Ltcat - 7 Minds - 2022
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LTCAT
LAUDO TÉCNICO DE
CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO -
(Em conformidade com a Instrução Normativa 77 de Janeiro de 2015 do MPS)
2022
Realização:
LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO
Índice:
1. DADOS DA EMPRESA E ESTABELECIMENTO......................................................................Erro! Indicador não definido.
2. DADOS TÉCNICOS................................................................................................................... Erro! Indicador não definido.
3. DIRETRIZES.......................................................................................................................................................................... 4
1.1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................................................... 4
1.2. OBJETIVO................................................................................................................................................................. 4
1.3. ESTRUTURA............................................................................................................................................................. 5
AGENTES FÍSICOS...........................................................................................................................................................................6
AGENTES BIOLÓGICOS...................................................................................................................................................................6
ASSOCIAÇÃO DE AGENTES............................................................................................................................................................7
GRUPOS HOMOGÊNEOS DE EXPOSIÇÃO (GHE).........................................................................................................................7
1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
CNPJ: 32.652.089/0001-67
Praça Quinze de Novembro, 20, Sala 502, Centro, Rio de Janeiro - RJ.
Endereço: CEP: 20.010-010
Escritório localizado em prédio comercial para funções administrativas.
Identificação do Ambiente com ventilação natural e artificial. Luz natural e artificial. Pé
Ambiente de Trabalho direito alto. Cadeiras, mesas, móveis e notebooks, para funções
administrativas
Quantitativo de
≅ 05
Empregados Ativos:
1. DIRETRIZES
1.1. INTRODUÇÃO
A partir de 29 de abril de 1995, data da publicação da Lei n o 9.032, a caracterização de atividade como
especial depende de comprovação do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente,
durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos em atividade com efetiva exposição a agentes nocivos químicos,
físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, observada a
carência exigida.
O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que
coloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper
de imediato as suas atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas
providências.
1.2. OBJETIVO
Este documento tem por objetivo avaliar as atividades desenvolvidas pelos empregados no exercício
de todas as suas funções e ou atividades, determinando se os mesmos estiveram expostos a agentes
nocivos, com potencialidade de causar prejuízo à saúde ou a sua integridade física, em conformidade com
os parâmetros estabelecidos na legislação previdenciária vigente para fins de aposentadoria especial.
Base legal do Laudo: Caracterizar as situações insalubres de acordo com legislação vigente, tomando por
O LTCAT serve como base para o desenvolvimento do PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário), para
confecção dos Programas de SSO (Segurança e Saúde Ocupacional), PGR - Programa de Gerenciamento
de Risco, para a realização do PCMSO – Programa de Controle de Médico de Saúde Ocupacional, bem
como ferramenta base no desenvolvimento no desdobramento do PCA – Programa de Conservação
Auditiva
“A empresa que não mantiver seu Laudo atualizado com referência aos agentes novicos existentes no
ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documentos de comprovação de efetiva exposição em
desacrodo com o respecitvos Laudo estará sujeito a penalidade no Art. 283”.
1.3. ESTRUTURA
De acordo com o Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto 3.048, de 06 de maio
de 1999, consideradas suas alterações posteriores e com a Instrução Normativa INSS/PR no 77, de agosto de
2010, da Presidência do Instituto Nacional do Seguro Social, são consideradas condições especiais que prejudicam
a saúde ou a integridade física, a exposição a agentes nocivos, físicos, químicos ou biológicos ou a exposição à
associação desses agentes, em concentração ou intensidade e tempo de exposição que ultrapasse os limites de
tolerância ou que, dependendo do agente, torne a simples exposição em condição especial prejudicial à saúde.
Para maior elucidação das partes normativas, também será considerado como referência processual os decretos
nº 53.831/1964, nº 83.080/1979 e nº 2.172/1997.
Segundo a Instrução Normativa INSS/PR no 77, o núcleo da hipótese de incidência tributária, objeto do
direito à aposentadoria especial, é composto de:
I- nocividade, que no ambiente de trabalho é entendida como situação combinada ou não de substâncias,
energias e demais fatores de riscos reconhecidos, capazes de trazer ou ocasionar danos à saúde ou à
integridade física do trabalhador;
II - permanência, assim entendida como o trabalho não ocasional nem intermitente, durante quinze, vinte
ou vinte e cinco anos, no qual a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao
agente nocivo seja indissociável da produção do bem ou da prestação do serviço, em decorrência da
subordinação jurídica a qual se submete.
Para a apuração do disposto no Inciso I, há que se considerar se o agente nocivo é:
quantitativo, sendo a nocividade considerada pela ultrapassagem dos limites de tolerância ou doses,
dispostos nos Anexos 01, 02, 03, 05, 08, 11 e 12 da NR-15 do MTE, por meio da mensuração da
intensidade ou da concentração, consideradas no tempo efetivo da exposição no ambiente de trabalho.
O agente constante no Anexo 09 da NR-15 do MTE, poderá ser considerado nocivo, mediante laudo de
inspeção do ambiente de trabalho, baseado em investigação acurada sobre o caso concreto.
Quanto ao disposto no Inciso II, não quebra a permanência o exercício de função de supervisão,
controle ou comando em geral ou outra atividade equivalente, desde que seja exclusivamente em
ambientes de trabalho cuja nocividade tenha sido constatada.
AGENTES FÍSICOS
Devem ser considerados durante as avaliações, os agentes físicos que se apresentam nas seguintes
formas de energia: ruído; vibração; pressões anormais; temperaturas extremas; radiações ionizantes;
radiação não ionizantes; infra-som e ultra-som.
AGENTES QUÍMICOS
São as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória,
nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de
exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.
Para fins de caracterização como atividade especial, a exposição ocupacional a agentes químicos e a
poeiras minerais constantes do Anexo IV do RPS deverá considerar os limites de tolerância definidos nos
Anexos 11 e 12 da NR-15 do MTE, sendo avaliada segundo as metodologias e procedimentos adotados
pelas NHO-02, NHO-03, NHO-04, e NHO-07 da FUNDACENTRO.
AGENTES BIOLÓGICOS
São os microorganismos e parasitas infecciosos vivos e suas toxinas, tais como: bactérias; fungos;
bacilos; parasitas; protozoários e vírus, entre outros.
Para fins de reconhecimento como atividade especial, de acordo com o Anexo IV do RPS,
exclusivamente exposição aos agentes biológicos citados no mesmo, unicamente nas atividades
relacionadas, sendo a caracterização realizada através de avaliação qualitativa por inspeção no local de
trabalho.
ASSOCIAÇÃO DE AGENTES
Para elaboração deste documento adotou-se a definição de Grupo Homogêneo de Exposição (GHE),
que corresponde a um grupo de trabalhadores que experimentam exposição semelhante de forma que, o
resultado fornecido pela avaliação da exposição de qualquer trabalhador do grupo seja representativo da
exposição do restante dos trabalhadores do mesmo grupo.
e prescrita como principal atividade do servidor. Orientação Normativa nº 02, Art. 5º, § 4º, de 19/02/2010.
Esta etapa envolve a identificação qualitativa e a explicitação, dos riscos existentes nos ambientes de
trabalho.
A determinação e localização das possíveis fontes geradoras, trajetórias e meios de propagação,
caracterização das atividades e do tipo de exposição, identificação das funções e determinação do número
de trabalhadores expostos ao risco.
A descrição das medidas de controle já existentes na empresa e das possíveis alterações para
aumentar a sua eficiência na redução ou eliminação dos riscos ambientais.
Envolve o monitoramento dos riscos ambientais para a determinação da intensidade dos agentes
físicos a concentração dos agentes químicos, visando o dimensionamento da exposição dos trabalhadores.
A avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que necessária para comprovar o controle da
exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa de reconhecimento, dimensionar a exposição
dos trabalhadores e subsidiar o equacionamento das medidas de controle.
Envolve a adoção de medidas necessárias e suficientes para a eliminação ou redução dos riscos
ambientais.
As medidas preventivas serão obrigatórias sempre que for atingido o nível de ação, definido no
próximo item, incluindo o monitoramento periódico, informação aos trabalhadores e o controle médico.
Deverão ainda ser propostas medidas necessárias e suficientes para a eliminação, minimização ou
controle dos riscos ambientais, sempre que for verificada uma ou mais das seguintes situações:
quando os resultados das avaliações quantitativas forem superiores aos valores limites previstos na
NR-15 ou na American Conference of Governmental Industrial Hygienists - ACGIH;
quando, após a avaliação quantitativa dos agentes, for constatada exposição acima dos Níveis de
ação, quais sejam: para agentes químicos, metade dos Limites de Tolerância; para ruído, a dose
de 0,5;
Finalmente quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre
danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos.
O emprego do EPI deverá ser adotado de acordo com o descrito na NR-9, bem como todas as
determinações da NR-6 - Equipamentos de Proteção Individual.
Vale ressaltar que os EPI que porventura sejam utilizados pelos trabalhadores durante o
desenvolvimento das atividades serão mencionados no Anexo 1 - Reconhecimento dos Riscos.
NÍVEL DE AÇÃO
É o valor, apurado na etapa de avaliação dos riscos, acima do qual deverão ser iniciadas as medidas
preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem
os limites de exposição tais como:
Medições periódicas da exposição ocupacional;
Treinamento dos trabalhadores;
Acompanhamento médico com monitoramentos biológicos apropriados.
A metodologia da análise utilizada neste estudo segue as premissas do padrão OHSAS 18001:2007, e
é definida através das tabelas a seguir, que apresentam a classificação do potencial do dano, do tempo de
exposição, do grau de risco e das medidas de controle e suas eficiências.
Com base nos resultados da análise de riscos a serem apresentados neste estudo, irá ser realizada
uma reavaliação das medidas de controle e barreiras existentes relativas aos riscos e mitigá-los, quando
aplicável, de forma que os referidos riscos estejam dentro do tolerável considerando o tempo de exposição.
Nota: No caso de ausência de limites de tolerância para substâncias químicas dentro da NR 15 deverão ser
adotados os limites estabelecidos pela ACGIH (American Conference of Governamental Industrial
Higyenists) em sua edição mais recente.
Relacionando o potencial de dano do risco, com sua probabilidade de ocorrência, neste caso
avaliado em tempo de exposição, encontra-se a Matriz de Riscos (Tabela 3), que os classifica em Tolerável,
Moderado, Substancial ou Intolerável.
Tabela 3 - Matriz de Risco
GRAU DE
RISCO
Dano /
Contínua Intermitente Esporádico
Exposição
Irrelevante Moderado Tolerável Tolerável
De Atenção Substancial Moderado Tolerável
Crítico Intolerável Substancial Moderado
Emergencial Intolerável Intolerável Substancial
Considerando os agentes constantes no Anexo IV do Decreto no 3.048/99 e evidenciados nos quadros abaixo foram identificados como os principais
fatores de risco, os quais poderão acarretar danos ocupacionais à integridade física dos trabalhadores expostos. Desta forma, estes fatores foram
considerados como base de estudos para a conclusão deste laudo.
1 4. Ergonômico Postura inadequada N/A N/A Intermitente Qualitativo N/A N/A N/A N/A
Queda de mesmo
1 5. Acidente N/A N/A Intermitente Qualitativo N/A N/A N/A N/A
nível
DESCRIÇÃO DO
MARCA MODELO CERTIFICAÇÃO Nº SÉRIE
APARELHO
Envolve a adoção de medidas necessárias e suficientes para a eliminação ou redução dos riscos
ambientais. As medidas preventivas serão obrigatórias sempre que for atingido o nível de ação, definido no
próximo item, incluindo o monitoramento periódico, informação aos trabalhadores e o controle médico.
A Norma Regulamentadora no 6 (NR-6), aprovada pela Portaria no 3.214/78, que disciplina o assunto,
define Equipamento de Proteção Individual – EPI como todo o dispositivo, de uso individual, destinado a
proteger a saúde e a integridade física do trabalhador e determina que as Empresas forneçam
equipamentos de proteção individual a seus empregados sempre que as medidas de proteção coletiva
forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes de
trabalho e/ou de doenças profissionais do trabalho.
O equipamento de proteção individual, não deve, portanto, ser considerado uma medida de proteção
definitiva, principalmente por não eliminar o risco de exposição aos agentes agressivos já que apenas torna
as atividades exequíveis, e atua como complemento de segurança às medidas de proteção coletiva quando
estas se mostram ineficazes ou inexistentes.
Análise
qualitativa
CONSULTOR
OPERACIONAL ATENDIMENTO COMERCIAL
Qualitativo N.A N.A N.A N.A 00 S
Decreto nº
3.048/99
Análise
qualitativa
AUXILIAR
OPERACIONAL ATENDIMENTO ADMINISTRATIVO
Qualitativo N.A N.A N.A N.A 00 S
Decreto nº
3.048/99
Legenda:
S = Sim; N = Não; N. A. = NÃO APLICÁVEL; EPI = Equipamentos de proteção individual; EPC = Equipamentos de proteção coletiva;
C. A. = Certificado de Aprovação; GFIP = Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à
Previdência Social; PPP = Perfil Profissiográfico Previdenciário.
00 Para as situações: “Sem exposição a agente nocivo. Trabalhador nunca esteve exposto”.
01 Para as situações: “Não exposição a agente nocivo. Trabalhador já esteve exposto.”
02 Para as situações: “Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho)”.
03 Para as situações: “Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho)”.
04 Para as situações: “Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho)”.