Portaria SMPU - 006-2020
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: 5951
Poder Executivo
A Secretária Municipal de Política Urbana, no exercício da atribuição que lhe confere o inciso
III do parágrafo único do art. 112 da Lei Orgânica, e com fulcro no art. 15, do Decreto nº 13.842, de 11
de janeiro de 2010,
RESOLVE:
§ 3º - Escalas diferentes das indicadas poderão ser aceitas desde que a representação esteja
legível e o porte do empreendimento assim o exija.
§ 4º - Para os grandes empreendimentos, nos quais a representação na escala 1/50 (um por
cinquenta) ou em escala inferior não seja viável, o projeto poderá ser dividido e apresentado junto a
um mapa chave total, no qual estará indicada a parte do empreendimento a que se refere cada
planta.
Art. 3º - Deverão ser anexados, por meio digital, os seguintes documentos, além daqueles
exigidos por legislação, para abertura do processo administrativo:
Art. 4º - O Poder Executivo promoverá o exame dos documentos apresentados para o licenciamento
no que tange aos itens listados no caput do art. 28 do Decreto nº 13.842, de 11 de janeiro de 2010, o
que não desobrigará o responsável técnico do atendimento integral da legislação vigente.
Art. 6º - Na conferência pelo Poder Executivo das correções do projeto conforme previsto no
§ 6º do art. 15 da Lei nº 9.725, de 15 de julho 2009, havendo pendências de pequena complexidade e
desde que a proposta arquitetônica apresentada não seja alterada de forma significativa, será
concedida oportunidade para adequação do projeto de licenciamento e de regularização de
edificação, por meio de substituição eletrônica do projeto e documentos pertinentes, a fim de
promover o licenciamento ou a regularização da edificação.
ANEXO I
O padrão em questão traz instruções para a produção dos desenhos e pranchas a serem
apresentados para licenciamento e regularização de edificações junto à Subsecretaria de Regulação
Urbana - Sureg.
Fazem parte deste documento os modelos de selos (formatos DWG e PDF) e de planilha de cálculo
de projeto de licenciamento ou regularização edilícios em formatos XLS (não serão aceitas planilhas
preenchidas à mão), que estão disponíveis na página dos serviços de edificações no Portal de
Informações e Serviços da PBH e deverão ser utilizados para elaboração e apresentação de projetos
de licenciamento e de regularização de edificação.
1.1. Apresentação dos projetos deverá ser apenas nos formatos e dimensões A1 (594mm x 841mm)
ou A0 (841mm x 1189mm), conforme padrão da ABNT.
2. SELO PADRÃO
2.1. Todas as pranchas devem ter o selo padrão, localizado no canto inferior direito da prancha, para
possibilitar o agrupamento e a fácil localização dos dados básicos do projeto.
2.2. Deverão ser utilizados os dois modelos de selo: um completo, para a primeira folha, e o outro
simplificado, para as folhas subsequentes, quando houver.
2.3. Qualquer anotação de interesse do responsável técnico ou do responsável legal, não constante
no selo, deverá ser inscrita fora deste, de preferência acima do mesmo, na folha do projeto.
Sobre o Projeto:
Campo 03 - Título do Projeto: Projeto Inicial, Modificação com Acréscimo, Modificação sem
Acréscimo, Modificação com Decréscimo, Levantamento Total, Levantamento do Acréscimo;
Levantamento com Projeto de Modificação; Levantamento do Acréscimo com Projeto de Modificação;
Campo 05 - Área total construída, sem considerar o fator multiplicador de pé-direito quando for o
caso;
Campo 06 - Coeficiente de aproveitamento, em formato decimal com até duas casas (exemplo: 1,20);
Campo 07 - Taxa de permeabilidade, preferencialmente em formato percentual (exemplo: 20%);
Indicar se faz uso de área líquida adquirida por benefício urbanístico, marcando com “X” os campos:
Indicar se faz uso dos instrumentos para superação do coeficiente de aproveitamento, marcando com
“X” os campos:
Campo 18 - Quarteirão;
Campo 19 - Lote(s);
Campo 20 - Área do Terreno conforme Ibed, mesmo que no local a área seja diferente;
Campo 22 - Regional;
Campo 24 - Áreas: AEIS, de Centralidade, Agee, Ageuc, ADE (especificando qual), de Conexões
Ambientais, PVP;
Sobre os Responsáveis:
Campo 30 - Data
Observação 1: as áreas preenchidas nos campos 05 a 10 deverão estar compatíveis com a planilha
de cálculo apresentada e a precisão deverá ser de até duas casas decimais.
Observação 2: nos casos de edificação horizontal, nos termos da Tabela 9 do Anexo XII da Lei
11.181/19, os campos 06, 07 e 11 a 16 não necessitam ser preenchidos.
2 - Representação do terreno conforme CP (em linha tracejada) e do terreno real (em linha contínua):
apenas o eixo de divisa sem os muros, com todas dimensões cotadas;
6 - Representação dos passeios de ambos os lados da via e da pista de rolamento, com cotas dos
passeios e da pista de rolamento;
7 - Níveis nos vértices do(s) lote(s), em conformidade com os níveis da Prodabel indicados na Ibed;
8 - Para divisas laterais, nos terrenos planos ou em aclive, e para divisas de fundo: indicação dos
níveis do terreno natural nos pontos em que as extremidades da edificação toca a divisa;
9 - Quando houver largura final de via com previsão de recuo do alinhamento ou com diretriz de recuo
de alinhamento dada por projeto viário prioritário - PVP, representar o alinhamento atual e o projetado
e os eixos das vias, devidamente cotados. O eixo da via situa-se no ponto médio da distância entre
os alinhamentos dos lotes, conforme situação real. Neste caso, os afastamentos deverão ser cotados
a partir do final da previsão de alargamento;
10 - Identificar e cotar as áreas do terreno atingidas por restrições, tais como áreas de preservação
permanente - APPs, áreas non aedificandi, zonas de preservação ambiental - PA 1, conexões de
fundo de vale, áreas de PVP e outras que forem pertinentes, quando for o caso.
Observação 1: Não é necessário indicar na Planta de Situação os níveis no passeio junto ao meio-fio,
porém é obrigatório representá-los na(s) Planta(s) de Acesso em escala maior conforme detalhado no
item 3.2.
3.2. PLANTAS DOS NÍVEIS: cotadas, inclusive subsolo(s), caixa d’água etc.
4 - Linhas de corte;
5 - Quando houver rampa, cotá-la e indicar os níveis de início e fim, sentido e inclinação;
6 - Indicar os níveis das rotas de acesso às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida;
10 - Nos níveis onde houver área de estacionamento, indicar todas as vagas, presas ou livres,
numeradas e cotadas. As vagas presas deverão ser identificadas como tal;
13 - Discriminar através de hachuras nas paredes as áreas existentes com Certidão de Baixa de
Construção, os acréscimos propostos e as áreas existentes a regularizar, quando for o caso;
a) identificação do NÍVEL TÉRREO da edificação, que servirá de referência para aferir o valor do “H”
e para atribuir benefícios urbanísticos, nos termos da Lei n° 11.181, de 2019 e do Decreto nº 17.273,
de 2020;
b) projeto do passeio, conforme o Código de Posturas Municipal - Lei nº 8.616, de 2003, as normas
de acessibilidade e a Padronização de Passeios da PBH, não devendo ser representado o piso tátil e
a paginação de piso do passeio, e contendo:
VI- indicação de todos os postes, placas, suporte fixo de lixo e qualquer outro mobiliário urbano
existente;
VII- indicação das árvores existentes, a serem plantadas, suprimidas ou transplantadas, quando for o
caso, com seu porte, o espaçamento longitudinal entre elas, distanciamentos das esquinas, postes e
similares conforme art. 23 da Lei nº 8.616, de 2003.
VIII- indicação de bocas de lobo, caso existam;
IX- indicação dos rebaixos acessíveis, caso existam ou propostos, conforme Padronização de
Passeios da PBH;
X- indicação, com todas as dimensões, dos rebaixos no meio-fio para acesso de veículos, caso
existam ou sejam propostos;
XI- indicação, com todas as dimensões, das áreas vegetadas existentes ou projetadas;
XII- representação dos degraus, existentes e propostos, com suas dimensões de piso e espelho em
conformidade com a Padronização de Passeios da PBH.
1 - Pelo menos um dos cortes deve estar na escala de 1/50 (demais podem ser apresentados na
1/100);
Observação 1: Caso haja edificação na divisa, pelo menos um dos cortes deve representar tal
situação. No caso de vários trechos distintos encostados na divisa, todos eles deverão ser
representados, possibilitando a conferência da altura máxima em cada situação. O examinador
poderá solicitar outros cortes que se fizerem necessários, inclusive em escalas diferentes.
3 - Quando não houver gradil ou outra vedação do terreno, representar o passeio, rebaixo de veículos
e projeção de degraus;
4 - Quando se tratar de fachada ativa, indicar as cotas dos elementos de permeabilidade visual;
5 - Outros órgãos da PBH poderão solicitar a representação de mais de uma fachada, quando for o
caso, mesmo que não estejam voltadas para o logradouro.
a) Processos com alvará de construção em vigor: deverão ser apresentadas apenas as pranchas a
serem atualizadas devido a alteração no projeto. As modificações propostas deverão estar descritas
em memorial descritivo a ser anexado junto com o projeto e a memória de cálculo dos níveis não
alterados deverá estar coerente com as áreas aprovadas anteriormente.
c) Nos casos previstos nos itens “a” e “b”, para modificação e levantamento do acréscimo que
envolva alteração do coeficiente de aproveitamento - CA - em projeto com alvará de construção em
vigor ou baixa de construção anterior às alterações da Lei nº 11.181, de 2019, deverão ser
apresentados: duas planilhas de cálculo, sendo uma planilha para a edificação aprovada e outra
planilha para a edificação modificada com acréscimo/decréscimo, ambos calculados de acordo com a
legislação vigente.
Para regularização do acréscimo pela Lei nº 9.074, de 2005, quando da realização do recálculo seja
verificado que a edificação aprovada com Baixa de Construção já supera o Coeficiente de
Aproveitamento da legislação vigente, os preços públicos e multas para regularização do Coeficiente
de Aproveitamento somente serão cobrados sobre a área do acréscimo.
d) Nos casos previstos nos itens “a” e “b”, a área acrescida ou decrescida deverá estar clara no
desenho, que deverá atender as normas de representação de desenho de acordo com o art. 1º. Em
todos os casos é necessária a apresentação de Memorial Descritivo relatando as modificações
propostas.
b) Nesta modalidade, não é necessário apresentar todas peças gráficas solicitadas para Projeto
Inicial ou para Regularização pela Lei nº 9074, de 2005. Os documentos específicos estão listados no
Portal de Informação e Serviços da PBH.
d) Durante o exame do projeto nesta modalidade, poderá ser exigida documentação complementar.
ANEXO II
O padrão em questão traz instruções para a produção dos desenhos e pranchas a serem
apresentados para regularização de projetos de edificações do Poder Público na SUREG.
Fazem parte deste documento os modelos de selos (formatos DWG e PDF) para obras particulares e
para o Poder Público e de planilha de cálculo de áreas em formatos XLS (não serão aceitas planilhas
preenchidas à mão), que estão disponíveis na página dos serviços de edificações no Portal de
Informações e Serviços da PBH e deverão ser utilizados para elaboração e apresentação de projetos
arquitetônicos.
1.1. Apresentação dos projetos deverá ser apenas nos formatos e dimensões A1 (594mm x 841mm)
ou A0 (841mm x 1189mm), conforme padrão da ABNT.
2. SELO PADRÃO
2 - Representação do terreno conforme CP (em linha tracejada) e do terreno real (em linha contínua):
apenas o eixo de divisa sem os muros, com todas dimensões cotadas;
6 - Indicar os níveis de topo da edificação ou o valor do “H” para os diferentes volumes da edificação;
7 - Representação dos passeios de ambos os lados da via e da pista de rolamento, com cotas dos
passeios e da pista de rolamento;
8 - Níveis nos vértices do(s) lote(s), em conformidade com os níveis da Prodabel, indicados na Ibed;
9 - Para divisas laterais, nos terrenos planos ou em aclive, e para divisas de fundo: indicação dos
níveis do terreno natural nos pontos em que as extremidades da edificação tocam a divisa;
10 - Quando houver largura final de via com previsão de recuo do alinhamento ou com diretriz de
recuo de alinhamento dada por projeto viário prioritário - PVP, representar o alinhamento atual e o
projetado e os eixos das vias, devidamente cotados. O eixo da via situa-se no ponto médio da
distância entre os alinhamentos dos lotes, conforme situação real. Neste caso, os afastamentos
deverão ser cotados a partir do final da previsão de alargamento;
11 - Identificar e cotar as áreas do terreno atingidas por restrições, tais como áreas de preservação
permanente - APPs, áreas non aedificandi, zonas de preservação ambiental - PA-1, conexões de
fundo de vale, áreas de PVP e outras que forem pertinentes, quando for o caso;
12 - Projeto do passeio, conforme o Código de Posturas Municipal - Lei nº 8.616, de 2003, as normas
de acessibilidade e Padronização de Passeios da PBH, não devendo ser representado o piso tátil e a
paginação de piso do passeio, e contendo;
f) indicação de todos os postes, placas, suporte fixo de lixo e qualquer outro mobiliário urbano
existente;
g) indicação das árvores existentes, a serem plantadas, suprimidas ou transplantadas, quando for o
caso, com seu porte, o espaçamento longitudinal entre elas, distanciamentos das esquinas, postes e
similares conforme art. 23 da Lei nº 8.616, de 2003.
i) indicação dos rebaixos acessíveis, caso existam ou propostos, conforme Padronização de Passeios
da PBH;
j) indicação, com todas as dimensões, dos rebaixos no meio-fio para acesso de veículos, caso
existam ou sejam propostos;
l) representação dos degraus, existentes e propostos, com suas dimensões de piso e espelho em
conformidade com a Padronização de Passeios da PBH;