RDC 36
RDC 36
RDC 36
CAPÍTULO I
Seção I
Objetivo
Seção II
Abrangência
Art. 2º Esta Resolução se aplica aos produtos para diagnóstico in vitro fabricados
em território nacional e àqueles fabricados em outros países que venham a ser
importados para o Brasil.
Seção III
Definições
XXI - material de uso laboratorial geral: reagente químico ou dispositivo que tem
aplicação laboratorial geral, usado no preparo e exame de amostras do corpo humano
com propósitos diagnósticos, e que não é rotulado ou destinado para uma aplicação
diagnóstica específica;
Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.
Ministério da Saúde - MS
Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA
XXIV - paciente: pessoa física da qual se obteve o material biológico para fins de
diagnóstico clínico laboratorial;
XXX - produto de uso único: produto para diagnóstico in vitro que é usado para
um único paciente durante um procedimento e em seguida descartado, não podendo ser
reprocessado e usado novamente;
XLI - usuário leigo: indivíduo sem treinamento técnico ou científico formal para
uso do produto;
CAPÍTULO II
Seção I
Classes de Risco
III - Classe III: produtos de alto risco ao indivíduo e ou médio risco à saúde
pública; e
IV - Classe IV: produtos de alto risco ao indivíduo e alto risco à saúde pública.
V - relevância epidemiológica.
Seção II
Regras de Classificação
Parágrafo único. Outros reagentes e dispositivos para diagnóstico in vitro que são
destinados para uso como point of care testing - PoCT, não enquadrados no inciso XI do
caput deste artigo, devem ser classificados independentemente, utilizando-se as regras
de classificação previstas nesta Seção.
Art. 10. São classificados como Classe III os produtos destinados a autoteste.
Art. 12. Os produtos para diagnóstico in vitro não abrangidos pelas regras de
classificação previstas nos artigos 6º a 11 são enquadrados na Classe II.
Art. 14. Se a um mesmo produto se aplicar mais de uma regra, com diferentes
classes de risco atribuídas, o produto deve ser classificado na classe de maior risco.
Art. 15. Não são passíveis de enquadramento como autoteste e, portanto, não
podem ser fornecidos a usuários leigos, os produtos que tenham as seguintes
finalidades:
Seção III
Regime de Controle
Art. 17. Os produtos para diagnóstico in vitro das Classes I e II estão sujeitos a
cadastro.
Art. 18. Os produtos para diagnóstico in vitro das Classes III e IV estão sujeitos a
registro.
CAPÍTULO III
Seção I
CAPÍTULO III
Seção I
CAPÍTULO III
Seção I
CAPÍTULO III
Seção I
III - para os produtos enquadrados nas classes de risco II, III e IV, dossiê técnico
contendo as informações exigidas para a classe de risco correspondente;
Seção II
Seção II
Seção II
Seção II
Parágrafo único. Não será passível de exigência técnica a petição que se encontre
com ausência de documento, ensejando o indeferimento sumário.
Seção III
Parágrafo único. Não será passível de exigência técnica a petição que se encontre
com ausência de documento, ensejando o indeferimento sumário.
Seção IV
Seção IV
Seção IV
Seção IV
CAPÍTULO IV
DO DOSSIÊ TÉCNICO
Art. 28. O dossiê técnico deve ser mantido atualizado pelo fabricante nacional ou
pelo importador do produto em suas dependências para fins de fiscalização por parte do
Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
Parágrafo único. O dossiê técnico dos produtos de classe de risco I não deve ser
encaminhado para a ANVISA, entretanto, o fabricante nacional ou importador deve
manter as informações e documentos previstos no Anexo desta Resolução, para fins de
controle sanitário.
Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.
Ministério da Saúde - MS
Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA
Art. 29. O dossiê técnico deve incluir as seguintes informações, de acordo com a
classe de risco:
1. analito ou mensurando;
8. se é qualitativo ou quantitativo;
a) amostras biológicas:
c) exatidão de medição;
1. repetibilidade; e
2. reprodutibilidade;
f) especificidade analítica;
CAPÍTULO V
Art. 32. A linguagem utilizada em rótulos e instruções de uso deve ser compatível
com o conhecimento técnico, experiência, educação ou treinamento do(s) usuário(s)
pretendido(s).
Art. 33. A utilização de instruções de uso em formato não impresso deve obedecer
ao previsto na Instrução Normativa nº 4, de 15 de junho de 2012.
Art. 34. A rotulagem do produto deve estar em língua portuguesa ou fazendo uso
de simbologia apropriada.
X - indicação inequívoca da data até a qual o produto pode ser usado, exceto para
instrumentos;
III - indicação inequívoca da data até a qual o produto pode ser usado com
segurança;
Art. 35. As instruções de uso de produtos para diagnóstico in vitro devem estar
em língua portuguesa e conter os dados abaixo relacionados:
III - finalidade e modo de uso do produto, incluindo indicação de que é para "uso
em diagnóstico in vitro";
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO VII
Art. 39. Os documentos indicados nos incisos III, IV e V do art. 19 deverão ser
aditados aos processos que contenham petições pendentes de análise.
Art. 41. Os documentos citados nesta Resolução que sejam emitidos em língua
estrangeira devem ser traduzidos para a língua portuguesa.
Art. 41. Todos os documentos citados nesta Resolução que sejam emitidos em
idioma estrangeiro devem ser traduzidos para o idioma Português. (Redação dada pela
Resolução – RDC nº 403, de 21 de julho de 2020)
Art. 44. Esta Resolução entra em vigor 60 (sessenta) dias após a data de sua
publicação.
ANEXO
completos
Processos de fabricação Fluxograma
Nota 1 - Nos itens identificados como relatório se espera que sejam apresentados:
- descrição do protocolo utilizado;
- resultados do estudo; e
- conclusões do estudo.
Nota 2 - Por motivos técnicos, de forma a comprovar a segurança e eficácia do produto, a
ANVISA poderá requerer a apresentação de documentos e informações adicionais.
Nota 3 - O dossiê técnico dos produtos de classe de risco I não deve ser encaminhado para a
ANVISA, entretanto deve ser mantido atualizado pelo fabricante nacional ou pelo importador do
produto em suas dependências para fins de fiscalização por parte do Sistema Nacional de
Vigilância Sanitária.