Encontro 01 Aula 04

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AlfaCon Concursos Públicos

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Atualidades – Mundo I���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Separatismos na Espanha – A Questão da Catalunha��������������������������������������������������������������������������������������������������2
Missão de Paz no Haiti: Veja Altos e Baixos nos 13 Anos de Presença Militar Brasileira����������������������������������������2
Refugiados, uma Nova Onda�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
Crise na Venezuela�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������4
Brasil Registra Número Recorde de Solicitações de Refúgio em 2017������������������������������������������������������������������������4
Coreia do Norte: Novas Sanções são um “Ato de Guerra”��������������������������������������������������������������������������������������������5
O que exatamente são as novas sanções?��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������5
Ex-guerrilheiros das FARC Disputam Primeiras Eleições na Colômbia em 2018; Conheça os Candidatos���������5

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Atualidades – Mundo I
Separatismos na Espanha – A Questão da Catalunha
Depois da tentativa de independência em
relação à Espanha, a Catalunha perdeu mais um
pouco de sua autonomia.
Você deve ter ouvido falar que o vice-presi-
dente da Espanha assumiu o controle da Cata-
lunha, no nordeste do país. Após a tentativa de
independência em relação à Espanha, a região
catalã perdeu mais um pouco de sua autonomia
local. Mariano Rajoy, atual presidente espanhol,
destituiu o governo catalão e anunciou que serão
realizadas novas eleições. Mas devemos lembrar
que esse não foi o único movimento separatis-
ta que ocorreu na Espanha. Houve também o
do País Basco, no norte da Espanha e no sul da França. A Catalunha localiza-se no nordeste da
Espanha e, há muito tempo, é culturalmente independente. Pode-se dizer que o desejo de indepen-
dência política não é recente. É fato que a Catalunha é uma das regiões mais ricas da Espanha. Ela
concentra cerca de 12% da população do país, representa aproximados 19% do PIB (Produto Interno
Bruto) nacional e quase um quarto das exportações espanholas.
A Catalunha é uma região autônoma reconhecida pelo Estado espanhol, mas não é independente
dele. Segundo os opositores do movimento separatista, essa condição de independência é ilegal do
ponto de vista constitucional. O que isso significa? A Catalunha, como região autônoma, possui
algumas características próprias: o idioma catalão e o direito de ter um Parlamento próprio, que
decide autonomamente os investimentos em saúde, segurança e educação local. Mas essa autonomia
não é total! E por quê? A Catalunha possui fortes laços com o governo espanhol, o que é garantido
pela Constituição de 1978.

Missão de Paz no Haiti: Veja Altos e Baixos nos 13 Anos de Presença


Militar Brasileira
Estabilidade social e pacificação de favelas são
alguns dos feitos atribuídos à Missão das Nações
Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah),
que foi liderada por tropas brasileiras e vai se retirar
do país até o dia 15 de outubro. Por outro lado, o
escândalo de um surto de cólera e a não reestrutu-
ração do Estado são apontados pelos especialistas
em defesa como os pontos baixos da sua atuação.
A Minustah foi criada em 2004 para estabi-
lizar o Haiti, que estava à beira de uma guerra
civil após a queda do presidente Jean-Bertrand
Aristide. Treze anos depois, após a sua retirada, a
ONU enviará uma nova missão com o objetivo de
avançar a Justiça no país. A Minustah é reconhe-
cida por ter devolvido ao Haiti alguma estabilida-
de ao país, que vivia uma convulsão social após a queda de Aristide, ainda que essa estabilidade
não seja a ideal. “Sem dúvida alguma houve uma recuperação da estabilidade social do governo
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que consequentemente trouxe o nível de violência para uma situação mais sustentável. O grande
problema é se o governo conseguirá sustentar isso no longo prazo”, diz ao G1 Gunter Rudzit, profes-
sor de relações internacionais da ESPM, especialista em segurança internacional. Para o professor,
a continuidade da estabilidade dependerá de se a população haitiana conseguirá seguir e respeitar o
processo democrático.

Refugiados, uma Nova Onda


“Limpeza étnica” faz 370.000 muçulmanos fugirem de Myanmar para Bangladesh em duas semanas.
A atual onda de violência no Estado birmanês de
Rajine, iniciada em agosto, já levou 370.000 mu-
çulmanos do povo rohingya a fugirem de
Myanmar para o vizinho Bangladesh, segundo es-
timativas da Organização Internacional para as
Migrações (OIM). O alto-comissário da ONU para
os Direitos Humanos denunciou que Myanmar
está promovendo uma “limpeza étnica de manual”.
O novo balanço da OIM representa um claro
aumento com relação à estimativa anterior, de
313.000 rohingyas refugiados em Bangladesh
desde 25 de agosto. “O sistema está claramente no
máximo da sua capacidade e necessita todo o apoio
possível”, afirmou nesta terça-feira o porta-voz da
OIM, Leonard Doyle, em Genebra (Suíça). Ele evitou fazer um prognóstico sobre o aumento do fluxo
de refugiados esperado pela organização. A última onda de violência no Estado de Rajine começou
em 25 de agosto, com uma série de ataques de milicianos rohingyas contra as forças de segurança e o
Exército de Myanmar (antiga Birmânia). A contraofensiva militar birmanesa e os confrontos poste-
riores deixaram pelo menos 400 mortos e, desde aquele dia, o fluxo de civis rohingyas que fugiram
para Bangladesh não parou de crescer, até superar nesta semana as 300.000 pessoas.

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Crise na Venezuela
Depois da morte de Hugo Chávez, em
2013, Nicolás Maduro foi eleito presi-
dente da Venezuela, o que significou a
continuidade do chavismo. A partir do
ano seguinte, o preço do petróleo,
produto base da economia do país,
começou a cair. Durante 2013 e 2014, o
preço médio de venda do barril vene-
zuelano era cerca de US$ 100. Em 2016,
esse valor passou para US$ 33. Para
reagir à situação, o governo venezuela-
no optou pelo controle dos preços e de câmbio e também racionou as importações. A consequência
foi o surgimento da mais grave crise econômica e humanitária que a Venezuela já viu.
A economia encolheu e a inflação disparou. Segundo uma pesquisa sobre Condições de vida na
Venezuela, feita por universidades e ONGs em 2016, 81,8% dos lares do país viviam abaixo da linha
da pobreza. Outro dado mostra que 93% dos venezuelanos não conseguem comprar os alimentos de
que precisam e três quartos da população perderam peso no ano passado. A taxa de homicídios em
2016, calculada pelo Observatório Venezuelano de Violência, foi de 91,8 assassinatos para cada 100
mil habitantes, enquanto que nos Estados Unidos a taxa é menor que cinco assassinatos para cada
100 mil habitantes. Nos últimos quatro meses, milhares foram às ruas protestar contra o governo, e
Maduro vem reprimindo duramente as manifestações.

Brasil Registra Número Recorde de Solicitações de Refúgio em 2017


São 33.865 pedidos registrados nos
postos da Polícia Federal pelo país,
quase três vezes o número de 2016. Ve-
nezuelanos respondem por mais da
metade das solicitações.
Brasil registrou em 2017 o maior
número de solicitações de refúgio desde
o começo da série histórica do Comitê
Nacional para os Refugiados (Conare),
do Ministério da Justiça. Os dados
foram obtidos por meio da Lei de Acesso
à Informação.
Foram 33.865 solicitações contabi-
lizadas em todo o país. Esse número
representa quase o triplo dos pedidos
registrados em 2016 (uma alta de
228%). Antes, o recorde de solicita-
ções tinha sido alcançado em 2014,
quando houve 28.670 requerimentos
de estrangeiros.

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Coreia do Norte: Novas Sanções são um “Ato de Guerra”


A Coreia do Norte descreveu as últimas sanções da Organização das Nações Unidas contra o
país como um “ato de guerra”.
O ministro do exterior afirmou, em um anúncio, que as medidas são equivalentes a um bloqueio
econômico total, segundo reportou a agência de notícias oficial KCNA.
Acrescentou ainda que fortalecer a capacidade de dissuasão da Coreia do Norte é a única forma
de frustrar os planos americanos.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas impôs novas sanções no dia 22 de dezembro de
2017, em resposta a testes de mísseis balísticos de Pyongyang.
A resolução da ONU – apoiada unanimemente por todos os 15 membros do Conselho de Segu-
rança – inclui medidas para cortar a importação de petróleo da Coreia do Norte em até 90%.
A Coreia do Norte já é alvo de uma série de sanções dos Estados Unidos, União Europeia e ONU.
O que exatamente são as novas sanções?
Os Estados Unidos disseram que estão buscando uma solução diplomática para o assunto e ela-
boraram um documento propondo uma nova série de sanções:
˃˃ A entrega de produtos de petróleo será limitada a 500 mil barris ao ano, e de petróleo não
refinado a 4 milhões de barris ao ano.
˃˃ Todos os cidadãos norte-coreanos que trabalham no exterior terão que retornar ao país em 24
meses, restringindo uma fonte vital de moeda estrangeira para a Coreia do Norte.
˃˃ Haverá também um bloqueio a exportações da Coreia do Norte, como maquinário e equipa-
mento elétrico.
As sanções das Nações Unidas são uma resposta ao lançamento de um míssil balístico por Pyon-
gyang em 28 de novembro, que seria o de maior alcance já disparado pela Coreia do Norte, segundo
os Estados Unidos.

Ex-guerrilheiros das FARC Disputam Primeiras Eleições na Colômbia


em 2018; Conheça os Candidatos

Depois de meio século da falida luta armada, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia
(FARC) disputarão abertamente os seus primeiros votos na Colômbia. Um ex-chefe com problemas
de saúde, um ex-seminarista e um comunista com deficiência visual são as apostas da ex-guerrilha
para 2018.
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Com o estabelecimento do acordo de paz, o novo partido de esquerda dos ex-guerrilheiros, Força
Alternativa Revolucionária do Comum (FARC, mesma sigla antiga), tem asseguradas 10 das 268
cadeiras do Congresso por oito anos e poderá disputar a Presidência.
Conhecido como Timochenko, nome de guerra que pegou de um professor de Marxismo da
União Soviética, Rodrigo Londoño quer suceder o presidente Juan Manuel Santos pelo novo partido.
Com 58 anos, Londoño é um admirador do falecido Hugo Chávez e combateu desde os 17 anos o
Estado colombiano escondido no que descreve como o “mundo da selva, do marasmo e dos rios”.
Foi o último comandante das FARC antes de assinarem o acordo de paz e se desarmarem neste ano.
Sua vida ainda está marcada pelo mistério. Foi o último comandante das FARC antes de assinarem o
acordo de paz e se desarmarem neste ano. Sua vida ainda está marcada pelo mistério.
Acordo de paz com as FARC completa um ano com redução drástica das mortes. Desmobiliza-
ção da guerrilha foi assinada em 24 de novembro de 2016, após 53 anos de conflito.
Exercícios
01. A crise atual entre os EUA e a Coreia do Norte se intensificou em 8 de abril, quando, após um teste
de míssil frustrado pela Coreia do Norte, Trump disse ter enviado uma “armada muito poderosa”
para a península coreana, uma referência ao porta-aviões USS Carl Vinson e a um grupo tático.
(G1, 23.04.17. Disponível em: <https://goo.gl/20hQJx> . Adaptado)

Entre as reações da Coreia do Norte a essa ação norte-americana, é correto identificar


a) a decisão de interromper o programa nuclear, o convite público a agentes de inspeção da
ONU e a aproximação com os países vizinhos.
b) a ruptura com a moderada e conciliatória China, a ameaça de invasão da Coreia do Sul e a
hostilização do Japão.
c) o seu desligamento da ONU, a expulsão dos diplomatas dos países ocidentais e a aliança
com outros países comunistas.
d) o pedido de intermediação da China, o recurso à ONU para negociação e o aceno aos EUA
com uma proposta de acordo.
e) a exibição pública do seu arsenal militar, a realização de novos testes de mísseis e a ameaça
de um ataque nuclear preventivo.
02. O Congresso da Colômbia aprovou, por maioria em suas duas Casas, o novo acordo de paz
entre o governo e as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
Com isso, o novo texto está completamente referendado e o próximo passo é o governo apresen-
tar aos parlamentares os projetos que permitirão a sua implementação.
A primeira medida de implementação do acordo foi
a) a desmobilização dos guerrilheiros no prazo de até um mês após a aprovação popular da lei
em plebiscito.
b) a reforma agrária, a fim de restituir as terras confiscadas aos camponeses que colaboraram
com a guerrilha.
c) o julgamento de civis e militares envolvidos com o tráfico de drogas que financiou a ação
dos guerrilheiros.
d) a transformação das FARC em um partido político, sustentado pelo governo e apto a
disputar a próxima eleição presidencial.
e) a lei de anistia a guerrilheiros e militares que não se envolveram em crimes hediondos ou
contra a humanidade.
Gabarito
01 - E
02 - E
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