1 Geografia-Do-Brasil-Parte I
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BRASIL
Geografia do Brasil – Parte I
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
GEOGRAFIA DO BRASIL
Geografia do Brasil – Parte I
Júlio Santos
Apresentação..................................................................................................................3
Geografia do Brasil..........................................................................................................6
Demografia Brasileira, Dinâmica Populacional, Formação Sociocultural Brasileira.........6
Conceitos Demográficos. .................................................................................................6
Formação da População Brasileira................................................................................ 14
Contextualização........................................................................................................... 14
Transição Demográfica Brasileira..................................................................................23
População do Brasil (1940-2010)..................................................................................24
A Estrutura Etária da População...................................................................................26
Fases do Crescimento Populacional............................................................................. 28
1ª Fase: Pré-Industrial....................................................................................................29
2ª Fase: Transição.........................................................................................................29
3ª Fase: Industrial........................................................................................................ 30
4ª Fase: Pós-Industrial................................................................................................. 30
Teorias Populacionais.................................................................................................... 31
Teoria de Malthus: Século XVIII...................................................................................... 31
Teoria dos Reformistas: Século XVIII..............................................................................32
Teoria dos Neomalthusianos: Século XX........................................................................33
Movimentos Populacionais............................................................................................34
Movimentos Populacionais Brasileiros: Externos. . .........................................................35
Movimentos Populacionais Brasileiros: Internos............................................................ 37
Movimentos Populacionais Brasileiros: Internos e Externos.......................................... 37
Questões de Concurso...................................................................................................39
Gabarito....................................................................................................................... 58
Questões Comentadas. ..................................................................................................59
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Geografia do Brasil – Parte I
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Apresentação
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Geografia do Brasil – Parte I
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Aula Conteúdo
1 Geografia do Brasil: Os movimentos migratórios internos. A distribuição dos efetivos demográficos
no território nacional. A estrutura etária da população brasileira e a evolução de seu crescimento.
2 Geografia do Brasil: A estrutura urbana brasileira e as grandes metrópoles.
3 Recursos naturais: aproveitamento, desperdício e políticas de conservação de recursos naturais.
4 O processo de industrialização e suas repercussões na organização do espaço. A rede brasileira de
transportes e sua evolução. Integração entre indústria, estrutura urbana, rede de transportes e setor
agrícola no Brasil.
5 A dinâmica das fronteiras agrícolas e sua expansão para o Centro-Oeste e para a Amazônia. A Evo-
lução da estrutura fundiária e os problemas demográficos no campo.
6 A integração do Brasil no processo de internacionalização da economia. A divisão inter-regional do
trabalho e da produção.
7 As regiões brasileiras: região Norte e Centro-Oeste.
8 As regiões brasileiras: região Nordeste.
9 As regiões brasileiras: região Sudeste e Sul.
Enfim, você que resolve entrar nessa nova empreitada aqui vão algumas dicas sendo que
a primeira, e de fundamental importância, consiste em uma minuciosa leitura do edital do
concurso anterior com atenção e sem pressa.
Sun Tzu, general estrategista e filósofo chinês, dizia que:
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Geografia do Brasil – Parte I
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Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas.
Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma der-
rota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas.
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Conceitos Demográficos
É importante lembrar que o Brasil perdeu a quinta posição para o Paquistão recentemente,
pois até o ano de 2018 o Brasil estava entre os cinco mais populosos do mundo. É importante
destacar também a população absoluta das macrorregiões brasileiras como indicadas a seguir.
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População relativa: é a relação entre a população total e a área, também podemos de-
nominá-la de densidade demográfica. O conceito de população relativa associa-se ao de um
país povoado. A seguir alguns dados a respeito dos estados mais e menos povoados do Bra-
sil.
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País povoado: é aquele com elevada densidade demográfica onde o Brasil não se confi-
gura entre os mais povoados destacando-se: Mônaco (16.780 hab./Km2), Cingapura (5.373
hab./Km2), Bermudas (1.242 hab./Km2), Malta (1.187 hab./Km2).
O Brasil é um país populoso, contudo sua população é distribuída de forma irregular devido
à colonização ter sido estabelecida do litoral em direção ao interior existindo áreas com ele-
vado contingente populacional como a cidade de São Paulo e regiões anecúmenas como o
extremo norte do país. É importante destacar que a densidade demográfica brasileira é por
volta de 25 hab./Km2, enquanto que a média mundial é de 45 hab./Km2.
País superpopuloso: é aquele que possui uma elevada população absoluta e devido a esse
fato atravessa condições precárias. Enfim, existe um descompasso entre as condições so-
cioeconômicas da população e à área ocupada. Isso quer dizer que um para ser considerado
com superpopuloso não depende apenas da população absoluta ou densidade demográfica,
mas principalmente das condições de vida da população. Alguns países com grande popula-
ção absoluta podem não ser considerados superpopulosos, enquanto outros com menor con-
tingente de pessoas podem ser classificados bastando que os serviços básicos não atendam
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a maior parte da população. A Índia possui um contingente populacional menor que a China
sendo inserida na condição de superpopulosa enquanto tal aspecto não ocorre da mesma
maneira com os chineses.
Taxa de natalidade: é o número de nascimentos multiplicado por mil e dividido pela popu-
lação absoluta, conforme a relação matemática.
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Fertilidade: é o número de mulheres em idade fértil normalmente dos 15 aos 49 anos se-
gundo o IBGE não tendo necessariamente filhos, mas o potencial de procriar. Veja a seguir o
número de homens e mulheres em cada faixa etária.
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Fecundidade: é o número médio de filhos por mulher, é o número que se espera de filhos
por mulher. Na década de 70 a taxa de fecundidade no Brasil era de 5,8 filhos por mulher, em
1999 esse número caiu para 2,3. Isso reflete a mudança que vem ocorrendo no Brasil, em
especial com a urbanização e com a entrada da mulher no mercado de trabalho, que tem
contribuído com a redução significativa da taxa de natalidade e por consequência da taxa de
fecundidade. Observe a seguir a evolução da fecundidade no Brasil e uma comparação da
fecundidade do Brasil e do mundo.
https://www.todoestudo.com.br/biologia/taxa-de-fecundidade
https://www.ecodebate.com.br/2019/06/28/a-transicao-da-fecundidade-no-brasil-e-no-
-mundo-segundo-as-novas-projecoes-da-onu-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/
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https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/18469-expecta-
tiva-de-vida-do-brasileiro-sobe-para-75-8-anos
Contextualização
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onde Espanha e Portugal são pioneiros, pois têm posição geográfica favorável, burguesia atu-
ante e espírito aventureiro. Tais aspectos levam portugueses e os espanhóis a saírem para
o alto-mar, em busca de um caminho alternativo para as Índias ou de novas terras respec-
tivamente. O ano de 1492 é marcante quando é “descoberta a América” (visão eurocêntirca,
já que existiam povos que habitavam o continente) é realizado um acordo para determinar a
divisão das terras entre Portugal e Espanha – a Bula Papal Intercoetera – que consistia no
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O primeiro consiste em ser uma permissão ratificada pela Coroa Portuguesa concedendo
o usufruto das terras ao capitão-donatário. Já o foral fixava os deveres e direitos dos capi-
tães-donatários e entre essas obrigações volto a dizer estava à ideia de POVOAR, PROTEGER
e EXPLORAR.
O insucesso do sistema das capitanias hereditárias ocorreu devido, entre outros fatores,
as suas dimensões que dificultavam a plena exploração das terras provocando uma intensa
fragmentação (formando sesmarias) relembrando a relação de suserania e vassalagem que
ocorria no período medieval dificultando o pleno controle sobre essas terras.
O fracasso do sistema de capitanias hereditárias leva à adoção do sistema de governo
geral em 1548 em que o Governo Geral representou uma medida político-administrativa ado-
tada pela Coroa Portuguesa (Rei Dom João III) a fim de centralizar, administrar, restabelecer o
poder e reforçar a colonização no período do Brasil Colônia, após o fracasso das capitanias.
Seguem as capitanias hereditárias instituídas no Brasil e a divisão do tratado da Bula Pa-
pal Intercoetera e o tratado de Tordesilhas.
http://www.editoradobrasil.com.br/jimboe/galeria/imagens/index.aspx?d=historia&a=4&u=4&t=mapa
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https://historitura.wordpress.com/2013/07/22/bula-intercoetera-e-tratado-de-tordesilhas/
O fracasso das Capitanias Hereditárias cria o sistema de governo geral a partir de 1548 assu-
mindo Tomé de Sousa. Observe as principais ações dos governadores gerais entre 1548 a 1572.
Tomé de Sousa (1548 – 1553):
Criação do ouvidor-mor (justiça), provedor-mor (impostos) e capitão-mor (defesa).
Construção de Salvador.
Vinda dos jesuítas.
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https://pt.slideshare.net/francescotorres/populao-brasileira-45655082
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https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/6692374
Dados: IBGE
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A Lei Eusébio de Queiroz que proíbe o tráfico de escravos (1850), aliada à elevada mor-
talidade da população negra e ao forte estímulo à imigração europeia (expansão cafeeira),
além da intensa miscigenação entre brancos e negros, alterou profundamente a composição
étnica da população brasileira. O Brasil a partir da entrada dos europeus fortaleceu uma ideo-
logia voltada ao “branqueamento”, ao “eurocentrismo” levando a erros no recenseamento, em
que inúmeros indivíduos de ascendência negra se passam por brancos nos recenseamentos
acarretando um esvaziamento da consciência étnica, política e social dos negros, perpetu-
ado por décadas. A década de 1980 leva à existência de mais de 137 definições étnicas in-
dicando resquícios desse branqueamento. Os portugueses estão em maior número e entre
os séculos XIX e XX encontram-se em torno de 31% destacando-se o Rio de Janeiro desde
a chegada da família real e a abertura dos portos às nações amigas em 1808. O desejo de
autonomia leva a enormes rusgas entre os brasileiros e portugueses, já que os últimos são
alvo de ressentimentos devido ao monopólio da venda de gêneros alimentícios sendo muitas
vezes responsabilizados pelo aumento de custos dessas mercadorias. O final do século XIX
é caracterizado por uma intensa imigração de italianos durante o período oligárquico brasi-
leiro com o intuito de trabalhar nas lavouras cafeeiras, no solo de terra roxa nos limites entre
São Paulo e o estado do Paraná, impulsionados pelas transformações socioeconômicas em
curso na Europa. É importante destacar que a migração italiana começa de fato logo após a
unificação da Itália (1871), dando origem uma cultura ítalo-brasileira. O final do século XIX
demonstra uma migração de quase 70% dos italianos para o estado de São Paulo, contudo
em diferentes condições. Os europeus, entre eles os italianos que migram para o extremo sul
do país, não têm apoio estatal como ocorrido durante o ciclo do café por meio de subsídios
e doações de terras influindo impactantemente na arquitetura, gastronomia, crença, hábitos,
valores. A migração espanhola é fruto das precárias oportunidades laborais e via-se no Brasil
a possibilidade de suprir essa demanda. Entretanto é importante salientar que tais indivíduos
eram compostos principalmente por agricultores, pequenos proprietários rurais que vieram
de todas as partes do país e posteriormente serão inseridos nas fazendas de café paulista em
meados dos anos 80 do século XIX.
Os eslavos, germanos, anglo-saxões e demais grupos europeus são responsáveis pela
terceira maior etnia que imigrou para o Brasil, após os portugueses e italianos no final do
século XIX e início do século XX, respondendo por 14% do total de imigrantes nesse período.
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O ano de 1908 marca a chegada dos japoneses em terras brasileiras através de subsídios
do Estado, havendo inicialmente uma forte oposição que era vista como opção a vinda de ita-
lianos em virtude da enorme burocracia imposta pelo governo do último. Os Japoneses estão
localizados principalmente na cidade de São Paulo mesmo após a introdução no ano de 1934
da Lei de Cotas que restringia a entrada de imigrantes no Brasil, com exceção de portugueses,
obrigando que os estrangeiros trabalhassem no meio rural. Entre 1932 e 1935, cerca de 30%
dos imigrantes que ingressaram no Brasil eram de nacionalidade japonesa e foram destina-
dos inicialmente às fazendas de café, mas gradativamente tornaram-se pequenos e médios
proprietários rurais. Dentre todos os grupos imigrantes foram os que se concentraram por
período mais longo nas atividades rurais, em que se destacaram pela diversificação da pro-
dução dos hortifrutigranjeiros.
Os indígenas são uma importante parcela da população e defendem a demarcação de
suas terras objetivando a manutenção da cultura, tradições, crenças, hábitos, valores diante
de um etnocentrismo que se tornou paradigma da sociedade brasileira, alegando a acultura-
ção e justificando dessa maneira a não demarcação de terras. Além disso, intensos confli-
tos entre madeireiros, garimpeiros, seringueiros, grileiros, grandes proprietários, são barreiras
contra a legalização das terras indígenas.
Caro(a) concurseiro(a), fica fácil perceber agora os motivos de tamanha diversidade cul-
tural brasileira, a miscigenação é um dos aspectos que tornam tão ricas e vastas nossa cul-
tura, nossa brasilidade, nosso orgulho de ser brasileiro, de fazer parte de tudo isso.
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Dados: IBGE
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brasileira viver no meio rural, em pequenas propriedades familiares com um nicho familiar
composto por muitas pessoas no qual as crianças participavam desde cedo das atividades
país era de 41,2 milhões; em 1970 de 93,1 milhões – um crescimento de cerca de 130% em
anos), adultos (20 a 59 anos) e idosos (acima dos 60 anos) e na horizontal ocorre a distribui-
ção dos indivíduos de acordo com seu gênero. A silhueta de uma pirâmide representa muito
expectativa de vida. Em 1970, a pirâmide etária brasileira exibia forma típica de um país em
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Por fim, a transição demográfica completa-se em ritmos desiguais entre as populações urbanas
e rurais. A diminuição da natalidade é menor no campo que na cidade. Assim, a pirâmide etária da
população rural brasileira revela uma significativa preponderância de crianças e jovens, enquanto
a pirâmide etária da população urbana já mostra os resultados da queda da fecundidade.
Por fim, a pirâmide etária idosa está associada aos países industrializados do “velho con-
tinente” tais como a Alemanha, Reino Unido, França que se caracterizam por uma altíssima
expectativa de vida e reduzidos índices de natalidade e mortalidade, associados a uma com-
pleta infraestrutura, saneamento básico em condições adequadas e uma excelente oferta da
rede hospitalar.
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1ª Fase: Pré-Industrial
• GINI – matemático que criou um indicador para medir o nível de concentração de renda
das classes sociais variando entre 0 a 1, sendo que quanto mais próximo a 1 maior será
a desigualdade, logo maior a concentração de renda.
• IDH – é um número que indica a qualidade de vida em um país, estando compreendido
entre 0 e 1 em que quanto mais próximo de 1 maior a qualidade vida em um país. O IDH
pode assim ser escalonado:
IDH FAIXA
Muito Elevado 0,900 – 1,0
Elevado 0,800 – 0,899
Médio 0,500 -0,799
Baixo 0 – 0,499
2ª Fase: Transição
Quando os cuidados com o saneamento básico e ambiental e a saúde melhoram, a po-
pulação entra nessa fase. A taxa de mortalidade reduz drasticamente, mas a de nascimento
continua elevada, provocando aumento acelerado da população.
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3ª Fase: Industrial
Quando o consumo médio de recursos por indivíduo aumenta, a população entra na ter-
ceira fase. É o período que apresenta uma menor taxa de natalidade devido à vida urbano-in-
dustrial. Entre os aspectos associados a essa etapa, temos:
• a queda da população no país na década de 40 devido à migração para as cidades promoveu:
– maior população nas indústrias onde o Brasil se encontra nessa fase;
– busca pela democratização da terra no meio rural, gerando o êxodo rural e a faveli-
zação urbana, macrocefalia, exclusão social, desemprego, queda na renda, pobreza.
4ª Fase: Pós-Industrial
A população passa para a quarta fase quando as taxas de natalidade e mortalidade são
baixas e equivalentes, mas o consumo de recursos continua exponencial. É um período de
intensa transformação industrial com forte investimento em tecnologias. Nessa fase temos
como principais características:
• indústrias de alta tecnologia, poucos poluidores, controle dos recursos, formando entre
outros os Tigres Asiáticos;
• a natalidade se torna menor que a mortalidade devido à vida urbana e o governo deve
incentivar o crescimento populacional.
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Fonte: https://www.geografiaopinativa.com.br/2016/12/fases-crescimento-demografico.html
Teorias Populacionais
É um conjunto de teorias que buscam explicar o processo de crescimento demográfico.
São instrumentos de análise do comportamento, dinâmica e funcionamento da organização
da população humana em sociedade. Diante de estudos e observações empreendidas ao lon-
go do tempo, foram elaboradas algumas hipóteses e tendências que diziam respeito à relação
entre a quantidade de pessoas na Terra e a disponibilidade dos recursos.
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É uma teoria que surgiu como contraposição aos neomathusianos e consiste em analisar que
o surgimento de uma população jovem e numerosa, em virtude de elevadas taxas de natalidade,
não é causa, mas consequência do subdesenvolvimento. Nos países desenvolvidos que possuem
elevado IDH e baixo índice GINI, o controle da natalidade caminha lado a lado com a melhoria da
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qualidade de vida da população geração após geração. Foi constatado que a escolaridade da mu-
lher é inversamente proporcional ao número de filhos e à taxa de mortalidade infantil. De todas as
teorias, a reformista é a que melhor retrata os fatores que geram o subdesenvolvimento político,
social e econômico. Dessa forma, a teoria reformista derruba as teorias de Malthus. Em outras
palavras associa o crescimento demográfico ao nível educação e cultural de sua população, ou
seja, famílias com reduzidos anos de estudo terão uma maior prole e da mesma forma grupos
familiares com grande nível cultural e educação têm reduzido número de descendentes.
São aspectos relevantes da teoria reformista:
• critica a ausência de percepção do desenvolvimento tecnológico de Malthus;
• defende que a fome está associada às desigualdades sociais e à expropriação da clas-
se trabalhadora que é uma tendência do capitalismo;
• acredita que o crescimento demográfico tem íntima relação com os aspectos educa-
cionais e culturas das famílias. A solução estaria na reformulação do sistema de pro-
dução com um movimento de revolução comunista, combatendo a pior condição de
vida devido ao modelo urbano-industrial.
Surgida no pós-Segunda Guerra em um encontro das Nações Unidas que buscavam man-
ter a paz mundial diminuindo as desigualdades sociais.
• é uma teoria, que assim como a malthusiana, faz uma relação entre crescimento de-
mográfico e produção agrícola. Contudo pelo fato de considerar as revoluções tecno-
lógicas afirma que esse crescimento demográfico cresce na mesma proporção que a
produção agrícola, logo podemos inferir que a fome global não está associada somente
à falta de alimentos, mas ao desperdício, interesses econômicos e má distribuição.
Diante disso, fica fácil afirmar os motivos de tamanha obesidade nos Estados Unidos
e um intenso fenômeno de desnutrição que assola os países do continente africano;
• a teoria Neomalthusiana busca explicar a pobreza do mundo devido ao contingente po-
pulacional, introduzindo um controle rígido (controle social) por meio da disseminação
dos métodos contraceptivos (pílula, DIU, camisa de Vênus, vasectomia);
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Geografia do Brasil – Parte I
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• é importante destacar que os países em desenvolvimento são o foco pelo fato de ter
um reduzido índice educacional, crescimento vegetativo acelerado e baixo investimen-
to em tecnologia na produção de alimentos e em políticas de disseminação dos méto-
dos contraceptivos.
Movimentos Populacionais
Migração é o deslocamento de indivíduos dentro de um espaço geográfico, de forma tem-
porária ou permanente. Esses fluxos migratórios podem ser desencadeados por vários motivos:
econômicos, culturais, religiosos, políticos e naturais (secas, terremotos, enchentes etc.). A mi-
gração econômica é a que exerce maior influência na população. É entendida como o desloca-
mento de contingentes humanos para áreas onde o sistema produtivo concentra uma maior ou
uma melhor oportunidade de trabalho. Os movimentos populacionais podem ser assim dividi-
dos...
Migrações internacionais – as que ocorrem de um país para outro:
• Imigração é caracterizada pela entrada de indivíduos ou grupos, em outro país. O imi-
grante é visto do ponto de vista do país que o acolheu. O termo se aplica só às pessoas
que pretendem fixar residência permanente no país adotivo, participando da sua vida
social;
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Geografia do Brasil – Parte I
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O maior fluxo migratório brasileiro ocorre em direção aos Estados Unidos, sendo seus
principais destinos internacionais:
Os principais imigrantes que se deslocam para o Brasil são: portugueses, italianos, espa-
nhóis, japoneses, alemães.
Também existem movimentos populacionais que ocorrem nos limites do Brasil e existem
diversos tipos de migração: pendular, sazonal ou transumância.
Pendular: é o deslocamento de indivíduos dentro de uma área urbana. É o movimento de
“vai e vem diário” (regular).
Sazonal: é o deslocamento temporário de indivíduos dentro de uma área. Ex.: férias no litoral.
Transumância (movimento sazonal): é o movimento de indivíduos de acordo com as estações
do ano ou dos períodos de colheita. Logo temos dois movimentos de transumância:
• transumância ligada à agricultura: é o deslocamento dos trabalhadores rurais, denomi-
nados de boia-fria, de acordo com os períodos de colheita.
• transumância ligada à pecuária: é o deslocamento dos animais (principalmente o gado)
de acordo com as estações do ano.
Exemplo: animais se deslocam no Pantanal da Mata de Terra Firme à Várzea durante a seca e
fazem o caminho inverso durante o período chuvoso.
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Atualmente ocorre uma inversão dos nordestinos do sudeste para a região de origem
2000 a 2015 devido a incentivos governamentais como o PAC e a construção da transnordestina
além da instalação de inúmeras indústrias na região.
2008 a 2015 Internacionalmente ocorre um grande fluxo vindo do Haiti, Grécia, Portugal.
O centro-oeste do Brasil é o local que encontra atualmente um grande fluxo de indiví-
2010 a 2015
duos em relação ao Mato Grosso e o Pará devido às fronteiras agrícolas e a pecuária.
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Geografia do Brasil – Parte I
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QUESTÕES DE CONCURSO
O texto a seguir deve ser relativo às questões 1 e 2.
Atualmente, dos dez países mais populosos do mundo, um está na África (Nigéria), cinco
na Ásia (Bangladesh, China, Índia, Indonésia e Paquistão), dois na América Latina (Brasil e
México), um na América Anglo-saxônica (EUA) e um na Europa (Rússia). Sétima maior po-
pulação do mundo, a Nigéria é o país que apresenta maior ritmo de crescimento, e deve
ultrapassar os EUA até 2050, passando a ocupar a terceira posição entre os mais populosos.
A atual população mundial de 7,3 bilhões de pessoas vai alcançar as marcas de 8,5 bilhões
até 2030 e de 9,7 bilhões em 2050. Com esse ritmo, o planeta deve chegar a 2100 com 11,2
bilhões de seres hunanos, um crescimento de 53% em relação ao presente.
Organização das Nações Unidas (ONU). Perspectivas da população mundial: a revisão de 2015, 2016
(com adaptações).
Tendo o tema desse fragmento de texto como referência inicial, julgue (C ou E) os itens subse-
quentes, considerando aspectos geográficos diversos relacionados aos movimentos migra-
tórios internacionais e intranacionais.
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“Esta teoria considera que a explosão demográfica é um fenômeno transitório, geralmente cau-
sado pelo desenvolvimento econômico e social das nações, resultando na queda das taxas de
mortalidade, o que eleva o número de habitantes. Por outro lado, natalidade também diminui,
porém em um ritmo mais lento, o que faz com que a explosão demográfica inicial seja substi-
tuída gradativamente por uma diminuição no ritmo de crescimento do número de habitantes.”
A afirmativa anterior trata-se das características da teoria
a) Reformista
b) Mathusiana
c) Neomalthusiana
d) Transição demográfica
Segundo a imagem, entre 1960 e 2012, houve uma diminuição das taxas de
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a) Natalidade.
b) Mortalidade.
c) Fecundidade.
d) Crescimento vegetativo.
e) Densidade demográfica.
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Questão 7 (VUNESP/PM-SP/SOLDADO/2019)
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c) 10‰
d) 12‰
e) 15‰
a) taxa de migração.
b) expectativa de vida.
c) crescimento vegetativo.
d) sobre mortalidade feminina.
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A transição demográfica que ocorre no Brasil gera diferenças socioespaciais entre as macror-
regiões do país.
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08) A Grande São Paulo, sozinha, detém 11% do total da população brasileira, concentrada em
uma área de cerca de 1% da área do país.
16) A região Sul é menos povoada do que a região Centro-Oeste, uma vez que a população bra-
sileira está mais concentrada no interior do país do que nas áreas mais próximas do mar.
Pois bem, a “bomba demográfica” virou miragem, segundo dados divulgados pelo Bureau Cen-
tral de Estatísticas de Israel sobre a composição da população em Israel e na Cisjordânia.
Por fatores ainda não devidamente explicados, e talvez ligados, conscientemente ou não, ao
constante temor de ver o país varrido do mapa por regimes muçulmanos radicais, o índice de
natalidade dos israelenses subiu gradativamente ano a ano até atingir a atual e alta média de 3
filhos por casal, praticamente idêntico ao dos palestinos da Cisjordânia – 3,1 filhos por casal [...].
SETTI, Ricardo. “Bomba demográfica” árabe deixa de existir em Israel. Disponível em: veja.abril.com.br
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migração que se caracteriza pelo deslocamento diário realizado por qualquer pessoa em seu
cotidiano é:
a) Migração rotineira
b) Migração Sazonal
c) Migração cotidiana
d) Migração pluritópica
e) Migração pendular
(REVISTA VEJA. São Paulo: Ed. Abril, a. 43, n. 27, p. 97, 7 jul. 2010.).
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Questão 19 (VUNESP) Embora o Brasil esteja colocado entre os países mais populosos do
mundo, quando se relaciona sua população total com a área do país, obtém-se um número
relativamente baixo. A essa relação de população x área, damos o nome de:
a) Taxa de crescimento.
b) Índice de desenvolvimento.
c) Densidade demográfica.
d) Taxa de natalidade.
e) Taxa de fertilidade.
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Com base nos dados do gráfico, pode-se afirmar que, sob o aspecto demográfico,
a) a participação da população na faixa etária entre 0 e 14 anos sofreu queda significativa a
partir da década de 1980.
b) a parcela da população com idade acima de 65 anos deverá permanecer pequena, ao longo
deste século.
c) a parcela da população na faixa etária entre 15 e 44 anos deverá continuar em crescimento
em razão da grande fecundidade.
d) a população na faixa etária acima de 50 anos terá maior participação ao longo deste século.
e) o Brasil pode ser considerado um país jovem, pois a maior parcela da população está na
faixa etária entre 0 e 14 anos.
Questão 23 (CESPE/PM-ES/SOLDADO/2006)
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A partir da análise das pirâmides etárias dos conjuntos dos países desenvolvidos e dos paí-
ses subdesenvolvidos mostrados, julgue os itens que se seguem.
A taxa de natalidade no conjunto dos países ricos é maior que no conjunto dos países pobres.
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I – O maior aumento populacional ocorreu entre as décadas 1940 e 1980, fase de grande ur-
banização do país.
II – A taxa de crescimento nas décadas de 1930 – 1940 passou de 1,8% para quase 3,0% 1950
– 1960, resultado da intensa migração externa e redução da natalidade.
III – As taxas mais altas de crescimento, entre 2,0% e 3,0%, ocorreram entre 1940 – 1980, re-
sultantes da redução lenta da natalidade e queda acentuada da mortalidade.
IV – O Brasil alcançou o ápice do crescimento em 1950 – 1960, reduzindo as taxas de cresci-
mento no final do séc. XX, em face de uma política demográfica antinatalista, com queda da
taxa de fecundidade, a partir da década de 1970.
V – A desaceleração das taxas de crescimento, passando de 2,48% para 1,63%, entre 1970 e
2000, resulta da combinação de elevadas taxas de natalidade e mortalidade, o que caracteriza
um crescimento populacional relativamente baixo.
Estão corretas apenas
a) I e II.
b) III e IV.
c) IV e V.
d) I, III e IV.
e) II, IV e V.
Questão 28 (ACADEPOL-MG/PC-MG/AGENTE/2006)
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Questão 29 (INÉDITA/2020) Uma cidade hipotética, com uma população de 650.000 habi-
tantes no inicio do ano 2000, apresentou os seguintes dados:
taxa de natalidade......................... 2,1% (ano)
taxa de mortalidade....................... 1,1% (ano)
número de imigrantes.................... 12.500
número de emigrantes................... 2.325
No dia 31/12/2000, o número de habitantes dessa cidade e o acréscimo absoluto de pessoas
eram, respectivamente, de:
a) 666.675 e 6.500.
b) 666.675 e 16.675.
c) 675.000 e 10.175.
d) 678.000 e 12.500.
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GABARITO
1. C 27. d
2. E 28. d
3. d 29. b
4. b 30. e
5. c
6. c
7. b
8. b
9. d
10. b
11. a
12. b
13. e
14. c
15. V, F, F, F, F
16. c
17. e
18. d
19. c
20. b
21. d
22. d
23. e
24. e
25. b
26. e
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QUESTÕES COMENTADAS
O texto a seguir deve ser relativo às questões 1 e 2.
Tendo o tema desse fragmento de texto como referência inicial, julgue (C ou E) os itens subse-
quentes, considerando aspectos geográficos diversos relacionados aos movimentos migra-
tórios internacionais e intranacionais.
Certo.
A Europa tem adotado políticas que permitem a migração de indivíduos visando suprir a ne-
cessidade de mão de obra em função do envelhecimento da população europeia e seu au-
mento quanto à expectativa de vida. É claro que não existe um pensamento uniforme sobre
a questão imigrante, já que diversos partidos de esquerda ambientalista e liberal defendem
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uma política de integração entre as nações europeias, buscando suprir todas as necessida-
des, inclusive em relação a mão de obra, matéria-prima e mercado consumidor. Entretanto
alguns setores defendem que a Europa precisa deles (imigrantes) para a inserção em vários
empregos os quais os europeus não se dispõem a preencher.
Errado.
O crescimento vegetativo da população mundial se caracterizou de forma bastante lenta du-
rante a maior parte da história da humanidade. Entretanto a primeira Revolução Industrial
ou Revolução do “Vapor” (lembre-se de que temos três: no século XVIII, a do “vapor”; no sé-
culo XIX, a do petróleo e da eletricidade; no século XX, a da biotecnologia; e, no século XXI,
associada a fábricas automatizadas) promove um avanço populacional significativo, pois o
incremento da produção, associada aos saberes médicos-sanitários, provoca um aumento
na expectativa de vida das pessoas, apesar de a Revolução do “Vapor” afetar as condições de
vida da classe operária. De qualquer forma, é possível perceber a diminuição do crescimen-
to demográfico e o aumento da expectativa de vida graças também à entrada da mulher no
mercado de trabalho e à disseminação dos métodos contraceptivos em países como o Brasil,
China e México, o que tem melhorado a média de vida de seus habitantes, contrariando a afir-
mação descrita na questão anterior.
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Letra d.
a) Errada. A teoria reformista surgiu como contraposição aos neomathusianos e consiste em
analisar que o surgimento uma população jovem e numerosa, em virtude de elevadas taxas
de natalidade, não é causa, mas consequência do subdesenvolvimento. Nos países desenvol-
vidos que possuem elevado IDH e baixo índice GINI, o controle da natalidade caminha lado a
lado com a melhoria da qualidade de vida da população geração após geração. Foi constata-
do que a escolaridade da mulher é inversamente proporcional ao número de filhos e à taxa de
mortalidade infantil. De todas as a teorias, a reformista é a que melhor retrata os fatores que
geram o subdesenvolvimento político, social e econômico. Dessa forma, a teoria reformista
derruba as teorias de Malthus. Em outras palavras, associa o crescimento demográfico ao
nível de educação e cultural de sua população, ou seja, famílias com reduzidos anos de es-
tudo terão uma maior prole e da mesma forma grupos familiares com grande nível cultural e
educação tem reduzido número de descendentes.
b) Errada. A teoria populacional malthusiana relaciona o crescimento populacional com o
aumento na produção de alimentos. Afirma a teoria que a população cresce em progressão
geométrica, ou seja, dobrando em períodos iguais. Já o crescimento na produção agrícola
ocorre por progressão aritmética ou, se preferir, de forma linear. A diferença entre a população
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e o alimento destoa, indicando fome e, por isso (segundo Malthus), as epidemias e as guerras
seriam de fundamental importância para o controle de população, evitando assim a fome e
consequentemente a violência. Tal aspecto torna Malthus um pessimista. Por fim, caro(a)
concurseiro(a), é importante salientar que existe um erro na teoria de Malthus, já que ele não
considerou a revolução tecnológica na produção de alimentos.
c) Errada. Os neomalthusianos relacionam o crescimento populacional e a produção agrícola
de forma equitativa em virtude da revolução tecnológica, principalmente durante a revolução
verde da década de 60. (Lembre-se: introdução de adubos, fertilizantes, agrotóxicos, técnicas
de cultivo, sementes modificadas, em que Brasil, Índia e México foram adeptos, acreditando
em sua autonomia tecnológica e de insumos. É importante destacar que tal movimento surge
nos EUA na década de 60 insuflando toda a responsabilidade da fome no planeta aos países
em desenvolvimento, tais como o Brasil, devido a suas técnicas rudimentares. Contudo o real
objetivo desse movimento – a Revolução Verde é claro! – é criar laços de dependência com
as nações emergentes como o Brasil). Retomando os neomalthusianos, esses afirmam que
os métodos contraceptivos são fundamentais para o controle demográfico, tais como vasec-
tomia, camisa de Vênus, anticoncepcionais, dispositivos intrauterino (DIU), entre outros.
d) Certa. Transição demográfica é um conceito que descreve a dinâmica do crescimento po-
pulacional, decorrente dos avanços da medicina, urbanização, desenvolvimento de novas tec-
nologias, taxas de natalidade e outros fatores.
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Letra b.
O fato retratado na assertiva ocorre devido ao processo de colonização ocorrer do litoral para
o interior e a região sudeste ser o principal polo de atração demográfica por ser o “coração
industrial do país”.
Segundo a imagem, entre 1960 e 2012, houve uma diminuição das taxas de
a) Natalidade.
b) Mortalidade.
c) Fecundidade.
d) Crescimento vegetativo.
e) Densidade demográfica.
Letra c.
A imagem indica o número de filhos por mulher associando a questão ao conceito de fecun-
didade, que consiste em determinar essa média em relação às mulheres de um Estado ou
nação. Lembre-se, e não confunda com o conceito de fertilidade, que é o número de mulheres
em idade fértil, de procriar, entre 15 a 49 anos.
Então, professor, poderia haver uma confusão diante da imagem!
Claro que não! Uma vez que a imagem indica o número de filhos, e não o de mulheres em ida-
de fértil, logo estando associado ao conceito de fecundidade.
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Só como enriquecimento, já que você está em pleno vapor, estudando para concurso, fica a dica:
• Caso a taxa de fertilidade encontre-se por volta de 2,1, considera-se que houve reposi-
ção populacional, mantendo estável o tamanho da população.
• É importante destacar que os demais conceitos de natalidade, mortalidade ou cres-
cimento vegetativo não podem ser diagnosticados a partir da imagem. Contudo,
vamos relembrá-los:
– TAXA DE NATALIDADE: é o número de crianças nascidas vivas, numa região, no pe-
ríodo básico de um ano. É expressa em unidades por milhar (‰);
– TAXA DE MORTALIDADE: é o número de óbitos, de uma população, ocorridos em
uma área definida, no período de um ano. É dividida em mortalidade infantil, juvenil
e adulta (‰);
– CRESCIMENTO VEGETATIVO: subtração entre as taxas de natalidade e as de
mortalidade;
– POPULAÇÃO RELATIVA OU DENSIDADE DEMOGRÁFICA: corresponde ao número de
habitantes por quilômetro quadrado.
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GEOGRAFIA DO BRASIL
Geografia do Brasil – Parte I
Júlio Santos
3) A estrutura etária da população representada nos gráficos tem relação com a economia
e mostra a transformação da população economicamente ativa, definida como aquela que
compreende o potencial de mão de obra com que pode contar o setor produtivo, isto é, a po-
pulação ocupada e a população desocupada.
4) As transformações nas pirâmides no Brasil ao longo do tempo revelam a transição de-
mográfica, explicada pela combinação de fatores como baixas taxas de natalidade, redução
das taxas de mortalidade, elevação na expectativa de vida, redução na taxa de fecundidade e
maior acesso e assistência à saúde.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.
Letra c.
É uma clássica questão de pirâmides sociais. Vamos analisar cada uma das afirmações
quanto a sua veracidade.
1) Errada. Exigia atenção nos conceitos dos eixos das ordenadas e abscissas, em que ocorreu
uma inversão, uma vez que, nas ordenadas, estão as faixas etárias que devem ser divididas
em jovens (0 a 19 anos), adultos (20 a 59 anos) e idosos (60 anos ou mais); e, nas abscissas,
a divisão por gênero (masculino/feminino).
2) Errada. A base da pirâmide brasileira em todo o período analisado (1960-2040) revela que
o Brasil está em pleno processo de transformação, reduzindo o número de jovens, principal-
mente devido à disseminação dos métodos contraceptivos durante a década de 70, reduzindo
a natalidade e, automaticamente, a necessidade do incremento de políticas públicas: educa-
ção, rede hospitalar, alimentação, pelo menos no que se refere à demanda de jovens.
3) Certa. A afirmativa 3 indica que, com o aumento da PEA (representada pela camada de
adultos), ocorrerá uma menor pressão tributária sobre esta, uma vez que, com um maior nú-
mero de integrantes, naturalmente serão diluídas as contribuições que posteriormente serão
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Geografia do Brasil – Parte I
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Questão 7 (VUNESP/PM-SP/SOLDADO/2019)
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Geografia do Brasil – Parte I
Júlio Santos
Letra b.
O Brasil é um país populoso devido a possuir uma elevada população absoluta com cerca de
210 milhões de habitantes segundo o IBGE (2020). Entretanto é pouco povoado já que sua
densidade demográfica é baixa com 25 hab./Km2.
Letra b.
Certa. No período entre 1950 e 1970, temos as maiores taxas de crescimento populacional
do país, registrando a explosão demográfica. Aliás, esse período foi de intenso crescimento
populacional em todo o mundo, chamado de “baby boom”.
a) Errada. Nos anos entre 1920 e 1960, não se pode falar em crescimento de planejamento
familiar, visto que há taxas de crescimento populacional elevadas para a época e havia um
intenso incentivo ao aumento das famílias devido à política da oligarquia.
c) Errada. A afirmação estaria correta se, em vez de mencionar o período entre 1960 e 1980,
tivesse se restringido ao período entre 1960 e 1970, pois, a partir da década de 1980, as taxas
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Geografia do Brasil – Parte I
Júlio Santos
Letra d.
O número de habitantes por quilômetro quadrado é denominado de densidade demográfica,
que, conforme já discutimos, em relação ao Brasil, temos em média 25 hab./km2 em áreas
com grande densidade, como nos grandes centros (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte,
Brasília), e áreas anecúmenas, como a Amazônia ocidental. Já a população absoluta é o nú-
mero total de habitantes em uma área, região ou país.
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Geografia do Brasil – Parte I
Júlio Santos
a) 6‰
b) 8‰
c) 10‰
d) 12‰
e) 15‰
Letra b.
Vamos lá! Inicialmente é necessário relembrarmos alguns conceitos.
1º) O crescimento vegetativo é a taxa de natalidade menos a taxa de mortalidade:
CV = TN – TM
2º) A taxa de mortalidade é o número de óbitos em um ano a cada mil habitantes (por mil,
representado pelo símbolo ‰):
Assim, é necessário calcular primeiro a taxa de mortalidade para, só então, calcular o cresci-
mento vegetativo.
Vamos aos cálculos da taxa de mortalidade:
Número de óbitos: 331.038 pessoas
População Total: de 55.173.000 pessoas
TM: 331.038 x 1000 / 55173000
TM: 6‰
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Geografia do Brasil – Parte I
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a) taxa de migração.
b) expectativa de vida.
c) crescimento vegetativo.
A transição demográfica que ocorre no Brasil gera diferenças socioespaciais entre as macror-
regiões do país.
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Letra a.
A pirâmide etária da população rural da região Centro-Oeste do Brasil em 2010 indica que
o número de homens é superior ao de mulheres, especialmente no corpo da pirâmide, no
qual se encontra a população adulta. A explicação para esse fato, que contraria o padrão
habitualmente encontrado na maioria da população mundial, está na elevada taxa positiva
de migração. Como nessa região verifica-se há décadas um pujante processo de ampliação
da atividade agropecuária, e o imigrante típico para esse tipo de trabalho é adulto e do sexo
masculino, tem-se como resultado o desequilíbrio constatado no gráfico.
Letra b.
O tamanho relativo da população em idade ativa é diretamente afetado pelas proporções de
população jovem e idosa. De acordo com os mapas a região Norte tem registrados os meno-
res índices de população idosa e os maiores de população jovem, o que resultará, forçosa-
mente, em um percentual relativamente pequeno de adultos, faixa etária na qual se encontra
a maior parte da população em idade ativa.
O Distrito Federal voltou a ter menos de três milhões de habitantes em 2018, um ano após
a população ter chegado a 3.039.444 pessoas. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), o fluxo migratório para a região continua positivo, mas está em queda.
A respeito da população do Distrito Federal e de aspectos socioeconômicos a ela relaciona-
dos, julgue o item subsequente.
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Letra e.
O PIB de Brasília per capita de Brasília está entre os maiores do País, contudo existe um enor-
me abismo social entre ricos e pobres e seu o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) está
na 9ª posição não estando a capital brasileira em uma colocação intermediária entre as 27
unidades federativas.
Letra c.
No regime demográfico tradicional, as taxas de mortalidade e de natalidade são elevadas e
temos como exemplo a pirâmide pré-industrial. Ainda se tratando do regime demográficos
tradicional o crescimento demográfico é lento já que a natalidade e a mortalidade são eleva-
dos e no moderno existe um equilíbrio no crescimento demográfico.
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V, F, F, F, F.
O estado São Paulo de fato é o mais populoso com cerca de um quinto (20%) da população
brasileira e Roraima é o menos populoso, e o menos povoado, entretanto não possui menos
de um habitante por quilômetro quadrado. A densidade demográfica de Roraima é de 2,33
hab./Km2.
A região Nordeste tem em sua região litorânea a maior população.
A Grande São Paulo, sozinha, detém 11% do total da população brasileira, concentrada em
uma área superior a 1% da área do país.
A região Sul não é menos povoada do que a região Centro-Oeste e a maior parte da população
brasileira não está mais concentrada no interior do país.
Pois bem, a “bomba demográfica” virou miragem, segundo dados divulgados pelo Bureau Cen-
tral de Estatísticas de Israel sobre a composição da população em Israel e na Cisjordânia.
Por fatores ainda não devidamente explicados, e talvez ligados, conscientemente ou não, ao cons-
tante temor de ver o país varrido do mapa por regimes muçulmanos radicais, o índice de natalida-
de dos israelenses subiu gradativamente ano a ano até atingir a atual e alta média de 3 filhos por
casal, praticamente idêntico ao dos palestinos da Cisjordânia – 3,1 filhos por casal [...].
SETTI, Ricardo. “Bomba demográfica” árabe deixa de existir em Israel. Disponível em: veja.abril.com.br
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Letra e.
É perceptível o objetivo do estado de Israel em elevar as taxas de natalidade do país a fim de
aumentar a população absoluta, também denominada de total. Obviamente, para aumentar
a população com base no número de nascimentos, é necessário que esses sejam maiores
que o número de mortes (taxa de mortalidade), tornando-se fundamental o aumento do
crescimento vegetativo.
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c) Migração cotidiana
d) Migração pluritópica
e) Migração pendular
Letra e.
A migração pendular é aquela relacionada ao “vai e vem” diário, ou seja, é o deslocamento
de casa para o trabalho e vice-versa, estabelecendo uma rotina durante o período semanal.
Podemos também associar a esse movimento o deslocamento dos estudantes que vão para
a escola e retornam para casa depois da aula. Gostaria de destacar e consequentemente lem-
brá-los de outros tipos de migração, vamos lá!
O movimento de transumância é o de trabalhadores rurais ou de animais de acordo com os
períodos de colheita ou as estações do ano. A transumância agrícola ocorre quando traba-
lhadores rurais, aqueles denominados de boia-fria, se deslocam de fazenda em fazenda rea-
lizando as colheitas. Já a transumância vinculada à pecuária é o deslocamento dos animais
da Mata de Terra Firme para a Várzea de acordo com os períodos chuvosos.
Temos também o movimento de rurbanização ou êxodo urbano, que é o deslocamento da
cidade para o interior em busca de segurança e qualidade de vida. Por fim, o êxodo rural, tão
falado em provas de concursos, é o movimento do campo para a cidade em virtude da meca-
nização. Tal movimento tem inúmeras consequências, entre as quais podemos citar: macro-
cefalia urbana, favelização, conurbação e a exclusão social.
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Letra d.
Certa. Esse problema vem sendo observado em países desenvolvidos, que necessitam de
mão de obra estrangeira para preencher determinados setores do mercado de trabalho; isso
se deve aos baixíssimos índices de natalidade.
a) Errada. Atualmente a teoria de Malthus se tornou ultrapassada, entretanto ainda existem
muitos teóricos e, inclusive, governantes que aplicam suas ideias. Ela é muito utilizada, ape-
sar das frequentes contestações, para explicar as causas da fome no mundo.
b) Errada. Ao contrário, os investimentos na formação e o aumento dos custos na formação de
uma pessoa nos países desenvolvidos proporcionaram a redução dos índices de natalidade.
c) Errada. O superpovoamento consiste em um aumento demasiado do contingente popu-
lacional que dificulta a alimentação de todos os indivíduos devido à demanda de recursos
naturais. É um conceito utilizado para designar condições de pobreza, fome e marginalidade
da população, contrariando o exposto na afirmação.
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e) Errada. A cultura e a economia estão diretamente ligadas aos fatores demográficos, sendo
impossível separar a população das dinâmicas econômicas e culturais, tais como políticas
que estimulem o crescimento demográfico.
Questão 19 (VUNESP) Embora o Brasil esteja colocado entre os países mais populosos do
mundo, quando se relaciona sua população total com a área do país, obtém-se um número
relativamente baixo. A essa relação de população x área, damos o nome de:
a) Taxa de crescimento.
b) Índice de desenvolvimento.
c) Densidade demográfica.
d) Taxa de natalidade.
e) Taxa de fertilidade.
Letra c.
À relação entre população e área – número de habitantes por km², por exemplo – dá-se o
nome de densidade demográfica.
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Letra b.
A população da Paraíba reflete a atual tendência da população em diminuir o crescimento
vegetativo e aumentar a esperança de vida a partir da década de 70 com a melhoria dos mé-
todos contraceptivos a partir da disseminação da teoria neomalthusiana.
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Letra d.
A teoria reformista defende que não é o crescimento populacional que determina as condi-
ções de pobreza e miséria sociais, mas sim a má distribuição dos recursos. Assim, a dinâmica
populacional seria melhor controlada mediante a promoção de medidas de melhorias sociais
da qualidade de vida e da distribuição de renda.
Com base nos dados do gráfico, pode-se afirmar que, sob o aspecto demográfico,
a) a participação da população na faixa etária entre 0 e 14 anos sofreu queda significativa a
partir da década de 1980.
b) a parcela da população com idade acima de 65 anos deverá permanecer pequena, ao longo
deste século.
c) a parcela da população na faixa etária entre 15 e 44 anos deverá continuar em crescimento
em razão da grande fecundidade.
d) a população na faixa etária acima de 50 anos terá maior participação ao longo deste século.
e) o Brasil pode ser considerado um país jovem, pois a maior parcela da população está na
faixa etária entre 0 e 14 anos.
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Letra d.
A população na faixa etária acima de 50 anos terá maior participação ao longo deste século
conforme demonstrado no gráfico.
Questão 23 (CESPE/PM-ES/SOLDADO/2006)
A partir da análise das pirâmides etárias dos conjuntos dos países desenvolvidos e dos paí-
ses subdesenvolvidos mostrados, julgue os itens que se seguem.
A taxa de natalidade no conjunto dos países ricos é maior que no conjunto dos países pobres.
Letra e.
A taxa de natalidade no conjunto dos países ricos é menor que no conjunto dos países po-
bres devido ao nível educacional e a inúmeras campanhas que estimulam o uso de métodos
contraceptivos.
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Geografia do Brasil – Parte I
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crescimento natural que desconsidera o saldo migratório. Com relação a esses países, é pos-
sível afirmar que
a) apresentam taxas de fecundidade similares à da maioria dos países subdesenvolvidos.
b) permanecem na primeira fase da transição demográfica, com baixas taxas de mortalidade
e de natalidade.
c) apresentam taxas de fecundidade acima da taxa de reposição, ou seja, acima de 2 filhos
por mulher.
d) vivem o auge da transição demográfica, com elevadas taxas de mortalidade e de natalidade
que justificam o baixo crescimento.
e) a maior parte deles apresenta taxas de crescimento populacional muito baixas (geralmente
inferior a 1%), nulas ou até negativas.
Letra e.
A maior parte deles apresenta taxas de crescimento populacional muito baixas (geralmente
inferior a 1%), nulas ou até negativas. Tal crescimento faz com que diversas nações estimu-
lem a natalidade e a migração de jovens casais.
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Letra b.
O período pré-transicional ou pré-industrial é observada uma alta taxa de natalidade e uma
taxa de mortalidade tendo a economia baseada no setor primário e com enorme abismo so-
cial entre seus habitantes.
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Letra e.
I – O maior aumento populacional ocorreu entre as décadas 1940 e 1980, fase de grande ur-
banização do país.
II – A taxa de crescimento nas décadas de 1930 – 1940 passou de 1,8% para quase 3,0% 1950
– 1960, resultado da intensa migração externa e redução da natalidade.
III – As taxas mais altas de crescimento, entre 2,0% e 3,0%, ocorreram entre 1940 – 1980, re-
sultantes da redução lenta da natalidade e queda acentuada da mortalidade.
IV – O Brasil alcançou o ápice do crescimento em 1950 – 1960, reduzindo as taxas de cresci-
mento no final do séc. XX, em face de uma política demográfica antinatalista, com queda da
taxa de fecundidade, a partir da década de 1970.
V – A desaceleração das taxas de crescimento, passando de 2,48% para 1,63%, entre 1970 e
2000, resulta da combinação de elevadas taxas de natalidade e mortalidade, o que caracteriza
um crescimento populacional relativamente baixo.
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Letra e.
A taxa de crescimento nas décadas de 1930 – 1940 passou de 1,8% para quase 3,0% 1950 –
1960, resultado da intensa migração externa e aumento da natalidade.
A desaceleração das taxas de crescimento, passando de 2,48% para 1,63%, entre 1970 e 2000,
não resulta da combinação de elevadas taxas de natalidade e mortalidade, pois caso isso es-
tivesse ocorrendo haveria a estabilização no crescimento demográfico e não a sua redução.
Questão 28 (ACADEPOL-MG/PC-MG/AGENTE/2006)
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Letra d.
É uma teoria que afirma que a população e o alimento crescem na mesma proporção e o
controle demográfico ocorre a partir do uso de métodos contraceptivos (pílula, DIU, vasec-
tomia, preservativo).
Questão 29 (INÉDITA/2020) Uma cidade hipotética, com uma população de 650.000 habi-
tantes no inicio do ano 2000, apresentou os seguintes dados:
taxa de natalidade......................... 2,1% (ano)
taxa de mortalidade....................... 1,1% (ano)
número de imigrantes.................... 12.500
número de emigrantes................... 2.325
No dia 31/12/2000, o número de habitantes dessa cidade e o acréscimo absoluto de pessoas
eram, respectivamente, de:
a) 666.675 e 6.500.
b) 666.675 e 16.675.
c) 675.000 e 10.175.
d) 678.000 e 12.500.
Letra b.
SD = CV + SM
Calcule o crescimento vegetativo:
CV = TN – TM = 2,1% – 1,1% = 1,0%
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650.000__________100%
X________________1%
100%. X = 650.000.1%
X – = 6.500 hab.
Caro(a) concurseiro(a), estamos encerrando essa nossa primeira aula e deixo aqui meu mui-
to obrigado pela confiança depositada na equipe do Gran Cursos Online. Deixo meu abraço e de-
sejo de sucesso em seus objetivos. É importante destacar que já demos o primeiro passo dessa
longa caminhada que é o mundo dos concursos e estaremos juntos até sua aprovação.
Sucesso e até o próximo encontro.
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