Manual PI Positivo
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GUIA DO PI
Introdução à atuação do
Procurador Institucional
2020
GUIA DO PI
Introdução à atuação do Procurador Institucional
Autores:
Leide Albergoni
Colaboradora:
Revisora técnica:
Editoração e Diagramação:
Joelma Marques
Imagem da Capa:
Curitiba, abril/2020
ISBN 978-65-990273-2-1
CDU 378
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Introdução à atuação do Procurador Institucional
Dedicatórias
Leide e Sidney
Leide Albergoni
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Introdução à atuação do Procurador Institucional
Os autores:
Leide Albergoni
Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Mestre em Política Científica e Tecnológica da Universidade de Campinas
(Unicamp). Especialista em Educação a Distância pela Universidade de Brasília
(UnB). Especialista em Gestão de Projetos pela Universidade Positivo (UP).
Iniciei a carreira docente na FAE Centro Universitário, em Curitiba, em 2006. Em
2010 fui contratada na Universidade Positivo, onde iniciei na organização do
processo de credenciamento de EAD e me apaixonei pela lógica da avaliação
externa. A partir de 2011 passei a assessorar a Pró-Reitoria Acadêmica, atuando
com diversas atividades de gestão que requeria conhecimento dos indicadores
de qualidade da educação superior, diretrizes curriculares nacionais e
dispositivos específicos do funcionamento do ensino superior. E sempre
acompanhei as avaliações externas de alguma forma. Em 2017 fui convidada a
assumir a função de Procuradora Institucional na Universidade Positivo e em
2018 passei a integrar o BASIS como avaliadora com perfil institucional.
Desde então já realizei quase todos os processos previstos no Decreto
9.235/2017 (espero nunca fazer de supervisão e monitoramento), liderei mais
de 40 processos de avaliação in loco (finalizados ou interrompidos) e, o mais
legal de tudo, conheci algumas realidades fora de minha caixa ao avaliar
instituições pelo Brasil.
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mundo era realmente a minha grande paixão, aquela sensação de vitória a cada
conquista profissional, a cada aprendizado é incrivelmente recompensadora.
Atualmente sou Secretaria da Geral de uma das unidades mantidas da IES,
Auxiliar Institucional e Membro da Comissão Própria de Avaliação. Acredito,
como profissional de educação, que um trabalho de qualidade só é concretizado
se realizado em equipe, e que é nossa obrigação manter um aprendizado
constate e uma força incansável na busca por uma educação de qualidade e
digna para todos.
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SUMÁRIO
PREFÁCIO ...................................................................................................... 10
APRESENTAÇÃO ............................................................................................. 12
1. 3.14159265359... QUEM É O PI? ................................................................ 14
VIREI PI, E AGORA? ....................................................................................... 14
COMO SURGIU O PI ....................................................................................... 15
ORÁCULO DE TODOS ..................................................................................... 18
PI TIRA FÉRIAS? ............................................................................................ 19
2. ONDE VIM PARAR? QUEM FAZ O QUÊ? ....................................................... 22
REFERÊNCIAS DO MARCO REGULATÓRIO ......................................................... 22
INSTITUIÇÕES MAIS FREQUENTES PARA O PI ................................................... 26
Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES) .................... 27
Conselho Nacional de Educação (CNE)........................................................... 28
Secretaria de Regulação e Supervisão - Seres ................................................ 29
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira - INEP ...................... 33
O PI DE CADA INSTITUIÇÃO ........................................................................... 36
3. O PI DE CADA DIA ..................................................................................... 38
INTERLOCUÇÃO OFICIAL DE COMUNICAÇÃO COM O MEC ................................... 38
ATUALIZAR OS DADOS DOS DIRIGENTES DA IES NO E-MEC............................... 39
CADASTRAR MEMBROS DA CPA NO E-MEC ....................................................... 39
POSTAR O RELATÓRIO ANUAL DA CPA ............................................................. 39
INFORMAR NOVOS CURSOS PARA INSTITUIÇÕES COM AUTONOMIA .................... 40
CADASTRAR E ATUALIZAR INFORMAÇÕES DE COORDENADORES NO E-MEC ......... 40
CADASTRAR E ATUALIZAR INFORMAÇÕES DE CURSOS NO E-MEC ....................... 41
CADASTRAR E ATUALIZAR INFORMAÇÕES DE ENDEREÇOS DA IES ...................... 42
CADASTRAR E ATUALIZAR INFORMAÇÕES DE POLOS ......................................... 43
CADASTRAR E ATUALIZAR INFORMAÇÕES DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO
SENSU ......................................................................................................... 43
PROCESSOS DE AUTORIZAÇÃO E RECONHECIMENTO DE CURSOS,
CREDENCIAMENTO DE CAMPUS FORA DE SEDE, CREDENCIAMENTO EAD E
RECREDENCIAMENTO .................................................................................... 44
BOLETOS DE TAXAS DE AVALIAÇÃO ................................................................ 44
PROCESSOS DE RENOVAÇÃO DE RECONHECIMENTO DE CURSO ABERTOS DE
OFÍCIO ......................................................................................................... 46
PROCESSOS DE EXTINÇÃO DE CURSOS ........................................................... 47
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PREFÁCIO
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APRESENTAÇÃO
Quando comecei a atuar como PI, a primeira coisa que fiz foi procurar
material para me orientar sobre o que me esperava. Procurei cursos, blogs,
artigos, entre outros. Poucos recursos me trouxe o conhecimento esperado, pois
a maioria dos cursos são ministrados por profissionais que não vivenciam a
rotina de PI.
E o Sidney? Bom, o grupo PIs do Brasil não seria o que é sem esse
mediador fantástico, que, com delicadeza, bom humor e respeito, medeia a
relação entre os membros. Não que seja difícil, pois são profissionais tão focados
e colaborativos que é difícil precisar de intervenção. Mas o Sidney colabora muito
com os colegas, acolhe os novos membros, faz piadas e memes quando “ih, deu
ruim!”, nos momentos tensos de travamento de sistemas em prazos fatais para
o Brasil inteiro.
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E a Lilian? Sempre solícita com os demais colegas, uma das pessoas que
mais respondem dúvidas no grupo, principalmente referente a ENADE (sem
dúvida especialista no assunto).
Foi nessas trocas que surgiu a ideia de escrever este livro para dar uma
referência aos colegas que estão iniciando na função. E não teria como escrever
um guia para os colegas sem contar com o Sidney como parceiro, ou convidar a
Lilian.
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COMO SURGIU O PI
Em 2005 a Portaria MEC 46 de 10 de janeiro estabeleceu o CENSO DA
EDUCAÇÃO SUPERIOR (CENSUP) sob responsabilidade da Diretoria de Estatística
e Avaliação da Educação Superior - DEAES do Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP. Neste documento foi
estabelecido:
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PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES
Não há documento que descreva detalhadamente as atribuições do PI,
mas elas vão aparecendo aos poucos em algumas normativas.
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ORÁCULO DE TODOS
É só ter seu nome cadastrado no e-MEC como PI e você passa a ser a
fonte de consulta da legislação da instituição. Pode fazer tal coisa? Como faço
isso? Onde está escrito tal coisa? E o PI sai a pesquisar.
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PI TIRA FÉRIAS?
Eu, Leide, logo na primeira avaliação que recebi como PI, um dos
avaliadores também atuava como PI na instituição que tinha vínculo. Ele me
parabenizou pelo novo cargo e me desejou boa sorte, enfatizando: “- Se
prepare. PI não tira férias.”
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1http://portal.mec.gov.br/secretaria-de-regulacao-e-supervisao-da-educacao-superior-
seres/apresentacao
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http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=1384
5-seres-organograma-estrutura-regimental-pdf&category_slug=agosto-2013-
pdf&Itemid=30192
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Vamos nos ater apenas aos órgãos que o PI tem mais contato:
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O PI DE CADA INSTITUIÇÃO
O marco regulatório prevê 3 tipos de organização acadêmica: faculdade,
centro universitário e universidade.
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Autonomia para criar Nenhuma Quase todos, exceto o G5 Quase todos, exceto o G5
cursos
Regime de trabalho do Nenhuma 1/5 (20%) contratados em tempo 1/3 (33,33%) contratados em tempo
corpo docente exigência integral integral
Titulação do corpo No mínimo lato 1/3 (33,33%) com pós-graduação 1/3 (33,33%) com pós-graduação
docente sensu stricto sensu e o restante com stricto sensu e o restante com lato
lato sensu sensu
Conceito Institucional 3 4 4
mínimo
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3. O PI DE CADA DIA
Uma visão geral das atividades mais frequentes
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Data Prevista de Início: deve ser informada apenas para cursos que
ainda não tiveram o início efetivo das aulas. Este campo pode ser
alterado até que a data de início seja preenchida. O ideal é que seja
inserida no momento que o curso foi informado.
Carga horária: Deve ser atualizada toda vez que houver mudança
no PPC do curso. É necessário estar atento aos limites definidos na
DCN (Diretriz Curricular Nacional). Esta informação é replicada no
Censo. A novidade para 2019 é que além da carga horária total,
deve-se detalhar a carga horária a distância, de estágio, de TCC,
de atividades complementares e da disciplina de Libras.
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com CPC 3 passam por renovação obrigatória, como já foi o caso de Direito no
ciclo 2012, Odontologia no ciclo 2016 e Medicina (sempre). Na IN é estabelecida
uma data a partir da qual será aberto o processo. Deve-se considerar aquela
data como “a partir de...”.
Estes processos são abertos “de ofício” pela SERES, isto é, um dia
aparecem na sua tela e vem o comunicado na caixa de mensagens. Para não se
surpreender com processos abertos em 20 de dezembro, sugere-se abrir um
Chamado/Demanda no Fale Conosco, caso os processos não tiverem aparecido
até outubro.
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O aumento de vagas passa por análise, mas não leva mais do que uma
semana. O parecer do técnico geralmente é assim:
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“prazo” no texto, para enfatizar que o cálculo é feito com base no prazo de
integralização do curso.
Esse detalhe tem impacto para cursos cuja distribuição de carga horária
seja desigual no início e final: um curso com prazo de integralização em 8
semestres pode ter maior concentração de carga horária no início ou no final,
isto é, o período de protocolo seria diferente se fosse considerada a carga
horária. Com base no destaque do texto, ambos terão protocolo no mesmo
prazo: após o 4º semestre e antes do final do 6º semestre. Isto é, não pode ser
feito antes do 4º semestre e nem após a conclusão do 6º semestre.
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das ações, uma nova visita in loco deve ser solicitada, momento em que a IES
mostrará à comissão que sanou suas deficiências.
Este é o pior cenário possível, aquilo que trabalhamos para que nunca
aconteça. Daí a importância do PI: ele é que trabalhará para que a IES funcione
dentro das regras e atende a todos os requisitos e parâmetros de qualidade.
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TIPOS DE PROCESSOS
Credenciamento
O processo de credenciamento é aplicável para qualquer instituição que
seja criada. Toda instituição é credenciada como faculdade e evolui para centro
universitário e universidade se atender os requisitos mínimos estabelecidos no
Decreto 9.235/2017.
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Protocolo
O processo de credenciamento institucional é utilizado para a criação de
uma nova instituição. Caso a mantenedora já esteja cadastrada no e-MEC, o
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1 Perfil Institucional
● Missão, objetivos e metas da Instituição, na sua área de atuação
● Histórico e desenvolvimento da Instituição de Ensino
● É instituição tecnológica?: Não / Sim
● Ano de início do PDI
● Ano de fim do PDI
2 Projeto Pedagógico
3 Implantação e desenvolvimento da instituição - programa de abertura de cursos de graduação e sequencial
4 Implantação e desenvolvimento da instituição - programa de abertura de cursos de pós-graduação e extensão
5 Organização didático-pedagógica da instituição
6 Perfil do corpo docente e corpo técnico-administrativo
● Requisitos de titulação e experiência profissional do corpo docente
● Critérios de seleção e contratação dos professores
● Políticas de qualificação e plano de carreira do corpo docente
● Regime de trabalho e procedimentos de substituição eventual de professores
● Cronograma de expansão do corpo docente
● Corpo técnico-administrativo
● Cronograma de expansão do corpo técnico-administrativo
7 Organização administrativa da instituição
● Estrutura organizacional da IES
● Procedimento de autoavaliação institucional
● Procedimentos de atendimento dos alunos
8 Infraestrutura e instalações acadêmicas
9 Atendimento de pessoas com necessidades especiais
10 Demonstrativo de capacidade e sustentabilidade financeira
11 Outros
12 Situação legal
● Atos Constitutivos
● Inscrição no Cadastro de Contribuintes do Estado
● Inscrição no Cadastro de Contribuintes do Munícipio
● Comprovante de CNPJ
● Certidão de Regularidade com FGTS
13 Regularidade fiscal
14 Demonstração de patrimônio
15 Texto do Regimento/Estatuto
Fonte: Manual e-MEC
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Formulário Eletrônico
Na fase formulário eletrônico, a IES deve preencher todos os campos
referentes ao instrumento institucional de avaliação externa – credenciamento.
Os instrumentos de 2017 têm como principal vantagem a clareza dos critérios
de análise e seus atributos aditivos para os conceitos 4 e 5.
O preenchimento deve ser realizado com base no PDI, sendo que cada
campo tem limite de 8.000 caracteres. Seja objetivo, descreva claramente e na
sequência do texto do critério de análise do indicador o que a IES apresenta para
cada atributo avaliativo. Não use palavras vazias nem repita o texto do
indicador, apenas use as palavras-chave como referência para demonstrar de
forma concreta o que a instituição tem. Não adianta escrever coisas como “a
instituição apresenta vários elementos inovadores em sua política”, se não
existir realmente. A maneira mais adequada para descrever o atributo inovação
é “os elementos inovadores da política são A, B, C, pois XYZ”. Ou seja, elencar
e justificar por que são inovadores.
Procure elaborar um PDI que descreva as políticas de tal forma que seja
mais fácil copiar e colar para o formulário eletrônico. A comissão tem mais
facilidade em localizar o texto do FE no PDI e corre-se menos risco de incoerência
no que é apresentado.
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Visita
Após o preenchimento do formulário eletrônico, a visita pode ser
agendada nos próximos 30 dias. Ela tem duração de 5 dias, sendo o primeiro e
o último dia para deslocamento dos avaliadores para a instituição e os outros 3
dias para realização da visita.
Falaremos de forma mais geral sobre a visita neste capítulo. Aqui apenas
os elementos específicos do credenciamento, que são as reuniões e os
documentos.
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Credenciamento EAD
O processo de credenciamento EAD utiliza como base os mesmos
formulários e instrumento do presencial. Portanto, deve-se tomar os mesmos
cuidados e adicionar questões a seguir.
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de deixar bem descritos no PDI e evidenciar bem nos documentos cada um dos
atributos do indicador.
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institucional mínimo deve ser 4, enquanto que novas instituições que podem ter
conceito institucional 3.
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Autorização de curso
O processo de autorização de curso se aplica a faculdades e os 5 cursos
sem autonomia (Direito, Medicina, Odontologia, Enfermagem e Psicologia). Pode
estar acompanhado de um credenciamento institucional presencial,
credenciamento EAD ou campus fora de sede, inclusive para universidades, que
precisam autorizar pelo menos 1 curso neste ato.
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3. Perfil do egresso
9. Estágio curricular
B. Detalhamento do Curso
2. Matriz curricular: Turnos, Carga horária, Periodicidade, Prazo para integralização e detalhamento da matriz curricular (nome de cada
componente, período, carga horária, descrição, bibliografia básica e complementar). Neste detalhamento também são inseridos o
corpo docente e tutorial (regime de trabalho e titulação, forma de contratação, além de carga horária para tutores).
Fonte: E-MEC
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Ainda:
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a) estrutura curricular; e
b) conteúdos curriculares;
b) conteúdos curriculares;
c) metodologia;
d) AVA; e
e) Tecnologias de Informação e Comunicação - TIC.
§ 1º O não atendimento aos critérios definidos neste artigo ensejará o
indeferimento do pedido.
§ 2º A SERES poderá indeferir o pedido de autorização caso o relatório
de avaliação evidencie o descumprimento dos seguintes requisitos:
I - Diretrizes Curriculares Nacionais, quando existentes;
II - carga horária mínima do curso.
§ 3º Da decisão de indeferimento da SERES, caberá recurso ao CNE,
nos termos do Decreto nº 9.235, de 2017.
§ 4º Será considerado como atendido o critério contido no inciso II
deste artigo na hipótese de obtenção de conceito igual ou superior a
2,8 em uma única dimensão, desde que as demais dimensões e o
conceito final sejam iguais ou superiores a 3,0.
§ 5º Para os cursos de Direito, além do disposto no caput, será
considerada como requisito mínimo a obtenção de CC igual ou maior
que 4.
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Reconhecimento de Curso
O reconhecimento do curso é condição necessária para a emissão de
diplomas. Conforme estabelecido no Decreto 9.235/2017:
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Curso criado com replicação de ato, isto é, cursos que são ofertados
em um endereço e são criados em outro endereço do mesmo
município.
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FLUXO PROCESSUAL
O fluxo processual é estabelecido na Portaria 23/2017 e há o padrão para
atos institucionais e os atos de curso.
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Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/9003985/
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Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/9003985/
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O parecer final pode demorar algum tempo para sair. Às vezes sai em 1
mês, às vezes leva mais de ano. Após o parecer sai a portaria, que também pode
demorar bastante em relação à finalização do parecer.
INSTRUMENTOS
Os instrumentos de avaliação válidos são de 2017 e se dividem em 4:
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E o PI está calmo, sereno, pleno? Lógico que não! Como qualquer ser
humano, extremamente nervoso, mas tentando transparecer calma o tempo
todo. Eu (Leide) sempre tenho ataques de risos com minha equipe em algum
momento por bobagens, achamos tudo tão engraçado no momento e depois
sequer lembramos do motivo. Mas lembramos das risadas, e isso nos alivia. Uma
colega de trabalho me falou que devemos agir como cisnes deslizando no lago
no momento de tensão: plenos e belos acima da água, perninhas rápidas
escondidas para flutuar. Não me esqueço disso nos momentos de comissão,
principalmente diante de um coordenador nervoso.
O cisne flutuando exemplifica muito o que deve ser o PI para toda IES: no
momento do sufoco, é ele que deverá respirar fundo e ser o equilíbrio do pessoal.
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Bem, nestas horas, o que eu, Sidney, faço? Como bom filho de mãe mineira,
busco uma xícara de café. Depois, respiro fundo e tento descontrair, a exemplo
da Leide, com alguma tirada ou piada sobre a situação. Uma vez quebrada a
tensão, é hora de rever a situação e, junto com a equipe, por no papel os
problemas e buscar as saídas. Se não der certo, busque outro café (e dessa vez
adicione o pão de queijo) e reinicie o processo.
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uma reunião ou outra geralmente não faz diferença, mas você pode ter o azar
de ser uma comissão sistemática com uma ordem lógica das reuniões.
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É óbvio que ao ver as injustiças que uma comissão por vezes comete na
avaliação dá vontade de impugnar quase tudo. O jeito é respirar fundo e pensar
como melhorar sua apresentação de evidências na próxima comissão.
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5. CENSO
De janeiro a abril, com todo o resto junto
O QUE É O CENSO?
O Censo da Educação Superior (Censo) é promovido anualmente pelo
INEP. Tem como objetivo coletar dados de todas as instituições de ensino
superior em funcionamento no Brasil, tendo como base um determinado ano de
referência. O Censo acontece de forma retroativa, ou seja, no ano de 2019,
informamos os dados do ano de 2018, e assim sucessivamente.
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Bem, para que isso não ocorra, vamos aqui lhe dar uma visão geral sobre
os dados solicitados no Censo e como proceder para preenchê-los. Mas antes de
tudo, é importante estar atento ao prazo, articulando com os setores de sua
instituição como ocorre a coleta dos dados solicitados. Vamos lá?
MÓDULOS
O sistema de coleta de dados do Censo - Censup, desenvolvido pelo INEP,
possui módulos de preenchimento. Em cada um destes módulos são coletados
dados diferentes. Em qualquer treinamento que você fizer do Censo, o INEP
colocará como sugestão a seguinte ordem de preenchimento:
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IES
Alunos
Fechamento
Curso
Docentes
Mas porque eu preciso seguir essa ordem? Perceba que há uma ordem
lógica nisso: como você vai informar os alunos que estiveram matriculados em
um curso, se os dados do curso não foram preenchidos? Por isso, sugerimos que
preencha seguindo a ordem acima.
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Módulo IES
Este módulo reúne dados gerais de sua instituição de ensino. Você
precisará articular com diferentes setores para orientá-los sobre como informar
cada dado, lembrando que os dados serão sempre retroativos, referentes à
situação da IES no dia 31/12 do ano de referência do Censo.
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Algumas dicas:
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Módulo Curso
Em nossa visão, o módulo “Curso” é o segundo módulo menos complicado
do Censo. Novamente, estamos falando de dados consolidados, portanto, são
informações que já foram geradas e armazenadas pela IES. Infelizmente, cada
um destes dados vai estar em um setor diferente. Cabe ao PI consolidar tudo
isso para alimentar o módulo.
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dado ser corrigido, você solicita uma atualização dos dados do curso junto ao
pessoal do Censo. Lembre-se que os dados do Censo são retroativos, portanto,
se um curso de Administração, por exemplo, estiver com 3.200 horas de carga
horária total no e-MEC e no Censup esta carga horária é de 3.000 horas,
verifique primeiro a situação. No ano do Censo (ano de referência) o curso tinha
3.200 ou 3.000 horas? Se a resposta for 3.000, então os dados que estão no
Censup estão corretos e não há porque atualizar no e-MEC, já que 3.200 horas
se refere à carga horária atual do curso, e não a que o curso possuía no ano
anterior.
Não possuiu aluno vinculado, por ser representado por outro código
de curso - isso ocorre para cursos duplicados, onde a IES usa um
código e outro não é mais utilizado.
Vamos ver os dados solicitados para cursos com alunos vinculados, que
geralmente é a maioria dos casos.
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2) Acessibilidade
3) Disciplinas semipresenciais
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horária total das disciplinas EaD e dividir pela carga horária total do curso,
multiplicando o resultado por 100.
4) Laboratórios
Algumas dicas:
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Módulo Docentes
Os dados relacionados aos docentes da IES são preenchidos no módulo
“Docente”. Em minha opinião, é o módulo mais importante do Censo, pois a
partir dele serão usados dados que farão parte do CPC dos cursos, quando estes
passarem por Enade. Pois isso, é fundamental ter muita atenção ao
preenchimento.
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Algumas dicas:
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Módulo Alunos
Pois bem, chegamos ao módulo mais trabalhoso do Censo. Se os alunos
tivessem uma vida acadêmica linear, seria ótimo. Mas alunos trancam a
matrícula, desistem e voltam, cancelam, mudam de curso… e tudo isso influencia
os dados a serem prestados. E assim como para os docentes, o quantitativo de
alunos é usado para cálculo dos indicadores Enade (IGC).
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vou passar direto às dicas, que de fato é o que ajudará você a sobreviver a esta
parte.
Algumas dicas:
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Nossa dica final é: sempre dedique mais tempo para este módulo. É o
mais demorado, mais trabalhoso e o que sempre gera inconsistências. Nunca o
deixe para a última semana do Censo.
Assim que iniciar o ano, solicite aos setores os dados que você
usará: financeiro da IES, dados de RH, inscritos e vagas em
vestibular, monitoria e iniciação científica, relação de docentes, etc.
Como são dados passados, muitos setores já possuem isso
consolidado nas primeiras semanas de janeiro. Adiante seu lado e
já colete estas informações de forma antecipada. Se eles não
possuírem tais dados, é hora de você vestir sua capa de PI herói e
alinhar com eles a necessidade de terem estes dados prontos no
início do ano, para prestação de contas ao MEC.
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DURAÇÃO
ATIVIDADE INÍCIO DATA FINAL
(dias)
RH 10/2/2020 1 11/2/2020
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DURAÇÃO
ATIVIDADE INÍCIO DATA FINAL
(dias)
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6. ENADE
O desafio da participação discente no processo avaliativo
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O QUE É?
O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes – ENADE, integra o
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, e tem como
objetivo aferir o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos
programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de
graduação. (Lei 10.861, art. 5º, § 1).
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I - Ciclo I:
a) Cursos de bacharelado nas áreas de conhecimento de Ciências
Agrárias, Ciências da Saúde, Engenharias e áreas afins;
b) Cursos de bacharelado em Arquitetura e Urbanismo; e
c) Cursos Superiores de Tecnologia nas áreas de Ambiente e Saúde,
Produção Alimentícia, Recursos Naturais, Militar e Segurança.
II - Ciclo II:
a) Cursos de bacharelado nas áreas de conhecimento de Ciências
Biológicas; Ciências Exatas e da Terra; Linguística, Letras e Artes; e
áreas afins;
b) Cursos de bacharelado nas áreas de conhecimento de Ciências
Humanas e áreas afins, com cursos avaliados no âmbito das
licenciaturas;
c) Cursos de licenciatura nas áreas de conhecimento de Ciências da
Saúde; Ciências Humanas; Ciências Biológicas; Ciências Exatas e da
Terra; Linguística, Letras e Artes; e
d) Cursos Superiores de Tecnologia nas áreas de Controle e Processos
Industriais, Informação e Comunicação, Infraestrutura e Produção
Industrial.
III - Ciclo III:
a) Cursos de bacharelado nas áreas de conhecimento de Ciências
Sociais Aplicadas, Ciências Humanas e áreas afins; e
b) Cursos Superiores de Tecnologia nas áreas de Gestão e Negócios,
Apoio Escolar, Hospitalidade e Lazer, Produção Cultural e Design.
A CONAES define os cursos que farão ENADE no ciclo seguinte com base
no número de cursos e estudantes da área. Além da Portaria 840/2018, seguem
as áreas definidas pelo Manual de Classificação dos Cursos de Graduação e
Sequenciais – CINE Brasil.
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forma diferente e aí começa a especificidade da prova para cada ciclo. Uma dica
para saber o que tem de novidade na prova é observar o currículo dos membros
das comissões assessoras e conhecer o curso que atuam.
Ocorre que este padrão varia ano a ano: em 2016 a nota bruta média do
curso de Medicina aumentou 25%, isto é, mesmo com nota bruta mais alta do
que o ciclo anterior (2013), a nota padronizada de alguns cursos caiu.
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1 0 ≤ NC < 0,945
5 3,945 ≤ NC ≤ 5
Fonte: INEP/DAES
Disponível em:
http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/notas_tecnicas/2017/nota_tecnica_n16_2018_calculo_conceito-
enade.pdf
QUAIS OS IMPACTOS?
A partir do resultado do ENADE, são (ou pelo menos eram) calculados os
indicadores de qualidade do ensino superior por curso e instituição.
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Valor agregado pelo Nota do Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e 35%
processo formativo Esperado (NIDD)
oferecido pelo curso
Fonte: INEP
http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/notas_tecnicas/2018/nt_56-2019_CPC-2018.pdf
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http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/notas_tecnicas/2
018/nt_37-2019_IGC-2018.pdf
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E O PI NISSO TUDO?
O papel do PI, em primeiro lugar, é conhecer todo o processo ENADE e os
indicadores de qualidade do ensino superior. Não necessariamente saber
calcular, mas entender o significado de seus resultados e como utilizá-los para
melhorar a qualidade dos cursos e da instituição.
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Ingressantes
Conforme a legislação vigente, são considerados alunos ingressantes
habilitados aqueles que tenham iniciado o curso no ano do exame, estejam
devidamente vinculados à IES e tenham de 0 a 25% da carga horária mínima
do currículo do curso integralizada até o último dia do período de retificação de
inscrições.
CPF do aluno;
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Concluintes
Conforme a legislação vigente, são considerados concluintes dos Cursos
de Bacharelado aqueles que tenham integralizado 80% ou mais da carga horária
mínima do currículo do curso e não tenham colado grau até o último dia do
período de retificação de inscrições do Enade, ou aqueles com previsão de
integralização de 100% da carga horária do curso até julho do ano posterior ao
exame.
CPF do aluno;
Ano de conclusão do Ensino Médio;
Turno do Curso de Graduação;
Ingresso no Curso de Graduação;
Percentual de integralização do Curso de Graduação; e
Previsão de conclusão do Curso de Graduação.
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Questionário do estudante
O Questionário do Estudante tem por objetivo de colher informações sobre
o perfil socioeconômico do aluno. O preenchimento do questionário é obrigatório,
deverá ser realizado exclusivamente no sistema Enade e deve ser concluído por
todos os alunos concluintes habilitados e inscritos no exame. O sistema só
permite que o aluno visualize o local de prova após o preenchimento completo
do Questionário do Estudante.
Locais de prova
O aluno concluinte habilitado e inscrito pela IES, vinculado a curso
oferecido na modalidade presencial, realizará a prova no município de
funcionamento do curso. O aluno concluinte habilitado e inscrito pela IES,
vinculado a curso oferecido na modalidade EaD, realizará a prova no município
do polo de apoio presencial a que esteja vinculado, que será indicado pelo
Coordenador de Curso no processo de inscrição ou de sua retificação.
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Relatório de regularidade
O INEP disponibilizará à IES o acesso, por meio do Sistema ENADE, o
Relatório de Regularidade dos Estudantes, após o acesso ao relatório a IES
registrará no histórico escolar a situação do aluno junto ao exame. O relatório é
acessado por curso, tanto pelo perfil do coordenador quanto do PI.
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Observe que o Decreto menciona que o PDI deverá ter “no mínimo” estes
elementos, mas não especifica que esta deva ser a estrutura. Minha sugestão é
que o PDI seja uma combinação destes elementos com os indicadores dos
instrumentos de avaliação, isto é, de modo geral deve ter esta estrutura
sugerida, mas detalhar de acordo com os indicadores cada dimensão respectiva
do instrumento e palavras-chave essenciais ao processo de avaliação externa.
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Então o PPC tem que ser gigante? Não necessariamente. Tem PPC de 300
páginas com Conceito 3 em uma avaliação. Há PPC de 120 página com Conceito
5. O segredo, assim como no PDI, é atentar-se para as palavras-chave do
instrumento de avaliação de curso de graduação (IACG) e descrever
sinteticamente (mas suficiente) todo o funcionamento do curso.
Assim como o PDI, a sugestão é que o PPC siga uma estrutura lógica do
instrumento de avaliação de curso de graduação (IACG), além dos elementos
solicitados na análise preliminar da comissão avaliadora. No momento de
publicação deste livro, está vigente a Nota técnica 16/2017 que especifica as
informações para instituição no item 4.5 e para cursos no item 4.6. A nota está
disponível em:
http://download.inep.gov.br/educacao_superior/avaliacao_cursos_graduacao/l
egislacao_normas/2017/nota_tecnica_sei_inep_0126132.pdf.
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Com o tempo você vai melhorando seu modelo de PPC para descrever melhoros
itens com base nas diligências, despachos saneadores e relatórios de avaliação.
E existe PPC perfeito? Não, está sempre em melhoria. Creio que o melhor
momento para aperfeiçoar o PPC é pós-visita, com base no relatório de
avaliação, melhorando os pontos que os avaliadores não perceberam de forma
suficiente a partir do objetivo de conceito da instituição.
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8. PI E CPA
A interface da avaliação e regulação
O QUE É CPA?
É difícil um PI que não participe, em algum momento, como membro da
Comissão Própria de Avaliação (CPA), ou seja o próprio coordenador/presidente
da CPA.
A CPA foi criada pela Lei do SINAES (Lei nº 10.861/2004) com a atribuição
de condução dos processos de avaliação interna das instituições, cujo objetivo é
induzir a qualidade da educação superior por meio da reflexão sobre os
resultados das políticas executadas e o processo de melhoria contínua.
Compreender o que é CPA e seu papel não é uma tarefa fácil: muitos
coordenadores de CPA passam anos à frente da atividade e não assimilam esse
papel de mecanismo de política pública do ensino superior, restringindo o
entendimento à mera satisfação do aluno em relação ao que lhe é ofertado, ou
ainda, a conformidade dos processos executados com os padrões da instituição.
A capacitação permanente dos membros da CPA é essencial para garantir que
esta atinja seus objetivos.
ONDE APRENDER
O primeiro documento de referência sobre a CPA é o texto orientador da
Conaes – “Diretrizes para Avaliação das Instituições de Educação Superior” cujo
link no site oficial do MEC/INEP não se encontra disponível.
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http://portal.inep.gov.br/documents/186968/484109/Roteiro+de+auto-
avalia%C3%A7%C3%A3o+institucional+orienta%C3%A7%C3%B5es+gerais+2004/55b435d4-
c994-4af8-b73d-11acd4bd4bd0?version=1.2
ALGUNS FUNDAMENTOS
Sintetizamos aqui algumas características presentes nos documentos:
2O documento não está disponível no site do INEP, portanto optamos por não indicar o link.
Recomendamos que seja buscado no Google, pois várias instituições têm o documento em
seu site
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DIVULGAR PLAN
• Resultados • PDI
• Melhorias • PPC
implementadas • Plano de ação da
coordenação
ACTION DO
• Análise crítica dos • Execução das ações
resultados planejadas
• Planos de ação para
melhoria
CHECK
• Instrumentos de
avaliação
consistentes e
alinhados ao PPC e
PDI
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O QUE AVALIAR?
Por inexperiência, muitas instituições e membros de CPA muitas vezes
não sabem o que deve ser avaliado e até que ponto a CPA tem autonomia para
estabelecer instrumentos e critérios de avaliação.
1. Missão e PDI
7. Infraestrutura física
8. Planejamento de avaliação
10.Sustentabilidade financeira
12.Organização didático-pedagógica
14.Instalações físicas
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E O PI?
O papel do PI deve ser mais do que postar o relatório anual da CPA no dia
31 de março no e-MEC e convidar os membros da CPA para as reuniões com as
comissões de avaliação in loco.
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REFERÊNCIAS CITADAS
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