Atitude Mental Positiva: Napoleon Hill
Atitude Mental Positiva: Napoleon Hill
Atitude Mental Positiva: Napoleon Hill
POSITIVA
napoleon hill
c o a u t o r w. c l e m e n t s t o n e
I N TRODUÇ ÃO 11
PA RTE I
ONDE COMEÇA A ESTRADA PARA A REALIZAÇÃO
1. Conheça a pessoa mais importante do mundo 19
2. Você pode mudar o seu mundo 35
3. Limpe as teias de aranha do seu pensamento 53
4. Você ousará explorar os poderes da sua mente? 69
5. ... E algo mais 85
PA RTE I I
CINCO BOMBAS MENTAIS PARA ATACAR O SUCESSO
6. Você tem um problema? Isso é bom! 101
7. Aprenda a ver 115
8. O segredo de fazer as coisas 129
9. Como motivar a si mesmo 141
10. Como motivar os outros 153
PA RTE I I I
SUA CHAVE PARA A CIDADELA DA RIQUEZA
11. Existe um atalho para a riqueza? 171
12. Atrair – não repelir – a riqueza 173
13. Se você não tem dinheiro – use DOP! 187
PA RTE I V
PREPARE-SE PARA TER SUCESSO!
16. Como aumentar o seu nível de energia 237
17. Você pode desfrutar de boa saúde e viver mais 247
18. Você pode atrair felicidade? 265
19. Livre-se desse sentimento de culpa 281
PA RTE V
AÇÃO, POR FAVOR!
20. Agora é hora de testar o seu quociente de sucesso 297
21. Acorde o gigante adormecido dentro de você 307
22. O incrível poder de uma bibliografia 311
Bingo! Dei a maior sorte, pois fiz uma descoberta rentável. Descobri
neste livro uma ferramenta de trabalho que motivou meus representantes
de vendas a aumentar suas vendas e lucros – e algo mais: adquirir riqueza ao
reagir à mensagem inspiradora de autoajuda do livro. A partir daí, o livro de
Hill tornou-se parte fundamental do pacote de orientação dado a todos os
novos representantes de vendas em minhas empresas.
Conheci Hill em 1951. Ele estava com 68 anos de idade e, com exceção
de palestras ocasionais, havia se retirado para levar a vida de um cavalheiro
rural em Glendale, Califórnia. Nos demos bem imediatamente. Nossa conversa
deflagrou uma gama de ideias, por isso pedi a ele para sair do isolamento e
retomar a carreira em treinamento motivacional e redação de livros. Ele disse
que sairia com uma condição – que eu fosse seu gerente geral. Concordei, em-
bora, como chefe de uma empresa internacional multimilionária de seguros,
eu tivesse trabalho além do suficiente para me manter ocupado.
A revista Success, que começou como uma publicação de bolso para os
membros dos nossos clubes AMP – A Ciência do Sucesso, foi um dos primeiros
resultados de nossa colaboração. Nós a chamamos Success Unlimited quando
a criamos em 1954. O objetivo era dar aos membros uma recarga mensal de
motivação. Acreditávamos que motivação é como um fogo: você deve con-
tinuar adicionando combustível, senão ele apaga. A ideia funcionou, e nossa
revistinha cresceu lenta, mas firmemente ao longo dos anos, mudando para o
tamanho padrão, encurtando o nome e acrescentando páginas de publicidade
nacional, até tornar-se a publicação proeminente que é hoje. Ao longo de todas
as mudanças, a Success tem mantido as ideias fundamentais apresentadas por
mim e Hill na primeira edição. Esses conceitos positivos são tão vitais para o
sucesso de empreendedores dos anos 1980 como eram naquele tempo. Eles
estão no coração deste livro.
Pode parecer incrível para os leitores não familiarizados com o desenvolvi-
mento da literatura de autoajuda neste país, mas as ideias deste livro remontam
a uma entrevista cedida a Napoleon Hill em 1908 pelo grande empresário da
siderurgia, filósofo e filantropo Andrew Carnegie.
Um de s a fio
Andrew Carnegie conhecia a natureza humana. Uma maneira de motivar
um indivíduo extrovertido e agressivo com um alto nível de energia, que
tem ímpeto e firmeza nas coisas e cuja razão e emoções estão em equilíbrio,
é desafiá-lo. O jovem convidado era uma pessoa assim, e Carnegie concebeu
um desafio intrigante.
“O que existe no clima desta grande nação que permitiu que eu, um es-
trangeiro, construísse um negócio e adquirisse riqueza?”, perguntou Carnegie.
“Como qualquer um aqui pode chegar ao sucesso?” Antes que Hill pudesse
responder, ele continuou: “Desafio você a dedicar vinte anos de sua vida ao
estudo da filosofia da realização americana e a chegar a uma resposta. Aceita?”.
“Sim!”, exclamou Hill.
Andrew Carnegie tinha uma obsessão: qualquer coisa na vida que valha a
pena ter, vale a pena trabalhar para ter. Ele estava disposto a ceder seu tempo
pessoal para o jovem autor consultá-lo, dar a ele cartas de apresentação para
que tivesse acesso aos americanos proeminentes da época e ressarci-lo de
quaisquer despesas complementares necessárias, como viagens para encontrar
os entrevistados. Mas, quanto ao resto, Hill ficaria por conta própria e teria
que ganhar seu sustento enquanto trabalhava no projeto.
mais importantes que alguém pode estudar. A educação de uma pessoa não
está completa sem os conceitos que você e Napoleon Hill articularam tão
sabiamente e tão bem”.
Mas talvez a evidência mais gratificante dos resultados deste livro ao
longo dos anos tenha sido os muitos indivíduos que me abordaram depois de
palestras e pediram para autografar suas cópias. Quase invariavelmente, eles
disseram: “Quero agradecer por mudar a minha vida com este livro”. Embora
eu pudesse oferecer milhares de tais depoimentos, o maior deles será o seu,
quando aprender e aplicar os princípios aqui contidos.
– w. clement stone
O N D E CO M EÇ A
A E ST R A DA PA R A
A R E A L I Z AÇ ÃO
conheça a pe ssoa
ma is importa n t e
d o mun d o
seus filhos, embora fosse tudo o que ela conhecia. Ela sabia que havia algo de
errado com o fato de a família dela mal conseguir sobreviver em um mundo
de alegria e abundância. Ela costumava falar com o filho sobre seus sonhos.
“Não devemos ser pobres, S. B.”, ela costumava dizer. “E nunca me deixe
ouvir você dizer que é a vontade de Deus que sejamos pobres. Somos pobres
– não por causa de Deus. Somos pobres porque o pai nunca desenvolveu um
desejo de ficar rico. Ninguém em nossa família jamais desenvolveu o desejo
de ser qualquer outra coisa.”
Ninguém tinha desenvolvido um desejo de ser rico. Essa ideia ficou tão
profundamente arraigada na mente de Fuller que mudou toda a sua vida. Ele
começou a querer ser rico. Mantinha sua mente no que queria e longe das
coisas que não queria. Assim, desenvolveu um desejo ardente de ficar rico. A
maneira mais rápida de ganhar dinheiro, concluiu, era vender alguma coisa.
Escolheu sabão. Por doze anos, Fuller vendeu sabão de porta em porta. Então
ficou sabendo do leilão da empresa que o abastecia. O preço da firma era US$
150 mil. Em doze anos de vendas, poupando cada centavo, tinha economizado
US$ 25 mil. Foi acordado que depositaria seus US$ 25 mil e obteria o saldo
de US$ 125 mil num prazo de dez dias. No contrato, constava a cláusula de
que, se Fuller não levantasse o dinheiro, perderia o depósito.
Durante seus doze anos como vendedor de sabão, S. B. Fuller tinha obtido
o respeito e a admiração de muitos homens de negócios. Então foi até eles.
Obteve dinheiro de amigos pessoais, grupos de investimento e companhias
de empréstimo. Na véspera do décimo dia, ele tinha levantado US$ 115 mil.
Faltavam US$ 10 mil.
Em busca da luz
“Eu tinha esgotado todas as fontes de crédito que conhecia”, recordou. “Já era
tarde da noite. Na escuridão do meu quarto, me ajoelhei e rezei. Pedi a Deus
para me levar a uma pessoa que me desse US$ 10 mil a tempo. Disse a mim
mesmo que andaria pela Rua 61 até ver a primeira luz em um estabelecimento
comercial. Pedi a Deus para fazer da luz um sinal indicando Sua resposta.”
Ca da a dver sida de tr a z e m si
a se mente de um benefício
equiva lente ou ma ior
“Mas e se eu tenho uma deficiência física? Como uma mudança de atitude
pode me ajudar?”, você pode perguntar. Talvez a história de Tom Dempsey,
um garoto com deficiência congênita, lhe dê a resposta.
Tom nasceu sem a metade do pé direito e apenas um toco de braço di-
reito. Quando garoto, queria praticar esportes como os outros meninos. Ele
tinha um desejo ardente de jogar futebol americano. Por causa disso, seus pais
Para aprender e aplicar esses princípios, vire o seu talismã invisível com o
lado AMP para cima.
Quando Henley escreveu as linhas poéticas: “Sou o mestre do meu destino,
sou o capitão da minha alma”, ele poderia ter informado que somos mestres
do nosso destino porque somos mestres, primeiro, de nossas atitudes. Nossas
atitudes moldam nosso futuro. Essa é uma lei universal. O poeta poderia ter
nos dito com grande ênfase que a lei funciona sejam as atitudes destrutivas,
sejam construtivas. A lei afirma que podemos traduzir em realidade física
pensamentos e atitudes mantidos em nossa mente, não importa quais sejam.
Traduzimos pensamentos de pobreza em realidade tão rapidamente quanto
pensamentos de riqueza. Porém, quando nossa atitude conosco é grandiosa
e nossa atitude com os outros é generosa e misericordiosa, atraímos grandes
e generosas porções de sucesso.
Henry J. Kaiser conhecia o poder de AMP. Ele sabia o que AMP podia fazer
pela vida dele e por seu país. Ele também conhecia a força de AMN. Durante
a Segunda Guerra Mundial, ele construiu mais de 1,5 mil navios com tamanha
rapidez que assombrou o mundo. Quando ele disse: “Podemos construir um
navio Liberty a cada dez dias”, os especialistas disseram: “Não dá para fazer
isso – é impossível”. Todavia Kaiser fez. Quem acredita que não pode, repele
o positivo, usa o lado negativo do seu talismã. Quem acredita que pode, repele
o negativo, usa o lado positivo.
Por isso precisamos ter cuidado quando usamos esse talismã. O lado de
AMP pode trazer para você todas as ricas bênçãos da vida. Pode ajudá-lo a
superar suas dificuldades e descobrir seus pontos fortes. Pode ajudá-lo a sair
à frente de seus concorrentes e, como Kaiser, pode transformar o que outros
dizem ser impossível em realidade.
Mas o lado de AMN é igualmente poderoso. Em vez de atrair felicidade
e sucesso, pode atrair desespero e derrota. Como todo poder, o talismã é pe-
rigoso se não o usarmos corretamente.