PROJETO de EXTENSÃO Interseccionalidade

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 9

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO

PRÓ-REITORIA COMUNITÁRIA E DE EXTENSÃO

FORMULÁRIO PARA ATIVIDADE DE EXTENSÃO


MODALIDADE: PROJETO

I – CHECK LIST DE ENCAMINHAMENTO E APROVAÇÃO

Responsáveis AUTORIZAÇÃO
Coord. do Projeto: Carla Patrícia Pacheco Teixeira
Coord. do Curso de Jornalismo: Carla Teixeira
Coord. CIDH.UNICAP: Prof. Dr. João Paulo Fernandes Allain
Teixeira
Diretora da Escola de Comunicação: Carolina Monteiro
Pró-Reitor Com. e de Ext.: Prof. Dr. Pe. Delmar Araújo Cardoso

II - IDENTIFICAÇÃO GERAL DA ATIVIDADE

1. Título Interseccionalidade
2. Escola Escola de Comunicação
3. Curso Jornalismo e Direito
4. Área Temática:

( ) Saúde ( x ) Tecnologia e Produção ( ) Meio Ambiente


( x ) Cultura ( x ) Educação (x ) Direitos Humanos e Justiça
( ) Trabalho ( x ) Comunicação ( ) Outros (Especifique):

...............................................................

6. Linha de extensão
1.7: Educação em Direitos Humanos

7. Dados do proponente da atividade


Nome: Carla Patrícia Pacheco Teixeira
Telefone: 81 997924650
E-mail: [email protected]
CPF: 65345932468

8. Participação de estudantes
Estudantes Bolsistas Voluntários
Graduação 06
Pós-graduação 04
Total 10
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA COMUNITÁRIA E DE EXTENSÃO

9. Público alvo
Estudantes de graduação e pós-graduação da Universidade Católica de Pernambuco
e outras instituições de ensino superior do Recife, comunidade acadêmica, população
em geral

10. Forma de atendimento ao público

(x ) Gratuito ( ) Com taxas

11. Local de execução (Caso seja na UNICAP, especificar o espaço/ bloco/ andar/ etc).
Online via Google Meet e, uma vez a cada mês, na sala 701 do bloco G

12. Período de execução


Carga horária total do projeto: 208 horas
Dia/mês/ano de início: 01 de novembro de 2022
Dia/mês/ano de término: 01 de novembro de 2023

13. Projeto financiado

( ) Sim ( x) Não

Valor: ..............................................................

Origem: ...........................................................

14. Parcerias

Curso de Jornalismo da Unicap

II – DETALHAMENTO DA ATIVIDADE

1. Apresentação e Justificativa
O presente projeto visa debater os diversos modos como classe, raça, etnicidade,
gênero e sexualidade atuam de forma articulada na conformação de diferenças,
posições de sujeito e desigualdade ou privilégio social. A interseccionalidade atua
como modo de compreensão das estruturas de poder e dominação, tais como
sexismo, racismo, homolesbotransfobia, e outras formas de discriminação, e de como
elas estão relacionadas e se constituem mutuamente.

Parte-se de marcadores das diferenças para se compreender como os múltiplos eixos


de opressão se produzem na sociedade e nas experiências pessoais. Debates sobre
a contemporaneidade da interseccionalidade na sociedade, academia e nos ativismos
e movimentos sociais serão abordados, além das implicações epistemológicas
metodológicas e políticas destes conceitos. As ideias contidas no conceito de
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA COMUNITÁRIA E DE EXTENSÃO
Interseccionalidade obedecem a diferentes linhas de pensamento: os estudos
subalternos, o feminismo decolonial, o feminismo negro, o feminismo mestiço. É
possível, ainda observar outros marcadores sociais da diferença que como idade,
nacionalidade e discapacidade também operam na produção de sujeitos, identidades
e desigualdades, com base na teoria queer, por exemplo, para atender a demandas e
especificidades críticas.

Dados do IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostram que 54% da


população brasileira é negra. Dados do Ipea – Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada de 2016, mostram que mulheres brancas recebem 70% a mais que mulheres
negras. Entender o Brasil é inter-relacionar questões, informações, dados de gênero,
etnia e também de classe social. Com relação às informações do PNAD - Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE, 56,10% é o percentual de
pessoas que se declaram negras no Brasil. Dos 209,2 milhões de habitantes do país,
19,2 milhões se assumem como pretos, enquanto 89,7 milhões se declaram pardos.
Os negros – que o IBGE conceitua como a soma de pretos e pardos – são, portanto, a
maioria da população. A superioridade nos números, no entanto, ainda não se reflete
na sociedade brasileira.

Embora, pela primeira vez, os negros sejam maioria no ensino superior público
brasileiro, eles ainda são minoria nas posições de liderança no mercado de trabalho e
entre os representantes políticos no Legislativo. Também são uma parte ínfima da
magistratura brasileira. Entre aqueles que não têm emprego ou estão subocupados,
negros são a maior parte. Também são a maior parte entre as vítimas de homicídio e
compõem mais de 60% da população carcerária do país. Negros também são
sub-representados no cinema, sendo minoria entre os vencedores e os integrantes de
júris de premiações.

Levantamento divulgado em 2021 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística


(IBGE) revela que 54,5% das mulheres com 15 anos ou mais integravam a força de
trabalho no país em 2019. Entre os homens, esse percentual foi 73,7%. A força de
trabalho é composta por todas as pessoas que estão empregadas ou procurando
emprego. Os dados constam da segunda edição do estudo Estatísticas de gênero:
indicadores sociais das mulheres no Brasil, que traz informações variadas sobre as
condições de vida das brasileiras em 2019.

Outros indicadores podem contribuir para melhor compreensão em torno das


dificuldades que elas enfrentam para inserção no mercado de trabalho. Na faixa etária
entre 25 e 49 anos, a presença de crianças com até 3 anos de idade vivendo no
domicílio se mostra como fator relevante. O nível de ocupação entre as mulheres que
têm filhos dessa idade é de 54,6%, abaixo dos 67,2% daquelas que não têm.

A situação é exatamente oposta entre os homens. Aqueles que vivem com crianças
até 3 anos registraram nível de ocupação de 89,2%, superior aos 83,4% dos que não
têm filhos nessa idade. Uma dificuldade adicional para inserção no mercado pode ser
observada no recorte racial dos dados. As mulheres pretas ou pardas com crianças de
até 3 anos apresentaram os menores níveis de ocupação, inferiores a 50%, enquanto
as brancas registraram um percentual de 62,6%.
Com relação à representatividade política, pesquisa do IBGE de 2019 indica que
apesar de um aumento no número de deputadas federais entre 2017 e 2020, temos
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA COMUNITÁRIA E DE EXTENSÃO
atualmente apenas 14,8% de mulheres em exercício na Câmara dos Deputados. Com
esse dado, o Brasil tem a menor proporção entre os países da América do Sul e fica
na posição de número 142 em um ranking de 190 países".

De acordo com a pesquisa, apesar de as mulheres serem maioria na população


brasileira e mais escolarizadas, somente 16% dos vereadores eleitos no país em 2020
foram mulheres. Comparado com 2016, houve aumento de menos de 3 pontos
percentuais. Portanto, ao se pensar em políticas públicas, esse conjunto de
programas, ações e decisões tomadas pelos governos (nacionais, estaduais ou
municipais) com a participação, direta ou indireta, de entes públicos ou privados que
visam assegurar determinado direito de cidadania para vários grupos da sociedade ou
para determinado segmento social, cultural, étnico ou econômico. Ou seja,
correspondem a direitos assegurados na Constituição.

Assim, a interseccionalidade deveria permear essas políticas, porque gênero, raça e


classe social são matrizes de opressão e interferem diretamente no acesso à saúde, à
educação, à habitação. Afeta também a circulação das pessoas pela cidade, a forma
como ela é ocupada, o acesso a bens, na violência doméstica.

No campo da comunicação, é importante observar a diversidade dentro dos veículos


de comunicação, por exemplo. E na formação universitária, trazer ao debate o
contexto da interseccionalidade para compreender os fenômenos sociais.

2. Referencial Teórico

O Manifesto Combahee “Uma declaração negra feminina”, da Coletiva do Rio


Combahee, de 1977, traz as bases do conceito de interseccionalidade. A coletiva,
formada por feministas negras, estabeleceu no manifesto as diretrizes para a
compreensão das múltiplas matrizes de opressão que afetam as mulheres negras.

Nós acreditamos que a política da sexualidade sob este sistema


patriarcal se assenhora da vida das vidas das mulheres Negras
tanto como a política de classe e raça. Também encontramos difícil
separar a opressão racial da classista e da sexual porque em
nossas vidas as três são uma experiência simultânea. Sabemos
que não existe uma coisa tal como uma opressão racial-sexual
que não seja somente racial ou somente sexual; por exemplo, a
história da violação das Negras por homens brancos como uma
arma da repressão política (1977, p. 4).

Neste sentido, o manifesto defende a luta contra a opressão racial, sexual,


heterossexual e classista. O grupo de feministas destaca que “nossa tarefa específica
é o desenvolvimento de uma análise e prática integradas baseadas no fato de que os
sistemas maiores de opressão se interligam. A síntese dessas opressões criam as
condições de nossas vidas.” (1977, p.1). O documento foi organizado em quatro
partes e reflete sobre as múltiplas opressões que as mulheres negras sofrem,
observando que a discriminação por gênero, raça e classe social andam juntas, se
sobrepõe, dentro de uma sociedade pauta pelo patriarcado, racismo estrutural e
capitalismo.
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA COMUNITÁRIA E DE EXTENSÃO
A pesquisadora brasileira Lélia Gonzalez, na obra “Lugar de Negro”, observou no
Brasil o funcionamento dessas dimensões da opressão, desenvolvendo uma
perspectiva interseccional em relação à estrutura da sociedade brasileira.

A primeira coisa que a gente percebe, nesse papo de racismo é


que todo mundo acha que é natural. Que negro tem mais é que
viver na miséria. Por quê? Ora, porque ele tem umas qualidades
que não estão com nada: irresponsabilidade, incapacidade
intelectual, criancice, etc. e tal. Daí, é natural que seja perseguido
pela polícia, pois não gosta de trabalho, sabe? Se não trabalha, é
malandro e se é malandro é ladrão. Logo, tem que ser preso,
naturalmente. (...) Mulher negra, naturalmente, é cozinheira,
faxineira, servente, trocadora de ônibus ou prostituta. Basta a
gente ler jornal, ouvir rádio e ver televisão. Eles não querem nada.
Portanto têm mais é que ser favelados (GONZALEZ, 1982, p. 225
- 226).

Quando aborda especialmente a mulher negra, Lélia afirma que “ Ser negra e mulher
no Brasil, repetimos, é ser objeto de tripla discriminação, uma vez que os estereótipos
gerados pelo racismo e pelo sexismo a colocam no mais baixo nível de opressão
(2018, p. 44). A perspectiva de Lélia Gonzalez se faz necessária, principalmente se
observarmos dados do IBGE. Levantamento divulgado em 2021 pelo Instituto revela
que 54,5% das mulheres com 15 anos ou mais integravam a força de trabalho no país
em 2019. Entre os homens, esse percentual foi 73,7%. A força de trabalho é
composta por todas as pessoas que estão empregadas ou procurando emprego. As
mulheres pretas ou pardas com crianças de até 3 anos apresentaram os menores
níveis de ocupação, inferiores a 50%, enquanto as brancas registraram um percentual
de 62,6%.

Françoise Vergès (2020) defende o feminismo decolonial partindo também do conceito


de interseccionalidade. Observa que a estrutura da sociedade é “profundamente
racializada, estratificada e marcada pelo gênero, que permite à sociedade burguesa
funcionar há séculos” (VERGÉS, 2020, p. 18). Neste sentido, explica

Longe de ser um discurso feminista abstrato, esses fatos são


visíveis a quem deseja vê-los. Todos os dias, em algum lugar,
milhares de mulheres negras, racializadas, “abrem a cidade. Elas
limpam os espaços que o patriarcado e o capitalismo neoliberal
precisam para funcionar. (...) Um segundo grupo de mulheres
racializadas, que compartilha com o primeiro uma interseção entre
classe, raça e gênero, vai às casas da classe média para cozinhar,
limpar, cuidar das crianças e das pessoas idosas para que aquelas
que as empregam possam trabalhar. praticar esporte e fazer
compras nos lugares que foram limpos pelo primeiro grupo de
mulheres racializadas. (VERGÉS, 2020, p. 18)

Segundo Kimberlé Crenshaw “A interseccionalidade é uma conceituação do problema


que busca capturar as consequências estruturais e dinâmicas da interação entre dois
ou mais eixos da subordinação” (CRENSHAW, 2002, p. 177). Ainda de acordo com a
autora, o conceito ganhou força na última década, tanto na academia quanto nos
movimentos sociais. A ideia é que a interseccionalidade busca compreender os
problemas sociais, amplos estruturais, as dinâmicas desses problemas, a partir de
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA COMUNITÁRIA E DE EXTENSÃO
múltiplos eixos. Ou seja, articular esses múltiplos eixos que geram as desigualdades
sociais.

Há várias razões pelas quais experiências especÌficas de


subordinação interseccional não são adequadamente analisadas
ou abordadas pelas concepções tradicionais de discriminação de
gênero ou raça. Frequentemente, um certo grau de invisibilidade
envolve questões relativas a mulheres marginalizadas, mesmo
naquelas circunstâncias em que se tem certo conhecimento sobre
seus problemas ou condições de vida. Quando certos problemas
são categorizados como manifestações da subordinação de
gênero de mulheres ou da subordinação racial de determinados
grupos, surge um duplo problema de super inclusão e de
subinclusão (CRENSHAW, 2002, p. 10).

O termo surge então com uma conceituação acadêmica e de intervenção jurídica, mas
hoje vai além. Para Flávia Rios, pesquisadora da Afro-Cebrap - Núcleo de Pesquisa e
Formação em Raça, Gênero e Justiça Racial, a interseccionalidade está atrelada ao
campo jurídico, como ferramenta de intervenção política, também nos movimentos
sociais. Está na Organização das Nações Unidas, como instrumento político para
combater as desigualdades. Também pode ser uma identidade política; pode ser a
percepção de suas experiências de opressão.

Trabalhamos ainda com a perspectiva teórica de Audre Lorde, Franz Fanon, Angela
Davis, Grada Kilomba, Patricia Hill Collins, Carla Akotirene, entre outras autoras e
autores, que trazem uma perspectiva de raça, gênero e classe social em seus
trabalhos. Complementando o arcabouço teórico que irá nortear o desenvolvimento
desse projeto, trazemos Judith Butler, Richard Miscolci e Catherine J. Nash, que
possibilitam a compreensão da Teoria Queer. A proposta queer

é pensar a sexualidade e outras diferenças, como culturais e


políticas, como parte da vida cotidiana, e não afetando as pessoas
apenas como assunto de saúde pública. De uma forma geral, o
queer se associa a um certo movimento contemporâneo na área
de educação que busca repensar a sua forma de atuar e o seu
papel social. (MISKOLCI, 2020, p. 12, Edição do Kindle).

É preciso ressaltar que as perspectivas trazidas pelos autores e autoras incidem


diretamente na questão dos direitos humanos.

3. Objetivos (Geral e Específicos)

Geral:
Articular o debate sobre interseccionalidade entre estudantes e pesquisadores,
contribuindo para a formação em direitos humanos, na perspectiva de atuação e
mudança social por meio das redes sociais e atuação em comunidades.

Específicos:
- Estimular a observação interseccional nos campos do direito, da comunicação
e educação
- Contribuir para a formação de estudantes de graduação e pós-graduação
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA COMUNITÁRIA E DE EXTENSÃO
- Analisar criticamente produtos midiáticos pela perspectiva interseccional
- Atuar junto a coletivos e comunidades, oferecendo formação sobre a
interseccionalidade a partir das demandas apresentadas
- Utilizar as mídias sociais para divulgação da temática junto à sociedade
- Estimular a pesquisa e a produção científica a partir das experiências
vivenciadas.

4. Metas
- Realizar reuniões semanais para o debate do tema, com leitura de livros e artigos;
- Produzir conteúdos para as redes sociais da Clínica de Direitos Humanos sobre a
temática interseccional, a partir dos debates realizados
- Realizar oficinas junto a coletivos e comunidades sobre a temática interseccional, a
partir das demandas desses grupos
- Realizar um seminário online sobre a temática interseccional, com a participação de
estudantes do projeto de extensão e palestrantes convidados
- Produzir, a cada semestre, um artigo científico sobre interseccionalidade, em dupla
de autores e com temas diversos, estimulando a cidadania e os Direitos Humanos.

5. Resultados Esperados
Nos aspectos mais práticos, este projeto pretende que a comunidade acadêmica da
Unicap e de outras instituições de ensino superior, recebam da Universidade o
conhecimento posto em prática pelos professores e estudantes universitários com
vistas ao desenvolvimento social e comunitário, a fim de formar pessoas com
habilidades para lidar com os direitos humanos, através do encontro entre a
Comunicação e Direitos Humanos.
Os estudantes de graduação e pós-graduação ainda terão aprimorado sua
sensibilidade social no convívio com diferentes contextos, respeito à diversidade e aos
Direitos Humanos nas práticas que serão desenvolvidas durante as atividades.
A produção de conteúdos para as redes sociais da Clínica de Direitos Humanos e a
formação por meio de oficinas junto a coletivos e comunidades poderá permitir a
Pretende-se, ainda, ao final do primeiro ano, a sistematização metodológica para
publicação de um artigo que analise a experiência do ponto de vista teórico-prático.

6. Procedimentos Metodológicos
A metodologia considera a perspectiva do pesquisador Larossa, pois consideramos o
campo da experiência como algo que permite nossa compreensão do que está sendo
debatido. Isso envolve a linguagem, as redes sociais, programas televisivos,
reportagens, nossos cotidianos, o campo de trabalho e estudo de cada uma e cada
um de nosso grupo. Dessa forma, estão previstos:
- Diagnóstico do grupo
- Leituras iniciais
- Reuniões semanais online, com uma reunião presencial a cada mês
- Revisão da literatura
- Relato de experiências
- Debates sobre textos selecionados
- Produção de conteúdos para redes sociais
- Apresentação de seminários
- Mapeamento de produtos de comunicação
- Mapeamento de grupos e comunidades para troca de experiências sobre
interseccionalidade e direitos humanos
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA COMUNITÁRIA E DE EXTENSÃO
- Realização de oficinas
- Avaliação coletiva
- Produção de artigos

7. Monitoramento e/ou Avaliação


Será realizada uma reunião mensal com os integrantes do projeto para monitoramento
das atividades desenvolvidas no referido Projeto de Extensão. Ao final do projeto será
produzido um relatório geral para ser enviado à Coordenação Geral de Extensão,
além de artigo desenvolvido pelos estudantes.

8. Referências

AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019.


BERTH, Joice. Empoderamento. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019.
BUTLER, Judith. Problemas de Gênero: feminismo e subversão da identidade.
São Paulo: Civilização Brasileira, 2018.
CRENSHAW, Kimberle. Documento para o Encontro de Especialistas em
Aspectos da Discriminação Racial Relativos ao Gênero. Tradução de Liane
Schneider. Revisão de Luiza Bairros e Claudia de Lima Costa. Revista Estudos
Feministas, Florianópolis, v. 10, n. 1, p. 171-188, jan. 2002. Disponibilidade em:
https://www.scielo.br/pdf/ref/v10n1/11636.pdf. Acesso em: 12 fev. 2021.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.
GONZALEZ, Lélia. HASENBALG, Carlos. Lugar de Negro. Rio de Janeiro: Editora
Marco Zero Limitada, 1982.
GONZALEZ, Lélia. Primavera para as rosas negras: Lélia Gonzalez em primeira
pessoa. Diáspora Africana: Editora Filhos da África, 2018.
LORDE, Audre. Irmã Outsider. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2019.
MISCOLCI, Richard. Teoria Queer: Um aprendizado pelas diferenças. São Paulo:
Autêntica Editora, 2017.

IV – CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

9. Especificação das etapas da atividade


Etapas do 2022/2023
Projeto/Ação Nov Dez Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Abr
Planejamento da x x
experiência, rodas de
diálogo e debates.
Reuniões e debates x x x x x x x x x x x x
Produção de conteúdos x x x x x x x x x x x
para redes sociais
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA COMUNITÁRIA E DE EXTENSÃO
Mapeamento e análise x x
de produtos de
comunicação
Mapeamento de grupos x x
e comunidades
Troca de experiências e x x x
oficinas com as
comunidades mapeadas
Seminário aberto à x
comunidade
Sistematização da x x x
experiência em artigo

V – PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA – RECURSOS HUMANOS

PROFESSORES DA CARGA
FUNÇÃO NO REGIME DE POSSUI
UNICAP HORÁRIA
PROJETO CONTRATAÇÃO HPE?
2 horas
Carla Teixeira Coordenação RTI não
semanais

Você também pode gostar