Trabalho de Atividade Fisica

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 6

Docentes: Maria Teresa Tomás, Diogo Ricardo, Patrícia Mota, Hermínia Dias

Discente: Diana Silva nº2018546


UC: Atividade física em Ortoprotesia, 2º semestre, 3º ano
“Does clinical rehabilitation impose suficiente cardiorespiratory strain to improve aerobic fitness?” de
Koopman et al.1

Artigo Científico Abordado

Introdução e objetivos

A área de reabilitação encontra-se relacionada com diversos tipos de tratamentos ou terapêuticas e é de


extrema importância a sua aplicação a pacientes com algum tipo de incapacidade física ou com doenças
crónicas como por exemplo pacientes que sofreram acidentes vasculares cerebrais (AVC), paralisias
cerebrais, pacientes com tetraplegia ou paraplegia, devido a algum tipo de patologia ou um trauma, assim
como também a amputados, nomeadamente amputações do membro inferior, entre outros.1A ACSM,
American College of Sports Medicine, indica determinadas diretrizes para pacientes com doenças crónicas
e/ou deficiências, incluindo assim pacientes que sofreram acidentes vasculares cerebrais, amputados do
membro inferior e pacientes com lesão medular, tetraplégicos e paraplégicos, que recomendam a
realização de exercício entre 3 a 5 vezes por semana com a duração de 20 a 60 minutos por treino, ou várias
sessões de treino com a duração de 10 minutos e com uma intensidade entre 40 e 70 % da reserva de
frequência cardíaca (FCr), a frequência cardíaca de reserva consiste na (FCmáx-FCrep) diferença entre o
ponto mais alto, pico, da frequência cardíaca e a frequência cardíaca em repouso(FCrep), a frequência
cardíaca(FC) é assim a velocidade do ciclo cardíaco, que é medido em batimentos por minuto (bpm).1

Os autores procederam à investigação num centro de reabilitação na Holanda, tendo como principal
objetivo avaliar o esforço cardiorrespiratório tanto em atividades de reabilitação como atividades diárias
de vida, em doentes que sofreram um acidente vascular cerebral, com lesão medular, neste caso
tetraplégicos e paraplégicos e amputados do membro inferior. Foi ainda necessário investigar a validação
científica da escala de Borg como instrumento de monotorização da intensidade do exercício.1Esta
investigação tem por base a quantificação do esforço cardiorrespiratório, em percentagem da reserva de
frequência durante um dia de reabilitação, onde se verificou a duração de tempo onde o esforço
cardiorrespiratório excede os 40 e 70% da reserva de frequência cardíaca, verificou-se também o tempo
médio de duração de cada tipo de tratamento de reabilitação e o esforço cardiorrespiratório efetuado pelos
pacientes em cada um dos tratamentos, foi ainda verificado a correlação entre a percentagem da reserva
de frequência cardíaca e a escala de Borg, durante as terapias.1

Metodologia

Foi estudado o esforço cardiorrespiratório numa amostra de 31 participantes, 11 participantes sofreram


um acidente vascular cerebral, 9 dos participantes têm amputação do membro inferior e os restantes
participantes, onze, sofreram uma lesão medular. O esforço cardiorrespiratório foi analisado durante um
dia num programa de reabilitação, que envolveu a realização de diversas terapias de reabilitação e ainda o
treino de atividades diárias de vida. Assim os participantes teriam de realizar três das atividades
representadas na tabela a baixo.1

Programa de exercício autónomo (SEP)


Desporto
Fisioterapia individual (IPT)
Terapia ocupacional individual (IOT)
Fitness

1
Docentes: Maria Teresa Tomás, Diogo Ricardo, Patrícia Mota, Hermínia Dias
Discente: Diana Silva nº2018546
UC: Atividade física em Ortoprotesia, 2º semestre, 3º ano
“Does clinical rehabilitation impose suficiente cardiorespiratory strain to improve aerobic fitness?” de
Koopman et al.1

Hidroterapia (HT)
Grupo de caminhada (WG)
Grupo de cadeira de rodas (WCH)
Programa especial para utentes com AVC (SSP)
Grupo de ciclismo ou handbiking (HB)
Atividades de vida diária (ADL)
Tabela 1 Terapias de Reabilitação e atividades de vida diária em estudo1

Para calcular o esforço cardiorrespiratório foi medida durante todo o estudo a frequência cardíaca, em
várias situações procedendo-se também a alguns cálculos necessários como a divisão da frequência de pico
pela frequência máxima (FCmáx). Os autores tiveram em conta 4 variáveis ao longo do estudo sendo estas
a frequência cardíaca máxima (FCmáx) a frequência cardíaca de repouso (FCrep), a frequência cardíaca de
reserva (FCr) calculada com a diferença entre a frequência cardíaca máxima e a frequência cardíaca de
repouso (FCmáx-FCrep) e ainda a percentagem da frequência cardíaca de reserva (FCr).1O registo da
frequência cardíaca (FC) ocorreu durante 3 dias, no horário das 8:00-17:00, durante o qual os participantes
foram sujeitos aos vários tipos de terapêutica, sendo que o registo foi efetuado continuamente com
intervalos de 5 segundos medidos através de um monitor de batimentos cardíacos.1 A frequência cardíaca
de repouso foi também recolhida durante os 3 dias neste caso, ao sair da cama no período da manhã ou
durante a tarde após um descanso.1 A frequência cardíaca de reserva (FCr) é calculada através da diferença
entre a frequência cardíaca máxima e a frequência cardíaca de repouso como já referido anteriormente, a
percentagem da mesma foi calculada através da fórmula de Karvonen, abaixo apresentada.1 %HRR =
× 100

Figura 1 Fórmula de Karvonen1

Para uma melhor exatidão de cálculos foi calculado o vo2 máximo, consumo máximo de oxigénio, que é a
quantidade máxima que um organismo consegue consumir por unidade de tempo, a unidade de medida
utilizada neste artigo para o cálculo do vo2 máximo foi os mililitros por minuto por quilograma (ml/min/kg),
também para a duração de cada terapia foi utilizada a unidade de minutos (min).1 O nível de capacidade
funcional foi medido através de contagem de ambulação funcional, através de instrumentos como fac-
score, nos participantes com acidente vascular cerebral, nos amputados o nível de capacidade funcional foi
medido através da escala dos K’s, nos participantes com lesão medular nomeadamente tetraplégicos e
paraplégicos o nível de capacidade funcional foi obtido através do indicador de ambulação para utentes
com lesões a nível da coluna vertebral (WISCI-scale). 1Por fim para calcular a frequência de pico / frequência
máxima utilizou-se um teste de exercício incremental (IET), que consistia em pedalar com uma determinada
carga com o aumento da carga de minuto a minuto, para todos os participantes o teste terminou quando
deixaram de conseguir pedalar mais, ou rodar os pedais a 60/70 rotações por minuto, ou então quando
tinham necessidade de parar mesmo não atingindo o seu limiar de esforço. Os pacientes com amputação
do membro inferior assim como os tetraplégicos e os paraplégicos realizaram o teste numa handbike,
colocada num ergómetro (Tacx flow ergometer, Tacx, Wassenaar, The Netherlands) e de minuto a minuto
a carga ia aumentando, enquanto os participantes que sofreram o AVC, fizeram o teste numa bicicleta
recostada (Lode Corival, Lode bv, Groningen, The Netherlands) e durante os primeiros dois minutos

2
Docentes: Maria Teresa Tomás, Diogo Ricardo, Patrícia Mota, Hermínia Dias
Discente: Diana Silva nº2018546
UC: Atividade física em Ortoprotesia, 2º semestre, 3º ano
“Does clinical rehabilitation impose suficiente cardiorespiratory strain to improve aerobic fitness?” de
Koopman et al.1

utilizaram a bicicleta sem qualquer tipo de carga e de seguida começaram a colocar a carga de minuto em
minuto. Uma das condições do estudo é que os participantes deveriam ter um IMC menor que 30 e uma
FCr maior que 55 bpm. Assim quando a frequência cardíaca medida ultrapassava o limite dos 40% da
reserva de frequência cardíaca foi considerado o esforço cardiorrespiratório como suficiente.1

Resultados

Na tabela 2 abaixo indicada, apresenta-se o stress cardiorrespiratório durante um dia de reabilitação. Foi
detetado um pico em minutos por dia, rondando na zona de 20%-30% da FCr, em pacientes com lesão
medular e amputados, este pico em minutos é equivalente a ultrapassar aproximadamente os 130 minutos
e 150 minutos, no intervalo acima indicado. Os pacientes que sofreram AVC, têm um esforço
cardiorrespiratório mais bem distribuído pelas zonas de percentagem da FCr entre os 10% e 40%. Assim a
moda em percentagem da FCr para os amputados é 26%, para pacientes com lesão medular 24% e por fim
para pacientes com AVC 29%.1

Tabela 2 - Resultados do esforço cardiorrespiratório induzido pelas diversas terapêuticas investigadas.1

A tabela 2 mostra o esforço cardiorrespiratório induzido por diversas terapêuticas na reabilitação


investigadas neste estudo. Sendo que ao todo os pacientes passaram uma média de 120 minutos em terapia
de reabilitação e passaram em atividades da vida diária 337 minutos. A FC foi acima dos 40 % da FCr em
aproximadamente metade do tempo da duração dos tratamentos (cerca de 45%). Durante as atividades de
vida diárias a FC foi medida acima de 40% da FCr, durante 17% do tempo, cerca de 67 minutos).1

O grupo de participantes com lesão medular e amputação do membro inferior, neste caso o grupo de
Handbike, apresentou maior média de percentagem de FCr, assim como maiores percentagens de tempo
passado com a FC acima dos 40% e 70% da FCr. Relativamente às restantes terapias e/ou grupos de
participantes, com os resultados a negrito, são indicadores de atividades terapêuticas onde se ultrapassou
o limite mínimo para considerar o esforço cardiorrespiratório como significativo, FC>40% de FCr. Foi
calculada uma correlação moderada (R=56) entre a escala de Borg e a percentagem de FCr das terapias de
reabilitação selecionadas no decorrer dos 3 dias.1

Discussão e conclusão

Assim em concordância com as diretrizes da ACSM acima referidas e com os resultados, durante a
reabilitação clínica, os participantes que sofreram AVC, que sofreram amputação do membro inferior e os
pacientes com lesão medular, tetraplégicos e paraplégicos, obtiveram um esforço cardiorrespiratório muito
intenso, sendo que é esperado uma melhoria na capacidade aeróbica dos pacientes. Setenta e cinco por
cento dos participantes obteve a frequência cardíaca acima dos quarenta por cento da frequência cardíaca
de reserva durante mais de 20 minutos nos 3 dias em que a frequência cardíaca foi monitorizada. Os
resultados obtidos são valores médios de pacientes com determinadas patologias ou doenças crónicas, o

3
Docentes: Maria Teresa Tomás, Diogo Ricardo, Patrícia Mota, Hermínia Dias
Discente: Diana Silva nº2018546
UC: Atividade física em Ortoprotesia, 2º semestre, 3º ano
“Does clinical rehabilitation impose suficiente cardiorespiratory strain to improve aerobic fitness?” de
Koopman et al.1

que implica assim a existência de outliers bastante consideráveis, devido às grandes diferenças de
características clínicas dos participantes. No estudo em causa foram apenas incluídos pacientes com AVC
que tivessem capacidade de andar enquanto Kuys et al7, incluiu ambos os pacientes tanto com ou sem a
capacidade de realizar marcha. Deste modo, não é surpreendente que a percentagem de FCr é mais baixa
durante a fisioterapia, pois os pacientes que não tinham capacidade de andar, não poderiam participar em
atividades terapêuticas que este estudo demonstra ser necessárias para melhorar o fitness
cardiorrespiratório. Como referido acima a FCmáx foi determinada através do exercício IET, sendo que
Koopman et al 1 e Kenney et al9 consideram este teste um método mais preciso do que a fórmula
(FCmáx=220-idade)11. Baseado nos resultados pode-se concluir que o esforço cardiorrespiratório é
suficiente para expectar uma melhoria na capacidade aeróbica durante a reabilitação sendo importante
referir que não foi avaliado o resultado da reabilitação excetuando a capacidade aeróbica. Os autores
chegaram à conclusão de que os mínimos recomendados pela ACSM são suficientes para obter uma
melhoria na capacidade aeróbia nestes indivíduos, foi ainda referido que a escala de Borg é um método
fácil e simples de avaliar a intensidade do exercício, no entanto no estudo em particular não é um
instrumento de medição que permita verificar a intensidade do exercício aeróbico durante os diferentes
tratamentos de reabilitação, devido à correlação entre a escala e a percentagem de FCr ser R=56 logo pouco
significante para alguma conclusão.

Análise crítica ao artigo científico

Este artigo tem como principal objetivo investigar o esforço cardiorrespiratório, realizado pelos
participantes com patologias ou doenças crónicas, nas várias terapêuticas representadas na tabela 1, de
modo a melhorar a eficácia da capacidade aeróbica de cada participante. A capacidade aeróbica depende
de vários fatores, sendo a frequência cardíaca e o consumo de oxigénio os mais utilizados para avaliar a
avaliar sendo que o vo2 máximo é dos fatores mais importantes na avaliação da capacidade aeróbica
estando sempre relacionado com a frequência cardíaca.6Para se poder avaliar a capacidade aeróbia é
necessário saber calcular o VO2 máximo, sendo a multiplicação do débito cardíaco, que consiste na
multiplicação da FC com volume sistólico (VS) quantidade de sangue bombeado do ventrículo esquerdo em
cada batimento, pela diferença entre a concentração de oxigénio que se encontra presente nos capilares
arteriais e venosos. Logo para se determinar o principal fator da capacidade aeróbica tem de se ter em
conta as diferentes variáveis. A FC tende a ser uma variável de com grande importância na capacidade
aeróbica pois a maior variabilidade em relação ao volume sistólico influencia o débito cardíaco influenciado
o VO2 máximo logo influencia a capacidade aeróbica. 3,5,6Visto a frequência cardíaca ser a principal variável
medida no estudo, e que esta é relacionada com a percentagem da frequência cardíaca de reserva, como
acima referido a FCr é a diferença entre a frequência cardíaca máxima e a frequência cardíaca de repouso.
Antes do início da monotorização da frequência cardíaca foi determinada a frequência cardíaca máxima
(utilizou-se um teste de exercício incremental (IET), que consistia em pedalar com uma determinada carga
com o aumento da carga de minuto a minuto) e de repouso (recolhida durante os 3 dias neste caso, ao sair
da cama no período da manhã ou durante a tarde após um descanso). Chegando então à FCr a percentagem
de FCr foi calculada pela forma de Karvonen apresentada na figura 1. Deste modo ao ser recolhida uma
frequência cardíaca alta, através da fórmula, maior seria a percentagem de FCr, sendo a FC e a FCr
proporcionais, sendo que o seu aumento é equivalente a um maior esforço cardiorrespiratório. Nos
resultados do estudo verifica-se que a atividade handbike que é realizada por paraplégicos e tetraplégicos

4
Docentes: Maria Teresa Tomás, Diogo Ricardo, Patrícia Mota, Hermínia Dias
Discente: Diana Silva nº2018546
UC: Atividade física em Ortoprotesia, 2º semestre, 3º ano
“Does clinical rehabilitation impose suficiente cardiorespiratory strain to improve aerobic fitness?” de
Koopman et al.1

e amputados, tem uma maior percentagem média de tempo, onde a FC predomina entre os 40% e os 70%
de FCr, podendo estar relacionado com o que foi referido anteriormente, no entanto foi o grupo que
demorou mais tempo a realizar as atividades de reabilitação, mesmo comparando com atividades
realizadas por outros grupos como é referido na tabela 2. Pode ainda concluir-se no estudo analisado que
para pacientes com AVC, que tenham capacidade de marcha as terapêuticas incutiram um esforço
cardiorrespiratório de modo a melhorar a capacidade aeróbica destes pacientes. Em Kuys et al7, as
conclusões não são iguais na medida em que os 30 pacientes envolventes sofreram um AVC mas metade
dos participantes não possui capacidade de marcha o que implica que determinadas atividades não sejam
efetuadas, não é surpreendente que o autor tenha chegado a uma intensidade media de 24% da FCr sendo
esta insuficiente para garantir as diretrizes da ACSM.1,3,7A escala de WISCI, presente nas informações
demográficas dos pacientes paraplégicos ou tetraplégicos refere que pelo menos 5 dos pacientes com
lesões a nível da coluna vertebral necessitam de pelo menos o auxílio de uma pessoa. Apenas a partir do
nível 12 da escala, o paciente é capaz de se movimentar sem a assistência de uma outra pessoa.2 Ao analisar
esta escala consegue-se perceber que apenas alguns pacientes do grupo conseguem realizar atividades de
caminhada, apesar de que nos resultados verificámos uma percentagem média de tempo com a FC acima
dos 60% e 33% do tempo respetivamente. Em pessoas saudáveis, durante o trabalho dos músculos, existe
por vezes uma retribuição do sangue de forma a fornecer mais para os músculos em movimento. A FC e o
VS aumentam, e consequentemente o débito cardíaco. Esta vaso regulação ocorre devido ao sistema
nervoso simpático, que em pessoas com lesão da coluna vertebral está parcialmente ou totalmente
limitado. É importante perceber que isto resulta numa resposta mais reduzida a nível de FC, limitando o
débito cardíaco.

Em conclusão, tendo como base as diretrizes da ACSM, os autores concluíram que os diferentes tipos de
terapêutica podiam originar um esforço nos pacientes provocando um efeito de treino aeróbico. Ainda
assim, é necessário salientar que o estudo foi limitado ao centro de reabilitação na Holanda, logo não se
pode generalizar estas conclusões para um país, pois depende das realidades. Contudo esta investigação
veio incutir o bom uso das diretrizes impostas pela ACSM, sendo estas também referidas e utilizadas
noutras investigações nos artigos utilizados para a bibliografia. Em suma, as diretrizes da ACSM podem ser
utilizadas em grande escala, levando a uma melhor investigação e comparação de resultados, combinando
com uma metodologia simples.

Bibliografia

1. Koopman ADM, Eken MM, Bezeij T Van, Valent LJM, Houdijk H. Does clinical
rehabilitation impose sufficient cardiorespiratory strain to improve aerobic fitness ?
2013;(11):92-98. doi:10.2340/16501977-1072

2. Valent LJ, Dallmeijer AJ, Houdijk H, Slootman HJ, Post MW, van der Woude LH. Influence
of Hand Cycling on Physical Capacity in the Rehabilitation of Persons With a Spinal Cord
Injury: A Longitudinal Cohort Study. Archives of Physical Medicine and Rehabilitation.
2008;89(6):1016-1022. doi:10.1016/j.apmr.2007.10.034

5
Docentes: Maria Teresa Tomás, Diogo Ricardo, Patrícia Mota, Hermínia Dias
Discente: Diana Silva nº2018546
UC: Atividade física em Ortoprotesia, 2º semestre, 3º ano
“Does clinical rehabilitation impose suficiente cardiorespiratory strain to improve aerobic fitness?” de
Koopman et al.1

3. Goosey-Tolfrey VL, Paulson TAW, Tolfrey K, Eston RG. Prediction of peak oxygen uptake
from differentiated ratings of perceived exertion during wheelchair propulsion in trained
wheelchair sportspersons. European Journal of Applied Physiology. 2014;114(6):1251-
1258. doi:10.1007/s00421-014-2850-9

4. Brurok B, Helgerud J, Karlsen T, Leivseth G, Hoff J. Effect of aerobic high-intensity hybrid


training on stroke volume and peak oxygen consumption in men with spinal cord injury.
American Journal of Physical Medicine and Rehabilitation. 2011;90(5):407-414.
doi:10.1097/PHM.0b013e31820f960f

5. Hoffman MD. Cardiorespiratory fitness and training in quadriplegics and paraplegics. /


Aptitude du systeme cardiorespiratoire et entrainement des quadriplegiques et
paraplegiques. Sports Medicine. 1986;3(5):312-330.

6. Swain DP, Leutholtz BC. Heart rate reserve is equivalent to %VO2 reserve, not to
%VO(2max). Med Sci Sports Exerc. 1997;29(3):410-414. doi:10.1097/00005768-
199703000-00018

7. Iles R, Davidson M. Physiotherapy diagnosis in clinical practice: a survey of orthopaedic


certified specialists in the USA. Physiother Res Int. 2008;11(2):93-103. doi:10.1002/pri

8. Garber CE, Blissmer B, Deschenes MR, et al. Quantity and quality of exercise for developing
and maintaining cardiorespiratory, musculoskeletal, and neuromotor fitness in
apparently healthy adults: Guidance for prescribing exercise. Med Sci Sports Exerc.
2011;43(7):1334-1359. doi:10.1249/MSS.0b013e318213fefb

9. Kenney, W. L., Wilmore, J. H., & Costill, D. L. (2015). Physiology of sport and exercise.
Human kinetics. Kenney, W. L., Wilmore, J. H., & Costill, D. L. (2015). Physiology of sport
and exercise. Human kinetics.

10. Karvonen MJ, Kentala e, Mustala O. The effects of training on heart rate; a longitudinal
study. Ann Med exp biol Fenn 1957; 35: 307–31

11. American College of Sports Medicine position statement on the recommended quantity
and quality of exercise for developing and maintaining fitness in healthy adults. Med Sci
Sports 1978; 10: vii–vix

Você também pode gostar