Submódulo 3.8 - Rev - 0.2
Submódulo 3.8 - Rev - 0.2
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ÍNDICE
1 OBJETIVO ........................................................................................................................ 4
11 REFERÊNCIAS.............................................................................................................26
1 OBJETIVO
1.1 Este submódulo integrante do Módulo 3 – ACESSO AOS SISTEMAS DE TRANSMISSÃO
– dos Procedimentos de Rede define os requisitos técnicos mínimos para a conexão de Agentes à
Rede Básica, com o propósito de :
(a) balizar as ações do Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, visando a proposição
das ampliações, reforços e melhorias na Rede Básica, bem como a coordenação do
processo de acesso à Rede Básica;
(b) subsidiar os usuários conectados, ou que requeiram conexão, à Rede Básica com as
informações necessárias para o desenvolvimento ou atualização do projeto da conexão.
Os requisitos técnicos mínimos associados às instalações de conexão, estabelecidos
neste Submódulo 3.8, são considerados parte integrante dos contratos de conexão; e
(c) fornecer subsídios para o projeto das instalações de transmissão de uso
exclusivo/restrito.
1.2 Os padrões de desempenho da Rede Básica e os requisitos mínimos para as suas
instalações estão estabelecidos no Módulo 2 dos Procedimentos de Rede.
1.3 Os requisitos técnicos mínimos serão revistos, ampliados e modificados, periodicamente,
com base na experiência de planejamento, projeto e operação dos sistemas. Além disso, não se
pretende que sejam abrangentes de forma a incluir todas as particularidades existentes no sistema
de transmissão. Dessa forma, situações especiais ou que envolvam características locais, que
não foram vislumbradas neste documento, poderão ter um tratamento particular.
1.4 Por princípio, os requisitos técnicos das instalações de conexão devem estar em
conformidade com as Normas Técnicas da ABTN no que for aplicável e, na sua falta, com as
Normas Técnicas da IEC e ANSI, nesta ordem de preferência.
1.5 Todos os Agentes envolvidos devem agir para assegurar que na fronteira com a Rede
Básica sejam observados os padrões de desempenho e os requisitos técnicos especificados nos
Procedimentos de Rede.
1.6 O ONS poderá, dependendo do ponto de conexão e das condições do sistema, desde que
devidamente justificado, definir requisitos especiais a serem atendidos pelos Acessantes para a
sua conexão à Rede Básica, não cobertos pelos Procedimentos de Rede e que eventualmente
venham a se mostrar necessários para garantir a segurança do sistema, conforme o Módulo 2 –
PADRÕES DE DESEMPENHO DA REDE BÁSICA E REQUISITOS MÍNIMOS PARA SUAS
INSTALAÇÕES – dos Procedimentos de Rede.
1.7 O CCT estabelece as penalidades associadas à não observância destes requisitos e à
violação dos limites especificados.
(c) alínea(c), substituição do termo “aos Agentes Transmissores para o projeto das
instalações de transmissão” por “para o projeto das instalações de transmissão de uso
exclusivo/restrito”.
2.3 No antigo item 1.5, atual item 1.4, substituição do termo “aqui estabelecidos devem
observar no mínimo as especificações constantes nas Normas Técnicas nacionais e, na sua falta,
nas internacionais” por “das instalações de conexão devem estar em conformidade com as
Normas Técnicas da ABTN no que for aplicável e, na sua falta, com as Normas Técnicas da IEC e
ANSI, nesta ordem de preferência”.
2.4 Eliminação dos antigos itens 1.3, 1.6 e 3.3.
2.5 Inclusão do novo item 1.5, baseado nas alíneas (a) e (b) do antigo item 1.6.
2.6 Reformulação do item 4.1 para adequá-lo ao Submódulo 2.1.
2.7 No item 4.2, inclusão do termo “necessários”.
2.8 No item 5 , substituição do termo “OPERAÇÃO E CONEXÃO” por “AS INSTALAÇÕES DE
CONEXÃO”.
2.9 No item 5.1.1, substituição do termo “não depender de proteção” por “não depender, em
condições normais, de proteção”.
2.10 No item 5.1.2, inclusão do termo “para cada proteção” e conseqüente eliminação das
alíneas (a) e (b).
2.11 Inclusão do novo item 5.1.2.1.
2.12 No antigo item 5.1.2.1, atual item 5.1.2.2, substituição do termo “superior a 230 kV” por
“igual ou inferior a 230 kV”.
2.13 No antigo item 5.1.2.2, atual item 5.1.2.3, substituição do termo “ou com uma função” por
“ou como uma função”.
2.14 Eliminação do antigo item 5.1.6.
2.15 No atual item 5.1.7, antigo item 5.1.8:
(a) substituição do termo “preferencialmente fornecidos por fabricantes diferentes (de modo
a minimizar a probabilidade de ocorrência de falhas de modo comum)” por “utilizando
preferencialmente meios de comunicação distintos”;
(b) substituição do termo “terminal oposto” por “terminal oposto, quando necessário”;
(c) eliminação do termo “Onde houver disponibilidade de comunicação adequada, as
filosofias de teleproteção deverão ser distintas para maximizar a confiabilidade; por
exemplo: proteção primária diferencial e proteção alternada de distância e direcional de
sobrecorrente residual com uma ou mesmo duas lógicas de teleproteção”.
2.16 Eliminação do antigo item 5.1.10.
2.17 No atual item 5.1.11, antigo item 5.1.13, substituição do termo “Todos os barramentos” por
“Todos os disjuntores”.
2.18 No atual item 5.1.13, antigo item 5.1.15, eliminação do termo “No caso particular dos
autotransformadores, a utilização de proteção de sobrecorrente de seqüência zero apenas no
neutro deverá ser justificada pela comprovação de sensibilidade para defeitos à terra nos
componentes adjacentes ao lado de alta tensão”.
2.19 Inserção do novo item 5.2, com a conseqüente eliminação do item 6.6.
2.20 No antigo item 5.2, atual item 5.3, inclusão do termo “para faturamento”.
2.21 No antigo item 5.2.1, atual item 5.3.1, eliminação do termo “incluindo os aspectos relativos
à monitoração da qualidade de energia elétrica”.
2.22 No item 6.1.5, substituição do termo “desempenho da operação do gerador conectado ao”
por “impacto do gerador no”.
2.23 Desmembramento do antigo item 6.1.7 nos itens 6.1.7 e 6.1.8:
(a) No atual item 6.1.7, substituição do termo “centralmente despachado” por “com
capacidade instalada igual ou superior a 50 MW”.
(b) No novo item 6.1.8, substituição do termo “não classificados como centralmente
despachados” por “com capacidade instalada inferior a 50 MW”.
2.24 No item 6.2.1, alteração dos requisitos de operação em regime freqüência não nominal,
diferenciando usinas hidrelétricas e usinas termelétricas.
2.25 Alteração do item 6.2.1.1 para compatibilizá-lo ao item 6.2.1.
2.26 No item 6.2.1.2, substituição do termo “do ONS aprovar a conexão da central de geração”
por “da central termelétrica ser integrada ao sistema elétrico”.
2.27 No item 6.3.1, alínea (e), eliminação do termo “derivado da potência acelerante com
rastreador de rampa (capaz de propiciar um com amortecimento na faixa de 0,2 a 2,0 Hz)” que
passa a constar no item 6 da Tabela 4.
2.28 No item 6 da Tabela 4, alínea (a), substituição do termo “da potência acelerante sendo
esta derivada da potência elétrica e da velocidade” por “baseada na integral de potência
acelerante, sendo esta função da potência elétrica e da velocidade, com rastreador de rampa
(capaz de propiciar um bom amortecimento na faixa de 0,2 a 2,0 Hz)”.
2.29 Eliminação do antigo item 6.4.2.
2.30 No item 7.2.1, alínea (a), substituição do termo “norma da ABNT e/ou as normas
internacionais (nos casos não cobertos pela ABNT” por “Normas Técnicas da ABNT no que for
aplicável e, na falta destas, as normas Técnicas da IEC e ANSI, nesta ordem de preferência”.
2.31 Reformulação do item 7.5 para adequá-lo ao item 9 – Flutuação de Tensão – do
Submódulo 2.2.
2.32 Inclusão dos novos itens 7.6.1.1, 7.6.2 e 7.6.2.1.
2.33 Reformulação do item 7.7 para adequá-lo ao item 12 – Variação de Tensão de Curta
Duração – do Submódulo 2.2.
2.34 Reformulação do item 10 , flexibilizando o arranjo de subestações de uso exclusivo/restrito
em que há conexão somente de consumidores.
2.35 Inclusão da Referência [13].
(b) com base no diagnóstico elaborado e numa análise de benefício/custo, o ONS propõe à
ANEEL as ações para a adequação de conexões e instalações de transmissão aos
requisitos técnicos definidos neste módulo dos Procedimentos de Rede;
(c) a ANEEL estabelece os prazos para o cumprimento das ações que venha a aprovar;
(d) a metodologia, dados e resultados de estudos e medições a serem realizados pelo ONS
com o objetivo descrito neste item, são submetidos à ANEEL e disponibilizados aos
Agentes.
configurações, de modo a desconectar apenas a seção defeituosa. Neste caso, os esquemas para
falha de disjuntores devem utilizar os mesmos meios para obter atuação seletiva.
5.1.11 Todos os disjuntores de tensão igual ou superior a 138 kV devem ser dotados de
esquemas para falha de disjuntor com tempo máximo de operação de 250 ms. Os esquemas
devem incluir contatos do disjuntor quando houver associação a equipamentos suscetíveis a faltas
incipientes. Nos barramentos isolados a gás e nos de tensão igual ou superior a 345 kV, os
esquemas para falha de disjuntor devem ser acrescidos de transferência de disparo para os
terminais opostos das linhas de transmissão adjacentes, de modo a apressar a eliminação de
faltas.
5.1.12 Associado a cada transformador e reator shunt, de linha ou de barra, deve existir um
sistema de proteção diferencial de alta velocidade para eliminação de defeitos internos no tempo
máximo de 100ms. Nos transformadores de potência igual ou superior a 100 MVA, devem ser
instaladas duas proteções diferenciais:
(a) uma utilizando os transformadores de corrente localizados nas buchas; e
(b) outra utilizando TCs externos e se superpondo com as proteções dos barramentos
adjacentes.
5.1.13 Além das proteções intrínsecas e das diferenciais, os transformadores e reatores shunt
devem ser dotados de proteções de sobrecorrente (de fase e de neutro ou residual) e de
sobretemperatura. No caso dos transformadores, tais proteções devem ser capazes de atender à
política de atuação por sobrecarga a ser estabelecida pelo ONS.
5.1.14 Sob coordenação do ONS, o Agente Transmissor e o Acessante devem adotar, se
necessário, Sistemas Especiais de Proteção – SEP (sistemas de proteção adicionais de tensão,
freqüência, fuga de sincronismo, esquemas de controle de emergência (ECE), esquemas
regionais de alívio de carga (ERAC), etc.).
5.1.15 Os ajustes de sensibilidade e tempo de atuação das proteções gradativas (irrestritas) de
equipamentos (geradores, transformadores, reatores, capacitores, etc.) devem ser determinados a
partir de características de suportabilidade (grandeza de interesse versus tempo) fornecidas pelo
fabricante especificamente para o equipamento em questão, de modo a assegurar o máximo
benefício para o sistema elétrico sem riscos para o componente protegido.
5.1.16 As proteções dos Acessantes devem atender aos requisitos de sensibilidade,
seletividade, rapidez e confiabilidade operativa de tal forma a não deteriorar o desempenho do
sistema elétrico durante as condições de regime e de distúrbios no mesmo.
1. Operação em Regime de (a) Operação entre 56,5 e 66 Hz sem Evitar o desligamento dos
Freqüência não Nominal atuação dos relés de sub e sobre- geradores quando de déficit de
para Usinas Hidrelétricas freqüência instantâneos; geração.
(b) Operação abaixo de 58,5 Hz por até 20
segundos;
(c) Operação entre 58,5 e 63 Hz sem
atuação dos relés de sub e sobre-
freqüência temporizados;
(d) Operação acima de 63 Hz por até 10
segundos.
3. Regulação Primária da (a) Estatismo ajustável entre 4 e 8%; Permitir a participação da usina
Freqüência (b) Banda morta ≤ 0,1 %; no controle transitório da
freqüência.
(c) Tempo de estabilização, necessário
para entrar na faixa de ± 10% do valor
final do laço de regulação de
velocidade da ordem de 60 segundos.
6. Geração/Absorção de Em plena carga a máquina deve ser capaz Participação efetiva no controle
Reativos de operar com: da tensão, com conseqüente
(a) Fator de potência mínimo de 0,90 melhorias nas margens de
(sobreexcitado); estabilidade de tensão.
(b) Fator de potência mínimo de 0,95
(subexcitado).
7. Desempenho durante Cada gerador deve suportar a circulação da Garantir que as máquinas não
Curto-Circuito (corrente corrente de seqüência inversa sejam desligadas durante
de Seqüência Inversa) correspondente a uma falta assimétrica curtos-circuitos.
próxima à usina durante o tempo decorrido
desde o início da falta até a atuação da
última proteção de retaguarda.
2. Tensão de Teto (a) Teto positivo: não menor que 5,0 pu;
(b) Teto negativo: não menor que 4,0 pu.
Obs.: 1,0 pu de tensão corresponde à tensão de campo
necessária para gerar a tensão nominal na linha do entreferro a
vazio.
4. Capacidade Contínua do Não deve ser menor que o requerido quando a excitatriz estiver
Transformador de Excitação operando continuamente.
1. Controle de Tensão (a) O sistema de excitação deve ser capaz de manter a tensão do
gerador dentro de limites especificados, estando o regulador de
tensão operando em modo automático, com umidade relativa
do ar a 100% e temperatura na faixa de –5ºC a 50ºC;
(b) A tensão nas 3 fases do gerador, quando da operação em
regime estável de carga e freqüência, deve ser mantida na faixa
de ± 0,5% do valor ajustado, para:
(1) qualquer valor de corrente de carga e de excitação dentro
da faixa de operação do gerador;
(2) a vazio, para qualquer valor de tensão terminal do gerador
compreendida na faixa de 80 a 110% da tensão nominal;
(3) qualquer freqüência na faixa de ± 5% do valor nominal;
(c) Em caso de rejeição de carga nos terminais do gerador, estando
o gerador operando dentro de sua curva de capabilidade, a
tensão terminal do mesmo, deve:
(1) não exceder ao valor máximo de 120% do valor ajustado;
(2) ser rapidamente restabelecida para um valor compreendido
entre ± 5% do valor ajustado, num tempo inferior a 0,5 s
após a ocorrência da rejeição;
(3) ao atingir o regime permanente, estabilizar-se dentro da
faixa de ± 0,5 %, mantendo-se nesta faixa durante todo o
período de sobrevelocidade, com a velocidade máxima
igual à sobrevelocidade admissível do conjunto gerador
turbina;
(d) Ser mantida nas 3 fases do gerador na faixa de ± 0,5 %, do valor
ajustado, quando em operação a vazio e velocidade constante,
para qualquer valor de velocidade.
2. Tensão de Teto sob condições A tensão de campo deve ser mantida em valor superior à tensão de
de defeitos campo à carga nominal, durante defeitos do lado de alta tensão do
transformador elevador, supondo-se que a tensão terminal tenha sido
reduzida a 35% da tensão nominal, por um período de 15 ciclos.
4. Controle Manual da Excitação e O regulador automático de tensão deverá ser equipado, no mínimo,
Regulação Automática de com os seguintes limitadores de ação contínua:
Tensão (a) excitação mínima – que atua sempre que a corrente de campo
atinja valores abaixo dos quais a máquina possa perder o
sincronismo;
(b) excitação máxima – que limite automaticamente a corrente de
campo a um valor máximo permitido para o sistema de excitação
e enrolamento de campo. Sua atuação deverá ter um retardo
para permitir sobrecargas transitórias, desde que não sejam
atingidos os valores de projeto do enrolamento de campo ou
valores limites para proteção das pontes de tiristores.
(c) limitador Volt/Hertz – para evitar sobrefluxo no gerador,
transformador elevador e transformador de excitação, causado
por subfreqüência e sobretensão.
(d) a atuação deverá ser instantânea, normalmente ajustável entre
1,0 e 1,3 pu.
A atuação destes limitadores deve ser estável, com um bom
amortecimento e pequeno tempo de estabilização, e deve ser
coordenada dinamicamente com a atuação do sistema de proteção.
5. Compensador de Corrente Deve haver uma função de compensação de reativos com o objetivo
Reativa de melhorar a regulação do barramento de Alta Tensão da Usina. O
grau de compensação deverá ser de 0 a 10%, positiva ou negativa.
6. Sinal Adicional Estabilizante (a) A estrutura ideal para o SAE deve ser baseada na integral de
(SAE) potência acelerante, sendo esta função da potência elétrica e da
velocidade, com rastreador de rampa (capaz de propiciar um
bom amortecimento na faixa de 0,2 a 2,0 Hz);
(b) No caso da utilização de freqüência ao invés da velocidade, a
freqüência deve ser tomada em barra virtual, sintetizada através
das tensões e correntes terminais, que emulam a tensão interna
da máquina;
(c) Deve ser também previsto um algorítmo de bloqueio automático
por:
(1) nível de potência;
(2) desvio de freqüência;
(3) estado do disjuntor da máquina;
(4) sobretensão;
(d) A reconexão automática do SAE será feita quando as condições
de bloqueio não mais existirem;
(e) A saída do SAE deverá possuir limites ajustáveis.
(b) violação de limites para índices de qualidade de fornecimento de energia definidos nos
Procedimentos de Rede.
7.2.3 Caso o Acessante requeira um desempenho diferenciado dos padrões estabelecidos no
Módulo 2 e o ONS considere aceitável tal solicitação, o Acessante deverá arcar com os custos
adicionais necessários para a adequação da rede ao seu nível de exigência. A adequação
requerida deverá estar embasada por estudos de viabilidade técnica e os respectivos custos
devem ser previstos especificamente no contrato de conexão (CCT).
7.3.4 A operação dos bancos de capacitores instalados para correção de fator de potência não
deve provocar transitórios, ou ressonâncias, que prejudiquem o desempenho do sistema ou de
Agentes conectados à Rede Básica. Desta forma, devem ser realizados estudos específicos
complementares que avaliem o impacto destas manobras nos padrões de desempenho da Rede
Básica.
k ≤ 1,5 %
7.4.2 Caso as tensões de seqüência negativa variem de forma intermitente e repetitiva, será
permitido que os limites especificados sejam ultrapassados em até o dobro, desde que a duração
cumulativa das tensões de seqüência negativa acima dos limites contínuos estabelecidos não
ultrapasse 5% do período de monitoração.
7.4.3 Os procedimentos para medição de desequilíbrio de tensão estão descritos em [5]
D= ∑V 2
h (em %)
onde:
vh
Vh = 100 ⇒ tensão harmônica de ordem h em porcentagem da fundamental;
v1
v h ⇒ tensão harmônica de ordem h em Volts;
v1 ⇒ tensão fundamental nominal em Volts.
7.6.2 Os limites individuais de tensões harmônicas de ordens 2 a 50 bem como o limite para a
Distorção de Tensão Harmônica Total (D) são apresentados na Tabela 6.
7.6.2.1 Entende-se por limites individuais os máximos valores que podem ser atingidos no
ponto de conexão em virtude da contribuição de um Acessante, segundo um critério de apuração.
13,8 kV ≤ V < 69 kV V ≥ 69 kV
ÍMPARES PARES ÍMPARES PARES
ORDEM VALOR(%) ORDEM VALOR(%) ORDEM VALOR(%) ORDEM VALOR(%)
3 a 25 1,5% 3 a 25 0,6%
todos 0,6% todos 0,3%
≥27 0,7% ≥27 0,4%
D = 3% D = 1,5%
D - distorção harmônica total
7.6.3 No caso em que determinadas ordens de tensão harmônica e/ou a distorção harmônica
total variem de forma intermitente e repetitiva, os limites especificados poderão ser ultrapassados
momentaneamente, sendo permitido atingir até o dobro, desde que a duração cumulativa acima
dos limites contínuos estabelecidos não ultrapasse 5% do período de monitoração.
7.6.4 Os procedimentos para medição de harmônicos estão descritos na referência [5].
7.6.5 O indicador Distorção de Tensão Harmônica associado aos limites estabelecidos neste
item, como forma de limitar os efeitos individuais provocados por Acessantes que disponham em
suas instalações de cargas não lineares, está sendo avaliado no âmbito do Grupo de Trabalho
Especial de Qualidade da Energia Elétrica do ONS. O resultado de tal avaliação poderá levar à
adoção de limites associados com a injeção de corrente harmônica na Rede Básica em uma
próxima revisão deste submódulo.
(a) com base na experiência operativa e numa análise de benefício/custo, o ONS propõe à
ANEEL a programação de obras para a adequação dessas conexões;
(b) a ANEEL estabelece os prazos para o cumprimento das ações que venha a aprovar;
SISTEMA DE
TRANSMISSÃO EXISTENTE
SUBESTAÇÃO
DO ACESSANTE
SISTEMA DE
TRANSMISSÃO EXISTENTE
Disjuntor Disjuntor
normalmente normalmente
aberto fechado
SUBESTAÇÃO
DO ACESSANTE
SISTEMA DE
TRANSMISSÃO EXISTENTE
Disjuntores
normalmente
fechados
SUBESTAÇÃO
DO ACESSANTE
11 REFERÊNCIAS
o
[1] Lei n 9.074 de 07 de julho de 1995.
o
[2] Lei n 9.648 de 27 de maio de 1998.
o
[3] Decreto n 2.655 de 02 de julho de 1998.
[4] “Critérios e Procedimentos para o Atendimento a Consumidores com Cargas Especiais-
Revisão 1” ; Nov/97; GGOI/SCEL e GCPS/CTST.