Direito Africano
Direito Africano
Direito Africano
Introdução.......................................................................................................................................................................2
Justificativa.....................................................................................................................................................................2
Delimitação do tema.......................................................................................................................................................2
Objectivos.......................................................................................................................................................................2
Objectivo Geral...............................................................................................................................................................2
Objectivos específicos.....................................................................................................................................................2
Metodologia Usada.........................................................................................................................................................2
1. Contextualização.....................................................................................................................................................3
2. Sistema Jurídico Africano.......................................................................................................................................3
3. Formação dos Sistemas Jurídicos Africanos...........................................................................................................4
4. Pluralismo Jurídico Africano..................................................................................................................................8
4.1. As formas de coexistência dos sistemas legais..................................................................................................11
Conclusão.............................................................................................................................................................13
Referencias Bibliográficas..................................................................................................................................15
Introdução
O presente trabalho tem como tema “ Sistema Jurídico de Matriz Africana” que visa estudar e
compreender o sistema jurídico africano, trazendo a sua essência, características gerais e o
pluralismo jurídico que existem na comunidade africana. A relevância deste estudo assenta-se na
ideia de busca de uma sociedade democrática em África, que valorize os direitos fundamentais
dos cidadãos e do Estado de Direito.
Justificativa
Justifica-se o estudo deste tema porque ajuda a compreender a composição do sistema jurídico
africano numa diversidade de ordens normativas existente no continente africano e serve de fonte
para estudo posteriores referentes ao tema.
Delimitação do tema
Sistema Jurídico é uma conjuntura de normas de normas jurídica que compõem a estrutura
Objectivos
Objectivo Geral
Abordar sobre o Sistema Jurídico de Matriz Africana
Objectivos específicos
Contextualização;
Sistema Jurídico Africano;
Formação dos sistemas jurídicos africanos;
Pluralismo Jurídico Africano;
As formas de coexistência de sistemas legais.
Metodologia Usada
Para a realização do presente trabalho recorre a análise da bibliografia relevante realizando uma
pesquisa bibliográfica que consistiu na recolha de materiais e informações em livros e manuais
referente ao tema.
1. Contextualização
O direito africano, da mesma forma que ocorreu com o direito internacional, não foi aceito
inicialmente como direito. E tal como este, tratava-se de um direito cujas fontes era
predominantemente de origem costumeira. Uma visão extremamente legalista e positivista não
podia, de facto, admitir um direito cuja a fonte não fosse estatal, predominantemente escrita, e
materializada sob a forma de leis.
Comentando sobre as opiniões de Pritchard e Timachef, ambos negadores da possibilidade de um
direito africano, Gonidec1 explica que os ocidentais tem uma tendência natural de aplicar seus
próprios conceitos as sociedades africanas, conceitos esses formados a partir de estruturas
socioeconómicas e experiencias inteiramente diversas das dos africanos. E recordando a
recomendação de Gurvitch, de se evitar qualquer tomada de posição filosófica e dogmatizada de
uma situação particular do direito (considerado como facto social), explicava o erro ou equivoco
daqueles autores como decorrente da ligação da noção de direito (sempre) a ideia de Estado
soberano, dado que, no seu parecer, o Estado não seria mais do que uma entre tantas outras
formas de sociedade política, uma das mais integradas, mas de qualquer forma uma a mais, o que
o reduziria a uma (mera) espécie dentro de um género.