Bimestral 4 - 2º Ano

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alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e

Prova: 796019.0

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Q.1 (1.00) - Leia a tira e responda. A internet proporcionou o surgimento de no-


vos paradigmas sociais e impulsionou a modifi-
cação de outros já estabelecidos nas esferas da
comunicação e da informação. A principal con-
sequência criticada na tirinha sobre esse pro-
cesso é a

O trecho abaixo que tem uma palavra com a) ( ) comercialização de pontos de vista.
ideia de adição é: b) ( ) supremacia das ideias cibernéticas.
c) ( ) criação de memes.
a) ( ) “Estou cheia desses livros...”
d) ( ) banalização do comércio eletrônico.
b) ( ) Nenhuma das alternativas.
e) ( ) ampliação da blogosfera.
c) ( ) “O futuro da humanidade...”
d) ( ) “... com lobos e ogros...” Q.5 (1.00) - (ENEM 2020)
e) ( ) “Carne de imprensa!”

Q.2 (1.00) - Os principais escritores do simbo-


lismo brasileiro foram:

a) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha


b) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira.
c) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo.
d) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara-
ens.
e) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias.

Q.3 (1.00) - “Se tu me convidares para jan-


tar e tocares uma de minhas canções para
me agradar, juro que vou embora”. As re-
lações de sentido estabelecidas pelas conjunções
Se e e são, respectivamente, de:
BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em:

a) ( ) Condição e adição. www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento).

b) ( ) Modo e adição. No Hino à Bandeira, a descrição é um re-


c) ( ) Condição e consequência. curso utilizado para exaltar o símbolo nacional
d) ( ) Causa e adversidade. na medida em que:
e) ( ) Tempo e alternância.
a) ( ) remete a um momento futuro.
Q.4 (1.00) - (Enem/2018) b) ( ) valoriza os seus elementos.
c) ( ) emprega termos religiosos.
d) ( ) recorre à sua história.
e) ( ) promove a união dos cidadãos.

Q.6 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto


de Jonathan Culler para responder à questão:
BRANCO, A. Disponível em: www.oesquema.com.br.
Era uma vez um tempo em que literatura sig-
Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado)
nificava sobretudo poesia. O romance era um

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recém-chegado, próximo demais da biografia ou tural da narrativa” (2º parágrafo)


da crônica para ser genuinamente literário, uma d) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô-
forma popular que não poderia aspirar às altas nica para ser genuinamente literário” (1º
vocações da poesia lírica e épica. Mas no século parágrafo)
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o e) ( ) “literatura significava sobretudo poesia”
que os escritores escrevem quanto como o que (1º parágrafo)
os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa
Q.7 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a
passou a dominar também a educação literária.
influência da comunicação nos fluxos mi-
As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve-
gratórios?
zes isso é exigido — mas os romances e os contos
tornaram-se o núcleo do currículo. Denise Cogo, doutora em comunicação, dis-
Isso não é apenas um resultado das prefe- cute a relação entre as tecnologias digitais e as
rências de um público leitor de massa, que ale- migrações no mundo.
gremente escolhe histórias mas raramente lê po- Para a especialista, grande parte das repre-
emas. As teorias literária e cultural têm afir- sentações e das experiências que conhecemos dos
mado cada vez mais a centralidade cultural da imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi-
narrativa. As histórias, diz o argumento, são a adora das relações”, explica.
principal maneira pela qual entendemos as coi- O imigrante não é só um sujeito econômico,
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural.
progressão que conduz a algum lugar, quer ao Portanto, a comunicação integra a trajetória
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no das migrações dentro de um processo histórico.
mundo. A explicação científica busca o sentido “Desde o planejamento e o estudo das políticas
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a migratórias para o país de destino até o contato
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge- com amigos e familiares, o encontro dos fluxos
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica migratórios com as tecnologias digitais traz no-
científica de causa e efeito mas a lógica da his- vas perspectivas para os sujeitos. Também se
tória, em que entender significa conceber como abre a possibilidade para que, com um celular na
uma coisa leva a outra, como algo poderia ter mão, os próprios imigrantes possam narrar suas
sucedido: como Maggie acabou vendendo soft- histórias, construindo novos caminhos”, analisa.
Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em:
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a
6 dez. 2017 (adaptado).
lhe dar um carro.
(Teoria literária: uma introdução, 1999.) Ao trazer as novas perspectivas acionadas
Advérbio é uma palavra invariável que pode pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto
modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo, apresenta uma visão positiva sobre a presença
de outro advérbio ou de uma oração inteira. da(s):
Um advérbio que modifica o sentido de um
a) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos
adjetivo ocorre em:
migratórios.
a) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá b) ( ) manifestações isoladas nos processos de
c” (2º parágrafo) migração.
b) ( ) “um público leitor de massa, que alegre- c) ( ) abordagens midiáticas no tratamento
mente escolhe histórias” (2º parágrafo) das informações.
c) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir- d) ( ) economia na formação cultural dos sujei-
mado cada vez mais a centralidade cul- tos.

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e) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons- temas do Romantismo, valorizando o


trução da realidade. sentimento nacionalista e as ideias abo-
licionistas.
Q.8 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns
sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia, Q.10 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o
concessão, direito. Opa, direito?” As palavras Pajubá”: conheça o “dialeto secreto” uti-
sublinhadas correspondem, pela ordem, a: lizado por gays e travestis
a) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad- Com origem no iorubá, linguagem foi ado-
jetivo; tada por travestis e ganhou a comunidade
b) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio, “Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu
interjeição; acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!”
c) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro- Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por-
nome pessoal; que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia-
d) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan- leto secreto” dos gays e travestis.
tivo, interjeição; Adepto do uso das expressões, mesmo nos
e) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção ambientes mais formais, um advogado afirma:
aditiva. “É claro que eu não vou falar durante uma audi-
ência ou uma reunião, mas na firma, com meus
Q.9 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que
colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo
for INCORRETO a respeito da estética simbo-
inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
lista e da poesia de Cruz e Sousa.
de falar outras palavras porque hoje o pessoal
a) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob- já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná-
jetivismo cientificista dos realistas/natu rio...”, comenta.
ralistas. O dicionário a que ele se refere é o Aurélia,
b) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante a dicionária da língua afiada, lançado no ano de
da estética simbolista no país. Porém, 2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por
nas primeiras décadas do século XX, Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes
observa-se urna grande expansão do Sim- revelando o significado das palavras do pajubá.
bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná Não se sabe ao certo quando essa linguagem
um dos estados com maior número de surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re-
manifestações poéticas dessa escola, seja lação entre o pajubá e a cultura africana, numa
pelas revistas que foram criadas, seja pe- costura iniciada ainda na época do Brasil colo-
los poetas que foram revelados. nial.
c) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên- Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.
cia transcendente, é uma forma pela qual 2017 (adaptado).
se alcança o sentido oculto das coisas e
Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha
das vivências.
status de dialeto, caracterizando-se como ele-
d) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto
mento de patrimônio linguístico, especialmente
à musicalidade do poema, em sintonia
por
com a busca pela espiritualidade, um dos
temas predominantes na poesia de Cruz a) ( ) ser consolidado por objetos formais de
e Sousa. registro.
e) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de b) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem
modo inequívoco os procedimentos e os secreta.

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c) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas. governamentais e privados.


d) ( ) ser comum em conversas no ambiente de d) ( ) a obtenção de informações por meio de
trabalho. traços faciais singulares.
e) ( ) ser utilizado por advogados em situações e) ( ) a disponibilidade de recursos de publici-
formais. dade com base em expressões faciais.

Q.11 (1.00) - Reconhecimento facial: o que Q.12 (1.00) - Leia e resolva a questão.
se pode esperar dele? A tecnologia não é
nova, mas está cada vez mais avançada. O con-
ceito foi desenvolvido na década de 1960 por
Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic
Research e até hoje os preceitos são os mesmos:
boa parte dos sistemas ainda aposta em ima-
gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados A preposição da tirinha tem a função de:
de referência tem apenas esse tipo de foto.
Ela é, portanto, uma forma de autenticação a) ( ) fazer uma comparação da matéria.
biométrica que permite confirmar uma identi- b) ( ) indicar um tipo de composição
dade. O processo de identificação usa as me- c) ( ) mostrar o assunto que se trata.
didas do formato e da estrutura facial, que são d) ( ) relatar a medida da substância.
únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro- e) ( ) não há preposição na tirinha.
blemas: embora seja bastante interessante, ela
Q.13 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter-
pode ser controversa.
nativas há dois advérbios, exceto em:
É essa a tecnologia usada no Facebook para
sugerir marcações em fotos — e quem tem ir- a) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada-
mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho mente.
na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís- b) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema.
ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha c) ( ) Ele permaneceu muito calado.
ve das imagens (como o tamanho e o formato de d) ( ) Ela falou calma e sabiamente.
nariz, boca e olhos, bem como a distância entre e) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o
diferentes pontos da face) são comparadas com jogo.
um banco de dados. Há até quem tenha proces-
sado a rede social por ter sido identificado em Q.14 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre-
imagens sem ser informado. enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o
Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-o-que-se-pode-
simbolismo surge com a publicação da obra Oa-
esperar-dele/84009>. (Adaptado) ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
Entre as possibilidades promovidas pelo de- _________ tiveram grande destaque na po-
senvolvimento de novas tecnologias de autenti- esia simbolista.”
cação biométrica, o texto destaca:
a) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes-
a) ( ) a auditoria das ações públicas por meio soa
da fiscalização remota. b) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós
b) ( ) a distinção de postagens vinculadas às c) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano
redes sociais, como o Facebook. d) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha
c) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos e) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage

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Q.15 (1.00) - “Por sua reconhecida impor- o pássaro e faz referência ao símbolo do
tância estratégica para a vida das pessoas Twitter devido ao seu desconhecimento
e do País, a educação é apresentada como pri- de mundo e conhecimento de mídias so-
oridade nos diferentes programas de candidatos ciais.
a cargos executivos e legislativos”. Iniciando- b) ( ) a situacionalidade, já que a situação co-
se o período acima por A educação é apresen- municativa permite facilmente que um
tada como prioridade o segmento grifado terá pássaro seja confundido com o símbolo
o mesmo sentido original, com outras palavras, de uma conhecida rede social.
em: c) ( ) a intertextualidade, visto que a perso-
nagem propositalmente menciona a rede
a) ( ) Caso seja reconhecida importância estra-
social Twitter com a única intenção de
tégica para a vida das pessoas e do País.
que o diálogo entre os textos desperte o
b) ( ) Devida à sua reconhecida importância
humor na narrativa.
estratégica para a vida das pessoas e do
d) ( ) a informatividade, pois a personagem
País.
desconhece a figura de um pássaro, as-
c) ( ) Para que fosse reconhecida importância
sim como desconhece o símbolo da rede
estratégica para a vida das pessoas e do
social mencionada.
País.
e) ( ) a intencionalidade, considerando que o
d) ( ) Embora seja reconhecida importância es-
deslize cometido pela personagem foi
tratégica para a vida das pessoas e do
proposital.
país.
e) ( ) Conquanto seja reconhecida importância Q.17 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se-
estratégica para a vida das pessoas e do guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
País. dos brasileiros em relação ao português são de
Q.16 (1.00) - Observe. duas ordens. Para uma parte da população, a
que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo
assim, conseguiu galgar posições, o problema é
sobretudo com a gramática. É esse o público
que consome avidamente os fascículos e livros do
professor Pasquale, em que as regras básicas do
idioma são apresentadas de forma clara e bem-
humorada. Para o segmento que teve oportu-
nidade de estudar em bons colégios, a principal
dificuldade é com clareza. É para satisfazer a
essa demanda que um novo tipo de profissional
surgiu: o professor de português especializado
Arte de “João Montanaro”. Disponível em:
em adestrar funcionários de empresas. Antiga-
<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.
mente, os cursos dados no escritório eram de gra-
Acesso em 23 jul. 2021.
mática básica e se destinavam principalmente a
O humor na charge é provocado porque a
secretárias. De uns tempos para cá, eles passa-
personagem comete um deslize referente a um
ram a atender primordialmente gente de nível
dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele:
superior. Em geral, os professores que atuam
a) ( ) a informatividade, uma vez que o humor em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo
decorre do fato de que ele não conhece de trabalho esporadicamente para ganhar um di-

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nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de advérbios:


viver a teoria para enfrentar a língua do mundo
real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente a) ( ) avidamente, principalmente, primordial-
pela Universidade de São Paulo (…) mente.
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a
b) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente.
questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725)
c) ( ) avidamente, antigamente, principal-
O adjetivo “principal” (em a principal difi- mente.
culdade é com clareza) permite inferir que a cla- d) ( ) sobretudo, principalmente, primordial-
reza é apenas um elemento dentro de um con- mente.
junto de dificuldades, talvez o mais significativo. e) ( ) principalmente, primordialmente, espo-
Semelhante inferência pode ser realizada pelos radicamente.

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alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e

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Q.1 (1.00) - (Enem/2018) colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo


inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
de falar outras palavras porque hoje o pessoal
já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná-
rio...”, comenta.
O dicionário a que ele se refere é o Aurélia,
BRANCO, A. Disponível em: www.oesquema.com.br. a dicionária da língua afiada, lançado no ano de
Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado) 2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por
A internet proporcionou o surgimento de no- Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes
vos paradigmas sociais e impulsionou a modifi- revelando o significado das palavras do pajubá.
cação de outros já estabelecidos nas esferas da Não se sabe ao certo quando essa linguagem
comunicação e da informação. A principal con- surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re-
sequência criticada na tirinha sobre esse pro- lação entre o pajubá e a cultura africana, numa
cesso é a costura iniciada ainda na época do Brasil colo-
nial.
a) ( ) supremacia das ideias cibernéticas. Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.

b) ( ) criação de memes. 2017 (adaptado).

c) ( ) banalização do comércio eletrônico. Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha


d) ( ) comercialização de pontos de vista. status de dialeto, caracterizando-se como ele-
e) ( ) ampliação da blogosfera. mento de patrimônio linguístico, especialmente
por
Q.2 (1.00) - Os principais escritores do simbo-
lismo brasileiro foram: a) ( ) ser utilizado por advogados em situações
formais.
a) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha
b) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas.
b) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara-
c) ( ) ser comum em conversas no ambiente de
ens.
trabalho.
c) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo.
d) ( ) ser consolidado por objetos formais de
d) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias.
registro.
e) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira.
e) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem
Q.3 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o Pa- secreta.
jubá”: conheça o “dialeto secreto” utili- Q.4 (1.00) - Leia a tira e responda.
zado por gays e travestis
Com origem no iorubá, linguagem foi ado-
tada por travestis e ganhou a comunidade
“Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu
acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!”
Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por- O trecho abaixo que tem uma palavra com
que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia- ideia de adição é:
leto secreto” dos gays e travestis. a) ( ) “... com lobos e ogros...”
Adepto do uso das expressões, mesmo nos b) ( ) “O futuro da humanidade...”
ambientes mais formais, um advogado afirma: c) ( ) “Estou cheia desses livros...”
“É claro que eu não vou falar durante uma audi- d) ( ) Nenhuma das alternativas.
ência ou uma reunião, mas na firma, com meus e) ( ) “Carne de imprensa!”

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Q.5 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a modo inequívoco os procedimentos e os


influência da comunicação nos fluxos mi- temas do Romantismo, valorizando o
gratórios? sentimento nacionalista e as ideias abo-
Denise Cogo, doutora em comunicação, dis- licionistas.
cute a relação entre as tecnologias digitais e as b) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante
migrações no mundo. da estética simbolista no país. Porém,
Para a especialista, grande parte das repre- nas primeiras décadas do século XX,
sentações e das experiências que conhecemos dos observa-se urna grande expansão do Sim-
imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi- bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná
adora das relações”, explica. um dos estados com maior número de
O imigrante não é só um sujeito econômico, manifestações poéticas dessa escola, seja
mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural. pelas revistas que foram criadas, seja pe-
Portanto, a comunicação integra a trajetória los poetas que foram revelados.
das migrações dentro de um processo histórico. c) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob-
“Desde o planejamento e o estudo das políticas jetivismo cientificista dos realistas/natu
migratórias para o país de destino até o contato ralistas.
com amigos e familiares, o encontro dos fluxos d) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto
migratórios com as tecnologias digitais traz no- à musicalidade do poema, em sintonia
vas perspectivas para os sujeitos. Também se com a busca pela espiritualidade, um dos
abre a possibilidade para que, com um celular na temas predominantes na poesia de Cruz
mão, os próprios imigrantes possam narrar suas e Sousa.
histórias, construindo novos caminhos”, analisa. e) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên-
Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em:
cia transcendente, é uma forma pela qual
6 dez. 2017 (adaptado).
se alcança o sentido oculto das coisas e
Ao trazer as novas perspectivas acionadas das vivências.
pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto
Q.7 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se-
apresenta uma visão positiva sobre a presença
guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
da(s):
dos brasileiros em relação ao português são de
a) ( ) economia na formação cultural dos sujei- duas ordens. Para uma parte da população, a
tos. que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo
b) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons- assim, conseguiu galgar posições, o problema é
trução da realidade. sobretudo com a gramática. É esse o público
c) ( ) abordagens midiáticas no tratamento que consome avidamente os fascículos e livros do
das informações. professor Pasquale, em que as regras básicas do
d) ( ) manifestações isoladas nos processos de idioma são apresentadas de forma clara e bem-
migração. humorada. Para o segmento que teve oportu-
e) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos nidade de estudar em bons colégios, a principal
migratórios. dificuldade é com clareza. É para satisfazer a
essa demanda que um novo tipo de profissional
Q.6 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que
surgiu: o professor de português especializado
for INCORRETO a respeito da estética simbo-
em adestrar funcionários de empresas. Antiga-
lista e da poesia de Cruz e Sousa.
mente, os cursos dados no escritório eram de gra-
a) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de mática básica e se destinavam principalmente a

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secretárias. De uns tempos para cá, eles passa- rências de um público leitor de massa, que ale-
ram a atender primordialmente gente de nível gremente escolhe histórias mas raramente lê po-
superior. Em geral, os professores que atuam emas. As teorias literária e cultural têm afir-
em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo mado cada vez mais a centralidade cultural da
de trabalho esporadicamente para ganhar um di- narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de principal maneira pela qual entendemos as coi-
viver a teoria para enfrentar a língua do mundo sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma
real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente progressão que conduz a algum lugar, quer ao
pela Universidade de São Paulo (…) dizer a nós mesmos o que está acontecendo no
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a mundo. A explicação científica busca o sentido
questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725) das coisas colocando-as sob leis — sempre que a
O adjetivo “principal” (em a principal difi- e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge-
culdade é com clareza) permite inferir que a cla- ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica
reza é apenas um elemento dentro de um con- científica de causa e efeito mas a lógica da his-
junto de dificuldades, talvez o mais significativo. tória, em que entender significa conceber como
Semelhante inferência pode ser realizada pelos uma coisa leva a outra, como algo poderia ter
advérbios: sucedido: como Maggie acabou vendendo soft-
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a
a) ( ) avidamente, principalmente, primordial- lhe dar um carro.
mente. (Teoria literária: uma introdução, 1999.)

b) ( ) sobretudo, principalmente, primordial- Advérbio é uma palavra invariável que pode


mente. modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo,
c) ( ) principalmente, primordialmente, espo- de outro advérbio ou de uma oração inteira.
radicamente.
Um advérbio que modifica o sentido de um
d) ( ) avidamente, antigamente, principal-
adjetivo ocorre em:
mente.
e) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente. a) ( ) “literatura significava sobretudo poesia”
(1º parágrafo)
Q.8 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto
b) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô-
de Jonathan Culler para responder à questão:
nica para ser genuinamente literário” (1º
Era uma vez um tempo em que literatura sig-
parágrafo)
nificava sobretudo poesia. O romance era um
c) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá
recém-chegado, próximo demais da biografia ou
c” (2º parágrafo)
da crônica para ser genuinamente literário, uma
d) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir-
forma popular que não poderia aspirar às altas
mado cada vez mais a centralidade cul-
vocações da poesia lírica e épica. Mas no século
tural da narrativa” (2º parágrafo)
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o
e) ( ) “um público leitor de massa, que alegre-
que os escritores escrevem quanto como o que
mente escolhe histórias” (2º parágrafo)
os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa
passou a dominar também a educação literária. Q.9 (1.00) - “Se tu me convidares para jan-
As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve- tar e tocares uma de minhas canções para
zes isso é exigido — mas os romances e os contos me agradar, juro que vou embora”. As re-
tornaram-se o núcleo do currículo. lações de sentido estabelecidas pelas conjunções
Isso não é apenas um resultado das prefe- Se e e são, respectivamente, de:

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a) ( ) Condição e adição. c) ( ) a situacionalidade, já que a situação co-


b) ( ) Condição e consequência. municativa permite facilmente que um
c) ( ) Modo e adição. pássaro seja confundido com o símbolo
d) ( ) Tempo e alternância. de uma conhecida rede social.
e) ( ) Causa e adversidade. d) ( ) a intencionalidade, considerando que o
deslize cometido pela personagem foi
Q.10 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter-
proposital.
nativas há dois advérbios, exceto em:
e) ( ) a intertextualidade, visto que a perso-
a) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o nagem propositalmente menciona a rede
jogo. social Twitter com a única intenção de
b) ( ) Ele permaneceu muito calado. que o diálogo entre os textos desperte o
c) ( ) Ela falou calma e sabiamente. humor na narrativa.
d) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema.
Q.12 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns
e) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada-
sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia,
mente.
concessão, direito. Opa, direito?” As palavras
Q.11 (1.00) - Observe. sublinhadas correspondem, pela ordem, a:

a) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio,


interjeição;
b) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção
aditiva.
c) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan-
tivo, interjeição;
d) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro-
nome pessoal;
e) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad-
jetivo;
Arte de “João Montanaro”. Disponível em:
Q.13 (1.00) - Reconhecimento facial: o que
<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.

Acesso em 23 jul. 2021.


se pode esperar dele? A tecnologia não é
nova, mas está cada vez mais avançada. O con-
O humor na charge é provocado porque a
ceito foi desenvolvido na década de 1960 por
personagem comete um deslize referente a um
Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic
dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele:
Research e até hoje os preceitos são os mesmos:
a) ( ) a informatividade, pois a personagem boa parte dos sistemas ainda aposta em ima-
desconhece a figura de um pássaro, as- gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados
sim como desconhece o símbolo da rede de referência tem apenas esse tipo de foto.
social mencionada. Ela é, portanto, uma forma de autenticação
b) ( ) a informatividade, uma vez que o humor biométrica que permite confirmar uma identi-
decorre do fato de que ele não conhece dade. O processo de identificação usa as me-
o pássaro e faz referência ao símbolo do didas do formato e da estrutura facial, que são
Twitter devido ao seu desconhecimento únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro-
de mundo e conhecimento de mídias so- blemas: embora seja bastante interessante, ela
ciais. pode ser controversa.

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É essa a tecnologia usada no Facebook para


sugerir marcações em fotos — e quem tem ir-
mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho
na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís-
ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha
ve das imagens (como o tamanho e o formato de
nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
diferentes pontos da face) são comparadas com
um banco de dados. Há até quem tenha proces-
sado a rede social por ter sido identificado em
imagens sem ser informado.
Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-o-que-se-pode-

esperar-dele/84009>. (Adaptado)

Entre as possibilidades promovidas pelo de-


senvolvimento de novas tecnologias de autenti-
cação biométrica, o texto destaca: BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em:

www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento).

a) ( ) a distinção de postagens vinculadas às No Hino à Bandeira, a descrição é um re-


redes sociais, como o Facebook. curso utilizado para exaltar o símbolo nacional
b) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos na medida em que:
governamentais e privados.
c) ( ) a obtenção de informações por meio de a) ( ) remete a um momento futuro.
traços faciais singulares. b) ( ) recorre à sua história.
d) ( ) a disponibilidade de recursos de publici- c) ( ) promove a união dos cidadãos.
dade com base em expressões faciais. d) ( ) emprega termos religiosos.
e) ( ) a auditoria das ações públicas por meio e) ( ) valoriza os seus elementos.
da fiscalização remota. Q.16 (1.00) - Leia e resolva a questão.

Q.14 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre-


enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o
simbolismo surge com a publicação da obra Oa-
ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
_________ tiveram grande destaque na po- A preposição da tirinha tem a função de:
esia simbolista.”
a) ( ) fazer uma comparação da matéria.
b) ( ) mostrar o assunto que se trata.
a) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes-
c) ( ) relatar a medida da substância.
soa
d) ( ) indicar um tipo de composição
b) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós
e) ( ) não há preposição na tirinha.
c) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha
d) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage Q.17 (1.00) - “Por sua reconhecida impor-
e) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano tância estratégica para a vida das pessoas
e do País, a educação é apresentada como pri-
Q.15 (1.00) - (ENEM 2020) oridade nos diferentes programas de candidatos

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a cargos executivos e legislativos”. Iniciando- país.


se o período acima por A educação é apresen- c) ( ) Para que fosse reconhecida importância
tada como prioridade o segmento grifado terá estratégica para a vida das pessoas e do
o mesmo sentido original, com outras palavras, País.
em: d) ( ) Conquanto seja reconhecida importância
estratégica para a vida das pessoas e do
a) ( ) Caso seja reconhecida importância estra- País.
tégica para a vida das pessoas e do País. e) ( ) Devida à sua reconhecida importância
b) ( ) Embora seja reconhecida importância es- estratégica para a vida das pessoas e do
tratégica para a vida das pessoas e do País.

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Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e

Prova: 796019.2

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Q.1 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a a) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio,
influência da comunicação nos fluxos mi- interjeição;
gratórios? b) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção
Denise Cogo, doutora em comunicação, dis- aditiva.
cute a relação entre as tecnologias digitais e as c) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad-
migrações no mundo. jetivo;
Para a especialista, grande parte das repre- d) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro-
sentações e das experiências que conhecemos dos nome pessoal;
imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi- e) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan-
adora das relações”, explica. tivo, interjeição;
O imigrante não é só um sujeito econômico,
Q.3 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se-
mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural.
guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
Portanto, a comunicação integra a trajetória
dos brasileiros em relação ao português são de
das migrações dentro de um processo histórico.
duas ordens. Para uma parte da população, a
“Desde o planejamento e o estudo das políticas
que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo
migratórias para o país de destino até o contato
assim, conseguiu galgar posições, o problema é
com amigos e familiares, o encontro dos fluxos
sobretudo com a gramática. É esse o público
migratórios com as tecnologias digitais traz no-
que consome avidamente os fascículos e livros do
vas perspectivas para os sujeitos. Também se
professor Pasquale, em que as regras básicas do
abre a possibilidade para que, com um celular na
idioma são apresentadas de forma clara e bem-
mão, os próprios imigrantes possam narrar suas
humorada. Para o segmento que teve oportu-
histórias, construindo novos caminhos”, analisa.
nidade de estudar em bons colégios, a principal
Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em:
dificuldade é com clareza. É para satisfazer a
6 dez. 2017 (adaptado).
essa demanda que um novo tipo de profissional
Ao trazer as novas perspectivas acionadas surgiu: o professor de português especializado
pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto em adestrar funcionários de empresas. Antiga-
apresenta uma visão positiva sobre a presença mente, os cursos dados no escritório eram de gra-
da(s): mática básica e se destinavam principalmente a
secretárias. De uns tempos para cá, eles passa-
a) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons-
ram a atender primordialmente gente de nível
trução da realidade.
superior. Em geral, os professores que atuam
b) ( ) abordagens midiáticas no tratamento
em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo
das informações.
de trabalho esporadicamente para ganhar um di-
c) ( ) economia na formação cultural dos sujei-
nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de
tos.
viver a teoria para enfrentar a língua do mundo
d) ( ) manifestações isoladas nos processos de
real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente
migração.
pela Universidade de São Paulo (…)
e) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a
migratórios.
questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725)

Q.2 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns O adjetivo “principal” (em a principal difi-
sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia, culdade é com clareza) permite inferir que a cla-
concessão, direito. Opa, direito?” As palavras reza é apenas um elemento dentro de um con-
sublinhadas correspondem, pela ordem, a: junto de dificuldades, talvez o mais significativo.

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Semelhante inferência pode ser realizada pelos b) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante
advérbios: da estética simbolista no país. Porém,
nas primeiras décadas do século XX,
a) ( ) principalmente, primordialmente, espo- observa-se urna grande expansão do Sim-
radicamente. bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná
b) ( ) avidamente, antigamente, principal- um dos estados com maior número de
mente. manifestações poéticas dessa escola, seja
c) ( ) avidamente, principalmente, primordial- pelas revistas que foram criadas, seja pe-
mente. los poetas que foram revelados.
d) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente. c) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên-
e) ( ) sobretudo, principalmente, primordial- cia transcendente, é uma forma pela qual
mente. se alcança o sentido oculto das coisas e
das vivências.
Q.4 (1.00) - “Por sua reconhecida impor-
d) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto
tância estratégica para a vida das pessoas
à musicalidade do poema, em sintonia
e do País, a educação é apresentada como pri-
com a busca pela espiritualidade, um dos
oridade nos diferentes programas de candidatos
temas predominantes na poesia de Cruz
a cargos executivos e legislativos”. Iniciando-
e Sousa.
se o período acima por A educação é apresen-
e) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de
tada como prioridade o segmento grifado terá
modo inequívoco os procedimentos e os
o mesmo sentido original, com outras palavras,
temas do Romantismo, valorizando o
em:
sentimento nacionalista e as ideias abo-
a) ( ) Caso seja reconhecida importância estra- licionistas.
tégica para a vida das pessoas e do País.
Q.6 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto
b) ( ) Conquanto seja reconhecida importância
de Jonathan Culler para responder à questão:
estratégica para a vida das pessoas e do
Era uma vez um tempo em que literatura sig-
País.
nificava sobretudo poesia. O romance era um
c) ( ) Para que fosse reconhecida importância
recém-chegado, próximo demais da biografia ou
estratégica para a vida das pessoas e do
da crônica para ser genuinamente literário, uma
País.
forma popular que não poderia aspirar às altas
d) ( ) Embora seja reconhecida importância es-
vocações da poesia lírica e épica. Mas no século
tratégica para a vida das pessoas e do
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o
país.
que os escritores escrevem quanto como o que
e) ( ) Devida à sua reconhecida importância
os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa
estratégica para a vida das pessoas e do
passou a dominar também a educação literária.
País.
As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve-
Q.5 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que zes isso é exigido — mas os romances e os contos
for INCORRETO a respeito da estética simbo- tornaram-se o núcleo do currículo.
lista e da poesia de Cruz e Sousa. Isso não é apenas um resultado das prefe-
rências de um público leitor de massa, que ale-
a) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob- gremente escolhe histórias mas raramente lê po-
jetivismo cientificista dos realistas/natu emas. As teorias literária e cultural têm afir-
ralistas. mado cada vez mais a centralidade cultural da

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narrativa. As histórias, diz o argumento, são a Q.8 (1.00) - “Se tu me convidares para jan-
principal maneira pela qual entendemos as coi- tar e tocares uma de minhas canções para
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma me agradar, juro que vou embora”. As re-
progressão que conduz a algum lugar, quer ao lações de sentido estabelecidas pelas conjunções
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no Se e e são, respectivamente, de:
mundo. A explicação científica busca o sentido
a) ( ) Tempo e alternância.
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a
b) ( ) Modo e adição.
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge-
c) ( ) Condição e consequência.
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica
d) ( ) Condição e adição.
científica de causa e efeito mas a lógica da his-
e) ( ) Causa e adversidade.
tória, em que entender significa conceber como
uma coisa leva a outra, como algo poderia ter Q.9 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o Pa-
sucedido: como Maggie acabou vendendo soft- jubá”: conheça o “dialeto secreto” utili-
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a zado por gays e travestis
lhe dar um carro. Com origem no iorubá, linguagem foi ado-
(Teoria literária: uma introdução, 1999.)
tada por travestis e ganhou a comunidade
Advérbio é uma palavra invariável que pode “Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu
modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo, acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!”
de outro advérbio ou de uma oração inteira. Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por-
Um advérbio que modifica o sentido de um que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia-
adjetivo ocorre em: leto secreto” dos gays e travestis.
Adepto do uso das expressões, mesmo nos
a) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô-
ambientes mais formais, um advogado afirma:
nica para ser genuinamente literário” (1º
“É claro que eu não vou falar durante uma audi-
parágrafo)
ência ou uma reunião, mas na firma, com meus
b) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir-
colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo
mado cada vez mais a centralidade cul-
inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
tural da narrativa” (2º parágrafo)
de falar outras palavras porque hoje o pessoal
c) ( ) “um público leitor de massa, que alegre-
já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná-
mente escolhe histórias” (2º parágrafo)
rio...”, comenta.
d) ( ) “literatura significava sobretudo poesia”
O dicionário a que ele se refere é o Aurélia,
(1º parágrafo)
a dicionária da língua afiada, lançado no ano de
e) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá
2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por
c” (2º parágrafo)
Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes
Q.7 (1.00) - Os principais escritores do simbo- revelando o significado das palavras do pajubá.
lismo brasileiro foram: Não se sabe ao certo quando essa linguagem
surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re-
a) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira. lação entre o pajubá e a cultura africana, numa
b) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias. costura iniciada ainda na época do Brasil colo-
c) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara- nial.
Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.
ens.
2017 (adaptado).
d) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo.
e) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha

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status de dialeto, caracterizando-se como ele-


mento de patrimônio linguístico, especialmente
por

a) ( ) ser utilizado por advogados em situações


formais. A preposição da tirinha tem a função de:
b) ( ) ser consolidado por objetos formais de
registro. a) ( ) indicar um tipo de composição
c) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem b) ( ) não há preposição na tirinha.
secreta. c) ( ) fazer uma comparação da matéria.
d) ( ) ser comum em conversas no ambiente de d) ( ) mostrar o assunto que se trata.
trabalho. e) ( ) relatar a medida da substância.
e) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas. Q.12 (1.00) - Leia a tira e responda.

Q.10 (1.00) - (ENEM 2020)

O trecho abaixo que tem uma palavra com


ideia de adição é:

a) ( ) “Carne de imprensa!”
b) ( ) “... com lobos e ogros...”
c) ( ) “Estou cheia desses livros...”
d) ( ) “O futuro da humanidade...”
e) ( ) Nenhuma das alternativas.

Q.13 (1.00) - Observe.

BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em:

www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento).

No Hino à Bandeira, a descrição é um re-


curso utilizado para exaltar o símbolo nacional
na medida em que:

a) ( ) remete a um momento futuro.


Arte de “João Montanaro”. Disponível em:
b) ( ) emprega termos religiosos.
<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.
c) ( ) promove a união dos cidadãos.
Acesso em 23 jul. 2021.
d) ( ) recorre à sua história.
e) ( ) valoriza os seus elementos. O humor na charge é provocado porque a
personagem comete um deslize referente a um
Q.11 (1.00) - Leia e resolva a questão. dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele:

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a) ( ) a informatividade, pois a personagem Q.15 (1.00) - Reconhecimento facial: o que


desconhece a figura de um pássaro, as- se pode esperar dele? A tecnologia não é
sim como desconhece o símbolo da rede nova, mas está cada vez mais avançada. O con-
social mencionada. ceito foi desenvolvido na década de 1960 por
b) ( ) a intencionalidade, considerando que o Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic
deslize cometido pela personagem foi Research e até hoje os preceitos são os mesmos:
proposital. boa parte dos sistemas ainda aposta em ima-
c) ( ) a situacionalidade, já que a situação co- gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados
municativa permite facilmente que um de referência tem apenas esse tipo de foto.
pássaro seja confundido com o símbolo Ela é, portanto, uma forma de autenticação
de uma conhecida rede social. biométrica que permite confirmar uma identi-
d) ( ) a intertextualidade, visto que a perso- dade. O processo de identificação usa as me-
nagem propositalmente menciona a rede didas do formato e da estrutura facial, que são
social Twitter com a única intenção de únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro-
que o diálogo entre os textos desperte o blemas: embora seja bastante interessante, ela
humor na narrativa. pode ser controversa.
e) ( ) a informatividade, uma vez que o humor É essa a tecnologia usada no Facebook para
decorre do fato de que ele não conhece sugerir marcações em fotos — e quem tem ir-
o pássaro e faz referência ao símbolo do mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho
Twitter devido ao seu desconhecimento na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís-
de mundo e conhecimento de mídias so- ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha
ciais. ve das imagens (como o tamanho e o formato de
nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
Q.14 (1.00) - (Enem/2018)
diferentes pontos da face) são comparadas com
um banco de dados. Há até quem tenha proces-
sado a rede social por ter sido identificado em
imagens sem ser informado.
Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-

esperar-dele/84009>. (Adaptado)

BRANCO, A. Disponível em: www.oesquema.com.br. Entre as possibilidades promovidas pelo de-


Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado) senvolvimento de novas tecnologias de autenti-
A internet proporcionou o surgimento de no- cação biométrica, o texto destaca:
vos paradigmas sociais e impulsionou a modifi-
cação de outros já estabelecidos nas esferas da a) ( ) a obtenção de informações por meio de
comunicação e da informação. A principal con- traços faciais singulares.
sequência criticada na tirinha sobre esse pro- b) ( ) a auditoria das ações públicas por meio
cesso é a da fiscalização remota.
c) ( ) a distinção de postagens vinculadas às
a) ( ) banalização do comércio eletrônico. redes sociais, como o Facebook.
b) ( ) supremacia das ideias cibernéticas. d) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos
c) ( ) ampliação da blogosfera. governamentais e privados.
d) ( ) criação de memes. e) ( ) a disponibilidade de recursos de publici-
e) ( ) comercialização de pontos de vista. dade com base em expressões faciais.

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Q.16 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter- simbolismo surge com a publicação da obra Oa-
nativas há dois advérbios, exceto em: ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
a) ( ) Ela falou calma e sabiamente. _________ tiveram grande destaque na po-
b) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema. esia simbolista.”
c) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada-
mente. a) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós
d) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o b) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage
jogo. c) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha
e) ( ) Ele permaneceu muito calado. d) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano
Q.17 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre- e) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes-
enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o soa

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Página 1 de 8

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e

Prova: 796019.3

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Q.1 (1.00) - (ENEM 2020) inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
de falar outras palavras porque hoje o pessoal
já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná-
rio...”, comenta.
O dicionário a que ele se refere é o Aurélia,
a dicionária da língua afiada, lançado no ano de
2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por
Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes
revelando o significado das palavras do pajubá.
Não se sabe ao certo quando essa linguagem
surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re-
lação entre o pajubá e a cultura africana, numa
costura iniciada ainda na época do Brasil colo-
nial.
Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.

2017 (adaptado).

Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha


BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em: status de dialeto, caracterizando-se como ele-
www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento). mento de patrimônio linguístico, especialmente
No Hino à Bandeira, a descrição é um re- por
curso utilizado para exaltar o símbolo nacional
a) ( ) ser comum em conversas no ambiente de
na medida em que:
trabalho.
a) ( ) remete a um momento futuro. b) ( ) ser consolidado por objetos formais de
b) ( ) emprega termos religiosos. registro.
c) ( ) recorre à sua história. c) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas.
d) ( ) promove a união dos cidadãos. d) ( ) ser utilizado por advogados em situações
e) ( ) valoriza os seus elementos. formais.
e) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem
Q.2 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o Pa-
secreta.
jubá”: conheça o “dialeto secreto” utili-
zado por gays e travestis Q.3 (1.00) - Reconhecimento facial: o que
Com origem no iorubá, linguagem foi ado- se pode esperar dele? A tecnologia não é
tada por travestis e ganhou a comunidade nova, mas está cada vez mais avançada. O con-
“Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu ceito foi desenvolvido na década de 1960 por
acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!” Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic
Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por- Research e até hoje os preceitos são os mesmos:
que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia- boa parte dos sistemas ainda aposta em ima-
leto secreto” dos gays e travestis. gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados
Adepto do uso das expressões, mesmo nos de referência tem apenas esse tipo de foto.
ambientes mais formais, um advogado afirma: Ela é, portanto, uma forma de autenticação
“É claro que eu não vou falar durante uma audi- biométrica que permite confirmar uma identi-
ência ou uma reunião, mas na firma, com meus dade. O processo de identificação usa as me-
colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo didas do formato e da estrutura facial, que são

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Página 3 de 8

únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro- Q.5 (1.00) - “Por sua reconhecida impor-
blemas: embora seja bastante interessante, ela tância estratégica para a vida das pessoas
pode ser controversa. e do País, a educação é apresentada como pri-
É essa a tecnologia usada no Facebook para oridade nos diferentes programas de candidatos
sugerir marcações em fotos — e quem tem ir- a cargos executivos e legislativos”. Iniciando-
mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho se o período acima por A educação é apresen-
na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís- tada como prioridade o segmento grifado terá
ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha o mesmo sentido original, com outras palavras,
ve das imagens (como o tamanho e o formato de em:
nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
a) ( ) Embora seja reconhecida importância es-
diferentes pontos da face) são comparadas com
tratégica para a vida das pessoas e do
um banco de dados. Há até quem tenha proces-
país.
sado a rede social por ter sido identificado em
b) ( ) Para que fosse reconhecida importância
imagens sem ser informado.
estratégica para a vida das pessoas e do
Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-o-que-se-pode-

esperar-dele/84009>. (Adaptado)
País.
c) ( ) Conquanto seja reconhecida importância
Entre as possibilidades promovidas pelo de-
estratégica para a vida das pessoas e do
senvolvimento de novas tecnologias de autenti-
País.
cação biométrica, o texto destaca:
d) ( ) Devida à sua reconhecida importância
a) ( ) a auditoria das ações públicas por meio estratégica para a vida das pessoas e do
da fiscalização remota. País.
b) ( ) a obtenção de informações por meio de e) ( ) Caso seja reconhecida importância estra-
traços faciais singulares. tégica para a vida das pessoas e do País.
c) ( ) a distinção de postagens vinculadas às
Q.6 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre-
redes sociais, como o Facebook.
enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o
d) ( ) a disponibilidade de recursos de publici-
simbolismo surge com a publicação da obra Oa-
dade com base em expressões faciais.
ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
e) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos
_________ tiveram grande destaque na po-
governamentais e privados.
esia simbolista.”
Q.4 (1.00) - Leia a tira e responda.
a) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano
b) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós
c) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage
d) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha
e) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes-
soa
O trecho abaixo que tem uma palavra com
ideia de adição é: Q.7 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns
sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia,
a) ( ) “O futuro da humanidade...”
concessão, direito. Opa, direito?” As palavras
b) ( ) “Carne de imprensa!”
sublinhadas correspondem, pela ordem, a:
c) ( ) “... com lobos e ogros...”
d) ( ) Nenhuma das alternativas. a) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção
e) ( ) “Estou cheia desses livros...” aditiva.

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b) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan- e) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên-


tivo, interjeição; cia transcendente, é uma forma pela qual
c) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio, se alcança o sentido oculto das coisas e
interjeição; das vivências.
d) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro-
Q.10 (1.00) - (Enem/2018)
nome pessoal;
e) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad-
jetivo;

Q.8 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter-


nativas há dois advérbios, exceto em:
BRANCO, A. Disponível em: www.oesquema.com.br.
a) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada-
Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado)
mente.
b) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema. A internet proporcionou o surgimento de no-
c) ( ) Ele permaneceu muito calado. vos paradigmas sociais e impulsionou a modifi-
d) ( ) Ela falou calma e sabiamente. cação de outros já estabelecidos nas esferas da
e) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o comunicação e da informação. A principal con-
jogo. sequência criticada na tirinha sobre esse pro-
cesso é a
Q.9 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que
for INCORRETO a respeito da estética simbo- a) ( ) criação de memes.
lista e da poesia de Cruz e Sousa. b) ( ) comercialização de pontos de vista.
c) ( ) ampliação da blogosfera.
a) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante
d) ( ) supremacia das ideias cibernéticas.
da estética simbolista no país. Porém,
e) ( ) banalização do comércio eletrônico.
nas primeiras décadas do século XX,
observa-se urna grande expansão do Sim- Q.11 (1.00) - “Se tu me convidares para
bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná jantar e tocares uma de minhas canções
um dos estados com maior número de para me agradar, juro que vou embora”.
manifestações poéticas dessa escola, seja As relações de sentido estabelecidas pelas con-
pelas revistas que foram criadas, seja pe- junções Se e e são, respectivamente, de:
los poetas que foram revelados.
a) ( ) Causa e adversidade.
b) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob-
b) ( ) Condição e adição.
jetivismo cientificista dos realistas/natu
c) ( ) Tempo e alternância.
ralistas.
d) ( ) Condição e consequência.
c) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de
e) ( ) Modo e adição.
modo inequívoco os procedimentos e os
temas do Romantismo, valorizando o Q.12 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a
sentimento nacionalista e as ideias abo- influência da comunicação nos fluxos mi-
licionistas. gratórios?
d) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto Denise Cogo, doutora em comunicação, dis-
à musicalidade do poema, em sintonia cute a relação entre as tecnologias digitais e as
com a busca pela espiritualidade, um dos migrações no mundo.
temas predominantes na poesia de Cruz Para a especialista, grande parte das repre-
e Sousa. sentações e das experiências que conhecemos dos

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imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi- e) ( ) fazer uma comparação da matéria.
adora das relações”, explica.
O imigrante não é só um sujeito econômico, Q.14 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto
mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural. de Jonathan Culler para responder à questão:
Portanto, a comunicação integra a trajetória Era uma vez um tempo em que literatura sig-
das migrações dentro de um processo histórico. nificava sobretudo poesia. O romance era um
“Desde o planejamento e o estudo das políticas recém-chegado, próximo demais da biografia ou
migratórias para o país de destino até o contato da crônica para ser genuinamente literário, uma
com amigos e familiares, o encontro dos fluxos forma popular que não poderia aspirar às altas
migratórios com as tecnologias digitais traz no- vocações da poesia lírica e épica. Mas no século
vas perspectivas para os sujeitos. Também se XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o
abre a possibilidade para que, com um celular na que os escritores escrevem quanto como o que
mão, os próprios imigrantes possam narrar suas os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa
histórias, construindo novos caminhos”, analisa. passou a dominar também a educação literária.
Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em: As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve-
6 dez. 2017 (adaptado). zes isso é exigido — mas os romances e os contos
Ao trazer as novas perspectivas acionadas tornaram-se o núcleo do currículo.
pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto Isso não é apenas um resultado das prefe-
apresenta uma visão positiva sobre a presença rências de um público leitor de massa, que ale-
da(s): gremente escolhe histórias mas raramente lê po-
emas. As teorias literária e cultural têm afir-
a) ( ) economia na formação cultural dos sujei-
mado cada vez mais a centralidade cultural da
tos.
narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
b) ( ) abordagens midiáticas no tratamento
principal maneira pela qual entendemos as coi-
das informações.
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma
c) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos
progressão que conduz a algum lugar, quer ao
migratórios.
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no
d) ( ) manifestações isoladas nos processos de
mundo. A explicação científica busca o sentido
migração.
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a
e) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons-
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge-
trução da realidade.
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica
Q.13 (1.00) - Leia e resolva a questão. científica de causa e efeito mas a lógica da his-
tória, em que entender significa conceber como
uma coisa leva a outra, como algo poderia ter
sucedido: como Maggie acabou vendendo soft-
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a
lhe dar um carro.
(Teoria literária: uma introdução, 1999.)
A preposição da tirinha tem a função de:
Advérbio é uma palavra invariável que pode
a) ( ) indicar um tipo de composição modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo,
b) ( ) relatar a medida da substância. de outro advérbio ou de uma oração inteira.
c) ( ) mostrar o assunto que se trata. Um advérbio que modifica o sentido de um
d) ( ) não há preposição na tirinha. adjetivo ocorre em:

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a) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir- b) ( ) a informatividade, pois a personagem


mado cada vez mais a centralidade cul- desconhece a figura de um pássaro, as-
tural da narrativa” (2º parágrafo) sim como desconhece o símbolo da rede
b) ( ) “literatura significava sobretudo poesia” social mencionada.
(1º parágrafo) c) ( ) a intertextualidade, visto que a perso-
c) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô- nagem propositalmente menciona a rede
nica para ser genuinamente literário” (1º social Twitter com a única intenção de
parágrafo) que o diálogo entre os textos desperte o
d) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá humor na narrativa.
c” (2º parágrafo) d) ( ) a intencionalidade, considerando que o
e) ( ) “um público leitor de massa, que alegre- deslize cometido pela personagem foi
mente escolhe histórias” (2º parágrafo) proposital.
e) ( ) a informatividade, uma vez que o humor
Q.15 (1.00) - Os principais escritores do sim-
decorre do fato de que ele não conhece
bolismo brasileiro foram:
o pássaro e faz referência ao símbolo do
a) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo. Twitter devido ao seu desconhecimento
b) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias. de mundo e conhecimento de mídias so-
c) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira. ciais.
d) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara-
Q.17 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se-
ens.
guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
e) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha
dos brasileiros em relação ao português são de
Q.16 (1.00) - Observe. duas ordens. Para uma parte da população, a
que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo
assim, conseguiu galgar posições, o problema é
sobretudo com a gramática. É esse o público
que consome avidamente os fascículos e livros do
professor Pasquale, em que as regras básicas do
idioma são apresentadas de forma clara e bem-
humorada. Para o segmento que teve oportu-
nidade de estudar em bons colégios, a principal
dificuldade é com clareza. É para satisfazer a
essa demanda que um novo tipo de profissional
Arte de “João Montanaro”. Disponível em:
surgiu: o professor de português especializado
em adestrar funcionários de empresas. Antiga-
<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.

Acesso em 23 jul. 2021.


mente, os cursos dados no escritório eram de gra-
mática básica e se destinavam principalmente a
O humor na charge é provocado porque a
secretárias. De uns tempos para cá, eles passa-
personagem comete um deslize referente a um
ram a atender primordialmente gente de nível
dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele:
superior. Em geral, os professores que atuam
a) ( ) a situacionalidade, já que a situação co- em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo
municativa permite facilmente que um de trabalho esporadicamente para ganhar um di-
pássaro seja confundido com o símbolo nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de
de uma conhecida rede social. viver a teoria para enfrentar a língua do mundo

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real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente a) ( ) principalmente, primordialmente, espo-


pela Universidade de São Paulo (…) radicamente.
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a
b) ( ) avidamente, antigamente, principal-
questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725)
mente.
O adjetivo “principal” (em a principal difi- c) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente.
culdade é com clareza) permite inferir que a cla- d) ( ) avidamente, principalmente, primordial-
reza é apenas um elemento dentro de um con- mente.
junto de dificuldades, talvez o mais significativo. e) ( ) sobretudo, principalmente, primordial-
Semelhante inferência pode ser realizada pelos mente.
advérbios:

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Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e

Prova: 796019.4

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Q.1 (1.00) - Os principais escritores do simbo- d) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de


lismo brasileiro foram: modo inequívoco os procedimentos e os

a) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias. temas do Romantismo, valorizando o

b) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira. sentimento nacionalista e as ideias abo-

c) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha licionistas.

d) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara- e) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante

ens. da estética simbolista no país. Porém,

e) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo. nas primeiras décadas do século XX,


observa-se urna grande expansão do Sim-
Q.2 (1.00) - (Enem/2018)
bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná
um dos estados com maior número de
manifestações poéticas dessa escola, seja
pelas revistas que foram criadas, seja pe-
los poetas que foram revelados.
BRANCO, A. Disponível em: www.oesquema.com.br.
Q.4 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter-
Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado)
nativas há dois advérbios, exceto em:
A internet proporcionou o surgimento de no-
a) ( ) Ele permaneceu muito calado.
vos paradigmas sociais e impulsionou a modifi-
b) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema.
cação de outros já estabelecidos nas esferas da
c) ( ) Ela falou calma e sabiamente.
comunicação e da informação. A principal con-
d) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada-
sequência criticada na tirinha sobre esse pro-
mente.
cesso é a
e) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o
a) ( ) comercialização de pontos de vista. jogo.
b) ( ) banalização do comércio eletrônico.
Q.5 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se-
c) ( ) supremacia das ideias cibernéticas.
guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
d) ( ) criação de memes.
dos brasileiros em relação ao português são de
e) ( ) ampliação da blogosfera.
duas ordens. Para uma parte da população, a
Q.3 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo
for INCORRETO a respeito da estética simbo- assim, conseguiu galgar posições, o problema é
lista e da poesia de Cruz e Sousa. sobretudo com a gramática. É esse o público
a) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto que consome avidamente os fascículos e livros do
à musicalidade do poema, em sintonia professor Pasquale, em que as regras básicas do
com a busca pela espiritualidade, um dos idioma são apresentadas de forma clara e bem-
temas predominantes na poesia de Cruz humorada. Para o segmento que teve oportu-
e Sousa. nidade de estudar em bons colégios, a principal
b) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob- dificuldade é com clareza. É para satisfazer a
jetivismo cientificista dos realistas/natu essa demanda que um novo tipo de profissional
ralistas. surgiu: o professor de português especializado
c) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên- em adestrar funcionários de empresas. Antiga-
cia transcendente, é uma forma pela qual mente, os cursos dados no escritório eram de gra-
se alcança o sentido oculto das coisas e mática básica e se destinavam principalmente a
das vivências. secretárias. De uns tempos para cá, eles passa-

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ram a atender primordialmente gente de nível b) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad-
superior. Em geral, os professores que atuam jetivo;
em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo c) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan-
de trabalho esporadicamente para ganhar um di- tivo, interjeição;
nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de d) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro-
viver a teoria para enfrentar a língua do mundo nome pessoal;
real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente e) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção
pela Universidade de São Paulo (…) aditiva.
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a

questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725)


Q.8 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o Pa-
jubá”: conheça o “dialeto secreto” utili-
O adjetivo “principal” (em a principal difi-
zado por gays e travestis
culdade é com clareza) permite inferir que a cla-
Com origem no iorubá, linguagem foi ado-
reza é apenas um elemento dentro de um con-
tada por travestis e ganhou a comunidade
junto de dificuldades, talvez o mais significativo.
“Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu
Semelhante inferência pode ser realizada pelos
acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!”
advérbios:
Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por-
a) ( ) sobretudo, principalmente, primordial- que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia-
mente. leto secreto” dos gays e travestis.
b) ( ) principalmente, primordialmente, espo- Adepto do uso das expressões, mesmo nos
radicamente. ambientes mais formais, um advogado afirma:
c) ( ) avidamente, antigamente, principal- “É claro que eu não vou falar durante uma audi-
mente. ência ou uma reunião, mas na firma, com meus
d) ( ) avidamente, principalmente, primordial- colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo
mente. inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
e) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente. de falar outras palavras porque hoje o pessoal
já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná-
Q.6 (1.00) - “Se tu me convidares para jan-
rio...”, comenta.
tar e tocares uma de minhas canções para
O dicionário a que ele se refere é o Aurélia,
me agradar, juro que vou embora”. As re-
a dicionária da língua afiada, lançado no ano de
lações de sentido estabelecidas pelas conjunções
2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por
Se e e são, respectivamente, de:
Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes
a) ( ) Modo e adição. revelando o significado das palavras do pajubá.
b) ( ) Condição e consequência. Não se sabe ao certo quando essa linguagem
c) ( ) Tempo e alternância. surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re-
d) ( ) Causa e adversidade. lação entre o pajubá e a cultura africana, numa
e) ( ) Condição e adição. costura iniciada ainda na época do Brasil colo-
nial.
Q.7 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.
sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia, 2017 (adaptado).
concessão, direito. Opa, direito?” As palavras
Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha
sublinhadas correspondem, pela ordem, a:
status de dialeto, caracterizando-se como ele-
a) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio, mento de patrimônio linguístico, especialmente
interjeição; por

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a) ( ) ser comum em conversas no ambiente de b) ( ) a intencionalidade, considerando que o


trabalho. deslize cometido pela personagem foi
b) ( ) ser utilizado por advogados em situações proposital.
formais. c) ( ) a situacionalidade, já que a situação co-
c) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas. municativa permite facilmente que um
d) ( ) ser consolidado por objetos formais de pássaro seja confundido com o símbolo
registro. de uma conhecida rede social.
e) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem d) ( ) a informatividade, uma vez que o humor
secreta. decorre do fato de que ele não conhece
Q.9 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre- o pássaro e faz referência ao símbolo do
enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o Twitter devido ao seu desconhecimento
simbolismo surge com a publicação da obra Oa- de mundo e conhecimento de mídias so-
ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele, ciais.
_________ tiveram grande destaque na po- e) ( ) a intertextualidade, visto que a perso-
esia simbolista.” nagem propositalmente menciona a rede
social Twitter com a única intenção de
a) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage
que o diálogo entre os textos desperte o
b) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano
humor na narrativa.
c) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós
d) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha Q.11 (1.00) - Leia e resolva a questão.
e) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes-
soa
Q.10 (1.00) - Observe.

A preposição da tirinha tem a função de:

a) ( ) fazer uma comparação da matéria.


b) ( ) não há preposição na tirinha.
c) ( ) relatar a medida da substância.
d) ( ) mostrar o assunto que se trata.
e) ( ) indicar um tipo de composição

Q.12 (1.00) - Leia a tira e responda.


Arte de “João Montanaro”. Disponível em:

<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.

Acesso em 23 jul. 2021.

O humor na charge é provocado porque a


personagem comete um deslize referente a um
dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele: O trecho abaixo que tem uma palavra com
ideia de adição é:
a) ( ) a informatividade, pois a personagem
desconhece a figura de um pássaro, as- a) ( ) “O futuro da humanidade...”
sim como desconhece o símbolo da rede b) ( ) “Carne de imprensa!”
social mencionada. c) ( ) “... com lobos e ogros...”

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d) ( ) “Estou cheia desses livros...” nova, mas está cada vez mais avançada. O con-
e) ( ) Nenhuma das alternativas. ceito foi desenvolvido na década de 1960 por
Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic
Q.13 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a
Research e até hoje os preceitos são os mesmos:
influência da comunicação nos fluxos mi-
boa parte dos sistemas ainda aposta em ima-
gratórios?
gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados
Denise Cogo, doutora em comunicação, dis-
de referência tem apenas esse tipo de foto.
cute a relação entre as tecnologias digitais e as
Ela é, portanto, uma forma de autenticação
migrações no mundo.
biométrica que permite confirmar uma identi-
Para a especialista, grande parte das repre-
dade. O processo de identificação usa as me-
sentações e das experiências que conhecemos dos
didas do formato e da estrutura facial, que são
imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi-
únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro-
adora das relações”, explica.
blemas: embora seja bastante interessante, ela
O imigrante não é só um sujeito econômico,
pode ser controversa.
mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural.
É essa a tecnologia usada no Facebook para
Portanto, a comunicação integra a trajetória
sugerir marcações em fotos — e quem tem ir-
das migrações dentro de um processo histórico.
mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho
“Desde o planejamento e o estudo das políticas
na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís-
migratórias para o país de destino até o contato
ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha
com amigos e familiares, o encontro dos fluxos
ve das imagens (como o tamanho e o formato de
migratórios com as tecnologias digitais traz no-
nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
vas perspectivas para os sujeitos. Também se
diferentes pontos da face) são comparadas com
abre a possibilidade para que, com um celular na
um banco de dados. Há até quem tenha proces-
mão, os próprios imigrantes possam narrar suas
sado a rede social por ter sido identificado em
histórias, construindo novos caminhos”, analisa.
Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em: imagens sem ser informado.
Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-
6 dez. 2017 (adaptado).
esperar-dele/84009>. (Adaptado)
Ao trazer as novas perspectivas acionadas
Entre as possibilidades promovidas pelo de-
pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto
senvolvimento de novas tecnologias de autenti-
apresenta uma visão positiva sobre a presença
cação biométrica, o texto destaca:
da(s):

a) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos a) ( ) a distinção de postagens vinculadas às


migratórios. redes sociais, como o Facebook.
b) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons- b) ( ) a auditoria das ações públicas por meio
trução da realidade. da fiscalização remota.
c) ( ) manifestações isoladas nos processos de c) ( ) a disponibilidade de recursos de publici-
migração. dade com base em expressões faciais.
d) ( ) abordagens midiáticas no tratamento d) ( ) a obtenção de informações por meio de
das informações. traços faciais singulares.
e) ( ) economia na formação cultural dos sujei- e) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos
tos. governamentais e privados.

Q.14 (1.00) - Reconhecimento facial: o que Q.15 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto
se pode esperar dele? A tecnologia não é de Jonathan Culler para responder à questão:

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Era uma vez um tempo em que literatura sig- c) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir-
nificava sobretudo poesia. O romance era um mado cada vez mais a centralidade cul-
recém-chegado, próximo demais da biografia ou tural da narrativa” (2º parágrafo)
da crônica para ser genuinamente literário, uma d) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô-
forma popular que não poderia aspirar às altas nica para ser genuinamente literário” (1º
vocações da poesia lírica e épica. Mas no século parágrafo)
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o e) ( ) “um público leitor de massa, que alegre-
que os escritores escrevem quanto como o que mente escolhe histórias” (2º parágrafo)
os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa
Q.16 (1.00) - (ENEM 2020)
passou a dominar também a educação literária.
As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve-
zes isso é exigido — mas os romances e os contos
tornaram-se o núcleo do currículo.
Isso não é apenas um resultado das prefe-
rências de um público leitor de massa, que ale-
gremente escolhe histórias mas raramente lê po-
emas. As teorias literária e cultural têm afir-
mado cada vez mais a centralidade cultural da
narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
principal maneira pela qual entendemos as coi-
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma
progressão que conduz a algum lugar, quer ao
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no
mundo. A explicação científica busca o sentido
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge- BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em:
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento).
científica de causa e efeito mas a lógica da his-
No Hino à Bandeira, a descrição é um re-
tória, em que entender significa conceber como
curso utilizado para exaltar o símbolo nacional
uma coisa leva a outra, como algo poderia ter
na medida em que:
sucedido: como Maggie acabou vendendo soft-
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a a) ( ) remete a um momento futuro.
lhe dar um carro. b) ( ) emprega termos religiosos.
(Teoria literária: uma introdução, 1999.) c) ( ) valoriza os seus elementos.
Advérbio é uma palavra invariável que pode d) ( ) promove a união dos cidadãos.
modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo, e) ( ) recorre à sua história.
de outro advérbio ou de uma oração inteira.
Q.17 (1.00) - “Por sua reconhecida impor-
Um advérbio que modifica o sentido de um
tância estratégica para a vida das pessoas
adjetivo ocorre em:
e do País, a educação é apresentada como pri-
a) ( ) “literatura significava sobretudo poesia” oridade nos diferentes programas de candidatos
(1º parágrafo) a cargos executivos e legislativos”. Iniciando-
b) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá se o período acima por A educação é apresen-
c” (2º parágrafo) tada como prioridade o segmento grifado terá

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o mesmo sentido original, com outras palavras, c) ( ) Devida à sua reconhecida importância
em: estratégica para a vida das pessoas e do
a) ( ) Para que fosse reconhecida importância País.
estratégica para a vida das pessoas e do d) ( ) Caso seja reconhecida importância estra-
País. tégica para a vida das pessoas e do País.
b) ( ) Embora seja reconhecida importância es- e) ( ) Conquanto seja reconhecida importância
tratégica para a vida das pessoas e do estratégica para a vida das pessoas e do
país. País.

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Página 1 de 8

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e

Prova: 796019.5

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Q.1 (1.00) - “Se tu me convidares para jan- b) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên-
tar e tocares uma de minhas canções para cia transcendente, é uma forma pela qual
me agradar, juro que vou embora”. As re- se alcança o sentido oculto das coisas e
lações de sentido estabelecidas pelas conjunções das vivências.
Se e e são, respectivamente, de: c) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto
à musicalidade do poema, em sintonia
a) ( ) Tempo e alternância.
com a busca pela espiritualidade, um dos
b) ( ) Condição e consequência.
temas predominantes na poesia de Cruz
c) ( ) Modo e adição.
e Sousa.
d) ( ) Causa e adversidade.
d) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob-
e) ( ) Condição e adição.
jetivismo cientificista dos realistas/natu
Q.2 (1.00) - (Enem/2018) ralistas.
e) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de
modo inequívoco os procedimentos e os
temas do Romantismo, valorizando o
sentimento nacionalista e as ideias abo-
licionistas.
BRANCO, A. Disponível em: www.oesquema.com.br.
Q.4 (1.00) - Reconhecimento facial: o que
Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado)
se pode esperar dele? A tecnologia não é
A internet proporcionou o surgimento de no-
nova, mas está cada vez mais avançada. O con-
vos paradigmas sociais e impulsionou a modifi-
ceito foi desenvolvido na década de 1960 por
cação de outros já estabelecidos nas esferas da
Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic
comunicação e da informação. A principal con-
Research e até hoje os preceitos são os mesmos:
sequência criticada na tirinha sobre esse pro-
boa parte dos sistemas ainda aposta em ima-
cesso é a
gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados
a) ( ) ampliação da blogosfera. de referência tem apenas esse tipo de foto.
b) ( ) comercialização de pontos de vista. Ela é, portanto, uma forma de autenticação
c) ( ) banalização do comércio eletrônico. biométrica que permite confirmar uma identi-
d) ( ) criação de memes. dade. O processo de identificação usa as me-
e) ( ) supremacia das ideias cibernéticas. didas do formato e da estrutura facial, que são
únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro-
Q.3 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que
blemas: embora seja bastante interessante, ela
for INCORRETO a respeito da estética simbo-
pode ser controversa.
lista e da poesia de Cruz e Sousa.
É essa a tecnologia usada no Facebook para
a) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante sugerir marcações em fotos — e quem tem ir-
da estética simbolista no país. Porém, mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho
nas primeiras décadas do século XX, na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís-
observa-se urna grande expansão do Sim- ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha
bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná ve das imagens (como o tamanho e o formato de
um dos estados com maior número de nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
manifestações poéticas dessa escola, seja diferentes pontos da face) são comparadas com
pelas revistas que foram criadas, seja pe- um banco de dados. Há até quem tenha proces-
los poetas que foram revelados. sado a rede social por ter sido identificado em

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imagens sem ser informado.


Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-o-que-se-pode-

esperar-dele/84009>. (Adaptado)

Entre as possibilidades promovidas pelo de-


senvolvimento de novas tecnologias de autenti-
cação biométrica, o texto destaca:

a) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos


governamentais e privados.
b) ( ) a disponibilidade de recursos de publici-
dade com base em expressões faciais.
c) ( ) a auditoria das ações públicas por meio
da fiscalização remota.
d) ( ) a distinção de postagens vinculadas às
BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em:
redes sociais, como o Facebook.
www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento).
e) ( ) a obtenção de informações por meio de
traços faciais singulares. No Hino à Bandeira, a descrição é um re-
curso utilizado para exaltar o símbolo nacional
na medida em que:

Q.5 (1.00) - Leia a tira e responda. a) ( ) recorre à sua história.


b) ( ) remete a um momento futuro.
c) ( ) emprega termos religiosos.
d) ( ) promove a união dos cidadãos.
e) ( ) valoriza os seus elementos.

Q.7 (1.00) - Os principais escritores do simbo-


lismo brasileiro foram:

a) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha


b) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara-
O trecho abaixo que tem uma palavra com ens.
ideia de adição é: c) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo.
d) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira.
e) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias.
a) ( ) Nenhuma das alternativas.
Q.8 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre-
b) ( ) “O futuro da humanidade...”
enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o
c) ( ) “Carne de imprensa!”
simbolismo surge com a publicação da obra Oa-
d) ( ) “... com lobos e ogros...”
ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
e) ( ) “Estou cheia desses livros...”
_________ tiveram grande destaque na po-
esia simbolista.”

Q.6 (1.00) - (ENEM 2020) a) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós

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b) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano b) ( ) a intencionalidade, considerando que o


c) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage deslize cometido pela personagem foi
d) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes- proposital.
soa c) ( ) a informatividade, pois a personagem
e) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha desconhece a figura de um pássaro, as-
sim como desconhece o símbolo da rede
Q.9 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns
social mencionada.
sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia,
d) ( ) a informatividade, uma vez que o humor
concessão, direito. Opa, direito?” As palavras
decorre do fato de que ele não conhece
sublinhadas correspondem, pela ordem, a:
o pássaro e faz referência ao símbolo do
a) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad- Twitter devido ao seu desconhecimento
jetivo; de mundo e conhecimento de mídias so-
b) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção ciais.
aditiva. e) ( ) a situacionalidade, já que a situação co-
c) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro- municativa permite facilmente que um
nome pessoal; pássaro seja confundido com o símbolo
d) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio, de uma conhecida rede social.
interjeição;
Q.11 (1.00) - “Por sua reconhecida impor-
e) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan-
tância estratégica para a vida das pessoas
tivo, interjeição;
e do País, a educação é apresentada como pri-
Q.10 (1.00) - Observe. oridade nos diferentes programas de candidatos
a cargos executivos e legislativos”. Iniciando-
se o período acima por A educação é apresen-
tada como prioridade o segmento grifado terá
o mesmo sentido original, com outras palavras,
em:

a) ( ) Devida à sua reconhecida importância


estratégica para a vida das pessoas e do
País.
b) ( ) Conquanto seja reconhecida importância
estratégica para a vida das pessoas e do
Arte de “João Montanaro”. Disponível em:
País.
<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.
c) ( ) Embora seja reconhecida importância es-
Acesso em 23 jul. 2021.
tratégica para a vida das pessoas e do
O humor na charge é provocado porque a país.
personagem comete um deslize referente a um d) ( ) Para que fosse reconhecida importância
dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele: estratégica para a vida das pessoas e do
País.
a) ( ) a intertextualidade, visto que a perso-
e) ( ) Caso seja reconhecida importância estra-
nagem propositalmente menciona a rede
tégica para a vida das pessoas e do País.
social Twitter com a única intenção de
que o diálogo entre os textos desperte o Q.12 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto
humor na narrativa. de Jonathan Culler para responder à questão:

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Era uma vez um tempo em que literatura sig- (1º parágrafo)


nificava sobretudo poesia. O romance era um c) ( ) “um público leitor de massa, que alegre-
recém-chegado, próximo demais da biografia ou mente escolhe histórias” (2º parágrafo)
da crônica para ser genuinamente literário, uma d) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir-
forma popular que não poderia aspirar às altas mado cada vez mais a centralidade cul-
vocações da poesia lírica e épica. Mas no século tural da narrativa” (2º parágrafo)
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o e) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá
que os escritores escrevem quanto como o que c” (2º parágrafo)
os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa
Q.13 (1.00) - Leia e resolva a questão.
passou a dominar também a educação literária.
As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve-
zes isso é exigido — mas os romances e os contos
tornaram-se o núcleo do currículo.
Isso não é apenas um resultado das prefe-
rências de um público leitor de massa, que ale-
gremente escolhe histórias mas raramente lê po- A preposição da tirinha tem a função de:
emas. As teorias literária e cultural têm afir-
mado cada vez mais a centralidade cultural da a) ( ) relatar a medida da substância.
narrativa. As histórias, diz o argumento, são a b) ( ) indicar um tipo de composição
principal maneira pela qual entendemos as coi- c) ( ) não há preposição na tirinha.
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma d) ( ) mostrar o assunto que se trata.
progressão que conduz a algum lugar, quer ao e) ( ) fazer uma comparação da matéria.
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no
Q.14 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o
mundo. A explicação científica busca o sentido
Pajubá”: conheça o “dialeto secreto” uti-
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a
lizado por gays e travestis
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge-
Com origem no iorubá, linguagem foi ado-
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica
tada por travestis e ganhou a comunidade
científica de causa e efeito mas a lógica da his-
“Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu
tória, em que entender significa conceber como
acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!”
uma coisa leva a outra, como algo poderia ter
Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por-
sucedido: como Maggie acabou vendendo soft-
que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia-
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a
leto secreto” dos gays e travestis.
lhe dar um carro.
(Teoria literária: uma introdução, 1999.)
Adepto do uso das expressões, mesmo nos
ambientes mais formais, um advogado afirma:
Advérbio é uma palavra invariável que pode
“É claro que eu não vou falar durante uma audi-
modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo,
ência ou uma reunião, mas na firma, com meus
de outro advérbio ou de uma oração inteira.
colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo
Um advérbio que modifica o sentido de um
inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
adjetivo ocorre em:
de falar outras palavras porque hoje o pessoal
a) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô- já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná-
nica para ser genuinamente literário” (1º rio...”, comenta.
parágrafo) O dicionário a que ele se refere é o Aurélia,
b) ( ) “literatura significava sobretudo poesia” a dicionária da língua afiada, lançado no ano de

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2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por abre a possibilidade para que, com um celular na
Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes mão, os próprios imigrantes possam narrar suas
revelando o significado das palavras do pajubá. histórias, construindo novos caminhos”, analisa.
Não se sabe ao certo quando essa linguagem Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em:

surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re- 6 dez. 2017 (adaptado).

lação entre o pajubá e a cultura africana, numa Ao trazer as novas perspectivas acionadas
costura iniciada ainda na época do Brasil colo- pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto
nial. apresenta uma visão positiva sobre a presença
Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.
da(s):
2017 (adaptado).

Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha a) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons-


status de dialeto, caracterizando-se como ele- trução da realidade.
mento de patrimônio linguístico, especialmente b) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos
por migratórios.
c) ( ) abordagens midiáticas no tratamento
a) ( ) ser consolidado por objetos formais de das informações.
registro. d) ( ) economia na formação cultural dos sujei-
b) ( ) ser utilizado por advogados em situações tos.
formais. e) ( ) manifestações isoladas nos processos de
c) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas. migração.
d) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem
secreta. Q.16 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se-
e) ( ) ser comum em conversas no ambiente de guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
trabalho. dos brasileiros em relação ao português são de
duas ordens. Para uma parte da população, a
Q.15 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo
influência da comunicação nos fluxos mi- assim, conseguiu galgar posições, o problema é
gratórios? sobretudo com a gramática. É esse o público
Denise Cogo, doutora em comunicação, dis- que consome avidamente os fascículos e livros do
cute a relação entre as tecnologias digitais e as professor Pasquale, em que as regras básicas do
migrações no mundo. idioma são apresentadas de forma clara e bem-
Para a especialista, grande parte das repre- humorada. Para o segmento que teve oportu-
sentações e das experiências que conhecemos dos nidade de estudar em bons colégios, a principal
imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi- dificuldade é com clareza. É para satisfazer a
adora das relações”, explica. essa demanda que um novo tipo de profissional
O imigrante não é só um sujeito econômico, surgiu: o professor de português especializado
mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural. em adestrar funcionários de empresas. Antiga-
Portanto, a comunicação integra a trajetória mente, os cursos dados no escritório eram de gra-
das migrações dentro de um processo histórico. mática básica e se destinavam principalmente a
“Desde o planejamento e o estudo das políticas secretárias. De uns tempos para cá, eles passa-
migratórias para o país de destino até o contato ram a atender primordialmente gente de nível
com amigos e familiares, o encontro dos fluxos superior. Em geral, os professores que atuam
migratórios com as tecnologias digitais traz no- em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo
vas perspectivas para os sujeitos. Também se de trabalho esporadicamente para ganhar um di-

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nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de mente.


viver a teoria para enfrentar a língua do mundo c) ( ) avidamente, principalmente, primordial-
real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente mente.
pela Universidade de São Paulo (…) d) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente.
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a e) ( ) principalmente, primordialmente, espo-
questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725) radicamente.
O adjetivo “principal” (em a principal difi-
Q.17 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter-
culdade é com clareza) permite inferir que a cla-
nativas há dois advérbios, exceto em:
reza é apenas um elemento dentro de um con-
junto de dificuldades, talvez o mais significativo. a) ( ) Ela falou calma e sabiamente.
Semelhante inferência pode ser realizada pelos b) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o
advérbios: jogo.
c) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada-
a) ( ) avidamente, antigamente, principal- mente.
mente. d) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema.
b) ( ) sobretudo, principalmente, primordial- e) ( ) Ele permaneceu muito calado.

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Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e

Prova: 796019.6

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Q.1 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que


for INCORRETO a respeito da estética simbo-
lista e da poesia de Cruz e Sousa.

a) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de


modo inequívoco os procedimentos e os O trecho abaixo que tem uma palavra com
temas do Romantismo, valorizando o ideia de adição é:
sentimento nacionalista e as ideias abo-
a) ( ) “... com lobos e ogros...”
licionistas.
b) ( ) “O futuro da humanidade...”
b) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante
c) ( ) Nenhuma das alternativas.
da estética simbolista no país. Porém,
d) ( ) “Carne de imprensa!”
nas primeiras décadas do século XX,
e) ( ) “Estou cheia desses livros...”
observa-se urna grande expansão do Sim-
bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná Q.4 (1.00) - Leia e resolva a questão.
um dos estados com maior número de
manifestações poéticas dessa escola, seja
pelas revistas que foram criadas, seja pe-
los poetas que foram revelados.
c) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto
à musicalidade do poema, em sintonia A preposição da tirinha tem a função de:
com a busca pela espiritualidade, um dos
temas predominantes na poesia de Cruz a) ( ) mostrar o assunto que se trata.
e Sousa. b) ( ) indicar um tipo de composição
d) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên- c) ( ) relatar a medida da substância.
cia transcendente, é uma forma pela qual d) ( ) fazer uma comparação da matéria.
se alcança o sentido oculto das coisas e e) ( ) não há preposição na tirinha.
das vivências. Q.5 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se-
e) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob- guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
jetivismo cientificista dos realistas/natu dos brasileiros em relação ao português são de
ralistas. duas ordens. Para uma parte da população, a
Q.2 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre- que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo
enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o assim, conseguiu galgar posições, o problema é
simbolismo surge com a publicação da obra Oa- sobretudo com a gramática. É esse o público
ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele, que consome avidamente os fascículos e livros do
_________ tiveram grande destaque na po- professor Pasquale, em que as regras básicas do
esia simbolista.” idioma são apresentadas de forma clara e bem-
humorada. Para o segmento que teve oportu-
a) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes-
nidade de estudar em bons colégios, a principal
soa
dificuldade é com clareza. É para satisfazer a
b) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós
essa demanda que um novo tipo de profissional
c) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage
surgiu: o professor de português especializado
d) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano
em adestrar funcionários de empresas. Antiga-
e) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha
mente, os cursos dados no escritório eram de gra-
Q.3 (1.00) - Leia a tira e responda. mática básica e se destinavam principalmente a

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secretárias. De uns tempos para cá, eles passa- c) ( ) Embora seja reconhecida importância es-
ram a atender primordialmente gente de nível tratégica para a vida das pessoas e do
superior. Em geral, os professores que atuam país.
em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo d) ( ) Caso seja reconhecida importância estra-
de trabalho esporadicamente para ganhar um di- tégica para a vida das pessoas e do País.
nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de e) ( ) Devida à sua reconhecida importância
viver a teoria para enfrentar a língua do mundo estratégica para a vida das pessoas e do
real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente País.
pela Universidade de São Paulo (…)
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a Q.7 (1.00) - Os principais escritores do simbo-
questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725) lismo brasileiro foram:

O adjetivo “principal” (em a principal difi- a) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara-


culdade é com clareza) permite inferir que a cla- ens.
reza é apenas um elemento dentro de um con- b) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias.
junto de dificuldades, talvez o mais significativo. c) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira.
Semelhante inferência pode ser realizada pelos d) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo.
advérbios: e) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha

a) ( ) sobretudo, principalmente, primordial- Q.8 (1.00) - Observe.


mente.
b) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente.
c) ( ) avidamente, antigamente, principal-
mente.
d) ( ) avidamente, principalmente, primordial-
mente.
e) ( ) principalmente, primordialmente, espo-
radicamente.

Q.6 (1.00) - “Por sua reconhecida impor-


tância estratégica para a vida das pessoas
e do País, a educação é apresentada como pri- Arte de “João Montanaro”. Disponível em:

oridade nos diferentes programas de candidatos <https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.

a cargos executivos e legislativos”. Iniciando- Acesso em 23 jul. 2021.

se o período acima por A educação é apresen- O humor na charge é provocado porque a


tada como prioridade o segmento grifado terá personagem comete um deslize referente a um
o mesmo sentido original, com outras palavras, dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele:
em:
a) ( ) a informatividade, pois a personagem
a) ( ) Para que fosse reconhecida importância desconhece a figura de um pássaro, as-
estratégica para a vida das pessoas e do sim como desconhece o símbolo da rede
País. social mencionada.
b) ( ) Conquanto seja reconhecida importância b) ( ) a intencionalidade, considerando que o
estratégica para a vida das pessoas e do deslize cometido pela personagem foi
País. proposital.

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c) ( ) a situacionalidade, já que a situação co- já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná-
municativa permite facilmente que um rio...”, comenta.
pássaro seja confundido com o símbolo O dicionário a que ele se refere é o Aurélia,
de uma conhecida rede social. a dicionária da língua afiada, lançado no ano de
d) ( ) a intertextualidade, visto que a perso- 2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por
nagem propositalmente menciona a rede Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes
social Twitter com a única intenção de revelando o significado das palavras do pajubá.
que o diálogo entre os textos desperte o Não se sabe ao certo quando essa linguagem
humor na narrativa. surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re-
e) ( ) a informatividade, uma vez que o humor lação entre o pajubá e a cultura africana, numa
decorre do fato de que ele não conhece costura iniciada ainda na época do Brasil colo-
o pássaro e faz referência ao símbolo do nial.
Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.
Twitter devido ao seu desconhecimento
2017 (adaptado).
de mundo e conhecimento de mídias so-
ciais. Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha
status de dialeto, caracterizando-se como ele-
Q.9 (1.00) - “Se tu me convidares para jan-
mento de patrimônio linguístico, especialmente
tar e tocares uma de minhas canções para
por
me agradar, juro que vou embora”. As re-
lações de sentido estabelecidas pelas conjunções a) ( ) ser utilizado por advogados em situações
Se e e são, respectivamente, de: formais.
b) ( ) ser consolidado por objetos formais de
a) ( ) Condição e adição.
registro.
b) ( ) Tempo e alternância.
c) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas.
c) ( ) Condição e consequência.
d) ( ) ser comum em conversas no ambiente de
d) ( ) Modo e adição.
trabalho.
e) ( ) Causa e adversidade.
e) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem
Q.10 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o secreta.
Pajubá”: conheça o “dialeto secreto” uti- Q.11 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns
lizado por gays e travestis sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia,
Com origem no iorubá, linguagem foi ado- concessão, direito. Opa, direito?” As palavras
tada por travestis e ganhou a comunidade sublinhadas correspondem, pela ordem, a:
“Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu
a) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção
acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!”
aditiva.
Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por-
b) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad-
que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia-
jetivo;
leto secreto” dos gays e travestis.
c) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan-
Adepto do uso das expressões, mesmo nos
tivo, interjeição;
ambientes mais formais, um advogado afirma:
d) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio,
“É claro que eu não vou falar durante uma audi-
interjeição;
ência ou uma reunião, mas na firma, com meus
e) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro-
colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo
nome pessoal;
inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
de falar outras palavras porque hoje o pessoal Q.12 (1.00) - (Enem/2018)

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mundo. A explicação científica busca o sentido


das coisas colocando-as sob leis — sempre que a
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge-
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica
científica de causa e efeito mas a lógica da his-
BRANCO, A. Disponível em: www.oesquema.com.br.
tória, em que entender significa conceber como
Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado)
uma coisa leva a outra, como algo poderia ter
A internet proporcionou o surgimento de no-
sucedido: como Maggie acabou vendendo soft-
vos paradigmas sociais e impulsionou a modifi-
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a
cação de outros já estabelecidos nas esferas da
lhe dar um carro.
comunicação e da informação. A principal con-
sequência criticada na tirinha sobre esse pro- (Teoria literária: uma introdução, 1999.)
cesso é a

a) ( ) comercialização de pontos de vista.


Advérbio é uma palavra invariável que pode
b) ( ) banalização do comércio eletrônico.
modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo,
c) ( ) criação de memes.
de outro advérbio ou de uma oração inteira.
d) ( ) ampliação da blogosfera.
e) ( ) supremacia das ideias cibernéticas.
Um advérbio que modifica o sentido de um
Q.13 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto adjetivo ocorre em:
de Jonathan Culler para responder à questão:
Era uma vez um tempo em que literatura sig-
nificava sobretudo poesia. O romance era um
recém-chegado, próximo demais da biografia ou
da crônica para ser genuinamente literário, uma
forma popular que não poderia aspirar às altas
a) ( ) “literatura significava sobretudo poesia”
vocações da poesia lírica e épica. Mas no século
(1º parágrafo)
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o
b) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir-
que os escritores escrevem quanto como o que
mado cada vez mais a centralidade cul-
os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa
tural da narrativa” (2º parágrafo)
passou a dominar também a educação literária.
c) ( ) “um público leitor de massa, que alegre-
As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve-
mente escolhe histórias” (2º parágrafo)
zes isso é exigido — mas os romances e os contos
d) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá
tornaram-se o núcleo do currículo.
c” (2º parágrafo)
Isso não é apenas um resultado das prefe-
e) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô-
rências de um público leitor de massa, que ale-
nica para ser genuinamente literário” (1º
gremente escolhe histórias mas raramente lê po-
parágrafo)
emas. As teorias literária e cultural têm afir-
mado cada vez mais a centralidade cultural da
narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
principal maneira pela qual entendemos as coi-
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma
progressão que conduz a algum lugar, quer ao
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no Q.14 (1.00) - (ENEM 2020)

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migratórios com as tecnologias digitais traz no-


vas perspectivas para os sujeitos. Também se
abre a possibilidade para que, com um celular na
mão, os próprios imigrantes possam narrar suas
histórias, construindo novos caminhos”, analisa.
Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em:

6 dez. 2017 (adaptado).

Ao trazer as novas perspectivas acionadas


pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto
apresenta uma visão positiva sobre a presença
da(s):

a) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons-


trução da realidade.
b) ( ) manifestações isoladas nos processos de
migração.
BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em:
c) ( ) abordagens midiáticas no tratamento
www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento).
das informações.
No Hino à Bandeira, a descrição é um re- d) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos
curso utilizado para exaltar o símbolo nacional migratórios.
na medida em que: e) ( ) economia na formação cultural dos sujei-
a) ( ) promove a união dos cidadãos. tos.
b) ( ) emprega termos religiosos.
Q.16 (1.00) - Reconhecimento facial: o que
c) ( ) recorre à sua história.
se pode esperar dele? A tecnologia não é
d) ( ) remete a um momento futuro.
nova, mas está cada vez mais avançada. O con-
e) ( ) valoriza os seus elementos.
ceito foi desenvolvido na década de 1960 por
Q.15 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic
influência da comunicação nos fluxos mi- Research e até hoje os preceitos são os mesmos:
gratórios? boa parte dos sistemas ainda aposta em ima-
Denise Cogo, doutora em comunicação, dis- gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados
cute a relação entre as tecnologias digitais e as de referência tem apenas esse tipo de foto.
migrações no mundo. Ela é, portanto, uma forma de autenticação
Para a especialista, grande parte das repre- biométrica que permite confirmar uma identi-
sentações e das experiências que conhecemos dos dade. O processo de identificação usa as me-
imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi- didas do formato e da estrutura facial, que são
adora das relações”, explica. únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro-
O imigrante não é só um sujeito econômico, blemas: embora seja bastante interessante, ela
mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural. pode ser controversa.
Portanto, a comunicação integra a trajetória É essa a tecnologia usada no Facebook para
das migrações dentro de um processo histórico. sugerir marcações em fotos — e quem tem ir-
“Desde o planejamento e o estudo das políticas mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho
migratórias para o país de destino até o contato na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís-
com amigos e familiares, o encontro dos fluxos ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha

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ve das imagens (como o tamanho e o formato de c) ( ) a disponibilidade de recursos de publici-


nariz, boca e olhos, bem como a distância entre dade com base em expressões faciais.
diferentes pontos da face) são comparadas com d) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos
um banco de dados. Há até quem tenha proces- governamentais e privados.
sado a rede social por ter sido identificado em e) ( ) a auditoria das ações públicas por meio
imagens sem ser informado. da fiscalização remota.
Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-o-que-se-pode-

esperar-dele/84009>. (Adaptado)
Q.17 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter-
nativas há dois advérbios, exceto em:
Entre as possibilidades promovidas pelo de-
senvolvimento de novas tecnologias de autenti- a) ( ) Ele permaneceu muito calado.
cação biométrica, o texto destaca: b) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o
jogo.
a) ( ) a distinção de postagens vinculadas às c) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema.
redes sociais, como o Facebook. d) ( ) Ela falou calma e sabiamente.
b) ( ) a obtenção de informações por meio de e) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada-
traços faciais singulares. mente.

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Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e

Prova: 796019.7

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Q.1 (1.00) - Leia e resolva a questão. um dos estados com maior número de
manifestações poéticas dessa escola, seja
pelas revistas que foram criadas, seja pe-
los poetas que foram revelados.
e) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto
à musicalidade do poema, em sintonia

A preposição da tirinha tem a função de: com a busca pela espiritualidade, um dos
temas predominantes na poesia de Cruz
a) ( ) indicar um tipo de composição e Sousa.
b) ( ) fazer uma comparação da matéria.
Q.4 (1.00) - “Se tu me convidares para jan-
c) ( ) relatar a medida da substância.
tar e tocares uma de minhas canções para
d) ( ) não há preposição na tirinha.
me agradar, juro que vou embora”. As re-
e) ( ) mostrar o assunto que se trata.
lações de sentido estabelecidas pelas conjunções
Q.2 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter- Se e e são, respectivamente, de:
nativas há dois advérbios, exceto em:
a) ( ) Causa e adversidade.
a) ( ) Ele permaneceu muito calado. b) ( ) Tempo e alternância.
b) ( ) Ela falou calma e sabiamente. c) ( ) Condição e adição.
c) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema. d) ( ) Condição e consequência.
d) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada- e) ( ) Modo e adição.
mente.
Q.5 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns
e) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o
sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia,
jogo.
concessão, direito. Opa, direito?” As palavras
Q.3 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que sublinhadas correspondem, pela ordem, a:
for INCORRETO a respeito da estética simbo-
a) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan-
lista e da poesia de Cruz e Sousa.
tivo, interjeição;
a) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên- b) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção
cia transcendente, é uma forma pela qual aditiva.
se alcança o sentido oculto das coisas e c) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad-
das vivências. jetivo;
b) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de d) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio,
modo inequívoco os procedimentos e os interjeição;
temas do Romantismo, valorizando o e) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro-
sentimento nacionalista e as ideias abo- nome pessoal;
licionistas.
Q.6 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre-
c) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob-
enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o
jetivismo cientificista dos realistas/natu
simbolismo surge com a publicação da obra Oa-
ralistas.
ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
d) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante
_________ tiveram grande destaque na po-
da estética simbolista no país. Porém,
esia simbolista.”
nas primeiras décadas do século XX,
observa-se urna grande expansão do Sim- a) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage
bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná b) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano

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c) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes- Um advérbio que modifica o sentido de um


soa adjetivo ocorre em:
d) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós
a) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá
e) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha
c” (2º parágrafo)
Q.7 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto b) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir-
de Jonathan Culler para responder à questão: mado cada vez mais a centralidade cul-
Era uma vez um tempo em que literatura sig- tural da narrativa” (2º parágrafo)
nificava sobretudo poesia. O romance era um c) ( ) “literatura significava sobretudo poesia”
recém-chegado, próximo demais da biografia ou (1º parágrafo)
da crônica para ser genuinamente literário, uma d) ( ) “um público leitor de massa, que alegre-
forma popular que não poderia aspirar às altas mente escolhe histórias” (2º parágrafo)
vocações da poesia lírica e épica. Mas no século e) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô-
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o nica para ser genuinamente literário” (1º
que os escritores escrevem quanto como o que parágrafo)
os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa
passou a dominar também a educação literária. Q.8 (1.00) - (ENEM 2020)
As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve-
zes isso é exigido — mas os romances e os contos
tornaram-se o núcleo do currículo.
Isso não é apenas um resultado das prefe-
rências de um público leitor de massa, que ale-
gremente escolhe histórias mas raramente lê po-
emas. As teorias literária e cultural têm afir-
mado cada vez mais a centralidade cultural da
narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
principal maneira pela qual entendemos as coi-
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma
progressão que conduz a algum lugar, quer ao
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no
mundo. A explicação científica busca o sentido
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge-
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em:

científica de causa e efeito mas a lógica da his- www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento).

tória, em que entender significa conceber como


No Hino à Bandeira, a descrição é um re-
uma coisa leva a outra, como algo poderia ter
curso utilizado para exaltar o símbolo nacional
sucedido: como Maggie acabou vendendo soft-
na medida em que:
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a
lhe dar um carro. a) ( ) remete a um momento futuro.
(Teoria literária: uma introdução, 1999.)
b) ( ) promove a união dos cidadãos.
Advérbio é uma palavra invariável que pode c) ( ) valoriza os seus elementos.
modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo, d) ( ) emprega termos religiosos.
de outro advérbio ou de uma oração inteira. e) ( ) recorre à sua história.

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Q.9 (1.00) - Reconhecimento facial: o que Q.10 (1.00) - (Enem/2018)


se pode esperar dele? A tecnologia não é
nova, mas está cada vez mais avançada. O con-
ceito foi desenvolvido na década de 1960 por
Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic
Research e até hoje os preceitos são os mesmos:
BRANCO, A. Disponível em: www.oesquema.com.br.
boa parte dos sistemas ainda aposta em ima-
Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado)
gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados
de referência tem apenas esse tipo de foto. A internet proporcionou o surgimento de no-
Ela é, portanto, uma forma de autenticação vos paradigmas sociais e impulsionou a modifi-
biométrica que permite confirmar uma identi- cação de outros já estabelecidos nas esferas da
dade. O processo de identificação usa as me- comunicação e da informação. A principal con-
didas do formato e da estrutura facial, que são sequência criticada na tirinha sobre esse pro-
únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro- cesso é a
blemas: embora seja bastante interessante, ela a) ( ) ampliação da blogosfera.
pode ser controversa. b) ( ) banalização do comércio eletrônico.
É essa a tecnologia usada no Facebook para c) ( ) criação de memes.
sugerir marcações em fotos — e quem tem ir- d) ( ) comercialização de pontos de vista.
mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho e) ( ) supremacia das ideias cibernéticas.
na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís- Q.11 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a
ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha influência da comunicação nos fluxos mi-
ve das imagens (como o tamanho e o formato de gratórios?
nariz, boca e olhos, bem como a distância entre Denise Cogo, doutora em comunicação, dis-
diferentes pontos da face) são comparadas com cute a relação entre as tecnologias digitais e as
um banco de dados. Há até quem tenha proces- migrações no mundo.
sado a rede social por ter sido identificado em Para a especialista, grande parte das repre-
imagens sem ser informado. sentações e das experiências que conhecemos dos
Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-o-que-se-pode-
imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi-
esperar-dele/84009>. (Adaptado)
adora das relações”, explica.
Entre as possibilidades promovidas pelo de- O imigrante não é só um sujeito econômico,
senvolvimento de novas tecnologias de autenti- mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural.
cação biométrica, o texto destaca: Portanto, a comunicação integra a trajetória
das migrações dentro de um processo histórico.
a) ( ) a auditoria das ações públicas por meio “Desde o planejamento e o estudo das políticas
da fiscalização remota. migratórias para o país de destino até o contato
b) ( ) a obtenção de informações por meio de com amigos e familiares, o encontro dos fluxos
traços faciais singulares. migratórios com as tecnologias digitais traz no-
c) ( ) a distinção de postagens vinculadas às vas perspectivas para os sujeitos. Também se
redes sociais, como o Facebook. abre a possibilidade para que, com um celular na
d) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos mão, os próprios imigrantes possam narrar suas
governamentais e privados. histórias, construindo novos caminhos”, analisa.
Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em:
e) ( ) a disponibilidade de recursos de publici-
6 dez. 2017 (adaptado).
dade com base em expressões faciais.

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Ao trazer as novas perspectivas acionadas O dicionário a que ele se refere é o Aurélia,


pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto a dicionária da língua afiada, lançado no ano de
apresenta uma visão positiva sobre a presença 2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por
da(s): Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes
revelando o significado das palavras do pajubá.
a) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos
Não se sabe ao certo quando essa linguagem
migratórios.
surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re-
b) ( ) abordagens midiáticas no tratamento
lação entre o pajubá e a cultura africana, numa
das informações.
costura iniciada ainda na época do Brasil colo-
c) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons-
nial.
trução da realidade. Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.
d) ( ) manifestações isoladas nos processos de 2017 (adaptado).
migração.
Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha
e) ( ) economia na formação cultural dos sujei-
status de dialeto, caracterizando-se como ele-
tos.
mento de patrimônio linguístico, especialmente
Q.12 (1.00) - Os principais escritores do sim- por
bolismo brasileiro foram: a) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem
secreta.
a) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara-
b) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas.
ens.
c) ( ) ser consolidado por objetos formais de
b) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha
registro.
c) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira.
d) ( ) ser comum em conversas no ambiente de
d) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias.
trabalho.
e) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo.
e) ( ) ser utilizado por advogados em situações
Q.13 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o formais.
Pajubá”: conheça o “dialeto secreto” uti-
Q.14 (1.00) - Observe.
lizado por gays e travestis
Com origem no iorubá, linguagem foi ado-
tada por travestis e ganhou a comunidade
“Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu
acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!”
Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por-
que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia-
leto secreto” dos gays e travestis.
Adepto do uso das expressões, mesmo nos
ambientes mais formais, um advogado afirma:
“É claro que eu não vou falar durante uma audi-
Arte de “João Montanaro”. Disponível em:
ência ou uma reunião, mas na firma, com meus
<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.
colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo
Acesso em 23 jul. 2021.
inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
de falar outras palavras porque hoje o pessoal O humor na charge é provocado porque a
já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná- personagem comete um deslize referente a um
rio...”, comenta. dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele:

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a) ( ) a situacionalidade, já que a situação co- em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo
municativa permite facilmente que um de trabalho esporadicamente para ganhar um di-
pássaro seja confundido com o símbolo nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de
de uma conhecida rede social. viver a teoria para enfrentar a língua do mundo
b) ( ) a intertextualidade, visto que a perso- real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente
nagem propositalmente menciona a rede pela Universidade de São Paulo (…)
social Twitter com a única intenção de (JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a

que o diálogo entre os textos desperte o questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725)

humor na narrativa. O adjetivo “principal” (em a principal difi-


c) ( ) a informatividade, uma vez que o humor culdade é com clareza) permite inferir que a cla-
decorre do fato de que ele não conhece reza é apenas um elemento dentro de um con-
o pássaro e faz referência ao símbolo do junto de dificuldades, talvez o mais significativo.
Twitter devido ao seu desconhecimento Semelhante inferência pode ser realizada pelos
de mundo e conhecimento de mídias so- advérbios:
ciais.
d) ( ) a intencionalidade, considerando que o a) ( ) sobretudo, principalmente, primordial-
deslize cometido pela personagem foi mente.
proposital. b) ( ) avidamente, antigamente, principal-
e) ( ) a informatividade, pois a personagem mente.
desconhece a figura de um pássaro, as- c) ( ) avidamente, principalmente, primordial-
sim como desconhece o símbolo da rede mente.
social mencionada. d) ( ) principalmente, primordialmente, espo-
radicamente.
Q.15 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se- e) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente.
guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
dos brasileiros em relação ao português são de Q.16 (1.00) - Leia a tira e responda.
duas ordens. Para uma parte da população, a
que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo
assim, conseguiu galgar posições, o problema é
sobretudo com a gramática. É esse o público
que consome avidamente os fascículos e livros do
professor Pasquale, em que as regras básicas do
O trecho abaixo que tem uma palavra com
idioma são apresentadas de forma clara e bem-
ideia de adição é:
humorada. Para o segmento que teve oportu-
nidade de estudar em bons colégios, a principal a) ( ) “O futuro da humanidade...”
dificuldade é com clareza. É para satisfazer a b) ( ) Nenhuma das alternativas.
essa demanda que um novo tipo de profissional c) ( ) “Carne de imprensa!”
surgiu: o professor de português especializado d) ( ) “... com lobos e ogros...”
em adestrar funcionários de empresas. Antiga- e) ( ) “Estou cheia desses livros...”
mente, os cursos dados no escritório eram de gra-
mática básica e se destinavam principalmente a Q.17 (1.00) - “Por sua reconhecida impor-
secretárias. De uns tempos para cá, eles passa- tância estratégica para a vida das pessoas
ram a atender primordialmente gente de nível e do País, a educação é apresentada como pri-
superior. Em geral, os professores que atuam oridade nos diferentes programas de candidatos

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a cargos executivos e legislativos”. Iniciando- tégica para a vida das pessoas e do País.
se o período acima por A educação é apresen- c) ( ) Para que fosse reconhecida importância
tada como prioridade o segmento grifado terá estratégica para a vida das pessoas e do
o mesmo sentido original, com outras palavras, País.
em: d) ( ) Embora seja reconhecida importância es-
tratégica para a vida das pessoas e do
a) ( ) Devida à sua reconhecida importância país.
estratégica para a vida das pessoas e do e) ( ) Conquanto seja reconhecida importância
País. estratégica para a vida das pessoas e do
b) ( ) Caso seja reconhecida importância estra- País.

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Página 1 de 8

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e

Prova: 796019.8

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Página 2 de 8

Q.1 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns emas. As teorias literária e cultural têm afir-
sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia, mado cada vez mais a centralidade cultural da
concessão, direito. Opa, direito?” As palavras narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
sublinhadas correspondem, pela ordem, a: principal maneira pela qual entendemos as coi-
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma
a) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro-
progressão que conduz a algum lugar, quer ao
nome pessoal;
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no
b) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção
mundo. A explicação científica busca o sentido
aditiva.
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a
c) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan-
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge-
tivo, interjeição;
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica
d) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad-
científica de causa e efeito mas a lógica da his-
jetivo;
tória, em que entender significa conceber como
e) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio,
uma coisa leva a outra, como algo poderia ter
interjeição;
sucedido: como Maggie acabou vendendo soft-
Q.2 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter- ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a
nativas há dois advérbios, exceto em: lhe dar um carro.
(Teoria literária: uma introdução, 1999.)

a) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema. Advérbio é uma palavra invariável que pode
b) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo,
jogo. de outro advérbio ou de uma oração inteira.
c) ( ) Ela falou calma e sabiamente. Um advérbio que modifica o sentido de um
d) ( ) Ele permaneceu muito calado. adjetivo ocorre em:
e) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada-
a) ( ) “um público leitor de massa, que alegre-
mente.
mente escolhe histórias” (2º parágrafo)
Q.3 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto b) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá
de Jonathan Culler para responder à questão: c” (2º parágrafo)
Era uma vez um tempo em que literatura sig- c) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir-
nificava sobretudo poesia. O romance era um mado cada vez mais a centralidade cul-
recém-chegado, próximo demais da biografia ou tural da narrativa” (2º parágrafo)
da crônica para ser genuinamente literário, uma d) ( ) “literatura significava sobretudo poesia”
forma popular que não poderia aspirar às altas (1º parágrafo)
vocações da poesia lírica e épica. Mas no século e) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô-
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o nica para ser genuinamente literário” (1º
que os escritores escrevem quanto como o que parágrafo)
os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa
Q.4 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre-
passou a dominar também a educação literária.
enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o
As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve-
simbolismo surge com a publicação da obra Oa-
zes isso é exigido — mas os romances e os contos
ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
tornaram-se o núcleo do currículo.
_________ tiveram grande destaque na po-
Isso não é apenas um resultado das prefe-
esia simbolista.”
rências de um público leitor de massa, que ale-
gremente escolhe histórias mas raramente lê po- a) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós

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b) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha sim como desconhece o símbolo da rede


c) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano social mencionada.
d) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage
Q.6 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a
e) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes-
influência da comunicação nos fluxos mi-
soa
gratórios?
Q.5 (1.00) - Observe. Denise Cogo, doutora em comunicação, dis-
cute a relação entre as tecnologias digitais e as
migrações no mundo.
Para a especialista, grande parte das repre-
sentações e das experiências que conhecemos dos
imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi-
adora das relações”, explica.
O imigrante não é só um sujeito econômico,
mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural.
Portanto, a comunicação integra a trajetória
das migrações dentro de um processo histórico.
Arte de “João Montanaro”. Disponível em:
“Desde o planejamento e o estudo das políticas
migratórias para o país de destino até o contato
<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.

Acesso em 23 jul. 2021.


com amigos e familiares, o encontro dos fluxos
migratórios com as tecnologias digitais traz no-
O humor na charge é provocado porque a
vas perspectivas para os sujeitos. Também se
personagem comete um deslize referente a um
abre a possibilidade para que, com um celular na
dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele:
mão, os próprios imigrantes possam narrar suas
a) ( ) a informatividade, uma vez que o humor histórias, construindo novos caminhos”, analisa.
decorre do fato de que ele não conhece Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em:

o pássaro e faz referência ao símbolo do 6 dez. 2017 (adaptado).

Twitter devido ao seu desconhecimento Ao trazer as novas perspectivas acionadas


de mundo e conhecimento de mídias so- pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto
ciais. apresenta uma visão positiva sobre a presença
b) ( ) a intencionalidade, considerando que o da(s):
deslize cometido pela personagem foi
a) ( ) manifestações isoladas nos processos de
proposital.
migração.
c) ( ) a intertextualidade, visto que a perso-
b) ( ) economia na formação cultural dos sujei-
nagem propositalmente menciona a rede
tos.
social Twitter com a única intenção de
c) ( ) abordagens midiáticas no tratamento
que o diálogo entre os textos desperte o
das informações.
humor na narrativa.
d) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons-
d) ( ) a situacionalidade, já que a situação co-
trução da realidade.
municativa permite facilmente que um
e) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos
pássaro seja confundido com o símbolo
migratórios.
de uma conhecida rede social.
e) ( ) a informatividade, pois a personagem Q.7 (1.00) - “Se tu me convidares para jan-
desconhece a figura de um pássaro, as- tar e tocares uma de minhas canções para

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me agradar, juro que vou embora”. As re- b) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos
lações de sentido estabelecidas pelas conjunções governamentais e privados.
Se e e são, respectivamente, de: c) ( ) a auditoria das ações públicas por meio
da fiscalização remota.
a) ( ) Condição e consequência.
d) ( ) a disponibilidade de recursos de publici-
b) ( ) Modo e adição.
dade com base em expressões faciais.
c) ( ) Causa e adversidade.
e) ( ) a obtenção de informações por meio de
d) ( ) Condição e adição.
traços faciais singulares.
e) ( ) Tempo e alternância.
Q.9 (1.00) - Os principais escritores do simbo-
Q.8 (1.00) - Reconhecimento facial: o que lismo brasileiro foram:
se pode esperar dele? A tecnologia não é
a) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo.
nova, mas está cada vez mais avançada. O con-
b) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias.
ceito foi desenvolvido na década de 1960 por
c) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira.
Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic
d) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha
Research e até hoje os preceitos são os mesmos:
e) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara-
boa parte dos sistemas ainda aposta em ima-
ens.
gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados
de referência tem apenas esse tipo de foto. Q.10 (1.00) - Leia a tira e responda.
Ela é, portanto, uma forma de autenticação
biométrica que permite confirmar uma identi-
dade. O processo de identificação usa as me-
didas do formato e da estrutura facial, que são
únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro-
O trecho abaixo que tem uma palavra com
blemas: embora seja bastante interessante, ela
ideia de adição é:
pode ser controversa.
a) ( ) “... com lobos e ogros...”
É essa a tecnologia usada no Facebook para
b) ( ) Nenhuma das alternativas.
sugerir marcações em fotos — e quem tem ir-
c) ( ) “Carne de imprensa!”
mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho
d) ( ) “Estou cheia desses livros...”
na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís-
e) ( ) “O futuro da humanidade...”
ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha
ve das imagens (como o tamanho e o formato de Q.11 (1.00) - (Enem/2018)
nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
diferentes pontos da face) são comparadas com
um banco de dados. Há até quem tenha proces-
sado a rede social por ter sido identificado em
imagens sem ser informado. BRANCO, A. Disponível em: www.oesquema.com.br.
Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-o-que-se-pode-
Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado)
esperar-dele/84009>. (Adaptado)
A internet proporcionou o surgimento de no-
Entre as possibilidades promovidas pelo de-
vos paradigmas sociais e impulsionou a modifi-
senvolvimento de novas tecnologias de autenti-
cação de outros já estabelecidos nas esferas da
cação biométrica, o texto destaca:
comunicação e da informação. A principal con-
a) ( ) a distinção de postagens vinculadas às sequência criticada na tirinha sobre esse pro-
redes sociais, como o Facebook. cesso é a

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a) ( ) criação de memes. observa-se urna grande expansão do Sim-


b) ( ) banalização do comércio eletrônico. bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná
c) ( ) comercialização de pontos de vista. um dos estados com maior número de
d) ( ) ampliação da blogosfera. manifestações poéticas dessa escola, seja
e) ( ) supremacia das ideias cibernéticas. pelas revistas que foram criadas, seja pe-
los poetas que foram revelados.
Q.12 (1.00) - Leia e resolva a questão.
Q.14 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se-
guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
dos brasileiros em relação ao português são de
duas ordens. Para uma parte da população, a
que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo
assim, conseguiu galgar posições, o problema é
A preposição da tirinha tem a função de: sobretudo com a gramática. É esse o público
que consome avidamente os fascículos e livros do
a) ( ) relatar a medida da substância.
professor Pasquale, em que as regras básicas do
b) ( ) fazer uma comparação da matéria.
idioma são apresentadas de forma clara e bem-
c) ( ) não há preposição na tirinha.
humorada. Para o segmento que teve oportu-
d) ( ) indicar um tipo de composição
nidade de estudar em bons colégios, a principal
e) ( ) mostrar o assunto que se trata.
dificuldade é com clareza. É para satisfazer a
Q.13 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que essa demanda que um novo tipo de profissional
for INCORRETO a respeito da estética simbo- surgiu: o professor de português especializado
lista e da poesia de Cruz e Sousa. em adestrar funcionários de empresas. Antiga-
mente, os cursos dados no escritório eram de gra-
a) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên- mática básica e se destinavam principalmente a
cia transcendente, é uma forma pela qual secretárias. De uns tempos para cá, eles passa-
se alcança o sentido oculto das coisas e ram a atender primordialmente gente de nível
das vivências. superior. Em geral, os professores que atuam
b) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo
à musicalidade do poema, em sintonia de trabalho esporadicamente para ganhar um di-
com a busca pela espiritualidade, um dos nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de
temas predominantes na poesia de Cruz viver a teoria para enfrentar a língua do mundo
e Sousa. real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente
c) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de pela Universidade de São Paulo (…)
modo inequívoco os procedimentos e os (JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a

temas do Romantismo, valorizando o questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725)

sentimento nacionalista e as ideias abo- O adjetivo “principal” (em a principal difi-


licionistas. culdade é com clareza) permite inferir que a cla-
d) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob- reza é apenas um elemento dentro de um con-
jetivismo cientificista dos realistas/natu junto de dificuldades, talvez o mais significativo.
ralistas. Semelhante inferência pode ser realizada pelos
e) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante advérbios:
da estética simbolista no país. Porém,
nas primeiras décadas do século XX, a) ( ) avidamente, antigamente, principal-

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mente. o mesmo sentido original, com outras palavras,


b) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente. em:
c) ( ) avidamente, principalmente, primordial-
a) ( ) Caso seja reconhecida importância estra-
mente.
tégica para a vida das pessoas e do País.
d) ( ) sobretudo, principalmente, primordial-
b) ( ) Conquanto seja reconhecida importância
mente.
estratégica para a vida das pessoas e do
e) ( ) principalmente, primordialmente, espo-
País.
radicamente.
c) ( ) Devida à sua reconhecida importância
Q.15 (1.00) - (ENEM 2020) estratégica para a vida das pessoas e do
País.
d) ( ) Para que fosse reconhecida importância
estratégica para a vida das pessoas e do
País.
e) ( ) Embora seja reconhecida importância es-
tratégica para a vida das pessoas e do
país.

Q.17 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o


Pajubá”: conheça o “dialeto secreto” uti-
lizado por gays e travestis
Com origem no iorubá, linguagem foi ado-
tada por travestis e ganhou a comunidade
“Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu
acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!”
Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por-
BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em: que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia-
www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento). leto secreto” dos gays e travestis.
No Hino à Bandeira, a descrição é um re- Adepto do uso das expressões, mesmo nos
curso utilizado para exaltar o símbolo nacional ambientes mais formais, um advogado afirma:
na medida em que: “É claro que eu não vou falar durante uma audi-
ência ou uma reunião, mas na firma, com meus
a) ( ) emprega termos religiosos.
colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo
b) ( ) remete a um momento futuro.
inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
c) ( ) promove a união dos cidadãos.
de falar outras palavras porque hoje o pessoal
d) ( ) valoriza os seus elementos.
já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná-
e) ( ) recorre à sua história.
rio...”, comenta.
Q.16 (1.00) - “Por sua reconhecida impor- O dicionário a que ele se refere é o Aurélia,
tância estratégica para a vida das pessoas a dicionária da língua afiada, lançado no ano de
e do País, a educação é apresentada como pri- 2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por
oridade nos diferentes programas de candidatos Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes
a cargos executivos e legislativos”. Iniciando- revelando o significado das palavras do pajubá.
se o período acima por A educação é apresen- Não se sabe ao certo quando essa linguagem
tada como prioridade o segmento grifado terá surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re-

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lação entre o pajubá e a cultura africana, numa a) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem
costura iniciada ainda na época do Brasil colo- secreta.
nial. b) ( ) ser comum em conversas no ambiente de
Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.
trabalho.
2017 (adaptado).
c) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas.
Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha d) ( ) ser consolidado por objetos formais de
status de dialeto, caracterizando-se como ele- registro.
mento de patrimônio linguístico, especialmente e) ( ) ser utilizado por advogados em situações
por formais.

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Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e

Prova: 796019.9

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Q.1 (1.00) - “Por sua reconhecida impor- na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís-
tância estratégica para a vida das pessoas ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha
e do País, a educação é apresentada como pri- ve das imagens (como o tamanho e o formato de
oridade nos diferentes programas de candidatos nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
a cargos executivos e legislativos”. Iniciando- diferentes pontos da face) são comparadas com
se o período acima por A educação é apresen- um banco de dados. Há até quem tenha proces-
tada como prioridade o segmento grifado terá sado a rede social por ter sido identificado em
o mesmo sentido original, com outras palavras, imagens sem ser informado.
em: Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-

esperar-dele/84009>. (Adaptado)
a) ( ) Conquanto seja reconhecida importância
Entre as possibilidades promovidas pelo de-
estratégica para a vida das pessoas e do
senvolvimento de novas tecnologias de autenti-
País.
cação biométrica, o texto destaca:
b) ( ) Para que fosse reconhecida importância
estratégica para a vida das pessoas e do a) ( ) a distinção de postagens vinculadas às
País. redes sociais, como o Facebook.
c) ( ) Embora seja reconhecida importância es- b) ( ) a disponibilidade de recursos de publici-
tratégica para a vida das pessoas e do dade com base em expressões faciais.
país. c) ( ) a obtenção de informações por meio de
d) ( ) Caso seja reconhecida importância estra- traços faciais singulares.
tégica para a vida das pessoas e do País. d) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos
e) ( ) Devida à sua reconhecida importância governamentais e privados.
estratégica para a vida das pessoas e do e) ( ) a auditoria das ações públicas por meio
País. da fiscalização remota.

Q.2 (1.00) - Reconhecimento facial: o que Q.3 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre-
se pode esperar dele? A tecnologia não é enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o
nova, mas está cada vez mais avançada. O con- simbolismo surge com a publicação da obra Oa-
ceito foi desenvolvido na década de 1960 por ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic _________ tiveram grande destaque na po-
Research e até hoje os preceitos são os mesmos: esia simbolista.”
boa parte dos sistemas ainda aposta em ima-
a) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha
gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados
b) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós
de referência tem apenas esse tipo de foto.
c) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes-
Ela é, portanto, uma forma de autenticação
soa
biométrica que permite confirmar uma identi-
d) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano
dade. O processo de identificação usa as me-
e) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage
didas do formato e da estrutura facial, que são
únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro- Q.4 (1.00) - Leia a tira e responda.
blemas: embora seja bastante interessante, ela
pode ser controversa.
É essa a tecnologia usada no Facebook para
sugerir marcações em fotos — e quem tem ir-
mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho

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O trecho abaixo que tem uma palavra com Para a especialista, grande parte das repre-
ideia de adição é: sentações e das experiências que conhecemos dos
imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi-
a) ( ) Nenhuma das alternativas.
adora das relações”, explica.
b) ( ) “Carne de imprensa!”
O imigrante não é só um sujeito econômico,
c) ( ) “... com lobos e ogros...”
mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural.
d) ( ) “O futuro da humanidade...”
Portanto, a comunicação integra a trajetória
e) ( ) “Estou cheia desses livros...”
das migrações dentro de um processo histórico.
Q.5 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que “Desde o planejamento e o estudo das políticas
for INCORRETO a respeito da estética simbo- migratórias para o país de destino até o contato
lista e da poesia de Cruz e Sousa. com amigos e familiares, o encontro dos fluxos
a) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de migratórios com as tecnologias digitais traz no-
modo inequívoco os procedimentos e os vas perspectivas para os sujeitos. Também se
temas do Romantismo, valorizando o abre a possibilidade para que, com um celular na
sentimento nacionalista e as ideias abo- mão, os próprios imigrantes possam narrar suas
licionistas. histórias, construindo novos caminhos”, analisa.
Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em:
b) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto
6 dez. 2017 (adaptado).
à musicalidade do poema, em sintonia
com a busca pela espiritualidade, um dos Ao trazer as novas perspectivas acionadas
temas predominantes na poesia de Cruz pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto
e Sousa. apresenta uma visão positiva sobre a presença
c) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante da(s):
da estética simbolista no país. Porém,
a) ( ) manifestações isoladas nos processos de
nas primeiras décadas do século XX,
migração.
observa-se urna grande expansão do Sim-
b) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos
bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná
migratórios.
um dos estados com maior número de
c) ( ) abordagens midiáticas no tratamento
manifestações poéticas dessa escola, seja
das informações.
pelas revistas que foram criadas, seja pe-
d) ( ) economia na formação cultural dos sujei-
los poetas que foram revelados.
tos.
d) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên-
e) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons-
cia transcendente, é uma forma pela qual
trução da realidade.
se alcança o sentido oculto das coisas e
das vivências. Q.7 (1.00) - Leia e resolva a questão.
e) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob-
jetivismo cientificista dos realistas/natu
ralistas.

Q.6 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a


influência da comunicação nos fluxos mi-
gratórios?
A preposição da tirinha tem a função de:
Denise Cogo, doutora em comunicação, dis-
cute a relação entre as tecnologias digitais e as a) ( ) não há preposição na tirinha.
migrações no mundo. b) ( ) fazer uma comparação da matéria.

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c) ( ) indicar um tipo de composição Q.9 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter-


d) ( ) mostrar o assunto que se trata. nativas há dois advérbios, exceto em:
e) ( ) relatar a medida da substância. a) ( ) Ela falou calma e sabiamente.
Q.8 (1.00) - Observe. b) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema.
c) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada-
mente.
d) ( ) Ele permaneceu muito calado.
e) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o
jogo.

Q.10 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns


sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia,
concessão, direito. Opa, direito?” As palavras
sublinhadas correspondem, pela ordem, a:

a) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro-


Arte de “João Montanaro”. Disponível em:
nome pessoal;
<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.
b) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad-
Acesso em 23 jul. 2021.
jetivo;
O humor na charge é provocado porque a c) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio,
personagem comete um deslize referente a um interjeição;
dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele: d) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção
aditiva.
a) ( ) a informatividade, pois a personagem
e) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan-
desconhece a figura de um pássaro, as-
tivo, interjeição;
sim como desconhece o símbolo da rede
social mencionada. Q.11 (1.00) - (Enem/2018)
b) ( ) a informatividade, uma vez que o humor
decorre do fato de que ele não conhece
o pássaro e faz referência ao símbolo do
Twitter devido ao seu desconhecimento
de mundo e conhecimento de mídias so-
BRANCO, A. Disponível em: www.oesquema.com.br.
ciais.
Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado)
c) ( ) a intencionalidade, considerando que o
deslize cometido pela personagem foi A internet proporcionou o surgimento de no-

proposital. vos paradigmas sociais e impulsionou a modifi-

d) ( ) a situacionalidade, já que a situação co- cação de outros já estabelecidos nas esferas da

municativa permite facilmente que um comunicação e da informação. A principal con-

pássaro seja confundido com o símbolo sequência criticada na tirinha sobre esse pro-

de uma conhecida rede social. cesso é a

e) ( ) a intertextualidade, visto que a perso- a) ( ) ampliação da blogosfera.


nagem propositalmente menciona a rede b) ( ) banalização do comércio eletrônico.
social Twitter com a única intenção de c) ( ) criação de memes.
que o diálogo entre os textos desperte o d) ( ) comercialização de pontos de vista.
humor na narrativa. e) ( ) supremacia das ideias cibernéticas.

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Q.12 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se- radicamente.


guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
Q.13 (1.00) - “Se tu me convidares para
dos brasileiros em relação ao português são de
jantar e tocares uma de minhas canções
duas ordens. Para uma parte da população, a
para me agradar, juro que vou embora”.
que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo
As relações de sentido estabelecidas pelas con-
assim, conseguiu galgar posições, o problema é
junções Se e e são, respectivamente, de:
sobretudo com a gramática. É esse o público
que consome avidamente os fascículos e livros do a) ( ) Tempo e alternância.
professor Pasquale, em que as regras básicas do b) ( ) Condição e adição.
idioma são apresentadas de forma clara e bem- c) ( ) Modo e adição.
humorada. Para o segmento que teve oportu- d) ( ) Condição e consequência.
nidade de estudar em bons colégios, a principal e) ( ) Causa e adversidade.
dificuldade é com clareza. É para satisfazer a Q.14 (1.00) - (ENEM 2020)
essa demanda que um novo tipo de profissional
surgiu: o professor de português especializado
em adestrar funcionários de empresas. Antiga-
mente, os cursos dados no escritório eram de gra-
mática básica e se destinavam principalmente a
secretárias. De uns tempos para cá, eles passa-
ram a atender primordialmente gente de nível
superior. Em geral, os professores que atuam
em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo
de trabalho esporadicamente para ganhar um di-
nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de
viver a teoria para enfrentar a língua do mundo
real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente
pela Universidade de São Paulo (…)
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a

questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725)

O adjetivo “principal” (em a principal difi- BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em:

culdade é com clareza) permite inferir que a cla- www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento).

reza é apenas um elemento dentro de um con- No Hino à Bandeira, a descrição é um re-


junto de dificuldades, talvez o mais significativo. curso utilizado para exaltar o símbolo nacional
Semelhante inferência pode ser realizada pelos na medida em que:
advérbios:
a) ( ) valoriza os seus elementos.
a) ( ) avidamente, principalmente, primordial- b) ( ) emprega termos religiosos.
mente. c) ( ) promove a união dos cidadãos.
b) ( ) sobretudo, principalmente, primordial- d) ( ) remete a um momento futuro.
mente. e) ( ) recorre à sua história.
c) ( ) avidamente, antigamente, principal-
Q.15 (1.00) - Os principais escritores do sim-
mente.
bolismo brasileiro foram:
d) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente.
e) ( ) principalmente, primordialmente, espo- a) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias.

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b) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara- de outro advérbio ou de uma oração inteira.


ens. Um advérbio que modifica o sentido de um
c) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira. adjetivo ocorre em:
d) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo.
e) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha a) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir-
mado cada vez mais a centralidade cul-
Q.16 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto tural da narrativa” (2º parágrafo)
de Jonathan Culler para responder à questão: b) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá
Era uma vez um tempo em que literatura sig- c” (2º parágrafo)
nificava sobretudo poesia. O romance era um c) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô-
recém-chegado, próximo demais da biografia ou nica para ser genuinamente literário” (1º
da crônica para ser genuinamente literário, uma parágrafo)
forma popular que não poderia aspirar às altas d) ( ) “um público leitor de massa, que alegre-
vocações da poesia lírica e épica. Mas no século mente escolhe histórias” (2º parágrafo)
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o e) ( ) “literatura significava sobretudo poesia”
que os escritores escrevem quanto como o que (1º parágrafo)
os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa
passou a dominar também a educação literária. Q.17 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o
As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve- Pajubá”: conheça o “dialeto secreto” uti-
zes isso é exigido — mas os romances e os contos lizado por gays e travestis
tornaram-se o núcleo do currículo. Com origem no iorubá, linguagem foi ado-
Isso não é apenas um resultado das prefe- tada por travestis e ganhou a comunidade
rências de um público leitor de massa, que ale- “Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu
gremente escolhe histórias mas raramente lê po- acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!”
emas. As teorias literária e cultural têm afir- Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por-
mado cada vez mais a centralidade cultural da que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia-
narrativa. As histórias, diz o argumento, são a leto secreto” dos gays e travestis.
principal maneira pela qual entendemos as coi- Adepto do uso das expressões, mesmo nos
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma ambientes mais formais, um advogado afirma:
progressão que conduz a algum lugar, quer ao “É claro que eu não vou falar durante uma audi-
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no ência ou uma reunião, mas na firma, com meus
mundo. A explicação científica busca o sentido colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge- de falar outras palavras porque hoje o pessoal
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná-
científica de causa e efeito mas a lógica da his- rio...”, comenta.
tória, em que entender significa conceber como O dicionário a que ele se refere é o Aurélia,
uma coisa leva a outra, como algo poderia ter a dicionária da língua afiada, lançado no ano de
sucedido: como Maggie acabou vendendo soft- 2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes
lhe dar um carro. revelando o significado das palavras do pajubá.
(Teoria literária: uma introdução, 1999.)
Não se sabe ao certo quando essa linguagem
Advérbio é uma palavra invariável que pode surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re-
modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo, lação entre o pajubá e a cultura africana, numa

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costura iniciada ainda na época do Brasil colo- a) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas.
nial. b) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem
Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.
secreta.
2017 (adaptado).
c) ( ) ser utilizado por advogados em situações
formais.
Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha d) ( ) ser comum em conversas no ambiente de
status de dialeto, caracterizando-se como ele- trabalho.
mento de patrimônio linguístico, especialmente e) ( ) ser consolidado por objetos formais de
por registro.

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Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e

Prova: 796019.10

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Q.1 (1.00) - Reconhecimento facial: o que Q.2 (1.00) - “Se tu me convidares para jan-
se pode esperar dele? A tecnologia não é tar e tocares uma de minhas canções para
nova, mas está cada vez mais avançada. O con- me agradar, juro que vou embora”. As re-
ceito foi desenvolvido na década de 1960 por lações de sentido estabelecidas pelas conjunções
Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic Se e e são, respectivamente, de:
Research e até hoje os preceitos são os mesmos:
boa parte dos sistemas ainda aposta em ima- a) ( ) Modo e adição.
gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados b) ( ) Tempo e alternância.
de referência tem apenas esse tipo de foto. c) ( ) Condição e adição.
d) ( ) Causa e adversidade.
Ela é, portanto, uma forma de autenticação
e) ( ) Condição e consequência.
biométrica que permite confirmar uma identi-
dade. O processo de identificação usa as me-
Q.3 (1.00) - Observe.
didas do formato e da estrutura facial, que são
únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro-
blemas: embora seja bastante interessante, ela
pode ser controversa.
É essa a tecnologia usada no Facebook para
sugerir marcações em fotos — e quem tem ir-
mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho
na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís-
ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha
ve das imagens (como o tamanho e o formato de
nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
diferentes pontos da face) são comparadas com Arte de “João Montanaro”. Disponível em:
um banco de dados. Há até quem tenha proces- <https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.
sado a rede social por ter sido identificado em Acesso em 23 jul. 2021.
imagens sem ser informado.
O humor na charge é provocado porque a
Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-o-que-se-pode-
personagem comete um deslize referente a um
esperar-dele/84009>. (Adaptado)
dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele:
Entre as possibilidades promovidas pelo de-
senvolvimento de novas tecnologias de autenti- a) ( ) a informatividade, pois a personagem
cação biométrica, o texto destaca: desconhece a figura de um pássaro, as-
sim como desconhece o símbolo da rede
a) ( ) a distinção de postagens vinculadas às social mencionada.
redes sociais, como o Facebook. b) ( ) a intencionalidade, considerando que o
b) ( ) a auditoria das ações públicas por meio deslize cometido pela personagem foi
da fiscalização remota. proposital.
c) ( ) a disponibilidade de recursos de publici- c) ( ) a informatividade, uma vez que o humor
dade com base em expressões faciais. decorre do fato de que ele não conhece
d) ( ) a obtenção de informações por meio de o pássaro e faz referência ao símbolo do
traços faciais singulares. Twitter devido ao seu desconhecimento
e) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos de mundo e conhecimento de mídias so-
governamentais e privados. ciais.

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d) ( ) a intertextualidade, visto que a perso- O trecho abaixo que tem uma palavra com
nagem propositalmente menciona a rede ideia de adição é:
social Twitter com a única intenção de
a) ( ) “... com lobos e ogros...”
que o diálogo entre os textos desperte o
b) ( ) Nenhuma das alternativas.
humor na narrativa.
c) ( ) “Carne de imprensa!”
e) ( ) a situacionalidade, já que a situação co-
d) ( ) “Estou cheia desses livros...”
municativa permite facilmente que um
e) ( ) “O futuro da humanidade...”
pássaro seja confundido com o símbolo
de uma conhecida rede social. Q.6 (1.00) - Os principais escritores do simbo-
lismo brasileiro foram:
Q.4 (1.00) - (ENEM 2020)
a) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha
b) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo.
c) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara-
ens.
d) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira.
e) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias.

Q.7 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que


for INCORRETO a respeito da estética simbo-
lista e da poesia de Cruz e Sousa.

a) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên-


cia transcendente, é uma forma pela qual
se alcança o sentido oculto das coisas e
das vivências.
b) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante
da estética simbolista no país. Porém,
BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em: nas primeiras décadas do século XX,
www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento). observa-se urna grande expansão do Sim-
No Hino à Bandeira, a descrição é um re- bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná
curso utilizado para exaltar o símbolo nacional um dos estados com maior número de
na medida em que: manifestações poéticas dessa escola, seja
pelas revistas que foram criadas, seja pe-
a) ( ) promove a união dos cidadãos. los poetas que foram revelados.
b) ( ) remete a um momento futuro. c) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de
c) ( ) emprega termos religiosos. modo inequívoco os procedimentos e os
d) ( ) recorre à sua história. temas do Romantismo, valorizando o
e) ( ) valoriza os seus elementos. sentimento nacionalista e as ideias abo-
licionistas.
Q.5 (1.00) - Leia a tira e responda.
d) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob-
jetivismo cientificista dos realistas/natu
ralistas.
e) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto
à musicalidade do poema, em sintonia

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com a busca pela espiritualidade, um dos mente.


temas predominantes na poesia de Cruz d) ( ) principalmente, primordialmente, espo-
e Sousa. radicamente.
e) ( ) avidamente, antigamente, principal-
Q.8 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se- mente.
guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
dos brasileiros em relação ao português são de Q.9 (1.00) - Leia e resolva a questão.
duas ordens. Para uma parte da população, a
que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo
assim, conseguiu galgar posições, o problema é
sobretudo com a gramática. É esse o público
que consome avidamente os fascículos e livros do
professor Pasquale, em que as regras básicas do
A preposição da tirinha tem a função de:
idioma são apresentadas de forma clara e bem-
humorada. Para o segmento que teve oportu- a) ( ) indicar um tipo de composição
nidade de estudar em bons colégios, a principal b) ( ) mostrar o assunto que se trata.
dificuldade é com clareza. É para satisfazer a c) ( ) relatar a medida da substância.
essa demanda que um novo tipo de profissional d) ( ) não há preposição na tirinha.
surgiu: o professor de português especializado e) ( ) fazer uma comparação da matéria.
em adestrar funcionários de empresas. Antiga-
Q.10 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns
mente, os cursos dados no escritório eram de gra-
sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia,
mática básica e se destinavam principalmente a
concessão, direito. Opa, direito?” As palavras
secretárias. De uns tempos para cá, eles passa-
sublinhadas correspondem, pela ordem, a:
ram a atender primordialmente gente de nível
superior. Em geral, os professores que atuam a) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad-
em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo jetivo;
de trabalho esporadicamente para ganhar um di- b) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro-
nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de nome pessoal;
viver a teoria para enfrentar a língua do mundo c) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio,
real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente interjeição;
pela Universidade de São Paulo (…) d) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan-
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a
tivo, interjeição;
questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725)
e) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção
O adjetivo “principal” (em a principal difi- aditiva.
culdade é com clareza) permite inferir que a cla-
reza é apenas um elemento dentro de um con- Q.11 (1.00) - “Por sua reconhecida impor-
junto de dificuldades, talvez o mais significativo. tância estratégica para a vida das pessoas
Semelhante inferência pode ser realizada pelos e do País, a educação é apresentada como pri-
advérbios: oridade nos diferentes programas de candidatos
a cargos executivos e legislativos”. Iniciando-
a) ( ) avidamente, principalmente, primordial- se o período acima por A educação é apresen-
mente. tada como prioridade o segmento grifado terá
b) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente. o mesmo sentido original, com outras palavras,
c) ( ) sobretudo, principalmente, primordial- em:

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Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.


a) ( ) Devida à sua reconhecida importância
2017 (adaptado).
estratégica para a vida das pessoas e do
País. Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha
b) ( ) Para que fosse reconhecida importância status de dialeto, caracterizando-se como ele-
estratégica para a vida das pessoas e do mento de patrimônio linguístico, especialmente
País. por
c) ( ) Conquanto seja reconhecida importância
a) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas.
estratégica para a vida das pessoas e do
b) ( ) ser utilizado por advogados em situações
País.
formais.
d) ( ) Caso seja reconhecida importância estra-
c) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem
tégica para a vida das pessoas e do País.
secreta.
e) ( ) Embora seja reconhecida importância es-
d) ( ) ser comum em conversas no ambiente de
tratégica para a vida das pessoas e do
trabalho.
país.
e) ( ) ser consolidado por objetos formais de
Q.12 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o registro.
Pajubá”: conheça o “dialeto secreto” uti- Q.13 (1.00) - (Enem/2018)
lizado por gays e travestis
Com origem no iorubá, linguagem foi ado-
tada por travestis e ganhou a comunidade
“Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu
acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!”
Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por- BRANCO, A. Disponível em: www.oesquema.com.br.

que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia- Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado)

leto secreto” dos gays e travestis. A internet proporcionou o surgimento de no-


Adepto do uso das expressões, mesmo nos vos paradigmas sociais e impulsionou a modifi-
ambientes mais formais, um advogado afirma: cação de outros já estabelecidos nas esferas da
“É claro que eu não vou falar durante uma audi- comunicação e da informação. A principal con-
ência ou uma reunião, mas na firma, com meus sequência criticada na tirinha sobre esse pro-
colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo cesso é a
inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
a) ( ) supremacia das ideias cibernéticas.
de falar outras palavras porque hoje o pessoal
b) ( ) comercialização de pontos de vista.
já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná-
c) ( ) banalização do comércio eletrônico.
rio...”, comenta.
d) ( ) criação de memes.
O dicionário a que ele se refere é o Aurélia,
e) ( ) ampliação da blogosfera.
a dicionária da língua afiada, lançado no ano de
2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por Q.14 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a
Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes influência da comunicação nos fluxos mi-
revelando o significado das palavras do pajubá. gratórios?
Não se sabe ao certo quando essa linguagem Denise Cogo, doutora em comunicação, dis-
surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re- cute a relação entre as tecnologias digitais e as
lação entre o pajubá e a cultura africana, numa migrações no mundo.
costura iniciada ainda na época do Brasil colo- Para a especialista, grande parte das repre-
nial. sentações e das experiências que conhecemos dos

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imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi- Q.16 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto
adora das relações”, explica. de Jonathan Culler para responder à questão:
O imigrante não é só um sujeito econômico, Era uma vez um tempo em que literatura sig-
mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural. nificava sobretudo poesia. O romance era um
Portanto, a comunicação integra a trajetória recém-chegado, próximo demais da biografia ou
das migrações dentro de um processo histórico. da crônica para ser genuinamente literário, uma
“Desde o planejamento e o estudo das políticas forma popular que não poderia aspirar às altas
migratórias para o país de destino até o contato vocações da poesia lírica e épica. Mas no século
com amigos e familiares, o encontro dos fluxos XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o
migratórios com as tecnologias digitais traz no- que os escritores escrevem quanto como o que
vas perspectivas para os sujeitos. Também se os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa
abre a possibilidade para que, com um celular na passou a dominar também a educação literária.
mão, os próprios imigrantes possam narrar suas As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve-
histórias, construindo novos caminhos”, analisa. zes isso é exigido — mas os romances e os contos
Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em:
tornaram-se o núcleo do currículo.
6 dez. 2017 (adaptado).
Isso não é apenas um resultado das prefe-
Ao trazer as novas perspectivas acionadas rências de um público leitor de massa, que ale-
pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto gremente escolhe histórias mas raramente lê po-
apresenta uma visão positiva sobre a presença emas. As teorias literária e cultural têm afir-
da(s): mado cada vez mais a centralidade cultural da
narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
a) ( ) manifestações isoladas nos processos de
principal maneira pela qual entendemos as coi-
migração.
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma
b) ( ) economia na formação cultural dos sujei-
progressão que conduz a algum lugar, quer ao
tos.
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no
c) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons-
mundo. A explicação científica busca o sentido
trução da realidade.
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a
d) ( ) abordagens midiáticas no tratamento
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge-
das informações.
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica
e) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos
científica de causa e efeito mas a lógica da his-
migratórios.
tória, em que entender significa conceber como
Q.15 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre- uma coisa leva a outra, como algo poderia ter
enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o sucedido: como Maggie acabou vendendo soft-
simbolismo surge com a publicação da obra Oa- ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a
ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele, lhe dar um carro.
_________ tiveram grande destaque na po- (Teoria literária: uma introdução, 1999.)

esia simbolista.” Advérbio é uma palavra invariável que pode


modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo,
a) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano
de outro advérbio ou de uma oração inteira.
b) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage
Um advérbio que modifica o sentido de um
c) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha
adjetivo ocorre em:
d) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes-
soa a) ( ) “literatura significava sobretudo poesia”
e) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós (1º parágrafo)

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b) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir- Q.17 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter-
mado cada vez mais a centralidade cul- nativas há dois advérbios, exceto em:
tural da narrativa” (2º parágrafo)
c) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô- a) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada-
nica para ser genuinamente literário” (1º mente.
parágrafo) b) ( ) Ela falou calma e sabiamente.
d) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá c) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema.
c” (2º parágrafo) d) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o
e) ( ) “um público leitor de massa, que alegre- jogo.
mente escolhe histórias” (2º parágrafo) e) ( ) Ele permaneceu muito calado.

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Página 1 de 8

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e

Prova: 796019.11

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Q.1 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se- radicamente.


guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
dos brasileiros em relação ao português são de Q.2 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto
duas ordens. Para uma parte da população, a de Jonathan Culler para responder à questão:
que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo Era uma vez um tempo em que literatura sig-
assim, conseguiu galgar posições, o problema é nificava sobretudo poesia. O romance era um
sobretudo com a gramática. É esse o público recém-chegado, próximo demais da biografia ou
que consome avidamente os fascículos e livros do da crônica para ser genuinamente literário, uma
professor Pasquale, em que as regras básicas do forma popular que não poderia aspirar às altas
idioma são apresentadas de forma clara e bem- vocações da poesia lírica e épica. Mas no século
humorada. Para o segmento que teve oportu- XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o
nidade de estudar em bons colégios, a principal que os escritores escrevem quanto como o que
dificuldade é com clareza. É para satisfazer a os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa
essa demanda que um novo tipo de profissional passou a dominar também a educação literária.
surgiu: o professor de português especializado As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve-
em adestrar funcionários de empresas. Antiga- zes isso é exigido — mas os romances e os contos
mente, os cursos dados no escritório eram de gra- tornaram-se o núcleo do currículo.
mática básica e se destinavam principalmente a Isso não é apenas um resultado das prefe-
secretárias. De uns tempos para cá, eles passa- rências de um público leitor de massa, que ale-
ram a atender primordialmente gente de nível gremente escolhe histórias mas raramente lê po-
superior. Em geral, os professores que atuam emas. As teorias literária e cultural têm afir-
em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo mado cada vez mais a centralidade cultural da
de trabalho esporadicamente para ganhar um di- narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de principal maneira pela qual entendemos as coi-
viver a teoria para enfrentar a língua do mundo sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma
real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente progressão que conduz a algum lugar, quer ao
pela Universidade de São Paulo (…) dizer a nós mesmos o que está acontecendo no
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a
mundo. A explicação científica busca o sentido
questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725)
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a
O adjetivo “principal” (em a principal difi- e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge-
culdade é com clareza) permite inferir que a cla- ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica
reza é apenas um elemento dentro de um con- científica de causa e efeito mas a lógica da his-
junto de dificuldades, talvez o mais significativo. tória, em que entender significa conceber como
Semelhante inferência pode ser realizada pelos uma coisa leva a outra, como algo poderia ter
advérbios: sucedido: como Maggie acabou vendendo soft-
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a
a) ( ) avidamente, principalmente, primordial-
lhe dar um carro.
mente.
(Teoria literária: uma introdução, 1999.)
b) ( ) avidamente, antigamente, principal-
mente. Advérbio é uma palavra invariável que pode
c) ( ) sobretudo, principalmente, primordial- modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo,
mente. de outro advérbio ou de uma oração inteira.
d) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente. Um advérbio que modifica o sentido de um
e) ( ) principalmente, primordialmente, espo- adjetivo ocorre em:

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Página 3 de 8

a) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir-


mado cada vez mais a centralidade cul-
tural da narrativa” (2º parágrafo)
b) ( ) “literatura significava sobretudo poesia”
(1º parágrafo)
c) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô-
nica para ser genuinamente literário” (1º
parágrafo)
d) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá
c” (2º parágrafo)
e) ( ) “um público leitor de massa, que alegre- Arte de “João Montanaro”. Disponível em:

mente escolhe histórias” (2º parágrafo) <https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.

Acesso em 23 jul. 2021.

O humor na charge é provocado porque a


Q.3 (1.00) - “Por sua reconhecida impor- personagem comete um deslize referente a um
tância estratégica para a vida das pessoas dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele:
e do País, a educação é apresentada como pri-
a) ( ) a situacionalidade, já que a situação co-
oridade nos diferentes programas de candidatos
municativa permite facilmente que um
a cargos executivos e legislativos”. Iniciando-
pássaro seja confundido com o símbolo
se o período acima por A educação é apresen-
de uma conhecida rede social.
tada como prioridade o segmento grifado terá
b) ( ) a informatividade, pois a personagem
o mesmo sentido original, com outras palavras,
desconhece a figura de um pássaro, as-
em:
sim como desconhece o símbolo da rede
social mencionada.
c) ( ) a informatividade, uma vez que o humor
a) ( ) Para que fosse reconhecida importância decorre do fato de que ele não conhece
estratégica para a vida das pessoas e do o pássaro e faz referência ao símbolo do
País. Twitter devido ao seu desconhecimento
b) ( ) Embora seja reconhecida importância es- de mundo e conhecimento de mídias so-
tratégica para a vida das pessoas e do ciais.
país. d) ( ) a intencionalidade, considerando que o
c) ( ) Devida à sua reconhecida importância deslize cometido pela personagem foi
estratégica para a vida das pessoas e do proposital.
País. e) ( ) a intertextualidade, visto que a perso-
d) ( ) Caso seja reconhecida importância estra- nagem propositalmente menciona a rede
tégica para a vida das pessoas e do País. social Twitter com a única intenção de
e) ( ) Conquanto seja reconhecida importância que o diálogo entre os textos desperte o
estratégica para a vida das pessoas e do humor na narrativa.
País.
Q.5 (1.00) - Reconhecimento facial: o que
se pode esperar dele? A tecnologia não é
nova, mas está cada vez mais avançada. O con-
Q.4 (1.00) - Observe. ceito foi desenvolvido na década de 1960 por

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=796019.11


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Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic


Research e até hoje os preceitos são os mesmos:
boa parte dos sistemas ainda aposta em ima-
gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados
de referência tem apenas esse tipo de foto. BRANCO, A. Disponível em: www.oesquema.com.br.

Ela é, portanto, uma forma de autenticação Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado)

biométrica que permite confirmar uma identi- A internet proporcionou o surgimento de no-
dade. O processo de identificação usa as me- vos paradigmas sociais e impulsionou a modifi-
didas do formato e da estrutura facial, que são cação de outros já estabelecidos nas esferas da
únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro- comunicação e da informação. A principal con-
blemas: embora seja bastante interessante, ela sequência criticada na tirinha sobre esse pro-
pode ser controversa. cesso é a
É essa a tecnologia usada no Facebook para a) ( ) ampliação da blogosfera.
sugerir marcações em fotos — e quem tem ir- b) ( ) supremacia das ideias cibernéticas.
mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho c) ( ) banalização do comércio eletrônico.
na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís- d) ( ) comercialização de pontos de vista.
ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha e) ( ) criação de memes.
ve das imagens (como o tamanho e o formato de
Q.7 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que
nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
for INCORRETO a respeito da estética simbo-
diferentes pontos da face) são comparadas com
lista e da poesia de Cruz e Sousa.
um banco de dados. Há até quem tenha proces-
sado a rede social por ter sido identificado em a) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto
imagens sem ser informado. à musicalidade do poema, em sintonia
com a busca
Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-o-que-se-pode- pela espiritualidade, um dos
esperar-dele/84009>. (Adaptado) temas predominantes na poesia de Cruz
e Sousa.
Entre as possibilidades promovidas pelo de- b) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob-
senvolvimento de novas tecnologias de autenti- jetivismo cientificista dos realistas/natu
cação biométrica, o texto destaca: ralistas.
c) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de
modo inequívoco os procedimentos e os
a) ( ) a disponibilidade de recursos de publici-
temas do Romantismo, valorizando o
dade com base em expressões faciais.
sentimento nacionalista e as ideias abo-
b) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos
licionistas.
governamentais e privados.
d) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante
c) ( ) a obtenção de informações por meio de
da estética simbolista no país. Porém,
traços faciais singulares.
nas primeiras décadas do século XX,
d) ( ) a auditoria das ações públicas por meio
observa-se urna grande expansão do Sim-
da fiscalização remota.
bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná
e) ( ) a distinção de postagens vinculadas às
um dos estados com maior número de
redes sociais, como o Facebook.
manifestações poéticas dessa escola, seja
pelas revistas que foram criadas, seja pe-
Q.6 (1.00) - (Enem/2018) los poetas que foram revelados.

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e) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên- a) ( ) economia na formação cultural dos sujei-


cia transcendente, é uma forma pela qual tos.
se alcança o sentido oculto das coisas e b) ( ) abordagens midiáticas no tratamento
das vivências. das informações.
c) ( ) manifestações isoladas nos processos de
Q.8 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter- migração.
nativas há dois advérbios, exceto em: d) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos
migratórios.
a) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada-
e) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons-
mente.
trução da realidade.
b) ( ) Ela falou calma e sabiamente.
c) ( ) Ele permaneceu muito calado. Q.10 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre-
d) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema. enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o
e) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o simbolismo surge com a publicação da obra Oa-
jogo. ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
_________ tiveram grande destaque na po-
Q.9 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a esia simbolista.”
influência da comunicação nos fluxos mi-
a) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano
gratórios?
b) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes-
Denise Cogo, doutora em comunicação, dis-
soa
cute a relação entre as tecnologias digitais e as
c) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha
migrações no mundo.
d) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós
Para a especialista, grande parte das repre-
e) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage
sentações e das experiências que conhecemos dos
imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi- Q.11 (1.00) - Leia e resolva a questão.
adora das relações”, explica.
O imigrante não é só um sujeito econômico,
mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural.
Portanto, a comunicação integra a trajetória
das migrações dentro de um processo histórico.
“Desde o planejamento e o estudo das políticas A preposição da tirinha tem a função de:
migratórias para o país de destino até o contato
com amigos e familiares, o encontro dos fluxos a) ( ) fazer uma comparação da matéria.

migratórios com as tecnologias digitais traz no- b) ( ) não há preposição na tirinha.

vas perspectivas para os sujeitos. Também se c) ( ) mostrar o assunto que se trata.

abre a possibilidade para que, com um celular na d) ( ) relatar a medida da substância.

mão, os próprios imigrantes possam narrar suas e) ( ) indicar um tipo de composição

histórias, construindo novos caminhos”, analisa. Q.12 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o


Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em:
Pajubá”: conheça o “dialeto secreto” uti-
6 dez. 2017 (adaptado).
lizado por gays e travestis
Ao trazer as novas perspectivas acionadas Com origem no iorubá, linguagem foi ado-
pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto tada por travestis e ganhou a comunidade
apresenta uma visão positiva sobre a presença “Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu
da(s): acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!”

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Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por- c) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara-
que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia- ens.
leto secreto” dos gays e travestis. d) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo.
Adepto do uso das expressões, mesmo nos e) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias.
ambientes mais formais, um advogado afirma: Q.14 (1.00) - Leia a tira e responda.
“É claro que eu não vou falar durante uma audi-
ência ou uma reunião, mas na firma, com meus
colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo
inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
de falar outras palavras porque hoje o pessoal
já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná- O trecho abaixo que tem uma palavra com
rio...”, comenta. ideia de adição é:
O dicionário a que ele se refere é o Aurélia, a) ( ) “Estou cheia desses livros...”
a dicionária da língua afiada, lançado no ano de b) ( ) “Carne de imprensa!”
2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por c) ( ) “O futuro da humanidade...”
Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes d) ( ) Nenhuma das alternativas.
revelando o significado das palavras do pajubá. e) ( ) “... com lobos e ogros...”
Não se sabe ao certo quando essa linguagem Q.15 (1.00) - “Se tu me convidares para
surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re- jantar e tocares uma de minhas canções
lação entre o pajubá e a cultura africana, numa para me agradar, juro que vou embora”.
costura iniciada ainda na época do Brasil colo- As relações de sentido estabelecidas pelas con-
nial. junções Se e e são, respectivamente, de:
Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.

2017 (adaptado).
a) ( ) Modo e adição.
b) ( ) Condição e consequência.
Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha
c) ( ) Tempo e alternância.
status de dialeto, caracterizando-se como ele-
d) ( ) Causa e adversidade.
mento de patrimônio linguístico, especialmente
e) ( ) Condição e adição.
por
Q.16 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns
a) ( ) ser consolidado por objetos formais de sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia,
registro. concessão, direito. Opa, direito?” As palavras
b) ( ) ser comum em conversas no ambiente de sublinhadas correspondem, pela ordem, a:
trabalho. a) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio,
c) ( ) ser utilizado por advogados em situações interjeição;
formais. b) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad-
d) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas. jetivo;
e) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem c) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan-
secreta. tivo, interjeição;
d) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção
Q.13 (1.00) - Os principais escritores do sim-
aditiva.
bolismo brasileiro foram:
e) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro-
a) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira. nome pessoal;
b) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha Q.17 (1.00) - (ENEM 2020)

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BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em:

www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento).

No Hino à Bandeira, a descrição é um re-


curso utilizado para exaltar o símbolo nacional
na medida em que:

a) ( ) valoriza os seus elementos.


b) ( ) promove a união dos cidadãos.
c) ( ) recorre à sua história.
d) ( ) remete a um momento futuro.
e) ( ) emprega termos religiosos.

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Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e

Prova: 796019.12

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Q.1 (1.00) - (ENEM 2020) Q.3 (1.00) - Reconhecimento facial: o que


se pode esperar dele? A tecnologia não é
nova, mas está cada vez mais avançada. O con-
ceito foi desenvolvido na década de 1960 por
Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic
Research e até hoje os preceitos são os mesmos:
boa parte dos sistemas ainda aposta em ima-
gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados
de referência tem apenas esse tipo de foto.
Ela é, portanto, uma forma de autenticação
biométrica que permite confirmar uma identi-
dade. O processo de identificação usa as me-
didas do formato e da estrutura facial, que são
únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro-
blemas: embora seja bastante interessante, ela
pode ser controversa.
É essa a tecnologia usada no Facebook para
BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em: sugerir marcações em fotos — e quem tem ir-
www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento). mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho
na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís-
No Hino à Bandeira, a descrição é um re-
ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha
curso utilizado para exaltar o símbolo nacional
ve das imagens (como o tamanho e o formato de
na medida em que:
nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
a) ( ) promove a união dos cidadãos. diferentes pontos da face) são comparadas com
b) ( ) remete a um momento futuro. um banco de dados. Há até quem tenha proces-
c) ( ) recorre à sua história. sado a rede social por ter sido identificado em
d) ( ) valoriza os seus elementos. imagens sem ser informado.
Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-
e) ( ) emprega termos religiosos.
esperar-dele/84009>. (Adaptado)

Q.2 (1.00) - Leia a tira e responda.


Entre as possibilidades promovidas pelo de-
senvolvimento de novas tecnologias de autenti-
cação biométrica, o texto destaca:

a) ( ) a distinção de postagens vinculadas às


redes sociais, como o Facebook.
O trecho abaixo que tem uma palavra com b) ( ) a disponibilidade de recursos de publici-
ideia de adição é: dade com base em expressões faciais.
c) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos
a) ( ) “... com lobos e ogros...” governamentais e privados.
b) ( ) Nenhuma das alternativas. d) ( ) a auditoria das ações públicas por meio
c) ( ) “Estou cheia desses livros...” da fiscalização remota.
d) ( ) “Carne de imprensa!” e) ( ) a obtenção de informações por meio de
e) ( ) “O futuro da humanidade...” traços faciais singulares.

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Q.4 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto b) ( ) “um público leitor de massa, que alegre-
de Jonathan Culler para responder à questão: mente escolhe histórias” (2º parágrafo)
Era uma vez um tempo em que literatura sig- c) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô-
nificava sobretudo poesia. O romance era um nica para ser genuinamente literário” (1º
recém-chegado, próximo demais da biografia ou parágrafo)
da crônica para ser genuinamente literário, uma d) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir-
forma popular que não poderia aspirar às altas mado cada vez mais a centralidade cul-
vocações da poesia lírica e épica. Mas no século tural da narrativa” (2º parágrafo)
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o e) ( ) “literatura significava sobretudo poesia”
que os escritores escrevem quanto como o que (1º parágrafo)
os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa
passou a dominar também a educação literária. Q.5 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que
As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve- for INCORRETO a respeito da estética simbo-
zes isso é exigido — mas os romances e os contos lista e da poesia de Cruz e Sousa.
tornaram-se o núcleo do currículo.
a) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên-
Isso não é apenas um resultado das prefe-
cia transcendente, é uma forma pela qual
rências de um público leitor de massa, que ale-
se alcança o sentido oculto das coisas e
gremente escolhe histórias mas raramente lê po-
das vivências.
emas. As teorias literária e cultural têm afir-
b) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto
mado cada vez mais a centralidade cultural da
à musicalidade do poema, em sintonia
narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
com a busca pela espiritualidade, um dos
principal maneira pela qual entendemos as coi-
temas predominantes na poesia de Cruz
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma
e Sousa.
progressão que conduz a algum lugar, quer ao
c) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no
da estética simbolista no país. Porém,
mundo. A explicação científica busca o sentido
nas primeiras décadas do século XX,
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a
observa-se urna grande expansão do Sim-
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge-
bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica
um dos estados com maior número de
científica de causa e efeito mas a lógica da his-
manifestações poéticas dessa escola, seja
tória, em que entender significa conceber como
pelas revistas que foram criadas, seja pe-
uma coisa leva a outra, como algo poderia ter
los poetas que foram revelados.
sucedido: como Maggie acabou vendendo soft-
d) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob-
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a
jetivismo cientificista dos realistas/natu
lhe dar um carro.
(Teoria literária: uma introdução, 1999.) ralistas.
e) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de
Advérbio é uma palavra invariável que pode
modo inequívoco os procedimentos e os
modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo,
temas do Romantismo, valorizando o
de outro advérbio ou de uma oração inteira.
sentimento nacionalista e as ideias abo-
Um advérbio que modifica o sentido de um
licionistas.
adjetivo ocorre em:

a) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá Q.6 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter-


c” (2º parágrafo) nativas há dois advérbios, exceto em:

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a) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o simbolismo surge com a publicação da obra Oa-


jogo. ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
b) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada- _________ tiveram grande destaque na po-
mente. esia simbolista.”
c) ( ) Ela falou calma e sabiamente.
d) ( ) Ele permaneceu muito calado. a) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós
e) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema. b) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha
c) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage
Q.7 (1.00) - (Enem/2018) d) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano
e) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes-
soa

Q.10 (1.00) - Observe.

BRANCO, A. Disponível em: www.oesquema.com.br.

Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado)

A internet proporcionou o surgimento de no-


vos paradigmas sociais e impulsionou a modifi-
cação de outros já estabelecidos nas esferas da
comunicação e da informação. A principal con-
sequência criticada na tirinha sobre esse pro-
cesso é a

a) ( ) supremacia das ideias cibernéticas.


b) ( ) banalização do comércio eletrônico. Arte de “João Montanaro”. Disponível em:
c) ( ) ampliação da blogosfera. <https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.
d) ( ) comercialização de pontos de vista. Acesso em 23 jul. 2021.
e) ( ) criação de memes.
O humor na charge é provocado porque a
Q.8 (1.00) - Leia e resolva a questão. personagem comete um deslize referente a um
dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele:

a) ( ) a intertextualidade, visto que a perso-


nagem propositalmente menciona a rede
social Twitter com a única intenção de
que o diálogo entre os textos desperte o
A preposição da tirinha tem a função de: humor na narrativa.
b) ( ) a informatividade, pois a personagem
a) ( ) indicar um tipo de composição
desconhece a figura de um pássaro, as-
b) ( ) não há preposição na tirinha.
sim como desconhece o símbolo da rede
c) ( ) fazer uma comparação da matéria.
social mencionada.
d) ( ) relatar a medida da substância.
c) ( ) a situacionalidade, já que a situação co-
e) ( ) mostrar o assunto que se trata.
municativa permite facilmente que um
Q.9 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre- pássaro seja confundido com o símbolo
enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o de uma conhecida rede social.

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=796019.12


Página 5 de 8

d) ( ) a informatividade, uma vez que o humor Não se sabe ao certo quando essa linguagem
decorre do fato de que ele não conhece surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re-
o pássaro e faz referência ao símbolo do lação entre o pajubá e a cultura africana, numa
Twitter devido ao seu desconhecimento costura iniciada ainda na época do Brasil colo-
de mundo e conhecimento de mídias so- nial.
ciais. Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.

e) ( ) a intencionalidade, considerando que o 2017 (adaptado).

deslize cometido pela personagem foi Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha


proposital. status de dialeto, caracterizando-se como ele-
mento de patrimônio linguístico, especialmente
Q.11 (1.00) - Os principais escritores do sim- por
bolismo brasileiro foram:
a) ( ) ser comum em conversas no ambiente de
a) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira. trabalho.
b) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo. b) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem
c) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara- secreta.
ens. c) ( ) ser utilizado por advogados em situações
d) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias. formais.
e) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha d) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas.
e) ( ) ser consolidado por objetos formais de
Q.12 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o
registro.
Pajubá”: conheça o “dialeto secreto” uti-
lizado por gays e travestis Q.13 (1.00) - “Se tu me convidares para
Com origem no iorubá, linguagem foi ado- jantar e tocares uma de minhas canções
tada por travestis e ganhou a comunidade para me agradar, juro que vou embora”.
“Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu As relações de sentido estabelecidas pelas con-
acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!” junções Se e e são, respectivamente, de:
Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por-
que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia- a) ( ) Condição e adição.
leto secreto” dos gays e travestis. b) ( ) Condição e consequência.
Adepto do uso das expressões, mesmo nos c) ( ) Tempo e alternância.
ambientes mais formais, um advogado afirma: d) ( ) Modo e adição.
“É claro que eu não vou falar durante uma audi- e) ( ) Causa e adversidade.
ência ou uma reunião, mas na firma, com meus
Q.14 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns
colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo
sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia,
inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
concessão, direito. Opa, direito?” As palavras
de falar outras palavras porque hoje o pessoal
sublinhadas correspondem, pela ordem, a:
já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná-
rio...”, comenta. a) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan-
O dicionário a que ele se refere é o Aurélia, tivo, interjeição;
a dicionária da língua afiada, lançado no ano de b) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção
2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por aditiva.
Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes c) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad-
revelando o significado das palavras do pajubá. jetivo;

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=796019.12


Página 6 de 8

d) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio, Q.16 (1.00) - “Por sua reconhecida impor-
interjeição; tância estratégica para a vida das pessoas
e) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro- e do País, a educação é apresentada como pri-
nome pessoal; oridade nos diferentes programas de candidatos
a cargos executivos e legislativos”. Iniciando-
Q.15 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a
se o período acima por A educação é apresen-
influência da comunicação nos fluxos mi-
tada como prioridade o segmento grifado terá
gratórios?
o mesmo sentido original, com outras palavras,
Denise Cogo, doutora em comunicação, dis- em:
cute a relação entre as tecnologias digitais e as
migrações no mundo. a) ( ) Caso seja reconhecida importância estra-
Para a especialista, grande parte das repre- tégica para a vida das pessoas e do País.
sentações e das experiências que conhecemos dos b) ( ) Embora seja reconhecida importância es-
imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi- tratégica para a vida das pessoas e do
adora das relações”, explica. país.
O imigrante não é só um sujeito econômico, c) ( ) Conquanto seja reconhecida importância
mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural. estratégica para a vida das pessoas e do
Portanto, a comunicação integra a trajetória País.
das migrações dentro de um processo histórico. d) ( ) Para que fosse reconhecida importância
“Desde o planejamento e o estudo das políticas estratégica para a vida das pessoas e do
migratórias para o país de destino até o contato País.
com amigos e familiares, o encontro dos fluxos e) ( ) Devida à sua reconhecida importância
migratórios com as tecnologias digitais traz no- estratégica para a vida das pessoas e do
vas perspectivas para os sujeitos. Também se País.
abre a possibilidade para que, com um celular na
mão, os próprios imigrantes possam narrar suas Q.17 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se-
histórias, construindo novos caminhos”, analisa. guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em: dos brasileiros em relação ao português são de
6 dez. 2017 (adaptado). duas ordens. Para uma parte da população, a
que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo
Ao trazer as novas perspectivas acionadas
assim, conseguiu galgar posições, o problema é
pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto
sobretudo com a gramática. É esse o público
apresenta uma visão positiva sobre a presença
que consome avidamente os fascículos e livros do
da(s):
professor Pasquale, em que as regras básicas do
a) ( ) manifestações isoladas nos processos de idioma são apresentadas de forma clara e bem-
migração. humorada. Para o segmento que teve oportu-
b) ( ) abordagens midiáticas no tratamento nidade de estudar em bons colégios, a principal
das informações. dificuldade é com clareza. É para satisfazer a
c) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons- essa demanda que um novo tipo de profissional
trução da realidade. surgiu: o professor de português especializado
d) ( ) economia na formação cultural dos sujei- em adestrar funcionários de empresas. Antiga-
tos. mente, os cursos dados no escritório eram de gra-
e) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos mática básica e se destinavam principalmente a
migratórios. secretárias. De uns tempos para cá, eles passa-

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ram a atender primordialmente gente de nível junto de dificuldades, talvez o mais significativo.
superior. Em geral, os professores que atuam Semelhante inferência pode ser realizada pelos
em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo advérbios:
de trabalho esporadicamente para ganhar um di-
nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de a) ( ) principalmente, primordialmente, espo-
viver a teoria para enfrentar a língua do mundo radicamente.
real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente b) ( ) avidamente, antigamente, principal-
pela Universidade de São Paulo (…) mente.
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a
c) ( ) sobretudo, principalmente, primordial-
questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725)
mente.
O adjetivo “principal” (em a principal difi- d) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente.
culdade é com clareza) permite inferir que a cla- e) ( ) avidamente, principalmente, primordial-
reza é apenas um elemento dentro de um con- mente.

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Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e

Prova: 796019.13

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Q.1 (1.00) - Observe.

O trecho abaixo que tem uma palavra com


ideia de adição é:

a) ( ) “Carne de imprensa!”
b) ( ) Nenhuma das alternativas.
c) ( ) “O futuro da humanidade...”
d) ( ) “... com lobos e ogros...”
e) ( ) “Estou cheia desses livros...”
Arte de “João Montanaro”. Disponível em: Q.3 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se-
<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.
guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
Acesso em 23 jul. 2021. dos brasileiros em relação ao português são de
O humor na charge é provocado porque a duas ordens. Para uma parte da população, a
personagem comete um deslize referente a um que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo
dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele: assim, conseguiu galgar posições, o problema é
sobretudo com a gramática. É esse o público
a) ( ) a intertextualidade, visto que a perso- que consome avidamente os fascículos e livros do
nagem propositalmente menciona a rede professor Pasquale, em que as regras básicas do
social Twitter com a única intenção de idioma são apresentadas de forma clara e bem-
que o diálogo entre os textos desperte o humorada. Para o segmento que teve oportu-
humor na narrativa. nidade de estudar em bons colégios, a principal
b) ( ) a intencionalidade, considerando que o dificuldade é com clareza. É para satisfazer a
deslize cometido pela personagem foi essa demanda que um novo tipo de profissional
proposital. surgiu: o professor de português especializado
c) ( ) a situacionalidade, já que a situação co- em adestrar funcionários de empresas. Antiga-
municativa permite facilmente que um mente, os cursos dados no escritório eram de gra-
pássaro seja confundido com o símbolo mática básica e se destinavam principalmente a
de uma conhecida rede social. secretárias. De uns tempos para cá, eles passa-
d) ( ) a informatividade, pois a personagem ram a atender primordialmente gente de nível
desconhece a figura de um pássaro, as- superior. Em geral, os professores que atuam
sim como desconhece o símbolo da rede em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo
social mencionada. de trabalho esporadicamente para ganhar um di-
e) ( ) a informatividade, uma vez que o humor nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de
decorre do fato de que ele não conhece viver a teoria para enfrentar a língua do mundo
o pássaro e faz referência ao símbolo do real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente
Twitter devido ao seu desconhecimento pela Universidade de São Paulo (…)
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a
de mundo e conhecimento de mídias so-
questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725)
ciais.
O adjetivo “principal” (em a principal difi-
Q.2 (1.00) - Leia a tira e responda. culdade é com clareza) permite inferir que a cla-

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reza é apenas um elemento dentro de um con- c) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto


junto de dificuldades, talvez o mais significativo. à musicalidade do poema, em sintonia
Semelhante inferência pode ser realizada pelos com a busca pela espiritualidade, um dos
advérbios: temas predominantes na poesia de Cruz
a) ( ) avidamente, antigamente, principal- e Sousa.
mente. d) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên-
b) ( ) sobretudo, principalmente, primordial- cia transcendente, é uma forma pela qual
mente. se alcança o sentido oculto das coisas e
c) ( ) avidamente, principalmente, primordial- das vivências.
mente. e) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de
d) ( ) principalmente, primordialmente, espo- modo inequívoco os procedimentos e os
radicamente. temas do Romantismo, valorizando o
e) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente. sentimento nacionalista e as ideias abo-
licionistas.
Q.4 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns
sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia, Q.6 (1.00) - “Se tu me convidares para jan-
concessão, direito. Opa, direito?” As palavras tar e tocares uma de minhas canções para
sublinhadas correspondem, pela ordem, a: me agradar, juro que vou embora”. As re-
lações de sentido estabelecidas pelas conjunções
a) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio,
Se e e são, respectivamente, de:
interjeição;
b) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan- a) ( ) Causa e adversidade.
tivo, interjeição; b) ( ) Modo e adição.
c) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro- c) ( ) Condição e consequência.
nome pessoal; d) ( ) Condição e adição.
d) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção e) ( ) Tempo e alternância.
aditiva. Q.7 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre-
e) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad- enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o
jetivo; simbolismo surge com a publicação da obra Oa-
Q.5 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
for INCORRETO a respeito da estética simbo- _________ tiveram grande destaque na po-
lista e da poesia de Cruz e Sousa. esia simbolista.”
a) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante a) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes-
da estética simbolista no país. Porém, soa
nas primeiras décadas do século XX, b) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós
observa-se urna grande expansão do Sim- c) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano
bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná d) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha
um dos estados com maior número de e) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage
manifestações poéticas dessa escola, seja
Q.8 (1.00) - (Enem/2018)
pelas revistas que foram criadas, seja pe-
los poetas que foram revelados.
b) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob-
jetivismo cientificista dos realistas/natu
ralistas.

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BRANCO, A. Disponível em: www.oesquema.com.br.


científica de causa e efeito mas a lógica da his-
Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado)
tória, em que entender significa conceber como
A internet proporcionou o surgimento de no- uma coisa leva a outra, como algo poderia ter
vos paradigmas sociais e impulsionou a modifi- sucedido: como Maggie acabou vendendo soft-
cação de outros já estabelecidos nas esferas da ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a
comunicação e da informação. A principal con- lhe dar um carro.
sequência criticada na tirinha sobre esse pro- (Teoria literária: uma introdução, 1999.)

cesso é a Advérbio é uma palavra invariável que pode


modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo,
a) ( ) criação de memes.
de outro advérbio ou de uma oração inteira.
b) ( ) comercialização de pontos de vista.
Um advérbio que modifica o sentido de um
c) ( ) banalização do comércio eletrônico.
adjetivo ocorre em:
d) ( ) supremacia das ideias cibernéticas.
e) ( ) ampliação da blogosfera. a) ( ) “um público leitor de massa, que alegre-
mente escolhe histórias” (2º parágrafo)
Q.9 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto
b) ( ) “literatura significava sobretudo poesia”
de Jonathan Culler para responder à questão:
(1º parágrafo)
Era uma vez um tempo em que literatura sig-
c) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô-
nificava sobretudo poesia. O romance era um
nica para ser genuinamente literário” (1º
recém-chegado, próximo demais da biografia ou
parágrafo)
da crônica para ser genuinamente literário, uma
d) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir-
forma popular que não poderia aspirar às altas
mado cada vez mais a centralidade cul-
vocações da poesia lírica e épica. Mas no século
tural da narrativa” (2º parágrafo)
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o
e) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá
que os escritores escrevem quanto como o que
c” (2º parágrafo)
os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa
passou a dominar também a educação literária. Q.10 (1.00) - “Por sua reconhecida impor-
As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve- tância estratégica para a vida das pessoas
zes isso é exigido — mas os romances e os contos e do País, a educação é apresentada como pri-
tornaram-se o núcleo do currículo. oridade nos diferentes programas de candidatos
Isso não é apenas um resultado das prefe- a cargos executivos e legislativos”. Iniciando-
rências de um público leitor de massa, que ale- se o período acima por A educação é apresen-
gremente escolhe histórias mas raramente lê po- tada como prioridade o segmento grifado terá
emas. As teorias literária e cultural têm afir- o mesmo sentido original, com outras palavras,
mado cada vez mais a centralidade cultural da em:
narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
principal maneira pela qual entendemos as coi- a) ( ) Para que fosse reconhecida importância
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma estratégica para a vida das pessoas e do
progressão que conduz a algum lugar, quer ao País.
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no b) ( ) Embora seja reconhecida importância es-
mundo. A explicação científica busca o sentido tratégica para a vida das pessoas e do
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a país.
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge- c) ( ) Caso seja reconhecida importância estra-
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica tégica para a vida das pessoas e do País.

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d) ( ) Conquanto seja reconhecida importância e) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema.


estratégica para a vida das pessoas e do
País. Q.13 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o
e) ( ) Devida à sua reconhecida importância Pajubá”: conheça o “dialeto secreto” uti-
estratégica para a vida das pessoas e do lizado por gays e travestis
País. Com origem no iorubá, linguagem foi ado-
tada por travestis e ganhou a comunidade
Q.11 (1.00) - (ENEM 2020)
“Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu
acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!”
Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por-
que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia-
leto secreto” dos gays e travestis.
Adepto do uso das expressões, mesmo nos
ambientes mais formais, um advogado afirma:
“É claro que eu não vou falar durante uma audi-
ência ou uma reunião, mas na firma, com meus
colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo
inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
de falar outras palavras porque hoje o pessoal
já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná-
rio...”, comenta.
O dicionário a que ele se refere é o Aurélia,
a dicionária da língua afiada, lançado no ano de
BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em:
2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por
www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento).
Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes
revelando o significado das palavras do pajubá.
No Hino à Bandeira, a descrição é um re-
Não se sabe ao certo quando essa linguagem
curso utilizado para exaltar o símbolo nacional
surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re-
na medida em que:
lação entre o pajubá e a cultura africana, numa
a) ( ) recorre à sua história. costura iniciada ainda na época do Brasil colo-
b) ( ) remete a um momento futuro. nial.
c) ( ) promove a união dos cidadãos. Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.

d) ( ) emprega termos religiosos. 2017 (adaptado).

e) ( ) valoriza os seus elementos. Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha


status de dialeto, caracterizando-se como ele-
Q.12 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter-
mento de patrimônio linguístico, especialmente
nativas há dois advérbios, exceto em:
por
a) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o
jogo. a) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas.
b) ( ) Ela falou calma e sabiamente. b) ( ) ser utilizado por advogados em situações
c) ( ) Ele permaneceu muito calado. formais.
d) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada- c) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem
mente. secreta.

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d) ( ) ser consolidado por objetos formais de É essa a tecnologia usada no Facebook para
registro. sugerir marcações em fotos — e quem tem ir-
e) ( ) ser comum em conversas no ambiente de mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho
trabalho. na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís-
ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha
Q.14 (1.00) - Leia e resolva a questão.
ve das imagens (como o tamanho e o formato de
nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
diferentes pontos da face) são comparadas com
um banco de dados. Há até quem tenha proces-
sado a rede social por ter sido identificado em
imagens sem ser informado.
Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-
A preposição da tirinha tem a função de:
esperar-dele/84009>. (Adaptado)

a) ( ) mostrar o assunto que se trata. Entre as possibilidades promovidas pelo de-


b) ( ) relatar a medida da substância. senvolvimento de novas tecnologias de autenti-
c) ( ) indicar um tipo de composição cação biométrica, o texto destaca:
d) ( ) não há preposição na tirinha.
e) ( ) fazer uma comparação da matéria. a) ( ) a obtenção de informações por meio de
traços faciais singulares.
Q.15 (1.00) - Os principais escritores do sim-
b) ( ) a disponibilidade de recursos de publici-
bolismo brasileiro foram:
dade com base em expressões faciais.
a) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha c) ( ) a distinção de postagens vinculadas às
b) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira. redes sociais, como o Facebook.
c) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo. d) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos
d) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara- governamentais e privados.
ens. e) ( ) a auditoria das ações públicas por meio
e) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias. da fiscalização remota.

Q.16 (1.00) - Reconhecimento facial: o que Q.17 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a
se pode esperar dele? A tecnologia não é influência da comunicação nos fluxos mi-
nova, mas está cada vez mais avançada. O con- gratórios?
ceito foi desenvolvido na década de 1960 por Denise Cogo, doutora em comunicação, dis-
Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic cute a relação entre as tecnologias digitais e as
Research e até hoje os preceitos são os mesmos: migrações no mundo.
boa parte dos sistemas ainda aposta em ima- Para a especialista, grande parte das repre-
gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados sentações e das experiências que conhecemos dos
de referência tem apenas esse tipo de foto. imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi-
Ela é, portanto, uma forma de autenticação adora das relações”, explica.
biométrica que permite confirmar uma identi- O imigrante não é só um sujeito econômico,
dade. O processo de identificação usa as me- mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural.
didas do formato e da estrutura facial, que são Portanto, a comunicação integra a trajetória
únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro- das migrações dentro de um processo histórico.
blemas: embora seja bastante interessante, ela “Desde o planejamento e o estudo das políticas
pode ser controversa. migratórias para o país de destino até o contato

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com amigos e familiares, o encontro dos fluxos da(s):


migratórios com as tecnologias digitais traz no-
a) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons-
vas perspectivas para os sujeitos. Também se
trução da realidade.
abre a possibilidade para que, com um celular na
b) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos
mão, os próprios imigrantes possam narrar suas
migratórios.
histórias, construindo novos caminhos”, analisa.
c) ( ) abordagens midiáticas no tratamento
Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em:
das informações.
6 dez. 2017 (adaptado).
d) ( ) economia na formação cultural dos sujei-
Ao trazer as novas perspectivas acionadas tos.
pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto e) ( ) manifestações isoladas nos processos de
apresenta uma visão positiva sobre a presença migração.

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Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e

Prova: 796019.14

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Q.1 (1.00) - Leia e resolva a questão. científica de causa e efeito mas a lógica da his-
tória, em que entender significa conceber como
uma coisa leva a outra, como algo poderia ter
sucedido: como Maggie acabou vendendo soft-
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a
lhe dar um carro.
(Teoria literária: uma introdução, 1999.)

A preposição da tirinha tem a função de: Advérbio é uma palavra invariável que pode
modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo,
a) ( ) mostrar o assunto que se trata. de outro advérbio ou de uma oração inteira.
b) ( ) indicar um tipo de composição Um advérbio que modifica o sentido de um
c) ( ) fazer uma comparação da matéria. adjetivo ocorre em:
d) ( ) relatar a medida da substância.
a) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir-
e) ( ) não há preposição na tirinha.
mado cada vez mais a centralidade cul-
Q.2 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto tural da narrativa” (2º parágrafo)
de Jonathan Culler para responder à questão: b) ( ) “um público leitor de massa, que alegre-
Era uma vez um tempo em que literatura sig- mente escolhe histórias” (2º parágrafo)
nificava sobretudo poesia. O romance era um c) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô-
recém-chegado, próximo demais da biografia ou nica para ser genuinamente literário” (1º
da crônica para ser genuinamente literário, uma parágrafo)
forma popular que não poderia aspirar às altas d) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá
vocações da poesia lírica e épica. Mas no século c” (2º parágrafo)
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o e) ( ) “literatura significava sobretudo poesia”
que os escritores escrevem quanto como o que (1º parágrafo)
os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa Q.3 (1.00) - Os principais escritores do simbo-
passou a dominar também a educação literária. lismo brasileiro foram:
As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve-
zes isso é exigido — mas os romances e os contos a) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias.
tornaram-se o núcleo do currículo. b) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara-
ens.
Isso não é apenas um resultado das prefe-
c) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha
rências de um público leitor de massa, que ale-
d) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo.
gremente escolhe histórias mas raramente lê po-
e) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira.
emas. As teorias literária e cultural têm afir-
mado cada vez mais a centralidade cultural da Q.4 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a
narrativa. As histórias, diz o argumento, são a influência da comunicação nos fluxos mi-
principal maneira pela qual entendemos as coi- gratórios?
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma Denise Cogo, doutora em comunicação, dis-
progressão que conduz a algum lugar, quer ao cute a relação entre as tecnologias digitais e as
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no migrações no mundo.
mundo. A explicação científica busca o sentido Para a especialista, grande parte das repre-
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a sentações e das experiências que conhecemos dos
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge- imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi-
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica adora das relações”, explica.

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O imigrante não é só um sujeito econômico, c) ( ) Embora seja reconhecida importância es-


mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural. tratégica para a vida das pessoas e do
Portanto, a comunicação integra a trajetória país.
das migrações dentro de um processo histórico. d) ( ) Conquanto seja reconhecida importância
“Desde o planejamento e o estudo das políticas estratégica para a vida das pessoas e do
migratórias para o país de destino até o contato País.
com amigos e familiares, o encontro dos fluxos e) ( ) Devida à sua reconhecida importância
migratórios com as tecnologias digitais traz no- estratégica para a vida das pessoas e do
vas perspectivas para os sujeitos. Também se País.
abre a possibilidade para que, com um celular na
Q.6 (1.00) - “Se tu me convidares para jan-
mão, os próprios imigrantes possam narrar suas
tar e tocares uma de minhas canções para
histórias, construindo novos caminhos”, analisa.
Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em:
me agradar, juro que vou embora”. As re-
6 dez. 2017 (adaptado).
lações de sentido estabelecidas pelas conjunções
Se e e são, respectivamente, de:
Ao trazer as novas perspectivas acionadas
pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto a) ( ) Condição e consequência.
apresenta uma visão positiva sobre a presença b) ( ) Causa e adversidade.
da(s): c) ( ) Condição e adição.
d) ( ) Tempo e alternância.
a) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos
e) ( ) Modo e adição.
migratórios.
b) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons- Q.7 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se-
trução da realidade. guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
c) ( ) abordagens midiáticas no tratamento dos brasileiros em relação ao português são de
das informações. duas ordens. Para uma parte da população, a
d) ( ) manifestações isoladas nos processos de que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo
migração. assim, conseguiu galgar posições, o problema é
e) ( ) economia na formação cultural dos sujei- sobretudo com a gramática. É esse o público
tos. que consome avidamente os fascículos e livros do
professor Pasquale, em que as regras básicas do
Q.5 (1.00) - “Por sua reconhecida impor-
idioma são apresentadas de forma clara e bem-
tância estratégica para a vida das pessoas
humorada. Para o segmento que teve oportu-
e do País, a educação é apresentada como pri-
nidade de estudar em bons colégios, a principal
oridade nos diferentes programas de candidatos
dificuldade é com clareza. É para satisfazer a
a cargos executivos e legislativos”. Iniciando-
essa demanda que um novo tipo de profissional
se o período acima por A educação é apresen-
surgiu: o professor de português especializado
tada como prioridade o segmento grifado terá
em adestrar funcionários de empresas. Antiga-
o mesmo sentido original, com outras palavras,
mente, os cursos dados no escritório eram de gra-
em:
mática básica e se destinavam principalmente a
a) ( ) Caso seja reconhecida importância estra- secretárias. De uns tempos para cá, eles passa-
tégica para a vida das pessoas e do País. ram a atender primordialmente gente de nível
b) ( ) Para que fosse reconhecida importância superior. Em geral, os professores que atuam
estratégica para a vida das pessoas e do em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo
País. de trabalho esporadicamente para ganhar um di-

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nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de boa parte dos sistemas ainda aposta em ima-
viver a teoria para enfrentar a língua do mundo gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados
real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente de referência tem apenas esse tipo de foto.
pela Universidade de São Paulo (…) Ela é, portanto, uma forma de autenticação
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a
biométrica que permite confirmar uma identi-
questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725)
dade. O processo de identificação usa as me-
O adjetivo “principal” (em a principal difi- didas do formato e da estrutura facial, que são
culdade é com clareza) permite inferir que a cla- únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro-
reza é apenas um elemento dentro de um con- blemas: embora seja bastante interessante, ela
junto de dificuldades, talvez o mais significativo. pode ser controversa.
Semelhante inferência pode ser realizada pelos É essa a tecnologia usada no Facebook para
advérbios: sugerir marcações em fotos — e quem tem ir-
mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho
a) ( ) avidamente, principalmente, primordial-
na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís-
mente.
ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha
b) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente.
ve das imagens (como o tamanho e o formato de
c) ( ) sobretudo, principalmente, primordial-
nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
mente.
diferentes pontos da face) são comparadas com
d) ( ) principalmente, primordialmente, espo-
um banco de dados. Há até quem tenha proces-
radicamente.
sado a rede social por ter sido identificado em
e) ( ) avidamente, antigamente, principal-
imagens sem ser informado.
mente. Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-

esperar-dele/84009>. (Adaptado)
Q.8 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns
sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia, Entre as possibilidades promovidas pelo de-
concessão, direito. Opa, direito?” As palavras senvolvimento de novas tecnologias de autenti-
sublinhadas correspondem, pela ordem, a: cação biométrica, o texto destaca:

a) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro- a) ( ) a distinção de postagens vinculadas às


nome pessoal; redes sociais, como o Facebook.
b) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção b) ( ) a disponibilidade de recursos de publici-
aditiva. dade com base em expressões faciais.
c) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio, c) ( ) a auditoria das ações públicas por meio
interjeição; da fiscalização remota.
d) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan- d) ( ) a obtenção de informações por meio de
tivo, interjeição; traços faciais singulares.
e) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad- e) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos
jetivo; governamentais e privados.

Q.9 (1.00) - Reconhecimento facial: o que Q.10 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre-
se pode esperar dele? A tecnologia não é enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o
nova, mas está cada vez mais avançada. O con- simbolismo surge com a publicação da obra Oa-
ceito foi desenvolvido na década de 1960 por ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic _________ tiveram grande destaque na po-
Research e até hoje os preceitos são os mesmos: esia simbolista.”

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a) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha Twitter devido ao seu desconhecimento


b) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós de mundo e conhecimento de mídias so-
c) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano ciais.
d) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage
Q.12 (1.00) - (Enem/2018)
e) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes-
soa

Q.11 (1.00) - Observe.

BRANCO, A. Disponível em: www.oesquema.com.br.

Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado)

A internet proporcionou o surgimento de no-


vos paradigmas sociais e impulsionou a modifi-
cação de outros já estabelecidos nas esferas da
comunicação e da informação. A principal con-
sequência criticada na tirinha sobre esse pro-
cesso é a
Arte de “João Montanaro”. Disponível em:
a)
<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>. ( ) comercialização de pontos de vista.
Acesso em 23 jul. 2021. b) ( ) banalização do comércio eletrônico.
c) ( ) supremacia das ideias cibernéticas.
O humor na charge é provocado porque a
d) ( ) criação de memes.
personagem comete um deslize referente a um
e) ( ) ampliação da blogosfera.
dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele:

a) ( ) a informatividade, pois a personagem Q.13 (1.00) - (ENEM 2020)


desconhece a figura de um pássaro, as-
sim como desconhece o símbolo da rede
social mencionada.
b) ( ) a intencionalidade, considerando que o
deslize cometido pela personagem foi
proposital.
c) ( ) a intertextualidade, visto que a perso-
nagem propositalmente menciona a rede
social Twitter com a única intenção de
que o diálogo entre os textos desperte o
humor na narrativa.
d) ( ) a situacionalidade, já que a situação co-
municativa permite facilmente que um
pássaro seja confundido com o símbolo
de uma conhecida rede social.
e) ( ) a informatividade, uma vez que o humor
BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em:
decorre do fato de que ele não conhece
www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento).
o pássaro e faz referência ao símbolo do

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No Hino à Bandeira, a descrição é um re- sentimento nacionalista e as ideias abo-


curso utilizado para exaltar o símbolo nacional licionistas.
na medida em que: c) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto
à musicalidade do poema, em sintonia
a) ( ) promove a união dos cidadãos.
com a busca pela espiritualidade, um dos
b) ( ) remete a um momento futuro.
temas predominantes na poesia de Cruz
c) ( ) recorre à sua história.
e Sousa.
d) ( ) emprega termos religiosos.
d) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob-
e) ( ) valoriza os seus elementos.
jetivismo cientificista dos realistas/natu
Q.14 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter- ralistas.
nativas há dois advérbios, exceto em: e) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante
da estética simbolista no país. Porém,
a) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema.
nas primeiras décadas do século XX,
b) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o
observa-se urna grande expansão do Sim-
jogo.
bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná
c) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada-
um dos estados com maior número de
mente.
manifestações poéticas dessa escola, seja
d) ( ) Ele permaneceu muito calado.
pelas revistas que foram criadas, seja pe-
e) ( ) Ela falou calma e sabiamente.
los poetas que foram revelados.
Q.15 (1.00) - Leia a tira e responda.
Q.17 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o
Pajubá”: conheça o “dialeto secreto” uti-
lizado por gays e travestis
Com origem no iorubá, linguagem foi ado-
tada por travestis e ganhou a comunidade
“Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu
O trecho abaixo que tem uma palavra com
acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!”
ideia de adição é:
Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por-
a) ( ) “Estou cheia desses livros...” que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia-
b) ( ) “Carne de imprensa!” leto secreto” dos gays e travestis.
c) ( ) “... com lobos e ogros...” Adepto do uso das expressões, mesmo nos
d) ( ) Nenhuma das alternativas. ambientes mais formais, um advogado afirma:
e) ( ) “O futuro da humanidade...” “É claro que eu não vou falar durante uma audi-
ência ou uma reunião, mas na firma, com meus
Q.16 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que
colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo
for INCORRETO a respeito da estética simbo-
inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
lista e da poesia de Cruz e Sousa.
de falar outras palavras porque hoje o pessoal
a) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên- já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná-
cia transcendente, é uma forma pela qual rio...”, comenta.
se alcança o sentido oculto das coisas e O dicionário a que ele se refere é o Aurélia,
das vivências. a dicionária da língua afiada, lançado no ano de
b) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de 2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por
modo inequívoco os procedimentos e os Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes
temas do Romantismo, valorizando o revelando o significado das palavras do pajubá.

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Não se sabe ao certo quando essa linguagem por


surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re-
a) ( ) ser comum em conversas no ambiente de
lação entre o pajubá e a cultura africana, numa
trabalho.
costura iniciada ainda na época do Brasil colo-
b) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas.
nial.
c) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem
Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.
secreta.
2017 (adaptado).
d) ( ) ser utilizado por advogados em situações
Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha formais.
status de dialeto, caracterizando-se como ele- e) ( ) ser consolidado por objetos formais de
mento de patrimônio linguístico, especialmente registro.

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Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e

Prova: 796019.15

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Q.1 (1.00) - Leia a tira e responda. narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
principal maneira pela qual entendemos as coi-
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma
progressão que conduz a algum lugar, quer ao
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no
mundo. A explicação científica busca o sentido
O trecho abaixo que tem uma palavra com das coisas colocando-as sob leis — sempre que a
ideia de adição é: e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge-
a) ( ) “... com lobos e ogros...” ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica
b) ( ) “Estou cheia desses livros...” científica de causa e efeito mas a lógica da his-
c) ( ) Nenhuma das alternativas. tória, em que entender significa conceber como
d) ( ) “O futuro da humanidade...” uma coisa leva a outra, como algo poderia ter
e) ( ) “Carne de imprensa!” sucedido: como Maggie acabou vendendo soft-
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a
Q.2 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter- lhe dar um carro.
nativas há dois advérbios, exceto em: (Teoria literária: uma introdução, 1999.)

a) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o Advérbio é uma palavra invariável que pode


jogo. modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo,
b) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema. de outro advérbio ou de uma oração inteira.
c) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada- Um advérbio que modifica o sentido de um
mente. adjetivo ocorre em:
d) ( ) Ela falou calma e sabiamente.
e) ( ) Ele permaneceu muito calado. a) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá
c” (2º parágrafo)
Q.3 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto b) ( ) “literatura significava sobretudo poesia”
de Jonathan Culler para responder à questão: (1º parágrafo)
Era uma vez um tempo em que literatura sig- c) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô-
nificava sobretudo poesia. O romance era um nica para ser genuinamente literário” (1º
recém-chegado, próximo demais da biografia ou parágrafo)
da crônica para ser genuinamente literário, uma d) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir-
forma popular que não poderia aspirar às altas mado cada vez mais a centralidade cul-
vocações da poesia lírica e épica. Mas no século tural da narrativa” (2º parágrafo)
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o e) ( ) “um público leitor de massa, que alegre-
que os escritores escrevem quanto como o que mente escolhe histórias” (2º parágrafo)
os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa
passou a dominar também a educação literária. Q.4 (1.00) - “Por sua reconhecida impor-
As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve- tância estratégica para a vida das pessoas
zes isso é exigido — mas os romances e os contos e do País, a educação é apresentada como pri-
tornaram-se o núcleo do currículo. oridade nos diferentes programas de candidatos
Isso não é apenas um resultado das prefe- a cargos executivos e legislativos”. Iniciando-
rências de um público leitor de massa, que ale- se o período acima por A educação é apresen-
gremente escolhe histórias mas raramente lê po- tada como prioridade o segmento grifado terá
emas. As teorias literária e cultural têm afir- o mesmo sentido original, com outras palavras,
mado cada vez mais a centralidade cultural da em:

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a) ( ) Para que fosse reconhecida importância nova, mas está cada vez mais avançada. O con-
estratégica para a vida das pessoas e do ceito foi desenvolvido na década de 1960 por
País. Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic
b) ( ) Embora seja reconhecida importância es- Research e até hoje os preceitos são os mesmos:
tratégica para a vida das pessoas e do boa parte dos sistemas ainda aposta em ima-
país. gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados
c) ( ) Devida à sua reconhecida importância de referência tem apenas esse tipo de foto.
estratégica para a vida das pessoas e do Ela é, portanto, uma forma de autenticação
País. biométrica que permite confirmar uma identi-
d) ( ) Conquanto seja reconhecida importância dade. O processo de identificação usa as me-
estratégica para a vida das pessoas e do didas do formato e da estrutura facial, que são
País. únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro-
e) ( ) Caso seja reconhecida importância estra- blemas: embora seja bastante interessante, ela
tégica para a vida das pessoas e do País. pode ser controversa.
Q.5 (1.00) - (ENEM 2020) É essa a tecnologia usada no Facebook para
sugerir marcações em fotos — e quem tem ir-
mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho
na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís-
ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha
ve das imagens (como o tamanho e o formato de
nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
diferentes pontos da face) são comparadas com
um banco de dados. Há até quem tenha proces-
sado a rede social por ter sido identificado em
imagens sem ser informado.
Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-

esperar-dele/84009>. (Adaptado)

Entre as possibilidades promovidas pelo de-


senvolvimento de novas tecnologias de autenti-
cação biométrica, o texto destaca:

BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em: a) ( ) a obtenção de informações por meio de


www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento). traços faciais singulares.
No Hino à Bandeira, a descrição é um re- b) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos
curso utilizado para exaltar o símbolo nacional governamentais e privados.
na medida em que: c) ( ) a disponibilidade de recursos de publici-
dade com base em expressões faciais.
a) ( ) valoriza os seus elementos.
d) ( ) a distinção de postagens vinculadas às
b) ( ) promove a união dos cidadãos.
redes sociais, como o Facebook.
c) ( ) recorre à sua história.
e) ( ) a auditoria das ações públicas por meio
d) ( ) emprega termos religiosos.
da fiscalização remota.
e) ( ) remete a um momento futuro.
Q.6 (1.00) - Reconhecimento facial: o que Q.7 (1.00) - Os principais escritores do simbo-
se pode esperar dele? A tecnologia não é lismo brasileiro foram:

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a) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias. que consome avidamente os fascículos e livros do
b) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha professor Pasquale, em que as regras básicas do
c) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara- idioma são apresentadas de forma clara e bem-
ens. humorada. Para o segmento que teve oportu-
d) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo. nidade de estudar em bons colégios, a principal
e) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira. dificuldade é com clareza. É para satisfazer a
essa demanda que um novo tipo de profissional
Q.8 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que
surgiu: o professor de português especializado
for INCORRETO a respeito da estética simbo-
em adestrar funcionários de empresas. Antiga-
lista e da poesia de Cruz e Sousa.
mente, os cursos dados no escritório eram de gra-
a) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de mática básica e se destinavam principalmente a
modo inequívoco os procedimentos e os secretárias. De uns tempos para cá, eles passa-
temas do Romantismo, valorizando o ram a atender primordialmente gente de nível
sentimento nacionalista e as ideias abo- superior. Em geral, os professores que atuam
licionistas. em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo
b) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante de trabalho esporadicamente para ganhar um di-
da estética simbolista no país. Porém, nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de
nas primeiras décadas do século XX, viver a teoria para enfrentar a língua do mundo
observa-se urna grande expansão do Sim- real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente
bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná pela Universidade de São Paulo (…)
um dos estados com maior número de (JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a

manifestações poéticas dessa escola, seja questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725)

pelas revistas que foram criadas, seja pe- O adjetivo “principal” (em a principal difi-
los poetas que foram revelados. culdade é com clareza) permite inferir que a cla-
c) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto reza é apenas um elemento dentro de um con-
à musicalidade do poema, em sintonia junto de dificuldades, talvez o mais significativo.
com a busca pela espiritualidade, um dos Semelhante inferência pode ser realizada pelos
temas predominantes na poesia de Cruz advérbios:
e Sousa.
a) ( ) avidamente, principalmente, primordial-
d) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob-
mente.
jetivismo cientificista dos realistas/natu
b) ( ) principalmente, primordialmente, espo-
ralistas.
radicamente.
e) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên-
c) ( ) sobretudo, principalmente, primordial-
cia transcendente, é uma forma pela qual
mente.
se alcança o sentido oculto das coisas e
d) ( ) avidamente, antigamente, principal-
das vivências.
mente.
Q.9 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se- e) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente.
guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
Q.10 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns
dos brasileiros em relação ao português são de
sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia,
duas ordens. Para uma parte da população, a
concessão, direito. Opa, direito?” As palavras
que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo
sublinhadas correspondem, pela ordem, a:
assim, conseguiu galgar posições, o problema é
sobretudo com a gramática. É esse o público a) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio,

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interjeição; d) ( ) a intencionalidade, considerando que o


b) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan- deslize cometido pela personagem foi
tivo, interjeição; proposital.
c) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro- e) ( ) a informatividade, pois a personagem
nome pessoal; desconhece a figura de um pássaro, as-
d) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção sim como desconhece o símbolo da rede
aditiva. social mencionada.
e) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad-
Q.12 (1.00) - Leia e resolva a questão.
jetivo;

Q.11 (1.00) - Observe.

A preposição da tirinha tem a função de:

a) ( ) fazer uma comparação da matéria.


b) ( ) mostrar o assunto que se trata.
c) ( ) relatar a medida da substância.
d) ( ) indicar um tipo de composição
e) ( ) não há preposição na tirinha.

Arte de “João Montanaro”. Disponível em: Q.13 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a
influência
<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>. da comunicação nos fluxos mi-
Acesso em 23 jul. 2021. gratórios?
O humor na charge é provocado porque a Denise Cogo, doutora em comunicação, dis-
personagem comete um deslize referente a um cute a relação entre as tecnologias digitais e as
dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele: migrações no mundo.
Para a especialista, grande parte das repre-
a) ( ) a situacionalidade, já que a situação co- sentações e das experiências que conhecemos dos
municativa permite facilmente que um imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi-
pássaro seja confundido com o símbolo adora das relações”, explica.
de uma conhecida rede social. O imigrante não é só um sujeito econômico,
b) ( ) a informatividade, uma vez que o humor mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural.
decorre do fato de que ele não conhece Portanto, a comunicação integra a trajetória
o pássaro e faz referência ao símbolo do das migrações dentro de um processo histórico.
Twitter devido ao seu desconhecimento “Desde o planejamento e o estudo das políticas
de mundo e conhecimento de mídias so- migratórias para o país de destino até o contato
ciais. com amigos e familiares, o encontro dos fluxos
c) ( ) a intertextualidade, visto que a perso- migratórios com as tecnologias digitais traz no-
nagem propositalmente menciona a rede vas perspectivas para os sujeitos. Também se
social Twitter com a única intenção de abre a possibilidade para que, com um celular na
que o diálogo entre os textos desperte o mão, os próprios imigrantes possam narrar suas
humor na narrativa. histórias, construindo novos caminhos”, analisa.

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Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em:


b) ( ) supremacia das ideias cibernéticas.
6 dez. 2017 (adaptado).
c) ( ) banalização do comércio eletrônico.
Ao trazer as novas perspectivas acionadas d) ( ) ampliação da blogosfera.
pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto e) ( ) comercialização de pontos de vista.
apresenta uma visão positiva sobre a presença
Q.16 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre-
da(s):
enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o
a) ( ) abordagens midiáticas no tratamento simbolismo surge com a publicação da obra Oa-
das informações. ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
b) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons- _________ tiveram grande destaque na po-
trução da realidade. esia simbolista.”
c) ( ) manifestações isoladas nos processos de
a) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage
migração.
b) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha
d) ( ) economia na formação cultural dos sujei-
c) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes-
tos.
soa
e) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos
d) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós
migratórios.
e) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano
Q.14 (1.00) - “Se tu me convidares para
Q.17 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o
jantar e tocares uma de minhas canções
Pajubá”: conheça o “dialeto secreto” uti-
para me agradar, juro que vou embora”.
lizado por gays e travestis
As relações de sentido estabelecidas pelas con-
Com origem no iorubá, linguagem foi ado-
junções Se e e são, respectivamente, de:
tada por travestis e ganhou a comunidade
a) ( ) Condição e adição. “Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu
b) ( ) Modo e adição. acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!”
c) ( ) Tempo e alternância. Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por-
d) ( ) Condição e consequência. que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia-
e) ( ) Causa e adversidade. leto secreto” dos gays e travestis.
Adepto do uso das expressões, mesmo nos
Q.15 (1.00) - (Enem/2018)
ambientes mais formais, um advogado afirma:
“É claro que eu não vou falar durante uma audi-
ência ou uma reunião, mas na firma, com meus
colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo
inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
BRANCO, A. Disponível em: www.oesquema.com.br.
de falar outras palavras porque hoje o pessoal
Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado)
já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná-
rio...”, comenta.
A internet proporcionou o surgimento de no-
O dicionário a que ele se refere é o Aurélia,
vos paradigmas sociais e impulsionou a modifi-
a dicionária da língua afiada, lançado no ano de
cação de outros já estabelecidos nas esferas da
2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por
comunicação e da informação. A principal con-
Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes
sequência criticada na tirinha sobre esse pro-
revelando o significado das palavras do pajubá.
cesso é a
Não se sabe ao certo quando essa linguagem
a) ( ) criação de memes. surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re-

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lação entre o pajubá e a cultura africana, numa a) ( ) ser consolidado por objetos formais de
costura iniciada ainda na época do Brasil colo- registro.
nial. b) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas.
Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.
c) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem
2017 (adaptado).
secreta.
Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha d) ( ) ser comum em conversas no ambiente de
status de dialeto, caracterizando-se como ele- trabalho.
mento de patrimônio linguístico, especialmente e) ( ) ser utilizado por advogados em situações
por formais.

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Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e

Prova: 796019.16

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Página 2 de 8

Q.1 (1.00) - Os principais escritores do simbo- e) ( ) a intertextualidade, visto que a perso-


lismo brasileiro foram: nagem propositalmente menciona a rede
social Twitter com a única intenção de
a) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara-
que o diálogo entre os textos desperte o
ens.
humor na narrativa.
b) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira.
c) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo. Q.3 (1.00) - (ENEM 2020)
d) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias.
e) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha

Q.2 (1.00) - Observe.

Arte de “João Montanaro”. Disponível em:

<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.

Acesso em 23 jul. 2021.

O humor na charge é provocado porque a BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em:

personagem comete um deslize referente a um www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento).

dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele: No Hino à Bandeira, a descrição é um re-

a) ( ) a situacionalidade, já que a situação co- curso utilizado para exaltar o símbolo nacional

municativa permite facilmente que um na medida em que:

pássaro seja confundido com o símbolo


a) ( ) promove a união dos cidadãos.
de uma conhecida rede social.
b) ( ) recorre à sua história.
b) ( ) a informatividade, pois a personagem
c) ( ) emprega termos religiosos.
desconhece a figura de um pássaro, as-
d) ( ) valoriza os seus elementos.
sim como desconhece o símbolo da rede
e) ( ) remete a um momento futuro.
social mencionada.
c) ( ) a intencionalidade, considerando que o Q.4 (1.00) - Reconhecimento facial: o que
deslize cometido pela personagem foi se pode esperar dele? A tecnologia não é
proposital. nova, mas está cada vez mais avançada. O con-
d) ( ) a informatividade, uma vez que o humor ceito foi desenvolvido na década de 1960 por
decorre do fato de que ele não conhece Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic
o pássaro e faz referência ao símbolo do Research e até hoje os preceitos são os mesmos:
Twitter devido ao seu desconhecimento boa parte dos sistemas ainda aposta em ima-
de mundo e conhecimento de mídias so- gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados
ciais. de referência tem apenas esse tipo de foto.

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Ela é, portanto, uma forma de autenticação que os escritores escrevem quanto como o que
biométrica que permite confirmar uma identi- os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa
dade. O processo de identificação usa as me- passou a dominar também a educação literária.
didas do formato e da estrutura facial, que são As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve-
únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro- zes isso é exigido — mas os romances e os contos
blemas: embora seja bastante interessante, ela tornaram-se o núcleo do currículo.
pode ser controversa. Isso não é apenas um resultado das prefe-
É essa a tecnologia usada no Facebook para rências de um público leitor de massa, que ale-
sugerir marcações em fotos — e quem tem ir- gremente escolhe histórias mas raramente lê po-
mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho emas. As teorias literária e cultural têm afir-
na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís- mado cada vez mais a centralidade cultural da
ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
ve das imagens (como o tamanho e o formato de principal maneira pela qual entendemos as coi-
nariz, boca e olhos, bem como a distância entre sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma
diferentes pontos da face) são comparadas com progressão que conduz a algum lugar, quer ao
um banco de dados. Há até quem tenha proces- dizer a nós mesmos o que está acontecendo no
sado a rede social por ter sido identificado em mundo. A explicação científica busca o sentido
imagens sem ser informado. das coisas colocando-as sob leis — sempre que a
Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-o-que-se-pode-
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge-
esperar-dele/84009>. (Adaptado) ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica
Entre as possibilidades promovidas pelo de- científica de causa e efeito mas a lógica da his-
senvolvimento de novas tecnologias de autenti- tória, em que entender significa conceber como
cação biométrica, o texto destaca: uma coisa leva a outra, como algo poderia ter
sucedido: como Maggie acabou vendendo soft-
a) ( ) a disponibilidade de recursos de publici- ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a
dade com base em expressões faciais. lhe dar um carro.
b) ( ) a auditoria das ações públicas por meio (Teoria literária: uma introdução, 1999.)

da fiscalização remota. Advérbio é uma palavra invariável que pode


c) ( ) a distinção de postagens vinculadas às modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo,
redes sociais, como o Facebook. de outro advérbio ou de uma oração inteira.
d) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos Um advérbio que modifica o sentido de um
governamentais e privados. adjetivo ocorre em:
e) ( ) a obtenção de informações por meio de
traços faciais singulares. a) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá
c” (2º parágrafo)
Q.5 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto b) ( ) “um público leitor de massa, que alegre-
de Jonathan Culler para responder à questão: mente escolhe histórias” (2º parágrafo)
Era uma vez um tempo em que literatura sig- c) ( ) “literatura significava sobretudo poesia”
nificava sobretudo poesia. O romance era um (1º parágrafo)
recém-chegado, próximo demais da biografia ou d) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir-
da crônica para ser genuinamente literário, uma mado cada vez mais a centralidade cul-
forma popular que não poderia aspirar às altas tural da narrativa” (2º parágrafo)
vocações da poesia lírica e épica. Mas no século e) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô-
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o nica para ser genuinamente literário” (1º

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parágrafo) e) ( ) ampliação da blogosfera.

Q.6 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter- Q.9 (1.00) - “Por sua reconhecida impor-
nativas há dois advérbios, exceto em: tância estratégica para a vida das pessoas
e do País, a educação é apresentada como pri-
a) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o
oridade nos diferentes programas de candidatos
jogo.
a cargos executivos e legislativos”. Iniciando-
b) ( ) Ele permaneceu muito calado.
se o período acima por A educação é apresen-
c) ( ) Ela falou calma e sabiamente.
tada como prioridade o segmento grifado terá
d) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema.
o mesmo sentido original, com outras palavras,
e) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada-
em:
mente.
a) ( ) Para que fosse reconhecida importância
Q.7 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre-
estratégica para a vida das pessoas e do
enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o
País.
simbolismo surge com a publicação da obra Oa-
b) ( ) Embora seja reconhecida importância es-
ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
tratégica para a vida das pessoas e do
_________ tiveram grande destaque na po-
país.
esia simbolista.”
c) ( ) Conquanto seja reconhecida importância
a) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage estratégica para a vida das pessoas e do
b) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano País.
c) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha d) ( ) Caso seja reconhecida importância estra-
d) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós tégica para a vida das pessoas e do País.
e) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes- e) ( ) Devida à sua reconhecida importância
soa estratégica para a vida das pessoas e do
País.
Q.8 (1.00) - (Enem/2018)
Q.10 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns
sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia,
concessão, direito. Opa, direito?” As palavras
sublinhadas correspondem, pela ordem, a:

a) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan-


BRANCO, A. Disponível em: www.oesquema.com.br.
tivo, interjeição;
Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado)
b) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro-
A internet proporcionou o surgimento de no- nome pessoal;
vos paradigmas sociais e impulsionou a modifi- c) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio,
cação de outros já estabelecidos nas esferas da interjeição;
comunicação e da informação. A principal con- d) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad-
sequência criticada na tirinha sobre esse pro- jetivo;
cesso é a e) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção
aditiva.
a) ( ) supremacia das ideias cibernéticas.
b) ( ) banalização do comércio eletrônico. Q.11 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se-
c) ( ) criação de memes. guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
d) ( ) comercialização de pontos de vista. dos brasileiros em relação ao português são de

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duas ordens. Para uma parte da população, a influência da comunicação nos fluxos mi-
que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo gratórios?
assim, conseguiu galgar posições, o problema é Denise Cogo, doutora em comunicação, dis-
sobretudo com a gramática. É esse o público cute a relação entre as tecnologias digitais e as
que consome avidamente os fascículos e livros do migrações no mundo.
professor Pasquale, em que as regras básicas do Para a especialista, grande parte das repre-
idioma são apresentadas de forma clara e bem- sentações e das experiências que conhecemos dos
humorada. Para o segmento que teve oportu- imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi-
nidade de estudar em bons colégios, a principal adora das relações”, explica.
dificuldade é com clareza. É para satisfazer a O imigrante não é só um sujeito econômico,
essa demanda que um novo tipo de profissional mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural.
surgiu: o professor de português especializado Portanto, a comunicação integra a trajetória
em adestrar funcionários de empresas. Antiga- das migrações dentro de um processo histórico.
mente, os cursos dados no escritório eram de gra- “Desde o planejamento e o estudo das políticas
mática básica e se destinavam principalmente a migratórias para o país de destino até o contato
secretárias. De uns tempos para cá, eles passa- com amigos e familiares, o encontro dos fluxos
ram a atender primordialmente gente de nível migratórios com as tecnologias digitais traz no-
superior. Em geral, os professores que atuam vas perspectivas para os sujeitos. Também se
em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo abre a possibilidade para que, com um celular na
de trabalho esporadicamente para ganhar um di- mão, os próprios imigrantes possam narrar suas
nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de histórias, construindo novos caminhos”, analisa.
Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em:
viver a teoria para enfrentar a língua do mundo
6 dez. 2017 (adaptado).
real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente
pela Universidade de São Paulo (…) Ao trazer as novas perspectivas acionadas
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto
questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725) apresenta uma visão positiva sobre a presença
O adjetivo “principal” (em a principal difi- da(s):
culdade é com clareza) permite inferir que a cla-
a) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons-
reza é apenas um elemento dentro de um con-
trução da realidade.
junto de dificuldades, talvez o mais significativo.
b) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos
Semelhante inferência pode ser realizada pelos
migratórios.
advérbios:
c) ( ) manifestações isoladas nos processos de
a) ( ) avidamente, principalmente, primordial- migração.
mente. d) ( ) abordagens midiáticas no tratamento
b) ( ) avidamente, antigamente, principal- das informações.
mente. e) ( ) economia na formação cultural dos sujei-
c) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente. tos.
d) ( ) principalmente, primordialmente, espo- Q.13 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que
radicamente. for INCORRETO a respeito da estética simbo-
e) ( ) sobretudo, principalmente, primordial- lista e da poesia de Cruz e Sousa.
mente.
a) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante
Q.12 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a da estética simbolista no país. Porém,

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nas primeiras décadas do século XX, O trecho abaixo que tem uma palavra com
observa-se urna grande expansão do Sim- ideia de adição é:
bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná
a) ( ) Nenhuma das alternativas.
um dos estados com maior número de
b) ( ) “O futuro da humanidade...”
manifestações poéticas dessa escola, seja
c) ( ) “Estou cheia desses livros...”
pelas revistas que foram criadas, seja pe-
d) ( ) “... com lobos e ogros...”
los poetas que foram revelados.
e) ( ) “Carne de imprensa!”
b) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto
à musicalidade do poema, em sintonia Q.16 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o
com a busca pela espiritualidade, um dos Pajubá”: conheça o “dialeto secreto” uti-
temas predominantes na poesia de Cruz lizado por gays e travestis
e Sousa. Com origem no iorubá, linguagem foi ado-
c) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên- tada por travestis e ganhou a comunidade
cia transcendente, é uma forma pela qual “Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu
se alcança o sentido oculto das coisas e acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!”
das vivências. Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por-
d) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob- que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia-
jetivismo cientificista dos realistas/natu leto secreto” dos gays e travestis.
ralistas.
Adepto do uso das expressões, mesmo nos
e) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de
ambientes mais formais, um advogado afirma:
modo inequívoco os procedimentos e os
“É claro que eu não vou falar durante uma audi-
temas do Romantismo, valorizando o
ência ou uma reunião, mas na firma, com meus
sentimento nacionalista e as ideias abo-
colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo
licionistas.
inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
Q.14 (1.00) - Leia e resolva a questão. de falar outras palavras porque hoje o pessoal
já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná-
rio...”, comenta.
O dicionário a que ele se refere é o Aurélia,
a dicionária da língua afiada, lançado no ano de
2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por
Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes
A preposição da tirinha tem a função de:
revelando o significado das palavras do pajubá.
a) ( ) fazer uma comparação da matéria. Não se sabe ao certo quando essa linguagem
b) ( ) indicar um tipo de composição surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re-
c) ( ) mostrar o assunto que se trata. lação entre o pajubá e a cultura africana, numa
d) ( ) relatar a medida da substância. costura iniciada ainda na época do Brasil colo-
e) ( ) não há preposição na tirinha. nial.
Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.
Q.15 (1.00) - Leia a tira e responda. 2017 (adaptado).

Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha


status de dialeto, caracterizando-se como ele-
mento de patrimônio linguístico, especialmente
por

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a) ( ) ser utilizado por advogados em situações jantar e tocares uma de minhas canções
formais. para me agradar, juro que vou embora”.
b) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas. As relações de sentido estabelecidas pelas con-
c) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem junções Se e e são, respectivamente, de:
secreta.
d) ( ) ser consolidado por objetos formais de a) ( ) Modo e adição.
registro. b) ( ) Tempo e alternância.
e) ( ) ser comum em conversas no ambiente de c) ( ) Condição e consequência.
trabalho. d) ( ) Causa e adversidade.
Q.17 (1.00) - “Se tu me convidares para e) ( ) Condição e adição.

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Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e

Prova: 796019.17

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Q.1 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre- d) ( ) a situacionalidade, já que a situação co-
enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o municativa permite facilmente que um
simbolismo surge com a publicação da obra Oa- pássaro seja confundido com o símbolo
ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele, de uma conhecida rede social.
_________ tiveram grande destaque na po- e) ( ) a intertextualidade, visto que a perso-
esia simbolista.” nagem propositalmente menciona a rede
social Twitter com a única intenção de
a) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage
que o diálogo entre os textos desperte o
b) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós
humor na narrativa.
c) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha
d) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes- Q.3 (1.00) - (ENEM 2020)
soa
e) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano

Q.2 (1.00) - Observe.

Arte de “João Montanaro”. Disponível em:

<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.

Acesso em 23 jul. 2021. BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em:

www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento).


O humor na charge é provocado porque a
personagem comete um deslize referente a um No Hino à Bandeira, a descrição é um re-
dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele: curso utilizado para exaltar o símbolo nacional
na medida em que:
a) ( ) a informatividade, uma vez que o humor
decorre do fato de que ele não conhece a) ( ) remete a um momento futuro.
o pássaro e faz referência ao símbolo do b) ( ) emprega termos religiosos.
Twitter devido ao seu desconhecimento c) ( ) recorre à sua história.
de mundo e conhecimento de mídias so- d) ( ) valoriza os seus elementos.
ciais. e) ( ) promove a união dos cidadãos.
b) ( ) a informatividade, pois a personagem Q.4 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se-
desconhece a figura de um pássaro, as- guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
sim como desconhece o símbolo da rede dos brasileiros em relação ao português são de
social mencionada. duas ordens. Para uma parte da população, a
c) ( ) a intencionalidade, considerando que o que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo
deslize cometido pela personagem foi assim, conseguiu galgar posições, o problema é
proposital. sobretudo com a gramática. É esse o público

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que consome avidamente os fascículos e livros do jetivo;


professor Pasquale, em que as regras básicas do b) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro-
idioma são apresentadas de forma clara e bem- nome pessoal;
humorada. Para o segmento que teve oportu- c) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção
nidade de estudar em bons colégios, a principal aditiva.
dificuldade é com clareza. É para satisfazer a d) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio,
essa demanda que um novo tipo de profissional interjeição;
surgiu: o professor de português especializado e) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan-
em adestrar funcionários de empresas. Antiga- tivo, interjeição;
mente, os cursos dados no escritório eram de gra-
Q.6 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a
mática básica e se destinavam principalmente a
influência da comunicação nos fluxos mi-
secretárias. De uns tempos para cá, eles passa-
gratórios?
ram a atender primordialmente gente de nível
superior. Em geral, os professores que atuam Denise Cogo, doutora em comunicação, dis-
em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo cute a relação entre as tecnologias digitais e as
de trabalho esporadicamente para ganhar um di- migrações no mundo.
nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de Para a especialista, grande parte das repre-
viver a teoria para enfrentar a língua do mundo sentações e das experiências que conhecemos dos
real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi-
pela Universidade de São Paulo (…) adora das relações”, explica.
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a O imigrante não é só um sujeito econômico,
questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725) mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural.
O adjetivo “principal” (em a principal difi- Portanto, a comunicação integra a trajetória
culdade é com clareza) permite inferir que a cla- das migrações dentro de um processo histórico.
reza é apenas um elemento dentro de um con- “Desde o planejamento e o estudo das políticas
junto de dificuldades, talvez o mais significativo. migratórias para o país de destino até o contato
Semelhante inferência pode ser realizada pelos com amigos e familiares, o encontro dos fluxos
advérbios: migratórios com as tecnologias digitais traz no-
vas perspectivas para os sujeitos. Também se
a) ( ) sobretudo, principalmente, primordial- abre a possibilidade para que, com um celular na
mente. mão, os próprios imigrantes possam narrar suas
b) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente. histórias, construindo novos caminhos”, analisa.
c) ( ) avidamente, antigamente, principal- Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em:

mente. 6 dez. 2017 (adaptado).

d) ( ) avidamente, principalmente, primordial- Ao trazer as novas perspectivas acionadas


mente. pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto
e) ( ) principalmente, primordialmente, espo- apresenta uma visão positiva sobre a presença
radicamente. da(s):
Q.5 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns
a) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos
sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia,
migratórios.
concessão, direito. Opa, direito?” As palavras
b) ( ) manifestações isoladas nos processos de
sublinhadas correspondem, pela ordem, a:
migração.
a) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad- c) ( ) economia na formação cultural dos sujei-

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tos. a cargos executivos e legislativos”. Iniciando-


d) ( ) abordagens midiáticas no tratamento se o período acima por A educação é apresen-
das informações. tada como prioridade o segmento grifado terá
e) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons- o mesmo sentido original, com outras palavras,
trução da realidade. em:

Q.7 (1.00) - Os principais escritores do simbo- a) ( ) Caso seja reconhecida importância estra-
lismo brasileiro foram: tégica para a vida das pessoas e do País.
a) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira. b) ( ) Para que fosse reconhecida importância
b) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha estratégica para a vida das pessoas e do
c) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo. País.
d) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias. c) ( ) Embora seja reconhecida importância es-
e) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara- tratégica para a vida das pessoas e do
ens. país.
d) ( ) Devida à sua reconhecida importância
Q.8 (1.00) - “Se tu me convidares para jan- estratégica para a vida das pessoas e do
tar e tocares uma de minhas canções para País.
me agradar, juro que vou embora”. As re- e) ( ) Conquanto seja reconhecida importância
lações de sentido estabelecidas pelas conjunções estratégica para a vida das pessoas e do
Se e e são, respectivamente, de: País.
a) ( ) Condição e consequência.
Q.11 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o
b) ( ) Modo e adição.
Pajubá”: conheça o “dialeto secreto” uti-
c) ( ) Tempo e alternância.
lizado por gays e travestis
d) ( ) Condição e adição.
Com origem no iorubá, linguagem foi ado-
e) ( ) Causa e adversidade.
tada por travestis e ganhou a comunidade
Q.9 (1.00) - Leia a tira e responda. “Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu
acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!”
Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por-
que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia-
leto secreto” dos gays e travestis.
Adepto do uso das expressões, mesmo nos
O trecho abaixo que tem uma palavra com ambientes mais formais, um advogado afirma:
ideia de adição é: “É claro que eu não vou falar durante uma audi-
ência ou uma reunião, mas na firma, com meus
a) ( ) “Carne de imprensa!”
colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo
b) ( ) “O futuro da humanidade...”
inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
c) ( ) “Estou cheia desses livros...”
de falar outras palavras porque hoje o pessoal
d) ( ) Nenhuma das alternativas.
já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná-
e) ( ) “... com lobos e ogros...”
rio...”, comenta.
Q.10 (1.00) - “Por sua reconhecida impor- O dicionário a que ele se refere é o Aurélia,
tância estratégica para a vida das pessoas a dicionária da língua afiada, lançado no ano de
e do País, a educação é apresentada como pri- 2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por
oridade nos diferentes programas de candidatos Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes

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revelando o significado das palavras do pajubá. e) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante


Não se sabe ao certo quando essa linguagem da estética simbolista no país. Porém,
surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re- nas primeiras décadas do século XX,
lação entre o pajubá e a cultura africana, numa observa-se urna grande expansão do Sim-
costura iniciada ainda na época do Brasil colo- bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná
nial. um dos estados com maior número de
Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr. manifestações poéticas dessa escola, seja
2017 (adaptado). pelas revistas que foram criadas, seja pe-
Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha los poetas que foram revelados.
status de dialeto, caracterizando-se como ele- Q.13 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto
mento de patrimônio linguístico, especialmente de Jonathan Culler para responder à questão:
por Era uma vez um tempo em que literatura sig-
nificava sobretudo poesia. O romance era um
a) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas.
recém-chegado, próximo demais da biografia ou
b) ( ) ser comum em conversas no ambiente de
da crônica para ser genuinamente literário, uma
trabalho.
forma popular que não poderia aspirar às altas
c) ( ) ser utilizado por advogados em situações
vocações da poesia lírica e épica. Mas no século
formais.
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o
d) ( ) ser consolidado por objetos formais de
que os escritores escrevem quanto como o que
registro.
os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa
e) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem
passou a dominar também a educação literária.
secreta.
As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve-
Q.12 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que zes isso é exigido — mas os romances e os contos
for INCORRETO a respeito da estética simbo- tornaram-se o núcleo do currículo.
lista e da poesia de Cruz e Sousa. Isso não é apenas um resultado das prefe-
rências de um público leitor de massa, que ale-
a) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob- gremente escolhe histórias mas raramente lê po-
jetivismo cientificista dos realistas/natu emas. As teorias literária e cultural têm afir-
ralistas. mado cada vez mais a centralidade cultural da
b) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên- narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
cia transcendente, é uma forma pela qual principal maneira pela qual entendemos as coi-
se alcança o sentido oculto das coisas e sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma
das vivências. progressão que conduz a algum lugar, quer ao
c) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto dizer a nós mesmos o que está acontecendo no
à musicalidade do poema, em sintonia mundo. A explicação científica busca o sentido
com a busca pela espiritualidade, um dos das coisas colocando-as sob leis — sempre que a
temas predominantes na poesia de Cruz e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge-
e Sousa. ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica
d) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de científica de causa e efeito mas a lógica da his-
modo inequívoco os procedimentos e os tória, em que entender significa conceber como
temas do Romantismo, valorizando o uma coisa leva a outra, como algo poderia ter
sentimento nacionalista e as ideias abo- sucedido: como Maggie acabou vendendo soft-
licionistas. ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a

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lhe dar um carro. Ela é, portanto, uma forma de autenticação


(Teoria literária: uma introdução, 1999.) biométrica que permite confirmar uma identi-
Advérbio é uma palavra invariável que pode dade. O processo de identificação usa as me-
modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo, didas do formato e da estrutura facial, que são
de outro advérbio ou de uma oração inteira. únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro-
Um advérbio que modifica o sentido de um blemas: embora seja bastante interessante, ela
adjetivo ocorre em: pode ser controversa.
É essa a tecnologia usada no Facebook para
a) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô-
sugerir marcações em fotos — e quem tem ir-
nica para ser genuinamente literário” (1º
mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho
parágrafo)
na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís-
b) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir-
ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha
mado cada vez mais a centralidade cul-
ve das imagens (como o tamanho e o formato de
tural da narrativa” (2º parágrafo)
nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
c) ( ) “literatura significava sobretudo poesia”
diferentes pontos da face) são comparadas com
(1º parágrafo)
um banco de dados. Há até quem tenha proces-
d) ( ) “um público leitor de massa, que alegre-
sado a rede social por ter sido identificado em
mente escolhe histórias” (2º parágrafo)
imagens sem ser informado.
e) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-
c” (2º parágrafo) esperar-dele/84009>. (Adaptado)

Q.14 (1.00) - Leia e resolva a questão. Entre as possibilidades promovidas pelo de-
senvolvimento de novas tecnologias de autenti-
cação biométrica, o texto destaca:

a) ( ) a obtenção de informações por meio de


traços faciais singulares.
b) ( ) a auditoria das ações públicas por meio
A preposição da tirinha tem a função de: da fiscalização remota.
c) ( ) a disponibilidade de recursos de publici-
a) ( ) mostrar o assunto que se trata. dade com base em expressões faciais.
b) ( ) relatar a medida da substância. d) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos
c) ( ) indicar um tipo de composição governamentais e privados.
d) ( ) fazer uma comparação da matéria. e) ( ) a distinção de postagens vinculadas às
e) ( ) não há preposição na tirinha. redes sociais, como o Facebook.

Q.15 (1.00) - Reconhecimento facial: o que Q.16 (1.00) - (Enem/2018)


se pode esperar dele? A tecnologia não é
nova, mas está cada vez mais avançada. O con-
ceito foi desenvolvido na década de 1960 por
Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic
Research e até hoje os preceitos são os mesmos:
boa parte dos sistemas ainda aposta em ima-
BRANCO, A. Disponível em: www.oesquema.com.br.
gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados
Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado)
de referência tem apenas esse tipo de foto.

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A internet proporcionou o surgimento de no- e) ( ) supremacia das ideias cibernéticas.


vos paradigmas sociais e impulsionou a modifi-
Q.17 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter-
cação de outros já estabelecidos nas esferas da
nativas há dois advérbios, exceto em:
comunicação e da informação. A principal con-
sequência criticada na tirinha sobre esse pro- a) ( ) Ela falou calma e sabiamente.
cesso é a b) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema.
c) ( ) Ele permaneceu muito calado.
a) ( ) comercialização de pontos de vista. d) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o
b) ( ) criação de memes. jogo.
c) ( ) ampliação da blogosfera. e) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada-
d) ( ) banalização do comércio eletrônico. mente.

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Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e

Prova: 796019.18

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Q.1 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter- mento de patrimônio linguístico, especialmente


nativas há dois advérbios, exceto em: por

a) ( ) Ela falou calma e sabiamente. a) ( ) ser comum em conversas no ambiente de


b) ( ) Ele permaneceu muito calado. trabalho.
c) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema. b) ( ) ser utilizado por advogados em situações
d) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o formais.
jogo. c) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas.
e) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada- d) ( ) ser consolidado por objetos formais de
mente. registro.
e) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem
Q.2 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o Pa- secreta.
jubá”: conheça o “dialeto secreto” utili-
Q.3 (1.00) - Os principais escritores do simbo-
zado por gays e travestis
lismo brasileiro foram:
Com origem no iorubá, linguagem foi ado-
tada por travestis e ganhou a comunidade a) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara-
“Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu ens.
acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!” b) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira.
Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por- c) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias.
que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia- d) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha
leto secreto” dos gays e travestis. e) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo.
Adepto do uso das expressões, mesmo nos Q.4 (1.00) - Leia a tira e responda.
ambientes mais formais, um advogado afirma:
“É claro que eu não vou falar durante uma audi-
ência ou uma reunião, mas na firma, com meus
colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo
inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
de falar outras palavras porque hoje o pessoal O trecho abaixo que tem uma palavra com
já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná- ideia de adição é:
rio...”, comenta.
a) ( ) “... com lobos e ogros...”
O dicionário a que ele se refere é o Aurélia,
b) ( ) “O futuro da humanidade...”
a dicionária da língua afiada, lançado no ano de
c) ( ) Nenhuma das alternativas.
2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por
d) ( ) “Estou cheia desses livros...”
Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes
e) ( ) “Carne de imprensa!”
revelando o significado das palavras do pajubá.
Não se sabe ao certo quando essa linguagem Q.5 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se-
surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re- guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
lação entre o pajubá e a cultura africana, numa dos brasileiros em relação ao português são de
costura iniciada ainda na época do Brasil colo- duas ordens. Para uma parte da população, a
nial. que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo
Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.
assim, conseguiu galgar posições, o problema é
2017 (adaptado).
sobretudo com a gramática. É esse o público
Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha que consome avidamente os fascículos e livros do
status de dialeto, caracterizando-se como ele- professor Pasquale, em que as regras básicas do

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idioma são apresentadas de forma clara e bem- b) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro-
humorada. Para o segmento que teve oportu- nome pessoal;
nidade de estudar em bons colégios, a principal c) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan-
dificuldade é com clareza. É para satisfazer a tivo, interjeição;
essa demanda que um novo tipo de profissional d) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad-
surgiu: o professor de português especializado jetivo;
em adestrar funcionários de empresas. Antiga- e) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção
mente, os cursos dados no escritório eram de gra- aditiva.
mática básica e se destinavam principalmente a
Q.7 (1.00) - (ENEM 2020)
secretárias. De uns tempos para cá, eles passa-
ram a atender primordialmente gente de nível
superior. Em geral, os professores que atuam
em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo
de trabalho esporadicamente para ganhar um di-
nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de
viver a teoria para enfrentar a língua do mundo
real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente
pela Universidade de São Paulo (…)
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a

questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725)

O adjetivo “principal” (em a principal difi-


culdade é com clareza) permite inferir que a cla-
reza é apenas um elemento dentro de um con-
junto de dificuldades, talvez o mais significativo.
Semelhante inferência pode ser realizada pelos
advérbios: BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em:

www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento).


a) ( ) avidamente, principalmente, primordial-
No Hino à Bandeira, a descrição é um re-
mente.
curso utilizado para exaltar o símbolo nacional
b) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente.
na medida em que:
c) ( ) principalmente, primordialmente, espo-
radicamente. a) ( ) recorre à sua história.
d) ( ) sobretudo, principalmente, primordial- b) ( ) promove a união dos cidadãos.
mente. c) ( ) emprega termos religiosos.
e) ( ) avidamente, antigamente, principal- d) ( ) valoriza os seus elementos.
mente. e) ( ) remete a um momento futuro.

Q.6 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns Q.8 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto
sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia, de Jonathan Culler para responder à questão:
concessão, direito. Opa, direito?” As palavras Era uma vez um tempo em que literatura sig-
sublinhadas correspondem, pela ordem, a: nificava sobretudo poesia. O romance era um
recém-chegado, próximo demais da biografia ou
a) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio, da crônica para ser genuinamente literário, uma
interjeição; forma popular que não poderia aspirar às altas

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vocações da poesia lírica e épica. Mas no século e) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir-
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o mado cada vez mais a centralidade cul-
que os escritores escrevem quanto como o que tural da narrativa” (2º parágrafo)
os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa Q.9 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre-
passou a dominar também a educação literária. enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o
As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve- simbolismo surge com a publicação da obra Oa-
zes isso é exigido — mas os romances e os contos ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
tornaram-se o núcleo do currículo. _________ tiveram grande destaque na po-
Isso não é apenas um resultado das prefe- esia simbolista.”
rências de um público leitor de massa, que ale-
a) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós
gremente escolhe histórias mas raramente lê po-
b) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha
emas. As teorias literária e cultural têm afir-
c) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano
mado cada vez mais a centralidade cultural da
d) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes-
narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
soa
principal maneira pela qual entendemos as coi-
e) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma
progressão que conduz a algum lugar, quer ao Q.10 (1.00) - “Se tu me convidares para
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no jantar e tocares uma de minhas canções
mundo. A explicação científica busca o sentido para me agradar, juro que vou embora”.
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a As relações de sentido estabelecidas pelas con-
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge- junções Se e e são, respectivamente, de:
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica a) ( ) Causa e adversidade.
científica de causa e efeito mas a lógica da his- b) ( ) Condição e adição.
tória, em que entender significa conceber como c) ( ) Modo e adição.
uma coisa leva a outra, como algo poderia ter d) ( ) Condição e consequência.
sucedido: como Maggie acabou vendendo soft- e) ( ) Tempo e alternância.
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a Q.11 (1.00) - Observe.
lhe dar um carro.
(Teoria literária: uma introdução, 1999.)

Advérbio é uma palavra invariável que pode


modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo,
de outro advérbio ou de uma oração inteira.
Um advérbio que modifica o sentido de um
adjetivo ocorre em:

a) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô-


nica para ser genuinamente literário” (1º
parágrafo)
Arte de “João Montanaro”. Disponível em:
b) ( ) “literatura significava sobretudo poesia”
<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.
(1º parágrafo)
Acesso em 23 jul. 2021.
c) ( ) “um público leitor de massa, que alegre-
mente escolhe histórias” (2º parágrafo) O humor na charge é provocado porque a
d) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá personagem comete um deslize referente a um
c” (2º parágrafo) dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele:

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a) ( ) a informatividade, pois a personagem histórias, construindo novos caminhos”, analisa.


Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em:
desconhece a figura de um pássaro, as-
6 dez. 2017 (adaptado).
sim como desconhece o símbolo da rede
social mencionada. Ao trazer as novas perspectivas acionadas
b) ( ) a intertextualidade, visto que a perso- pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto
nagem propositalmente menciona a rede apresenta uma visão positiva sobre a presença
social Twitter com a única intenção de da(s):
que o diálogo entre os textos desperte o
a) ( ) manifestações isoladas nos processos de
humor na narrativa.
migração.
c) ( ) a informatividade, uma vez que o humor
b) ( ) abordagens midiáticas no tratamento
decorre do fato de que ele não conhece
das informações.
o pássaro e faz referência ao símbolo do
c) ( ) economia na formação cultural dos sujei-
Twitter devido ao seu desconhecimento
tos.
de mundo e conhecimento de mídias so-
d) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos
ciais.
migratórios.
d) ( ) a situacionalidade, já que a situação co-
e) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons-
municativa permite facilmente que um
trução da realidade.
pássaro seja confundido com o símbolo
de uma conhecida rede social. Q.13 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que
e) ( ) a intencionalidade, considerando que o for INCORRETO a respeito da estética simbo-
deslize cometido pela personagem foi lista e da poesia de Cruz e Sousa.
proposital.
a) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de
Q.12 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a modo inequívoco os procedimentos e os
influência da comunicação nos fluxos mi- temas do Romantismo, valorizando o
gratórios? sentimento nacionalista e as ideias abo-
Denise Cogo, doutora em comunicação, dis- licionistas.
cute a relação entre as tecnologias digitais e as b) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante
migrações no mundo. da estética simbolista no país. Porém,
Para a especialista, grande parte das repre- nas primeiras décadas do século XX,
sentações e das experiências que conhecemos dos observa-se urna grande expansão do Sim-
imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi- bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná
adora das relações”, explica. um dos estados com maior número de
O imigrante não é só um sujeito econômico, manifestações poéticas dessa escola, seja
mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural. pelas revistas que foram criadas, seja pe-
Portanto, a comunicação integra a trajetória los poetas que foram revelados.
das migrações dentro de um processo histórico. c) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob-
“Desde o planejamento e o estudo das políticas jetivismo cientificista dos realistas/natu
migratórias para o país de destino até o contato ralistas.
com amigos e familiares, o encontro dos fluxos d) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto
migratórios com as tecnologias digitais traz no- à musicalidade do poema, em sintonia
vas perspectivas para os sujeitos. Também se com a busca pela espiritualidade, um dos
abre a possibilidade para que, com um celular na temas predominantes na poesia de Cruz
mão, os próprios imigrantes possam narrar suas e Sousa.

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e) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên- um banco de dados. Há até quem tenha proces-
cia transcendente, é uma forma pela qual sado a rede social por ter sido identificado em
se alcança o sentido oculto das coisas e imagens sem ser informado.
Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-
das vivências.
esperar-dele/84009>. (Adaptado)

Q.14 (1.00) - Leia e resolva a questão. Entre as possibilidades promovidas pelo de-
senvolvimento de novas tecnologias de autenti-
cação biométrica, o texto destaca:

a) ( ) a obtenção de informações por meio de


traços faciais singulares.
b) ( ) a distinção de postagens vinculadas às

A preposição da tirinha tem a função de: redes sociais, como o Facebook.


c) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos
a) ( ) não há preposição na tirinha. governamentais e privados.
b) ( ) mostrar o assunto que se trata. d) ( ) a auditoria das ações públicas por meio
c) ( ) indicar um tipo de composição da fiscalização remota.
d) ( ) relatar a medida da substância. e) ( ) a disponibilidade de recursos de publici-
e) ( ) fazer uma comparação da matéria. dade com base em expressões faciais.

Q.15 (1.00) - Reconhecimento facial: o que Q.16 (1.00) - (Enem/2018)


se pode esperar dele? A tecnologia não é
nova, mas está cada vez mais avançada. O con-
ceito foi desenvolvido na década de 1960 por
Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic
Research e até hoje os preceitos são os mesmos:
BRANCO, A. Disponível em: www.oesquema.com.br.
boa parte dos sistemas ainda aposta em ima-
Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado)
gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados
de referência tem apenas esse tipo de foto. A internet proporcionou o surgimento de no-
Ela é, portanto, uma forma de autenticação vos paradigmas sociais e impulsionou a modifi-
biométrica que permite confirmar uma identi- cação de outros já estabelecidos nas esferas da
dade. O processo de identificação usa as me- comunicação e da informação. A principal con-
didas do formato e da estrutura facial, que são sequência criticada na tirinha sobre esse pro-
únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro- cesso é a
blemas: embora seja bastante interessante, ela
a) ( ) supremacia das ideias cibernéticas.
pode ser controversa.
b) ( ) comercialização de pontos de vista.
É essa a tecnologia usada no Facebook para
c) ( ) banalização do comércio eletrônico.
sugerir marcações em fotos — e quem tem ir-
d) ( ) criação de memes.
mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho
e) ( ) ampliação da blogosfera.
na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís-
ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha Q.17 (1.00) - “Por sua reconhecida impor-
ve das imagens (como o tamanho e o formato de tância estratégica para a vida das pessoas
nariz, boca e olhos, bem como a distância entre e do País, a educação é apresentada como pri-
diferentes pontos da face) são comparadas com oridade nos diferentes programas de candidatos

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a cargos executivos e legislativos”. Iniciando- estratégica para a vida das pessoas e do


se o período acima por A educação é apresen- País.
tada como prioridade o segmento grifado terá c) ( ) Caso seja reconhecida importância estra-
o mesmo sentido original, com outras palavras, tégica para a vida das pessoas e do País.
em: d) ( ) Conquanto seja reconhecida importância
estratégica para a vida das pessoas e do
a) ( ) Embora seja reconhecida importância es- País.
tratégica para a vida das pessoas e do e) ( ) Devida à sua reconhecida importância
país. estratégica para a vida das pessoas e do
b) ( ) Para que fosse reconhecida importância País.

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Página 1 de 8

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e

Prova: 796019.19

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Página 2 de 8

Q.1 (1.00) - Reconhecimento facial: o que Q.2 (1.00) - (ENEM 2020)


se pode esperar dele? A tecnologia não é
nova, mas está cada vez mais avançada. O con-
ceito foi desenvolvido na década de 1960 por
Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic
Research e até hoje os preceitos são os mesmos:
boa parte dos sistemas ainda aposta em ima-
gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados
de referência tem apenas esse tipo de foto.
Ela é, portanto, uma forma de autenticação
biométrica que permite confirmar uma identi-
dade. O processo de identificação usa as me-
didas do formato e da estrutura facial, que são
únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro-
blemas: embora seja bastante interessante, ela
pode ser controversa.
É essa a tecnologia usada no Facebook para
BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em:
sugerir marcações em fotos — e quem tem ir-
www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento).
mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho
No Hino à Bandeira, a descrição é um re-
na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís-
curso utilizado para exaltar o símbolo nacional
ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha
na medida em que:
ve das imagens (como o tamanho e o formato de
nariz, boca e olhos, bem como a distância entre a) ( ) emprega termos religiosos.
diferentes pontos da face) são comparadas com b) ( ) recorre à sua história.
um banco de dados. Há até quem tenha proces- c) ( ) remete a um momento futuro.
sado a rede social por ter sido identificado em d) ( ) valoriza os seus elementos.
imagens sem ser informado. e) ( ) promove a união dos cidadãos.
Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-o-que-se-pode-
Q.3 (1.00) - Os principais escritores do simbo-
esperar-dele/84009>. (Adaptado)
lismo brasileiro foram:
Entre as possibilidades promovidas pelo de-
a) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara-
senvolvimento de novas tecnologias de autenti-
ens.
cação biométrica, o texto destaca:
b) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira.
c) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha
a) ( ) a disponibilidade de recursos de publici-
d) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias.
dade com base em expressões faciais.
e) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo.
b) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos
governamentais e privados. Q.4 (1.00) - “Por sua reconhecida impor-
c) ( ) a obtenção de informações por meio de tância estratégica para a vida das pessoas
traços faciais singulares. e do País, a educação é apresentada como pri-
d) ( ) a distinção de postagens vinculadas às oridade nos diferentes programas de candidatos
redes sociais, como o Facebook. a cargos executivos e legislativos”. Iniciando-
e) ( ) a auditoria das ações públicas por meio se o período acima por A educação é apresen-
da fiscalização remota. tada como prioridade o segmento grifado terá

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Página 3 de 8

o mesmo sentido original, com outras palavras, lação entre o pajubá e a cultura africana, numa
em: costura iniciada ainda na época do Brasil colo-
nial.
a) ( ) Caso seja reconhecida importância estra- Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.
tégica para a vida das pessoas e do País. 2017 (adaptado).
b) ( ) Conquanto seja reconhecida importância
Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha
estratégica para a vida das pessoas e do
status de dialeto, caracterizando-se como ele-
País.
mento de patrimônio linguístico, especialmente
c) ( ) Embora seja reconhecida importância es-
por
tratégica para a vida das pessoas e do
país. a) ( ) ser comum em conversas no ambiente de
d) ( ) Para que fosse reconhecida importância trabalho.
estratégica para a vida das pessoas e do b) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas.
País. c) ( ) ser utilizado por advogados em situações
e) ( ) Devida à sua reconhecida importância formais.
estratégica para a vida das pessoas e do d) ( ) ser consolidado por objetos formais de
País. registro.
e) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem
Q.5 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o Pa-
secreta.
jubá”: conheça o “dialeto secreto” utili-
zado por gays e travestis Q.6 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto
Com origem no iorubá, linguagem foi ado- de Jonathan Culler para responder à questão:
tada por travestis e ganhou a comunidade Era uma vez um tempo em que literatura sig-
“Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu nificava sobretudo poesia. O romance era um
acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!” recém-chegado, próximo demais da biografia ou
Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por- da crônica para ser genuinamente literário, uma
que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia- forma popular que não poderia aspirar às altas
leto secreto” dos gays e travestis. vocações da poesia lírica e épica. Mas no século
Adepto do uso das expressões, mesmo nos XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o
ambientes mais formais, um advogado afirma: que os escritores escrevem quanto como o que
“É claro que eu não vou falar durante uma audi- os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa
ência ou uma reunião, mas na firma, com meus passou a dominar também a educação literária.
colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve-
inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado zes isso é exigido — mas os romances e os contos
de falar outras palavras porque hoje o pessoal tornaram-se o núcleo do currículo.
já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná- Isso não é apenas um resultado das prefe-
rio...”, comenta. rências de um público leitor de massa, que ale-
O dicionário a que ele se refere é o Aurélia, gremente escolhe histórias mas raramente lê po-
a dicionária da língua afiada, lançado no ano de emas. As teorias literária e cultural têm afir-
2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por mado cada vez mais a centralidade cultural da
Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
revelando o significado das palavras do pajubá. principal maneira pela qual entendemos as coi-
Não se sabe ao certo quando essa linguagem sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma
surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re- progressão que conduz a algum lugar, quer ao

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dizer a nós mesmos o que está acontecendo no essa demanda que um novo tipo de profissional
mundo. A explicação científica busca o sentido surgiu: o professor de português especializado
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a em adestrar funcionários de empresas. Antiga-
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge- mente, os cursos dados no escritório eram de gra-
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica mática básica e se destinavam principalmente a
científica de causa e efeito mas a lógica da his- secretárias. De uns tempos para cá, eles passa-
tória, em que entender significa conceber como ram a atender primordialmente gente de nível
uma coisa leva a outra, como algo poderia ter superior. Em geral, os professores que atuam
sucedido: como Maggie acabou vendendo soft- em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a de trabalho esporadicamente para ganhar um di-
lhe dar um carro. nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de
(Teoria literária: uma introdução, 1999.) viver a teoria para enfrentar a língua do mundo
Advérbio é uma palavra invariável que pode real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente
modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo, pela Universidade de São Paulo (…)
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a
de outro advérbio ou de uma oração inteira.
questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725)
Um advérbio que modifica o sentido de um
adjetivo ocorre em: O adjetivo “principal” (em a principal difi-
culdade é com clareza) permite inferir que a cla-
a) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir- reza é apenas um elemento dentro de um con-
mado cada vez mais a centralidade cul- junto de dificuldades, talvez o mais significativo.
tural da narrativa” (2º parágrafo) Semelhante inferência pode ser realizada pelos
b) ( ) “um público leitor de massa, que alegre- advérbios:
mente escolhe histórias” (2º parágrafo)
c) ( ) “literatura significava sobretudo poesia” a) ( ) sobretudo, principalmente, primordial-
(1º parágrafo) mente.
d) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá b) ( ) avidamente, antigamente, principal-
c” (2º parágrafo) mente.
e) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô- c) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente.
nica para ser genuinamente literário” (1º d) ( ) avidamente, principalmente, primordial-
parágrafo) mente.
e) ( ) principalmente, primordialmente, espo-
Q.7 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se- radicamente.
guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
dos brasileiros em relação ao português são de Q.8 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter-
duas ordens. Para uma parte da população, a nativas há dois advérbios, exceto em:
que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo
a) ( ) Ela falou calma e sabiamente.
assim, conseguiu galgar posições, o problema é
b) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o
sobretudo com a gramática. É esse o público
jogo.
que consome avidamente os fascículos e livros do
c) ( ) Ele permaneceu muito calado.
professor Pasquale, em que as regras básicas do
d) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema.
idioma são apresentadas de forma clara e bem-
e) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada-
humorada. Para o segmento que teve oportu-
mente.
nidade de estudar em bons colégios, a principal
dificuldade é com clareza. É para satisfazer a Q.9 (1.00) - (Enem/2018)

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Arte de “João Montanaro”. Disponível em:

<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.

Acesso em 23 jul. 2021.

O humor na charge é provocado porque a


personagem comete um deslize referente a um
BRANCO, A. Disponível em: www.oesquema.com.br.
dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele:
Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado)
a) ( ) a informatividade, pois a personagem
A internet proporcionou o surgimento de no-
desconhece a figura de um pássaro, as-
vos paradigmas sociais e impulsionou a modifi-
sim como desconhece o símbolo da rede
cação de outros já estabelecidos nas esferas da
social mencionada.
comunicação e da informação. A principal con-
b) ( ) a intertextualidade, visto que a perso-
sequência criticada na tirinha sobre esse pro-
nagem propositalmente menciona a rede
cesso é a
social Twitter com a única intenção de
a) ( ) comercialização de pontos de vista. que o diálogo entre os textos desperte o
b) ( ) banalização do comércio eletrônico. humor na narrativa.
c) ( ) supremacia das ideias cibernéticas. c) ( ) a intencionalidade, considerando que o
d) ( ) ampliação da blogosfera. deslize cometido pela personagem foi
e) ( ) criação de memes. proposital.
d) ( ) a informatividade, uma vez que o humor
Q.10 (1.00) - Leia e resolva a questão.
decorre do fato de que ele não conhece
o pássaro e faz referência ao símbolo do
Twitter devido ao seu desconhecimento
de mundo e conhecimento de mídias so-
ciais.
e) ( ) a situacionalidade, já que a situação co-
A preposição da tirinha tem a função de: municativa permite facilmente que um
pássaro seja confundido com o símbolo
a) ( ) indicar um tipo de composição
de uma conhecida rede social.
b) ( ) não há preposição na tirinha.
c) ( ) mostrar o assunto que se trata. Q.12 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre-
d) ( ) fazer uma comparação da matéria. enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o
e) ( ) relatar a medida da substância. simbolismo surge com a publicação da obra Oa-
ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
Q.11 (1.00) - Observe.
_________ tiveram grande destaque na po-
esia simbolista.”

a) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha


b) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage
c) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes-
soa
d) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano
e) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós

Q.13 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns


sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia,

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concessão, direito. Opa, direito?” As palavras com amigos e familiares, o encontro dos fluxos
sublinhadas correspondem, pela ordem, a: migratórios com as tecnologias digitais traz no-
vas perspectivas para os sujeitos. Também se
a) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad-
abre a possibilidade para que, com um celular na
jetivo;
mão, os próprios imigrantes possam narrar suas
b) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan-
histórias, construindo novos caminhos”, analisa.
tivo, interjeição; Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em:
c) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção 6 dez. 2017 (adaptado).
aditiva.
Ao trazer as novas perspectivas acionadas
d) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro-
pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto
nome pessoal;
apresenta uma visão positiva sobre a presença
e) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio,
da(s):
interjeição;
a) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos
Q.14 (1.00) - Leia a tira e responda. migratórios.
b) ( ) manifestações isoladas nos processos de
migração.
c) ( ) abordagens midiáticas no tratamento
das informações.
d) ( ) economia na formação cultural dos sujei-
O trecho abaixo que tem uma palavra com tos.
ideia de adição é: e) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons-
trução da realidade.
a) ( ) “... com lobos e ogros...”
b) ( ) Nenhuma das alternativas. Q.16 (1.00) - “Se tu me convidares para
c) ( ) “Estou cheia desses livros...” jantar e tocares uma de minhas canções
d) ( ) “O futuro da humanidade...” para me agradar, juro que vou embora”.
e) ( ) “Carne de imprensa!” As relações de sentido estabelecidas pelas con-
junções Se e e são, respectivamente, de:
Q.15 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a
a) ( ) Modo e adição.
influência da comunicação nos fluxos mi-
b) ( ) Condição e consequência.
gratórios?
c) ( ) Causa e adversidade.
Denise Cogo, doutora em comunicação, dis-
d) ( ) Tempo e alternância.
cute a relação entre as tecnologias digitais e as
e) ( ) Condição e adição.
migrações no mundo.
Para a especialista, grande parte das repre- Q.17 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que
sentações e das experiências que conhecemos dos for INCORRETO a respeito da estética simbo-
imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi- lista e da poesia de Cruz e Sousa.
adora das relações”, explica. a) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên-
O imigrante não é só um sujeito econômico, cia transcendente, é uma forma pela qual
mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural. se alcança o sentido oculto das coisas e
Portanto, a comunicação integra a trajetória das vivências.
das migrações dentro de um processo histórico. b) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob-
“Desde o planejamento e o estudo das políticas jetivismo cientificista dos realistas/natu
migratórias para o país de destino até o contato ralistas.

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c) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de um dos estados com maior número de


modo inequívoco os procedimentos e os manifestações poéticas dessa escola, seja
temas do Romantismo, valorizando o pelas revistas que foram criadas, seja pe-
sentimento nacionalista e as ideias abo- los poetas que foram revelados.
licionistas. e) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto
d) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante à musicalidade do poema, em sintonia
da estética simbolista no país. Porém, com a busca pela espiritualidade, um dos
nas primeiras décadas do século XX, temas predominantes na poesia de Cruz
observa-se urna grande expansão do Sim- e Sousa.
bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná

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Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e

Prova: 796019.20

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Q.1 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a tada por travestis e ganhou a comunidade
influência da comunicação nos fluxos mi- “Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu
gratórios? acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!”
Denise Cogo, doutora em comunicação, dis- Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por-
cute a relação entre as tecnologias digitais e as que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia-
migrações no mundo. leto secreto” dos gays e travestis.
Para a especialista, grande parte das repre- Adepto do uso das expressões, mesmo nos
sentações e das experiências que conhecemos dos ambientes mais formais, um advogado afirma:
imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi- “É claro que eu não vou falar durante uma audi-
adora das relações”, explica. ência ou uma reunião, mas na firma, com meus
O imigrante não é só um sujeito econômico, colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo
mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural. inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
Portanto, a comunicação integra a trajetória de falar outras palavras porque hoje o pessoal
das migrações dentro de um processo histórico. já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná-
“Desde o planejamento e o estudo das políticas rio...”, comenta.
migratórias para o país de destino até o contato O dicionário a que ele se refere é o Aurélia,
com amigos e familiares, o encontro dos fluxos a dicionária da língua afiada, lançado no ano de
migratórios com as tecnologias digitais traz no- 2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por
vas perspectivas para os sujeitos. Também se Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes
abre a possibilidade para que, com um celular na revelando o significado das palavras do pajubá.
mão, os próprios imigrantes possam narrar suas Não se sabe ao certo quando essa linguagem
histórias, construindo novos caminhos”, analisa. surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re-
Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em:
lação entre o pajubá e a cultura africana, numa
6 dez. 2017 (adaptado).
costura iniciada ainda na época do Brasil colo-
Ao trazer as novas perspectivas acionadas nial.
Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.
pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto
2017 (adaptado).
apresenta uma visão positiva sobre a presença
da(s): Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha
status de dialeto, caracterizando-se como ele-
a) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons-
mento de patrimônio linguístico, especialmente
trução da realidade.
por
b) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos
migratórios. a) ( ) ser consolidado por objetos formais de
c) ( ) manifestações isoladas nos processos de registro.
migração. b) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem
d) ( ) abordagens midiáticas no tratamento secreta.
das informações. c) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas.
e) ( ) economia na formação cultural dos sujei- d) ( ) ser comum em conversas no ambiente de
tos. trabalho.
e) ( ) ser utilizado por advogados em situações
Q.2 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o Pa-
formais.
jubá”: conheça o “dialeto secreto” utili-
zado por gays e travestis Q.3 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto
Com origem no iorubá, linguagem foi ado- de Jonathan Culler para responder à questão:

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Era uma vez um tempo em que literatura sig- c) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir-
nificava sobretudo poesia. O romance era um mado cada vez mais a centralidade cul-
recém-chegado, próximo demais da biografia ou tural da narrativa” (2º parágrafo)
da crônica para ser genuinamente literário, uma d) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô-
forma popular que não poderia aspirar às altas nica para ser genuinamente literário” (1º
vocações da poesia lírica e épica. Mas no século parágrafo)
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o e) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá
que os escritores escrevem quanto como o que c” (2º parágrafo)
os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa
Q.4 (1.00) - (ENEM 2020)
passou a dominar também a educação literária.
As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve-
zes isso é exigido — mas os romances e os contos
tornaram-se o núcleo do currículo.
Isso não é apenas um resultado das prefe-
rências de um público leitor de massa, que ale-
gremente escolhe histórias mas raramente lê po-
emas. As teorias literária e cultural têm afir-
mado cada vez mais a centralidade cultural da
narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
principal maneira pela qual entendemos as coi-
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma
progressão que conduz a algum lugar, quer ao
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no
mundo. A explicação científica busca o sentido
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge-
BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em:
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica
www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento).
científica de causa e efeito mas a lógica da his-
tória, em que entender significa conceber como No Hino à Bandeira, a descrição é um re-
uma coisa leva a outra, como algo poderia ter curso utilizado para exaltar o símbolo nacional
sucedido: como Maggie acabou vendendo soft- na medida em que:
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a a) ( ) remete a um momento futuro.
lhe dar um carro. b) ( ) promove a união dos cidadãos.
(Teoria literária: uma introdução, 1999.)
c) ( ) emprega termos religiosos.
Advérbio é uma palavra invariável que pode d) ( ) recorre à sua história.
modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo, e) ( ) valoriza os seus elementos.
de outro advérbio ou de uma oração inteira.
Um advérbio que modifica o sentido de um Q.5 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que
adjetivo ocorre em: for INCORRETO a respeito da estética simbo-
lista e da poesia de Cruz e Sousa.
a) ( ) “um público leitor de massa, que alegre-
mente escolhe histórias” (2º parágrafo) a) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob-
b) ( ) “literatura significava sobretudo poesia” jetivismo cientificista dos realistas/natu
(1º parágrafo) ralistas.

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b) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante país.


da estética simbolista no país. Porém, e) ( ) Conquanto seja reconhecida importância
nas primeiras décadas do século XX, estratégica para a vida das pessoas e do
observa-se urna grande expansão do Sim- País.
bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná
Q.7 (1.00) - Reconhecimento facial: o que
um dos estados com maior número de
se pode esperar dele? A tecnologia não é
manifestações poéticas dessa escola, seja
nova, mas está cada vez mais avançada. O con-
pelas revistas que foram criadas, seja pe-
ceito foi desenvolvido na década de 1960 por
los poetas que foram revelados.
Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic
c) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên-
Research e até hoje os preceitos são os mesmos:
cia transcendente, é uma forma pela qual
boa parte dos sistemas ainda aposta em ima-
se alcança o sentido oculto das coisas e
gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados
das vivências.
de referência tem apenas esse tipo de foto.
d) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de
modo inequívoco os procedimentos e os Ela é, portanto, uma forma de autenticação
temas do Romantismo, valorizando o biométrica que permite confirmar uma identi-
sentimento nacionalista e as ideias abo- dade. O processo de identificação usa as me-
licionistas. didas do formato e da estrutura facial, que são
e) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro-
à musicalidade do poema, em sintonia blemas: embora seja bastante interessante, ela
com a busca pela espiritualidade, um dos pode ser controversa.
temas predominantes na poesia de Cruz É essa a tecnologia usada no Facebook para
e Sousa. sugerir marcações em fotos — e quem tem ir-
mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho
Q.6 (1.00) - “Por sua reconhecida impor- na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís-
tância estratégica para a vida das pessoas ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha
e do País, a educação é apresentada como pri- ve das imagens (como o tamanho e o formato de
oridade nos diferentes programas de candidatos nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
a cargos executivos e legislativos”. Iniciando- diferentes pontos da face) são comparadas com
se o período acima por A educação é apresen- um banco de dados. Há até quem tenha proces-
tada como prioridade o segmento grifado terá sado a rede social por ter sido identificado em
o mesmo sentido original, com outras palavras, imagens sem ser informado.
em: Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-

esperar-dele/84009>. (Adaptado)

a) ( ) Caso seja reconhecida importância estra-


Entre as possibilidades promovidas pelo de-
tégica para a vida das pessoas e do País.
senvolvimento de novas tecnologias de autenti-
b) ( ) Para que fosse reconhecida importância
cação biométrica, o texto destaca:
estratégica para a vida das pessoas e do
País. a) ( ) a auditoria das ações públicas por meio
c) ( ) Devida à sua reconhecida importância da fiscalização remota.
estratégica para a vida das pessoas e do b) ( ) a disponibilidade de recursos de publici-
País. dade com base em expressões faciais.
d) ( ) Embora seja reconhecida importância es- c) ( ) a obtenção de informações por meio de
tratégica para a vida das pessoas e do traços faciais singulares.

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d) ( ) a distinção de postagens vinculadas às c) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro-


redes sociais, como o Facebook. nome pessoal;
e) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos d) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção
governamentais e privados. aditiva.
e) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio,
Q.8 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter-
interjeição;
nativas há dois advérbios, exceto em:
Q.11 (1.00) - Leia a tira e responda.
a) ( ) Ele permaneceu muito calado.
b) ( ) Ela falou calma e sabiamente.
c) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada-
mente.
d) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema.
e) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o
jogo. O trecho abaixo que tem uma palavra com
ideia de adição é:
Q.9 (1.00) - (Enem/2018)
a) ( ) “Carne de imprensa!”
b) ( ) “Estou cheia desses livros...”
c) ( ) Nenhuma das alternativas.
d) ( ) “... com lobos e ogros...”
e) ( ) “O futuro da humanidade...”
BRANCO, A. Disponível em: www.oesquema.com.br.
Q.12 (1.00) - Os principais escritores do sim-
Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado)
bolismo brasileiro foram:
A internet proporcionou o surgimento de no-
vos paradigmas sociais e impulsionou a modifi- a) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara-
cação de outros já estabelecidos nas esferas da ens.
comunicação e da informação. A principal con- b) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira.
sequência criticada na tirinha sobre esse pro- c) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo.
cesso é a d) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias.
e) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha
a) ( ) supremacia das ideias cibernéticas.
b) ( ) comercialização de pontos de vista. Q.13 (1.00) - Leia e resolva a questão.
c) ( ) ampliação da blogosfera.
d) ( ) criação de memes.
e) ( ) banalização do comércio eletrônico.

Q.10 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns


sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia,
concessão, direito. Opa, direito?” As palavras A preposição da tirinha tem a função de:
sublinhadas correspondem, pela ordem, a:
a) ( ) fazer uma comparação da matéria.
a) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan- b) ( ) mostrar o assunto que se trata.
tivo, interjeição; c) ( ) relatar a medida da substância.
b) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad- d) ( ) indicar um tipo de composição
jetivo; e) ( ) não há preposição na tirinha.

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Q.14 (1.00) - “Se tu me convidares para b) ( ) a situacionalidade, já que a situação co-


jantar e tocares uma de minhas canções municativa permite facilmente que um
para me agradar, juro que vou embora”. pássaro seja confundido com o símbolo
As relações de sentido estabelecidas pelas con- de uma conhecida rede social.
junções Se e e são, respectivamente, de: c) ( ) a informatividade, uma vez que o humor
a) ( ) Condição e consequência. decorre do fato de que ele não conhece
b) ( ) Causa e adversidade. o pássaro e faz referência ao símbolo do
c) ( ) Modo e adição. Twitter devido ao seu desconhecimento
d) ( ) Condição e adição. de mundo e conhecimento de mídias so-
e) ( ) Tempo e alternância. ciais.
d) ( ) a intertextualidade, visto que a perso-
Q.15 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre-
nagem propositalmente menciona a rede
enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o
social Twitter com a única intenção de
simbolismo surge com a publicação da obra Oa-
que o diálogo entre os textos desperte o
ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
humor na narrativa.
_________ tiveram grande destaque na po-
e) ( ) a informatividade, pois a personagem
esia simbolista.”
desconhece a figura de um pássaro, as-
a) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós sim como desconhece o símbolo da rede
b) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage social mencionada.
c) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes-
Q.17 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se-
soa
guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
d) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano
dos brasileiros em relação ao português são de
e) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha
duas ordens. Para uma parte da população, a
Q.16 (1.00) - Observe.
que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo
assim, conseguiu galgar posições, o problema é
sobretudo com a gramática. É esse o público
que consome avidamente os fascículos e livros do
professor Pasquale, em que as regras básicas do
idioma são apresentadas de forma clara e bem-
humorada. Para o segmento que teve oportu-
nidade de estudar em bons colégios, a principal
dificuldade é com clareza. É para satisfazer a
essa demanda que um novo tipo de profissional
surgiu: o professor de português especializado
Arte de “João Montanaro”. Disponível em:
em adestrar funcionários de empresas. Antiga-
<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.
mente, os cursos dados no escritório eram de gra-
Acesso em 23 jul. 2021.
mática básica e se destinavam principalmente a
O humor na charge é provocado porque a secretárias. De uns tempos para cá, eles passa-
personagem comete um deslize referente a um ram a atender primordialmente gente de nível
dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele: superior. Em geral, os professores que atuam
a) ( ) a intencionalidade, considerando que o em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo
deslize cometido pela personagem foi de trabalho esporadicamente para ganhar um di-
proposital. nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de

Verifique as respostas em: www.gradepen.com/?ansid=796019.20


Página 7 de 8

viver a teoria para enfrentar a língua do mundo advérbios:


real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente
a) ( ) sobretudo, principalmente, primordial-
pela Universidade de São Paulo (…)
mente.
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a
b) ( ) principalmente, primordialmente, espo-
questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725)
radicamente.
O adjetivo “principal” (em a principal difi- c) ( ) avidamente, antigamente, principal-
culdade é com clareza) permite inferir que a cla- mente.
reza é apenas um elemento dentro de um con- d) ( ) avidamente, principalmente, primordial-
junto de dificuldades, talvez o mais significativo. mente.
Semelhante inferência pode ser realizada pelos e) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente.

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Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e

Prova: 796019.21

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Q.1 (1.00) - Os principais escritores do simbo- d) ( ) a intencionalidade, considerando que o


lismo brasileiro foram: deslize cometido pela personagem foi
proposital.
a) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira. e) ( ) a situacionalidade, já que a situação co-
b) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara- municativa permite facilmente que um
ens. pássaro seja confundido com o símbolo
c) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha de uma conhecida rede social.
d) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo.
e) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias. Q.3 (1.00) - Leia a tira e responda.

Q.2 (1.00) - Observe.

O trecho abaixo que tem uma palavra com


ideia de adição é:

a) ( ) “Carne de imprensa!”
b) ( ) “O futuro da humanidade...”
c) ( ) “... com lobos e ogros...”
d) ( ) Nenhuma das alternativas.
e) ( ) “Estou cheia desses livros...”

Arte de “João Montanaro”. Disponível em: Q.4 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o Pa-
jubá”:
<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>. conheça o “dialeto secreto” utili-
Acesso em 23 jul. 2021. zado por gays e travestis
O humor na charge é provocado porque a Com origem no iorubá, linguagem foi ado-
personagem comete um deslize referente a um tada por travestis e ganhou a comunidade
dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele: “Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu
acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!”
a) ( ) a informatividade, pois a personagem Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por-
desconhece a figura de um pássaro, as- que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia-
sim como desconhece o símbolo da rede leto secreto” dos gays e travestis.
social mencionada. Adepto do uso das expressões, mesmo nos
b) ( ) a informatividade, uma vez que o humor ambientes mais formais, um advogado afirma:
decorre do fato de que ele não conhece “É claro que eu não vou falar durante uma audi-
o pássaro e faz referência ao símbolo do ência ou uma reunião, mas na firma, com meus
Twitter devido ao seu desconhecimento colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo
de mundo e conhecimento de mídias so- inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
ciais. de falar outras palavras porque hoje o pessoal
c) ( ) a intertextualidade, visto que a perso- já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná-
nagem propositalmente menciona a rede rio...”, comenta.
social Twitter com a única intenção de O dicionário a que ele se refere é o Aurélia,
que o diálogo entre os textos desperte o a dicionária da língua afiada, lançado no ano de
humor na narrativa. 2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por

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Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes a) ( ) fazer uma comparação da matéria.
revelando o significado das palavras do pajubá. b) ( ) não há preposição na tirinha.
Não se sabe ao certo quando essa linguagem c) ( ) relatar a medida da substância.
surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re- d) ( ) mostrar o assunto que se trata.
lação entre o pajubá e a cultura africana, numa e) ( ) indicar um tipo de composição
costura iniciada ainda na época do Brasil colo- Q.7 (1.00) - “Se tu me convidares para jan-
nial. tar e tocares uma de minhas canções para
Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.
me agradar, juro que vou embora”. As re-
2017 (adaptado).
lações de sentido estabelecidas pelas conjunções
Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha Se e e são, respectivamente, de:
status de dialeto, caracterizando-se como ele-
a) ( ) Modo e adição.
mento de patrimônio linguístico, especialmente
b) ( ) Condição e adição.
por
c) ( ) Tempo e alternância.
a) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas. d) ( ) Condição e consequência.
b) ( ) ser utilizado por advogados em situações e) ( ) Causa e adversidade.
formais.
Q.8 (1.00) - “Por sua reconhecida impor-
c) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem
tância estratégica para a vida das pessoas
secreta.
e do País, a educação é apresentada como pri-
d) ( ) ser comum em conversas no ambiente de
oridade nos diferentes programas de candidatos
trabalho.
a cargos executivos e legislativos”. Iniciando-
e) ( ) ser consolidado por objetos formais de
se o período acima por A educação é apresen-
registro.
tada como prioridade o segmento grifado terá
Q.5 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre- o mesmo sentido original, com outras palavras,
enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o em:
simbolismo surge com a publicação da obra Oa- a) ( ) Conquanto seja reconhecida importância
ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele, estratégica para a vida das pessoas e do
_________ tiveram grande destaque na po- País.
esia simbolista.” b) ( ) Embora seja reconhecida importância es-
a) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano tratégica para a vida das pessoas e do
b) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós país.
c) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage c) ( ) Devida à sua reconhecida importância
d) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha estratégica para a vida das pessoas e do
e) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes- País.
soa d) ( ) Caso seja reconhecida importância estra-
tégica para a vida das pessoas e do País.
Q.6 (1.00) - Leia e resolva a questão. e) ( ) Para que fosse reconhecida importância
estratégica para a vida das pessoas e do
País.
Q.9 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto
de Jonathan Culler para responder à questão:
Era uma vez um tempo em que literatura sig-
A preposição da tirinha tem a função de: nificava sobretudo poesia. O romance era um

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recém-chegado, próximo demais da biografia ou mente escolhe histórias” (2º parágrafo)


da crônica para ser genuinamente literário, uma d) ( ) “literatura significava sobretudo poesia”
forma popular que não poderia aspirar às altas (1º parágrafo)
vocações da poesia lírica e épica. Mas no século e) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir-
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o mado cada vez mais a centralidade cul-
que os escritores escrevem quanto como o que tural da narrativa” (2º parágrafo)
os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa Q.10 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que
passou a dominar também a educação literária. for INCORRETO a respeito da estética simbo-
As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve- lista e da poesia de Cruz e Sousa.
zes isso é exigido — mas os romances e os contos
a) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de
tornaram-se o núcleo do currículo.
modo inequívoco os procedimentos e os
Isso não é apenas um resultado das prefe-
temas do Romantismo, valorizando o
rências de um público leitor de massa, que ale-
sentimento nacionalista e as ideias abo-
gremente escolhe histórias mas raramente lê po-
licionistas.
emas. As teorias literária e cultural têm afir-
b) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob-
mado cada vez mais a centralidade cultural da
jetivismo cientificista dos realistas/natu
narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
ralistas.
principal maneira pela qual entendemos as coi-
c) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma
da estética simbolista no país. Porém,
progressão que conduz a algum lugar, quer ao
nas primeiras décadas do século XX,
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no
observa-se urna grande expansão do Sim-
mundo. A explicação científica busca o sentido
bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a
um dos estados com maior número de
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge-
manifestações poéticas dessa escola, seja
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica
pelas revistas que foram criadas, seja pe-
científica de causa e efeito mas a lógica da his-
los poetas que foram revelados.
tória, em que entender significa conceber como
d) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên-
uma coisa leva a outra, como algo poderia ter
cia transcendente, é uma forma pela qual
sucedido: como Maggie acabou vendendo soft-
se alcança o sentido oculto das coisas e
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a
das vivências.
lhe dar um carro.
(Teoria literária: uma introdução, 1999.)
e) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto
à musicalidade do poema, em sintonia
Advérbio é uma palavra invariável que pode
com a busca pela espiritualidade, um dos
modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo,
temas predominantes na poesia de Cruz
de outro advérbio ou de uma oração inteira.
e Sousa.
Um advérbio que modifica o sentido de um
adjetivo ocorre em: Q.11 (1.00) - (Enem/2018)

a) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô-


nica para ser genuinamente literário” (1º
parágrafo)
b) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá
BRANCO, A. Disponível em: www.oesquema.com.br.
c” (2º parágrafo)
Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado)
c) ( ) “um público leitor de massa, que alegre-

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A internet proporcionou o surgimento de no- cação biométrica, o texto destaca:


vos paradigmas sociais e impulsionou a modifi-
a) ( ) a disponibilidade de recursos de publici-
cação de outros já estabelecidos nas esferas da
dade com base em expressões faciais.
comunicação e da informação. A principal con-
b) ( ) a distinção de postagens vinculadas às
sequência criticada na tirinha sobre esse pro-
redes sociais, como o Facebook.
cesso é a
c) ( ) a auditoria das ações públicas por meio
a) ( ) ampliação da blogosfera. da fiscalização remota.
b) ( ) banalização do comércio eletrônico. d) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos
c) ( ) criação de memes. governamentais e privados.
d) ( ) supremacia das ideias cibernéticas. e) ( ) a obtenção de informações por meio de
e) ( ) comercialização de pontos de vista. traços faciais singulares.

Q.12 (1.00) - Reconhecimento facial: o que Q.13 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter-
se pode esperar dele? A tecnologia não é nativas há dois advérbios, exceto em:
nova, mas está cada vez mais avançada. O con-
a) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada-
ceito foi desenvolvido na década de 1960 por
mente.
Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic
b) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o
Research e até hoje os preceitos são os mesmos:
jogo.
boa parte dos sistemas ainda aposta em ima-
c) ( ) Ela falou calma e sabiamente.
gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados
d) ( ) Ele permaneceu muito calado.
de referência tem apenas esse tipo de foto.
e) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema.
Ela é, portanto, uma forma de autenticação
biométrica que permite confirmar uma identi- Q.14 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns
dade. O processo de identificação usa as me- sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia,
didas do formato e da estrutura facial, que são concessão, direito. Opa, direito?” As palavras
únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro- sublinhadas correspondem, pela ordem, a:
blemas: embora seja bastante interessante, ela
a) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad-
pode ser controversa.
jetivo;
É essa a tecnologia usada no Facebook para
b) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan-
sugerir marcações em fotos — e quem tem ir-
tivo, interjeição;
mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho
c) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção
na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís-
aditiva.
ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha
d) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro-
ve das imagens (como o tamanho e o formato de
nome pessoal;
nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
e) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio,
diferentes pontos da face) são comparadas com
interjeição;
um banco de dados. Há até quem tenha proces-
sado a rede social por ter sido identificado em Q.15 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a
imagens sem ser informado. influência da comunicação nos fluxos mi-
Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-o-que-se-pode-
gratórios?
esperar-dele/84009>. (Adaptado)
Denise Cogo, doutora em comunicação, dis-
Entre as possibilidades promovidas pelo de- cute a relação entre as tecnologias digitais e as
senvolvimento de novas tecnologias de autenti- migrações no mundo.

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Para a especialista, grande parte das repre-


sentações e das experiências que conhecemos dos
imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi-
adora das relações”, explica.

O imigrante não é só um sujeito econômico,


mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural.
Portanto, a comunicação integra a trajetória
das migrações dentro de um processo histórico.
“Desde o planejamento e o estudo das políticas
migratórias para o país de destino até o contato
com amigos e familiares, o encontro dos fluxos
migratórios com as tecnologias digitais traz no-
vas perspectivas para os sujeitos. Também se
abre a possibilidade para que, com um celular na
mão, os próprios imigrantes possam narrar suas
BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em:
histórias, construindo novos caminhos”, analisa.
www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento).

Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em: No Hino à Bandeira, a descrição é um re-


6 dez. 2017 (adaptado). curso utilizado para exaltar o símbolo nacional
na medida em que:
Ao trazer as novas perspectivas acionadas
a) ( ) emprega termos religiosos.
pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto
b) ( ) remete a um momento futuro.
apresenta uma visão positiva sobre a presença
c) ( ) recorre à sua história.
da(s):
d) ( ) valoriza os seus elementos.
e) ( ) promove a união dos cidadãos.

Q.17 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se-


guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
a) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons- dos brasileiros em relação ao português são de
trução da realidade. duas ordens. Para uma parte da população, a
b) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo
migratórios. assim, conseguiu galgar posições, o problema é
c) ( ) manifestações isoladas nos processos de sobretudo com a gramática. É esse o público
migração. que consome avidamente os fascículos e livros do
d) ( ) economia na formação cultural dos sujei- professor Pasquale, em que as regras básicas do
tos. idioma são apresentadas de forma clara e bem-
e) ( ) abordagens midiáticas no tratamento humorada. Para o segmento que teve oportu-
das informações. nidade de estudar em bons colégios, a principal
dificuldade é com clareza. É para satisfazer a
essa demanda que um novo tipo de profissional
surgiu: o professor de português especializado
em adestrar funcionários de empresas. Antiga-
Q.16 (1.00) - (ENEM 2020) mente, os cursos dados no escritório eram de gra-

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mática básica e se destinavam principalmente a reza é apenas um elemento dentro de um con-


secretárias. De uns tempos para cá, eles passa- junto de dificuldades, talvez o mais significativo.
ram a atender primordialmente gente de nível Semelhante inferência pode ser realizada pelos
superior. Em geral, os professores que atuam advérbios:
em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo
de trabalho esporadicamente para ganhar um di- a) ( ) avidamente, antigamente, principal-
nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de mente.
viver a teoria para enfrentar a língua do mundo b) ( ) principalmente, primordialmente, espo-
real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente radicamente.
pela Universidade de São Paulo (…) c) ( ) sobretudo, principalmente, primordial-
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a
mente.
questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725)
d) ( ) avidamente, principalmente, primordial-
O adjetivo “principal” (em a principal difi- mente.
culdade é com clareza) permite inferir que a cla- e) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente.

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Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e

Prova: 796019.22

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Q.1 (1.00) - (ENEM 2020) O humor na charge é provocado porque a


personagem comete um deslize referente a um
dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele:

a) ( ) a informatividade, uma vez que o humor


decorre do fato de que ele não conhece
o pássaro e faz referência ao símbolo do
Twitter devido ao seu desconhecimento
de mundo e conhecimento de mídias so-
ciais.
b) ( ) a informatividade, pois a personagem
desconhece a figura de um pássaro, as-
sim como desconhece o símbolo da rede
social mencionada.
c) ( ) a intencionalidade, considerando que o
deslize cometido pela personagem foi
proposital.
d) ( ) a intertextualidade, visto que a perso-
BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em:
nagem propositalmente menciona a rede
www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento).
social Twitter com a única intenção de
No Hino à Bandeira, a descrição é um re-
que o diálogo entre os textos desperte o
curso utilizado para exaltar o símbolo nacional
humor na narrativa.
na medida em que:
e) ( ) a situacionalidade, já que a situação co-
a) ( ) remete a um momento futuro. municativa permite facilmente que um
b) ( ) emprega termos religiosos. pássaro seja confundido com o símbolo
c) ( ) recorre à sua história. de uma conhecida rede social.
d) ( ) valoriza os seus elementos.
Q.3 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter-
e) ( ) promove a união dos cidadãos.
nativas há dois advérbios, exceto em:
Q.2 (1.00) - Observe.
a) ( ) Ela falou calma e sabiamente.
b) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o
jogo.
c) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema.
d) ( ) Ele permaneceu muito calado.
e) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada-
mente.

Q.4 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns


sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia,
concessão, direito. Opa, direito?” As palavras
sublinhadas correspondem, pela ordem, a:
Arte de “João Montanaro”. Disponível em:

<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.
a) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan-
Acesso em 23 jul. 2021.
tivo, interjeição;

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b) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção Q.7 (1.00) - Leia a tira e responda.


aditiva.
c) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio,
interjeição;
d) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad-
jetivo;
e) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro- O trecho abaixo que tem uma palavra com
nome pessoal; ideia de adição é:

Q.5 (1.00) - “Por sua reconhecida impor- a) ( ) “Estou cheia desses livros...”
tância estratégica para a vida das pessoas b) ( ) “O futuro da humanidade...”
e do País, a educação é apresentada como pri- c) ( ) “Carne de imprensa!”
oridade nos diferentes programas de candidatos d) ( ) Nenhuma das alternativas.
a cargos executivos e legislativos”. Iniciando- e) ( ) “... com lobos e ogros...”
se o período acima por A educação é apresen-
tada como prioridade o segmento grifado terá Q.8 (1.00) - Os principais escritores do simbo-
o mesmo sentido original, com outras palavras, lismo brasileiro foram:
em: a) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo.
b) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira.
a) ( ) Para que fosse reconhecida importância
c) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha
estratégica para a vida das pessoas e do
d) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias.
País.
e) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara-
b) ( ) Devida à sua reconhecida importância
ens.
estratégica para a vida das pessoas e do
País. Q.9 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a
c) ( ) Embora seja reconhecida importância es- influência da comunicação nos fluxos mi-
tratégica para a vida das pessoas e do gratórios?
país. Denise Cogo, doutora em comunicação, dis-
d) ( ) Conquanto seja reconhecida importância cute a relação entre as tecnologias digitais e as
estratégica para a vida das pessoas e do migrações no mundo.
País. Para a especialista, grande parte das repre-
e) ( ) Caso seja reconhecida importância estra- sentações e das experiências que conhecemos dos
tégica para a vida das pessoas e do País. imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi-
adora das relações”, explica.
Q.6 (1.00) - “Se tu me convidares para jan-
O imigrante não é só um sujeito econômico,
tar e tocares uma de minhas canções para
mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural.
me agradar, juro que vou embora”. As re-
Portanto, a comunicação integra a trajetória
lações de sentido estabelecidas pelas conjunções
das migrações dentro de um processo histórico.
Se e e são, respectivamente, de:
“Desde o planejamento e o estudo das políticas
a) ( ) Condição e adição. migratórias para o país de destino até o contato
b) ( ) Modo e adição. com amigos e familiares, o encontro dos fluxos
c) ( ) Condição e consequência. migratórios com as tecnologias digitais traz no-
d) ( ) Causa e adversidade. vas perspectivas para os sujeitos. Também se
e) ( ) Tempo e alternância. abre a possibilidade para que, com um celular na

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mão, os próprios imigrantes possam narrar suas Adepto do uso das expressões, mesmo nos
histórias, construindo novos caminhos”, analisa. ambientes mais formais, um advogado afirma:
Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em: “É claro que eu não vou falar durante uma audi-
6 dez. 2017 (adaptado). ência ou uma reunião, mas na firma, com meus
Ao trazer as novas perspectivas acionadas colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo
pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
apresenta uma visão positiva sobre a presença de falar outras palavras porque hoje o pessoal
da(s): já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná-
rio...”, comenta.
a) ( ) economia na formação cultural dos sujei- O dicionário a que ele se refere é o Aurélia,
tos. a dicionária da língua afiada, lançado no ano de
b) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos 2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por
migratórios. Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes
c) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons- revelando o significado das palavras do pajubá.
trução da realidade. Não se sabe ao certo quando essa linguagem
d) ( ) manifestações isoladas nos processos de surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re-
migração. lação entre o pajubá e a cultura africana, numa
e) ( ) abordagens midiáticas no tratamento costura iniciada ainda na época do Brasil colo-
das informações. nial.
Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.
Q.10 (1.00) - Leia e resolva a questão.
2017 (adaptado).

Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha


status de dialeto, caracterizando-se como ele-
mento de patrimônio linguístico, especialmente
por

a) ( ) ser consolidado por objetos formais de


A preposição da tirinha tem a função de:
registro.
a) ( ) mostrar o assunto que se trata. b) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas.
b) ( ) fazer uma comparação da matéria. c) ( ) ser utilizado por advogados em situações
c) ( ) não há preposição na tirinha. formais.
d) ( ) indicar um tipo de composição d) ( ) ser comum em conversas no ambiente de
e) ( ) relatar a medida da substância. trabalho.
e) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem
Q.11 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o secreta.
Pajubá”: conheça o “dialeto secreto” uti-
Q.12 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que
lizado por gays e travestis
for INCORRETO a respeito da estética simbo-
Com origem no iorubá, linguagem foi ado-
lista e da poesia de Cruz e Sousa.
tada por travestis e ganhou a comunidade
“Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu a) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante
acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!” da estética simbolista no país. Porém,
Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por- nas primeiras décadas do século XX,
que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia- observa-se urna grande expansão do Sim-
leto secreto” dos gays e travestis. bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná

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um dos estados com maior número de Ela é, portanto, uma forma de autenticação
manifestações poéticas dessa escola, seja biométrica que permite confirmar uma identi-
pelas revistas que foram criadas, seja pe- dade. O processo de identificação usa as me-
los poetas que foram revelados. didas do formato e da estrutura facial, que são
b) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro-
modo inequívoco os procedimentos e os blemas: embora seja bastante interessante, ela
temas do Romantismo, valorizando o pode ser controversa.
sentimento nacionalista e as ideias abo- É essa a tecnologia usada no Facebook para
licionistas. sugerir marcações em fotos — e quem tem ir-
c) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên- mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho
cia transcendente, é uma forma pela qual na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís-
se alcança o sentido oculto das coisas e ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha
das vivências. ve das imagens (como o tamanho e o formato de
d) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
à musicalidade do poema, em sintonia diferentes pontos da face) são comparadas com
com a busca pela espiritualidade, um dos um banco de dados. Há até quem tenha proces-
temas predominantes na poesia de Cruz sado a rede social por ter sido identificado em
e Sousa. imagens sem ser informado.
e) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob- Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-

jetivismo cientificista dos realistas/natu esperar-dele/84009>. (Adaptado)

ralistas. Entre as possibilidades promovidas pelo de-


senvolvimento de novas tecnologias de autenti-
Q.13 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre-
cação biométrica, o texto destaca:
enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o
simbolismo surge com a publicação da obra Oa- a) ( ) a disponibilidade de recursos de publici-
ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele, dade com base em expressões faciais.
_________ tiveram grande destaque na po- b) ( ) a distinção de postagens vinculadas às
esia simbolista.” redes sociais, como o Facebook.
a) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage c) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos
b) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós governamentais e privados.
c) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha d) ( ) a auditoria das ações públicas por meio
d) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes- da fiscalização remota.
soa e) ( ) a obtenção de informações por meio de
e) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano traços faciais singulares.

Q.14 (1.00) - Reconhecimento facial: o que Q.15 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto
se pode esperar dele? A tecnologia não é de Jonathan Culler para responder à questão:
nova, mas está cada vez mais avançada. O con- Era uma vez um tempo em que literatura sig-
ceito foi desenvolvido na década de 1960 por nificava sobretudo poesia. O romance era um
Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic recém-chegado, próximo demais da biografia ou
Research e até hoje os preceitos são os mesmos: da crônica para ser genuinamente literário, uma
boa parte dos sistemas ainda aposta em ima- forma popular que não poderia aspirar às altas
gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados vocações da poesia lírica e épica. Mas no século
de referência tem apenas esse tipo de foto. XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o

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que os escritores escrevem quanto como o que c” (2º parágrafo)


os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa
Q.16 (1.00) - (Enem/2018)
passou a dominar também a educação literária.
As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve-
zes isso é exigido — mas os romances e os contos
tornaram-se o núcleo do currículo.
Isso não é apenas um resultado das prefe-
rências de um público leitor de massa, que ale- BRANCO, A. Disponível em: www.oesquema.com.br.
gremente escolhe histórias mas raramente lê po- Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado)
emas. As teorias literária e cultural têm afir-
A internet proporcionou o surgimento de no-
mado cada vez mais a centralidade cultural da
vos paradigmas sociais e impulsionou a modifi-
narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
cação de outros já estabelecidos nas esferas da
principal maneira pela qual entendemos as coi-
comunicação e da informação. A principal con-
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma
sequência criticada na tirinha sobre esse pro-
progressão que conduz a algum lugar, quer ao
cesso é a
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no
mundo. A explicação científica busca o sentido a) ( ) comercialização de pontos de vista.
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a b) ( ) criação de memes.
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge- c) ( ) supremacia das ideias cibernéticas.
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica d) ( ) banalização do comércio eletrônico.
científica de causa e efeito mas a lógica da his- e) ( ) ampliação da blogosfera.
tória, em que entender significa conceber como
Q.17 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se-
uma coisa leva a outra, como algo poderia ter
guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
sucedido: como Maggie acabou vendendo soft-
dos brasileiros em relação ao português são de
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a
duas ordens. Para uma parte da população, a
lhe dar um carro.
(Teoria literária: uma introdução, 1999.)
que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo
assim, conseguiu galgar posições, o problema é
Advérbio é uma palavra invariável que pode
sobretudo com a gramática. É esse o público
modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo,
que consome avidamente os fascículos e livros do
de outro advérbio ou de uma oração inteira.
professor Pasquale, em que as regras básicas do
Um advérbio que modifica o sentido de um
idioma são apresentadas de forma clara e bem-
adjetivo ocorre em:
humorada. Para o segmento que teve oportu-
a) ( ) “um público leitor de massa, que alegre- nidade de estudar em bons colégios, a principal
mente escolhe histórias” (2º parágrafo) dificuldade é com clareza. É para satisfazer a
b) ( ) “literatura significava sobretudo poesia” essa demanda que um novo tipo de profissional
(1º parágrafo) surgiu: o professor de português especializado
c) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô- em adestrar funcionários de empresas. Antiga-
nica para ser genuinamente literário” (1º mente, os cursos dados no escritório eram de gra-
parágrafo) mática básica e se destinavam principalmente a
d) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir- secretárias. De uns tempos para cá, eles passa-
mado cada vez mais a centralidade cul- ram a atender primordialmente gente de nível
tural da narrativa” (2º parágrafo) superior. Em geral, os professores que atuam
e) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo

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de trabalho esporadicamente para ganhar um di- Semelhante inferência pode ser realizada pelos
nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de advérbios:
viver a teoria para enfrentar a língua do mundo
a) ( ) principalmente, primordialmente, espo-
real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente
radicamente.
pela Universidade de São Paulo (…)
b) ( ) sobretudo, principalmente, primordial-
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a
mente.
questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725)
c) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente.
O adjetivo “principal” (em a principal difi- d) ( ) avidamente, principalmente, primordial-
culdade é com clareza) permite inferir que a cla- mente.
reza é apenas um elemento dentro de um con- e) ( ) avidamente, antigamente, principal-
junto de dificuldades, talvez o mais significativo. mente.

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Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e

Prova: 796019.23

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Q.1 (1.00) - Leia a tira e responda. assim, conseguiu galgar posições, o problema é
sobretudo com a gramática. É esse o público
que consome avidamente os fascículos e livros do
professor Pasquale, em que as regras básicas do
idioma são apresentadas de forma clara e bem-
humorada. Para o segmento que teve oportu-
O trecho abaixo que tem uma palavra com nidade de estudar em bons colégios, a principal
ideia de adição é: dificuldade é com clareza. É para satisfazer a
essa demanda que um novo tipo de profissional
a) ( ) “... com lobos e ogros...” surgiu: o professor de português especializado
b) ( ) “O futuro da humanidade...” em adestrar funcionários de empresas. Antiga-
c) ( ) “Carne de imprensa!” mente, os cursos dados no escritório eram de gra-
d) ( ) Nenhuma das alternativas. mática básica e se destinavam principalmente a
e) ( ) “Estou cheia desses livros...” secretárias. De uns tempos para cá, eles passa-
ram a atender primordialmente gente de nível
Q.2 (1.00) - “Por sua reconhecida impor-
superior. Em geral, os professores que atuam
tância estratégica para a vida das pessoas
em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo
e do País, a educação é apresentada como pri-
de trabalho esporadicamente para ganhar um di-
oridade nos diferentes programas de candidatos
nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de
a cargos executivos e legislativos”. Iniciando-
viver a teoria para enfrentar a língua do mundo
se o período acima por A educação é apresen-
real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente
tada como prioridade o segmento grifado terá
pela Universidade de São Paulo (…)
o mesmo sentido original, com outras palavras,
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a
em:
questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725)

a) ( ) Conquanto seja reconhecida importância O adjetivo “principal” (em a principal difi-


estratégica para a vida das pessoas e do culdade é com clareza) permite inferir que a cla-
País. reza é apenas um elemento dentro de um con-
b) ( ) Embora seja reconhecida importância es- junto de dificuldades, talvez o mais significativo.
tratégica para a vida das pessoas e do Semelhante inferência pode ser realizada pelos
país. advérbios:
c) ( ) Para que fosse reconhecida importância
estratégica para a vida das pessoas e do a) ( ) sobretudo, principalmente, primordial-
País. mente.
d) ( ) Devida à sua reconhecida importância b) ( ) avidamente, antigamente, principal-
estratégica para a vida das pessoas e do mente.
País. c) ( ) principalmente, primordialmente, espo-
e) ( ) Caso seja reconhecida importância estra- radicamente.
tégica para a vida das pessoas e do País. d) ( ) avidamente, principalmente, primordial-
mente.
Q.3 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se- e) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente.
guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
dos brasileiros em relação ao português são de Q.4 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns
duas ordens. Para uma parte da população, a sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia,
que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo concessão, direito. Opa, direito?” As palavras

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sublinhadas correspondem, pela ordem, a: Q.7 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o Pa-


jubá”: conheça o “dialeto secreto” utili-
a) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad-
zado por gays e travestis
jetivo;
Com origem no iorubá, linguagem foi ado-
b) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio,
tada por travestis e ganhou a comunidade
interjeição;
“Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu
c) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro-
acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!”
nome pessoal;
Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por-
d) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan-
que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia-
tivo, interjeição;
leto secreto” dos gays e travestis.
e) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção
Adepto do uso das expressões, mesmo nos
aditiva.
ambientes mais formais, um advogado afirma:
Q.5 (1.00) - (Enem/2018) “É claro que eu não vou falar durante uma audi-
ência ou uma reunião, mas na firma, com meus
colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo
inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
de falar outras palavras porque hoje o pessoal
já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná-
BRANCO, A. Disponível em: www.oesquema.com.br. rio...”, comenta.
Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado) O dicionário a que ele se refere é o Aurélia,
A internet proporcionou o surgimento de no- a dicionária da língua afiada, lançado no ano de
vos paradigmas sociais e impulsionou a modifi- 2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por
cação de outros já estabelecidos nas esferas da Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes
comunicação e da informação. A principal con- revelando o significado das palavras do pajubá.
sequência criticada na tirinha sobre esse pro- Não se sabe ao certo quando essa linguagem
cesso é a surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re-
lação entre o pajubá e a cultura africana, numa
a) ( ) supremacia das ideias cibernéticas. costura iniciada ainda na época do Brasil colo-
b) ( ) criação de memes. nial.
c) ( ) banalização do comércio eletrônico. Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.

d) ( ) ampliação da blogosfera. 2017 (adaptado).

e) ( ) comercialização de pontos de vista.


Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha
Q.6 (1.00) - “Se tu me convidares para jan- status de dialeto, caracterizando-se como ele-
tar e tocares uma de minhas canções para mento de patrimônio linguístico, especialmente
me agradar, juro que vou embora”. As re- por
lações de sentido estabelecidas pelas conjunções
a) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem
Se e e são, respectivamente, de:
secreta.
a) ( ) Modo e adição. b) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas.
b) ( ) Causa e adversidade. c) ( ) ser comum em conversas no ambiente de
c) ( ) Condição e consequência. trabalho.
d) ( ) Condição e adição. d) ( ) ser utilizado por advogados em situações
e) ( ) Tempo e alternância. formais.

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e) ( ) ser consolidado por objetos formais de c) ( ) manifestações isoladas nos processos de


registro. migração.
d) ( ) economia na formação cultural dos sujei-
Q.8 (1.00) - Os principais escritores do simbo-
tos.
lismo brasileiro foram:
e) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos
a) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo. migratórios.
b) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha
c) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias. Q.10 (1.00) - Observe.
d) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira.
e) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara-
ens.

Q.9 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a


influência da comunicação nos fluxos mi-
gratórios?
Denise Cogo, doutora em comunicação, dis-
cute a relação entre as tecnologias digitais e as
migrações no mundo.
Para a especialista, grande parte das repre-
sentações e das experiências que conhecemos dos
Arte de “João Montanaro”. Disponível em:
imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi-
<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.
adora das relações”, explica.
Acesso em 23 jul. 2021.
O imigrante não é só um sujeito econômico,
O humor na charge é provocado porque a
mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural.
personagem comete um deslize referente a um
Portanto, a comunicação integra a trajetória
dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele:
das migrações dentro de um processo histórico.
“Desde o planejamento e o estudo das políticas
a) ( ) a intertextualidade, visto que a perso-
migratórias para o país de destino até o contato
nagem propositalmente menciona a rede
com amigos e familiares, o encontro dos fluxos
social Twitter com a única intenção de
migratórios com as tecnologias digitais traz no-
que o diálogo entre os textos desperte o
vas perspectivas para os sujeitos. Também se
humor na narrativa.
abre a possibilidade para que, com um celular na
b) ( ) a situacionalidade, já que a situação co-
mão, os próprios imigrantes possam narrar suas
municativa permite facilmente que um
histórias, construindo novos caminhos”, analisa.
pássaro seja confundido com o símbolo
Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em:
de uma conhecida rede social.
6 dez. 2017 (adaptado).
c) ( ) a intencionalidade, considerando que o
Ao trazer as novas perspectivas acionadas
deslize cometido pela personagem foi
pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto
proposital.
apresenta uma visão positiva sobre a presença
d) ( ) a informatividade, uma vez que o humor
da(s):
decorre do fato de que ele não conhece
a) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons- o pássaro e faz referência ao símbolo do
trução da realidade. Twitter devido ao seu desconhecimento
b) ( ) abordagens midiáticas no tratamento de mundo e conhecimento de mídias so-
das informações. ciais.

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e) ( ) a informatividade, pois a personagem Q.13 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre-
desconhece a figura de um pássaro, as- enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o
sim como desconhece o símbolo da rede simbolismo surge com a publicação da obra Oa-
social mencionada. ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
_________ tiveram grande destaque na po-
Q.11 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter- esia simbolista.”
nativas há dois advérbios, exceto em:
a) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano
a) ( ) Ele permaneceu muito calado. b) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage
b) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema. c) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha
c) ( ) Ela falou calma e sabiamente. d) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes-
d) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o soa
jogo. e) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós
e) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada- Q.14 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que
mente. for INCORRETO a respeito da estética simbo-
lista e da poesia de Cruz e Sousa.
Q.12 (1.00) - (ENEM 2020)
a) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên-
cia transcendente, é uma forma pela qual
se alcança o sentido oculto das coisas e
das vivências.
b) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto
à musicalidade do poema, em sintonia
com a busca pela espiritualidade, um dos
temas predominantes na poesia de Cruz
e Sousa.
c) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de
modo inequívoco os procedimentos e os
temas do Romantismo, valorizando o
sentimento nacionalista e as ideias abo-
licionistas.
d) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob-
jetivismo cientificista dos realistas/natu
ralistas.
BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em:
e) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante
www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento).
da estética simbolista no país. Porém,
No Hino à Bandeira, a descrição é um re-
nas primeiras décadas do século XX,
curso utilizado para exaltar o símbolo nacional
observa-se urna grande expansão do Sim-
na medida em que:
bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná
um dos estados com maior número de
a) ( ) recorre à sua história.
manifestações poéticas dessa escola, seja
b) ( ) remete a um momento futuro.
pelas revistas que foram criadas, seja pe-
c) ( ) emprega termos religiosos.
los poetas que foram revelados.
d) ( ) promove a união dos cidadãos.
e) ( ) valoriza os seus elementos. Q.15 (1.00) - Leia e resolva a questão.

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uma coisa leva a outra, como algo poderia ter


sucedido: como Maggie acabou vendendo soft-
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a
lhe dar um carro.
(Teoria literária: uma introdução, 1999.)

A preposição da tirinha tem a função de: Advérbio é uma palavra invariável que pode
modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo,
a) ( ) mostrar o assunto que se trata. de outro advérbio ou de uma oração inteira.
b) ( ) indicar um tipo de composição Um advérbio que modifica o sentido de um
c) ( ) relatar a medida da substância. adjetivo ocorre em:
d) ( ) não há preposição na tirinha.
e) ( ) fazer uma comparação da matéria. a) ( ) “literatura significava sobretudo poesia”
(1º parágrafo)
Q.16 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto b) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô-
de Jonathan Culler para responder à questão: nica para ser genuinamente literário” (1º
Era uma vez um tempo em que literatura sig- parágrafo)
nificava sobretudo poesia. O romance era um c) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir-
recém-chegado, próximo demais da biografia ou mado cada vez mais a centralidade cul-
da crônica para ser genuinamente literário, uma tural da narrativa” (2º parágrafo)
forma popular que não poderia aspirar às altas d) ( ) “um público leitor de massa, que alegre-
vocações da poesia lírica e épica. Mas no século mente escolhe histórias” (2º parágrafo)
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o e) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá
que os escritores escrevem quanto como o que c” (2º parágrafo)
os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa
passou a dominar também a educação literária. Q.17 (1.00) - Reconhecimento facial: o que
As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve- se pode esperar dele? A tecnologia não é
zes isso é exigido — mas os romances e os contos nova, mas está cada vez mais avançada. O con-
tornaram-se o núcleo do currículo. ceito foi desenvolvido na década de 1960 por
Isso não é apenas um resultado das prefe- Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic
rências de um público leitor de massa, que ale- Research e até hoje os preceitos são os mesmos:
gremente escolhe histórias mas raramente lê po- boa parte dos sistemas ainda aposta em ima-
emas. As teorias literária e cultural têm afir- gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados
mado cada vez mais a centralidade cultural da de referência tem apenas esse tipo de foto.
narrativa. As histórias, diz o argumento, são a Ela é, portanto, uma forma de autenticação
principal maneira pela qual entendemos as coi- biométrica que permite confirmar uma identi-
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma dade. O processo de identificação usa as me-
progressão que conduz a algum lugar, quer ao didas do formato e da estrutura facial, que são
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro-
mundo. A explicação científica busca o sentido blemas: embora seja bastante interessante, ela
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a pode ser controversa.
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge- É essa a tecnologia usada no Facebook para
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica sugerir marcações em fotos — e quem tem ir-
científica de causa e efeito mas a lógica da his- mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho
tória, em que entender significa conceber como na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís-

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Página 7 de 8

ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha cação biométrica, o texto destaca:


ve das imagens (como o tamanho e o formato de
a) ( ) a distinção de postagens vinculadas às
nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
redes sociais, como o Facebook.
diferentes pontos da face) são comparadas com
b) ( ) a obtenção de informações por meio de
um banco de dados. Há até quem tenha proces-
traços faciais singulares.
sado a rede social por ter sido identificado em
c) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos
imagens sem ser informado.
governamentais e privados.
Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-o-que-se-pode-
d) ( ) a auditoria das ações públicas por meio
esperar-dele/84009>. (Adaptado)
da fiscalização remota.
Entre as possibilidades promovidas pelo de- e) ( ) a disponibilidade de recursos de publici-
senvolvimento de novas tecnologias de autenti- dade com base em expressões faciais.

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Página 1 de 8

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e

Prova: 796019.24

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Página 2 de 8

Q.1 (1.00) - Observe. a) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara-


ens.
b) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo.
c) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias.
d) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha
e) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira.
Q.3 (1.00) - Leia e resolva a questão.

Arte de “João Montanaro”. Disponível em:


A preposição da tirinha tem a função de:
<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.

Acesso em 23 jul. 2021. a) ( ) indicar um tipo de composição


b) ( ) relatar a medida da substância.
O humor na charge é provocado porque a
c) ( ) mostrar o assunto que se trata.
personagem comete um deslize referente a um
d) ( ) não há preposição na tirinha.
dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele:
e) ( ) fazer uma comparação da matéria.
a) ( ) a informatividade, uma vez que o humor Q.4 (1.00) - Leia a tira e responda.
decorre do fato de que ele não conhece
o pássaro e faz referência ao símbolo do
Twitter devido ao seu desconhecimento
de mundo e conhecimento de mídias so-
ciais.
b) ( ) a informatividade, pois a personagem O trecho abaixo que tem uma palavra com
desconhece a figura de um pássaro, as- ideia de adição é:
sim como desconhece o símbolo da rede
a) ( ) “O futuro da humanidade...”
social mencionada.
b) ( ) “Carne de imprensa!”
c) ( ) a intertextualidade, visto que a perso-
c) ( ) Nenhuma das alternativas.
nagem propositalmente menciona a rede
d) ( ) “Estou cheia desses livros...”
social Twitter com a única intenção de
e) ( ) “... com lobos e ogros...”
que o diálogo entre os textos desperte o
humor na narrativa. Q.5 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto
d) ( ) a intencionalidade, considerando que o de Jonathan Culler para responder à questão:
deslize cometido pela personagem foi Era uma vez um tempo em que literatura sig-
proposital. nificava sobretudo poesia. O romance era um
e) ( ) a situacionalidade, já que a situação co- recém-chegado, próximo demais da biografia ou
municativa permite facilmente que um da crônica para ser genuinamente literário, uma
pássaro seja confundido com o símbolo forma popular que não poderia aspirar às altas
de uma conhecida rede social. vocações da poesia lírica e épica. Mas no século
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o
Q.2 (1.00) - Os principais escritores do simbo- que os escritores escrevem quanto como o que
lismo brasileiro foram: os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa

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passou a dominar também a educação literária. Q.6 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter-
As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve- nativas há dois advérbios, exceto em:
zes isso é exigido — mas os romances e os contos
a) ( ) Ela falou calma e sabiamente.
tornaram-se o núcleo do currículo.
b) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o
Isso não é apenas um resultado das prefe-
jogo.
rências de um público leitor de massa, que ale-
c) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema.
gremente escolhe histórias mas raramente lê po-
d) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada-
emas. As teorias literária e cultural têm afir-
mente.
mado cada vez mais a centralidade cultural da
e) ( ) Ele permaneceu muito calado.
narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
principal maneira pela qual entendemos as coi- Q.7 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia,
progressão que conduz a algum lugar, quer ao concessão, direito. Opa, direito?” As palavras
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no sublinhadas correspondem, pela ordem, a:
mundo. A explicação científica busca o sentido
a) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio,
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a
interjeição;
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge-
b) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad-
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica
jetivo;
científica de causa e efeito mas a lógica da his-
c) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan-
tória, em que entender significa conceber como
tivo, interjeição;
uma coisa leva a outra, como algo poderia ter
d) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro-
sucedido: como Maggie acabou vendendo soft-
nome pessoal;
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a
e) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção
lhe dar um carro.
(Teoria literária: uma introdução, 1999.)
aditiva.

Advérbio é uma palavra invariável que pode Q.8 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre-
modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo, enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o
de outro advérbio ou de uma oração inteira. simbolismo surge com a publicação da obra Oa-
Um advérbio que modifica o sentido de um ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
adjetivo ocorre em: _________ tiveram grande destaque na po-
esia simbolista.”
a) ( ) “literatura significava sobretudo poesia”
a) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage
(1º parágrafo)
b) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes-
b) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir-
soa
mado cada vez mais a centralidade cul-
c) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha
tural da narrativa” (2º parágrafo)
d) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano
c) ( ) “um público leitor de massa, que alegre-
e) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós
mente escolhe histórias” (2º parágrafo)
d) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô- Q.9 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o Pa-
nica para ser genuinamente literário” (1º jubá”: conheça o “dialeto secreto” utili-
parágrafo) zado por gays e travestis
e) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá Com origem no iorubá, linguagem foi ado-
c” (2º parágrafo) tada por travestis e ganhou a comunidade

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“Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu duas ordens. Para uma parte da população, a
acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!” que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo
Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por- assim, conseguiu galgar posições, o problema é
que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia- sobretudo com a gramática. É esse o público
leto secreto” dos gays e travestis. que consome avidamente os fascículos e livros do
Adepto do uso das expressões, mesmo nos professor Pasquale, em que as regras básicas do
ambientes mais formais, um advogado afirma: idioma são apresentadas de forma clara e bem-
“É claro que eu não vou falar durante uma audi- humorada. Para o segmento que teve oportu-
ência ou uma reunião, mas na firma, com meus nidade de estudar em bons colégios, a principal
colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo dificuldade é com clareza. É para satisfazer a
inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado essa demanda que um novo tipo de profissional
de falar outras palavras porque hoje o pessoal surgiu: o professor de português especializado
já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná- em adestrar funcionários de empresas. Antiga-
rio...”, comenta. mente, os cursos dados no escritório eram de gra-
O dicionário a que ele se refere é o Aurélia, mática básica e se destinavam principalmente a
a dicionária da língua afiada, lançado no ano de secretárias. De uns tempos para cá, eles passa-
2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por ram a atender primordialmente gente de nível
Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes superior. Em geral, os professores que atuam
revelando o significado das palavras do pajubá. em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo
Não se sabe ao certo quando essa linguagem de trabalho esporadicamente para ganhar um di-
surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re- nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de
lação entre o pajubá e a cultura africana, numa viver a teoria para enfrentar a língua do mundo
costura iniciada ainda na época do Brasil colo- real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente
nial. pela Universidade de São Paulo (…)
Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr. (JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a

2017 (adaptado). questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725)

Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha O adjetivo “principal” (em a principal difi-


status de dialeto, caracterizando-se como ele- culdade é com clareza) permite inferir que a cla-
mento de patrimônio linguístico, especialmente reza é apenas um elemento dentro de um con-
por junto de dificuldades, talvez o mais significativo.
Semelhante inferência pode ser realizada pelos
a) ( ) ser comum em conversas no ambiente de advérbios:
trabalho.
b) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem a) ( ) avidamente, antigamente, principal-
secreta. mente.
c) ( ) ser consolidado por objetos formais de b) ( ) avidamente, principalmente, primordial-
registro. mente.
d) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas. c) ( ) sobretudo, principalmente, primordial-
e) ( ) ser utilizado por advogados em situações mente.
formais. d) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente.
e) ( ) principalmente, primordialmente, espo-
Q.10 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se- radicamente.
guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
dos brasileiros em relação ao português são de Q.11 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a

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influência da comunicação nos fluxos mi- a) ( ) Causa e adversidade.


gratórios? b) ( ) Modo e adição.
Denise Cogo, doutora em comunicação, dis- c) ( ) Condição e adição.
cute a relação entre as tecnologias digitais e as d) ( ) Tempo e alternância.
migrações no mundo. e) ( ) Condição e consequência.
Para a especialista, grande parte das repre-
Q.13 (1.00) - Reconhecimento facial: o que
sentações e das experiências que conhecemos dos
se pode esperar dele? A tecnologia não é
imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi-
nova, mas está cada vez mais avançada. O con-
adora das relações”, explica.
ceito foi desenvolvido na década de 1960 por
O imigrante não é só um sujeito econômico,
Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic
mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural.
Research e até hoje os preceitos são os mesmos:
Portanto, a comunicação integra a trajetória
boa parte dos sistemas ainda aposta em ima-
das migrações dentro de um processo histórico.
gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados
“Desde o planejamento e o estudo das políticas
de referência tem apenas esse tipo de foto.
migratórias para o país de destino até o contato
Ela é, portanto, uma forma de autenticação
com amigos e familiares, o encontro dos fluxos
biométrica que permite confirmar uma identi-
migratórios com as tecnologias digitais traz no-
dade. O processo de identificação usa as me-
vas perspectivas para os sujeitos. Também se
didas do formato e da estrutura facial, que são
abre a possibilidade para que, com um celular na
únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro-
mão, os próprios imigrantes possam narrar suas
blemas: embora seja bastante interessante, ela
histórias, construindo novos caminhos”, analisa.
Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em: pode ser controversa.
6 dez. 2017 (adaptado). É essa a tecnologia usada no Facebook para
sugerir marcações em fotos — e quem tem ir-
Ao trazer as novas perspectivas acionadas
mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho
pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto
na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís-
apresenta uma visão positiva sobre a presença
ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha
da(s):
ve das imagens (como o tamanho e o formato de
a) ( ) economia na formação cultural dos sujei- nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
tos. diferentes pontos da face) são comparadas com
b) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos um banco de dados. Há até quem tenha proces-
migratórios. sado a rede social por ter sido identificado em
c) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons- imagens sem ser informado.
Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-
trução da realidade.
esperar-dele/84009>. (Adaptado)
d) ( ) manifestações isoladas nos processos de
migração. Entre as possibilidades promovidas pelo de-
e) ( ) abordagens midiáticas no tratamento senvolvimento de novas tecnologias de autenti-
das informações. cação biométrica, o texto destaca:

Q.12 (1.00) - “Se tu me convidares para a) ( ) a auditoria das ações públicas por meio
jantar e tocares uma de minhas canções da fiscalização remota.
para me agradar, juro que vou embora”. b) ( ) a disponibilidade de recursos de publici-
As relações de sentido estabelecidas pelas con- dade com base em expressões faciais.
junções Se e e são, respectivamente, de: c) ( ) a distinção de postagens vinculadas às

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redes sociais, como o Facebook. sentimento nacionalista e as ideias abo-


d) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos licionistas.
governamentais e privados. d) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante
e) ( ) a obtenção de informações por meio de da estética simbolista no país. Porém,
traços faciais singulares. nas primeiras décadas do século XX,
observa-se urna grande expansão do Sim-
Q.14 (1.00) - “Por sua reconhecida impor-
bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná
tância estratégica para a vida das pessoas
um dos estados com maior número de
e do País, a educação é apresentada como pri-
manifestações poéticas dessa escola, seja
oridade nos diferentes programas de candidatos
pelas revistas que foram criadas, seja pe-
a cargos executivos e legislativos”. Iniciando-
los poetas que foram revelados.
se o período acima por A educação é apresen-
e) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto
tada como prioridade o segmento grifado terá
à musicalidade do poema, em sintonia
o mesmo sentido original, com outras palavras,
com a busca pela espiritualidade, um dos
em:
temas predominantes na poesia de Cruz
a) ( ) Embora seja reconhecida importância es- e Sousa.
tratégica para a vida das pessoas e do
Q.16 (1.00) - (ENEM 2020)
país.
b) ( ) Conquanto seja reconhecida importância
estratégica para a vida das pessoas e do
País.
c) ( ) Caso seja reconhecida importância estra-
tégica para a vida das pessoas e do País.
d) ( ) Para que fosse reconhecida importância
estratégica para a vida das pessoas e do
País.
e) ( ) Devida à sua reconhecida importância
estratégica para a vida das pessoas e do
País.

Q.15 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que


for INCORRETO a respeito da estética simbo-
lista e da poesia de Cruz e Sousa.

a) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob- BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em:


jetivismo cientificista dos realistas/natu www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento).
ralistas.
No Hino à Bandeira, a descrição é um re-
b) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên-
curso utilizado para exaltar o símbolo nacional
cia transcendente, é uma forma pela qual
na medida em que:
se alcança o sentido oculto das coisas e
das vivências. a) ( ) promove a união dos cidadãos.
c) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de b) ( ) remete a um momento futuro.
modo inequívoco os procedimentos e os c) ( ) emprega termos religiosos.
temas do Romantismo, valorizando o d) ( ) valoriza os seus elementos.

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e) ( ) recorre à sua história. cação de outros já estabelecidos nas esferas da


Q.17 (1.00) - (Enem/2018) comunicação e da informação. A principal con-
sequência criticada na tirinha sobre esse pro-
cesso é a

a) ( ) criação de memes.
BRANCO, A. Disponível em: www.oesquema.com.br.
b) ( ) comercialização de pontos de vista.
Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado)
c) ( ) ampliação da blogosfera.
A internet proporcionou o surgimento de no- d) ( ) supremacia das ideias cibernéticas.
vos paradigmas sociais e impulsionou a modifi- e) ( ) banalização do comércio eletrônico.

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Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e

Prova: 796019.25

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Q.1 (1.00) - Leia a tira e responda. científica de causa e efeito mas a lógica da his-
tória, em que entender significa conceber como
uma coisa leva a outra, como algo poderia ter
sucedido: como Maggie acabou vendendo soft-
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a
lhe dar um carro.
(Teoria literária: uma introdução, 1999.)
O trecho abaixo que tem uma palavra com
ideia de adição é: Advérbio é uma palavra invariável que pode
modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo,
a) ( ) “O futuro da humanidade...” de outro advérbio ou de uma oração inteira.
b) ( ) “Carne de imprensa!” Um advérbio que modifica o sentido de um
c) ( ) “... com lobos e ogros...” adjetivo ocorre em:
d) ( ) “Estou cheia desses livros...”
a) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá
e) ( ) Nenhuma das alternativas.
c” (2º parágrafo)
Q.2 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto b) ( ) “um público leitor de massa, que alegre-
de Jonathan Culler para responder à questão: mente escolhe histórias” (2º parágrafo)
Era uma vez um tempo em que literatura sig- c) ( ) “literatura significava sobretudo poesia”
nificava sobretudo poesia. O romance era um (1º parágrafo)
recém-chegado, próximo demais da biografia ou d) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir-
da crônica para ser genuinamente literário, uma mado cada vez mais a centralidade cul-
forma popular que não poderia aspirar às altas tural da narrativa” (2º parágrafo)
vocações da poesia lírica e épica. Mas no século e) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô-
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o nica para ser genuinamente literário” (1º
que os escritores escrevem quanto como o que parágrafo)
os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa Q.3 (1.00) - (ENEM 2020)
passou a dominar também a educação literária.
As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve-
zes isso é exigido — mas os romances e os contos
tornaram-se o núcleo do currículo.
Isso não é apenas um resultado das prefe-
rências de um público leitor de massa, que ale-
gremente escolhe histórias mas raramente lê po-
emas. As teorias literária e cultural têm afir-
mado cada vez mais a centralidade cultural da
narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
principal maneira pela qual entendemos as coi-
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma
progressão que conduz a algum lugar, quer ao
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no
mundo. A explicação científica busca o sentido
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a
BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em:
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge-
www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento).
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica

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No Hino à Bandeira, a descrição é um re- O imigrante não é só um sujeito econômico,


curso utilizado para exaltar o símbolo nacional mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural.
na medida em que: Portanto, a comunicação integra a trajetória
das migrações dentro de um processo histórico.
a) ( ) recorre à sua história.
“Desde o planejamento e o estudo das políticas
b) ( ) promove a união dos cidadãos.
migratórias para o país de destino até o contato
c) ( ) valoriza os seus elementos.
com amigos e familiares, o encontro dos fluxos
d) ( ) remete a um momento futuro.
migratórios com as tecnologias digitais traz no-
e) ( ) emprega termos religiosos.
vas perspectivas para os sujeitos. Também se
Q.4 (1.00) - Os principais escritores do simbo- abre a possibilidade para que, com um celular na
lismo brasileiro foram: mão, os próprios imigrantes possam narrar suas
histórias, construindo novos caminhos”, analisa.
a) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira. Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em:

b) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo. 6 dez. 2017 (adaptado).

c) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias. Ao trazer as novas perspectivas acionadas


d) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto
e) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara- apresenta uma visão positiva sobre a presença
ens. da(s):
Q.5 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns a) ( ) abordagens midiáticas no tratamento
sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia, das informações.
concessão, direito. Opa, direito?” As palavras b) ( ) economia na formação cultural dos sujei-
sublinhadas correspondem, pela ordem, a: tos.
a) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan- c) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos
tivo, interjeição; migratórios.
b) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad- d) ( ) manifestações isoladas nos processos de
jetivo; migração.
c) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção e) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons-
aditiva. trução da realidade.
d) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio, Q.7 (1.00) - (Enem/2018)
interjeição;
e) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro-
nome pessoal;

Q.6 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a


influência da comunicação nos fluxos mi-
BRANCO, A. Disponível em: www.oesquema.com.br.
gratórios?
Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado)
Denise Cogo, doutora em comunicação, dis-
cute a relação entre as tecnologias digitais e as A internet proporcionou o surgimento de no-
migrações no mundo. vos paradigmas sociais e impulsionou a modifi-
Para a especialista, grande parte das repre- cação de outros já estabelecidos nas esferas da
sentações e das experiências que conhecemos dos comunicação e da informação. A principal con-
imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi- sequência criticada na tirinha sobre esse pro-
adora das relações”, explica. cesso é a

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Página 4 de 8

a) ( ) banalização do comércio eletrônico. se alcança o sentido oculto das coisas e


b) ( ) ampliação da blogosfera. das vivências.
c) ( ) supremacia das ideias cibernéticas. d) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante
d) ( ) comercialização de pontos de vista. da estética simbolista no país. Porém,
e) ( ) criação de memes. nas primeiras décadas do século XX,
observa-se urna grande expansão do Sim-
Q.8 (1.00) - “Por sua reconhecida impor-
bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná
tância estratégica para a vida das pessoas
um dos estados com maior número de
e do País, a educação é apresentada como pri-
manifestações poéticas dessa escola, seja
oridade nos diferentes programas de candidatos
pelas revistas que foram criadas, seja pe-
a cargos executivos e legislativos”. Iniciando-
los poetas que foram revelados.
se o período acima por A educação é apresen-
e) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de
tada como prioridade o segmento grifado terá
modo inequívoco os procedimentos e os
o mesmo sentido original, com outras palavras,
temas do Romantismo, valorizando o
em:
sentimento nacionalista e as ideias abo-
a) ( ) Para que fosse reconhecida importância licionistas.
estratégica para a vida das pessoas e do Q.10 (1.00) - Leia e resolva a questão.
País.
b) ( ) Devida à sua reconhecida importância
estratégica para a vida das pessoas e do
País.
c) ( ) Caso seja reconhecida importância estra-
tégica para a vida das pessoas e do País. A preposição da tirinha tem a função de:
d) ( ) Conquanto seja reconhecida importância
a) ( ) relatar a medida da substância.
estratégica para a vida das pessoas e do
b) ( ) mostrar o assunto que se trata.
País.
c) ( ) indicar um tipo de composição
e) ( ) Embora seja reconhecida importância es-
d) ( ) fazer uma comparação da matéria.
tratégica para a vida das pessoas e do
e) ( ) não há preposição na tirinha.
país.
Q.11 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter-
Q.9 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que nativas há dois advérbios, exceto em:
for INCORRETO a respeito da estética simbo- a) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema.
lista e da poesia de Cruz e Sousa. b) ( ) Ela falou calma e sabiamente.
a) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob- c) ( ) Ele permaneceu muito calado.
jetivismo cientificista dos realistas/natu d) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada-
ralistas. mente.
b) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto e) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o
à musicalidade do poema, em sintonia jogo.
com a busca pela espiritualidade, um dos Q.12 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se-
temas predominantes na poesia de Cruz guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
e Sousa. dos brasileiros em relação ao português são de
c) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên- duas ordens. Para uma parte da população, a
cia transcendente, é uma forma pela qual que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo

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Página 5 de 8

assim, conseguiu galgar posições, o problema é ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
sobretudo com a gramática. É esse o público _________ tiveram grande destaque na po-
que consome avidamente os fascículos e livros do esia simbolista.”
professor Pasquale, em que as regras básicas do
idioma são apresentadas de forma clara e bem- a) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano
humorada. Para o segmento que teve oportu- b) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós
nidade de estudar em bons colégios, a principal c) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes-
dificuldade é com clareza. É para satisfazer a soa
essa demanda que um novo tipo de profissional d) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage
surgiu: o professor de português especializado e) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha
em adestrar funcionários de empresas. Antiga-
Q.14 (1.00) - Observe.
mente, os cursos dados no escritório eram de gra-
mática básica e se destinavam principalmente a
secretárias. De uns tempos para cá, eles passa-
ram a atender primordialmente gente de nível
superior. Em geral, os professores que atuam
em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo
de trabalho esporadicamente para ganhar um di-
nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de
viver a teoria para enfrentar a língua do mundo
real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente
pela Universidade de São Paulo (…)
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a
Arte de “João Montanaro”. Disponível em:
questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725)
<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.
O adjetivo “principal” (em a principal difi-
Acesso em 23 jul. 2021.
culdade é com clareza) permite inferir que a cla-
O humor na charge é provocado porque a
reza é apenas um elemento dentro de um con-
personagem comete um deslize referente a um
junto de dificuldades, talvez o mais significativo.
dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele:
Semelhante inferência pode ser realizada pelos
advérbios:
a) ( ) a intertextualidade, visto que a perso-
a) ( ) sobretudo, principalmente, primordial- nagem propositalmente menciona a rede
mente. social Twitter com a única intenção de
b) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente. que o diálogo entre os textos desperte o
c) ( ) principalmente, primordialmente, espo- humor na narrativa.
radicamente. b) ( ) a intencionalidade, considerando que o
d) ( ) avidamente, principalmente, primordial- deslize cometido pela personagem foi
mente. proposital.
e) ( ) avidamente, antigamente, principal- c) ( ) a informatividade, uma vez que o humor
mente. decorre do fato de que ele não conhece
o pássaro e faz referência ao símbolo do
Q.13 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre- Twitter devido ao seu desconhecimento
enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o de mundo e conhecimento de mídias so-
simbolismo surge com a publicação da obra Oa- ciais.

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d) ( ) a informatividade, pois a personagem um banco de dados. Há até quem tenha proces-


desconhece a figura de um pássaro, as- sado a rede social por ter sido identificado em
sim como desconhece o símbolo da rede imagens sem ser informado.
social mencionada. Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-

e) ( ) a situacionalidade, já que a situação co- esperar-dele/84009>. (Adaptado)

municativa permite facilmente que um Entre as possibilidades promovidas pelo de-


pássaro seja confundido com o símbolo senvolvimento de novas tecnologias de autenti-
de uma conhecida rede social. cação biométrica, o texto destaca:

Q.15 (1.00) - “Se tu me convidares para a) ( ) a auditoria das ações públicas por meio
jantar e tocares uma de minhas canções da fiscalização remota.
para me agradar, juro que vou embora”. b) ( ) a disponibilidade de recursos de publici-
As relações de sentido estabelecidas pelas con- dade com base em expressões faciais.
junções Se e e são, respectivamente, de: c) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos
a) ( ) Causa e adversidade. governamentais e privados.
b) ( ) Tempo e alternância. d) ( ) a obtenção de informações por meio de
c) ( ) Condição e consequência. traços faciais singulares.
d) ( ) Condição e adição. e) ( ) a distinção de postagens vinculadas às
e) ( ) Modo e adição. redes sociais, como o Facebook.

Q.16 (1.00) - Reconhecimento facial: o que Q.17 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o


se pode esperar dele? A tecnologia não é Pajubá”: conheça o “dialeto secreto” uti-
nova, mas está cada vez mais avançada. O con- lizado por gays e travestis
ceito foi desenvolvido na década de 1960 por Com origem no iorubá, linguagem foi ado-
Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic tada por travestis e ganhou a comunidade
Research e até hoje os preceitos são os mesmos: “Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu
boa parte dos sistemas ainda aposta em ima- acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!”
gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por-
de referência tem apenas esse tipo de foto. que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia-
Ela é, portanto, uma forma de autenticação leto secreto” dos gays e travestis.
biométrica que permite confirmar uma identi- Adepto do uso das expressões, mesmo nos
dade. O processo de identificação usa as me- ambientes mais formais, um advogado afirma:
didas do formato e da estrutura facial, que são “É claro que eu não vou falar durante uma audi-
únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro- ência ou uma reunião, mas na firma, com meus
blemas: embora seja bastante interessante, ela colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo
pode ser controversa. inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
É essa a tecnologia usada no Facebook para de falar outras palavras porque hoje o pessoal
sugerir marcações em fotos — e quem tem ir- já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná-
mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho rio...”, comenta.
na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís- O dicionário a que ele se refere é o Aurélia,
ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha a dicionária da língua afiada, lançado no ano de
ve das imagens (como o tamanho e o formato de 2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por
nariz, boca e olhos, bem como a distância entre Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes
diferentes pontos da face) são comparadas com revelando o significado das palavras do pajubá.

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Não se sabe ao certo quando essa linguagem por


surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re-
a) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem
lação entre o pajubá e a cultura africana, numa
secreta.
costura iniciada ainda na época do Brasil colo-
b) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas.
nial.
c) ( ) ser consolidado por objetos formais de
Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.
registro.
2017 (adaptado).
d) ( ) ser comum em conversas no ambiente de
Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha trabalho.
status de dialeto, caracterizando-se como ele- e) ( ) ser utilizado por advogados em situações
mento de patrimônio linguístico, especialmente formais.

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