Matematica Modulo 8

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MÓDULO 8 DE MATEMÁTICA

MÓDULO 8

Matemática

DERIVADAS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA


INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA
Ficha Técnica

Elaboração:
 Esperança Michau
 Orlando Machango

Desenho Instrucional:
 Abel Ernesto Mondlane

Maquetização:
 Emerson Jobe Maphanga
 Hilário Budula

Ilustração:
 Emerson Jobe Maphanga
 Hilário Budula

Coordenação:
 Custódio L Ualane
 Jose Vicente Bisque
 Estêvão B. Cocho
 Anastácio Vilanculos

@2015

Agradecimentos
O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) endereça
agradecimentos a todas as entidades singulares e colectivas que directa ou
indirectamente contribuiram para tornar possível este curso: ao Instituto Nacional do
Desenvolvimento da Educação (INDE), à Direcção Nacional de Ensino Secundário (DINES) e
ao Instituto Nacional de Educação à Distância (INED).
MÓDULO 8

Conteúdos
Acerca deste Módulo Erro! Marcador não definido.
Como está estruturado este Módulo................................. Erro! Marcador não definido.
Habilidades de aprendizagem...........................................Erro! Marcador não definido.
Necessita de ajuda?...........................................................Erro! Marcador não definido.

Lição 1 7
Conceito de Derivada...................................................................................................... 11
Introdução.............................................................................................................. 11
Função num ponto e sua interpretação geométrica................................................ 11
Resumo............................................................................................................................ 16
Actividades...................................................................................................................... 17
Avaliação......................................................................................................................... 19

Lição 2 21
Derivadas Laterais........................................................................................................... 21
Introdução.............................................................................................................. 21
Derivadas laterais................................................................................................... 21
Resumo............................................................................................................................ 24
Actividades...................................................................................................................... 25
Avaliação......................................................................................................................... 28

Lição 3 29
Exercícios sobre a função derivada................................................................................. 29
Introdução.............................................................................................................. 29
Exercícios sobre a função Derivada....................................................................... 29
Resumo............................................................................................................................ 31
Actividades...................................................................................................................... 32
Avaliação......................................................................................................................... 33

Lição 4 34
Derivabilidade e continuidade de uma função.................................................................34
Introdução.............................................................................................................. 34
Derivada de uma potência...................................................................................... 34
ii Conteúdos

Resumo............................................................................................................................ 38
Actividades...................................................................................................................... 39
Avaliação......................................................................................................................... 40

Lição 5 40
Regras de derivação.........................................................................................................40
Introdução.............................................................................................................. 40
Regras de derivação............................................................................................... 41
Resumo............................................................................................................................ 45
Actividades...................................................................................................................... 46
Avaliação......................................................................................................................... 47

Lição 6 48
Derivada do produto e quociente.....................................................................................48
Introdução.............................................................................................................. 48
Derivada do produto e do quociente...................................................................... 48
Resumo............................................................................................................................ 52
Actividades...................................................................................................................... 53
Avaliação......................................................................................................................... 54

Lição 7 55
Derivada de funções compostas.......................................................................................55
Introdução.............................................................................................................. 55
Derivada de funções compostas............................................................................. 55
Resumo............................................................................................................................ 58
Actividades...................................................................................................................... 59
Avaliação......................................................................................................................... 60

Lição 8 61
Derivadas de funções trigonométricas.............................................................................61
Introdução.............................................................................................................. 61
Derivadas de funções trigonométricas................................................................... 61
Resumo............................................................................................................................ 65
Actividades...................................................................................................................... 66
Avaliação......................................................................................................................... 67

Lição 9 68
Derivadas de funções logarítmicas e exponenciais......................................................... 68
Introdução.............................................................................................................. 68
Derivada da função Exponencial e Logarítmica.................................................... 68
Função exponencial.................................................Erro! Marcador não definido.
MÓDULO 8

Resumo............................................................................................................................ 75
Actividades...................................................................................................................... 76
Avaliação......................................................................................................................... 78

Lição 10 79
Derivadas de funções inversas.........................................................................................79
Introdução.............................................................................................................. 79
Função inversa....................................................................................................... 79
Derivadas de funções inversas............................................................................... 80
Resumo............................................................................................................................ 82
Actividades...................................................................................................................... 83
Avaliação......................................................................................................................... 85

Lição 11 85
Aplicação da derivada em outras ciências....................................................................... 85
Introdução.............................................................................................................. 85
Aplicação de derivadas em outras ciências............................................................ 86
Resumo............................................................................................................................ 88
Actividades...................................................................................................................... 90
Avaliação......................................................................................................................... 92

Lição 12 93
Monotonia de uma função............................................................................................... 93
Introdução.............................................................................................................. 93
Monotonia de uma função......................................................................................93
Resumo............................................................................................................................ 99
Actividades.................................................................................................................... 101
Avaliação....................................................................................................................... 103

Lição 13 104
Extremos de uma função............................................................................................... 104
Introdução............................................................................................................ 104
Extremos da função..............................................................................................104
Resumo.......................................................................................................................... 106
Actividades.................................................................................................................... 107
Avaliação....................................................................................................................... 108

Lição 14 109
Concavidades e pontos deinflexão.................................................................................109
Introdução............................................................................................................ 109
Concavidades e pontos de inflexão...................................................................... 109
iv Conteúdos

Resumo.......................................................................................................................... 113
Actividades.................................................................................................................... 114
Avaliação....................................................................................................................... 115

Lição 15 116
Problemas de optimização............................................................................................. 116
Introdução............................................................................................................ 116
Problemas de optimização....................................................................................116
Resumo.......................................................................................................................... 118
Actividades.................................................................................................................... 119
Avaliação....................................................................................................................... 121

Lição 16 122
Equação das assímptotas............................................................................................... 122
Introdução............................................................................................................ 122
Equação das assímptotas...................................................................................... 122
Resumo.......................................................................................................................... 125
Actividades.................................................................................................................... 126
Avaliação....................................................................................................................... 128

Lição 17 129
Aplicação da derivada no estudo do sinal da função.....................................................129
Introdução............................................................................................................ 129
Aplicação da derivada no estudo da função......................................................... 129
MÓDULO 8

Resumo.......................................................................................................................... 132
Actividades.................................................................................................................... 133
Avaliação....................................................................................................................... 138

Soluções Módulo 8 141


Soluções do Modulo 8................................................................................................... 141
Lição 1........................................................................................................................... 141
Lição 2........................................................................................................................... 142
Lição 3........................................................................................................................... 143
Lição 4........................................................................................................................... 145
Lição 5........................................................................................................................... 146
Lição 6........................................................................................................................... 146
Lição 7........................................................................................................................... 147
Lição 8........................................................................................................................... 148
Lição 9........................................................................................................................... 148
Lição 10......................................................................................................................... 149
Lição 11......................................................................................................................... 150
Lição 12......................................................................................................................... 152
Lição 13......................................................................................................................... 153
Lição 14......................................................................................................................... 153
Lição 15......................................................................................................................... 154
Lição 16......................................................................................................................... 155
Lição 17......................................................................................................................... 157

Módulo 8 de Matemáica 162


Teste Preparação de Final de Módulo........................................................................... 162
MÓDULO 8

Visão Geral do Curso

Neste curso à distância não fazemos a distinção entre a 11ª e a 12ª classes.
Por isso, logo que terminar o estudo dos módulos da disciplina estará
preparado para realizar o exame nacional da 12ª classe, que é feito nas
escolas presenciais deste nível de ensino.

O conteúdo geral deste curso está dividido por módulos auto-instrucionais.


Cada módulo vai ser o seu professor em casa, no trabalho, na machamba,
enfim, onde quer que você deseje estudar.

Este curso é apropriado para você que já concluiu a 10ª classe mas vive
longe de uma escola onde possa frequentar a 11ª, 12ª Classes, ou está a
trabalhar e à noite não tem uma escola próxima onde possa continuar os
seus estudos, ou simplesmente gosta de ser auto didacta e é bom estudar à
distância.

O tempo para concluir o estudo de cada módulo vai depender do seu


empenho e entrega no auto estudo. Esperamos que consiga concluir todos
os módulos o mais rápido possível.

No Centro de Apoio e Aprendizagem, também poderá contar com a


discussão das suas dúvidas com outros colegas de estudo que possam ter as
mesmas dúvidas que as suas ou mesmo dúvidas bem diferentes que não
tenha achado durante o seu estudo mas que também ainda tem.

Nesta disciplina de Inglês, você, terá, ao todo, 6 módulos para estudar.


Concluido o estudo com sucesso, você esatará habilitado a realizar o
exame de conclusão do ciclo na disciplina.

7
8 Conteúdos

Conteúdo deste Módulo


Caro aluno, este é o 3˚ Módulo da disciplina de Português, do Programa do
Ensino Secundário à Distância do 2˚ Ciclo, oferecido pelo Ministério da
Educação e Desenvolvimento Humano, através do Instituto de Educação
Aberta E À Distância.

O conteúdo deste Módulo encontra-se subdividido em lições. O que


facilita, sobremaneira, a sua aprendizagem, pois, você, não precisará de
lutar por reter toda a matéria da disciplina, ao mesmo tempo, mas sim o
fará em partes (lições).

Em termos de estrutura, cada lição, apresenta:

•Título temático – indicação do asssunto da lição

• Introdução – linhas gerais do que vem abordado no módulo;

•Objectivos específicos – que respondem à pergunta: o que é que você


(aluno) deve saber, ou, deve saber fazer no fim da aprendizagem de cada
uma das lições? A indicação destes objectivos, em cada lição, é sumamente
vantajosa para você, como estudante à distância. Ajuda lhe a ajuizar-se do
que anda e do que não anda bem, na sua aprendizagem. Isto é, a controlar a
sua progressão na construção do conhecimento.

•Actividades e Avaliações - ao longo da aprendizagem das lições, você,


vai ter a oportunidade de testar o seu conhecimento. Por essa razão, é
convidado, desde já, a resolver cada um destes tipos de exercícios, para
seguidamente consultar o resultado correcto (chave de correcção) que
aparece, geralmente, no fim da lição, no caso da Actividade, e no fim de
módulo, em relação à Avaliação.

•Resumo - um pouco antes do fim de cada lição, encontrará o resumo do


conteúdo principal da lição.

•Teste de Preparação - já na parte final do módulo, vai encontrar uma


espécie de último teste do módulo. Ele tem a função de lhe assegurar e
garantir uma boa preparação para o teste de Fim do Módulo, que vai
realizar no Centro de Apoio e Aprendizagem, CAA.

Caro, aluno, você só poderá passar ao estudo do módulo subsequente


depois de realizar o teste de fim do módulo, que se realiza no CAA, sob
supervisão do gestor do CAA.

A equipa de trabalho do IEDA deseja-lhe, desde já, um bom trabalho


académico!

8
MÓDULO 8

9
MÓDULO 8

Lição 1

Conceito de Derivada

Introdução Erro! Marcador não definido.


O cálculo diferencial foi desenvolvido no século 17 como um instrumento
para resolver problemas de geometria e da mecânica, mas passado pouco
tempo se tornou útil para outras áreas, da Matemática e da física, hoje o
conceito de derivada tem aplicação quase em todos os cursos, como:
Agronomia; Economia; Electrotecnia; Química, hidráulica etc. Daí que a
necessidade de estabelecer uma base muito segura sobre este conceito
derivada, recorde-se que uma função estabelece uma correspondência
entre os elementos de dois conjuntos A e B. A derivada vai permitir
comparar a variação de um conjunto D ao variarem os elementos do
conjunto C.

Ao concluir esta lição você será capaz de:

 Explicar o conceito de derivada num ponto.

 Explicar o significado geométrico de derivada num ponto.

Objectivos

Função num ponto e sua interpretação geométrica


Caro estudante. Para começar vamos considerar o seguinte exemplo:

A altura de uma criança medida periodicamente, a medida que ela vai


crescendo ( por exemplo de 6 em 6 meses).

11
12 Conteúdos

Analise o gráfico apresentado:

Altura (cm)

150

100

50

3 6 9 15 anos
Existem períodos em que ela cresce mais rapidamente em relação aos
outros.

Se considerarmos mais 3 crianças e compararmos o


seu crescimento médio em determinados períodos
como indica a figura a ao lado, este crescimento
poderá ser considerado como uma medida de
rapidez de crescimento que pode ser expressa
como:

aumento da altura h
crescimento medio  
aumento da idade t
( em cm/ano)

Conceito da derivada

Caro estudante o
conceito de derivada
que vamos apresentar
a seguir se funda na
analogia que se faz
entre o declive da
recta tangente a um
ponto de uma curva
dada, e a derivada
nesse ponto. Em
outras palavras
queremos logo de
início apresentar-te

12
MÓDULO 8

uma interpretação geométrica da derivada de uma função f(x) num ponto


dado (x 0 , f(x 0 )) ao mesmo tempo que te apresentamos a sua definição.

Para isso observe a figura a seguir:

A preocupação que se coloca é a seguinte : Como determinar o declive da


recta tangente à curva f(x) no ponto D(x 0 , f(x 0 )) . Geometricamente sabe-

se que a recta tangente a uma curva apenas toca esta em um ponto.

Neste caso a curva em causa não é aquela simples em que facilmente


podemos traçar a recta tangente seguindo os conhecimentos que bem
adquiriu na geometria.

Quando queremos recorrer a esses conhecimentos de geometria o que fica


fácil traçar é a secante DE. É a partir desta secante que atravês de sucessivo
acertos de inclinação, passando pelos pontos A, B, C, e tantos outros
vamos encontrar a posição da recta tangente.

Vamos simplificar a figura acima para a que apresentamos abaixo.

(x0 + h; f(x0 + h) )
f(x0 + h) E

y

(x0; f(x0)
α
f(x0 )
D
α x
x0 x0 + h x

Caro estudante recorde-se que queremos o declive da recta tangente à


curva f(x) no ponto (x 0 , f(x 0 )) . Geometricamente queremos determinar a

tangente do ângulo α na posição em que a recta secante passa para recta


tangente no ponto (x 0 , f(x 0 )) . Assim :

13
14 Conteúdos

y ( f ( x0  h)  f ( x0 ))
tg  
x h

Observando atentamente facilmente poderá concluir que ao arastar a


secante ED, ela passará por vários pontos incluindo os pontos A, B, C, até
uma posição limite quando o acréscimo ∆x ou simplesmente h se tornar
cada vez mais próximo de 0, o que nos recorda a ideia de limite, e por isso
matematicamente podemos escrever:

f ( x 0  h)  f ( x 0 )
lim
h 0 h

Isto nos leva a concluir que a declividade da recta tangente ao gráfico de


f(x) no ponto D(x 0 , f(x 0 )) é dada por

f ( x 0  h)  f ( x 0 )
lim
h 0 h

se o limite existir e se chama derivada da função f(x) no ponto (x 0 , f(x 0 ))

df
e se representa f ´(x) ou ( ) x  x0 . Então:
dx

f ( x0  h)  f ( x0 )
f ´(x0 )  lim
h0 h

Ou simplesmente se h  x  x 0  Δx

f ( x)  f ( x0 ) f ( x)  f ( x0 )
f ´(x0 )  lim  lim
x  x0 x  x0 x  0 x

Logo geometricamente a derivada de uma função num ponto é o declive da


recta tangente nesse ponto.

Caro estudante recorde-se sempre que para cálcular a derivada pela


definição deve se seguir os seguintes passos:

Calcule f ( x0  h) ;

14
MÓDULO 8

Forme a diferença f ( x0  h)  f ( x0 ) ;

f ( x0  h)  f ( x0 )
Forme o quociente que recebe o nome de razão
h
incremental ou taxa de variação média de f(x) no intervalo x0 , x0  h ou

declividade da recta secante ao gráfico de f(x) pelos pontos


(x 0 , f(x 0 ))e (x 0 + h, f(x 0 + h)) .

f ( x0  h)  f ( x0 )
f ´(x0 )  lim
h0 h

Calcule que é a derivada ou taxa de variação instantânea de f(x) em x 0 ou

declividade da recta tangente ao gráfico de f(x) em (x 0 , f(x 0 )) .

15
16 Conteúdos

Resumo

Nesta lição você aprendeu que:

 A taxa de variaçào de uma função f(x) para um dado valor fixo x 0

Resumo mede-se pelo declive da curva nesse ponto.

 O declive de uma curva em cada ponto x 0 ,depende da posição do

ponto x 0 .

 O declive de uma curva em x 0 , pode ser determinado traçando a recta

tangente e depois calcular o declive dessa recta tangente.

 O declive de uma curva em x 0 , pode ser determinado analiticamente

pela fórmula:

f ( x0  h)  f ( x0 )
f ´(x0 )  lim
h0 h

 O processo de determinação da função declive f ' ( x ) designa-se por


determinação da função derivada logo, o conceito de derivada de uma
função será:

f ( x)  f ( x0 )
f ´(x)  lim
x  x0 x  x0

Se a função tomar qualquer valor fixado num intervalo a , b  ,

considerando uma família de intervalos x 0 , x  com x  a , b  , a rapidez

da variação da função ou taxa de variação média da função é dada por


f x   f x 0 
.
x  x0

Vamos através da realização de algumas actividades aplicar a definição


de derivada de uma função num ponto.

16
MÓDULO 8

Actividades

1. Dada a função y = f(x) = x ( 2x – 1) = 2 x 2 - x determinar o declive no


ponto x=2.

Actividades
f f ( 2  x )  f ( 2)
f ' ( 2)  lim = lim e só substituir na fórmula
x  0 x x  0 x
(1) o x 0 por 2

f( 2 + x ) = 2 ( 2 + x ) 2 - ( 2 + x )

f(2) = 2 . 2 2 - 2

= 2. ( 2 + x ) 2 - ( 2 + x ) – ( 2 . 2 2 - 2 )

= 2 . 2 2 + 2 . 4 . x + 2. x 2 - 2 - x - 2 . 22 + 2

= 7. x + + 2. x 2

f 7 . x  2 x 2
= = 7 + 2. x
x x

f
f ' ( 2)  lim x= 2 = lim ( 7 + 2. x ) = 7
x  0 x x  0

df
Então, f ' ( 2)  =7
dx

2. Se f  x  = 2x 2 - 4x -5 , determine f '  x 

Resolução

17
18 Conteúdos

Δf = f  x + x   f  x 


 2  x +Δx  - 4  x +Δx  -5- 2x 2 - 4x - 5
2

2 2 2
= 2x + 4x.Δx+ 2Δx - 4x - 4.Δx-5- 2x + 4x + 5
= 4x.Δx- 4.Δx + 2Δx 2

Δf 4x.Δx- 4.Δx + 2Δx 2


  4x - 4 + 2Δx
Δx Δx

Δf
f '  x   lim 4x 4
x  0 Δx

18
MÓDULO 8

Avaliação

Leia com atenção as frases que se seguem e coloque (v) para as


afirmações verdadeiras e (F) para as afirmações falsas.

Avaliação Considere a figura 2 e responda.

secante

(x0 + h; f(x0 + h) )
f(x0 + h) E

B
tangente
C

f(x0 )
D

x0 x0 + h x

f x 1   f x 0 
1. representa o coeficiente angular da recta AB. ( )
x1  x 0

f x   f x 0 
2. Chama-se razão incremental da função f em
x  x0
x 0 e x1 a função ( ).

3. O limite da razão incremental da função denomina-se derivada da


função e representa-se por f ' x 0  ( )

4.Chama-se derivada de uma função f no ponto x 0 ao limite se existir, da

19
20 Conteúdos

razão incremental da função f quando x tende para x 0 ( )

5. O valor da derivada de uma função indica-nos a variação da função


numa vizinhança de um ponto fixo.( )

f  x   f  x0 
6. O lim se existir, denomina-se derivada da função f no
x  x0 x  x0
intervalo x 0 , x  . ( ).

Confira as suas respostas com as que colocamos no final do módulo.

20
MÓDULO 8

Lição 2

Derivadas Laterais

Introdução Erro! Marcador não definido.


Você já domina o conceito de derivada de uma função num ponto dado.
Existem situações em que uma função não possui a derivada no ponto dado,
isto é, não podemos determinar a função declive f '  x  da função dada f(x),

mas à esquerda e à direita deste ponto existem derivadas e podem ser


calculadas. Surge desta maneira o conceito de derivadas laterais que
iremos explorar bastante nesta lição.

Ao concluir esta lição você será capaz de:

 Calcular as derivadas laterais de um dado ponto a partir da definição da


derivada de uma função.

 Determinar as condições de existência de uma derivada num ponto.


Objectivos

Derivadas laterais
Caro estudante vamos aqui desenvolver o conceito de derivadas laterais
com base nos conhecimentos que muito bem adquiriu nas lições anteriores
sobre limites laterais.
y
Consideremos a figura seguinte.
t1
t2

x0 x

21
22 Conteúdos

Ao declive da semi-tangente t1 chamamos derivada de f à esquerda de x 0

e representa-se por f ' 0   


f(x) f(x 0 )
 
f ' 0-  lim
x 0  x  x0
ou
f  x 0  Δx   f  x 0 
 
f ' 0  lim
x 0 Δx

Ao declive da semi- tangente t 2 chamamos derivada de f à direita de x 0 e

representa-se por f ' 0   


f(x)  f(x 0 ) f  x 0  Δx   f  x 0 
 
f ' 0  lim
x  0 x  x0
 
ou f ' 0  lim
x 0 Δx
Se existirem e forem iguais as derivadas laterais no ponto x 0 ,então existe

a derivada da função no ponto x 0 e é igual ao valor comum das derivadas

laterais.

f  x  - f  x0  f  x  - f  x0 
Os dois valores lim e lim
x  x0 x - x0 x  x0 x - x0

correspondem, naturalmente, aos declives das semi-tangentes em p 0 à

esquerda e à direita. semi-tangentes estas que não estão no prolongamento


uma da outra, dado que os seus declives são diferentes

f  x  - f  x0 
( repare que supusemos não existente lim ) . Na figura1
x  x0 x - x0
acima os valores dos dois limites laterais que se denominam derivada à
esquerda e à direita, respectivamente, sao -3 , + 2/3 como?

P
P0
y = mx + b

22 0 x0 x x
MÓDULO 8

É imediato concluir que da existência de derivada num ponto p 0 resulta

que as duas semi-tangentes estão no prolongamento uma da outra ,o que

implica existência da recta tangente .

No caso particular de a função ser linear f(x) = mx + b as considerações

feitas mostram que a recta tangente em cada ponto coincide com a

própria recta representativa da função, sendo pois f'  x 0  constantemente

igual a m (declive da recta).

Iremos, considerar mais exercícios sobre o cálculo da derivada


aplicando a sua definição, mas antes vamos resumir o que acabamos de
ver.

23
24 Conteúdos

Resumo

Nesta lição você aprendeu que:

Ao declive da semi-tangente t1 chamamos derivada de f a esquerda de x 0


Resumo
 
e representa-se por f ' 0  .

f(x) f(x 0 )
 
f ' 0-  lim
x  0 x  x0
ou

f  x 0  Δx   f  x 0 
 
f ' 0  lim
x 0 Δx

 Ao declive da semi- tangente t 2 chamamos derivada de f a direita

 
de x 0 e representa-se por f ' 0 

f(x) f(x 0 )
 
f ' 0   lim
x  0 x  x0
ou

f  x 0  Δx   f  x 0 
 
f ' 0  lim
x 0 Δx

 Se existirem e forem iguais as derivadas laterais no ponto


x 0 ,então existe a derivada da função no ponto x 0 e é igual ao
valor comum das derivadas laterais.

Agora chegou o momento de medir o seu nível de compreensão da


matéria, tente resolver sozinho em primeiro lugar o exercício seguinte e
a seguir consulte a resposta.

24
MÓDULO 8

Actividades

1. Calcular a partir da definção, no ponto da abcissa x 0 , a derivada

da função f ( x)  x 2

f  x  - f  x0  x 2 - x 02
Actividades f '  x 0   lim  lim  lim  x  x0   2 x0
x  x0 x - x0 x  x0 x - x0 x  x0

Se substituirmos x  x 0 na expressão da definição de derivada por x

teremos;

x  x0  x
x  x0  x

f  x 0 + Δx  - f  x 0 
f '  x 0   lim
x  0 Δx

Com base nesta fórmula a derivada será:

 x0 + Δx 
2
- x0 2 2x 0 Δx + Δx 2
f  x 0   lim
'
 lim 
x  0 Δx x  0 Δx

 lim  2 x0  x   2 x0
x  0

Consideremos agora o exemplo:

x 2 se x  2

2 . 4 se x  2
 x 2  8 se x  2

Dada a forma como a função e definida, vamos começar por determinar as


derivadas laterais

No lugar de

25
26 Conteúdos

f  x   f  x0  f  x   f  x0 
 
f x 0 -  lim
x  x0 x  x0
 
e f ' x 0+  lim

x  x0 x  x0

Vamos usar as fórmulas

f x  Δx   f  x 0 
 
f ' x 0-  lim
x  0  Δx
e
f  x  Δx   f  x 0 
 
f ' x 0+  lim
x  0  Δx

Teremos então:

2  Δx 
2
 4 4  4Δx  Δx 2  4
'
f 2   -
 lim
x 0 Δx
 lim
x 0 Δx

Δx  4  Δx 
 lim  lim  4 Δx   4
x 0 Δx x 0

Isso mesmo, você acertou em cheio pois seguiu os passos:

1. Aplicou a definição de derivada à esquerda num ponto, neste caso


trata-se do ponto 2.

f  x  Δx   f  x 0 
 
f ' x0   lim
x 0 Δx

2. Desenvolveu o quadrado da soma segundo os casos notáveis

a  b 2  a 2  2ab  b 2

3. No numerador da fracção, você observou dois valores simétricos


( -4 e +4) e simplificou, a seguir colocou em evidência Δx .

4. Simplificou na fracção, o Δx dos numerador e denominador,


ficando assim com um limite muito simples

26
MÓDULO 8

( lim( 4 + Δx ),quando Δx tende para zero)

5. Fazendo Δx tender para zero , o limite da constante 4 será igual a


4. E prontos.

No caso de limite à direita


f  x  Δx   f  x 0 
 
f ' x0   lim
x  0  Δx
como x0 é igual a 2,

teremos:

  2  x   8  4
2
4  4  x   x 2  8  4
  lim
f 2 
x  0 x
 lim
x  0 x

 x  4  x   8  8
 lim  lim  4   x   4
x  0  x x  0

A função não tem derivada no ponto 2. Possuindo no entanto derivadas

laterais +4 e -4 .

Pode acontecer a derivada ser infinita, tomemos o seguinte exemplo;

3.Calcular, se existir a derivada no ponto de abcissa 3,da função definida

por

-x + 4 se x < 3

 2 se x = 3 e faça a interpretação geométrica.
 2x -3 se x > 3

Tem-se:

-x + 4 -2 -x+2 1
 
f ' 3-  lim
x 3  x -3
 lim
x  3 x -3

0


2x -3-2 2x -5 1
 
f ' 3+  lim
x 3 x -3
 lim
x 3 x -3

0


Sendo  quer a derivada lateral à esquerda, quer à direita,

27
28 Conteúdos

que implica naturalmente que a derivada não existe .

Avaliação

1. Calcular aplicando a definição, se existir, a derivada no ponto de


abcissa da função definida por

Avaliação  x2 se x < 2

1 se x = 2
 -x 2 + 8 se x > 2

e faça a interpretação geométrica.

28
MÓDULO 8

Lição 3

Exercícios sobre a função


derivada
Erro! Marcador não definido.

Introdução

Caro estudante depois do conceito da derivada de uma função num ponto


ter ficado bem claro e da sua interpretação geométrica, nesta lição vamos
exercitar o cálculo da derivada da função com base na definição analítica.

Ao concluir esta lição você será capaz de:

 Calcular a derivada da função aplicando a função.

Objectivos

Exercícios sobre a função Derivada


Recorde-se em primeiro lugar, da definição de derivada da função,
considerando a seguinte figura:

(x + x); f(x + x)


x

f
x; f(x)
x

0 x x + x x
29
30 Conteúdos

Definição

( função derivada)

Dada a função y = f(x) , a função derivada f '  x  define-se:

Δf f  x + Δx  -f  x 
f '  x   lim  lim
x  0 Δx x  0 Δx

A partir da definição da derivada podemos analisar se uma função é


derivável ou não.

simples, basta ser possível formar a derivada dessa função.

já introduzimos muitas terminologias, mas o importante é empregar a


terminologia correctamente, baseando-nos sempre no significado de
função derivada.

Consideremos exemplos para facilitar a nossa compreensão dos


procedimentos. Aplique-se nas actividades que se seguem.

30
MÓDULO 8

Resumo

Nesta lição você aprendeu que:

 Considerando a curva.

Resumo y

(x + x); f(x + x)


x

f
x; f(x)
x

0 x x + x x

Função derivada defini-se da seguinte maneira:

Dada a função y = f(x) , a função derivada f '  x  é

Δf f  x + Δx  -f  x 
f '  x   lim  lim
x  0 Δx x  0 Δx

A partir da definição da derivada podemos analisar se uma função é


derivável ou não.

31
32 Conteúdos

Actividades

1 2
1. Se f(x) = x determinar a) f ' (6) b) f ' (x)
2

f
a) f ' (6) = lim com x = 6
Actividades
x  0 x

f ( 6  x )  f ( 6)
f ' (6) = lim
x  0 x

1 1 1 2
f ( 6 + Δx)  ( 6 + Δx)  . 62 ; f ( 6)  .6
2 2 2

1 1
Δf = ( 6  x ) 2  . 6 2
2 2

1 2 1 1 1
= . 6 + . 12 . x + . x 2 - . 6
2 2 2 2

1
= 6 . x + . x 2
2

1
6. x  . x 2
Δf 2 1
=  6  x
Δx x 2

Δf 1
f ' (6)  lim = lim (6+ x ) = 6
x  0 Δx x  0 2

Δf
b) f ' ( x ) = lim
x  0 Δx

1 1 2
f = f( x + x ) - f(x) = ( 6  x ) 2  x
2 2

32
MÓDULO 8

1 1 2
= ( x 2 + 2 .x. x + x 2 ) - x
2 2

1 2
x. Δx + Δx
Δf 2 1
= =x+ x
Δx Δx 2

f 1
f '( x ) = lim = lim (x+ x ) = x
x  0 x x  0 2

Formidável, você mostrou que é inteligente! Chegou o momento de medir


o seu nível de compreensão da matéria.

Avaliação

1. Determine f ' (x) sabendo que f(x) = x 3 .

2. Aplicando a definição da função derivada


Avaliação
f  x + Δx  - f  x 
f ' (x) = lim
x  0 Δx

3. Determine a derivada de cada uma das seguintes funções:

1
a) f  x   4x 2  7 b) f  x   7x  2 c) f x   3x 2  2x d) f x  
x

33
34 Conteúdos

Lição 4

Derivabilidade e continuidade de
uma função
Erro! Marcador não definido.

Introdução

Caro estudante recorde-se que uma função é contínua num ponto a do


seu domínio se e só se existe lim f  x  e lim f  x   f  a  e que
xa xa

chama-se derivada de uma função f no ponto x0 o limite se existir, da

razão incremental de f entre x0 e x, quando x  x 0 .

Existe uma relação bastante importante entre estes dois conceitos que nos
permitirá resolver muitos problemas de derivação de funções e esta relação
é expressa através do critério que iremos ver nesta lição.

Além disso, vamos estudar uma regra prática para determinar a derivada de
uma função potência.

Ao concluir esta lição você será capaz de:

 Explicar o critério de derivabilidade de uma função.

 Explicar o critério de continuidade de uma função.

Objectivos  Calcular a derivada de uma potência de expoente natural.

Derivada de uma potência

Derivabilidade e continuidade de uma função

Existe uma relação importante entre as derivadas de funções e


continuidade dessas mesmas funções que é expressa através de um
teorema, a saber:

34
MÓDULO 8

Teorema

Toda a função com derivada finita num ponto é contínua nesse ponto.

Demonstração

Suponhamos que a função f tem derivada finita no ponto de abcissa x0 .

f  x  - f  x0 
f  x  - f  x0  =  x - x0  , x  x0
x -x 0

Aplicando limites , teremos:

lim  f (x)  f (x 0 )   0 ou lim f (x)  f (x 0 )


x x0 x x0

f x  - f x0 
lim f  x  - f  x 0  = lim × lim x - x 0 = f ' x 0 ×0
x x 0  x x 0 x - x0 x x 0

Como f '  x 0  finita,tem-se :

lim f  x  - f  x 0  = 0 ou lim f x = f x 0 


x x 0 x x 0

O que prova que f é contínua no ponto de abcissa x0 .

Note que o recíproco deste teorema não é verdadeiro. Há funções


contínuas num ponto que não têm derivada finita nesse ponto.

0 a b x

35
36 Conteúdos

- f é contínua e não tem derivada finita em a ( a tangente à curva em x =


a é uma recta vertical) nem em b ( onde as semi-tangentes não estão no
prolongamento uma da outra)

Derivada de uma potência de expoente natural

Aplicando a definição, já determinamos a função derivada de algumas


funções deste tipo. Agora vamos ver uma regra para encontrar facilmente
os resultados de derivação.

Funções do tipo x n

Aplicando a definição de derivada ,determine a função derivada das


funções que seguem:

cc
a) f  x   c  f ,  x   lim o
x  o x

b) f  x   x  f  x   lim
, x  x   x  lim x  1
x  o x x  0 x

f x  x2
c) xx x2  lim 2xxx2
2

f x  lim
,
x0 x x0 x

= lim 2 x  x   2 x
x  0

Tente usar o mesmo processo, para confirmar as derivadas das funções que
se seguem:

d) f  x   x 3  f '  x   3x 2

e) f  x   x 4  f ,  x   4x 3

36
MÓDULO 8

1 1
f) f x    f , x    2
x x

Chegamos assim a evidência suficiente para deduzir uma regra simples


para a derivação de potências de x.

Se pensa ter deduzido a noção de uma tal regra , tente completar os


seguintes exercícios:

f  x   x 9  f ,  ..........

f  x   x 15  f ,  x   ..........

f  x   x 15  f ,  x   ..........

f  x   x 2  f ,  x   ..........

f  x   x n  f ,  x ..........

De certeza você concluiu que :

f x   x n  f , x   n.x n 1

Nota: esta regra também serve para expoentes negativos e faccionários.

1
Por exemplo: a) f  x    da definição da derivada:
x
1
f , x    2
  x 2
x

1
Da regra: f  x    x 1
x

37
38 Conteúdos

f ,  x   1.x 11   x 2

b) f  x   x  x 2  da definição:

1
11
f x  
,
 x2
2 x 2

1
x   1 x 2 1  12 1
1
,
Da regra: f  x 
2 2 2 x

Resumo

Nesta lição você aprendeu que:

 Toda a função com derivada finita num ponto é contínua nesse


Resumo ponto.

 A regra geral para determinar a derivada de uma potência de x é:

se f  x   x n  f ,  x   n.x n 1 ou
 
d xn
 n.x n 1
dx

Agora vamos derivar as funções que se seguem aplicando a regra que


acabamos de deduzir:

38
MÓDULO 8

Actividades

Calcule as funções derivadas de:

1. f(x) = x 7

Aplicando a fórmula f  x   x n  f ,  x   n.x n 1 teremos:


Actividades

f '  x   7. x6

x2
2. f(x) =
3
x

Escreva em primeiro lugar o radical como potência de expoente


fraccionário e depois aplique a regra de divisão de potências com bases
iguais ,para facilitar os cálculos.

5 5 2
x2 5 1 5 5
f  x  x 3
 f  x   x 3  x 3  3 x2
'
1
3 3 3
x 3

Caro estudante agora resolva sozinho os exercícios, que se seguem com


atenção usando o processo que acabou de apreender.

39
40 Conteúdos

Avaliação

Calcule as derivadas das seguintes funções

1
1)f(x) = x13 2) f(x) = 3) h(x) = x. 3 x
Avaliação x4

1
4) h(p) =
p . p3
4

Lição 5

Regras de derivação

Introdução Erro! Marcador não definido.


Caro estudante o cálculo da derivada de função aplicando a definição, é um
processo fácil, mas bastante longo por isso exige de si muita concentração
para não cometer erros durante os cálculos. Existem regras mais práticas

40
MÓDULO 8

que tornam o cálculo das derivadas um processo muito rápido, simples e


exacto, que não passa por aplicação do limite da função. Vamos deduzí-las
nesta lição.

Ao concluir esta lição você será capaz de:

 Aplicar as regras de derivação.

Objectivos

Regras de derivação

A derivada da função y  f(x)  c

Consideremos uma função f(x) definida


num certo intervalo, tendo derivada num
ponto particular x. Segue-se que f(x) + c é
também derivável em x, e a sua derivada é
f ' x.

Isto é : ( f (x)+c) ' = f '  x  ou

d(f + c ) df

dx dx

Por exemplo : A derivada de “ uma função mais uma constante” é igual à


derivada da própria função.

Passemos a demonstração da regra

Demonstração:

Seja g(x)= f(x)+c

41
42 Conteúdos

Δg = g  x + Δx  - g(x)
= f  x + Δx  + c - ( f  x  + c )
= f  x + Δx  - f(x)
= Δf

g f
g '  x   lim  lim  f ' x 
x  0  x x  0  x

Portanto : g '  x  = ( f (x) + c )' = f '  x 

A derivada y  c. f ( x )

y = f(x) é uma funçào definida num certo intervalo, tendo derivada num
ponto particular x. Segue-se que c.f(x) é também derivável em x, e a sua
derivada é c. f '  x  .

d  c.f )  df
Isto é : ( c.f (x) )' = c.f ' (x) ou =c
dx dx

A derivada do produto de uma constante e uma função é igual a


constante vezes a derivada dessa função

   
' '
Exemplo: 4 x 7  4 x 7  4.7 x 6  28 x 6

Demonstração

Seja h(x) = c. f(x), determinar h '  x  .

h = h( x + x )- h(x)

= c. f ( x + x ) – c. f(x)

= c ( f ( x + x )- f(x) )

= c. f

42
MÓDULO 8

Δh c.Δf Δf
h '  x  = lim = lim = c . lim = c. f ,  x 
x 0 Δx x 0 Δx x 0 Δx

h '  x  = c. f ,  x 

Exemplo:

h(x)= 4x 3  h '  x  = 4.(x 3 )' = 4.(3.x 2 ) =12x 2

A derivada da função y  f(x)  g(x)

Consideremos duas funções f(x) e h(x) definidas num certo intervalo e


ambas tendo derivada no ponto particular x. Então, f(x)+g(x) também é
derivável em x e a sua derivada é ; f ,  x  + h '  x 

d  f  h  f h
Isto é;  f '  x   h '  x    f '  x   h '  x  ou  
  dx x x

A derivada de uma soma (adição) é igual a soma das derivadas .

Demonstração:

f=u+v
y
f = u + v
x
v
x
y1 + y2 u
y2
x

y1

x x + x x
'
Se F(x)= f(x) + h(x)  F (x) ?

f = f( x  x)  f(x)

= f ( x + x )+h(x + x ) - ( f ,  x  + h '  x  )

43
44 Conteúdos

= (f ( x + x )-f(x) ) +( h(x + x ) – h(x) )

= f  h

ΔF Δf h
f ' (x)  lim = lim ( + )
x 0 Δx x0 Δx x

h'  x 
f ' (x)  f ,  x  + c.q.d

Exemplo: se f(x) = 2x 5  x 2 determine f ,  x ?

f ,  x  = 2.5. x 4  2.x = 10x 4 +2x

NB: Esta regra se estende para uma soma de mais de duas funções:

f '  x  + g'  x  + h '  x 


Portanto: M(x) = f(x) + g(x) + H(x) 

d(f+ g + h ) df dg dh
0u  + +
dx dx dx dx

A derivada da função y  f(x)  g(x)

Para as funções F(x) ,f(x) e h(x) podemos definir : h(x) = F(x) - f(x) h(x)
= F(x) – f(x)

Partindo de f ' (x) = ( f ,  x  + h '  x  ) então h '  x  = F'  x  - f ,  x 

 f '  x   h '  x    f ' x  h ' x ou d  f  h   f  h


 
    dx x x

44
MÓDULO 8

A derivada de uma diferença é igual à diferenca das derivadas

As regras que acabamos de demonstrar podem ser aplicadas na


determinação da derivada de um polinómio :

8
Exemplo: g(x) = x 4  3 x  5   x
x

Resumo

Nesta lição você aprendeu que:

As seguintes regras de derivação:


Resumo
f ' x
( f (x)+c) ' =

( c.f (x) ) ' = c.f ' (x)

h'  x  f , x h'  x 


f , x + )'= +

f  x  - g x  = f  x  - f  x 
'
,
'

45
46 Conteúdos

Actividades

Determine as derivadas das funções seguintes:

7
b)  x  4 
2
a) x3  6 x 2 c) x
2 x
Actividades
Resolução

    x   6x 
' ' '
a) x3  6 x 2 3 2
 3 x 2  12 x

Esta perante a derivada de um polinómio, você é inteligente ,por isso


derivou cada termo do polinómio, aplicando a regra da derivada de uma
potência e acertou.

' '
b)  x  4     x  4    2  x  4   2 x  8
2 2
   

Mantendo o mesmo processo conseguiu derivar a função desta alínea

' ' '


 7  1 -2  7 -2 
1 1 3
 7  1 7 -2
 
'
c)  x + = x +  = x +  x  = - x =
 2 x 2 x 2 2  2 x 4
1 7
= -
2 x 4x x

Mantendo o mesmo processo conseguiu derivar de novo a função. Desta


vez, teve de se recordar da equivalência da potência de expoente
fraccionário e um radical de índice n.

Agora , tente resolver os exercícios que se seguem para medir o seu grau
de compreensão da matéria.

46
MÓDULO 8

Avaliação

Determine as derivadas das funções seguintes:

1 3 x2  7x  4
a) x  3x 2 1 b) 3
x c)
Avaliação 2 x

47
48 Conteúdos

Lição 6

Derivada do produto e quociente

Introdução Erro! Marcador não definido.

Continuando com estudo das derivadas de funções, vamos deduzir as


regras para as derivadas do produto e do quociente de funções, que vão
permitir o cálculo muito facilitado.

 Aplicar a regra de derivada do produto no cálculo da derivada


duma função.

 Aplicar a regra de derivada do quociente no cálculo da derivada


duma função.

Ao concluir esta lição você será capaz de:

 Aplicar a regra de derivada do produto no cálculo da derivada de uma


função.

 Aplicar a regra de derivada do produto no cálculo da derivada de uma


Objectivos
função.

Derivada do produto e do quociente

Consideremos a função: f(x) = x.  x +3 determinemos a derivada da

função dada de duas maneiras :

(1) Se f ( x ) = x(x  3) = x 2  3 x  f ( x ) = 2x  3 pela regra de


derivada da potência.

(2) Calculando a derivada de cada factor e depois o produto destas teremos


f ( x) = ( x)(x  3) = 1.1 = 1

48
MÓDULO 8

Conclusão: (1)  (2).

Conclusão: o resultado em dois não corresponde à derivada da função,


segundo a regra da derivada de uma potência (2) mas este processo seria
muito moroso para expressões mais complexas de produtos .Vamos agora
deduzir a regra para derivada do produto que poderá resolver o problema.

Regra de derivação do produto

f (x) = u(x).v(x)
df du dv
f '  x   v ( x ). u '  x   v '  x  .u ( x) ou  v.  u.
dx dx dx

Demonstração

y
(x + x); (u + u); (v + v)

y
(x ; uv)
x

x x + x x

Dada f(x)= u(x) .v(x) então:

Quando x  x  x, segue-se que u  u  u e v  v  v

Δf =  u + Δu  v + Δv  - u.v
= u.v + v.Δu + u.Δv + Δu.Δv - u.v

49
50 Conteúdos

Δf v.Δu + u.Δv + Δu.Δv


=
Δx Δx

Δu Δv Δu Δv
= v. + u. + . .Δx
Δx Δx Δx Δx

Δf
Pretendendo-se determinar o lim teremos:
x 0 Δx

f Δu Δv Δu Δv
lim = lim ( v. + u. + . Δx)
x 0 x x  0 Δx Δx Δx Δx

du dv du du dv
v. + u. + + .
dx dx dx dx dx
Logo:
df dv dv
ou u.v  = v.u ' + u.v '
'
= v. + u.
dx dx dx

Exemplo: Dada a função x.  x +3 determine a sua derivada.

Resolução:

y ' = x '  x + 3  + x  x +3  = 1 x + 3  + x 1+ 0  = x + 3+ x = 2x + 3


'

No caso em que temos três funções basta juntarmos duas delas

Mas também pode se deduzir a fórmula do produto de três funções

f = u.v.w  f ' = u ' .v.w + v ' .u.w + w ' .u.v

50
MÓDULO 8

Derivavada do Quociente

Dada a função f (x)

u(x) u
f (x) = ou y =
v(x) v

Vamos tratar o quociente como se fosse um produto pois


1 1
f (x) = u(x). ou y = u. = u.v -1
v(x) v

Derivando esta função como no caso anterior teremos:

y  = v -1 .u   u.(v -1 ) = v -1 .u   u (1v 2 )v 
u  uv  vu   uv 
=  2 =
v v v2

u u ' v- uv ' c.q.d


y=  y' =
v v2

Exemplo: calcule a derivada de;

x3 + 2
y=
2x

Resolução:

x3 + 2
2x

'
y=

3x 2 .2x - 2. x 3 + 2  = 6x 3
- 2x 3 -4
4x 2 4x 2

=
3
 
4x 3 - 4 4 x -1 x 3 -1 x 3 -1
= = 2 = 2
4x 2 4x 2 x x

51
52 Conteúdos

Resumo

Nesta lição você aprendeu que:

 A regra da derivada do produto é a seguinte:


Resumo
f  x  = u  x  + v  x   f '  x  = v(x).u '  x  + v'  x  .u(x)

 A regra da derivavada do Quociente é a seguinte:

u x u '  x  v x   u x  v '  x 


f x=  f x  =
'

vx  v  x 
2

52
MÓDULO 8

Actividades

Calcule as derivadas das seguintes funções:

x -1
1) x . 2  x  2)
x +1
Actividades
Resolução

 x  2 - x  +
'
x 2 - x 
'
1) y ' =

1 - 12
= x  2 - x  + x -1 
2
1
- 1 12
=x - x - x
2
2

 x 1  x  1   x  1  x 1   x  1   x 1


' '

2) y' 
 x  1
2
( x  1)2
x 1 x 1 2
 
 x  1  x  1
2 2

Tente resolver os exercícios que se seguem para medir o seu nível de


compreensão da matéria.

53
54 Conteúdos

Avaliação

Calcule as derivadas das seguintes funções:

 x -1
1)  x -3  2x + 5  2)
Avaliação x

54
MÓDULO 8

Lição 7

Derivada de funções compostas

Introdução Erro! Marcador não definido.


As regras de derivação estudadas nas lições anteriores não são suficientes
para derivar as funções compostas, tais como:
3
y  3 3x 3  2 y  3sen5 x y  cos 3 2 x y
6 x
etc.

Mas é claro que existe sempre uma saída para todos os problemas, siga o
seguinte conselho:

Rever toda a matéria sobre as regras fundamentais de derivação que já


estudou bem como, sobre as funções compostas, como forma de se
preparar para entender com facilidade o algoritmo de derivação das
funções compostas.

Ao concluir esta lição você será capaz de:

 Aplicar a regra de cadeia no cálculo da derivada de funções compostas.

Objectivos

Derivada de funções compostas

10
Tomemos como exemplo a seguinte função y  x  2  
10
. Para achar a
derivada desta função, teríamos que desenvolver este produto binomial
que é um processo muito moroso. Casos como estes podem ser resolvidos
aplicando uma regra bastante simples, chamada Regra de cadeia. Em que
consiste esta regra?

Quais são os procedimentos da regra de cadeia?

55
56 Conteúdos

Fácil, mas antes disso, recordar o conceito de função composta. Em geral ,


uma função composta F = f o g é dada por:

y = F(x) = f(g(x)), F(x) = f(t), sendo t = g(x).

x  gx   t  f t   f gx   y

De certeza que você já se recordou da função composta, agora os


procedimentos para achar a derivada desta função serão estudadas partindo
de exemplos concretos.

Regra de cadeia

Se F x   f g  x   f  t  , sendo t  gx 
F'  x   f '  t  . g '  x   F'  x   f '  g  x   . g '  x 

( f(x) deve ser derivada em relação a t )

Demonstração

Seja y = F(x) definida como a composição das funções

x  gx   t  f(t)  f gx   y

Isto significa que y= f(t) , sendo t = g(x) .A nossa tarefa é provar que :

dy dy dt
f '  x   f '  t  .g '  x   f '  g  x   .g '  x  ou  .
dx dt dx

Consideremos por exemplo a função.

2
1 
y x 3 
 2 

1
Sendo t = x3 e y = t2
2

56
MÓDULO 8

y

x

0 x x + x x

y = t2

y

x

0 t

Os gráficos das duas funções mostram que:

Quando há uma pequena variação x em x origina uma pequena variação


t em t e depois Δy em y . Portanto, a variação Δy em y depende da

variação x em x através da variação t em t, e quando , x tende

para 0 . também, t tende para 0, Δy tende para 0.

Escreve-se:

Δy Δy Δt
 .
Δx Δt Δx

57
58 Conteúdos

Então, por definição de derivada, teremos:

dy Δy Δy Δt Δy Δt
 lim  lim . lim  lim . lim
dx Δx 0 Δx Δx 0 Δt Δx 0 Δx Δt 0 Δt Δx 0 Δx

(pois, x  0  t  0 )

Logo: Se y = f(t), t = g(x)

dy dy dt
F ' x   f ' g x . g ' x  ou  .
dx dt dx

Resumo

Nesta lição você aprendeu que:

Uma função é composta, se resulta de uma composição de duas ou mais


Resumo funções.

Ex: y = F(x) = f(g(x)), F(x) = f(t), sendo t = g(x).

A fórmula para calcular a derivada de uma função composta tem o nome de


regra de cadeia.

Regra de cadeia

dy dy dt
F ' x   f ' g x . g ' x  ou  .
dx dt dx

Aprendeu que para derivar funções compostas ou seja funções de funções,


é preciso primeiro identificar a função oculta t = g(x).

Vamos em seguida através de algumas actividades aplicar a regra de


cadeia.

58
MÓDULO 8

Actividades

1. Derive a função y  4  x

Resolução:

Actividades y  t sendo t  4  x 2

dy 1 dt
 ,   2x
dx 2 t dx

Aplicando a regra de cadeia, teremos:

dy dy dt 1 x
 .  . 2x   
dt dt dx 2 t t

substituindo t= 4 - x 2

dy x
Logo : 
dx 4 x2

Você percebeu bem primeiro substituiu 4  x 2 por t.

depois calculou a derivada de y  t (potência) porque y  t pode


1

ser escrito como y  t 2 ( potência de expoente

fraccionário). E por último aplicou a regra de cadeia.

Mais um exemplo.


2. Derive a função y  3 7  5x 4 
4

Seja k  7  5x 4  y  3k 4

59
60 Conteúdos

Assim a derivada da função em k será igual a y '  3 .4 k 3 k '

Como k  7  5x 4 substituindo teremos:


y '  3 . 4 k 3 k '  12 7  5x 4  7  5x   12 7  5x   20x   240x 7  5x 
3 4 ' 4 3 3 3 4 3

Facílimo, repetindo o mesmo processo do exemplo1,chegou ao resultado


desejado e correcto.

Agora, chegou o momento de medir o seu nível de compreensão da


matéria da lição, não fique agitado pois, você está preparado para isso.
Em caso de dificuldade volte a ler com calma a lição.

Avaliação

Aplicando a regra de cadeia, determine a derivada de cada uma das funções


que se seguem:

Avaliação
  1
2
5 
4
1)  x2 2) 4  3x  x 2 3)
3 x  1

60
MÓDULO 8

Lição 8

Derivadas de funções
trigonométricas
Erro! Marcador não definido.

Introdução

Você conhece muito bem as funções seno e co-seno até os respectivos


gráficos pois, tratou desta matéria pela primeira vez na décima classe, faça
mais uma vez uma leitura destes conteúdos para que o cálculo das
derivadas destas funções seja interessante para si.

Ao concluir esta lição você será capaz de:

 Derivar a função seno.

 Derivar a função co-seno.

Objectivos

Derivadas de funções trigonométricas

Derivada da função sem(x)

Dada a função y = f(x) =


senx ,determinemos a sua
derivada,qual será?

Δf
f '  x   lim
x  0 Δx

Δf = sen  x + Δx  - senx

Δf sen  x + Δx  - senx
=
Δx Δx

61
62 Conteúdos

Agora, vamos utilizar uma fórmula trigonométrica que se pode admitir por
enquanto sem demonstrar.

p + q p - q
senp - senq = 2cos   . sen  
 2   2 

Aplicando esta fórmula teremos:

 x +Δx +x   x +Δx - x 
sen  x +Δx  -senx = 2 cos   .sen  
 2   2 

 Δx   Δx   Δx 
2cos  x +  .sen   sen  
Δf  2   2   Δx   2 
Portanto: = = cos  x + .
Δx Δx  2  Δx
2

Por definição de derivada, pode-se escrever:

 Δx 
sen  
df Δf  Δx   2 
= lim = lim cos  x+  .lim
dx Δx 0 Δx Δx 0  2  Δx 0 Δx
2

 Δx 
sen  
Como pode ver ,estamos perante um limite notável lim
 2 ,
x  0 Δx
2
podemos substituí-lo por 1 (um). E substituindo na expressão
 x 
cos  x   o x por 0 (zero) porque queremos calcular o limite da
 2 
função quando este tende para zero, então:

df
= cosx .1= cosx
dx

Logo:

62
MÓDULO 8

d  senx 
se f  x  = senx  f '  x  = cosx ou = cosx
dx

A derivada da função senx é igual a função cosx

Exemplo:

1) Seja f(x)= 5senx  f '  x  = 5cosx

2 2
2) seja f(x)= x 3 + senx  f '  x  = 3x 2 + cosx
3 3

Derivada da função cos(x)

Vamos determinar a derivada da função co-seno com base nos


conhecimentos que temos sobre a derivada de uma função composta.

Mas você ainda se recorda da curva (gráfico) da função co-seno? Veja a


seguir para facilitar a compreensão da matéria:
y
1
(x + x; cos(x + x)

π π
-
2 0 x 2 π x

Das relações trigonométricas de ângulos complementares sabemos que:

π 
 cosx = sen  -x
2 

π 
Então: y = cosx = sen  -x é uma função composta e podemos ,
2 
π
introduzindo nova variável , ter: y = sent onde t = -x
2

63
64 Conteúdos

a derivada da função sent em termos de de t e a derivada da função t em


relação a x serão :

dy dt
 cost , = -1
dt dx

Isto implica que :

dy π 
= cost .  -1 = - cos  -= x 
dx 2 

Logo

d  cosx 
Se f  x  = cosx  f '  x  = -senx ou = -senx
dx

A derivada da função cosx é igual a menos senx .

Exemplo:

F(x) = 3cosx  f '  x  = -3senx

64
MÓDULO 8

Resumo

Nesta lição você aprendeu que:

 A derivada da função seno é dada por:


Resumo
d  cosx 
Se f  x  = cosx  f '  x  = -senx ou = -senx
dx

 A derivada da função co-seno é dada por:

d  senx 
se f  x  = senx  f '  x  = cosx ou = cosx
dx

65
66 Conteúdos

Actividades

Calcule a derivada de cada uma das seguintes funções:

1
1) y = senx 2) y = cos3 4x
2
Actividades
Resolução

'
1  1
1) y ' =  senx  = - cosx
2  2

2)

 
'
y ' = cos 3 4x ?

 
'
 y = k 3 Þ y ' = k 3 k '. 4x  = 3k 2. -sen4x .4

'
Seja cos4x = k

logo; y ' = -12k 2 sen4x mas k= cos4x Substituindo te remos

y ' = -12 cos4x  .sen4x = -12cos 2 4x.sen4x


2

Agora, tente resolver sozinhos os exercícios seguintes.

66
MÓDULO 8

Avaliação

Calcule a derivada de cada uma das seguintes funcoes:

1 
Avaliação
1) 4sen  x 
3 
2) 7cos 2 x 
3) -3cos 4 x  4) 3sen  3x + 5 

5) senx +cosx

67
68 Conteúdos

Lição 9

Derivadas de funções logarítmicas


e exponenciais
Erro! Marcador não definido.

Introdução

Nesta lição, vamos recordar as funções logarítmicas e exponenciais que


estudamos no módulo três, bem como as propriedades operatórias destas
funções fazendo mais uma leitura corrida deste módulo. Pois procedendo
dessa forma estaremos preparando voce para melhor a derivação destas
funções.

Ao concluir esta lição você será capaz de:

 Achar a derivada de funções exponenciais.

 Achar a derivada de funções logarítmicas.

Objectivos

Derivada da função Exponencial e Logarítmica

Derivada da função logarítmica

Vamos recordar as propriedades


da função logarítmica . A função
logarítmica é uma função
contínua como você sabe e além
disso,

y = log a x ( a > 0 a  1 ) com dominio D   0 ;  


tem como funcao inversa
x = a y (função exponêncial).

68
MÓDULO 8

Algumas propriedades da função logarítmica para esta lição

loga x
1) a =x

2) log a a x = x

loga  x . y 
3) a = x.y

x
4) loga = loga x - loga y
y

5) log a  x . y   log a x  log a y

x
Nesta propriedade se substituirmos o x por teremos:
y

x  x x
log a  .y  = log a + log a y mas log a = log a x - log a y
 y  y y

y
y y log x yloga x
a loga x = x =  a a  = a  log a x y = y log a x
 
Qualquer a , b > 0 , temos :

loga b . log a log a log a


b  loga b  b b = a
loga b . log a = a = a  = b
b  

1
y  log a x  y '  log a e
x

Vamos demonstrar esta implicação:

Demonstração

69
70 Conteúdos

Sabendo que y = log a x , substituindo na expressão

y  y  log a  x  x  teremos:

y  log a  x  x   log a x

Pela propriedade da diferença de logaritmos

 x  x 
y  log a  
 x 

Simplificando a expressão “argumento do logaritmo”

 x 
y  log a 1  
 x 
 x 
log a 1  
1
 y  y  x    x  x
y'   lim  lim  lim log a 1   
x x  0  x x  0 x x  0
 x 
1 x x
.
  x  x x 1   x  x 1
 lim log a 1    log a lim 1    log a e
x  0  x  x  x  0
 x  x

Neste passo você teve que se recordar dos limites notáveis para poder
avançar, veja como é importante a aplicação dos limites notáveis, só assim,
foi possível fazer a demonstração.

Quando se tratar de logaritmo natural;

70
MÓDULO 8

y  ln x

x  x
ln  x  x   ln x ln
y  lim  lim x  lim 1 ln x  x 
x  0 x x  0 x x  0  x x
1
  x x

  
1 x
1
 1  
x

 x  x  x  x 
 lim ln    ln lim 1    ln lim 1   
x  0  x  
x  0  x  x  0  x  
  
 x  
1
1 1
 ln e  ln e 
x
x x

1
portanto y = lnx  y' =
x

Isso mesmo, você entendeu a demonstração, pois

1˚ Aplicou a definição de derivada e obteve no numerador da fracção a


diferença de logaritmos.

a
2˚ Aplicando a propriedade operatória do logaritmo lna - ln b = ln
b
obteve: Falta algo

3˚ Como o argumento do limite é uma fracção com numerador também


fraccionário multiplicou este, pelo inverso do denominador.

4˚Aplicou o logaritmo de uma potência lna n = n lna

5˚ Fez as transformações algébricas com objectivo de encontrar o limite


x
 1
notável que se relaciona com logaritmos lim  1+  = e pois quando
x 
 x
x quando x  0 para poder substituir a expressão o limite
notável obtido por e.

71
72 Conteúdos

6˚ Por último, voltou a aplicar o logaritmo de uma potência e chegou ao


resultado

1
y = lnx  y' =
x

1
A derivada de y  log a x  y '  log a e embora não vamos
x
demonstrar, pode ser escrita usando o logaritmo natural, como
1
y' = portanto:
xlna

1 1
y = log a x  y ' = log a e =
x xlna

É importante que você conheça as duas formas de expressar a derivada da


função logarítmica ,para que não fique atrapalhado ao consultar alguns
livros, com esta forma de tratamento.

Função Exponencial

Algumas propriedades da função exponencial

para α , β , γ  Q

β α+β
aα . a = a ; aα > 0

β
Sendo α < β aα < a

β α .β
aα  = a

ax  1 quando x  0

a x   quando x  

72
MÓDULO 8

ax  0 quando x  

Fórmula para calcular a derivada da função exponencial é:

y = ax  y ' = a x lna

Se a base for igual ao número ‘’e’’ temos;

y = ex  y ' = ex

Vamos demonstrar esta implicação:

Demonstração

y ax da logaritmização

lny = ln a y derivando ambos membros

1
. y ' = ln a
y

y ' = y ln a

y ' = a x lna

c.q.d
' x
y  a ln a

Considerando a função exponencial y = e x aplicando a definição de


derivada teremos:

'
y  lim
e x+Δx -e x
 lim
 
e x eΔx -1
= ex
x  0 Δx x  0 Δx

Conclusão: y = ex  y ' = ex

73
74 Conteúdos

A função exponencial y = e x e a sua função derivada são iguais.

Função logarítmica

Propriedades da função logarítmica

loga x
1) a =x

2) log a a x  x

loga  x . y 
3) a  x. y

x
4) loga = loga x - loga y
y

5) log a  x . y   log a x  log a y

Fórmula para calcular a derivada da função logarítmica é:

1 1
y  log a x  y '  log a e ou y ' 
x x .lna

Em caso de um logaritmo natural temos:

1
y = lnx  y' =
x

Chegou o momento de realizar algumas actividades para melhor exercitar


a aplicação das fórmulas que acaba de deduzir.

74
MÓDULO 8

Resumo

Nesta lição você aprendeu que:

1
y  log a x  y '  log a e
Resumo x

1
y = lnx  y' =
x

1 1
y = log a x  y ' = log a e =
x xlna

y = ax  y ' = a x lna

y = ex  y ' = ex

Chegou o momento de realizar algumas actividades para melhor exercitar


a aplicação das fórmulas que acaba de deduzir.

75
76 Conteúdos

Actividades

1. Calcular as funções derivadas de:


1) y = ln 3x 2 -1 
Actividades

 
'
1 3x 2 -1 6x
 
'
' 2
y= 2
3x -1 = 2
=
3x - 1 3x -1 3x 2 -1

Introduzindo nova variável teremos 3 x 2  1 = k você sabe que a derivada

1
da função y  ln k é dada pela fórmula y '  .
k

Mas estamos perante uma função composta por isso não se esqueceu da
regra para derivação da função composta, por isso achou o produto da
derivada do logaritmo pela derivada do argumento do logaritmo.

2) y  log 2 x 3

x 
'
3
' 3x 2 3
y= = =
x 3 ln2 3
x ln2 xln2

Lindo, você já está entendendo a aplicação da regra para derivação da


função logarímtica

Aplicou o produto das derivadas da função logarítmica e do seu argumento


que é uma função potencial.

3. Calcule a derivada de y se

76
MÓDULO 8

a) y = e -x+5

y ' =e-x+5 .  -x + 5  ' = -e-x +5


x
b) y= 2xe

 
'
y ' =  2x  xe
' x x
+ 2x. e

+ 2x .  x  xe
'
y ' = 2e x x

 1 
y ' =2e x
+ 2x  e
x

2 x 
x x
y ' =2e x
+ e
x
y ' = 2e x
+ xe x

NB: não se esqueça que deve racionalizar o denominador na segunda


parcela por isso que o resultado não está na forma fraccionária.

Caro estudante, tente resolver os exercícios que se seguem sem nossa


ajuda, pois vai poder fazer uma auto-avaliação da aprendizagem do
conteúdo da presente lição.

77
78 Conteúdos

Avaliação

Calcule as derivadas das funções:

1) y =10x 2) log 1 x
Avaliação 2

2
3) y = 2-3x 4) y = xln x 1) y =10x 2) log 1 x
2

78
MÓDULO 8

Lição 10

Derivadas de funções inversas


Erro! Marcador não definido.
Introdução

Para estudar a derivada da função inversa, é necessário fazer em primeiro


lugar uma revisão do conceito de uma função inversa. Por exemplo, a
função logarítmica é sobejamente conhecida como função inversa da
função exponencial e vice-versa. você conhece perfeitamente as
características destas funções. sendo a básica aquela que exprime seus
domínio e contradomínios ( o domínio de uma função e contradomínio da
outra e vice-versa).

O nosso objectivo nesta lição é encontrar uma fórmula que nos permita
exprimir a derivada de uma função em termos da derivada da sua inversa.

Ao concluir esta lição você será capaz de:

 Calcular a derivadas de funções inversas.

Objectivos

Função inversa

Já sabemos que dada uma função

f x : x  y sendo ( f x  bijectiva ) ,


existe uma funcao g x  : y  x , tal que ;
f  x  y  g x   x

79
80 Conteúdos

Derivadas de funções inversas

Seja y = f(x) uma função invertível, que admite em x 0 a derivada finita

f '  x 0  cuja função inversa admite também derivada finita no ponto


correspondente:

Df
D’f

x0 = f -1(y0) y0 = f (x0)

x = f -1(y) y = f (x)

Então:

Df  D' f
x  y  f x
D' f  D f
y  x f ' y

Nestas condições, tem-se por definição de derivada:

f  x  -f  x 0  y - y0 1
f '  x 0  = lim  lim  lim 1
x  x0 x - x0 x  x0 x-x 0 x x0 x- x 0
y-y0

Atendendo a que nos pontos em que a derivada é finita, quando x tende x 0

também y tende para y0 isto porque podemos escrever:

1 1
f '  x 0  = lim =
y®y0 f  y  -f  y0  f  y 
-1 -1
-1
 
'

y-y0

80
MÓDULO 8

Na função inversa, tal como está representada, a variável independente é y.


Fórmula pode ser escrita como:

De um modo geral consideremos a função composta

g( f( x) ):

x  f x   y  gy   x

Aplicando a regra de cadeia, teremos:

dx dx dy dx dy
  1
dx dy dx dy dx

dy 1 1
conlusao :  ou f ' x  
dx dx g y 
'

dy

Acabamos de verificar que a derivada de uma função f é o inverso da


derivada da sua função inversa.

A derivada da função inversa duma dada função invertível é sempre igual


ao inverso aritmético da derivada da função dada (em pontos
correspondentes)

Geometricamente

A relação que existe entre as


derivadas de duas funções
inversas uma da outra em pontos
correspondentes são simétricos
em relação a bissectriz dos
quadrantes ímpares. E os
coeficientes angulares, declives
das rectas tangentes em pontos
correspondentes, são inversos
aritméticos um do outro.

81
82 Conteúdos

Resumo

Nesta lição você aprendeu que:

 A derivada da função inversa duma dada função invertível é


Resumo sempre igual ao inverso aritmético da derivada da função dada (em
pontos correspondentes).

dx dx dy dx dy
  1
dx dy dx dy dx

dy 1 1
conlusao:  ou f ' x  
dx dx g  y
'

dy

 Geometricamente, a relação que existe entre as derivadas de duas


funções inversas uma da outra em pontos correspondentes são
simétricos em relação a bissectriz dos quadrantes ímpares. E os
coeficientes angulares, declives das rectas tangentes em pontos
correspondentes, são inversos aritméticos um do outro.

Vamos agora, resolver alguns exercícios de fixação da material.

82
MÓDULO 8

Actividades

Calcule as derivadas das funções inversas de :

1) y  f x   x 2 ( x  R ) x  g y   y

Actividades dy
 y '  f '  x   2x
dx

dx 1 1
 x '  g'  y   
dy 2 y 2x

dy 1 1
Entao ,  ou f ' x  
dx dx g  y
'

dy

Claro, você já domina o cálculo de derivadas de vários tipos de funções:

primeiro, calculou a função inversa de y  x 2 portanto exprimiu x em

termos de y ( ou resolveu a equação y  x 2 em ordem a x) e teve como

resultado x  y

segundo achou as derivadas em cada caso, aplicando a regra da derivada


de uma potência, pois, as duas funções são potenciais
1
x2 e y y2 .

por último comparou os resultados obtidos e concluiu que os valores das


1
derivadas são inversos isto é, 2x e .
2x

83
84 Conteúdos

Mais um exemplo:

y  3
2) y  f x  5x  3 x  gy 
5

dy dx 1
 y'  f ' x  5  x'  g' y 
dx dy 5

dy 1 1
Entao ,   ou f' ' x 
xd dx g y
'

dy

Isso, você acertou em cheio, usando o mesmo procedimento, desta vez


derivou aplicando a regra de derivação de funções polinomiais (5x – 3 e
y 3 1
) e chegou ao resultado 5 e que são valores inversos, logo
5 5
confirmou mais uma vez que a derivada de f e o inverso da derivada da
sua função inversa. .

Acabamos de verificar que a derivada de uma funcão f e o inverso da


derivada da sua função inversa.

Agora, realize alguns exercícios de auto-avaliação.

84
MÓDULO 8

Avaliação

Calcule as derivadas das funções inversas

1) y  2 x  3 
2
2) 4  3x
Avaliação

Lição 11

Aplicação da derivada em outras


ciências Erro! Marcador não definido.

Introdução

A derivada da função tem aplicação em vários domínios do nosso dia a dia,


Tem aplicação nas outras ciências.

85
86 Conteúdos

Na disciplina de matemática ela e aplicada sobretudo para o estudo das


funções quanto a: Monotonia de uma função, Extremos de uma função,
Máximos e mínimos de uma função, Concavidade e pontos de inflexão,
Problemas de optimização.

Vamos a partir desta lição, mostrar a aplicação da derivada nos vários


domínios da ciência.

Ao concluir esta lição você será capaz de:

 Aplicar a derivada em problemas concretos.

Objectivos

Aplicação de derivadas em outras ciências

Para melhor compreender a nossa lição, vamos reflectir em conjunto sobre


os exemplos que são propostos a seguir:

Na Física

Movimento Rectilíneo

Consideremos queda livre dos corpos. Em fisica, temos a equação s =5t 2 ;


Δs ds
a velocidade no tempo t, v  t   lim =
t  0 Δt dt

Isto significa que, v(t) é a derivada da deslocação s(t) em relação a t.

Em relação ao movimento rectilíneo: o movimento de um ponto P ao


longo de uma recta e completamente definido pela equação

s = s(t), onde t > 0 e o tempo e S e a distância de P a um ponto fixo

de sua trajetória.

86
MÓDULO 8

ds
A velocidade de P ao tempo t e v =
dt

Se v > 0  p está em movimento no sentido de S crescente

Se v > 0  p está em movimento no sentido de S decrescente.

Exemplo 1

Um corpo move-se sobre uma regra segundo a

fórmula:

1
s  t  = t 3 -2t.
2

Determine a sua velocidade e aceleração depois de 2 segundos.

Resolução:

1 ds 3 3
s  t  = t 3 -2t  v  t  = = t 2 -2  v  2  = .4-2=4m/s.
2 dt 2 2
dv 3
 a t= =2. t = 3t  a  2  =6m/s 2
dt 2

Na Economia

Na Economia, é definida “o custo marginal” como a taxa de variação do


“custo total” em relação a x (número de unidades produzidas).

Exemplo 1. Considere uma função custo total do tipo:

3(x-x 0 ) 3
C ( x)  +m 0x+c 0 (x-número de unidades produzidas)
3k

x 3 3x 2 x 0 3x.x 0 2 x3
- + +m 0x- 0 +c 0  custo inicial para x=0
3k 3k 3k 3k

Para determinar o custo marginal m(x)

87
88 Conteúdos

determinar C , (x):

3(x-x 0 ) 2
c,  x  = +m 0
3k

(x-x 0 ) 2
m(x)= +m 0
k

Resumo

Nesta lição você aprendeu que:

Δf f(x+Δx)-f(x)
Dada a definição f '  x   lim  lim
x  0 Δx x  0 Δx
Resumo

Δf
1.A razão é também chamada a “taxa média da variação da função no
Δx
intervalo [x, x x ] ou taxa de variação de f em relação a x’.

Ela mede a” rapidez” com que a função varia quando x passa do valor x ao
valor x  x .

Por exemplo: se a distancia S é dada como uma função de t, segue -se que
a velocidade v, que é a derivada de s, e a “taxa de variação de s(t)”.

Por exemplo: na economia, é definido “o custo marginal” como a taxa de


variação do custo

88
MÓDULO 8

Agora, resolva os exercícios de auto-avaliação.

89
90 Conteúdos

Actividades

Na Física

Execício1 .

Um objecto e lançado do solo, verticalmente para cima a velocidade


Actividades
de 100m/s. desprezando a resistência do ar, a distância vertical acima
do solo S(t) como função do tempo, e dada por:

gt 2
s  t  =100t-
2

Determine a altura máxima e o tempo gasto para a atingir.

Resolução:

g.t 2 gt
s  t  =100t-  v(t)=s , (t)=100-2. =100-gt.
2 2

100
A altura máxima h e atingida quando V=0,isto e,100-gt =0 ; t = .Isto é
g
o tempo para a atingir.

Substituindo este valor na primeira das equações obteremos;

100 2 100 2 5000


h =  
g 2g g

Tomando g=9,8m/s 2 ,esses valores serão: t =10,2s; h=510m.

2.Taxa de Variação

Como vimos no inicio do capitulo ,a derivada de uma função num ponto x


Δf f(x+Δx)-f(x)
é definida f f '  x   lim  lim
x  0 Δx x  0 Δx

90
MÓDULO 8

Δf
A razão é também chamada a “taxa media da variação da função no
Δx
intervalo [x, x +Δx ].Ela mede a” rapidez” com que a função varia quando
x passa do valor x ao valor x +Δx .

Δf
Do mesmo modo que a razão e chamada taxa média da variação da
Δx
função, a derivada f , (x) e chamada “taxa de variação de f em relação a x’.

Claro que, quando f e uma função de t, f , (t) diz se só “taxa de variação” e


esta compreendido” em relação a t”.

Por exemplo: se a distância S e dada como uma função de t, segue se que a


velocidade v, que a derivada de s, e a “taxa de variação de s(t)”.

Mas ,se o comprimento C de uma barra de ferro e dada como uma função
de temperatura T ˚ ( C = C(T˚) ) então, o coeficiente de dilatação linear. da
dc
barra que é a derivada e a “taxa de variação do comprimento C em
dt
relação a temperatura T˚”.

91
92 Conteúdos

Avaliação

1. Um corpo move se sobre uma recta horizontal de acordo com a

fórmula: s  t  =t 3 -9t 2 +24t


Avaliação
Quando e que S e crescente e quando e decrescente?

Quando e que V e crescente e quando e decrescente?

2. A produção de algodão de uma cooperativa e uma função do adubo


2
empregado segundo a relação y =100+200X-X em que x e a

quantidade de adubo em kg e y e a produção em kg/ha.

Determine a taxa de variação da produção em relação a x.

92
MÓDULO 8

Lição 12

Monotonia de uma função


Erro! Marcador não definido.

Introdução

Para melhor aprendizagem do tema desta lição, e importante ter um


domínio sobre o conceito de continuidade de uma função num dado
intervalo, bem como o cálculo da derivada de uma função num ponto e
num intervalo dados.

Ao concluir esta lição você será capaz de:

 Determinar os máximos e mínimos de uma função.

 Fazer o estudo da variação do sinal da 1ª derivada.

Objectivos

Monotonia de uma função


Estudar a monotonia de uma função implica indicar os intervalos de maior
amplitude onde a função e
crescente ( ou estritamente
crescente) ou decrescente
( ou estritamente
decrescente).

Observe os seguintes
exemplos ;

Função estritamente crescente Função estritamente decrescente

93
94 Conteúdos

Vamos recordar as seguintes definições:

Seja f uma função real de variável real definida num intervalo I , e sejam
a e b números de I

 f e estritamente crescente em I quando para todos os números


reais a e b de I.

se a < b , então f(a) < f(b)


 f e estritamente decrescente em I quando para todos os números
reais a, b de I.

se a < b , então f(a) > f(b)


 f e constante em I quando para todos os números reais a e b de I.

f(a) = f(b)
Função constante y

x
x

Função crescente

y
g

x
x

94
MÓDULO 8

Função decrescente

x
x

Seja f uma função real de variável real num intervalo I, e sejam a e b


números de I

f é crescente em I para todos os números reais a e b de I ,

se a <b ,então f(a)  f(b)

f é decrescente em I para todos os números reais a e b de I ,

se a <b ,então f(a)  f(b)

Uma função constante em I é crescente e decrescente em I.

Extremos de uma função

Seja f uma função definida num intervalo a ; b  dada a sua representação


gráfica na figura que se segue:
y

a 0 b c d x

95
96 Conteúdos

 f(a) é máximo absoluto de f.


 f(d) é mínimo absoluto de f.
 f(b) é relativo de f.
 f(c) é máximo relativo f.

Seja f uma função de domínio D.


 f(a) é o máximo absoluto de f se, para todo o x de D:

f a   f x  significa que se escolhermos qualquer valor do domínio D ,


o valor da função será sempre maior que o valor da função o ponto a.

 f(b) e o mínimo absoluto de f se, para todo o x de D:

f b   f x  significa que se escolhermos qualquer valor do domínio


D , o valor da função será sempre menor que o valor da função o ponto a

 f(a) e o máximo relativo de f se existir um intervalo aberto I contendo


a tal que f a   f x  qualquer que seja x  I  D .

 f(b) e o mínimo relativo de f se existir um intervalo aberto J


contendo b tal que f b   f x  qualquer que seja x  J  D.

Os extremos da função (extremos absolutos) da função determinam –se


com muita facilidade desde que se conheça o contradomínio da função.

Sempre que for necessário falar de extremos relativos deve referir a


palavra relativo ou relativos.

As vezes diz-se apenas máximo da função ou mínimo da função para


referir o máximo e mínimo absoluto.

Definição

Aos máximos e mínimos da função dá-se o nome de extremos da


função.

96
MÓDULO 8

Teorema

Seja f uma função contínua em a ; b  e derivável em  a ; b 

 Se f ' x   0 para todo o x  a ;b  , f é estritamente

crescente em a ; b 

 Se f ' x   0 para todo o x   a ; b  ,então f é estritamente

decrescente em a ; b 

Intervalos de monotonia e primeira derivada de uma função

Teorema

Seja f uma função contínua em a ; b  e derivável em  a ; b 

 Se f ' x   0 para todo o x   a ; b  , f é estritamente


crescente em a ; b 

 Se f ' x   0 para todo o x a ;b  ,então f é

estritamente decrescente em a ; b 

Máximos e mínimos absolutos e primeira derivada de uma função

Teorema

Se uma função f é contínua num intervalo fechado a ; b  e tem um

máximo ou um mínimo em c do intervalo aberto  a ; b  . Então

f ' c   0 ou f ' c  não existe.

Definição

Um número c do domínio de uma função f é um ponto crítico de f se


f ' c   0 ou f ' c  não existe.

97
98 Conteúdos

A determinação dos máximos e mínimos de uma função num intervalo


fechado a ; b  baseia-se na aplicação do teorema e definição acima
referidos bastando apenas seguir o seguinte procedimento:

(1) Determinar os pontos críticos de f em  a ; b  .

(2) Calcular f(c) para cada ponto crítico c, determinado em(1)’

(3) Calcular f(a) e f(b).

(4) O máximo e o mínimo de f em a ; b  são o maior e o menor dos


valores calculados em (2) e (3).

98
MÓDULO 8

Resumo

Nesta lição você aprendeu que:

Seja f uma função de dominio D.


Resumo  f(a) é o máximo absoluto de f se, para todo o x de D:

f a   f x 

 f(b) é o mínimo absoluto de f se, para todo o x de D:

f b   f x 
 f(a) é o máximo relativo de f se existir um intervalo aberto I contendo
a tal que f a   f x  qualquer que seja x  I  D .

 f(b) é o mínimo relativo de f se existir um intervalo aberto J contendo


b tal que f b   f x  qualquer que seja x  J  D.

 Sempre que for necessário falar de extremos relativos deve referir a


palavra relativo ou relativos.

Pois, frequentemente, diz-se apenas máximo da função ou mínimo da


função para referir o máximo e mínimo absolutos.

 Aos máximos e mínimos da função dá-se o nome de extremos da


função.

Teorema

Seja f uma função contínua em a ; b  e derivavel em  a ; b 

 Se f ' x   0 para todo o x   a ; b  , f é estritamente


crescente em a ; b 

 Se f ' x   0 para todo o x   a ; b  ,então f é estritamente

99
100 Conteúdos

decrescente em a ; b 

Teorema

Se uma função f é contínua num intervalo fechado a ; b  e tem um

máximo ou um mínimo em c do intervalo aberto  a ; b  . Então

f ' c   0 ou f ' c  não existe.

Definição

Um número c do domínio de uma função f é um ponto crítico de f se


f ' c   0 ou f ' c  não existe.

Vamos em conjunto realizar actividades de fixação.

100
MÓDULO 8

Actividades

1.Observe o gráfico da função f de domínio    ; 3 

y
Actividades
1,5

1/3

0 1 2 3 x

Identifique:

 os intervalos de monotonia;

 os extremos (absolutos)

 os extremos relativos

Resolução

 A função é decrescente nos intervalos    ; 0  e 1 , 2 

é crescente nos intervalos  0; 1  e  2; 3 


 A função não tem máximo absoluto.

1
 f 2   é o mínimo absoluto
3

 f(1) = 1,5 e f(3) = 1 são máximos relativos.

 f(0) = 1 é mínimo relativo.

101
102 Conteúdos

2 . Determine se existirem os extremos da função

f x   x  2  2
y
Resolução

f
2

0 2 x

 x  2 se x  2
f x  x  2 ; f x  
  x  2 se x  2

  1 se x  2
f '  x  
  1 se x  2
x20
 
f ' 2+ = lim
x2 x2
1

x  2
 
f ' 2-  lim
x2 x2
 1

f ' 2  
nao existe pois f ' 2+  f ' 2-  
O mínimo absoluto é f(2) ,não tem máximo.

Percebeu bem os procedimentos? Se não, volte a ler o texto, se percebeu


vamos agora considerar os seguintes exercícios.

102
MÓDULO 8

Avaliação

Determine se existirem os extremos da função

 x  1 se  1  x  1
Avaliação 
 3 se x  1
  1 se 1  x  2

103
104 Conteúdos

Lição 13

Extremos de uma função


Erro! Marcador não definido.

Introdução

Caro estudante vamos investigar os extremos relativos de uma função com


ajuda da primeira derivada dessa função.

Ao concluir esta lição você será capaz de:

 Calcular os extremos relativos de uma função aplicando a primeira


derivada da função dada.

Objectivos

Extremos da função

A primeira derivada de uma


função também pode ajudar a
encontrar os extremos relativos.

Seja c um ponto crítico da função


f, e suponha-se que é contínua em
c e derivável num intervalo
aberto I contendo c, com a
possível excepção de poder não
ser derivável em c.

Se f ' muda de positiva em c,


então f(x) tem um máximo relativo para x igual a c.

Se f ' muda de negativa em c, então f(c) é um mínimo relativo.

104
MÓDULO 8

Tabela

Se f '  x  > 0 ou f '  x  < 0 para todo o x do intervalo I excepto para x

= c, então f(c) não é um extremo relativo de f.

y = x2

0 x

f '  x  = 3x 2 ; f '  x  > 0, qualquer x R - 0 


f ' x= 0
f  0  nao e extremo relativo de f

105
106 Conteúdos

Resumo

Nesta lição você aprendeu que:

A primeira derivada de uma função também pode ajudar a encontrar os


Resumo extremos relativos.

Seja c um ponto crítico da função f, e suponha-se que é contínua em c e


derivável num intervalo aberto I contendo c, com a possível excepção de
poder não ser derivável em c.

 Se f ' muda de positiva em c,então f(x) tem um máximo relativo


para x igual a c.

 Se f ' muda de negativa em c, então f(c) é um mínimo relativo.

106
MÓDULO 8

Actividades

Determine intervalos de monotonia e os extremos relativos

4
f x= x +
x
Actividades
Resolução

4
a) f  x  = x +
x

D f = R - 0

4 x2 - 4
f ' x = 1 - =
x2 x2

A derivada de f anula-se para x = 2 e x = -2

Tabela

 A função é crescente em  ,  2  e 2 ,

 A função é decrescente em   2, 0  e  0, 2 

 f  -2  = - 4 é máximo relativo de f.

 F(2) = 4 é mínimo relativo de f.

107
108 Conteúdos

Resolva agora, os exercícios que se seguem para a sua auto-avaliação.

Avaliação

Determine intervalos de monotonia e os extremos relativos da função


1
g  x  = ex + .
ex
Avaliação

108
MÓDULO 8

Lição 14

Concavidades e pontos deinflexão

Introdução Erro! Marcador não definido.


A palavra concavidade não é novidade para si, falou muito dela quando
estudou a função quadrática em que o gráfico correspondente era uma
parábola com a concavidade voltada ora para cima ora para baixo
dependendo do sinal de a na função f(x) = a x 2 + bx + c.

Ao concluir esta lição você será capaz de:

 Determinar a segunda derivada de uma função.

 Aplicar a segunda derivada para investigar a concavidade e pontos de


inflexão.
Objectivos

Concavidades e pontos de inflexão

Segunda derivada de uma função

A segunda derivada de uma função, aplicada no estudo da concavidade e


pontos de inflexão de uma função. Mas existem também várias aplicações
desta derivada.

Definição

A segunda derivada (ou função derivada de ordem 2 ) de uma função f é


uma função:

 Cujo domínio é o conjunto de todos os pontos em f ' tem


derivada.

109
110 Conteúdos

 Em que cada ponto do domínio faz corresponder a derivada da


função f ' nesse Representa-se por:

d2f
f ''  x  ou ou D 2 f
dx 2

Um exemplo mais frequente de segunda derivada é a aceleração do


movimento uniforme dos corpos que aprendeu na disciplina de física.

Exemplo:

A posição de um corpo em metros é dada em função do tempo em


segundos por: S = - 4,9t 2 + 2t +1

A tarefa é calcular a velocidade e a aceleração do corpo no instante t.

Resolução

A velocidade, v, é a derivada da função S e expressa-se em m/s.

d
V t =
dt
 
4,9t 2 + 2t +1 = -9,8t +2

A aceleração a é a derivada da velocidade.

d
a t=  -9,8t + 2  = -9,8
dt

A aceleração é a segunda derivada da função s e é expressa em m/s 2 .

Portanto para calcular a velocidade é só derivar a expressão dada do


espaços ( primeira derivada ). E para calcular a aceleração basta
derivar a expressão obtida da velocidade v (segunda derivada).

110
MÓDULO 8

2. Concavidade e pontos de inflexão

Ponto de
inflexão

0 f ´ é crescente f ´ é decrescente x

O ponto ( c ; f(c) ) do gráfico da função f e um ponto de inflexão se são


verificadas as seguintes condições :

 f é continua em c ;

 Existe um intervalo aberto  a ; b  contendo c de modo que o


gráfico da função f tenha concavidades voltadas para baixo no
intervalo aberto  a ; c  e a concavidade voltada para cima

no intervalo aberto  c ; d  , ou vice-versa.

Seja f uma função derivável no intervalo  a ; b  . O gráfico da função f


tem:

 A concavidade voltada para cima se a sua derivada for crescente;

 A concavidade voltada para baixo se a sua derivada for


decrescente.

A monotonia de uma função f, num intervalo em que ela e derivável, está


relacionada com sinal da sua derivada f ' nesse intervalo e a monotonia de
f ' está relacionada com o sinal da segunda derivada designada por f " .

111
112 Conteúdos

Se a derivada f " da função f existe num intervalo aberto E =  a ; b  ,


então o gráfico da função f:

 Tem a concavidade voltada para cima no intervalo aberto E se f "


for maior que zero neste intervalo E. (ou seja se f " tomar valores
positivos no intervalo aberto E)

 Tem a concavidade voltada para baixo no intervalo aberto E se f "


for menor que zero neste intervalo E ( ou seja se f " tomar valores
negativos no intervalo aberto E).

Nota bem: Alguns autores consideram necessário para que ( c , f(c) ) seja
um ponto de inflexão que, além das condições referidas, o gráfico da
função tenha tangente no ponto.

112
MÓDULO 8

Resumo

Nesta lição você aprendeu que:

 A segunda derivada (ou função derivada de ordem 2 ) de uma


Resumo função f é uma função:

Cujo domínio é o conjunto de todos os pontos em f ' tem


derivada.

Em que cada ponto do domínio faz corresponder a derivada da


função f ' nesse. Representa-se por:

d2f
f ''  x  ou ou D 2 f
dx 2

 A monotonia de uma função f, num intervalo em que ela e


derivável, está relacionada com sinal da sua derivada f ' nesse
intervalo e a monotonia de f ' está relacionada com o sinal da
segunda derivada designada por f " .

 Se a segunda derivada f " da função f existe num intervalo


aberto E =  a ; b  , então o gráfico da função f:

o Tem a concavidade voltada para cima no intervalo aberto


E se f " for maior que zero neste intervalo E.( ou seja se
f " tomar valores positivos no intervalo aberto E )

o Tem a concavidade voltada para baixo no intervalo aberto


E se f " for menor que zero neste intervalo E ( ou seja se
f " tomar valores negativos no intervalo aberto E).

Agora é o momento de fazer os exercícios de fixação.

113
114 Conteúdos

Actividades
Estudo da concavidade e pontos de inflexão.

1. A função f é polinomial e portanto contínua em R.

f  x  = x 3 -9x 2 + 3
Actividades

Resolução

Fácil, calcular em primeiro lugar as derivadas de primeira e segunda


ordens da função

f  x  = x 3 -9x 2 + 3 ; f ' x  = 3x 2 -18x ; f '' x = 6x -18

Montar um quadro para estudar o sinal das funções derivadas.

Tabela de sinais

X  3 

f'  3 +

F  PI 

Tire as conclusões : f(3)= 27 – 81 + 3= -51

O gráfico da função tem a concavidade:

- Voltada para baixo em  ,3 

- voltada para cima em  3,   

O ponto (3,-51) é ponto de inflexão do gráfico da função.

114
MÓDULO 8

Resolva os exercícios seguintes para a sua avaliação.

Avaliação

A função é contínua em R\ 1 .

2
Avaliação g x=
x -1

115
116 Conteúdos

Lição 15

Problemas de optimização

Introdução Erro! Marcador não definido.

Para problemas da vida real ou de outras ciências para além da matemática


procura-se sempre soluções óptimas .

Essas soluções são muitas vezes encontradas determinando os extremos

(máximos e mínimos) de uma função.

A qualquer problema deste tipo chama-se problema de optimização.

Ao concluir esta lição você será capaz de:

 Resolver problemas de optimização com base em derivadas.

Objectivos

Problemas de optimização

A qualquer problema onde esteja em causa encontrar solução óptima


chama-se problema de optimização e para a sua resolução teremos o
seguinte procedimento.

1. Compreender o problema

Qual é a incógnita? Quais são os valores conhecidos? Quais são as


condições a que obedecem as variáveis?

2. Fazer um esquema

Quais são os dados para colocar no esquema?

116
MÓDULO 8

3. Introduzir símbolos

Como representar as variáveis? Quais as letras mais apropriadas?

4. Exprimir a incógnita em função de uma só variável

Qual é a variável independente?

5. Usar métodos analíticos para encontrar a

Solução

Quais são os zeros da 1.ª derivada?

Quais são os extremos?

6. Discutir a solução

Resolvendo alguns problemas concretos você poderá entender melhor,


vamos a isso:

117
118 Conteúdos

Resumo

Nesta lição você aprendeu que:

Para resolver problemas de optimização deve:


Resumo 1. Compreender o problema

2. Fazer um esquema

3. Introduzir símbolos

4. Exprimir a incógnita em função de uma só variável

5. Usar métodos analíticos para encontrar a solução

6. Discutir a solução e dar resposta ao problema.

A resolução dos problemas de optimização compreende três passos


importantes depois de formar a função, a saber.

1˚) Achar 1ª derivada e os respectivos zeros;

2˚) Montar um quadro de sinais para estudar a variação do sinal da 1ª


derivada e o comportamento da função, e ;

3˚) Decidir sobre os extremos (máximo e mínimo) para dar resposta ao


problema colocado.

Tente resolver sozinho o seguinte problema de optimização para que


possa avaliar o nível de compreensão da matéria.

118
MÓDULO 8

Actividades
1. Numa folha de cartolina quadrada de 18dm de lado pretendem-se
cortar, nos quatro cantos, quatro quadrados iguais construindo-se
seguidamente por dobragem conveniente, uma caixa aberta na
parte superior . Determinar a medida do lado do quadrado a cortar
Actividades em cada canto para que a caixa tenha volume máximo.

Resolução

Faça o esboço da situação em primeiro lugar para ajudar o seu


raciocínio num rascunho. Depois de entender o problema poderá fazer
o desenho matemático. como o seguinte:

x x
x x

18 - 2x
x x
x 18 - 2x x

Representando por x a medida em dm  do lado do quadrado a

 
cortar, a medida em dm 3 do volume da caixa sera dada por:

V  18  2x  x
2
com 0  x  9

A seguir, calculemos a derivada da nossa expressão V.

119
120 Conteúdos

V '   4 18  2x  x  18  2x 


2

 18  2x  4x  18  2x 

 18  2x 18  6x 

A derivada V ' anula-se para x = 9 e para x = 3

Ora, dado que e V ' < 0 para 3 < x < 9 e V ' > 0 para , x < 3, a
função admite um máximo relativo para x = 3.

tem-se pois a caixa de volume máximo é obtida, cortando em cada um


dos cantos da folha um quadrado de 3dm de lado.

2. Determinar, num segmento AB de comprimento a (fixo),um ponto


P de modo a que seja mínima a soma das áreas dos quadrados de lados
AP e PB.

A soma S das áreas dos quadrados de lados AP e PB é dada por :

S  x 2  a  x 
2

representado por x o comprimento do lado de um dos quadrados.

( terá de ser 0 < x < a porque?)

Derivando S, tem-se:

S '  2x  2 a  x 

S '  4x  2a

a A x P a-x B1
A derivada anula-se para x 
2

120
MÓDULO 8

a
Estude o sinal da derivada e conclua que S é minimo para x  .
2

Avaliação

Problema

Um sólido é constituído por um cilindro de raio da base x e de altura h


e por duas semi-esferas assentes sobre as bases do cilindro e de raio
Avaliação
igual ao raio da base deste. Supondo que a superfície total é igual a
4 πa 2 e variáveis x e h, averiguar qual é o solido de volume máximo.

121
122 Conteúdos

Lição 16

Equação das assímptotas


Erro! Marcador não definido.

Introdução

Para esta lição é indispensável o conhecimento sobre limites, veja como na


matemática a relação entre os temas tratados é uma constante. Isto
significa que é necessário reler a lição sobre o conceito de limite, para
facilitar a sua aprendizagem em relação à determinação das equações das
assímptotas.

Ao concluir esta lição você será capaz de:

 Identificar a assímptota vertical.

 Identificar a assímptota horizontal.

Objectivos

Equação das assímptotas

Observemos o gráfico da seguinte função f.

-2 0 2 x

122
MÓDULO 8

Temos que:

lim f  x  = lim f  x  = + 
x  2- x 2+

Diz-se que a recta x = - 2 é assimptota vertical bilateral do gráfico da


função.

lim f  x     e lim f  x    
x  2 x  2

Diz-se que a recta x = 2 é assimptota vertical bilateral do gráfico da função

lim f  x   0
x 

Diz-se que a recta y = 0 é assimptota não vertical ou horizontal do gráfico


da função.

Como lim f  x   0 , a assimptota y = 0 é unilateral.


x 

Note que:

Uma assimptota não vertical pode ser intersectada pelo gráfico da função.

1.Assímptotas verticais

Para se determinar as equações das assimptotas verticais do gráfico de uma


função f é necessário determinar:

Primeiro

Domínio da função.

Segundo

Os pontos de abcissa a tais que:

123
124 Conteúdos

a  D f e f é descontínua em a ou a  D f mas é ponto de


acumulação do domínio de f.

Terceiro

lim f  x  e lim f  x 
x a  x a 

Se algum destes limites for  ou   , a recta x = a é uma


assimptota vertical. Se ambos os limites forem infinitos, a assímptota é
bilateral.

1. Assímptotas não verticais

A existência de assímptotas não verticais depende do comportamento da


função quando x tende para 

Ou quando x tende para   .

Vamos mostrar com exemplos concrectos quando chegar o momento da


realização de actividades.

124
MÓDULO 8

Resumo

Nesta lição você aprendeu que:

Na determinação das equações das assimptotas verticais do gráfico de uma


Resumo função f observe o seguinte:

 Domínio da função,

 Os pontos de abcissa a tais que: a  D f e f é descontínua em a

ou a  D f mas é ponto de acumulação do domínio de f.

 Os limites laterais de f quando x tende para a

lim f  x  e lim f x 
x a  x a 

 Se os limites laterais forem iguais temos uma assímptota vertical


bilateral.

125
126 Conteúdos

Actividades

1. Procure as assímptotas verticais dos gráficos de cada uma das


seguintes funções:

Actividades x 3
1) f  x  
x 1

Resolução

x 3
f  x 
x 1

D f  R \ 1

Como f é contínua em todos os pontos do seu domínio, a única


possibilidade de existência de uma assímptota vertical é a recta x = -1,
uma vez que -1  D f mas é ponto de acumulação de D f .

Calculemos lim f  x  e lim f  x 


x a x a 

x 3
lim f  x   lim  
x 1 x 1 x 1

x 3
lim f  x   lim 
x 1 x 1 x 1

Logo, a recta x = -1 é assímptota vertical bilateral.

x 3
2) Procure assímptotas não verticais de f  x  
x 1

Resolução

Seja a recta y = mx+b uma assímptota não vertical, então

f x
m  lim e b  lim f x - mx 
x  x x 

Seja x tendente para 

126
MÓDULO 8

x- 3
x +1 x 3
m  lim  lim 0
x  x x  x  x 1 

x- 3
lim f  x  - mx   lim 1
x  x  x +1

Logo: a recta y = 1 é uma assimptota horizontal bilateral pois, mesmo que


calculássemos o limites quando x tende para  obteríamos os mesmos
valores.

Agora tente resolver sozinho o exercício seguinte para que possa avaliar o
seu nível de compreensão da matéria.

127
128 Conteúdos

Avaliação

1. Procure as assímptotas verticais dos gráficos de cada uma das


seguintes funções:

Avaliação

x se x  0

g  x  1
 x se x  0

2. Determine, se existirem, as assímptotas do gráfico da função f e


interprete o resultado graficamente.

x 2 - 2x
f x=
1- x

128
MÓDULO 8

Lição 17

Aplicação da derivada no estudo


do sinal da função Erro! Marcador não definido.

Introdução

Os conceitos de funções e gráficos que estudou no primeiro ciclo será um


requisito para presente lição.

 fazer o estudo completo da função aplicando as derivadas de 1ª e 2ª


ordens.

Ao concluir esta lição você será capaz de:

 Fazer o estudo da função aplicando as derivadas de 1ª e 2ª ordens.

Objectivos

Aplicação da derivada no estudo da função

Caro estudante, para fazer o estudo completo de uma função, você deve
respeitar os procedimentos que se seguem para facilitar a sua tarefa.

 Domínio
 Determinação dos pontos de intersecção do gráfico com os eixos
coordenados
 Assimptota horizontal e assimptota vertical
 Extremos e Variação da função
 Pontos de inflexão

129
130 Conteúdos

 Convexidade
 Paridade
 Esboço ou construção do gráfico

Tomemos diferentes exemplos para mostrar estes procedimentos:

1. Desenhar o gráfico da função real definida por

y  x 2  2x  3

Do estudo feito anteriormente sobre a função quadrática, sabemos já que 0


gráfico é uma parábola. Vejamos como esboçar rapidamente a parábola.

 Domínio é R e o contradomínio é D ' f   2;   

Calculando a derivada de y Tem-se:

y ,  2x  2

A derivada anula se para x  1 , sendo negativa para x<1 e positiva para


x>1. Podemos formar o seguinte quadro.

Quadro

 1 

y' + 0 +

Y  Mín 

130
MÓDULO 8

em que usamos o sinal  para indicar que a função é crescente e o sinal

 para indicar que é decrescente.

Como se vê ,a função e decrescente até ao ponto x=1 é crescente a partir


deste ponto. O valor 2,que a função toma para x =1 , e não só um mínimo
relativo, como ate o mínimo absoluto, isto é ,o menor dos seus valores em
todo domíno.

Podemos agora esboçar se o gráfico:

1 x

O domínio é R e o contradomínio é D 'f   2;   

Vamos em conjunto realizar as seguintes actividades de fixação

131
132 Conteúdos

Resumo

Nesta lição você aprendeu que:

Para fazer o estudo completo de uma função, você deve respeitar os


Resumo procedimentos que se seguem para facilitar a sua tarefa.

 Domínio
 Determinação dos pontos de intersecção do gráfico com os eixos
coordenados
 Assimptota horizontal e assimptota vertical
 Extremos e Variação da função
 Pontos de inflexão
 Convexidade
 Paridade

 Esboço ou construção do gráfico

132
MÓDULO 8

Actividades

1. Faça o estudo analítico da função: f  x   y  x 4 - 2x 2 + 4

 D= R pois, se trata de uma função polinomial.

 A função é polinomial, logo é contínua em R.


Actividades
 Pontos de intersecção com o eixo dos y
x = 0  x =0
  p   0, 4 
y = 4
4 2
 y = x - 2x + 4

 Pontos de intersecção com o eixo dos x

 y =0
 4 2
x 4 -2x 2 + 4 = 0 , x 2 = t  t 2 - 2t  4  0
 y =x -2x + 4

t 1  1  4 ( impossível)

A equação não tem zeros:

f  -x  =  -x  - 2 -x  + 4 = x 4 -2x 2 +4 = f x  .
4 2

Como f  -x  = f  x  ,  x R , a função é par

 f '  x  = 4x 3 - 4x

 
f '  x   0  4x x 2 -1  0  x = 0  x = -1  x =1

133
134 Conteúdos

Tabela

 A função é decrescente em ; 1 e 0;1 .

 A função é crescente em  1;0  e 1;  

 F(-1)=3 é mínimo relativo

 F(0)=0 é máximo relativo

3 3
 y '' 12x 2 - 4 , y '' = 0  x = -  x=
3 3

Tabela

x  3 3
- + 
3 3

y" + 0  0 +

y  PI  PI 

 3 31   3 
 - ,  e  , +   são os pontos de inflexão. A concavidade é
 3 9  3 
 3  3 
voltada para cima em  ;   e  ;    e a concavidade está
 3   3 

134
MÓDULO 8

 3 3
voltada para baixo em   ; .
 3 3 

 O gráfico da função não tem assimptotas, pois é polinomial.

 Contradomínio D 'f  3;   .

 Gráfico

Viu como foi fácil! Mas, é necessário prestar muita atenção durante os
cálculos porque um erro num dos passos pode complicar os passos
subsequentes.

2.Esboçar o gráfico da função homográfica (1)

 como lim y    e lim y   pode se concluir-se


x 3 x 3+

135
136 Conteúdos

que a recta x = -3 é uma assimptota vertical.

1.(x +3) ' -1' (x-2) 5


 y, = 2

(x +3) (x +3) 2

tem –se o quadro:

a+bx
(1)Toda a funcao definida por y= com a,b, a ' ,b ' constantes tais
a , +b, x
que ab ' -a ' b ≠ 0 chama se função homográfica. o gráfico de uma função
homográfica é uma hipérbole equilátera de assimptotas paralelas aos eixos
coordenados.

(2) por n entenda – se não definida

Não há máximos nem mínimos relativos ;a função é crescente no

Intervalo ]-∞,-3[ e no intervalo ]-3,+∞[.

 Determinação da assímptota horizontal

x2 5
A expressão pode tomar a forma equivalente 1 +
x3 x3

x3
x2
 x 3 1
5

  5  1   5  1
ora lim 1    1 e lim 1   1
x  
 x  3 x  
 x  3

136
MÓDULO 8

A recta y = 1 é a assímptota horizontal.

5
A expressão tende para 0 por valores negativos quando x   e
x3
tende para 0 por valores positivos quando x   .

relativamente a assímptota horizontal e a assímptota vertical pode


fazer-se esboço seguinte:

 Zeros da função x = 2

x2
(1) Pode concluir-se imediantamente que o lim é 1 quando
x3
x   ou x   .
(2) basta entender ao 2.˚ membro da expressão
x-2 x 2
= - (x  3) .
x+3 x+3 x+3

De tudo que foi estudado anteriormente pode concluir-se que o gráfico da


função é o seguinte:

x=-3

y=1

137
138 Conteúdos

Da leitura do gráfico pode concluir se que o contradomínio da função

é ;1   1;    [2, +∞[.

Agora , você pode resolver os exercícios que se seguem sem sobressaltos


para a sua auto-avaliação.

Avaliação

1. Desenhar a imagem geométrica da função real de variavel real de


variavel definida pela expressão: y = x 3 -27x-10

Avaliação
2. Desenhar a imagem geométrica da função real de variável definida
pela expressão y = x 4 -6x 2 +5 sabendo que -1 e +1 são zeros do

polinómio x 4  6 x 2  5

Agora, confira as suas respostas no final do módulo.

138
MÓDULO 8

139
MÓDULO 8

Soluções Módulo 8

Soluções do Modulo 8

Conseguiu resolver correctamente todos os exercícios? Então, confira as


suas respostas.

Lição 1

1, V

2. V

3. F uma função tem derivada num ponto se nele a razão incremental

tiver limite finito ou infinito com sinal determinado. Portanto é condição

necessária a existência de limite nesse ponto.o que não é referido nesta

afirmação.

4. V

5. V

6. F trata-se de limite num ponto por isso a derivada da função é

também num ponto.

141
142 Soluções do Modulo 8

Lição 2

R: Não tem, derivada. y

Interpretação geométrica

P P
P0
O x

Com base na interpretação geométrica da derivada, vê-se que a posição

limite das secantes, tanto à esquerda como à direita ,e a semi-recta P0 A

paralela ao eixo OY, Os conhecimentos da geométrica analítica já


deixavam

prever que o declive infinito corresponderia a paralelas ao eixo OY ,

Os sinais – (menos) e + (mais) esquerda e direita respectivamente

, resultam, das inclinações das semi-secantes relativamente ao eixo OX.


Neste

caso, as duas semi-rectas coincidem, não resultando da sua reunião uma


recta .

142
MÓDULO 8

Lição 3

1. Verificar esta resolução, primeiro passo

f  x+ Δx  - f  x 
f ' x =
Δx

Δf  f  x+ Δx  - f  x  
  x+ Δx  - x 3
3

 x 3  3 x 2  x  3 x   x    x   x 3
2 3

 
 3 xx x+ Δx +x 2

Δf 3 xx  x+ Δx +x 
2

Δx
  3x
x
 x+ Δx + x 
2


f '  x   lim 3 x x+ Δx +x2  3x2
x  0

2 .a)f  x  = 4x 2  7

Δf  f  x+ Δx  - f  x  


2

 
 4 .  x+ Δx  - 7  - 4 x 2  7 
 4  x 2  2 x x    x   7   4 x 2  7
2

 
 4 x  8 x x  4x  7  4 x 2  7
2 2

 4 x  2 x   x 
Δf 4x  2 x  x 
  4 2x x 
Δx x

f '  x   lim 4  2 x   x   4.2 x  8 x


x  0

143
144 Soluções do Modulo 8

b) f  x  = 7 x  2

Δf  f  x+ Δx  - f  x  
  7.  x+ Δx   2 -  7 x  2 
= 7x + 7Δx+2 - 7x - 2
Δf 7Δx
= =7
Δx Δx

f '  x   lim 7  7
x  0

c)f  x  = 3x 2  2 x

Δf  f  x+ Δx  - f  x  


2

 
 3  x  x   2  x  x   3 x 2  2 x 
 
 3 x 2  2 xx  x    2 x  2x   3 x
2


2
 2x 
 3 x 2  6 xx  3x 2  2 x  3 x 2  2x  2 x
 6 xx  3x 2  2x
Δf 6 xx  3x 2  2x
  6 x  3 x  2
Δx x

f '  x   lim 6 x  3x  2  6 x  2


x  0

144
MÓDULO 8

1
d) f  x  =
x

1 1
Δf  
 x + Δx  x
x   x + Δx 

x  x+ Δx 
x

x  x+ Δx 

Δf 1 x  x+ Δx  1
 . 
Δx x x x x+ Δx 

 1  1
f '  x   lim    2
x  0  x  x+ Δx   x
 

Lição 4

1) f(x) = x13

f '  x  13x12

1
2) f(x) =
x4

'
 1  4
 
'
f  x  =  4  = x - 4 = - 4 x -5 = - 5
'

x  x

3) h(x) = x. 3 x

5
-
x6 1
   
' '
h'  x  = x. 3 x = 6 x = =
6 6 6 x5

145
146 Soluções do Modulo 8

1
4) h(p) =
p . p3
4

' '
 1   1  7
 
'
h  p  =  4 3  =  7  = p -7 = -7p - 8 = - 8
'

 p .p   p  p

Lição 5

' '
1  1  3
 
'
a)  x 3 + 3x 2 +1  =  x 3  + 3x 2 + 1  = x 2 + 6x + 0=
'

2  2  2
3
= x 2 + 6x
2

'
 1  1 2 1
 x
'
b) 3
 x3   x 3 
  3 3 3 x2

' '
 x 2 - 7x + 4   1 2 
c) 
x
 =  x - 7x + 4   
  x 
'
4
 
'
=  x  -  7  +   =1- 0 + 4x -1 =
' '

x
4
=1- 2
x

Lição 6

1) y ' =  x -3   2x + 5  + x -3 2x + 5  = 1. 2x + 5 + x -3 .2=


' '

= 2x +5 + 2x - 6 = 4x -1

146
MÓDULO 8

1 1 1
1 - 1 1 -
1 x - x 2  x -1 x - x2 + x 2
2) y ' = 2 = 2 2
 
2
x x

Lição 7

'

 5  x2    4 5  x2   . 5   
4 3 ' 3
1)  x2  4 5  x2 .2x 
 
 
3
  8 x 5  x2

   = 3   4
3 '
 2

'
2)  4 + 3x - x2 4 + 3x - x2 + 3x - x2 =

 
2
= 3  -2x + 3 4 + 3x - x2 
=  -6x +9 4 + 3x - x2 = 

= -24x-18x2 + 6x3 + 36 + 27x -9x2 = 6x3 -27x2 + 3x + 36

- 1  - 3  x - 1  0 - 3  x-1 + 3 x-1 


' ' '
x
'
 1  1.' 3
3)  = = =
 3  x - 1  3  x - 1 
2
3  x - 1 
2

0-  0 + 3.1 -3 1
= = =-
9  x - 1 3 x - 1
2 2 2
3 x - 1 

147
148 Soluções do Modulo 8

Lição 8

' '
1   1   1   1  1 
1) 4sen  x   4'  sen  x    4  sen  x    0  4 cos  x   x  
3   3   3   3  3 
4 1 
 cos  x 
3 3 

 =
'
2) 7cos2 x -7.2senx.cosx= -14senx.cosx

    4 x  =3sen  4 x  2 4x =
' '
3)  -3cos 4 x  = 3sen 4 x
 
6sen  4 x 

x

'
4)  3sen  3x + 5    3cos  3x + 5  3x + 5   9 cos  3x + 5 
'

5)  senx +cosx  =  senx  +  cosx   cosx -senx


' ' '

Lição 9

1) y =10 x
y '  10 x ln10

2) y  log 1 x
2

1
y' =
1
x ln
2

148
MÓDULO 8

3) y = 2 -3x
y '  2-3x ln 2  3x    3.2-3x .ln 2
'

2
4) y = xln x
y '  x' ln 2 x  2 ln x  ln 2 x  2 ln x

Lição 10

1) y  2 x  32

achar a inversa de y
2 x  3   y

2x = y  3

y + 3
x =
2

2) Calcular as derivadas

y '  2  2 x  3  2 x  3   2 2 x  3 .2  4 2 x  3   8 x  12
'

1
1 2
y
1 1 1
   y 3  2 
'
x'  y  3 2  2'  . 
4 2 y 4 8 y
Conclusao
1 1 1 1
y'    
x 8 y 8  2 x  3  16 x  24
'

2) y  4  3x

149
150 Soluções do Modulo 8

Achar a função inversa de y

y = 4 + 3x
y 2 = 4 + 3x
4 + 3x = y 2
3x = y 2 - 4
y2  4 y2 4
x= = 
3 3 3

Calcular as derivadas

 4  3x 
' '
3
   
' 1
'
y  4  3x    4  3x  2   
  2 4  3x 2 4  3x
' '
'  y2   4  2
x      y
 3  3 3
Conclusao
1 1 3 3
y'    
x 2
'
2 y 2 4  3x
y
3

Lição 11

ds
1. I. S e crescente quando v = >0
dt

v = 3t 2 -9.2t+24 = 3t 2 -18t+24 = 3(t 2 -6t+8)

=3 (t-2)(t-2)

150
MÓDULO 8

a (m/s2)
v (m/s)

0 2 4 t (s) 0 3 t (s)

Então:

I) S e crescente para t > 2 ou t >2 4 segundos

S e decrescente para 2 < t <4 segundos

II) V e crescente para t >3 segundos

V e decrescente para t < 3 segundos

Portanto, o movimento e acelerado quando v e a tem o mesmo sinal, isto e,


quando 2< t < 3s ou t > 4s.

O movimento e retardado quando os sinais são opostos, isto e, quando 0<


t< 2s ou 3< t <4s.

dy
2. A taxa de variação = =200  2 x
dx

151
152 Soluções do Modulo 8

dy
vejamos que: >0 para x< 100 kg, quer dizer, a produção esta a crescer
dx
quando x < 100kg. Depois de por 100 kg, aumentar a quantidade de adubo
conduz a uma redução na produção.

Lição 12

0 2 x

1 3
 
f ' 1+ = lim
x2 x 1
 

x  2
 
f ' 1-  lim
x2 x 1
 

f ' nao existe em 1, f -1   2 f ' 2   1 f 1 = 3

As derivadas laterais não coincidem, logo:

F(1)= 3 e máximo absoluto e f(2) e o mínimo absoluto

152
MÓDULO 8

Lição 13

1
g  x  = ex +
ex

1 e 2x - 1
-e x
g x= e +
' x
=e - x= x

 
2
ex e ex

A derivada de g existe em R e anula-se para x = 0

Tabela

x  0 

g'  0 +

g  2 

 A função é crescente em  0,   

 A função é decrescente em  , 0 


 g(0) = 2 é um mínimo relativo.

Lição 14

2 -2 4  x -1 4
g x= ; g ' x  = g '' x = =
x -1  x -1   x -1  x -1 
2 4 3

g ''  x 

g ''  x  não tem zeros.

153
154 Soluções do Modulo 8

Tabela de sinais

x  1 

g ''  s.s +

g  

O gráfico da função tem a concavidade:

- voltada para baixo em  ;1 

- voltada para cima em  1;   

Não existem pontos de inflexão para o gráfico de g.

Lição 15

O volume V do sólido é dado por

4
V  π x 2h  π x2
3

Sendo 4 πa 2 a superfície total tem-se

2ππx  4ππ 2  4ππ 2

ou seja;

h

2 a2  x2  devera ser 0  x  a , porque?
x

154
MÓDULO 8

Substituíndo em (1) o valor de h dado por (2), obtém-se a expressão de V


em função de x

2
V
3

πx 3a 2  x 2 

Derivando, teremos:


V '  2π a 2  x 2 
A derivada anula-se para x = a . A este valor de x corresponde o volume
máximo. Justifique

Como se vê, o volume máximo corresponde a um caso extremo: uma


esfera de raio a.

Lição 16

1. Dg  R

A função g não é contínua em x = 0 . Vamos ver se a recta x= 0 é


assimptota vertical

Temos:

155
156 Soluções do Modulo 8

lim g  x   lim x  0
x  0 x 0

1
lim g  x   lim 
x 0 x 0 x

Logo, a recta x = 0 é assímptota vertical unilateral.

2. Resolução

Assímptotas verticais

D f  R\ 1
x 2 - 2x
lim f  x   lim 
x 1+ x1 1- x
x 2 - 2x
lim- f  x   lim 
x 1 x1 1- x

Assímptotas não verticais

f x
y = mx + b ; m = lim e b = lim f x -mx 
x  x x 

para x  
f x x 2 - 2x
m  lim  lim  1
x  x x 1 1- x
 x 2 - 2x  x 2 - 2x + x - x 2
b  lim   x   lim 1
x 
 1- x  x  1- x

Se x    , obteríamos os mesmos valores

Logo, a recta y = – x +1 é assímptota não vertical bilateral ou seja


assímptota horizontal bilateral.

156
MÓDULO 8

Lição 17

Exercício 1

Calculando a primeira derivada

Tem-se:

y ' = 3x 2 -27 = 3(x 2 -9)

 O quadro a formar ,relativo a esta função ,será:

Tabela

 No ponto -3 a função tem um máximo relativo igual a 44; no ponto


3

a função tem um mínimo relativo - 64

 A segunda derivada permite-nos estudar o sentido da


concavidade .

y'' = 6x

 A função tem um pouco de inflexão para x = 0

157
158 Soluções do Modulo 8

x  0 

y"  0 +

y'   10 

Pode agora esboçar se o gráfico:

y
(-3; 4,4)

(3; 6,4)

Exercício 2

Resolução:

 Df  

 Zeros da função :

A regra de Ruffini permite-nos determinar os zeros da

Função

158
MÓDULO 8

Método de Ruffini

1 0 -6 0 5

1 1 1 -5 -5

1 1 -5 -5 0

-1 -1 0 +5

1 0 -5 0
Resolvendo a equação para y = 0 temos x 4 - 6x 2 +5 = 0

Fazendo t = x 2 .

Para além dos zeros fornecidos podemos ter:

x2  5  x  5 x 5

Assim : +1 ,-1, 5 e - 5 zeros da função.

 O estudo do sinal da função pode então fazer se, atendendo a que

y = (x+1)(x  1) ( x - 5 ) ( x  5 )

Com estes elementos podemos começar a desenhar a imagem


geométrica,fixando as zonas do plano onde ela se poderá situar e os pontos
em que cruza o eixo x (zeros).

 Calculando a primeira derivada


y ' = 4x 3 -12x = 4x x 2 -3 
 O estudo do sinal da primeira derivada permite-nos conhecer os
intervalos de monotonia da função.

y = (x+1)(x  1) ( x - 5 ) ( x  5 )

159
160 Soluções do Modulo 8

x   5 1 1  5 

x +1    0 + + + + +

x -1      0 + + +

x- 5        0 +

x+ 5  0 + + + + + + +

p + 0  0 + 0  0 +

Com estes elementos podemos começar a desenhar a imagem geométrica,


fixando as zonas do plano onde ela se poderá situar e os pontos em que
cruza o eixo x (zeros).

 Calculando a primeira derivada


y ' = 4x 3 -12x = 4x x 2 -3 
 O estudo do sinal da primeira derivada permite-nos conhecer os
intervalos de monotonia da função.

160
MÓDULO 8

Conclusão: a função admite máximos e mínimos relativos para

x = - 3 e x = 3 e máximo para x = 0.

 Por último calculamos a segunda derivada da função para vermos o


sentido da concavidade.


y '' =12x 2 -12 x 2 -1 
x  1 1 

x 2 -1 + 0  0 +

y" + 0  0 +

y  0  0 

O gráfico tem dois pontos de inflexão para x = -1 e x = + 1

O contradomínio da função é :  4;   

 5  3 1 0 1 3 5
x

-4

161
162 Teste Preparação de Final de Módulo

Módulo 8 de Matemáica

Teste Preparação de Final de


Módulo Erro! Marcador não definido.

Este teste, querido estudante, seve para você se preparar para realizar o
Teste de Final de Módulo no CAA. Bom trabalho!

1. Derivada

a) Toda a função que admite derivada num ponto é contínua nesse ponto

b)Toda a função que admite derivada num ponto é contínua nesse ponto e

vice-versa

c)Todas as funções contínuas num ponto são derivavéis nesse ponto

d)Existem funções contínuas num pontoque não são deriváveis nesse


ponto

e) A derivada de uma potência de expoente negativo é um caso particular


da derivada de um quociente

f) Geometricamente a derivada à esquerda dum ponto a representa o


declive da semi-tangente à esquerda

g) Geometricamente a derivada à esquerda dum ponto a representa o


declive da semi-tangente à direita

h) Quando as derivadas laterais de um ponto a,função coorespondente tem


derivada nesse ponto a e o valor da desta é igual ao dessas derivadas
laterais

i) A derivada de uma função numponto pode ser finita ou infinita

162
MÓDULO 8

j) uma função é derivavel num ponto a quando tem derivada nesse ponto

2 MÀXIMOS E MÌNIMOS

a) A condição para que uma função tenha um máximo ou mínimo relativos


num ponto a é que neste ponto a derivada seja nula

b).A condição para que a função tenha um máximo relativo é que a


derivada nesse ponto seja igual a infinito

c) O mínimo relativo se determina calculando a derivada da função nesse


ponto.

3. CONCAVIDADE E PONTOS DE INFLEXÃO

a) AS concavidades de uma função se determinam a partir da segunda


derivada

b) Quando num intervalo a segunda derivada é maior que zero, o gráfico de


f tem concavidade para cima nesse intervalo

c)Quando num intervalo a segunda derivada é nula o gráfico da função tem


concavidade para baixo

d) Pontos de inflexão são pontos onde a segunda derivada é nula

e) A derivada de uma função é nula nos pontos de inflexão

f) A concavidade de do gráfico de uma função,muda de sentido nos pontos


de inflexão.

4. Calcule aplicando a definição de derivada: f  x  = 3x 2 +1 no ponto x =

 x 3 - x 2 ; x 1
5. Considere g(x) definida por g  x   
 x ; x 1

a) Calcula g ,  4  .

163
164 Teste Preparação de Final de Módulo

b) Defina analiticamente a recta tangente ao gráfico da função no ponto da


abcissa igual a 4.

6.Considere as funções f  x  = x 3 -3x 2 e g  x  = x 3 +1 Determine o

domínio de cada uma das funções seguintes:

a) Verifique que as duas funções têm derivada nula para x = 0


b) Mostre que para x = 0 , f tem um máximo relativo ,o que é que se
pode dizer em relação ao g(x) terá ou não o máximo relativo em x
=0?
c) Calcule os pontos de inflexão de f e g
d) Esboce o gráfico de cada uma das funções

7. Calcule a derivada de:

a) y = 4x 3 -3x 2
b) y =  x -1
4

2
c) y =
x
x2
d) y = 2
x -4
e) y = 3 6x +1

8. No ponto ( 1 , 2 ) a derivada da função y = ax + b , a, b pertence a R é


igual a -4. Calcule a e b .

3x
9. Considere a função real de variável real g  x  =
x 2 +1

a) Defina a função derivada de g

164
MÓDULO 8

b) Calcule g|  3  e g|  -2 

c) Determine os zeros de g ,  x 

165
166 Soluções do teste de preparação do Módulo 8

Soluções do teste de preparação


do Módulo 8

CONFIRA AS RESPOSTAS

1. DERIVADA

a) V

b)F

c)F

d)V

e) V

f) V

g) F

h) V

i) V

j) V

2 . MÀXIMOS E MÌNIMOS

a) V

b).F

c) V

3. CONCAVIDADE E PONTOS DE INFLEXÃO

166
MÓDULO 8

a) V

b) V

c)F

d) V

e) F

f) V

4. f  x  = 3x 2 +1 ; no ponto x = 2

f  x  = 3x 2 +1 no ponto x = 2

f  x  - f 2
f ,  2   lim como f 2  13 temos
x 2 x -2
3x 2  1  13 3 x2  4 
f  2   .lim
,
 .lim  lim 3  x 2  12
x 2 x -2 x 2 x -2 x 2

 x 3 - x 2 ; x 1
5. Dada g  x   
 x ; x 1

a) Para valores x maiores que 1 a função está definida por:

g ,  4   lim
x 4
 lim
 x 2  x  2   lim x  4 
x4 x4 x4
 x  4  x  2  x4
x  4   x  2 
1 1
lim 
x4
 x 2  4
.

1
b) O declive da tangente é ( valor da derivada no ponto x = 4) .As
4
coordenadas do ponto de tangência são (8 4 , 2 ) pois

167
168 Soluções do teste de preparação do Módulo 8

g  4 = 4 = 2
1
A equa玢o da tangente pode ser y - 1=  x 4 
4

6. a)

f ,  x  = 3x 2 - 6x g,  x  = 3x 2
Para x = 0 f , 0   0 e g , x   0

b) como f ,  x  = 0  3x 2 - 6x = 0  x = 0  x = 2
f ,  x   0  x< 0  x > 2

x  0 2 

f' + 0 - 0 +

f 0 -4

f  0  = 0 é um máximo relativo de f
g ,  x   0  3 x 2  0  x  0 e como para x  0,
g,  x   0

x  0 

g' + 0 +

g 1

A função g não tem extremos relativos, pois é crescente em todo o


domínio.

c ) f "  x   6 x  6  0  6 x  6  x 1
g "  x   6x  0  6x  0  x  0

d)Esboce o gráfico de cada uma das funções

168
MÓDULO 8

x  0 

f' - 0 +

f  -2 

x 0 1 2 3

f(x) 0 -2 -4 0

2 3 x

-4

x  0 

g' - 0 +

g  1 

x -1 0

g(x) 0 1

-1 0 x 169
170 Soluções do teste de preparação do Módulo 8

7. Calculo da derivada de:

a) y = 4x 3 -3x 2  y'  4x 3    3x 2  12 x2  6 x


' '

'
2  2  0 2 2
b) y =  y'     2   2
x x  x x

'
c) y =  x -1  y '   x -1    4  x 1 
4 4 3
 

 x2  2 x  x  4   x .2 x 2 x 3  8 x  2 x 3
' 2 2
x2 '
d) y = 2  y  2    
   
2 2
x -4  x 4  x 2
 4 x 2
 4
8 x

x  4
2 2

e) y = 3 6x +1

1 6 x 1
'
6
 
'
'
y = 6x +1  y 
3 3 6x +1 
3 3  6x +1 3 3 6x +1 
2 2

8. No ponto ( 1 , 2 ) para y = ax + b

y,  4  a = -4
2   4.1  b  b  2  4  6

170
MÓDULO 8

3x
9. Considere a função real de variável real g  x  =
x 2 +1

3-3x 2
a) g ,  x  =
x +1 
2 2

3-3.32 3  27 24 6
b) g  3  =
,
   e
 3 +1 
2
2 100 100 25

3-3.  -2  2
3 12 9
g  -2 
,
=  
 -2  +1 
2
2 25 25

3-3x 2
c) g ,  x  =  0  3  3x 2  0 
x +1 
2 2

 3 x 2   3  x 2  1  x   1

171

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