Tomas Morus

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Tomas Morus

Infância e juventude:

Thomas nasceu em Londres, a 7 de fevereiro de 1477 e foi o único filho sobrevivente de


Sir John More, e de sua primeira mulher Agnes Graunger.

Seus primeiros estudos foram na St. Anthony Scholl, que estava entre as melhores
escolas primárias de Londres. Por causa do seu desempenho escolar e com a ajuda do
director da escola e do seu pai que era influente Tomas acabaria por transformar-se em
“criado” do arcebispo.  Como pajem no palácio do Arcebispo, Tomas conheceu as mais
altas personalidades do reino e aprendeu lições incomparáveis de política e de muitos
outros temas. O arcebispo previa para o jovem Tomas um grande futuro acabando
mesmo por citar “Esta criança aqui, que serve a mesa, será um grande homem, quem
viver verá”. E por volta de 1491 enviou-o a estudar em Oxford.

Na universidade Morus aplicava-se exclusivamente ao estudo, dominando o Latim e


estudando exaustivamente Lógica. Em Oxford fez inúmeros amigos os quais elogiavam
seu domínio do grego e sua eloqüência tanto em latim como em inglês. Além dos
clássicos ele estudou francês, história e matemática, e aprendeu a tocar flauta e viola.

Ao fim de dois anos, preocupado com a educação do filho, Sir John More fez com
Tomas interrompesse seus estudos em Oxford e o trouxe de volta a Londres para o
estudo do Direito.

Em 1494, agora sob os olhos atentos do pai, More começou obedientemente sua
iniciação nos mistérios de decretos e processos penais. Depois de algum tempo ,Tomas
na Linconlns Inn ( sociedade que preparava o estudante para a carreira de advogado) em
1501 tornou-se um advogado de prestigio.
Utopia de Tomas Morus:

Utopia tem como significado mais comum a ideia de civilização ideal, imaginária,


fantástica. Pode referir-se a uma cidade ou a um mundo, sendo possível tanto no futuro,
quanto no presente, porém em um paralelo. A palavra foi criada a partir dos
radicais gregos οὐ, "não" e τόπος, "lugar", portanto, o "não-lugar" ou "lugar que não
existe".
Utopia é um termo inventado por Thomas More que serviu de título a uma de suas obras
onde ele escreve sobre um lugar imaginário, onde ele descreve esse lugar como novo e
puro onde existia uma sociedade perfeita.
Morus deposita sua esperança nesse “Novo Mundo” (em oposição à decadente Europa),
critica o não envolvimento do filósofo na política, o acúmulo de dinheiro, defende a
inclusão de mulheres no sacerdócio, a liberdade religiosa, a educação para todos e em
língua nacional, a eleição não apenas de representantes políticos, mas também dos
sacerdotes. No entanto, na idealizada ilha de Utopia, ainda existem escravos, a educação
é de responsabilidade dos padres, o seu progresso tem como gênese o contato com os
europeus e o cristianismo é o ideal de religião perfeita.
Neste livro de Tomas, nota-se uma grande influencia de Platao( carácter socialista) e de
Santo Agostinho(nomeadamente nos aspectos do misticismo cristão).
O livro utopia é um dialogo entre Tomas, Hitlodeu e alguns amigos de Tomas.
Este livro vai ressaltar alguns aspectos importantes tais como: a descrição da ilha de
Morus, a defesa de propriedade privada, a defesa da família tradicional, organização
politica e administrativa a vida quotidiana e a economia a sociedade perfeita de Tomas
Morus.
A descrição da ilha de utopia

A Utopia de Morus é uma ilha afastada do continente europeu, Rafael Hitlodeu não diz com
convicção em que oceano ela fica, apenas diz que foi parar lá depois de embarcar numa das
viagens de Américo Vespúcio, e voltou depois. A Ilha de Utopia, como já diz o expressão criada
por Morus, abarca a sociedade ideal, inatingível, que traduz um estado de bem estar dos seres
humanos.

O livro, dá significado para o termo usado como título, fazendo certo tom irônico ao
descrever a ilha. A capital, Amaurotum que significa “cidade do sonho”, é banhada pelo rio Anidro,
rio sem água, seus cidadãos são alopolitas “cidadãos sem cidades”, governados pelo príncipe
Ademos “aquele que não tem povo”, e seus vizinhos são os Achorianos “homens sem país”. Está
ilha forma naturalmente uma península que foi conquistada pelo rei Utopos, que acabou dando
nome à ilha, que anteriormente era conhecida como Abraxa, e que hoje “[...] talvez seja a nação
mais civilizada do mundo [...]” (MORUS, 1993, p. 64).

A ilha de Utopia tem 54 cidades, estas sendo grandes e magníficas, e dentro destas todos
falam a mesma língua e respeitam as mesmas leis. A sociedade ideal tem sempre a denominação
exata, tanto no que tange a população e extensão territorial.

A Utopia corresponde-se a uma grande família, pelo fato de tudo que for produzido é
igualmente dividido entre todos que compõem a sociedade, dessa maneira inexistem assaltantes e
mendigos

Organização politica
A defesa da propriedade privada na utopia
Quando Tomas preconiza sobre a abolição da propriedade privada, este é alvo de varias
criticas, porque alguns autores tem interpretações diferentes. Porque a utopia é um
dialogo entre duas personagens, o Morus e o Hitlodeu. Segundo estes quando o Tomas
preconiza, este fala realmente o que ele pensa e enquanto Hitlodeu não exprime as
verdadeiras opiniões de Tomas. Já que quem defende a abolição da propriedade privada
é o Hitlodeu e não Tomas, e quem critica esse ponto de vista é o próprio Morus.
Mas Diogo Freitas de Amaral diz que quem critica fortemente a propriedade privada é o
Hitlodeu e que no contra Tomas é muito brando, destacando-se mais o ponto de vista de
Hitlodeu, mas Tomas responde com o seguinte argumento é necessário abolir a
propriedade privada para por fim as luxúrias da nobreza.
Podemos dizer então que o hitlodeu representa o lado idealista de Tomas e o
personagem Tomas revela o lado realista, ou seja o lado das ideias e o lado que Tomas
gostaria que fosse a realidade, e que na realidade não era bem assim.
O que demonstra que Tomas Morus era um idealista e todo idealista era um socialista
logo ele é a favor da abolição da propriedade privada, ou seja o desejo que Hitlodeu
defendia é que Tomas gostaria que acontece-se, de tal modo que ele preconiza “há nos
Utopianos uma porção de instituições que gostaria de ver estabelecido no pais”
A defesa da família tradicional:

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