Bimestral 4 - 2º Ano
Bimestral 4 - 2º Ano
Bimestral 4 - 2º Ano
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e
Prova: 796019.0
O trecho abaixo que tem uma palavra com a) ( ) comercialização de pontos de vista.
ideia de adição é: b) ( ) supremacia das ideias cibernéticas.
c) ( ) criação de memes.
a) ( ) “Estou cheia desses livros...”
d) ( ) banalização do comércio eletrônico.
b) ( ) Nenhuma das alternativas.
e) ( ) ampliação da blogosfera.
c) ( ) “O futuro da humanidade...”
d) ( ) “... com lobos e ogros...” Q.5 (1.00) - (ENEM 2020)
e) ( ) “Carne de imprensa!”
Q.11 (1.00) - Reconhecimento facial: o que Q.12 (1.00) - Leia e resolva a questão.
se pode esperar dele? A tecnologia não é
nova, mas está cada vez mais avançada. O con-
ceito foi desenvolvido na década de 1960 por
Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic
Research e até hoje os preceitos são os mesmos:
boa parte dos sistemas ainda aposta em ima-
gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados A preposição da tirinha tem a função de:
de referência tem apenas esse tipo de foto.
Ela é, portanto, uma forma de autenticação a) ( ) fazer uma comparação da matéria.
biométrica que permite confirmar uma identi- b) ( ) indicar um tipo de composição
dade. O processo de identificação usa as me- c) ( ) mostrar o assunto que se trata.
didas do formato e da estrutura facial, que são d) ( ) relatar a medida da substância.
únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro- e) ( ) não há preposição na tirinha.
blemas: embora seja bastante interessante, ela
Q.13 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter-
pode ser controversa.
nativas há dois advérbios, exceto em:
É essa a tecnologia usada no Facebook para
sugerir marcações em fotos — e quem tem ir- a) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada-
mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho mente.
na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís- b) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema.
ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha c) ( ) Ele permaneceu muito calado.
ve das imagens (como o tamanho e o formato de d) ( ) Ela falou calma e sabiamente.
nariz, boca e olhos, bem como a distância entre e) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o
diferentes pontos da face) são comparadas com jogo.
um banco de dados. Há até quem tenha proces-
sado a rede social por ter sido identificado em Q.14 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre-
imagens sem ser informado. enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o
Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-o-que-se-pode-
simbolismo surge com a publicação da obra Oa-
esperar-dele/84009>. (Adaptado) ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
Entre as possibilidades promovidas pelo de- _________ tiveram grande destaque na po-
senvolvimento de novas tecnologias de autenti- esia simbolista.”
cação biométrica, o texto destaca:
a) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes-
a) ( ) a auditoria das ações públicas por meio soa
da fiscalização remota. b) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós
b) ( ) a distinção de postagens vinculadas às c) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano
redes sociais, como o Facebook. d) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha
c) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos e) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage
Q.15 (1.00) - “Por sua reconhecida impor- o pássaro e faz referência ao símbolo do
tância estratégica para a vida das pessoas Twitter devido ao seu desconhecimento
e do País, a educação é apresentada como pri- de mundo e conhecimento de mídias so-
oridade nos diferentes programas de candidatos ciais.
a cargos executivos e legislativos”. Iniciando- b) ( ) a situacionalidade, já que a situação co-
se o período acima por A educação é apresen- municativa permite facilmente que um
tada como prioridade o segmento grifado terá pássaro seja confundido com o símbolo
o mesmo sentido original, com outras palavras, de uma conhecida rede social.
em: c) ( ) a intertextualidade, visto que a perso-
nagem propositalmente menciona a rede
a) ( ) Caso seja reconhecida importância estra-
social Twitter com a única intenção de
tégica para a vida das pessoas e do País.
que o diálogo entre os textos desperte o
b) ( ) Devida à sua reconhecida importância
humor na narrativa.
estratégica para a vida das pessoas e do
d) ( ) a informatividade, pois a personagem
País.
desconhece a figura de um pássaro, as-
c) ( ) Para que fosse reconhecida importância
sim como desconhece o símbolo da rede
estratégica para a vida das pessoas e do
social mencionada.
País.
e) ( ) a intencionalidade, considerando que o
d) ( ) Embora seja reconhecida importância es-
deslize cometido pela personagem foi
tratégica para a vida das pessoas e do
proposital.
país.
e) ( ) Conquanto seja reconhecida importância Q.17 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se-
estratégica para a vida das pessoas e do guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
País. dos brasileiros em relação ao português são de
Q.16 (1.00) - Observe. duas ordens. Para uma parte da população, a
que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo
assim, conseguiu galgar posições, o problema é
sobretudo com a gramática. É esse o público
que consome avidamente os fascículos e livros do
professor Pasquale, em que as regras básicas do
idioma são apresentadas de forma clara e bem-
humorada. Para o segmento que teve oportu-
nidade de estudar em bons colégios, a principal
dificuldade é com clareza. É para satisfazer a
essa demanda que um novo tipo de profissional
surgiu: o professor de português especializado
Arte de “João Montanaro”. Disponível em:
em adestrar funcionários de empresas. Antiga-
<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.
mente, os cursos dados no escritório eram de gra-
Acesso em 23 jul. 2021.
mática básica e se destinavam principalmente a
O humor na charge é provocado porque a
secretárias. De uns tempos para cá, eles passa-
personagem comete um deslize referente a um
ram a atender primordialmente gente de nível
dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele:
superior. Em geral, os professores que atuam
a) ( ) a informatividade, uma vez que o humor em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo
decorre do fato de que ele não conhece de trabalho esporadicamente para ganhar um di-
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e
Prova: 796019.1
secretárias. De uns tempos para cá, eles passa- rências de um público leitor de massa, que ale-
ram a atender primordialmente gente de nível gremente escolhe histórias mas raramente lê po-
superior. Em geral, os professores que atuam emas. As teorias literária e cultural têm afir-
em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo mado cada vez mais a centralidade cultural da
de trabalho esporadicamente para ganhar um di- narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de principal maneira pela qual entendemos as coi-
viver a teoria para enfrentar a língua do mundo sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma
real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente progressão que conduz a algum lugar, quer ao
pela Universidade de São Paulo (…) dizer a nós mesmos o que está acontecendo no
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a mundo. A explicação científica busca o sentido
questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725) das coisas colocando-as sob leis — sempre que a
O adjetivo “principal” (em a principal difi- e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge-
culdade é com clareza) permite inferir que a cla- ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica
reza é apenas um elemento dentro de um con- científica de causa e efeito mas a lógica da his-
junto de dificuldades, talvez o mais significativo. tória, em que entender significa conceber como
Semelhante inferência pode ser realizada pelos uma coisa leva a outra, como algo poderia ter
advérbios: sucedido: como Maggie acabou vendendo soft-
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a
a) ( ) avidamente, principalmente, primordial- lhe dar um carro.
mente. (Teoria literária: uma introdução, 1999.)
esperar-dele/84009>. (Adaptado)
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e
Prova: 796019.2
Q.1 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a a) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio,
influência da comunicação nos fluxos mi- interjeição;
gratórios? b) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção
Denise Cogo, doutora em comunicação, dis- aditiva.
cute a relação entre as tecnologias digitais e as c) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad-
migrações no mundo. jetivo;
Para a especialista, grande parte das repre- d) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro-
sentações e das experiências que conhecemos dos nome pessoal;
imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi- e) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan-
adora das relações”, explica. tivo, interjeição;
O imigrante não é só um sujeito econômico,
Q.3 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se-
mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural.
guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
Portanto, a comunicação integra a trajetória
dos brasileiros em relação ao português são de
das migrações dentro de um processo histórico.
duas ordens. Para uma parte da população, a
“Desde o planejamento e o estudo das políticas
que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo
migratórias para o país de destino até o contato
assim, conseguiu galgar posições, o problema é
com amigos e familiares, o encontro dos fluxos
sobretudo com a gramática. É esse o público
migratórios com as tecnologias digitais traz no-
que consome avidamente os fascículos e livros do
vas perspectivas para os sujeitos. Também se
professor Pasquale, em que as regras básicas do
abre a possibilidade para que, com um celular na
idioma são apresentadas de forma clara e bem-
mão, os próprios imigrantes possam narrar suas
humorada. Para o segmento que teve oportu-
histórias, construindo novos caminhos”, analisa.
nidade de estudar em bons colégios, a principal
Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em:
dificuldade é com clareza. É para satisfazer a
6 dez. 2017 (adaptado).
essa demanda que um novo tipo de profissional
Ao trazer as novas perspectivas acionadas surgiu: o professor de português especializado
pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto em adestrar funcionários de empresas. Antiga-
apresenta uma visão positiva sobre a presença mente, os cursos dados no escritório eram de gra-
da(s): mática básica e se destinavam principalmente a
secretárias. De uns tempos para cá, eles passa-
a) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons-
ram a atender primordialmente gente de nível
trução da realidade.
superior. Em geral, os professores que atuam
b) ( ) abordagens midiáticas no tratamento
em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo
das informações.
de trabalho esporadicamente para ganhar um di-
c) ( ) economia na formação cultural dos sujei-
nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de
tos.
viver a teoria para enfrentar a língua do mundo
d) ( ) manifestações isoladas nos processos de
real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente
migração.
pela Universidade de São Paulo (…)
e) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a
migratórios.
questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725)
Q.2 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns O adjetivo “principal” (em a principal difi-
sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia, culdade é com clareza) permite inferir que a cla-
concessão, direito. Opa, direito?” As palavras reza é apenas um elemento dentro de um con-
sublinhadas correspondem, pela ordem, a: junto de dificuldades, talvez o mais significativo.
Semelhante inferência pode ser realizada pelos b) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante
advérbios: da estética simbolista no país. Porém,
nas primeiras décadas do século XX,
a) ( ) principalmente, primordialmente, espo- observa-se urna grande expansão do Sim-
radicamente. bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná
b) ( ) avidamente, antigamente, principal- um dos estados com maior número de
mente. manifestações poéticas dessa escola, seja
c) ( ) avidamente, principalmente, primordial- pelas revistas que foram criadas, seja pe-
mente. los poetas que foram revelados.
d) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente. c) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên-
e) ( ) sobretudo, principalmente, primordial- cia transcendente, é uma forma pela qual
mente. se alcança o sentido oculto das coisas e
das vivências.
Q.4 (1.00) - “Por sua reconhecida impor-
d) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto
tância estratégica para a vida das pessoas
à musicalidade do poema, em sintonia
e do País, a educação é apresentada como pri-
com a busca pela espiritualidade, um dos
oridade nos diferentes programas de candidatos
temas predominantes na poesia de Cruz
a cargos executivos e legislativos”. Iniciando-
e Sousa.
se o período acima por A educação é apresen-
e) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de
tada como prioridade o segmento grifado terá
modo inequívoco os procedimentos e os
o mesmo sentido original, com outras palavras,
temas do Romantismo, valorizando o
em:
sentimento nacionalista e as ideias abo-
a) ( ) Caso seja reconhecida importância estra- licionistas.
tégica para a vida das pessoas e do País.
Q.6 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto
b) ( ) Conquanto seja reconhecida importância
de Jonathan Culler para responder à questão:
estratégica para a vida das pessoas e do
Era uma vez um tempo em que literatura sig-
País.
nificava sobretudo poesia. O romance era um
c) ( ) Para que fosse reconhecida importância
recém-chegado, próximo demais da biografia ou
estratégica para a vida das pessoas e do
da crônica para ser genuinamente literário, uma
País.
forma popular que não poderia aspirar às altas
d) ( ) Embora seja reconhecida importância es-
vocações da poesia lírica e épica. Mas no século
tratégica para a vida das pessoas e do
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o
país.
que os escritores escrevem quanto como o que
e) ( ) Devida à sua reconhecida importância
os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa
estratégica para a vida das pessoas e do
passou a dominar também a educação literária.
País.
As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve-
Q.5 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que zes isso é exigido — mas os romances e os contos
for INCORRETO a respeito da estética simbo- tornaram-se o núcleo do currículo.
lista e da poesia de Cruz e Sousa. Isso não é apenas um resultado das prefe-
rências de um público leitor de massa, que ale-
a) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob- gremente escolhe histórias mas raramente lê po-
jetivismo cientificista dos realistas/natu emas. As teorias literária e cultural têm afir-
ralistas. mado cada vez mais a centralidade cultural da
narrativa. As histórias, diz o argumento, são a Q.8 (1.00) - “Se tu me convidares para jan-
principal maneira pela qual entendemos as coi- tar e tocares uma de minhas canções para
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma me agradar, juro que vou embora”. As re-
progressão que conduz a algum lugar, quer ao lações de sentido estabelecidas pelas conjunções
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no Se e e são, respectivamente, de:
mundo. A explicação científica busca o sentido
a) ( ) Tempo e alternância.
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a
b) ( ) Modo e adição.
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge-
c) ( ) Condição e consequência.
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica
d) ( ) Condição e adição.
científica de causa e efeito mas a lógica da his-
e) ( ) Causa e adversidade.
tória, em que entender significa conceber como
uma coisa leva a outra, como algo poderia ter Q.9 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o Pa-
sucedido: como Maggie acabou vendendo soft- jubá”: conheça o “dialeto secreto” utili-
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a zado por gays e travestis
lhe dar um carro. Com origem no iorubá, linguagem foi ado-
(Teoria literária: uma introdução, 1999.)
tada por travestis e ganhou a comunidade
Advérbio é uma palavra invariável que pode “Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu
modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo, acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!”
de outro advérbio ou de uma oração inteira. Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por-
Um advérbio que modifica o sentido de um que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia-
adjetivo ocorre em: leto secreto” dos gays e travestis.
Adepto do uso das expressões, mesmo nos
a) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô-
ambientes mais formais, um advogado afirma:
nica para ser genuinamente literário” (1º
“É claro que eu não vou falar durante uma audi-
parágrafo)
ência ou uma reunião, mas na firma, com meus
b) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir-
colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo
mado cada vez mais a centralidade cul-
inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
tural da narrativa” (2º parágrafo)
de falar outras palavras porque hoje o pessoal
c) ( ) “um público leitor de massa, que alegre-
já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná-
mente escolhe histórias” (2º parágrafo)
rio...”, comenta.
d) ( ) “literatura significava sobretudo poesia”
O dicionário a que ele se refere é o Aurélia,
(1º parágrafo)
a dicionária da língua afiada, lançado no ano de
e) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá
2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por
c” (2º parágrafo)
Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes
Q.7 (1.00) - Os principais escritores do simbo- revelando o significado das palavras do pajubá.
lismo brasileiro foram: Não se sabe ao certo quando essa linguagem
surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re-
a) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira. lação entre o pajubá e a cultura africana, numa
b) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias. costura iniciada ainda na época do Brasil colo-
c) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara- nial.
Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.
ens.
2017 (adaptado).
d) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo.
e) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha
a) ( ) “Carne de imprensa!”
b) ( ) “... com lobos e ogros...”
c) ( ) “Estou cheia desses livros...”
d) ( ) “O futuro da humanidade...”
e) ( ) Nenhuma das alternativas.
esperar-dele/84009>. (Adaptado)
Q.16 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter- simbolismo surge com a publicação da obra Oa-
nativas há dois advérbios, exceto em: ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
a) ( ) Ela falou calma e sabiamente. _________ tiveram grande destaque na po-
b) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema. esia simbolista.”
c) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada-
mente. a) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós
d) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o b) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage
jogo. c) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha
e) ( ) Ele permaneceu muito calado. d) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano
Q.17 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre- e) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes-
enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o soa
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e
Prova: 796019.3
Q.1 (1.00) - (ENEM 2020) inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
de falar outras palavras porque hoje o pessoal
já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná-
rio...”, comenta.
O dicionário a que ele se refere é o Aurélia,
a dicionária da língua afiada, lançado no ano de
2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por
Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes
revelando o significado das palavras do pajubá.
Não se sabe ao certo quando essa linguagem
surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re-
lação entre o pajubá e a cultura africana, numa
costura iniciada ainda na época do Brasil colo-
nial.
Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.
2017 (adaptado).
únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro- Q.5 (1.00) - “Por sua reconhecida impor-
blemas: embora seja bastante interessante, ela tância estratégica para a vida das pessoas
pode ser controversa. e do País, a educação é apresentada como pri-
É essa a tecnologia usada no Facebook para oridade nos diferentes programas de candidatos
sugerir marcações em fotos — e quem tem ir- a cargos executivos e legislativos”. Iniciando-
mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho se o período acima por A educação é apresen-
na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís- tada como prioridade o segmento grifado terá
ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha o mesmo sentido original, com outras palavras,
ve das imagens (como o tamanho e o formato de em:
nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
a) ( ) Embora seja reconhecida importância es-
diferentes pontos da face) são comparadas com
tratégica para a vida das pessoas e do
um banco de dados. Há até quem tenha proces-
país.
sado a rede social por ter sido identificado em
b) ( ) Para que fosse reconhecida importância
imagens sem ser informado.
estratégica para a vida das pessoas e do
Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-o-que-se-pode-
esperar-dele/84009>. (Adaptado)
País.
c) ( ) Conquanto seja reconhecida importância
Entre as possibilidades promovidas pelo de-
estratégica para a vida das pessoas e do
senvolvimento de novas tecnologias de autenti-
País.
cação biométrica, o texto destaca:
d) ( ) Devida à sua reconhecida importância
a) ( ) a auditoria das ações públicas por meio estratégica para a vida das pessoas e do
da fiscalização remota. País.
b) ( ) a obtenção de informações por meio de e) ( ) Caso seja reconhecida importância estra-
traços faciais singulares. tégica para a vida das pessoas e do País.
c) ( ) a distinção de postagens vinculadas às
Q.6 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre-
redes sociais, como o Facebook.
enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o
d) ( ) a disponibilidade de recursos de publici-
simbolismo surge com a publicação da obra Oa-
dade com base em expressões faciais.
ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
e) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos
_________ tiveram grande destaque na po-
governamentais e privados.
esia simbolista.”
Q.4 (1.00) - Leia a tira e responda.
a) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano
b) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós
c) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage
d) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha
e) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes-
soa
O trecho abaixo que tem uma palavra com
ideia de adição é: Q.7 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns
sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia,
a) ( ) “O futuro da humanidade...”
concessão, direito. Opa, direito?” As palavras
b) ( ) “Carne de imprensa!”
sublinhadas correspondem, pela ordem, a:
c) ( ) “... com lobos e ogros...”
d) ( ) Nenhuma das alternativas. a) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção
e) ( ) “Estou cheia desses livros...” aditiva.
imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi- e) ( ) fazer uma comparação da matéria.
adora das relações”, explica.
O imigrante não é só um sujeito econômico, Q.14 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto
mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural. de Jonathan Culler para responder à questão:
Portanto, a comunicação integra a trajetória Era uma vez um tempo em que literatura sig-
das migrações dentro de um processo histórico. nificava sobretudo poesia. O romance era um
“Desde o planejamento e o estudo das políticas recém-chegado, próximo demais da biografia ou
migratórias para o país de destino até o contato da crônica para ser genuinamente literário, uma
com amigos e familiares, o encontro dos fluxos forma popular que não poderia aspirar às altas
migratórios com as tecnologias digitais traz no- vocações da poesia lírica e épica. Mas no século
vas perspectivas para os sujeitos. Também se XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o
abre a possibilidade para que, com um celular na que os escritores escrevem quanto como o que
mão, os próprios imigrantes possam narrar suas os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa
histórias, construindo novos caminhos”, analisa. passou a dominar também a educação literária.
Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em: As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve-
6 dez. 2017 (adaptado). zes isso é exigido — mas os romances e os contos
Ao trazer as novas perspectivas acionadas tornaram-se o núcleo do currículo.
pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto Isso não é apenas um resultado das prefe-
apresenta uma visão positiva sobre a presença rências de um público leitor de massa, que ale-
da(s): gremente escolhe histórias mas raramente lê po-
emas. As teorias literária e cultural têm afir-
a) ( ) economia na formação cultural dos sujei-
mado cada vez mais a centralidade cultural da
tos.
narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
b) ( ) abordagens midiáticas no tratamento
principal maneira pela qual entendemos as coi-
das informações.
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma
c) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos
progressão que conduz a algum lugar, quer ao
migratórios.
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no
d) ( ) manifestações isoladas nos processos de
mundo. A explicação científica busca o sentido
migração.
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a
e) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons-
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge-
trução da realidade.
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica
Q.13 (1.00) - Leia e resolva a questão. científica de causa e efeito mas a lógica da his-
tória, em que entender significa conceber como
uma coisa leva a outra, como algo poderia ter
sucedido: como Maggie acabou vendendo soft-
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a
lhe dar um carro.
(Teoria literária: uma introdução, 1999.)
A preposição da tirinha tem a função de:
Advérbio é uma palavra invariável que pode
a) ( ) indicar um tipo de composição modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo,
b) ( ) relatar a medida da substância. de outro advérbio ou de uma oração inteira.
c) ( ) mostrar o assunto que se trata. Um advérbio que modifica o sentido de um
d) ( ) não há preposição na tirinha. adjetivo ocorre em:
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e
Prova: 796019.4
ram a atender primordialmente gente de nível b) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad-
superior. Em geral, os professores que atuam jetivo;
em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo c) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan-
de trabalho esporadicamente para ganhar um di- tivo, interjeição;
nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de d) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro-
viver a teoria para enfrentar a língua do mundo nome pessoal;
real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente e) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção
pela Universidade de São Paulo (…) aditiva.
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a
<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.
d) ( ) “Estou cheia desses livros...” nova, mas está cada vez mais avançada. O con-
e) ( ) Nenhuma das alternativas. ceito foi desenvolvido na década de 1960 por
Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic
Q.13 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a
Research e até hoje os preceitos são os mesmos:
influência da comunicação nos fluxos mi-
boa parte dos sistemas ainda aposta em ima-
gratórios?
gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados
Denise Cogo, doutora em comunicação, dis-
de referência tem apenas esse tipo de foto.
cute a relação entre as tecnologias digitais e as
Ela é, portanto, uma forma de autenticação
migrações no mundo.
biométrica que permite confirmar uma identi-
Para a especialista, grande parte das repre-
dade. O processo de identificação usa as me-
sentações e das experiências que conhecemos dos
didas do formato e da estrutura facial, que são
imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi-
únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro-
adora das relações”, explica.
blemas: embora seja bastante interessante, ela
O imigrante não é só um sujeito econômico,
pode ser controversa.
mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural.
É essa a tecnologia usada no Facebook para
Portanto, a comunicação integra a trajetória
sugerir marcações em fotos — e quem tem ir-
das migrações dentro de um processo histórico.
mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho
“Desde o planejamento e o estudo das políticas
na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís-
migratórias para o país de destino até o contato
ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha
com amigos e familiares, o encontro dos fluxos
ve das imagens (como o tamanho e o formato de
migratórios com as tecnologias digitais traz no-
nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
vas perspectivas para os sujeitos. Também se
diferentes pontos da face) são comparadas com
abre a possibilidade para que, com um celular na
um banco de dados. Há até quem tenha proces-
mão, os próprios imigrantes possam narrar suas
sado a rede social por ter sido identificado em
histórias, construindo novos caminhos”, analisa.
Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em: imagens sem ser informado.
Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-
6 dez. 2017 (adaptado).
esperar-dele/84009>. (Adaptado)
Ao trazer as novas perspectivas acionadas
Entre as possibilidades promovidas pelo de-
pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto
senvolvimento de novas tecnologias de autenti-
apresenta uma visão positiva sobre a presença
cação biométrica, o texto destaca:
da(s):
Q.14 (1.00) - Reconhecimento facial: o que Q.15 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto
se pode esperar dele? A tecnologia não é de Jonathan Culler para responder à questão:
Era uma vez um tempo em que literatura sig- c) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir-
nificava sobretudo poesia. O romance era um mado cada vez mais a centralidade cul-
recém-chegado, próximo demais da biografia ou tural da narrativa” (2º parágrafo)
da crônica para ser genuinamente literário, uma d) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô-
forma popular que não poderia aspirar às altas nica para ser genuinamente literário” (1º
vocações da poesia lírica e épica. Mas no século parágrafo)
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o e) ( ) “um público leitor de massa, que alegre-
que os escritores escrevem quanto como o que mente escolhe histórias” (2º parágrafo)
os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa
Q.16 (1.00) - (ENEM 2020)
passou a dominar também a educação literária.
As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve-
zes isso é exigido — mas os romances e os contos
tornaram-se o núcleo do currículo.
Isso não é apenas um resultado das prefe-
rências de um público leitor de massa, que ale-
gremente escolhe histórias mas raramente lê po-
emas. As teorias literária e cultural têm afir-
mado cada vez mais a centralidade cultural da
narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
principal maneira pela qual entendemos as coi-
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma
progressão que conduz a algum lugar, quer ao
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no
mundo. A explicação científica busca o sentido
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge- BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em:
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento).
científica de causa e efeito mas a lógica da his-
No Hino à Bandeira, a descrição é um re-
tória, em que entender significa conceber como
curso utilizado para exaltar o símbolo nacional
uma coisa leva a outra, como algo poderia ter
na medida em que:
sucedido: como Maggie acabou vendendo soft-
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a a) ( ) remete a um momento futuro.
lhe dar um carro. b) ( ) emprega termos religiosos.
(Teoria literária: uma introdução, 1999.) c) ( ) valoriza os seus elementos.
Advérbio é uma palavra invariável que pode d) ( ) promove a união dos cidadãos.
modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo, e) ( ) recorre à sua história.
de outro advérbio ou de uma oração inteira.
Q.17 (1.00) - “Por sua reconhecida impor-
Um advérbio que modifica o sentido de um
tância estratégica para a vida das pessoas
adjetivo ocorre em:
e do País, a educação é apresentada como pri-
a) ( ) “literatura significava sobretudo poesia” oridade nos diferentes programas de candidatos
(1º parágrafo) a cargos executivos e legislativos”. Iniciando-
b) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá se o período acima por A educação é apresen-
c” (2º parágrafo) tada como prioridade o segmento grifado terá
o mesmo sentido original, com outras palavras, c) ( ) Devida à sua reconhecida importância
em: estratégica para a vida das pessoas e do
a) ( ) Para que fosse reconhecida importância País.
estratégica para a vida das pessoas e do d) ( ) Caso seja reconhecida importância estra-
País. tégica para a vida das pessoas e do País.
b) ( ) Embora seja reconhecida importância es- e) ( ) Conquanto seja reconhecida importância
tratégica para a vida das pessoas e do estratégica para a vida das pessoas e do
país. País.
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e
Prova: 796019.5
Q.1 (1.00) - “Se tu me convidares para jan- b) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên-
tar e tocares uma de minhas canções para cia transcendente, é uma forma pela qual
me agradar, juro que vou embora”. As re- se alcança o sentido oculto das coisas e
lações de sentido estabelecidas pelas conjunções das vivências.
Se e e são, respectivamente, de: c) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto
à musicalidade do poema, em sintonia
a) ( ) Tempo e alternância.
com a busca pela espiritualidade, um dos
b) ( ) Condição e consequência.
temas predominantes na poesia de Cruz
c) ( ) Modo e adição.
e Sousa.
d) ( ) Causa e adversidade.
d) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob-
e) ( ) Condição e adição.
jetivismo cientificista dos realistas/natu
Q.2 (1.00) - (Enem/2018) ralistas.
e) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de
modo inequívoco os procedimentos e os
temas do Romantismo, valorizando o
sentimento nacionalista e as ideias abo-
licionistas.
BRANCO, A. Disponível em: www.oesquema.com.br.
Q.4 (1.00) - Reconhecimento facial: o que
Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado)
se pode esperar dele? A tecnologia não é
A internet proporcionou o surgimento de no-
nova, mas está cada vez mais avançada. O con-
vos paradigmas sociais e impulsionou a modifi-
ceito foi desenvolvido na década de 1960 por
cação de outros já estabelecidos nas esferas da
Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic
comunicação e da informação. A principal con-
Research e até hoje os preceitos são os mesmos:
sequência criticada na tirinha sobre esse pro-
boa parte dos sistemas ainda aposta em ima-
cesso é a
gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados
a) ( ) ampliação da blogosfera. de referência tem apenas esse tipo de foto.
b) ( ) comercialização de pontos de vista. Ela é, portanto, uma forma de autenticação
c) ( ) banalização do comércio eletrônico. biométrica que permite confirmar uma identi-
d) ( ) criação de memes. dade. O processo de identificação usa as me-
e) ( ) supremacia das ideias cibernéticas. didas do formato e da estrutura facial, que são
únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro-
Q.3 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que
blemas: embora seja bastante interessante, ela
for INCORRETO a respeito da estética simbo-
pode ser controversa.
lista e da poesia de Cruz e Sousa.
É essa a tecnologia usada no Facebook para
a) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante sugerir marcações em fotos — e quem tem ir-
da estética simbolista no país. Porém, mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho
nas primeiras décadas do século XX, na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís-
observa-se urna grande expansão do Sim- ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha
bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná ve das imagens (como o tamanho e o formato de
um dos estados com maior número de nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
manifestações poéticas dessa escola, seja diferentes pontos da face) são comparadas com
pelas revistas que foram criadas, seja pe- um banco de dados. Há até quem tenha proces-
los poetas que foram revelados. sado a rede social por ter sido identificado em
esperar-dele/84009>. (Adaptado)
2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por abre a possibilidade para que, com um celular na
Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes mão, os próprios imigrantes possam narrar suas
revelando o significado das palavras do pajubá. histórias, construindo novos caminhos”, analisa.
Não se sabe ao certo quando essa linguagem Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em:
surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re- 6 dez. 2017 (adaptado).
lação entre o pajubá e a cultura africana, numa Ao trazer as novas perspectivas acionadas
costura iniciada ainda na época do Brasil colo- pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto
nial. apresenta uma visão positiva sobre a presença
Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.
da(s):
2017 (adaptado).
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e
Prova: 796019.6
secretárias. De uns tempos para cá, eles passa- c) ( ) Embora seja reconhecida importância es-
ram a atender primordialmente gente de nível tratégica para a vida das pessoas e do
superior. Em geral, os professores que atuam país.
em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo d) ( ) Caso seja reconhecida importância estra-
de trabalho esporadicamente para ganhar um di- tégica para a vida das pessoas e do País.
nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de e) ( ) Devida à sua reconhecida importância
viver a teoria para enfrentar a língua do mundo estratégica para a vida das pessoas e do
real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente País.
pela Universidade de São Paulo (…)
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a Q.7 (1.00) - Os principais escritores do simbo-
questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725) lismo brasileiro foram:
c) ( ) a situacionalidade, já que a situação co- já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná-
municativa permite facilmente que um rio...”, comenta.
pássaro seja confundido com o símbolo O dicionário a que ele se refere é o Aurélia,
de uma conhecida rede social. a dicionária da língua afiada, lançado no ano de
d) ( ) a intertextualidade, visto que a perso- 2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por
nagem propositalmente menciona a rede Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes
social Twitter com a única intenção de revelando o significado das palavras do pajubá.
que o diálogo entre os textos desperte o Não se sabe ao certo quando essa linguagem
humor na narrativa. surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re-
e) ( ) a informatividade, uma vez que o humor lação entre o pajubá e a cultura africana, numa
decorre do fato de que ele não conhece costura iniciada ainda na época do Brasil colo-
o pássaro e faz referência ao símbolo do nial.
Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.
Twitter devido ao seu desconhecimento
2017 (adaptado).
de mundo e conhecimento de mídias so-
ciais. Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha
status de dialeto, caracterizando-se como ele-
Q.9 (1.00) - “Se tu me convidares para jan-
mento de patrimônio linguístico, especialmente
tar e tocares uma de minhas canções para
por
me agradar, juro que vou embora”. As re-
lações de sentido estabelecidas pelas conjunções a) ( ) ser utilizado por advogados em situações
Se e e são, respectivamente, de: formais.
b) ( ) ser consolidado por objetos formais de
a) ( ) Condição e adição.
registro.
b) ( ) Tempo e alternância.
c) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas.
c) ( ) Condição e consequência.
d) ( ) ser comum em conversas no ambiente de
d) ( ) Modo e adição.
trabalho.
e) ( ) Causa e adversidade.
e) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem
Q.10 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o secreta.
Pajubá”: conheça o “dialeto secreto” uti- Q.11 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns
lizado por gays e travestis sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia,
Com origem no iorubá, linguagem foi ado- concessão, direito. Opa, direito?” As palavras
tada por travestis e ganhou a comunidade sublinhadas correspondem, pela ordem, a:
“Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu
a) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção
acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!”
aditiva.
Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por-
b) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad-
que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia-
jetivo;
leto secreto” dos gays e travestis.
c) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan-
Adepto do uso das expressões, mesmo nos
tivo, interjeição;
ambientes mais formais, um advogado afirma:
d) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio,
“É claro que eu não vou falar durante uma audi-
interjeição;
ência ou uma reunião, mas na firma, com meus
e) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro-
colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo
nome pessoal;
inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
de falar outras palavras porque hoje o pessoal Q.12 (1.00) - (Enem/2018)
esperar-dele/84009>. (Adaptado)
Q.17 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter-
nativas há dois advérbios, exceto em:
Entre as possibilidades promovidas pelo de-
senvolvimento de novas tecnologias de autenti- a) ( ) Ele permaneceu muito calado.
cação biométrica, o texto destaca: b) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o
jogo.
a) ( ) a distinção de postagens vinculadas às c) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema.
redes sociais, como o Facebook. d) ( ) Ela falou calma e sabiamente.
b) ( ) a obtenção de informações por meio de e) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada-
traços faciais singulares. mente.
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e
Prova: 796019.7
Q.1 (1.00) - Leia e resolva a questão. um dos estados com maior número de
manifestações poéticas dessa escola, seja
pelas revistas que foram criadas, seja pe-
los poetas que foram revelados.
e) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto
à musicalidade do poema, em sintonia
A preposição da tirinha tem a função de: com a busca pela espiritualidade, um dos
temas predominantes na poesia de Cruz
a) ( ) indicar um tipo de composição e Sousa.
b) ( ) fazer uma comparação da matéria.
Q.4 (1.00) - “Se tu me convidares para jan-
c) ( ) relatar a medida da substância.
tar e tocares uma de minhas canções para
d) ( ) não há preposição na tirinha.
me agradar, juro que vou embora”. As re-
e) ( ) mostrar o assunto que se trata.
lações de sentido estabelecidas pelas conjunções
Q.2 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter- Se e e são, respectivamente, de:
nativas há dois advérbios, exceto em:
a) ( ) Causa e adversidade.
a) ( ) Ele permaneceu muito calado. b) ( ) Tempo e alternância.
b) ( ) Ela falou calma e sabiamente. c) ( ) Condição e adição.
c) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema. d) ( ) Condição e consequência.
d) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada- e) ( ) Modo e adição.
mente.
Q.5 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns
e) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o
sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia,
jogo.
concessão, direito. Opa, direito?” As palavras
Q.3 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que sublinhadas correspondem, pela ordem, a:
for INCORRETO a respeito da estética simbo-
a) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan-
lista e da poesia de Cruz e Sousa.
tivo, interjeição;
a) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên- b) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção
cia transcendente, é uma forma pela qual aditiva.
se alcança o sentido oculto das coisas e c) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad-
das vivências. jetivo;
b) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de d) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio,
modo inequívoco os procedimentos e os interjeição;
temas do Romantismo, valorizando o e) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro-
sentimento nacionalista e as ideias abo- nome pessoal;
licionistas.
Q.6 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre-
c) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob-
enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o
jetivismo cientificista dos realistas/natu
simbolismo surge com a publicação da obra Oa-
ralistas.
ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
d) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante
_________ tiveram grande destaque na po-
da estética simbolista no país. Porém,
esia simbolista.”
nas primeiras décadas do século XX,
observa-se urna grande expansão do Sim- a) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage
bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná b) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano
científica de causa e efeito mas a lógica da his- www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento).
a) ( ) a situacionalidade, já que a situação co- em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo
municativa permite facilmente que um de trabalho esporadicamente para ganhar um di-
pássaro seja confundido com o símbolo nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de
de uma conhecida rede social. viver a teoria para enfrentar a língua do mundo
b) ( ) a intertextualidade, visto que a perso- real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente
nagem propositalmente menciona a rede pela Universidade de São Paulo (…)
social Twitter com a única intenção de (JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a
a cargos executivos e legislativos”. Iniciando- tégica para a vida das pessoas e do País.
se o período acima por A educação é apresen- c) ( ) Para que fosse reconhecida importância
tada como prioridade o segmento grifado terá estratégica para a vida das pessoas e do
o mesmo sentido original, com outras palavras, País.
em: d) ( ) Embora seja reconhecida importância es-
tratégica para a vida das pessoas e do
a) ( ) Devida à sua reconhecida importância país.
estratégica para a vida das pessoas e do e) ( ) Conquanto seja reconhecida importância
País. estratégica para a vida das pessoas e do
b) ( ) Caso seja reconhecida importância estra- País.
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e
Prova: 796019.8
Q.1 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns emas. As teorias literária e cultural têm afir-
sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia, mado cada vez mais a centralidade cultural da
concessão, direito. Opa, direito?” As palavras narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
sublinhadas correspondem, pela ordem, a: principal maneira pela qual entendemos as coi-
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma
a) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro-
progressão que conduz a algum lugar, quer ao
nome pessoal;
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no
b) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção
mundo. A explicação científica busca o sentido
aditiva.
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a
c) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan-
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge-
tivo, interjeição;
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica
d) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad-
científica de causa e efeito mas a lógica da his-
jetivo;
tória, em que entender significa conceber como
e) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio,
uma coisa leva a outra, como algo poderia ter
interjeição;
sucedido: como Maggie acabou vendendo soft-
Q.2 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter- ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a
nativas há dois advérbios, exceto em: lhe dar um carro.
(Teoria literária: uma introdução, 1999.)
a) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema. Advérbio é uma palavra invariável que pode
b) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo,
jogo. de outro advérbio ou de uma oração inteira.
c) ( ) Ela falou calma e sabiamente. Um advérbio que modifica o sentido de um
d) ( ) Ele permaneceu muito calado. adjetivo ocorre em:
e) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada-
a) ( ) “um público leitor de massa, que alegre-
mente.
mente escolhe histórias” (2º parágrafo)
Q.3 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto b) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá
de Jonathan Culler para responder à questão: c” (2º parágrafo)
Era uma vez um tempo em que literatura sig- c) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir-
nificava sobretudo poesia. O romance era um mado cada vez mais a centralidade cul-
recém-chegado, próximo demais da biografia ou tural da narrativa” (2º parágrafo)
da crônica para ser genuinamente literário, uma d) ( ) “literatura significava sobretudo poesia”
forma popular que não poderia aspirar às altas (1º parágrafo)
vocações da poesia lírica e épica. Mas no século e) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô-
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o nica para ser genuinamente literário” (1º
que os escritores escrevem quanto como o que parágrafo)
os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa
Q.4 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre-
passou a dominar também a educação literária.
enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o
As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve-
simbolismo surge com a publicação da obra Oa-
zes isso é exigido — mas os romances e os contos
ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
tornaram-se o núcleo do currículo.
_________ tiveram grande destaque na po-
Isso não é apenas um resultado das prefe-
esia simbolista.”
rências de um público leitor de massa, que ale-
gremente escolhe histórias mas raramente lê po- a) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós
me agradar, juro que vou embora”. As re- b) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos
lações de sentido estabelecidas pelas conjunções governamentais e privados.
Se e e são, respectivamente, de: c) ( ) a auditoria das ações públicas por meio
da fiscalização remota.
a) ( ) Condição e consequência.
d) ( ) a disponibilidade de recursos de publici-
b) ( ) Modo e adição.
dade com base em expressões faciais.
c) ( ) Causa e adversidade.
e) ( ) a obtenção de informações por meio de
d) ( ) Condição e adição.
traços faciais singulares.
e) ( ) Tempo e alternância.
Q.9 (1.00) - Os principais escritores do simbo-
Q.8 (1.00) - Reconhecimento facial: o que lismo brasileiro foram:
se pode esperar dele? A tecnologia não é
a) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo.
nova, mas está cada vez mais avançada. O con-
b) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias.
ceito foi desenvolvido na década de 1960 por
c) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira.
Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic
d) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha
Research e até hoje os preceitos são os mesmos:
e) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara-
boa parte dos sistemas ainda aposta em ima-
ens.
gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados
de referência tem apenas esse tipo de foto. Q.10 (1.00) - Leia a tira e responda.
Ela é, portanto, uma forma de autenticação
biométrica que permite confirmar uma identi-
dade. O processo de identificação usa as me-
didas do formato e da estrutura facial, que são
únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro-
O trecho abaixo que tem uma palavra com
blemas: embora seja bastante interessante, ela
ideia de adição é:
pode ser controversa.
a) ( ) “... com lobos e ogros...”
É essa a tecnologia usada no Facebook para
b) ( ) Nenhuma das alternativas.
sugerir marcações em fotos — e quem tem ir-
c) ( ) “Carne de imprensa!”
mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho
d) ( ) “Estou cheia desses livros...”
na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís-
e) ( ) “O futuro da humanidade...”
ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha
ve das imagens (como o tamanho e o formato de Q.11 (1.00) - (Enem/2018)
nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
diferentes pontos da face) são comparadas com
um banco de dados. Há até quem tenha proces-
sado a rede social por ter sido identificado em
imagens sem ser informado. BRANCO, A. Disponível em: www.oesquema.com.br.
Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-o-que-se-pode-
Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado)
esperar-dele/84009>. (Adaptado)
A internet proporcionou o surgimento de no-
Entre as possibilidades promovidas pelo de-
vos paradigmas sociais e impulsionou a modifi-
senvolvimento de novas tecnologias de autenti-
cação de outros já estabelecidos nas esferas da
cação biométrica, o texto destaca:
comunicação e da informação. A principal con-
a) ( ) a distinção de postagens vinculadas às sequência criticada na tirinha sobre esse pro-
redes sociais, como o Facebook. cesso é a
lação entre o pajubá e a cultura africana, numa a) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem
costura iniciada ainda na época do Brasil colo- secreta.
nial. b) ( ) ser comum em conversas no ambiente de
Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.
trabalho.
2017 (adaptado).
c) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas.
Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha d) ( ) ser consolidado por objetos formais de
status de dialeto, caracterizando-se como ele- registro.
mento de patrimônio linguístico, especialmente e) ( ) ser utilizado por advogados em situações
por formais.
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e
Prova: 796019.9
Q.1 (1.00) - “Por sua reconhecida impor- na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís-
tância estratégica para a vida das pessoas ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha
e do País, a educação é apresentada como pri- ve das imagens (como o tamanho e o formato de
oridade nos diferentes programas de candidatos nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
a cargos executivos e legislativos”. Iniciando- diferentes pontos da face) são comparadas com
se o período acima por A educação é apresen- um banco de dados. Há até quem tenha proces-
tada como prioridade o segmento grifado terá sado a rede social por ter sido identificado em
o mesmo sentido original, com outras palavras, imagens sem ser informado.
em: Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-
esperar-dele/84009>. (Adaptado)
a) ( ) Conquanto seja reconhecida importância
Entre as possibilidades promovidas pelo de-
estratégica para a vida das pessoas e do
senvolvimento de novas tecnologias de autenti-
País.
cação biométrica, o texto destaca:
b) ( ) Para que fosse reconhecida importância
estratégica para a vida das pessoas e do a) ( ) a distinção de postagens vinculadas às
País. redes sociais, como o Facebook.
c) ( ) Embora seja reconhecida importância es- b) ( ) a disponibilidade de recursos de publici-
tratégica para a vida das pessoas e do dade com base em expressões faciais.
país. c) ( ) a obtenção de informações por meio de
d) ( ) Caso seja reconhecida importância estra- traços faciais singulares.
tégica para a vida das pessoas e do País. d) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos
e) ( ) Devida à sua reconhecida importância governamentais e privados.
estratégica para a vida das pessoas e do e) ( ) a auditoria das ações públicas por meio
País. da fiscalização remota.
Q.2 (1.00) - Reconhecimento facial: o que Q.3 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre-
se pode esperar dele? A tecnologia não é enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o
nova, mas está cada vez mais avançada. O con- simbolismo surge com a publicação da obra Oa-
ceito foi desenvolvido na década de 1960 por ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic _________ tiveram grande destaque na po-
Research e até hoje os preceitos são os mesmos: esia simbolista.”
boa parte dos sistemas ainda aposta em ima-
a) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha
gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados
b) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós
de referência tem apenas esse tipo de foto.
c) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes-
Ela é, portanto, uma forma de autenticação
soa
biométrica que permite confirmar uma identi-
d) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano
dade. O processo de identificação usa as me-
e) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage
didas do formato e da estrutura facial, que são
únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro- Q.4 (1.00) - Leia a tira e responda.
blemas: embora seja bastante interessante, ela
pode ser controversa.
É essa a tecnologia usada no Facebook para
sugerir marcações em fotos — e quem tem ir-
mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho
O trecho abaixo que tem uma palavra com Para a especialista, grande parte das repre-
ideia de adição é: sentações e das experiências que conhecemos dos
imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi-
a) ( ) Nenhuma das alternativas.
adora das relações”, explica.
b) ( ) “Carne de imprensa!”
O imigrante não é só um sujeito econômico,
c) ( ) “... com lobos e ogros...”
mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural.
d) ( ) “O futuro da humanidade...”
Portanto, a comunicação integra a trajetória
e) ( ) “Estou cheia desses livros...”
das migrações dentro de um processo histórico.
Q.5 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que “Desde o planejamento e o estudo das políticas
for INCORRETO a respeito da estética simbo- migratórias para o país de destino até o contato
lista e da poesia de Cruz e Sousa. com amigos e familiares, o encontro dos fluxos
a) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de migratórios com as tecnologias digitais traz no-
modo inequívoco os procedimentos e os vas perspectivas para os sujeitos. Também se
temas do Romantismo, valorizando o abre a possibilidade para que, com um celular na
sentimento nacionalista e as ideias abo- mão, os próprios imigrantes possam narrar suas
licionistas. histórias, construindo novos caminhos”, analisa.
Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em:
b) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto
6 dez. 2017 (adaptado).
à musicalidade do poema, em sintonia
com a busca pela espiritualidade, um dos Ao trazer as novas perspectivas acionadas
temas predominantes na poesia de Cruz pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto
e Sousa. apresenta uma visão positiva sobre a presença
c) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante da(s):
da estética simbolista no país. Porém,
a) ( ) manifestações isoladas nos processos de
nas primeiras décadas do século XX,
migração.
observa-se urna grande expansão do Sim-
b) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos
bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná
migratórios.
um dos estados com maior número de
c) ( ) abordagens midiáticas no tratamento
manifestações poéticas dessa escola, seja
das informações.
pelas revistas que foram criadas, seja pe-
d) ( ) economia na formação cultural dos sujei-
los poetas que foram revelados.
tos.
d) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên-
e) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons-
cia transcendente, é uma forma pela qual
trução da realidade.
se alcança o sentido oculto das coisas e
das vivências. Q.7 (1.00) - Leia e resolva a questão.
e) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob-
jetivismo cientificista dos realistas/natu
ralistas.
pássaro seja confundido com o símbolo sequência criticada na tirinha sobre esse pro-
O adjetivo “principal” (em a principal difi- BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em:
culdade é com clareza) permite inferir que a cla- www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento).
costura iniciada ainda na época do Brasil colo- a) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas.
nial. b) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem
Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.
secreta.
2017 (adaptado).
c) ( ) ser utilizado por advogados em situações
formais.
Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha d) ( ) ser comum em conversas no ambiente de
status de dialeto, caracterizando-se como ele- trabalho.
mento de patrimônio linguístico, especialmente e) ( ) ser consolidado por objetos formais de
por registro.
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e
Prova: 796019.10
Q.1 (1.00) - Reconhecimento facial: o que Q.2 (1.00) - “Se tu me convidares para jan-
se pode esperar dele? A tecnologia não é tar e tocares uma de minhas canções para
nova, mas está cada vez mais avançada. O con- me agradar, juro que vou embora”. As re-
ceito foi desenvolvido na década de 1960 por lações de sentido estabelecidas pelas conjunções
Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic Se e e são, respectivamente, de:
Research e até hoje os preceitos são os mesmos:
boa parte dos sistemas ainda aposta em ima- a) ( ) Modo e adição.
gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados b) ( ) Tempo e alternância.
de referência tem apenas esse tipo de foto. c) ( ) Condição e adição.
d) ( ) Causa e adversidade.
Ela é, portanto, uma forma de autenticação
e) ( ) Condição e consequência.
biométrica que permite confirmar uma identi-
dade. O processo de identificação usa as me-
Q.3 (1.00) - Observe.
didas do formato e da estrutura facial, que são
únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro-
blemas: embora seja bastante interessante, ela
pode ser controversa.
É essa a tecnologia usada no Facebook para
sugerir marcações em fotos — e quem tem ir-
mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho
na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís-
ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha
ve das imagens (como o tamanho e o formato de
nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
diferentes pontos da face) são comparadas com Arte de “João Montanaro”. Disponível em:
um banco de dados. Há até quem tenha proces- <https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.
sado a rede social por ter sido identificado em Acesso em 23 jul. 2021.
imagens sem ser informado.
O humor na charge é provocado porque a
Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-o-que-se-pode-
personagem comete um deslize referente a um
esperar-dele/84009>. (Adaptado)
dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele:
Entre as possibilidades promovidas pelo de-
senvolvimento de novas tecnologias de autenti- a) ( ) a informatividade, pois a personagem
cação biométrica, o texto destaca: desconhece a figura de um pássaro, as-
sim como desconhece o símbolo da rede
a) ( ) a distinção de postagens vinculadas às social mencionada.
redes sociais, como o Facebook. b) ( ) a intencionalidade, considerando que o
b) ( ) a auditoria das ações públicas por meio deslize cometido pela personagem foi
da fiscalização remota. proposital.
c) ( ) a disponibilidade de recursos de publici- c) ( ) a informatividade, uma vez que o humor
dade com base em expressões faciais. decorre do fato de que ele não conhece
d) ( ) a obtenção de informações por meio de o pássaro e faz referência ao símbolo do
traços faciais singulares. Twitter devido ao seu desconhecimento
e) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos de mundo e conhecimento de mídias so-
governamentais e privados. ciais.
d) ( ) a intertextualidade, visto que a perso- O trecho abaixo que tem uma palavra com
nagem propositalmente menciona a rede ideia de adição é:
social Twitter com a única intenção de
a) ( ) “... com lobos e ogros...”
que o diálogo entre os textos desperte o
b) ( ) Nenhuma das alternativas.
humor na narrativa.
c) ( ) “Carne de imprensa!”
e) ( ) a situacionalidade, já que a situação co-
d) ( ) “Estou cheia desses livros...”
municativa permite facilmente que um
e) ( ) “O futuro da humanidade...”
pássaro seja confundido com o símbolo
de uma conhecida rede social. Q.6 (1.00) - Os principais escritores do simbo-
lismo brasileiro foram:
Q.4 (1.00) - (ENEM 2020)
a) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha
b) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo.
c) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara-
ens.
d) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira.
e) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias.
que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia- Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado)
imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi- Q.16 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto
adora das relações”, explica. de Jonathan Culler para responder à questão:
O imigrante não é só um sujeito econômico, Era uma vez um tempo em que literatura sig-
mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural. nificava sobretudo poesia. O romance era um
Portanto, a comunicação integra a trajetória recém-chegado, próximo demais da biografia ou
das migrações dentro de um processo histórico. da crônica para ser genuinamente literário, uma
“Desde o planejamento e o estudo das políticas forma popular que não poderia aspirar às altas
migratórias para o país de destino até o contato vocações da poesia lírica e épica. Mas no século
com amigos e familiares, o encontro dos fluxos XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o
migratórios com as tecnologias digitais traz no- que os escritores escrevem quanto como o que
vas perspectivas para os sujeitos. Também se os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa
abre a possibilidade para que, com um celular na passou a dominar também a educação literária.
mão, os próprios imigrantes possam narrar suas As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve-
histórias, construindo novos caminhos”, analisa. zes isso é exigido — mas os romances e os contos
Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em:
tornaram-se o núcleo do currículo.
6 dez. 2017 (adaptado).
Isso não é apenas um resultado das prefe-
Ao trazer as novas perspectivas acionadas rências de um público leitor de massa, que ale-
pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto gremente escolhe histórias mas raramente lê po-
apresenta uma visão positiva sobre a presença emas. As teorias literária e cultural têm afir-
da(s): mado cada vez mais a centralidade cultural da
narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
a) ( ) manifestações isoladas nos processos de
principal maneira pela qual entendemos as coi-
migração.
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma
b) ( ) economia na formação cultural dos sujei-
progressão que conduz a algum lugar, quer ao
tos.
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no
c) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons-
mundo. A explicação científica busca o sentido
trução da realidade.
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a
d) ( ) abordagens midiáticas no tratamento
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge-
das informações.
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica
e) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos
científica de causa e efeito mas a lógica da his-
migratórios.
tória, em que entender significa conceber como
Q.15 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre- uma coisa leva a outra, como algo poderia ter
enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o sucedido: como Maggie acabou vendendo soft-
simbolismo surge com a publicação da obra Oa- ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a
ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele, lhe dar um carro.
_________ tiveram grande destaque na po- (Teoria literária: uma introdução, 1999.)
b) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir- Q.17 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter-
mado cada vez mais a centralidade cul- nativas há dois advérbios, exceto em:
tural da narrativa” (2º parágrafo)
c) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô- a) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada-
nica para ser genuinamente literário” (1º mente.
parágrafo) b) ( ) Ela falou calma e sabiamente.
d) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá c) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema.
c” (2º parágrafo) d) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o
e) ( ) “um público leitor de massa, que alegre- jogo.
mente escolhe histórias” (2º parágrafo) e) ( ) Ele permaneceu muito calado.
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e
Prova: 796019.11
Ela é, portanto, uma forma de autenticação Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado)
biométrica que permite confirmar uma identi- A internet proporcionou o surgimento de no-
dade. O processo de identificação usa as me- vos paradigmas sociais e impulsionou a modifi-
didas do formato e da estrutura facial, que são cação de outros já estabelecidos nas esferas da
únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro- comunicação e da informação. A principal con-
blemas: embora seja bastante interessante, ela sequência criticada na tirinha sobre esse pro-
pode ser controversa. cesso é a
É essa a tecnologia usada no Facebook para a) ( ) ampliação da blogosfera.
sugerir marcações em fotos — e quem tem ir- b) ( ) supremacia das ideias cibernéticas.
mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho c) ( ) banalização do comércio eletrônico.
na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís- d) ( ) comercialização de pontos de vista.
ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha e) ( ) criação de memes.
ve das imagens (como o tamanho e o formato de
Q.7 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que
nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
for INCORRETO a respeito da estética simbo-
diferentes pontos da face) são comparadas com
lista e da poesia de Cruz e Sousa.
um banco de dados. Há até quem tenha proces-
sado a rede social por ter sido identificado em a) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto
imagens sem ser informado. à musicalidade do poema, em sintonia
com a busca
Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-o-que-se-pode- pela espiritualidade, um dos
esperar-dele/84009>. (Adaptado) temas predominantes na poesia de Cruz
e Sousa.
Entre as possibilidades promovidas pelo de- b) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob-
senvolvimento de novas tecnologias de autenti- jetivismo cientificista dos realistas/natu
cação biométrica, o texto destaca: ralistas.
c) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de
modo inequívoco os procedimentos e os
a) ( ) a disponibilidade de recursos de publici-
temas do Romantismo, valorizando o
dade com base em expressões faciais.
sentimento nacionalista e as ideias abo-
b) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos
licionistas.
governamentais e privados.
d) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante
c) ( ) a obtenção de informações por meio de
da estética simbolista no país. Porém,
traços faciais singulares.
nas primeiras décadas do século XX,
d) ( ) a auditoria das ações públicas por meio
observa-se urna grande expansão do Sim-
da fiscalização remota.
bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná
e) ( ) a distinção de postagens vinculadas às
um dos estados com maior número de
redes sociais, como o Facebook.
manifestações poéticas dessa escola, seja
pelas revistas que foram criadas, seja pe-
Q.6 (1.00) - (Enem/2018) los poetas que foram revelados.
Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por- c) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara-
que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia- ens.
leto secreto” dos gays e travestis. d) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo.
Adepto do uso das expressões, mesmo nos e) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias.
ambientes mais formais, um advogado afirma: Q.14 (1.00) - Leia a tira e responda.
“É claro que eu não vou falar durante uma audi-
ência ou uma reunião, mas na firma, com meus
colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo
inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
de falar outras palavras porque hoje o pessoal
já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná- O trecho abaixo que tem uma palavra com
rio...”, comenta. ideia de adição é:
O dicionário a que ele se refere é o Aurélia, a) ( ) “Estou cheia desses livros...”
a dicionária da língua afiada, lançado no ano de b) ( ) “Carne de imprensa!”
2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por c) ( ) “O futuro da humanidade...”
Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes d) ( ) Nenhuma das alternativas.
revelando o significado das palavras do pajubá. e) ( ) “... com lobos e ogros...”
Não se sabe ao certo quando essa linguagem Q.15 (1.00) - “Se tu me convidares para
surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re- jantar e tocares uma de minhas canções
lação entre o pajubá e a cultura africana, numa para me agradar, juro que vou embora”.
costura iniciada ainda na época do Brasil colo- As relações de sentido estabelecidas pelas con-
nial. junções Se e e são, respectivamente, de:
Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.
2017 (adaptado).
a) ( ) Modo e adição.
b) ( ) Condição e consequência.
Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha
c) ( ) Tempo e alternância.
status de dialeto, caracterizando-se como ele-
d) ( ) Causa e adversidade.
mento de patrimônio linguístico, especialmente
e) ( ) Condição e adição.
por
Q.16 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns
a) ( ) ser consolidado por objetos formais de sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia,
registro. concessão, direito. Opa, direito?” As palavras
b) ( ) ser comum em conversas no ambiente de sublinhadas correspondem, pela ordem, a:
trabalho. a) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio,
c) ( ) ser utilizado por advogados em situações interjeição;
formais. b) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad-
d) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas. jetivo;
e) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem c) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan-
secreta. tivo, interjeição;
d) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção
Q.13 (1.00) - Os principais escritores do sim-
aditiva.
bolismo brasileiro foram:
e) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro-
a) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira. nome pessoal;
b) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha Q.17 (1.00) - (ENEM 2020)
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e
Prova: 796019.12
Q.4 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto b) ( ) “um público leitor de massa, que alegre-
de Jonathan Culler para responder à questão: mente escolhe histórias” (2º parágrafo)
Era uma vez um tempo em que literatura sig- c) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô-
nificava sobretudo poesia. O romance era um nica para ser genuinamente literário” (1º
recém-chegado, próximo demais da biografia ou parágrafo)
da crônica para ser genuinamente literário, uma d) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir-
forma popular que não poderia aspirar às altas mado cada vez mais a centralidade cul-
vocações da poesia lírica e épica. Mas no século tural da narrativa” (2º parágrafo)
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o e) ( ) “literatura significava sobretudo poesia”
que os escritores escrevem quanto como o que (1º parágrafo)
os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa
passou a dominar também a educação literária. Q.5 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que
As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve- for INCORRETO a respeito da estética simbo-
zes isso é exigido — mas os romances e os contos lista e da poesia de Cruz e Sousa.
tornaram-se o núcleo do currículo.
a) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên-
Isso não é apenas um resultado das prefe-
cia transcendente, é uma forma pela qual
rências de um público leitor de massa, que ale-
se alcança o sentido oculto das coisas e
gremente escolhe histórias mas raramente lê po-
das vivências.
emas. As teorias literária e cultural têm afir-
b) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto
mado cada vez mais a centralidade cultural da
à musicalidade do poema, em sintonia
narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
com a busca pela espiritualidade, um dos
principal maneira pela qual entendemos as coi-
temas predominantes na poesia de Cruz
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma
e Sousa.
progressão que conduz a algum lugar, quer ao
c) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no
da estética simbolista no país. Porém,
mundo. A explicação científica busca o sentido
nas primeiras décadas do século XX,
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a
observa-se urna grande expansão do Sim-
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge-
bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica
um dos estados com maior número de
científica de causa e efeito mas a lógica da his-
manifestações poéticas dessa escola, seja
tória, em que entender significa conceber como
pelas revistas que foram criadas, seja pe-
uma coisa leva a outra, como algo poderia ter
los poetas que foram revelados.
sucedido: como Maggie acabou vendendo soft-
d) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob-
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a
jetivismo cientificista dos realistas/natu
lhe dar um carro.
(Teoria literária: uma introdução, 1999.) ralistas.
e) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de
Advérbio é uma palavra invariável que pode
modo inequívoco os procedimentos e os
modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo,
temas do Romantismo, valorizando o
de outro advérbio ou de uma oração inteira.
sentimento nacionalista e as ideias abo-
Um advérbio que modifica o sentido de um
licionistas.
adjetivo ocorre em:
d) ( ) a informatividade, uma vez que o humor Não se sabe ao certo quando essa linguagem
decorre do fato de que ele não conhece surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re-
o pássaro e faz referência ao símbolo do lação entre o pajubá e a cultura africana, numa
Twitter devido ao seu desconhecimento costura iniciada ainda na época do Brasil colo-
de mundo e conhecimento de mídias so- nial.
ciais. Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.
d) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio, Q.16 (1.00) - “Por sua reconhecida impor-
interjeição; tância estratégica para a vida das pessoas
e) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro- e do País, a educação é apresentada como pri-
nome pessoal; oridade nos diferentes programas de candidatos
a cargos executivos e legislativos”. Iniciando-
Q.15 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a
se o período acima por A educação é apresen-
influência da comunicação nos fluxos mi-
tada como prioridade o segmento grifado terá
gratórios?
o mesmo sentido original, com outras palavras,
Denise Cogo, doutora em comunicação, dis- em:
cute a relação entre as tecnologias digitais e as
migrações no mundo. a) ( ) Caso seja reconhecida importância estra-
Para a especialista, grande parte das repre- tégica para a vida das pessoas e do País.
sentações e das experiências que conhecemos dos b) ( ) Embora seja reconhecida importância es-
imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi- tratégica para a vida das pessoas e do
adora das relações”, explica. país.
O imigrante não é só um sujeito econômico, c) ( ) Conquanto seja reconhecida importância
mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural. estratégica para a vida das pessoas e do
Portanto, a comunicação integra a trajetória País.
das migrações dentro de um processo histórico. d) ( ) Para que fosse reconhecida importância
“Desde o planejamento e o estudo das políticas estratégica para a vida das pessoas e do
migratórias para o país de destino até o contato País.
com amigos e familiares, o encontro dos fluxos e) ( ) Devida à sua reconhecida importância
migratórios com as tecnologias digitais traz no- estratégica para a vida das pessoas e do
vas perspectivas para os sujeitos. Também se País.
abre a possibilidade para que, com um celular na
mão, os próprios imigrantes possam narrar suas Q.17 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se-
histórias, construindo novos caminhos”, analisa. guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em: dos brasileiros em relação ao português são de
6 dez. 2017 (adaptado). duas ordens. Para uma parte da população, a
que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo
Ao trazer as novas perspectivas acionadas
assim, conseguiu galgar posições, o problema é
pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto
sobretudo com a gramática. É esse o público
apresenta uma visão positiva sobre a presença
que consome avidamente os fascículos e livros do
da(s):
professor Pasquale, em que as regras básicas do
a) ( ) manifestações isoladas nos processos de idioma são apresentadas de forma clara e bem-
migração. humorada. Para o segmento que teve oportu-
b) ( ) abordagens midiáticas no tratamento nidade de estudar em bons colégios, a principal
das informações. dificuldade é com clareza. É para satisfazer a
c) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons- essa demanda que um novo tipo de profissional
trução da realidade. surgiu: o professor de português especializado
d) ( ) economia na formação cultural dos sujei- em adestrar funcionários de empresas. Antiga-
tos. mente, os cursos dados no escritório eram de gra-
e) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos mática básica e se destinavam principalmente a
migratórios. secretárias. De uns tempos para cá, eles passa-
ram a atender primordialmente gente de nível junto de dificuldades, talvez o mais significativo.
superior. Em geral, os professores que atuam Semelhante inferência pode ser realizada pelos
em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo advérbios:
de trabalho esporadicamente para ganhar um di-
nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de a) ( ) principalmente, primordialmente, espo-
viver a teoria para enfrentar a língua do mundo radicamente.
real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente b) ( ) avidamente, antigamente, principal-
pela Universidade de São Paulo (…) mente.
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a
c) ( ) sobretudo, principalmente, primordial-
questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725)
mente.
O adjetivo “principal” (em a principal difi- d) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente.
culdade é com clareza) permite inferir que a cla- e) ( ) avidamente, principalmente, primordial-
reza é apenas um elemento dentro de um con- mente.
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e
Prova: 796019.13
a) ( ) “Carne de imprensa!”
b) ( ) Nenhuma das alternativas.
c) ( ) “O futuro da humanidade...”
d) ( ) “... com lobos e ogros...”
e) ( ) “Estou cheia desses livros...”
Arte de “João Montanaro”. Disponível em: Q.3 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se-
<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.
guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
Acesso em 23 jul. 2021. dos brasileiros em relação ao português são de
O humor na charge é provocado porque a duas ordens. Para uma parte da população, a
personagem comete um deslize referente a um que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo
dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele: assim, conseguiu galgar posições, o problema é
sobretudo com a gramática. É esse o público
a) ( ) a intertextualidade, visto que a perso- que consome avidamente os fascículos e livros do
nagem propositalmente menciona a rede professor Pasquale, em que as regras básicas do
social Twitter com a única intenção de idioma são apresentadas de forma clara e bem-
que o diálogo entre os textos desperte o humorada. Para o segmento que teve oportu-
humor na narrativa. nidade de estudar em bons colégios, a principal
b) ( ) a intencionalidade, considerando que o dificuldade é com clareza. É para satisfazer a
deslize cometido pela personagem foi essa demanda que um novo tipo de profissional
proposital. surgiu: o professor de português especializado
c) ( ) a situacionalidade, já que a situação co- em adestrar funcionários de empresas. Antiga-
municativa permite facilmente que um mente, os cursos dados no escritório eram de gra-
pássaro seja confundido com o símbolo mática básica e se destinavam principalmente a
de uma conhecida rede social. secretárias. De uns tempos para cá, eles passa-
d) ( ) a informatividade, pois a personagem ram a atender primordialmente gente de nível
desconhece a figura de um pássaro, as- superior. Em geral, os professores que atuam
sim como desconhece o símbolo da rede em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo
social mencionada. de trabalho esporadicamente para ganhar um di-
e) ( ) a informatividade, uma vez que o humor nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de
decorre do fato de que ele não conhece viver a teoria para enfrentar a língua do mundo
o pássaro e faz referência ao símbolo do real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente
Twitter devido ao seu desconhecimento pela Universidade de São Paulo (…)
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a
de mundo e conhecimento de mídias so-
questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725)
ciais.
O adjetivo “principal” (em a principal difi-
Q.2 (1.00) - Leia a tira e responda. culdade é com clareza) permite inferir que a cla-
d) ( ) ser consolidado por objetos formais de É essa a tecnologia usada no Facebook para
registro. sugerir marcações em fotos — e quem tem ir-
e) ( ) ser comum em conversas no ambiente de mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho
trabalho. na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís-
ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha
Q.14 (1.00) - Leia e resolva a questão.
ve das imagens (como o tamanho e o formato de
nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
diferentes pontos da face) são comparadas com
um banco de dados. Há até quem tenha proces-
sado a rede social por ter sido identificado em
imagens sem ser informado.
Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-
A preposição da tirinha tem a função de:
esperar-dele/84009>. (Adaptado)
Q.16 (1.00) - Reconhecimento facial: o que Q.17 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a
se pode esperar dele? A tecnologia não é influência da comunicação nos fluxos mi-
nova, mas está cada vez mais avançada. O con- gratórios?
ceito foi desenvolvido na década de 1960 por Denise Cogo, doutora em comunicação, dis-
Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic cute a relação entre as tecnologias digitais e as
Research e até hoje os preceitos são os mesmos: migrações no mundo.
boa parte dos sistemas ainda aposta em ima- Para a especialista, grande parte das repre-
gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados sentações e das experiências que conhecemos dos
de referência tem apenas esse tipo de foto. imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi-
Ela é, portanto, uma forma de autenticação adora das relações”, explica.
biométrica que permite confirmar uma identi- O imigrante não é só um sujeito econômico,
dade. O processo de identificação usa as me- mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural.
didas do formato e da estrutura facial, que são Portanto, a comunicação integra a trajetória
únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro- das migrações dentro de um processo histórico.
blemas: embora seja bastante interessante, ela “Desde o planejamento e o estudo das políticas
pode ser controversa. migratórias para o país de destino até o contato
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e
Prova: 796019.14
Q.1 (1.00) - Leia e resolva a questão. científica de causa e efeito mas a lógica da his-
tória, em que entender significa conceber como
uma coisa leva a outra, como algo poderia ter
sucedido: como Maggie acabou vendendo soft-
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a
lhe dar um carro.
(Teoria literária: uma introdução, 1999.)
A preposição da tirinha tem a função de: Advérbio é uma palavra invariável que pode
modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo,
a) ( ) mostrar o assunto que se trata. de outro advérbio ou de uma oração inteira.
b) ( ) indicar um tipo de composição Um advérbio que modifica o sentido de um
c) ( ) fazer uma comparação da matéria. adjetivo ocorre em:
d) ( ) relatar a medida da substância.
a) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir-
e) ( ) não há preposição na tirinha.
mado cada vez mais a centralidade cul-
Q.2 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto tural da narrativa” (2º parágrafo)
de Jonathan Culler para responder à questão: b) ( ) “um público leitor de massa, que alegre-
Era uma vez um tempo em que literatura sig- mente escolhe histórias” (2º parágrafo)
nificava sobretudo poesia. O romance era um c) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô-
recém-chegado, próximo demais da biografia ou nica para ser genuinamente literário” (1º
da crônica para ser genuinamente literário, uma parágrafo)
forma popular que não poderia aspirar às altas d) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá
vocações da poesia lírica e épica. Mas no século c” (2º parágrafo)
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o e) ( ) “literatura significava sobretudo poesia”
que os escritores escrevem quanto como o que (1º parágrafo)
os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa Q.3 (1.00) - Os principais escritores do simbo-
passou a dominar também a educação literária. lismo brasileiro foram:
As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve-
zes isso é exigido — mas os romances e os contos a) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias.
tornaram-se o núcleo do currículo. b) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara-
ens.
Isso não é apenas um resultado das prefe-
c) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha
rências de um público leitor de massa, que ale-
d) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo.
gremente escolhe histórias mas raramente lê po-
e) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira.
emas. As teorias literária e cultural têm afir-
mado cada vez mais a centralidade cultural da Q.4 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a
narrativa. As histórias, diz o argumento, são a influência da comunicação nos fluxos mi-
principal maneira pela qual entendemos as coi- gratórios?
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma Denise Cogo, doutora em comunicação, dis-
progressão que conduz a algum lugar, quer ao cute a relação entre as tecnologias digitais e as
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no migrações no mundo.
mundo. A explicação científica busca o sentido Para a especialista, grande parte das repre-
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a sentações e das experiências que conhecemos dos
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge- imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi-
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica adora das relações”, explica.
nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de boa parte dos sistemas ainda aposta em ima-
viver a teoria para enfrentar a língua do mundo gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados
real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente de referência tem apenas esse tipo de foto.
pela Universidade de São Paulo (…) Ela é, portanto, uma forma de autenticação
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a
biométrica que permite confirmar uma identi-
questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725)
dade. O processo de identificação usa as me-
O adjetivo “principal” (em a principal difi- didas do formato e da estrutura facial, que são
culdade é com clareza) permite inferir que a cla- únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro-
reza é apenas um elemento dentro de um con- blemas: embora seja bastante interessante, ela
junto de dificuldades, talvez o mais significativo. pode ser controversa.
Semelhante inferência pode ser realizada pelos É essa a tecnologia usada no Facebook para
advérbios: sugerir marcações em fotos — e quem tem ir-
mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho
a) ( ) avidamente, principalmente, primordial-
na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís-
mente.
ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha
b) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente.
ve das imagens (como o tamanho e o formato de
c) ( ) sobretudo, principalmente, primordial-
nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
mente.
diferentes pontos da face) são comparadas com
d) ( ) principalmente, primordialmente, espo-
um banco de dados. Há até quem tenha proces-
radicamente.
sado a rede social por ter sido identificado em
e) ( ) avidamente, antigamente, principal-
imagens sem ser informado.
mente. Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-
esperar-dele/84009>. (Adaptado)
Q.8 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns
sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia, Entre as possibilidades promovidas pelo de-
concessão, direito. Opa, direito?” As palavras senvolvimento de novas tecnologias de autenti-
sublinhadas correspondem, pela ordem, a: cação biométrica, o texto destaca:
Q.9 (1.00) - Reconhecimento facial: o que Q.10 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre-
se pode esperar dele? A tecnologia não é enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o
nova, mas está cada vez mais avançada. O con- simbolismo surge com a publicação da obra Oa-
ceito foi desenvolvido na década de 1960 por ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic _________ tiveram grande destaque na po-
Research e até hoje os preceitos são os mesmos: esia simbolista.”
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e
Prova: 796019.15
Q.1 (1.00) - Leia a tira e responda. narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
principal maneira pela qual entendemos as coi-
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma
progressão que conduz a algum lugar, quer ao
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no
mundo. A explicação científica busca o sentido
O trecho abaixo que tem uma palavra com das coisas colocando-as sob leis — sempre que a
ideia de adição é: e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge-
a) ( ) “... com lobos e ogros...” ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica
b) ( ) “Estou cheia desses livros...” científica de causa e efeito mas a lógica da his-
c) ( ) Nenhuma das alternativas. tória, em que entender significa conceber como
d) ( ) “O futuro da humanidade...” uma coisa leva a outra, como algo poderia ter
e) ( ) “Carne de imprensa!” sucedido: como Maggie acabou vendendo soft-
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a
Q.2 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter- lhe dar um carro.
nativas há dois advérbios, exceto em: (Teoria literária: uma introdução, 1999.)
a) ( ) Para que fosse reconhecida importância nova, mas está cada vez mais avançada. O con-
estratégica para a vida das pessoas e do ceito foi desenvolvido na década de 1960 por
País. Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic
b) ( ) Embora seja reconhecida importância es- Research e até hoje os preceitos são os mesmos:
tratégica para a vida das pessoas e do boa parte dos sistemas ainda aposta em ima-
país. gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados
c) ( ) Devida à sua reconhecida importância de referência tem apenas esse tipo de foto.
estratégica para a vida das pessoas e do Ela é, portanto, uma forma de autenticação
País. biométrica que permite confirmar uma identi-
d) ( ) Conquanto seja reconhecida importância dade. O processo de identificação usa as me-
estratégica para a vida das pessoas e do didas do formato e da estrutura facial, que são
País. únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro-
e) ( ) Caso seja reconhecida importância estra- blemas: embora seja bastante interessante, ela
tégica para a vida das pessoas e do País. pode ser controversa.
Q.5 (1.00) - (ENEM 2020) É essa a tecnologia usada no Facebook para
sugerir marcações em fotos — e quem tem ir-
mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho
na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís-
ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha
ve das imagens (como o tamanho e o formato de
nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
diferentes pontos da face) são comparadas com
um banco de dados. Há até quem tenha proces-
sado a rede social por ter sido identificado em
imagens sem ser informado.
Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-
esperar-dele/84009>. (Adaptado)
a) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias. que consome avidamente os fascículos e livros do
b) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha professor Pasquale, em que as regras básicas do
c) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara- idioma são apresentadas de forma clara e bem-
ens. humorada. Para o segmento que teve oportu-
d) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo. nidade de estudar em bons colégios, a principal
e) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira. dificuldade é com clareza. É para satisfazer a
essa demanda que um novo tipo de profissional
Q.8 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que
surgiu: o professor de português especializado
for INCORRETO a respeito da estética simbo-
em adestrar funcionários de empresas. Antiga-
lista e da poesia de Cruz e Sousa.
mente, os cursos dados no escritório eram de gra-
a) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de mática básica e se destinavam principalmente a
modo inequívoco os procedimentos e os secretárias. De uns tempos para cá, eles passa-
temas do Romantismo, valorizando o ram a atender primordialmente gente de nível
sentimento nacionalista e as ideias abo- superior. Em geral, os professores que atuam
licionistas. em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo
b) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante de trabalho esporadicamente para ganhar um di-
da estética simbolista no país. Porém, nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de
nas primeiras décadas do século XX, viver a teoria para enfrentar a língua do mundo
observa-se urna grande expansão do Sim- real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente
bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná pela Universidade de São Paulo (…)
um dos estados com maior número de (JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a
pelas revistas que foram criadas, seja pe- O adjetivo “principal” (em a principal difi-
los poetas que foram revelados. culdade é com clareza) permite inferir que a cla-
c) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto reza é apenas um elemento dentro de um con-
à musicalidade do poema, em sintonia junto de dificuldades, talvez o mais significativo.
com a busca pela espiritualidade, um dos Semelhante inferência pode ser realizada pelos
temas predominantes na poesia de Cruz advérbios:
e Sousa.
a) ( ) avidamente, principalmente, primordial-
d) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob-
mente.
jetivismo cientificista dos realistas/natu
b) ( ) principalmente, primordialmente, espo-
ralistas.
radicamente.
e) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên-
c) ( ) sobretudo, principalmente, primordial-
cia transcendente, é uma forma pela qual
mente.
se alcança o sentido oculto das coisas e
d) ( ) avidamente, antigamente, principal-
das vivências.
mente.
Q.9 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se- e) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente.
guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
Q.10 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns
dos brasileiros em relação ao português são de
sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia,
duas ordens. Para uma parte da população, a
concessão, direito. Opa, direito?” As palavras
que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo
sublinhadas correspondem, pela ordem, a:
assim, conseguiu galgar posições, o problema é
sobretudo com a gramática. É esse o público a) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio,
Arte de “João Montanaro”. Disponível em: Q.13 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a
influência
<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>. da comunicação nos fluxos mi-
Acesso em 23 jul. 2021. gratórios?
O humor na charge é provocado porque a Denise Cogo, doutora em comunicação, dis-
personagem comete um deslize referente a um cute a relação entre as tecnologias digitais e as
dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele: migrações no mundo.
Para a especialista, grande parte das repre-
a) ( ) a situacionalidade, já que a situação co- sentações e das experiências que conhecemos dos
municativa permite facilmente que um imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi-
pássaro seja confundido com o símbolo adora das relações”, explica.
de uma conhecida rede social. O imigrante não é só um sujeito econômico,
b) ( ) a informatividade, uma vez que o humor mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural.
decorre do fato de que ele não conhece Portanto, a comunicação integra a trajetória
o pássaro e faz referência ao símbolo do das migrações dentro de um processo histórico.
Twitter devido ao seu desconhecimento “Desde o planejamento e o estudo das políticas
de mundo e conhecimento de mídias so- migratórias para o país de destino até o contato
ciais. com amigos e familiares, o encontro dos fluxos
c) ( ) a intertextualidade, visto que a perso- migratórios com as tecnologias digitais traz no-
nagem propositalmente menciona a rede vas perspectivas para os sujeitos. Também se
social Twitter com a única intenção de abre a possibilidade para que, com um celular na
que o diálogo entre os textos desperte o mão, os próprios imigrantes possam narrar suas
humor na narrativa. histórias, construindo novos caminhos”, analisa.
lação entre o pajubá e a cultura africana, numa a) ( ) ser consolidado por objetos formais de
costura iniciada ainda na época do Brasil colo- registro.
nial. b) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas.
Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.
c) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem
2017 (adaptado).
secreta.
Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha d) ( ) ser comum em conversas no ambiente de
status de dialeto, caracterizando-se como ele- trabalho.
mento de patrimônio linguístico, especialmente e) ( ) ser utilizado por advogados em situações
por formais.
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e
Prova: 796019.16
<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.
personagem comete um deslize referente a um www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento).
dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele: No Hino à Bandeira, a descrição é um re-
a) ( ) a situacionalidade, já que a situação co- curso utilizado para exaltar o símbolo nacional
Ela é, portanto, uma forma de autenticação que os escritores escrevem quanto como o que
biométrica que permite confirmar uma identi- os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa
dade. O processo de identificação usa as me- passou a dominar também a educação literária.
didas do formato e da estrutura facial, que são As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve-
únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro- zes isso é exigido — mas os romances e os contos
blemas: embora seja bastante interessante, ela tornaram-se o núcleo do currículo.
pode ser controversa. Isso não é apenas um resultado das prefe-
É essa a tecnologia usada no Facebook para rências de um público leitor de massa, que ale-
sugerir marcações em fotos — e quem tem ir- gremente escolhe histórias mas raramente lê po-
mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho emas. As teorias literária e cultural têm afir-
na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís- mado cada vez mais a centralidade cultural da
ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
ve das imagens (como o tamanho e o formato de principal maneira pela qual entendemos as coi-
nariz, boca e olhos, bem como a distância entre sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma
diferentes pontos da face) são comparadas com progressão que conduz a algum lugar, quer ao
um banco de dados. Há até quem tenha proces- dizer a nós mesmos o que está acontecendo no
sado a rede social por ter sido identificado em mundo. A explicação científica busca o sentido
imagens sem ser informado. das coisas colocando-as sob leis — sempre que a
Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-o-que-se-pode-
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge-
esperar-dele/84009>. (Adaptado) ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica
Entre as possibilidades promovidas pelo de- científica de causa e efeito mas a lógica da his-
senvolvimento de novas tecnologias de autenti- tória, em que entender significa conceber como
cação biométrica, o texto destaca: uma coisa leva a outra, como algo poderia ter
sucedido: como Maggie acabou vendendo soft-
a) ( ) a disponibilidade de recursos de publici- ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a
dade com base em expressões faciais. lhe dar um carro.
b) ( ) a auditoria das ações públicas por meio (Teoria literária: uma introdução, 1999.)
Q.6 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter- Q.9 (1.00) - “Por sua reconhecida impor-
nativas há dois advérbios, exceto em: tância estratégica para a vida das pessoas
e do País, a educação é apresentada como pri-
a) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o
oridade nos diferentes programas de candidatos
jogo.
a cargos executivos e legislativos”. Iniciando-
b) ( ) Ele permaneceu muito calado.
se o período acima por A educação é apresen-
c) ( ) Ela falou calma e sabiamente.
tada como prioridade o segmento grifado terá
d) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema.
o mesmo sentido original, com outras palavras,
e) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada-
em:
mente.
a) ( ) Para que fosse reconhecida importância
Q.7 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre-
estratégica para a vida das pessoas e do
enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o
País.
simbolismo surge com a publicação da obra Oa-
b) ( ) Embora seja reconhecida importância es-
ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
tratégica para a vida das pessoas e do
_________ tiveram grande destaque na po-
país.
esia simbolista.”
c) ( ) Conquanto seja reconhecida importância
a) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage estratégica para a vida das pessoas e do
b) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano País.
c) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha d) ( ) Caso seja reconhecida importância estra-
d) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós tégica para a vida das pessoas e do País.
e) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes- e) ( ) Devida à sua reconhecida importância
soa estratégica para a vida das pessoas e do
País.
Q.8 (1.00) - (Enem/2018)
Q.10 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns
sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia,
concessão, direito. Opa, direito?” As palavras
sublinhadas correspondem, pela ordem, a:
duas ordens. Para uma parte da população, a influência da comunicação nos fluxos mi-
que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo gratórios?
assim, conseguiu galgar posições, o problema é Denise Cogo, doutora em comunicação, dis-
sobretudo com a gramática. É esse o público cute a relação entre as tecnologias digitais e as
que consome avidamente os fascículos e livros do migrações no mundo.
professor Pasquale, em que as regras básicas do Para a especialista, grande parte das repre-
idioma são apresentadas de forma clara e bem- sentações e das experiências que conhecemos dos
humorada. Para o segmento que teve oportu- imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi-
nidade de estudar em bons colégios, a principal adora das relações”, explica.
dificuldade é com clareza. É para satisfazer a O imigrante não é só um sujeito econômico,
essa demanda que um novo tipo de profissional mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural.
surgiu: o professor de português especializado Portanto, a comunicação integra a trajetória
em adestrar funcionários de empresas. Antiga- das migrações dentro de um processo histórico.
mente, os cursos dados no escritório eram de gra- “Desde o planejamento e o estudo das políticas
mática básica e se destinavam principalmente a migratórias para o país de destino até o contato
secretárias. De uns tempos para cá, eles passa- com amigos e familiares, o encontro dos fluxos
ram a atender primordialmente gente de nível migratórios com as tecnologias digitais traz no-
superior. Em geral, os professores que atuam vas perspectivas para os sujeitos. Também se
em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo abre a possibilidade para que, com um celular na
de trabalho esporadicamente para ganhar um di- mão, os próprios imigrantes possam narrar suas
nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de histórias, construindo novos caminhos”, analisa.
Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em:
viver a teoria para enfrentar a língua do mundo
6 dez. 2017 (adaptado).
real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente
pela Universidade de São Paulo (…) Ao trazer as novas perspectivas acionadas
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto
questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725) apresenta uma visão positiva sobre a presença
O adjetivo “principal” (em a principal difi- da(s):
culdade é com clareza) permite inferir que a cla-
a) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons-
reza é apenas um elemento dentro de um con-
trução da realidade.
junto de dificuldades, talvez o mais significativo.
b) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos
Semelhante inferência pode ser realizada pelos
migratórios.
advérbios:
c) ( ) manifestações isoladas nos processos de
a) ( ) avidamente, principalmente, primordial- migração.
mente. d) ( ) abordagens midiáticas no tratamento
b) ( ) avidamente, antigamente, principal- das informações.
mente. e) ( ) economia na formação cultural dos sujei-
c) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente. tos.
d) ( ) principalmente, primordialmente, espo- Q.13 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que
radicamente. for INCORRETO a respeito da estética simbo-
e) ( ) sobretudo, principalmente, primordial- lista e da poesia de Cruz e Sousa.
mente.
a) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante
Q.12 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a da estética simbolista no país. Porém,
nas primeiras décadas do século XX, O trecho abaixo que tem uma palavra com
observa-se urna grande expansão do Sim- ideia de adição é:
bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná
a) ( ) Nenhuma das alternativas.
um dos estados com maior número de
b) ( ) “O futuro da humanidade...”
manifestações poéticas dessa escola, seja
c) ( ) “Estou cheia desses livros...”
pelas revistas que foram criadas, seja pe-
d) ( ) “... com lobos e ogros...”
los poetas que foram revelados.
e) ( ) “Carne de imprensa!”
b) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto
à musicalidade do poema, em sintonia Q.16 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o
com a busca pela espiritualidade, um dos Pajubá”: conheça o “dialeto secreto” uti-
temas predominantes na poesia de Cruz lizado por gays e travestis
e Sousa. Com origem no iorubá, linguagem foi ado-
c) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên- tada por travestis e ganhou a comunidade
cia transcendente, é uma forma pela qual “Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu
se alcança o sentido oculto das coisas e acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!”
das vivências. Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por-
d) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob- que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia-
jetivismo cientificista dos realistas/natu leto secreto” dos gays e travestis.
ralistas.
Adepto do uso das expressões, mesmo nos
e) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de
ambientes mais formais, um advogado afirma:
modo inequívoco os procedimentos e os
“É claro que eu não vou falar durante uma audi-
temas do Romantismo, valorizando o
ência ou uma reunião, mas na firma, com meus
sentimento nacionalista e as ideias abo-
colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo
licionistas.
inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
Q.14 (1.00) - Leia e resolva a questão. de falar outras palavras porque hoje o pessoal
já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná-
rio...”, comenta.
O dicionário a que ele se refere é o Aurélia,
a dicionária da língua afiada, lançado no ano de
2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por
Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes
A preposição da tirinha tem a função de:
revelando o significado das palavras do pajubá.
a) ( ) fazer uma comparação da matéria. Não se sabe ao certo quando essa linguagem
b) ( ) indicar um tipo de composição surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re-
c) ( ) mostrar o assunto que se trata. lação entre o pajubá e a cultura africana, numa
d) ( ) relatar a medida da substância. costura iniciada ainda na época do Brasil colo-
e) ( ) não há preposição na tirinha. nial.
Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.
Q.15 (1.00) - Leia a tira e responda. 2017 (adaptado).
a) ( ) ser utilizado por advogados em situações jantar e tocares uma de minhas canções
formais. para me agradar, juro que vou embora”.
b) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas. As relações de sentido estabelecidas pelas con-
c) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem junções Se e e são, respectivamente, de:
secreta.
d) ( ) ser consolidado por objetos formais de a) ( ) Modo e adição.
registro. b) ( ) Tempo e alternância.
e) ( ) ser comum em conversas no ambiente de c) ( ) Condição e consequência.
trabalho. d) ( ) Causa e adversidade.
Q.17 (1.00) - “Se tu me convidares para e) ( ) Condição e adição.
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e
Prova: 796019.17
Q.1 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre- d) ( ) a situacionalidade, já que a situação co-
enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o municativa permite facilmente que um
simbolismo surge com a publicação da obra Oa- pássaro seja confundido com o símbolo
ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele, de uma conhecida rede social.
_________ tiveram grande destaque na po- e) ( ) a intertextualidade, visto que a perso-
esia simbolista.” nagem propositalmente menciona a rede
social Twitter com a única intenção de
a) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage
que o diálogo entre os textos desperte o
b) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós
humor na narrativa.
c) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha
d) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes- Q.3 (1.00) - (ENEM 2020)
soa
e) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano
<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.
Q.7 (1.00) - Os principais escritores do simbo- a) ( ) Caso seja reconhecida importância estra-
lismo brasileiro foram: tégica para a vida das pessoas e do País.
a) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira. b) ( ) Para que fosse reconhecida importância
b) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha estratégica para a vida das pessoas e do
c) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo. País.
d) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias. c) ( ) Embora seja reconhecida importância es-
e) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara- tratégica para a vida das pessoas e do
ens. país.
d) ( ) Devida à sua reconhecida importância
Q.8 (1.00) - “Se tu me convidares para jan- estratégica para a vida das pessoas e do
tar e tocares uma de minhas canções para País.
me agradar, juro que vou embora”. As re- e) ( ) Conquanto seja reconhecida importância
lações de sentido estabelecidas pelas conjunções estratégica para a vida das pessoas e do
Se e e são, respectivamente, de: País.
a) ( ) Condição e consequência.
Q.11 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o
b) ( ) Modo e adição.
Pajubá”: conheça o “dialeto secreto” uti-
c) ( ) Tempo e alternância.
lizado por gays e travestis
d) ( ) Condição e adição.
Com origem no iorubá, linguagem foi ado-
e) ( ) Causa e adversidade.
tada por travestis e ganhou a comunidade
Q.9 (1.00) - Leia a tira e responda. “Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu
acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!”
Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por-
que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia-
leto secreto” dos gays e travestis.
Adepto do uso das expressões, mesmo nos
O trecho abaixo que tem uma palavra com ambientes mais formais, um advogado afirma:
ideia de adição é: “É claro que eu não vou falar durante uma audi-
ência ou uma reunião, mas na firma, com meus
a) ( ) “Carne de imprensa!”
colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo
b) ( ) “O futuro da humanidade...”
inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
c) ( ) “Estou cheia desses livros...”
de falar outras palavras porque hoje o pessoal
d) ( ) Nenhuma das alternativas.
já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná-
e) ( ) “... com lobos e ogros...”
rio...”, comenta.
Q.10 (1.00) - “Por sua reconhecida impor- O dicionário a que ele se refere é o Aurélia,
tância estratégica para a vida das pessoas a dicionária da língua afiada, lançado no ano de
e do País, a educação é apresentada como pri- 2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por
oridade nos diferentes programas de candidatos Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes
Q.14 (1.00) - Leia e resolva a questão. Entre as possibilidades promovidas pelo de-
senvolvimento de novas tecnologias de autenti-
cação biométrica, o texto destaca:
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e
Prova: 796019.18
idioma são apresentadas de forma clara e bem- b) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro-
humorada. Para o segmento que teve oportu- nome pessoal;
nidade de estudar em bons colégios, a principal c) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan-
dificuldade é com clareza. É para satisfazer a tivo, interjeição;
essa demanda que um novo tipo de profissional d) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad-
surgiu: o professor de português especializado jetivo;
em adestrar funcionários de empresas. Antiga- e) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção
mente, os cursos dados no escritório eram de gra- aditiva.
mática básica e se destinavam principalmente a
Q.7 (1.00) - (ENEM 2020)
secretárias. De uns tempos para cá, eles passa-
ram a atender primordialmente gente de nível
superior. Em geral, os professores que atuam
em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo
de trabalho esporadicamente para ganhar um di-
nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de
viver a teoria para enfrentar a língua do mundo
real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente
pela Universidade de São Paulo (…)
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a
Q.6 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns Q.8 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto
sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia, de Jonathan Culler para responder à questão:
concessão, direito. Opa, direito?” As palavras Era uma vez um tempo em que literatura sig-
sublinhadas correspondem, pela ordem, a: nificava sobretudo poesia. O romance era um
recém-chegado, próximo demais da biografia ou
a) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio, da crônica para ser genuinamente literário, uma
interjeição; forma popular que não poderia aspirar às altas
vocações da poesia lírica e épica. Mas no século e) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir-
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o mado cada vez mais a centralidade cul-
que os escritores escrevem quanto como o que tural da narrativa” (2º parágrafo)
os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa Q.9 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre-
passou a dominar também a educação literária. enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o
As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve- simbolismo surge com a publicação da obra Oa-
zes isso é exigido — mas os romances e os contos ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
tornaram-se o núcleo do currículo. _________ tiveram grande destaque na po-
Isso não é apenas um resultado das prefe- esia simbolista.”
rências de um público leitor de massa, que ale-
a) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós
gremente escolhe histórias mas raramente lê po-
b) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha
emas. As teorias literária e cultural têm afir-
c) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano
mado cada vez mais a centralidade cultural da
d) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes-
narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
soa
principal maneira pela qual entendemos as coi-
e) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma
progressão que conduz a algum lugar, quer ao Q.10 (1.00) - “Se tu me convidares para
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no jantar e tocares uma de minhas canções
mundo. A explicação científica busca o sentido para me agradar, juro que vou embora”.
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a As relações de sentido estabelecidas pelas con-
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge- junções Se e e são, respectivamente, de:
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica a) ( ) Causa e adversidade.
científica de causa e efeito mas a lógica da his- b) ( ) Condição e adição.
tória, em que entender significa conceber como c) ( ) Modo e adição.
uma coisa leva a outra, como algo poderia ter d) ( ) Condição e consequência.
sucedido: como Maggie acabou vendendo soft- e) ( ) Tempo e alternância.
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a Q.11 (1.00) - Observe.
lhe dar um carro.
(Teoria literária: uma introdução, 1999.)
e) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên- um banco de dados. Há até quem tenha proces-
cia transcendente, é uma forma pela qual sado a rede social por ter sido identificado em
se alcança o sentido oculto das coisas e imagens sem ser informado.
Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-
das vivências.
esperar-dele/84009>. (Adaptado)
Q.14 (1.00) - Leia e resolva a questão. Entre as possibilidades promovidas pelo de-
senvolvimento de novas tecnologias de autenti-
cação biométrica, o texto destaca:
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e
Prova: 796019.19
o mesmo sentido original, com outras palavras, lação entre o pajubá e a cultura africana, numa
em: costura iniciada ainda na época do Brasil colo-
nial.
a) ( ) Caso seja reconhecida importância estra- Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.
tégica para a vida das pessoas e do País. 2017 (adaptado).
b) ( ) Conquanto seja reconhecida importância
Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha
estratégica para a vida das pessoas e do
status de dialeto, caracterizando-se como ele-
País.
mento de patrimônio linguístico, especialmente
c) ( ) Embora seja reconhecida importância es-
por
tratégica para a vida das pessoas e do
país. a) ( ) ser comum em conversas no ambiente de
d) ( ) Para que fosse reconhecida importância trabalho.
estratégica para a vida das pessoas e do b) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas.
País. c) ( ) ser utilizado por advogados em situações
e) ( ) Devida à sua reconhecida importância formais.
estratégica para a vida das pessoas e do d) ( ) ser consolidado por objetos formais de
País. registro.
e) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem
Q.5 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o Pa-
secreta.
jubá”: conheça o “dialeto secreto” utili-
zado por gays e travestis Q.6 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto
Com origem no iorubá, linguagem foi ado- de Jonathan Culler para responder à questão:
tada por travestis e ganhou a comunidade Era uma vez um tempo em que literatura sig-
“Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu nificava sobretudo poesia. O romance era um
acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!” recém-chegado, próximo demais da biografia ou
Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por- da crônica para ser genuinamente literário, uma
que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia- forma popular que não poderia aspirar às altas
leto secreto” dos gays e travestis. vocações da poesia lírica e épica. Mas no século
Adepto do uso das expressões, mesmo nos XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o
ambientes mais formais, um advogado afirma: que os escritores escrevem quanto como o que
“É claro que eu não vou falar durante uma audi- os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa
ência ou uma reunião, mas na firma, com meus passou a dominar também a educação literária.
colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve-
inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado zes isso é exigido — mas os romances e os contos
de falar outras palavras porque hoje o pessoal tornaram-se o núcleo do currículo.
já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná- Isso não é apenas um resultado das prefe-
rio...”, comenta. rências de um público leitor de massa, que ale-
O dicionário a que ele se refere é o Aurélia, gremente escolhe histórias mas raramente lê po-
a dicionária da língua afiada, lançado no ano de emas. As teorias literária e cultural têm afir-
2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por mado cada vez mais a centralidade cultural da
Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
revelando o significado das palavras do pajubá. principal maneira pela qual entendemos as coi-
Não se sabe ao certo quando essa linguagem sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma
surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re- progressão que conduz a algum lugar, quer ao
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no essa demanda que um novo tipo de profissional
mundo. A explicação científica busca o sentido surgiu: o professor de português especializado
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a em adestrar funcionários de empresas. Antiga-
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge- mente, os cursos dados no escritório eram de gra-
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica mática básica e se destinavam principalmente a
científica de causa e efeito mas a lógica da his- secretárias. De uns tempos para cá, eles passa-
tória, em que entender significa conceber como ram a atender primordialmente gente de nível
uma coisa leva a outra, como algo poderia ter superior. Em geral, os professores que atuam
sucedido: como Maggie acabou vendendo soft- em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a de trabalho esporadicamente para ganhar um di-
lhe dar um carro. nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de
(Teoria literária: uma introdução, 1999.) viver a teoria para enfrentar a língua do mundo
Advérbio é uma palavra invariável que pode real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente
modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo, pela Universidade de São Paulo (…)
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a
de outro advérbio ou de uma oração inteira.
questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725)
Um advérbio que modifica o sentido de um
adjetivo ocorre em: O adjetivo “principal” (em a principal difi-
culdade é com clareza) permite inferir que a cla-
a) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir- reza é apenas um elemento dentro de um con-
mado cada vez mais a centralidade cul- junto de dificuldades, talvez o mais significativo.
tural da narrativa” (2º parágrafo) Semelhante inferência pode ser realizada pelos
b) ( ) “um público leitor de massa, que alegre- advérbios:
mente escolhe histórias” (2º parágrafo)
c) ( ) “literatura significava sobretudo poesia” a) ( ) sobretudo, principalmente, primordial-
(1º parágrafo) mente.
d) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá b) ( ) avidamente, antigamente, principal-
c” (2º parágrafo) mente.
e) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô- c) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente.
nica para ser genuinamente literário” (1º d) ( ) avidamente, principalmente, primordial-
parágrafo) mente.
e) ( ) principalmente, primordialmente, espo-
Q.7 (1.00) - (ITA-2003) – A questão a se- radicamente.
guir refere-se ao texto abaixo. (…) As angústias
dos brasileiros em relação ao português são de Q.8 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter-
duas ordens. Para uma parte da população, a nativas há dois advérbios, exceto em:
que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo
a) ( ) Ela falou calma e sabiamente.
assim, conseguiu galgar posições, o problema é
b) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o
sobretudo com a gramática. É esse o público
jogo.
que consome avidamente os fascículos e livros do
c) ( ) Ele permaneceu muito calado.
professor Pasquale, em que as regras básicas do
d) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema.
idioma são apresentadas de forma clara e bem-
e) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada-
humorada. Para o segmento que teve oportu-
mente.
nidade de estudar em bons colégios, a principal
dificuldade é com clareza. É para satisfazer a Q.9 (1.00) - (Enem/2018)
<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.
concessão, direito. Opa, direito?” As palavras com amigos e familiares, o encontro dos fluxos
sublinhadas correspondem, pela ordem, a: migratórios com as tecnologias digitais traz no-
vas perspectivas para os sujeitos. Também se
a) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad-
abre a possibilidade para que, com um celular na
jetivo;
mão, os próprios imigrantes possam narrar suas
b) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan-
histórias, construindo novos caminhos”, analisa.
tivo, interjeição; Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em:
c) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção 6 dez. 2017 (adaptado).
aditiva.
Ao trazer as novas perspectivas acionadas
d) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro-
pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto
nome pessoal;
apresenta uma visão positiva sobre a presença
e) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio,
da(s):
interjeição;
a) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos
Q.14 (1.00) - Leia a tira e responda. migratórios.
b) ( ) manifestações isoladas nos processos de
migração.
c) ( ) abordagens midiáticas no tratamento
das informações.
d) ( ) economia na formação cultural dos sujei-
O trecho abaixo que tem uma palavra com tos.
ideia de adição é: e) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons-
trução da realidade.
a) ( ) “... com lobos e ogros...”
b) ( ) Nenhuma das alternativas. Q.16 (1.00) - “Se tu me convidares para
c) ( ) “Estou cheia desses livros...” jantar e tocares uma de minhas canções
d) ( ) “O futuro da humanidade...” para me agradar, juro que vou embora”.
e) ( ) “Carne de imprensa!” As relações de sentido estabelecidas pelas con-
junções Se e e são, respectivamente, de:
Q.15 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a
a) ( ) Modo e adição.
influência da comunicação nos fluxos mi-
b) ( ) Condição e consequência.
gratórios?
c) ( ) Causa e adversidade.
Denise Cogo, doutora em comunicação, dis-
d) ( ) Tempo e alternância.
cute a relação entre as tecnologias digitais e as
e) ( ) Condição e adição.
migrações no mundo.
Para a especialista, grande parte das repre- Q.17 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que
sentações e das experiências que conhecemos dos for INCORRETO a respeito da estética simbo-
imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi- lista e da poesia de Cruz e Sousa.
adora das relações”, explica. a) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên-
O imigrante não é só um sujeito econômico, cia transcendente, é uma forma pela qual
mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural. se alcança o sentido oculto das coisas e
Portanto, a comunicação integra a trajetória das vivências.
das migrações dentro de um processo histórico. b) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob-
“Desde o planejamento e o estudo das políticas jetivismo cientificista dos realistas/natu
migratórias para o país de destino até o contato ralistas.
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e
Prova: 796019.20
Q.1 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a tada por travestis e ganhou a comunidade
influência da comunicação nos fluxos mi- “Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu
gratórios? acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!”
Denise Cogo, doutora em comunicação, dis- Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por-
cute a relação entre as tecnologias digitais e as que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia-
migrações no mundo. leto secreto” dos gays e travestis.
Para a especialista, grande parte das repre- Adepto do uso das expressões, mesmo nos
sentações e das experiências que conhecemos dos ambientes mais formais, um advogado afirma:
imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi- “É claro que eu não vou falar durante uma audi-
adora das relações”, explica. ência ou uma reunião, mas na firma, com meus
O imigrante não é só um sujeito econômico, colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo
mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural. inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
Portanto, a comunicação integra a trajetória de falar outras palavras porque hoje o pessoal
das migrações dentro de um processo histórico. já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná-
“Desde o planejamento e o estudo das políticas rio...”, comenta.
migratórias para o país de destino até o contato O dicionário a que ele se refere é o Aurélia,
com amigos e familiares, o encontro dos fluxos a dicionária da língua afiada, lançado no ano de
migratórios com as tecnologias digitais traz no- 2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por
vas perspectivas para os sujeitos. Também se Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes
abre a possibilidade para que, com um celular na revelando o significado das palavras do pajubá.
mão, os próprios imigrantes possam narrar suas Não se sabe ao certo quando essa linguagem
histórias, construindo novos caminhos”, analisa. surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re-
Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em:
lação entre o pajubá e a cultura africana, numa
6 dez. 2017 (adaptado).
costura iniciada ainda na época do Brasil colo-
Ao trazer as novas perspectivas acionadas nial.
Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.
pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto
2017 (adaptado).
apresenta uma visão positiva sobre a presença
da(s): Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha
status de dialeto, caracterizando-se como ele-
a) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons-
mento de patrimônio linguístico, especialmente
trução da realidade.
por
b) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos
migratórios. a) ( ) ser consolidado por objetos formais de
c) ( ) manifestações isoladas nos processos de registro.
migração. b) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem
d) ( ) abordagens midiáticas no tratamento secreta.
das informações. c) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas.
e) ( ) economia na formação cultural dos sujei- d) ( ) ser comum em conversas no ambiente de
tos. trabalho.
e) ( ) ser utilizado por advogados em situações
Q.2 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o Pa-
formais.
jubá”: conheça o “dialeto secreto” utili-
zado por gays e travestis Q.3 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto
Com origem no iorubá, linguagem foi ado- de Jonathan Culler para responder à questão:
Era uma vez um tempo em que literatura sig- c) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir-
nificava sobretudo poesia. O romance era um mado cada vez mais a centralidade cul-
recém-chegado, próximo demais da biografia ou tural da narrativa” (2º parágrafo)
da crônica para ser genuinamente literário, uma d) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô-
forma popular que não poderia aspirar às altas nica para ser genuinamente literário” (1º
vocações da poesia lírica e épica. Mas no século parágrafo)
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o e) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá
que os escritores escrevem quanto como o que c” (2º parágrafo)
os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa
Q.4 (1.00) - (ENEM 2020)
passou a dominar também a educação literária.
As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve-
zes isso é exigido — mas os romances e os contos
tornaram-se o núcleo do currículo.
Isso não é apenas um resultado das prefe-
rências de um público leitor de massa, que ale-
gremente escolhe histórias mas raramente lê po-
emas. As teorias literária e cultural têm afir-
mado cada vez mais a centralidade cultural da
narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
principal maneira pela qual entendemos as coi-
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma
progressão que conduz a algum lugar, quer ao
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no
mundo. A explicação científica busca o sentido
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge-
BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em:
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica
www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento).
científica de causa e efeito mas a lógica da his-
tória, em que entender significa conceber como No Hino à Bandeira, a descrição é um re-
uma coisa leva a outra, como algo poderia ter curso utilizado para exaltar o símbolo nacional
sucedido: como Maggie acabou vendendo soft- na medida em que:
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a a) ( ) remete a um momento futuro.
lhe dar um carro. b) ( ) promove a união dos cidadãos.
(Teoria literária: uma introdução, 1999.)
c) ( ) emprega termos religiosos.
Advérbio é uma palavra invariável que pode d) ( ) recorre à sua história.
modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo, e) ( ) valoriza os seus elementos.
de outro advérbio ou de uma oração inteira.
Um advérbio que modifica o sentido de um Q.5 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que
adjetivo ocorre em: for INCORRETO a respeito da estética simbo-
lista e da poesia de Cruz e Sousa.
a) ( ) “um público leitor de massa, que alegre-
mente escolhe histórias” (2º parágrafo) a) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob-
b) ( ) “literatura significava sobretudo poesia” jetivismo cientificista dos realistas/natu
(1º parágrafo) ralistas.
esperar-dele/84009>. (Adaptado)
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e
Prova: 796019.21
a) ( ) “Carne de imprensa!”
b) ( ) “O futuro da humanidade...”
c) ( ) “... com lobos e ogros...”
d) ( ) Nenhuma das alternativas.
e) ( ) “Estou cheia desses livros...”
Arte de “João Montanaro”. Disponível em: Q.4 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o Pa-
jubá”:
<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>. conheça o “dialeto secreto” utili-
Acesso em 23 jul. 2021. zado por gays e travestis
O humor na charge é provocado porque a Com origem no iorubá, linguagem foi ado-
personagem comete um deslize referente a um tada por travestis e ganhou a comunidade
dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele: “Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu
acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!”
a) ( ) a informatividade, pois a personagem Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por-
desconhece a figura de um pássaro, as- que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia-
sim como desconhece o símbolo da rede leto secreto” dos gays e travestis.
social mencionada. Adepto do uso das expressões, mesmo nos
b) ( ) a informatividade, uma vez que o humor ambientes mais formais, um advogado afirma:
decorre do fato de que ele não conhece “É claro que eu não vou falar durante uma audi-
o pássaro e faz referência ao símbolo do ência ou uma reunião, mas na firma, com meus
Twitter devido ao seu desconhecimento colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo
de mundo e conhecimento de mídias so- inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
ciais. de falar outras palavras porque hoje o pessoal
c) ( ) a intertextualidade, visto que a perso- já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná-
nagem propositalmente menciona a rede rio...”, comenta.
social Twitter com a única intenção de O dicionário a que ele se refere é o Aurélia,
que o diálogo entre os textos desperte o a dicionária da língua afiada, lançado no ano de
humor na narrativa. 2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por
Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes a) ( ) fazer uma comparação da matéria.
revelando o significado das palavras do pajubá. b) ( ) não há preposição na tirinha.
Não se sabe ao certo quando essa linguagem c) ( ) relatar a medida da substância.
surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re- d) ( ) mostrar o assunto que se trata.
lação entre o pajubá e a cultura africana, numa e) ( ) indicar um tipo de composição
costura iniciada ainda na época do Brasil colo- Q.7 (1.00) - “Se tu me convidares para jan-
nial. tar e tocares uma de minhas canções para
Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.
me agradar, juro que vou embora”. As re-
2017 (adaptado).
lações de sentido estabelecidas pelas conjunções
Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha Se e e são, respectivamente, de:
status de dialeto, caracterizando-se como ele-
a) ( ) Modo e adição.
mento de patrimônio linguístico, especialmente
b) ( ) Condição e adição.
por
c) ( ) Tempo e alternância.
a) ( ) ter mais de mil palavras conhecidas. d) ( ) Condição e consequência.
b) ( ) ser utilizado por advogados em situações e) ( ) Causa e adversidade.
formais.
Q.8 (1.00) - “Por sua reconhecida impor-
c) ( ) ter palavras diferentes de uma linguagem
tância estratégica para a vida das pessoas
secreta.
e do País, a educação é apresentada como pri-
d) ( ) ser comum em conversas no ambiente de
oridade nos diferentes programas de candidatos
trabalho.
a cargos executivos e legislativos”. Iniciando-
e) ( ) ser consolidado por objetos formais de
se o período acima por A educação é apresen-
registro.
tada como prioridade o segmento grifado terá
Q.5 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre- o mesmo sentido original, com outras palavras,
enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o em:
simbolismo surge com a publicação da obra Oa- a) ( ) Conquanto seja reconhecida importância
ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele, estratégica para a vida das pessoas e do
_________ tiveram grande destaque na po- País.
esia simbolista.” b) ( ) Embora seja reconhecida importância es-
a) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano tratégica para a vida das pessoas e do
b) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós país.
c) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage c) ( ) Devida à sua reconhecida importância
d) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha estratégica para a vida das pessoas e do
e) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes- País.
soa d) ( ) Caso seja reconhecida importância estra-
tégica para a vida das pessoas e do País.
Q.6 (1.00) - Leia e resolva a questão. e) ( ) Para que fosse reconhecida importância
estratégica para a vida das pessoas e do
País.
Q.9 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto
de Jonathan Culler para responder à questão:
Era uma vez um tempo em que literatura sig-
A preposição da tirinha tem a função de: nificava sobretudo poesia. O romance era um
Q.12 (1.00) - Reconhecimento facial: o que Q.13 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter-
se pode esperar dele? A tecnologia não é nativas há dois advérbios, exceto em:
nova, mas está cada vez mais avançada. O con-
a) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada-
ceito foi desenvolvido na década de 1960 por
mente.
Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic
b) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o
Research e até hoje os preceitos são os mesmos:
jogo.
boa parte dos sistemas ainda aposta em ima-
c) ( ) Ela falou calma e sabiamente.
gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados
d) ( ) Ele permaneceu muito calado.
de referência tem apenas esse tipo de foto.
e) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema.
Ela é, portanto, uma forma de autenticação
biométrica que permite confirmar uma identi- Q.14 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns
dade. O processo de identificação usa as me- sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia,
didas do formato e da estrutura facial, que são concessão, direito. Opa, direito?” As palavras
únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro- sublinhadas correspondem, pela ordem, a:
blemas: embora seja bastante interessante, ela
a) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad-
pode ser controversa.
jetivo;
É essa a tecnologia usada no Facebook para
b) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan-
sugerir marcações em fotos — e quem tem ir-
tivo, interjeição;
mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho
c) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção
na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís-
aditiva.
ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha
d) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro-
ve das imagens (como o tamanho e o formato de
nome pessoal;
nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
e) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio,
diferentes pontos da face) são comparadas com
interjeição;
um banco de dados. Há até quem tenha proces-
sado a rede social por ter sido identificado em Q.15 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a
imagens sem ser informado. influência da comunicação nos fluxos mi-
Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-o-que-se-pode-
gratórios?
esperar-dele/84009>. (Adaptado)
Denise Cogo, doutora em comunicação, dis-
Entre as possibilidades promovidas pelo de- cute a relação entre as tecnologias digitais e as
senvolvimento de novas tecnologias de autenti- migrações no mundo.
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e
Prova: 796019.22
<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.
a) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan-
Acesso em 23 jul. 2021.
tivo, interjeição;
Q.5 (1.00) - “Por sua reconhecida impor- a) ( ) “Estou cheia desses livros...”
tância estratégica para a vida das pessoas b) ( ) “O futuro da humanidade...”
e do País, a educação é apresentada como pri- c) ( ) “Carne de imprensa!”
oridade nos diferentes programas de candidatos d) ( ) Nenhuma das alternativas.
a cargos executivos e legislativos”. Iniciando- e) ( ) “... com lobos e ogros...”
se o período acima por A educação é apresen-
tada como prioridade o segmento grifado terá Q.8 (1.00) - Os principais escritores do simbo-
o mesmo sentido original, com outras palavras, lismo brasileiro foram:
em: a) ( ) Raimundo Correia e Aluísio de Azevedo.
b) ( ) Olavo Bilac e Alberto de Oliveira.
a) ( ) Para que fosse reconhecida importância
c) ( ) Rubem Braga e Adolfo Caminha
estratégica para a vida das pessoas e do
d) ( ) Augusto dos Anjos e Teófilo Dias.
País.
e) ( ) Cruz e Souza e Alphonsus de Guimara-
b) ( ) Devida à sua reconhecida importância
ens.
estratégica para a vida das pessoas e do
País. Q.9 (1.00) - (Enem digital 2020) Qual a
c) ( ) Embora seja reconhecida importância es- influência da comunicação nos fluxos mi-
tratégica para a vida das pessoas e do gratórios?
país. Denise Cogo, doutora em comunicação, dis-
d) ( ) Conquanto seja reconhecida importância cute a relação entre as tecnologias digitais e as
estratégica para a vida das pessoas e do migrações no mundo.
País. Para a especialista, grande parte das repre-
e) ( ) Caso seja reconhecida importância estra- sentações e das experiências que conhecemos dos
tégica para a vida das pessoas e do País. imigrantes chega pela mídia. “A mídia é medi-
adora das relações”, explica.
Q.6 (1.00) - “Se tu me convidares para jan-
O imigrante não é só um sujeito econômico,
tar e tocares uma de minhas canções para
mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural.
me agradar, juro que vou embora”. As re-
Portanto, a comunicação integra a trajetória
lações de sentido estabelecidas pelas conjunções
das migrações dentro de um processo histórico.
Se e e são, respectivamente, de:
“Desde o planejamento e o estudo das políticas
a) ( ) Condição e adição. migratórias para o país de destino até o contato
b) ( ) Modo e adição. com amigos e familiares, o encontro dos fluxos
c) ( ) Condição e consequência. migratórios com as tecnologias digitais traz no-
d) ( ) Causa e adversidade. vas perspectivas para os sujeitos. Também se
e) ( ) Tempo e alternância. abre a possibilidade para que, com um celular na
mão, os próprios imigrantes possam narrar suas Adepto do uso das expressões, mesmo nos
histórias, construindo novos caminhos”, analisa. ambientes mais formais, um advogado afirma:
Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em: “É claro que eu não vou falar durante uma audi-
6 dez. 2017 (adaptado). ência ou uma reunião, mas na firma, com meus
Ao trazer as novas perspectivas acionadas colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo
pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado
apresenta uma visão positiva sobre a presença de falar outras palavras porque hoje o pessoal
da(s): já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná-
rio...”, comenta.
a) ( ) economia na formação cultural dos sujei- O dicionário a que ele se refere é o Aurélia,
tos. a dicionária da língua afiada, lançado no ano de
b) ( ) narrações oficiais sobre os novos fluxos 2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por
migratórios. Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes
c) ( ) tecnologias digitais nas formas de cons- revelando o significado das palavras do pajubá.
trução da realidade. Não se sabe ao certo quando essa linguagem
d) ( ) manifestações isoladas nos processos de surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re-
migração. lação entre o pajubá e a cultura africana, numa
e) ( ) abordagens midiáticas no tratamento costura iniciada ainda na época do Brasil colo-
das informações. nial.
Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr.
Q.10 (1.00) - Leia e resolva a questão.
2017 (adaptado).
um dos estados com maior número de Ela é, portanto, uma forma de autenticação
manifestações poéticas dessa escola, seja biométrica que permite confirmar uma identi-
pelas revistas que foram criadas, seja pe- dade. O processo de identificação usa as me-
los poetas que foram revelados. didas do formato e da estrutura facial, que são
b) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro-
modo inequívoco os procedimentos e os blemas: embora seja bastante interessante, ela
temas do Romantismo, valorizando o pode ser controversa.
sentimento nacionalista e as ideias abo- É essa a tecnologia usada no Facebook para
licionistas. sugerir marcações em fotos — e quem tem ir-
c) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên- mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho
cia transcendente, é uma forma pela qual na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís-
se alcança o sentido oculto das coisas e ticas semelhantes. Isso porque informac�ões-cha
das vivências. ve das imagens (como o tamanho e o formato de
d) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
à musicalidade do poema, em sintonia diferentes pontos da face) são comparadas com
com a busca pela espiritualidade, um dos um banco de dados. Há até quem tenha proces-
temas predominantes na poesia de Cruz sado a rede social por ter sido identificado em
e Sousa. imagens sem ser informado.
e) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob- Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facial-
Q.14 (1.00) - Reconhecimento facial: o que Q.15 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto
se pode esperar dele? A tecnologia não é de Jonathan Culler para responder à questão:
nova, mas está cada vez mais avançada. O con- Era uma vez um tempo em que literatura sig-
ceito foi desenvolvido na década de 1960 por nificava sobretudo poesia. O romance era um
Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic recém-chegado, próximo demais da biografia ou
Research e até hoje os preceitos são os mesmos: da crônica para ser genuinamente literário, uma
boa parte dos sistemas ainda aposta em ima- forma popular que não poderia aspirar às altas
gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados vocações da poesia lírica e épica. Mas no século
de referência tem apenas esse tipo de foto. XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o
de trabalho esporadicamente para ganhar um di- Semelhante inferência pode ser realizada pelos
nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de advérbios:
viver a teoria para enfrentar a língua do mundo
a) ( ) principalmente, primordialmente, espo-
real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente
radicamente.
pela Universidade de São Paulo (…)
b) ( ) sobretudo, principalmente, primordial-
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a
mente.
questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725)
c) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente.
O adjetivo “principal” (em a principal difi- d) ( ) avidamente, principalmente, primordial-
culdade é com clareza) permite inferir que a cla- mente.
reza é apenas um elemento dentro de um con- e) ( ) avidamente, antigamente, principal-
junto de dificuldades, talvez o mais significativo. mente.
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e
Prova: 796019.23
Q.1 (1.00) - Leia a tira e responda. assim, conseguiu galgar posições, o problema é
sobretudo com a gramática. É esse o público
que consome avidamente os fascículos e livros do
professor Pasquale, em que as regras básicas do
idioma são apresentadas de forma clara e bem-
humorada. Para o segmento que teve oportu-
O trecho abaixo que tem uma palavra com nidade de estudar em bons colégios, a principal
ideia de adição é: dificuldade é com clareza. É para satisfazer a
essa demanda que um novo tipo de profissional
a) ( ) “... com lobos e ogros...” surgiu: o professor de português especializado
b) ( ) “O futuro da humanidade...” em adestrar funcionários de empresas. Antiga-
c) ( ) “Carne de imprensa!” mente, os cursos dados no escritório eram de gra-
d) ( ) Nenhuma das alternativas. mática básica e se destinavam principalmente a
e) ( ) “Estou cheia desses livros...” secretárias. De uns tempos para cá, eles passa-
ram a atender primordialmente gente de nível
Q.2 (1.00) - “Por sua reconhecida impor-
superior. Em geral, os professores que atuam
tância estratégica para a vida das pessoas
em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo
e do País, a educação é apresentada como pri-
de trabalho esporadicamente para ganhar um di-
oridade nos diferentes programas de candidatos
nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de
a cargos executivos e legislativos”. Iniciando-
viver a teoria para enfrentar a língua do mundo
se o período acima por A educação é apresen-
real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente
tada como prioridade o segmento grifado terá
pela Universidade de São Paulo (…)
o mesmo sentido original, com outras palavras,
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a
em:
questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725)
e) ( ) a informatividade, pois a personagem Q.13 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre-
desconhece a figura de um pássaro, as- enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o
sim como desconhece o símbolo da rede simbolismo surge com a publicação da obra Oa-
social mencionada. ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
_________ tiveram grande destaque na po-
Q.11 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter- esia simbolista.”
nativas há dois advérbios, exceto em:
a) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano
a) ( ) Ele permaneceu muito calado. b) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage
b) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema. c) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha
c) ( ) Ela falou calma e sabiamente. d) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes-
d) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o soa
jogo. e) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós
e) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada- Q.14 (1.00) - (PUC-PR 2009) Assinale o que
mente. for INCORRETO a respeito da estética simbo-
lista e da poesia de Cruz e Sousa.
Q.12 (1.00) - (ENEM 2020)
a) ( ) Para os simbolistas, a poesia, experiên-
cia transcendente, é uma forma pela qual
se alcança o sentido oculto das coisas e
das vivências.
b) ( ) Verifica-se na estética simbolista o culto
à musicalidade do poema, em sintonia
com a busca pela espiritualidade, um dos
temas predominantes na poesia de Cruz
e Sousa.
c) ( ) O Simbolismo brasileiro recupera de
modo inequívoco os procedimentos e os
temas do Romantismo, valorizando o
sentimento nacionalista e as ideias abo-
licionistas.
d) ( ) Os poetas simbolistas se opunham ao ob-
jetivismo cientificista dos realistas/natu
ralistas.
BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em:
e) ( ) Cruz e Sousa é o maior representante
www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento).
da estética simbolista no país. Porém,
No Hino à Bandeira, a descrição é um re-
nas primeiras décadas do século XX,
curso utilizado para exaltar o símbolo nacional
observa-se urna grande expansão do Sim-
na medida em que:
bolismo no Sul do Brasil, sendo o Paraná
um dos estados com maior número de
a) ( ) recorre à sua história.
manifestações poéticas dessa escola, seja
b) ( ) remete a um momento futuro.
pelas revistas que foram criadas, seja pe-
c) ( ) emprega termos religiosos.
los poetas que foram revelados.
d) ( ) promove a união dos cidadãos.
e) ( ) valoriza os seus elementos. Q.15 (1.00) - Leia e resolva a questão.
A preposição da tirinha tem a função de: Advérbio é uma palavra invariável que pode
modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo,
a) ( ) mostrar o assunto que se trata. de outro advérbio ou de uma oração inteira.
b) ( ) indicar um tipo de composição Um advérbio que modifica o sentido de um
c) ( ) relatar a medida da substância. adjetivo ocorre em:
d) ( ) não há preposição na tirinha.
e) ( ) fazer uma comparação da matéria. a) ( ) “literatura significava sobretudo poesia”
(1º parágrafo)
Q.16 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto b) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô-
de Jonathan Culler para responder à questão: nica para ser genuinamente literário” (1º
Era uma vez um tempo em que literatura sig- parágrafo)
nificava sobretudo poesia. O romance era um c) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir-
recém-chegado, próximo demais da biografia ou mado cada vez mais a centralidade cul-
da crônica para ser genuinamente literário, uma tural da narrativa” (2º parágrafo)
forma popular que não poderia aspirar às altas d) ( ) “um público leitor de massa, que alegre-
vocações da poesia lírica e épica. Mas no século mente escolhe histórias” (2º parágrafo)
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o e) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá
que os escritores escrevem quanto como o que c” (2º parágrafo)
os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa
passou a dominar também a educação literária. Q.17 (1.00) - Reconhecimento facial: o que
As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve- se pode esperar dele? A tecnologia não é
zes isso é exigido — mas os romances e os contos nova, mas está cada vez mais avançada. O con-
tornaram-se o núcleo do currículo. ceito foi desenvolvido na década de 1960 por
Isso não é apenas um resultado das prefe- Woodrow “Woody” Bledsoe para a Panoramic
rências de um público leitor de massa, que ale- Research e até hoje os preceitos são os mesmos:
gremente escolhe histórias mas raramente lê po- boa parte dos sistemas ainda aposta em ima-
emas. As teorias literária e cultural têm afir- gens 2D, já que a maioria dos bancos de dados
mado cada vez mais a centralidade cultural da de referência tem apenas esse tipo de foto.
narrativa. As histórias, diz o argumento, são a Ela é, portanto, uma forma de autenticação
principal maneira pela qual entendemos as coi- biométrica que permite confirmar uma identi-
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma dade. O processo de identificação usa as me-
progressão que conduz a algum lugar, quer ao didas do formato e da estrutura facial, que são
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no únicas para cada indivíduo. Aí começam os pro-
mundo. A explicação científica busca o sentido blemas: embora seja bastante interessante, ela
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a pode ser controversa.
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge- É essa a tecnologia usada no Facebook para
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica sugerir marcações em fotos — e quem tem ir-
científica de causa e efeito mas a lógica da his- mãos sabe que o sistema pode ser bastante falho
tória, em que entender significa conceber como na tarefa de diferenciar pessoas com caracterís-
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e
Prova: 796019.24
passou a dominar também a educação literária. Q.6 (1.00) - (UFV-MG) Em todas as alter-
As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve- nativas há dois advérbios, exceto em:
zes isso é exigido — mas os romances e os contos
a) ( ) Ela falou calma e sabiamente.
tornaram-se o núcleo do currículo.
b) ( ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o
Isso não é apenas um resultado das prefe-
jogo.
rências de um público leitor de massa, que ale-
c) ( ) Amanhã, não iremos ao cinema.
gremente escolhe histórias mas raramente lê po-
d) ( ) O menino, ontem, cantou desafinada-
emas. As teorias literária e cultural têm afir-
mente.
mado cada vez mais a centralidade cultural da
e) ( ) Ele permaneceu muito calado.
narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
principal maneira pela qual entendemos as coi- Q.7 (1.00) - No trecho: “Mas pesquisar alguns
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma sinônimos não faz mala ninguém: posse, regalia,
progressão que conduz a algum lugar, quer ao concessão, direito. Opa, direito?” As palavras
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no sublinhadas correspondem, pela ordem, a:
mundo. A explicação científica busca o sentido
a) ( ) pronome possessivo, adjetivo, advérbio,
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a
interjeição;
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge-
b) ( ) pronome relativo, conjunção, verbo, ad-
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica
jetivo;
científica de causa e efeito mas a lógica da his-
c) ( ) pronome indefinido, advérbio, substan-
tória, em que entender significa conceber como
tivo, interjeição;
uma coisa leva a outra, como algo poderia ter
d) ( ) conjunção, adjetivo, substantivo, pro-
sucedido: como Maggie acabou vendendo soft-
nome pessoal;
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a
e) ( ) numeral, substantivo, verbo, conjunção
lhe dar um carro.
(Teoria literária: uma introdução, 1999.)
aditiva.
Advérbio é uma palavra invariável que pode Q.8 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre-
modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo, enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o
de outro advérbio ou de uma oração inteira. simbolismo surge com a publicação da obra Oa-
Um advérbio que modifica o sentido de um ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
adjetivo ocorre em: _________ tiveram grande destaque na po-
esia simbolista.”
a) ( ) “literatura significava sobretudo poesia”
a) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage
(1º parágrafo)
b) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes-
b) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir-
soa
mado cada vez mais a centralidade cul-
c) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha
tural da narrativa” (2º parágrafo)
d) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano
c) ( ) “um público leitor de massa, que alegre-
e) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós
mente escolhe histórias” (2º parágrafo)
d) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô- Q.9 (1.00) - (Enem/2018) “Acuenda o Pa-
nica para ser genuinamente literário” (1º jubá”: conheça o “dialeto secreto” utili-
parágrafo) zado por gays e travestis
e) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá Com origem no iorubá, linguagem foi ado-
c” (2º parágrafo) tada por travestis e ganhou a comunidade
“Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu duas ordens. Para uma parte da população, a
acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!” que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo
Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é por- assim, conseguiu galgar posições, o problema é
que você manja alguma coisa de pajubá, o “dia- sobretudo com a gramática. É esse o público
leto secreto” dos gays e travestis. que consome avidamente os fascículos e livros do
Adepto do uso das expressões, mesmo nos professor Pasquale, em que as regras básicas do
ambientes mais formais, um advogado afirma: idioma são apresentadas de forma clara e bem-
“É claro que eu não vou falar durante uma audi- humorada. Para o segmento que teve oportu-
ência ou uma reunião, mas na firma, com meus nidade de estudar em bons colégios, a principal
colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo dificuldade é com clareza. É para satisfazer a
inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado essa demanda que um novo tipo de profissional
de falar outras palavras porque hoje o pessoal surgiu: o professor de português especializado
já entende, né? Tá na internet, tem até dicioná- em adestrar funcionários de empresas. Antiga-
rio...”, comenta. mente, os cursos dados no escritório eram de gra-
O dicionário a que ele se refere é o Aurélia, mática básica e se destinavam principalmente a
a dicionária da língua afiada, lançado no ano de secretárias. De uns tempos para cá, eles passa-
2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por ram a atender primordialmente gente de nível
Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes superior. Em geral, os professores que atuam
revelando o significado das palavras do pajubá. em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo
Não se sabe ao certo quando essa linguagem de trabalho esporadicamente para ganhar um di-
surgiu, mas sabe-se que há claramente uma re- nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de
lação entre o pajubá e a cultura africana, numa viver a teoria para enfrentar a língua do mundo
costura iniciada ainda na época do Brasil colo- real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente
nial. pela Universidade de São Paulo (…)
Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr. (JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a
Q.12 (1.00) - “Se tu me convidares para a) ( ) a auditoria das ações públicas por meio
jantar e tocares uma de minhas canções da fiscalização remota.
para me agradar, juro que vou embora”. b) ( ) a disponibilidade de recursos de publici-
As relações de sentido estabelecidas pelas con- dade com base em expressões faciais.
junções Se e e são, respectivamente, de: c) ( ) a distinção de postagens vinculadas às
a) ( ) criação de memes.
BRANCO, A. Disponível em: www.oesquema.com.br.
b) ( ) comercialização de pontos de vista.
Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado)
c) ( ) ampliação da blogosfera.
A internet proporcionou o surgimento de no- d) ( ) supremacia das ideias cibernéticas.
vos paradigmas sociais e impulsionou a modifi- e) ( ) banalização do comércio eletrônico.
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
Q.7:
Q.8:
Q.9:
Q.10:
Q.11:
Q.12:
Q.13:
Q.14:
Q.15:
Q.16:
Q.17:
a b c d e
Prova: 796019.25
Q.1 (1.00) - Leia a tira e responda. científica de causa e efeito mas a lógica da his-
tória, em que entender significa conceber como
uma coisa leva a outra, como algo poderia ter
sucedido: como Maggie acabou vendendo soft-
ware em Cingapura, como o pai de Jorge veio a
lhe dar um carro.
(Teoria literária: uma introdução, 1999.)
O trecho abaixo que tem uma palavra com
ideia de adição é: Advérbio é uma palavra invariável que pode
modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo,
a) ( ) “O futuro da humanidade...” de outro advérbio ou de uma oração inteira.
b) ( ) “Carne de imprensa!” Um advérbio que modifica o sentido de um
c) ( ) “... com lobos e ogros...” adjetivo ocorre em:
d) ( ) “Estou cheia desses livros...”
a) ( ) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá
e) ( ) Nenhuma das alternativas.
c” (2º parágrafo)
Q.2 (1.00) - (VUNESP/2019) Leia o texto b) ( ) “um público leitor de massa, que alegre-
de Jonathan Culler para responder à questão: mente escolhe histórias” (2º parágrafo)
Era uma vez um tempo em que literatura sig- c) ( ) “literatura significava sobretudo poesia”
nificava sobretudo poesia. O romance era um (1º parágrafo)
recém-chegado, próximo demais da biografia ou d) ( ) “As teorias literária e cultural têm afir-
da crônica para ser genuinamente literário, uma mado cada vez mais a centralidade cul-
forma popular que não poderia aspirar às altas tural da narrativa” (2º parágrafo)
vocações da poesia lírica e épica. Mas no século e) ( ) “próximo demais da biografia ou da crô-
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o nica para ser genuinamente literário” (1º
que os escritores escrevem quanto como o que parágrafo)
os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa Q.3 (1.00) - (ENEM 2020)
passou a dominar também a educação literária.
As pessoas ainda estudam poesia — muitas ve-
zes isso é exigido — mas os romances e os contos
tornaram-se o núcleo do currículo.
Isso não é apenas um resultado das prefe-
rências de um público leitor de massa, que ale-
gremente escolhe histórias mas raramente lê po-
emas. As teorias literária e cultural têm afir-
mado cada vez mais a centralidade cultural da
narrativa. As histórias, diz o argumento, são a
principal maneira pela qual entendemos as coi-
sas, quer ao pensar em nossas vidas como uma
progressão que conduz a algum lugar, quer ao
dizer a nós mesmos o que está acontecendo no
mundo. A explicação científica busca o sentido
das coisas colocando-as sob leis — sempre que a
BILAC, O.; BRAGA, F. Disponível em:
e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida ge-
www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento).
ralmente não é assim. Ela segue não uma lógica
assim, conseguiu galgar posições, o problema é ristos (1890), de Eugênio de Castro. Além dele,
sobretudo com a gramática. É esse o público _________ tiveram grande destaque na po-
que consome avidamente os fascículos e livros do esia simbolista.”
professor Pasquale, em que as regras básicas do
idioma são apresentadas de forma clara e bem- a) ( ) Almeida Garret e Alexandre Herculano
humorada. Para o segmento que teve oportu- b) ( ) Antero de Quental e Eça de Queirós
nidade de estudar em bons colégios, a principal c) ( ) Camilo Castelo Branco e Fernando Pes-
dificuldade é com clareza. É para satisfazer a soa
essa demanda que um novo tipo de profissional d) ( ) Padre Antônio Vieira e Bocage
surgiu: o professor de português especializado e) ( ) Antônio Nobre e Camilo Pessanha
em adestrar funcionários de empresas. Antiga-
Q.14 (1.00) - Observe.
mente, os cursos dados no escritório eram de gra-
mática básica e se destinavam principalmente a
secretárias. De uns tempos para cá, eles passa-
ram a atender primordialmente gente de nível
superior. Em geral, os professores que atuam
em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo
de trabalho esporadicamente para ganhar um di-
nheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de
viver a teoria para enfrentar a língua do mundo
real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente
pela Universidade de São Paulo (…)
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a
Arte de “João Montanaro”. Disponível em:
questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725)
<https://relatividade.wordpress.com/2010/11/06/olha-mae-um-twitter/>.
O adjetivo “principal” (em a principal difi-
Acesso em 23 jul. 2021.
culdade é com clareza) permite inferir que a cla-
O humor na charge é provocado porque a
reza é apenas um elemento dentro de um con-
personagem comete um deslize referente a um
junto de dificuldades, talvez o mais significativo.
dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele:
Semelhante inferência pode ser realizada pelos
advérbios:
a) ( ) a intertextualidade, visto que a perso-
a) ( ) sobretudo, principalmente, primordial- nagem propositalmente menciona a rede
mente. social Twitter com a única intenção de
b) ( ) sobretudo, avidamente, principalmente. que o diálogo entre os textos desperte o
c) ( ) principalmente, primordialmente, espo- humor na narrativa.
radicamente. b) ( ) a intencionalidade, considerando que o
d) ( ) avidamente, principalmente, primordial- deslize cometido pela personagem foi
mente. proposital.
e) ( ) avidamente, antigamente, principal- c) ( ) a informatividade, uma vez que o humor
mente. decorre do fato de que ele não conhece
o pássaro e faz referência ao símbolo do
Q.13 (1.00) - Qual das alternativas abaixo pre- Twitter devido ao seu desconhecimento
enche corretamente a lacuna? “Em Portugal, o de mundo e conhecimento de mídias so-
simbolismo surge com a publicação da obra Oa- ciais.
Q.15 (1.00) - “Se tu me convidares para a) ( ) a auditoria das ações públicas por meio
jantar e tocares uma de minhas canções da fiscalização remota.
para me agradar, juro que vou embora”. b) ( ) a disponibilidade de recursos de publici-
As relações de sentido estabelecidas pelas con- dade com base em expressões faciais.
junções Se e e são, respectivamente, de: c) ( ) o armazenamento de dados entre órgãos
a) ( ) Causa e adversidade. governamentais e privados.
b) ( ) Tempo e alternância. d) ( ) a obtenção de informações por meio de
c) ( ) Condição e consequência. traços faciais singulares.
d) ( ) Condição e adição. e) ( ) a distinção de postagens vinculadas às
e) ( ) Modo e adição. redes sociais, como o Facebook.