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LTCAT
  

LAUDO TÉCNICO DE
CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO -
(Em conformidade com a Instrução Normativa 77 de Janeiro de 2015 do MPS)

2022

Realização:
LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO

Data: Fevereiro/ 2022


Página

Índice:
1. DADOS DA EMPRESA E ESTABELECIMENTO......................................................................Erro! Indicador não definido.
2. DADOS TÉCNICOS................................................................................................................... Erro! Indicador não definido.
3. DIRETRIZES.......................................................................................................................................................................... 4
1.1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................................................... 4
1.2. OBJETIVO................................................................................................................................................................. 4
1.3. ESTRUTURA............................................................................................................................................................. 5
AGENTES FÍSICOS...........................................................................................................................................................................6
AGENTES BIOLÓGICOS...................................................................................................................................................................6
ASSOCIAÇÃO DE AGENTES............................................................................................................................................................7
GRUPOS HOMOGÊNEOS DE EXPOSIÇÃO (GHE).........................................................................................................................7

1.4. IDENTIFICAÇÃO, AVALIAÇÃO E CONTROLE DOS RISCOS................................................................................7


IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS........................................................................................................................................................7
AVALIAÇÃO DOS RISCOS................................................................................................................................................................8
CONTROLE DOS RISCOS AMBIENTAIS.........................................................................................................................................8
NÍVEL DE AÇÃO................................................................................................................................................................................9

1.5. CLASSIFICAÇÃO E CATEGORIA DE RISCO.......................................................................................................10


Tabela 1 - Classificação do potencial de dano dos riscos avaliados...............................................................................................10
Tabela 2 - Metodologia de classificação da exposição aos riscos..................................................................................................11
Tabela 3 - Matriz de Risco................................................................................................................................................................11
Tabela 4 - Classificação das medidas de controle conforme graduação dos riscos.......................................................................11
Tabela 5 - Classificação das medidas de controle sugeridas conforme grau de prioridade...........................................................12

3.6. LEVANTAMENTOS E ANÁLISES.......................................................................................................................... 13


3.7. EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO UTILIZADOS..................................................................................................................16

3.8. CONTROLE DOS RISCOS AMBIENTAIS..............................................................................................................16


EXISTENCIA E APLICAÇÃO EFETIVA DE EPI e/ou EPC..............................................................................................................16

3.9. QUADRO DE RESUMO – GHE - ENQUADRAMENTO LEGAL............................................................................17


4. PERIODICIDADE, FORMA DE AVALIAÇÃO E REVISÃO DO LTCAT.............................................................................18
5. ANÁLISE E CONCLUSÃO DA LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA...................................................................................18
5.1. CRITÉRIOS PARA A EMISSÃO DO PPP E DO ENQUADRAMENTO NA GFIP...................................................18
6. BIBLIOGRAFIA................................................................................................................................................................... 19
7. DATA DO DOCUMENTO E ASSINATURA DO PROFISSIONAL......................................................................................19
Coordenação Técnica ...................................................................................................................................................... 19

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1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Nome: 7 MINDS TRADUÇÕES - CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA.

CNPJ: 32.652.089/0001-67

CNAE e Atividade 74.90-1-01


Principal:

Grau de Risco (Quadro 01


I da NR-4):

Praça Quinze de Novembro, 20, Sala 502, Centro, Rio de Janeiro - RJ.
Endereço: CEP: 20.010-010
Escritório localizado em prédio comercial para funções administrativas.
Identificação do Ambiente com ventilação natural e artificial. Luz natural e artificial. Pé
Ambiente de Trabalho direito alto. Cadeiras, mesas, móveis e notebooks, para funções
administrativas

2. QUANTITATIVO TOTAL DE EMPREGADOS

Quantitativo de
≅ 05
Empregados Ativos:

4. DADOS RESPONSÁVEIS TÉCNICOS


Data de Elaboração do
Documento: 15 de fevereiro de 2022
Responsável pela
Elaboração: Sandro Alves – Esp. Higienista
Responsável pela
Coordenação Técnica: Raquel Sueth - Engenheira de Segurança do Trabalho

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1. DIRETRIZES

1.1. INTRODUÇÃO

A partir de 29 de abril de 1995, data da publicação da Lei n o 9.032, a caracterização de atividade como
especial depende de comprovação do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente,
durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos em atividade com efetiva exposição a agentes nocivos químicos,
físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, observada a
carência exigida.

O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que
coloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper
de imediato as suas atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas
providências.

1.2. OBJETIVO

Este documento tem por objetivo avaliar as atividades desenvolvidas pelos empregados no exercício
de todas as suas funções e ou atividades, determinando se os mesmos estiveram expostos a agentes
nocivos, com potencialidade de causar prejuízo à saúde ou a sua integridade física, em conformidade com
os parâmetros estabelecidos na legislação previdenciária vigente para fins de aposentadoria especial.

A caracterização da exposição deve ser realizada em conformidade com os parâmetros estabelecidos


em legislação previdenciária vigente e realizada através de inspeção nos locais de trabalho do empregado
considerando os dados constantes nos diversos documentos apresentados pela empresa.

Base legal do Laudo: Caracterizar as situações insalubres de acordo com legislação vigente, tomando por

base os Limites de Tolerâncias e a situação de Exposição: Habitual e Permanente, ou ainda, Intermitente


desde que caracterizada através de métodos específicos ou através de observação de exposição
excessiva
a critério do responsável técnico.

O LTCAT serve como base para o desenvolvimento do PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário), para
confecção dos Programas de SSO (Segurança e Saúde Ocupacional), PGR - Programa de Gerenciamento
de Risco, para a realização do PCMSO – Programa de Controle de Médico de Saúde Ocupacional, bem
como ferramenta base no desenvolvimento no desdobramento do PCA – Programa de Conservação
Auditiva

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e PPR – Programa de Proteção Respiratória.

O Art. 58 Decreto 3.048 estabelece, no páragrafo 4º que:

“A empresa que não mantiver seu Laudo atualizado com referência aos agentes novicos existentes no
ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documentos de comprovação de efetiva exposição em
desacrodo com o respecitvos Laudo estará sujeito a penalidade no Art. 283”.

1.3. ESTRUTURA

De acordo com o Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto 3.048, de 06 de maio
de 1999, consideradas suas alterações posteriores e com a Instrução Normativa INSS/PR no 77, de agosto de
2010, da Presidência do Instituto Nacional do Seguro Social, são consideradas condições especiais que prejudicam
a saúde ou a integridade física, a exposição a agentes nocivos, físicos, químicos ou biológicos ou a exposição à
associação desses agentes, em concentração ou intensidade e tempo de exposição que ultrapasse os limites de
tolerância ou que, dependendo do agente, torne a simples exposição em condição especial prejudicial à saúde.
Para maior elucidação das partes normativas, também será considerado como referência processual os decretos
nº 53.831/1964, nº 83.080/1979 e nº 2.172/1997.

Segundo a Instrução Normativa INSS/PR no 77, o núcleo da hipótese de incidência tributária, objeto do
direito à aposentadoria especial, é composto de:

I- nocividade, que no ambiente de trabalho é entendida como situação combinada ou não de substâncias,
energias e demais fatores de riscos reconhecidos, capazes de trazer ou ocasionar danos à saúde ou à
integridade física do trabalhador;

II - permanência, assim entendida como o trabalho não ocasional nem intermitente, durante quinze, vinte
ou vinte e cinco anos, no qual a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao
agente nocivo seja indissociável da produção do bem ou da prestação do serviço, em decorrência da
subordinação jurídica a qual se submete.
Para a apuração do disposto no Inciso I, há que se considerar se o agente nocivo é:

 apenas qualitativo, sendo a nocividade presumida e independente de mensuração, constatada pela


simples presença do agente no ambiente de trabalho, conforme constante nos Anexos 06, 13, 13-A e 14
da Norma Regulamentadora NR-15 do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE e no Anexo IV do
Regulamento da Previdência Social - RPS, para os agentes iodo e níquel;

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 quantitativo, sendo a nocividade considerada pela ultrapassagem dos limites de tolerância ou doses,
dispostos nos Anexos 01, 02, 03, 05, 08, 11 e 12 da NR-15 do MTE, por meio da mensuração da
intensidade ou da concentração, consideradas no tempo efetivo da exposição no ambiente de trabalho.

O agente constante no Anexo 09 da NR-15 do MTE, poderá ser considerado nocivo, mediante laudo de
inspeção do ambiente de trabalho, baseado em investigação acurada sobre o caso concreto.

Quanto ao disposto no Inciso II, não quebra a permanência o exercício de função de supervisão,
controle ou comando em geral ou outra atividade equivalente, desde que seja exclusivamente em
ambientes de trabalho cuja nocividade tenha sido constatada.

AGENTES FÍSICOS

São as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores.

Devem ser considerados durante as avaliações, os agentes físicos que se apresentam nas seguintes
formas de energia: ruído; vibração; pressões anormais; temperaturas extremas; radiações ionizantes;
radiação não ionizantes; infra-som e ultra-som.

AGENTES QUÍMICOS

São as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória,
nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de
exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.

Para fins de caracterização como atividade especial, a exposição ocupacional a agentes químicos e a
poeiras minerais constantes do Anexo IV do RPS deverá considerar os limites de tolerância definidos nos
Anexos 11 e 12 da NR-15 do MTE, sendo avaliada segundo as metodologias e procedimentos adotados
pelas NHO-02, NHO-03, NHO-04, e NHO-07 da FUNDACENTRO.

AGENTES BIOLÓGICOS

São os microorganismos e parasitas infecciosos vivos e suas toxinas, tais como: bactérias; fungos;
bacilos; parasitas; protozoários e vírus, entre outros.

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Para fins de reconhecimento como atividade especial, de acordo com o Anexo IV do RPS,
exclusivamente exposição aos agentes biológicos citados no mesmo, unicamente nas atividades
relacionadas, sendo a caracterização realizada através de avaliação qualitativa por inspeção no local de
trabalho.

ASSOCIAÇÃO DE AGENTES

O reconhecimento de atividade como especial, em razão de associação de agentes, será determinado


pela exposição aos agentes combinados exclusivamente nas tarefas especificadas, devendo ser analisado
considerando os itens dos Anexos dos Regulamentos da Previdência Social, vigentes à época dos períodos
laborados.

GRUPOS HOMOGÊNEOS DE EXPOSIÇÃO (GHE)

Para elaboração deste documento adotou-se a definição de Grupo Homogêneo de Exposição (GHE),
que corresponde a um grupo de trabalhadores que experimentam exposição semelhante de forma que, o
resultado fornecido pela avaliação da exposição de qualquer trabalhador do grupo seja representativo da
exposição do restante dos trabalhadores do mesmo grupo.

 Grupo Homogêneo de Exposição - GHE: Corresponde a um grupo de servidores que


experimentam
exposição semelhante, de forma que o resultado fornecido pela avaliação da exposição de
qualquer
trabalhador do grupo seja representativo da exposição do restante do mesmo grupo.

 Considera-se exposição habitual: aquela em que o servidor submete-se a circunstâncias ou


condições insalubres e perigosas como atribuição legal do seu cargo por tempo superior à metade da
jornada de trabalho semanal. Orientação Normativa nº 02, Art. 5º, § 3º, de 19/02/2010.

 Considera-se exposição permanente: aquela que é constante, durante toda a jornada


laboral

e prescrita como principal atividade do servidor. Orientação Normativa nº 02, Art. 5º, § 4º, de 19/02/2010.

1.4. IDENTIFICAÇÃO, AVALIAÇÃO E CONTROLE DOS RISCOS

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IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

Esta etapa envolve a identificação qualitativa e a explicitação, dos riscos existentes nos ambientes de
trabalho.
A determinação e localização das possíveis fontes geradoras, trajetórias e meios de propagação,
caracterização das atividades e do tipo de exposição, identificação das funções e determinação do número
de trabalhadores expostos ao risco.

A obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde


decorrentes do trabalho, possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados disponíveis na
literatura técnica.

A descrição das medidas de controle já existentes na empresa e das possíveis alterações para
aumentar a sua eficiência na redução ou eliminação dos riscos ambientais.

AVALIAÇÃO DOS RISCOS

Envolve o monitoramento dos riscos ambientais para a determinação da intensidade dos agentes
físicos a concentração dos agentes químicos, visando o dimensionamento da exposição dos trabalhadores.
A avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que necessária para comprovar o controle da
exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa de reconhecimento, dimensionar a exposição
dos trabalhadores e subsidiar o equacionamento das medidas de controle.

CONTROLE DOS RISCOS AMBIENTAIS

Envolve a adoção de medidas necessárias e suficientes para a eliminação ou redução dos riscos
ambientais.

As medidas preventivas serão obrigatórias sempre que for atingido o nível de ação, definido no
próximo item, incluindo o monitoramento periódico, informação aos trabalhadores e o controle médico.

Deverão ainda ser propostas medidas necessárias e suficientes para a eliminação, minimização ou
controle dos riscos ambientais, sempre que for verificada uma ou mais das seguintes situações:

 riscos potenciais na fase de antecipação;


 quando forem constatados riscos evidentes a saúde na fase de reconhecimento;

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 quando os resultados das avaliações quantitativas forem superiores aos valores limites previstos na
NR-15 ou na American Conference of Governmental Industrial Hygienists - ACGIH;
 quando, após a avaliação quantitativa dos agentes, for constatada exposição acima dos Níveis de
ação, quais sejam: para agentes químicos, metade dos Limites de Tolerância; para ruído, a dose
de 0,5;
 Finalmente quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre
danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos.

As medidas de controle a serem implantadas obedecerão a seguinte ordem hierárquica:

1. Medidas de controle coletivo;


2. Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho; e
3. Utilização de equipamentos de proteção individual - EPI.

O estudo desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva deverão obedecer à seguinte


hierarquia:
a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde;
b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho;
c) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho.

A implantação de medidas de caráter coletivo deverá ser acompanhada de treinamento dos


trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua eficiência e de informação sobre as eventuais
limitações de proteção que ofereçam.

O emprego do EPI deverá ser adotado de acordo com o descrito na NR-9, bem como todas as
determinações da NR-6 - Equipamentos de Proteção Individual.

Vale ressaltar que os EPI que porventura sejam utilizados pelos trabalhadores durante o
desenvolvimento das atividades serão mencionados no Anexo 1 - Reconhecimento dos Riscos.

Seguem alguns exemplos de medidas de controle a serem consideradas:

 Substituição do agente agressivo;


 Mudança ou alteração do processo ou operação
 Enclausuramento da fonte;

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 Segregação do processo ou operação;


 Modificação de projetos;
 Limitação do tempo de exposição;
 Utilização de equipamento de proteção individual - EPI;
 Outras.

NÍVEL DE AÇÃO

É o valor, apurado na etapa de avaliação dos riscos, acima do qual deverão ser iniciadas as medidas
preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem
os limites de exposição tais como:
 Medições periódicas da exposição ocupacional;
 Treinamento dos trabalhadores;
 Acompanhamento médico com monitoramentos biológicos apropriados.

Os níveis de ação adotados são aqueles previstos na NR-9:


a) Agentes Químicos: Metade dos limites de exposição ocupacionais adotados.
b) Ruído: Dose de 0,5 (50% de dose) do limite de tolerância previsto para a jornada de trabalho.

A Legislação Brasileira através da Portaria nº 3.214, de 08 de junho de1978, do Ministério do Trabalho, em


sua Norma Regulamentadora NR 15, ANEXO 01, estabelece limites de tolerância para exposição ao
ruído contínuo e intermitente, correlacionando os níveis de ruído em Nível de pressão sonora dB(A) e
os
respectivos tempos de exposição máximos diários permissíveis, conforme o quadro:

1.5. CLASSIFICAÇÃO E CATEGORIA DE RISCO

A metodologia da análise utilizada neste estudo segue as premissas do padrão OHSAS 18001:2007, e
é definida através das tabelas a seguir, que apresentam a classificação do potencial do dano, do tempo de
exposição, do grau de risco e das medidas de controle e suas eficiências.
Com base nos resultados da análise de riscos a serem apresentados neste estudo, irá ser realizada
uma reavaliação das medidas de controle e barreiras existentes relativas aos riscos e mitigá-los, quando
aplicável, de forma que os referidos riscos estejam dentro do tolerável considerando o tempo de exposição.

Tabela 1 - Classificação do potencial de dano dos riscos avaliados

CLASSIFICAÇÃ SIGNIFICAD DESCRIÇÃ


O O O
0 Irrelevante Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um

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incômodo sem ser uma fonte de risco para a saúde ou integridade


física. (Abaixo de 50% do L. T)
Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um
1 De atenção incômodo podendo ser de baixo risco para a saúde ou integridade
física. (50% >L. T. < 100%)
Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um risco
para a saúde e integridade física do trabalhador, cujos valores ou
2 Crítico
importâncias estão notavelmente próximos dos limites regulamentares.
(Acima de 100% do L. T)

Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um risco


3 Emergencial para a saúde e integridade física do trabalhador, com uma probabilidade
de acidente ou doença, elevada. (Muito acima do L. T. ou IPVS)

Nota: No caso de ausência de limites de tolerância para substâncias químicas dentro da NR 15 deverão ser
adotados os limites estabelecidos pela ACGIH (American Conference of Governamental Industrial
Higyenists) em sua edição mais recente.

Tabela 2 - Metodologia de classificação da exposição aos riscos

CLASSIFICAÇÃO SIGNIFICADO DESCRIÇÃO

C Contínua Exposição maior que 60% do total da jornada de trabalho.

I Intermitente Exposição entre 6% e 60% do total da jornada de trabalho.

E Esporádico Exposição menor que 6% do total da jornada de trabalho.

Relacionando o potencial de dano do risco, com sua probabilidade de ocorrência, neste caso
avaliado em tempo de exposição, encontra-se a Matriz de Riscos (Tabela 3), que os classifica em Tolerável,
Moderado, Substancial ou Intolerável.
Tabela 3 - Matriz de Risco

GRAU DE
RISCO
Dano /
Contínua Intermitente Esporádico
Exposição
Irrelevante Moderado Tolerável Tolerável
De Atenção Substancial Moderado Tolerável
Crítico Intolerável Substancial Moderado
Emergencial Intolerável Intolerável Substancial

As ações corretivas ou medidas de controle serão adotadas em função da gradação do risco,

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conforme ilustrado na Tabela 4 a seguir:


Tabela 4 - Classificação das medidas de controle conforme graduação dos riscos

Grau de risco Significado Ações

Fatores do ambiente ou elementos materiais que podem ou não


Tolerável/ constituírem incômodo, porém não causarem risco à saúde ou Não é necessária a adoção de novas
Aceitável integridade física do trabalhador. medidas.

Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem Reavaliar os meios de controle e


incômodos, porém de baixo risco à saúde ou integridade física do quando necessário adotar medidas
Moderado trabalhador. complementares.

Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um


Implantar novas medidas de
risco à saúde ou integridade física do trabalhador, cujos valores
controle ou corrigir as falhas nas
Substancial ou importâncias estão notavelmente próximos dos limites
medidas existentes.
regulamentares.

Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um Implantar novas medidas de


Intolerável/ risco à saúde ou integridade física do trabalhador, com uma controle, adotando medida de
Inaceitável probabilidade de acidente ou doença elevada. caráter imediato.

Levando em consideração o resultado entre a combinação de danos e classificação da exposição


ao risco, consegue-se obter através da matriz de risco uma conclusão em relação a classificação das
medidas de controle existentes conforme gradação dos riscos. Sendo assim, é estabelecido um grau de
prioridade no cronograma de ações para as medidas necessárias identificadas durante o reconhecimento
de riscos ambientais, conforme tabela 5 a seguir:

Tabela 5 - Classificação das medidas de controle sugeridas conforme grau de prioridade

CLASSIFICAÇÃO SIGNIFICADO DESCRIÇÃO

Não há necessidade de realização de avaliações


B Baixa
quantitativas das exposições.

As avaliações podem ser necessárias, porém não são


M Média prioritárias. Elas são realizadas para verificar a eficácia das
medidas de controle dos riscos.
As avaliações são prioritárias para estimar as exposições e
verificar a necessidade de: melhorar ou implantar novas
A Alta
medidas de controle; planejamento das medidas de controle
a serem adotadas ou para registro da exposição.

Medida de controle é necessária e a prioridade é alta. Devem


MA Muito Alta
ser adotadas medidas provisórias imediatamente.

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3.6. LEVANTAMENTOS E ANÁLISES

Considerando os agentes constantes no Anexo IV do Decreto no 3.048/99 e evidenciados nos quadros abaixo foram identificados como os principais
fatores de risco, os quais poderão acarretar danos ocupacionais à integridade física dos trabalhadores expostos. Desta forma, estes fatores foram
considerados como base de estudos para a conclusão deste laudo.

GHE 01 – DESCRIÇÃO DE ATIVIDADE


TOTAL DE
GHE SETOR FUNÇÃO DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
TRABALHADORES
Comercializam produtos e serviços financeiros e desenvolvem propostas de crédito.
1 ATENDIMENTO CONSULTOR COMERCIAL Gerenciam carteira de clientes e efetivam negócios. Prospectam clientes, exercem ações 2
gerenciais e previnem operações ilegais. Interagem com áreas afins locais e internacionais.
Executam serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, administração, finanças e
logística; atendem fornecedores e clientes, fornecendo e recebendo informações sobre
produtos e serviços; tratam de documentos variados, cumprindo todo o procedimento
1 ATENDIMENTO AUXILIAR ADMINISTRATIVO necessário referente aos mesmos. Atuam na concessão de microcrédito a microempresários, 3
atendendo clientes em campo e nas agências, prospectando clientes nas comunidades.
Atuam na área de captação de recursos, planejando e implementando estratégias de captação
e contato com doadores/ parceiros.

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GHE 01 – RECONHECIMENTO DOS RISCOS OCUPACIONAIS MEDIDAS DE CONTROLE


DESCRIÇÃO AGENTE DE MEIO DE CAUSA / FONTE POSSÍVEIS DANOS A NÍVEL DE COLETIVO (EPC) DESCRIÇÃO DO
GHE S P C.A
DO RISCO RISCO PROPAGAÇÃO GERADORA SAÚDE RISCO / ADM. EPI
LER/DORT, fadiga física, fadiga
Exposição direta mental, dores musculares, Mobiliário
1 4. Ergonômico Postura inadequada Processo de trabalho 2 2 TOLERÁVEL B N/A N/A
ao risco transtornos pisicofisiológicos e Ergonômico
patologias na coluna vertebral.
Lesão corporal ou perturbação
funcional que cause a morte ou
Queda de mesmo Exposição direta Placas de
1 5. Acidente Processo de trabalho a perda ou redução, permanente 2 2 TOLERÁVEL B N/A N/A
nível ao risco Sinalização
ou temporária, da capacidade
para o trabalho.

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GHE 01 – AVALIAÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS


CÓDIGO RESULTADO DA LIMITE DE
DESCRIÇÃO AGENTE DE AGENTE TEMPO DE TIPO DE UNIDADE TÉCNICA DE
GHE AGENTE AVALIAÇÃO DO TOLERÂNCI
DO RISCO RISCO NOCIVO EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO DE MEDIDA MEDIÇÃO
NOCIVO RISCO A

1 4. Ergonômico Postura inadequada N/A N/A Intermitente Qualitativo N/A N/A N/A N/A

Queda de mesmo
1 5. Acidente N/A N/A Intermitente Qualitativo N/A N/A N/A N/A
nível

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3.7. EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO UTILIZADOS

DESCRIÇÃO DO
MARCA MODELO CERTIFICAÇÃO Nº SÉRIE
APARELHO

Audiodosímetro Criffer Sonus 2 Plus CRV 1093/2021 320003724

3.8. CONTROLE DOS RISCOS AMBIENTAIS

Envolve a adoção de medidas necessárias e suficientes para a eliminação ou redução dos riscos
ambientais. As medidas preventivas serão obrigatórias sempre que for atingido o nível de ação, definido no
próximo item, incluindo o monitoramento periódico, informação aos trabalhadores e o controle médico.

EXISTENCIA E APLICAÇÃO EFETIVA DE EPI e/ou EPC

A Norma Regulamentadora no 6 (NR-6), aprovada pela Portaria no 3.214/78, que disciplina o assunto,
define Equipamento de Proteção Individual – EPI como todo o dispositivo, de uso individual, destinado a
proteger a saúde e a integridade física do trabalhador e determina que as Empresas forneçam
equipamentos de proteção individual a seus empregados sempre que as medidas de proteção coletiva
forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes de
trabalho e/ou de doenças profissionais do trabalho.

O equipamento de proteção individual, não deve, portanto, ser considerado uma medida de proteção
definitiva, principalmente por não eliminar o risco de exposição aos agentes agressivos já que apenas torna
as atividades exequíveis, e atua como complemento de segurança às medidas de proteção coletiva quando
estas se mostram ineficazes ou inexistentes.

A empresa adota, fornece e contempla as exigências da Norma Regulamentadora nº 06 do Ministério


do Trabalho e Emprego, referente às medidas de controle listadas abaixo. Todos os trabalhadores são
treinados quando ao uso, guarda e conservação dos Equipamentos de Proteção Individual - EPI, e
treinados quanto ao usufruto das medidas de caráter coletivo.

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3.9. QUADRO DE RESUMO – GHE - ENQUADRAMENTO GFIP E EMISSÃO DE PPP

Avaliação EPC EPI MEDIDAS


Técnica Limite de Emissão
Setor Cargo Risco/ Agente Intensidade Eficaz Eficaz DE GFIP
Utilizada Tolerância PPP (S/N)
Concentração (S/N/N.A.) (S/N/N.A.) CONTROLE

Análise
qualitativa
CONSULTOR
OPERACIONAL ATENDIMENTO COMERCIAL
Qualitativo N.A N.A N.A N.A 00 S
Decreto nº
3.048/99

Análise
qualitativa
AUXILIAR
OPERACIONAL ATENDIMENTO ADMINISTRATIVO
Qualitativo N.A N.A N.A N.A 00 S
Decreto nº
3.048/99

Legenda:
S = Sim; N = Não; N. A. = NÃO APLICÁVEL; EPI = Equipamentos de proteção individual; EPC = Equipamentos de proteção coletiva;
C. A. = Certificado de Aprovação; GFIP = Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à
Previdência Social; PPP = Perfil Profissiográfico Previdenciário.

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4. PERIODICIDADE, FORMA DE AVALIAÇÃO E REVISÃO DO LTCAT
O LTCAT será revisado sempre que necessário, com o objetivo de representar as exposições e definir a
eficácia das medidas de controle, para as funções da empresa.

5. ANÁLISE E CONCLUSÃO DA LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA


Para fins de Demonstração Ambiental, em atendimento a Legislação Previdenciária, a atividade será
considerada como especial se no quadro da página a seguir constar que o trabalhador está exposto a
agentes nocivos prejudiciais à saúde ou integridade física constantes no Anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

5.1. CRITÉRIOS PARA A EMISSÃO DO PPP E DO ENQUADRAMENTO NA GFIP

A sigla GFIP significa Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e


Informações à Previdência Social, compreendendo o conjunto de informações destinadas ao FGTS e à
Previdência Social e SEFIP significa Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à
Previdência Social. Os códigos GFIP/SEFIP serão informados de forma genérica considerando que os
cargos analisados se referem aos trabalhadores com apenas um vínculo empregatício (ou uma fonte
pagadora), utilizados os códigos a seguir, conforme o caso:

00 Para as situações: “Sem exposição a agente nocivo. Trabalhador nunca esteve exposto”.
01 Para as situações: “Não exposição a agente nocivo. Trabalhador já esteve exposto.”
02 Para as situações: “Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho)”.
03 Para as situações: “Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho)”.
04 Para as situações: “Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho)”.

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6. BIBLIOGRAFIA

 Foram feitas consultas diretas ao Ministério do Trabalho através do Site:


https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-
normatizacao/sst-nr-portugues?view=default

7. DATA DO DOCUMENTO E ASSINATURA DO PROFISSIONAL

Rio de Janeiro, 15 de Fevereiro de 2022.

Elaborador – Coordenação Técnica:

Sandro Alves R. Pinto


Especialista em Higiene Ocupacional
CREA: RJ 2009122883
CRQ: 03252609
Aprovado - Coordenação Técnica:

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