(Ferreira, 2021) Introdução À Estatística Não Paramétrica
(Ferreira, 2021) Introdução À Estatística Não Paramétrica
(Ferreira, 2021) Introdução À Estatística Não Paramétrica
Alfenas - MG
2021
ii Introdução à Estatística Não-Paramétrica - Prof Dr Eric B Ferreira
Sumário
9 APÊNDICE: TABELAS 99
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 129
Lista de Tabelas
5.1 Tabela com quatro partes usada para testar signicância de mudanças. 32
5.2 Preferência de pessoas pelos candidatos a presidenciais antes e depois
do debate na TV. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
5.3 Julgamento de inuência em tomada de decisão. . . . . . . . . . . . . 38
5.4 Porcentagem de desatenção para apresentação em sincronia e fora de
sincronia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
5.5 Escores de perceptividade social de crianças de creche e de casa. . 46
0
5.6 Os seis resultados positivos possíveis mais extremos para os d s mos-
trados na tabela anterior. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
7.1 Respostas sim (1) e não (0) pelas donas-de-casa submetidas a três
tipos de entrevistas (dados ctícios). . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
7.2 Escores de três grupos combinados sob quatro condições. . . . . . . . 70
7.3 Postos de três grupos combinados sob quatro condições. . . . . . . . . 70
7.4 Proporção de respostas corretas como uma função do início de estí-
mulos sem sincronia (SOA). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
7.5 Postos ordenados das proporções de respostas corretas para os dados
na tabela anterior. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
vi Introdução à Estatística Não-Paramétrica - Prof Dr Eric B Ferreira
figura1-eps-converted-to.pdf
1. Estabeleça a hipótese nula (H0 ) e sua alternativa (H1 ). Decida quais dados
coletar e sob quais condições. Escolha um teste estatístico (com seu modelo
estatístico associado) para testar H0 .
2. Entre os diversos testes que podem ser usados com um certo tipo de pesquisa,
escolha aquele cujo modelo mais se aproxima das condições da pesquisa em
termos das suposições nas quais o teste está baseado.
5. Com base em (2), (3) e (4), dena a região de rejeição para o teste estatístico.
Para traçarmos uma breve revisão dos conceitos envolvidos nos testes de
hipóteses, cada um dos 6 passos listados acima serão brevemente discutidos.
4 Introdução à Estatística Não-Paramétrica - Prof Dr Eric B Ferreira
De acordo com Siegel & Castellan Jr. (2006), os valores mais comuns para
α são 0,01 e 0,05. Isso não quer dizer que outros valores não possam ser adotados!
Na verdade, o nível de signicância escolhido deve ser tão menor quanto mais grave
for o erro de rejeitar H0 , sendo ela verdadeira. Por exemplo, em um estudo de
possíveis efeitos terapêuticos de uma cirurgia cerebral, o pesquisador pode muito
bem escolher especicar um nível de signicância bastante rigoroso (pequeno), pois
as consequências de rejeitar hipótese nula impropriamente (e, portanto, defender ou
recomendar uma técnica clínica drástica sem fundamentação) são bastante perigosas.
Isto posto, nota-se um grande componente de subjetividade na escolha do nível de
signicância, uma vez que, em uma mesma situação, o nível de signicância adotado
pode ser diferente de pesquisador para pesquisador. É por esse motivo que aconselha-
se que o pesquisador forneça aos leitores a informação solicitada relatando o nível
probabilístico associado aos dados, ou seja, o quão extrema foi a amostra coletada.
Essa informação é chamada de p-valor, que gracamente, em variáveis contínuas,
pode ser entendido como a área abaixo da curva, além do ponto calculado com os
dados amostrais.
P [erro tipo I] = α
P [erro tipo II] = β
E como β é uma característica do teste escolhido, é óbvio que cada teste possui um
poder diferente.
O poder (para um teste xo) pode ser entendido como a força da evidência,
ou seja, o quanto a amostra coletada aponta na direção da hipótese de pesquisa que
nossa teoria apontou.
6 Introdução à Estatística Não-Paramétrica - Prof Dr Eric B Ferreira
fig17a-eps-converted-to.pdf fig17b-eps-converted-to.pdf
(a) (b)
Figura 2.1: (a) Ilustração do teste unilateral superior. (b) Ilustração do teste bila-
teral. A area hachurada representa a região de rejeição do teste.
2.6 Decisão
Quando o valor da estatística de teste acontece na região de rejeição podemos
explicá-lo decidindo que a hipótese nula é falsa ou que um evento improvável ou
raro ocorreu. No processo de decisão escolhemos a primeira dessas explicações.
Ocasionalmente, é claro, a segunda pode ser a explicação correta. Se for assim,
teremos cometido o erro tipo I.
Aceitamos H0 como plausível caso contrário.
2.7 Exercício
Suspeita-se que uma moeda seja viciada em cair com cara virada para cima.
Para testar essa nossa hipótese de pesquisa, decidimos lançar essa moeda 12 vezes
e observar a frequência com a qual o resultado cara ocorre.
Percorra os 6 passos descritos anteriormente, descrevendo-os em detalhes.
Considere que em nossa amostra de 12 lançamentos obtivemos 11 caras e desejamos
utilizar α = 0, 01. Na distribuição amostral, faça um gráco adequado para ilustrá-
la.
8 Introdução à Estatística Não-Paramétrica - Prof Dr Eric B Ferreira
3
ESCOLHA DE UM TESTE ESTATÍSTICO
Essas condições não são comumente testadas no decorrer da execução de uma análise
estatística.
Quando temos motivos para acreditar que essas condições são encontradas
nos dados que estão sendo analisados, devemos certamente escolher um teste estatís-
tico paramétrico. Tal escolha é ideal, pois o teste paramétrico será um teste válido
e o mais poderoso.
Por outro lado, quando as suposições do modelo estatístico não são de fato
encontradas, então o teste pode não ser válido - por exemplo, um valor testado pode
cair na região de rejeição com probabilidade maior que α.
3.2 Eciência
Temos destacado que quanto menos ou mais fracas forem as suposições que
constituem um particular modelo, menos poderosos são os testes disponíveis. Con-
tudo, podemos evitar o dilema de ter que escolher entre poder e generalidade se-
lecionando um teste estatístico que tenha uma generalidade mais ampla e então
aumentar seu poder até o do teste mais poderoso disponível aumentando o tamanho
da amostra.
O conceito de poder-eciência está relacionado com o aumento do tamanho
da amostra necessário para tornar um teste (e.g. B) tão poderoso quanto outro (e.g.
A) quando o nível de signicância é mantido constante e o tamanho da amostra do
teste A é mantido constante. Se o teste A é o teste mais poderoso conhecido do
seu tipo (quando usado com dados que se ajustam a suas condições) e se o teste B
é outro teste para o mesmo projeto de pesquisa, o qual é exatamente tão poderoso
com nB elementos na amostra quanto o teste A com nA elementos, então
100nA
Poder-eciência do teste B = %
nB
Por exemplo, se o teste B requer uma amostra de n = 25 elementos para ter
o mesmo poder que o teste A com n = 20
elementos quando o nível de signicância
20
é α, então o teste B tem poder-eciência de 100( ) = 80%. Um poder-eciência de
25
80% signica que, a m de igualar o poder do teste A e do teste B (quando todas
as condições de ambos os testes são encontradas), precisamos extrair 10 elementos
para o teste B para cada 8 elementos extraídos para o teste A.
Outra medida de eciência é a eciência assintótica relativa de uma estatís-
tica. Ela também é uma maneira de determinar o tamanho necessário da amostra
para o teste B ter o mesmo poder que o teste A. Entretanto, esta razão é expressa
independentemente do tamanho da amostra do teste A, quando ele cresce sem limite:
nA
Eciência assintótica relativa do teste B = 100 lim %
nA →∞ nB
3.3 Mensurações
A m de executar certas operações com números que tenham sido atribuídos a
observações, a estrutura do método de atribuição de números (atribuição de escores)
precisa ser isomorfo a alguma estrutura numérica que inclua essas operações.
conjunto,
Uma escala nominal é um sistema de identicação, L(x), dos objetos tais que
Operações admissíveis
A escala nominal é a única capaz de uma transformação um para um. Os
símbolos designando as diversas subclasses na escala podem ser trocados entre si, se
isto for feito consistentemente e integralmente.
Os únicos tipos de estatísticas descritivas admissíveis são aquelas que não
seriam alterados por uma tal transformação - a moda, a contagem da frequência,
etc. Sob certas condições, podemos testar hipóteses a respeito da distribuição dos
elementos entre categorias usando testes não-paramétricos tais como o teste qui-
quadrado ou usando um teste baseado na distribuição binomial.
2 Irreexiva: não é verdade que, para qualquer x, se tenha x > x. Assimétrica: se x > y , então
y ≯ x. Transitiva: se x > y e y > z , então x > z .
14 Introdução à Estatística Não-Paramétrica - Prof Dr Eric B Ferreira
o 9o
F = C + 32.
5
Por exemplo, na escala Celsius a razão das diferenças entre 30 e 10, e 10 e 0, é
(30 − 10)/(10 − 0) = 2. Para as leituras correspondentes na escala Fahrenheit, a
razão é (86 − 50)/(50 − 32) = 2. Em outras palavras, a razão de dois intervalos
quaisquer é independente da unidade e do ponto zero.
Note que neste caso, a diferença entre os atributos de dois objetos é propor-
cional à diferença entre as identicações atribuídas:
1. equivalência;
2. maior do que;
Assim,
L(xi ) A(xi )
=
L(xj ) A(xj )
a razão das identicações atribuídas é igual à razão dos atributos verdadeiros.
3.3.5 Resumo
Dados medidos em escalas nominal ou ordinal devem ser analisados por mé-
todos não-paramétricos. Dados medidos em escalas intervalar ou de razão podem
ser analisados por métodos paramétricos se o modelo estatístico for válido para os
dados.
3.4.1 Vantagens
1. Se a amostra disponível for muito pequena, pode não ser possível aplicar um
teste paramétrico (a não ser que a distribuição populacional seja exatamente
conhecida).
3. Podem ser utilizados para analisar dados que estejam classicados por postos.
3.4.2 Desvantagens
1. Sabemos que se todas as suposições de um modelo estatístico são, de fato,
encontradas nos dados e a hipótese de pesquisa pode ser testada com um teste
paramétrico, então o uso de testes não-paramétricos seria desperdício. O grau
de desperdício é expresso pelo poder-eciência.
4. É razoável acreditar que a amostra tenha sido extraída de uma população com
uma aparência ou forma especíca (por exemplo, normal ou uniforme)?
Como cada observação x dessas populações pode assumir apenas dois valores,
esses podem ser entendidos, por exemplo, como 0 ou 1 (zero se não pertence e hum
se pertence à determinada classe). Por conveniência, X =1 é chamado sucesso e
X =0 é chamado fracasso. Além disso, devemos assumir que a probabilidade de
selecionar um elemento da primeira categoria é p e a probabilidade de selecionar um
objeto da outra classe é q = 1 − p. Isto é,
P [X = 1] = p e P [X = 0] = 1 − p = q
n
X
Y = Xi
i=1
n
P [Y = k] = pk q n−k k = 0, 1, . . . , n (4.1)
k
onde
n n!
=
k k!(n − k)!
As tabelas 9.1, 9.2, 9.3 e 9.4 do Apêndice têm os valores de P [X = k] para
1
vários valores de n e p .
desejada é
n
X n
P [X ≥ k] = pi q n−i (4.2)
i
i=k
Procedimento:
1
Em resumo, estes são os passos no uso do teste binomial de H0 : p = 2
:
Método escolhido
Primeiro aprendido Segundo aprendido Total
Frequência 16 2 18
X − µX X − np
Z= = √ (4.3)
σX npq
(X ± 0, 5) − np
Z= √ (4.4)
npq
Poder-eciência
Como não existe técnica paramétrica aplicável a dados medidos como uma
variável dicotômica, não faz sentido perguntar sobre o poder-eciência do teste Bi-
nomial quando usado com tais dados.
24 Introdução à Estatística Não-Paramétrica - Prof Dr Eric B Ferreira
k
X (Oi − Ei )2
χ2c = (4.5)
i=1
Ei
k
X O2 i
χ2c = −n (4.6)
i=1
Ei
Pode ser mostrado que a distribuição amostral de χ2c sob H0 , como calculada
a partir da equação (4.5), segue a distribuição qui-quadrado com graus de liberdade
gl = k − 1. O tamanho de gl reete o número de observações que estão livres para
variar após certas restrições terem sido colocadas sobre os dados.
Procedimento:
A seguir, o método para uso do teste qui-quadrado no caso de aderência de
uma amostra:
Tabela 4.2: Vitórias obtidas em uma pista circular para cavalos em 8 posições.
6. Decisão. 2
Com os dados amostrais, encontramos que χc = 16, 3 e pelas tabelas
2
9.8 e 9.9, a P [χ ≥ 16, 3] está entre 0,01 e 0,025. Com isso, não podemos
rejeitar H0 . O que podemos fazer é coletar uma amostra maior para que uma
conclusão denitiva seja adotada.
Poder
Mesmo sendo este teste o mais comumente usado quando não temos uma
alternativa clara disponível, não estamos geralmente em posição de calcular o poder
exato do teste. Quando uma medida nominal ou categorizada é usada ou quando
os dados consistem em frequências dispostas em categorias inerentemente discretas,
então a noção de poder-eciência não tem signicado, pois em tais casos não existe
teste paramétrico que seja adequado.
Nos casos em que o poder do teste qui-quadrado de aderência tem sido estu-
dado, não há interação entre o número de categorias k e o número de observações
n. Apesar de especícas recomendações dependerem da distribuição teórica a ser
ajustada, as seguintes regras são apropriadas:
TESTES PARA UMA AMOSTRA 27
Procedimento:
Na aplicação do teste de Kolmogorov-Smirnov, os passos são os seguintes:
6. Decisão. O valor máximo de D é 0,015. Como n > 35, devemos √ usar aproxi-
mações para amostras grandes. Daí, o valor crítico de D é 1, 36/ 840 = 0, 047.
Como o valor observado de D é menor do que o valor crítico, não podemos
rejeitar H0 , a hipótese de que os dados observados são de uma população
especicada pelo modelo teórico.
30 Introdução à Estatística Não-Paramétrica - Prof Dr Eric B Ferreira
Poder
O teste de Kolmogorov-Smirnov de aderência de uma amostra trata observa-
ções individuais separadamente e, assim diferentemente do teste qui-quadrado, não
perde informação na combinação de categorias.
Quando amostras são pequenas e categorias adjacentes precisam ser com-
χ2c ,o teste qui-quadrado é denitiva-
binadas para o uso apropriado da estatística
mente menos poderoso do que o teste de Kolmogorov-Smirnov. Além disso, para
qualquer amostra pequena, o teste qui-quadrado não pode ser usado, mas o teste
de Kolmogorov-Smirnov pode. Esses fatos sugerem que o teste de Kolmogorov-
Smirnov pode, em todos os casos, ser mais poderoso que seu alternativo, o teste de
qui-quadrado.
Quando ambos os testes podem ser aplicados, a escolha pode depender da
facilidade dos cálculos ou de outra preferência. Entretanto, com amostras pequenas,
o teste de Kolmogorov-Smirnov é exato.
5
TESTES PARA DUAS AMOSTRAS EMPARELHADAS
Tabela 5.1: Tabela com quatro partes usada para testar signicância de mudanças.
Depois
− +
Antes + A B
− C D
2
X (Oi − Ei )2
χ2c =
i=1
Ei
[A − (A + D)/2]2 [D − (A + D)/2]2
= +
(A + D)/2 (A + D)/2
2
(A − D)
= , com gl = 1. (5.1)
A+D
TESTES PARA DUAS AMOSTRAS EMPARELHADAS 33
(|A − D| − 1)2
χ2c = , com gl = 1. (5.2)
A+D
A signicância de qualquer valor observado de χ2c , calculado a partir da equação
(5.1), é determinada consultando as tabelas 9.8 e 9.9 do Apêndice.
Procedimento:
Estes são os passos no cálculo do teste de mudança de McNemar:
perguntou às mesmas pessoas por suas preferências pelos dois candidatos. Assim,
em cada caso, ele sabia a preferência de cada pessoa antes e depois do debate. Ele
pôde colocar os dados na forma mostrada na tabela a seguir.
Poder-eciência:
Quando o teste de McNemar é usado com medidas nominais, o conceito
de poder-eciência não tem signicado, pois não há teste alternativo com o qual
compará-lo. No entanto, quando as mensurações e outros aspectos dos dados são
tais que é possível aplicar o teste paramétrico t, o teste de McNemar, assim como o
teste Binomial, tem poder-eciência em torno de 95% para A + D = 6, e o poder-
eciência diminui quando A+D aumenta para uma eciência assintótica em torno
de 63%.
1
P [Xi > Yi ] = P [Xi < Yi ] =
2
em que Xi é o julgamento ou escore sob uma condição (ou antes do tratamento) e
Yi é o julgamento ou escore sob a outra condição (ou depois do tratamento). Isto é,
Xi e Yi são os dois escores para o par combinado. Outra maneira de estabelecer
H0 é a diferença mediana entre X e Y ser zero.
Na aplicação do teste do sinal, focalizamos na direção da diferença entre cada
Xi e Yi , observando se o sinal da diferença é positivo ou negativo. Quando H0 é
verdadeira, esperaríamos que o número de pares satisfazendo Xi > Yi fosse igual ao
número de pares satisfazendo Xi < Y i . Isto é, se a hipótese nula fosse verdadeira,
esperaríamos que cerca de metade das diferenças fossem negativas e metade fossem
positivas.H0 é rejeitada se ocorrem muito poucas diferenças de um tipo de sinal.
0
A probabilidade associada com a ocorrência de um particular número de + s
0 1
e − s pode ser determinada por meio da distribuição binomial com p = q = , em
2
que n é o número de pares. Se um par combinado não mostra diferença (isto é, a
diferença é zero e não tem sinal), ele é retirado da análise e n é reduzido de acordo
com esta retirada. As tabelas 9.5 e 9.6 do Apêndice fornecem as probabilidades
associadas com a ocorrência sob H0 de valores tão pequenos quanto x para n ≤ 35.
Para usar essas tabelas, considere x a quantidade menor de sinais.
O teste do sinal pode ser unilateral ou bilateral. Em um teste unilateral, a
hipótese alternativa estabelece qual sinal ocorrerá mais frequentemente.
36 Introdução à Estatística Não-Paramétrica - Prof Dr Eric B Ferreira
n
µX = np =
2
2 n
σX = npq =
4
Isto é, o valor de Z é dado por
X − µX X − n/2
Z= = √
σX 0, 5 n
2X − n
= √ (5.3)
n
(X ± 0, 5) − n/2
Z= √ (5.4)
0, 5 n
em que x + 0, 5 é usado quando x < n/2 e x − 0, 5 é usado quando x > n/2. Uma
forma da equação (5.4) computacionalmente mais simples é a seguinte:
2X ± 1 − n
Z= √
n
Procedimento:
Estes são os passos no uso do teste do sinal:
Taxa de inuência
Casal Marido Esposa Direção da diferença Sinal
A 5 3 XM > XE +
B 4 3 XM > XE +
C 6 4 XM > XE +
D 6 5 XM > XE +
E 3 3 XM = XE 0
F 2 3 XM < XE −
G 5 2 XM > XE +
H 3 3 XM = XE 0
I 1 2 XM < XE −
J 4 3 XM > XE +
K 5 2 XM > XE +
L 4 2 XM > XE +
M 4 5 XM < XE −
N 7 2 XM > XE +
O 5 5 XM = XE 0
P 5 3 XM > XE +
Q 5 1 XM > XE +
Poder-eciência
O poder-eciência do teste do sinal está em torno de 95% para n = 6, mas
ele diminui quando o tamanho da amostra cresce, para uma eventual (assintótica)
eciência de 63%. Discussões sobre o poder-eciência do teste do sinal para grandes
amostras podem ser encontradas em Lehmann (1975).
TESTES PARA DUAS AMOSTRAS EMPARELHADAS 39
Então, a cada posto axe o sinal da diferença. Isto é, indique quais postos
0 0
surgiram de di s negativos e quais postos surgiram de di s positivos.
apropriada do teste.
+
Seja T a soma dos postos para os quais as diferenças são positivas. As di
+
tabelas 9.11, 9.12, 9.13 e 9.14 do Apêndice dão vários valores de T e suas proba-
bilidades associadas de ocorrência sob a suposição de não haver diferença entre X
+
e Y . Isto é, se um T observado é igual ao valores dado nessas tabelas para um
+
particular tamanho n da amostra, a probabilidade de um T tão grande ou maior
que o observado é tabulada. Se esta probabilidade é menor ou igual ao nível de
signicância escolhido, a hipótese nula pode então ser rejeitada.
As tabelas 9.11, 9.12, 9.13 e 9.14 do Apêndice podem ser usadas com os
testes unilateral e bilateral. Em um teste bilateral, dobre os valores tabelados.
Quando n é maior do que 15, as referidas tabelas do Apêndice não podem
ser usadas. No entanto, pode ser mostrado que em tais casos a soma dos postos,
T + , tem distribuição aproximadamente normal com média e variância dadas por:
n(n + 1)
µT + =
4
n(n + 1)(2n + 1)
σT2 + =
24
Portanto,
T + − µT + T + − n(n + 1)/4
Z= =p (5.5)
σT + n(n + 1)(2n + 1)/24
tem distribuição aproximadamente normal com média 0 e variância 1.
Se existem postos empatados, então é necessário ajustar a estatística do
teste para levar em conta o decréscimo na variabilidade de T. A correção envolve a
contagem dos empates e a correspondente redução da variância. Se existem postos
empatados, então
g
n(n + 1)(2n + 1) 1 X
σT2 + = − tj (tj − 1)(tj + 1) (5.6)
24 2 j=1
Procedimento:
Estes são os passos no uso do teste de postos com sinal de Wilcoxon:
2. Atribua postos a estes d0i s sem considerar os sinais. Para d0i s empatados,
atribua a média dos postos empatados.
tender a uma direção. Além disso, quaisquer diferenças na direção oposta deve ser
relativamente pequenas.
Apesar de a pesquisadora estar conante de que diferenças na porcentagem
do tempo gasto olhando indicam diferenças na atenção, ela não está segura de que
os escores sejam sucientemente exatos para serem tratados de outra maneira que
não seja a ordinal. Isto é, ela não pode estabelecer conclusões além da armação de
que aquelas diferenças grandes no tempo gasto olhando reetem aumento de aten-
ção; por exemplo, uma diferença de 30 no tempo despendido olhando indica uma
diferença maior em atenção do que uma diferença de 20. Assim, apesar da inter-
pretação das magnitudes numéricas das diferenças nos tempos gastos olhando não
reetir diretamente as magnitudes numéricas das diferenças em atenção, a ordena-
ção em postos das diferenças nos tempos gastos olhando reetem, sim, a ordem das
diferenças em atenção.
Poder-eciência
Quando as suposições do teste paramétrico t são, de fato, encontradas, a
eciência assintótica próxima de H0 do teste de postos com sinal de Wilcoxon com-
parado com o teste t é 3/π = 95, 5% (Mood, 1954). Isso signica que 3/π é a razão
limite dos tamanhos das amostras necessárias para que o teste de postos com sinal de
Wilcoxon e o teste t atinjam o mesmo poder. Para pequenas amostras, a eciência
é quase 95%.
44 Introdução à Estatística Não-Paramétrica - Prof Dr Eric B Ferreira
Procedimento:
1. Observe os valores dos vários d0i s e seus sinais.
Tabela 5.5: Escores de perceptividade social de crianças de creche e de casa.
Perceptividade social
Par Creche Casa d
a 82 63 19
b 69 42 27
c 73 74 -1
d 43 37 6
e 58 51 7
f 56 43 13
g 76 80 -4
h 85 82 3
Tabela 5.6: Os seis resultados positivos possíveis mais extremos para os d0 s mostra-
dos na tabela anterior.
P
Resultado di
(1) +27 +19 +13 +7 +6 +4 +3 +1 80
(2) +27 +19 +13 +7 +6 +4 +3 -1 78
(3) +27 +19 +13 +7 +6 +4 -3 +1 74
(4) +27 +19 +13 +7 +6 +4 -3 -1 72
(5) +27 +19 +13 +7 +6 -4 +3 +1 72
(6) +27 +19 +13 +7 +6 -4 +3 -1 70
Poder-eciência
O teste de permutação para pares combinados ou replicações emparelhadas,
pelo fato de utilizar toda a informação contida na amostra, tem poder-eciência de
100%. Ele está entre os testes estatísticos mais poderosos.
5.5 Discussão
O teste de McNemar para signicância de mudanças pode ser usado quando
uma ou ambas as condições sob estudo forem medidas somente no sentido de uma
escala nominal. Para o caso de um par combinado, o teste de McNemar é o único
adequado para tais dados. Isto é, este teste deve ser usado quando os dados estão
em frequências que pode ser classicadas em categorias separadas que não tenham
relação do tipo maior que umas com as outras. Nenhuma suposição de variável
contínua precisa ser feita, pois este teste é equivalente a um teste usando a distri-
1
buição binomial com p = q = , e n o número de mudanças.
2
Se mensurações ordinais dentro dos pares forem feitas (por exemplo, se o
escore do membro do par pode ser posicionado como maior que o escore do outro
membro do mesmo par), então o teste do sinal é aplicável. Isto é, o teste do sinal
é útil para dados de uma variável que tenha continuidade subjacente mas que só
possam ser medidos de forma imprecisa. Quando o teste do sinal é aplicado a dados
que satisfazem as condições do teste paramétrico alternativo (o teste t), ele tem
poder-eciência em torno de 95% para n = 6, mas seu poder-eciência diminui
quando n cresce para, aproximadamente, 63% para amostras muito grandes.
Quando a mensuração está em escala ordinal dentro e entre as observações
emparelhadas, o teste de postos com sinal de Wilcoxon deve ser usado; isto é, ele
é aplicável quando o pesquisador puder atribuir postos, de maneira signicativa, às
diferenças observadas para os vários pares combinados. Quando o teste de Wilcoxon
é usado para dados que, de fato, satisfazem as condições do teste t, seu poder-
eciência é em torno de 95% para amostras grandes e não muito menos para amostras
pequenas.
O teste de permutação deve ser usado sempre que n é sucientemente pe-
queno para torná-lo executável computacionalmente e quando a mensuração da va-
riável está, pelo menos, sobre uma escala intervalar. O teste de permutação usa toda
a informação contida na amostra e, então, é 100% eciente em dados que podem ser
apropriadamente analisados pelo teste t. Um programa computacional torna o teste
de permutação executável para tamanhos moderados de amostra.
Em síntese, concluímos que o teste de McNemar para signicância de mu-
danças deve ser usado tanto com amostras grandes como com pequenas quando a
mensuração de pelo menos uma das variáveis é meramente nominal. Pela crueza
das mensurações ordinais, o teste do sinal deve ser usado; para mensurações mais
renadas, o teste do sinal de Wilcoxon pode ser usado em todos os casos. Se for
usada mensuração intervalar, o teste de permutação deve ser usado para n pequeno
ou moderado.
6
TESTES PARA DUAS AMOSTRAS INDEPENDENTES
Grupo
Variável I II Combinada
+ A B A+B
- C D C+D
Total A+C B+D n
A+C B+D
A B
p=
n
A+B
(A + C)! (B + D)!
= A!C! B!D!
N!
(A + B)!(C + D)!
Procedimento:
Estes são os passos no uso do teste exato de Fisher:
Multidão
Mês Provocação Não-provocação Combinado
Junho-Setembro 8 4 12
Outubro-Maio 2 7 9
Total 10 11 21
Multidão
Mês Provocação Não-provocação Combinado
Junho-Setembro 9 3 12
Outubro-Maio 1 8 9
Total 10 11 21
Multidão
Mês Provocação Não-provocação Combinado
Junho-Setembro 10 2 12
Outubro-Maio 0 9 9
Total 10 11 21
Poder
O teste exato de Fisher é um dos mais poderosos testes unilaterais para dados
de variáveis dicotômicas e em escala nominal.
Grupo
Variável 1 2 Combinada
1 n11 n12 R1
2 n21 n22 R2
3 n31 n32 R3
Total C1 C2 n
r X c
X (nij − Eij )2
χ2c = (6.2)
i=1 j=1
Eij
r X c
X n2ij
= −n
i=1 j=1
E ij
c
X
Ri = nij
j=1
r
X
Cj = nij
i=1
Ri Cj
Eij = .
n
Grupo resultante
Estratégia Fumou Não fumou Combinado
Comportamental 15 24 39
Cognitiva 15 21 36
Comportamental e cognitiva 13 43 56
Nenhuma 22 6 28
Total 65 94 159
1. Hipótese nula. H0 : não existe diferença nas estratégias empregadas por aqueles
que evitaram com ou sem sucesso uma interrupção na abstinência. H1 : os dois
grupos diferem nas estratégias empregas durante as crises.
6. Decisão. Calculando-se os valores esperados E11 = 15, 94, E21 = 14, 72 etc, o
2
valor obtido para a estatística de teste foi χc = 23, 78. Como esse valor excede
o valor crítico, rejeitamos a hipótese de que o tipo de estratégia escolhida é in-
dependente da pessoa ter interrompido ou não a abstinência durante uma crise.
56 Introdução à Estatística Não-Paramétrica - Prof Dr Eric B Ferreira
Tabelas de contingência 2 × 2
Uma vez que um pesquisador determina que o valor de χ2c para uma particular
tabela de contingência é signicativo, ele sabe que existe uma diferença entre os
dois grupos com relação à variável medida. No entanto, ele não sabe onde estão
as diferenças. Como as variáveis medidas tomam vários valores, é possível que a
diferença encontrada possa ser reetida por alguns valores, porém não por outros.
A questão de onde estão as diferenças na tabela de contingência pode ser respondida
por meio de uma partição da tabela de contingência em subtabelas e da análise de
cada uma delas. Pode-se considerar a construção de uma quantidade de subtabelas
que pudessem ser analisadas por meio do teste exato de Fisher; entretanto, tais
tabelas não seriam independentes e a interpretação delas seria difícil. Felizmente, é
possível obter subtabelas 2×2 independentes e que são interpretáveis, construindo-
as usando os métodos descritos a seguir. Qualquer tabela de contingência pode ser
dividida em tantas subtabelas 2×2 quantos forem os graus de liberdade na tabela
original. O método de construção das tabelas é relativamente direto e é mais bem
compreendido por meio de exemplos. Para a Tabela 6.5, existem duas partições;
elas estão ilustradas na tabela a seguir.
(1) (2)
n11 n12 R1 n11 n12 R1
n21 n22 R2 + + +
C1 C2 n n21 n22 R2
n31 n32 R3
C1 C2 n
TESTES PARA DUAS AMOSTRAS INDEPENDENTES 57
Cada uma destas tabelas tem 1 gl. Para testar a independência entre os dois
grupos em tais tabelas, o teste qui-quadrado precisa ser modicado para reetir
o fato de que elas são subtabelas obtidas de uma tabela maior e, assim, reetem
características da amostra inteira. As fórmulas para as partições na tabela anterior
são as seguintes:
n2 (n22 n11 − n21 n12 )2
χ21 = (6.4)
C1 C2 R2 R1 (R1 + R2 )
n[n32 (n11 + n21 ) − n31 (n12 + n22 )]2
χ22 = (6.5)
C1 C2 R3 (R1 + R2 )
Cada uma dessas estatísticas χ2c é distribuída assintoticamente como o qui-
quadrado com 1 gl. Pode-se observar que estas fórmulas são similares àquelas para
tabelas de contingência 2 × 2. Uma diferença importante é que as distribuições
marginais reetem as distribuições marginais da amostra inteira, não somente para
a particular subtabela 2 × 2. Também, a primeira subtabela parece estar contraída
dentro da segunda tabela.
Para tabelas gerais r×2 discutidas nesta seção, podem ser formadas r−1
partições. A equação geral para a t-ésima partição de uma tabela r × 2 é a seguinte:
t t
!2
X X
n2 nt+1,2 ni1 − nt+1,1 ni2
i=1 i=1
χ2t = t
! t+1
! , t = 1, 2, . . . , r − 1 (6.6)
X X
C1 C2 Rt+1 Ri Ri
i=1 i=1
A fórmula para realizar as partições faz com que cada tabela seja contraída
para formar a tabela seguinte. O procedimento acontece do topo para a base. Isto é
feito meramente por conveniência para escrever a equação. O pesquisador precisa or-
ganizar a tabela de modo que faça sentido a contração e a combinação de categorias.
2
Para a primeira partição na tabela anterior calculamos χc usando a equação
2
(6.4): χ1 = 0, 005. Esse valor é claramente não signicativo. O pesquisador pode
então, com segurança, concluir que não existe relação entre estatura e pessoas que são
58 Introdução à Estatística Não-Paramétrica - Prof Dr Eric B Ferreira
Procedimento
Estes são os passos no uso do teste qui-quadrado para duas amostras inde-
pendentes:
4. Determine a signicância do χ2c observado por meio das tabelas 9.8 e 9.9 do
Apêndice. Se a probabilidade é menor ou igual a α, rejeite H0 em favor de H1 .
O caso 2 × 2
Se as frequências estão em uma tabela de contingência 2 × 2, a decisão con-
cernente ao uso do qui-quadrado deve ser orientada por estas considerações:
2. Quando n está entre 20 e 40, o teste qui-quadrado pode ser usado se todas
as frequências esperadas são maiores ou iguais a 5. Se a menor frequência
esperada é menor do que 5, use o teste exato de Fisher.
Poder
Escores experimentais X 9 11 15
Escores-controle Y 6 8 10 13
Escore: 6 8 9 10 11 13 15
Grupo: Y Y X Y X Y X
Posto: 1 2 3 4 5 6 7
Agora considere o grupo experimental e calcule a soma dos postos para tal
grupo. Então: Wx = 3 + 5 + 7 = 15.
De forma similar, Wy = 1 + 2 + 4 + 6 = 13.
Devemos lembrar que a soma dos N primeiro números naturais é
N (N + 1)
1 + 2 + 3 + ... + n =
2
Portanto, para nosso exemplo de tamanho N = m+n = 7, a soma dos postos
é 7(7 + 1)/2 = 28. Também a soma dos postos para os dois grupos deve ser igual à
soma dos postos para o grupo combinado. Isto é
N (N + 1)
Wx + Wy =
2
Se H0 é verdadeira, esperaríamos que a média dos postos em cada um dos
dois grupos fosse quase a mesma. Se a soma dos postos para um grupo é muito
grande (ou muito pequena), então podemos ter razão para suspeitar que as amos-
tras não foram extra idas da mesma população. A distribuição amostral de Wx
quando H0 é verdadeira é conhecida, e com este conhecimento podemos determinar
a probabilidade associada com a ocorrência sob H0 de qualquer Wx tão extremo
quanto o valor observado.
A Tabela 9.15 do Apêndice não pode ser usada se m > 10 ou n > 10 (n > 12
se m=3 ou 4). Entretanto, foi mostrado que quando m e n crescem em tamanho,
a distribuição amostral de Wx aproxima-se da distribuição normal com média e
variância dadas por
m(N + 1)
µW x =
2
2 mn(N + 1)
σW x
=
12
Isto é, quando m > 10 ou n > 10, podemos determinar a signicância de um
valor observado de Wx por
Wx ± 0, 5 − µWx
Z=
σWx
m(N + 1)
Wx ± 0, 5 −
Z= r 2 ,
mn(N + 1)
12
o qual tem, assintoticamente, distribuição normal com média 0 e variância unitária.
Isto é, a probabilidade associada com a ocorrência quando H0 é verdadeira de va-
lores tão extremos quanto um z observado, pode ser determinada pela Tabela 9.7
do Apêndice. É adicionado o valor +0, 5 se desejamos encontrar probabilidades na
cauda esquerda da distribuição e é adicionado −0, 5 se desejamos encontrar proba-
bilidades na cauda direita da distribuição.
quais são tipicamente empregadas na pesquisa, empates podem muito bem ocorrer.
Assumimos que duas (ou mais) observações que resultam em escores empatados são
realmente diferentes, mas que esta diferença é muito renada ou minúscula para ser
detectada por nossas mensurações.
Quando ocorrem escores empatados, atribuímos a cada uma das observações
empatadas a média dos postos que elas teriam se não tivessem ocorrido empates.
Se ocorrem empates entre duas ou mais observações no mesmo grupo, o va-
lor de Wx não é afetado. Mas se ocorrem empates entre duas ou mais observações
envolvendo ambos os grupos, o valor de Wx (e Wy ) é afetado. Apesar do efeito ser
usualmente desprezível, uma correção para empates é possível e deve ser usada sem-
pre que utilizamos aproximação de grandes amostras para a distribuição amostral
de Wx .
O efeito de postos empatados é a alteração da variabilidade do conjunto
de postos. Então, a correção para empates precisa ser aplicada na variância da
distribuição amostral de Wx . Corrigida para empates, a variância transforma-se em
g
!
2 mn N 3 − N X t3j − tj
σW = −
x
N (N − 1) 12 j=1
12
m(N + 1)
Wx ± 0, 5 −
Z=v 2
g
!,
3
3 tj − tj
u
u mn N −N X
t −
N (N − 1) 12 j=1
12
Pode ser visto que, se não existem empates, a expressão acima se reduz di-
retamente àquela dada originalmente.
Procedimento
Estes são os passos no uso do teste de Wilcoxon:
Poder-eciência
Se o teste de Wilcoxon é aplicado a dados que podem ser apropriadamente
analisados pelo teste paramétrico mais poderoso, o teste t, seu poder-eciência
aproxima-se de 3/π = 95% quando N cresce e está próximo de 95% mesmo para
amostras com tamanho moderado. Ele é, portanto, uma excelente alternativa para
o teste t e, é claro, não tem todas as suposições restritivas e exigências associadas
com este teste.
Em alguns casos, foi mostrado que o teste de Wilcoxon tem poder maior do
que 1, isto é, ele é mais poderoso que o teste t.
7
TESTES PARA K AMOSTRAS RELACIONADAS
Além disso, o teste F assume pelo menos mensuração intervalar das variáveis envol-
vidas.
Se um pesquisador acha que tais suposições são irreais, que os escores não
satisfazem as exigências de mensuração, ou deseja evitar fazer as suposições a m
de aumentar a generalidade dos resultados obtidos, um dos testes não-paramétricos
apresentados neste e no próximo capítulo seria apropriado. Além de evitar as su-
posições e exigências mencionadas, estes testes não-paramétricos de k amostras têm
a vantagem adicional de permitir que a análise seja feita sobre dados de natureza
somente categórica ou ordinal.
Os testes para k amostras relacionadas são equivalentes ao Delineamento em
Blocos Casualizados (DBC) - two way - objeto de estudo da Estatística Experimen-
tal.
66 Introdução à Estatística Não-Paramétrica - Prof Dr Eric B Ferreira
k
X
k(k − 1) (Gj − Ḡ)2
j=1
Q= n n , (7.1)
X X
k Li − L2i
i=1 i=1
!2
k
X k
X
(k − 1) k G2j − Gj
j=1 j=1
Q= n n . (7.2)
X X
k Li − L2i
i=1 i=1
TESTES PARA K AMOSTRAS RELACIONADAS 67
Procedimento:
Estes são os passos no uso do teste Q de Cochran:
Tabela 7.1: Respostas sim (1) e não (0) pelas donas-de-casa submetidas a três
tipos de entrevistas (dados ctícios).
4. Distribuição amostral.
Quando a hipótese nula é verdadeira, Q é distribuída
2
aproximadamente como χ com gl = k − 1. Isto é, a probabilidade associada
com a ocorrência sob H0 de quaisquer valores tão grandes como um valor de
Q observado pode ser determinada consultando a Tabela 9.8 do Apêndice.
6. Decisão. Pela equação (7.2), Q = 16, 7. A Tabela 9.8 revela que Q ≥ 16, 7 tem
probabilidade de ocorrência, quando H0 é verdadeira, de p < 0, 001 quando
gl = 3 − 1 = 2. Esta probabilidade é menor que o nível de signicância
α = 0, 01. Então, nossa decisão é rejeitar H0 em favor de H1 . Com base neste
dados, concluímos que as probabilidades de respostas sim são diferentes sob
as entrevistas 1, 2 e 3.
Poder e poder-eciência
A noção de poder-eciência não tem signicado quando o teste Q de Cochran
é usado para dados categóricos ou para dados naturalmente dicotômicos, porque
testes paramétricos não são aplicáveis a tais dados. Quando o teste Q de Cochran é
usado em outras situações, pode haver uma perda de informação. Como observado
2
anteriormente, a distribuição χ aproxima bem a distribuição amostral exata de Q
quando n≥4 e nk > 24.
Condições
Grupos I II III IV
A 9 4 1 7
B 6 5 2 8
C 9 1 2 6
Condições
Grupos I II III IV
A 4 2 1 3
B 3 2 1 4
C 4 1 2 3
Rj 11 5 4 10
uma armação equivalente seria que, sob H0 , a média dos postos nas várias colunas
seriam aproximadamente iguais.
O teste de Friedman determina se os totais dos postos (Rj ) para cada condi-
ção ou variável diferem signicativamente dos valores que seriam esperados devido
ao acaso. Para fazer este teste, calculamos o valor da estatística, a qual denotaremos
por
" k
#
12 X
Fr = R2 − 3n(k + 1) (7.3)
nk(k + 1) j=1 j
k
X
12 Rj2 − 3n2 k(k + 1)2
j=1
Fr = gi
n X , (7.4)
X
nk − t3i.j
i=1 j=1
nk(k + 1) +
k−1
em que gi é o número de conjuntos de postos empatados no i-ésimo grupo e ti.j é o
tamanho do j-ésimo conjunto de postos empatados no i-ésimo grupo. Incluímos os
conjuntos de tamanho 1 na contagem. Como é o caso de outras correções para dados
empatados, o efeito de postos empatados é aumentar o tamanho da estatística Fr
72 Introdução à Estatística Não-Paramétrica - Prof Dr Eric B Ferreira
de Friedman.
r
nk(k + 1)
|Ru − Rv | ≥ zα/k(k−1) (7.5)
6
ou se os dados são expressos em termos de postos médios dentro de cada condição,
e se r
k(k + 1)
|R̄u − R̄v | ≥ zα/k(k−1) (7.6)
6n
então podemos rejeitar a hipótese H0 : θu = θv e concluir que θu 6= θv . Assim, se
a diferença entre as somas dos postos (ou média dos postos) excede o valor crítico
correspondente dado na equação (7.5) ou na equação (7.6), então podemos concluir
que as duas condições são diferentes. O valor de zα/k(k−1) é o valor da abscissa
da distribuição normal padrão que corresponde a α/k(k − 1)% da distribuição. Os
valores de z podem ser obtidos a partir da Tabela 9.7 do Apêndice.
Devido ao fato de que é frequentemente necessário obter valores baseados em
probabilidades extremamente pequenas, especialmente quando k é grande, a Tabela
9.24 pode ser usada no lugar da Tabela 9.7. Ela é uma tabela da distribuição normal
padrão, a qual foi organizada de modo que valores usados em comparações múlti-
plas possam ser obtidos facilmente. A tabela foi organizada com base no número de
comparações (c) que podem ser feitas. Os valores tabelados são as probabilidades
da cauda superior associadas com os vários valores de α. Quando existem k grupos,
há k(k − 1)/2 comparações possíveis.
TESTES PARA K AMOSTRAS RELACIONADAS 73
H0 :θ1 = θu H1 : θ1 6= θu
para algum u = 2, 3, . . ..
Assim como no procedimento de múltipla comparação descrito anteriormente,
calculamos as diferenças |R1 − Ru | entre a condição controle e cada uma das ou-
tras condições. Quando os tamanhos das amostras são moderados ou grandes, estas
diferenças têm distribuição aproximadamente normal. No entanto, as comparações
não são independentes e os valores críticos precisam ser obtidos usando uma tabela
especial (Tabela 9.25 do Apêndice). Então podemos testar a signicância das di-
ferenças entre a condição controle e as outras condições, usando a desigualdade a
seguir. Sendo assim, se
r
nk(k + 1)
|R1 − Ru | ≥ qα,c (7.7)
6
ou se os dados são expressos em termos de postos médios dentro de cada condição,
e se r
k(k + 1)
|R̄1 − R̄u | ≥ qα,c (7.8)
6n
então podemos rejeitar a hipótese H0 : θ1 = θu e concluir que θ1 6= θu . Valores de
q(α, c) são dados na Tabela 9.25 do Apêndice para valores selecionados de α e c,
onde c = k − 1, o qual é o número de comparações.
Procedimento:
Estes são os passos no uso da análise de variância de Friedman por postos:
Eciência relativa
O poder-eciência do teste de análise de variância de Friedman para dados
normalmente distribuídos quando comparados com sua contraparte normal (o teste
F) é 2/π = 0, 64 quando k=2 e cresce com k para 0,80 quando k = 5, para 0,87
quando k = 10 e para 0,91 quando k = 20. Quando comparados com amostras de
distribuições uniforme e exponencial, a eciência é maior.
H0 : θ1 = θ2 = . . . = θk
TESTES PARA K AMOSTRAS RELACIONADAS 75
H1 : θ1 ≤ θ2 ≤ . . . ≤ θk
Os dados do teste são postos. Aos dados em cada linha são atribuídos postos
separadamente, variando de 1 a k. A hipótese nula é que a média dos postos em
cada uma das colunas é a mesma. A hipótese alternativa é que a média dos postos
cresce através dos grupos de 1 a k. Em vez de usar postos médios nos cálculos, o
teste estatístico usa os totais Rj dos postos para o j-ésimo grupo. Para fazer o teste,
calculamos a estatística L:
k
X
L= jRj = R1 + 2R2 + . . . + kRk (7.9)
j=1
nk(k + 1)2
µL =
4
2 2
nk (k − 1)2
σL2 =
144(k − 1)
1. Hipótese nula. H0 : diferentes SOAs não têm efeito sobre a precisão dos sujeitos
quando não há falha espacial no padrão tátil vibrante. H1 : a precisão dos
sujeitos é inversamente relacionada ao SOA, isto é, quando a falta de sincronia
decresce, a proporção de respostas corretas cresce.
TESTES PARA K AMOSTRAS RELACIONADAS 77
Tabela 7.4: Proporção de respostas corretas como uma função do início de estímulos
sem sincronia (SOA).
Tabela 7.5: Postos ordenados das proporções de respostas corretas para os dados na
tabela anterior.
2. Teste estatístico. Como o pesquisador faz hipóteses sobre uma ordenação para
a precisão da resposta, o teste de Page para alternativas ordenadas é apropri-
ado. Além disso, o uso da análise de variância paramétrica não é permitido
porque os dados exibem falta de homogeneidade de variância e a distribuição
parece assimétrica. Isto, junto com o tamanho pequeno da amostra, sugere
que um teste não-paramétrico é apropriado.
Procedimento
Estes são os passos no uso do teste de Page para alternativas ordenadas:
Eciência relativa
A eciência relativa do teste de Page para alternativas ordenadas, quando
comparado com sua distribuição normal alternativa (o teste t), é a mesma que a
da análise de variância de Friedman por postos. Entretanto, comparado ao teste
de Friedman, o teste de Page é mais poderoso em sua habilidade para detectar
alternativas ordenadas.
TESTES PARA K AMOSTRAS RELACIONADAS 79
7.4 Discussão
Três testes estatísticos não-paramétricos para testar H0 no caso de k amostras
relacionadas ou grupos combinados foram apresentados neste capítulo. O primeiro,
o teste Q de Cochran, é útil quando a mensuração das variáveis sob estudo é cate-
górica (em uma escala nominal com dois níveis ou escala ordinal dicotômica). Este
teste torna o pesquisador capaz de determinar se é provável que as k amostras rela-
cionadas poderiam vir da mesma população com relação à proporção ou frequência
de sucessos nas várias amostras ou condições. Isto é, é um teste global para testar
se k amostras exibem frequências de sucessos signicativamente diferentes do que
as que seriam esperadas devido ao acaso.
O segundo teste estatístico não-paramétrico apresentado, a análise de vari-
ância de Friedman por postos, Fr , é apropriado quando as mensurações das variáveis
são pelo menos ordinais. Ele testa a probabilidade de que k amostras relacionadas
possam ter vindo de uma mesma população com relação às médias dos postos. Isto
é, é um teste global para testar se os valores dos dados variam como uma função
das condições sob as quais eles foram observados.
O teste de Friedman deve ser usado preferencialmente ao teste Q de Cochran
sempre que os dados são apropriados para seu uso (isto é, sempre que as variáveis
são, pelo menos, ordenadas). O teste de Friedman tem a vantagem de ter tabelas
com probabilidades exatas para amostras muito pequenas, enquanto o teste Q de
Cochran não deve ser usado quando n é muito pequeno.
Se, ao usar o teste de Friedman, a hipótese H0 de que não há diferença entre
as medianas é rejeitada, comparações múltiplas precisam ser feitas para determinar
quais condições são diferentes de cada uma das outras. Se o pesquisador tem uma
hipótese mais precisa concernente com a diferença entre uma condição (controle) e
as outras, então estas comparações especícas também podem ser testadas.
O último teste, o teste de Page para alternativas ordenadas, assim como o
teste de Friedman, assume que os dados estão em escala ordinal. Entretanto, para a
análise de variância de Friedman por postos, a hipótese alternativa é que os grupos
ou medidas são diferentes. Em contraste, a alternativa para o teste de Page é que
os grupos são ordenados a priori com relação às suas medianas. Como a hipótese
alternativa é mais precisa, o teste de Page deve ser preferido quando esta hipótese
for apropriada para a particular investigação experimental. Finalmente, deve ser
destacado que a hipótese alternativa especicada pelo teste de Page é frequentemente
encontrada em estudos experimentais em ciências sociais e do comportamento.
80 Introdução à Estatística Não-Paramétrica - Prof Dr Eric B Ferreira
8
TESTES PARA K AMOSTRAS INDEPENDENTES
5. Região de rejeição. Consiste de todos os valores de χ2c que sejam tão grandes
que a probabilidade associada com sua ocorrência quando H0 é verdadeira é
menor ou igual a α = 0, 05.
6. Decisão. A tabela anterior contém as frequências de ocorrência e as frequências
2
esperadas entre parênteses. Com base nesses valores, temos que χc = 12, 80.
De acordo com a Tabela 9.8 com gl = 6, tal valor é signicativo a 5%. Por-
tanto, nossa decisão é rejeitar H0 . Concluímos que os escores pós-tratamento
variam como uma função das categorias de tratamentos.
Análise de resíduos
Quando o valor obtido de χ2c para uma tabela de contingência r×k é signi-
cativo, o método de partições pode ajudar o pesquisador a determinar onde estão
localizadas as diferenças dentro da tabela. O método exposto acima frequentemente
será suciente para delinear as diferenças. No entanto, para algumas tabelas, após
aplicar o método das partições, o pesquisador pode ainda desejar analisar mais os
dados em um esforço para entender melhor exatamente onde se encontram as dife-
renças. É possível complementar o método das partições analisando os resíduos (as
discrepâncias entre os valores observados e esperados) a m de determinar quais são
maiores do que se poderia esperar se ocorressem devido ao acaso. O resíduo para a
ij -ésima célula em uma tabela r×k é
nij − Eij
eij = p
Eij
em que Eij = Ri Cj /n. A variância deste resíduo pode ser estimada por
1 − Ri /n n − Ri
vij = = .
1 − Cj /n n − Cj
Procedimento:
Estes são os passos no uso do teste qui-quadrado para k amostras ou grupos
independentes:
Poder
Não existe, frequentemente, uma alternativa clara para o teste qui-quadrado
quando ele é usado para dados categóricos; assim, o poder do teste qui-quadrado
não pode, em geral, ser calculado. No entanto, Cochran (1952) mostrou que o poder
da distribuição limite do teste qui-quadrado tente para 1 quando o tamanho n da
amostra torna-se grande.
Grupo
1 2 ... k
X11 X12 ... X1k
X21 X22 ... X2k
. .
. .
. .
.
.
Xn 1 1 . ... X nk k
Xn 2 2
k
12 X
KW = nj (R̄j − R̄)2
n(n + 1) j=1
" k
#
12 X
KW = nj R̄j2 − 3(n + 1) (8.3)
n(n + 1) j=1
2. Teste estatístico. Como três grupos independentes estão sob estudo, é reque-
rido um teste para k amostras independentes. Além disso, como o índice de
precisão de julgamento é medido em uma escala ordinal, o teste de Kruskal-
Wallis é apropriado.
Observações empatadas
" k
#
12 X
nj R̄j2 − 3(n + 1)
n(n + 1) j=1
KW = g (8.4)
X
(t3i − ti )
i=1
1−
n3 − n
O efeito da correção para empates é aumentar o valor de KW e assim tornar
o resultado mais signicativo do que ele teria sido se nenhuma correção tivesse sido
feita. Portanto, se é possível rejeitar H0 sem fazer a correção, será possível rejeitar
H0 a um nível de signicância ainda mais restringente, se a correção for usada.
Frequentemente, o efeito da correção pode ser desprezado. Se não mais do
que em torno de 25% das observações estão envolvidas nos empates, a probabilidade
associada com um KW calculado sem a correção para empates, isto é, pelo uso da
equação (8.3), raramente varia em mais do que 20% quando é feita a correção, isto
é, se KW é calculado com a equação acima.
Procedimento:
Estes são os passos no uso da análise de variância de Kruskal-Wallis por
postos:
Poder-eciência
Comparado com o teste paramétrico mais poderoso, o teste F , e sob condições
nas quais as suposições associadas com o modelo estatístico de análise de variância
paramétrica são satisfeitas, o teste de Kruskal-Wallis tem eciência assintótica de
95,5%.
TESTES PARA K AMOSTRAS INDEPENDENTES 93
Grupo
1 2 ... k
X11 X12 ... X1k
X21 X22 ... X2k
. .
. .
. .
.
.
Xn 1 1 . ... X nk k
Xn 2 2
Whitney,
ni
X
Uij = #(Xhi , j)
h=1
em que #(Xhi , j) é o número de vezes que o dado Xhi precede (é menor do que) um
dado na amostra j , onde i < j . A estatística J do teste de Jonckheere é então o
número total destas contas:
k
X k−1 X
X k
J= Uij = Uij
i<j i=1 j=i+1
k
X
2
n − n2j
j=1
µJ =
"4 k
#
1 X
σJ2 = n2 (2n + 3) − n2j (2nj + 3) .
72 j=1
Então a estatística
J − µJ
J∗ =
σJ
tem distribuição aproximadamente normal padrão. Portanto, a Tabela 9.7 do Apên-
∗
dice pode ser usada para testar hipóteses sobre J e, portanto, J . É claro que, como
as alternativas são ordenadas, o teste é considerado um teste unilateral.
Exemplo: Quando sacarose e NaCl são misturados, tem sido relatado que o
julgamento doce e salgado das misturas ca mascarado. Existem vários fatores
que afetam o quanto os julgamentos cam mascarados. Um é o tipo de composto
usado para mascarar e outro é a concentração do componente usado. Um terceiro
fator é a proporção relativa de estímulo neutro ou subjacente no teste de estímulo.
Experimentos envolvendo julgamentos de sabor são frequentemente tarefas psicofí-
TESTES PARA K AMOSTRAS INDEPENDENTES 95
sicas envolvendo muitos ensaios, alguns com estímulo relevante (ensaio com sinal)
e o resto com estímulos e a mistura (ensaio com sinal mais ruído). Em um experi-
mento com o objetivo de reconhecer o efeito da proporção relativa de estímulo puro
ou misturado nos julgamentos, Kroeze (1982) variou os números relativos de estí-
mulo puro e misturado em um experimento de sabor. Tais efeitos de frequência em
outras áreas comportamentais têm sido relatados e têm sido consistentes com uma
explanação derivada da teoria de nível de adaptação de Helson (1964). Em uma
série de quatro amostras independentes, a intensidade física (concentração) de NaCl
foi mantida constante em 0,32mol/l; no teste de estímulo, a concentração de saca-
rose foi também mantida constante em 0,32mol/l. Através dos grupos, a frequência
relativa [NaCl/(NaCl+sacarose)] dos ensaios de teste foi variada. Os julgamentos
individuais de salgado para as várias razões são dados na tabela a seguir. Kroese
colocou como hipótese de que o julgamento salgado cresceria quando a proporção
relativa de NaCl nos ensaios de testes decresce.
Observações empatadas
Quando ocorrem empates entre dois ou mais escores ao determinar as con-
tagens de precedentes, a contagem deve ser aumentada em 1/2 (no lugar de 1) para
cada empate. Assim como no teste de Kruskal-Wallis, a variância de J é afetada
pelos empates, mas, a menos que o número de empates seja grande ou que haja
muitos dados empatados em um único valor, o efeito sobre a distribuição amostral
∗
de J é desprezível.
TESTES PARA K AMOSTRAS INDEPENDENTES 97
Procedimento
Estes são os passos no uso do teste de Jonckheere para alternativas ordenadas:
Poder-eciência
A eciência assintótica do teste de Jonckheere é 3/π = 95, 5% quando compa-
rado com um teste t (ou F ) apropriado para alternativas ordenadas. Assim, quando
o teste é comparado com o teste paramétrico apropriado para dados com distribuição
normal, a eciência do teste de Jonckheere é a mesma do teste de Kruskal-Wallis.
98 Introdução à Estatística Não-Paramétrica - Prof Dr Eric B Ferreira
8.4 Discussão
Três testes estatísticos não-paramétricos para analisar dados de k grupos
independentes foram apresentados neste capítulo.
O primeiro deles, o teste de qui-quadrado para k amostras independentes,
é útil quando os dados são apresentados em frequências e quando a mensuração
das variáveis sob estudo está em uma escala nominal ou categórica. O teste qui-
quadrado também poderia ser usado quando os dados estão dispostos em categorias
discretas em uma escala ordinal; no entanto, algum dos outros métodos discutidos
neste capítulo pode ser mais apropriado em tais casos. O teste qui-quadrado teste se
as proporções ou frequências nas várias categorias são independentes das da condição
(amostra ou grupo) sob a qual elas foram observadas, isto é, ele testa a hipótese
nula de que as k amostras vêm de uma mesma população ou de populações idênticas
com relação à proporção de observações nas diversas categorias.
A análise de variância de Kruskal-Wallis por postos, o segundo teste discu-
tido, requer pelo menos mensuração ordinal da variável. Ele testa se k grupos ou
amostras independentes poderiam ter sido extraídos de uma mesma população com
distribuição contínua de respostas.
O terceiro teste discutido, o teste de Jonckheere para alternativas ordenadas,
requer que as variáveis sejam medidas em uma escala ordinal. Ele testa a hipótese de
que k amostras independentes poderiam ter sido extraídos de uma mesma população
com a mesma distribuição contínua contra a hipótese alternativa de que as medianas
das distribuições estão ordenadas em magnitude de acordo com alguma hipótese a
priori.
Não temos escolha possível entre esses dois últimos testes se os dados estão em
frequências em vez de escores, isto é, se temos dados enumerados ou se a mensuração
não é mais forte do que a nominal ou categórica. O teste qui-quadrado é o melhor
teste entre aqueles apresentados neste capítulo para tais dados.
Se existe uma ordem a priori para as medianas populacionais dos grupos, o
teste de Jonckheere será mais poderoso do que o teste de Kruskal-Wallis. Isto porque
ele é mais especíco para a hipótese sendo testada do que o teste de Kruskal-Wallis.
9
APÊNDICE: TABELAS
100 Introdução à Estatística Não-Paramétrica - Prof Dr Eric B Ferreira
p
n k 0, 01 0, 05 0, 10 0, 15 0, 20 0, 25 0, 30 1/3 0, 4 0, 45 0, 50
2 0 9801 9025 8100 7225 6400 5625 4900 4444 3600 3025 2500 2 2
1 0198 0950 1800 2550 3200 3750 4200 4444 4800 4950 5000 1
2 0001 0025 0100 0225 0400 0625 0900 1111 1600 2025 2500 0
3 0 9703 8574 7290 6141 5120 4219 3430 2963 2160 1664 1250 3 3
1 0294 1354 2430 3251 3840 4219 4410 4444 4320 4084 3750 2
2 0003 0071 0270 0575 0960 1406 1890 2222 2880 3341 3750 1
3 0000 0001 0010 0034 0080 0156 0270 0370 0640 0911 1250 0
4 0 9606 8145 6561 5220 4096 3164 2401 1975 1296 0915 0625 4 4
1 0388 1715 2916 3685 4085 4219 4116 3951 3456 2995 2500 3
2 0006 0135 0486 0975 1536 2109 2646 2963 3456 3675 3750 2
3 0000 0005 0036 0115 0256 0469 0756 0988 1536 2005 2500 1
4 0000 0000 0001 0005 0016 0039 0081 0123 0256 0410 0625 0
5 0 9510 7738 5905 4437 3277 2373 1681 1317 0778 0503 0312 5 5
1 0480 2036 3280 3915 4096 3955 3602 3292 2592 2059 1562 4
2 0010 0214 0729 1382 2048 2637 3087 3292 3456 3369 3125 3
3 0000 0011 0081 0244 0512 0879 1323 1646 2304 2757 3125 2
4 0000 0000 0004 0022 0064 0146 0283 0412 0768 1128 1562 1
5 0000 0000 0000 0001 0003 0010 0024 0041 0102 0185 0312 0
6 0 9415 7351 5314 3771 2621 1780 1176 0878 0467 0277 0156 6 6
1 0571 2321 3543 3993 3992 3560 3025 2634 1866 1359 0938 5
2 0014 0305 0984 1762 2458 2966 3241 3292 3110 2780 2344 4
3 0000 0021 0146 0415 0819 1318 1852 2195 2765 3032 3125 3
4 0000 0001 0012 0055 0154 0330 0595 0823 1382 1861 2344 2
5 0000 0000 0001 0004 0015 0044 0102 0165 0369 0609 0938 1
6 0000 0000 0000 0000 0001 0002 0007 0014 0041 0082 0156 0
7 0 9321 6983 4783 3206 2097 1335 0824 0585 0280 0152 0078 7 7
1 0659 2573 3720 3960 3670 3115 2471 2048 1306 0872 0547 6
2 0020 0406 1240 2097 2753 3115 3177 3073 2613 2140 1641 5
3 0000 0036 0230 0617 1147 1730 2269 2561 2903 2918 2734 4
4 0000 0002 0026 0109 0287 0577 0972 1280 1935 2388 2734 3
5 0000 0000 0002 0012 0043 0115 0250 0384 0774 1172 1641 2
6 0000 0000 0000 0001 0004 0013 0036 0064 0172 0320 0547 1
7 0000 0000 0000 0000 0000 0001 0002 0005 0016 0037 0078 0
0, 99 0, 95 0, 90 0, 85 0, 80 0, 75 0, 70 2/3 0, 6 0, 55 0, 50 k n
p
APÊNDICE: TABELAS 101
p
n k 0, 01 0, 05 0, 10 0, 15 0, 20 0, 25 0, 30 1/3 0, 4 0, 45 0, 50
8 0 9227 6634 4305 2725 1678 1001 0576 0390 0168 0084 0039 8 8
1 0746 2793 3826 3847 3355 2670 1977 1561 0896 0548 0312 7
2 0026 0515 1488 2376 2936 3115 2965 2731 2090 1569 1094 6
3 0001 0054 0331 0839 1468 2076 2541 2731 2787 2568 2188 5
4 0000 0004 0046 0185 0459 0865 1361 1707 2322 2627 2734 4
5 0000 0000 0004 0026 0092 0231 0467 0683 1239 1719 2188 3
6 0000 0000 0000 0002 0011 0038 0100 0171 0413 0703 1094 2
7 0000 0000 0000 0000 0001 0004 0012 0024 0079 0164 0312 1
8 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0001 0002 0007 0017 0039 0
9 0 9135 6302 3874 2316 1342 0751 0404 0260 0101 0046 0020 9 9
1 0830 2985 3874 3679 3020 2253 1556 1171 0605 0339 0176 8
2 0034 0629 1722 2597 3020 3003 2668 2341 1612 1110 0703 7
3 0001 0077 0446 1069 1762 2336 2668 2731 2508 2119 1641 6
4 0000 0006 0074 0283 0661 1168 1715 2048 2508 2600 2461 5
5 0000 0000 0008 0050 0165 0389 0735 1024 1672 2128 2461 4
6 0000 0000 0001 0006 0028 0087 0210 0341 0743 1160 1641 3
7 0000 0000 0000 0000 0003 0012 0039 0073 0212 0407 0703 2
8 0000 0000 0000 0000 0000 0001 0004 0009 0035 0083 0176 1
9 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0001 0003 0008 0020 0
10 0 9044 5987 3487 1969 1074 0563 0282 0173 0060 0025 0010 10 10
1 0914 3151 3874 3474 2684 1877 1211 0867 0403 0207 0098 9
2 0042 0746 1937 2759 3020 2816 2335 1951 1209 0763 0439 8
3 0001 0105 0574 1298 2013 2503 2668 2601 2150 1665 1172 7
4 0000 0010 0112 0401 0881 1460 2001 2276 2508 2384 2051 6
5 0000 0001 0015 0085 0264 0584 1029 1366 2007 2340 2461 5
6 0000 0000 0001 0012 0055 0162 0368 0569 1115 1596 2051 4
7 0000 0000 0000 0001 0008 0031 0090 0163 0425 0746 1172 3
8 0000 0000 0000 0000 0001 0004 0014 0030 0106 0229 0439 2
9 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0001 0003 0016 0042 0098 1
10 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0001 0003 0010 0
15 0 8601 4633 2059 0874 0352 0134 0047 0023 0005 0001 0000 15 15
1 1303 3658 3432 2312 1319 0668 0305 0171 0047 0016 0005 14
2 0092 1348 2669 2856 2309 1559 0916 0599 0219 0090 0032 13
3 0004 0307 1285 2184 2501 2252 1700 1299 0634 0318 0139 12
4 0000 0049 0428 1156 1876 2252 2186 1948 1268 0780 0417 11
5 0000 0006 0105 0449 1032 1651 2061 2143 1859 1404 0916 10
6 0000 0000 0019 0132 0430 0917 1472 1786 2066 1914 1527 9
7 0000 0000 0003 0030 0138 0390 0811 1148 1771 2013 1964 8
8 0000 0000 0000 0005 0035 0131 0348 0574 1181 1647 1964 7
9 0000 0000 0000 0001 0007 0034 0116 0223 0612 1048 1527 6
10 0000 0000 0000 0000 0001 0007 0030 0067 0245 0515 0916 5
11 0000 0000 0000 0000 0000 0001 0006 0015 0074 0191 0417 4
12 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0001 0003 0016 0052 0139 3
13 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0003 0010 0032 2
14 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0001 0005 1
15 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0
0, 99 0, 95 0, 90 0, 85 0, 80 0, 75 0, 70 2/3 0, 6 0, 55 0, 50 k n
p
102 Introdução à Estatística Não-Paramétrica - Prof Dr Eric B Ferreira
p
n k 0, 01 0, 05 0, 10 0, 15 0, 20 0, 25 0, 30 1/3 0, 4 0, 45 0, 50
20 0 8179 3585 1216 0388 0115 0032 0008 0003 0000 0000 0000 20 20
1 1652 3774 2702 1368 0576 0211 0068 0030 0005 0001 0000 19
2 0159 1887 2852 2293 1369 0669 0278 0143 0031 0008 0002 18
3 0010 0596 1901 2428 2054 1339 0716 0429 0123 0040 0011 17
4 0000 0133 0898 1821 2182 1897 1304 0911 0350 0139 0046 16
5 0000 0022 0319 1028 1746 2023 1789 1457 0746 0365 0148 15
6 0000 0003 0089 0454 1091 1686 1916 1821 1244 0746 0370 14
7 0000 0000 0020 0160 0545 1124 1643 1480 1659 1221 0739 13
8 0000 0000 0004 0046 0222 0609 1144 0987 1797 1623 1201 12
9 0000 0000 0001 0011 0074 0271 0654 0543 1597 1771 1602 11
10 0000 0000 0000 0002 0020 0099 0308 0247 1171 1593 1762 10
11 0000 0000 0000 0000 0005 0030 0120 0092 0710 1185 1602 9
12 0000 0000 0000 0000 0001 0008 0039 0028 0355 0727 1201 8
13 0000 0000 0000 0000 0000 0002 0010 0007 0146 0366 0739 7
14 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0002 0001 0049 0150 0370 6
15 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0013 0049 0148 5
16 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0003 0013 0046 4
17 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0002 0011 3
18 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0002 2
19 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 1
20 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0
25 0 7778 2774 0718 0172 0038 0008 0001 0000 0000 0000 0000 25 25
1 1964 3650 1994 0759 0236 0063 0014 0005 0000 0000 0000 24
2 0238 2305 2659 1607 0708 0251 0074 0030 0004 0001 0000 23
3 0018 0930 2265 2174 1358 0641 0243 0114 0019 0004 0001 22
4 0001 0269 1384 2110 1867 1175 0572 0313 0071 0018 0004 21
5 0000 0060 0646 1564 1960 1645 1030 0658 0199 0063 0016 20
6 0000 0010 0239 0920 1633 1828 1472 1096 0442 0172 0053 19
7 0000 0001 0072 0441 1108 1654 1712 1487 0800 0381 0143 18
8 0000 0000 0018 0175 0623 1241 1651 1673 1200 0701 0322 17
9 0000 0000 0004 0058 0294 0781 1336 1580 1511 1084 0609 16
10 0000 0000 0001 0016 0118 0417 0916 1264 1612 1419 0974 15
11 0000 0000 0000 0004 0040 0189 0536 0862 1465 1583 1328 14
12 0000 0000 0000 0001 0012 0074 0268 0503 1140 1511 1550 13
13 0000 0000 0000 0000 0003 0025 0115 0251 0760 1236 1550 12
14 0000 0000 0000 0000 0001 0007 0042 0108 0434 0867 1328 11
15 0000 0000 0000 0000 0000 0002 0013 0040 0212 0520 0974 10
16 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0004 0012 0088 0266 0609 9
17 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0001 0003 0031 0115 0322 8
18 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0001 0009 0042 0143 7
19 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0002 0013 0053 6
20 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0003 0016 5
21 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0001 0004 4
22 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0001 3
23 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 2
24 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 1
25 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0
0, 99 0, 95 0, 90 0, 85 0, 80 0, 75 0, 70 2/3 0, 6 0, 55 0, 50 k n
p
APÊNDICE: TABELAS 103
p
n k 0, 01 0, 05 0, 10 0, 15 0, 20 0, 25 0, 30 1/3 0, 4 0, 45 0, 50
30 0 7397 2146 0424 0076 0012 0002 0000 0000 0000 0000 0000 30 30
1 2242 3389 1413 0404 0093 0018 0003 0001 0000 0000 0000 29
2 0328 2586 2277 1034 0337 0086 0018 0006 0000 0000 0000 28
3 0031 1270 2361 1703 0785 0269 0072 0026 0003 0000 0000 27
4 0002 0451 1771 2028 1325 0604 0208 0089 0012 0002 0000 26
5 0000 0124 1023 1861 1723 1047 0464 0232 0041 0008 0001 25
6 0000 0027 0474 1368 1795 1455 0829 0484 0115 0029 0006 24
7 0000 0005 0180 0828 1538 1662 1219 0829 0263 0081 0019 23
8 0000 0001 0058 0420 1106 1593 1501 1192 0505 0191 0055 22
9 0000 0000 0016 0181 0676 1298 1573 1457 0823 0382 0133 21
10 0000 0000 0004 0067 0355 0909 1416 1530 1152 0656 0280 20
11 0000 0000 0001 0022 0161 0551 1103 1391 1396 0976 0509 19
12 0000 0000 0000 0006 0064 0291 0749 1101 1474 1265 0805 18
13 0000 0000 0000 0001 0022 0134 0444 0762 1360 1433 1115 17
14 0000 0000 0000 0000 0007 0054 0231 0436 1101 1424 1354 16
15 0000 0000 0000 0000 0002 0019 0106 0247 0783 1242 1445 15
16 0000 0000 0000 0000 0000 0006 0042 0116 0489 0953 1354 14
17 0000 0000 0000 0000 0000 0002 0015 0048 0269 0642 1115 13
18 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0005 0017 0129 0379 0805 12
19 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0001 0005 0054 0196 0509 11
20 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0001 0020 0088 0280 10
21 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0006 0034 0133 9
22 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0001 0012 0055 8
23 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0003 0019 7
24 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0001 0006 6
25 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0001 5
26 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 4
27 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 3
28 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 2
29 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 1
30 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0
0, 99 0, 95 0, 90 0, 85 0, 80 0, 75 0, 70 2/3 0, 6 0, 55 0, 50 k n
p
1
Tabela 9.5: Probabilidades acumuladas para o teste Binomial, P [X ≤ k] = P [X ≥ n − k], para p=q= 2
.
k
n 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
4 062 312 688 938 1,0
5 031 188 500 812 969 1,0
6 016 109 344 656 891 984 1,0
7 008 062 227 500 773 938 992 1,0
8 004 035 145 363 637 855 965 996 1,0
9 002 020 090 254 500 746 910 980 998 1,0
10 001 011 055 172 377 623 828 945 989 999 1,0
11 006 033 113 274 500 726 887 967 994 999 1,0
12 003 019 073 194 387 613 806 927 981 997 999 1,0
13 002 011 046 133 291 500 709 867 954 989 998 999 1,0
14 001 006 029 090 212 395 605 788 910 971 994 999 999 1,0
15 004 018 059 151 304 500 696 849 941 982 996 999 999 1,0
16 002 011 038 105 227 402 598 773 895 962 989 998 999 999 1,0
17 001 006 025 072 166 315 500 685 834 928 975 994 999 999 999 1,0
18 001 004 015 048 119 240 407 593 760 881 952 985 996 999 999 999
19 002 010 032 084 180 324 500 676 820 916 968 990 998 999 999
20 001 006 021 058 132 252 412 588 748 868 942 979 994 999 999
104 Introdução à Estatística Não-Paramétrica - Prof Dr Eric B Ferreira
Tabela 9.6: (Continuação)
k
n 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
21 001 004 013 039 095 192 332 500 668 808 905 961 987 996 999
22 002 008 026 067 143 262 416 584 738 857 933 974 992 998
23 001 005 017 047 105 202 339 500 661 798 895 953 983 995
24 001 003 011 032 076 154 271 419 581 729 846 924 968 989
25 002 007 022 054 115 212 345 500 655 788 885 946 978
APÊNDICE: TABELAS
26 001 005 014 038 084 163 279 423 577 721 837 916 962
27 001 003 010 026 061 124 221 351 500 649 779 876 939
28 002 006 018 044 092 172 286 425 575 714 828 908
29 001 004 012 031 068 132 229 356 500 644 771 868
30 001 003 008 021 049 100 181 292 428 572 708 819
31 002 005 015 035 075 141 237 360 500 640 763
32 001 004 010 025 055 108 189 298 430 570 702
33 001 002 007 018 040 081 148 243 364 500 636
34 001 005 012 029 061 115 196 304 432 568
35 001 003 008 020 045 088 155 250 368 500
105
106 Introdução à Estatística Não-Paramétrica - Prof Dr Eric B Ferreira
Tabela 9.7: Probabilidades (α) da distribuição normal padrão N (0, 1) para valores
do quantil Zt padronizado de acordo com o seguinte evento: P (Z > Zt ) = α.
Zt 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0,0 0,5000 0,4960 0,4920 0,4880 0,4840 0,4801 0,4761 0,4721 0,4681 0,4641
0,1 0,4602 0,4562 0,4522 0,4483 0,4443 0,4404 0,4364 0,4325 0,4286 0,4247
0,2 0,4207 0,4168 0,4129 0,4090 0,4052 0,4013 0,3974 0,3936 0,3897 0,3859
0,3 0,3821 0,3783 0,3745 0,3707 0,3669 0,3632 0,3594 0,3557 0,3520 0,3483
0,4 0,3446 0,3409 0,3372 0,3336 0,3300 0,3264 0,3228 0,3192 0,3156 0,3121
0,5 0,3085 0,3050 0,3015 0,2981 0,2946 0,2912 0,2877 0,2843 0,2810 0,2776
0,6 0,2743 0,2709 0,2676 0,2643 0,2611 0,2578 0,2546 0,2514 0,2483 0,2451
0,7 0,2420 0,2389 0,2358 0,2327 0,2296 0,2266 0,2236 0,2206 0,2177 0,2148
0,8 0,2119 0,2090 0,2061 0,2033 0,2005 0,1977 0,1949 0,1922 0,1894 0,1867
0,9 0,1841 0,1814 0,1788 0,1762 0,1736 0,1711 0,1685 0,1660 0,1635 0,1611
1,0 0,1587 0,1562 0,1539 0,1515 0,1492 0,1469 0,1446 0,1423 0,1401 0,1379
1,1 0,1357 0,1335 0,1314 0,1292 0,1271 0,1251 0,1230 0,1210 0,1190 0,1170
1,2 0,1151 0,1131 0,1112 0,1093 0,1075 0,1056 0,1038 0,1020 0,1003 0,0985
1,3 0,0968 0,0951 0,0934 0,0918 0,0901 0,0885 0,0869 0,0853 0,0838 0,0823
1,4 0,0808 0,0793 0,0778 0,0764 0,0749 0,0735 0,0721 0,0708 0,0694 0,0681
1,5 0,0668 0,0655 0,0643 0,0630 0,0618 0,0606 0,0594 0,0582 0,0571 0,0559
1,6 0,0548 0,0537 0,0526 0,0516 0,0505 0,0495 0,0485 0,0475 0,0465 0,0455
1,7 0,0446 0,0436 0,0427 0,0418 0,0409 0,0401 0,0392 0,0384 0,0375 0,0367
1,8 0,0359 0,0351 0,0344 0,0336 0,0329 0,0322 0,0314 0,0307 0,0301 0,0294
1,9 0,0287 0,0281 0,0274 0,0268 0,0262 0,0256 0,0250 0,0244 0,0239 0,0233
2,0 0,0228 0,0222 0,0217 0,0212 0,0207 0,0202 0,0197 0,0192 0,0188 0,0183
2,1 0,0179 0,0174 0,0170 0,0166 0,0162 0,0158 0,0154 0,0150 0,0146 0,0143
2,2 0,0139 0,0136 0,0132 0,0129 0,0125 0,0122 0,0119 0,0116 0,0113 0,0110
2,3 0,0107 0,0104 0,0102 0,0099 0,0096 0,0094 0,0091 0,0089 0,0087 0,0084
2,4 0,0082 0,0080 0,0078 0,0075 0,0073 0,0071 0,0069 0,0068 0,0066 0,0064
2,5 0,0062 0,0060 0,0059 0,0057 0,0055 0,0054 0,0052 0,0051 0,0049 0,0048
2,6 0,0047 0,0045 0,0044 0,0043 0,0041 0,0040 0,0039 0,0038 0,0037 0,0036
2,7 0,0035 0,0034 0,0033 0,0032 0,0031 0,0030 0,0029 0,0028 0,0027 0,0026
2,8 0,0026 0,0025 0,0024 0,0023 0,0023 0,0022 0,0021 0,0021 0,0020 0,0019
2,9 0,0019 0,0018 0,0018 0,0017 0,0016 0,0016 0,0015 0,0015 0,0014 0,0014
3,0 0,0013 0,0013 0,0013 0,0012 0,0012 0,0011 0,0011 0,0011 0,0010 0,0010
3,1 0,0010 0,0009 0,0009 0,0009 0,0008 0,0008 0,0008 0,0008 0,0007 0,0007
3,2 0,0007 0,0007 0,0006 0,0006 0,0006 0,0006 0,0006 0,0005 0,0005 0,0005
3,3 0,0005 0,0005 0,0005 0,0004 0,0004 0,0004 0,0004 0,0004 0,0004 0,0003
3,4 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003 0,0002
3,5 0,0002 0,0002 0,0002 0,0002 0,0002 0,0002 0,0002 0,0002 0,0002 0,0002
3,6 0,0002 0,0002 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001
3,7 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001
3,8 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001
3,9 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
APÊNDICE: TABELAS 107
2
Tabela 9.8: Quantis superiores da distribuição de qui-quadrado (χα ) com ν graus de
liberdade e para diferentes valores da probabilidade (α) de acordo com o seguinte
2 2
evento: P (χ > χα ) = α.
2
Tabela 9.9: Quantis superiores da distribuição de qui-quadrado (χα ) com ν graus de
liberdade e para diferentes valores da probabilidade (α) de acordo com o seguinte
2 2
evento: P (χ > χα ) = α.
1, 07 1, 14 1, 22 1, 36 1, 63
Acima de 35 √ √ √ √ √
n n n n n
110 Introdução à Estatística Não-Paramétrica - Prof Dr Eric B Ferreira
+
Tabela 9.11: Valores críticos de T para o teste de postos com sinal de Wilcoxon.
+
Probabilidade de que T seja maior ou igual à soma c.
n
c 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
3 0,6250
4 0,3750
5 0,2500 0,5625
6 0,1250 0,4375
7 0,3125
8 0,1875 0,5000
9 0,1250 0,4063
10 0,0625 0,3125
11 0,2188 0,5000
12 0,1563 0,4219
13 0,0938 0,3438
14 0,0625 0,2813 0,5313
15 0,0313 0,2188 0,4688
16 0,1563 0,4063
17 0,1094 0,3438
18 0,0781 0,2891 0,5273
19 0,0469 0,2344 0,4727
20 0,0313 0,1875 0,4219
21 0,0156 0,1484 0,3711
22 0,1094 0,3203
23 0,0781 0,2734 0,5000
24 0,0547 0,2305 0,4551
25 0,0391 0,1914 0,4102
26 0,0234 0,1563 0,3672
27 0,0156 0,1250 0,3262
28 0,0078 0,0977 0,2852 0,5000
29 0,0742 0,2480 0,4609
30 0,0547 0,2129 0,4229
31 0,0391 0,1797 0,3848
32 0,0273 0,1504 0,3477
33 0,0195 0,1250 0,3125 0,5171
APÊNDICE: TABELAS 111
n
c 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
34 0,0117 0,1016 0,2783 0,4829
35 0,0078 0,0820 0,2461 0,4492
36 0,0039 0,0645 0,2158 0,4155
37 0,0488 0,1875 0,3823
38 0,0371 0,1611 0,3501
39 0,0273 0,1377 0,3188 0,5151
40 0,0195 0,1162 0,2886 0,4849
41 0,0137 0,0967 0,2598 0,4548
42 0,0098 0,0801 0,2324 0,4250
43 0,0059 0,0654 0,2065 0,3955
44 0,0039 0,0527 0,1826 0,3667
45 0,0020 0,0420 0,1602 0,3386
46 0,0322 0,1392 0,3110 0,5000
47 0,0244 0,1201 0,2847 0,4730
48 0,0186 0,1030 0,2593 0,4463
49 0,0137 0,0874 0,2349 0,4197
50 0,0098 0,0737 0,2119 0,3934
51 0,0068 0,0615 0,1902 0,3677
52 0,0049 0,0508 0,1697 0,3424
53 0,0029 0,0415 0,1506 0,3177 0,5000
54 0,0020 0,0337 0,1331 0,2939 0,4758
55 0,0010 0,0269 0,1167 0,2709 0,4516
56 0,0210 0,1018 0,2487 0,4276
57 0,0161 0,0881 0,2274 0,4039
58 0,0122 0,0757 0,2072 0,3804
59 0,0093 0,0647 0,1879 0,3574
60 0,0068 0,0549 0,1698 0,3349 0,5110
61 0,0049 0,0461 0,1527 0,3129 0,4890
62 0,0034 0,0386 0,1367 0,2915 0,4670
112 Introdução à Estatística Não-Paramétrica - Prof Dr Eric B Ferreira
n
c 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
63 0,0024 0,0320 0,1219 0,2708 0,4452
64 0,0015 0,0261 0,1082 0,2508 0,4235
65 0,0010 0,0212 0,0955 0,2316 0,4020
66 0,0005 0,0171 0,0839 0,2131 0,3808
67 0,0134 0,0732 0,1955 0,3599
68 0,0105 0,0636 0,1788 0,3394
69 0,0081 0,0549 0,1629 0,3193
70 0,0061 0,0471 0,1479 0,2997
71 0,0046 0,0402 0,1338 0,2807
72 0,0034 0,0341 0,1206 0,2622
73 0,0024 0,0287 0,1083 0,2444
74 0,0017 0,0239 0,0969 0,2271
75 0,0012 0,0199 0,0863 0,2106
76 0,0007 0,0164 0,0765 0,1947
77 0,0005 0,0133 0,0676 0,1796
78 0,0002 0,0107 0,0594 0,1651
79 0,0085 0,0520 0,1514
80 0,0067 0,0453 0,1384
81 0,0052 0,0392 0,1262
82 0,0040 0,0338 0,1147
83 0,0031 0,0290 0,1039
84 0,0023 0,0247 0,0938
85 0,0017 0,0209 0,0844
86 0,0012 0,0176 0,0757
87 0,0009 0,0148 0,0677
88 0,0006 0,0123 0,0603
89 0,0004 0,0101 0,0535
90 0,0002 0,0083 0,0473
91 0,0001 0,0067 0,0416
APÊNDICE: TABELAS 113
n
c 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
92 0,0054 0,0365
93 0,0043 0,0319
94 0,0034 0,0277
95 0,0026 0,0240
96 0,0020 0,0206
97 0,0015 0,0177
98 0,0012 0,0151
99 0,0009 0,0128
100 0,0006 0,0108
101 0,0004 0,0090
102 0,0003 0,0075
103 0,0002 0,0062
104 0,0001 0,0051
105 0,0042
106 0,0034
107 0,0027
108 0,0021
109 0,0017
110 0,0013
111 0,0010
112 0,0008
113 0,0006
114 0,0004
115 0,0003
116 0,0002
117 0,0002
118 0,0001
119 0,0001
120 0,0000
Tabela 9.15: Probabilidades da cauda inferior e da cauda superior para Wx . As entradas são P [Wx ≤ cL ] e P [Wx ≥ cU ]. Wx é
o posto-soma para o menor grupo.
m=3
cL n=3 cU n=4 cU n=5 cU n=6 cU n=7 cU n=8 cU n=9 cU n=10 cU n=11 cU n=12 cU
6 0,0500 15 0,0286 18 0,0179 21 0,0119 24 0,0083 27 0,0061 30 0,0045 33 0,0035 36 0,0027 39 0,0022 42
7 0,1000 14 0,0571 17 0,0357 20 0,0238 23 0,0167 26 0,0121 29 0,0091 32 0,0070 35 0,0055 38 0,0044 41
8 0,2000 13 0,1143 16 0,0714 19 0,0476 22 0,0333 25 0,0242 28 0,0182 31 0,0140 34 0,0110 37 0,0088 40
9 0,3500 12 0,2000 15 0,1250 18 0,0833 21 0,0583 24 0,0424 27 0,0318 30 0,0245 33 0,0192 36 0,0154 39
10 0,5000 11 0,3143 14 0,1964 17 0,1310 20 0,0917 23 0,0667 26 0,0500 29 0,0385 32 0,0302 35 0,0242 38
11 0,6500 10 0,4286 13 0,2857 16 0,1905 19 0,1333 22 0,0970 25 0,0727 28 0,0559 31 0,0440 34 0,0352 37
12 0,8000 9 0,5714 12 0,3929 15 0,2738 18 0,1917 21 0,1394 24 0,1045 27 0,0804 30 0,0632 33 0,0505 36
13 0,9000 8 0,6857 11 0,5000 14 0,3571 17 0,2583 20 0,1879 23 0,1409 26 0,1084 29 0,0852 32 0,0681 35
14 0,9500 7 0,8000 10 0,6071 13 0,4524 16 0,3333 19 0,2485 22 0,1864 25 0,1434 28 0,1126 31 0,0901 34
15 1,0000 6 0,8857 9 0,7143 12 0,5476 15 0,4167 18 0,3152 21 0,2409 24 0,1853 27 0,1456 30 0,1165 33
16 0,9424 8 0,8036 11 0,6429 14 0,5000 17 0,3879 20 0,3000 23 0,2343 26 0,1841 29 0,1473 32
17 0,9714 7 0,8750 10 0,7262 13 0,5833 16 0,4606 19 0,3636 22 0,2867 25 0,2280 28 0,1824 31
18 1,0000 6 0,9286 9 0,8095 12 0,6667 15 0,5394 18 0,4318 21 0,3462 24 0,2275 27 0,2242 30
19 0,9643 8 0,8690 11 0,7417 14 0,6121 17 0,5000 20 0,4056 23 0,3297 26 0,2681 29
20 0,9821 7 0,9167 10 0,8083 13 0,6848 16 0,5682 19 0,4685 22 0,3846 25 0,3165 28
21 1,0000 6 0,9524 9 0,8667 12 0,7515 15 0,6364 18 0,5315 21 0,4423 24 0,3670 27
22 0,9762 8 0,9083 11 0,8121 14 0,7000 17 0,5944 20 0,5000 23 0,4198 26
23 0,9881 7 0,9417 10 0,8606 13 0,7591 16 0,6538 19 0,5577 22 0,4725 25
24 1,0000 6 0,9667 9 0,9030 12 0,8136 15 0,7133 18 0,6154 21 0,5275 24
114 Introdução à Estatística Não-Paramétrica - Prof Dr Eric B Ferreira
Tabela 9.16: (Continuação)
m=4
cL n=4 cU n=5 cU n=6 cU n=7 cU n=8 cU n=9 cU n=10 cU n=11 cU n=12 cU
10 0,0143 26 0,0079 30 0,0048 34 0,0030 38 0,0020 42 0,0014 46 0,0010 50 0,0007 54 0,0005 58
11 0,0286 25 0,0159 29 0,0095 33 0,0061 37 0,0040 41 0,0028 45 0,0020 49 0,0015 53 0,0011 57
12 0,0571 24 0,0317 28 0,0190 32 0,0121 36 0,0081 40 0,0056 44 0,0040 48 0,0029 52 0,0022 56
13 0,1000 23 0,0556 27 0,0333 31 0,0212 35 0,0141 39 0,0098 43 0,0070 47 0,0051 51 0,0038 55
14 0,1714 22 0,0952 26 0,0571 30 0,0364 34 0,0242 38 0,0168 42 0,0120 46 0,0088 50 0,0066 54
APÊNDICE: TABELAS
m=5
cL n=5 cU n=6 cU n=7 cU n=8 cU n=9 cU n=10 cU
15 0,0040 40 0,0022 45 0,0013 50 0,0008 55 0,0005 60 0,0003 65
16 0,0079 39 0,0043 44 0,0025 49 0,0016 54 0,0010 59 0,0007 64
17 0,0159 38 0,0087 43 0,0051 48 0,0031 53 0,0020 58 0,0013 63
18 0,0278 37 0,0152 42 0,0088 47 0,0054 52 0,0035 57 0,0023 62
19 0,0476 36 0,0260 41 0,0152 46 0,0093 51 0,0060 56 0,0040 61
20 0,0754 35 0,0411 40 0,0240 45 0,0148 50 0,0095 55 0,0063 60
21 0,1111 34 0,0628 39 0,0366 44 0,0225 49 0,0145 54 0,0097 59
22 0,1548 33 0,0887 38 0,0530 43 0,0326 48 0,0210 53 0,0140 58
23 0,2103 32 0,1234 37 0,0745 42 0,0466 47 0,0300 52 0,0200 57
24 0,2738 31 0,1645 36 0,1010 41 0,0637 46 0,0415 51 0,0276 56
25 0,3452 30 0,2143 35 0,1338 40 0,0855 45 0,0559 50 0,0376 55
26 0,4206 29 0,2684 34 0,1717 39 0,1111 44 0,0734 49 0,0496 54
27 0,5000 28 0,3312 33 0,2159 38 0,1422 43 0,0949 48 0,0646 53
28 0,5794 27 0,3961 32 0,2652 37 0,1772 42 0,1199 47 0,0823 52
29 0,6548 26 0,4654 31 0,3194 36 0,2176 41 0,1489 46 0,1032 51
30 0,7262 25 0,5346 30 0,3775 35 0,2618 40 0,1818 45 0,1272 50
31 0,7897 24 0,6039 29 0,4381 34 0,3108 39 0,2188 44 0,1548 49
32 0,8452 23 0,6688 28 0,5000 33 0,3621 38 0,2592 43 0,1855 48
33 0,8889 22 0,7316 27 0,5619 32 0,4165 37 0,3032 42 0,2198 47
34 0,9246 21 0,7857 26 0,6225 31 0,4716 36 0,3497 41 0,2567 46
35 0,9524 20 0,8355 25 0,6806 30 0,5284 35 0,3986 40 0,2970 45
36 0,9722 19 0,8766 24 0,7348 29 0,5835 34 0,4491 39 0,3393 44
37 0,9841 18 0,9113 23 0,7841 28 0,6379 33 0,5000 38 0,3839 43
38 0,9921 17 0,9372 22 0,8283 27 0,6892 32 0,5509 37 0,4296 42
39 0,9960 16 0,9589 21 0,8662 26 0,7382 31 0,6014 36 0,4765 41
40 1,0000 15 0,9740 20 0,8990 25 0,7824 30 0,6503 35 0,5235 40
APÊNDICE: TABELAS 117
m=6
cL n=6 cU n=7 cU n=8 cU n=9 cU n=10 cU
21 0,0011 57 0,0006 63 0,0003 69 0,0002 75 0,0001 81
22 0,0022 56 0,0012 62 0,0007 68 0,0004 74 0,0002 80
23 0,0043 55 0,0023 61 0,0013 67 0,0008 73 0,0005 79
24 0,0076 54 0,0041 60 0,0023 66 0,0014 72 0,0009 78
25 0,0130 53 0,0070 59 0,0040 65 0,0024 71 0,0015 77
26 0,0206 52 0,0111 58 0,0063 64 0,0038 70 0,0024 76
27 0,0325 51 0,0175 57 0,0100 63 0,0060 69 0,0037 75
28 0,0465 50 0,0256 56 0,0147 62 0,0088 68 0,0055 74
29 0,0660 49 0,0367 55 0,0213 61 0,0128 67 0,0080 73
30 0,0898 48 0,0507 54 0,0296 60 0,0180 66 0,0112 72
31 0,1201 47 0,0688 53 0,0406 59 0,0248 65 0,0156 71
32 0,1548 46 0,0903 52 0,0539 58 0,0332 64 0,0210 70
33 0,1970 45 0,1171 51 0,0709 57 0,0440 63 0,0280 69
34 0,2424 44 0,1474 50 0,0906 56 0,0567 62 0,0363 68
35 0,2944 43 0,1830 49 0,1142 55 0,0723 61 0,0467 67
36 0,3496 42 0,2226 48 0,1412 54 0,0905 60 0,0589 66
37 0,4091 41 0,2669 47 0,1725 53 0,1119 59 0,0736 65
38 0,4686 40 0,3141 46 0,2068 52 0,1361 58 0,0903 64
39 0,5314 39 0,3654 45 0,2454 51 0,1638 57 0,1099 63
40 0,5909 38 0,4178 44 0,2864 50 0,1942 56 0,1317 62
41 0,6505 37 0,4726 43 0,3310 49 0,2280 55 0,1566 61
42 0,7056 36 0,5274 42 0,3773 48 0,2643 54 0,1838 60
43 0,7576 35 0,5822 41 0,4259 47 0,3035 53 0,2139 59
44 0,8030 34 0,6346 40 0,4749 46 0,3445 52 0,2461 58
45 0,8452 33 0,6859 39 0,5251 45 0,3878 51 0,2811 57
46 0,8799 32 0,7331 38 0,5741 44 0,4320 50 0,3177 56
47 0,9102 31 0,7774 37 0,6227 43 0,4773 49 0,3564 55
48 0,9340 30 0,8170 36 0,6690 42 0,5227 48 0,3962 54
49 0,9535 29 0,8526 35 0,7136 41 0,5680 47 0,4374 53
50 0,9675 28 0,8829 34 0,7546 40 0,6122 46 0,4789 52
51 0,9794 27 0,9097 33 0,7932 39 0,6555 45 0,5211 51
118 Introdução à Estatística Não-Paramétrica - Prof Dr Eric B Ferreira
m=7
cL n=7 cU n=8 cU n=9 cU n=10 cU
28 0,0003 77 0,0002 84 0,0001 91 0,0001 98
29 0,0006 76 0,0003 83 0,0002 90 0,0001 97
30 0,0012 75 0,0006 82 0,0003 89 0,0002 96
31 0,0020 74 0,0011 81 0,0006 88 0,0004 95
32 0,0035 73 0,0019 80 0,0010 87 0,0006 94
33 0,0055 72 0,0030 79 0,0017 86 0,0010 93
34 0,0087 71 0,0047 78 0,0026 85 0,0015 92
35 0,0131 70 0,0070 77 0,0039 84 0,0023 91
36 0,0189 69 0,0103 76 0,0058 83 0,0034 90
37 0,0265 68 0,0145 75 0,0082 82 0,0048 89
38 0,0364 67 0,0200 74 0,0115 81 0,0068 88
39 0,0487 66 0,0270 73 0,0156 80 0,0093 87
40 0,0641 65 0,0361 72 0,0209 79 0,0125 86
41 0,0825 64 0,0469 71 0,0274 78 0,0165 85
42 0,1043 63 0,0603 70 0,0356 77 0,0215 84
43 0,1297 62 0,0760 69 0,0454 76 0,0277 83
44 0,1588 61 0,0946 68 0,0571 75 0,0351 82
45 0,1914 60 0,1159 67 0,0708 74 0,0439 81
46 0,2279 59 0,1405 66 0,0869 73 0,0544 80
47 0,2675 58 0,1678 65 0,1052 72 0,0665 79
48 0,3100 57 0,1984 64 0,1261 71 0,0806 78
49 0,3552 56 0,2317 63 0,1496 70 0,0966 77
50 0,4024 55 0,2679 62 0,1755 69 0,1148 76
51 0,4508 54 0,3063 61 0,2039 68 0,1349 75
52 0,5000 53 0,3472 60 0,2349 67 0,1574 74
53 0,5492 52 0,3894 59 0,2680 66 0,1819 73
54 0,5976 51 0,4333 58 0,3032 65 0,2087 72
55 0,6448 50 0,4775 57 0,3403 64 0,2374 71
56 0,6900 49 0,5225 56 0,3788 63 0,2681 70
57 0,7325 48 0,5667 55 0,4185 62 0,3004 69
58 0,7721 47 0,6106 54 0,4591 61 0,3345 68
59 0,8086 46 0,6528 53 0,5000 60 0,3698 67
60 0,8412 45 0,6937 52 0,5409 59 0,4063 66
61 0,8703 44 0,7321 51 0,5815 58 0,4434 65
62 0,8957 43 0,7683 50 0,6212 57 0,4811 64
63 0,9175 42 0,8016 49 0,6597 56 0,5189 63
APÊNDICE: TABELAS 119
m=8
cL n=8 cU n=9 cU n=10 cU
36 0,0001 100 0,0000 108 0,0000 116
37 0,0002 99 0,0001 107 0,0000 115
38 0,0003 98 0,0002 106 0,0001 114
39 0,0005 97 0,0003 105 0,0002 113
40 0,0009 96 0,0005 104 0,0003 112
41 0,0015 95 0,0008 103 0,0004 111
42 0,0023 94 0,0012 102 0,0007 110
43 0,0035 93 0,0019 101 0,0010 109
44 0,0052 92 0,0028 100 0,0015 108
45 0,0074 91 0,0039 99 0,0022 107
46 0,0103 90 0,0056 98 0,0031 106
47 0,0141 89 0,0076 97 0,0043 105
48 0,0190 88 0,0103 96 0,0058 104
49 0,0249 87 0,0137 95 0,0078 103
50 0,0325 86 0,0180 94 0,0103 102
51 0,0415 85 0,0232 93 0,0133 101
52 0,0524 84 0,0296 92 0,0171 100
53 0,0652 83 0,0372 91 0,0217 99
54 0,0803 82 0,0464 90 0,0273 98
55 0,0974 81 0,0570 89 0,0338 97
56 0,1172 80 0,0694 88 0,0416 96
57 0,1393 79 0,0836 87 0,0506 95
58 0,1641 78 0,0998 86 0,0610 94
59 0,1911 77 0,1179 85 0,0729 93
60 0,2209 76 0,1383 84 0,0864 92
61 0,2527 75 0,1606 83 0,1015 91
62 0,2869 74 0,1852 82 0,1185 90
63 0,3227 73 0,2117 81 0,1371 89
64 0,3605 72 0,2404 80 0,1577 88
65 0,3992 71 0,2707 79 0,1800 87
66 0,4392 70 0,3029 78 0,2041 86
67 0,4796 69 0,3365 77 0,2299 85
68 0,5204 68 0,3715 76 0,2574 84
69 0,5608 67 0,4074 75 0,2863 83
70 0,6008 66 0,4442 74 0,3167 82
71 0,6395 65 0,4813 73 0,3482 81
72 0,6773 64 0,5187 72 0,3809 80
73 0,7131 63 0,5558 71 0,4143 79
74 0,7473 62 0,5926 70 0,4484 78
75 0,7791 61 0,6285 69 0,4827 77
76 0,8089 60 0,6635 68 0,5173 76
120 Introdução à Estatística Não-Paramétrica - Prof Dr Eric B Ferreira
m=9
cL n=9 cU n=10 cU cL n=9 cU n=10 cU
45 0,0000 126 0,0000 135 68 0,0680 103 0,0394 112
46 0,0000 125 0,0000 134 69 0,0807 102 0,0474 111
47 0,0001 124 0,0000 133 70 0,0951 101 0,0564 110
48 0,0001 123 0,0001 132 71 0,1112 100 0,0667 109
49 0,0002 122 0,0001 131 72 0,1290 99 0,0782 108
50 0,0004 121 0,0002 130 73 0,1487 98 0,0912 107
51 0,0006 120 0,0003 129 74 0,1701 97 0,1055 106
52 0,0009 119 0,0005 128 75 0,1933 96 0,1214 105
53 0,0014 118 0,0007 127 76 0,2181 95 0,1388 104
54 0,0020 117 0,0011 126 77 0,2447 94 0,1577 103
55 0,0028 116 0,0015 125 78 0,2729 93 0,1781 102
56 0,0039 115 0,0021 124 79 0,3024 92 0,2001 101
57 0,0053 114 0,0028 123 80 0,3332 91 0,2235 100
58 0,0071 113 0,0038 122 81 0,3652 90 0,2483 99
59 0,0094 112 0,0051 121 82 0,3981 89 0,2745 98
60 0,0122 111 0,0066 120 83 0,4317 88 0,3019 97
61 0,0157 110 0,0086 119 84 0,4657 87 0,3304 96
62 0,0200 109 0,0110 118 85 0,5000 86 0,3598 95
63 0,0252 108 0,0140 117 86 0,5343 85 0,3901 94
64 0,0313 107 0,0175 116 87 0,5683 84 0,4211 93
65 0,0385 106 0,0217 115 88 0,6019 83 0,4524 92
66 0,0470 105 0,0267 114 89 0,6348 82 0,4841 91
67 0,0567 104 0,0326 113 90 0,6668 81 0,5159 90
APÊNDICE: TABELAS 121
m = 10
cL n=10 cU cL n=10 cU
55 0,0000 155 81 0,0376 129
56 0,0000 154 82 0,0446 128
57 0,0000 153 83 0,0526 127
58 0,0000 152 84 0,0615 126
59 0,0001 151 85 0,0716 125
60 0,0001 150 86 0,0827 124
61 0,0002 149 87 0,0952 123
62 0,0002 148 88 0,1088 122
63 0,0004 147 89 0,1237 121
64 0,0005 146 90 0,1399 120
65 0,0008 145 91 0,1575 119
66 0,0010 144 92 0,1763 118
67 0,0014 143 93 0,1965 117
68 0,0019 142 94 0,2179 116
69 0,0026 141 95 0,2406 115
70 0,0034 140 96 0,2644 114
71 0,0045 139 97 0,2894 113
72 0,0057 138 98 0,3153 112
73 0,0073 137 99 0,3421 111
74 0,0093 136 100 0,3697 110
75 0,0116 135 101 0,3980 109
76 0,0144 134 102 0,4267 108
77 0,0177 133 103 0,4559 107
78 0,0216 132 104 0,4853 106
79 0,0262 131 105 0,5147 105
80 0,0315 130
122 Introdução à Estatística Não-Paramétrica - Prof Dr Eric B Ferreira
Tabela 9.23: Valores críticos para a análise de variância de Friedman pela estatística
de postos Fr .
k n α ≤ 0, 10 α ≤ 0, 05 α ≤ 0, 01
3 3 6,00 6,00 −
4 6,00 6,50 8,00
5 5,20 6,40 8,40
6 5,33 7,00 9,00
7 5,43 7,14 8,86
8 5,25 6,25 9,00
9 5,56 6,22 8,67
10 5,00 6,20 9,60
11 4,91 6,54 8,91
12 5,17 6,17 8,67
13 4,77 6,00 9,39
α
Bilateral 0,30 0,25 0,20 0,15 0,10 0,05
c Unilateral 0,15 0,125 0,10 0,075 0,05 0,025
1 1,036 1,150 1,282 1,440 1,645 1,960
2 1,440 1,534 1,645 1,780 1,960 2,241
3 1,645 1,732 1,834 1,960 2,128 2,394
4 1,780 1,863 1,960 2,080 2,241 2,498
5 1,881 1,960 2,054 2,170 2,326 2,576
6 1,960 2,037 2,128 2,241 2,394 2,638
7 2,026 2,100 2,189 2,300 2,450 2,690
8 2,080 2,154 2,241 2,350 2,498 2,734
9 2,128 2,200 2,287 2,394 2,539 2,773
10 2,170 2,241 2,326 2,432 2,576 2,807
11 2,208 2,278 2,362 2,467 2,608 2,838
12 2,241 2,301 2,394 2,498 2,638 2,866
15 2,326 2,394 2,475 2,576 2,713 2,935
21 2,450 2,515 2,593 2,690 2,823 3,038
28 2,552 2,615 2,690 2,785 2,913 3,125
124 Introdução à Estatística Não-Paramétrica - Prof Dr Eric B Ferreira
Bilateral Unilateral
c α: 0,05 0,01 0,05 0,01
1 1,96 2,58 1,65 2,33
2 2,21 2,79 1,92 2,56
3 2,35 2,92 2,06 2,69
4 2,44 3,00 2,16 2,77
5 2,51 3,06 2,24 2,84
6 2,57 3,11 2,29 2,89
7 2,61 3,15 2,34 2,94
8 2,65 3,19 2,38 2,97
9 2,69 3,22 2,42 3,00
10 2,72 3,25 2,45 3,03
11 2,74 3,27 2,48 3,06
12 2,77 3,29 2,50 3,08
15 2,83 3,35 2,57 3,14
20 2,91 3,42 2,64 3,21
Tabela 9.26: Valores críticos para a estatística L de Page. P [L ≥ La ] = α.
10 128 131 134 266 272 278 477 487 499 777 793 811 1180 1205 1230 1703 1736 1773 2361 2407 2459 3169 3228 3296
11 141 144 147 292 298 305 523 534 546 852 869 888 1295 1321 1348 1868 1905 1943 2592 2639 2694 3478 3541 3612
12 153 156 160 317 324 331 570 581 593 928 946 965 1410 1437 1465 2035 2072 2112 2822 2872 2929 3788 3852 3927
13 165 169 172
14 178 181 185
15 190 194 197
16 202 206 210
17 215 218 223
18 227 231 235
19 239 243 248
20 251 256 260
125
126 Introdução à Estatística Não-Paramétrica - Prof Dr Eric B Ferreira
Tabela 9.27: Valores críticos para análise de variância de Kruskal-Wallis pela esta-
tística de postos KW .
[8] HELSON, H. Adaptation-level theory. Harper & Row, New York, 1979.
[15] QUALLS, W. J. A study of joint decision making between husbands and wives in
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não publicada.
[18] YATES, F. Contingency tables involving small numbers and the χ2 test. Journal
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