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PGR

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

Revisão: 26/05/2022
PGR - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO..................................................................3
2. BASE LEGAL.................................................................................................................4
3. ABRANGÊNCIA.............................................................................................................7
4. ORGANIZAÇÃO............................................................................................................14
5. TREINAMENTO DA EQUIPE........................................................................................15
6. ATIVIDADES POR FUNÇÃO E EPI´s...........................................................................16
7. MEDIÇÕES QUANTITATIVAS......................................................................................18
8. INVENTÁRIOS DOS RISCOS.......................................................................................20
9. PLANO DE AÇÃO.........................................................................................................21
10. RESPONSABILIDADES...............................................................................................22
11. ASSINATURAS............................................................................................................23
12. ANEXOS....................................................................................................................... 24

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PGR - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

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2. BASE LEGAL

Este Programa de Gerenciamento de Riscos foi elaborado de acordo com os requisitos da


Norma Regulamentadora (NR) 1, com redação dada pela Portaria SEPRT nº 6.730, de
09/03/2020, publicada no Diário Oficial da União de 12/03/2020.

Todos os requisitos da NR 1 foram cumpridos neste PGR, sendo que destacamos alguns para
fins ilustrativos:

1.5.3.1. A organização deve implementar, por estabelecimento, o gerenciamento de riscos


ocupacionais em suas atividades.

1.5.3.1.1 O gerenciamento de riscos ocupacionais deve constituir um Programa de


Gerenciamento de Riscos - PGR.

1.5.3.2 A organização deve:

a) evitar os riscos ocupacionais que possam ser originados no trabalho;

b) identificar os perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;

c) avaliar os riscos ocupacionais indicando o nível de risco;

d) classificar os riscos ocupacionais para determinar a necessidade de adoção de medidas


de prevenção;

e) implementar medidas de prevenção, de acordo com a classificação de risco e na ordem de


prioridade estabelecida na alínea “g” do subitem 1.4.1; e

f) acompanhar o controle dos riscos ocupacionais.

1.5.3.3 A organização deve adotar mecanismos para:

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a) consultar os trabalhadores quanto à percepção de riscos ocupacionais, podendo para este


fim ser adotadas as manifestações da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA,
quando houver; e

b) comunicar aos trabalhadores sobre os riscos consolidados no inventário de riscos e as


medidas de prevenção do plano de ação do PGR.

1.5.3.4 A organização deve adotar as medidas necessárias para melhorar o desempenho em


SST.

1.5.4.4 Avaliação de riscos ocupacionais

1.5.4.4.1 A organização deve avaliar os riscos ocupacionais relativos aos perigos


identificados em seu(s) estabelecimento(s), de forma a manter informações para adoção de
medidas de prevenção.

1.5.4.4.2 Para cada risco deve ser indicado o nível de risco ocupacional, determinado pela
combinação da severidade das possíveis lesões ou agravos à saúde com a probabilidade ou
chance de sua ocorrência.

1.5.5.1.1 A organização deve adotar medidas de prevenção para eliminar, reduzir ou controlar
os riscos sempre que:

a) exigências previstas em Normas Regulamentadoras e nos dispositivos legais determinarem;

b) a classificação dos riscos ocupacionais assim determinar, conforme subitem 1.5.4.4.5;

c) houver evidências de associação, por meio do controle médico da saúde, entre as lesões e os
agravos à saúde dos trabalhadores com os riscos e as situações de trabalho identificados.

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1.5.5.2. Planos de ação

1.5.5.2.1 A organização deve elaborar plano de ação, indicando as medidas de prevenção a


serem introduzidas, aprimoradas ou mantidas, conforme o subitem 1.5.4.4.5.

1.5.5.2.2 Para as medidas de prevenção deve ser definido cronograma, formas de

acompanhamento e aferição de resultados.

1.5.7 Documentação

1.5.7.1 O PGR deve conter, no mínimo, os seguintes documentos:

a) inventário de riscos; e

b) plano de ação.

1.5.7.2 Os documentos integrantes do PGR devem ser elaborados sob a responsabilidade da


organização, respeitado o disposto nas demais Normas Regulamentadoras, datados e assinados.

1.5.7.2.1 Os documentos integrantes do PGR devem estar sempre disponíveis aos


trabalhadores interessados ou seus representantes e à Inspeção do Trabalho.

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3. ABRANGÊNCIA

Este Programa abrangerá os riscos identificados no ambiente de trabalho da empresa, conforme


estabelecido na NR 1 da Portaria 3214/78.

O processo se inicia com a caracterização básica de cada unidade – processo e ambiente de


trabalho, força de trabalho e agentes ambientais e estressores. Esses dados servem de base para definir
os grupos homogêneos de exposição (GHE) e atividades não rotineiras ou de empresas contratadas,
para os quais os riscos serão reconhecidos e avaliados.

FÍSICOS, dentre outros: ruído, vibrações, temperaturas anormais, pressões anormais,


radiações ionizantes, radiaçõesnão ionizantese umidade.

QUÍMICOS, dentre outros: névoa, neblinas, poeiras, fumos, gases e


vapores.

BIOLÓGICOS, dentre outros: bactérias, fungos, protozoários e vírus.

MECÂNICOS, dentre outros: são potencialmente geradores de acidentes, como o arranjo físico
deficiente; máquinas e equipamentos sem proteção; ferramentas inadequadas; ou
defeituosas; eletricidade; incêndio ou explosão; animais peçonhentos; armazenamento
inadequado, dentre outros.

ERGONÔMICOS, dentre outros: são todas as condições que afetam o bem-estar do indivíduo,
sejam elas físicas, mentais ou organizacionais. Podem ser compreendidas como fatores que
interferem nas características psicofisiológicas do profissional, provocando desconfortos e
problemas de saúde. São exemplos de riscos ergonômicos: levantamento de peso, ritmo excessivo
de trabalho, monotonia, repetitividade, postura inadequada.

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3.1 Definições

DANO – É a consequência de um perigo em termos de lesão, doença, ou uma combinação


desses.

PERIGO – Fonte, situação ou ato com potencial para provocar danos humanos em termos de
lesão, ou uma combinação dessas.

IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS – Processo de reconhecimento que um perigo existe, e de


definição de suas características.

RISCO – Combinação da probabilidade de ocorrência de um evento perigoso ou exposição


com a gravidade da lesão ou doença que pode ser causada pelo evento ou exposição.

AVALIAÇÃO DE RISCOS – Processo de avaliação de risco proveniente de perigo, levando


em consideração a adequação de qualquer controle existente, e decidindo se o risco é ou não
aceitável.

RISCO ACEITÁVEL - Risco que foi reduzido a um nível que pode ser tolerado pela empresa,
levando em consideração suas obrigações legais e sua própria política de SST.

ESTIMATIVA DE RISCO – Processo para determinar a frequência ou a probabilidade e as


consequências de um perigo.

NÍVEL DE AÇÃO – Corresponde a um valor a partir do qual devem ser iniciadas medidas
preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições à agentes ambientais
ultrapasse os limites de tolerância. Agentes Químicos + 50% do LT (limite de tolerância),
Ruído= dose 0,5.

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LIMITE DE TOLERÂNCIA – LT – Concentração ou intensidade máxima ou mínimas,


relacionadas à natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do
trabalho, durante sua vida laboral (item 15.1.5 da NR 15, Portaria 3214).

VALOR TETO – Concentração que não pode ser excedida durante nenhum momento da
exposição do trabalhador

GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO (GHE) - A “Caracterização Básica” é um


conceito presente nas Estratégias de Amostragem da AIHA, e representa um processo inicial de
conhecimentos, em Higiene Ocupacional, que vai permitir a estruturação das amostragens para
todos os trabalhadores da empresa.

Trata-se de conhecer as três vertentes da questão: os ambientes de trabalho, os trabalhadores


expostos e os agentes ambientais.

A partir desse estudo integrado, o profissional responsável pelos levantamentos será capaz de
definir a unidade de trabalho, que são os grupos exposição similar – GES.

Ou seja, depois de observar e conhecer as exposições, reunir os trabalhadores em grupos que


possuem as mesmas chances de exposição a um dado agente. Essa “igualdade” provém do
desenvolvimento de rotinas e tarefas essencialmente idênticas ou similares do ponto de vista da
exposição.

Observação: A relação perigo e dano é a mesma de causa e efeito, ou seja,

PERIGO = CAUSA.

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3.2 Estratégia e Metodologia de Ação

Eliminação ou redução da utilização ou formação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física


dos trabalhadores.

Prevenção do aparecimento, liberação ou disseminação de agentes prejudiciais à saúde no


ambiente de trabalho.

Redução dos níveis ou concentração de agentes prejudiciais à saúde no ambiente de trabalho.

Treinamento aos trabalhadores informando-os sobre a agressividade dos riscos identificados


(físicos, químicos, biológicos, mecânicos/acidentes e ergonômicos).

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3.3 Antecipação

O responsável da empresa deverá assegurar que toda modificação e/ou novo projeto a ser
implantado seja avaliado preliminarmente com relação a identificação de perigos e avaliação
dos riscos potencialmente presentes.

3.4 Reconhecimento

Para elaboração do reconhecimento foi realizada a caracterização de todos os trabalhadores:


Nome, cargo, função na empresa, atividades que realizam, setores onde estão lotados, datas de
admissão no setor, regime de revezamento, com o objetivo de estudar como eles se relacionam
com os processos e com os agentes /perigos presentes nestes processos e no ambiente.

Para cada setor da empresa então é feito um mapeamento dos processos e atividades existentes
com o objetivo de identificar os grupos de trabalhadores que realizam atividades similares
visando facilitar a identificação de perigos na empresa. A estes grupos de trabalhadores damos
o nome de GES.

Cada processo pode ser constituído de um ou mais GES, levando-se em conta a similaridade de
cada atividade, onde ela é realizada (local físico) verificando-se as condições sanitárias,
iluminação, ventilação, estado de conservação e consequentemente quanto a exposição aos
mesmos perigos.

Para cada GES então é realizado a identificação dos perigos levando em conta as atividades,
máquinas equipamentos, ferramentas, toxicidade dos produtos químicos que utilizam, agentes e
perigos presentes e a eficácia das medidas de proteção existentes. Em seguida realiza-se a
avaliação qualitativa dos riscos e a priorização de ações e/ou avaliações necessárias ao seu
controle.

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3.5 Avaliação do Risco

Probabilidade (P)

A gradação da probabilidade da ocorrência do dano (efeito crítico) é feita atribuindo-se um


índice de probabilidade (P) variando de 1 a 3, cujo significado está relacionado na Matriz de
Risco.

Severidade (S)

Para a gradação da severidade do dano potencial (efeito crítico) atribui-se um índice de


severidade (S) conforme os critérios genéricos relacionados na Matriz de Risco abaixo.

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4. ORGANIZAÇÃO

A organização possui edificação para uso comercial e é de alvenaria. A Clínica Odontológica


ocupa 02 salas com aproximadamente 50 m2 cada, sendo uma para recepção dos clientes e
outra para atendimento aos pacientes, além de sala para expurgo, esterilização, depósito,
sanitário e DML. O teto e paredes são de alvenaria com pintura em cor clara. A iluminação do
ambiente é natural (através de aberturas como portas e janelas) e artificial (através de lâmpadas
fluorescentes nos ambientes de trabalho e lâmpadas incandescente em ambientes em que a
permanência não é contínua, como nas salas para expurgo, esterilização, depósito, sanitário e
DML). A ventilação é natural (através das aberturas), e artificial com aparelho condicionador
de ar na sala clínica.

A participação dos funcionários no processo de identificação de situações de risco e proposição


de medidas de controle será garantido através do diálogo contínuo com o gerente e funcionários
sobre a percepção deles acerca dos riscos do ambiente do trabalho.

Na etapa de reconhecimento de riscos e priorização de ações será considerada a percepção de


risco dos funcionários. Durante o levantamento de riscos a R&A Engenharia e Consultoria
empresa contratada para este fim, teve livre acesso aos funcionários em todos os níveis
hierárquicos, podendo realizar entrevistas individuais ou coletivas com o objetivo de levantar a
percepção dos riscos relacionados ao trabalho por eles identificados, assim como ouvir e
discutir sugestões sobre de medidas de controle.

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5. TREINAMENTO DA EQUIPE

Todos os funcionários receberão treinamentos de forma a assegurar que estejam informados


sobre os materiais e equipamentos com os quais trabalham, bem como demais treinamentos
necessários.

O treinamento pode ser ministrado pela empresa R&A Engenharia e Consultoria


conforme demanda.

Os treinamentos poderão abordar os seguintes temas, a título de exemplo:

• procedimentos de trabalho seguros que protejam os funcionários contra exposições


aos riscos ambientais;

• como usar os equipamentos de proteção individual e como mantê-lo em boas


condições;

• o que fazer em caso de emergência

• como operar máquinas e equipamentos

• percepção de riscos no ambiente ocupacional

Será ministrado treinamento, no mínimo:

• para os novos empregados;

• para atribuições de novas tarefas;

• quando novas substâncias, processos, procedimentos ou equipamentos foram


introduzidos no local de trabalho;

• quando um novo equipamento de proteção individual for usado.

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6. ATIVIDADES POR FUNÇÃO E EPI´s

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7. MEDIÇÕES QUANTITATIVAS

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8. INVENTÁRIO DOS RISCOS

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9. PLANO DE AÇÃO

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10. RESPONSABILIDADES

RESPONSÁVEL TÉCNICO

 Elaborar o Programa e oferecer suporte técnico.

EMPREGADOR/RESPONSÁVEL LEGAL
 Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e
saúde no trabalho;
 Informar aos trabalhadores, quanto aos riscos existentes no local de trabalho e medidas
prevenção adotadas para eliminação de riscos;
 Elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos
trabalhadores;
 Permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos
preceitos legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho;
 Determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença
relacionada ao trabalho, incluindo a análise de suas causas;
 Disponibilizar à Inspeção do Trabalho todas as informações relativas à segurança e
saúde no trabalho;
 Implementar medidas de prevenção, ouvidos os trabalhadores, de acordo com a
seguinte ordem de prioridade:
1. Eliminação dos fatores de risco;
2. Minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção
de medidas administrativas ou de organização do trabalho;
3. Adoção de medidas de proteção individual.
EMPREGADO
 Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no
trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador;
 Submeter-se aos exames médicos previstos nas NR;
 Colaborar com a organização na aplicação das NR;
 Usar o equipamento de proteção individual fornecido pelo empregador.
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11. ASSINATURAS

Reinaldo Chagas de Morais


Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA SC 103.619-2

Dr. Diego D. Ferreira


Responsável Legal / Diretor da Clínica
CRO 8937

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12. ANEXOS

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JOINVILLE - SC, 01 de Junho de 2022

REINALDO CHAGAS DE MORAIS

962.331.686-00

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