Aconselhamento Individual - Lucas Roncati

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Módulo 1 do Curso de Formação para Coordenadores, Monitores,

Técnicos e Gestores de Comunidades Terapêuticas

Professor:
LUCAS RONCATI

Aula:
TÉCNICAS DE ACONSELHAMENTO
“Asvezes sobre o ouro puro da Análise é
preciso que se coloque o cobre da
sugestão”

Conferências Introdutórias a Psicanálise


Sigmund Freud
Significado de Conselheiro

1.Pessoa que aconselha: conselheiro.

2. Membro de um conselho: um conselheiro de Estado.

Sinônimo de Conselheiro: mentor


CONTEXTO HISTÓRICO
Ao contrário de outros estudiosos cuja
atenção se concentrava na ideia de que todo
mundo possuía uma neurose básica, Rogers
concluiu que essa visão era exata e passou a
defender que o núcleo básico da
personalidade humana era tendente à saúde
e ao bem estar. Desenvolveu um método
centrado no próprio cliente. O profissional

CARL ROGERS
tem que desenvolver uma relação de
confiança com o cliente para poder fazer com
que ele encontre sozinho sua própria cura.
Contexto Teórico
CONDIÇÕES BÁSICAS PARA O CONSELHEIRO (monitor e
VÍNVULO E O SUPORTE A coordenador) - ACOLHIDO
MUDANÇA POSITIVA

Empatia adequada
Aceitação positiva incondicional
Congruência / Autenticidade
AUTORIDADE NÃO AUTORITARIMO
Sempre colocar se numa postura de aprendizado
Apoio e nunca controle
ESTRUTURA DO
ACONSELHAMENTO
Diagnóstico Motivacional –
Prontidão e
expectativas

Seis estágios de prontidão para


mudança:
• Pré contemplação
• Contemplação
• Determinação
• Ação
• Manutenção
• Recaída
OBJETIVOS

A — ACONSELHAMENTO DO INDIVÍDUO
• Estabelecer uma relação de apoio com o paciente
baseada no calor humano, respeito, autenticidade,
empatia e conceitos concretos.
• Facilitar o envolvimento do paciente com seu
tratamento e no processo de recuperação.
• Trabalhar com o paciente para estabelecer metas
realistas e alcançáveis dentro do plano de atingir e
manter sua recuperação.
• Promover os conhecimentos, habilidades e atitudes
do paciente que contribuam para uma mudança
positiva nas condutas relacionadas ao uso de drogas.
Apoiar e reforçar as decisões que o paciente Trabalhar de modo apropriado com o paciente, a
possa tomar e que sejam identificadas como fim de identificar e evitar todas as condutas que
benéficas para alcançar as metas do plano de possam atrasar o avanço do plano de tratamento
tratamento. e suas metas.

Promover os conhecimentos, habilidades e


atitudes do paciente para a manutenção de uma Identificar quando, como e porque envolver os
boa saúde e para a prevenção do HIV/aids, parentes do paciente na ampliação ou suporte
tuberculose (TB), infecções transmitidas ao plano de tratamento.
sexualmente e outras doenças infecciosas.
. Facilitar o desenvolvimento das habilidades básicas da vida
relacionadas com a recuperação.
. Adaptar suas estratégias de aconselhamento às características do
paciente, incluindo, mas não se circunscrevendo a suas limitações,
gênero, orientação sexual, nível de desenvolvimento educacional e
intelectual, cultura, idade e estado de saúde.

. Responder de uma maneira terapeuticamente construtiva quando a


conduta do paciente não couber dentro das metas propostas para sua
recuperação.
. Ampliar suas capacidades no manejo da crise.
. Facilitar ao paciente que seja ele a identificar, escolher e por em prática as
estratégias que ajudem a manter os conhecimentos, habilidades e atitudes
necessários para continuar progredindo em seu tratamento e para prevenir
uma recaída.
ACONSELHAMENTO EM
ADIÇÕES:
• Elementos Básicos

• “CONFRONTO E CLARIFICAÇÃO”
O QUE É?

Aproximação destinada a auxiliar as pessoas consumidoras de drogas a firmar um


compromisso e alcançarem o desejo de mudar.

Processo colaborativo que facilita o progresso da pessoa até as metas e os objetivos


determinados por ambas as partes (conselheiro e interessado).

Inclui ações que levem em consideração as características individuais da pessoa


consumidora, a influência de outras pessoas significativas e o contexto social e
cultural do paciente.

Se baseia em motivar o entendimento, a valorização e a capacidade para


estabelecer os ajustes de mudança para o cuidado responsável de si próprio e para
a resolução de conflitos, seja de indivíduos, grupos, famílias, casais e outros.
O Que é?
PROCESSO DE MUDANÇA

O conselheiro e sua forma de relacionar-se com o acolhido são tão


importantes quanto o enfoque mesmo que utilize.

Aconselhar é ouvir, ouvir, ouvir e ouvir e contar histórias. Suas histórias. Dar
testemunho de suas vivências.

“Receitas prontas é um papel da


Gastronomia”
Questões de Aconselhamento em
uma CT
• Aconselhamento individual num contexto de “comunidade como
um método”
• Questões de confidencialidade no aconselhamento da CT
• Necessidades individuais vs. necessidades comunitárias.
• Questões de adolescentes, de família, de desenvolvimento,
etc.
• Comportamentos tabu e confidencialidade.
• Questões éticas.
• Integrar outras abordagens terapêuticas à Comunidade
Terapêutica
• Questões de Gênero
• Questões não resolvidas do Aconselhador
ELEMENTOS BÁSICOS PARA
O
ACONSELHAMENTO

• 1. Estabelecer uma relação de


auxílio, marcada pela
cordialidade, respeito,
transparência, aceitação mútua e
valorização da condição de ser
humano.
1. ESTABELECER UMA RELAÇÃO DE AJUDA, CARACTERIZADA PELA CORDIALIDADE, RESPEITO,
TRANSPARÊNCIA, ACEITAÇÃO MÚTUA E VALORIZAÇÃO DA CONDIÇÃO DE SER HUMANO.

Habilidades necessárias Atitudes

1. Escutar ativamente, incluindo as


mensagens indiretas que se 1. Respeito pelo Acolhido;
exteriorizam (“ler nas 2. Reconhecimento da
entrelinhas”), refletindo e importância da
resumindo o que transmite o cooperação.
cliente. 3. Objetividade na atuação.
2. Transmitir calor humano,
respeito e ser autêntico de uma
forma apropriada, levando em
consideração os aspectos
culturais.
Habilidades
necessárias
Habilidades necessárias
1. Estabelecer a proximidade à motivação e a entrevistas apropriadas.
2. Valorizar a disposição do Acolhido no processo
3. Usar estratégias de aconselhamento adequadas à cultura dos acolhidos.
4. Valorizar as respostas do acolhidos aos conselhos oferecidos.

Atitudes

Respeito ao acolhido, respeito a seu marco de referência, aspectos sociais e


culturais de onde se origina.
ELEMENTOS BÁSICOS PARA O
ACONSELHAMENTO

3. Trabalhar com o acolhido para estabelecer


metas realistas e alcançáveis, consistentes com
o sucesso e manutenção da recuperação e
nunca com as expectativas do profissional,
neste caso, o conselheiro.
3. TRABALHAR COM O USUÁRIO PARA ESTABELECER METAS REALISTAS E
ALCANÇÁVEIS, CONSISTENTES
COM O SUCESSO E MANUTENÇÃO DA

Habilidades necessárias Atitudes

1. Formular os resultados esperados com 1. Valorização dos valores do


afirmações mensuráveis, concisas e usuário e de suas
descritivas. preferências.
2. Assessorar o acolhido em sua própria 2. Valorização das diferenças
identificação das metas e estabelecer individuais durante o
planos de ação para alcança-las. processo de recuperação
QUE A NOSSA UNIDADE SEJA SEMPRE
MAIOR QUE AS NOSSAS DIFERENÇAS.

Lucas Roncati
17-99762.5312
[email protected]

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