Apostila Dry Needling Golden Cursos
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CURSO DE FORMAÇÃO
COMPLETA EM AGULHAMENTO
SECO FUNCIONAL (DRY NEEDLING):
UM NOVO CONCEITO
Objetivo
A iniciativa tem como objetivos proporcionar o aperfeiçoamento,
Needling.
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✓ SISTEMA TEGUMENTAR
O tegumento ou pele é o conjunto de estruturas que formam o revestimento externo dos
seres vivos.
Funções da Pele:
Essas camadas são de superficial para profundo: estrato córneo, estrato lúcido, estrato
granuloso, estrato espinhoso e estrato basal. O estrato córneo é remanescente das células
que contém uma proteína fibrosa, a queratina.
Figura 2 - Epiderme
A coloração da pele se deve aos pigmentos nas células da epiderme. Este pigmento é mais
distinto nas células da camada basal. O pigmento (melanina) consiste em grânulos muito
pequenos, marrom-escuro ou pretos, intimamente agrupados, dentro das células.
DERME
A derme, cútis verdadeira ou pele verdadeira é rija, flexível e elástica. É mais espessa na
superfície dorsal do corpo que na ventral e na parte lateral mais que na medial dos
membros. Nas pálpebras, escroto e pênis é excessivamente fina e delicada.
Poucas áreas do corpo não possuem esse tecido; nestes locais, a pele está fixada
diretamente no osso. A pele das articulações e dos dedos apresenta dobras e é enrugada
porque está aderida ao osso.
ANEXOS DA PELE
Os anexos da pele são as unhas, os pêlos e as glândulas sudoríparas e sebáceas com seus
respectivos ductos.
Unhas: são estruturas achatadas, elásticas, de textura córnea, aplicadas sobre a superfície
dorsal das falanges distais.
• Bulbos terminais de Krause: receptores de frio. São formados por uma fibra
nervosa cuja terminação possui forma de clava. Situam-se nas regiões limítrofes
da pele com as membranas mucosas (por exemplo: ao redor dos lábios e dos
genitais).
Esquema dos receptores sensitivos encontrados na Pele
MODALIDADE
RECEPTOR
DO ESTÍMULO TIPO DE RECEPTOR
SENSORIAL
ESTÍMULO
Corpúsculos de
Tato Pressão Mecanorreceptor VaterPacini, Meissner e
Merkel
Estímulos intensos
Terminações nervosas
Dor e substâncias Nociceptor
livres
químicas
SISTEMA MUSCULAR
O tecido muscular é responsável pelos movimentos corporais. Existem três tipos de
músculos no corpo humano: músculo estriado esquelético, músculo estriado cardíaco e
músculo liso. (JUNQUEIRA, CARNEIRO, 1999). O músculo estriado esquelético é
responsável pelos movimentos voluntários, tem contração forte e rápida. Exemplos desse
tipo de músculo é o bíceps braquial, no braço, e o trapézio, localizado na região da coluna.
O músculo estriado cardíaco está presente no coração e tem contração contínua e
involuntária para realizar o bombeamento do sangue. O músculo liso não apresenta estrias
e caracteriza-se por contrações lentas e involuntárias, sujeitas à ação do sistema nervoso
autônomo. (JUNQUEIRA, CARNEIRO, 1999) (Figura 06).
Para o estudo da técnica de Dry Needling, será enfatizado o músculo estriado esquelético.
A Primeira camada que reveste o músculo é chamada de epimísio que também forma o
tendão, portanto, faz a união do músculo com o osso. A segunda camada é o perimísio
que recobre a terceira camada, o fascículo. A quarta camada é o endomísio que recobre
as fibras musculares.
A contração normal das fibras musculares é comandada por nervos motores que se
ramificam no tecido conjuntivo do perimísio, onde cada nervo origina numerosas
terminações. No local de inervação, o nervo perde sua bainha de mielina e forma uma
dilatação que se coloca dentro de uma depressão da superfície da fibra muscular.
(JUNQUEIRA; CARNEIRO, 1999).
Uma fibra nervosa pode inervar uma única fibra muscular ou se ramificar e inervar até
mais de 100 fibras musculares. A fibra nervosa e as fibras musculares por ela inervadas
formam uma unidade motora. A fibra muscular não é capaz de graduar sua contração.
Uma determinada fibra ou não se contrai ou se contrai com toda intensidade. As variações
na força de contração do músculo são devidas às variações no número de fibras que se
contraem em determinado momento. (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 1999). A organização
das fibras pode ser visualizada na figura 09.
Os túbulos transversos também são conhecidos como Túbulos T que passam lateralmente
através da fibra muscular. Os túbulos T levam os impulsos nervosos recebidos pelo
sarcolema para as miofibrilas, estes também são condutores para substâncias como:
glicose, oxigênio e os íons.
A Miofibrila é um dos componentes da fibra muscular. Cada fibra muscular contém entre
várias centenas e vários milhares de miofibrilas que são os elementos contráteis do
músculo. A miofibrila é composta por dois pequenos filamentos proteicos responsáveis
pela ação muscular. Os filamentos de Actina (finos) e os de Miosina (grossos).
Segundo Wilmore e Costil (2001 p.33) cerca de dois terços das proteínas totais do
músculo esquelético correspondem à miosina. Cada filamento contém várias cabeças de
miosina/pontes cruzadas que durante a ação muscular vão se conectar com os sítios ativos
da actina.
Cada filamento de actina possui uma extremidade inserida numa linha Z e a extremidade
oposta se estende em direção ao centro do sarcômero. Cada filamento de actina é formado
por três moléculas de proteínas diferentes que podem ser visualizadas na figura 12.
BIOMECÂNICA MUSCULAR
Do ponto de vista biomecânico existem dois tipos de contração muscular: isotônica ou
isométrica; a primeira se caracteriza por apresentar encurtamento da fibra muscular e
produzir um movimento. Na contração isométrica, não há alteração do tamanho da fibra
e não há produção de movimento. Para a manutenção da postura ereta, os músculos
realizam esse tipo de contração (KNOPLICH, 2003).
Toda a unidade se contrai por um período de até oito milissegundos, que corresponde às
várias contrações de cada uma das fibras que fazem parte dessa unidade. (KNOPLICH,
2003; FRITZ, 2002).
HISTÓRIA DO DRY NEEDLING
Dry Needling (DN), foi desenvolvida desde 1940 através dos estudos aplicados da Dra.
Janet Travell, que é conhecida como a “mãe do conhecimento sobre Trigger Point
Miofascial” nos Estados Unidos, originalmente começou os seus estudos e prática clínica
desta técnica que ela mesmo nominou como “Dry Needling”, utilizando agulhas
hipodérmicas no tratamento de Trigger Points, sem nenhuma analogia a acupuntura ou a
Medicina tradicional Chinesa (MTC). Somente com o passar do tempo outros
pesquisadores passaram a realizar esta analogia.
Após ter seus estudos aprimorados, por cientistas como Dr. Karel Lewit e Dr. Chang Gun;
onde os mesmo, foram os precursores no tratamento da Síndrome
Dolorosa Miofascial (SDM).
Segundo Furlan et al 2005, o Dry Needling, conhecido também como “Agulhamento
Seco”, é uma técnica que se utiliza de agulhas de acupuntura sistêmica para desativar
fibras musculares tensas que geram dor, por vezes também conhecido como estimulação
intramuscular. Agulhamento seco é praticada por profissionais em muitos países,
incluindo a África do Sul, Holanda, Espanha, Suíça, Canadá, Chile, Irlanda, Reino Unido,
Austrália, Nova Zelândia e nos Estados Unidos.
O objetivo do Dry Needling é conseguir uma resposta de contração local para liberar a
tensão e dores musculares. Dry Needling é um tratamento eficaz para a dor crônica de
origem neuropática com muito poucos efeitos colaterais. Esta técnica é inigualável em
encontrar e eliminar a disfunção neuromuscular que leva à dor e déficits funcionais.
✓ Cefaléia tensional
✓ Cervicalgias
✓ Dorsalgias
✓ Lombalgias
✓ Ciatalgias
✓ Reações da pele - pequenas manchas vermelhas na pele são vistos com alguns
pacientes. Isto é uma resposta de histamina causada pela agulha que penetra na
pele. É semelhante a uma reação alérgica, mas normalmente regride em poucos
dias.
TIPO DE AGULHA
Figura 16 – Anatomia da agulha
Figura 17 - Agulhas
PROCEDIMENTO DE PUNTURAR
Figura 18 – Realizando a puntura
ÂNGULO DE AGULHAMENTO
Figura 13 - Ângulo de inserção das agulhas
MANIPULAÇÃO DA AGULHA
Figura 14 - Inserção da agulha com o auxílio de mandril
AGULHAMENTO OU PUNTURA
Se um ponto gatilho estiver próximo aos pontos do nervo motor o indivíduo pode
apresentar dor referida, causada por estimulação do nervo. Frequentemente, a área do
ponto gatilho e o ponto motor no qual a estimulação do nervo gera uma contração num
feixe de fibras musculares, que então ativam todo o músculo. (KNOPLICH, 2003).
O ponto gatilho miofascial foi exaustivamente estudado por Janet Travell e atualmente é
denominado de diversas maneiras, tais como: fibrosite, miosite, fascite, nódulo
fibrocístico, entre outros. (KNOPLICH, 2003: FRITZ. 2002). A figura 23 mostra os locais
mais comuns de manifestação dos pontos gatilhos:
A síndrome dolorosa miofascial (SDM) é das mais comuns causas de dor no sistema
musculoesquelético. Costuma afetar músculos, tecido conjuntivo e fáscias da coluna
vertebral. Está diretamente associada a presença de dor e incapacidade nos indivíduos
acometidos. Alguns sinônimos encontrados na literatura para a SDM são miofasceíte,
fibrosite, reumatismo de partes moles e miosite. (KNOPLICH, 2003)
A SDM é muitas vezes de difícil diagnóstico, uma vez que necessita principalmente da
história clínica e dos achados do exame físico. É necessária a identificação do ponto
gatilho ou doloroso em uma banda tensa, com a reprodução da dor, para que existam
condições mínimas de diagnóstico. Frequentemente a SDM é confundida com outras
patologias do sistema musculoesquelético. Como bursites e tendinites, o que gera
tratamentos sem sucesso para o paciente. (KNOPLICH, 2003).
Diversos tratamentos já foram sugeridos no decorrer da história, alguns deles ainda
empregados até hoje: crioterapia, automassagem, exercícios e atividades físicas
moderadas. Para casos agudos sugere-se apenas uma sessão de tratamento: para casos
crônicos, no entanto, são necessários tratamentos diários entre duas a seis semanas.
(KNOPLICH, 2003).
O termo “zonas de gatilho” foi empregado em 1936 por Edeiken e Wolferth, para se referir
a uma região na qual a dor é sentida durante a palpação de pontos dolorosos na região
escapular. Outros termos similares, como “áreas de gatilho” ou “pontos gatilhos” foram
introduzidos posteriormente. (KNOPLICH, 2003) (Figura 25)
PGs ativos: apresentam uma região bastante irritável, com dor espontânea ou que surge
com o movimento; Há limitação da amplitude de movimento e pode produzir sensação de
fraqueza muscular.
PGs latentes: estão presentes em áreas assintomáticas; apesar de serem pontos dolorosos
com características semelhantes aos ativos não estão relacionados à dor durante as
atividades cotidianas. Geralmente são menos dolorosos, quando palpados produzem
menos disfunções, se comparados aos PGs ativos. Podem se tornar ativos com a influência
de agentes estressores físicos exógenos, endógenos ou emocionais.
A SDM apresenta as seguintes características:
Pode ainda ocorrer diminuição da força muscular, durante a realização do teste manual.
Também é comum a limitação da amplitude de movimento da região acometida. No
estiramento passivo pode ser notado encurtamento muscular. (KNOPLICH, 2003).
Importante: não deve haver padrão de dor radicular ou neuropática para que haja o
diagnóstico de SDM.
As causas da SDM podem ser variadas. Dentre elas destacam-se as sobrecargas agudas,
traumatismos ou microtraumas repetidos sobre as estruturas musculoesqueléticas. Pode
também ser o resultado de um processo gradual, relacionado a atividades laborais, que
produzem fadiga muscular. Indivíduos não condicionados, como os praticantes de
atividades físicas esporádicas, estresses prolongados ou sobrecarga dos músculos
antigravitacionais, como resultado de posturas inadequadas, além de estresses
emocionais, também podem ser causadores da SDM. (KNOPLICH, 2003).
Existem indícios de que os PGs sejam resultado da presença de sangue ou outro material
extracelular que não foi reabsorvido mesmo após lesão muscular. Dessa forma, geram
limitação da amplitude de movimento e também aderência tecidual, que dificulta o
deslizamento das fibras musculares, juntamente com dor, espasmo da musculatura
envolvida e tensão muscular inicial, desencadeando os eventos posteriores. (KNOPLICH,
2003)
Possivelmente, o surgimento dos PGs esteja diretamente relacionado à presença de
microtraumatismos ou sobrecargas. A ocorrência de estresses repetidos, lesões ou
sobrecarga única de alta intensidade pode resultar em PGs, que por sua vez estimulam
uma contração muscular intensa por período prolongado. Nessa condição, é frequente o
surgimento de fadiga muscular.
Quando a agulha perfura a pele as fibras A delta são ativadas resultando na inibição das
fibras C, provenientes de estímulos dos pontos- gatilho ativos, por conseguinte, a banda
muscular relaxa com a quebra do ciclo de contração muscular sustentada assim impedindo
a crise energética ocasionada pelo espasmo muscular reflexo, possibilitando a restauração
da amplitude de movimento.
Pacientes que são submetidos ao agulhamento profundo podem sentir mais dor durante e
após o procedimento e exige mais cautela do profissional ao inserir a agulha, obedecendo
a ângulos seguros para que vísceras não sejam alcançadas e perfuradas.
Também pode sentir uma reprodução de “sua” dor, que é um indicador de diagnóstico útil
para o terapeuta diagnosticar a causa dos sintomas dos pacientes. Os pacientes logo
aprendem a reconhecer e aceitar até mesmo essa sensação, uma vez que resulta na
desativação do ponto-gatilho, reduzindo a dor e restaurando a função do comprimento
normal do músculo envolvido.
Tender Points
x
Trigger Points
NORMA REGULAMENTADORA 32 - NR 32 (ANEXO III)
PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE ACIDENTES
COM MATERIAIS PERFURO CORTANTES
1. Objetivo e Campo de Aplicação:
1.3 Materiais perfuro cortantes são aqueles utilizados na assistência à saúde que têm ponta
ou gume, ou que possam perfurar ou cortar.
2.1 O empregador deve constituir uma comissão gestora multidisciplinar, que tem como
objetivo reduzir os riscos de acidentes com materiais perfuro cortantes, com probabilidade
de exposição a agentes biológicos, por meio da elaboração, implementação e atualização
de plano de prevenção de riscos de acidentes com materiais perfuro cortantes.
2.2 A comissão deve ser constituída, sempre que aplicável, pelos seguintes membros:
e) direção de enfermagem;
f) direção clínica;
4. Estabelecimento de prioridades:
4.1 A partir da análise das situações de risco e dos acidentes de trabalho ocorridos com
materiais perfuro cortantes, a Comissão Gestora deve estabelecer as prioridades,
considerando obrigatoriamente os seguintes aspectos:
a) situações de risco e acidentes com materiais perfuro cortantes que possuem maior
probabilidade de transmissão de agentes biológicos veiculados pelo sangue;
a) substituir o uso de agulhas e outros perfuro cortantes quando for tecnicamente possível;
9. Monitoramento do plano:
10.1 O plano deve ser avaliado a cada ano, no mínimo, e sempre que se produza
uma mudança nas condições de trabalho e quando a análise das situações de risco
e dos acidentes assim o determinar.
Em relação à prática do Agulhamento Seco, essa não pode ser confundida com a prática
da Acupuntura. A prática da Acupuntura por fisioterapeutas acupunturistas e o
Agulhamento Seco diferenciam-se em termos históricos, contexto filosófico, indicativo e
prático. O Agulhamento Seco utilizado por fisioterapeutas é baseado na neurofisiologia,
neuroanatomia e estudo científico moderno do sistema nervoso e musculoesquelético. Os
fisioterapeutas que utilizam Agulhamento Seco não podem fazer uso das teorias da
Acupuntura tradicional ou de suas terminologias. A semelhança existente é em termos de
penetração cutânea, com um filamento sólido de agulha (a ferramenta) em diferentes
profundidades no interior do corpo, para fins terapêuticos e indicações. O fato de utilizar
agulhas filiformes na prática do Agulhamento Seco não significa que o fisioterapeuta
possa se intitular acupunturista. Existem, portanto, diferenças na filosofia, racionalização
e no tratamento por Agulhamento Seco, realizado por fisioterapeutas em relação aos
fisioterapeutas acupunturistas.
Dessa maneira, na forma do que fora delineado acima, acordam os Conselheiros Federais,
por unanimidade, em reconhecer o Agulhamento Seco como recurso fisioterapêutico.
Quórum: Dr. Roberto Mattar Cepeda – Presidente; Dr. Cássio Fernando Oliveira da Silva
– Diretor-Secretário; Dr. Wilen Heil e Silva – Diretor-Tesoureiro; Dra. Daniela Lobato
Nazaré Muniz – Conselheira Efetiva; Dra. Luziana Carvalho de Albuquerque Maranhão
– Conselheira Efetiva; Dr. Marcelo Renato Massahud Junior – Conselheiro Efetivo; e
Dra. Patrícia Rossafa Branco – Conselheira Efetiva.
REFERENCIAL TEÓRICO
➢ Histologia Básica – Luiz C. Junqueira E José Carneiro. Editora Guanabara
Koogan S.A. (10° Ed), 2004.
➢ Simons DG, Travell JG, Simons LS. Travell E Simons Miofascial Dor E
Disfunção. O Gatilho Ponto Manual, Superior A Metade Do Corpo. Vol. 1. 2ª Ed.
Baltimore: Williams & Wilkins; 1999.
➢ Furlan AD, Van Tulder MW, Cherkin DC, Et Al. (2005). "Acupuncture And Dry-
Needling For Low Back Pain"
➢ Dommerholt, Jan (2008). "The "Dry Needling Issue"". Qi-Unity Report. Retrieved
16 June 2010.BLAND, J. — Uma Ciência Exata, A Saúde Do Mundo, OMS,
Dez/1979.
➢ Lewith GT, Kenyon JN. Physiological And Psychological Explanation For The
Mechanism Of Acupunture As A Treatment For Chronic Pain. Soc Sci Med
197984; 19(12):1367-78.