O documento descreve os principais componentes e variáveis envolvidas em um processo de separação que envolve trocador de calor, válvula e tanques. O processo gera novas fases e correntes a partir da corrente de alimentação, com novas composições, após troca de calor e redução de pressão.
O documento descreve os principais componentes e variáveis envolvidas em um processo de separação que envolve trocador de calor, válvula e tanques. O processo gera novas fases e correntes a partir da corrente de alimentação, com novas composições, após troca de calor e redução de pressão.
O documento descreve os principais componentes e variáveis envolvidas em um processo de separação que envolve trocador de calor, válvula e tanques. O processo gera novas fases e correntes a partir da corrente de alimentação, com novas composições, após troca de calor e redução de pressão.
O documento descreve os principais componentes e variáveis envolvidas em um processo de separação que envolve trocador de calor, válvula e tanques. O processo gera novas fases e correntes a partir da corrente de alimentação, com novas composições, após troca de calor e redução de pressão.
Baixe no formato PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 23
• Quando a gente pensa em um processo de separação desse tipo, vai ter uma fase
(líquida ou vapor), e o caso mais geral envolve um trocador de calor e uma
válvula • Se envolve uma válvula, significa que se quer abaixar a pressão, então se quer gerar vapor, então a alimentação geralmente é líquida • Se não envolve válvula, e sim um condensador parcial, a alimentação pode ser vapor • Caso mais geral: alimentação líquida; Variáveis de entrada: vazão, composição, temperatura e pressão, e a partir dessas variáveis é possível usar um modelo termodinâmico para calcular a entalpia dessa corrente a partir de uma regra de mistura e entalpia dos puros • Trocador de calor: tem um calor envolvido • Válvula é adiabática, porque se foi proposta uma máquina térmica antes não faz sentido trocar mais calor com a vizinhança • A condição de estado dessa corrente é perturbada trocando calor com a vizinhança e reduzindo a pressão • Na corrente representada depois da válvula e antes do tanque, já tem duas fases criadas • É proposto um tanque de separação (tambor de “flash”) simplesmente para fazer a separação das fases, evitar que o vapor arraste gotículas de líquido e que o líquido carregue bolhinhas de vapor, e ter essa melhor separação possível garantindo ao mesmo tempo um volume de líquido no tanque pulmão que permita manter o processo contínuo em caso de eventual parada • Corrente vapor em equilíbrio termodinâmico com a corrente líquida, e as composições são diferentes entre elas (são composições em equilíbrio, mas não são as mesmas), e são diferentes da composição da corrente de alimentação • A partir de uma corrente foram geradas duas novas correntes com novas composições • Tipo de equipamento: dispositivo de geração de nova fase a partir do estado físico da corrente de entrada • Dica: propor uma envoltória que pegue os 3 dispositivos (trocador, válvula e os tanques), cujas correntes mássicas que cruzam essa envoltória são a corrente de alimentação, a corrente vapor e a corrente líquida • Fazer análise de variáveis envolvidas levantando o número de correntes • Cada corrente traz C + 3 variáveis mais o calor • Agora, deve-se levantar o número de restrições baseadas no fenômeno que tá ocorrendo • Toda vez que se tiver uma envoltória é possível fazer balanços nela • Pode-se fazer C balanços materiais • Nesse exemplo, em que foi proposto um balanço global, C-1 balanços por componente • Balanço de energia representado pelo balanço de entalpia • ATENÇÃO: Essas entalpias são entalpias de mistura, calculadas a partir de regras de mistura. Se for uma solução não ideal, a entalpia dessa fase é a média ponderada pela fração molar das entalpias dos puros mais a entalpia de excesso da corrente. Isso vale pro HV e pro HL • Outras equações que podem ser utilizadas: • As correntes de saída estão em equilíbrio termodinâmico, é possível usar o princípio do equilíbrio termodinâmico para propor igualdade de pressões das correntes de saída (equilíbrio mecânico) e igualdade de temperaturas das correntes de saída (equilíbrio térmico) • Para cada componente, pode-se fazer a equação oriunda do equilíbrio de fases (igualdade de potencial químico): o potencial químico do componente na fase vapor tem que ser igual ao potencial químico do componente na fase líquida. Isso vai levar a igualdade de fugacidade e, abrindo as fugacidades a partir de uma estratégia fi-fi gama- fi (mais comum no caso do equilíbrio líquido-vapor), isso dá um modelo para o coeficiente de equilíbrio • O modelo relacionando o coeficiente de equilíbrio com temperatura, pressão e composição das fases e os modelos de entalpia são as variáveis são as equações auxiliares que teriam que compor o sistema para substituir essas variáveis em funções das variáveis básicas (temperatura, pressão e composição das fases) • Pra cada corrente pode-se propor um somation. O somation tem que ser obedecido. Tem 3 correntes envolvidas pela envoltória, então pode- se fazer 3 somations, totalizando 2C + 6 restrições, ou 2C + 6 equações • Os graus de liberdade são a subtração do número de variáveis pelo número de restrições • Que especificações o engenheiro pode fazer? • Sempre são conhecidos os dados da corrente de entrada • Pode-se fazer C + 2 especificações da corrente de entrada: vazão de entrada, temperatura de entrada, vazão de entrada e C-1 composições (porque a última composição tá amarrada pelo somation) • Sobram, portanto, duas variáveis a serem selecionadas • Essas variáveis vão caracterizar diferentes problemas de simulação • Se especificar pressão e temperatura de saída, tem-se um projeto que vai demandar um algoritmo de flash isotérmico • Fração vaporizada (definida como a vazão de vapor sobre a vazão de alimentação), se for fixada em 0 e a pressão, vai ser necessário usar um algoritmo do tipo Bolha T • Se fixar a fração vaporizada em 1 e a pressão, vai ter que usar um algoritmo do tipo orvalho T • Fração vaporizada 0 e temperatura: algoritmo bolha P • Fração vaporizada 1 e temperatura: algoritmo orvalho P • Se fixar o calor do trocador igual a 0 e a pressão (do ponto de vista de equipamento, fixar o calor igual a 0 significa um flash sem trocador, ou seja, um flash composto por válvula e tanque, ou às vezes na entrada de uma coluna de destilação só tem a válvula, aí tem que fazer um cálculo do que essa válvula faz), se essa válvula for adiabática faz- se o algoritmo flash adiabático • Voltando com o trocador para o fluxograma, mas o calor trocado no trocador é especificado e a pressão é especificada: tem-se algoritmo de flash não-adiabático P • Se é amarrado um valor finito diferente de 0 e de 1 pra fração vaporizada e pra pressão, tem-se o que se chama de flash P-fi ou flash com fração vaporizada. • Levanta-se o número de variáveis de uma unidade fazendo uma envoltória dentro de cada elemento que compõe essa unidade, levantando o número de variáveis de cada um desses elementos e depois somando todos eles. • Mas esses equipamentos estão interconectados, porque é um processo (um dispositivo → tubulação → outro dispositivo), e por essa tubulação que interconecta diferentes dispositivos num processo, quando se faz separadamente o número de variáveis, contabiliza-se as variáveis dessa corrente de interconexão duas vezes, o que não se pode fazer. • Tem que descontar o número total de correntes de interconexão • Cada corrente traz consigo C + 3 variáveis, então é necessário subtrair desse somatório C + 3 vezes o número de correntes redundantes • Se o processo ou unidade envolve vários dispositivos idênticos que se repetem, é preciso contabilizar esse número de dispositivos que se repetem. Só que o número de dispositivos que se repetem é um número. Por exemplo, o número de pratos em uma coluna representa 1 variável. Deve-se colocar não o número de repetições, mas sim o número de conjuntos de unidades que tem elementos que se repetem. • NA representa uma variável adicional que é uma variável estrutural do equipamento, o número de elementos que se repetem dentro de uma unidade. • Levanta-se o número de restrições/equações de uma unidade como um todo somando o número de restrições em cada elemento, mas quando se soma todas as restrições dos elementos individuais o somation de cada corrente redundante vai ter sido contado duas vezes. • Se cada elemento tem uma envoltória, o balanço não foi contado duas vezes. O somation é a única equação que é da corrente envolvida. É o único que não leva envoltória. • Então tem que eliminar essas equações. • O número de grau de liberdade do processo fica somatório de NVe menos somatório de Nee menos NR que multiplica C + 2 (porque subtraiu: -3NR + NR, então fica –NR vezes C+2 mais NA). • Torre de pratos. A torre de pratos não adiabática é uma unidade que tem vários estágios de equilíbrio empilhados. Mas estágios de equilíbrio são dispositivos idênticos. As variáveis vão ser diferentes a cada estágio, mas as variáveis envolvidas e as restrições envolvidas são as mesmas em cada um deles, então do ponto de vista dessa análise, assume-se equipamentos idênticos. • Cada estágio de equilíbrio, para recordar, tem 2C+6 graus de liberdade. Se tem N estágios, quando fizer a soma dos graus de liberdade, vai ter N que multiplica 2C+6. Esse 1 é NA, que representa a variável adicional referente à estrutura do equipamento. Essa variável é o número de estágios empilhados na coluna. • Quando se fez o produto NA(2C+6), foram contabilizadas variáveis a mais, que são NR(C+3), das correntes redundantes, e foram contabilizadas também equações a mais, que são os somations das redundantes. • Quantas correntes redundantes se tem em uma coluna com N estágios? A cada dois estágios de equilíbrio (pensando numa coluna com 2 estágios), tem duas correntes redundantes: o vapor que sai do prato de baixo e sai pro de cima e o líquido que sai do prato de cima e desce pro prato de baixo. • Então numa coluna com 2 estágios tem duas correntes redundantes. • Numa coluna com 3 estágios vai ter 4 correntes redundantes. • O número de correntes redundantes é duas vezes N-1. Cada corrente redundante tem C+3 variáveis contabilizadas a mais e NR, porque pra cada corrente tem um somation. Da primeira conta feita tem que subtrair esses graus de liberdade. • Outra maneira de fazer é calcular o número de graus de liberdade dos elementos individuais e depois calcular o NR da unidade, que é o número de variáveis a mais menos o número de equações a mais feitas • Especificações que podem ser feitas: • Tem duas correntes de entrada: a entrada de líquido e a entrada de vapor na coluna. Para cada corrente de entrada pode-se especificar 2(C+2). • Depende do projeto. Se é um projeto de análise de desempenho, significa que a coluna é existente. A coluna é conhecida, então sabe-se o número de estágios da coluna, então essa variável é fixada. Se a coluna é não-adiabática, sabe-se o calor trocado. Mas uma coluna não adiabática é feita porque se quer controlar o calor em cada estágio, então o calor trocado em cada estágio é especificado. E normalmente há uma especificação para a pressão de saída e tem a queda de pressão em cada estágio, logo é possível calcular a priori do projeto a pressão em cada estágio. Essas são as especificações clássicas em coluna de absorção. • Tem a seção de absorção, um prato de carga, uma seção de esgotamento, um refervedor, um condensador total e um divisor de corrente. Aqui é uma coluna não-adiabática. • Pra cada um desses dispositivos, menos pro prato de carga, nós já fizemos essa análise de graus de liberdade. • Bota uma envoltória em torno de cada elemento separadamente. • A seção de absorção e a seção de esgotamento são vários estágios de equilíbrio empilhados, então pode-se falar que a seção de absorção é como se fosse uma unidade de absorção, e a seção de esgotamento é com se fosse uma unidade de absorção, e tem o mesmo número de graus de liberdade que em cima. Pode trata-lo já como uma única envoltória. • Condensador total já foi visto que tem C+4 graus de liberdade. Divisor de corrente: C+5. A seção de absorção, ou enriquecimento, foi essa que a gente acabou de fazer: 2n + 2C + 5 (esse n é o número de estágios da seção de enriquecimento). Prato de carga fica como exercício, dá 3C+8. Seção de esgotamento: 2m + 2C + 5 (m é o número de estágios da seção de esgotamento). n e m são números distintos. O refervedor, que é uma máquina térmica, 2C+4. • Somando isso tudo dá 2(n+m) + 10C +31. Se for dito que N é o número de estágios da coluna, ele é a soma do número de estágios na seção de absorção, o número de estágios na seção de esgotamento, mais o prato de carga. Então n + m é o N total menos o prato de carga. • O livro e a apostila incluem as máquinas térmicas parciais no N, então fica um pouquinho diferente. • Como foi tudo somado, foi somada coisa demais. Foram somadas tanto variáveis demais como restrições demais. • A primeira etapa pra levantar o NRU é o número de correntes redundantes. Quantas correntes redundantes se tem nesse problema a partir dessas envoltórias que foram desenhadas? 9. Correntes redundantes são aquelas correntes que cruzam duas envoltórias. • Quanto maior o processo, mais importante desenhar as envoltórias. • E as correntes redundantes dentro da seção de absorção e da seção de esgotamento? Quando se chegou nos graus de liberdade, já foi feita a eliminação delas. É por isso que a unidade toda foi agrupada em uma única envoltória. • Por que deu 9C+18, se cada corrente redundante traz consigo C+3 variáveis? Não tinha que dar 9C + 27? Só que o NRU contabiliza as variáveis, mas também tem que descontar as equações a mais, os somations a mais. Então é 9C+27-9 somations. Basta multiplicar o número de correntes redundantes por C+2. • Dando o total de 2N+C+11 variáveis. Assumindo que tudo permite trocar calor. Se a coluna for não adiabática e o divisor de corrente não adiabático, o 5 vira 4, o 2n e o 2m viram n e m e esse 8 vira 7. Uma coluna não adiabática. • Especificações: • C+2 da corrente de carga • Pressão nos estágios: normalmente a pressão de topo é especificada • Se a coluna for não adiabática significa que está se colocando trocadores de calor lateral (tirando a corrente líquida ou vapor fazendo rodar em um trocador e devolvendo pra coluna, e isso tem algum motivo, então tem que especificar por que se está colocando aquele trocador ali, então tem que especificar o calor trocado) • Pressão no condensador e no refervedor • Pressão no divisor de corrente • Calor trocado no divisor (se esse divisor não vai ser isolado, tem que dar uma demanda energética pra ele, o porquê de eu não ter feito isso) • Alimentar o simulador com o número de estágios (N) • Ou especifica-se n e m (NA=2) ou se especifica o número total de estágios (N) e a localização do prato de carga (onde o prato de carga vai se localizar, em qual estágio), então continua tendo 2 NA. Para uma coluna de destilação são 2 NA. • O mais tradicional é especificar o número total de estágios e a localização do prato de carga. • Temperatura da corrente de refluxo (a que está voltando para a coluna no topo) • Vazão de retirada dos produtos D e B • Fração vaporizada da carga (estado térmico da carga)