10 Nutrientes para Combater A Depressão
10 Nutrientes para Combater A Depressão
10 Nutrientes para Combater A Depressão
Aleteia apresenta, a seguir, 10 nutrientes citados pelo Dr. Miggiano – recordando que a
falta deles pode causar depressão.
Para fornecer ao seu corpo uma quantidade adequada de ácidos graxos ômega-3, é
recomendado consumir linhaça, peixes gordos como o salmão, bem como
nozes e ovos. Pode-se também tomar suplemento de ácidos graxos ômega-3, após
consulta ao médico.
2. Vitamina D
A falta de vitamina D é associada tanto com a depressão quanto com a demência e o
autismo. Esta vitamina ajuda na produção de serotonina, o hormônio do cérebro
associado com o humor e a sensação de felicidade. Um nível adequado de serotonina
ajuda a prevenir e curar a depressão leve. Além disso, a vitamina D é importante para o
sistema imune e para a saúde dos ossos.
3. Magnésio
O magnésio é outro nutriente importante cuja falta pode levar à depressão. Ele ajuda a
ativar as enzimas necessárias para a produção da serotonina e da dopamina, além de
influenciar vários sistemas associados com o desenvolvimento da depressão. O
magnésio ainda mantém os ossos saudáveis e reduz a ansiedade e a pressão sanguínea.
4. Zinco
O zinco é outro micronutriente essencial para ajudar a reduzir o risco de depressão,
graças ao seu papel-chave nas funções neuronais. Ele aumenta a produção dos
neurotransmissores e seu funcionamento, além de estar envolvido em mais de 250 vias
bioquímicas que dão suporte às funções de diversos órgãos. Um estudo de 2013,
publicado na Biological Psychiatry, observa que a depressão está associada a uma
concentração menor de zinco no sangue periférico.
Essa deficiência pode ser corrigida com a ajuda de alimentos ricos em zinco, tais como
carne vermelha, ovos, crustáceos, legumes, nozes, cereais integrais e
laticínios. Com orientação médica, também se pode optar por suplementos.
5. Selênio
5. Selênio
O selênio é essencial para o funcionamento do cérebro e ajuda a melhorar o humor e os
sintomas depressivos. Além disso, desempenha um papel fundamental no
6. Vitamina B12
As vitaminas do complexo B são importantes para a saúde em geral, notadamente para
a saúde mental. A vitamina B12, em especial, ajuda na formação dos glóbulos
vermelhos e na manutenção de um sistema nervoso saudável. Aliás, a sua deficiência
pode ser o motivo fundamental para o desenvolvimento da depressão. A vitamina B12
ajuda ainda a manter mais baixos os níveis de homocisteína, um subproduto do
metabolismo proteico. Altos níveis de homocisteína aumentam o risco de depressão.
Para evitar a carência de vitamina B12, é recomendado comer carnes magras, peixe,
aves, ovos, laticínios, leveduras alimentares, cereais enriquecidos e leite de
aves, ovos, laticínios, leveduras alimentares, cereais enriquecidos e leite de
soja. Podem-se ainda tomar suplementos de vitamina B, com orientação médica.
7. Folato
O folato, uma vitamina B solúvel em água, é necessário para a correta biossíntese dos
neurotransmissores serotonina, adrenalina e dopamina. A falta de ácido fólico na
alimentação pode afetar a saúde mental e levar à depressão. Além disso, um nível baixo
de folato no corpo é capaz de diminuir o efeito de vários fármacos antidepressivos. O
folato pode também ajudar a prevenir defeitos congênitos, doenças do sangue e
tumores. Num estudo de 2008, publicado pela Alternative Medicine Review, os
pesquisadores demonstraram a ligação entre a deficiência de folato e a depressão. O
estudo também dá ênfase ao uso de suplementos de folato para melhor resposta
antidepressiva. Outro estudo, publicado em 2005 no Journal of Psychopharmacology,
sugere que doses orais de ácido fólico (a forma sintética do folato) e de vitamina B12
deveriam ser usadas para melhorar os resultados do tratamento da depressão.
Alimentos ricos em folato incluem, por exemplo, o chá verde, vegetais de folhas
verdes, feijões, legumes e frutas.
8. Vitamina B6
A carência de vitamina B6 também pode levar à depressão e a outros distúrbios
cognitivos. Esse nutriente é necessário para a criação de neurotransmissores e
substâncias químicas cerebrais que influenciam o humor. Ela ainda ajuda a manter o
sistema nervoso saudável e auxilia o corpo a absorver a vitamina B12, cuja deficiência,
assim como a da própria vitamina B6, também está ligada à depressão.
Entre as boas fontes de vitamina B6 estão a carne vermelha, aves, peixe, legumes,
ricota, batatas, bananas, melancia, espinafre e sementes de girassol.
9. Ferro
A deficiência de ferro, um problema comum principalmente entre as mulheres, também
pode causar depressão, além de levar a um número insuficiente de glóbulos vermelhos.
Por sua vez, a insuficiência de glóbulos vermelhos pode causar fadiga, confusão, perda
de apetite irritabilidade e outros sintomas depressivos Um estudo 2013 publicado na
de apetite, irritabilidade e outros sintomas depressivos. Um estudo 2013, publicado na
BMC Psychiatry, observa que a anemia associada à deficiência de ferro é
significativamente associada a um risco aumentado de depressão unipolar e transtorno
10. Aminoácidos
Os aminoácidos, além de funcionarem como “tijolos” das proteínas, são precursores de
neurotransmissores: o cérebro os usa para fabricar os neurotransmissores necessários
ao seu funcionamento ideal. A deficiência de aminoácidos pode causar uma série de
distúrbios de humor, incluindo a depressão e a ansiedade. Existem 9 aminoácidos
necessários que têm funções diversas. Por exemplo, o 5-hidroxitriptofano (5-HTP)
ajuda a aumentar os níveis de serotonina no corpo. Já a glutamina promove a síntese de
proteínas e melhora o equilíbrio do nitrogênio. Um estudo publicado no Journal of
Parenteral and Enteral Nutrition observa que os pacientes tratados com suplementos
de glutamina apresentam melhora do humor.
Como os nove aminoácidos não podem ser produzidos pelo corpo, é preciso incluir na
alimentação boas fontes de aminoácidos, como ovos, peixe, feijão, sementes e nozes.
ATENÇÃO:
O que pode ser ótimo para mim pode não ser bom para você. Muitas variáveis entram
em cena quando se trata de boa nutrição, pois o organismo de cada pessoa é diferente
do das outras: é preciso levar em conta as necessidades de cada caso, as eventuais
rejeições, contraindicações, alergias, conflitos com medicamentos… No caso de
alimentos com os quais você não esteja acostumado e a respeito dos quais tenha
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quaisquer dúvidas, consulte antes um profissional da nutrição ou seu médico de
confiança. Em caso de dúvida, não se arrisque à toa.
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Henrique
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