ETAPA 2 - Questionário

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Atividade 1

UC 10 – Auxiliar na organização e na realização de ações relacionadas ao


ambiente organizacional

Etapa 2

Aluno(a): Gerson Alves Júnior

1. Após a notificação recebida, a empresa Construfaz ficou com algumas


dúvidas sobre a necessidade de uso dos EPIs (equipamentos de proteção
individual). Então explique, com suas palavras, a norma que trata do uso dos
EPIs, qual seja a Norma Regulamentadora 6 (NR-6), abordando os itens 6.1 e
6.3.
A segurança no ambiente de trabalho é essencial para todos. Por essa razão, a
prevenção orienta para o uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como
vemos abaixo no item 6.1 da Norma Regulamentadora nº. 6 (NR6):

“6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se


Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho.”

A NR6, do Ministério do Trabalho, regula os procedimentos e cuidados referentes


ao fornecimento e utilização de instrumentos protetores conforme item 6.3:

“6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao


risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os
riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;

b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,

c) para atender a situações de emergência.”

Por suposto, conhecer devida e profundamente a norma e as responsabilidades da


empresa, dos trabalhadores e dos fabricantes dos equipamentos é essencial para
sua implantação correta e seu uso efetivo. Assim, por conseqüência, atenderá à
legislação e cuidará da segurança de seus colaboradores.
2. O cliente solicitou mais informações sobre o PCMSO (Programa de
Controle Médico e Saúde Ocupacional). Portanto, responda às seguintes
dúvidas:
a) Qual é o exame que o profissional deve realizar antes de ingressar
na empresa? O exame é obrigatório? Por quê?
b) Em quais situações o colaborador deve realizar o exame de retorno
ao trabalho?
c) Qual é a importância do exame periódico?

a) R: Antes de ingressar na empresa, o profissional deve realizar o Exame


Admissional, o mesmo é obrigatório, independentemente do número de
empregados existentes e deve ser realizado antes que o trabalhador assuma
as suas atividades, pois pode haver incapacidade para a função pretendida.

b) R: O colaborador deve realizar o Exame de Retorno ao Trabalho no primeiro


dia de volta ao trabalho do trabalhador ausente por parto ou por período
igual ou superior a 30 dias por motivo de doença ou acidente, de natureza
ocupacional ou não (retorno de INSS ou acidente de trabalho).

c) R:  De fundamental importância para avaliar a saúde dos trabalhadores da


empresa, a tomada dos exames periódicos serve para trazer orientação aos
colaboradores, quanto a possíveis problemas de saúde e níveis de fatores de
risco; desde físicos, químicos, biológicos ou ergonômicos, devido à exposição no
ambiente a qual fazem parte.

3. O cliente precisa estruturar um programa de qualidade de vida no trabalho


para melhorar a satisfação de seus colaboradores, visando a uma maior
lucratividade e a um melhor desempenho. Sendo assim, você foi designado a
contribuir com ideias e sugestões para a Construfaz, uma empresa de
construção civil.

Considerando a área de atuação da empresa, pesquise e estruture um


programa de qualidade de vida economicamente viável para ser
implementado pela organização. Descreva, com suas palavras, a forma de
realização, o objetivo e os benefícios do programa para a empresa e para os
colaboradores. Responda consistentemente, utilizando pelo menos três
argumentos.

Este será um programa com foco na saúde física e mental dos colaboradores,
visando cuidar dos mesmos, visto que a faixa social na qual a maior parte dos
colaboradores está inserida, sofre muito com o pouco cuidado nesses campos.
Buscaremos cuidados desde Exercícios Físicos, Ergonomia e Melhora na
Autoestima até programas Antitabagismo e Controle de Drogas e Álcool que são
problemas infelizmente comuns entre os trabalhadores braçais, da Construção
Civil, etc.

O programa será executado com atividades pré-horário de trabalho (no caso dos
Exercícios), investimentos em equipamentos de trabalho que tragam melhorias na
ergonomia (diminuindo a fadiga física que já é muito grande nos operários),
atendimento psicológico/psiquiátrico, palestras e cursos destacando a importância
da autoestima e do cuidado para com o corpo e mente, a preservação dos mesmos
para vida pessoal e profissional do colaborador. Os responsáveis pelo programa
serão os Gerentes, os Supervisores e o setor de Recursos Humanos, que
recrutarão e incentivarão os colaboradores a participar, buscarão os devidos
recursos para os investimentos citados e a contratação dos profissionais que
cuidarão das áreas do programa como Educadores Físicos, Psicólogos,
Psiquiatras, Médicos, Palestrantes e demais profissionais necessários.
Para se atingir os resultados com os colaboradores, usaremos de:

1. Sensibilização

Para conseguir modificar os hábitos dos trabalhadores, é necessário fazê-los


entender a importância disso. Vamos indagar, por exemplo, o porquê de fazer
atividades físicas, de controlar a alimentação, de reduzir o uso de drogas
lícitas, abolir as ilícitas. Depois de “plantar a dúvida” nos colaboradores,
espalharemos pela empresa informações que causam sensibilização.

2. Diagnóstico e implementação

Para isso faremos um diagnóstico, por meio de coleta de informações no RH


e pesquisa direta com os colaboradores sobre a vida na empresa.

Após, implementa-se o plano de ação, definindo as prioridades que devem ser


atendidas. Para isso, ações como mudanças na gestão de pessoal, prática de
palestras, terapias ou ginástica laboral ou alterações nas condições do
ambiente físico.

3. Avaliação de implementação

Esse momento é para avaliação dos resultados da implementação, com o uso


de pesquisas utilizadas na fase de diagnóstico. Será feito semestralmente, o
que der certo será mantido, sendo alterado (ou até excluído) o que não surtir
efeito. E será de suma importância o comprometimento com o plano, com o
intuito de lhe dar credibilidade.

4. Mudança de estilo de vida

Agora é iniciar o desenvolvimento do programa. Ficará a cargo do gestor de


RH decidir como e quando as ações serão realizadas. A princípio,
trabalharemos em forma de grupos de apoio e com atividades vivenciais e
vamos com uso das informações do RH, entenderemos melhor o grupo de
trabalhadores para acertar na escolha do método de programa. Todos os
participantes devem ter um diagnóstico inicial para que possam acompanhar o
desenvolvimento enxergar e poder comemorar as conquistas. Isso vai ajudar
também a trabalhar especificamente o que precisa ser mudado no estilo de
vida do profissional.

5. Ambiente de suporte

De nada adianta desenvolver todo um programa de qualidade de vida, se o


ambiente não dá o suporte necessário. Se o objetivo é controlar o peso,
proporcionar saúde física e longevidade, por exemplo, não é uma boa ideia
disponibilizar alimentos ricos em açúcar, gordura vegetal e ultraprocessados.
É uma etapa muito importante para o sucesso do programa. Um ambiente
adequado garantirá que os colaboradores não retomem os maus hábitos (ou
ao menos os reduza. Além disso, cria uma cultura organizacional voltada para
o programa que vai ser capaz de engajar todos os profissionais que
ingressarem na empresa.

É imprescindível que seja estabelecido o início, meio e fim do programa. Se


possível, ofereça premiações para os resultados mais significativos, não deixe
de divulgar o progresso para toda a empresa e faça o colaborador sentir-se
feliz por sua conquista.

Por fim, em regra, grande parte das empresas apresentam uma falta de
qualidade de vida, devido aos conflitos, ausência de progressão de carreira,
pressões, falta de autonomia, excesso de tarefas diárias, esgotamento mental
e até assédio moral.

Infeliz, o colaborador não produz, não rende e não tem prazer em trabalhar.
Logo, é notório que o programa contribuirá com um  RH mais humanizado e
incentivará táticas que aumentam a felicidade e produtividade desses.

É também por meio desse programa que o turnover diminui, os talentos são


retidos e o clima organizacional se torna positivo. Pelo fato de os profissionais
estarem mais satisfeitos, o trabalho, a produção, o rendimento, o atendimento
ao consumidor e por conseqüência a saúde financeira da empresa melhora
consideravelmente. Os custos com o programa serão infinitamente menores
que os ganhos a médio e a curto prazo, sejam esses ganhos puramente
financeiros ou sociais, com a construção de uma comunidade mais
desenvolvida nos entornos da empresa, com o impacto positivo que o
programa causará não só nos colaboradores, mas também em sua família e
nos possíveis colaboradores futuros, que já ingressarão na empresa com uma
formação familiar e social ainda mais elevada que a geração anterior o que
também impulsiona os ganhos/lucros da organização.

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