Manual Tco PMMT

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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO

MANUAL DE LAVRATURA DO TERMO CIRCUNSTANCIADO DE


OCORRÊNCIA

2021
O TCO NA PMMT

(FALA DO COMANDANTE GERAL)


RELAÇÃO NOMINAL DOS TÉCNICOS

Ressaltamos o valor imensurável dos profissionais que contribuíram no processo de


construção deste manual.

André Avelino Figueiredo Neto – Cel PM – DEIP


Gelson Felisberto Miranda – Ten Cel PM – CORREGEDORIA
Wittenberg Souza Maia – Ten Cel PM – DEIP
Romário Moreira dos Santos – Ten Cel PM – DGP
Lamonier de Figueiredo Sales – Ten Cel PM – CORREGEDORIA
Arthur Merlim Rodrigues Major – Cap PM – APMCV
Alberto Pinheiro Ormond – 1º Ten PM – 2º CR
RELAÇÃO NOMINAL DOS COLABORADORES

Destacamos a valorosa colaboração dos profissionais que contribuíram no processo de


construção deste manual, fornecendo seus conhecimentos em procedimentos específicos.

Manoel Bugalho Neto – Ten Cel PM


Luiz Fernando Oliveira Dias – Ten Cel PM
Carlos Evane Augusto – Ten Cel PM
Lucélio Ferreira Martins F. França – Ten Cel PM
João Alves Pereira Neto – Cap PM
Daniel Rosa Masiero – 1º Ten PM
Ivan Lúcio Amarante – Juiz de Direito
INTRODUÇÃO

Com o advento da Lei 9.099, de 26 de setembro de 1995 (dispõe sobre os Juizados


Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências), institui-se no Brasil a justiça
especializada na solução de conflitos de menor complexidade, em especial os juizados
especiais criminais, responsáveis por conciliar, julgar e executar as infrações de menor
potencial ofensivo.

Dentro desse cenário, no ordenamento jurídico, mais precisamente no art. 69 do citado


diploma legal, surge o Termo Circunstanciado de Ocorrência como instrumento que visa
reunir os dados de identificação do autor do fato, testemunhas e ofendido, bem como as
circunstâncias em que ocorreu o ilícito penal de menor potencial ofensivo para subsidiar
o Ministério Público e o Juiz na fase preliminar ao processo (audiência preliminar), bem
como em sua instrução e julgamento, se for o caso.

Um dos aspectos que fora suscitado desde o princípio pela regência da nova norma, foi a
possibilidade de a expressão “autoridade policial” abranger todo agente que na função
policial tomar conhecimento da ocorrência, o qual ficará responsável pela lavratura do
TCO.

Em 1995 a Comissão Nacional de Interpretação da Lei 9.099/95, sob a Coordenação da


Escola Nacional da Magistratura, reunida em Belo Horizonte em 27/10/1995 - um mês
após a entrada em vigor da lei - editou 15 (quinze) Conclusões. Destacando-se para a
pertinente discussão a 9ª Conclusão, nos seguintes termos: “A expressão autoridade
Policial referida no art. 69 compreende que se encontre investido em função policial”.

Em 1998 o Superior Tribunal de Justiça no julgamento do HC nº 7199/PR, sob a relatoria


do Ministro Vicente Leal, decidiu quanto à inexistência de ilegalidade em virtude da
lavratura de TCO pela Polícia Militar.

No dia 05 de março de 1999, o Colégio de Desembargadores-Corregedores Gerais da


Justiça editou a Carta de São Luís do Maranhão concluindo que “autoridade, na melhor
interpretação do art. 69 da Lei 9.099/95 é também o policial de rua, o policial militar, não
constituindo, portanto, atribuição exclusiva da Polícia Judiciária a lavratura de TCO’s –
o combate à criminalidade e à impunidade exigem atuação dinâmica de todos os órgãos
de Segurança Pública”.

No mesmo ano de 1999, a então Confederação Nacional do Ministério Público (hoje


CONAMP) em Cuiabá (entre os dias 25 a 28 de agosto), os Corregedores-Gerais dos
Estados e da União editaram a “Carta de Cuiabá”, com a recomendação quanto ao
reconhecimento da plena legalidade dos TCO’s lavrados por agentes públicos
regularmente investidos nas funções de policiamento – enunciado proposto – “ para fins
do art. 69 da Lei 9.099, de 26 de setembro de 1995, considera-se autoridade policial todo
agente público regularmente investido na função de policiamento”.
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina – TJSC, através do Provimento nº 04/99 foi o
primeiro a acolher a tese da possibilidade de lavratura de TCO’s pela Polícia Militar,
esclarecendo a amplitude do conceito de “autoridade policial” no art. 69 da Lei 9.099/95.

Em 18/04/2000, O TJSC julgou o HC 2902-2 em conformidade com o Provimento nº


04/99.

O Encontro Nacional de Coordenadores dos Juizados Especiais, realizado em Vila Velha


– ES, em 27/05//2000 publicou o Enunciado nº 34 inalterado até os dias de hoje:
“Atendidas as peculiaridades locais, o TCO poderá ser lavrado pela Polícia Civil ou
Militar”.

O Estado do Rio Grande do Sul publicou em 16/11/2000, por meio da Secretaria de


Estado de Justiça e Segurança Pública a Portaria nº 172/2000 que atribuí a Polícia Militar
a competência para lavrar o TCO no Estado. A referida Portaria foi alvo de Ação Direta
de Inconstitucionalidade (ADI nº 70014426563/2006) e o Tribunal de Justiça do Estado
do Rio Grande do Sul julgou, em 12/03/2007, julgou improcedente o pedido, entendendo
que a expressão autoridade policial compreende quem se encontra investido em função
policial, ou seja, a qualquer autoridade.

Os Tribunais de Justiça de alguns estados editaram normas reconhecendo a legitimidade


da lavratura do TCO pela Polícia Militar:

TJPR – Prov. nº 34/2000;

TJSP – Prov. nº 758/01 depois sedimentado pelo Prov. nº 806/2003;

TJMS – Instrução nº 05/2004;

TJAL – Prov. nº 13/2007;

TJSE – Prov. nº 13/2008;

TJGO – Prov. nº 18/2015;

TJPE – Prov. nº 23/2015;

TJRN – Prov. nº 144/2016;

TJRO – Prov. nº 011/2017;

TJTO- Prov. nº 09/2018/CGJUS/TO

TJCE – Prov. nº 03/2018;

TJPI – Prov. nº 19/2018;

TJAC/PMAC - Termo de Cooperação Técnica n.°19/2020

TJRR/MPRR – Prov. Conjunto nº 01/2020;


Por sua vez, o Supremo Tribunal Federal, em reiteradas decisões em Ações Direta de
Inconstitucionalidade se pronunciou ser legítima e constitucional a lavratura de Termo
Circunstanciado pelas Polícias Militares, observe a síntese de algumas decisões:

ADI 2862/2003 – ajuizada pelo Partido da República contra o Prov. nº 758/01 (TJ/SP).
Não foi conhecida… “não se trata de ato de Polícia Judiciária, mas ato típico da chamada
polícia ostensiva e de preservação da ordem pública, de que trata o art. 144, § 5º da CF/88
[…] são atos típicos da competência própria da PM.

ADI 3807/2006 – julgada em 29/06/2020 – na ementa consta:

“inocorrência de atribuição de função de polícia judiciária ao poder judiciário”. a


associação dos delegados de polícia do Brasil pretendia a inconstitucionalidade do art.
48, § 3º da Lei 11.343 o STF reconheceu que o art. 48, § 3º não atribui ao magistrado
competências de polícia judiciária, pois a lavratura de TCO não configura “ato de
investigação”.

ADI 3724 de 2006 – CONAMP contra a LC nº 114 de Mato Grosso do Sul que dá
“exclusividade” das funções de polícia judiciária à Polícia Civil – em 2014 O PGR emitiu
parecer pela procedência – conclusa ao relator Ministro Nunes Marques ADI 3954/2007
– Associação dos Delegados de Polícia do Brasil – questionando o art. 68 da LC 339/2006
que Dispõe sobre a divisão e organização judiciárias de Santa Catarina bem como, por
arrastamento, o Prov. 04/99 (do TJSC). Ação não conhecida, respaldando-se, inclusive,
no julgamento da ADI 2862 (que tratou dos provimentos nº 758/2001 e nº 806/2003 do
Conselho Superior da Magistratura do TJ/SP e inúmeras resoluções da Secretaria de
Segurança Pública).

ADI 4318/2009 – julgada em 01/08/2018. ajuizada pela CONAMP contra A LEI Nº


11.370/2009 – Bahia que atribuía exclusividade à Polícia Civil as funções de polícia
judiciária na apuração de infrações penais… ação julgada procedente com invocação da
decisão do recurso extraordinário 593.727 em repercussão geral, que reconheceu o poder
de investigação do ministério público (Resoluções 181 E 183 do CNMP).

ADI 5637 DE 2016 - associação dos delegados de polícia do Brasil contra o art. 191 da
Lei 22.257/2016 do Estado de Minas Gerais, que autoriza a lavratura de tco por todos os
integrantes dos órgãos a que se referem os incs. IV E V do caput do art. 144 da CF/88.
Conclusa ao relator – o parecer da PGR é pela improcedência.

ADI 6201/2019 - Associação Nacional dos Delegados de Polícia Judiciária contra os


decretos do Estado do Piauí que autorizam a lavratura de TCO pelos integrantes dos
órgãos dos incs. IV e V do caput do art. 144 da CF/88 – o parecer da PGR é pela
improcedência ADIS 6245/2019 E 6264/2019 – a primeira ajuizada pela associação
nacional dos delegados de polícia federal e a outra pela associação dos delegados de
polícia judiciária – ambas contra o DEC. nº 10.073/2019 (Distrito Federal) que autoriza
a Polícia Rodoviária Federal à lavratura de TCO – relatoria do Min. Barroso que
determinou o apensamento de ambas pela identidade de objeto.
Mais recentemente, em 26/06/2020, na apreciação da ADI 3.807/DF, por maioria de
votos, o colegiado julgou improcedente a ação ajuizada pela Associação dos Delegados
de Polícia do Brasil (Adepol-Brasil) contra dispositivos da Lei de Drogas (Lei
11.343/2006). Na decisão foi assentado que "a lavratura de termo circunstanciado não
configura atividade investigativa e, portanto, não é função privativa de polícia judiciária
não contraria jurisprudência assentada deste Supremo Tribunal Federal” (STF –
ADI:3807 DF, Relator: Min. Carmen. Lúcia, data de julgamento sessão virtual de
19.6.2020 a 26.6.2020.).

O Corregedor-Geral da Justiça do Estado de Mato Grosso, expediu o Provimento nº. 34,


de 25 de novembro de 2020, que dispõe sobre a lavratura de Termos Circunstanciados
de Ocorrência – TCOs, pela Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar,
regulamentando o seu recebimento pelos magistrados dos Juizados Especiais Criminais e
dos demais juízes do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso que cumulem tal
competência.

A Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais – FENEME no início


de 2021 divulgou mapa demonstrando os estados em que já foi implantada a lavratura do
TCO pela PM:

Fonte: FENEME
MÓDULO I

1 ASPECTOS LEGAIS SOBRE O TERMO CIRCUNSTANCIADO DE


OCORRÊNCIA

1. 1 A Lei 9.099/95 e seus princípios

A Constituição Federal de 1988 trouxe uma nova leitura no que se refere às infrações de
menor potencial. Em seu art. 98 previu que os entes federados (União, Distrito Federal,
Territórios e os Estados) teriam de criar seus juizados especiais competentes para
conciliar, julgar e executar causas cíveis de menor complexidade e infrações de menor
potencial ofensivo.

Nesse cenário, a Lei 9.099, de 26 de setembro de 1995 atribuiu aos Juizados Especiais a
competência para apreciar matérias relacionadas ao direito penal. Mais precisamente o
art. 60 dispôs que o Juizado Especial Criminal, promovido por juízes togados e leigos,
têm a competência para a conciliação, julgamento e execução de infrações penais de
menor potencial ofensivo.

Como norte de apreciação o referido Diploma instituiu como princípios a oralidade,


simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, acompanhe:

Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, informalidade,
economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela
vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade. (BRASIL, 1995).

1.1.1 Oralidade

Não significa dizer que todos os atos do processo serão produzidos oralmente, mas sim
que a predominância se dará desta forma, alcançando assim a agilidade pretendida pela
lei. Tal princípio se comunica diretamente com diversos outros, como o da identidade
física do juiz, o princípio da concentração, do imediatismo e da irrecorribilidade.

1.1.2 Simplicidade

Consiste em admitir eventuais supressões de atos que não gerem prejuízo às partes
envolvidas, concentrando os esforços naquilo que for essencial à prestação jurisdicional.

1.1.3 Informalidade

Por este princípio, que em nada se assemelha a ilegalidade e nem minimiza a importância
da ação do Poder Judiciário, os atos processuais não carecem de um formato pré-
estabelecido, “engessado”, o que possibilita às partes uma adequada discussão sobre a
lide, e consequente facilidade na decisão da demanda.

1.1.4 Economia Processual


A economia pretendida não se limita aos valores pecuniários envoltos nas ações judiciais,
mas também no emprego de recursos humanos e materiais que são requisitados, de onde
abstrai-se que quanto menos tempo durar até que se encontre a solução da demanda, maior
será a economia resultante.

1.1.5 Celeridade

É o cumprimento do mandamento constitucional de que a todos são assegurados a


razoável duração do processo, bem como os meios que garantam a celeridade de sua
tramitação. Consiste, em síntese, em dar solução à ação no prazo mais curto possível.

1.2 Termo Circunstanciado de Ocorrência

O art. 69 da Lei 9099/95 trouxe a figura do Termo Circunstanciado de Ocorrência, nos


seguintes dizeres:
Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o
encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições
dos exames periciais necessários.
Parágrafo único: Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao
juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá
fiança. Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu afastamento
do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima. (BRASIL, 1995).

O Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) é um relatório contendo a qualificação


dos envolvidos, qual foi a infração penal cometida, como se deram os fatos e as
circunstâncias e quais são os elementos de informações existentes.

Se o autor da infração penal assumir o compromisso de comparecimento em juízo,


dispensa a condução do infrator até uma Delegacia de Polícia.

As informações exigidas no Termo Circunstanciado de Ocorrência se assemelham com


as informações exigidas no Boletim de Ocorrência Policial Militar, com apenas algumas
peculiaridades que serão analisadas posteriormente.

O Termo Circunstanciado de Ocorrência, por ser um relatório circunstanciado, não possui


caráter investigativo.

1.2.1 Conceito de Infração Penal de Menor Potencial Ofensivo

Conforme o previsto no artigo 61 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, serão


consideradas infrações penais de menor potencial ofensivo todas as contravenções penais,
bem como os crimes cuja lei comine pena máxima de até 2 (dois) anos, cumulada ou não
com multa: “Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para
os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima
não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa”.

1.2.2 Contravenções Penais


Infrações penais de menor potencial ofensivo, cuja ação penal é sempre pública
incondicionada e julgada perante os Juizados Especiais Criminais, independentemente da
existência de procedimento especial estabelecido em lei.

1.3 Circunstâncias em que não se aplica a Lei 9.099/95

Há hipóteses em que, mesmo se tratando de crime supostamente sujeito à da Lei 9.099/95,


estará afastada a sua aplicação, impossibilitando, portanto, a lavratura do Termo
Circunstanciado de Ocorrência.

1.3.1 Crimes cometidos contra idosos

Essa hipótese exige uma discussão mais ampla, devido à previsão existente no artigo 94
da Lei 10.741/03 (Estatuto do Idoso), assim transcrito:
Art. 94. Aos crimes previstos nesta Lei, cuja pena máxima privativa de liberdade não ultrapasse 4 (quatro)
anos, aplica-se o procedimento previsto na Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, e, subsidiariamente,
no que couber, as disposições do Código Penal e do Código de Processo Penal. (BRASIL, 2003).

O Supremo Tribunal Federal, por meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade n° 3096,


ajuizada pelo Procurador-Geral da República, entendeu que nos crimes praticados contra
idosos, caso a pena máxima aplicável seja de até 2 (dois) anos, o processo tramitará nos
Juizados Especiais Criminais, portanto, sujeito à Lei 9.099/95. Por outro lado, naqueles
crimes em que a pena seja superior a 2 e inferior a 4 anos, o processo terá seu trâmite na
Justiça Comum, porém aplica-se o procedimento sumaríssimo previsto na Lei 9.099/95.

Concluindo, o TCO será lavrado nas infrações penais praticadas contra idosos apenas
quando a pena máxima não ultrapassar os 2 anos.

1.3.2 Acusados com foro por prerrogativa de função

Existe nas hipóteses que em virtude da função exercida pelo agente exista uma
prerrogativa de julgamento distinta do habitual, como no caso de Presidente da República,
governadores, deputados, senadores, magistrados, membros do Ministério Público, dentre
outros.

Nesses casos, o Policial Militar deverá se valer do mandamento do POP 304 (Ocorrência
envolvendo Autoridades), onde deverá ser lavrado BO/PM, juntamente com um relatório
circunstanciado, conforme descrito no item 12 da Sequência de Ações, e encaminhado ao
seu superior imediato para providências.

Vale ressaltar que essas autoridades possuem foro por prerrogativa de função, cabendo
ao órgão competente, em cada caso, adotar as providências cabíveis.

Em relação aos vereadores, não há previsão de prerrogativa de foro para os membros do


Poder Legislativo Municipal, o que se leva a concluir que é plenamente possível a
lavratura de TCO quando o autor for vereador.
1.3.3 Crimes eleitorais

Conforme o artigo 7° da Resolução n° 23.396/2013, do Tribunal Superior Eleitoral, existe


a possibilidade de lavratura do TCOE – Termo Circunstanciado de Ocorrência Eleitoral,
assim previsto:
Art. 7º As autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem for encontrado em flagrante delito
pela prática de infração eleitoral, salvo quando se tratar de crime de menor potencial ofensivo, comunicando
imediatamente o fato ao Juiz Eleitoral, ao Ministério Público Eleitoral e à família do preso ou à pessoa por
ele indicada. (BRASIL, 2013)

É válido ressaltar que a lavratura de TCO no caso de crimes eleitorais prescinde de ajuste
a ser acordado junto à Justiça Eleitoral, que dependerá ainda do entendimento dos juízes
eleitorais quanto à recepção de tais termos.

1.3.4 Violência doméstica e familiar contra a mulher


A Lei 11.340/06, denominada Lei Maria da Penha, prevê expressamente em seu artigo 41
que:

“Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher,
independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei no 9.099, de 26 de setembro de
1995”. O referido artigo foi levado à apreciação do STF por meio do julgamento de um
habeas corpus em 2011, sendo pacificado o entendimento de que a Lei 9.099/95 não
incide sobre a Lei 11.340/06.

Assim, em crimes de violência doméstica contra a mulher não é cabível a lavratura de


TCO.

1.3.5 Aplicação da Lei 9.099/95 no Direito Militar

O artigo 90-A da Lei 9.099/95 estabelece que: “Art. 90-A. As disposições desta Lei não
se aplicam no âmbito da Justiça Militar”. Embora haja clareza evidente no artigo citado,
existem divergências doutrinárias e jurisprudenciais sobre o tema, tendo o próprio STF
reconhecido a possibilidade de aplicação da Lei 9.099/95 apenas aos civis que estejam
sendo processados por crime militar.

Enquanto não pacificado o tema, não se aplica a referida norma (Lei 9.099/95) aos
militares, sendo impossível a lavratura do TCO.

1.3.6 Menor infrator

No que diz respeito aos atos infracionais cometidos por adolescentes e que se sujeitem à
Lei 9.099/95, a Lei 8.069, de 13 de julho de 1990 - Dispõe sobre o Estatuto da Criança e
do Adolescente e dá outras providências - traz a previsão de confecção de um termo
semelhante ao TCO, denominado de Boletim de Ocorrência Circunstanciado – BOC, que
só é lavrado nos casos de flagrante de ato infracional, nos termos do Art. 173, parágrafo
único, em substituição ao auto de apreensão em flagrante, desde que tenha sido cometido
sem emprego de violência ou grave ameaça a pessoa.

Contudo, em razão da complexidade envolvida nessa hipótese, nesse primeiro momento


da implantação, ao se deparar com esses casos, os policiais militares deverão encaminhar
os casos para a Delegacia de Polícia Civil e acionar o Conselho Tutelar.

1.3.7 Conexão e continência

A Conexão e a Continência são causas modificadoras da competência do Juizado Especial


Criminal (JECRIM).

Dessa maneira, quando o Policial Militar se deparar com uma situação em que houve o
cometimento de uma infração penal em conjunto com uma infração de menor potencial
ofensivo, orienta-se os policiais militares a deslocarem com todos os envolvidos para a
Delegacia de Polícia competente.

Caberá ao Delegado de Polícia realizar a investigação do caso, analisar os elementos de


informação e tomar a decisão do melhor procedimento a ser aplicável, ou seja, instauração
do Inquérito Penal ou a lavratura do Termo Circunstanciado de Ocorrência.

1.3.8 Crimes de competência federal

Nos casos de lavratura de TCO de crimes federais, prescinde de ajuste a ser acordado
junto à Justiça Federal para a recepção dos termos bem como a definição de agenda.

1.4 Ação Penal: Síntese das Principais Espécies e Considerações

Pertinente ao TCO necessário se faz contextualizar a distinção das espécies das ações
penais para compreensão da legitimidade de propositura da ação e consequentemente os
procedimentos a serem adotados na prática durante o atendimento de ocorrência. A Ação
Penal doutrinariamente divide-se em:

a) ação penal pública incondicionada

São os crimes em que a ação penal é promovida pelo Ministério Público,


independentemente de intervenção ou de manifestação de vontade de quem quer que seja
inclusive da própria vítima. As atividades de Polícia Ostensiva são procedidas a partir do
fato, independentemente de manifestação da vítima ou de quem a represente.

b) ação penal pública condicionada à representação


São os crimes cuja ação penal é promovida pelo Ministério Público, mediante a
manifestação de vontade da vítima ou de seu representante legal, através da apresentação
de um pedido formal a que é dado o nome de representação. As atividades de Polícia
Ostensiva são procedidas a partir da manifestação inequívoca da vítima que solicita sua
intervenção nos fatos.

c) privada exclusiva ou privada propriamente dita


São os crimes em que a ação penal é promovida somente pela vítima ou pelo seu
representante legal, através de uma queixa-crime em juízo. As atividades de Polícia
Ostensiva são procedidas a partir da manifestação inequívoca da vítima que solicita a
intervenção policial nos fatos.

d) privada personalíssima

Somente a vítima tem legitimidade para propô-la. Exemplo: crime de induzimento a erro
essencial e ocultação de impedimento ao casamento (Artigo 236 do Código Penal, com
pena prevista de detenção de seis meses a dois anos).

Na hipótese suscitada, é lavrado o TCO pela Polícia Militar, com a ressalva de que apenas
a vítima pode requerer a lavratura, vez que nesse caso a legitimidade para propositura é
um direito indisponível.

1.5 Concurso de Crimes

Concurso de crimes é o nome que se dá quando a mesma pessoa pratica mais de um crime,
seja com uma só ou com várias ações/omissões.

O nosso Código Penal estabelece 03 (três) formas de concurso de crimes, mas falaremos
somente sobre os concursos material e formal:

• Concurso material (artigo 69 do CP);

• Concurso formal (artigo 70 do CP);

Esclarecido o que é concurso e quais são as suas hipóteses, passamos agora a transcrever
os conceitos legais das modalidades que serão abordadas.

Segundo o artigo 69 do CP, ao versar sobre o concurso material:


Art. 69 – Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos
ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de
aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela.

Já de acordo com o artigo 70 do CP, concurso formal ocorre:

Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-
se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso,
de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa
e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.

É importante ter conhecimento da diferença do concurso material para o formal porque o


tipo de concurso interfere na pena a ser aplicada ao final da dosimetria, visto que
dependendo do concurso aplicado as penas podem ser até mesmo somadas.

O resultado dessa pena pode inviabilizar a lavratura do BO-TC tendo em vista que pode
ultrapassar os 02 (dois) anos de pena (O TCO deverá ser lavrado para os crimes cuja pena
máxima não ultrapasse os 02 anos) e, nesse caso, o autor deverá ser conduzido à Delegacia
de Polícia para abertura de Inquérito policial.
MÓDULO II
2 DOCUMENTOS OPERACIONAIS E ASPECTOS REFERENTES A SUA
CONFECÇÃO

2.1 Boletim de Ocorrência na forma de Termo Circunstanciado (BO-TC)

Documento operacional destinado ao registro de infrações de menor potencial ofensivo,


ou seja, os crimes de menor relevância, que tenham a pena máxima cominada em até 02
(dois) anos de cerceamento de liberdade ou multa. O referido registro deve conter a
qualificação dos envolvidos e o relato do fato. Será lavrado pelo policial militar que
primeiro tiver conhecimento da ocorrência, nos termos da Lei n.º 9.099/95 e
posteriormente remetido ao JECrim pelo Oficial Gestor.

2.2 Boletim de Ocorrência de Acidente de Trânsito/Termo Circunstanciado (BO-


AT/TC)

Documento Operacional destinado ao registro e encerramento das ocorrências de acidente


de trânsito em que resulte, além dos danos materiais em veículo ou na sua carga, qualquer
infração penal de menor potencial ofensivo e em que pelo menos uma das partes está em
movimento nas vias terrestres ou áreas abertas ao público, devendo originar-se, terminar
ou envolver veículo parcialmente na via pública.

2.3 Manifestação da vítima

É o meio pelo qual a vítima registra o seu interesse em representar ou não contra o autor.
Nos crimes de ação penal privada ou pública condicionada à representação, esse termo é
indispensável. Contudo, a manifestação da parte deve ocorrer mesmo quando recusar o
prosseguimento da ação penal, vez que assim fazendo, os policiais que atenderam a
ocorrência estarão se salvaguardando de qualquer questionamento posterior quanto à
omissão. Nesse caso, havendo recusa de assinatura por razões diversas (como
embriaguez), poderá ser suprida por testemunha ou vídeo anexado ao TCO.

2.3.1 Infrações penais de ação penal privada ou condicionada, sendo a vítima menor
de 18 anos.

Sendo a vítima, ao tempo da prática infração penal, menor de 18 anos de idade, o exercício
do direito de representação ou a manifestação do interesse de queixa caberá ao
responsável legal. Nestas ocorrências, o policial militar atendente deverá colher no Termo
de Manifestação da vítima a assinatura do responsável legal pela vítima (pais, tutor ou
curador), notificando-o de que deve acompanhar o menor nas audiências judiciais.

Não comparecendo um responsável legal pela vítima, o policial atendente da ocorrência


deverá no relatório do Termo Circunstanciado presumir a manifestação (representação ou
interesse de queixa) em favor da vítima. Em sendo caso de lavratura de BO-TC, não deve
ser marcada data de audiência para o autor, comprometendo-o a comparecer quando
intimado pelo JECrim, pois o Juizado precisará nomear um curador ou intimar primeiro
o representante legal para ratificar ou não a manifestação presumida pelo policial
atendente, para só então, decidir acerca da audiência.

2.3.2 Preenchimento do Termo de Manifestação da vítima:

(a) Registrar o número do Termo Circunstanciado ao qual está atrelado este documento;
(b) Colher a manifestação de vontade da vítima no sentido de que seja dado
prosseguimento aos atos processuais ou policiais aplicáveis ao caso;
(c) Identificar o titular da representação;
(d) Colher assinatura da(s) vítima(s);
(e) A manifestação da vítima sobre interesse na representação ou queixa, somente
constará dos documentos produzidos em caso de crime de ação penal pública
condicionada e ação penal privada, respectivamente, não sendo cabível quando o crime
for de ação penal pública incondicionada.

2.4 Termo de Compromisso de Comparecimento

Dentre os formulários citados, este talvez seja o de maior relevância, tendo em vista ser
através dele que a ocorrência é sanada no local, resultando, dentre outras questões, na já
discutida celeridade.

O termo atende o estabelecido pela Lei 9.099/95 no parágrafo único do artigo 69,
afirmando que ao autor do fato que for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir
o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá
fiança.

Essencial que o autor do fato assine o termo se comprometendo a comparecer em juízo


no dia e hora marcados. Deve ser assinado pelo Policial Militar que fizer o registro e por
duas testemunhas (quando possível). Atendendo ainda o disposto no artigo 68 da Lei
9.099/95, deve constar no termo de compromisso de comparecimento a informação de
que o autor do fato deve comparecer na audiência acompanhado de advogado, constando
a advertência de que não o fazendo, ser-lhe-á nomeado defensor público.

Cumpre destacar que, identificado como autor de infração penal, a situação preliminar do
autor é a de preso, assim devendo ser considerado pelo policial. Portanto, deve ser
devidamente identificado e revistado, ficando sob custódia do policial, cabível inclusive
o uso de algemas, se necessário, para segurança das partes ou manutenção da custódia.
Assentindo em comparecer ao juizado, mediante assinatura do Termo de Compromisso
de Comparecimento, não será lavrado o Boletim de Ocorrência na modalidade de Prisão
em Flagrante, desconstituindo-se a prisão e sendo liberado o autor após a finalização do
BO-TC. Caso contrário, não concordando, será conduzido diante do Delegado de Polícia
para a lavratura do Auto de Prisão em Flagrante. Havendo mais de um autor, conduz todos
a delegacia mesmo que um ou mais assuma o compromisso de comparecimento.
Ressalta-se que o autor(es) de lesões corporais culposas decorrentes de acidentes de
trânsito, que não se omitiram na prestação de socorro e negam a assinar o Termo de
Compromisso do Autor, não se imporá a condução em flagrante delito à Delegacia de
Polícia, observando-se o que determina o art. 301 da Lei nº 9.503/97 (Código de Trânsito
Brasileiro). De igual forma, na conduta previsto do art. 28 da lei de drogas, caberá a
mesma situação que tratada no parágrafo anterior, conforme disposto no art. 48 da lei
11.343 de 23 de agosto de 2006 (Lei de Drogas). Portanto, nestes casos mencionados
acima, quando da negativa do compromisso, o autor será notificado da audiência na
presença de duas testemunhas que assinarão o termo de compromisso, confirmando a
ciência do autor da sua notificação pelo policial atendente da ocorrência.

2.5 Requisição para exame de corpo de delito

a) Aspectos legais e doutrinários sobre a Prova Pericial

A prova pericial é aquela que se realiza com a intervenção dos peritos, através de exames
e avaliações, isto é, a função estatal que fornece dados instrutórios de ordem técnica. São
os peritos que procedendo aos exames com o auxílio da ciência e da arte, transmitem,
através dos laudos periciais, os resultados à Justiça.

Na aplicação direta da Lei 9.099/95, em sendo necessário, caberá ao policial (atendente


ou oficial gestor, conforme o caso) a requisição da perícia para que se possa produzir
prova da materialidade do crime.

A principal prova pericial é o exame de corpo delito, pois é o conjunto de elementos que
materializam o crime, podendo ser direto (quando a ação criminosa deixa vestígios) ou
indireto (quando não os deixa e deve ser suprida por outra prova, normalmente a
testemunhal).

No caso de lesões corporais, o laudo pericial deverá definir o tipo de lesão, o instrumento
que a produziu e o tempo em que a vítima ficará incapacitado para as suas ocupações
habituais. Para efeitos da Lei 9.099/95, na falta do Exame de Corpo de Delito, este
pode ser suprido pelo boletim de atendimento médico ou mesmo o prontuário de
atendimento hospitalar.

Referente ao instrumento que produziu a lesão, esse deve ser apreendido e encaminhado
até a OPM para que sirva como elemento da materialidade do crime. Ressalvando-se os
casos decorrentes de acidente de trânsito, quando os veículos somente serão
apreendidos criminalmente estando manifesta a necessidade de perícia, diante de
contradições ou de alegações dos condutores da ocorrência de falhas mecânicas no
veículo que deu causa ao acidente. Não obstante, ressalta-se que eventuais retenções
administrativas dos veículos devem ocorrer, havendo motivo determinante nos termos do
Código de Trânsito Brasileiro.
De acordo com o Art. 158 do CPP, nos crimes em que restam vestígios deve ser realizada
a perícia, mas a lei admite que, em desaparecendo os vestígios supra-se a falta da prova
técnica (material) pela testemunhal (Art. 167 do CPP).

b) Preenchimento da Requisição para Exame de Corpo de Delito

(1) Registrar o número do Termo Circunstanciado de Ocorrência ao qual está atrelado


este documento;
(2) Será preenchido e entregue a vítima para que este se dirija ao Instituto Médico Legal
– IML, ou Médico designado.

2.6 Termo de apreensão e/ou depósito

a) Registrar o número do Termo Circunstanciado de Ocorrência ao qual está atrelado este


documento;
b) Será preenchido em todos os casos em que haja materiais envolvidos na prática
delituosa. Cabe ressaltar que o termo de depósito será utilizado apenas nos casos em que
necessitará de FIEL DEPOSITÁRIO, mediante autorização do oficial gestor ou outro
Oficial designado pelo Comandante do Comando Regional.

2.7 Termo de Constatação por Narcoteste

É o documento que atesta que a substância apreendida revela, pela coloração,


consistência, cheiro, bem como pelas suas características, ser positiva para a
caracterização da droga, legitimando assim a lavratura do TCO. Observação relevante diz
respeito à possibilidade de que este laudo seja feito por pessoa idônea, e não
necessariamente por perito oficial (no caso do Termo constatação por narcoteste, que é
suficiente para a lavratura do TCO), conforme prevê a Lei de Drogas (11.343/03) em seu
artigo 50, §1°. O laudo definitivo deve ser realizado pela Perícia Oficial e Identificação
Técnica - POLITEC (§3º, in fine), sendo necessário que o Oficial Gestor ou Praça auxiliar
designado pelo Comandante do Comando Regional faça o encaminhamento do material
para ser analisado por aquele órgão.

2.8 Dados Gerais e Identificadores da Ocorrência

O termo circunstanciado de ocorrência deverá conter os seguintes campos:

● Cabeçalho: Padrão da PMMT.


● Número do Termo Circunstanciado: número de controle sequencial da unidade.
● Data/Hora do Fato: é referente à data/hora da ocorrência dos fatos, apuradas
segundo as circunstâncias (flagrada pela Gu, indicado por testemunhas ou outra parte
etc.). Caso não seja hipótese da Gu ter flagrado o fato e restar dúvida quanto à exatidão
desta informação (data/hora), este campo deve ser preenchido com a expressão “A
APURAR”. Preencher dia/mês/ano e hora/minuto.
● Data/Hora da Comunicação: relativas ao momento em que a Polícia Militar é
comunicada do fato ou em que o flagrou.
● Data/Hora do Atendimento: relativas ao momento inicial de realização dos
procedimentos policiais operacionais (geralmente corresponde ao momento em que a Gu
chega ao local da ocorrência).
● Data/Hora do Encerramento: associadas ao momento em que a Gu encerra os
procedimentos relativos ao atendimento da ocorrência.
● LOCAL:
(a) Logradouro: Logradouro (tipo e nome) e número, especificando o Bairro.
(b) Ponto de Referência: Indicar um ponto de referência que seja significativo junto ao
logradouro ou comunidade, bem como as coordenadas geográficas do local (latitude e
longitude quando possível).

● FATO:
(a) Descrição do Fato: Apontar o tipo penal da situação responsável pela presença da
Polícia Militar no local.
(b) Enquadramento Legal: registrar o dispositivo legal (artigo e lei) em que está sendo
enquadrada a conduta apontada na descrição do fato.
(c) CEP: Anotar o CEP relativo ao endereço do local do fato.

● ENVOLVIDOS:
(1) Envolvido: assinalar a qualidade da participação (testemunha, vítima ou autor do
fato).
(2) Nome: Informar o nome do autor do delito, da vítima, da testemunha. Pode ser
anotado nome de Pessoa Jurídica como autora de infrações ambientais ou como vítima de
infrações em geral.
(3) Nome social/apelido: anotar o nome que a pessoa deseja ser chamada ou alcunha.
(4) Data de Nascimento: informar a data de nascimento do envolvido.
(5) RG/CNH: Anotar o número da Carteira de identificação ou Carteira Nacional de
Habilitação do envolvido, indicar o órgão expedidor do documento e a data de expedição.
(6) CPF: Anotar o número do CPF do envolvido
(7) Filiação: Informar nome de Pai e Mãe do envolvido.
(8) Sexo: Assinalar o sexo do envolvido.
(9) Naturalidade: indicar o nome do município e Estado da União de onde é natural o
envolvido.
(10) Estado Civil: assinalar o Estado Civil do envolvido.
(11) Endereço (Tipo de Logradouro): Indicar o endereço residencial do envolvido,
apontando o número.
(12) Bairro: Indicar o bairro do endereço do envolvido.
(13) Município: Indicar o município do envolvido.
(14) UF: Sigla da Unidade da Federação.
(15) CEP: Anotar o CEP relativo ao endereço informado.
(16) Ponto de Referência: Indicar um ponto de referência que seja significativo junto ao
logradouro ou comunidade.
(17) Profissão: Informar a profissão do envolvido.
(18) Local de trabalho: informar o nome do empregador (empresa, etc.).
(19) Endereço Trabalho: informar o logradouro, o nº e demais campos relacionados ao
endereço profissional.
(20) Ponto de Referência: Indicar um ponto de referência do local de trabalho.
(21) Telefones: Indicar os números de telefone para contato (residencial, do local de
trabalho ou de recados ou celular).
(22) E-mail: indicar um e-mail atualizado do envolvido.
(23) Condições físicas: Apontar a existência de lesões corporais ou sem lesão aparente.
Sempre que houver lesões, indicar o local delas, exemplo: corte de aproximadamente 10
cm na parte da frente da coxa direita, etc. se possível também descrever outros sinais e
sintomas (equimose, hematoma, etc.).

● HISTÓRICO:

O Relatório lavrado pelo policial militar que atender a ocorrência, em que deverão ser
observados os seguintes princípios:

(1) Ser claro e completo o suficiente para oportunizar ao Ministério Público subsídios
para oferecimento ou não da transação penal, além de permitir a elaboração da denúncia;
(2) Fornecer ao Ministério Público e ao magistrado os elementos para instrução do feito
e para sentença;
(3) Ser objetivo e descritivo, indicando todas as circunstâncias consideradas relevantes;
(4) Conter relato das partes envolvidas, mesmo sobre fatos não presenciados pelo policial,
que destacará serem tais informações produzidas pela parte, sob sua responsabilidade.
Não havendo tais declarações, deve o agente registrar que não houve declarações das
partes;
(5) As versões, de forma breve e clara, serão consignadas na seguinte ordem: Relato do
Policial, Vítima, Testemunhas, Autor do fato e conclusão do Policial;
(6) Pode conter, desde que assinaladas, como tais, opiniões e impressões do próprio
agente policial sobre o fato (indicação de que as partes demonstravam exaltação ou medo,
por exemplo, podem ser exploradas na audiência de instrução e julgamento, desde que tal
fato chegue ao conhecimento da autoridade judicial);
(7) Os policiais militares responsáveis pela lavratura do Termo Circunstanciado de
Ocorrência não devem constar como “envolvidos” na ocorrência;
(8) As testemunhas, quando da lavratura do BO-TC, não serão intimadas; a presença ou
não de outras testemunhas do fato deverá constar como observação neste campo, visando
evitar que, na fase judicial, ocorra o arrolamento de testemunhas não-presenciais do fato.
As testemunhas devem ser compromissadas e assinar logo após o término do parágrafo
destinado à sua versão dos fatos;
(9) Nos delitos formais ou de mera conduta (aqueles em que a ação do autor é a própria
consumação do delito, não exigindo resultado material, tais como, violação de domicílio,
porte entorpecentes, ameaça, calúnia, difamação, etc.), é necessário que o atendente, ao
relatar o fato, descreva, pormenorizadamente, a conduta praticada, inclusive referindo
gestos, palavras, sinais e ações realizadas, pois a essência do delito é a ação do autor;
(10) O relatório deve ser impessoal, completo e autônomo. É a primeira manifestação de
autoridade pública sobre o fato e assim deve ser valorizado por quem o elabora;
(11) O relatório será lavrado consignando-se a versão dos envolvidos do fato, uma em
cada parágrafo, seguida da assinatura do envolvido: Ex.: - A vítima, Beltrano, relata
que(...); - A testemunha, compromissada, Ciclano, informa que (...); - O autor, Fulano,
afirma que (...);
(12) Presume-se fidedignidade de todas as afirmações da autoridade que relata os fatos,
salvo quando antecipadamente ressalve que decorre de informação das partes;
(13) O relatório tem vital importância na apreciação do fato, eis que o procedimento é,
essencialmente, informal e oral. Muitas vezes, este será o único documento produzido na
instrução do feito. Deverá primar pelo conteúdo.

● PROVIDÊNCIAS ADOTADAS:

Descrever encaminhamento da vítima e/ou autor do fato ao instituto de criminalística, ao


hospital ou qualquer unidade de saúde, acionamento do conselho tutelar, deslocamento
para localização do responsável legal etc.

● DOCUMENTOS/ANEXOS:

Assinalar/anexar os tipos de documentos que foram lavrados em virtude daquela


ocorrência policial:

(a) Termo de Manifestação da vítima e de Compromisso do Autor;


(b) Termo de Constatação Preliminar de Droga;
(c) Termo de Apreensão/Depósito;
(d) Requisição de Exame de Corpo de Delito/Laudo de Drogas;
(e) Notificações/Remoções;
(f) Citar se foi produzido algum anexo (fotos/vídeos);
(g) Cópia dos documentos pessoais/comprovante de endereço.

● DESCRIÇÃO DOS OBJETOS/DOCUMENTOS APREENDIDOS:

Apreensões de Veículos:
Relacionar os dados de veículos envolvidos na ocorrência.

(a) Placa: Anotar a placa do veículo.


(b) Chassi: Anotar a numeração do chassi do veículo.
(c) Marca: Anotar a marca do veículo.
(d) Modelo: Anotar o modelo do veículo.
(e) Cor: Anotar a cor do veículo.
(f) Ano-Modelo: Anotar o ano-modelo do veículo.
(g) Ano de fabricação: Anotar o ano de fabricação do veículo.

Outros objetos ou documentos apreendidos:


Relacionar objetos ou documentos apreendidos, discriminando o tipo de objeto e
quantidade.

(a) Número: Anotar o número do objeto coletado ou apreendido quando este o apresentar.
(b) Tipo: Anotar o nome do tipo do objeto: carteira de identidade, CNH, etc.
(c) Descrição: Descrever o objeto coletado ou apreendido com suas características,
forma, conteúdo, peso, etc.

● DADOS IDENTIFICADORES DO POLICIAL OU DA GUARNIÇÃO QUE


ATENDEU A OCORRÊNCIA:

Registrar posto/graduação, RG PMMT e nome do(s) atendente(s) da ocorrência, colhendo


suas assinaturas.
MÓDULO III

3 GESTÃO, PROCESSAMENTO E ENCAMINHAMENTO DOS TERMOS


CIRCUNSTANCIADOS DE OCORRÊNCIA.

3.1) Da Gestão

No âmbito do Comando Regional, a gestão de todo o processo atinente ao Termo


Circunstanciado de Ocorrência será realizada pelo Oficial Gestor ou por seu substituto
legal.

As UPM’s deverão fazer o encaminhamento dos TCO’s para o Oficial Gestor, para os
encaminhamentos dentro da plataforma do Processo Judicial Eletrônico – PJe, do
Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso.

Em todas as OPM’s poderão ser designadas Praças para auxiliar o Oficial Gestor no
exercício de suas atividades, recebendo estas a denominação de Praça auxiliar do Oficial
Gestor.

O Comandante Regional poderá nomear um Oficial Gestor por Comarca desde que ele
tenha acesso ao sistema PJe.

3.1.1 Atribuições do Oficial Gestor:

São atribuições do Oficial Gestor:

− Capacitação e/ou orientação do efetivo da OPM para a lavratura do Termo


Circunstanciado de Ocorrência;
− Manter estreito relacionamento com o Poder Judiciário e Ministério Público;
− Revisar o conteúdo dos TCO’s lavrados para encaminhamento aos respectivos
órgãos;
− Gestão da agenda de audiências dos Termos Circunstanciados quando houver;
− Gestão do trâmite de documentos, estabelecendo prazos para o envio dos BO-
TC’s pelas subunidades;
− Gerenciamento dos materiais apreendidos nas Unidades Policiais após o
encaminhamento realizado pela Guarda do quartel;
− Outros aspectos referentes à gestão dos BO-TC.

3.1.2 Atribuições da Praça auxiliar do Oficial Gestor

São atribuições da Praça auxiliar do Oficial Gestor:

− Atendimento ao Público em geral, na lavratura e complemento de informações


dos TCO’s. Os cidadãos que figuram como parte terão acesso aos TCO’s na forma digital,
que será encaminhado por e-mail, desde que devidamente autorizado pelo Oficial Gestor;
− Restituição legal de bens apreendidos, quando devidamente autorizado pelo
Oficial Gestor;
− Revisar os BO-TC’s deixando-os aptos à homologação pelo Oficial Gestor;
− Providenciar e controlar o trâmite de documentos operacionais aos órgãos oficiais e,
de igual modo, nos arquivos da seção técnica dos TCO’s;
− Auxiliar o Oficial Gestor em todos os aspectos relacionados à facilitação de sua
gestão dos TCO’s.

3.2 Processamento e encaminhamento dos boletins de Ocorrência na forma de


Termo Circunstanciado

Os Boletins de Ocorrência na forma de Termo Circunstanciado (BO-TC), após lavrados


na ocorrência, mediante numeração registrada em livro, deverão ser processados,
observando o que segue:
− Revisão dos dados constantes do BO-TC, com análise da conformação do fato a
um ou mais delitos de menor potencial ofensivo, e remessa ao Juizado Especial Criminal
no prazo de até 15 dias úteis, devendo manter a via original na OPM;
− Juntada de todos os documentos operacionais produzidos em relação ao fato,
bem como dos Boletins de Atendimento Médico;
− A remessa do BO-TC, respectivos anexos e objetos apreendidos, ao Juizado
Especial Criminal será coordenada pelo Oficial Gestor;
− As diligências complementares aos BO-TC, quando requeridas pelo Poder
Judiciário, ou Ministério Público, deverão ser realizadas pelo órgão policial para o qual
for dirigida a requisição, independentemente do órgão responsável pela lavratura do
documento de origem da requisição (Provimento nº. 34, de 25 de novembro de 2020).
− Quando de eventual requisição para diligências complementares, não se
constituirá seção própria, nem se designará servidores específicos para a realização desses
atos diligenciais, devendo observar os princípios da informalidade e economicidade
procedimental que norteiam a aplicação da Lei n° 9.099/95, ficando a cargo do Oficial
Gestor as providências a respeito.

3.2.1 Inserção de Dados do Termo Circunstanciado de Ocorrência no PJe

Antes de entrar propriamente nas orientações sobre o preenchimento do Termo


Circunstanciado de Ocorrência -TCO na plataforma do PJe, necessário ressaltar que o
perfil de acesso disponibilizado provisoriamente pelo Tribunal de Justiça do Estado de
Mato Grosso à PMMT é o mesmo perfil da Procuradoria Geral do Estado. Assim, os
processos no qual o Estado é parte serão visualizados pelos operadores e
consequentemente a ciência de cada um deles. Desse modo, o militar quando no ambiente
da plataforma deve se atentar PARA NÃO CLICAR NOS TÓPICOS DE CIÊNCIA,
pois a partir daquele ato, o prazo para impetrar a resposta (contestação, recursos de forma
geral) começará a correr para o Estado.
3.2.1 Criando Arquivo

Para o preenchimento do TCO, o militar deve clicar sobre a aba processo:

Na sequência selecionar a aba novo processo:


3.2.2 Dados Iniciais

Em cadastro selecionar o juizado da Comarca competente por conciliar, processar e julgar


o fato:
Na mesma aba “DADOS INICIAIS” indicar a classe judicial de “TERMO
CIRCUNSTANCIADO (278)” e clicar em INCLUIR:

3.2.3 Assuntos

Na janela seguinte aparecerá o “ASSUNTO” a ser especificado. Campo em que se busca


o código referente ao crime de menor potencial ou contravenção penal. Para facilitar a
pesquisa é possível digitar uma palavra chave para encontrar, como por exemplo,
perturbação:

Ao localizar o tipo adequado ao fato, clicar sobre a seta correspondente.

3.2.4 Local do Fato

Na aba seguinte são preenchidos os dados correspondentes ao “LOCAL DO FATO”,


destacando a necessidade de inserção do dado CEP ao menos do município em que
ocorreu o fato:
3.2.5 Procedimento de Origem

Na aba “PROCEDIMENTO DE ORIGEM” selecionar o Estado, a Instituição, o tipo de


procedimento, data de instauração e lavratura, o número do procedimento (de controle da
unidade) e o ano e o respectivo protocolo de controle (caso haja):

3.2.6 Partes

Com relação às "PARTES", insira ao escolher o polo ativo a Polícia Militar do Estado de
Mato Grosso, selecionando “AUTORIDADE”; “Tipo de pessoa > Jurídica”; “Órgão
público>Sim”; no campo “nome” digite o objeto da pesquisa:
Escolha a opção com o CNPJ nº 24.672.842/0001-58.

Ainda no polo ativo adicione também, se houver na ocorrência ofendido, o item


“VÍTIMA” alimentando o sistema com seus dados, ressaltando a importância do CPF:

No polo passivo é qualificado o autor do fato:


No campo “OUTROS” participantes podem ser inseridos como “CUSTOS LEGIS” o
Ministério Público do Estado de Mato Grosso e a testemunha com o próprio item
“TESTEMUNHA”.

Ao finalizar a qualificação de cada parte clicar no ícone “VINCULAR PARTE AO


PROCESSO”:
3.2.7 Indiciamento

No campo indiciamento é atribuída a lei que prevê o ilícito, bem como o seu artigo:

3.2.8 Características

No campo características deixe selecionado “Justiça gratuita>sim”; “Pedido de liminar


ou de antecipação de tutela>não”; “Valor da causa>0,00”; e “Segredo de Justiça> não”
3.2.9 Incluir Documentos e Petições

Para adicionar à mídia dos autos é necessário que o operador do PJe salve algum texto de
descrição do documento antes de adicionar o arquivo no sistema.

Ao final clique no botão assinar documentos e se todas as outras abas estiverem


finalizadas clique em “PROTOCOLAR A INICIAL” para gerar o processo no sistema
Processo Judicial Eletrônico – PJe.

● Link de vídeo demonstrando:


https://www.youtube.com/watch?v=eSH1W1RlHGk&list=PLL9e2waGUuu_cYjCk0kg
EG8Qzo9CyGJ_X&index=10
REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição Federal de 05 de outubro de 1988;


BRASIL. Decreto Lei n.º 3.689, de 03 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal;
BRASIL. Decreto-lei n.º 2.848, de 07 de julho de 1940 - Código Penal;
BRASIL. Decreto-lei n.º 3.688, de 03 de outubro de 1941 - Lei das Contravenções Penais;
BRASIL. Lei Federal n.º 10.259, de 12 de julho de 2001 - Dispõe sobre a instituição dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais no âmbito da Justiça Federal;
BRASIL. Lei Federal n.º 11.313, de 28 de junho de 2006 - Altera os arts. 60 e 61 da Lei
no 9.099, de 26 de setembro de 1995, e o art. 2o da Lei no 10.259, de 12 de julho de 2001,
pertinentes à competência dos Juizados Especiais Criminais, no âmbito da Justiça
Estadual e da Justiça Federal;
BRASIL. Lei Federal n.º 9.099, de 26 de setembro de 1995 - Dispõe sobre os Juizados
Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências;
BRASIL. Lei Federal n.º 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Institui o Código de Trânsito
Brasileiro;
BRASIL. Lei Federal nº 5.970, de 11 de dezembro de 1973 - Exclui da aplicação do
disposto nos artigos 6º, inciso I, 64 e 169, do Código de Processo Penal, os casos de
acidente de trânsito, e, dá outras providências;
BRASIL. Lei Federal nº 6.174, de 09 de dezembro de 1974 - Dispõe sobre a aplicação do
disposto nos artigos12, alínea a, e 339, do Código de Processo Penal Militar, nos casos
de acidente de trânsito, e dá outras providências;
BRASIL. Lei Nº 4.898, de 9 de dezembro de 1965 - Regula o Direito de Representação e
o processo de Responsabilidade Administrativa Civil e Penal, nos casos de abuso de
autoridade;
BRASIL. Resolução n.º 362/CONTRAN, de 15 de outubro de 2010 - Estabelece a
classificação de danos em veículos decorrentes de acidentes e os procedimentos para a
regularização ou baixa dos veículos envolvidos e dá outras providências;
BRASIL. Resolução nº 23.396, de 17 de dezembro de 2013. Dispõe sobre a apuração
de crimes eleitorais.
MATO GROSSO. Provimento nº. 34, de 25 de novembro de 2020 - Dispõe sobre a
lavratura de Termos Circunstanciados de Ocorrência – TCOs pela Polícia Militar e Corpo
de Bombeiros Militar, regulamenta o seu recebimento pelos magistrados dos Juizados
Especiais Criminais e dos demais juízes do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso
que cumulem tal competência e dá outras providências.
ANEXO I – MODELO DE DOCUMENTOS
ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR

TERMO CIRCUNSTANCIADO DE OCORRÊNCIA Nº ___/UPM/ANO

Natureza:
Autor (a) do fato:
Vítima:

AUTUAÇÃO

Aos ________ dias do mês de ________ do ano de ______, nesta cidade de _________, Estado
de Mato Grosso, no Quartel do ___________(onde funciona o Quartel), autuo as peças que
adiante se seguem, do que para constar, lavrei este Termo. Eu, ______________(Grad/Nº Nome
completo), escrevente, que o lavrei e assino.

Nome – Posto/Grad PM
RG nº PMMT _____
Comandante de GUPM

Colocar rodapé da UPM


ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR

TERMO CIRCUNSTANCIADO DE OCORRÊNCIA

Nº ______/UPM/ANO

1. DADOS GERAIS
NATUREZA DA OCORRÊNCIA:
TIPIFICAÇÃO LEGAL:
DATA DO FATO: DATA DO REGISTRO:
HORA DO FATO:
ENDEREÇO: CEP:
MUNICÍPIO: PONTO DE REFERÊNCIA:
COMUNICANTE:

2. ENVOLVIDOS

a) VÍTIMA
NOME:
NOME SOCIAL/APELIDO:
CPF:
RG/CNH Nº: ÓRGÃO EXPEDIDOR:
DATA DE EXPEDIÇÃO: UF:
FILIAÇÃO:
ENDEREÇO:
MUNICÍPIO: UF: CEP:
PONTO DE REFERÊNCIA:
TELEFONE (S) PESSOAL (IS):
E-MAIL PESSOAL:
ESTADO CIVIL:
NATURALIDADE: UF:
DATA NASCIMENTO: SEXO:
ATIVIDADE (PROFISSÃO):
LOCAL TRABALHO:
ENDEREÇO TRABALHO:
MUNICÍPIO: UF: CEP:
PONTO DE REFERÊNCIA:
TELEFONE (S) COMERCIAL:
CONDIÇÕES FÍSICAS: (descrever se há lesões aparentes/hematomas etc..- conforme manual do TCO)

b) TESTEMUNHA

NOME:
NOME SOCIAL/APELIDO:

Colocar rodapé da UPM


ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
CPF:
RG/CNH Nº: ÓRGÃO EXPEDIDOR:
DATA DE EXPEDIÇÃO: UF:
FILIAÇÃO:
ENDEREÇO:
MUNICÍPIO: UF: CEP:
NATURALIDADE: UF:
DATA DE NASCIMENTO: SEXO:
ESTADO CIVIL:
ATIVIDADE (PROFISSÃO):
ENDEREÇO TRABALHO:
PONTO DE REFERÊNCIA:
TELEFONE(S) PESSOAL (IS):
E-MAIL PESSOAL:

c) AUTOR DO FATO

NOME:
NOME SOCIAL/APELIDO:
CPF:
RG/CNH: ÓRGÃO EXPEDIDOR:
DATA DE EXPEDIÇÃO: UF:
FILIAÇÃO:
ENDEREÇO:
MUNICÍPIO: UF: CEP:
PONTO DE REFERÊNCIA:
TELEFONE (S) PESSOAL (IS):
E-MAIL PESSOAL:
ESTADO CIVIL:
NATURALIDADE: UF:
DATA NASCIMENTO: SEXO:
ATIVIDADE (PROFISSÃO):
LOCAL TRABALHO:
ENDEREÇO TRABALHO:
MUNICÍPIO: UF: CEP:
PONTO DE REFERÊNCIA:
TELEFONE (S) COMERCIAL:
CONDIÇÕES FÍSICAS: (descrever se há lesões aparentes/hematomas etc..- conforme manual do TCO)

3. HISTÓRICO

RELATO DO POLICIAL

Colocar rodapé da UPM


ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Às _________h do dia _________, fomos solicitados por ____________________(relatar
nome do solicitante/copom) ou deparamos com (relatar a situação), informando que (relatar a
situação informada ou detectada), e em decorrência do fato dei voz de prisão a
_______________, (informar outras providências adotadas, tais como: condução de vítimas ao
hospital ao Conselho tutelar ou outras repartições), conduzindo os envolvidos para
_________________(a Central de Operações da Polícia Militar/UPM) para adoção das
providências legais.

RELATO DA VÍTIMA

Relatou a vítima _________________ Que (declinar o relato da vítima de forma abreviada,


fazendo perguntas acerca do fato, porém declinando apenas a resposta antecedida da palavra
(Que).... ex: Que foi abordada pelo autor do fato nas imediações de sua casa; Que o autor falou
que ela é ladra). Lido e achado conforme. Nada mais disse e nem lhe foi perguntado(a).

Assinatura da vítima
Nome da vítima

RELATO DA TESTEMUNHA

A testemunha _____________ compromissada na forma da lei, aos costumes respondeu


negativamente (informar se possui algum grau de parentesco ou amizade com as partes),
declarou Que (declinar o relato da testemunha de forma abreviada, fazendo perguntas acerca
do fato, porém declinando apenas a resposta antecedida da palavra (Que).... ex: Que viu quando
a vítima foi abordada pelo autor do fato nas imediações de sua casa; Que presenciou quando o
autor xingou a vítima de ladra) Lido e achado conforme. Nada mais disse e nem lhe foi
perguntado(a).

Assinatura da testemunha
Nome da testemunha

RELATO DO AUTOR(a) DO FATO

O autor dos fatos __________________, cientificado de seus direitos constitucionais, inclusive


o de permanecer calado, declarou Que (declinar o relato do autor dos fatos de forma abreviada,
fazendo perguntas acerca do fato, porém declinando apenas a resposta antecedida da palavra
(Que).... ex: Que realmente abordou a vítima próximo de sua casa; Que não xingou a vítima,
apenas disse que suas atitudes era desse tipo de pessoa) Lido e achado conforme. Nada mais
disse e nem lhe foi perguntado(a).

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ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR
Assinatura do autor do fato
Nome do autor do fato

CONCLUSÃO DO POLICIAL

Diante das circunstâncias e de tudo o que foi relatado, resta acrescentar que o autor infringiu o
artigo n.º _______da Lei _____, de _______ – Lei/Código/Estatuto ___________, Nada mais
havendo a tratar, deu-se por findo o presente termo circunstanciado de ocorrência que vai
devidamente assinado por uma testemunha (se houver), pelo autor e por mim, condutor da
ocorrência, que o digitei.
E pelo fato do autor ter se comprometido a comparecer ao Juizado Especial Criminal da
Comarca de ______/MT, este foi liberado (sem/com lesões) corporais, após a assinatura do
termo de compromisso.

4. PROVIDÊNCIAS ADOTADAS

PROVIDÊNCIAS: Ex.: Descrever encaminhamento da vítima e/ou autor do fato ao


instituto de criminalística, ao hospital ou qualquer unidade de saúde,
acionamento de conselho tutelar, deslocamento para localização de
responsável legal etc.

DOCUMENTOS/A Ex.:Termo de Manifestação da vítima, Termo de Compromisso do


NEXOS: Autor do fato, termo de apreensão de um aparelho de som da marca,
termo de depósito do veículo, requisições periciais, notificações de
infrações de trânsito, auto de remoção, cópias dos documentos
pessoais, comprovante de endereço, fotos e vídeos se houver etc.

DESCRIÇÃO DOS Descrever os objetos apreendidos.


OBJETOS/DOCU
MENTOS
APREENDIDOS:

5. IDENTIFICAÇÃO DA GUARNIÇÃO
Posto/Graduação Nome RG PMMT

(COMPLETO)

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ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR

Referência: Termo Circunstanciado de Ocorrência nº _______/UPM/ANO

ANEXOS

(Anexar, se houver, as imagens colhidas durante o fato que possam contribuir para elucidação dos fatos,
cópias dos documentos pessoais dos envolvidos, comprovante de endereço, auto de infrações, remoções etc.

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ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR

Referência: Termo Circunstanciado de Ocorrência nº _______/UPM/ANO

TERMO DE COMPROMISSO DE COMPARECIMENTO

Por este instrumento, eu ___________________________________(nome do autor do fato), assumo,


nos termos do parágrafo único do Art. 69 da Lei nº 9.099/95, o compromisso de comparecer no Juizado
Especial Criminal, em virtude dos fatos registrados no Termo Circunstanciado de Ocorrência acima
referenciado, conforme notificado abaixo.
Fico ciente de que a concordância em comparecer ao Juizado Especial Criminal, não implica confissão
de qualquer natureza, admissão de culpa ou anuência às declarações da parte contrária e que o não
comparecimento no dia e hora ajustados neste termo sujeitará às medidas previstas na Lei nº 9.099/95.
Fico ciente também que deverei comparecer acompanhado de advogado e que na ausência deste será
nomeado um defensor público.

Notifico Vossa Senhoria para que compareça no Fórum da Comarca de ______________, sito a
________________(rua,avenida) na Secretaria do Juizado Especial Criminal:

No dia ________ do mês de ______ do ano de _______, às ______.

Assinatura do autor do fato


Nome do autor do fato

POLICIAL MILITAR

Posto/Graduado, RG PMMT e Nome do Policial Militar Assinatura do Policial Militar

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ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR

Referência: Termo Circunstanciado de Ocorrência nº _______/UPM/ANO

TERMO DE MANIFESTAÇÃO DA VÍTIMA

Eu, __________(nome da vítima), por este instrumento, manifesto o meu interesse:

Em exercer o direito de representação ou queixa contra o autor do fato. (fica


cientificada que em caso de queixa-crime, a vítima deverá constituir advogado)

Em decidir posteriormente, estando ciente, para os fins previstos no art. 103 do


Código Penal e art. 38 Código de Processo Penal que devo exercer o direito de
representação ou de queixa, no prazo de 06 (seis) meses, a contar desta data, sendo
certo que meu silêncio, acarretará a extinção de punibilidade, na forma do art. 107,
inc. IV, do Código Penal.

Notifico Vossa Senhoria para que compareça no Fórum da Comarca de ______________, sito a
________________(rua,avenida) na Secretaria do Juizado Especial Criminal:

No dia ________ do mês de ______ do ano de _______, às ______.

Assinatura da vítima
Nome da vítima

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ESTADO DE MATO GROSSO
POLÍCIA MILITAR

Referência: Termo Circunstanciado de Ocorrência nº _______/UPM/ANO

TERMO DE CONSTATAÇÃO PRELIMINAR DE DROGA

Em razão da lavratura deste Termo Circunstanciado de Ocorrência, pelo(s) delito(s) tipificado(s):


________________, foi apreendido o material descrito abaixo, em poder do autor
______________________________________________________________________ já qualificado
no TCO-PM.

Após ciência das implicações legais do encargo assumido, firmou-se o compromisso legal de proceder
à análise dos seguintes materiais:

______ (porção/ões) de substância vegetal, cor, odor típico, semelhante ao entorpecente conhecido
como _____________________________;

______ (porção/ões) de substância vegetal, cor, odor típico, semelhante ao entorpecente conhecido
como _____________________________;

O presente relatório tem por objetivo avaliar se a(s) substância(s) em questão se trata(m) de
entorpecente(s), psicotrópica(s), precursora(s) ou outras sob controle especial da Portaria 344/1998
SVS/MS.
Para verificação do exposto acima, foi realizada inspeção visual e olfativa do material.
Vila Rica/MT, ________________________ (data) de 2021.

TESTEMUNHA
NOME: ASSINATURA:

POLICIAL MILITAR

Posto/Graduado, RG PMMT e Nome do Assinatura do Policial Militar


Policial Militar

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POLÍCIA MILITAR

Referência: Termo Circunstanciado de Ocorrência nº _______/UPM/ANO

TERMO DE APREENSÃO

DATA: HORA: LOCAL:


NOME OU RAZÃO SOCIAL DO PROPRIETÁRIO:

FILIAÇÃO PAI:
FILIAÇÃO MÃE:
NATURALIDADE: RG: CPF/CNPJ:
ENDEREÇO: BAIRRO:
MUNICÍPIO: UF: CEP.: TELEFONE:
FICA APREENDIDO O ABAIXO DESCRITO:

O presente Termo de Apreensão foi lavrado com base no art. 6º, II, DO CPP, E art. 92 da Lei 9.099/1995.

OBS: Se for realizar apreensão prevista na lei de crimes ambientais favor substituir logo acima a
previsão legal “O presente Termo de Apreensão foi lavrado com base no art. 25, caput da lei 9.605/98,
c/c Artigo 101, I do Decreto nº 6514/08.”

Assinatura do autor do fato


Nome do autor do fato

POLICIAL MILITAR

Posto/Graduado, RG PMMT e Nome do Policial Militar Assinatura do Policial Militar

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POLÍCIA MILITAR

Referência: Termo Circunstanciado de Ocorrência nº _______/UPM/ANO

TERMO DE DEPÓSITO

Nomeio como fiel depositário, ficando ciente de que não poderá vender, usufruir, emprestar os
bens mencionados, conforme os artigos 647 e 648 do CC.
NOME OU RAZÃO SOCIAL:
CPF/CNPJ:
FILIAÇÃO PAI:
FILIAÇÃO MÃE:
ENDEREÇO: BAIRRO:
MUNICÍPIO: UF: CEP: TELEFONE:
LOCAL DO DEPÓSITO: DATA: HORA:
DESCRIÇÃO DO BEM:

RECEBI OS BENS DEPOSITADOS EM:

Assinatura do fiel depositário


Nome do fiel depositário

TESTEMUNHA
NOME: ASSINATURA:

POLICIAL MILITAR

Posto/Graduado, RG PMMT e Nome do Assinatura do Policial Militar


Policial Militar

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REQUISIÇÃO DE EXAME DE LESÃO CORPORAL

Requisito a POLITEC - Perícia Oficial e Identificação Técnica, nos termos dos artigos
158 e seguintes do Código de Processo Penal e artigo 69 Caput da Lei n.º 9.099/1995, a
realização de exame de corpo de delito no (a) Sr. (a) ___________________________, -
vítima/autor do fato – qualificado no Termo Circunstanciado de Ocorrência nº
______/UPM/ANO, de natureza ______________, ocorrido na data
_________________ , respondendo para tal os seguintes quesitos:

Para tanto, solicito que Vossa Senhoria responda aos quesitos oficiais, conforme abaixo:

1. Há ofensa a integridade corporal do paciente?


2. Qual o instrumento ou meio que produziu a ofensa?
3. Foi produzido por meio de fogo, veneno, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio
insidioso ou cruel?
4. Resultou incapacidade para as ocupações habituais por mais de 30 (trinta) dias?
5. Houve perigo de vida?
6. Resultou debilidade permanente, perda ou inutilização de membro, sentido, ação ou
função?
7. Resultou incapacidade para trabalho, enfermidade incurável ou deformidade
permanente?

(verificar quais quesitos são aplicáveis ao fato)

Cuiabá-MT, .... de ................... de 20....

Assinatura Comandante da GUPM


Nome do Comandante da GUPM
RG nº ______PMMT

Data: Nome da vítima / autor do fato Assinatura

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POLÍCIA MILITAR

REQUISIÇÃO DE EXAME EM DROGAS DE ABUSO

Requisito a POLITEC - Perícia Oficial e Identificação Técnica, nos termos dos artigos
159 e seguintes do Código de Processo Penal combinado com o Artigo 69, Caput da Lei
9.099/95, combinado com Artigo 48, § 2º e Artigo 50, § 1º da Lei 11343/06, solicito a
realização de exame químico na substância análoga a entorpecente apensada, encontrada
em posse do (a) Sr. (a) ___________________________, - autor do fato – qualificado no
Termo Circunstanciado de Ocorrência nº ______/UPM/ANO, de natureza Porte Ilegal de
Drogas, ocorrido na data _________________ .

Apenso: 01 (um) saco plástico, contendo (xx) xx trouxinhas de substância análoga ao


entorpecente conhecido como xxxxx.

Para tanto, solicito a Vossa senhoria, que seja confeccionado o respectivo Laudo
definitivo, devendo os peritos responderem aos quesitos oficiais, conforme abaixo:

1. Qual a natureza e característica das substâncias enviadas a exame?

2. Podem as mesmas causar dependência física ou psíquica?

3. Qual o peso das substâncias enviadas a exame?

Cuiabá-MT, .... de ................... de 20....

Assinatura Comandante da GUPM


Nome do Comandante da GUPM
RG nº ______PMMT

Data: POLITEC Assinatura

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POLÍCIA MILITAR

TERMO DE ENCERRAMENTO E REMESSA

Aos _____________ dias do mês de _______ do ano de ________, por determinação da


Autoridade Policial Militar, dou por encerrado a lavratura do presente Termo
Circunstanciado de Ocorrência n° - ______/UPM/ANO, em desfavor do senhor
____________________________(nome do autor do fato), para as providências de
remessa dos autos para apreciação do Núcleo de Resoluções de Conflitos e Justiça
Restaurativa, da Vara do Juizado Especial da Comarca de ______________-MT, a quem
compete deliberar sobre o suposto delito.

Quartel em _________________-MT, ___ de ____________ de _____.

Nome – Posto/Grad PM
RG nº PMMT _____
Comandante de GUPM

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ANEXO II – PRINCIPAIS INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
PRINCIPAIS INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO

Com a finalidade de facilitar a consulta e o entendimento, segue abaixo uma relação das
principais infrações penais de menor potencial ofensivo, separadas conforme a legislação
pertinente:

Código Penal (Decreto-Lei 2.848, de 7 de dezembro de 1940).

Artigos Denominação da Infração Pena(s) Ação Penal


129, caput Lesão corporal leve D. 3 m. a Pública Condicionada
1ano
129, § 6º Lesão corporal culposa D. 2 m. a Pública Condicionada
1ano
130, caput Perigo de contágio venéreo D. 3 m. a Pública Condicionada
1ano
132 Perigo para a vida ou saúde de D. 3 m. a Pública Incondicionada
outrem 1ano
134 Exposição ou abandono de recém- D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
nascido anos
135, caput Omissão de socorro D. 1 a 6 Pública Condicionada
meses
135, § único Omissão de socorro majorada p/ D. 45d. a 9 Pública Incondicionada
resultado m.
135-A Condicionamento de atendimento D. 3 m a 1 Pública Incondicionada
médico-hospitalar emergencial ano
136, caput Maus tratos D. 2 m. a 1 Pública Incondicionada
ano
137, caput Rixa D. 15 d. a 2 Pública Incondicionada
m.
137, § único Rixa qualificada (participantes) D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
anos
138 Calúnia D. 6 m. a 2 Privada
anos
138 §1° Calúnia D. 6 m. a 2 Privada
anos
138 §2° Calúnia D. 6 m. a 2 Privada
anos
139 Difamação D. 3 m. a 1 Privada
ano
140 Injúria D. 1 a 6 Privada
meses
140, § 2º Injúria qualificada (real) D. 3 m. a 1 Priv./P. inc.
ano
146, caput Constrangimento ilegal D. 3 m. a Pública Incondicionada
1ano
147 Ameaça D. 1 a 6 Pública Condicionada
meses
150, caput Violação de domicílio D. 1 a 3 Pública Incondicionada
meses
150, § 1° Violação de domicílio qualificada D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
anos
151, caput Violação de correspondência D. 1 a 6 Pública Condicionada
meses
151, § 1º, I Sonegação ou destruição de D. 1 a 6 Pública Condicionada
correspondência meses
151, § 1º, II Violação de comunicação D. 1 a 6 Pública Condicionada
telegráfica, radioelétrica ou meses
telefônica
151, § 1º, III Impedimento de comunicação D. 1 a 6 Pública Condicionada
através dos meios acima referidos meses
151, § 1º, IV Instalação ou uso ilegal de estação D. 1 a 6 Pública Incondicionada
ou aparelho radioelétrico meses
152 Violação de correspondência D. 3 m. a 2 Pública Condicionada
comercial anos
153 Divulgação de segredo D. 1 a 6 Pública Condicionada
meses
154 Violação de segredo profissional D. 3 m. a Pública Condicionada
1ano
154-A Invasão de dispositivo D. 3 m. a P. cond./P. inc.
informático 1ano
156 Furto de coisa comum D. 6 m. a 2 Pública Condicionada
anos
161, caput Alteração de limites D. 1 a 6 Priv./P. inc.
meses
161, § 1º, I Usurpação de águas D. 1 a 6 Priv./P. inc.
meses
161, § 1º, II Esbulho possessório D. 1 a 6 Priv./P. inc.
meses
163, caput Dano simples D. 1 a 6 Privada
meses
164 Introdução/abandono de animais D. 15 d. a 6 Privada
propriedade alheia m.
165 Dano em coisa de valor artístico, D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
arqueológico ou histórico anos
166 Alteração de local especialmente D. 1 m. a 1 Pública Incondicionada
protegido ano
169, caput Apropriação de coisa havida por D. 1 m. a 1 Pública Incondicionada
erro, caso fortuito ou força da ano
natureza
169, § único, I Apropriação de tesouro D. 1 m. a 1 Pública Incondicionada
ano
169, § único, Apropriação de coisa achada D. 1 m. a 1 Pública Incondicionada
II ano
175, I Fraude no comércio D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
anos
175, II Fraude no comércio D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
anos
176, caput Fraude em refeição, alojamento e D. 15 d. a 2 Pública Condicionada
transporte m.
177, § 2° Fraudes e abusos na fundação ou D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
administração de sociedade por anos
ações
179 Fraude à execução D. 6 m. a 2 Privada
anos
180, § 3º Receptação culposa D. 1 m. a 1 Pública Incondicionada
ano
197, I e II Atentado contra a liberdade de D. 1m. a 1 Pública Incondicionada
trabalho ano
198 Atentado contra a liberdade de D. 1 m. a Pública Incondicionada
contrato de trabalho e boicotagem 1ano
violenta
199 Atentado contra a liberdade de D. 1 m. a 1 Pública Incondicionada
associação ano
200, caput Paralisação de trabalho, seguida D. 1 m. a 1 Pública Incondicionada
de violência ou perturbação da ano
ordem
201 Paralisação de trabalho de D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
interesse coletivo anos
203 Frustração de direito assegurado D. 1 a 2 Pública Incondicionada
por lei trabalhista anos
204 Frustração de lei sobre a D. 1 m. a 1 Pública Incondicionada
nacionalidade do trabalho ano
205 Exercício de atividade com D. 3 m. a 2 Pública Incondicionada
infração de decisão administrativa anos
208, caput Ultraje a culto e impedimento ou D. 1 m. a 1 Pública Incondicionada
perturbação de ato a ele relativo ano
208 § único Ultraje a culto e impedimento ou aumento de Pública Incondicionada
perturbação de ato a ele relativo 1\3
(emprego de violência)
209, caput Impedimento ou perturbação de D. 1 m. a 1 Pública Incondicionada
cerimônia funerária ano
209 § único Impedimento ou perturbação de aumento de Pública Incondicionada
cerimônia funerária (emprego de 1\3
violência)
216 – A Assédio sexual D. 1 a 2 anos Pública condicionada
233 Ato obsceno D. 3 m. a 1 Pública Incondicionada
ano
234 Escrito ou objeto obsceno D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
anos
234 I Escrito ou objeto obsceno D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
anos
234 II Escrito ou objeto obsceno D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
anos
234 III Escrito ou objeto obsceno D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
anos
236 Induzimento a erro essencial e D. 6 m. a 2 Privada Personalíssima
ocultação de impedimento anos
237 Conhecimento prévio de D. 3 m. a Pública Incondicionada
impedimento matrimonial 1ano
242, § único Parto suposto. Supressão ou D. 1 a 2 anos Pública Incondicionada
alteração de direito inerente ao
estado civil de recém-nascido
245 Entrega de filho menor à pessoa D. 1 a 2 Pública Incondicionada
inidônea anos
246 Abandono intelectual de filho D. 15 d. a 1 Pública Incondicionada
m.
247 Abandono moral de menor D. 1 a 3 Pública Incondicionada
meses
248 Induzimento à fuga, entrega D. 1 m. a 1 Pública Incondicionada
arbitrária ou sonegação de ano
incapazes
249 Subtração de incapazes D. 2 m. a 2 Pública Incondicionada
anos
250, § 2º Incêndio culposo D. 6 m a 2 Pública Incondicionada
anos
251, § 3º Explosão culposa, se é de D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
dinamite ou similar anos
251, § 3º Explosão culposa, nos demais D. 3 m. a 1 Pública Incondicionada
casos ano
252, § único Uso culposo de gás tóxico ou D. 3 m. a 1 Pública Incondicionada
asfixiante ano
253 Fabrico, fornecimento, aquisição, D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
posse ou transporte de explosivos anos
ou gás tóxico, ou asfixiante
254 Inundação culposa D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
anos
256, § único Desabamento ou desmoronamento D. 6 m. a 1 Pública Incondicionada
culposos ano
259, § único Difusão culposa de doença ou D. 1 a 6 Pública Incondicionada
praga meses
260, § 2º Perigo de desastre ferroviário – D. 6 m a 2 Pública Incondicionada
culposo anos
261, § 3º Atentado culposo contra a D. 6 m a 2 Pública Incondicionada
segurança de transporte marítimo, anos
fluvial e aéreo
262, caput Atentado doloso contra a D. 1 a 2 anos Pública Incondicionada
segurança de outro meio de
transporte
262, § 2º Atentado culposo contra a D. 3 m. a 1 Pública Incondicionada
segurança de outro meio de ano
transporte
264, caput Arremesso de projétil D. 1 a 6 Pública Incondicionada
meses
264, § único Arremesso de projétil quando D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
resulta lesão corporal anos
267, § 2º Epidemia culposa D. 1 a 2 anos Pública Incondicionada
268, caput Infração de medida sanitária D. 1 m. a 1 Pública Incondicionada
preventiva ano
268 § único Infração de medida sanitária aumento de Pública Incondicionada
preventiva (aumento de pena) 1\3
269 Omissão de notificação de doença D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
anos
270, § 2º Envenenamento culposo de água D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
potável ou de substância anos
alimentícia ou medicinal
271, § único Corrupção ou poluição culposa de D. 2 m. a 1 Pública Incondicionada
água potável ano
272, § 2º Falsificação, corrupção, D. 1 a 2 anos Pública Incondicionada
adulteração ou alteração de
substância ou produtos
alimentícios - culposo
278, § único Fabrico ou fornecimento culposo, D. 2 m. a 1 Pública Incondicionada
para consumo, de substância ano
nociva à saúde
280, § único Fornecimento culposo de D. 2 m. a 1 Pública Incondicionada
medicamento em desacordo com ano
receita médica
282 Exercício ilegal da medicina, arte D. 6 m a 2 Pública Incondicionada
dentária ou farmacêutica anos
282, § único Exercício ilegal da medicina, arte Acrescida Pública Incondicionada
dentária ou farmacêutica (fins de multa
lucro – aumento de pena)
283 Charlatanismo D. 3 m. a 1 Pública Incondicionada
ano
284 Curandeirismo D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
anos
284, I Curandeirismo D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
anos
284, II Curandeirismo D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
anos
284, III Curandeirismo D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
anos
284, § único Curandeirismo (mediante Acrescida Pública Incondicionada
remuneração - aumento de pena) multa
289, § 2º Moeda falsa D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
anos
286 Incitação ao crime D. 3 a 6 Pública Incondicionada
meses
287 Apologia de crime ou criminoso D. 3 a 6 Pública Incondicionada
meses
292, caput Emissão de título ao portador sem D. 1 a 6 Pública Incondicionada
permissão legal meses
292, § único Recebimento ou utilização, como D. 15 d. a 3 Pública Incondicionada
dinheiro, de título ao portador m.
emitido ilegalmente
293, § 4º Falsificação de papéis públicos D. 6 m a 2 Pública Incondicionada
anos
301 Certidão e atestado D. 2 m. a 1 Pública Incondicionada
ideologicamente falso ano
301, § 1º Certidão e atestado materialmente D. 6 m a 2 Pública Incondicionada
falso anos
302 Falsidade de atestado médico D. 1 m. a 1 Pública Incondicionada
ano
302, § único Falsidade de atestado médico (fins Acrescida Pública Incondicionada
de lucro – aumento de pena) multa
307 Falsa identidade – criar D. 3 m. a 1 Pública Incondicionada
ano
308 Falsa identidade – usar de terceiro D. 4 m. a 2 Pública Incondicionada
anos
312, §2° Peculato culposo D. 3m. a 1 Pública Incondicionada
ano
313-B Modificação ou alteração não D. 3 m. a 2 Pública Incondicionada
autorizada de sistema de anos
informações
315 Emprego irregular de verbas ou D. 1 a 3 Pública Incondicionada
rendas públicas meses
317, §2° Corrupção passiva D. 3 m. a 1 Pública Incondicionada
ano
319 Prevaricação D. 3 m. a 1 Pública Incondicionada
ano
319-A Prevaricação D. 3 m. a 1 Pública Incondicionada
ano
320 Condescendência criminosa D. 15 d. a 1 Pública Incondicionada
m.
321 Advocacia administrativa D. 1 m. a 3 Pública Incondicionada
m.
321, § único Advocacia administrativa D. 3 m. a 1 Pública Incondicionada
(aumento de pena) ano
323, caput Abandono de função D. 15 d. a 1 Pública Incondicionada
m.
324 Exercício funcional ilegalmente D. 15 d. a 1 Pública Incondicionada
antecipado ou prolongado m.
325 Violação de sigilo funcional D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
anos
325 §1°, I Violação de sigilo funcional D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
anos
325 §1°, II Violação de sigilo funcional D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
anos
328 Usurpação de função pública D. 3 m. a 2 Pública Incondicionada
anos
329 Resistência D. 2 m. a 2 Pública Incondicionada
anos
330 Desobediência. D. 15 d. a 6 Pública Incondicionada
m.
331 Desacato D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
anos
335 Impedimento, perturbação ou D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
fraude de concorrência anos
336 Inutilização de edital ou de sinal D. 1 m. a 1 Pública Incondicionada
ano
340 Comunicação falsa de crime ou D. 1 a 6 Pública Incondicionada
contravenção meses
341 Autoacusação falsa D. 3 m. a 2 Pública Incondicionada
anos
345 Exercício arbitrário das próprias D. 15d. a 1 Priv./P. inc.
razões mês
346 Subtração, supressão ou dano à D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
coisa própria na posse legal de anos
terceiro
347 Fraude processual D. 3 m. a 2 Pública Incondicionada
anos
348, caput Favorecimento pessoal D. 1 a 6 Pública Incondicionada
meses
348, § 1º Favorecimento pessoal D. 15 d. a 3 Pública Incondicionada
privilegiado m.
349 Favorecimento real D. 1 a 6 Pública Incondicionada
meses
349-A Favorecimento real D. 3 m a 1 Pública Incondicionada
ano
350 Exercício arbitrário ou abuso de D. 1 m. a 1 Pública Incondicionada
poder ano
351, caput Fuga de pessoa presa ou D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
submetida a medida de segurança anos
(dolosa)
351, § 4º Fuga de pessoa presa ou D. 3 m. a 1 Pública Incondicionada
submetida à medida de segurança ano
(culposa)
352 Evasão mediante violência contra D. 3 m. a 1 Pública Incondicionada
a pessoa ano
354 Motim de presos D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
anos
358 Violência ou fraude em D. 2 m. a 1 Pública Incondicionada
arrecadação judicial ano
359 Desobediência a decisão judicial D. 3 m. a 2 Pública Incondicionada
sobre perda ou suspensão de anos
direito
359-A Contratação de operação de D. 1 a 2 Pública Incondicionada
crédito anos
359-A, § Contratação de operação de R. 1 a 2 anos Pública Incondicionada
único, I crédito
359-A, Contratação de operação de R. 1 a 2 anos Pública Incondicionada
§único, II crédito
359-B Inscrição de despesas não D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
empenhadas em restos a pagar anos
359-F Não cancelamento de restos a D. 6 m. a 2 Pública Incondicionada
pagar anos
359-E Prestação de garantia graciosa D. 3 m a 1 Pública Incondicionada
ano

Lei das Contravenções Penais (Decreto-Lei 3.688, de 3 de outubro de 1941)

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19 Porte ilegal de arma (branca) P.S. 15 d. a 6 m. Pública
Incondicionada
20 Anúncio de meio abortivo Multa. Pública
Incondicionada
21 Vias de fato P.S. 15 d. a 3 m. Pública Condicionada
22 Internação irregular em Multa. Pública
estabelecimento psiquiátrico Incondicionada
23 Indevida custódia de doente mental P.S. 15 d. a 3 m. Pública
Incondicionada
24 Instrumento de emprego usual na P.S. 6 m. a 2 a. Pública
prática de furto Incondicionada
25 Posse não justificada de P.S. 2 m. a 1 a. Pública
instrumento de emprego usual na Incondicionada
prática de furto
26 Violação de lugar ou objeto P.S. 15 d. a 3 m. Pública
Incondicionada
28, § único Deflagração perigosa P.S. 15 d. a 2 m. Pública
Incondicionada
29 Desabamento de construção P.S. 1 a 6 meses Pública
Incondicionada
30 Perigo de desabamento Multa. Pública
Incondicionada
31 Omitir cautela na guarda ou P.S. 10 d. a 6 m. Pública
condução de animais Incondicionada
32 Falta de habilitação para dirigir Multa. Pública
veículos Incondicionada
33 Direção não licenciada de aeronave P.S. 15 d. a 3 m. Pública
Incondicionada
34 Direção perigosa de veículo na via P.S. 15 d. a 3 m. Pública
pública (de veículo não automotor) Incondicionada
35 Abuso na prática de aviação P.S. 15 d. a 3 m. Pública
Incondicionada
36, caput Não colocação de sinais de perigo P.S. 15 d. a 3 m. Pública
Incondicionada
36, § Destruição ou remoção de sinal de P.S. 15 d. a 3 m. Pública
único, “a” perigo Incondicionada
36, §único Remoção de sinal de serviço P.S. 15 d. a 3 m. Pública
“b” público Incondicionada
37 Arremesso ou colocação perigosa Multa. Pública
Incondicionada
37, § único Omissão de cautela na colocação ou Multa. Pública
suspensão perigosa de coisa Incondicionada
38 Emissão de fumaça, vapor ou gás Multa. Pública
Incondicionada
39, caput Associação secreta P.S. 1 a 6 meses. Pública
Incondicionada
39, § 1º Ceder prédio para reunião de P.S. 1 a 6 meses. Pública
associação secreta Incondicionada
40 Provocação de tumulto. Conduta P.S. 15 d. a 6 m. Pública
inconveniente Incondicionada
41 Falso alarme P.S. 15 d. a 6 m. Pública
Incondicionada
42 Perturbação do trabalho ou sossego P.S. 15 d. a 3 m. Pública
alheios Incondicionada
43 Recusa de moeda de curso legal Multa. Pública
Incondicionada
44 Imitação de moeda para Multa. Pública
propaganda Incondicionada
45 Simulação da qualidade de P.S. 1 a 3 meses. Pública
funcionário Incondicionada
46 Uso ilegítimo de uniforme ou Multa. Pública
distintivo Incondicionada
47 Exercício ilegal de profissão ou P.S. 15 d. a 3 m. Pública
atividade Incondicionada
48 Exercício ilegal do comércio de P.S. 1 a 6 meses Pública
coisas antigas e obras de arte Incondicionada
49 Matrícula ou escrituração de Multa. Pública
indústria ou profissão Incondicionada
50 Jogo de azar P.S. 3 m. a 1 a. Pública
Incondicionada
59 Vadiagem P.S. 15 d. a 3 m. Pública
Incondicionada
62 Embriaguez P.S. 15 d. a 3 m. Pública
Incondicionada
63 Bebidas alcoólicas P.S. 2 m. a 1 a. Pública
Incondicionada
66 Omissão de comunicação de crime Multa. Pública
Incondicionada
67 Inumação ou exumação de cadáver P.S. 1 m. a 1 a. Pública
Incondicionada
68 Recusa de dados sobre a própria Multa. Pública
identidade Incondicionada

Lei das Loterias (Decreto-Lei 6.259, de 10 de fevereiro de 1944)

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46 Introdução de loteria estrangeira no país ou P.S. 6 m. a 1 a. Pública
de loteria estadual de um Estado em outro Incondicionada
47 Posse ou distribuição de bilhetes de loteria P.S. 6 m. a 1 a. Pública
estrangeira Incondicionada
48 Posse ou distribuição de bilhetes de loteria P.S. 2 a 6 m. Pública
estadual, fora do Estado respectivo Incondicionada
49 Posse e exibição de listas de sorteios de P.S. 1 a 4 m. Pública
loteria estrangeira ou de outro Estado Incondicionada
50 Pagamento de prêmio de loteria estrangeira P.S. 2 a 6 m. Pública
ou de outro Estado, sem circulação legal Incondicionada
51 Impressão de bilhetes, listas ou cartazes de P.S. 2 a 6 m. Pública
loteria sem circulação local legal Incondicionada
52 Distribuição ou transporte de listas ou P.S. 1 a 4 m. Pública
avisos de loteria sem circulação local legal Incondicionada
56 Transmissão de resultado de extração de Multa. Pública
loteria não autorizada Incondicionada
58 Jogo do bicho P.S. 6 m. a 1 a. Pública
Incondicionada

Sistema Nacional De Políticas Públicas Sobre Drogas (Lei nº 11.343, de 23 de


agosto de 2006)

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28, caput Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, * Pública
transportar ou trouxer consigo, para consumo Incondicionada
pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo
com determinação legal ou regulamentar
28, § 1º Às mesmas medidas submete-se quem, para seu * Pública
consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas Incondicionada
destinadas à preparação de pequena quantidade de
substância ou produto capaz de causar dependência
física ou psíquica.
Art. 33. § Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de D. 6 m. Pública
3° lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a a 1 ano. Incondicionada
consumirem
Art. 38 Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem D. 6 m. Pública
que delas necessite o paciente, ou fazê-lo em doses a 2 ano. Incondicionada
excessivas ou em desacordo com determinação legal
ou regulamentar

Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069, de 13 de julho de 1990)

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228, § Não manutenção de registro das atividades de D. 2 a 6 Pública
único estabelecimento de saúde da gestante ou não meses. Incondicionada
fornecimento de declaração de nascimento do
neonato
229, § Não identificação correta ou não realização de D. 2 a 6 Pública
único exames do neonato e da parturiente meses. Incondicionada
230 Apreender o menor de 18 anos sem estarem D. 6 m. Pública
presentes as circunstâncias da flagrância (caput), ou a 2 anos. Incondicionada
sem observar as formalidades legais (§ único)
231 Deixar a autoridade policial de comunicar a D. 6 m. Pública
apreensão de menor de 18 anos a autoridade a 2 anos. Incondicionada
judiciária e família do apreendido
232 Submeter criança ou adolescente sob sua D. 6 m. Pública
autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a a 2 anos. Incondicionada
constrangimento
234 Deixar a autoridade competente, sem justa causa, de D. 6 m. Pública
ordenar a imediata liberação de criança ou a 2 anos. Incondicionada
adolescente quando ciente da ilegal apreensão
235 Descumprir, injustificadamente, prazo fixado nesta D. 6 m. Pública
Lei em benefício de adolescente privado de a 2 anos. Incondicionada
liberdade
236 Impedir ou embaraçar ação de autoridade judiciária, D. 6 m. Pública
membro do Conselho Tutelar ou representante do a 2 anos. Incondicionada
Ministério Público no exercício de função prevista
no ECA
244 Vender, fornecer ainda que gratuitamente ou D. 6 m. Pública
entregar, de qualquer forma, a criança ou a 2 anos. Incondicionada
adolescente fogos de estampido ou de artifício,
exceto aqueles que, pelo seu reduzido potencial,
sejam incapazes de provocar qualquer dano físico
em caso de utilização indevida

Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990)

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63 Omissão dolosa sobre nocividade ou periculosidade D. 6 Pública
do produto (caput) e do serviço (§ 1º), em embalagens meses a Incondicionada
ou publicidade 2 anos.
63, § 1º Incorrerá nas mesmas penas quem deixar de alertar, D. 6 Pública
mediante recomendações escritas ostensivas, sobre a meses a Incondicionada
periculosidade do serviço a ser prestado 2 anos.
63, § 2º Omissão culposa sobre nocividade ou periculosidade D. 1 a 6 Pública
do produto (caput) e do serviço (§ 1º) em embalagens meses. Incondicionada
ou publicidade
64 Omissão dolosa sobre conhecimento posterior ao D. 6 m. Pública
lançamento no mercado sobre nocividade ou a 2 anos. Incondicionada
periculosidade do produto, e deixar de retirá-lo do
mercados (§ único)
65 Executar serviço de alta periculosidade, contrariando D. 6 m. Pública
determinação de autoridade competente a 2 anos. Incondicionada
66, caput Afirmação falsa, enganosa ou omissão de informação D. 3 m. Pública
relevante sobre produtos e serviços ofertados a 1 ano Incondicionada
66, § 1º Oferta de produtos e serviços com afirmação falsa, D. 3 m. Pública
enganosa ou c/omissão de informação relevante a 1 ano Incondicionada
67 Publicidade enganosa ou abusiva D. 3 m. Pública
a 1 ano Incondicionada
68 Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria D. 6 m. Pública
saber ser capaz de induzir o consumidor a se a 2 anos. Incondicionada
comportar de forma prejudicial ou perigosa a sua
saúde
69 Não organização de dados que dão base à publicidade D. 1 a 6 Pública
meses. Incondicionada
70 Reparação não autorizada de produtos com peças ou D. 3 m. Pública
componentes usados a 1 ano Incondicionada
71 Constrangimento físico ou moral na cobrança de D. 3 m. Pública
dívida do consumidor a 1 ano Incondicionada
72 Impedimento ou dificuldade no acesso às D. 6 m. Pública
informações cadastrais do consumidor a 1 ano Incondicionada
73 Não correção de informação inexata em cadastro de D. 1 a 6 Pública
consumidor meses Incondicionada
74 Não entrega de termo de garantia ao consumidor D. 1 a 6 Pública
meses Incondicionada

Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997)

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304 Omissão de socorro por condutor de veículo em D. 6 m. Pública
acidente a 1 ano. Incondicionada
304, § 1º Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do D. 6 m. Pública
veículo, ainda que a sua omissão seja suprida por a 1 ano. Incondicionada
terceiros ou que se trate de vítima com morte
instantânea ou com ferimentos leves.
305 Fuga do condutor do veículo do local do acidente D. 6 m. Pública
a 1 ano. Incondicionada
308 Participar, na direção de veículo automotor, em via D. 6 m a Pública
pública, de corrida, disputa ou competição 1 ano. Incondicionada
automobilística não autorizada pela autoridade
competente, desde que resulte dano potencial à
incolumidade pública ou privada
309 Direção não habilitada de veículo automotor, gerando D. 6 m. Pública
perigo a 1 ano. Incondicionada
310 Entrega de direção de veículo automotor a pessoa não D. 6 m. Pública
habilitada ou sem condições de conduzir o veículo a 1 ano. Incondicionada
com segurança
311 Tráfego em velocidade incompatível com a segurança D. 6 m. Pública
no trânsito a 1 ano. Incondicionada
Meio Ambiente (Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998)

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29, caput Caça, perseguição ou apanha de espécime da fauna D. 6 m. Pública
silvestre sem licença ou em desacordo com a obtida a 1 ano. Incondicionada
29, § 1º, I Impedimento de procriação da fauna silvestre sem D. 6 m. Pública
licença ou em desacordo com a obtida a 1 ano. Incondicionada
29. § 1º, Destruição, dano ou modificação de ninho, abrigo ou D. 6 m. Pública
II criadouro natural a 1 ano. Incondicionada
29, § 1º, Venda, exportação, aquisição ou guarda de espécimes D. 6 m. Pública
III da fauna silvestre e produtos derivados, sem licença a 1 ano. Incondicionada
ou provenientes de criadouros não autorizados
29, § 4º, I contra espécie rara ou considerada ameaçada de Pública
extinção, ainda que somente no local da infração aumento Incondicionada
de 1/2
29, § 4º, período proibido à caça aumento Pública
II de ½ Incondicionada
29, § 4º, durante a noite Pública
III aumento Incondicionada
de ½
29, § 4º, com abuso de licença Pública
IV aumento Incondicionada
de ½
29, § 4º, em unidade de conservação Pública
V aumento Incondicionada
de ½
29, § 4º, com emprego de métodos ou instrumentos capazes de aumento Pública
VI provocar destruição em massa. de 1/2 Incondicionada
31 Introdução de espécime animal no país sem licença D. 3 m. Pública
a 1 ano. Incondicionada
32, caput Abuso ou maus tratos em animais D. 3 m. Pública
a 1 ano. Incondicionada
32, § 1º Experiência dolorosa ou cruel com animal vivo D. 3 m. Pública
a 1 ano. Incondicionada
38, § Destruir ou danificar floresta considerada de D. 6m a Pública
único preservação permanente, mesmo que em formação, 1 ano e Incondicionada
ou utilizá-la com infringência das normas de proteção 1/2
(culposo)
41, § Incêndio culposo em mata ou floresta D. 6 m. Pública
único a 1 ano. Incondicionada
44 Extração mineral não autorizada em florestas públicas D. 6 m. Pública
ou de preservação a 1 ano. Incondicionada
45 Cortar ou transformar em carvão, madeira de lei, R. 1 a 2 Pública
assim classificada por ato do poder público, para fins anos. Incondicionada
industriais, energéticos ou para outra exploração,
econômica ou não, em desacordo com as
determinações legais
46, caput Aquisição ou recebimento de produtos vegetais sem D. 6 m. Pública
verificação de sua extração mediante licença e a 1 ano. Incondicionada
desacompanhados de documento
46, § Venda, depósito, transporte ou guarda de produtos de D. 6 m. Pública
único origem vegetal sem licença a 1 ano. Incondicionada
48 Impedimento da regeneração de florestas ou D. 6 m. Pública
vegetação a 1 ano. Incondicionada
49 Destruição ou dano em plantas ornamentais de D. 3 m. Pública
logradouros ou propriedade privada a 1 ano. Incondicionada
50 Destruição ou dano em floresta ou vegetação de D. 3 m. Pública
especial preservação a 1 ano. Incondicionada
51 Comercialização ou uso de motosserra sem licença ou D. 3 m. Pública
registro a 1 ano. Incondicionada
52 Penetração em Unidade de Conservação portando D. 6 m. Pública
instrumentos para caça ou exploração florestal, sem a 1 ano. Incondicionada
licença
54, § Causação culposa de poluição danosa à saúde humana D. 6 m. Pública
único ou provocadora de mortandade de animais ou de a 1 ano. Incondicionada
destruição da flora
55, caput Pesquisa ou extração mineral sem autorização ou em D. 6 m. Pública
desacordo com a licença a 1 ano. Incondicionada
55, § Não recuperação de área de pesquisa ou exploração D. 6 m. Pública
único mineral a 1 ano. Incondicionada
56, § 3º Substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde D. 6 m. Pública
humana ou ao meio ambiente a 1 ano. Incondicionada
60 Estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente D. 1 a 6 Pública
poluidores, sem licença ou contrariando normas meses. Incondicionada
legais e regulamentares
62, § Destruição, inutilização ou deterioração culposa de D.6 m. a Pública
único bem especialmente protegido 1 ano. Incondicionada
64 Construção em solo não edificável ou seu entorno, D. 6 m. Pública
sem autorização ou em desacordo com a autorização a 1 ano. Incondicionada
concedida
65, caput Conspurcação de edificação ou monumento urbano D. 3 m. Pública
a 1 ano. Incondicionada
65, § Conspurcação de monumento ou coisa tombada D. 6 m. Pública
único a 1 ano. Incondicionada
68, § Não cumprimento culposo de obrigação de relevante D. 3 m. Pública
único interesse ambiental a 1 ano. Incondicionada

Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826, de 22 de dezembro de 2003)

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13, Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir D. 1 a 2 Pública
caput que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de anos. Incondicionada
deficiência mental se apodere de arma de fogo que
esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade.
13, par. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor D. 1 a 2 Pública
Ú responsável de empresa de segurança e transporte de anos. Incondicionada
valores que deixarem de registrar ocorrência policial e
de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou
outras formas de extravio de arma de fogo, acessório
ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras
24 (vinte e quatro) horas depois de ocorrido o fato
Estatuto do Idoso (Lei 10.471, de 1º de outubro de 2003)

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96, caput Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando R. 6 m a Pública
seu acesso a operações bancárias, aos meios de 1 ano. Incondicionada.
transporte, ao direito de contratar ou por qualquer
outro meio ou instrumento necessário ao exercício da
cidadania, por motivo de idade
96, § 1º Desdenhar, humilhar, menosprezar ou discriminar R. 6 m a Pública
pessoa idosa, por qualquer motivo 1 ano. Incondicionada.
97, caput Deixar de prestar assistência ao idoso, quando D. 6 m. Pública
possível fazê-lo sem risco pessoal, em situação de a 1 ano. Incondicionada
iminente perigo, ou recusar, retardar ou dificultar sua
assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir,
nesses casos, o socorro de autoridade pública
99, caput Expor a perigo a integridade e a saúde, física ou D. 2 m. Pública
psíquica, do idoso, submetendo-o a condições a 1 ano Incondicionada
desumanas ou degradantes ou privando-o de
alimentos e cuidados indispensáveis, quando
obrigado a fazê-lo, ou sujeitando-o a trabalho
excessivo ou inadequado
100 Obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público D. 6 m. Pública
por motivo de idade. Negar a alguém, por motivo de a 1 ano Incondicionada
idade, emprego ou trabalho. Recusar, retardar ou
dificultar atendimento ou deixar de prestar assistência
à saúde, sem justa causa, a pessoa idosa. Deixar de
cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a
execução de ordem judicial expedida na ação civil
que alude esta Lei. Recusar, retardar ou omitir dados
técnicos indispensáveis à propositura da ação civil
objeto desta Lei, quando requisitados pelo Ministério
Público
101 Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo D. 6 m. Pública
motivo, a execução de ordem judicial expedida nas a 1 ano Incondicionada
ações em que for parte ou interveniente o idoso
103 Negar o acolhimento ou a permanência de idoso, D. 6 m. Pública
como abrigado, por recusa deste em outorgar a 1 ano Incondicionada
procuração à entidade de atendimento
104 Reter o cartão magnético de conta bancária relativa a D. 6 m. Pública
benefícios, proventos ou pensão do idoso, bem como a 1 ano Incondicionada
qualquer outro documento com objetivo de assegurar
recebimento ou ressarcimento de dívida
109 Impedir ou embaraçar ato do representante do D. 6 m. Pública
Ministério Público ou de qualquer outro agente a 1 ano Incondicionada
fiscalizador
ANEXO III – FLUXOGRAMA DOS TRÂMITES DO BO-TC
FLUXOGRAMA TCO/ PMMT

GUPM se depara Desloca para


Constata que se
com a ocorrência UPM/COPOM para
trata de uma
e realiza os confeccionar BO ou
ocorrência em
procedimentos BO-TC
Flagrante Delito
previsto no POP

Analisa os NÃO IMPO


Verifica a Fazer BO
relatos dos caracterização
envolvidos e do crime e se há
provas (se concurso de
houver) crimes IMPO Lavrar
BO-TC

Crime de Ação Termo de


Termo de compromisso de comparecimento
Penal Pública do autor do fato apreensão
Incondicionada

Requisição
ou Obs: Pericial
Termo de compromisso de comparecimento
Crime de Ação do autor do fato
Penal Pública
Anexar
Condicionada ou
Ação Privada Termo de manifestação da vítima
Fotos/Vídeos

Vítima Autor do Fato GuPM

Deixar sob
Entregar uma via do responsabilidade
Entregar uma via do termo de Encaminhar a via
termo de compromisso de original e guardar da Guarda do
manifestação e comparecimento, em local próprio os Quartel
requisição pericial requisição pericial e materiais
se houver apreensão se apreendidos
houver

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