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ESCOLA DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS DA MARINHA MERCANTE

PROCEDIMENTOS
DE EMERGÊNCIA
ULCC Maersk Honam (2017)
Incêndio 06/03/2018
5 mortos
“Os incêndios continuam a gerar grandes perdas a
bordo, com o número de incidentes relatados (174)
tendendo para cima. Isso continuou até 2019, com
vários problemas recentes em navios porta-
contêineres e três eventos significativos em
transportadoras de automóveis.Acredita-se que
carga mal declarada, incluindo rotulagem /
embalagem incorreta de mercadorias perigosas
estejam por trás de vários incêndios no mar.

As perdas de navios foram as menores neste século,


mas o número de incidentes permanece alto.

“O design aprimorado do navio, a tecnologia, a


regulamentação mais rígida e os sistemas de
gerenciamento de segurança mais robustos nas
embarcações também ajudaram a evitar que avarias
e acidentes se transformem em grandes perdas. No
entanto, a falta de uma queda geral nos incidentes
de transporte...traz desafios. ”

Relatório da Allianz de 2019 com os dados de 2018


Petroleiro Sanchi 85.462GT China
Abalroou com graneleiro CF Crystal
Grande incêndio e vazamento de óleo. Afundou dia 14 de janeiro
Morte dos 32 tripulantes do Sanchi
Falha da tripulação dos dois navios em cumprir regras e monitoramento
06/01/2018
Ferry Ulysse e Stationary CSL Virginia
Collision / pollution
10/2018
Oficial de quarto do Ulysse estava distraído com o celular e o do
Virginia não estava atento aos alarmes do radar no momento do
acidente
Vimos sérias perdas devido à excesso de confiança
em telas de cartas eletrônicas e erros humanos por
parte da tripulação. Agora temos uma geração de
marítimos que cresceram confiando no que vêem na
tela. Sem treinamento apropriado, no entanto, eles
podem ser levados a uma falsa sensação de
segurança. Esse é um problema sério que vemos em
casos repetidos ”
Captain Andrew Kinsey, Senior Consultant at AGCS
“Em matéria de segurança e
prevenção da poluição, são as
atitudes, o compromisso,
competência, e motivação de
indivíduos, em todos os níveis, que
determinam o resultado final.”

ISM code
OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos para


descrever as técnicas de prevenção e
combate à poluição do meio marinho e
atmosférico, utilizando o Código de
Gerenciamento de Segurança e os
procedimentos de segurança em fainas de
emergência.
UNIDADES DE ENSINO
1. Segurança a bordo de embarcações.
2. Controle da poluição a bordo de
embarcações.
3. Treinamentos e exercícios para uma
faina de emergência.
4. Código de gerenciamento de segurança.
Unidade de Ensino 1
Segurança a bordo de
embarcações
• IMO (Organização Marítima Internacional)

• STCW
(Convenção Internacional sobre Padrões de Instrução,
Certificação e Serviço de Quarto para Marítimos)
Tabela A-II/1

• SOLAS
(Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida
Humana no Mar)
• Convenções da OIT (Organização Internacional do
Trabalho)
• MLC (Convenção do Trabalho Marítimo)

• Accident prevention on board ship at sea and in port

• NRs (Normas Regulamentadoras) do MT (Ministério do


Trabalho)

• NR 30

• NR 37
SEGURANÇA

• Identificar agentes ambientais


• Avaliar riscos
• Medidas de controle para reduzir riscos
• Instrução
• Treinamento / Exercício
• Monitoramento
• Correções
• Investigação
SEGURANÇA

• NR 1 – Disposições gerais e gerenciamento dos riscos


ocupacionais
O trabalhador poderá interromper suas atividades quando constatar uma
situação de trabalho onde, a seu ver, envolva um risco grave e iminente
para a sua vida e saúde, informando imediatamente ao seu superior
hierárquico.
Comprovada pelo empregador a situação de grave e iminente risco, não
poderá ser exigida a volta dos trabalhadores à atividade enquanto não
sejam tomadas as medidas corretivas
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos
Para cada risco deve ser indicado o nível de risco ocupacional,
determinado pela combinação da severidade das possíveis lesões ou
agravos à saúde com a probabilidade ou chance de sua ocorrência.
A avaliação de riscos deve constituir um processo contínuo
• A organização deve:
a) evitar os riscos ocupacionais que possam ser
originados no trabalho;
b) identificar os perigos e possíveis lesões ou agravos
à saúde;
c) avaliar os riscos ocupacionais indicando o nível de
risco;
d) classificar os riscos ocupacionais para determinar a
necessidade de adoção de medidas de prevenção;
e) implementar medidas de prevenção, de acordo com
a classificação de risco e na ordem de prioridade e
f) acompanhar o controle dos riscos ocupacionais.
AGENTES AMBIENTAIS
• São os agentes físicos, químicos e
biológicos existentes nos ambientes de
trabalho que, em função de sua natureza,
concentração ou intensidade e tempo de
exposição, são capazes de causar danos à
saúde do trabalhador.
RISCOS FÍSICOS
Diversas formas de energia, tais como:
• ruído;
• vibrações;
• pressões anormais;
• temperaturas extremas;
• radiações ionizantes;
• radiações não ionizantes;
RISCOS QUÍMICOS
Substâncias que possam penetrar no
organismo:
- Pela via respiratória: poeiras, fumos,
névoas, neblinas, gases ou vapores;
- através da pele;
- por ingestão.
RISCOS BIOLÓGICOS
• Bactérias;
• fungos;
• bacilos;
• parasitas;
• protozoários;
• virus;
• entre outros.
RISCOS ERGÔNOMICOS
• NR-17;
• condições ambientais de trabalho não
adequadas às características
psicofisiológicas dos trabalhadores e à
natureza do trabalho a ser executado;
• esforço físico intenso, levantamento e
transporte manual de pesos, jornada de
trabalho prolongada, outras situações
causadoras de stress físico e/ou psíquico.
RISCOS DE ACIDENTES (MECÂNICOS)
• Arranjo físico inadequado;
• máquinas e equipamentos sem proteção;
• ferramentas inadequadas ou defeituosas;
• iluminação inadequada;
• eletricidade;
• armazenamento inadequado;
• probabilidade de incêndio ou explosão;
• outras situações de risco que poderão
contribuir para a ocorrência de acidentes.
FATORES:

• Tempo de exposição;
• concentração ou intensidade dos agentes
ambientais;
• características dos agentes ambientais;
• Suscetibilidade individual.
• Medidas de Controle:

A escolha de medidas de controle deve ser feita


levando-se em consideração a hierarquia do
controle – eliminação, substituição, controles de
engenharia (medidas coletivas), procedimentos
(medidas administrativas) e por último,
equipamentos de proteção individual (EPI).
Mapa de Riscos Ambientais

• É uma representação gráfica de um


conjunto de fatores presentes nos locais de
trabalho, capazes de acarretar prejuízos à
saúde dos trabalhadores: acidentes e
doenças de trabalho.
Equipamento de Proteção Individual (EPI)

• Todo dispositivo ou produto, de uso individual


utilizado pelo trabalhador, destinado à
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e saúde no trabalho;
• NR-06;
• Certificado de Aprovação;
• Capacete, capuz, óculos, protetor facial,
máscara de solda, protetor auditivo,
respiradores, vestimenta, luva, calçado,
macacão, cinturão de segurança e outros.
SEGURANÇA A BORDO
• Responsabilidade do comandante
• Pessoa designada para implementação
• Comitê de segurança do navio
• Responsabilidade de armadores
• Responsabilidade de marítimos

NR-30
• Segurança e Saúde no trabalho Aquaviário
• Programa de Gerenciamento de Riscos no
trabalho Aquaviário (PGRTA)
Grupo de Segurança e Saúde no Trabalho
a Bordo (GSSTB)

• Sob orientação e apoio técnico do Serviço


Especializado em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho
(SESMT) – NR-04
• Sob a responsabilidade do comandante e
deve ser integrado pelos seguintes
tripulantes:
- Encarregado da segurança;
- Chefe de máquinas;
- Representante do nível técnico de
subalterno da seção de convés;
- Responsável pela seção de saúde, se
existente;
- Representante do nível técnico de
subalterno da seção de máquinas.
• Atribuições do GSSTB:
a) zelar pelo cumprimento das normas de
segurança e saúde, objetivando a preservação
da segurança e saúde no trabalho a bordo;
b) avaliar se as medidas existentes a bordo para
prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao
trabalho atendem ao estabelecido no PGRTA;
c) informar possíveis riscos ocupacionais não
previstos no PGRTA e sugerir medidas de
prevenção;
d) verificar e informar deficiências de sistemas e
equipamentos de segurança e de salvatagem;
e) preencher o quadro estatístico de acidentes,
conforme modelo, e elaborar relatório,
encaminhando-os ao empregador;
f) participar do planejamento para a execução dos
exercícios regulamentares de segurança, previstos
nas NR e nas NORMAM, avaliando os resultados e
propondo medidas corretivas;
g) promover, a bordo, palestras e debates de caráter
educativo, assim como a distribuição de publicações
e/ou recursos audiovisuais relacionados com os
propósitos do grupo;
h) identificar as necessidades de treinamento sobre
segurança e saúde no trabalho;
i) contribuir para a melhoria das condições de
trabalho e de bem-estar a bordo; e
j) verificar a adoção de medidas de proteção
coletiva e que todos a bordo recebam e usem
equipamentos de proteção individual adequados ao
risco.
Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes (CIPA)
• prevenção de Acidentes e doenças
decorrentes do trabalho.
• NR-05
• composta por representantes do
empregador e dos empregados
• atribuições
• mapa de riscos
Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional (PCMSO)
• NR-07
• Proteção e preservação da saúde dos
trabalhadores;
• Exames: Admissional, periódico, de retorno
ao trabalho, de mudança de riscos
ocupacionais, demissional;
• Para cada exame é emitido um Atestado de
Saúde Ocupacional (ASO).
Tarefas:

• Manobras de atracação e amarração;


• Manobras de fundeio;
• Operações de carga;
• Operações de abastecimento;
• Serviços na praça de máquinas;
• Serviços de corte e solda;
Tarefas:

• Manutenção elétrica;
• Tratamento de ferrugem;
• Pintura;
• Trabalhos elevados;
• Trabalhos fora da borda;
• Manobras com peso;
• Manuseio de produtos químicos;
É importante fazer uma avaliação
prévia dos perigos associados à execução de
determinada tarefa, através da utilização de
ferramentas para análise de riscos para evitar
acidentes.
• Análise pré-tarefa;
• Discussão em grupo;
• Análise preliminar de risco.
Permissão para Trabalho (PT)

• Entrada em espaços confinados (NR- 33);


Medição da atmosfera/ ventilação e iluminação/
EPIs/equipamentos para emergência/
vigia/comunicação/isolamentos/
Manobras suspensas.
• Serviços no interior de espaços confinados;
• Serviços a quente;
• Serviços a frio;
• Trabalhos elevados (NR-35)e fora da borda;
• Operação de mergulho;
Investigação dos Acidentes de Trabalho /
Incidentes

• Coleta de dados
• Organização
• Análise de dados
• Árvore de causas
• Indivíduo / Tarefa / Material
• SESMT / GSSTB (atribuição)
• Código de Investigação de acidente (CIC)
• Comunicação
• Tratamento
• Registro

• Não-conformidades
Planos de Ação Individual e Coletiva
• Procedimentos de Segurança
• Check-lists
• Treinamentos / Exercícios
(GSSTB)
FAMILIARIZAÇAO
• Significado de cada alarme de emergência
• Instruções e funções da tabela-mestra
• Localização e uso dos equipamentos salva-
vidas
• Localização e uso dos equipamentos de
combate a incêndio
• Rotas e equipamentos de escape de
emergência
• Emergências envolvendo naufrágio
• Meios de sobrevivência
SÍMBOLOS IMO
• São usados para identificar a localização dos equipamentos de
emergência, dos postos de reunião e de embarque nas
embarcações de sobrevivência;
• Poderá ser usada uma seta para indicar a direção do equipamento
ou do posto de emergência.
Sinalização de Segurança
• NR-26
• Devem ser adotadas cores para segurança
em estabelecimentos ou locais de trabalho, a
fim de indicar e advertir acerca dos riscos
existentes.
TABELA MESTRA

Deverá especificar
detalhes dos sinais do
sistema geral de alarmes,
bem como a ação a ser
adotada nas diversas
fainas de emergências por
cada pessoa a bordo,
quando esses alarmes
forem soados, indicando a
localização para qual
devem se dirigir, e as
ações gerais esperadas
Naufrágio

Seguir orientações da TABELA-MESTRA


- Sinais de emergência
- Ponto de reunião
- Localização e uso de equipamentos de
salvatagem:
• Coletes salva-vidas
• Embarcações de sobrevivência
ORGANIZAÇÃO DE SEGURANÇA

EQUIPES:
• Equipe do Passadiço;
• Equipe da Praça de Máquinas;
• Equipe de Ação;
• Equipe de Apoio e Primeiros Socorros.
EQUIPE DO PASSADIÇO

• É liderada pelo Comandante;


• Coordenação geral da faina de resposta do
navio à emergência.
EQUIPE DA PRAÇA DE MÁQUINAS

• É liderada pelo Chefe de Máquinas;


• assegurar os serviços e a operação da
Praça de Máquinas para dar resposta à
situação de emergência.
EQUIPE DE AÇÃO

• É liderada pelo Imediato;


• Atuação direta no local da emergência.
EQUIPE DE APOIO

• É liderada pelo oficial de segurança;


• Apoiar a equipe de ação;
• Necessidades de pessoal e equipamentos;
• Prestar primeiros socorros;
• Transportar feridos.
Precauções

-Estar atento a qualquer irregularidade;


-Usar corretamente os equipamentos;
-Evitar sobrecarga nos equipamentos e
instalações;
-Tripulantes qualificados, com bom estado de
saúde, conscientizados e preparados;
- TREINAMENTOS E EXERCICIOS
REGULARES.
LISTA DE EXERCÍCIOS U.E.1

1) Que normas nacionais e internacionais servem de base para requisitos de


segurança e saúde no trabalho a bordo?
2) Quais serão suas responsabilidades como trabalhador para a segurança
marítima?
3) Em que documentos podemos encontrar os riscos profissionais a que
estará exposto?
4) Descreva como os agentes ambientais interferem na segurança a bordo.
5) Como é feita uma investigação de acidente no trabalho a bordo de
embarcações?
6) Cite alguns aspectos existentes a bordo para manutenção da higiene
relacionada a segurança.
7) Descreva os passos num processo de elaboração de um plano de ação
para prevenir a ocorrência de uma emergência e para combater essa
situação.
8) Descreva a conduta correta da tripulação para evitar acidentes.
Fim
da
Unidade de Ensino 1
U.E. 1.0 – SEGURANÇA A BORDO DE EMBARCAÇÕES

1.1 - Relacionar a responsabilidade, organização,


administração e a prática da segurança;
1.2 - identificar os riscos profissionais;
1.3 - descrever como os agentes interferem na
segurança;
1.4 - descrever como é feita uma investigação de
acidente no trabalho a bordo de embarcações;
1.5 - gerenciar a manutenção da higiene a bordo, para
a segurança;
U.E. 1.0 – SEGURANÇA A BORDO DE EMBARCAÇÕES

1.6 - elaborar planos de ação individual e coletiva,


descrevendo os procedimentos de segurança sobre o
assunto, a fim de se evitar e se combater uma
situação de emergência, utilizando os relatórios e
inspeções periódicas; e
1.7 - descrever uma organização de segurança,
especificando a confecção de uma tabela mestra,
pontos de reunião, avisos e a conduta correta da
tripulação para evitar acidentes e agir em situações de
emergência.
Unidade de Ensino 2
Controle da
poluição a bordo
Petroleiro Sanchi 85.462GT China
Abalroou com graneleiro CF Crystal
Grande incêndio e vazamento de óleo. Afundou dia 14 de janeiro
Morte dos 32 tripulantes do Sanchi
06/01/2018
MAIORES VAZAMENTOS DE ÓLEO DESDE 1967. RELATÓRIO ITOPF
DADOS DE VAZAMENTOS MAIORES DE 7T ENTRE 1970 -2019. RELATÓRIO ITOPF
Principais poluições causadas
por navios
LEIS NACIONAIS E
INTERNACIONAIS PARA
COMBATE A POLUIÇÃO
POR NAVIOS
Marpol 73/78 (Marine Pollution) –
Convenção Internacional para a
Prevenção da Poluição Causada por
Navios, concluída em Londres, em 2 de
novembro de 1973, alterada pelo
Protocolo de 1978, concluído em Londres,
em 17 de fevereiro de 1978, e emendas
posteriores, ratificadas pelo Brasil;
A poluição segundo a MARPOL pode ser:

• por Óleo (ANEXO I);


• por Substâncias Líquidas Nocivas (ANEXO II);
Código Internacional de Produtos Químicos a
Granel
• por Cargas Perigosas em Embalagens
(ANEXO III);
Código Marítimo Internacional de Produtos
Perigosos (IMDG)
• por Esgoto (ANEXO IV);
• por Lixo (ANEXO V);
• Poluição Atmosférica (ANEXO VI).
A introdução de organismos aquáticos nocivos e
patógenos em novos ambientes foi identificada
como uma das quatro maiores ameaças aos
oceanos do mundo.

As embarcações de transporte marítimo tem sido


apontadas como os principais vetores para a
disseminação desses organismos, principalmente,
por meio de incrustações no casco dos navios e das
plataformas, bem como por meio da Água de Lastro
e seus sedimentos.
B.W.M. – Ballast Water Management Convention
(Convenção do Gerenciamento da Troca da água
de lastro)
• Prevenir, minimizar e, por fim, eliminar os riscos
da introdução de organismos aquáticos nocivos e
agentes patogênicos existentes na água de lastro
dos navios que entram nos portos.

• NORMAM 20.
Poluição por óleo
MARPOL ANEXO I
Trata da Poluição por Óleo;
O Anexo I possui regras, que tratam sobre:

• Vistorias e Certificação;
• Exigência para os compartimentos de máquinas de
todos os navios;
• Exigência para as áreas de carga de petroleiros;
• Incidentes de poluição;
• Instalações de recepção;
• Exigências para plataformas;
• Operações STS;
• Exigências para a região da Antártica;
• Verificação de cumprimento;
• Código para navios operando em águas polares.
OPRC/90 (International Convention on
Oil Pollution Preparedness, Response and
Co-operation)

•Convenção Internacional sobre Preparo,


Resposta e Cooperação em Caso de Poluição
por Óleo, de 1990, ratificada pelo Brasil;

•Todos os navios devem levar a bordo um Plano


de Emergência em caso de poluição por óleo.
Leis Nacionais
Lei 9966/2000 ( Lei do Óleo)
• Esta Lei estabelece os princípios básicos a serem
obedecidos na movimentação de óleo e outras
substâncias nocivas ou perigosas em portos
organizados, instalações portuárias, plataformas e
navios em águas sob jurisdição nacional.

• Prevê multas de R$ 7.000 a 50.000.000 de acordo


com a quantidade derramada e também pelas
ações tomadas.
Lei 4136/2002 – Dispõe sobre a especificação das
sanções aplicáveis às infrações às regras de prevenção,
controle e fiscalização da poluição causada por
lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou
perigosas em águas sob jurisdição nacional.
CONAMA 398/2008 - dispõe sobre o conteúdo mínimo
do Plano de Emergência Individual para incidentes de
poluição por óleo em águas sob jurisdição nacional,
originados em portos organizados, instalações
portuárias, terminais, dutos, sondas terrestres,
plataformas e suas instalações de apoio, refinarias,
estaleiros, marinas, clubes náuticos, e instalações
similares, e orienta a sua elaboração.

Decreto 8.127 /2013 - Institui o Plano Nacional de


Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em
Águas sob Jurisdição Nacional.
ÓLEO
• Significa o petróleo em qualquer forma,
inclusive óleo cru, óleo combustível, borra
de óleo, rejeitos de óleo e produtos
refinados.
MISTURA OLEOSA
• Significa uma mistura com qualquer teor de
óleo.
RESÍDUOS ÓLEO (BORRA)
• Significa os resíduos de derivados de
petróleo produzidos durante a operação
normal de um navio.
Certificado IOPP
(Certificado Internacional de Prevenção da Poluição por
Óleo)

Todo petroleiro com arqueação bruta igual a 150 ou mais, e


qualquer outro navio com arqueação bruta igual a 400 ou
mais, estará sujeito a vistorias e deverá possuir um
certificado que comprove que a estrutura, os equipamentos,
os sistemas, os acessórios, os arranjos e o material
atendam totalmente às exigências aplicáveis no Anexo I da
MARPOL
Tanques para resíduos de óleo (borra)

• Navios com arqueação bruta de 400 ou mais deverão


ser dotados de um tanque, ou de tanques, com uma
capacidade adequada, levando em conta o tipo de
máquinas e a extensão da viagem, para receber os
resíduos de óleo (borra) que não puderem ser tratados
de outra maneira de acordo com as exigências do anexo
I da MARPOL;

• Não deve ter conexão direta ao mar, exceto pela


conexão de descarga padrão para a instalação de
recepção.
Equipamentos para filtragem de óleo

• Assegurem que qualquer mistura oleosa descarregada


no mar após passar através o sistema tenha um teor de
óleo não superior a 15 partes por milhão.
• deverão ser dotados de um dispositivo de alarme para
indicar quando este nível não puder ser mantido.
• Ser dotado de dispositivos para assegurar que qualquer
descarga de misturas oleosas seja automaticamente
interrompida quando o teor de óleo do efluente
ultrapassar 15 partes por milhão.
Descarga de mistura oleosa para o mar
(compartimento de praça de máquinas)

Regra 15 MARPOL
Qualquer descarga no mar de óleo ou mistura oleosa
feitas por navios de 400 AB ou mais deverá ser proibida
exceto se :

• O Navio esteja em rota;


• O Navio deverá possuir um equipamento de para
filtragem de óleo que atenda as exigências;
• O efluente contido na mistura não deverá exceder a
15ppm de óleo;
• A mistura oleosa não poderá ser originária dos porões
do compartimento das bombas de carga de
petroleiros;
• A mistura oleosa, no caso dos petroleiros, não seja
misturada com resíduos do óleo da carga.
LIVRO DE REGISTRO DE ÓLEO
• PARTE I - Embarcações a partir de 400 AB e
petroleiros a partir de 150 de AB são obrigadas a
ter a bordo, segundo o MARPOL;
• A lei 9966 exige para navios que transportem óleo a
partir de 50 AB;
• PARTE II - Petroleiros a partir de 150 de AB são
obrigadas a ter a bordo, segundo o MARPOL;
• Deve ser mantido por um período de 3 anos após o
último registro.
Livro de registro de Óleo Parte I
Operações nos compartimentos de máquinas:

• lastro ou limpeza de tanques de óleo combustível;


• descarga de lastro sujo ou de água utilizada na limpeza
proveniente dos tanques de óleo combustível;
• coleta e retirada de bordo de resíduos de óleo (borra);
• descarga para o mar ou retirada de bordo, de outra
maneira, da água que tiver se acumulado nos porões
dos compartimentos de máquinas; e
• recebimento de combustível ou de óleo lubrificante a
granel.
• Em caso de descarga de óleo ou de
mistura oleosa ou em caso de uma
descarga acidental ou de outra descarga
excepcional de óleo (com as
circunstâncias e os motivos da
descarga)
Descarga de mistura oleosa para o mar
(área de carga de petroleiros)
Regra 34 MARPOL
Qualquer descarga no mar de óleo ou mistura oleosa
provenientes da área de carga de um petroleiro deverá
ser proibida exceto se :

• O petroleiro não esteja no interior de uma área


especial;
• O petroleiro esteja a pelo menos a 50 milhas naúticas
da terra mais próxima;
• O petroleiro esteja em rota;
• A razão instantânea da descarga do conteúdo de óleo
não ultrapasse 30 litros por milha náutica;
*Área Especial - significa uma área marítima
na qual, por razões técnicas reconhecidas em
relação à sua situação oceanográfica e
ecológica e às características específicas do
seu tráfego, é necessária a adoção de
métodos especiais obrigatórios para a
prevenção da poluição do mar por óleo.
• O petroleiro deverá possuir um sistema de monitoramento
e controle das descargas de óleo;

• O total de óleo descarregado para o mar não poderá


exceder a 1/15.000 do total de carga anteriormente
carregada.

OBS.: Para petroleiros construídos até 31/12/1979 =


1/15.000.
Para petroleiros construídos após 31/12/1979 =
1/30.000.
Livro de Registro de Óleo Parte II
Operações com carga / lastro:

•recebimento de óleo da carga;


•transferência interna do óleo da carga durante a
viagem;
•descarregamento do óleo da carga;
•lastro dos tanques de carga e dos tanques
destinados exclusivamente a lastro limpo;
•limpeza dos tanques de carga, inclusive lavagem
com óleo cru;
• descarga de lastro, exceto do lastro proveniente
dos tanques de lastro segregado;
• descarga da água dos tanques de resíduos;
• fechamento de todas as válvulas ou dispositivos
semelhantes aplicáveis após as operações de
descarga do tanque de resíduos;
• fechamento das válvulas necessárias para
isolar os tanques destinados exclusivamente a
lastro limpo existentes nas redes de carga e de
esgoto, após as operações de descarga do
tanque de resíduos; e
• retirada de resíduos.
A MARPOL 73/78 em seu Anexo I,
Capítulo 5, Regra 37 diz que: “Todo
petroleiro de arqueação bruta igual a
150 ou mais e todo navio que não seja
um petroleiro, de arqueação bruta igual
a 400 ou mais, deverá ter a bordo um
plano de emergência de bordo contra a
poluição por óleo aprovado pela
Administração. “
Plano de emergência – conjunto de
medidas que determinam e estabelecem
as responsabilidades setoriais e as
ações a serem desencadeadas
imediatamente após um incidente, bem
como definem os recursos humanos,
materiais e equipamentos adequados à
prevenção, controle e combate à
poluição das águas.
Esse plano deverá ser feito de acordo com as
diretrizes elaboradas pela Organização e estar
escrito no idioma de trabalho do Comandante e
dos oficiais. O plano deverá conter, pelo menos:
1- o procedimento a ser seguido pelo Comandante, ou por
outras pessoas encarregadas do navio, para informar um
incidente de poluição por óleo, como prescrito no Artigo 8 e
no Protocolo I da presente Convenção, com base nas
diretrizes elaboradas pela Organização;

2- a lista de autoridades ou de pessoas a serem contatadas


em caso de um incidente de poluição por óleo;
3- uma descrição detalhada das ações a serem realizadas
imediatamente pelas pessoas a bordo para reduzir ou
controlar a descarga de óleo que se seguir ao incidente; e

4- os procedimentos e o ponto de contato no navio para


coordenar as ações de bordo com as autoridades nacionais
e locais no combate à poluição.
Plano de Contingência: Conjunto de
procedimentos e ações que visam à integração
dos diversos planos de emergência setoriais,
bem como a definição dos recursos humanos,
materiais e equipamentos complementares
para a prevenção, controle e combate a
poluição das águas.
SOPEP
AÇÕES NECESSÁRIAS:
• Alertar a tripulação quanto a qualquer
lâmina de óleo no mar.
• Identificar fonte de
derramamento(transferência/recebime
nto de óleo, encalhe, alagamento,
colisão, ou de outra embarcação)
• Avaliar derramamento
MEDIDAS A SEREM TOMADAS:
• Evitar que o óleo vá para o mar
• Sondagens nos tanques
• Verificação de falhas mecânicas e/ou
falhas humanas.
• Lastrar / deslastrar
• Transferência interna de combustível
• Transferência em emergência de
combustível para outro navio
PROCEDIMENTOS A BORDO
• Estancar vazamentos (Kit SOPEP,
parada de emergência das bombas de
transferência de óleo, caso seja do
terminal mandar parar pelo rádio)
• Combate à incêndio (rede
pressurizada)
• Manejo de equipamentos
• Proibido Fumar (Transferência /
Recebimento de OD; Vazamento)
LISTA DE CONTATOS DAS
AUTORIDADES PORTUÁRIAS(SOPEP)
• Lista de contatos operacional dos
Países ou pontos responsáveis por
receber, transmitir e processar
relatórios urgentes sobre incidentes
envolvendo substâncias nocivas,
incluindo óleo.
PROCEDIMENTOS PARA ANTES DO
ABASTECIMENTO
• Sinalização (bandeira bravo);
• Meios de comunicação;
• Amarração e acesso;
• Verificar mangotes e tomadas;
• Verificar possível poluição na área;
• Placas e avisos de segurança (NÃO FUME);
• Material de Segurança(extintor, bomba, kit
sopep);
• Bujonamento de embornais;
PROCEDIMENTOS PARA ANTES DO
ABASTECIMENTO

• Sondagem de tanques;
• Determinar vazão;
• Manobras nas válvulas;
• Aviso do início da operação;
• Checar rede de incêndio;
• Fiscalizar uso do EPI;
PROCEDIMENTOS DURANTE ABASTECIMENTO

• Checar bombeamento e verificar


suspiros(ventilação) dos tanques;
• Sondagens;
• Retirada de amostras;
A poluição segundo a MARPOL pode ser:
• por Óleo (ANEXO I);
• por Substâncias Líquidas Nocivas a granel
(ANEXO II);
• por Substâncias Danosas transportadas por
mar sob a forma de Embalagens (ANEXO III);
• por Esgoto (ANEXO IV);
• por Lixo (ANEXO V);
• Poluição Atmosférica (ANEXO VI).
ANEXO II
Trata da Poluição por Substâncias
Líquidas Nocivas a Granel

• IBC - Código Internacional para construção e o


Equipamento de Navios Transportadores de Produtos
Químicos Perigosos a Granel.
• BCH - Código para a Construção e Equipamento de
Navios que Transportam Produtos Químicos Perigosos a
Granel.
O Anexo II possui regras, que tratam sobre:

• Classificação de Substâncias Líquidas Nocivas;


• Vistorias e Certificação;
• Projeto, Construção, Dispositivos e Equipamentos;
• Descargas Operacionais de Resíduos de Substâncias
Líquidas Nocivas;
• Medidas de controle pelo Estados do Porto;
• Incidentes de poluição;
• Instalações de Recepção;
• Exigências para a região da Antártica;
• Verificação de cumprimento;
• Código para navios operando em águas polares.
Protocolo OPRC – HNS/2000
ANEXO III
Trata da Poluição por
Substâncias Danosas
transportadas por mar sob a
forma de Embalagens

• Código Marítimo Internacional de Produtos


Perigosos (IMDG)
O Anexo III possui regras, que tratam sobre:

• Aplicação;
• Embalagem;
• Marcação e Rotulagem;
• Documentação;
• Armazenagem;
• Limitações quanto a quantidade;
• Medidas de controle pelo Estados do Porto;
• Verificação de cumprimento.
ANEXO IV
Trata da Poluição por Esgoto;
O Anexo IV possui regras, que tratam sobre:

• Vistorias e Certificação;
• Equipamentos e Controle das descargas;
• Instalações de Recepção;
• Medidas de controle pelo Estados do Porto;
• Verificação de cumprimento;
• Código para navios operando em águas polares.
Todo navio que for obrigado a cumprir o disposto neste
Anexo deverá ser dotado de um dos seguintes sistemas
de esgotos:

• uma instalação de tratamento de esgotos, ou


• um sistema de trituração e desinfetação de esgoto,
ou
• um tanque de armazenamento.
ESGOTO
É proibida a descarga de esgoto para o mar, exceto
quando:
• o navio estiver descarregando esgoto triturado e
desinfetado, utilizando um sistema aprovado pela
Administração a uma distância de mais de 3 milhas
náuticas da terra mais próxima, ou descarregando
esgoto que não esteja triturado nem desinfetado a
uma distância maior que 12 milhas náuticas da terra
mais próxima com uma vazão moderada, quando o
navio estiver em viagem, com uma velocidade não
inferior a 4 nós, ou
• o navio tiver em funcionamento uma instalação de
tratamento de esgoto aprovada e os efluentes não
apresentem sólidos flutuantes visíveis, nem causem
uma descoloração da água em volta dele.
ANEXO V
Trata da Poluição por Lixo;
O Anexo V possui regras, que tratam sobre:

• Alijamento de lixo;
• Instalações de Recepção;
• Medidas de controle pelo Estados do Porto;
• Cartazes, planos de gerenciamento de lixo e
manutenção de registros relativos ao lixo;
• Verificação de cumprimento;
• Código para navios operando em águas polares.
LIXO
• Embarcações a partir de 400 AB e / ou
embarcação certificada para embarcar no
mínimo 15 pessoas deverão possuir cartazes
indicativos, um sistema de coleta seletiva de lixo
e o livro de registro de lixo.

• cada operação de descarga, ou cada


incineração encerrada, além de escapamento
ou perda acidental deverá ser registrada no
Livro Registro do Lixo;
• o lançamento correspondente a cada
incineração ou descarga deverá conter a data e
a hora, a posição do navio, a categoria do lixo e
a quantidade estimada de lixo incinerado ou
descarregado;
• é proibido o lançamento no mar de todos os
tipos de plásticos;
O LIXO É DIVIDIDO EM
CATEGORIAS – MARPOL
PARTE I
• A– PLÁSTICOS
• B– RESTOS DE ALIMENTOS
• C– LIXO DOMÉSTICO
• D– ÓLEO DE COZINHA
• E– CINZAS
• F– RESÍDUOS OPERACIONAIS
• G – CARCAÇAS DE ANIMAIS
• H – EQUIPAMENTO DE PESCA
• I – E-WASTE
PARTE II
• J – RESÍDUOS DE CARGA (NÃO PREJUDICIAL AO AMBIENTE
MARINHO)
• K – RESÍDUOS DE CARGA (PREJUDICIAL AO AMBIENTE MARINHO)
ANEXO VI
Trata da Poluição do Ar por navios;
O Anexo VI possui regras, que tratam sobre:

• Vistorias, Certificação e meios de controle;


Controle do Estado do Porto
• Exigências para o controle de emissões provenientes de
navios;
• Regras para eficiência energética de navios.
Substâncias Redutoras de Ozônio
Óxidos de Nitrogênio (NOx)
Área de controle de emissão
Motores Diesel
Óxidos de Enxofre (SOx) e matéria em forma de partículas
Compostos orgânicos voláteis (VOCs)
Incineração a bordo
Instalações de recepção
Disponibilidade e qualidade do óleo combustível
Gerenciamento da Água de
Lastro de Navios

As embarcações de transporte marítimo tem sido


apontadas como os principais vetores para a
disseminação desses organismos, principalmente,
por meio de incrustações no casco dos navios e das
plataformas, bem como por meio da Água de Lastro
e seus sedimentos.
B.W.M.C. – Ballast Water Management Convention
(Convenção Internacional para controle e
Gerenciamento da Água de Lastro e Sedimentos
de Navios)

NORMAM 20
Diretrizes básicas para troca da água de lastro:

• Registro no Formulário sobre Água de Lastro

1º - O navio deverá efetuar a troca da água de lastro a


pelo menos 200 milhas náuticas da costa e a pelo
menos 200 metros de profundidade;

2º - Na impossibilidade de se cumprir com o item


anterior a troca poderá ser feita a pelo menos 50
milhas náuticas da costa e a não menos de 200
metros de profundidade;

3º - A troca da água de lastro deverá ser feita em pelo


menos 3 vezes o volume do tanque, quando o navio
utilizar o método do Fluxo Contínuo ou de Diluição.
1. o Método Seqüencial, no qual os tanques de lastro
são esgotados e cheios novamente com água
oceânica;
2. o Método do Fluxo Contínuo, no qual os tanques de
lastro são simultaneamente cheios e esgotados, por
meio do bombeamento de água oceânica; e
3. o Método de Diluição Brasileiro, no qual ocorre o
carregamento de Água de Lastro através do topo e,
simultaneamente, a descarga dessa água pelo fundo
do tanque, à mesma vazão, de tal forma que o nível de
água no tanque de lastro seja controlado para ser
mantido constante.
Fim
da
Unidade de Ensino 2
U.E. 2.0 – CONTROLE DA POLUIÇÃO A BORDO DE
EMBARCAÇÕES

2.1 - Explicar os procedimentos que uma tripulação


deve ter na prevenção e no combate à poluição por
vazamento de óleo ou por água oleosa a bordo de
navios;
2.2 - aplicar as leis internacionais e nacionais no
controle da poluição;
2.3 - efetuar os seguintes Registros: de Lançamento
de Lixo, de Descargas de Óleo ou Mistura Oleosa e do
Manuseio de Lastro;
2.4 - descrever as diferentes situações e a maneira
pela qual devem ser feitos os registros acima;
U.E. 2.0 – CONTROLE DA POLUIÇÃO A BORDO DE
EMBARCAÇÕES

2.5 - relacionar as diferentes situações em que podem


ocorrer vazamentos de óleo, mistura oleosa ou carga
perigosa e como deve ser feita a prevenção e o
combate à poluição nessas situações; e
2.6 - descrever os procedimentos de controle da
emissão de gases tóxicos na atmosfera, provocada
por embarcações.
Unidade de Ensino 3
Treinamentos e Exercícios
para uma faina de
Emergência
Ferry Ulysse e Stationary CSL Virginia
Collision / pollution
10/2018
Oficial de quarto do Ulysse estava distraído com o celular e o do
Virginia não estava atento aos alarmes do radar no momento do
acidente
As perdas de navios foram as menores neste século, mas o
número de incidentes permanece alto.

“O design aprimorado do navio, a tecnologia, a


regulamentação mais rígida e os sistemas de
gerenciamento de segurança mais robustos nas
embarcações também ajudaram a evitar que avarias e
acidentes se transformem em grandes perdas. No entanto,
a falta de uma queda geral nos incidentes de
transporte...traz desafios. ”

Relatório da Allianz de 2019 com os dados de 2018


PROCEDIMENTOS

• Prevenção
• Plano de emergência / Tabela mestra
• Treinamentos e exercícios regulares
• Identificar corretamente o problema
• Respostas eficientes e imediatas
• Manter a calma
• Fiscalização
• Relatórios de Investigação de Acidente
TREINAMENTOS E EXERCÍCIOS

• Encalhe/Desencalhe/Varação
• Colisão/Abalroamento/Reboque
• Incêndio/ Explosão
• Feridos em compartimento fechado
• Homem ao mar/ Abandono
• Derramamento de óleo
Encalhe
AÇÕES NECESSÁRIAS:
Soar imediatamente o alarme geral.
Solicitar parada de máquina ao oficial de serviço para
não ter mais avarias e fazer verificações

MEDIDAS A SEREM TOMADAS:


Verificar a carta náutica
Verificar a tábua de marés
Verificar o tipo de tença
Sondagem geral
Fechar todas as portas estanques
Verificar se o leme se movimenta
verificar se a máquina pode movimentar-se

Risco de poluição (SOPEP)

Verificar condições meteorológicas


Sinalização segundo o RIPEAM
Verificar se há recursos a bordo para fazer
tamponamentos (furos ou rombos)
Varação
ANTES:
• Local onde está navegando
• Local onde se pretende encalhar
• Horários de preamar
• Equilíbrio emocional da tripulação
• Condições meteorológicas
• Condições do mar
Posição que facilite a operação de
desencalhe
Praia com declive suave
Tipo de fundo
Baixa velocidade
Condições meteorológicas
Lastrar e espiar ferros
Procedimentos de emergência (Encalhe)
Desencalhe
Planejamento
• Tonelagem de encalhe
• Força de tração
Inspeções
• Precauções de segurança
• Condições do encalhe
• Planos do navio
• Condições das máquinas
• Condições estruturais
Inspeções submarinas
• Condições das partes estruturais
• Dimensões das avarias
• Ponto do encalhe, situação do leme e
hélice
• Perigos submarinos
• Levantamento hidrográfico
Métodos:
• Arrastamento para águas profundas
• Remoção de uma parte do fundo sob o casco
• Remoção/ alteração de pesos a bordo

Meios:
• Rebocadores
• Beach gear
Colisão / Abalroamento
• Ações após o sinistro

Caso o navio se envolva em uma situação


de colisão ou abalroamento, a extensão
dos danos deve ser identificada assim
que possível e devem ser tomadas
medidas para salvaguardar a integridade
de ambos os navios e suas tripulações.
• Ações do Oficial de Náutica de Serviço
1. Manobrar o navio no sentido de minimizar os efeitos
da colisão;
2. Soar o alarme geral, informando pelo sistema de
difusão sonoro a natureza do ocorrido;
3. Registrar hora e posição do navio, e condições que
antecederam o evento, tais como:
i. Rumo e velocidade do navio;
ii. Detalhes de corrente, visibilidade, direção e força
do vento;
iii. Manobras de leme;
iv. Condições dos radares;
4. Aguardar a presença do comandante no passadiço
para se dirigir ao ponto de reunião.
• Comandante e equipe do Passadiço
1.Avaliação dos danos (avaliar estabilidade e
estanqueidade, perigo de incêndio,
necessidade de auxílio externo);
2.Comunicar as autoridades e outras partes
interessadas;
3.Estabelecer contato com a outra
embarcação abalroada;
4.Notificar navios na área;
5.Sinalizar de acordo (RIPEAM);
6.Verificar a existência de vazamentos
(MARPOL).
Reboque
TRIPULAÇÃO
Deve receber formação
adequada em procedimentos de
emergência de reboque, e eles
devem estar prontos no caso de
o navio precisar ser rebocado.
CUIDADOS
• Comunicação
• Condições do tempo
• Esforços
PROCEDIMENTOS

PREPARANDO O DISPOSITIVO
• Todos presentes no convés devem estar equipados com
os devidos EPI’s e sempre alerta para evitar situações de
perigo, como: escorregões, tropeços e quedas.
• Toda tripulação deve ser informada sobre os
procedimentos do trabalho a ser realizado e suas
respectivas tarefas;
PROCEDIMENTOS

• Quando o cabo de reboque for tesado, todos envolvidos


na faina e que estiverem no convés, devem evadir-se para
um local seguro;

• O número mínimo de tripulantes deve ser adotado


durante o procedimento de reboque. Sempre que possível,
o convés deve estar livre de tripulantes.
PROCEDIMENTOS

• É recomendado que durante a faina de reboque sejam


exibidas luzes e formas náuticas e, quando necessário,
sinais sonoros também podem ser empregados.

• Antes de iniciar a faina todos os escotilhões, válvulas e


quaisquer outras aberturas por onde a água pode entrar
deverão ser fechados.

• O navio rebocado deve ter a estabilidade adequada


intacta em todas as condições de carregamento e lastro.
Incêndio

ULCC Maersk Honam (2017)


Incêndio 06/03/2018
5 mortos
• Tanque / Porão de carga
• Camarote
• Praça de Máquinas
Incêndio em Áreas de Carga
Métodos de detecção:
• detectores de fumaça
• sensores de temperatura

Principais acessórios:
• sistemas fixos;
• extintores portáteis;
• extintores móveis;
Incêndio em Camarote
Ataque Direto
Ataque indireto
Incêndio iniciado no camarote
Camarote do navio Düden
Incêndio na Praça de
Máquinas
Principais fontes causadoras

⚫Vazamentos de combustíveis líquidos


causados por falhas ou avarias;
⚫Isolamentos térmicos embebidos com
combustíveis;
⚫Superfícies aquecidas tais como tubos de
exaustão, partes superaquecidas de máquinas
as proximidades de redes de combustíveis;
⚫Autoignição por respingo de combustível em
superfície aquecida.
Um incêndio classe “B” sendo alimentado
por uma fonte de vazamento que não
pode ser isolada, ou ocorrendo há muito
tempo, pode se tornar um incêndio fora de
controle. – Evacuação.
Isolamento do compartimento

O completo isolamento mecânico e elétrico


do compartimento, exceto a iluminação, é
necessário para evitar o aumento do
incêndio pela adição de inflamáveis e de
oxigênio ou os perigos para as instalações
elétricas.
Após a saída de todo o pessoal, que deverá ser
verificada pelo mais antigo e pelo líder, todos os
acessórios estanques deverão ser fechados e
isolados. Nos navios que dispõem de borrifo de teto,
tal dispositivo pode ser utilizado neste momento.
Caso disponível, o sistema fixo de halon (ou CO2),
após cumpridos todos os requisitos para seu
emprego, deverá ser utilizado. Deve ser então
realizada a remoção da fumaça da área de acesso,
caso esta esteja contaminada. Isto permitirá
melhores condições para a preparação da
reentrada.
Ações de combate a incêndio
A Equipe de Combate a Incêndio, na ocorrência
de um sinistro, deve assim proceder:
· Identificar o combustível que está queimando,
verificando a que classe de incêndio pertence;
· Retirar os materiais e equipamentos, próximos ao
foco;
· Proteger os compartimentos vizinhos, isolando-os;
· Promover resfriamento com neblina, nas anteparas
metálicas dos compartimentos vizinhos;
· Selecionar as tomadas de incêndio e efetuar as
manobras necessárias à sua pressurização;
Resgate em espaço fechado/
confinado

Relatório acidente MV Suntis (2014)


NR-33

• Espaço Confinado é qualquer área ou


ambiente não projetado para ocupação
humana contínua, que possua meios
limitados de entrada e saída, cuja
ventilação existente é insuficiente para
remover contaminantes ou onde possa
existir a deficiência ou enriquecimento de
oxigênio.
ESPAÇO CONFINADO
• Riscos;
• Permissão de Entrada e Trabalho;
• Atmosfera;
• Comunicação;
• Equipamentos;
• Planejamento;
• Resgate;
• Treinamento / Exercício

• Sempre que houver suspeita de que
uma atmosfera insegura tenha sido
contribuinte para o acidente, a pessoa
que entrar no compartimento tem que
usar Equipamentos de Proteção
Respiratória e Cabos-Guia.
Equipamentos Próximos à Entrada
• Máscara de respiração autônoma
• Ressuscitador
• Cinto de segurança
• Cabo-guia
• Maca
RESGATE
• Operação de salvamento
• Apenas entrar no espaço após a certeza
de que nas condições adequadas
• Portar equipamento de respiração
autônoma para uso próprio
• Levar equipamento extra caso necessário
para a vítima
• Procedimentos de emergência
• Retirar a vítima da maneira certa
Homem / Pessoa
ao mar
Procedimentos
• Gritar imediatamente : Pessoa ao Mar por BE, ou por
BB
• Atirar pela borda qualquer objeto flutuante,
especialmente a bóia circular. Se a noite, lançar bóia
com facho Holmes
• Manter a vítima sob vista, apontando para a mesma
• Lançar marcadores corantes ou pirotécnicos
fumígenos
• Preparar embarcação de salvamento
• Distribuir rádios VHF portáteis para as comunicações
entre o passadiço, o convés e a embarcação de
salvamento
Ações a serem executadas pelo passadiço

• Acionar o botão MOB do GPS


• Soar três apitos longos com o apito do navio e
repetir no boca de ferro a voz de alarme
• Içar a Bandeira Oscar caso haja navios nas
proximidades
• Parar as máquinas e guinar totalmente o leme para
o mesmo bordo que caiu o náufrago
• Dependendo da situação escolher a melhor
manobra a ser executada
Embarcação de Salvamento
Abandono
E MUITO IMPORTANTE
TENTAR EVITAR O PANICO,
PARA MINIMIZAR AS
CHANCES DE FALHA
HUMANA
PREPARAÇAO PARA
ABANDONAR
• Alarmes de emergência
• Roupas adicionais quentes;
• Colete salva-vidas;
• Ponto de embarque;
• Pegar todos os equipamentos extras que conseguir;
• Seguir as ordens do encarregado;
• Aguardar a ordem do comandante para abandonar.
Complicações durante um abandono

- Impossibilidade de lançamento de qualquer


embarcação de sobrevivência ou resgate
- Ausência de energia
- Falta de tripulante designado para certas
funções
Principais perigos ao náufrago
• Efeitos do calor e insolação;
• Exposição ao frio e hipotermia;
• Afogamento;
• Efeitos do enjoo;
• Desidratação;
• Fogo ou óleo na água;
• Tubarões;
• Efeitos psicológicos.
Comunicação
• VHF
• EPIRB
• SART
• Espelho heliográfico
• Sinais visuais
• Apito
Fim
da
Unidade de Ensino 3
U.E. 3.0 – TREINAMENTOS E EXERCÍCIOS PARA UMA
FAINA DE EMERGÊNCIA

3.1 - Citar os principais treinamentos que devem ser


realizados a bordo de uma embarcação, visando a
uma emergência qualquer;
3.2 - descrever os principais exercícios de fainas de
emergência que devem ser realizados a bordo de uma
embarcação, como eles devem ser feitos e quando
devem ser realizados, conforme se segue:
U.E. 3.0 – TREINAMENTOS E EXERCÍCIOS PARA UMA
FAINA DE EMERGÊNCIA

(cont.) encalhe, desencalhe, varação, colisão, incêndio


em camarote ou paiol, incêndio em tanque de carga,
incêndio na praça de máquinas, resgate de feridos em
um compartimento fechado, homem ao mar, abandono
e reboque; e
3.3 – demonstrar os procedimentos para contenção de
derramamento de óleo.
Unidade de Ensino 4
Código de gerenciamento de
segurança
ISM-CODE
(Código Internacional de Gerenciamento
de Segurança)
OBJETIVO
Estabelecer um padrão internacional para a
operação e gerenciamento seguros de navios
e para a prevenção da poluição.
DEFINIÇÕES
Evidência objetiva - significa informação
quantitativa ou qualitativa, registros ou declarações
de fatos pertencentes à segurança ou à existência e
implementação de um elemento do sistema de
gerenciamento de segurança, que tem base em
informação, medição ou teste e que pode ser
verificada.

Observação - significa uma declaração de fato feito


durante uma auditoria de gerenciamento de
segurança e substanciada por evidência objetiva.
DEFINIÇÕES
Não conformidade - significa uma situação
observada onde evidência objetiva indica o não
cumprimento de uma exigência especificada.

Não conformidade maior - significa um desvio


identificável o qual apresenta uma séria ameaça à
segurança do pessoal ou do navio ou um sério risco
ao meio ambiente que requer ação corretiva
imediata ou a ausência de implementação efetiva e
sistemática de uma exigência deste Código.
OBJETIVOS DO GERENCIAMENTO DE
SEGURANÇA DA EMPRESA

• prover práticas seguras na operação de navio e um


ambiente seguro de trabalho;
• avaliar todos os riscos identificados para seus navios,
pessoal e ambiente e estabelecer garantias adequadas; e
• continuamente aperfeiçoar as habilidades no
gerenciamento de segurança do pessoal em terra e a
bordo de navios, incluindo a preparação para
emergências relacionadas tanto à segurança quanto à
proteção ambiental.
SMS
(Sistema de Gerenciamento de Segurança)

• conformidade com normas e regras obrigatórias; e


• que códigos, diretrizes e padrões aplicáveis,
recomendados pela Organização, Administrações,
sociedades classificadoras e organizações industriais
marítimas, são levados em consideração.
APLICAÇÃO
As exigências do código ISM
podem ser aplicadas a todos os
tipos de navios.
REQUISITOS FUNCIONAIS
• Política de segurança e proteção ambiental;
• Instruções e procedimentos;
• Níveis de autoridade e comunicação;
• Comunicação de não conformidade, acidentes /
incidentes;
• Preparação para emergências;
• Auditorias internas e revisões.
POLÍTICA DE SEGURANÇA E
PROTEÇÃO AMBIENTAL
• Estabelecer uma política de segurança
e proteção ambiental que seja implementada
tanto a bordo como em terra.
RESPONSABILIDADE E
AUTORIDADE DA COMPANHIA
• Documentar a responsabilidade do pessoal que
gerencia;
• Recursos adequados e apoio de terra sejam
fornecidos de modo a permitir à Pessoa
Designada executar suas funções.
PESSOA(S) DESIGNADA(S)

• É o elo entre a embarcação e a companhia


com acesso direto ao mais alto nível de
gerenciamento e deve monitorar aspectos
de segurança e prevenção da poluição da
operação de cada navio e assegurar que os
recursos adequados e apoio baseado em
terra são aplicados, como exigido.
RESPONSABILIDADE E
AUTORIDADE DO COMANDANTE
• Implementar as políticas
• Motivar
• Emitir as ordens e instruções
• Verificar
• Revisar o SMS e reportar.

Declaração da empresa em relação ao


autoridade do Comandante no SMS
RECURSOS E PESSOAL

• Comandante qualificado, conhecedor


do SMS e com apoio de terra;
• Tripulantes qualificados, certificados
e com bom estado de saúde;
• Procedimentos para familiarizações e
instruções;
• Comunicação efetiva em relação ao
SMS.
OPERAÇÕES DE BORDO

• Procedimentos, planos e instruções,


incluindo listas de verificações para as
operações concernentes à segurança de
pessoal, do navio e a proteção do
ambiente
PREPARO PARA EMERGÊNCIAS

• Identificar as potenciais situações


de emergência, estabelecendo
procedimentos, adestramentos e
exercícios.
RELATÓRIOS E ANÁLISES DE NC, ACIDENTES
E OCORRÊNCIAS PERIGOSAS

• a companhia deve incluir procedimentos,


assegurando que sejam reportadas as NC’s,
acidentes e ocorrências perigosas com o
objetivo de melhorar a segurança e a prevenção
de poluição;
• e estabelecer procedimentos para a
investigação, implementação da ação
corretiva.
MANUTENÇÃO DO NAVIO E DO
EQUIPAMENTO

• Inspeções em intervalos apropriados;


• NC relatada com sua possível causa;
• Ação corretiva apropriada;
• Registros das atividades mantidos;
• Testes regulares em equipamentos e sistemas
relevantes.
DOCUMENTAÇÃO
• Documentos válidos disponíveis;
• Alterações aprovadas por pessoal
autorizado;
• Documentos obsoletos removidos;
• Manual de Gerenciamento de Segurança.
VERIFICAÇÃO, REVISÃO E AVALIAÇÃO
PELA COMPANHIA
• Auditorias internas independentes, se for
possível – 12 meses;
• Revisar o SMS;
• Resultados das auditorias internas comunicados
às pessoas envolvidas;
• Ação corretiva das deficiências encontradas a
tempo.
CERTIFICAÇÃO, VERIFICAÇÃO E
CONTROLE

• A embarcação deve ser operada por uma


companhia que tenha o DOC (Documento de
Conformidade) e a cópia deve ficar a bordo;
• A embarcação só poderá operar se tiver o
SMC (Certificado de Gerenciamento de
Segurança) original.
Obs.: As sociedades classificadoras representam
a Administração (representada pela DPC)
DOC / SMC
CANCELAMENTO DOC/SMC
• Não solicitação de verificação
periódica/intermediária;
• Identificação de não-conformidade maior.
Se DOC cancelado, SMCs serão cancelados.
SMS - DESENVOLVIDO,
IMPLEMENTADO E MANTIDO
Fim
da
Unidade de Ensino 4
U.E. 4.0 – CÓDIGO DE GERENCIAMENTO DE
SEGURANÇA

4.1 - Definir o Código de Gerenciamento de


Segurança, sua aplicação e seus objetivos;
4.2 - citar os objetivos do gerenciamento de segurança
a que uma empresa de navegação deve atender e de
que maneira eles devem ser alcançados;
4.3 - citar a importância da responsabilidade e da
autoridade da empresa;
4.4 - identificar a importância da responsabilidade e da
autoridade do Comandante;
U.E. 4.0 – CÓDIGO DE GERENCIAMENTO DE
SEGURANÇA

4.5 - descrever a importância dos recursos humanos e


da qualificação profissional e sua manutenção;
4.6 - relatar a importância do desenvolvimento de
procedimentos para as operações marítimas; e
4.7 - explicar o desenvolvimento de procedimentos de
emergência.
DÚVIDAS?
[email protected]

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