Curso 193100 Simulado 01 E654 Completo
Curso 193100 Simulado 01 E654 Completo
Curso 193100 Simulado 01 E654 Completo
Autor:
Carlos Roberto, Rafaela Freitas,
Equipe Rafaela Freitas
10 de Fevereiro de 2022
1 - Introdução ........................................................................................................................................... 2
2 – Simulado............................................................................................................................................. 2
4 – Gabarito ............................................................................................................................................ 42
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Carlos Roberto, Rafaela Freitas, Equipe Rafaela Freitas
Simulado 01
1 - INTRODUÇÃO
Olá, meus nobres alunos, tudo bem? É chegado o momento de colocar em prática todo o conhecimento
acumulado nas aulas anteriores. Pelo nível dos questionamentos que temos recebido, tenho certeza que
vocês se sairão muito bem!
Nesta aula, apresento-lhes o primeiro simulado, excelente oportunidade para você testar o seu
conhecimento. Para aprimorar a sua preparação, os simulados devem ser feitos nas mesmas condições de
realização da sua prova. Portanto, entre outros pontos, evitem utilizar consulta.
2 – SIMULADO
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Simulado 01
d) Não sei se isso influe, mas a persistência dessa mágoa pode estar sendo o grande impecilho na superação
dessa sua crise.
e) O diretor exitou ao aprovar a retenção dessa alta quantia, mas não quiz ser taxado de conivente na
concessão de privilégios ilegítimos.
4. Mesmo concordando que a maioria desses 1.445 verbetes são de artigos sobre "ironia em..." algum texto ou
obra de algum artista, a quantidade de energia gasta ao se tentar compreender como e por que as pessoas
escolhem se expressar dessa maneira bizarra continua a me espantar.
Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados em:
a) Se o por quê da importância primitiva de Paraty estava na sua localização estratégica, a importância de
que goza atualmente está na relevância histórica porque é reconhecida.
b) Ninguém teria porque negar a Paraty esse duplo merecimento de ser poesia e história, por que o tempo
a escolheu para ser preservada e a natureza, para ser bela.
c) Os dissabores por que passa uma cidade turística devem ser prevenidos e evitados pela Casa Azul, porque
ela nasceu para disciplinar o turismo.
d) Porque teria a cidade passado por tão longos anos de esquecimento? Criou-se uma estrada de ferro, eis
porque.
e) Não há porquê imaginar que um esquecimento é sempre deplorável; veja-se como e por quê Paraty
acabou se tornando um atraente centro turístico.
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Simulado 01
II. Sem conhecer seus direitos, os indivíduos não saberão dispor dos instrumentos nem apresentar razões
porque reivindicar sua efetiva aplicação.
III. Por falta de divulgação dos termos previstos na Declaração Universal, grupos minoritários se tornam mais
vulneráveis à violação de seus direitos, sem mesmo saber por quê.
IV. São inúmeros os benefícios trazidos pela Declaração Universal, embora exista desrespeito aos direitos nela
previstos, como a persistência da pobreza, por que passa um terço da população mundial.
Estão escritos corretamente os termos que aparecem grifados em
a) I, II, III e IV.
b) I, II e III, apenas.
c) I, III e IV, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I, II e IV, apenas.
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Simulado 01
7. Seguindo-se a regra determinada pelo novo acordo ortográfico, tal como referida no primeiro
quadrinho, também deixaria de receber o acento agudo a palavra:
a) Tatuí.
b) graúdo.
c) baiúca.
d) cafeína.
e) Piauí.
8. Quanto ao emprego do sinal indicativo de crase, respeitado o padrão culto escrito, a única
alternativa correta é:
a) Essa foi uma estratégia que serviu ao Brasil e a maioria dos países inseridos na turma dos remediados.
b) O estudo dá ênfase à educação e às telecomunicações, ajudando à entender por que o Brasil cresce
pouco em comparação à outras nações de economia emergente.
c) O país tem de fazer a transição à um sistema que premie o desempenho de professores e que garanta à
todos os alunos talentosos resultados de excelência em exames internacionais.
d) Vimos uma estratégia equivocada à época da reserva de informática. O país pagou um preço, porque a
reserva não gerou “campeões nacionais” e ainda deixou os usuários atrasados em relação à população de
outros países.
e) O processo de urbanização levou à transferir atividades dos setores de subsistência, de baixo valor de
mercado, para atividades mais modernas, que envolvem mais capital e mais tecnologia. Mas isso ocorreu
sem novos requisitos à novas estratégias educacionais.
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c) O autor do texto faz menção à uma série de princípios de interdição, à qual teria proveniência na vontade
divina.
d) Assiste-se hoje à multiplicação de casos de impunidade, à descabida proliferação de maus exemplos de
conduta social.
e) Quem dá crédito à ação da justiça não pode deixar de trabalhar para que não se furtem às sanções os
mais poderosos.
10. Ao comparar o processo de avaliação do ensino brasileiro ...... estranha narrativa de Borges, o autor visa
...... despertar os responsáveis para os males de uma educação que se acomoda ...... condições mínimas
estabelecidas para o funcionamento das instituições. Para ele, é fundamental que ...... instituições se adequem
...... necessidades das mudanças sociais e ...... metas do crescimento econômico.
A alternativa que completa corretamente as lacunas é
a) à - a - às - as - às - às
b) a - à - às - as - às - às
c) à - à - as - às - as - as
d) a - a - às - as - a - a
e) à - a - as - às - à – as
3 – QUESTÕES COMENTADAS
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Comentário:
Vamos analisar cada uma das opções:
a) Item certo. Destaco a palavra “existência”, grafada com “X”.
b) Item certo. Mencione-se serem admitidas as seguintes formas: quotidiana e cotidianas.
c) Item errado. Correto seria: “exceção”.
d) Item certo. Atente à grafia de “extraordinário”.
e) Item certo. Atente ao fato que o trema deixou de existir em todas as palavras da língua portuguesa. Por
isso, correta a grafia de “consequência”.
Gabarito: letra C.
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Simulado 01
Gabarito: letra A.
4. Mesmo concordando que a maioria desses 1.445 verbetes são de artigos sobre "ironia em..." algum texto ou
obra de algum artista, a quantidade de energia gasta ao se tentar compreender como e por que as pessoas
escolhem se expressar dessa maneira bizarra continua a me espantar.
Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados em:
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Simulado 01
a) Se o por quê da importância primitiva de Paraty estava na sua localização estratégica, a importância de
que goza atualmente está na relevância histórica porque é reconhecida.
b) Ninguém teria porque negar a Paraty esse duplo merecimento de ser poesia e história, por que o tempo a
escolheu para ser preservada e a natureza, para ser bela.
c) Os dissabores por que passa uma cidade turística devem ser prevenidos e evitados pela Casa Azul, porque
ela nasceu para disciplinar o turismo.
d) Porque teria a cidade passado por tão longos anos de esquecimento? Criou-se uma estrada de ferro, eis
porque.
e) Não há porquê imaginar que um esquecimento é sempre deplorável; veja-se como e por quê Paraty
acabou se tornando um atraente centro turístico.
Comentário:
Vamos analisar cada uma das opções:
a) No primeiro caso (“o por quê da importância primitiva”), a forma correta seria “porquê”. Representa
um substantivo e significa "causa", "razão", "motivo".
Já no segundo (“relevância histórica porque é reconhecida”), a forma correta é “por que”, junção da preposição
e do pronome relativo, equivalendo a "pela qual.
Item errado.
b) Em “Ninguém teria porque”, a forma correta é “por que”, sequência da preposição (por) e um pronome
interrogativo (que) e que equivale a "por qual razão", "por qual motivo”.
Já no segundo caso (“por que o tempo a escolheu”), o “porque” está correto, conjunção que equivale a: pois,
já que, uma vez que, porquanto, etc.
Item errado.
c) É o nosso gabarito. Em “Os dissabores por que passa”, “por que” é sinônimo de “pelos quais”, o que explica
a sua escrita.
Em “porque ela nasceu para disciplinar o turismo”, de fato, a forma correta é “porque”, introduzindo uma
oração explicativa.
Item certo.
d) Em “Porque teria a cidade passado”, a forma correta é “por que”, visto que introduz uma interrogativa
direta, com o sentido de “por qual razão”.
Em “eis porque”, o certo é “por quê”, empregado ao final de frases, imediatamente antes de um ponto (final,
de interrogação, de exclamação) ou de reticências.
Item errado.
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e) Em ambos os casos, aplica-se o “por que”: como sinônimo de “razão” e de “por qual motivo”,
respectivamente. Item errado.
Gabarito: letra C.
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Simulado 01
antigas celebram vitórias militares e conquistas: a maior parte presta homenagem às potências dominantes,
suas financiadoras.
[...]
Todos os objetos reunidos ali têm como princípio o fato de terem sido retirados de seu contexto. Desde então,
dois pontos de vista concorrentes são possíveis. De acordo com o primeiro, o museu é por excelência o lugar de
advento da Arte enquanto tal, separada de seus pretextos, libertada de suas sujeições.
[...]
A colocação em museu foi descrita e denunciada frequentemente como uma desvitalização do simbólico, e a
musealização progressiva dos objetos de uso como outros tantos escândalos sucessivos. Ainda seria preciso
perguntar sobre a razão do "escândalo". Para que haja escândalo, é necessário que tenha havido atentado ao
sagrado. Diante de cada crítica escandalizada dirigida ao museu, seria interessante desvendar que valor foi
previamente sacralizado. A Religião? A Arte? A singularidade absoluta da obra?
Atente para as afirmativas abaixo.
I. Em ... presta homenagem às potências dominantes.., o sinal indicativo de crase pode ser suprimido
excluindo-se também o artigo definido, sem prejuízo para a correção.
II. O acento em "têm" é de caráter diferencial, em razão da semelhança com a forma singular "tem",
diferentemente do acento aplicado a "porém", devido à tonicidade da última sílaba, terminada em "em".
III. Os acentos nos termos "excelência" e "necessário" devem-se à mesma razão.
Está correto o que consta em
a) I, II e III.
b) I, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II, apenas.
e) II e III, apenas.
Comentário:
Analisando, caso a caso:
I. De fato, o sinal pode ser retirado sem prejuízo à correção gramatical. Contudo, o sentido do texto será
alterado.
Para que você entenda esse ponto, é necessário recordar que os artigos definidos determinam os
substantivos aos quais se referem, de forma particular, objetiva e precisa, individualizando seres e
objetos. No caso, quando há crase (havendo, portanto, o artigo) individualizam-se as “potências
dominantes”. Ao passo que, sua ausência, transmite a mensagem de se tratar de “potências dominantes”
em geral, indeterminadas.
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Simulado 01
7. Seguindo-se a regra determinada pelo novo acordo ortográfico, tal como referida no primeiro
quadrinho, também deixaria de receber o acento agudo a palavra:
a) Tatuí.
b) graúdo.
c) baiúca.
d) cafeína.
e) Piauí.
Comentário:
Recordemos as seguintes regras:
1. Acentuam-se o “i” e o “u” tônicos dos hiatos, com ou sem “s”, quando não forem seguidos de “nh”, não
repetirem a vogal e não formarem sílaba com consoante que não seja o “s”. Essa regra justifica a acentuação
de: “graúdo” e “cafeína”.
2. Continuam a ser acentuados i e u, seguidos ou não de s, quando em vocábulos oxítonos e não formarem
sílaba com consoantes. Por isso, os acentos de: “Tatuí” e “Piauí”.
3. Nos vocábulos paroxítonos, não se acentuam o i e o u tônicos quando vierem depois de ditongo
decrescente. Eis o motivo pelo qual a forma correta é “baiuca”.
Gabarito: letra C.
8. Quanto ao emprego do sinal indicativo de crase, respeitado o padrão culto escrito, a única alternativa
correta é:
a) Essa foi uma estratégia que serviu ao Brasil e a maioria dos países inseridos na turma dos remediados.
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b) O estudo dá ênfase à educação e às telecomunicações, ajudando à entender por que o Brasil cresce pouco
em comparação à outras nações de economia emergente.
c) O país tem de fazer a transição à um sistema que premie o desempenho de professores e que garanta à
todos os alunos talentosos resultados de excelência em exames internacionais.
d) Vimos uma estratégia equivocada à época da reserva de informática. O país pagou um preço, porque a
reserva não gerou “campeões nacionais” e ainda deixou os usuários atrasados em relação à população de
outros países.
e) O processo de urbanização levou à transferir atividades dos setores de subsistência, de baixo valor de
mercado, para atividades mais modernas, que envolvem mais capital e mais tecnologia. Mas isso ocorreu
sem novos requisitos à novas estratégias educacionais.
Comentário:
Apontando os erros das assertivas:
a) Deve haver crase em “à maioria”. No contexto, quem serve, serve A algo, requerendo o emprego da
preposição, que se funde com o artigo definido feminino "a", que antecede o termo regido “maioria”,
resultando no fenômeno da crase. Note que há essa preposição antes de “ao Brasil”, portanto a sua ausência
implica, ainda, em quebra de paralelismo. Por isso, item errado.
b) Em “ajudando à entender” verifica-se o uso inadequado da crase, visto que não pode haver crase antes
de verbos. Em “comparação à outras nações” também se verifica o uso incorreto da crase, visto que o “a”
está no singular e a palavra seguinte (outras) está no plural. Item errado.
c) Em “à um sistema”, há incorreção, visto que a crase é proibida antes do artigo indefinido “um/uma”.
Incorreto também “à todos”, visto que “a” está no singular e a palavra seguinte (todos) está no plural. Item
errado.
d) Em “à época”, correto o emprego da crase, exigida pela locução adverbial feminina. Em “à população”,
também é devida a crase, decorrente da junção: “em relação a” + “a população”. Item certo.
e) Em “à transferir”, equivocada a crase antes de verbo. Em “à novas”, também infeliz o uso do acento, visto
que “a” está no singular e a palavra seguinte (novas) está no plural. Por isso, item errado.
Gabarito: letra D.
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Simulado 01
10. Ao comparar o processo de avaliação do ensino brasileiro ...... estranha narrativa de Borges, o autor visa ......
despertar os responsáveis para os males de uma educação que se acomoda ...... condições mínimas
estabelecidas para o funcionamento das instituições. Para ele, é fundamental que ...... instituições se adequem
...... necessidades das mudanças sociais e ...... metas do crescimento econômico.
A alternativa que completa corretamente as lacunas é
a) à - a - às - as - às - às
b) a - à - às - as - às - às
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Simulado 01
c) à - à - as - às - as - as
d) a - a - às - as - a - a
e) à - a - as - às - à – as
Comentário:
Analisando, caso a caso:
- Quem compara, compara a algo (no caso, “a estranha narrativa”). Essa preposição se funde com o artigo
definido feminino "a", que antecede o termo regido " estranha ", resultando no fenômeno da crase.
- No contexto, visar é verbo transitivo indireto, regendo a preposição. Contudo, como não há crase antes
de verbo, tem-se: “visa a despertar”.
- O verbo “acomodar” também rege preposição (se acomodar A algo). Essa preposição se funde com o artigo
definido feminino "a", que antecede o termo regido " condições ", resultando no fenômeno da crase.
- Não há justificativa para haver preposição após o “que”, havendo somente o artigo “as” acompanhando
“instituições”. Assim, não há crase.
- As instituições devem se adequar a algo, exigindo a existência da preposição. Essa preposição se funde com
o artigo definido feminino "a", que antecede os termos regidos “necessidades” e “metas”, resultando no
fenômeno da crase.
Assim, a sequência é: “à - a - às - as - às - às”.
Gabarito: letra A.
11. A palavra “recém-criadas” sofre, em sua formação, um tipo de processo de derivação. O mesmo que
ocorre em:
a) extravagantes.
b) guarda-florestal.
c) sombreada.
d) causos.
e) entardecer.
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Simulado 01
c) epidemias.
d) laboratório.
e) descoberta.
13. O plural das palavras terminadas em “ão” sofre variações. Normalmente se faz em “ões”, como
em vulcões. Por vezes, contudo, aceita-se mais de uma forma.
É o que ocorre com:
a) tufão
b) tostão
c) vilão
d) cidadão
e) alemão
Os pensadores que defendem que o ser humano é sempre livre sabem que existem determinações externas e
internas, fatores sociais e subjetivos, mas a liberdade de decidir sobre suas escolhas é superior à força dessas
determinações. Um exemplo que poderia ser dado para entendermos essa noção seria a de dois irmãos que
têm a mesma origem social, mas um se torna um criminoso e o outro não.
Vejamos o que o filósofo francês Jean-Paul Sartre disse sobre isso:
“[...] Por outras palavras, não há determinismo, o homem é livre, o homem é liberdade. […] Não encontramos
diante de nós valores ou imposições que nos legitimem o comportamento. Assim, não temos nem atrás de nós
nem diante de nós, no domínio luminoso dos valores, justificações ou desculpas. Estamos sós e sem desculpas.
É o que traduzirei dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado porque não criou a si próprio;
e, no entanto, livre porque, uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo o que fizer.” [...]
SANTOS, Wigvan. Mundo Educação. Disponível em: < https://bit.ly/2OXrrZf>. Acesso em: 21 ago. 2018. [Fragmento adaptado].
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Simulado 01
Os direitos dos cidadãos, na verdade, talvez representem a área mais notável das semelhanças entre a
democracia brasileira e os reis africanos que aparecem nas fotos-símbolo do colonialismo. Nunca houve
tantos direitos escritos nas leis; nunca o poder público foi tão incompetente para mantê-los. Não consegue,
para desgraça geral, garantir nem o mais importante de todos eles – o direito à vida. Com 60.000 assassinatos
por ano, o Brasil é hoje um dos países onde a vida humana tem o menor valor.
Há uma recusa sistemática em combater o crime por parte de nove entre dez políticos com algum peso; o maior
pavor deles é ser considerados, por causa disso, como gente da “direita”. Acham melhor, como as classes
intelectuais, os comunicadores e os bispos, falar mal da polícia. Pode passar pela cabeça de alguém que exista
democracia num país que tem 60.000 homicídios por ano?
(Revista Veja, ed. 2542.)
15. Sobre recursos linguísticos atinentes às flexões de número e gênero dos nomes, em termos da
escrita culta, assinale a afirmativa INCORRETA.
a) As palavras notável e importante são exemplos de adjetivos que se flexionam em número, mas não em
gênero.
b) O termo cidadãos exemplifica o grupo de substantivos que admite mais de um plural: cidadãos e
cidadães.
c) No substantivo composto fotos-símbolo, somente o primeiro elemento se pluraliza porque o segundo
indica finalidade.
d) No trecho as classes intelectuais, o adjetivo caracteriza um substantivo feminino plural; se
caracterizasse um substantivo masculino plural, não se flexionaria diferentemente.
Conforme salientam Gilmar Ferreiras Mendes e Paulo Gustavo Gonet a liberdade de expressão constitui "um
dos mais relevantes e preciosos direitos fundamentais, correspondendo a uma das mais antigas
reivindicações dos homens de todos os tempos"?
(Adaptado de Jusbrasil, 28/11/2016)
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Simulado 01
17. Sobre o estudo das classes gramaticais, é CORRETO afirmar que a palavra “a” em
“correspondendo a uma das mais antigas” exerce a mesma função morfológica que o termo
destacado nas seguintes expressões.
a) O modelo atual de sociedade digital os bens já não representam a extrema medida da riqueza.
b) Com efeito, em tempos de um admirável mundo cibernético, ainda de todo não conhecido, a
informação e o conhecimento são as principais fontes de poder.
c) [...] deriva de dispositivos expressos no texto da Lei Maior, que, inicialmente, declara ser "livre a
manifestação do pensamento".
d) [...] e, em seguida, garante ser "assegurado a todos o acesso à informação".
e) Conforme salientam Gilmar Ferreiras Mendes e Paulo Gustavo Gonet a liberdade de expressão
constitui "um dos mais relevantes e preciosos direitos fundamentais, [...].
18. O termo “até”, em destaque nas frases: “... instituições como previdência e até democracia
representativa podem entrar em colapso.” / “Até o começo do século 19, filhos eram um ativo
econômico.” expressa circunstância de:
a) inclusão e de tempo, respectivamente.
b) modo, em ambas as ocorrências.
c) tempo e de modo, respectivamente.
d) inclusão, em ambas as ocorrências.
e) tempo, em ambas as ocorrências.
19. Assinale a alternativa em que o vocábulo sublinhado deve ser classificado como advérbio.
a) “Muitas vezes o medo de um mal nos leva a um pior”. (Boileau)
b) “O bem é aquele que trabalha pela unidade, o mal é aquele que trabalha pela separação”. (Aldous
Huxley)
c) “O pior mal é aquele ao qual nos acostumamos”. (Sartre)
d) “Uma boa coisa que nos impede de desfrutar de algo ainda melhor é, na verdade, um mal”. (Spinoza)
e) “Quem mal trabalha, não merece bom pagamento”. (Nouailles)
20. Assinale a alternativa que traz, respectivamente, um substantivo cujo plural se faz a exemplo de
“bem-estar” (termo presente no 1º primeiro parágrafo); e outro substantivo, destacado em
expressão do texto, com sentido de coletivo.
a) Alto-falante / “Quase metade da população mundial não tem acesso...”
b) Saca-rolha / “... a base da assistência universal.”
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Mantendo-se o sentido e a correção, o termo sublinhado pode ser substituído pelo que se encontra entre
parênteses em:
a) A menos que renasça até que dele se possa dizer “esta é uma pessoa”. (Sem que)
b) É, pois, menos perigoso escolher sozinho ser uma pessoa. (conquanto)
c) Se bem que pode acontecer uma coisa que me humilha contar. (No entanto, seguido de vírgula)
d) Bem sei que uma das qualidades de um ator está nas mutações... (Por mais que)
e) ... a cabeça ergue-se altiva como a de quem superou um obstáculo. (conforme)
Com cerca de 16% da água doce disponível na Terra(c), o Brasil é um país rico nesse insumo que a natureza
provê de graça. Cada habitante conta com mais de 43 mil m3 por ano dos mananciais, mas apenas 0,7%
disso termina utilizado(e). Nações como a Argélia e regiões como a Palestina, em contraste, usam quase a
metade dos recursos hídricos disponíveis, e outras precisam obter recursos hídricos por dessalinização de água
do mar.
Só em aparência, contudo, é confortável a situação brasileira (d). Em primeiro lugar, há o problema da
distribuição: o líquido é tanto mais abundante onde menor é a população e mais preservadas são as florestas,
como na Amazônia. No litoral do país, assim como nas regiões Sudeste e Nordeste (onde se concentra 70%
da população), muitos centros urbanos já enfrentam dificuldades de abastecimento.
[...]
Não é possível afirmar com certeza que recentes secas no Sudeste e no Nordeste ou as inundações em
Rondônia tenham relação direta com a mudança global e regional do clima. Tampouco se pode excluir que
tenham(a). Por outro lado, é certo que esses flagelos, assim como o custo bilionário que acarretam, constituem
uma boa amostra do que se deve esperar nas próximas décadas para o caso de o aquecimento global se
agravar.
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Simulado 01
Ficar sem água, porém, é cena cada vez mais incomum no Nordeste (b), mesmo no semiárido, região onde
moram 22 milhões de pessoas e onde as chuvas são pouco previsíveis. Um sistema improvisado de cisternas
e açudes já supre, ainda que de forma irregular, as necessidades básicas da população, mesmo a mais isolada.
[...]
26. Mantendo-se a correção e o sentido, sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, o
termo sublinhado pode ser substituído pelo que se encontra entre parênteses em:
a) Tampouco (Porquanto) se pode excluir que tenham.
b) Ficar sem água, porém, (muito embora) é cena cada vez mais incomum no Nordeste...
c) Com cerca de (o equivalente à) 16% da água doce disponível na Terra...
d) Só em aparência, contudo, (entretanto) é confortável a situação brasileira.
e) ... mas (conquanto) apenas 0,7% disso termina utilizado.
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Simulado 01
c) Não faltava a aquelas antigas conversas um tom de intimidade, tão raro hoje entre os que ainda lhe
são capazes.
d) O olhar contemplativo, no qual se dedicavam os viajantes de ônibus, já não flue pelas janelas.
e) O vício das conexões, cujas malhas nos envolvem a todos, não é de todo mau, segundo os otimistas.
11. A palavra “recém-criadas” sofre, em sua formação, um tipo de processo de derivação. O mesmo que
ocorre em:
a) extravagantes.
b) guarda-florestal.
c) sombreada.
d) causos.
e) entardecer.
Comentário:
A derivação consiste em formar uma palavra nova (derivada), a partir de outra já existente (primitiva). Pode
ocorrer de acordo com as seguintes maneiras: prefixal, sufixal, prefixal e sufixal, regressiva,
imprópria e parassintética.
A palavra “recém-criadas” é formada por derivação prefixal, pela adição do prefixo “recém” ao particípio
“criadas”. Tendo isso como base, vamos às opções.
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Simulado 01
a) Em "extravagantes" temos a junção do prefixo "extra" ao adjetivo “vagantes”. Assim, é palavra formada
por derivação prefixal. Item certo.
b) O substantivo "guarda-florestal" é formada pela junção das palavras “guarda” e “florestal”. Note que não
há qualquer modificação fonética ou gráfica. Logo, é formada pelo processo de composição por
justaposição. Item errado.
c) A palavra “sombreada” é composta pelo substantivo “sombra” e o sufixo "eada". Assim, é palavra formada
por derivação sufixal. Item errado.
d) A palavra causos é primitiva. Logo não é formada nem por derivação nem por composição. Item errado.
e) “Entardecer” é composta pela adição simultânea do prefixo “en” e do sufixo "ecer", incorporadas ao
radical "tarde". Observe que, se for retirado o prefixo ou o sufixo, não haverá uma palavra com sentido
completo, sendo, por isso, formada por derivação parassintética. Item errado.
Gabarito: letra A.
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Simulado 01
13. O plural das palavras terminadas em “ão” sofre variações. Normalmente se faz em “ões”, como em
vulcões. Por vezes, contudo, aceita-se mais de uma forma.
É o que ocorre com:
a) tufão
b) tostão
c) vilão
d) cidadão ==237173==
e) alemão
Comentário:
De acordo com as normas gramaticais, o plural de substantivos terminados em “ão” pode ser construído de
três maneiras:
Troca-se o “ão” por “ãos” (Exemplos: cidadão/cidadãos; irmão/irmãos; ancião/anciãos;
bênção/bênçãos);
Troca-se o “ão” por “ões” (Exemplos: espião/espiões; mamão/mamões; limão/limões; botão/botões);
Troca-se o “ão” por “ães” (Exemplos: cão/cães; pão/pães; capitão/capitães; escrivão/escrivães).
Via de regra, o plural de cada nome admite apenas uma forma. Contudo, há alguns casos em que se admitem
múltiplas formas (exemplos: ancião/anciãos/anciães/anciões, anão/anões/anãos). Um dessas palavras é
vilão, que admite vilãos e vilões.
Nas outras alternativas, há palavras que a aceitam somente uma forma de flexão em número:
a) Tufão: tufões;
b) Tostão: tostões;
d) Cidadão: cidadãos;
e) Alemão: alemães.
Gabarito: letra C.
Os pensadores que defendem que o ser humano é sempre livre sabem que existem determinações externas e
internas, fatores sociais e subjetivos, mas a liberdade de decidir sobre suas escolhas é superior à força dessas
determinações. Um exemplo que poderia ser dado para entendermos essa noção seria a de dois irmãos que têm
a mesma origem social, mas um se torna um criminoso e o outro não.
Vejamos o que o filósofo francês Jean-Paul Sartre disse sobre isso:
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Simulado 01
“[...] Por outras palavras, não há determinismo, o homem é livre, o homem é liberdade. […] Não encontramos
diante de nós valores ou imposições que nos legitimem o comportamento. Assim, não temos nem atrás de nós
nem diante de nós, no domínio luminoso dos valores, justificações ou desculpas. Estamos sós e sem desculpas.
É o que traduzirei dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado porque não criou a si próprio; e,
no entanto, livre porque, uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo o que fizer.” [...]
SANTOS, Wigvan. Mundo Educação. Disponível em: < https://bit.ly/2OXrrZf>.
Acesso em: 21 ago. 2018. [Fragmento adaptado].
Os direitos dos cidadãos, na verdade, talvez representem a área mais notável das semelhanças entre a
democracia brasileira e os reis africanos que aparecem nas fotos-símbolo do colonialismo. Nunca houve tantos
direitos escritos nas leis; nunca o poder público foi tão incompetente para mantê-los. Não consegue, para
desgraça geral, garantir nem o mais importante de todos eles – o direito à vida. Com 60.000 assassinatos por
ano, o Brasil é hoje um dos países onde a vida humana tem o menor valor.
Há uma recusa sistemática em combater o crime por parte de nove entre dez políticos com algum peso; o maior
pavor deles é ser considerados, por causa disso, como gente da “direita”. Acham melhor, como as classes
intelectuais, os comunicadores e os bispos, falar mal da polícia. Pode passar pela cabeça de alguém que exista
democracia num país que tem 60.000 homicídios por ano?
(Revista Veja, ed. 2542.)
15. Sobre recursos linguísticos atinentes às flexões de número e gênero dos nomes, em termos da escrita
culta, assinale a afirmativa INCORRETA.
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Simulado 01
a) As palavras notável e importante são exemplos de adjetivos que se flexionam em número, mas não em
gênero.
b) O termo cidadãos exemplifica o grupo de substantivos que admite mais de um plural: cidadãos e cidadães.
c) No substantivo composto fotos-símbolo, somente o primeiro elemento se pluraliza porque o segundo
indica finalidade.
d) No trecho as classes intelectuais, o adjetivo caracteriza um substantivo feminino plural; se caracterizasse
um substantivo masculino plural, não se flexionaria diferentemente.
Comentário:
Vamos à análise de cada uma das alternativas.
a) “Notável” e “importante” são dois exemplos de adjetivos que não se flexionam em gênero, também
chamados de uniformes. Item certo.
b) É o nosso gabarito. “Cidadão” tem como plural, apenas, “cidadãos”, não admitindo, portanto, outra
construção. Item errado.
c) No que se refere ao plural dos substantivos compostos, um dos casos em que se pluraliza apenas o primeiro
elemento ocorre quando o segundo elemento limita o primeiro, numa relação de tipo, finalidade (exemplos:
bananas-prata; salários-família; cidades-satélite; alunos-modelo). Em “fotos-símbolo”, verifica-se essa
relação de tipo/finalidade, motivo pelo qual apenas o primeiro termo se flexionará. Item certo.
d) Correto também. Observe que se tivéssemos, por exemplo, “os níveis intelectuais” (“níveis”, substantivo
masculino plural), isso não acarretaria nenhuma alteração no adjetivo “intelectuais”. Item certo.
Gabarito: letra B.
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Simulado 01
c) A expressão “pra burro”, de fato, é uma locução adverbial, utilizada na linguagem informal.
Semanticamente, equivale a “muito”. Item correto.
d) O vocábulo “muito”, nesse contexto, não é adjetivo. Assim, temos um superlativo absoluto analítico
pelo emprego do advérbio de intensidade "muito". Item errado.
e) Nessa alternativa, temos o acréscimo do prefixo "super" ao adjetivo "alto". Item certo.
Gabarito: letra D.
Conforme salientam Gilmar Ferreiras Mendes e Paulo Gustavo Gonet a liberdade de expressão constitui "um
dos mais relevantes e preciosos direitos fundamentais, correspondendo a uma das mais antigas reivindicações
dos homens de todos os tempos"?
(Adaptado de Jusbrasil, 28/11/2016)
17. Sobre o estudo das classes gramaticais, é CORRETO afirmar que a palavra “a” em
“correspondendo a uma das mais antigas” exerce a mesma função morfológica que o termo destacado
nas seguintes expressões.
a) O modelo atual de sociedade digital os bens já não representam a extrema medida da riqueza.
b) Com efeito, em tempos de um admirável mundo cibernético, ainda de todo não conhecido, a informação
e o conhecimento são as principais fontes de poder.
c) [...] deriva de dispositivos expressos no texto da Lei Maior, que, inicialmente, declara ser "livre a
manifestação do pensamento".
d) [...] e, em seguida, garante ser "assegurado a todos o acesso à informação".
e) Conforme salientam Gilmar Ferreiras Mendes e Paulo Gustavo Gonet a liberdade de expressão constitui
"um dos mais relevantes e preciosos direitos fundamentais, [...]
Comentário:
Em “correspondendo a uma das mais antigas”, o “a” exerce o papel de preposição, introduzindo o objeto
indireto. Então, nossa tarefa é encontrar em qual outra expressão o “a” também exerce a função de
preposição. Vamos a ela!
a) Em “não representam a extrema medida”, “extrema medida” é objeto direto, complementando o sentido
do verbo “representar”. Assim, o termo "a" antes de "extrema" é um artigo definido que determina o
substantivo "medida", e não uma preposição. Item errado.
b) Em “a informação e o conhecimento são as principais fontes de poder.”, o termo “a informação e o
conhecimento” exerce função sintática de sujeito, termo que não admite regência por preposição. Logo o “a”
também é artigo. Item errado.
c) Em “ser livre a manifestação do pensamento”, “manifestação do pensamento” é o sujeito do verbo “ser”.
Pela mesma justificativa dada no item anterior, o “a” é artigo, não preposição. Item errado.
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Simulado 01
d) Em "assegurado a todos o acesso à informação", o termo “a todos o acesso à informação” é objeto indireto
do verbo garantir (transitivo direto e indireto: quem garante, garante algo a alguém). Assim, nesse caso,
temos que o “a” exerce o papel de preposição, introduzindo o objeto indireto. Item certo.
e) No trecho “a liberdade de expressão constitui”, o termo “a liberdade de expressão” é o sujeito dessa
oração, termo não regido por proposição. Logo, trata-se, mais uma vez, de artigo. Item errado.
Gabarito: letra D.
18. O termo “até”, em destaque nas frases: “... instituições como previdência e até democracia
representativa podem entrar em colapso.” / “Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico.”
expressa circunstância de:
a) inclusão e de tempo, respectivamente.
b) modo, em ambas as ocorrências.
c) tempo e de modo, respectivamente.
d) inclusão, em ambas as ocorrências.
e) tempo, em ambas as ocorrências.
Comentário:
Em “e até democracia representativa”, o “até” expressa circunstância de inclusão, por meio da qual se indica
que a democracia representativa está entre as instituições que podem entrar em colapso.
Já em “Até o começo do século 19”, o “até” denota circunstância de tempo, demarcando o período em que
os filhos eram representados um ativo econômico.
Logo, a alternativa correta será aquela em que constar, respectivamente, inclusão e tempo.
Gabarito: letra A.
19. Assinale a alternativa em que o vocábulo sublinhado deve ser classificado como advérbio.
a) “Muitas vezes o medo de um mal nos leva a um pior”. (Boileau)
b) “O bem é aquele que trabalha pela unidade, o mal é aquele que trabalha pela separação”. (Aldous Huxley)
c) “O pior mal é aquele ao qual nos acostumamos”. (Sartre)
d) “Uma boa coisa que nos impede de desfrutar de algo ainda melhor é, na verdade, um mal”. (Spinoza)
e) “Quem mal trabalha, não merece bom pagamento”. (Nouailles)
Comentário:
O advérbio é uma palavra invariável que modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio advérbio.
Indicam circunstâncias (tempo, modo, lugar, dúvida, causa etc.) em que ocorrem as ações verbais.
Vejamos o que cada opção nos apresenta.
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Simulado 01
a) Nessa alternativa, o vocábulo "mal" está empregado como substantivo, antecedido pelo artigo indefinido
“um”. Item errado.
b) Aqui, também está sendo empregado como substantivo, antecedido pelo artigo definido “o”. Item errado.
c) Mais uma vez, “mal” como substantivo, cujo sentido é modificado pelo adjetivo “pior”. Item errado.
d) Idem às três anteriores: “mal” como substantivo, antecedido pelo artigo indefinido “um”. Item errado.
e) Finalmente chegamos ao nosso gabarito, pois o vocábulo "mal" modifica o verbo "trabalha", exercendo a
função de advérbio. Item certo.
Gabarito: letra E
20. Assinale a alternativa que traz, respectivamente, um substantivo cujo plural se faz a exemplo de
“bem-estar” (termo presente no 1º primeiro parágrafo); e outro substantivo, destacado em expressão
do texto, com sentido de coletivo.
a) Alto-falante / “Quase metade da população mundial não tem acesso...”
b) Saca-rolha / “... a base da assistência universal.”
c) Bomba-relógio / “... o progresso em saúde tem sido desigual...”
d) Louva-a-deus / “... em detrimento da prevenção de doenças...”
e) Arco-íris / “... e participação das pessoas e da comunidade...”
Comentário:
O substantivo composto “bem-estar” é formado pela união do advérbio "bem" com o termo "estar".
Importante notar que “estar”, no caso, é uma palavra substantivada, formada por derivação imprópria.
Assim, por termos uma estrutural formada por um advérbio (palavra invariável) mais um substantivo
(palavra variável), o plural de “bem-estar” é “bem-estares”.
Posto isso, analisemos cada alternativa.
a) Em “Alto-falante”, “alto” é adverbio, “falante” é adjetivo. Assim, o seu plural é “alto-falantes”. Além
disso, a palavra “população”, de fato, dá a ideia de coletividade: conjunto de pessoas que habitam
determinado local. Item certo.
b) A palavra “saca-rolha” é composta pela união do verbo "sacar" com o substantivo "rolha". Assim, por ter-
se termo invariável (verbo) mais termo variável (substantivo), o plural do substantivo será “saca-rolhas”.
Além disso, “assistência” não tem sentido de coletivo. Item errado.
c) Em “bomba-relógio”, tanto “bomba” quanto “relógio” são substantivos, contudo, como o segundo
especifica o primeiro, a regra é que somente o primeiro substantivo seja flexionado. Daí, temos que o plural
será “bombas-relógio”. Além disso, “progresso” não tem sentido de coletivo. Item errado.
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Simulado 01
d) “Louva-a-deus” é palavra substantivada. Nesse caso, o substantivo no plural e no singular terão a mesma
forma. Assim, o plural será “os louva-a-deus”. Além disso, “prevenção” não tem conotação de coletivo. Item
errado.
e) “Arco-íris” também é palavra substantivada, por isso o seu plural é “os arco-íris”. A palavra “comunidade”
tem conotação de coletivo, mas como o plural do substantivo composto (“arco-íris”) não acompanha a
mesma regra de “bem-estar”, o item está errado.
Gabarito: letra A.
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Simulado 01
os trilhões e trilhões de conexões entre as células nervosas, criando o arco-íris de possibilidades da natureza
humana.
[...]
(Adaptado de: PIZA, Daniel. Perfis & Entrevistas. São Paulo,
Contexto, 2004)
No trecho acima, as orações introduzidas pelos segmentos sublinhados contêm respectivamente a ideia de:
a) Condição − finalidade − consequência
b) Causa − conformidade − temporalidade
c) Concessão − finalidade − consequência
d) Conclusão − conformidade − causa
e) Conclusão − finalidade – causa
Comentário:
Na passagem “Somadas a isso influências do ambiente”, nota-se valor condicional. Reescrevendo, para que
fique mais claro: “Se forem somadas a isso influências do ambiente... é possível...”. Assim, o termo destacado
inicia uma oração subordinada adverbial condicional reduzida de particípio.
Em “para montar os trilhões e trilhões de conexões”, a preposição “para” expressa finalidade, objetivo.
Por fim, em “criando o arco-íris de possibilidades da natureza humana”, há a ideia de consequência, que é a
diversidade na natureza humana.
Gabarito: letra A.
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Simulado 01
O primeiro passo é identificar qual tipo de relação estabelecida na frase: “há indícios de que a maioria das
reações emocionais, se não todas, resulta de longos ajustes evolutivos”.
No contexto, “se não” representa uma junção da conjunção condicional “se” e do advérbio de negação “não”
e possui o sentido de “caso não” ou “quando não”. Na frase em destaque, o “se não” indica condição.
Fiquem atentos ao seguinte detalhe. Não se pode confundi-lo com o “senão”, usado em substituição a “do
contrário”, “a não ser”, “exceto”, “tão somente”. O “senão” também pode ser empregado como sinônimo de
falha, pequeno erro ou defeito.
Vejamos em qual das opções há a ideia de condição.
a) Todos, ...... você, riram-se do acidente.
Aqui, o apropriado é o “senão”. Vejam como ficaria: “Todos, exceto você, riram-se do acidente”. Item errado.
b) O palestrante não obteve outra coisa ...... escárnio.
Mesma justificativa do item anterior. Vejam como ficaria: “O palestrante não obteve outra coisa, tão somente
escárnio”. Item errado.
c) Fala três línguas, ...... quatro.
Eis o nosso gabarito. Há aqui uma ideia de condição: “fala três línguas, caso não fale quatro”. Item certo.
d) Não expressou ...... emoções negativas.
Também cabe o “senão”: “Não expressou a não ser emoções negativas”. Item errado.
e) Havia um ...... em seu exame.
Essa alternativa representa o uso do “senão” como sinônimo de erro, defeito, falha. Vejam como ficaria:
“Havia um pequeno erro em seu exame.” Item errado.
Gabarito: letra C.
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Simulado 01
a própria máscara é o primeiro gesto involuntário humano. E solitário. Mas quando enfim se afivela a máscara
daquilo que se escolheu para representar o mundo, o corpo ganha uma nova firmeza, a cabeça ergue-se altiva
como a de quem superou um obstáculo. A pessoa é.
Se bem que pode acontecer uma coisa que me humilha contar.
É que depois de anos de verdadeiro sucesso com a máscara, de repente – ah, menos que de repente, por causa de
um olhar passageiro ou uma palavra ouvida – de repente a máscara de guerra de vida cresta-se toda no rosto
como lama seca, e os pedaços irregulares caem com um ruído oco no chão. Eis o rosto agora nu, maduro, sensível
quando já não era mais para ser. E ele chora em silêncio para não morrer. Pois nessa certeza sou implacável: este
ser morrerá. A menos que renasça até que dele se possa dizer “esta é uma pessoa”.
(Adaptado de: LISPECTOR, Clarice. “Persona”, em Clarice na
cabeceira: crônicas. Rio de Janeiro, Rocco Digital, 2015)
Mantendo-se o sentido e a correção, o termo sublinhado pode ser substituído pelo que se encontra entre
parênteses em:
a) A menos que renasça até que dele se possa dizer “esta é uma pessoa”. (Sem que)
b) É, pois, menos perigoso escolher sozinho ser uma pessoa. (conquanto)
c) Se bem que pode acontecer uma coisa que me humilha contar. (No entanto, seguido de vírgula)
d) Bem sei que uma das qualidades de um ator está nas mutações... (Por mais que)
e) ... a cabeça ergue-se altiva como a de quem superou um obstáculo. (conforme)
Comentário:
Vamos analisar cada uma das opções:
a) Nesse contexto, a expressão “a menos que” indica condição, podendo ser substituída por “exceto se”, pois
traz uma ideia de hipótese, de algo que pode acontecer. A expressão “sem que” pode ser condicional, mas
não nesse caso. Veja um exemplo em que isso é possível: “sem que ele estude, não conseguirá a aprovação”.
Item errado.
b) “Pois”, após o verbo e entre vírgulas, é conjunção conclusiva. “Conquanto” é conjunção concessiva. Item
errado.
c) “Se bem que” é, normalmente, conjunção concessiva, contudo, nesse contexto, foi usada como conjunção
adversativa (indica oposição, contraste), motivo pelo qual a sua substituição por “no entanto” é acertada.
Item certo.
d) “Bem sei que” não é uma locução conjuntiva: o “bem” apenas transmite uma noção de intensidade. No
caso, “que” é conjunção integrante, introduzindo uma oração subordinada substantiva objetiva direta. “Por
mais que” é conjunção concessiva. Item errado.
e) “Como”, no caso, é conjunção comparativa. “Conforme” é conjunção conformativa. Item errado.
Gabarito: letra C
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Simulado 01
Com cerca de 16% da água doce disponível na Terra(c), o Brasil é um país rico nesse insumo que a natureza
provê de graça. Cada habitante conta com mais de 43 mil m3 por ano dos mananciais, mas apenas 0,7% disso
termina utilizado(e). Nações como a Argélia e regiões como a Palestina, em contraste, usam quase a metade dos
recursos hídricos disponíveis, e outras precisam obter recursos hídricos por dessalinização de água do mar.
Só em aparência, contudo, é confortável a situação brasileira (d). Em primeiro lugar, há o problema da
distribuição: o líquido é tanto mais abundante onde menor é a população e mais preservadas são as florestas,
como na Amazônia. No litoral do país, assim como nas regiões Sudeste e Nordeste (onde se concentra 70% da
população), muitos centros urbanos já enfrentam dificuldades de abastecimento.
[...]
Não é possível afirmar com certeza que recentes secas no Sudeste e no Nordeste ou as inundações em Rondônia
tenham relação direta com a mudança global e regional do clima. Tampouco se pode excluir que tenham (a). Por
outro lado, é certo que esses flagelos, assim como o custo bilionário que acarretam, constituem uma boa amostra
do que se deve esperar nas próximas décadas para o caso de o aquecimento global se agravar.
Ficar sem água, porém, é cena cada vez mais incomum no Nordeste(b), mesmo no semiárido, região onde
moram 22 milhões de pessoas e onde as chuvas são pouco previsíveis. Um sistema improvisado de cisternas e
açudes já supre, ainda que de forma irregular, as necessidades básicas da população, mesmo a mais isolada.
[...]
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Simulado 01
26. Mantendo-se a correção e o sentido, sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, o termo
sublinhado pode ser substituído pelo que se encontra entre parênteses em:
a) Tampouco (Porquanto) se pode excluir que tenham.
b) Ficar sem água, porém, (muito embora) é cena cada vez mais incomum no Nordeste...
c) Com cerca de (o equivalente à) 16% da água doce disponível na Terra...
d) Só em aparência, contudo, (entretanto) é confortável a situação brasileira.
e) ... mas (conquanto) apenas 0,7% disso termina utilizado.
Comentário:
a) “Tampouco” expressa ideia de adição, equivalente a “também não”. “Porquanto” indica explicação ou
causa. Item errado.
b) No contexto, “porém” é conjunção adversativa. “Embora” é conjunção concessiva. Item errado.
c) “Cerca de” indica número aproximado. A expressão “o equivalente à” remonta à ideia de certeza. Item
errado.
d) Chegamos ao nosso gabarito. São conjunções adversativas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no
entanto, etc. Item certo.
e) Conforme visto, “mas” é uma conjunção adversativa, diferindo de “conquanto”, conjunção concessiva.
Item errado.
Gabarito: letra D.
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Simulado 01
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Simulado 01
- Este: refere-se ao que foi citado por último ou ao mais próximo na frase;
- Aquele: refere-se ao elemento mais afastado ou ao que foi citado em primeiro lugar.
No texto destacado, primeiramente cita-se o “estado de solidão” e, posteriormente, a “necessidade de
convívio”. Então, a primeira parte, assim ficaria:“Tratando do estado de solidão ou da necessidade de convívio,
Sêneca vê NAQUELE uma contrapartida DESTA.”
Adotando raciocínio análogo, a segunda parte pode ser reescrita como: “assim como vê NESTA uma abertura
para encontrar satisfação NAQUELE”.
Agora, juntando as partes: “Tratando do estado de solidão ou da necessidade de convívio, Sêneca vê NAQUELE
uma contrapartida DESTA, assim como vê NESTA uma abertura para encontrar satisfação NAQUELE.”
Gabarito: letra A.
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Simulado 01
d) “De quanta” é também inapropriado, haja vista que não há referência a número ou quantidade. Item
errado.
e) Conforme justificativa apresentada na letra “a”, inadequado o “cujo”. Item errado.
Gabarito: letra C.
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Simulado 01
Perdeu-se a antiga privacidade, enterramos a antiga privacidade sob os conectores modernos, tornamos esses
conectores modernos nossos deuses implacáveis, sob o comando desses conectores modernos trocamos
escandalosamente todas as informações mais pessoais.
Evitam-se as viciosas repetições do período acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada,
por:
a) enterramo-la − tornamo-los − sob cujo comando
b) enterramos-lhe − tornamo-lhes − sob cujo comando
c) enterramo-la − os tornamos − sob o qual comando
d) a enterramos − tornamos-lhes − sob o comando deles
e) enterramo-lhe − lhes tornamos − sob o comando dos quais
Comentário:
Na primeira situação, “a antiga privacidade” desempenha a função de objeto direto, por isso deverá ser
substituído pelo pronome oblíquo “a”. Esse pronome oblíquo deve ser enclítico, após o verbo, haja vista ser
inadequado o seu uso iniciando oração. Por fim, como “enterramos” termina em “s”, deve-se suprimir essa
consoante e acrescentar a letra “l”, formando “enterramo-la”.
O segundo caso justifica-se na linha do visto acima quanto ao complemento exigido pelo verbo “tornar”
(objeto direto – “o”); à necessidade do emprego da ênclise; e a supressão do “s” e adição do “l” em
“tornamos”. Assim, a opção pertinente é “tornamo-lo”.
Por fim, no terceiro caso, há a uma relação de posse entre “conectores modernos” e “comando” (os
conectores detêm o comando). Isso enseja o emprego do pronome relativo “cujo”. Assim, a escrita correta é:
“sob cujo comando”.
Gabarito: letra A.
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Simulado 01
4 – GABARITO
1 C 12 A 23 C
2 A 13 C 24 C
3 D 14 B 25 D
4 C 15 B 26 D
5 C 16 D 27 C
6 A 17 D 28 A
7 C 18 A 29 C
8 D 19 E 30 E
9 C 20 A 31 A
10 A 21 D
11 A 22 A
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