Manutencao PC
Manutencao PC
Manutencao PC
Unidade 1
1. Funçõesdeumtécnicoemmontagememanutençãodecomputadores .................... 10
Unidade 2
2. Definição de computador ........................................................................................ 11
Unidade 3
3. Sistema informatizado ............................................................................................ 12
Unidade 5
5. Representação da informação ............................................................................... 16
Unidade 6
6. Tipos de computadores .......................................................................................... 18
Unidade 7
7. Arquitetura aberta. ................................................................................................. 19
Unidade 8
8. Componentes do computador ................................................................................ 20
8.2.4. Memórias.......................................................................................................... 31
Unidade 9
9. Desmontagem do computador ............................................................................... 41
Unidade 10
10. Montagem do computador ................................................................................... 46
Unidade 11
11. Configuração do Setup........................................................................................ 52
Unidade 12
12. Preparação do hd para instalação do sistema operacional. ................................ 54
Unidade 13
13. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS. ........................................................................ 57
13.1. Manutenção Corretiva........................................................................................ 57
Unidade 14
14. Problemas de hardware....................................................................................... 66
Unidade 15
15. Simulador de defeitos ........................................................................................... 68
Referências. .............................................................................................................. 69
1. FUNÇÕES DE UM TÉCNICO EM MONTAGEM E MANUTENÇÃO DE
COMPUTADORES
Esta área não exige que o técnico tenha um alto nível de escolaridade para se tornar
um profissional, porém, é necessário um bom conhecimento específico na área para poder
prestar um serviço adequado e eficiente.
10
2. DEFINIÇÃO DE COMPUTADOR
11
3. SISTEMA INFORMATIZADO
3.1. Software
Traduzindo para o português, o termo Software seria também dividido, sendo que
Soft = mole, flexível e ware = Conjunto, ou seja, é a parte flexível ou lógica do sistema.
Software Aplicativos.
12
Cada aplicativo é desenvolvido para ser suportado por um determinado Sistema Ope-
racional, por exemplo, um aplicativo pode ser desenvolvido para ser instalado no MS win-
dows, não sendo possível instalar o mesmo programa em uma plataforma Linux, porém, nor-
malmente é desenvolvida também uma versão para o Linux ou então algum outro aplicativo
com funcionalidades equivalentes.
3.1.3. Drivers
3.2. Peopleware
O termo Peopleware refere-se aos usuários que, de alguma forma, estão relacionadas
ao sistema computacional.
Traduzindo para o português, o termo Peopleware seria também dividido, sendo que
People = Pessoas e ware = Conjunto, ou seja, Conjunto de Pessoas.
13
4. COMO O COMPUTADOR FUNCIONA?
14
4.3. SAíDA DE DADOS
15
Unidade 5
5. REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO
Os CIs possuem uma grande quantidade de chips compostos por milhões de transis-
tores. Então, quando um destes transistores está carregado com uma determinada voltagem,
é possível identificar referente à qual bit corresponde. normalmente, a tensão de 5,0V corres-
ponde ao bit 1 (ligado), e a falta de tensão, ou seja, 0V, corresponde ao bit 0 (desligado).
um único bit não é suficiente para representar uma informação, é necessário uma se-
qüência de 8 bits dispostos em uma certa ordem, denominada Byte. O Byte pode representar
até 256 caracteres (letra, número, símbolos, ou funções entendidas pelo computador).
Quando pressionamos uma determinada tecla, é gerado um código que será interpreta-
do pelo processador e então exibido o caractere respectivo na tela do computador. Por exemplo,
quando pressionamos o número “1”, são emitidos sinais elétricos que formam uma seqüência de
bits (00110001), onde o CI do teclado enviará estes dados ao processador, será então proces-
sado e depois a informação será enviada ao CI da placa de vídeo para que possa ser exibida na
tela do computador. Podemos ver a representação binária do número “1” na figura 3.
16
Unidade Abreviação Valor
Bit b -
Byte B 8 btis
KiloByte KB 1024 Bytes
MegaByte MB 1024 KiloBytes
GygaByte GB 1024 MegaByte
TeraByte TB 1024 GygaByte
PetaByte PT 1024 TeraByte
ExaByte EB 1024 PetaByte
zettaByte zB 1024 ExaByte
YottaByte YB 1024 zettaByte
Tabela 01: Unidades de Medidas
Obs.: Para representarmos o bit e o Byte com abreviação devemos atentar que o bit
representa-se com a letra “b” em minúsculo e o Byte com a letra “B” em maiúsculo.
17
Unidade 6
6. TIPOS DE COMPUTADORES
Computadores de mão: São Computadores projetados com tecnologia que visa com-
pactar tanto os equipamentos quanto a forma de armazenar dados. Normalmente possuem
várias funcionalidades executadas em um Desktop, como por exemplo, acesso à Internet em
celulares, porém, com a grande facilidade de transporte e manuseio. Ex: Handhelds ou PDAs,
celulares, Smartphone, Tablets, etc.
6
Unidade 7
7. ARQUITETURA ABERTA
7
Unidade 8
8. COMPONENTES DO COMPUTADOR
8.1.1. GABINETE
8
ao pouco espaço interno onde os componentes, normalmente, ficam muito próximos, além,
de ter também a desvantagem de não oferecer muita opção para a instalação de novas pla-
cas ou dispositivos.
Quanto ao padrão de gabinetes, existem diversos tipos, mas, basicamente, os dois mais
comuns são o padrão AT (Advanced Technology) e o ATX (Advanced Technology extended).
O padrão AT é o mais antigo. Foi desenvolvido a partir dos computadores IBM PC-AT.
Próprio para Placas-mãe AT (9.2.1.1. Tipos de Placa-Mãe), não fornece boas condições de
organização interna dos componentes (dispositivos e cabos), o que prejudica na ventilação,
podendo causar danos aos componentes do computador. Atualmente, este padrão quase não
é mais encontrado.
O padrão ATx é uma evolução do AT e foi criado em 1995 pela Intel. É utilizado atual-
mente para a grande maioria de Placas-Mãe. Possui várias vantagens em relação ao padrão
AT, tais como: melhor espaço interno, o que permite uma melhor organização dos compo-
nentes e cabos, conseqüentemente, possibilitando uma melhor ventilação; possibilidade de
expansão de Hardware, pois, normalmente possui mais de uma baia, o que possibilita a ins-
talação de Drives de CD/DVD, e também maior número de portas traseiras para conexão de
placas de expansão, dependendo do tipo de Placa-Mãe.
Quanto aos elementos que compõe um gabinete, podemos descrevê-los como segue
nas figuras 7:
9
1. Chapa para suporte da placa-mãe (pode ser fixa ou parafusada)
2. Espaço para instalação de Drives 5 ¼”, são também chamados de BAIAS (a quantidade
varia conforme o tamanho do gabinete).
3. Suporte para instalação de HDs.
4. Fonte.
5. Fendas para conexão de placas de expansão (a quantidade varia conforme o tamanho do
gabinete).
6. Fenda para encaixe dos conectores da placa-mãe (teclado, mouse, placa de vídeo, etc.)
7. Fios do painel frontal do gabinete (Power Led, Reset, HDD Led, Power Sw, USB, Áudio).
c. Conector de Microfone.
22
8.1.2. FONTE
A função da fonte é receber a tensão fornecida pela rede elétrica (110 ou 220 volts) e
converter essa tensão em uma voltagem que atenda as necessidades de cada dispositivo do
computador, ou seja, em 3,3V, 5V ou 12V. São também chamadas de fontes chaveadas por
fazerem a conversão de tensão alternada (AC) para tensão contínua (DC). Além de trabalhar
também como estabilizador, atenuando os picos de energia na rede elétrica.
Tipos de Fontes: Existem vários tipos de fontes, porém, os dois mais utilizados são
os tipos AT (Advanced Technology) e ATX (Advanced Technology extended). As fontes AT
são os tipos mais antigos, muito utilizadas na década de 1990 e, apesar de ainda serem en-
contradas, caíram em desuso com o surgimento das fontes ATX. São fontes específicas para
gabinetes e placas-mãe AT.
As fontes ATX são as fontes utilizadas atualmente, específicas para gabinetes e pla-
cas-mãe ATx. Possuem conectores de 20 ou 24 pinos, necessários conforme o modelo da
placa-mãe.
23
Figura 10. Conectores de Fontes AT (1) e ATX (2)
Atualmente estão surgindo placas de vídeo cada vez mais avançadas, o que deman-
da um consumo de energia na mesma proporção. Os slots PCI express podem fornecer até
75 watts de energia para a placa de vídeo. Para resolver este problema, as fontes com maior
potência estão sendo desenvolvidas com um cabo específico para o fornecimento de energia
para estas placas. Consiste em um conector auxiliar de 6 pinos que deve ser conectado à
placa de vídeo para o funcionamento correto. Como mostra a figura 12.
Cuidados com a Fonte de alimentação: A fonte é um dos itens com maior probabilida-
de de falha, portanto, alguns cuidados devem ser tomados quando instalarmos e utilizarmos
uma fonte de alimentação do computador:
24
• Verificar o seletor de voltagem 110 ou 220V;
• O ideal é que a caixa protetora da fonte seja blindada para evitar interferências eletromag-
néticas;
• Sempre verificar a corrente elétrica local antes de ligar um computador e verificar se a fonte
está de acordo com a voltagem.
• Verificar o consumo total dos componentes conectados a ela para instalar uma fonte com
uma capacidade acima do necessário.
• Verificar se a ventoinha está funcionando normalmente (não está enroscando) devido ao
acúmulo de pó, o que irá causar superaquecimento.
• Antes de mexer em um computador, primeiro desligue o cabo de energia da fonte.
• Instalar um tipo de fonte compatível com o modelo da placa-mãe.
8.2.1. PLACA-MÃE
Quanto ao tipo de Placas-Mãe, existem vários modelos, porém, os modelos mais en-
contrados atualmente são: AT (Advanced Technology) e ATX (Advanced Technology exten-
ded). O modelo AT quase não é mais utilizado por se tratar de um padrão bastante antigo, e o
modelo ATx é o padrão utilizado atualmente. A aquisição do modelo de Placa-Mãe dependerá
do modelo de gabinete disponível, pois, gabinetes AT são compatíveis somente com Placas-
-Mãe padrão AT e gabinete ATX são específicos para Placas-Mãe ATX.
25
8.2.1.2. BARRAMENTOS
Houve uma grande evolução dos barramentos desde o surgimento com os slots ISA e
as portas seriais até os slots PCI express e portas USB 3.0.
Obs.: Apesar de possuírem o mesmo nome, não podemos confundir barramento com
slots. Os barramentos são as vias de comunicação entre os dispositivos através de impulsos
elétricos e os slots são conectores ou encaixes para placas de expansão.
26
Uma Placa-Mãe é composta por diversos elementos que dão suporte a determina-
dos componentes necessários para o funcionamento do computador:
Na Figura 13 podemos visualizar uma estrutura básica de uma placa mãe, porém,
a estrutura pode variar dependendo dos recursos e acessórios fornecidos, e conseqüente-
mente, o preço também varia conforme o modelo.
27
A parte traseira da placa-mãe é composta por diversos conectores para dispositivos de
entrada e saída. A quantidade e tipos de conectores podem variar conforme o modelo da placa.
A figura 14 mostra alguns desses conectores e abaixo segue o detalhamento dos mesmos:
Quando o micro é ligado, o BIOS realiza uma bateria de testes dos componentes
conectados à placa-mãe, tais como: Memória, Processador, Dispositivos I/O, teclado, etc. A
esse procedimento é dado o nome de POST (Power On Self Test), e, caso haja algum proble-
ma com um desses componentes é emitido mensagens de erro relativo ao componente com
defeito. No caso de alguns componentes, como processador, memória, placa de vídeo, etc.
apresentar problemas, são emitidos bips que identificam qual componente está com proble-
mas, mas em alguns casos, são emitidas mensagens na tela do computador. Caso esteja tudo
em ordem, o BIOS passa o gerenciamento do micro para o Sistema Operacional. É comum
nos referir a este procedimento como Boot.
28
ware que possibilita várias alterações na configuração da Placa-Mãe, portanto, é necessário
um mínimo de conhecimento das funcinalidades deste programa por parte do usuário, pois,
alguma configuração errada ou indevida pode causar problemas na utilização do sistema.
O Setup fica gravado em uma pequena área de uma memória volátil chamada memó-
ria ROM, que tem sua energia fornecida por uma pequena bateria fixada à placa-mãe. essa
área é definida como CMOS (Complementary Metal – Oxide Semicondutor).
8.2.2. PROCESSADOR
1
Transistores correspondem a unidade básica do processador, capaz de processar 1 bit de cada vez. Quanto
mais transistores, mais instruções podem ser processadas, limitada a freqüência de operação que determina
quantos ciclos de processamento são executados a cada segundo.
29
terminada freqüência é medida em GHz, por exemplo, podemos dizer que a operação está tra-
balhando com bilhões de ciclos por segundo. Ciclo corresponde a cada intervalo de tempo em
que as operações são executadas, que, normalmente, corresponde a alguns nanosegundos.
Este termo refere-se a quantidade de bits que um determinado dispositivo pode ler
simultaneamente. Também podemos denominar como Taxa de Transferência de Dados, e
podem variar dependendo da tecnologia empregada (8, 16, 32 ou 64 bits).
8.2.3. COOLeR
Este dispositivo exige também alguns outros cuidados para evitar problemas com o
computador e aumentar sua vida útil:
• Sempre realizar uma limpeza devido ao acumulo de poeira, que pode aumentar a
temperatura, vindo a prejudicar o processador.
8.2.4. MEMóRIAS
31
8.2.4.1. MeMóRIA ROM (ReAD ONLy MeMORy)
Na Figura 17, podemos visualizar o chip que contém o BIOS e a bateria RS-2032.
Obs: Deve-se ter um grande cuidado com a atualização de BIOS, pois, caso ocorra
algum problema durante a atualização ou ela seja feita de forma incorreta, a placa-mãe pode
se tornar inutilizável.
32
A memória RAM é a memória principal do computador e é o dispositivo que permite o
armazenamento temporário de dados, por esse motivo também é chamada de Memória Vo-
látil, ou seja, os dados são apagados no caso de ausência de energia elétrica, por exemplo,
quando o computador é desligado.
Cada modelo de Placa-Mãe possui soquetes que dão suporte a um determinado tipo
de memória. Em alguns modelos, quando surge um novo tipo de memória, algumas Placas-
-Mãe fornecem duas opções de soquetes para a memória RAM, ou seja, é possível instalar
módulos do padrão antigo ou do padrão novo.
8.2.4.2.1. CARACTERíSTICAS
Velocidade: nas memórias FPM e eDO a velocidade era medida em ns (nano se-
gundos) ou tempo de acesso (o tempo de acesso é definido pelo tempo em que ocorre uma
determinada leitura ou escrita), e após a SDRAM a velocidade passou a ser medida em MHz.
Ex: 66 MHz, 100 MHz, 133 MHz, etc.
8.2.4.2.2. FORMATOS
DIMM/168 (Double Inline Memory Module): São módulos com 168 vias, possuindo
contatos nos dois lados do módulo, 84 de cada lado. Trabalham com uma taxa de transferên-
cia de 64 bits por ciclo. Possui módulo com capacidade de 32, 64, 128, 256 e 512 MB. Uma
de suas características que permite identificar o formato é que possui dois chanfros que sub-
dividem a linha de terminais.
33
DIMM/184 (Double Inline Memory Module): São também chamadas DDR (Double Data
Rating). Possuem 92 terminais de cada lado. A partir deste formato, os módulos trabalham em
sincronia com o processador, o que torna o processo mais rápido. Diferente do módulo de 168
vias, possui apenas um chanfro que separa a linha de terminais.
DIMM/240 (Double Inline Memory Module): Existem dois tipos com este formato,
DDR2 e DDR3. São módulos utilizados nas placas atuais, sendo que as mais recentes estão
utilizando o padrão DDR3. Possuem módulos com capacidade que variam entre 256 e 2048
MB. Também possuem apenas um chanfro dividindo a linha de terminais.
Mesmo com a evolução das tecnologias aplicadas nos módulos de memória RAM há
uma grande diferença entre as taxas de transmissão com o processador, ou seja, o processa-
dor é muito mais rápido que as memórias RAM, isso impedia o processador de trabalhar com
toda sua velocidade de processamento, pois ficava limitado a velocidade da Memória RAM.
Devido a esta diferença, foram desenvolvidos novos tipos de memórias com controladores de
cache que possibilitam o trabalho com a memória RAM sem comprometer o desempenho do
processador.
Cache L1 (Level 1 = Nível 1): Memória presente dentro do processador, o que possi-
bilita trabalhar na mesma velocidade. A sua capacidade pode variar entre 16 e 128 KB.
Cache L2 (Level 2 = Nível 2): Memória também muito rápida, porém, um pouco mais
lenta que a L1. Os processadores atuais já trazem está memória encapsulada em seu interior,
mas para os modelos mais antigos ela era fixada na Placa-Mãe. Por ser mais lenta, possui
uma tecnologia mais barata, o que possibilita a disponibilização de uma quantidade maior,
podendo atingir em alguns modelos até 4 MB.
Cache L3 (Level 3 = Nível 3): É o tipo mais lento entre as memórias cache. Ainda
pouco utilizada, mas seu uso está sendo cada vez mais utilizada com o surgimento de novos
processadores.
Esse tipo de memória é uma espécie de extensão entre a memória RAM e o Disco
rígido (HD), ou seja, quando a memória RAM não comporta mais a quantidade de aplicativos
sendo executados, o sistema operacional verifica áreas com arquivos a mais tempo sem aces-
so armazenados na RAM e os transfere para uma área no HD. É também chamada de Arquivo
de Paginação.
existe uma grande quantidade de dispositivos para estes fins, tais como: Cartão de
memória, Fita Magnéticas, Disk Packs, HDs, Discos ópticos, etc. Atualmente, as formas mais
utilizadas para armazenamento se dividem nas seguintes categorias:
Houve uma grande evolução desde o surgimento dos primeiros Discos magnéticos,
pois, o primeiro meio de armazenamento magnético foi o Disk Pack, como mostra a figura
21, onde podemos ver a diferença em relação a um HD atual com a mesma capacidade de
armazenamento.
35
Figura 21: Comparação de tamanho entre Disk Pack e HD com a mesma capacidade de armazenamento.
As interfaces utilizadas como meio de conexão dos HDs passaram por várias adapta-
ções até atingir o estado atual. As primeiras placas-mãe não possuíam interfaces para cone-
xão de Discos. Quando se adquiria um HD, era necessária também a aquisição de uma placa
de expansão, que era instalada em slots ISA disponíveis nas Placas-Mãe para possibilitar o
uso do Disco.
36
8.2.4.5.2. CABOS PARA TRANSFERêNCIA DE DADOS DO HD
Os mais utilizados, conforme os tipos de HDs, são os cabos Flat (Flat cable) para dis-
positivos IDEs e os cabos SATA.
Discos Flexíveis (Floppy Disk): Tipo de Disco magnético desenvolvido por Alan
Shugart da IBM, em 1967. Consiste de um Disco de plástico com material magnético que
possibilita a gravação dos dados em ambos os lados. Houve uma variedade no tamanho
destes Discos desde o seu surgimento, sendo que o primeiro possuía um diâmetro de 8”,
passando posteriormente para 5 ¼”, e depois para 3.5”, sendo este a última atualização
deste meio de armazenamento. O disquete de 3,5” comporta no máximo 1,44 MB, além,
da sua fragilidade, pois para manter dados salvos neste dispositivo é aconselhável ter
pelo menos uma cópia de segurança. na figura 23 podemos notar a diferença entre os
diferentes tamanhos:
Zip Drive: Surgiu em 1994 como alternativa ao disquete 3.5”. Consiste em um dis-
quete também de 3,5”, porém, um pouco mais espesso e com uma capacidade de armaze-
namento de 100 MB. O Drive é conectado na porta paralela da placa-mãe, sem desativar o
funcionamento da impressora.
Algum tempo depois houve um aperfeiçoamento onde foi mantido o tamanho fí- sico,
porém, a capacidade pode chegar a 1 GB. Mas, mesmo assim, surgiram novos dis- positivos
com capacidades bem maiores e bem mais práticos, tornado os disquetes uma tecnologia
obsoleta.
37
Figura 24: Disquetes para Zip Drive e leitor.
Normalmente, os dispositivos que utilizam este tipo de memória são conectados atra-
vés das portas USB do computador, ou então em leitores de cartão. Uma das grandes van-
tagens deste tipo de dispositivo é a capacidade de armazenamento, que pode chegar a cen-
tenas de GigaBytes, além da praticidade quanto ao tamanho e a forma de instalação, por ser
plug and play, basta conectar ao computador para ser reconhecido automaticamente.
38
Figura 26: Exemplos de dispositivos que utilizam a memória Flash para armazenamento de dados.
Quanto aos tipos, existem cases para HDs com interface IDE ou SATA, e o tamanho
físico pode ser o de 3.5”, utilizado na maioria dos PCs ou de 2.5”, utilizado nos notebooks.
8.2.5. PERIFÉRICOS
São dispositivos com funções extras de auxílio conectados ao computador. São dividi-
dos em dispositivos de entrada, dispositivos de saída ou de entrada e saída de dados:
39
Dispositivos de Entrada (Input): São os dispositivos que, de alguma forma, alimen-
tam o sistema com dados através de sinais elétricos a serem processados, em seguida esses
sinais são processados para a realização do processamento.
40
Unidade 9
9. DESMONTAGEM DO COMPUTADOR
Abaixo temos uma lista com alguns itens necessários em um kit, porém, o técnico
poderá inserir outros itens que achar necessário:
• 1 kit de ferramentas para Montagem e Manutenção de Computadores
• 1 Multímetro
• 1 Pulseira Anti-estática
• Spray limpa-contatos – Necessário para a limpeza dos terminais das placas e slots
da placa-mãe.
• 1 Borracha – Útil para limpar os terminais das placas.
• Alicate de Crimpagem – necessário a crimpagem de cabos de rede.
• Conector RJ-45 – Para montagem de cabos Par Trançado.
• Cabos de dados diversos (Cabo Flat 80 vias, Cabo SATA, Cabo de Força, Cabo
HDMI, Cabo Flat 34 vias, etc.) – Estes cabos são necessários para eventual necessidade de
substituição ou para diagnósticos de problemas com um determinado dispositivo.
• Cabos de Força
• Líquido para limpeza de contatos das placas – elimina a corrosão e sujeira dos con-
tatos das placas.
• Pano que não solte fiapos – Ajuda a remover resíduos nas placas.
• Aspirador de pó ou ar enlatado – Ajuda a tirar o pó do local onde o pincel não alcança.
• Parafusos Diversos – É importante ter também à mão uma boa quantidade de cada
41
tipo de parafuso utilizado em um computador para eventuais reposições.
• Mica – Componente de material isolante utilizado entre a cabeça do parafuso e a
placa-mãe para evitar contato da placa-mãe com componentes metálicos.
• Rosca de base – Tipo de parafuso que serve para a conexão de outro parafuso.
Deve ser fixada na chapa lateral para fixação da placa-mãe para posterior fixação da placa-
-mãe com o parafuso adequado.
Figura 28: 1-Kit de ferramentas; 2-Spray limpa-contatos; 3-Cabos Diversos; 4-Alicate de Crimpagem;
5-Multímetro.
42
Tendo as ferramentas à mão, vamos dar início à desmontagem.
d. Desconectar todos os cabos conectados (mouse, teclado, caixas de som, impressora, etc.).
Caso seja necessário, identifique cada cabo ao seu respectivo conector para posterior mon-
tagem do equipamento.
Agora nosso computador já está totalmente desconectado da rede elétrica e periféricos, va-
mos dar seqüência à desmontagem:
Obs.: com a lateral aberta, observe atentamente a disposição dos componentes inter-
nos e como os mesmos estão interligados.
f. Vamos agora remover a fonte. Para isso, desconecte todos os cabos da fonte conectados
aos dispositivos internos (Placa-mãe, HDs, Drive CD/DVD, conector de alimentação do pro-
cessador, conector de alimentação da placa de vídeo, etc.). Após desconectados, retire os
parafusos na parte traseira do gabinete e remova a fonte.
43
Figura 31. Parafusos para fixar a fonte ao gabinete.
g. Agora podemos remover todos os cabos de dados conectados ao computador (Cabos Flat,
SATA, Floppy Disk). Fique atento a posição e dispositivo em que cada um esta conectado.
h. Se houver placas de expansão (vídeo, rede, som, etc.) conectadas à placa-mãe, remova-
-as. Fique atento a forma como a placa está fixada ao gabinete, porque dependendo do tipo
de gabinete as placas são parafusadas e em outros são encaixadas. Para remover, segure
a placa com as duas mãos e force-a no sentido contrário ao slot. Ao retirar os módulos, evite
pegar diretamente nos contatos, por causa da energia estática.
i. O próximo passo é remover o(s) HD(s). Para isso, remova os parafusos nas laterais e puxe
o HD para trás.
j. Agora remova os Drives de CD/DVD e Floppy Disk. Remova os parafusos laterais e empurre
o dispositivo para frente.
44
n. Após removido o Cooler, remova o processador. A remoção do processador também de-
pende do modelo, mas normalmente, possui uma alavanca, a qual deverá ser levantada para
que o processador seja liberado, e assim consigamos retirá-lo do soquete. O processador é
um componente extremamente frágil, portanto, tome muito cuidado para não bater ou derru-
bar, e não toque em seus terminais. O processador possui ainda uma espécie de chanfro e
um dos cantos para identificar onde é o pino 1, e evitar que instalemos na posição incorreta.
o. Agora podemos remover a placa-mãe. Para tal, retire todos os parafusos que fixam a placa
ao gabinete (normalmente são 6, mas pode variar dependendo do modelo da placa). esta
etapa exige muita atenção, pois, se durante o procedimento da retirada dos parafusos seja
batido a ponta da chave sobre a placa, poderá vir a danificar alguns barramentos, tornando
a placa problemática ou inutilizando a mesma dependendo do dano causado. Após retirar os
parafusos, remova a placa-mãe com cuidado para não batê-la.
Obs.: Esta é apenas uma das seqüências ideais para a desmontagem do computador, porém,
o técnico poderá utilizar a seqüência que melhor lhe convir ou que melhor se adequar ao equi-
pamento a ser desmontado.
SAIBA MAIS
Você poderá conseguir mais detalhes através de outros materiais disponíveis na Internet.
Abaixo temos um link de vídeo que mostra mais detalhes sobre desmontagem de computadores.
http://www.tecmundo.com.br/manutencao-de-pcs/2039-manutencao-de-pcs-aprenda-a-des-
montar-um-computador.htm
45
Unidade 10
10. MONTAGEM DO COMPUTADOR
Depois de conectados ligamos a fonte à tomada, e em seguida ligamos a placa-mãe. Caso tudo
funcione corretamente, desconectamos os componentes para instalarmos dentro do gabinete,
como esta listada a seqüência abaixo. Caso apresente algum problema, identificamos, corrigi-
mos, e efetuamos a instalação.
b. Vamos dar inicio instalando o processador na placa-mãe. Para tal devemos tomar o cuidado
de verificar se o processador é compatível com o modelo da placa-mãe (consultar o manual
da placa-mãe). Sendo compatível, instalamos o processador no soquete, cuidando para que
46
o encaixe do processador esteja na posição correta, de acordo com o pino 1. Em seguida, de-
vemos colocar um pouco de pasta térmica sobre o processador para auxiliar no resfriamento
do mesmo. Essa pasta pode ser colocada com um palito ou cotonete ou ainda uma pequena
espátula, apenas no meio da parte superior do processador, sem a necessidade de esparra-
má-lo, pois isto será feito automaticamente quando instalarmos o Cooler.
47
e. O próximo passo a seguir será fixar a placa-mãe no chassi do gabinete. Coloque primeiro os
parafusos Rosca de Base, verificando a posição correspondente na placa-mãe, pois, normal-
mente é comum a existência de vários furos de espera da placa-mãe no chassi. Em seguida
fixamos a chapa protetora na parte traseira do gabinete, onde são encaixados os conectores
Onboard da placa-mãe. Agora sim podemos colocar a placa-mãe e fixá-la, colocando os pro-
tetores Mica e os parafusos de Rosca Fina, próprios para tal finalidade.
Obs.: a placa-mãe pode ser fixada diretamente dentro do gabinete ou na chapa metálica
(chassi), caso seja do tipo removível, para posteriormente ser fixada dentro do gabinete.
f. Com a placa-mãe fixada, vamos conectar os cabos do painel frontal do gabinete. Alguns mo-
delos trazem os conectores todos juntos em um só conector, porém, a maioria traz estes fios
em conectores separados , o que dificulta um pouco a sua conexão. Cada conector desses
vem identificado com sua respectiva função (Power LED, Reset, HDD Led), o que devemos fa-
zer, portanto, é verificar a ordem dos pinos na placa-mãe e conectá-los. essa ordem pode ser
identificada na própria placa-mãe ou no seu manual. em seguida devemos identificar os pinos
para conexão dos cabos das portas uSB presentes no gabinete e conectá-los (figura 37).
g. Após a fixação dos cabos do painel frontal do gabinete vamos conectar os Drives HD, CD,
DVD, etc. Porém, no caso dos Drives IDe é necessário efetuar uma configuração através dos
Jumpers, presentes na parte traseira do dispositivo. A placa-mãe possui 1 ou 2 conectores
IDe (figura 39), chamados IDe 0 (primária) ou IDe 1 (secundária), onde podemos instalar até
2 dispositivos IDe em cada interface. estes dispositivos devem estar configurados como mas-
ter (mestre) ou slave (escravo), onde master é o dispositivo principal e slave é o dispositivo
secundário. Portanto, se formos instalar 2 dispositivos em cada interface IDe, devemos confi-
gurar um como master e o outro como slave. Caso conectemos apenas um em cada interface,
estes deverão estar configurados apenas como master. As configurações dos dispositivos
podem ser diferentes, dependendo da marca e modelo de HD, então, podemos encontrar as
formas de configurações correspondentes na etiqueta de cada dispositivo.
48
h. Com as configurações dos dispositivos IDe prontas, já podemos fixar o HD, os Drives de 5
¼” (CD, DVD, etc.) e o Drive 3.5” (Floppy Disk) em suas respectivas baias. Não se esquecen-
do de utilizar os parafusos correspondentes a cada dispositivo.
i. Com os Drives fixados, devemos conectar os cabos de dados (cabos Flat para dispositivos
IDE, cabos SATA para os dispositivos SATA). Cada cabo Flat dos dispositivos IDE, como já
vimos, normalmente possui 3 conectores, sendo que o conector da parte mais longa do cabo
deverá ser conectado na interface IDE da placa-mãe e os outros dois conectores nos disposi-
tivos IDE. Caso seja conectado apenas um dispositivo no cabo, este deverá ser conectado no
conector da ponta do cabo, pois isso evita problemas de interferência. Estes cabos possuem
um chanfro que identifica o pino 1, e isso é o que evita a conexão de forma errada.
O cabo SATA só permite a conexão de apenas um dispositivo em cada cabo, porém, na placa-
-mãe é comum encontrarmos vários conectores, portanto, basta conectar o cabo no conector
SATA na placa-mãe e no dispositivo.
O cabo Flat de 34 vias do Disco flexível (Floppy Disk) deverá ser conectado em seu conector
correspondente na placa-mãe e a outra ponta do dispositivo. Ao contrário do cabo Flat de 80
vias, o cabo de 34 vias não possui um chanfro que identifique a posição correta de instala-
ção, porém, ele possui o primeiro fio de cor diferente dos demais em uma das laterais que o
identifica como pino 1, e para conectá-lo basta conectar o lado que possui esse fio no lado do
dispositivo onde mostra o número 1.
Figura 39. Cabo Flat 80 vias e cabo SATA; Cabo Flat em 2 HDs; Conector de cabo Flat.
j. Nesse momento poderão ser conectadas também placas de expansão em seus respectivos
slots. Para instalar essas placas coloque-a sobre o respectivo slot e pressiona-a para encaixar
corretamente. elas ainda deverão ser presas ao gabinete conforme o tipo do gabinete (para-
fuso, encaixe, etc.).
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Figura 40. Encaixe placa de expansão
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• Conexão dos cabos de dados (Flat 40 ou 80 vias, 34 vias, SATA)
• Instalação das placas de expansão
• Instalação da Fonte de Alimentação
• Conexão dos Cabos de alimentação.
• Fechamento do Gabinete.
Caso o computador não ligue ou apresente outros problemas, será necessário identificar o
problema e corrigi-lo.
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Unidade 11
11. CONFIGURAÇÃO DO Setup
Agora que já temos o nosso micro devidamente montado, vamos preparar o compu-
tador para a instalação do sistema operacional começando pela configuração do Setup (ver
item 8.2.1.3 BIOS (Basic Input Output System).
No Setup, várias informações estão disponíveis, tais como: HDs conectados e infor-
mações sobre os mesmos (marca, modelo, capacidade de armazenamento, etc.) (HDD), RAM,
Floppy Disk (FDD), data/hora, seqüência de boot, além de outras configurações avançadas.
Obs.: Todas as informações detalhadas do Setup podem ser encontradas no manual da placa.
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Há uma grande variedade de configurações possíveis, mas, algumas são de maior
importância e, normalmente, mais acessadas:
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Unidade 12
12. PREPARAÇÃO DO HD PARA INSTALAÇÃO DO SISTEMA OPERACIONAL
a) O primeiro item necessário é uma mídia bootável (CD, DVD, PenDrive, etc.) com os
arquivos necessários para a instalação.
Obs.: Ao tentarmos acessar o Disco após a instalação, não será possível, pois ele
está instalado apenas a nível de Hardware, ou seja, ainda não é possível a gravação de dados
no Disco. Para que possamos acessá-lo será necessário prepará-lo a nível de Hardware. Para
prepará-lo passaremos por duas etapas: Particionamento e Formatação.
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Para que seja possível a formatação do Disco é necessário primeiro a criação de uni-
dades lógicas, o que possibilita ao SO reconhecer o Disco como uma unidade de armazena-
mento. neste processo as informações referentes às partições (tipo, endereço de início e final
de cada partição) são gravadas na primeira trilha do HD, chamada Trilha 02, em uma área
denominada Tabela de Partições.
Os Discos de instalação dos SOs possuem programas auxiliares que permitem o par-
ticionamento do HD, mas é possível também fazer o particionamento a partir de Hardwares
específicos, tais como: Partition Magic, Gparted (Linux), etc.
2
Trilha 0 (zero) é a primeira trilha dentro do HD, responsável por armazenar informações de inicialização dos
SOs (controle de Boot), tabelas de partição, Informações dos Sistemas de Arquivos e informaçoes de endereça-
mento dos arquivos e programas gravados no HD.
3
Sistema de Arquivos consiste em estruturas lógicas que possibilitam ao SO gerenciar a partição de forma or-
ganizada e otimizada.
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e) Concluída a instalação, já é possível a utilização do computador para algumas ta-
refas, porém, alguns procedimentos podem ser necessários, tais como:
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Unidade 13
13. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
O computador é uma máquina, e como toda máquina, pode parar a qualquer momen-
to sem qualquer aviso, por melhor que seja, ou por melhor que esteja seu funcionamento. E é
função do técnico procurar entender o que está acontecendo com o computador ao invés de
tentar “adivinhar” qual o problema, pois isso poderá acarretar mais problemas ainda. Porém,
o entendimento da melhor forma de resolver uma determinada situação, ou saber identificar
um problema logo de início, é um conhecimento que só vem com o tempo, com a experiên-
cia. Mas, a tranqüilidade é um item primordial para entender o que está acontecendo. Alguns
problemas são fáceis e rápidos de serem identificados, porém, existem problemas complexos
que vão exigir tempo e muita análise para serem resolvidos.
• Manutenção Preventiva
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Caso seja necessário abrir o computador, reserve um bom espaço para trabalhar, onde você
possa desmontar o computador, e organizar os seus componentes de forma que não fiquem
amontoados. Anote também os cabos e seus respectivos conectores, caso seja necessário.
Outros cuidados devem ser tomados quando abrir um gabinete e remover componentes:
• Atentar quanto aos parafusos retirados, pois, existem vários tipos de parafusos, sen-
do que cada um é adequado para um ou mais tipos de componentes, como mostra a figura 45.
• Ao trabalhar com as placas que possuem terminais, sempre utilize uma pulseira anti-
-estática ou descarregue a energia estática tocando por algum tempo em algum componente
de metal que esteja aterrado, como por exemplo, a fonte conectada à rede elétrica.
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Figura 47: Dicas para manutenção preventiva (Capas, pincel, aspirador/jateador, Coolers empoeirados)
Quando ligamos o computador, entra em ação a sua BIOS, onde é feita uma bateria
de testes e procedimentos que darão início ao funcionamento do computador e em seguida o
controle é transferido ao SO. Apesar de o POST, Setup e BIOS serem Hardwares, estão rela-
cionados diretamente ao funcionamento do Hardware. E quando o problema ocorre durante o
processo de boot, caracteriza-se como defeito de Hardware. Caso ocorra após a inicialização
do SO, pode ser tanto de Hardware quanto de Hardware.
Como já foi dito, o computador é uma máquina que está sujeita a apresentar diversos
tipos de problemas de Hardware, que podem ir de níveis mais fáceis até níveis complexos.
Vamos descrever abaixo alguns problemas mais conhecidos e formas de resolver:
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Solução: Verificar se a fonte está chaveada na mesma voltagem da rede elétrica, ou seja,
110V ou 220V. Obs.: Cuidado para não ligar o computador com a fonte chaveada em 110V em
uma rede 220V.
Solução: Verificar se a tomada está energizada. Pode ser testado ligando outro equipamento
na tomada;
Problema 5: Toda a parte elétrica está funcionando, mas o computador não liga;
Solução: Verificar se fio que conecta o botão liga/desliga na placa-mãe está conecta-
do corretamente.
Solução: Remova a placa ou o cabo com mau contato e conecte novamente; Obs.:
problemas de mau contato pode levar a queima do dispositivo.
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Problema 2: Oxidação dos terminais do dispositivo;
Figura 50: Limpa contatos e borracha para limpeza de terminais das placas
Problemas com a placa de vídeo podem levar ao mau funcionamento do sistema com
defeitos na imagem do monitor ou não há exibição das imagens no monitor. Caso o problema
seja identificado durante o boot, serão emitidos sons, tais como, 4 ou 8 bips rápidos ou um bip
longo seguido de três bips curtos.
Cuidados e resoluções de problemas da placa de vídeo:
DICAS
Antes de trocar a placa de vídeo, teste o monitor, para ter certeza de que o cabo de
dados ou de alimentação não está com problemas.
Caso a placa de vídeo seja on-board, e realmente esteja com problemas, desative-a
no Setup, e instale uma nova placa de vídeo off-board. Lembrando que as placas-mãe atuais
possuem um sistema de identificação automático, ou seja, ao ser conectado uma placa off-
-board, automaticamente a on-board é desativada.
62
DICAS
13.9. AQUECIMENTO
63
Cuidados e resoluções de problemas de superaquecimento:
Problema 3: excesso de componentes utilizando fonte com uma potência insuficiente para
suportar a todos;
Figura 52: Posição do Jumper para limpeza de CMOS Figura 53: Jumper Clear CMOS
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DICAS
Sites interessantes:
• http://dicasmacetes.blogspot.com/2007/05/manuteno-preventiva-do-seu-pc.html
• http://Hardwareemontagem.blogspot.com/2008/12/20-principais-dicas-sobre-manu-
teno.html
• http://www.portoseguro.com.br/porto-seguro/produtos/automovel/dicas-help-desk.html
65
UNIDADE 14
14. PROBLEMAS DE HARDwARe
Solução: Procurar outra versão ou outro programa equivalente com o Sistema Ope-
racional instalado no computador.
Problema: Não é possível a instalação do Hardware por haver outro aplicativo instalado que
impossibilita a instalação do mesmo (Hardware com defeito).
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Problema: Acúmulo de arquivos temporários gerados por acesso à Internet.
Assim como qualquer outro arquivo, estes arquivos ocupam espaço no HD, e o acúmulo
deles, com o tempo, irá tornar o computador mais lento.
Tanto o windows quanto o Linux possuem ferramentas que executam este tipo de função.
Além de outras ferramentas que também possuem esta funcionalidade, como veremos a seguir:
Além destas ferramentas próprias dos SO, existem outras variedades que podem ser
instaladas no computador, e além de limpeza de arquivos, normalmente possuem diversas
outras funcionalidades, como por exemplo, Advanced System Care, CCleaner, etc.
67
Unidade 15
15. SIMULADOR DE DEFEITOS
uma dessas ferramentas é o simulador da Intel (figura 55) que consiste em verificar
os problemas propostos pelo simulador e tentar corrigir o problema.
Entao....
http://199.91.153.80/aiydnbobxmcg/zwkwzaznm1m/simulador-baixaki.rar
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REFERÊNCIAS
MORIMOTO, Carlos Eduardo. Hardware: O guia definitivo. Porto Alegre: Sulina, 2007.
Clube do Hardware. Tudo o Que Você Precisa Saber Sobre Chipsets. Disponível em:
<http://www.clubedoHardware.com.br/printpage/Tudo-o-Que-Voce-Precisa-Saber-Sobre-
-Chipsets/568>. Acessado em 30/01/2012.