ASPECTOS FÍSICOS DE PERNAMBUCO - Resumo Clima e Vegetação
ASPECTOS FÍSICOS DE PERNAMBUCO - Resumo Clima e Vegetação
ASPECTOS FÍSICOS DE PERNAMBUCO - Resumo Clima e Vegetação
CLIMA:
A zona da mata (mesorregião da mata e Recife) - clima tropical úmido ou litorâneo e o tropical de altitude.
O clima tropical, com chuvas de outono-inverno. Onde a temperatura média anual fica em torno de 25°C.
Conta com generosos índices pluviométricos, de cerca de 2.000 mm anuais.
As chuvas se concentram entre abril e agosto, onde são bastante comuns os dias chuvosos.
As temperaturas são equilibradas ao longo do ano.
Na Zona da Mata, mesorregião vizinha ao Grande Recife, não muda muita coisa, só a altitude das cidades.
Tendo a cidade de Pombos como a mais amena da região, por parte dela se situar no Planalto da
Borborema, no limite com Gravatá. Esta região conta com uma plataforma de coleta de dados
meteorológicos, que está localizada em Palmares, na Mata Sul. A Zona da Mata foi bastante utilizada na
plantação de cana-de-açúcar, e ainda hoje tem importância economia para o estado. Apesar de que esta
imagem de ruralismo está sendo deixada para trás com a industrialização das cidades dessa região, como
Vitória de Santo Antão.
A parte ocidental do Agreste tem o clima mais aproximado ao semiárido, por estar na transição, e a parte
oriental com o clima tropical.
Sertão (mesorregião do São Francisco e Sertão) - O Sertão tem o um clima semiárido. As secas que
ocorrem normalmente entre outubro e dezembro provocando o ressecamento do solo, a perda de
plantações, a morte de animas. Neste período os açudes costumam ficarem secos.
O período chuvoso ocorre entre janeiro e abril, com baixos índices, em torno de 400 mm em toda estação
chuvosa.
As chegadas de frentes frias, apesar de raras, podem acontecer, e provocar chuvas em várias partes do
estado.
VEGETAÇÃO
1- ZONA DA MATA: Antes do seu intenso processo de destruição, a Floresta Atlântica cobria largas áreas
ao longo da costa brasileira, do Nordeste ao Sul do país, avançando para o interior em extensões
variáveis, possuindo uma grande diversidade de solos, relevos e climas, tendo como elemento comum a
exposição aos ventos úmidos que sopram do oceano. Apesar da enorme carência de dados específicos e
comprobatórios do processo de devastação, é fartamente conhecido que a densa e diversificada floresta
encontrada pelos colonizadores tem, ao longo dos séculos, sido intensamente explorada e/ou substituída,
sendo considerada atualmente como um dos ecossistemas mais ameaçadas do mundo.
No decorrer do processo de ocupação das terras pelo colonizador português, diversos tipos de atividades
destruidoras se destacaram na eliminação das matas no Nordeste, e particularmente, em Pernambuco.
Uma delas, nos primeiros tempos da colonização, foi a destruição deliberada das florestas visando facilitar
a defesa dos colonos contra os ataques constantes de indígenas. Também as queimadas deliberadas no
curso das freqüentes lutas dos colonizadores contra indígenas, entre tribos rivais, e no decorrer da
expulsão de invasores, representaram um terceiro tipo de atividade devastadora. Na maioria das vezes,
recomendava-se a remoção das matas como estratégia militar.
O que restou da floresta continua a ser devastada e consumida para usos diversos, além do intenso e
desordenado processo de ocupação de sua área de ocorrência. Assim, as áreas remanescentes
encontram-se isoladas e sob constante risco de destruição.
A Mata Atlântica, sem perder certa homogeneidade, apresenta um conjunto de formações florestais
bastante diversificadas, que são: Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista, Floresta Ombrófila
Aberta, Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Estacional Decidual. Além disso, alguns
ecossistemas estão associados a esse bioma, como o manguezal, restinga campos de altitude, e brejos
interioranos. Essa variedade é resultado das variações climáticas e de relevo.
Sua composição florística é extremamente variada. O estrato superior da floresta é composto por árvores
mais altas, como as leguminosas, os ipês, o manacá-da-serra, entre outras. O estrato arbustivo é formado
por espécies arbóreas (jabuticabeiras, palmito-juçara, begônias, etc.) que vivem sombreadas pelas árvores
mais altas. Plantas de pequeno porte formam o estrato herbáceo, como ervas, gramíneas, musgos e
plantas jovens que farão parte dos estratos superiores. As lianas e epífitas se agregam aos estratos médio
e superior da floresta.
Latifoliada
Higrófila
Perene
Rica em espécies vegetais
Densa
Bromeliáceas e Orquidáceas(espécies raras)
Adaptada a clima de encosta das serras do leste e sudeste do Brasil,com elevado índice de pluviosidade!
2- AGRESTE - Difere das demais vegetações nordestinas pelo seu hábito e pelo seu habitat. É uma flora
intermediária entre a mata e o sertão. Árvores que crescem cerca de dez metros, só as ultrapassando em
altura os espécimes das matas verdadeiras. Vegetação de caráter subxerófilo, contenta-se com ambiente
semi-árido, de escassas condições higrométricas.
3- SERTÃO - A vegetação da caatinga é adaptada às condições de aridez (xerófila). Foram registradas até
o momento cerca de 1000 espécies, estimando-se que haja um total de 2000 a 3000 plantas.
Entretanto, estudos e compilações de dados mais recentes apontam a caatinga como rica
em biodiversidades e endemismos, e bastante heterogênea. Muitas áreas que eram consideradas como
primárias são, na verdade, o produto de interação entre o homem nordestino e o seu ambiente, fruto de
uma exploração que se estende desde o século XVI.