POEB - Atividade 3

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE - IEFE

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA

POLÍTICA E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL

Emanuel Augusto – 21110407

Ítala Fernanda - 21111245

Julya Ileya - 21110367

Rayane Janine - 21111063

RESUMO INFORMATIVO

TRABALHO 3

MACEIÓ/AL

06/05/2022
VÍDEO

IDEIAS E CONCEPÇÕES TEÓRICAS DO BRASIL - DERMEVAL SAVIANI

A priori, o professor Saviani inicia a discussão afirmando dois fatos sobre o tema:
que nem todas as concepções educacionais são concepções pedagógicas, e que a
teoria pedagógica preocupa-se com a orientação do ato educativo. Seguidamente,
Saviani apresenta os primeiros contextos brasileiros, como a população indígena e
sua educação na época da chegada dos portugueses ao Brasil há 500 anos. Essa
população a exemplo dos tupinambás, organizavam-se em sociedade comunal, no
qual apropriaram-se dos meios oferecidos pela natureza para sobreviver. Nessas
tribos ainda não havia a questão das ideias pedagógicas, mas ocorria a educação
em ato dividida em três elementos: a força da tradução, a força da ação e a força do
exemplo, ou seja havia educação, mas não havia pedagogia, pois esses elementos
serviam como forma de intervenção educativa.

Em março de 1549, aconteceu a chegada dos jesuítas ao Brasil sob o comando de


D. João III, com o intuito iniciar a colonização sistemática e o processo educativo
sistemático através da catequização, ou seja, propagar a fé Católica na população
indígena, essa ideia pedagógica começa através da catequese.

O 1º período (1549-1759) das concepções pedagógicas marcou o monopólio da


vertente religiosa tradicional (pedagogia brasileira e institucionalização da
pedagogia jesuíta). O 2º período (1759-1932) compreende a coexistência entre
vertentes religiosa e leiga da pedagogia tradicional (a pedagogia pombalina e a
pedagogia leiga). O 3º período (1933-1969) abrange a predominância da pedagogia
nova (equilíbrio entre pedagogia tradicional e a pedagogia nova; predomínio da
influência da pessoal nova; crise da pedagogia nova e articulação pedagógica
tecnicista). Dentro desse período ocorreu a Ditadura Militar, no qual a educação foi
reformulada de acordo com as condições da época através das políticas militares. O
4º período (1969-2001) engloba o confronto entre a concepção produtivista de
educação e pedagogias críticas (predomínio da pedagogia tecnicista e ensaios
contra-hegemônicos).No primeiro período, especificamente na primeira fase, os
jesuítas tinham a missão de impor à população indígena a religiosidade católica e os
valores do ocidente europeu.
Eles usavam crianças órfãs vindas de Portugal junto de crianças indígenas para
disseminar essas ideias sociais e políticas, consequentemente as crianças
indígenas poderiam atrair seus pais. Nesse mesmo sentido, os colonos tinham
como objetivo se apropriar das riquezas do território e usavam a violência para
escravizar os indígenas. Dentre as diversas estratégias usadas pelos jesuítas,
utilizaram da língua tupi para catequizar e disseminar as ideias pedagógicas
católicas aos índios, muita das vezes usando uma dualidade de termos, por
exemplo: demônio significa Anhangá, e sempre empregavam alegorias do bem
contra o mal. Já na segunda fase, as escolas jesuítas se dedicam à educação das
elites.

Já na década de 80, deu início ao famoso ensaios com 3 hegemônicos e os


esforços que foram postos para orientar a educação numa outra direção, esses
espaços foram muito significativos. A partir da primeira conferência Brasileira de
educação, foi criado um comitê para participação na reformulação do curso de
pedagogia, a licenciatura, reformulação nacional que lutava pela formação dos
profissionais da educação e que existe ainda hoje. É aí que vem lá daquela
comissão de comitê de 1980. Foi um ano de muita mobilização e criação de
entidades.
Ademais, a partir do final da década de 70 que na sessão nacional de educação,
teve a união para organizar as conferências Brasileiras de educação já no início da
década de 80. Ao longo de 80 e ainda no final de 70, houve também as
organizações sindicais. Inclusive as ações nacionais, processo de ensino superior
aglutinadas na antissocial nacional de docentes ensino superior, não fez que seja
diferente de antes. Mas foi apenas uma impressão, porque de fato, do ponto de
vista da organização das escolas, e das políticas de governo a visão produtivista
continuou dominante durante o período da nova república ensejando uma
democratização mas caiu mais no democratismo do que numa democratização
efetiva.
Outro fator destacado por Saviani foi sobre como é que se dá no campo da
universidade e segundo as profissões. A sua impressão é de que no direito, por
exemplo, você é produto e estaria presente e eu o que seria?! Na verdade, esse
questionamento condiz com a universidade, não tem se preocupado com a questão
pedagógica.
Então com várias análises, o mais adequado seria mandar para formação de
professores, para que seu professor, passe a dominar o conteúdo que vai ser objeto
do ensino. É aquela a tese do quem sabe em si o outro modelo que chama de
modelo todo básico de idade não seja o apropriado..Um professor não estará
formado como tal se não houver um tratamento sistemático da questão pedagógica.
E esse trabalho precisa ser complementado com uma formação sistemática no
aspecto pedagógico didático.

Por fim, em 1994, foi incluído na edição ampliada do livro de pedagogia histórico
crítica. Focando a questão da materialidade da da educação. Então, nada que tente
haver problemas, as tentativas esbarraram nas limitações da própria estrutura, que
continuava segundo aquela visão, que é o produtivismo e que continua ainda na
atualidade, com intuito de que as condições objetivas sejam preenchidas. Pois a
percepção e a absorção estão abraçando a tendência. Visto que se reveste também
de uma certa precariedade e acaba abraçando e sem absorver o abraçar a uma
concepção como se ela fosse uma coisa já concluída e que você pega se aplica.
Então, a prática será a consequência. E o necessário é avançar, quando na verdade
todos estão correndo atrás do prejuízo, tentando imprimir uma orientação diferente
ao longo da política educacional.

TEXTO

QUADRO TEÓRICO DO LIVRO ESCOLA, ESTADO E SOCIEDADE

O livro em questão, trabalha de uma maneira muito interessante e detalhadamente,


alguns aspectos pertinentes na forma que a educação brasileira é passada, através
das medidas educacionais que foram trabalhadas pelo governo brasieliro em um
longo período de tempo (1964 até 1975). Vale a pena ressaltar que essas
implementações na educação, formuladas pelo nosso governo durante esses anos,
tinha um enfoque nos ideais sociológicos e ainda absorvendo referência na nossa
economia da educação.
A maneira que essas ordens governamentais eram baseadas no ponto sociológico,
estava voltada no conceito de que a educação sempre vai se basear na filosofia da
vida de cada pessoa, ou seja, para se obter uma maneira de estabelecer a melhor
educação para uma pessoa, é preciso entender como ela enxerga sua sociedade e
o homem dentro dela. Nesse sentido, de acordo com Talcott Parsons, nesse estilo
de processo educativo, ambas as partes vão sair ganhando. É possível perceber
que a autora desse livro nos mostra diversos fundamentos de alguns teóricos, no
sentido de entender como essa educação era sistematizada nessa época.
Entretanto, ela mostra alguns em especial, Parsons e Bourdieu.

A teoria fundamentada por Bourdieu é muito interessante no momento em ele fala


que a escola é um ponto central responsável por canalizar os indivíduos,
independentemente de qual classe social ele percorreu ou deixou de percorrer
durante sua vida, no intuito de justificar esse fato, através dos sistemas de
pensamento que vão ser produzidos na própria escola.

De certa forma, a base educacional, que o governo brasieliro da década de 60


implementou, estava baseada nesses aspectos sociológicos dentro das escolas. Era
beneficente para todos, a sociedade ganhava um indivíduo capacitado, no seu
conceito de educação, e o educado tinha sua luta pela melhoria, por exemplo, em
busca de uma diminuição nas privatizações da sociedade.

Outro ponto importante que foi levantado pela autora, é o fato de como isso se
aplica na sociedade moderna? É o que explica o teórico Mannheim, de uma maneira
que ele fala que a natureza e a história do homem e da nossa sociedades precisam
ser controladas de uma maneira racional e democrática, e isso só seria possível, se
desde da infância, todos já entendessem como a sua sociedade era estruturada,
nas escolas e famílias, enfatizando o objetivo supremo da democracia com todos os
indivíduos.

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