Portaria SMPU - 006-2020

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Quinta-feira, 6 de Fevereiro de 2020 Ano:???ano.2020??? - Edição N.

: 5951

Poder Executivo

AA-Secretaria Municipal de Política Urbana

PORTARIA SMPU Nº 006/2020 DE 05 DE FEVEREIRO DE 2020

Dispõe sobre o padrão de representação gráfica dos projetos arquitetônicos para


licenciamento ou regularização de edificação junto à Subsecretaria de Regulação Urbana - Sureg.

A Secretária Municipal de Política Urbana, no exercício da atribuição que lhe confere o inciso
III do parágrafo único do art. 112 da Lei Orgânica, e com fulcro no art. 15, do Decreto nº 13.842, de 11
de janeiro de 2010,

RESOLVE:

Art. 1º - O projeto arquitetônico deverá ser apresentado de acordo com as orientações da


Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT conforme determina a NBR 6492/94 -
Representação de Projetos de Arquitetura.

§ 1º - A apresentação do projeto das Edificações Particulares para fins de licenciamento e


regularização deverá ser completa conforme Anexo I.

§ 2º - A regularização de edificações públicas com base na Lei nº 9.074, de 18 de janeiro de


2005, deverá seguir o padrão do Anexo II.

§ 3º - Escalas diferentes das indicadas poderão ser aceitas desde que a representação esteja
legível e o porte do empreendimento assim o exija.

§ 4º - Para os grandes empreendimentos, nos quais a representação na escala 1/50 (um por
cinquenta) ou em escala inferior não seja viável, o projeto poderá ser dividido e apresentado junto a
um mapa chave total, no qual estará indicada a parte do empreendimento a que se refere cada
planta.

Art. 2º - É de responsabilidade do responsável técnico, autor do projeto de licenciamento e de


regularização de edificação, a observância e o cumprimento das disposições relativas à edificação,
previstas nas legislações federal, estadual e municipal.

Parágrafo único - No caso de representação gráfica simplificada para as edificações do Poder


Público, os representantes e responsáveis pela unidade e os responsáveis técnicos pelo projeto de
licenciamento e de regularização de edificação e pela execução das obras deverão aceitar o Termo
de Responsabilidade constante do cadastro de projeto, assumindo o cumprimento das disposições
relativas à edificação, previstas nas legislações federal, estadual e municipal.

Art. 3º - Deverão ser anexados, por meio digital, os seguintes documentos, além daqueles
exigidos por legislação, para abertura do processo administrativo:

I - projeto arquitetônico completo em formato A0 ou A1;

II - memória de cálculo de áreas em formato à parte ao projeto arquitetônico;

III - planilha de cálculo de projeto de licenciamento ou regularização de edificação, conforme


arquivo eletrônico disponibilizado no sítio eletrônico da Prefeitura de Belo Horizonte;
IV - Anotação de Responsabilidade Técnica - ART ou Registro de Responsabilidade Técnica -
RRT referente ao projeto arquitetônico ou ao levantamento de edificações.

§ 1º - O cadastramento das informações e anexação dos documentos necessários para


abertura do processo administrativo devem ser realizados no Portal de Edificações, no sítio eletrônico
da Prefeitura de Belo Horizonte, de forma completa pelo responsável técnico do projeto de
licenciamento e de regularização de edificação.

§ 2º - O preenchimento e a apresentação da memória e planilha de cálculo, mencionadas nos


incisos II e III do caput, é de integral responsabilidade dos responsáveis técnicos do projeto de
licenciamento e de regularização de edificação.

§ 3º - A planilha de cálculo deverá ser preenchida eletronicamente.

§ 4º - Em caso de regularização de edificação conforme a Lei nº 9.074, de 2005, as áreas e


volumes passíveis de preço público deverão ser identificadas em memória de cálculo dos polígonos
infringidos, juntamente com o cálculo das infrações em folha à parte ao projeto apresentado, exceto
para imóveis de propriedade do Poder Público que são isentos de pagamento de multa, nos termos
da Lei n° 9.074, de 2005.

§ 5º - Poderá ser apresentado levantamento planialtimétrico, devidamente assinado por


responsável técnico, em prancha à parte do projeto arquitetônico, somente quando houver
divergências nas dimensões, ou nas curvas de nível indicadas no(s) lote(s), para contrapor às
informações constantes do “Croqui de Localização do Imóvel” da informação básica para edificações
- Ibed.

§ 6º - Para projetos de modificação, deverão ser seguidas as instruções contidas no item 4 do


Anexo I.

§ 7º - A Sureg manterá atualizada a lista de documentos e as orientações para protocolo de


projetos com especificação de documentação por área e por tipo de licenciamento no Portal de
Serviços, o qual pode ser utilizado pelo responsável técnico pelo empreendimento como forma de
garantir a completude das informações necessárias para protocolo de serviços.

Art. 4º - O Poder Executivo promoverá o exame dos documentos apresentados para o licenciamento
no que tange aos itens listados no caput do art. 28 do Decreto nº 13.842, de 11 de janeiro de 2010, o
que não desobrigará o responsável técnico do atendimento integral da legislação vigente.

Parágrafo único - Para os casos de licenciamento conforme § 8º do art. 28 do Decreto nº


13.842/10, a análise do Poder Executivo, para fins de emissão de alvará de construção, se limitará ao
exame documental, à verificação da compatibilidade dos dados do selo com o requerimento e a
planilha de cálculo e à interface previamente identificada com os órgãos, quando pertinente.

Art. 5º - A correspondência e a compatibilidade entre o projeto apresentado para


licenciamento e regularização de edificações junto à Prefeitura de Belo Horizonte e o projeto
aprovado junto aos órgãos ou entidades públicas federais, estaduais e demais órgãos municipais é
de responsabilidade do autor do projeto de licenciamento e de regularização de edificação.

Art. 6º - Na conferência pelo Poder Executivo das correções do projeto conforme previsto no
§ 6º do art. 15 da Lei nº 9.725, de 15 de julho 2009, havendo pendências de pequena complexidade e
desde que a proposta arquitetônica apresentada não seja alterada de forma significativa, será
concedida oportunidade para adequação do projeto de licenciamento e de regularização de
edificação, por meio de substituição eletrônica do projeto e documentos pertinentes, a fim de
promover o licenciamento ou a regularização da edificação.

Art. 7º - Os responsável técnico e responsável legal de processos em andamento podem


solicitar, mediante apresentação de recurso, o licenciamento previsto no § 8º do art. 28 do Decreto nº
13.842/10.

Art. 8º - Fica revogada a Portaria SMPU Nº 001/2018, de 17 de janeiro de 2018.


Art. 9º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Belo Horizonte, 05 de fevereiro de 2020

Maria Fernandes Caldas

Secretária Municipal de Política Urbana

ANEXO I

PADRÃO DE APRESENTAÇÃO DE PROJETOS ARQUITETÔNICOS PARA LICENCIAMENTO E


REGULARIZAÇÃO DE EDIFICAÇÕES PARTICULARES E DE LICENCIAMENTO DO PODER
PÙBLICO

O padrão em questão traz instruções para a produção dos desenhos e pranchas a serem
apresentados para licenciamento e regularização de edificações junto à Subsecretaria de Regulação
Urbana - Sureg.

Fazem parte deste documento os modelos de selos (formatos DWG e PDF) e de planilha de cálculo
de projeto de licenciamento ou regularização edilícios em formatos XLS (não serão aceitas planilhas
preenchidas à mão), que estão disponíveis na página dos serviços de edificações no Portal de
Informações e Serviços da PBH e deverão ser utilizados para elaboração e apresentação de projetos
de licenciamento e de regularização de edificação.

1. PADRONIZAÇÃO DE REPRESENTAÇÃO DE PROJETO DE LICENCIAMENTO E DE


REGULARIZAÇÃO DE EDIFICAÇÃO

1.1. Apresentação dos projetos deverá ser apenas nos formatos e dimensões A1 (594mm x 841mm)
ou A0 (841mm x 1189mm), conforme padrão da ABNT.

2. SELO PADRÃO

2.1. Todas as pranchas devem ter o selo padrão, localizado no canto inferior direito da prancha, para
possibilitar o agrupamento e a fácil localização dos dados básicos do projeto.

2.2. Deverão ser utilizados os dois modelos de selo: um completo, para a primeira folha, e o outro
simplificado, para as folhas subsequentes, quando houver.

2.3. Qualquer anotação de interesse do responsável técnico ou do responsável legal, não constante
no selo, deverá ser inscrita fora deste, de preferência acima do mesmo, na folha do projeto.

2.4. Esclarecimentos para preenchimento do selo completo:

Campo 01 - Área reservada para preenchimento da PBH;

Sobre o Projeto:

Campo 02 - Legislação: informar a legislação aplicada conforme declarado no Portal de Edificações;

Campo 03 - Título do Projeto: Projeto Inicial, Modificação com Acréscimo, Modificação sem
Acréscimo, Modificação com Decréscimo, Levantamento Total, Levantamento do Acréscimo;
Levantamento com Projeto de Modificação; Levantamento do Acréscimo com Projeto de Modificação;

Campo 04 - Tipo de Uso: residencial, não residencial ou misto;

Campo 05 - Área total construída, sem considerar o fator multiplicador de pé-direito quando for o
caso;

Campo 06 - Coeficiente de aproveitamento, em formato decimal com até duas casas (exemplo: 1,20);
Campo 07 - Taxa de permeabilidade, preferencialmente em formato percentual (exemplo: 20%);

Campo 08 - Número total de vagas de estacionamento para veículos do empreendimento, incluindo


vagas de carga e descarga e as destinadas a pessoas com deficiência;

Campo 09 - Número total de unidades residenciais;

Campo 10 - Número total de unidades não residenciais;

Indicar se faz uso de área líquida adquirida por benefício urbanístico, marcando com “X” os campos:

Campo 11 – área permeável no afastamento frontal:

Campo 12 – área permeável coincidente com vegetação relevante;

Campo 13 – área de fruição pública;

Indicar se faz uso dos instrumentos para superação do coeficiente de aproveitamento, marcando com
“X” os campos:

Campo 14 – outorga onerosa do direito de construir - ODC onerosa;

Campo 15 – benefício decorrente da produção de habitação de interesse social - BPH

Campo 16 – transferência do direito de construir - TDC

Sobre o Terreno, conforme informação básica para edificações - Ibed:

Campo 17- Zona fiscal;

Campo 18 - Quarteirão;

Campo 19 - Lote(s);

Campo 20 - Área do Terreno conforme Ibed, mesmo que no local a área seja diferente;

Campo 21 - Bairro conforme CP;

Campo 22 - Regional;

Indicar todos os Zoneamentos, conforme Ibed,, nos campos:

Campo 23 - Zonas: PA, OM, OP, Zeis;

Campo 24 - Áreas: AEIS, de Centralidade, Agee, Ageuc, ADE (especificando qual), de Conexões
Ambientais, PVP;

Campo 25 - Nome do logradouro, conforme informação básica para edificações - Ibed;

Sobre os Responsáveis:

Campo 26 - Notas de responsabilidade do responsável técnico de projeto de licenciamento


arquitetônico e de regularização de edificação do poder público e de particulares;

Campo 27 - Nome do responsável técnico pelo projeto de licenciamento arquitetônico e de


regularização de edificação, bem como a identidade profissional conforme registro no CREA ou no
CAU;

Campo 28 - Nome do requerente/responsável legal, CPF ou CNPJ;

Campo 29 - Numeração das folhas.

Campo 30 - Data

Observação 1: as áreas preenchidas nos campos 05 a 10 deverão estar compatíveis com a planilha
de cálculo apresentada e a precisão deverá ser de até duas casas decimais.

Observação 2: nos casos de edificação horizontal, nos termos da Tabela 9 do Anexo XII da Lei
11.181/19, os campos 06, 07 e 11 a 16 não necessitam ser preenchidos.

3. DESENHOS BÁSICOS PARA APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE LICENCIAMENTO


ARQUITETÔNICO E DE REGULARIZAÇÃO DE EDIFICAÇÃO

3.1. PLANTA DE SITUAÇÃO

1 - Escala máxima: 1/200;

2 - Representação do terreno conforme CP (em linha tracejada) e do terreno real (em linha contínua):
apenas o eixo de divisa sem os muros, com todas dimensões cotadas;

3- Situação de ocupação dos lotes vizinhos: vagos ou construídos, conforme o local;

4 - Perímetro cotado de todos os níveis sobrepostos, identificados e com penas e hachuras


diferenciadas;

5 - Cotas dos afastamentos frontal, laterais e de fundos de todos os níveis, perpendiculares em


relação às divisas e sempre nas situações de CP e de real;

6 - Representação dos passeios de ambos os lados da via e da pista de rolamento, com cotas dos
passeios e da pista de rolamento;

7 - Níveis nos vértices do(s) lote(s), em conformidade com os níveis da Prodabel indicados na Ibed;

8 - Para divisas laterais, nos terrenos planos ou em aclive, e para divisas de fundo: indicação dos
níveis do terreno natural nos pontos em que as extremidades da edificação toca a divisa;

9 - Quando houver largura final de via com previsão de recuo do alinhamento ou com diretriz de recuo
de alinhamento dada por projeto viário prioritário - PVP, representar o alinhamento atual e o projetado
e os eixos das vias, devidamente cotados. O eixo da via situa-se no ponto médio da distância entre
os alinhamentos dos lotes, conforme situação real. Neste caso, os afastamentos deverão ser cotados
a partir do final da previsão de alargamento;

10 - Identificar e cotar as áreas do terreno atingidas por restrições, tais como áreas de preservação
permanente - APPs, áreas non aedificandi, zonas de preservação ambiental - PA 1, conexões de
fundo de vale, áreas de PVP e outras que forem pertinentes, quando for o caso.

Observação 1: Não é necessário indicar na Planta de Situação os níveis no passeio junto ao meio-fio,
porém é obrigatório representá-los na(s) Planta(s) de Acesso em escala maior conforme detalhado no
item 3.2.

3.2. PLANTAS DOS NÍVEIS: cotadas, inclusive subsolo(s), caixa d’água etc.

1 - Escala mínima: 1/50;


2 - Níveis de implantação da edificação e suas variações;

3 - Indicação do uso dos compartimentos, identificação e numeração das unidades autônomas,


quando for o caso;

4 - Linhas de corte;

5 - Quando houver rampa, cotá-la e indicar os níveis de início e fim, sentido e inclinação;

6 - Indicar os níveis das rotas de acesso às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida;

7 - Representação da área permeável devidamente cotada e hachurada, demarcando as árvores


mantidas e a serem plantadas para cumprimento do critério de arborização;

8 - Representação da caixa de captação e dos demais dispositivos de drenagem, conforme Portaria


SMPU n° 007, de 2020;

9 - Representação da área de fruição pública identificando área permeável, arborização, acesso e


solução de fechamento, quando houver;

10 - Nos níveis onde houver área de estacionamento, indicar todas as vagas, presas ou livres,
numeradas e cotadas. As vagas presas deverão ser identificadas como tal;

11 - Representação do abrigo de resíduos sólidos - ARS ou da previsão de espaço reservado para a


colocação de contenedor(es), em atendimento às normas de armazenamento de resíduos sólidos ou
ao benefício urbanístico de adequação da edificação a medidas de resiliência e sustentabilidade de
incentivo à reciclagem, quando for o caso;

12 - Representação de paraciclos ou bicicletário em atendimento ao benefício urbanístico de


adequação da edificação a medidas de resiliência e sustentabilidade de incentivo à mobilidade ativa,
quando for o caso;

13 - Discriminar através de hachuras nas paredes as áreas existentes com Certidão de Baixa de
Construção, os acréscimos propostos e as áreas existentes a regularizar, quando for o caso;

14 - Nos casos de regularização de edificações situadas em conjuntos urbanos protegidos ou ADEs


de Interesse Cultural, discriminar através de hachuras diferenciadas nas paredes as áreas existentes
a regularizar, relacionadas com a data da normativa que instituiu diretrizes de projeto para o
perímetro em que se situam;

15 - Nos níveis de acesso, indicar:

a) identificação do NÍVEL TÉRREO da edificação, que servirá de referência para aferir o valor do “H”
e para atribuir benefícios urbanísticos, nos termos da Lei n° 11.181, de 2019 e do Decreto nº 17.273,
de 2020;

b) projeto do passeio, conforme o Código de Posturas Municipal - Lei nº 8.616, de 2003, as normas
de acessibilidade e a Padronização de Passeios da PBH, não devendo ser representado o piso tátil e
a paginação de piso do passeio, e contendo:

I- níveis do passeio no meio-fio e sarjeta, na projeção das divisas laterais;

II- níveis do passeio nos encontros do(s) alinhamento(s) com as divisas;

III- largura(s) total(is) do passeio;

IV- inclinações longitudinal e transversal do passeio;

V- indicação e dimensões da faixa livre de pedestres e da faixa de mobiliário urbano;

VI- indicação de todos os postes, placas, suporte fixo de lixo e qualquer outro mobiliário urbano
existente;

VII- indicação das árvores existentes, a serem plantadas, suprimidas ou transplantadas, quando for o
caso, com seu porte, o espaçamento longitudinal entre elas, distanciamentos das esquinas, postes e
similares conforme art. 23 da Lei nº 8.616, de 2003.
VIII- indicação de bocas de lobo, caso existam;

IX- indicação dos rebaixos acessíveis, caso existam ou propostos, conforme Padronização de
Passeios da PBH;

X- indicação, com todas as dimensões, dos rebaixos no meio-fio para acesso de veículos, caso
existam ou sejam propostos;

XI- indicação, com todas as dimensões, das áreas vegetadas existentes ou projetadas;

XII- representação dos degraus, existentes e propostos, com suas dimensões de piso e espelho em
conformidade com a Padronização de Passeios da PBH.

Observação 1: A Padronização de Passeios está disponível no sítio eletrônico da Prefeitura de Belo


Horizonte.

3.3. PERFIS NATURAIS DO TERRENO

1 - Representação do perfil natural longitudinal e transversal do terreno;

2 - Indicação do perfil de implantação da edificação, em linha tracejada e sobreposto ao perfil natural


do terreno.

3.4. CORTES: longitudinal(is) e transversal(is).

1 - Pelo menos um dos cortes deve estar na escala de 1/50 (demais podem ser apresentados na
1/100);

2 - Indicação do perfil natural do terreno em cada corte;

3 - Altura(s) da edificação em relação ao terreno natural, em conformidade com os níveis da Prodabel


indicados na Ibed;

4 - Nível(eis) de referência, compatibilizados com os indicados na Planta de Situação e cotas das


altura(s) máxima(s) na(s) divisa(s);

5 - Cotas do(s) “H”(s) da(s) edificação(ões);

6 - Demonstrar atendimento à altimetria estabelecida pelo Ministério da Defesa conforme informado


na Ibed.

Observação 1: Caso haja edificação na divisa, pelo menos um dos cortes deve representar tal
situação. No caso de vários trechos distintos encostados na divisa, todos eles deverão ser
representados, possibilitando a conferência da altura máxima em cada situação. O examinador
poderá solicitar outros cortes que se fizerem necessários, inclusive em escalas diferentes.

3.5. FACHADAS: uma para cada logradouro.

1 - Escala mínima: 1/50;

2 - Projeção do greide da via e pelo menos uma referência de nível;

3 - Quando não houver gradil ou outra vedação do terreno, representar o passeio, rebaixo de veículos
e projeção de degraus;

4 - Quando se tratar de fachada ativa, indicar as cotas dos elementos de permeabilidade visual;

5 - Outros órgãos da PBH poderão solicitar a representação de mais de uma fachada, quando for o
caso, mesmo que não estejam voltadas para o logradouro.

3.6. PLANTA DE COBERTURA:


1 - Escala mínima: 1/100;

2 - Sentido de caimento e inclinação das águas ou lajes;

3 - Cota do beiral e das marquises;

4 - Projeção do perímetro da(s) edificação(ões);

5 - Representação e indicação das calhas quando houver edificação encostada na divisa.

3.7. GRADIL OU VEDAÇÃO DO TERRENO:

1 - Escala mínima 1/100;

2 - Representação do passeio, rebaixo de veículos e projeção de degraus, caso existam;

3 - Cota(s) da(s) altura(s);

4 - Indicação dos acessos;

5 - Indicação de permeabilidade visual do gradil ou vedação do terreno.

4. PADRÃO DE REPRESENTAÇÃO PARA PROJETOS DE MODIFICAÇÃO

4.1. PROJETOS DE MODIFICAÇÃO COM ACRÉSCIMO OU COM DECRÉSCIMO DE ÁREA


CONSTRUÍDA, LEVANTAMENTO COM MODIFICAÇÃO E LEVANTAMENTO DO ACRÉSCIMO COM
MODIFICAÇÃO:

a) Processos com alvará de construção em vigor: deverão ser apresentadas apenas as pranchas a
serem atualizadas devido a alteração no projeto. As modificações propostas deverão estar descritas
em memorial descritivo a ser anexado junto com o projeto e a memória de cálculo dos níveis não
alterados deverá estar coerente com as áreas aprovadas anteriormente.

b) Processos com baixa de construção ou regularização de unidades autônomas de edifícios (não


possuem alvará de construção em vigor): deverão ser apresentadas a(s) planta(s) do(s) nível(eis)
alterado(s) e cortes esquemáticos para verificação da altimetria e o “H” da edificação, se for o caso, e
a planta de situação. O Poder Executivo poderá solicitar, para melhor entendimento do projeto, a
apresentação da cópia do projeto aprovado, quando não localizado nos bancos de dados digitais, e
de outros desenhos caso julgue necessário. As modificações propostas deverão estar discriminadas
em memorial descritivo anexado junto ao projeto de licenciamento e de regularização de edificação.

c) Nos casos previstos nos itens “a” e “b”, para modificação e levantamento do acréscimo que
envolva alteração do coeficiente de aproveitamento - CA - em projeto com alvará de construção em
vigor ou baixa de construção anterior às alterações da Lei nº 11.181, de 2019, deverão ser
apresentados: duas planilhas de cálculo, sendo uma planilha para a edificação aprovada e outra
planilha para a edificação modificada com acréscimo/decréscimo, ambos calculados de acordo com a
legislação vigente.

No caso da edificação cujo CA atenda integralmente a legislação vigente, considerando a proposta de


modificação/regularização dos acréscimos, não é necessária a apresentação de duas planilhas de
cálculo.

Para regularização do acréscimo pela Lei nº 9.074, de 2005, quando da realização do recálculo seja
verificado que a edificação aprovada com Baixa de Construção já supera o Coeficiente de
Aproveitamento da legislação vigente, os preços públicos e multas para regularização do Coeficiente
de Aproveitamento somente serão cobrados sobre a área do acréscimo.

d) Nos casos previstos nos itens “a” e “b”, a área acrescida ou decrescida deverá estar clara no
desenho, que deverá atender as normas de representação de desenho de acordo com o art. 1º. Em
todos os casos é necessária a apresentação de Memorial Descritivo relatando as modificações
propostas.

4.2. MODIFICAÇÃO SIMPLIFICADA DE PROJETOS E LEVANTAMENTOS:

Trata-se de uma análise simplificada para casos de alteração de localização de vagas de


estacionamento, relocação da área permeável, e similares.
a) Processos com alvará de construção em vigor, regularização aprovada ou baixa de construção: as
modificações propostas não poderão resultar em alteração de parâmetros urbanísticos. Faz-se
necessário a apresentação de um Memorial Descritivo relatando as modificações desejadas.

b) Nesta modalidade, não é necessário apresentar todas peças gráficas solicitadas para Projeto
Inicial ou para Regularização pela Lei nº 9074, de 2005. Os documentos específicos estão listados no
Portal de Informação e Serviços da PBH.

c) Em caso de modificação interna de projetos aprovados anteriormente, deverá ser apresentada a


cópia do projeto aprovado, quando não localizado nos bancos de dados originais.

d) Durante o exame do projeto nesta modalidade, poderá ser exigida documentação complementar.

ANEXO II

PADRÃO DE APRESENTAÇÃO DE PROJETOS ARQUITETÔNICOS SIMPLIFICADOS PARA


REGULARIZAÇÃO DE EDIFICAÇÕES DO PODER PÚBLICO

O padrão em questão traz instruções para a produção dos desenhos e pranchas a serem
apresentados para regularização de projetos de edificações do Poder Público na SUREG.

Fazem parte deste documento os modelos de selos (formatos DWG e PDF) para obras particulares e
para o Poder Público e de planilha de cálculo de áreas em formatos XLS (não serão aceitas planilhas
preenchidas à mão), que estão disponíveis na página dos serviços de edificações no Portal de
Informações e Serviços da PBH e deverão ser utilizados para elaboração e apresentação de projetos
arquitetônicos.

1. PADRONIZAÇÃO DE REPRESENTAÇÃO DE PROJETO ARQUITETÔNICO SIMPLIFICADO

1.1. Apresentação dos projetos deverá ser apenas nos formatos e dimensões A1 (594mm x 841mm)
ou A0 (841mm x 1189mm), conforme padrão da ABNT.

2. SELO PADRÃO

As orientações de modelo e preenchimento do selo padrão são aquelas constantes do Item 2 do


Anexo I.

3. DESENHOS BÁSICOS PARA APRESENTAÇÃO DO PROJETO ARQUITETÔNICO


SIMPLIFICADO

3.1. PLANTA DE SITUAÇÃO:

1 - Escala máxima: 1/200;

2 - Representação do terreno conforme CP (em linha tracejada) e do terreno real (em linha contínua):
apenas o eixo de divisa sem os muros, com todas dimensões cotadas;

3 - Situação de ocupação dos lotes vizinhos: vagos ou construídos, conforme o local;

4 - Perímetro cotado de todos os níveis sobrepostos, identificados e com penas e hachuras


diferenciadas;

5 - Cotas dos afastamentos frontal, laterais e de fundos de todos os níveis: perpendiculares em


relação às divisas e sempre nas situações de CP e de real;

6 - Indicar os níveis de topo da edificação ou o valor do “H” para os diferentes volumes da edificação;
7 - Representação dos passeios de ambos os lados da via e da pista de rolamento, com cotas dos
passeios e da pista de rolamento;

8 - Níveis nos vértices do(s) lote(s), em conformidade com os níveis da Prodabel, indicados na Ibed;

9 - Para divisas laterais, nos terrenos planos ou em aclive, e para divisas de fundo: indicação dos
níveis do terreno natural nos pontos em que as extremidades da edificação tocam a divisa;

10 - Quando houver largura final de via com previsão de recuo do alinhamento ou com diretriz de
recuo de alinhamento dada por projeto viário prioritário - PVP, representar o alinhamento atual e o
projetado e os eixos das vias, devidamente cotados. O eixo da via situa-se no ponto médio da
distância entre os alinhamentos dos lotes, conforme situação real. Neste caso, os afastamentos
deverão ser cotados a partir do final da previsão de alargamento;

11 - Identificar e cotar as áreas do terreno atingidas por restrições, tais como áreas de preservação
permanente - APPs, áreas non aedificandi, zonas de preservação ambiental - PA-1, conexões de
fundo de vale, áreas de PVP e outras que forem pertinentes, quando for o caso;

12 - Projeto do passeio, conforme o Código de Posturas Municipal - Lei nº 8.616, de 2003, as normas
de acessibilidade e Padronização de Passeios da PBH, não devendo ser representado o piso tátil e a
paginação de piso do passeio, e contendo;

a) níveis do passeio no meio-fio e sarjeta na projeção das divisas laterais;

b) níveis do passeio nos encontros do(s) alinhamento(s) com as divisas;

c) largura(s) total(is) do passeio;

d) inclinações longitudinal e transversal do passeio;

e) indicação e dimensões da faixa livre de pedestres e da faixa de mobiliário urbano;

f) indicação de todos os postes, placas, suporte fixo de lixo e qualquer outro mobiliário urbano
existente;

g) indicação das árvores existentes, a serem plantadas, suprimidas ou transplantadas, quando for o
caso, com seu porte, o espaçamento longitudinal entre elas, distanciamentos das esquinas, postes e
similares conforme art. 23 da Lei nº 8.616, de 2003.

h) indicação de bocas de lobo, caso existam;

i) indicação dos rebaixos acessíveis, caso existam ou propostos, conforme Padronização de Passeios
da PBH;

j) indicação, com todas as dimensões, dos rebaixos no meio-fio para acesso de veículos, caso
existam ou sejam propostos;

k) indicação, com todas as dimensões, das áreas vegetadas existentes ou projetadas;

l) representação dos degraus, existentes e propostos, com suas dimensões de piso e espelho em
conformidade com a Padronização de Passeios da PBH;

13 - representação da área de fruição pública identificando área permeável, arborização, acesso e


solução de fechamento, quando houver;

14 - representação da área permeável devidamente cotada e hachurada demarcando as árvores


mantidas e a serem plantadas para cumprimento do critério de arborização;

15 - representação da caixa de captação e dos demais dispositivos de drenagem, conforme Portaria


SMPU n° 007, de 2020.

Observação 1: A Padronização de Passeios está disponível no sítio eletrônico da Prefeitura de Belo


Horizonte.

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