E3130010 - Tamanho de Poste - Celesc
E3130010 - Tamanho de Poste - Celesc
E3130010 - Tamanho de Poste - Celesc
1. FINALIDADE
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
3. ASPECTOS LEGAIS
Esta Especificação poderá, em qualquer tempo, sofrer alterações no todo ou em parte, por razões
de ordem técnica, para melhor atendimento às necessidades do sistema, motivo pelo qual os
interessados deverão, periodicamente, consultar a Celesc D quanto a eventuais alterações.
4. CONCEITOS BÁSICOS
4.1. Armadura
Altura do poste (H) menos a distância do topo ao plano de aplicação dos esforços reais.
Valor do esforço indicado no padrão e garantido pelo fabricante, que o poste deve suportar
continuamente, na direção e sentido indicados, no plano de aplicação e passando pelo eixo do
poste, de grandeza tal que não produza em nenhum plano transversal momento fletor que
prejudique a qualidade dos materiais, trincas, exceto as capilares e nem flecha superior à
especificada.
Esforço que provoca o desagregamento do poste em uma seção transversal seja por ter
ultrapassado o limite elástico da armadura ou por esmagamento do concreto.
A ruptura é definida pela carga máxima indicada no aparelho de medida dos esforços,
carregando-se o poste de modo contínuo e crescente.
4.6. Cobrimento
Comprimento calculado para realizar o engastamento do poste no solo, isto é, para enterrar o
poste no solo.
4.9. Flecha
Medida do deslocamento de um ponto situado no plano de aplicação das cargas, provocado pela
ação destas.
Flecha que permanece após a remoção das cargas, determinada pelas condições especificadas.
Corresponde a uma sobrecarga de 40% sobre a carga nominal chamada de carga no limite
elástico. Nestas condições de carga, o limite elástico da armadura não deve ser atingido,
garantindo-se, após a retirada do esforço, o fechamento das trincas e a flecha residual máxima
admitida.
4.12. Lote
Conjunto de postes de mesmo tipo, apresentado de uma só vez para o seu recebimento. Para a
inspeção, o lote a ser considerado será o número de peças indicados no pedido de compras,
agrupados em conjuntos de 100 peças, com um número máximo 08 (oito) tipos de postes,
diferenciados para carga nominal de topo e altura. No caso de não existir uma divisão exata, o
número de postes restantes deve ser dividido entre os conjuntos formados.
Para fins de garantia, o lote a ser considerado será o conjunto independente dos tipos de postes
indicados no pedido de compra.
Poste que apresenta em uma mesma seção transversal, momentos resistentes variáveis com a
direção e o sentido contrários.
Poste que apresenta, em um mesmo plano transversal, momentos resistentes variáveis ou não
com as direções consideradas, porém iguais para sentidos opostos.
Poste que apresenta, em qualquer trecho, um desvio de eixo inferior a 0,25% do comprimento
nominal. Esse desvio corresponde à distância máxima medida entre a face externa do poste e
um cordão estendido da base ao topo, na face considerada.
Fissura na superfície do poste, na qual se pode distinguir, a olho nu, a separação entre as
bordas.
Fissura na superfície do poste, na qual não se podem distinguir as duas bordas a olho nu, e que
através de medição adequada deve possuir no máximo 0,10 mm de abertura.
Notas:
b) poste defeituoso crítico: poste que contém um ou mais defeitos críticos, podendo conter
defeitos toleráveis e graves;
c) poste defeituoso grave: poste que contém um ou mais defeitos graves, podendo conter
defeitos toleráveis, mas não críticos;
d) poste defeituoso tolerável: poste que contém um ou mais defeitos toleráveis, não contendo
defeitos graves nem críticos.
5. DISPOSIÇÕES GERAIS
5.1. Exigências
Para a realização dos ensaios para a obtenção do CHP, é necessária a disponibilização, para
cada tipo de poste (tamanho/carga) a ser homologado, de uma unidade para postes circulares e
duas unidades para postes duplo “T”.
A homologação será realizada para a marca e a fábrica onde esta é produzida, e somente será
válida para esse binômio, não podendo a marca ser produzida ou utilizada em postes produzidos
em outras fábricas. No caso de fabricantes que possuem mais de uma planta fabril, o
fornecimento deve ser realizado tão somente através das plantas fabris homologadas.
a) a Celesc D deve ser oficialmente comunicada com antecedência e devem ser apresentadas
as devidas justificativas que motivaram tal procedimento;
Os postes instalados na rede e que forem avariados por qualquer motivo não podem ser
reparados e devem ser sucateados.
A liberação para manuseio e transporte deve ser de acordo com as recomendações constantes na
NBR 8451-1.
a) comprimento nominal;
b) formato;
c) carga nominal.
5.3. Identificação
Os postes devem ser identificados de forma legível e indelével, com no mínimo as seguintes
informações:
b) data da fabricação;
e) classe de agressividade;
f) número de série;
Notas:
2) Quando da identificação com placa as alíneas “c” e “d” devem ser marcados em baixo
relevo no poste.
5) A identificação das alíneas “c”/”d” – “a” – “b”, nessa sequência, deve ser gravada no
concreto a partir de 4 metros da base. Caso o poste seja assimétrico (contraposte), deve
ser gravado um triângulo indelével no concreto, abaixo da identificação, na face
submetida à compressão.
6) A identificação das alíneas “e” e “f” deve estar entre o traço de referência e o início de
identificação, conforme Nota 3.
7) O poste deve conter um sinal demarcatório no centro de gravidade, para facilitar o seu
içamento, mesmo quando a identificação for por placa.
8) Os números de série dos postes devem ser relacionados na nota fiscal ou em romaneio
anexado a esta e entregue uma cópia do romaneio para inspetor durante a inspeção.
10) A marcação do centro de gravidade, quando se sobrepuser a outras informações, deve ser
alterada de forma a não ficarem divididas.
11) As placas metálicas devem ser de alumínio anodizado ou aço inoxidável, as inscrições
impressas com tinta, que deve possuir aditivos de proteção anti UV. Quando for de
alumínio anodizado, a placa não poderá sofrer puncionamento para marcações de forma
manual e, quando realizada com máquinas impressoras, essa marcação deverá ter
profundidade inferior à espessura da camada de anodização. A espessura mínima das
placas deve ser de 1 mm.
12) As placas metálicas devem ser “chumbadas” no concreto. No serão aceitas placas
parafusadas ou coladas. Devem estar em baixo relevo com no mínimo 5 milímetros de
profundidade, medidos a partir de qualquer reta alinhada longitudinalmente ao eixo do
poste, formada por dois pontos da superfície em que a placa está instalada.
13) Outras formas de identificação devem ser previamente submetidas à aprovação da Celesc
D.
5.4. Acabamento
Os postes devem apresentar superfícies externas suficientemente lisas, sem apresentar ninhos de
concretagem, armadura aparente, fendas ou fraturas (exceto pequenas trincas capilares, não
orientadas segundo o comprimento do poste, inerentes ao próprio material), não sendo
permitidas pintura (exceto aquelas para identificar a condição de liberação das peças), nem
cobertura superficial com o objetivo de cobrir ninhos de concretagem, trincas ou exposição dos
espaçadores poliméricos.
São permitidos reparos durante o processo de fabricação para recomposição da seção do poste,
desde que:
O reparo executado deve ser comprovado através de procedimento técnico que descreva o
processo de reconstituição da seção do poste e somente realizado após a aprovação do inspetor.
No BIM devem ser indicados os números de série dos postes que sofreram qualquer reparo no
romaneio final de entrega.
5.5. Furos
Nos furos de configuração tronco-cônica, o diâmetro menor define o diâmetro do furo. Os furos
devem ser totalmente desobstruídos sem deixar exposta nenhuma parte da armadura. Os furos
destinados à passagem de cabos podem ser cilíndricos ou oblongos, devendo seguir o
especificado nos Anexos 7.1 e 7.2.
5.6. Tolerâncias
d) ± 5° para os ângulos.
As demais tolerâncias são indicadas nas tabelas e nos desenhos de padronização dos Anexos
7.1. e 7.2. As tolerâncias não são cumulativas.
Os postes fabricados de acordo com esta Especificação devem ter vida média de 35 anos a
partir da data de fabricação, admitindo-se um percentual de falhas, a saber:
a) 0% nos primeiros 5 anos, sendo que nesse período os postes devem ser repostos sem ônus
para a Celesc D;
Todo poste deve ser dimensionado de modo a atender o diagrama de momento fletor resultante
nominal em cada direção considerada, visando resistir às cargas excepcionais de instalação de
componentes da estrutura no topo do poste.
Para as seções próximas ao topo, o momento fletor nominal (MA) ou de carga vertical que o
poste deve resistir no plano de aplicação da carga nominal deve estar de acordo com as Tabelas
1 a 3.
5.9.1. Fabricação
a) cimento – conforme prescrevem as NBR 5732, NBR 5733, NBR 5735, NBR 5736,
NBR 5737, NBR 11578 ou NBR 12989;
e) para concreto protendido os fios de aço devem obedecer à NBR 7482 e as cordoalhas à
NBR 7483;
h) para obter amostras para análises não destrutivas, utilizar o que determina a NBR 7680-
1.
5.9.2. Elasticidade
5.9.2.1. Flechas
Os postes submetidos a um esforço de tração igual à carga nominal não devem apresentar
flechas, superiores a:
5.9.2.3. Trincas
Todos os postes submetidos a uma tração igual à carga nominal não devem apresentar
trincas, exceto as capilares. As trincas que aparecem durante a aplicação dos esforços
correspondentes a 140% da carga nominal devem fechar-se ou tornarem-se capilares após a
retirada desse esforço.
A carga à ruptura não deve ser inferior a 2 vezes a carga nominal e 2,2 vezes para os postes
protendidos. Os postes simétricos de seção duplos T têm na direção de menor carga uma
carga igual a 50% da indicada para a direção de maior carga.
O afastamento entre as barras da armadura bem como os transpasses nas emendas, podem ter
disposição especial, cuja eficiência será comprovada pelos ensaios previstos.
No topo do poste, independente do modelo, tipo e formato, deve ser instalado um anel
metálico, ligado à armadura com a finalidade de identificar o poste inspecionado. O material
desse anel deverá ser arame com diâmetro mínimo de 2,8 milímetros de aço inoxidável ou aço
zincado classe de zincagem pesada com, no mínimo, 230 g/m³ conforme a E-313.0007.
O rompimento, a não instalação desse anel ou a instalação após a retirada do poste do molde
(forma) caracterizará uma não conformidade crítica, provocando a recusa do lote. Postes
recusados deverão ter obrigatoriamente os anéis seccionados pelo inspetor.
Os postes devem prever o esforço de içamento com o reforço da armadura nos locais
indicados, bem com na região do centro de gravidade, para evitar trincas e principalmente, no
poste duplo “T”, a trinca das abas.
Para os postes de concreto protendido, deve ser previsto o uso de uma armadura passiva, com
seção mínima de 0,45 % da seção do concreto no nível do engastamento. Essa armadura deve
ter no mínimo 5 metros de comprimento, começando a no mínimo 1 metro abaixo da parte
superior do engastamento.
O teor de absorção de água do concreto deve ser obtido com amostras do lote de poste a ser
ensaiado.
A absorção de água deve ser menor ou igual a 5,0% para a média das medições das amostras e
menor ou igual a 6,5% para medição individual de cada amostra, caracterizando a classe de
agressividade ambiental – CAA, nível III, conforme a NBR 8451-1.
5.9.6. Aterramento
Para o poste duplo T deve ser aplicado um duto liso de PVC ou PE de ½”, na cor preta, fixado
a armadura com argolas de aço, de forma que a passagem do condutor de aterramento fique
totalmente interna ao poste, conforme Figura A.2.
No poste circular ,devem ser disponibilizado dois furos, sendo um na parte superior do poste e
outro próximo à base. Dimensões e posicionamento desses furos devem estar conforme a
Figura A.1.
5.10.1. Generalidades
O fabricante deve dispor para a execução dos ensaios, de pessoal, normas, especificações e
aparelhagem necessária, próprios ou contratados (nesse caso, deve haver aprovação da Celesc
D), às suas custas.
Os ensaios com aplicação de cargas devem ser realizados com a utilização de dinamômetros
com célula de carga.
O custo do controle de qualidade da fabricação e dos ensaios corre por conta do fabricante. As
repetições, quando solicitadas pela Celesc D, correm por conta desta somente se os postes
forem aprovados. Em caso contrário, correm por conta do fabricante.
Detectado um defeito, este terá uma graduação (crítico, grave ou tolerável). A seguir, o poste
é classificado em bom ou defeituoso (crítico, grave ou tolerável).
Os ensaios são considerados satisfatórios se não houver nenhuma falha. Caso um dos ensaios
realizados não seja satisfatório, o fabricante deve repetir esse ensaio em uma amostra
equivalente ao dobro da primeira, sem qualquer ônus para a Celesc D, e no caso de qualquer
outra falha ocorrer, todo o lote sob inspeção deve ser rejeitado.
No poste que foi submetido à ruptura, deve ser verificada a qualidade das conexões dos
terminais de aterramento.
No caso de o fornecedor não apresentar o total de postes indicados no pedido de compra para
o prazo de entrega indicado, será considerado como chamada improdutiva, e o lote, recusado.
a) inspeção geral;
c) ensaios.
Antes de serem efetuados os demais ensaios, o inspetor deve fazer uma inspeção geral,
comprovando se os postes estão em conformidade com os elementos característicos
requeridos, verificando acabamento, dimensões, identificação e furação.
A não conformidade de um poste com qualquer uma dessas características determina sua
rejeição.
Deve ser fornecido ao inspetor o romaneio de previsão de entrega para que possa elencar
quais os itens para entrega que deverão ser ensaiados.
Todos os postes rejeitados nos ensaios de recebimento, integrantes de lotes aceitos, devem
ser substituídos por unidades novas e perfeitas, pelo fabricante, sem qualquer ônus para a
Celesc D e ser encaminhado um novo romaneio contendo quais os postes foram substituídos
com sua data de fabricação e número de registro, bem como a listagem dos postes
substituídos.
Detectado um defeito, este deve ter uma graduação (crítico, grave ou tolerável). A seguir, o
poste é classificado em conformidade ou defeituoso (crítico, grave ou tolerável), como a
seguir:
b) poste defeituoso crítico: poste que contém um ou mais defeitos críticos, podendo
conter defeitos toleráveis e graves;
c) poste defeituoso grave: poste que contém um ou mais defeitos graves, podendo conter
defeitos toleráveis, mas não críticos;
d) poste defeituoso tolerável: poste que contém um ou mais defeitos toleráveis, não
contendo defeitos graves nem críticos.
Consultando-se o critério de aceitação e rejeição das Tabelas 4 e 5, o lote deve ser aceito ou
rejeitado.
5.10.2.4. Ensaios
b) elasticidade;
c) carga à ruptura;
e) absorção de água;
f) carregamento vertical.
Notas:
2) Quando o poste for assimétrico, ele deve ser ensaiado mecanicamente apenas na
direção e sentido de maior carga.
5.10.3. Amostragem
Se o número de unidades que compõe o lote for menor que o tamanho da amostra deve ser
inspecionado 100%.
Para a verificação do teor médio de absorção de água, retiram-se de cada poste no mínimo
quatro corpos de prova (amostras), distribuídos ao longo do poste que foi submetida ao ensaio
de ruptura. Os corpos de prova devem ser retirados preferencialmente sem aço e da face que
sofreu compressão no ensaio. Caso o fornecedor opte por ensaios não destrutivos, deverá
atender os requisitos para o ensaio de absorção estabelecidos no subitem 5.9.5.
Sequência
Sequência
Tamanho
Tamanho
Tamanho
Ac Re Ac Re Ac Re
1a 3 0 2
2 a 25 Única 8 0 1 Única 3 0 1
2a 3 1 2
a
1 3 0 2
26 a 90 Única 8 0 1 Única 3 0 1
2a 3 1 2
a a
91 a 1 8 0 2 1 5 0 3
Única 8 0 1
150 2a 8 1 2 2a 5 3 4
a a
151 a 1 8 0 2 1 8 1 4
Única 8 0 1
280 2a 8 1 2 2a 8 4 5
a a a
281 a 1 20 0 2 1 13 0 3 1 13 2 5
500 2a 20 1 2 2a 13 3 4 2a 13 6 7
a a a
501 a 1 20 0 2 1 20 1 4 1 20 3 7
1 200 2a 20 1 2 2a 20 4 5 2a 20 8 9
a a a
1 201 a 1 32 0 3 1 32 2 5 1 32 5 9
3 200 2a 32 3 4 2a 32 6 7 2a 32 12 13
a a a
3 200 a 1 50 1 4 1 50 3 7 1 50 7 11
10 000 2a 50 4 5 2a 50 8 9 2a 50 18 19
Nota 1 - Esta Tabela deve ser utilizada conforme estabelecido no subinciso 5.10.2.4. desta Norma.
Nota 2 - Ac é o número de peças defeituosas que ainda permite aceitar o lote.
Nota 3 - Re é o número de peças defeituosas que implica a rejeição do lote.
Nota 4 - Para amostra dupla, ensaiar um número inicial de unidades igual ao da primeira amostra obtida
desta Tabela. Se o número inicial de unidades defeituosas estiver compreendido entre Ac e Re
(excluindo estes valores), deve ser ensaiada a segunda amostra. O total de unidades defeituosas
encontradas após ensaiadas as duas amostras deve ser igual ou inferior ao maior Ac específicado.
5.10.4. Elasticidade
Com o poste engastado de acordo com o especificado em 4.8, aplicar à distância “d” do topo
(plano de aplicação dos esforços reais) o esforço Cn correspondente a sua carga nominal,
durante 1 minuto no mínimo, para permitir a acomodação do engastamento. Após esse
tempo, a carga deve ser retirada e uma verificação do engastamento do poste a banca de
ensaio realizada, isto é, reapertar o sistema de travamento.
Após 5 minutos ou mais, desde o início da aplicação de Cn, com Cn ainda aplicada:
b) a flecha lida no plano de aplicação dos esforços reais não deve ser superior ao
estabelecido em 5.9.2.1.
O esforço Cn deve ser aplicado através de cinta de aço presa no poste à distância d do topo
(100 mm). Terminado o ensaio, manter o poste engastado e a cinta de aço presa, para
permitir a execução dos ensaios seguintes.
5.10.4.2. Ensaio para Verificação de Elasticidade do Poste com 140% da Carga Nominal
Após 5 minutos desde o início da aplicação de 1,4 Cn, com 1,4 Cn ainda aplicada, o poste
pode apresentar trincas capilares e não capilares.
b) a flecha residual máxima no plano de aplicação dos esforços reais não deve ser
superior ao estabelecido no subinciso 5.9.2.2.
Os postes devem satisfazer as exigências de carga à ruptura, descritas no inciso 5.9.3, quando
ensaiadas conforme a NBR 8451-3. Para os postes que tenham momentos resistentes variáveis
com a direção, o ensaio deve verificar a carga nas faces de momento resistente máximo e
mínimo. A amostragem deve ocorrer de acordo no inciso 5.10.3.
A amostragem deve ocorrer de acordo no inciso 5.10.3. a partir de postes que sofreram o
ensaio de carga de ruptura, ou conforme o procedimento a seguir:
1- O inspetor realizara uma amostragem de pelo menos 50% das amostras de postes
escolhidas anteriormente e destinadas para ensaio em banca.
3- Os corpos de prova deverão ser obtidos com o uso de serra copo, conforme a figura 1
disponibilizada pelo fabricante de postes. Os discos formados para obtenção do corpo
de prova devem ter o diâmetro mínimo de 75 mm. A altura do corpo de prova deve
seguir a seguinte relação 1≤h/d≤2 onde:
4- Caso não seja viável para o fornecedor a obtenção dessas amostras, serão obtidas as
amostras conforme determina a NBR 8451-4 através da destruição de um ou mais
postes conforme o tamanho do lote, retirando-se 4 corpos de prova de cada.
5- A identificação dos corpos de prova deve ser associada ao número de série do poste.
6- Os postes que sofrerem a retirada dos corpos de prova após a realização do ensaio de
absorção de água e consequente aprovação, serão permitidos o seu reparo conforme o
subitem 5.4. e o retorno ao lote de entrega.
b) para execução correta do ensaio, deve ser utilizado no topo do poste, um dispositivo
igual a um metro equivalente ao sugerido na figura do Anexo 7.7.;
A aplicação e retirada dos carregamentos deve ser lenta e gradativa, evitando variações
bruscas do carregamento durante os ensaios. A distância do plano de aplicação dos
carregamentos ao topo do poste deve ser d = 100 mm.
Tracionar de modo contínuo e crescente até atingir o valor F. Adotar |F'| = |MA| para o
comprimento do braço B' = 1 m conforme figura A.6 do Anexo 7.7. Decorridos 5 minutos ou
mais, desde a aplicação do carregamento F, o poste não deve apresentar trincas. A verificação
das trincas deve ser feita com F aplicada.
Este ensaio deve ser executado somente em postes duplo T na face B de acordo com o
especificado em ABNT NBR 8451-3, aplicando-se as cargas estabelecidas na Tabela 1. A
amostragem deve ocorrer de acordo no inciso 5.10.3.
O poste deve estar engastado com o comprimento conforme especificado no subitem 4.8.
A aplicação das cargas deve ser lenta e gradativa, evitando variações bruscas do carregamento
durante o ensaio.
Durante a aplicação dos esforços, analisar o comportamento do topo do poste com a carga
vertical (Cv), no limite elástico (1,4 Cv) e na aplicação da carga de ruptura (2 Cv)
especificadas na Tabela 1.
Na aplicação da carga vertical e na carga de limite elástico, deve ser aguardado o tempo de
dois minutos para a continuidade dos ensaios, sendo verificada na carga vertical a existência
de trincas na região tracionada do poste ensaiado conforme o subinciso 5.9.2.3., admitindo-se
somente a presença de trincas capilares.
6. DISPOSIÇÕES FINAIS
7. ANEXOS
7.4. Identificação
7.6. Ensaio para Verificação do Superdimensionamento das Seções Próximas ao Topo do Poste
Dimensões em milímetros.
CORTE AA'
FURO SUPERIOR
DETALHE B DETALHE A
DETALHE "A"
FURO P/ CABO
DE ATERRAMENTO
FURO INFERIOR
TRAÇO DEMARCATÓRIO
IDENTIFICAÇÃO
MARCA DO CENTRO
DE GRAVIDADE
TRAÇO DE REFERÊNCIA
P/ ENGASTAMENTO
DETALHE A
DETALHE "B"
DETALHE B
Momento
Força
Massa aproximada b
fletor Dimensões
adicional no
CÓDIGO: E-313.0010
Carga nominal no
Comprimento nominal plano de
nominal plano de
aplicação da
aplicação Código
Cn mm
da Cn CELESC
L ± 0,05 Cn FA e B±5a
RES DDI Nº 038/2021 - 15/02/2021
MA c d
Item Tipo A±5 F ± 20 f J ± 20 f e ± 15
m daN daN x m daN (A) (B) kg
APROVAÇÃO
integrado através de terminal e parafuso de liga de cobre estanhada M12 x 1,75 mm, crimpados e interligados por uma cabo de 25mm² de cobre ou aço cobre
FL. 29/41
com condutividade mínima de 40 % IACS
CÓDIGO: E-313.0010 FL. 30/41
Dimensões em milímetros:
FACE - A FACE - B
DETALHE "B"
CONEXÃO COM O CABO DE
DETALHE A ATERRAMENTO DE 25mm²
DE COBRE OU AÇO COBRE
40% IACS INTERNO AO
POSTE COM TERMINAL
DETALHE B COM 01 FURO COM ROSCA
E PARAFUSO M12X1,75 DE
LIGA DE COBRE ESTANHADO
BASE
DETALHE "A"
INCLINAÇÃO DO FURO
TOPO
ARGOLA DE ARAME
PARA CONTROLE
DA INSPEÇÃO NO
TOPO DO POSTE
MARCA DO CENTRO
DE GRAVIDADE
CANO PVC 21"
Nota:
a) é desejável que os postes duplo T sejam construidos com a base cheia
Momento fletor
aproximada a
Força adicional Dimensões
nominal no
Comprimento nominal Carga nominal no plano de
Massa
plano de
aplicação Cn mm
aplicação Cn
CÓDIGO: E-313.0010
Código
Cn MA b c FA d Face A Face B CELESC
L±0,05
Item Tipo daN daN x m daN Topo Base Topo Base F±20 e J±20 e e±15 T±20 M±15
Face Face Face Face Face Face kg
m a±5 A±5 b±5 B±5
A B A B A B
RES DDI Nº 038/2021 - 15/02/2021
13 B 300 600 400 600 175 369 140 504 110 370 1 400 4819
DVEN
e parafuso de liga de cobre estanhada M12 x 1,75 mm, crimpados e interligados por uma cabo de 25mm² de cobre ou aço cobre com condutividade mínima de 40 % IACS .
FL. 31/41
CÓDIGO: E-313.0010 FL. 32/41
Dimensões em milímetros.
7.4. Identificação
Dimensões em milímetros
EXEMPLO
EXEMPLO
INICIO DA INICIO DA
CENTRO DE IDENTIFICAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
GRAVIDADE CENTRO DE
GRAVIDADE
NÚMERO DE
SÉRIE NÚMERO DE
SÉRIE
CA III N° 9.999
CA III N° 9.999
CLASSE DE CLASSE DE
AGRESSIVIDADE TRAÇO DE AGRESSIVIDADE TRAÇO DE
REFERÊNCIA REFERÊNCIA
CELESC D
CELESC D
MARCAÇÃO DE MARCAÇÃO DE
ENGASTAMENTO ENGASTAMENTO
Figura A.5 — Gráfico de momento fletor resultante nominal que os postes de concreto devem satisfazer
em qualquer direção e sentido considerados
7.6. Ensaio Para Verificação do Superdimensionamento das Seções Próximas ao Topo do Poste
Figura A.6 – Diagrama do ensaio para verificação do superdimensionamento das seções próximas ao
topo do poste.
Os espaçadores poliméricos devem ser de polietileno de alta densidade – PEAD virgem, com
aditivação para resistência a radiação ultravioleta, antiácido e antioxidante.
O desenho do espaçador deve ser do tipo radial com saliencias externas de forma a reduzir o
contato com a forma e assim reduzir a posibilidade de exposição do espaçador ao ambiente e
permitir a passagem do concreto entre o mesmo aumentado a aderência, conforme desenhos
orientativos da Tabela A.3.
O espaçador deve ser dimensionado para suportar a massa da armadura na seção da mesma em
que for aplicado, e atender as distâncias de cobrimento “A” conforme 5.9.4.
A Tabela A.3 abaixo mostra os modelos a serem utilizados, e os requisitos mecânicos e a faixa
de aplicação.
Desenho orientativo
O ensaio deve ser realizado no espaçador, em uma máquina universal e determinado o valor de
resistência a compressão (daN) sem deformação para o espaçador.
No relatório de ensaio, deve ser apresentado o gráfico de força por deformação, serão
considerados aprovados os espaçadores que atenderem o valor mínimo indicado na Tabela A.3.
7.7.2. Densidade
O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 14684, devendo o corpo de prova a ser
ensaiado abranger todas as partes do espaçador.
A densidade do composto do espaçador deve ser igual ou maior a 0,930 g/cm3, à temperatura de
(23±2)°C.
A amostragem deve ser realizada nos espaçadores prontos, sedo que antes de realizar a retirada
da amostra necessária para o ensaio, deve ser realizada uma mistura com amostras retiradas de
vários espaçadores.
O índice de fluidez medido no composto retirado dos espaçadores deve apresentar um desvio
máximo de ±15%, quando comparado com o índice de fluidez medido no lote do composto
utilizado na fabricação do espaçador.
O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 9023, ISO 1133 ou ASTM D-1238.
b) quando for utilizada lâmpada fluorescente, ensaiar conforme NBR 9512, com ciclos de 8h
de exposição à radiação UV-B a 60 0C e 4h de exposição à condensação de água a 50ºC.
Os valores mínimo e máximo obtidos após o envelhecimento não devem variar mais do que
±25% em relação aos respectivos valores mínimo e máximo obtidos dos corpos de prova
ensaiados sem envelhecimento.
Os ensaios de recebimento devem ser realizados para cada lote a ser fornecido para o fabricante
de postes.
Os postes salvados (retirados) da rede que estiverem avariados estando impróprios para uso,
devem ser sucateados e destinados à reciclagem.
A reciclagem dos postes deve ser realizada em usinas especializadas na reciclagem de entulhos
de construção civil, que será responsável pela destinação adequada dos resíduos gerados.
Estas usinas devem possuir as licenças ambientais de operação e destinação dos resíduos
exigidos pelos órgãos ambientais competentes.
0 22.2.1984 - - -