Os Atributos de Deus Resumo A W Pink
Os Atributos de Deus Resumo A W Pink
Os Atributos de Deus Resumo A W Pink
BETEL BRASILEIRO
Parauapebas-PA 2022
ONISCIÊNCIA - Ele sabe todas as coisas — todas as coisas possíveis, todas as coisas
reais, todos os eventos, conhece todas as criaturas, todo o passado, presente e futuro.
Conhece perfeitamente todos os pormenores da vida de todos os seres que há no céu, na
terra e no inferno. "... conhece o que está em trevas..." (Daniel 2:22).
Terceiro, Deus é imutável em Seu conselho (Romanos 11:29); (To 23:13). "Mudança e
declínio vemos em tudo ao redor (Salmo 33:11). Portanto, podemos ler sobre "... a
imutabilidade do seu conselho..." (Hebreus 6:17).
SANTIDADE - "Quem te não temerá, ó Senhor e não magnificará o teu nome? Porque
só tu és santo..." (Apocalipse 15:4).
Muitas vezes Ele é intitulado "O Santo* nas Escrituras. Sim, porque se acha nEle a
soma total de todas as excelências morais, Ele é pureza absoluta, que nem mesmo a sombra
do pecado mancha. "...Deus é luz...” (1 João 1:5). A santidade é a excelência propriamente
dita da natureza divina: o grande Deus é "... glorificado em santidade...” (Êxodo 15:11). Daí
lermos: “Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal, e a vexação não podes
contemplar..." (Habacuque 1:15).
ONIPOTÊNCIA - Não poderemos ter correto conceito de Deus, se não pensarmos nEle
como onipotente, igualmente como Onisciente. Quem não pode fazer o que quer e não
pode realizar o que lhe agrada, não pode ser Deus. Como Deus tem uma vontade para
decidir o que julga bom, assim tem poder para executar a Sua vontade. O poder de Deus é
como Ele mesmo: infinito, eterno, incompreensível; “não pode ser refreado, nem
restringido, nem frustrado pela criatura” (S. Charnock).
“Uma coisa disse Deus, duas vezes a ouvi: que o poder pertence a Deus" (Salmo
62:11). “E o Senhor trovejou nos céus, o Altíssimo levantou a sua voz; e havia saraiva e
brasas de fogo. Despediu as suas setas, e os espalhou: multiplicou ratos, e os perturbou,
Então foram vistas as profundezas das águas, e foram descobertos os fundamentos do
mundo; pela tua repreensão, Senhor, ao soprar das tuas narinas" (Salmo 18:13-15).
FIDELIDADE - Saberás, pois, que o Senhor teu Deus é Deus, o Deus fiel..."
{Deuteronômio 7:9). Esta qualidade é essencial ao Seu ser; sem ela Ele não seria Deus. Pois,
ser Deus infiel seria agir contrariamente à Sua natureza, o que é impossível. "Se formos
infiéis, ele permanece fiel: não pode negar-se a si mesmo" (2 Timóteo 2:15). A fidelidade ê
uma das gloriosas perfeições do Seu ser, É como se Ele estivesse vestido com esta perfeição;
"0 Senhor, Deus dos Exércitos, quem é forte como tu, Senhor, com a tua fidelidade ao redor
de ri?!" (Salmo 89;8). Assim também, quando Deus Se encarnou, foi dito: "E a justiça será o
cinto dos seus lombos, e a verdade o cinto dos seus rins" (Isaías 11:5).
GRAÇA - Esta perfeição do caráter divino só é exercida em favor dos eleitos. Nem no
Velho Testamento nem no Novo jamais se menciona a graça de Deus em conexão com a
humanidade em geral, e muito menos com as ordens inferiores das Suas criaturas. Nisto a
graça se distingue da "misericórdia", pois a misericórdia é "... sobre todas as suas obras 1'
(Salmo 145:9).
MISERICORDIA - "Louvai ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua begnidade (ou
misericórdia) dura para sempre" (Salmo 136-1). Deus deve ser grandemente louvado por
esta perfeição do Seu caráter.
"... eu farei passar toda a minha bondade por diante de ti e apregoarei o nome do
Senhor diante de ti; e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei
de quem me compadecer" (Êxodo 33:19).
AMOR - O amor de Deus é imune de influência alheia. Queremos dizer com isso que
não há nada nos objetos do Seu amor que possa colocá-lo em ação, e não há- nada na
criatura que possa atraí-lo ou impulsioná-lo. A única razão pela qual Deus ama alguém
achase em Sua vontade soberana: "O Senhor não tomou prazer em vós, nem vos escolheu,
porque a vossa multidão era mais do que a de todos os outros povos, pois vos éreis menos
em número do que todos os povos: mas porque o Senhor vos amava" {Deuteronômio 7:78),
Deus amou o Seu povo desde a eternidade e, portanto, a criatura nada tem que possa ser a
causa daquilo que se acha em Deus desde a eternidade. Seu amor provém dEle próprio: "...
segundo o seu próprio propósito..." (2 Timóteo 1:9).
IRA - Pois bem, a ira de Deus é uma perfeição divina tanto como a Sua fidelidade, o
Seu poder ou a Sua misericórdia. Só pode ser assim, pois não há mácula alguma, nem o mais
ligeiro defeito no caráter de Deus, porém, haveria, se nEle não houvesse "ira"! A indiferença
para com o pecado é uma nódoa moral, e aquele que não o odeia é um leproso moral.
Como poderia Aquele que é a soma de todas as excelências olhar com igual satisfação para
a virtude e o vício, para a sabedoria e a estultícia? Como poderia Aquele que é infinitamente
santo ficar indiferente ao pecado e negar-Se a manifestar a Sua "severidade" (Romanos
11:22) para com ele? Como poderia Aquele que só tem prazer no que é puro e nobre, deixar
de detestar e de odiar o que é impuro e vil? A própria natureza de Deus faz do inferno uma
necessidade tão real, um requisito tão imperativo e eterno como o céu o é. Não somente
não há imperfeição nenhuma em Deus, mas também não há nEle perfeição que seja menos
perfeita do que outra.
Mais: que a ira de Deus é uma perfeição divina está demonstrado claramente pelo
que lemos no Salmo 95:11: "Por isso jurei na minha ira que não entrarão no meu repouso".
Em Gênesis 22:16 disse Deus: "Por mim mesmo, jurei", No Salmo 89:35 Ele declara; "Uma
vez jurei por minha santidade". Enquanto que no Salmo 95:11 Ele afirma: "Jurei na minha
ira". Assim é que o grande Jeová pessoalmente recorre à Sua "ira" como a uma perfeição
igual à Sua "santidade": tanto jura por uma como pela outra!