Cap 03
Cap 03
Cap 03
1
Por que estudar?
a ser opacos.
Conceitos fundamentais
Material cristalino: é aquele em que os átomos estão
posicionados em um arranjo periódico ou repetitivo ao
longo de grandes distâncias atômicas (>100 nm).
2
Ordem x Alcance
Estrutura não ordenada: os átomos ou moléculas estão
randomicamente distribuídos. Ex.: gases nobres.
Conceitos fundamentais
3
Estrutura cristalina
Utiliza o modelo atômico da esfera rígida: átomos são
considerados como esferas sólidas com diâmetros bem
definidos.
Célula unitária
Consiste no menor arranjo
de átomos possível que,
através de sua repetição,
representa a estrutura
cristalina de um material.
4
Célula unitária
dos átomos.
5
Estrutura cristalina dos metais
Sistemas cristalinos
6
Sistemas cristalinos
Cada um dos eixos coincide com uma das três arestas da
célula que se origina a partir desse vértice.
Parâmetros de rede
(definem a geometria da célula unitária)
- a, b e c
- α, β e γ
Existem 7 combinações
diferentes dos parâmetros de rede,
cada uma representando um
sistema cristalino diferente.
Sistemas cristalinos
7
Sistemas cristalinos
Sistemas cristalinos
8
Sistemas cristalinos
9
Sistemas cristalinos
90% dos metais se cristalizam em uma dessas 3
estruturas na solidificação:
O sistema cúbico
a=b=c e α = β = γ = 90º
Cúbico simples
Cúbico de corpo centrado
Cúbico de face centrada
10
O Sistema cúbico
Fator de empacotamento
O fator de empacotamento mede a fração de espaço da
rede que é efetivamente ocupada pelos átomos.
É independente do tamanho do átomo, se apenas um
tamanho está presente.
Volume do átomo:
11
Número de coordenação
12
Estrutura cúbica simples (CS)
Os átomos se
tocam ao longo
das arestas
a = 2r
13
Estrutura cúbica simples (CS)
Número de coordenação: 6
Vc = a3 = (2r)3 = 8r3
1/8 do átomo
14
A estrutura cúbica de corpo centrado (CCC)
O átomo do centro
Modelo de esferas reduzidas
pertence somente a sua
célula unitária.
4r
15
A estrutura cúbica de corpo centrado (CCC)
Número de coordenação: 8
16
A estrutura cúbica de faces centradas (CFC)
Total: 4 átomos
por célula
17
A estrutura cúbica de faces centradas (CFC)
d = a(2)½ = 4r
Número de coordenação = 12
18
Exemplo (Exercício 3.2)
Se o raio atômico do chumbo (CFC) vale 0,175 nm,
calcule o volume de sua célula unitária em metros
cúbicos.
19
A estrutura hexagonal compacta (HC)
Número de coordenação: 12
Fator de empacotamento atômico = 0,74
Número de átomos na célula = 6
20
A estrutura hexagonal compacta (HC)
Cálculo do volume da célula unitária HC
Vc = 3c [a2(3)½]/2
Exercício 3.6
21
Sistemas cristalinos mais comuns
CCC CFC HC
Número de átomos 2 4 6
por célula
Número de 8 12 12
coordenação
22
Exemplo 3.3
O cobre possui um raio atômico de 0,128 nm, uma
estrutura cristalina CFC e um peso atômico de 63,5
g/mol. Calcule a sua massa específica e compare
com a sua massa específica medida.
Exercício 3.9
23
Exercício 3.10
Algum metal hipotético possui a estrutura cúbica
simples que está mostrada na figura abaixo. Se o
seu peso atômico vale 74,5 g/mol e o raio atômico
0,145 nm, calcule sua massa específica.
Exercício 3.13
O nióbio possui um raio atômico de 0,1430 nm e
uma massa específica de 8,57 g/cm3. Determine se
ele possui uma estrutura cristalina CFC ou CCC.
24
Polimorfismo e alotropia
Polimorfismo e alotropia
Exemplo 1: Carbono
Diamante
Grafita
25
Polimorfismo e alotropia
Expansão do
volume
Redução da
densidade
Polimorfismo e alotropia
Doença do estanho
Tudo por causa de um botão...
Rússia, 1850
26
Polimorfismo e alotropia
Polimorfismo e alotropia
Exemplo 3: Ferro
27
Pontos, direções e planos cristalográficos
Frequentemente, torna-se necessário identificar uma
direção (linha de átomos) ou plano particular no interior
de uma célula unitária.
28
Direções cristalográficas
Consiste em uma linha entre dois pontos ou um vetor.
Direções cristalográficas
29
Direções cristalográficas
Exemplo 3.6
Determine os índices para a direção mostrada
abaixo.
x y z
Projeções a/2 b 0c
½ 1 0
Redução 1 2 0
Direção [120]
30
Direções cristalográficas
Com base nas interseções dos vetores com a célula
unitária:
Direção x y z [uvw]
1 1 0 0 [100]
2 0 1 0 [010]
3 1 0 1 [101]
4 1 1 1 [111]
5 ½ 1 0 [120]
6 ½ ½ 1 [112]
Direções cristalográficas
31
Direções cristalográficas
Direções cristalográficas
32
Planos Cristalográficos
Planos Cristalográficos
33
Planos Cristalográficos
Procedimento para determinação dos Índices de Miller
Exemplo 3.9
Determine os índices de Miller para o plano
mostrado na figura abaixo.
34
Planos Cristalográficos
Planos cristalinos de mesmo índice, mas
pertencentes a diferentes estruturas possuem
geralmente arranjos atômicos diferentes.
(a)
Planos cristalinos
de mesmo índice
(110) para as
estruturas (a) CFC
e (b) CCC.
(b)
Planos Cristalográficos
35
Exemplo
Construa um plano (011) no interior de uma célula
cúbica.
Planos Cristalográficos
36
Estruturas Cristalinas Compactas
As estruturas mais compactas CFC e HC
(FEA=0,74) podem ser descritas em termos de
planos compactos de átomos.
37
Estruturas Cristalinas Compactas
Materiais monocristalinos
38
Materiais monocristalinos
Materiais Policristalinos
A maioria dos sólidos cristalinos é composta por
um conjunto de cristais muito pequenos, chamados
de grãos.
39
Materiais Policristalinos – Estágios da
solidificação
Estágio a: pequenos cristais ou núcleos se formam em
várias posições, com orientações cristalográficas
aleatórias.
40
Anisotropia
Consiste na direcionalidade das propriedades físicas, ou
seja, na variação das propriedades de acordo com as
direções cristalográficas.
41
Anisotropia
Anisotropia
42
Anisotropia
Dizemos que o material possui uma textura
quando os grãos possuem uma orientação
cristalográfica preferencial.
Materiais não-cristalinos
Material não cristalino = material amorfo (sem forma).
43
Referências
44