Este documento descreve os conceitos fundamentais para a elaboração e divulgação de relatórios contábeis-financeiros de acordo com a Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro. Ele define os objetivos dos relatórios, características qualitativas como relevância e representação fidedigna, e elementos como ativos, passivos e patrimônio líquido. Além disso, aborda conceitos como reconhecimento, mensuração e manutenção de capital.
Este documento descreve os conceitos fundamentais para a elaboração e divulgação de relatórios contábeis-financeiros de acordo com a Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro. Ele define os objetivos dos relatórios, características qualitativas como relevância e representação fidedigna, e elementos como ativos, passivos e patrimônio líquido. Além disso, aborda conceitos como reconhecimento, mensuração e manutenção de capital.
Descrição original:
CPC 00 - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil Financeiro
Este documento descreve os conceitos fundamentais para a elaboração e divulgação de relatórios contábeis-financeiros de acordo com a Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro. Ele define os objetivos dos relatórios, características qualitativas como relevância e representação fidedigna, e elementos como ativos, passivos e patrimônio líquido. Além disso, aborda conceitos como reconhecimento, mensuração e manutenção de capital.
Este documento descreve os conceitos fundamentais para a elaboração e divulgação de relatórios contábeis-financeiros de acordo com a Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro. Ele define os objetivos dos relatórios, características qualitativas como relevância e representação fidedigna, e elementos como ativos, passivos e patrimônio líquido. Além disso, aborda conceitos como reconhecimento, mensuração e manutenção de capital.
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CPC 00 - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-
Financeiro
Esta Estrutura Conceitual estabelece os conceitos que fundamentam a elaboração e a
apresentação de demonstrações contábeis destinadas a usuários externos. Portanto esta Estrutura Conceitual não é um Pronunciamento Técnico propriamente dito, então não define normas ou procedimentos para qualquer questão particular sobre aspectos de mensuração ou divulgação. O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é fornecer informações contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação que sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a outros credores. Relatórios contábil- financeiros de propósito geral não são elaborados para se chegar ao valor da entidade que reporta a informação; a rigor, fornecem informação para auxiliar investidores, credores por empréstimo e outros credores, existentes e em potencial, a estimarem o valor da entidade que reporta a informação. Características Qualitativas Fundamentais • Relevância: uma informação relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários • Representação fidedigna: Representar com fidedignidade o fenômeno que se propõe representar. Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro. Características Qualitativas de Melhoria • Comparabilidade: Característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles. • Verificabilidade: Significa que diferentes observadores, cônscios e independentes, podem chegar a um consenso, embora não cheguem necessariamente a um completo acordo, quanto ao retrato de uma realidade econômica em particular ser uma representação fidedigna. • Tempestividade: Significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões. • Compreensibilidade: Classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza e concisão torna-a compreensível. As demonstrações contábeis são elaboradas seguindo o princípio da continuidade, ou seja, parte do princípio que as organizações vão manter suas operações no futuro. As demonstrações retratam os efeitos patrimoniais e financeiro de algumas transações ou evento, em que esses eventos formam grandes grupos ou classe e essa classe são os elementos das demonstrações contábeis. Os elementos que são diretamente ligados a mensuração patrimonial e financeira são: • Ativo é um recurso controlada pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade; • Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos; • Patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos; Os elementos que estão ligados com a mensuração de resultado são: • Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com a contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais. • Despesas são decréscimos nos benéficos econômicos durante o período contábil, sob a forma de saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com distribuição aos detentores dos investimentos patrimoniais. Reconhecimento é o processo de inclusão ao balanço patrimonial ou à demonstração de resultado de itens que possam ser relacionados a um benefício econômico futuro em prol da entidade ou decorrente dela ou se for possível mensurar seu custo com confiabilidade. Esse reconhecimento implica na descrição do item, na mensuração do seu valor monetário e a sua inclusão no balanço patrimonial ou na demonstração do resultado. Esse julgamento deve ser aplicado tanto em ativos quanto em passivos, já que itens de ambos se adequam as supracitadas condições, com relação as receitas, estas devem ser reconhecidas na demonstração do resultado quando resultar em um aumento nos benefícios econômicos futuros relacionado com aumento de ativo ou diminuição de passivo simultaneamente, o mesmo ocorre com as despesas, que é reconhecida simultaneamente com o aumento dos passivos ou diminuição dos ativos. Mensuração é o processo que consiste em determinar os valores por meio dos quais os elementos das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados tanto no balanço patrimonial quanto na demonstração do resultado, para tanto é utilizado várias bases de mensuração, tais como: • Custo histórico – Os ativos são registrados pelos montantes pagos em caixa ou equivalentes ou pelo valor justo dos recursos entregues para adquiri-los na data da aquisição. • Custo corrente – Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes que teriam de ser pagos se esses mesmos ativos fossem adquiridos na data do balanço. • Valor realizável – Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes que poderiam ser obtidos pela sua venda em forma ordenada. • Valor presente – Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de entradas líquidas de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações. Dentre essas bases, a mais comum para utilização é o custo histórico, sendo combinado com as demais bases de mensuração, porém, em algumas circunstâncias, a entidade pode optar por utilizar o valor presente pela incapacidade do custo histórico em enfrentar os efeitos das mudanças de preços dos ativos não monetários. O conceito de capital financeiro é adotado pela maioria das entidades na elaboração de suas demonstrações contábeis, e segundo ele capital é sinônimo de ativos líquidos ou patrimônio líquido da entidade, diferentemente do conceito de capital físico, que prega que capital é a capacidade produtiva da entidade baseada, por exemplo, nas unidades de produção diária, a escolha do conceito de capital ideal para a entidade deve se basear nas necessidades dos usuários das demonstrações. Os conceitos de capital supracitados dão origem aos seguintes conceitos de manutenção de capital: • Manutenção de capital financeiro – De acordo com esse conceito, o lucro é considerado auferido apenas se o montante financeiro dos ativos no fim do período exceder o seu montante no começo do período, após quaisquer descontos e aportes de capital sobre o mesmo. • Manutenção do capital físico – De acordo com esse conceito, o lucro é considerado auferido somente se a capacidade produtiva da entidade no fim do período exceder a capacidade produtiva no início do período, após quaisquer descontos e aportes de capital sobre o mesmo. O conceito de manutenção de capital está intimamente relacionado com a forma pela qual a entidade define o capital que ela procura manter, é considerado um elo entre os conceitos de capital e lucro, pois fornece um ponto de referência para auferir o lucro e uma condição especial para distinção entre o retorno sobre o capital da entidade e a recuperação de capital.