04) Exercícios de Introdução À Economia - UNB
04) Exercícios de Introdução À Economia - UNB
04) Exercícios de Introdução À Economia - UNB
ANOTAÇÕES
FIXAÇÃO CONCEITUAL
Lista de Exercícios 3A – Introdução à Economia 1
Fixação Conceitual
O fluxo circular da renda é um diagrama que simplifica as relações básicas da economia e ilustra a igualdade entre
produto, renda e despesa. Empresas disponibilizam bens e serviços no mercado para o consumo das famílias, e
estas, por sua vez, possuem os fatores de produção (terra, capital e trabalho). Para produzir estes bens e serviços (ótica
do produto), as empresas precisam dos fatores de produção disponibilizados pelas famílias, constituindo-se assim o
mercado de fatores de produção. Nele, as famílias ofertam estes fatores em troca da sua remuneração (salários, lucros,
aluguéis e juros) – a ótica da renda; Com esses fatores, as empresas possuem insumos que possibilitam a
produção dos bens e serviços. As famílias possuem demanda por estes, que são transacionados no mercado de
bens e serviços, em troca do consumo (despesas) das famílias – ótica do dispêndio.
Produto é a mensuração do valor de bens e serviços produzidos num determinado período de tempo, seja dentro de um
determinado território (Produto Interno), seja por residentes deste território em todo o planeta (Produto Nacional).
A variável de fluxo é aquela cuja quantidade se mede por unidade ou período determinado de tempo; por
exemplo, o investimento nacional anual, a inflação, o PIB por trimestre, etc. A variável de estoque é aquela cuja
quantidade se mede em um determinado momento do tempo; por exemplo, a população, a riqueza, o estoque de capital,
a oferta monetária, etc. Esta última variável carece de dimensão temporal, de tal modo que o tempo é necessário apenas
como dado histórico.
O produto a custo de fatores não contabiliza os impostos indiretos e os subsídios, por sua vez, o produto a preço de
mercado os inclui.
5. Quais são as três óticas de mensuração do PIB? Como explicar as possíveis divergências entre seus
resultados?
Fazendo o cálculo por meio dessas três formas, divergências em seus resultados podem surgir. Isso ocorre
quando há a interferência governamental no mercado, por meio de impostos indiretos e subsídios. Quando
mensuramos o produto pela ótica do produto ou da renda, estamos analisando a produção do ponto de vista do produtor,
ou seja, temos o PIB a custo de fatores. No entanto, ao analisarmos tendo em vista a atividade do consumidor,
temos incluídos os impostos taxados pelo governo e excluídos os gastos abatidos pelos subsídios do governo à
produção. Portanto, esse valor diverso constitui o PIB a preço de mercado.
a) O PIB da região Norte corresponde à soma de toda a produção de bens e serviços da região, em determinado período
de tempo.
F – O PIB de determinada região é dado pelo valor de mercado de toda a produção de bens e serviços de
determinada região em determinado período de tempo – ou seja, para podermos somar bananas e laranjas
precisamos ponderá-las pelos seus preços e não somar suas quantidades.
b) Devido à grande presença de empresas multinacionais na região, é possível que o PIB do estado do Amazonas seja
superior ao produto nacional bruto.
V – A diferença entre o PIB e o PNB são as rendas líquidas enviadas ao exterior que denotam a presença de empresas
multinacionais na região (ou rendas recebidas, que seriam empresas brasileiras no exterior). Logo, se há muitas
multinacionais na região norte, essas empresas devem remeter muitos salários, juros e lucros ao exterior.
2. CESPE – Banco da Amazônia (adaptada): O PIB inclui os valores dos produtos importados utilizados no processo de
produção interna, superestimando, assim, o valor da produção interna.
F – Pela ótica da despesa, é claro que o cálculo do PIB não inclui os bens do consumo interno que foram
importados uma vez que eles não foram produzidos internamente.
3. INSTITUTO RIO BRANCO (2003) A eventual contratação de engenheiros ingleses e venezuelanos para trabalhar na
recuperação da indústria petrolífera no Iraque expandiria o produto interno bruto (PIB) iraquiano, porém não alteraria a
renda nacional bruta desse país.
V - O PIB sofreria expansão porque a contratação se refletiria em aumento da produção interna (não
importando se ela é decorrente da atuação de nacionais ou de estrangeiros). A Renda Nacional Bruta
(equivalente ao Produto Nacional Bruto, pela equivalência das óticas de mensuração), por sua vez, não se
alteraria, porque é uma variável associada unicamente à produção feita por nacionais do Iraque, por iraquianos.
4. CESPE – STM (2010) Quando acionistas brasileiros recebem dividendos pagos por uma empresa norte-americana,
ocorre aumento do produto nacional bruto.
V – Dividendos são um tipo de lucro, logo eles fazem parte das rendas líquidas recebidas do exterior e, portanto,
aumentam o produto nacional bruto.
5. CESPE – Banco da Amazônia (adaptada): A renda gerada pela produção interna, denominada renda interna bruta,
inclui as rendas que são geradas no país e enviadas para o exterior.
6.Considere que os dados apresentados na tabela se referem a economia de Nárnia, e são contabilizados na moeda
nacional, Aslam. A partir dessas informações, calcule o Produto Interno Bruto a Preço de Mercado e a Custo de
Fatores de Nárnia, elucidando suas diferenças.
O Produto Interno Bruto a Custo de Fatores consiste na soma da remuneração dos trabalhadores, aluguéis, lucros e
juros, sem contabilizar impostos ou subsídios. Já o Produto Interno Bruto a Preço de Mercado consiste no PIB a Custo
de Fatores acrescido dos impostos, e com a subtração dos subsídios. Dessa maneira, o resultado é o seguinte:
PIB a custo de fatores = remuneração dos trabalhadores (500) + aluguéis (100) + lucros (250) + juros (300) = 1150
PIB a preço de mercado = 1150 + impostos indiretos (200) – subsídios ao consumo (100) = 1250
7. Leia atentamente os trechos da reportagem abaixo acerca da atividade econômica informal, publicada no jornal
Correio Braziliense no segundo semestre de 2005:
Com base no excerto, responda: quais das seguintes atividades não são em geral incluídas no cômputo do PIB?
a) Em geral, não é incluído, pela dificuldade de apuração, embora seja parte da atividade produtiva da
sociedade.
b) Não é computada, tanto em razão da impossibilidade estatística quanto ao fato de não ser estritamente um serviço
produtivo, na medida em que não contribui para o bem-estar da sociedade.
c) Não, pois haveria dupla contagem (conforme será detalhado adiante, o valor dos produtos intermediários é incluído
no valor dos produtos finais).
e) Na medida em que o trabalhador tem o valor associado à sua ausência descontado em seu salário, esse valor não será
registrado, do ponto de vista da renda; na medida em que a falta do trabalhador se reflete negativamente na
produção, o valor também não será computado na medida feita pela ótica da produção (as óticas de medida do
produto serão apresentadas na próxima seção).
8. Quais dos itens abaixo deveriam ser excluídos do cálculo do PIB de 2006?
a) Um automóvel Fiat fabricado em 2006 no estado de São Paulo.
b) Um corte de cabelo feito no segundo trimestre de 2006.
c) Um relatório encomendado a uma empresa de consultoria no último trimestre de 2006.
d) Uma casa construída em 2003 e comprada em 2006.
A construção da casa foi resultado da atividade produtiva do ano de 2003; em 2006, houve apenas transferência de
propriedade.
9. CESGRANRIO - BACEN (2009): O Produto Interno Bruto de um país, num certo ano, é menor que o seu Produto
Nacional Bruto, no mesmo ano, se a(o)
Letra C. Trata-se de considerar a Renda Líquida Enviada ao Exterior, que diferencia o PNB do PIB. Para que o PIB <
PNB o país deve receber mais rendas do que enviar, logo a renda líquida recebida do exterior deve ser positiva.
a) O valor da apresentação não é computado no Produto Interno Bruto brasileiro, visto que não se trata de um bem
ou serviço produzido no país.
b) O valor da apresentação entra com sinal negativo na conta de transferências unilaterais do balanço de pagamentos
brasileiro.
c) O valor da apresentação é computado no Produto Nacional Bruto norte-americano, visto que a cantora é nacional
dos Estados Unidos da América e o valor é para lá remetido.
d) O valor da apresentação é computado no Produto Interno Bruto a preços de mercado dos Estados Unidos da
América, visto que se trata de uma produção norte-americana.
e) O valor da apresentação é computado negativamente na Balança de Serviços e Rendas dos Estados Unidos da
América.
Letra “C”. Visto que a cantora prestou um serviço no Brasil, que não seu país de origem, sua remuneração será remetida
para os EUA, sendo computada no PNB norte-americano e computada no PIB brasileiro. Em outras palavras, será uma
renda enviada pelo Brasil e recebida pelos EUA.
11. BNDES (2013) – A Renda Líquida Enviada ao Exterior (RLEE) de determinado país é positiva. Logo, com base
nessa informação, conclui-se que:
c) PIB = PNB
12. Para avaliar a evolução anual do desempenho da economia em relação às economias de outros países, não se deve
considerar o produto agregado, mas o produto total de cada setor.
Falso. Para se avaliar a evolução anual do desempenho da economia deve-se observar o produto agregado, que já
contém em seu valor o produto de cada setor da economia.
13. O IBGE, instituto responsável pela elaboração e divulgação do SCN brasileiro, segue os conceitos básicos e a
estrutura-padrão de acordo com o estabelecido pela Organização das Nações Unidas e das demais organizações
internacionais — Fundo Monetário Internacional (FMI), Organização para Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE) e Banco Mundial.
Letra D – isso ocorre pois essa renda refere-se a remuneração por produção realizada fora do território, logo
produção não contabilizada no PIB.
15. FGV- 2010 - A tabela a seguir apresenta os dados de despesa de uma economia num determinado ano.
A partir dos dados da tabela, é correto afirmar que o PIB desta economia é
de:
a) Pela ótica da despesa: C+I+G+E+L. Portanto, 6000 + 1000 + 4000+ 500 - 700 = 10.800 milhões= 10,8 bi
I. No cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) pela ótica do dispêndio, computam-se os rendimentos do trabalho e do
capital, tanto do setor urbano quanto do setor rural, mais os impostos indiretos, e deduzem-se, desse montante, os
subsídios governamentais.
II. No cálculo do Produto Nacional Bruto (PNB), diferentemente do Produto Interno Bruto (PIB), não estão incluídos os
bens e serviços intermediários utilizados como insumos. Isso explica o fato de o valor do PNB ser, geralmente, inferior ao
do PIB, principalmente no caso dos países subdesenvolvidos ou daqueles considerados em desenvolvimento.
III. Para passar da avaliação do produto a preços de mercado para a avaliação do produto a custo dos fatores, basta
subtrair da primeira as estimativas correspondentes aos impostos indiretos e somar os subsídios governamentais.
a)I,II,III
b)I, apenas
e)III, apenas
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
1.Mostre com um exemplo numérico como o produto pode ser medido de pelo menos três maneiras diferentes, mas
equivalentes: pelo valor de bens finais ou pela soma de valores adicionados (ambos correspondentes à ótica da produção
/ do produto), ou pela soma das rendas recebidas (ótica da renda).
Inicialmente, o cálculo do PIB será feito pela ótica da produção. Suponha uma economia que produza somente um bem
final, angu, e que possua três setores produtivos, dedicados à produção de milho, de fubá e de angu. Os bens que não
são finais – milho e fubá – são os chamados bens intermediários (destinados a se transformarem em outros bens). Todo
o milho é comprado pelos produtores de fubá, e todo o fubá é vendido para os produtores de angu (a produção de
milho não exige compra de insumos). Não há transações externas (a economia é fechada). Os valores relativos à
produção no ano t são os seguintes:
Por definição, o PIB é igual à produção de angu, 200 u.m. Equivalentemente, pode-se chegar a esse valor
somando-se os valores adicionados em cada setor (os valores da produção menos os valores gastos na compra de
insumos): 50 - 0 = 50 (milho) + 100 – 50 = 50 (fubá) + 200 – 100 = 100 (angu).
Esquematicamente, tem-se:
Insumos 0 50 100
Considere-se, agora, a ótica da renda. Tem-se que o valor adicionado corresponde ao rendimento dos proprietários
dos fatores de produção (sob a forma de salários, lucros, juros, comissões, etc.) utilizados em cada setor da economia.
Logo, conclui-se que a soma de todos os rendimentos pagos nos três setores será também igual a 200 u.m. Poder-se-
iam, dessa forma, discriminar os rendimentos pagos em cada setor e exprimir o PIB como o total de salários, de lucros,
de juros, de aluguéis, de comissões, etc.
É importante ter em mente, contudo, que as três formas apresentadas não consistem integralmente nas três
óticas de medida do produto, quais sejam: a da produção (ou do produto), a da renda e a do dispêndio (ou da despesa,
que será detalhada a seguir).
2. Explique em que consiste o problema da dupla contagem na mensuração do produto. Como ele pode ser evitado?
Suponhamos que um produtor de trigo não tenha custos associados à obtenção dessa matéria prima. Entretanto, há o
custo associado ao tratamento do trigo e a outros processos inerentes a ele, gerando um valor final de
produção de trigo. Quando um padeiro adquire esse trigo para a confecção de seus pães, ele o adquire pelo
preço final estipulado pelo produtor de trigo, estando contidos nesse valor todos os custos associados à produção
3. Observe atentamente o quadro contido na reportagem abaixo, de Nilson Brandão Junior, publicada no jornal O Estado
de S. Paulo em 1/4/2004:
A mensuração do produto pela ótica da despesa tem como base os componentes da demanda agregada (ou demanda
global) apresentados pelo quadro da reportagem. Dispondo dessas informações, explique a identidade contábil Produto
= Renda = Despesa.
A igualdade Produto = Renda foi explicada no exercício anterior, por meio da equivalência entre as óticas de
mensuração do PIB. A igualdade Produto = Dispêndio (em que se baseia a ótica da despesa de mensuração do PIB)
decorre do fato de que, tal como definidas pela Contabilidade Nacional, as grandezas que definem o
Dispêndio/Despesa Global (consumo privado, investimento privado, gastos do governo e exportações líquidas –
exportações – importações) necessariamente exaurem o produto. Assim, a soma algébrica das cinco parcelas que
compõem a despesa global é necessariamente igual ao total de bens e serviços finais (Obs.: os eventuais excessos de
produção, isto é, a acumulação de estoques, são contabilizados como parte do investimento privado). Portanto,
segundo a ótica da despesa, o produto Y é definido como:
Y = C + I + G + (X – M)
a) US$20 milhões remetidos para a China em 2008 pelos trabalhadores chineses dos seus ganhos no mercado informal
brasileiro.
Errata do enunciado: considere o mercado formal, não informal.
Brasil: Esse valor entra no PIB brasileiro, pois foi produzido em território brasileiro, não entra no PNB, pois se trata de
renda enviada ao exterior.
China: Esse valor não entra no PIB chinês, pois foi produzido fora dos limites territoriais chineses, mas entra no
PNB da China, pois se trata de renda (remuneração dos fatores de produção) recebida do exterior.
b) US$ 50 milhões pagos em salários a técnicos brasileiros não residentes na China que trabalharam na China em
2008.
Brasil: Esse valor não será computado no PIB do Brasil, pois não foi uma produção em território brasileiro, e sim em
território chinês, mas entra no PNB do Brasil, pois a renda foi ganha por brasileiros que não residem na China (é uma
renda recebida do exterior).
China: Esse valor deve ser computado no PIB da China, pois foi produzido em território chinês, mas não entra no PNB
chinês, pois não foi produzido por chineses, e sim por estrangeiros (é uma renda remetida ao exterior).
5.“Como o “I” do PIB indica, este mede a produção de bens e serviços realizada internamente a um país, ou seja,
dentro das suas fronteiras geográficas, mesmo se realizada por fatores de produção de outras nacionalidades, como o
capital estrangeiro ou trabalhadores imigrantes” – Roberto Macedo, O Estado de São Paulo
Quais as diferenças existentes entre as diversas medidas do produto, ou seja, entre as medidas originadas de sua
qualificação em interno/nacional, a preços de mercado/a custo de fatores?
O Produto Interno inclui (e o Produto Nacional exclui) a parcela do valor da produção remetida ao exterior sob a forma
de renda de fatores de produção residentes fora do país (deduzidas as rendas de mesma natureza recebidas do
resto do mundo). O Produto a Preços de Mercado é aquele que reflete o dispêndio do consumidor final, incluindo, por
isso, os impostos indiretos e excluindo os subsídios (ambos repassados ao preço final dos bens); o produto a Custo de
Fatores, por refletir o custo do produtor, exclui aqueles e inclui estes.
(Obs.: os subsídios podem ser considerados impostos negativos, contribuições do governo para reduzir o preço de
mercado de algum bem – como um alimento básico – por interesse social).
a) A empresa Beta produziu 1.000 unidades e vendeu 800 delas a R$ 20.000. Portanto, o preço unitário de A é R$
25,00 (R$ 20.000/800 = R$ 25,00). O valor bruto da produção da empresa Beta, incluindo as 800 unidades
vendidas e as 200 unidades estocadas, corresponde a R$ 25.000 (1.000 x R$ 25,00 = R$ 25.000).
b)Valor adicionado ao PIB de Atlântida pela empresa Beta = Valor bruto da produção - Valor da compra de insumos:
VA = R$ 25.000 - R$ 6.000 = R$ 19.000
c) A renda bruta gerada na produção de A equivale ao valor adicionado calculado no item anterior:
Renda bruta = VA = R$ 19.000
d) A renda gerada na produção de A (equivalente ao valor adicionado em sua produção) é paga aos fatores de produção
envolvidos no processo. Como R$ 9.000 foram pagos como salários e o valor adicionado é de R$
19.000, restam R$ 10.000, correspondentes às remunerações dos demais fatores envolvidos (tais como lucros dos
empresários, juros pagos, aluguéis etc).
e) Das 1.000 unidades produzidas por Beta, 700 foram compradas por outras empresas e usadas na produção de outros
bens, caracterizando-se, portanto, como bens intermediários:
700 x R$25 = R$ 17.500 Beta não produziu bens finais. As demais 300 unidades produzidas pela empresa
correspondem à variação (positiva) de estoques, seja na própria empresa Beta (as 200 unidades não vendidas), seja em
f) Apenas os R$ 7.500 correspondentes à variação de estoques, serão incluídos no cômputo do PIB, pois esses
bens, como explicado acima, são parte do produto. O valor dos bens intermediários já estará incluído no valor da
produção das empresas que os compraram de Beta.
7.Leia atentamente mais um trecho do artigo de Roberto Macedo, publicado no caderno Economia do jornal O Estado
de S. Paulo em 7/4/2005:
No Brasil, utiliza-se mais comumente o PIB como medida da atividade produtiva. Em alguns países, como nos Estados
Unidos, usa-se mais constantemente o RNB [PNB]. Qual é a explicação para esse fato?
Em países como o Brasil, os rendimentos enviados ao exterior são maiores do que os recebidos de outros países.
Resulta que os rendimentos líquidos enviados ao exterior são um número positivo, e o PIB é maior do que o PNB. Em
países como os Estados Unidos ocorre o contrário (rendimentos enviados - rendimentos recebidos são um número
negativo), sendo o PNB maior do que o PIB. Como a medida mais abrangente costuma ser mais amplamente usada,
fala-se mais em PIB no Brasil, enquanto, nos EUA, utiliza-se mais frequentemente o PNB como medida da atividade
econômica.