Apresentação Da Atividade Prática DD155

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APRESENTAÇÃO

CASO PRÁTICO

Riscos no Banco

Em relação ao comitê de auditoria temos:

De acordo com o portal linkana.com (2021), o comitê de auditoria é um mecanismo de


controle (órgão supervisor) para executar diversas tarefas e estabelecer uma conexão
segura entre o conselho administrativo e os auditores atuantes na verificação dos
controles internos, a fim de garantir a sua credibilidade e segurança, e sua principal
função é supervisionar processos internos, bem como auditorias externas. Age de
maneira preventiva, o que o difere do Conselho Fiscal, cuja atribuição é de fiscalização
do acionista.
Segundo o mesmo site, sua formação deve garantir uma capacidade de desempenhar o
seu papel, evitando conflitos de interesse e mantendo uma conduta isenta. E recomenda
que seus membros tenham especialidades e níveis de experiência diferentes e ao menos
um especialista contábil-financeiro, que seja gerido por um coordenador independente,
responsável por conhecer as responsabilidades e objetivos do órgão, conduzindo seu
funcionamento e liderança geral.
O porquê de tudo isso está relacionado com a necessidade da empresa demonstrar
transparência dos atos praticados por sua administração para o mercado, contribuindo
para assegurar confiança, qualidade e integridade aos relatórios financeiros publicados
para seus investidores e outros usuários externos.

Já quanto aos riscos podemos considerar que:


CaixaBank é um banco espanhol que atua no mercado de atividades bancárias e seguros,
com participações em empresas de petróleo, gás, telefônicas e outras instituições
financeiras.
De acordo com suas demonstrações financeiras do ano de 2021, são 20,7 milhões de
clientes, mais de 45000 empregados em mais de 5000 escritórios, e cerca de 680 bilhões
de euros em ativos. Vem sendo considerado por revistas britânicas como a melhor
entidade bancária privada da Espanha. Também segue líder no segmento digital com
cerca de 73% de seus clientes oriundos deste segmento.
Entrando no mérito da auditoria, entende-se por “risco de auditoria” aquele em que o
auditor afirma que as contas auditadas refletem fielmente a realidade da companhia
quando na verdade não a refletem, ou que o auditor conclua que elas não a refletem
quando na verdade refletem a imagem fiel da companhia.
O risco de auditoria é composto por três componentes:
- Risco inerente: é o risco da própria natureza do objeto auditado. Dentro do setor
bancário, poderíamos identificá-lo como:
Riscos Financeiros, relacionados com os ativos e passivos do banco;
Riscos de Mercado, com possibilidades de perdas, devido a variações
desfavoráveis nas taxas de juros, nas cotações das ações ou nas taxas de câmbio;
Riscos de Crédito, com possíveis perdas relativas à incapacidade de clientes
cumprirem seus compromissos financeiros perante a instituição;
- Risco de controle: é o risco de que o sistema de controle não detecte oportunamente
distorções relevantes. Neste caso bancário:
Riscos de Cumprimento: probabilidade do controle interno não identificar o
descumprimento de regulamentos estabelecidos pela organização;
- Risco de detecção: risco de que distorções importantes não sejas detectadas pelos
procedimentos do auditor. É uma função dos procedimentos da auditoria. Dentro do
setor bancário poderíamos identificar:
Risco Operacional: possíveis perdas devido a falhas nos procedimentos de
análise das operações bancárias;

Quando se trata de provas de auditoria, observamos que:


O objetivo de uma auditoria é determinar se as demonstrações financeiras de uma
entidade estão em conformidade com os princípios contábeis geralmente aceitos,
normas internacionais ou outro conjunto de determinações contábeis aplicáveis à
jurisdição de uma entidade.

Provas de auditoria são informações coletadas pelo auditor para verificar a exatidão e
conformidade das demonstrações financeiras de uma organização. A partir delas o
auditor extrai conclusões que fundamentam a sua opinião, permite compreender a
organização e seu controle interno e avaliar riscos.

Existem dois tipos de testes em auditoria:


- Testes de observâncias (testes de controle), empregados para determinar se os
procedimentos internos estão sendo cumpridos.
O objetivo é proporcionar razoável segurança de que o controle interno está sendo
executado de forma apropriada pela organização e os colaboradores respeitam estes
procedimentos. É através deles que o auditor deposita maior ou menor confiança no
sistema de controle interno da entidade aplicado.

- Testes substantivos (testes de detalhes), empregados para obter provas suficientes e


adequadas sobre transações e saldos de contas para fundamentar a opinião sobre o
objeto auditado. Com eles o auditor constata sobre a fidedignidade dos registros e
transações contábeis.

Os objetivos fundamentais dos testes substantivos são:


- verificar a existência real das transações;
- verificar se não existem transações além das registradas;
- aferir e avaliar se as transações foram registradas corretamente;

Desta forma, em instituições bancárias, as provas são obtidas realizando uma


combinação de testes de controles e de testes substantivos.

Na sequência apresentamos nosso plano de ação de auditoria administrativa:


Plano de Ação de Auditoria Administrativa
Este plano de ação disponibiliza o planejamento de procedimentos e atividades
de auditoria administrativa a serem executados no âmbito da instituição bancária
CaixaBank durante o exercício de 2022.
O plano está baseado em:

1. Auditoria administrativa: é a avaliação e análise da estrutura organizacional de uma


instituição para verificar se os objetivos determinados em seus planos, se sua gestão e
seus controles estão de acordo com suas necessidades e possibilitar melhorias e
competitividade de seus produtos e serviços.

2. Inspeções: é a verificação documental de contas e transações, com o intuito de


avaliar procedimentos ou dispositivos legais. Utilizada para suprir omissões, lacunas de
informações, esclarecer dúvidas, apurar a legalidade, a legitimidade e a economicidade
de fatos específicos praticados pela Administração, bem como a apuração de denúncias.

3. Levantamento de Informações: ferramenta utilizada para conhecer a organização e o


funcionamento de departamentos e órgãos e identificar ações, fatos ou atos a serem
fiscalizados.

4. Monitoramento e Acompanhamento: monitoramento é o instrumento de fiscalização


utilizado para verificar o cumprimento de deliberações e os resultados delas advindos.
Para o exercício do monitoramento, deve-se requisitar, periodicamente, informações e
relatórios, bem como realizar inspeções. Já o Acompanhamento consiste em um
instrumento de controle utilizado ao longo de um período
predeterminado para a observação específica de atividades e operações executadas
pelas gestão, observando-se a conformidade na utilização dos recursos e o desempenho
institucional.

5. Recomendações Técnicas: sugerir a adoção ou não de determinados procedimentos,


com o objetivo de aperfeiçoar a gestão, referindo aos princípios de
eficiência, eficácia e economicidade.

6. Capacitação: participação dos colaboradores em capacitações técnicas, para


aprimorar procedimentos e atividades desenvolvidas.

7. Avaliação do Controle Interno e de Riscos:


avaliar os controle, bem como dos riscos operacionais existentes no âmbito do negócio
com o objetivo de verificar a atuação do controle interno, bem como as forças e
fraquezas da organização, ameaças e oportunidades do ambiente que a cerca.

8. Outras Atividades de Controle Preventivas e Rotineiras: além das obrigações acima


descritas, o plano de ação da auditoria administrativa prevê a realização das seguintes
atividades:

 Realização de reuniões com os colaboradores para informar o mecanismo de


funcionamento do controle interno e seus objetivos, bem como levantar informações a
respeito das dificuldades e limitações de cada setor, que os impedem de alcançar as
metas traçadas, propondo soluções;

 Realização de visitas técnicas nos setores para verificar a eficiência dos trabalhos
administrativos desenvolvidos para reforçar práticas de melhoria dos trabalhos
internos;

 Orientação aos colaboradores quanto às manifestações e recomendações de controle


externo que possam implicar diretamente em suas atuações;

 Elaboração de relatórios sobre a gestão;

Bibliografia

[1] N.D. (2022). Documentação, provas e riscos de auditoria: [Apostila do curso de


Mestrado em Auditoria e Gestão Empresarial, Fundação Universitária Ibero Americana].
Brasil.

[2] Linkana.com (2021). Comitê de auditoria: o que é, como funciona e como implantar.
https://www.linkana.com/blog/comite-de-auditoria/
[3] Portaldeauditoria.com.br (2022). Qual a importância do comitê de auditoria.
https://portaldeauditoria.com.br/importancia-comite-de-auditoria/
[4] Wikipedia.org (2022). CaixaBank. https://pt.wikipedia.org/wiki/CaixaBank
[5] Caixabank.com (2022). CaixaBank. https://www.caixabank.com/
[6] Portaldeauditoria.com.br (2022). O que é risco de auditoria?
https://portaldeauditoria.com.br/o-que-e-o-risco-de-auditoria/
[7] Economiaenegocios.com (2021). Provas de auditoria.
https://economiaenegocios.com/provas-de-auditoria/
[8] Portaldeauditoria.com.br (2018). TESTES EM AUDITORIA: UMA REVISÃO
CONCEITUAL APLICÁVEL NA PRÁTICA. https://portaldeauditoria.com.br/testes-em-
auditoria-uma-revisao-conceitual-aplicavel-na-pratica/

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