Log - Sistemática de Comércio Exterior (2022) - vs2
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Exterior
Daniel Leal Gomes Falcone Stamford
Curso Técnico em
Logística
Sistemática de Comércio
Exterior
Daniel Leal Gomes Falcone Stamford
Curso Técnico em
Logística
Educação a Distância
Recife
Revisão Diagramação
Daniel Leal Gomes Falcone Stamford Jailson Miranda
7.1. Afinal, qual a importância de saber sobre o financiamento à exportação? ......................................... 115
7.2. Financiamentos de Créditos Comerciais .............................................................................................. 117
7.2.1. Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC) ................................................................................... 117
7.2.2. Adiantamento sobre Cambiais Entregues (ACE) ............................................................................... 118
7.2.3 BNDES EXIM ....................................................................................................................................... 119
7.2.3.1 BNDES EXIM Pré-embarque ............................................................................................................ 120
7.2.3.2 BNDES EXIM Pós-embarque ............................................................................................................ 121
7.2.3.3 BNDES EXIM Automático ................................................................................................................. 123
7.3. Programa de Financiamento às Exportações (PROEX) ......................................................................... 124
7.3.1 PROEX Financiamento ........................................................................................................................ 125
7.3.2 PROEX Equalização ............................................................................................................................. 127
7.4 PROGER Exportação .............................................................................................................................. 128
Conclusão .................................................................................................................................. 130
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1.Competência 01 | Conhecer a Formação de Preço da Exportação
Nessa competência, você irá estudar, relacionar-se, entender e dominar de que maneira
é formado o preço dos produtos, a fim de serem comercializados (exportados) no mercado
internacional.
É bastante comum, entre nós, encontrarmos pessoas que tratam da questão de preço de
um produto ou serviço, mas não sabe dizer o que é preço?
Preço é, basicamente, o dinheiro que você desembolsa por um determinado produto ou
serviço. E para determinar o preço de um produto e/ou serviço precisamos levar em consideração
uma série de custos, veja alguns exemplos:
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Custo Fixo
PREÇO
Preço de Margem de
Concorrentes Lucro
Oferta e
Demanda
Por isso é relevante que você entenda bem a definição de preço, uma vez que o preço de
venda de uma mercadoria e/ou serviço é a variável estratégica de maior destaque entre os gestores.
Não perca esse raciocínio, tudo bem?!
DESCOMPLICÔMETRO
8
Bem, se ainda ficou alguma dúvida sobre o conceito de preço, farei um resumo muito
breve. Preço é a quantia estipulada pelo vendedor para se adquirir alguma mercadoria ou serviço
que ele oferece. E agora, conseguiu entender?
O preço é a expressão do valor monetário dos benefícios que a empresa acredita que seus
produtos trazem para o cliente (CREPALDI, 2010 p.358) e quando se trata do mercado internacional,
o preço é um elemento decisivo na entrada de um determinado mercado, por exemplo. Você pode
estar se perguntando, “mas é só o preço que irá determinar se um produto/mercadoria irá obter
sucesso em um possível mercado?”. A resposta para essa pergunta é: Não!!! Existem outros
elementos que são importantes para obter sucesso, são eles:
Legislação do
Incentivos Taxas de
país do
Fiscais Câmbio
Comprador
Lembrando que esses são elementos (Incentivos Fiscais, Taxas de Câmbio e Legislação do
país do Comprador) que não estão sob o controle do exportador (vendedor), entendido?!
Assim sendo, a ideia de iniciar essa competência, abordando a definição de preço era para
preparar você para entender o Preço do Produto Exportado pois este terá que oportunizar, ou seja,
promover a competitividade ao produto/serviço no mercado externo sem prejudicar a saúde
econômica e financeira do exportador (vendedor). E sabe por quê? Porque entender a lógica do preço
é crucial para o sucesso da exportação!!!
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Mas, se eu já sei o que é preço, a diferença entre Preço e Valor, que o preço pode
determinar a entrada de um mercado internacional e que é através do preço do produto exportado
que se pode oportunizar a competitividade de um produto no mercado exterior, então como é que
determino o preço?
Se liga num esquema básico para compor o preço de um produto no mercado doméstico:
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A fixação do preço de exportação deve ser precedida de estudo detalhado
das condições de mercado, de forma a viabilizar a manutenção do esforço do
exportador sem prejuízo para a empresa. Essa análise é fundamental para
que se conheçam as condições de competição do produto a ser exportado.
Assim como ocorre no contexto doméstico, é essencial que no contexto externo, haja
supervisão constante da entrada de novos produtos concorrentes, das alterações nos custos de
produção e no nível da demanda. Cabe ainda chamar a atenção, que, em princípio, os preços de
exportação não estão sujeitos à sondagem por qualquer entidade de controle no Brasil. E aqui, peço
que preste muita atenção: A disputa determinada pelo mercado internacional é o fator elementar
de controle do preço de exportação e da qualidade do produto.
Dito isto, na formação do preço de exportação, recomenda-se saber, usar e operar os
benefícios fiscais e financeiros aplicáveis à exportação, com o objetivo de alcançar competitividade
internacional. E não se esqueça que o entendimento dos custos internos da empresa é também
crucial para a formação do preço de exportação, tudo bem?!
Assim sendo, é oportuno sinalizar quais os fatores que influenciam na formação do preço
de exportação. São eles:
Esquema de Tratamento
Competidores
Custo de Produção Financiamento à Tributário à
Potenciais
Exportação Exportação
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Não esqueça de acessar a videoaula dessa competência, tudo bem?!
Bem, antes de evoluir no assunto, é preciso chamar a sua atenção para um detalhe
importante: a Despesas de Exportação. São elas, as embalagens específicas para exportação;
despesas portuárias; despesas com despachantes; gastos com pessoal especializado (caso a empresa
não decida pela exportação indireta); frete e seguro interno até o local de embarque são os pontos
cruciais para entender, absorver e desenvolver um trabalho de excelência no contexto externo da
logística.
Pronto, depois de explicar alguns fatores que influenciam direta e indiretamente na
formação do preço de exportação, que tal mostrar um esquema para ilustrar como se elabora o
cálculo para exportação:
Preço de Exportação
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inserido a informação “tributos (ICMS, CONFIS, PIS, IPI e outros”. No terceiro balão inserido a informação “despesas
incidentes nas vendas internas”. No quarto balão inserido a informação “despesas com exportação” e quinto e último
balão inserido a informação “preço de exportação”. Fim da descrição.
Esse esquema acima deve ficar muito claro para você pois a composição do preço de
exportação é uma das peças que auxilia para aprovação do produto ou serviço no mercado
internacional.
Veja, para calcular este valor, são abatidos ou retirados os custos de distribuição e
comissões de vendas no mercado doméstico ou interno, impostos que recaem sobre o valor do
produto no mercado interno e outros elementos. Por outro lado, são adicionados impostos sobre
exportação, embalagem especial, marcação do volume, transporte interno até o
porto/aeroporto/fronteira, despesas consulares, despesas com certificação, despesas bancárias,
despesas aeroportuárias, capatazia, armazenagem, recebimento, estiva, ovação, movimentação,
vistoria, comissão de agente, honorário de despachantes, envio de amostra, envio de documentos
custos com serviço alfandegário, comissões de agentes no exterior, seguro, entre outros.
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Exemplo de Abatimento de Custos: Exemplo de Inclusão de Custos:
Figura 06: Abatimento dos custos e Inclusão dos custos na formação de preço
Fonte: Próprio Autor
Descrição da imagem: Um grande balão dividido ao meio. Do lado esquerdo, os exemplos de abatimento de custos para
formação de preço de exportação, sendo simbolizado com o sinal de menos. As informações são: Impostos (IPI - 14%
sobre o preço do produto; ICMS - 18% sobre o preço do produto sem o IPI; COFINS - 1,65% sobre o preço do produto
sem o IPI) e Despesas Agregadas (Embalagens; Comissão de Vendedores; Propaganda para Mercado Interno;
Distribuição no Mercado Interno; Lucro Previsto). Agora, no lado direito, estão os exemplos de inclusão de custos para
formação de preço de exportação, sendo simbolizado com o sinal de mais. As informações são: Custos adicionais de
produção (Embalagens para Exportação; Etiqueta Especial (Descrição do Produto); Remessa de amostra par ao exterior;
Lucro Previsto) e Despesas com operação de exportação (Certificado de Origem; Despachante Aduaneiro; Corretagem
de Câmbio; Frete e Seguro (da fábrica ao local de embarque) e Assistência técnica). Fim da descrição.
Não canso de dizer que determinar o preço de exportação é um dos aspectos mais
importantes e decisivos para a conquista e permanência em determinado mercado. Fixá-lo pela
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primeira vez deve merecer atenção especial, tendo em vista que alterá-lo num curto espaço de
tempo, quando o assunto é mercado internacional, é quase inaceitável.
Espero que essa competência tenha oferecido a você um momento de reflexão sobre
todo conteúdo que vem pela frente: o universo do comércio exterior. Saber como tratar cada situação
de compra e venda, de formação de preço de um produto ou um serviço, como é o caso da logística
no comércio exterior, os itens de direitos e obrigações dos negociantes, quais tributos interferem
diretamente na minha atividade e as formas de pagamentos mais comuns do comércio exterior será
um passo a passo que convido você a se aventurar comigo ao longo desse e-book e nos demais
materiais elaborados para essa disciplina.
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2.Competência 02 | Conhecer os Procedimentos Administrativos na
Exportação
Nessa competência, será apresentado o sistema integrado de comércio exterior
(SISCOMEX), as nomenclaturas e classificações de mercadorias adotadas no mercado internacional
da atualidade, os documentos reais que são utilizados em uma exportação e os equívocos mais
comuns de jovens e inexperientes vendedores no mercado internacional.
Antes de prosseguir, quero deixar meu convite a você, estudante, para iniciar
essa competência através do podcast.
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Exportação de contêineres cresce 48% desde 2010, mostra levantamento da
CNI
https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/economia/exportacao-de-
conteineres-cresce-48-desde-2010-mostra-levantamento-da-cni/
Não é à toa que para ingressar no mercado externo, ou seja, a exportação de produtos e
serviços, torna-se vital que as empresas se enquadrem a novos processos, antes mesmo de começar
a buscar clientes em outros países. Além do mais, compreender melhor a respeito da atividade é
crucial para que o futuro exportador opte com quais tipos de exportação deseja atuar.
Na exportação, existem dois tipos de modalidades que integram o processo. São eles:
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Por que exportar?
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ações de comércio exterior é também conhecido pelo nome de: Sistema Integrado de Comércio
Exterior (SISCOMEX).
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O SISCOMEX Exportação foi primeiro informatizado devido a facilidade no
processo de exportar um produto e/ou serviço que o ato de importar.
Poucos anos depois, o SISCOMEX importação, também foi informatizado.
Com o avançar dos anos e a constante utilização do sistema uniformizado, tornou-se vital
a integração do SISCOMEX com o Sistema Mercante (Sistema informatizado do Departamento de
Fundos da Marinha Mercante – DEFRMM). E foi através dessa junção que pode ser formado do
SISCOMEX CARGA. Tornou-se possível para a Receita Federal do Brasil, de acordo com esse sistema,
o controle das cargas, como também a possibilidade de acompanhar todas as entradas e saídas das
embarcações (navios de carga) nos portos alfandegados, possibilitando um maior controle na
fiscalização de importações e exportações, via marítima.
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Figura 07: Tela do Portal Único Siscomex
Fonte: https://portalunico.siscomex.gov.br/portal/
Descrição da figura: a imagem mostra a tela inicial do Portal Único SISCOMEX. Dividido em seis quadrantes com as
seguintes informações: Setor Privado, Órgãos Anuentes, Sistemas de Comércio Exterior, Simulador de Exportação,
Simulador de Importação e Classificação NCM. Fim da descrição.
Caso uma empresa que opere com exportação e/ou importação queira obter o acesso ao
SISCOMEX precisará realizar o cadastro na Receita Federal do Brasil – RFB, e em seguida ir ao SERPRO
de sua região para receber seu Certificado Digital e o programa do SISCOMEX (que será instalado em
um computador ou notebook para que tenha acesso), que por sua vez, será destinado ao
representante legal da empresa que muitas vezes é o Despachante Aduaneiro. É importante lembrar
que o representante legal ou Despachante Aduaneiro para realizar seu credenciamento e assim poder
operar e responder pelas operações atrelado à Receita Federal do Brasil, precisará se inscrever
também no Registro de Exportadores e Importadores – REI.
Provavelmente, você já percebeu a importância do SISCOMEX não é mesmo?! De fato,
sem essa plataforma seria quase que inviável a Receita Federal do Brasil conduzir, em tempo real,
etapa por etapa das operações de exportação e importação, por exemplo.
21
DESCOMPLICÔMETRO
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Com estas mudanças o governo visa simplificar, diminuir a burocracia e estimular as
exportações no Brasil assim como os exportadores vislumbram que haverá uma redução de 40% do
prazo médio para exportação.
Não é novidade para você que todo e qualquer objeto negociado no mercado
internacional possui um código numérico, seja qual for seu país de origem. Cada produto possui um
determinado código para indica-lo e colaborar nas negociações e a conferência pelas alfândegas
espalhadas pelo mundo. Você consegue imagina como seria complicado se cada país classificasse e
identificasse da forma como estão naturalizados, em seus países de origem? Seria, inclusive bastante
complexo para formular um preço a ser vendido me mercado internacional pois não havia um padrão.
Entende o que estou me referindo??
https://www.gov.br/pt-br/noticias/financas-impostos-e-gestao-
publica/2021/01/governo-lanca-nova-etapa-do-portal-unico-de-comercio-exterior
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Aliás, o Sistema Harmonizado simplifica as negociações comerciais internacionais, a
composição das tarifas de fretes e das estatísticas relativas aos diferentes meios de transporte de
mercadorias e de outras informações utilizadas pelos diversos intervenientes no comércio
internacional.
De acordo com FARO R.; FARO F., (2010) o Sistema Harmonizado foi implantado no
comércio internacional pelo então Conselho de Cooperação Aduaneira (CCA), estabelecido em
Bruxelas, na Bélgica em 1983. Atualmente este organismo internacional chama-se Organização
Mundial de Alfândegas (OMA), com a finalidade de facilitar, padronizar e buscar constantemente
melhorias aos processos de controle alfandegários, uma vez que todos os países-membros passam a
adotar o Sistema Harmonizado para codificar os produtos.
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6º dígito está relacionado a subposição composta ou de 2º nível. Fim da descrição.
Baseado no Sistema Harmonizado (SH) foi elaborado um sistema ordenado que permite,
pela aplicação de regras e procedimentos próprios, determinar um único código numérico para uma
dada mercadoria. Esse sistema é conhecido como Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).
A Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) é constituída por oito dígitos. Os seis
primeiros (Capítulo, Posição e Subposição) são originados do Sistema Harmonizado (SH) e os dois
últimos diz respeito, especificamente, ao MERCOSUL. Isso porquê, existem produtos que são
exclusivos e produzidos nos países compostos pelo MERCOSUL.
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As mercadorias são organizadas meticulosamente de modo crescente (progressivo),
segundo o seu grau de criação. Você deve estar se perguntando “como assim... grau de criação?”.
Pois é, cada vez que um exportador ou importador negocia um produto novo, com característica
exclusivas, é crucial cadastrar esse produto com o máximo de detalhes possível. E é através desse
processo, que podemos constituir o preço de um produto (lembra que foi estudado na 1ª
competência esse assunto??). A estrutura na NCM é simples. Basta seguir esse raciocínio:
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Ficou curioso a respeito do NCM?
Acessa o link do SISCOMEX, logo abaixo, e veja como é realizado a busca por
um produto.
https://portalunico.siscomex.gov.br/classif/#/sumario?perfil=publico
Antes de avançar para o próximo assunto, é importantíssimo que você saiba que existe
uma tarifa comum somada as alíquotas do imposto de importação (também conhecido como I.I) que
tem como objetivos principal uniformizar uma única tarifa. Esta é chamada de Tarifa Externa Comum
(TEC). A TEC passou a vigorar a partir de 1º de janeiro de 1995, aprovada pelo Decreto nº 1.343, de
23 de dezembro de 1994, substituindo a antiga Tarifa Aduaneira do Brasil (TAB).
Você deve se perguntar “então, após todas as instruções que recebi, nesta disciplina,
estou apto e preparado para realizar uma exportação segura e assertiva?”. A resposta é: Ainda não!!
Com a finalidade de exportar, uma empresa precisa estar cadastrada no REI – Registro de
Exportadores e Importadores da Secretaria de Comércio Exterior. A vinculação no Registro de
Exportadores e Importadores (REI) em um ponto conectado ao SISCOMEX, é automática, de imediato
a primeira operação realizada, sem maiores requisitos. Agora, se for realizar uma operação como
pessoa física (exemplo: artesão, pecuarista, agricultor ou outro autônomo) será importante realizar
o cadastramento no REI ao DECEX – Departamento de Operações de Comércio Exterior da SECEX.
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De quadros a frutas: confira como exportar por conta própria
https://www.terra.com.br/economia/operacoes-cambiais/operacoes-
empresariais/de-quadros-a-frutas-confira-como-exportar-por-conta-
propria,2ada0d78b9991410VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html
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média ou de grande porte, a empresa deve estar preparada para atuar com operações especializadas,
que são altamente diferentes daquelas praticadas normalmente nas operações de compra e venda
no mercado interno.
Vender (Exportar) ou Comprar (Importar) no mercado internacional, não são operações
complicadas, arriscadas, inacessível, apenas demanda uma postura profissional e, principalmente, de
organização, que incorpora conhecimentos específicos de cada um dos passos dos processos.
Portanto, no instante da operação de compra e venda entre as partes que estão
negociando é fundamental proferir alguns documentos que descreve o contrato entre exportador e
importador. Esses documentos citados são também conhecidos como: Fatura Pró Forma ou Proforma
Invoice, Carta de Crédito, Letra de Câmbio e Contrato de Câmbio.
A Fatura Pró Forma ou Proforma Invoice possui o propósito de legitimar a proposta de
venda. E o que isso significa? Significa que esta é expedida pelo vendedor (exportador) em inglês,
possuindo todas as cláusulas e exigências negociadas para o comprador (importador).
É importante trazer a observação de Dias (2013, p. 182) onde afirma que a Fatura Pró
Forma (Proforma Invoice) é considerada o marco inicial de uma negociação de compra e venda visto
que é o primeiro documento oficial (como exemplo a seguir). Este será encaminhado ao importador
assim que for realizado uma manifestação (termo que é bastante utilizado quando se refere a pedido
de compra, no mercado internacional) mediante o interesse do importador sobre um determinado
produto. Logo, precisa ficar bastante claro em sua mente que esse documento é a base do contato
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preliminar, ou seja, o primeiro contato entre vendedor e comprador. Não se esqueça dessa
informação, tudo bem?!
A seguir, será apresentado um modelo de Fatura Pró Forma, dentre vários modelos que
existem, para facilitar o seu entendimento e também, realizar uma primeira apresentação, caso ainda
não tenha visto esse documento oficial:
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terceira linha: local de destino; na quarta linha: país de origem e data provável do embarque; na quinta linha :
observações; a sexta linha está dividida em quatro colunas : QTD ( quantidade), descrição da mercadoria, preço unitário
e preço total e ao final das colunas tem as palavras total geral; Na sétima linha tem o campo: Incoterm e a observação:
de acordo com os Incoterms 2000 do ICC; Na oitava linha o campo para preencher: forma de pagamento; Na nona linha
o campo: meio de transporte; na décima linha, peso bruto, peso líquido e volume; Na décima primeira: observações; Na
décima segunda: comissão de agentes; Na décima terceira : banco (nome e conta) e validade da Pró Forma e finaliza o
formulário. Fim da descrição.
Existe ainda um documento para cumprir a venda de uma moeda nacional para a compra
de uma outra utilizada no país estrangeiro. O Contrato de Câmbio objetiva descriminar todos e
qualquer termos da operação de troca de moeda pela moeda nacional (FARO R.; FARO F., 2010).
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Figura 11: Contrato de Câmbio
Fonte: http://clubebrasil.com.br/pt/documentos/contrato_cambio.htm
Descrição da figura: a figura representa a estrutura detalhada de um cabeçalho do formulário tem as seguintes frases:
Contrato de Câmbio de Compra, abaixo Modelo do contrato de câmbio de compra exportação, seguida contrato de
câmbio de compra tipo -1 exportação e abaixo os campos para preencher o número a data e o número da folha. Em
seguida, vem os campos do formulário. Na primeira linha é para preencher os dado do comprador: nome, endereço,
CGC ( atual CNPJ); Na segunda linha , tem o campo para preencher os dados do vendedor: nome, endereço, CGC ( atual
CNPJ); Na terceira linha tem os campos para moeda e taxa de câmbio; na quarta linha: o campo para o valor em moeda
estrangeira; na quinta linha: o campo para valor em moeda nacional; na sexta linha os campos para descrever: entrega
de documentos, prazo de cambiais, liquidação até; na sétima linha: forma de entrega de moeda estrangeira; na oitava
linha: natureza da operação e descrição; nona linha: prêmio e adiantamento; na décima linha: corretor e CGC; na
décima primeira linha: cláusulas contratuais; na décima segunda, outras especificações e finaliza o formulário. Fim da
descrição.
Como foi dito no início dessa competência, operar com a logística internacional não é
difícil ou impossível, mas precisa estar atento a um processo bastante burocrático e minucioso de
atividades. Agora, você será convidado a conhecer outros documentos, mas esses, referentes à
mercadoria.
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2.8. Documentos pertencentes à mercadoria
Como você pode conferir, o processo de negociação de compra e venda entre as partes
interessadas, precisa de todos os detalhes que foram apresentados. Se caso, pular uma etapa sequer,
em efeito cascata, todo o processo será comprometido. Um equívoco nessa fase, pode apresentar
problemas sérios mais à frente. Contudo, assim que é finalizado essa primeira etapa de conferências
e formalizações é chegado a hora da operacionalização do embarque das mercadorias vendidas. É
nessa etapa que será emitido alguns documentos que irão formalizar a operação. Desta forma,
convido você acompanhar a apresentação de cada um destes documentos citados e suas aplicações.
Até meados de 2018, toda e qualquer operação de exportação precedia na emissão de um
documento eletrônico que consolidava todas as informações de uma exportação. Esse documento
era conhecido como RE – Registro de Exportação. Contudo, assim como o Siscomex Exportação Web
ou também conhecido NovoEx, esse documento também recebeu uma atenção especial. O RE foi
substituído em 02 de julho de 2018, pela DU-E (Declaração Única de Exportação) onde, hoje, é
realizado no Portal Único Siscomex.
Com a atualização foi possível identificar a intenção do governo federal em impulsionar e
facilitar a forma de criar a documentação necessária buscando retirar burocracias. Hoje, a DU-E
(Declaração Única de Exportação) é um documento eletrônico que contém informações de natureza
aduaneira, administrativa, comercial, financeira, tributária, fiscal e logística, que caracterizam a
operação de exportação dos bens por ela amparados e definem o enquadramento dessa operação
(art. 7° da IN RFB n° 1.702, de 2017) e será através deste que o despachante aduaneiro acompanhará
o despacho aduaneiro de exportação.
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É preciso, antes de continuar com a explicação, reforçar que essa informação sobre a
mudança do antigo RE – Registro de Exportação para a atual DU-E (Declaração Única de Exportação)
é recente e poucos cursos dão essa explanação. Observe a preocupação em apresentar o que há de
mais atual no mercado para você!!!
Dando continuidade ao processo, o próximo documento internacional que deverá ser
emitido pelo exportador é a Fatura Comercial ou Commercial Invoice que corresponde a Nota Fiscal.
Vale salientar que a validade desse documento inicia a partir da saída da mercadoria do território
nacional e nele estarão descritas todas as informações deferidas na negociação (com base na Fatura
Pró Forma). Sem esse documento o importador não conseguirá realizar o desembaraço aduaneiro da
mercadoria no país de destino. É um dos documentos mais importantes e exigidos pelas autoridades
alfandegárias de todo o mundo para liberar a remessa e/ou embarques.
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Descrição da figura: a figura representa a estrutura detalhada de uma Fatura Comercial ou Commercial Invoice. É um
documento onde descreve “nome e endereço, completo, tanto do exportador quanto do importador” como também,
número de referência para esse documento, data de emissão, moeda que está sendo negociada, termos e condições
gerais de venda, qual o modal e seus transportes, condições de pagamento, quantidade da mercadoria, código da
mercadoria, descrição da mercadoria em inglês, preço unitário e preço total, valor do frente, total do preço negociado,
peso líquido, peso bruto, volume e por fim, país de origem. Fim da descrição.
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• Custo de transporte (Frete) a que se refere o inciso I do art. 77 e demais despesas
relativas às mercadorias especificadas na fatura;
• Condições e moeda de pagamento; e
• Termo da condição de venda (INCOTERM).
O que você deve ficar bastante atento quanto a Fatura Comercial ou Commercial Invoice
é o valor declarado da mercadoria. Veja, para fins de tributação aduaneira, o valor declarado precisa
equivaler ao valor real do produto. Ainda que o vendedor lhe agraciar com um desconto precisa estar
deduzido na Fatura Comercial ou Commercial Invoice o valor real.
O próximo documento é bastante parecido com a Fatura Comercial ou Commercial
Invoice, o que o difere é o seu detalhamento: a (s) quantidade (s) ou volume (s) das mercadorias
descriminadas. O Romaneio ou Packinglist descrimina como a mercadoria foi acondicionada ou
embalada, carregada, peso líquido, bruto, etc. Junto com a Fatura Comercial ou Commercial Invoice,
o Romaneio ou Packinglist deverá ser apresentada pois sem este o desembaraço aduaneiro da
mercadoria não será possível. Um ponto importante que difere a Fatura Comercial do Romaneio é
que no primeiro apresentar valores monetários, o Romaneio é uma simples lista relacionando
detalhadamente os volumes a serem embarcados e seus respectivos conteúdos.
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Figura 13: Romaneio ou Packinglist
Fonte: http://clubebrasil.com.br/pt/documentos/romaneio_de_embarque_packing_list.htm
Descrição da figura: a figura representa a estrutura do formulário tem o nome Romaneio de embarque, em seguida
vem os campos do formulário. Na primeira linha para preencher os dados do exportador e do importador; na segunda
linha, o número da fatura comercial e a data. Na terceira, um campo de observações; na quarta linha tem os campos
para descrever as mercadorias: item Nr., quantidade, unidade, descrição da mercadoria, peso líquido, peso bruto e
metros cúbicos, depois vem o espaço para descrever estes dados, e na quinta linha vem os campos para os valores
totais. E por fim, na sexta linha, um campo para observações. Fim da descrição.
37
entrega das mercadorias ao destinatário legal no ponto de destino acordado, inspecionando a posse
das mercadorias.
Exercendo o papel de recibo da mercadoria, por assim dizer, ou contrato de entrega, este
documento adquire indicações em concordância com o meio de transporte que será utilizado:
38
cima um campo para informar o número do BL e abaixo o campo para identificar a companhia de transporte. Na
primeira linha , tem os campos para preencher os dados do Shipper (exportador); na segunda os dados do Consignee or
order (importador); na terceira linha tem os campos para informar o quem deve ser informado na chegada – Adress
arrivel notice to e Also Notify ; na quarta, quinta e sexta linhas tem os campos dos dados do embarque como: port of
loading (porto de origem), port of discharge (porto de descarga), oceam vessel (viagem marítima), place of recelpt (local
de recebimento), place of delivery (local de entrega), e for delivery place appty to. Em seguida, na sétima e oitava linha,
vem os campos para descrever a carga com a frase - particulars Furnished by shepper of goods (fornecido pelo
exportador das mercadorias), peso do produto, termos de negociação- Incoterms, valor da carga. Na oitava e nona linha
vem os campos para descrição do valor do frete e taxas – Freight end Charges, ao lado, um campo para observação e,
na décima e décima nona linhas vem as informações de pagamento e data de embarque. Fim da descrição.
39
Figura 15: Conhecimento de Embarque do Transporte Aéreo (Airway Bill ou AWB)
Fonte: http://formidan.com.br/awb-conhecimento-de-transporte-aereo/
Descrição da figura: a figura representa a estrutura do formulário todo escrito no idioma inglês. No cabeçalho do
formulário tem o nome Conhecimento de embarque aéreo - AWB. Na primeira linha, tem os campos para preencher os
dados do Shipper – ( exportador); na segunda os dados do Consignee (importador), na terceira linha tem os campos
para informar o quem deve ser informado na chegada ; na quarta , quinta , sexta e sétima linha posuem os campos dos
dados do embarque como : Airport of departure ( aeroporto de origem ), Airport of destination( aeroporto de
descarga), flight date ( data do voo), número da aeronave entre outros .Em seguida na oitava e nona , vem os campos
de handling information, para descrever a carga, peso do produto, Incoterms, valor da carga. Da décima até décima
oitava vem os campos para descrição do valor do frete, taxas e valores totais de pagamento, finaliza o formulário. Fim
da descrição.
40
Carretera. No campo 1: é para preencher com os dados do remetente (exportador); o campo 2: número do documento,
campo 3: dados do transportador, campo 4: dados do destinatário (importador), campo 5: local e país de emissão,
campo 6: dados do consignatário; campo 7: local, país e data em que o transportador se responsabiliza pela mercadoria;
campo 8: local, país e data de entrega; campo 9: notificar à; Campo 10: transportadores sucessivos; campo 11 ao 14 e
16 são para informar os dados da mercadoria; os campo 15, 19 e 20 são para detalhamento do frete; os campos 17 , 18
e 22 são para informações adicionais documentos , da alfândega e outras observações adicionais; os campos 21, 23 e
24, são destinados para nome, assinatura e data, referente ao remetente, transportador e destinatário
respectivamente, e finaliza o formulário. Fim da descrição figura.
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informado os dados de quem será notificado pela chegada da carga; da linha nove à dezenove são os campos para
informações da mercadoria; na linha vinte, espaço para cláusulas especiais; na linha vinte e um, campos para informar o
número de original e também dados do frete e gastos, abaixo na linha vinte e quatro, no canto direito, um local para
informar o valor total do frete; na linha vinte e dois no canto direito, o campo: recibo a bordo (para informar a data em
que a mercadoria foi recebida a bordo do trem); nas linhas vinte e três e vinte e quatro, no canto esquerdo, espaço para
informar local, data e assinar. Finalizando o formulário. Fim da figura.
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Figura 18: Certificado de Origem
Fonte: https://www.fazcomex.com.br/blog/certificado-de-origem/
Descrição da figura: a figura representa a estrutura do formulário todo escrito em português. Do item 1 ao 16 da figura,
são autoexplicativos e bastante fácil de preencher. O item 1 são as informações do exportador. O item 2 as informações
do importador. O item 3 o consignatário. O item 4 são as informações do porto ou lugar de embarque. O item 5 são as
informações do país de origem. O item 6 são as informações do meio de transporte previsto. O item 7 é a numeração da
Fatura Comercial ou Invoice. O item 8 são as informações do número de ordem. O item 9 são as informações do NCM. O
item 10 são as descrições da mercadoria. O item 11 são as informações do peso líquido da mercadoria. O item 12 são as
informações do valor da mercadoria (FOB) em dólar. O item 13 são as informações das normas de origem. O item 14 são
as observações gerais. O item 15 são as declarações finais do produto, datado e assinado. E o item 16 são as
informações da entidade habilitada para prestar o certificado, datado e assinado. Fim da descrição.
O certificado de origem não é obrigatório ser emitido todas as vezes que fora realizar uma
exportação para o mesmo cliente pois, comumente, a validade desse documento é de até 1 ano.
Contudo há casos específicos que podem trazer a necessidade desse prazo ser menor.
Você conseguiu perceber que existe uma tensão e atenção peculiar para operações de
exportação, não foi? Adianto que nas operações de importação, a atenção e preocupação é dobrada!
Isso não quer dizer que você, ainda estudante, não conseguiria realizar ou até mesmo acompanhar a
operação. Tudo que está sendo ensinado nessa competência, o torna capaz. Mas, é bastante comum
que entre os iniciantes operadores logísticos do mercado internacional, cometer alguns equívocos.
Em vista disso, foi elaborado esse capítulo afim de apresentar alguns erros comuns praticado por
ainda estudantes e negociadores amadores. As questões culturais são as que mais fazem os jovens
operadores internacionais caírem em erro, assim como questões legais e documentais pois cada país
tem uma legislação própria. E para que o transcurso ocorra sem falhas, as partes envolvidas deverão
executar as atividades e emitir os documentos assertivamente, se assim não o fizer toda a operação
poderá ser travada ou até mesmo cancelada pelo importador. Imagine só o prejuízo?!?!
Aqui estão alguns dos equívocos mais comuns, se assim pode ser intitulado, na
operacionalização de exportação:
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1. Eleger o Código NCM, inapropriado para o produto. Se assim acontecer, ocasionará com que
seu produto fique retido na alfândega de destino, caso exista alguma barreira legal para o
produto do código (errado) escolhido inclusive a rejeição do produto por parte do importador.
2. Não realizar as adequações e licenças exigidas. Existem as regras e licenças necessárias para
adequação dentro do país. No Brasil, por exemplo, medicamentos precisam de aprovação da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
3. Inclusão de dados errados no Portal Único SISCOMEX. Quando o exportador foi inserir todas
as informações no Portal, precisa estar devidamente igual as informações contidas na Fatura
Comercial ou Commercial Invoice.
5. Comercializar com mal fornecedores. É preciso ser criterioso na escolha dos fornecedores
pois a qualidade dos produtos e/ou serviços estará, inevitavelmente, atrelado à empresa.
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Cada etapa da operação de exportação, requer toda atenção do exportador. Cair em um
desses deslizes acima, poderá ser fatal, principalmente, para as novas empresas que estão disputando
um mercado novo em meio a tantas e tantas empresas internacionais solidificadas.
De forma bastante simplificada, mas sem esquecer nenhuma etapa para a exportação de
uma mercadoria, convido você a conferir o roteiro a seguir:
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É muito importante recordar que nem sempre o processo de exportação cumprirá essa
ordem, propriamente dita. Tudo bem!!! Algumas etapas, inclusive, caminharam ao mesmo tempo,
conforme você pode conferir na Figura (19) a seguir.
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3.Competência 03 | Conhecer os Procedimentos Administrativos na
Importação
Olá estudante, nessa competência, será apresentado um apanhado de informações a
respeito dos tipos de importações, Declaração Única de Importação (DUIMP), Despacho de
Importação e Cálculos de preço de mercadoria importada.
Aproveite este momento para ouvir o nosso podcast e retorne para prosseguir
com os seus estudos.
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Figura 20: Importação de Mercadorias
Fonte: https://www.correios.com.br/enviar-e-receber/importacao
Descrição da figura: a figura representa a compra de mercadorias dos Estados Unidos da América – EUA – através de
alguns pequenos prédios, a bandeira Americana e a estátua da liberdade do lado esquerdo na figura e do lado direito
um prédio da agencia dos correios do Brasil e a bandeira nacional. Há algumas caixas sendo transportadas por uma
linha dutoviária entre os dois países e três caminhões aguardando para serem abastecidos e transportados para o
mercado interno brasileiro. Fim da descrição.
Agora, preciso da sua atenção para entender que para que essa aquisição de novas
mercadorias, produtos e até mesmo serviços sejam realizadas com sucesso, existem algumas formas
ou tipos de importação.
Hipoteticamente, se uma empresa exporta, ela vende seus produtos e em troca, adquire
moeda estrangeira, elevando as reservas cambiais do país. Agora, quando importa, ocorre o
contrário: compra uma mercadoria e/ou produto no mercado externo e a empresa paga em moeda
estrangeira fazendo com que seja abatido as divisas do país.
Então, você deve estar se perguntando “se o lucro é maior em vender para o mercado
externo toda minha produção, é melhor apenas trabalhar com exportação. Assim, ainda adquiro
reserva em moeda estrangeira”. Não é bem assim... se todas as empresas do país investirem 100%
de sua produção ao mercado externo, o mercado interno ficará com escassez de produtos.
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Em conformidade com Faro R.; Faro F. (2010) a importação é estabelecida como o
ingresso no país de riquezas originárias do exterior, materializada por bens ou ainda pelos efeitos da
execução de serviços.
As importações não podem ser encaradas como simples despesas, pois em vários casos
elas são necessárias, exemplo: matérias-primas, alimentos, medicamentos, máquinas e
equipamentos para modernização da indústria local. Além de encorajar a modernização do parque
industrial local, estabelece novas e interessantes parcerias locais. Outra forma positiva de perceber a
importação como investimento é sempre que suprir os alimentos do mercado interno, em razão da
quebra na produção ocasionada por secas, geadas, ou até mesmo como medidas econômicas para
equilibrar o preço do produto do mercado interno.
Até 2024, número de empresas fornecedoras para a fábrica de Goiana deve crescer
de 30 a 50
https://jc.ne10.uol.com.br/canal/economia/pernambuco/noticia/2020/02/13/expans
ao-e-mais-empregos-em-fabricas-de-fornecedores-da-jeep-em-pernambuco-
399725.php
DESCOMPLICÔMETRO
O que é Balança Comercial?
Diferença entre o total exportado menos o importado no país.
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Observe a seguir os principais produtos importados que o Brasil vem consumindo em
2019, de acordo com o site Fazcomex:
E ainda de acordo com o site Fazcomex, o Brasil tem adquirido essas mercadorias:
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É fundamental para quem compra mercadorias no exterior refletir não apenas sobre o
fornecedor e a viabilidade da importação, assim como selecionar entre um dos tipos de importação
regulamentados no Brasil. Agora, a depender de quem efetiva a operação e oportuniza os recursos
para a compra, diferentes normas se aplicam.
Os tipos de importação disponíveis atualmente no Brasil são: Direta, Indireta, Por conta e
ordem de terceiro e Por encomenda.
Quando a mercadoria é vendida diretamente pelo fornecedor (exportador) estrangeiro
para o comprador (importador) brasileiro sem participação de nenhuma outra empresa é chamado
de Importação Direta.
A Importação por conta e ordem de terceiro é um serviço prestado por uma empresa (a
importadora) a qual promove, em seu nome, o despacho aduaneiro de importação de mercadorias
adquiridas por outra empresa – a adquirente, em razão de contrato previamente firmado, que pode
compreender ainda a prestação de outros serviços relacionados com a transação comercial, como a
realização de cotação de preços e a intermediação comercial (art. 1º da IN SRF nº 225/02 e art. 12, §
1°, I, da IN SRF nº 247/02, RECEITA FEDERAL, 2014). Em outras palavras, nesse tipo de importação,
uma empresa (também conhecida como Trading) irá intermediar toda a operação de importação.
Importação por encomenda: nesta, a operação cambial para pagamento de uma
importação por conta e ordem pode ser realizada em nome da importadora ou da adquirente,
conforme estabelece o Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI – Título
1, Capítulo 12, Seção 2) do Banco Central do Brasil (BACEN, RECEITA FEDERAL, 2014). Ou seja, como
o próprio nome sugere, a empresa que está adquirindo mercadorias do exterior se responsabilizará
por todo e qualquer pagamento, nacionalização da mercadoria e recolhimento de tributos (PIS,
COFINS, ICMS e demais tributos incidentes).
Seja na exportação para auxiliar na otimização dos processos como também na operação
de importação, o comércio exterior atual está passando por diversos ajustes. Dessa maneira, o novo
processo de importação, que entrou em vigor desde 02 de outubro de 2018, garante oferecer mais
rapidez e economia anual estimada em US$ 23 bilhões ao ano para o setor, segundo a Câmara de
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Comércio Exterior (CAMEX). Só para se ter uma ideia, o tempo de importação pretende otimizar e
acelerar suas atividades em 40%, sendo hoje de 17 dias passando para 10 dias.
E é devido a essa aceleração no processo que a CAMEX, apresentou um programa que
está sendo aos poucos instituído, desde sua criação até os dias atuais, chamado de Declaração Única
de Importação – DUIMP.
Essa Declaração Única para operação de Importação é o documento eletrônico que
agrupa todas as informações de natureza aduaneira, administrativa, comercial, financeira, tributária
e fiscal apropriado a administração das importações pelos intervenientes da Administração Pública
brasileira.
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Através do Portal Único Siscomex, todas essas atualizações serão administradas para,
além de facilitar o acesso as informações gerais e o preenchimento do DUIMP, ampliar a assistência
ao tratamento administrativo relacionados a importação.
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Dentre os vários motivos que poderia ser apresentado para facilitar e otimizar o processo
de importação no Brasil, afim de diminuir a burocratização dos processos, será listado alguns para
que possa compreender a necessidade dessa convergência de ações e o ganho que foi para os
operadores de importação:
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3.4. Despacho Aduaneiro de Importação
É nessa etapa que será realizada, minuciosamente, a conferência dos dados declarados
pelo importador associado à mercadoria importada, aos documentos apresentados e à legislação
específica.
Qualquer mercadoria oriunda do exterior, importada em razão definitiva ou não,
destinada ou não ao pagamento de imposto de importação, terá de se sujeitar a despacho de
importação, que ocorrerá a partir da declaração pronunciada à unidade aduaneira (no Brasil, seria a
Receita Federal do Brasil e seus Auditores Fiscais).
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Para a operação de importação, a primeira edição da DUIMP (Declaração Única de
Importação) ainda está trabalhando em fase de teste e os importadores ainda estão se habituando
ao novo formato, ainda se torna essencial utilizar a Declaração de Importação (DI).
Ou seja, a primeira etapa do despacho é registrar a declaração de importação pois será
através dela que será detalhado os dados da mercadoria, do importador, exportador, fabricante,
regime, local de desembaraço, cálculo de impostos, dados das pessoas habilitadas e outras
informações.
Feito toda essa investigação, a mercadoria é conduzida para um dos quatro canais de
parametrização, que são divididos pelas cores verde, amarelo, vermelho e cinza. É através dessa
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designação que pode ser indicado a intensidade da fiscalização à qual a carga será submetida. Veja
detalhadamente cada canal:
Canal Verde: significa que após a conferência do sistema, todas as informações estão
corretas, dentro dos padrões de conformidade e a importação será liberada automaticamente sem a
necessidade de análise dos documentos, nem da carga.
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Canais de Parametrização e a DUIMP
Um dos grandes motivos para que o sistema que opera as atividades de compra e venda
no Brasil ser automatizado e otimizado para o Portal Único Siscomex é acabar com a falta de
integração e comunicação entre os sistemas e operadores do comércio exterior. A imagem a seguir
ilustra, de forma bastante humorada, a compreensão de alguns junto ao fluxograma de importação.
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Figura 22: Fluxo do Processo de Importação e a padronização entre os órgãos anuentes antes da reformulação
Fonte: https://www.fazcomex.com.br/blog/duimp-e-o-novo-processo-de-importacao/
Descrição da figura: a imagem ilustra vários rabiscos coloridos e emaranhados entre si, sem que possa compreender o
início e o fim entre as linhas. Fim da descrição.
E então, o que achou das questões administrativas para se realizar uma importação?
Sensacional, não é?? Convido você a conhecer e se aventurar nas operações administrativas na
importação. Vamos lá!!
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4.Competência 04 | Conhecer os termos de vendas internacionais
(Incoterms).
Olá, estudante! Nessa competência você irá se deparar com um vasto número de termos
utilizados no comércio internacional que visa definir os direitos e obrigações dos integrantes de uma
negociação, seja de compra ou venda no mercado externo.
Para que todas as operações de compra e venda aconteçam sem qualquer impasse no
comércio exterior, da saída da mercadoria do fornecedor até sua chegada ao comprador, é
obrigatório que na ocasião da transação (ou seja, negociação entre vendedor e comprador) seja
informado quais são as obrigações e direitos do comprador e do vendedor. Sem exceção, toda
negociação no comércio internacional é indispensável estabelecer e explicar questões dessa
espécie (DAVID; STEWART, 2010).
Com a finalidade de explicar questões do tipo: quais ocupações serão desempenhadas
tanto pelo exportador quanto pelo importador? Quais procedimentos serão pagos tanto pelo
exportador quanto pelo importador? Qual será o instante que a transferência da responsabilidade da
mercadoria ocorrerá? É que a Câmara de Comércio Internacional - CCI (International Chamber of
Commerce - ICC) elaborou os Termos Internacionais de Comércio ou International Commercial Terms
– INCOTERMS.
59
60
Figura 24: A História dos INCOTERMS
Fonte: https://blog.conexos.com.br/incoterms2020/
Descrição da figura: o infográfico determina o fluxo, por cada ano de sua atualização, de ações se transcorreram. Em
1923, a câmara de comércio internacional, realiza o primeiro estudo dos termos mais usados nas transações
internacionais. Em 1928, o segundo estudo das regras internacionais expande o escopo para melhorar os termos para
os mais de 30 países operantes. Em 1936, é oficializado o esforço global para uniformizar normas gerais para todo o
mundo. Em 1953, surge a necessidade de atualização pós-guerra. Em 1967, são inseridos os termos DAF e DDP. Em
1976, são esclarecidos e anunciados termos para o transporte aéreo. Em 1980, devido ao crescente tráfego de
mercadorias são adicionados mais dois termos FCA e FCL (que hoje, não existe mais). Em 1990, são realizadas outras
uniformizações dos termos. Em 2000, ouve mudanças na seção “entrega”. Em 2010, são eliminados os termos DAF, DES,
DEQ e DDU ficando assim onze termos e também houve alterações na comunicação entre vendedor e comprador. E em
2020, ocorreu a mudança de um termo DAT para DPU e incluiu níveis de segurança para o CIF e CIP. Fim da descrição.
61
DESCOMPLICÔMETRO
INCOTERMS: trata-se de normas padronizadas que regulam aspectos
diversos do comércio internacional. São regras que determinam quem paga
o frete da mercadoria, o seu ponto de entrega e quem deve contratar o
seguro, entre outras coisas.
Em outras palavras, os Incoterms são importantes pois eles têm o papel de deixar clara a
alocação de riscos, custos e obrigações entre o comprador e o vendedor em um contrato de compra
e venda de mercadorias. E que fique muito claro para você que os termos regulam apenas a relação
entre comprador e vendedor / fornecedor.
Caro (a) estudante, antes de apresentar a lista dos incoterms e suas características, é
preciso alocar os termos em quatro grandes categorias afim de facilitar ainda mais a compreensão
sobre o assunto. Vamos lá!
A categoria F possui três termos e são representados pelas abreviações: FCA, FAZ e FOB.
Não se atendo aos seus significados, mas ao que os termos configuram: nesta categoria, o exportador
transmite a responsabilidade do frete principal, e seguro internacional para o importador.
A categoria C possui quatro termos e são representados pelas abreviações: CPT, CIP, CFR
e CIF. Nesta categoria, a responsabilidade de pagar o transporte, seguro e frete é do exportador.
62
A categoria D possui três termos e representados pelas abreviações: DAP, DPU e DDP.
Aqui, toda a responsabilidade de transportar a mercadoria, contratar seguro, frete e também a
entrega da mercadoria no país de destino com comprador, fica a cargo do exportador.
Adiante, está compactado em uma imagem, essas categorias e descrições para que fique
translúcido tudo que foi falado.
•Incoterms: EXW
E •Mercadoria entregue ao comprador
estabelecimento do vendedor
no
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O vendedor (exportador) dispõe a mercadoria às ordens do comprador (importador) no
ponto e local pré-estabelecidos (sem ponto designado, compete ao vendedor optar). Não é dever do
vendedor (exportador) realizar o carregamento no veículo transportador, caso o faça, será por conta
e risco do comprador (importador).
É de competência do comprador (importador) contratar e subsidiar o transporte, assim
como contratar e subsidiar o seguro.
O risco de extravio ou avaria da mercadoria é total do comprador (importador) a começar
do instante que a carga é disposta às ordens no local e data acordados.
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O EXW é o termo de menor responsabilidade para o vendedor (exportador) e assim
sendo, de maior responsabilidade para quem está comprando a mercadoria.
Modais de Transporte para o EXW: Pode ser usado com todos os modais.
Para que você entenda perfeitamente a operação do incoterm FCA é preciso esclarecer
que a entrega da mercadoria será finalizada quando:
Quem vende (exportador) encarrega-se dos custos e riscos de extravio ou avaria da carga
até a entrega da mercadoria, para o transportador.
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Figura 28: INCOTERMS FCA
Fonte: próprio autor
Descrição da figura: o infográfico determina a categoria toda a operação, representada em desenhos desde o local de
origem da mercadoria, o estabelecimento do exportador (vendedor), até o local de destino da carga, o estabelecimento
do importador (comprador). O primeiro desenho é a uma fábrica, o segundo é um operador colocando a mercadoria em
uma empilhadeira a gás, o terceiro é um fiscal da zona aduaneira e o quarto é o transporte com uma caixa informando a
sigla FCA. Esta seta simboliza o final da responsabilidade com exportador (vendedor). O restante do caminho é de
responsabilidade do importador (comprador). Fim da descrição.
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Modais de Transporte para o FCA: Pode ser usado com todos modais.
O termo “Livre ao lado do navio” ou FAS – Free Alongside Ship explica que o vendedor
(exportador) completa sua responsabilidade de entrega quando a carga for posta ao lado da
embarcação designada pelo comprador (importador), no cais ou numa embarcação, no porto de
embarque designado.
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O risco de perdas ou avarias à carga, é do comprador (importador) com início na entrega
da mercadoria.
O termo “Livre a Bordo” ou FOB – Free on Board explica que o vendedor (exportador)
entrega a mercadoria a bordo do navio designado pelo comprador (importador), no ponto do local
de embarque acordado também pelo importador, ainda no país de origem do vendedor (exportador).
Ou seja, o subsídio do carregamento é do vendedor (exportador).
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Figura 30: INCOTERMS FOB
Fonte: próprio autor
Descrição da figura: o infográfico determina a categoria toda a operação, representada em desenhos desde o local de
origem da mercadoria, o estabelecimento do exportador (vendedor), até o local de destino da carga, o estabelecimento
do importador (comprador). O primeiro desenho é a uma fábrica, o segundo é um operador colocando a mercadoria em
uma empilhadeira a gás, o terceiro é um fiscal da zona aduaneira, o quarto é o transporte, o quinto é uma torre que
simboliza a alfândega e a sexta é um navio com uma caixa informando a sigla FOB. Esta seta simboliza o final da
responsabilidade com exportador (vendedor). O restante do caminho é de responsabilidade do importador
(comprador). Fim da descrição.
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Modais de Transporte para o FOB: Pode ser usado apenas no modal
marítimo.
O termo “Transporte Pago Até” ou CPT – Carriage Paid To, explica que quem está
vendendo (exportador) confere a carga ao transportador, no local estipulado do país de destino, e
com transporte contratado e amortizado por ele para conduzir a mercadoria até o local de destino
nomeado no exterior. O custo de carregamento é do vendedor (exportador).
O vendedor (exportador) assume o risco até o instante da entrega da carga ao
transportador. Após esse instante, da entrega da mercadoria ao transportador, no local acordado, o
risco passa a ser de quem comprou a mercadoria (ou seja, o importador).
70
Fonte: próprio autor
Descrição da figura: o infográfico determina a categoria toda a operação, representada em desenhos desde o local de
origem da mercadoria, o estabelecimento do exportador (vendedor), até o local de destino da carga, o estabelecimento
do importador (comprador). O primeiro desenho é a uma fábrica, o segundo é um operador colocando a mercadoria em
uma empilhadeira a gás, o terceiro é um fiscal da zona aduaneira, o quarto é o transporte, o quinto é uma torre que
simboliza a alfândega e a sexta é um navio, porém mais próximo da zona ou área do vendedor. Isso quer dizer que a
mercadoria ainda está em solo nacional, ou seja, na sua origem. Mas a seta com uma caixa informando a sigla CPT está
apontado para o navio próximo a zona ou área do comprador, ou seja, já em território estrangeiro. Esta seta simboliza o
final da responsabilidade com exportador (vendedor). O restante do caminho é de responsabilidade do importador
(comprador). Fim da descrição.
Modais de Transporte para o CPT: Pode ser usado por todos os modais.
O termo “Transporte e Seguro Pagos Até” ou CIP – Carriage and Insurance Paid To, explica
que o vendedor (exportador) confere a carga ao transportador, no local designado do país de
destino, e com transporte contratado e amortizado por ele para conduzir a mercadoria até o local de
destino nomeado no exterior.
O vendedor (exportador) assume o risco até o instante da entrega da carga ao
transportador.
71
Figura 32: INCOTERMS CIP
Fonte: próprio autor
Descrição da figura: o infográfico determina a categoria toda a operação, representada em desenhos desde o local de
origem da mercadoria, o estabelecimento do exportador (vendedor), até o local de destino da carga, o estabelecimento
do importador (comprador). O primeiro desenho é a uma fábrica, o segundo é um operador colocando a mercadoria em
uma empilhadeira a gás, o terceiro é um fiscal da zona aduaneira, o quarto é o transporte, o quinto é uma torre que
simboliza a alfândega e a sexta é um navio, porém mais próximo da zona ou área do vendedor. Isso quer dizer que a
mercadoria ainda está em solo nacional, ou seja, na sua origem. Mas a seta com uma caixa informando a sigla CPI está
apontado para o navio próximo a zona ou área do comprador, ou seja, já em território estrangeiro. Esta seta simboliza o
final da responsabilidade com exportador (vendedor). O restante do caminho é de responsabilidade do importador
(comprador). Fim da descrição.
E nesse momento, você deve estar se perguntando “então, qual a diferença desse termo
para o anterior?”. No CIP, o vendedor (exportador) contrata, obrigatoriamente, o seguro para a
carga.
Já os trâmites alfandegários na exportação é obrigação do vendedor (exportador), se por
ventura for oportuno, mas ele não tem obrigação quanto aos trâmites na importação ou passagem
por terceiros países.
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Modais de Transporte para o CIP: Pode ser usado por todos os modais.
O termo “Custo e Frete” ou CFR – Cost and Freight, explica que o vendedor (exportador)
confere a carga ao transportador a bordo do navio designado pelo importador, no porto de
embarque. O vendedor (exportador) tem que contratar e pagar os custos e frete para transportar a
carga ao porto de destino indicado.
O vendedor (exportador) assume o risco de avarias até o instante da entrega da carga ao
transportador, ou seja, assim que a carga passar da amurada do navio, o risco é do comprador
(importador), fico claro?!?
73
origem da mercadoria, o estabelecimento do exportador (vendedor), até o local de destino da carga, o estabelecimento
do importador (comprador). O primeiro desenho é a uma fábrica, o segundo é um operador colocando a mercadoria em
uma empilhadeira a gás, o terceiro é um fiscal da zona aduaneira, o quarto é o transporte, o quinto é uma torre que
simboliza a alfândega e a sexta é um navio, porém mais próximo da zona ou área do vendedor. Isso quer dizer que a
mercadoria ainda está em solo nacional, ou seja, na sua origem. Mas a seta com uma caixa informando a sigla CFR está
apontado para o navio próximo a zona ou área do comprador, ou seja, já em território estrangeiro. Esta seta simboliza o
final da responsabilidade com exportador (vendedor). O restante do caminho é de responsabilidade do importador
(comprador). Fim da descrição.
O termo “Custo, Seguro e Frete” ou CIF – Cost, Insurance and Freight, explica que o
vendedor (exportador) confere a carga ao transportador a bordo do navio designado pelo
importador. O vendedor (exportador) tem que contratar e subsidiar os custos, seguro e frete
essenciais, do ponto de entrega até o ponto no porto de destino indicado. Lembrando que esse termo
só pode ser aplicado ao modal marítimo.
Quem exporta, assume o risco da avaria da carga até o instante da entrega ao
transportador. Esse o risco é do comprador (importador) no instante em que a carga transpassa a
amurada do navio, no país de destino.
74
Figura 34: INCOTERMS CIF
Fonte: próprio autor
Descrição da figura: o infográfico determina a categoria toda a operação, representada em desenhos desde o local de
origem da mercadoria, o estabelecimento do exportador (vendedor), até o local de destino da carga, o estabelecimento
do importador (comprador). O primeiro desenho é a uma fábrica, o segundo é um operador colocando a mercadoria em
uma empilhadeira a gás, o terceiro é um fiscal da zona aduaneira, o quarto é o transporte, o quinto é uma torre que
simboliza a alfândega e a sexta é um navio, porém mais próximo da zona ou área do vendedor. Isso quer dizer que a
mercadoria ainda está em solo nacional, ou seja, na sua origem. Mas a seta com uma caixa informando a sigla CIF está
apontado para o navio próximo a zona ou área do comprador, ou seja, já em território estrangeiro. Esta seta simboliza o
final da responsabilidade com exportador (vendedor). O restante do caminho é de responsabilidade do importador
(comprador). Fim da descrição.
75
Modais de Transporte para o CIF: Pode ser usado apenas no marítimo.
76
Figura 35: INCOTERMS DAP
Fonte: próprio autor
Descrição da figura: o infográfico determina a categoria toda a operação, representada em desenhos desde o local de
origem da mercadoria, o estabelecimento do exportador (vendedor), até o local de destino da carga, o estabelecimento
do importador (comprador). O primeiro desenho é a uma fábrica, o segundo é um operador colocando a mercadoria em
uma empilhadeira a gás, o terceiro é um fiscal da zona aduaneira, o quarto é o transporte, o quinto é uma torre que
simboliza a alfândega e a sexta é um navio, porém mais próximo da zona ou área do vendedor. Isso quer dizer que a
mercadoria ainda está em solo nacional, ou seja, na sua origem. Mas a seta com uma caixa informando a sigla DAP está
apontado para o navio próximo a zona ou área do comprador, ou seja, já em território estrangeiro. Esta seta simboliza o
final da responsabilidade com exportador (vendedor). O restante do caminho é de responsabilidade do importador
(comprador). Fim da descrição.
Modais de Transporte para o DAP: Pode ser usado por qualquer meio de
transporte.
77
Figura 36: INCOTERMS DPU
Fonte: próprio autor
Descrição da figura: o infográfico determina a categoria toda a operação, representada em desenhos desde o local de
origem da mercadoria, o estabelecimento do exportador (vendedor), até o local de destino da carga, o estabelecimento
do importador (comprador). O primeiro desenho é a uma fábrica, o segundo é um operador colocando a mercadoria em
uma empilhadeira a gás, o terceiro é um fiscal da zona aduaneira, o quarto é o transporte, o quinto é uma torre que
simboliza a alfândega, a sexta é um navio e a sétima é a zona alfandegária, porém mais próximo da zona ou área do
vendedor. Isso quer dizer que a mercadoria ainda está em solo nacional, ou seja, na sua origem. Mas a seta com uma
caixa informando a sigla DPU está apontado para o navio próximo a zona ou área do comprador, ou seja, já em
território estrangeiro. Esta seta simboliza o final da responsabilidade com exportador (vendedor). O restante do
caminho é de responsabilidade do importador (comprador). Fim da descrição.
Posto isso, este é o único termo em que o exportador possui o dever de desembarcar a
mercadoria na entrega, no país de destino.
Já os trâmites alfandegários na exportação é obrigação do vendedor (exportador) mas
não nos países de importação (destino) e de trânsito por terceiros países
Modais de Transporte para o DPU: Pode ser usado por qualquer meio de
transporte.
78
DDP – Delivered Duty Paid – (Named terminal at port or place of destination)
Entregue com Direitos Pagos – (Terminal nomeado no porto ou local de destino)
O último termo “Entregue com Direitos Pagos” ou DDP – Delivered Duty Paid, explica que
o vendedor (exportador) confere a carga dispondo-a ao comprador (importador), no local de destino
indicado, no meio de transporte, já desembaraçada. Finalizando sua obrigação ao chegar no local
acordado do comprador (importador), comumente, em sua fábrica ou armazém.
79
origem da mercadoria, o estabelecimento do exportador (vendedor), até o local de destino da carga, o estabelecimento
do importador (comprador). O primeiro desenho é a uma fábrica, o segundo é um operador colocando a mercadoria em
uma empilhadeira a gás, o terceiro é um fiscal da zona aduaneira, o quarto é o transporte, o quinto é uma torre que
simboliza a alfândega, a sexta é um navio, a sétima é a zona alfandegária, a oitava é o transporte carregado, a nona é o
fiscal aduaneiro liberando a carga para seguir o destino final que é a última imagem: a fábrica do importador. A seta
com uma caixa está informando a sigla DDP. Esta seta simboliza o final da responsabilidade com exportador (vendedor).
O restante do caminho é de responsabilidade do importador (comprador). Fim da descrição.
Modais de Transporte para o DDP: Pode ser usado por qualquer meio de
transporte.
Bem, você deve ter observado que a diferença entre os termos, as vezes são mínimas
(pode ser um frete pago pelo exportador, uma carga assegurada pelo importador, documentos
liberados apenas da origem, entre outras situações). Deste modo, será apresentado uma pequena
ilustração para resumir os termos e os tipos de transporte associados a cada um, respectivamente:
80
termo DPU é do tipo multimodal. O décimo termo DAP é do tipo multimodal. E o último termo DDP é do tipo
multimodal. Fim da descrição.
Para reforçar o entendimento sobre todo conteúdo apresentado, foi elaborado uma
figura que, sem dúvida, vai esclarecer qualquer dúvida que tenha:
81
multimodal. No FCA o vendedor tem obrigação de embalar, carregar, transportar e desembaraçar a carga até o local
acordado e é do tipo multimodal. No FAS o vendedor tem obrigação de embalar, carregar, transportar, desembaraçar e
realizar movimentações portuárias e devido a isso, é exclusivo marítimo. No FOB a obrigação do vendedor é igual a FAS.
O que diferencia é que a obrigação do vendedor termina dentro do navio de embarque. No CFR o vendedor tem
obrigação de embalar, carregar, transportar, desembaraçar, realizar movimentações portuárias, colocar a mercadoria
no navio e contratar o transporto do país de destino e é exclusivo marítimo. No CIF o vendedor tem obrigação de
embalar, carregar, transportar, desembaraçar, realizar movimentações portuárias, colocar a mercadoria no navio,
contratar o transporto do país de destino e o seguro da carga e é exclusivo marítimo. No CPT o vendedor tem obrigação
de embalar, carregar, transportar, desembaraçar, realizar movimentações portuárias, colocar a mercadoria no navio e
contratar o transporto do país de destino, porém é do tipo multimodal. No CIP o vendedor tem obrigação de embalar,
carregar, transportar, desembaraçar, realizar movimentações portuárias, colocar a mercadoria no navio, contratar o
transporto do país de destino e o seguro da carga, porém é do tipo multimodal. No DPU o vendedor tem obrigação de
embalar, carregar, transportar, desembaraçar, realizar movimentações portuárias, colocar a mercadoria no navio,
contratar o transporto do país de destino e o seguro da carga e contratar a empresa que realizará os tramites
aduaneiros no país de destino e é do tipo multimodal. No DAP o vendedor tem obrigação de embalar, carregar,
transportar, desembaraçar, realizar movimentações portuárias, colocar a mercadoria no navio, contratar o transporto
do país de destino e o seguro da carga, contratar a empresa de descarga da carga no porto de destino, armazenagem no
terminal, despacho aduaneiro e transporte até o local final e é do tipo multimodal. E no DDP o vendedor tem obrigação
de embalar, carregar, transportar, desembaraçar, realizar movimentações portuárias, colocar a mercadoria no navio,
contratar o transporto do país de destino e o seguro da carga, contratar a empresa de descarga da carga no porto de
destino, armazenagem no terminal, despacho aduaneiro, transporte até o local final e o descarregamento da
mercadoria e é do tipo multimodal. Fim da descrição.
Por fim, para que uma operação de compra e venda no comércio exterior sem
contrariedades e com as obrigações e direitos, do exportador e do importador, bem informado é
fundamental estudar e dominar as particularidades dos Incoterms para que assim possa optar pelo
que mais justapõe ao processo de exportação ou importação.
É chegado o momento em que será apresentado as formas de pagamento que são
utilizadas no comércio exterior. Vamos para a próxima competência?
82
5.Competência 05 | Conhecer as formas de pagamentos.
Olá, estudante! Será apresentado nessa competência as modalidades de pagamentos que
ocorrem nas operações de compra e venda de mercadorias internacionais.
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Bem, dado essa breve apresentação do que você irá aprender nessa competência, as
operações de pagamento serão divididas em: Pagamento Antecipado; Remessa Direta (sem saque);
Cobrança Documentária e Carta de Crédito.
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A escolha da modalidade de pagamento a ser utilizada, dependerá do grau
de confiabilidade entre o exportador e importador, de exigências da
legislação do país do importador, e das disponibilidades das linhas de
financiamento utilizadas na operação de compra ou venda.
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Em geral, o pagamento antecipado, acontece nos casos em que o vendedor
precisa de recursos financeiros (dinheiro) para produzir o produto ou executar
a operação, como por exemplo, na aquisição de uma determinada matéria-
prima ou equipamento produzido sob encomenda; nas operações entre
empresas, filial e matriz, de um mesmo grupo empresarial ou até mesmo na
compra de mercadorias de menor valor, como por exemplo: livros (MAIA, 2011).
84
Subsequentemente, vou apresentar um esquema relativo à modalidade pagamento
antecipado:
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Em geral, a modalidade de pagamento remessa direta de documentos ou
remessa sem saque (Clean Collection), é mais usada nas operações entre
empresas do mesmo grupo, matriz e filial (FARO R.; FARO F.,2010).
Foi citado que para que a realização dessa operação se cumpra corretamente, é
obrigatório que o vendedor reúna alguns documentos. Pois bem, os documentos enviados são:
Assim que o comprador receber os documentos listados acima, está apto a dar entrada
nos tramites de nacionalização da mercadoria (Consiste na transformação do produto internacional
em nacional, ou seja, o importador adquire mercadoria estrangeira para consumo, revenda ou
industrialização). Desde modo, o mecanismo de liberação na alfândega se agiliza dado que se os
documentos seguissem por intermédio do banco, passaria inicialmente por todo processo
burocrático para assim, está em posse do comprador. Atrasaria bastante o trâmite de liberação e o
que menos se quer, no comércio exterior, são atrasos. Ainda por cima, as despensas bancárias são
menores na modalidade de pagamento remessa direta de documentos (sem saque), dado que apenas
serão cobradas taxas relacionadas à liberação da ordem de pagamento (MAIA 2011).
86
A seguir, vou apresentar um esquema relativo à modalidade pagamento remessa direta
de documentos ou remessa sem saque (Clean Collection):
87
Em virtude desta cobrança realizar-se por meio da remessa de documentação, é assim
denominada como cobrança documentária. E é fracionada em cobrança à vista e a prazo:
88
pagamento à vista transcorre depois ad entrega da documentação e no pagamento
a prazo transcorre no vencimento do saque);
7º passo: Pagamento - E por fim, o banco do vendedor recebe a ordem de pagamento
e realiza pagamento.
Caso você tivesse a curiosidade de perguntar a algum gestor ou despachante aduaneiro,
ambos irão lhe informar e até concordar que esta é uma das modalidades mais usadas nas operações
comércio exterior. Tem ideia do porquê?? Isso tem a ver com a segurança para ambas as partes da
finalização da operação (pagamento ou entrega da mercadoria e documentos).
89
Quer dizer, a carta de crédito ou crédito documentário (Letter of Credit – L/C) é a
ferramenta usada para os que buscam importar a carga certificar o arremate do pagamento, assim
como as operações comerciais feitas com o vendedor ou empresa exportadora localizada em outro
país.
“Vale ressaltar que cada empresa em seu país, deve procurar uma instituição
financeira que atenda as expectativas necessárias para a negociação”.
Acesse:
https://www.conexos.com.br/carta-de-credito-saiba-o-que-e/
90
e) Neste instante é que o vendedor irá obter do seu banco o pagamento da exportação. Por sua
vez, o banco do vendedor encaminha a documentação ao banco do comprador;
f) O passo seguinte fica a cargo do banco do comprador averiguar a documentação, para conferir
se está de acordo com as premissas determinadas na carta de crédito;
g) Após a conferência das documentações, o banco do comprador informa a este que a
documentação às ordens;
h) Com os documentos em mãos, e finalmente, o comprador poderá efetuar a nacionalização da
mercadoria.
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A seguir, vou apresentar um esquema que pertence à modalidade pagamento Carta de
Crédito ou crédito documentário (Letter of Credit – L/C):
• Período para embarque - Caso a mercadoria não embarcar até certa data, o crédito
tornar-se-á vencido, expirado. Melhor dizendo, caso o vendedor não embarcar a
mercadoria até o prazo determinado, não receberá o pagamento;
92
• Documentos obrigatórios - Fatura comercial (Invoice); Romaneio (Packing list);
Conhecimento de embarque (BL, AWB, etc.) e Apólice de Seguro (caso se aplique).
Porém, é possível que seja exigido outros documentos por parte do comprador (ex.:
certificado de origem);
Seguramente, é a modalidade mais efetiva, sólida, confiável seja para o vendedor como
para o comprador, uma vez que o vendedor tem a segurança que desempenhando os procedimentos
da carta de crédito irá receber o pagamento, assim como o comprador conta com a garantia de que
o vendedor precisará exercer todas as premissas negociadas para receber (FARO R.; FARO F., 2010).
Pronto! É possível afirmar que tudo que era indispensável definir, esclarecer e ensinar sobre
modalidade de pagamento no comércio exterior foi concluído nessa 5ª semana de estudos. Agora, segue
a viagem rumo à 6ª semana e nela será desenvolvido o conhecimento tributário do comércio exterior.
93
6.Competência 06 | Conhecer o Tratamento Tributário.
Olá, estudante! Será desenvolvida nessa competência os tratamentos tributários
correlacionados nas operações de compra e venda de mercadorias internacionais.
Você deve ser informado de início que as arrecadações tributárias no comércio exterior
sejam para os processos de exportação e importação são praticadas de forma divergente.
Veja se você entende o raciocínio: Qualquer que seja o país, se mais empresas realizarem
suas vendas de produtos e/ou serviços no mercado internacional, mais divisas estarão entrando no
país, mais empregos serão gerados, ou seja, sua economia estará aquecida. Desta forma, com a
finalidade de fomentar as vendas no mercado externo, a legislação aduaneira desobriga ou até
mesmo suspende o recolhimento de alguns tributos nos processos de exportação. Por esse motivo
que frequentemente o preço de uma dada mercadoria e/ou serviço acaba se tornado mais acessível,
barato no mercado externo do que no mercado interno. Fora os incentivos diretos que são
outorgados, providos, cedidos aos vendedores do mercado internacional, há ainda os incentivos
indiretos (dedução de tributos) ocasionado em decorrência de acordos internacionais entre dois
países ou entre um conjunto, nos casos dos blocos econômicos, como por exemplo, o MERCOSUL.
Agora, se for o caso das compras de produtos e/ou serviços no mercado externo acontece
o oposto: gestão enrijecida por parte dos órgãos federais e a arrecadação de todos os tributos, com
alíquotas (percentual cobrado) elevados, objetivando impedir a saída de dinheiro para o mercado
externo e com isso amparar e cuidar as indústrias locais da concorrência internacional.
94
Empresas exportadoras estão isentas do pagamento de diversos impostos, facilidades
cambiais e contam com o crédito dos impostos pagos sobre matéria-prima utilizada na produção,
reduzindo preço de venda e gerando maior competitividade para produto no mercado internacional.
E empresas importadoras são tributadas de forma um pouco mais rígida pela União,
utilizando-se de fórmulas mais complexas para o cálculo dos impostos, onde cada produto, de acordo
com seu NCM, possui maior ou menor alíquota de impostos.
É chagado o momento que você precisa se certificar que a exportação é uma das formas
mais básicas de entrada de divisas para as reservas internacionais dos países (dos países que estão
vendendo, é claro!), fora o aspecto enérgico, empreendedor e ascensão da competitividade de seu
parque produtivo, na maior parte dos casos, os Governos evitam encarecer com encargos tributários
os produtos exportados, para preservar sua competitividade nos mercados externos. Logo, é comum
dispensar, desonerar os produtos exportados dos impostos indiretos, até mesmo os incidentes nos
insumos (matérias-primas, embalagem, partes e peças), que são absorvidos aos produtos finais.
95
O regime de exportação no Brasil, dispõe de alguns incentivos tributários. Pode-se dizer
que os benefícios fiscais diretos acontecem com a isenção de cobrança dos tributos internos:
Acesse:
https://www.fazcomex.com.br/blog/reintegra-o-que-e/
E se tratando de impostos, a maior parte deles são isentos, imunes ou não incidentes nas
exportações, entretanto o vendedor internacional necessita de atenção no Imposto de Exportação
(IE), ainda que seja uma pequena lista de produtos.
96
O que é Imposto de Exportação (IE)?
97
Hoje, são apenas duas categorias de produtos que incidem sobre o Imposto de Exportação
(IE):
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Valor Aduaneiro
98
E falando de impostos, os que incidem sobre uma mercadoria importada são: Imposto de
Importação (II), IPI, PIS, CONFINS e ICMS. Adiante será descrito e detalhado em conformidade com a
Secretaria da Receita Federal.
99
É relevante informar que o Imposto de Importação não é fixo para todas as mercadorias
pois sofre variação em concordância com o país de origem das mercadorias (devido aos acordos
comerciais) e também devido as características do produto. Suas alíquotas ou melhor dizendo, o
percentual com que o imposto incide sobre o valor de algo tributado, estão definidas na Tarifa Externa
Comum (TEC), que é a tarifa aduaneira utilizada pelos países do MERCOSUL e que é identificada de
acordo com o código NCM do produto. O Imposto de Importação II é calculado com base no valor
aduaneiro vezes a alíquota fixada na TEC.
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No link a seguir, você poderá acessar o site e tabela que irá constatar que,
todo ano, há uma atualização nos decretos e atos declaratórios Executivos a
fim de manter o mais atualizado possível a menções sobre o IPI.
https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/acesso-a-
informacao/legislacao/legislacao-por-assunto/tipi-tabela-de-incidencia-do-
imposto-sobre-produtos-industrializados
100
pelo importador (comprador) para posterior ressarcimento com o imposto devido em operações que
ele realizar e que forem sujeitas a esse tributo, novamente.
Cide-Combustíveis
É um imposto federal que possui caráter regulatório, para ajuste dos preços dos
combustíveis. Composta pela Lei nº 10.336/01, a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico
- Combustíveis (CIDE – Combustíveis) incide sobre a importação e comercialização dos derivados de
petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico tendo como fato gerador as
operações de importação de:
É também um imposto que não incide sobre o mesmo imposto nas etapas posteriores de
produção ou venda (princípio da não-cumulatividade). No ato da importação o valor pago é creditado
pelo importador (comprador) para posterior ressarcimento com o imposto devido em operações que
ele realizar e que forem sujeitas a esse tributo, novamente.
Sua base de cálculo é a quantidade dos produtos sujeitos a sua incidência, importados ou
comercializados no mercado interno, expressa na unidade de medida definida para cada produto.
Conforme o Decreto nº 5.060/04, as alíquotas específicas da Cide-Combustíveis são de:
101
3. Zero, quando aplicáveis a: querosene de aviação, demais querosenes, óleos combustíveis com
alto teor de enxofre, óleos combustíveis com baixo teor de enxofre, gás liquefeito de petróleo,
inclusive o derivado de gás natural e de nafta e álcool etílico combustível.
E por fim, mas não menos importante, o pagamento da Cide-Combustíveis deve ser
realizado na data do registro da Declaração Única de Importação - DUIMP.
PIS-Importação e COFINS-Importação
Foi através da criação da Lei 10.865/04 que surgiu o PIS (Programa de Integração Social)
e a COFINS (Contribuição para financiamento da Seguridade Social). Estes são definidos como
impostos federais cujo objetivo é de contribuir para financiamento da seguridade social, incidentes
sobre a importação de produtos estrangeiros.
Essas contribuições taxam de forma igual tanto para os produtos produzidos no país,
quanto para os importados, que são tributados com as mesmas alíquotas dos bens nacionais
(tratamento tributário isonômico ou princípio da isonomia tributária).
É também um imposto que não incide sobre o mesmo imposto nas etapas posteriores de
produção ou venda (princípio da não-cumulatividade). No ato da importação o valor pago é creditado
pelo importador (comprador) para posterior ressarcimento com o imposto devido em operações que
ele realizar e que forem sujeitas a esse tributo, novamente.
102
Na grande maioria das importações, a alíquota aplicável do PIS é de 1,65% e a da COFINS
é de 7,6%.
A base de cálculo para ambas as contribuições é o valor aduaneiro das mercadorias
importadas, acrescido do valor do ICMS e do valor das próprias contribuições.
É também um imposto que não incide sobre o mesmo imposto nas etapas posteriores de
produção ou venda (princípio da não-cumulatividade). No ato da importação o valor pago é creditado
pelo importador (comprador) para posterior ressarcimento com o imposto devido em operações que
ele realizar e que forem sujeitas a esse tributo, novamente.
103
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Acesse:
https://www.jornalcontabil.com.br/icms-2020-tudo-o-que-voce-precisa-
saber/
Arrecado pelo Departamento de Marinha Mercante, objetiva recolher recursos, que serão
ressarcidos para o Fundo da Marinha Mercante onde será investido, por imposição legal, no
desenvolvimento da Marinha Mercante financiando a indústria de construção e reparação naval
brasileira. É também cobrado para as práticas de cabotagem e no transporte fluvial.
a) 25% na navegação de longo curso (é aquela realizada entre portos brasileiros e portos
estrangeiros, sejam marítimos, fluviais ou lacustres);
b) 10% na navegação de cabotagem (é aquela realizada entre portos brasileiros);
104
c) 40% na navegação fluvial e lacustre (é aquela realizada entre portos brasileiros, utilizando
exclusivamente as vias interiores), quando transporte de granéis líquidos nas regiões Norte e
Nordeste.
Antes de seguir para o próximo assunto, regimes aduaneiros especiais, quero lhe propor
uma atividade simples, mas que resume tudo o que você aprendeu sobre imposto de importação.
Aceita o desafio? Acesse o simulador do tratamento tributário e administrativo das importações, pelo
site http://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/ATRJO/SimuladorImportacao/default.htm. Você
precisara das seguintes informações:
Para esse primeiro acesso, insira essas informações e no final do processo, veja o
resultado:
Em seguida você digitará os caracteres solicitados e por fim, clicar em “consultar”. Você
irá observar toda descrição dos tributos cobrados para o produto acima informado através do NCM.
105
Mas fique à vontade e, inclusive, faça uma possível cotação de outros produtos importados mais
comuns que o nosso país consome ou até mesmo o nosso Estado.
Estas ZPEs são distritos industriais onde empresas nelas situadas atuam com suspensão
de impostos, liberdade cambial (sem a obrigatoriedade de converter em reais as divisas obtidas nas
exportações) e desfrutam de procedimentos administrativos simplificados.
106
ZPE do Acre, em Senador Guiomard – AC;
ZPE de Barra dos Coqueiros, em Barra dos Coqueiros – SE; e
ZPE de Uberaba, em Uberaba - MG.
https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/economia/2020/08/suape-
licita-terminal-de-graneis-solidos-para-contrato-de-transicao.html
• Zona secundária: entende-se a parte do território aduaneiro não vista como zona
primária, nela incorporadas as águas territoriais e o espaço aéreo.
107
Wilson Sons desiste de venda de terminais de contêineres e de logística
https://www.portosenavios.com.br/noticias/portos-e-logistica/wilson-sons-
desiste-de-venda-de-terminais-de-conteineres-e-de-logistica
Outro desvio da norma padrão são os regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais
que foram idealizados para servir as exigências de certas áreas geográficas com particularidades
especiais, exemplo: Zona Franca de Manaus (ZFM); áreas de livre comércio (ALC) e Zona de
Processamento de Exportação (ZPE).
108
indústria nacional, além do mais os regimes especiais contam com efeitos ainda mais impactantes
nas atividades econômicas do país:
Ao todo, a União oportuniza alguns tipos de regimes aduaneiros especiais, são eles:
• Admissão Temporária;
• Depósito Afiançado (DAF);
• Depósito Alfandegado Certificado (DAC);
• Depósito Especial (DE);
• Drawback;
• Entreposto Aduaneiro;
• Exportação Temporária;
• Loja Franca;
• Despacho Aduaneiro Expresso;
• Declaração de Trânsito Aduaneiro (DTA);
• PADIS (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de
Semicondutores e Displays);
• Recap (Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas
Exportadoras);
• Recof (Regime Especial de Entreposto Industrial sob Controle Aduaneiro
Informatizado);
• Recof Sped (Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle
Informatizado do Sistema Público de Escrituração Digital);
109
• Repetro (Regime Especial de exportação e de importação de bens que se destina às
atividades de pesquisa e de lavra das jazidas de petróleo e gás natural);
• Repex (Regime Especial de Importação de Petróleo Bruto e seus Derivados); e
• Reporto (Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da
Estrutura Portuária).
110
6.2.3 Recof Sped
6.2.3 Repetro
111
DESCOMPLICÔMETRO
Assim que uma carga chega ao país, não obrigatoriamente será desembaraçada no ponto
de entrada. Esta pode ser removida para ser desembaraçada em outro terminal alfandegado.
Contudo, para que se transporte uma carga não desembaraçada pelo território nacional é necessária
a elaboração da DTA (elaborada no Siscomex Trânsito, módulo do sistema responsável por esse tipo
de operação).
O procedimento é bastante simples para ser efetuado a DTA na importação, se ainda não
tiver sido informada (ainda na fatura pró forma), é possível através do conhecimento de embarque
(a depender do modal em operação) com até 48 horas de antecedência da chegada na Zona Primária.
Pode ocorrer, não é via e regra, a necessidade de mudança de modal de transporte ou manipulação
112
de carga e interrupção seguida ou não de redirecionamento (procedimento mais comum para quem
se apropria de uma DTA).
O fluxo geral de atividades realizadas ao solicitar a DTA são:
1. Chegada do veículo;
2. Verificação da integridade do trânsito;
3. Armazenamento;
4. Conferência e;
5. Conclusão do trânsito
6.2.5 Drawback
113
destinada à fabricação, complementação, recondicionamento ou acondicionamento de outra a ser
exportada.
Vale a pena reforçar que se não for cumprido com a exportação, a empresa deve recolher
os tributos com as devidas correções monetárias.
Restituição: É a modalidade de drawback que inclui a restituição, total ou parcial, dos
impostos pagos no ato da importação de mercadoria empregue na industrialização de produto
exportado, sendo concedido pela Receita Federal do Brasil.
Esses foram alguns dos regimes aduaneiros especiais mais operacionalizados dentre os
atores de transações comerciais no mercado internacional.
114
7.Competência 07 | Conhecer o Financiamento à Exportação.
Olá estudante, nessa competência final, você será orientado(a) a respeito dos
mecanismos de financiamento à exportação que busca oportunizar, promover e facilitar as
mercadorias nacionais a serem exportados em condições mais competitivas, no mercado externo.
• Despacho aduaneiro;
• Adequação da embalagem ao mercado externo;
• Despesas adicionais com seguro;
• Transporte internacional; e
• Entre outros.
Não se pode esquecer de adicionar os custos com o aumento da produção, com matérias-
primas, mão de obra, energia elétrica, água e outras despesas administrativas. E você deve se
perguntar “porque devo pensar em tantos adicionais? Se está se falando em fomentar à exportação
porque os custos estão aumentando? “. Este aumento nos custos acontece, em razão do
desenvolvimento na base de clientes, prestando o atendimento também o mercado externo. Pense
que, por ventura, o mercado internacional que queria atender esteja localizado no continente
Asiático, com o quantitativo populacional enorme, tanto a produção quanto as despesas aumentaram
exponencialmente de acordo com a demanda.
115
Financiar a exportação?
https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-
noticias/redacao/2021/01/27/exportacao-butantan-coronavac-paises-sp.htm
116
• Fase pré-embarque – está disposta para empresas que procuram financiar à fase de
produção (aquisição de matéria-prima, embalagens e outros).
•
• Fase pós-embarque – está disposta para empresas que procuram financiar à fase de
comercialização (seguro, taxas em bancos internacionais, taxa aduaneiras no exterior
e outras despesas dependendo da negociação e da legislação do país de destino).
DESCOMPLICÔMETRO
Concedido com recursos obtidos junto aos bancos comerciais, perante a supervisão do
Banco Central do Brasil (BACEN) esses financiamentos de recursos são divididos em: Adiantamento
de Contrato de Câmbio (ACC) e Adiantamento sobre Cambiais Entregues (ACE).
117
Em outras palavras, é uma antecipação de recursos de moeda nacional moeda nacional
(Real) ao exportador, sob a responsabilidade de uma operação de venda internacional futura (Pode
ser contratado até 390 dias após o embarque da mercadoria).
É suma importância que você saiba que caso a exportação, por qualquer razão, não
acontecer no prazo definido, serão aplicados os encargos e tributos mencionados nas Circulares
BACEN 3689, 3690, 3691 de 16/12/2013, bem como IOF e Imposto de Renda (IF) por descumprimento
da operação de acordo com a legislação vigente.
118
• Taxas de juros internacionais, mas atrativas;
• Adiantamento de até 100% do valor da exportação, com prazo de pagamento de até
750 dias utilizando;
• Recebimento à vista das vendas ao exterior praticada a prazo;
• Dispensa Imposto sobre Operações Financeiras – IOF;
Também serão aplicados os encargos e tributos mencionados nas Circulares BACEN 3689,
3690, 3691 de 16/12/2013, bem como IOF e Imposto de Renda (IF) caso seja descumprido a operação.
119
Fonte: https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/produto/BNDES-Exim
Descrição da figura: a figura apresenta o fluxo de informação a respeito dos serviços oferecidos do programa BNDES
Exim. Ao lado esquerdo, informa que o Pré-embarque é voltado para a produção no Brasil. Ao lado direito, informa que
o pós-embarque é o refinanciamento ao exportador, mediante desconto de título de credito para comercialização
externa. Fim da descrição.
120
O BNDES oferece uma listagem de produtos financiáveis (chamado de Bens de Grupo) e
que obedecem a algumas condições:
• Bens dos grupos I: devem ser credenciados pelo BNDES, caso aplicável, ou apresentar
índice de nacionalização que atenda os critérios definidos pelo BNDES, ou estar
enquadrados no Processo Produtivo Básico – PPB.
121
A composição da taxa de juros consiste na soma de: Custo financeiro + Remuneração
Básica do BNDES + Taxa de Risco. A participação por parte banco, poderá chegar até 100% do valor
da exportação no incortem negociado e o prazo máximo é de 12 anos.
122
Figura 43: Modalidade Buyer’s Credit (Financiamento direto ao importador)
Fonte: https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/produto/exim-pos-emb-bens
Descrição da figura: a figura apresenta o fluxo de transferência, enumeradas de 1 a 9, dos recursos oferecidos na
modalidade buyer’s credit (Financiamento direto ao importador). 1º O Exportador firma um contrato comercial com o
Importador, para entrega futura de bens/serviços. 2º O Exportador encaminha ao BNDES a consulta prévia, com
informações sobre a operação de exportação. O BNDES avalia, de acordo com parâmetros previamente estabelecidos, e
aprova a operação, que é formalizada por meio de um contrato de financiamento com o Importador/devedor, com
interveniência do Exportador. 3º O Exportador embarca os produtos/executa os serviços ao Importador. 4º O
Exportador envia documentos comprobatórios da exportação e quaisquer outros relacionados no contrato de
financiamento para o Banco Mandatário. 5º O Banco Mandatário envia ao BNDES a documentação e o pedido de
liberação de recursos. 6º O BNDES analisa a documentação e, caso esteja em boa ordem, realiza o desembolso de
recursos ao Banco Mandatário. 7º Em seguida, o Banco Mandatário repassa os recursos ao Exportador. 8º após o
término da carência de principal do financiamento, o Importador inicia a amortização das prestações, até a total
liquidação financeira do contrato. 9º por fim, o Banco Mandatário repassa os pagamentos ao BNDES, até a total
liquidação financeira do contrato. Fim da descrição.
Vale a pena ressaltar que os requisitos financeiros da modalidade buyer’s credit serão
estabelecidas de acordo com a estrutura de cada operação. Já a modalidade supplier´s credit dispõe
de condições pré-definidas.
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e, principalmente, mais ágil. Tal qual o BNDES EXIM-Pós-Embarque, também pode ser operado em
duas modalidades: supplier´s credit e buyer´s credit.
Você irá estudar agora sobre um programa de financiamento que é gerenciado pelo
Banco do Brasil, e que assim como os outros programas citados tem como objetivo melhorar a
competitividade das empresas exportadoras brasileiras e atende pelo nome de Programa de
Financiamento às Exportações (PROEX).
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O Banco do Brasil S.A é o agente exclusivo da União para o Proex.
• Financiamento; e
• Equalização.
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• Prazo de 60 dias a 10 anos. Esses vencimentos são fixados em concordância com o
valor da mercadoria ou a complexidade do serviço realizado.
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7.3.2 PROEX Equalização
A originalidade dessa modalidade de crédito é que o Governo paga parte dos tributos dos
financiamentos realizado pelo exportador em instituições financeiras do mercado nacional ou
internacional. Em outras palavras, essa modalidade arca com parte dos encargos financeiros,
fazendo-os similares àqueles que os concorrentes das empresas brasileiras possuem acesso.
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7.4 PROGER Exportação
https://revistapegn.globo.com/Noticias/noticia/2020/05/conselho-do-fat-
lanca-novas-regras-para-linhas-de-credito.html
Exemplos de contratantes desse programa são que assumem despesas para participar de
feiras e eventos comerciais internacionais, como:
É oportuno informar que há um limite máximo concedido para esse benefício que é de
até R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) por cliente, com pagamentos das parcelas
mensalmente.
O pagamento das parcelas deve ser pago em até 12 (doze) meses, com carência de 6 (seis)
meses e suas correções são realizadas pela Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP e mais um adicional,
que varia de 7,45 a 9,90% ao ano + IOF, conforme uma prévia avaliação de risco feita.
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Bem, após todas essas semanas juntos, chegamos ao final da sétima semana de estudo
da disciplina Sistemática de Comércio Exterior, onde vimos todos os processos administrativos da
comercialização internacional. Acaba aqui nossa viagem ao mundo operacional do Comércio Exterior
relacionado a logística.
Até a próxima!
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Conclusão
Seja sincero (a), a disciplina não é repleta de detalhes e informações superinteressante
para quem está chegando no universo da logística internacional?
Seja qual for a competência que foi abordada nesse compacto manual de orientação,
todas foram pensadas para que você esteja munido de todas as informações necessárias para atuar
no comércio exterior.
Torcemos que os conhecimentos desenvolvidos ao longo da disciplina tenham esclarecido
suas dúvidas e que possa contribuir para a sua atividade de trabalho como futuro técnico em logística.
Mas se caso ainda possuir dúvidas, acesse o AVA e interaja no fórum de dúvidas para que possa
debater com os demais colegas de curso.
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Referências
BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. São Paulo: Saraiva
2003.
DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar. (orgs). Comércio exterior: teoria e gestão. São Paulo: Atlas,
2013.
MAGNOLI, Demétrio. Comércio exterior e Negócios internacionais. São Paulo. Saraiva. 2006.
MAYA, Jaime Mariz. Economia Internacional e Comércio Exterior. São Paulo: Saraiva, 2006.
MINERVINE, Nicola. O exportador: ferramentas para atuar com sucesso nos mercados internacionais.
3.ed. São Paulo: Makron Books, 2001.
MURTA, Roberto de Oliveira. Princípios e contratos em comércio exterior. São Paulo: Saraiva, 2005.
SERAPIÃO, Junior Carlos. Comércio exterior e negócios internacionais: teoria e prática. São Paulo:
Saraiva, 2006.
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Minicurrículo do Professor
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