Aula 14 - 9º LP - Recomposição Da Aprendizagem
Aula 14 - 9º LP - Recomposição Da Aprendizagem
Aula 14 - 9º LP - Recomposição Da Aprendizagem
AULA 14/2022
3º PERÍODO DE RECOMPOSIÇÃO DA APRENDIZAGEM
NOME UNIDADE ESCOLAR:
Colega Professor(a),
Neste 3º Período (15 a 26/08), dedicado à Recomposição da Aprendizagem, é importante trabalhar com
habilidades que tratam dos principais objetos de conhecimento, ainda não adquiridos pelo estudante em
anos anteriores. É fundamental utilizar as aulas deste período de recomposição para focar nas dificuldades
do estudante e procurar mitigá-las. Estas atividades podem compor parte do seu planejamento para este
período.
Bom trabalho!
Atividades para Recomposição da Aprendizagem
1. Leia a tira a seguir:
Assinale a alternativa correta com relação à letra da canção "Amor para recomeçar", do grupo Barão
Vermelho.:
(A) No verso II, o verbo "estar" está conjugado no modo subjuntivo e expressa uma certeza.
(B) No verso I, o verbo "ter" está conjugado no modo subjuntivo e expressa uma dúvida.
(C) Somente no verso IV o verbo está conjugado no modo subjuntivo.
(D) Tanto no verso I quanto no verso II, os verbos indicam uma certeza.
3. Leia o cartaz e responda:
(WATTERSON, Bill. Calvin e Haroldo: E foi assim que tudo começou. São Paulo: Conrad, 2007. p. 95.) Acesso em 22 de jun. de 2022.
Leia o fragmento do conto “O gato preto”, de Edgard Allan Poe, para responder às atividades 6 a 9.
Não espero nem solicito o crédito do leitor para a tão extraordinária e, no entanto, tão familiar história
que vou contar. Mas porque posso morrer amanhã, quero aliviar hoje o meu espírito. O meu fim imediato é
mostrar ao mundo, simples, sucintamente e sem comentários, uma série de meros acontecimentos
domésticos. O sentimento que em mim despertaram foi quase exclusivamente o de terror; a muitos outros
parecerão menos terríveis do que extravagantes.
Já na minha infância era notado pela docilidade e humanidade do meu caráter. Tão nobre era a ternura
do meu coração, que eu acabava por tornar-me num joguete dos meus companheiros. Tinha uma especial
afeição pelos animais e os meus pais permitiam-me possuir uma grande variedade deles. Com eles passava a
maior parte do meu tempo e nunca me sentia tão feliz como quando lhes dava de comer e os acariciava. Esta
faceta do meu caráter acentuou-se com os anos, e, quando homem, aí achava uma das minhas principais
fontes de prazer. No amor desinteressado de um animal, no sacrifício de si mesmo, alguma coisa há que vai
direto ao coração de quem tão frequentemente pode comprovar a amizade mesquinha e a frágil fidelidade do
homem.
Casei jovem e tive a felicidade de achar na minha mulher uma disposição de espírito que não era
contrária à minha. Vendo o meu gosto por animais domésticos, nunca perdia a oportunidade de me
proporcionar alguns exemplares das espécies mais agradáveis. Tínhamos pássaros, peixes dourados, um
lindo cão, coelhos, um macaquinho, e um gato.
Este último era um animal notavelmente forte e belo, completamente preto e excepcionalmente esperto.
Quando falávamos da sua inteligência, a minha mulher, que não era de todo impermeável à superstição, fazia
frequentes alusões à crença popular que considera todos os gatos pretos como feiticeiras disfarçadas. Não
quero dizer que falasse deste assunto sempre a sério, e se me refiro agora a isto não é por qualquer motivo
especial, mas apenas porque me veio à ideia.
Plutão, assim se chamava o gato, era o meu amigo predileto e companheiro de brincadeiras. Só eu lhe
dava de comer e seguia-me por toda a parte, dentro de casa. Era até com dificuldade que conseguia impedir
que me seguisse na rua.
Disponível em: https://www.netmundi.org/home/2017/o-gato-preto-de-edgar-allan-poe-um-conto-autobiografico/ Acesso em 20 de jun. de 2022.
7. Observe o trecho do texto “Já na minha infância era notado pela docilidade e humanidade do meu
caráter. Tão nobre era a ternura do meu coração, que eu acabava por tornar-me num joguete dos meus
companheiros.”, qual é o foco narrativo desse trecho? Ou seja, ele está narrado em qual pessoa verbal?
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8. No trecho “Plutão, assim se chamava o gato, era o meu amigo predileto e companheiro de
brincadeiras.” podemos afirmar que em se tratando de classe gramatical, a primeira palavra sublinhada
é um substantivo, a segunda é um artigo definido, enquanto a terceira trata-se de
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(A) tinha uma especial afeição pelos animais, pena que os seus pais não lhe permitiam que os possuísse.
(B) passava a maior parte do seu tempo com os animais e se sentia muito feliz quando lhes dava de comer
e os acariciava.
(C) Amava animais em sua infância, mas quando tornou-se adulto, a convivência com eles não lhe dava
mais nenhum prazer.
(D) Casou-se jovem e teve a infelicidade de achar na esposa uma disposição de espírito contrária a dele.
Quando de manhã cedo, saio da minha casa, triste e saudoso da minha mocidade que se foi fecunda, na
rua eu vejo o espetáculo mais engraçado desta vida.
Amo os animais e todos eles me enchem do prazer natureza.
Sozinho, mais ou menos esbodegado, eu, pela manhã desço a rua e vejo.
O espetáculo mais curioso é o da carroça dos cachorros. Ela me lembra a antiga caleça dos ministros de
Estado, tempo do império, quando eram seguidas por duas praças de cavalaria de polícia.
Era no tempo da minha meninice e eu me lembro disso com as maiores saudades.
— Lá vem a carrocinha! — dizem.
E todos os homens, mulheres e crianças se agitam e tratam de avisar os outros.
Diz Dona Marocas a Dona Eugênia:
— Vizinha! Lá vem a carrocinha! Prenda o Jupi!
E toda a “avenida” se agita e os cachorrinhos vão presos e escondidos.
Esse espetáculo tão curioso e especial mostra bem de que forma profunda nós homens nos ligamos aos
animais.
Nada de útil, na verdade, o cão nos dá; entretanto, nós o amamos e nós o queremos.
Quem os ama mais, não somos nós os homens; mas são as mulheres e as mulheres pobres, depositárias
por excelência daquilo que faz a felicidade e infelicidade da humanidade — o Amor.
São elas que defendem os cachorros dos praças de polícia e dos guardas municipais; são elas que amam
os cães sem dono, os tristes e desgraçados cães que andam por aí à toa.
Todas as manhãs, quando vejo semelhante espetáculo, eu bendigo a humanidade em nome daquelas
pobres mulheres que se apiedam pelos cães.
A lei, com a sua cavalaria e guardas municipais, está no seu direito em persegui-los; elas, porém, estão
no seu dever em acoitá-los.
Lima Barreto (Marginália)
Disponível em: https://armazemdetexto.blogspot.com/2020/10/cronica-carroca-dos-cachorros-lima.html Acesso em 20 de jun. de 2022.
11. A crônica em que há referência a fatos da vida cotidiana de alguns anos atrás — que era o
recolhimento de cães por carros das prefeituras parecidos com camburões de animais — apresenta
característica marcante do gênero crônica ao
(A) expressar o tema com dificuldades de compreensão ao leitor, pois não segue uma sequência do tempo.
(B) manter-se fiel aos acontecimentos do cotidiano, retratando-os por meio de uma linguagem ora rebuscada,
ora simples e de fácil compreensão ao leitor.
(C) contar história centrada na solução de um enigma, construindo os personagens psicologicamente e
revelando-os pouco a pouco.
(D) mostrar, de maneira humorística, a vida na cidade, das relações humanas de seus moradores e de como
odiavam os animais.
12. A partir das informações do quadro, qual é o tipo de narrador do texto acima? Justifique e comprove
sua resposta com dois trechos do texto.
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13. Em “Quando de manhã cedo, saio da minha casa, triste e saudoso da minha mocidade que se foi
fecunda, na rua eu vejo o espetáculo mais engraçado desta vida.”, a palavra destacada serve para
(A) um sonho custa tão pouco que é possível conquistá-lo jogando apenas uma moeda em um poço de
desejos.
(B) caso o personagem tivesse jogado várias moedas, seu sonho teria sido realizado.
(C) para que um sonho se realize, são necessárias dez moedas, no mínimo.
(D) os sonhos para serem realizados custam mais que apenas uma moedinha.
(A) um texto predominantemente descritivo, pois apresenta detalhadamente o contexto da captura dos
escravos.
(B) um texto predominantemente narrativo, pois conta a história e o contexto da captura dos escravos.
(C) uma matéria jornalística, pois apresenta linguagem objetiva e fiel à realidade.
(D) um texto metafórico, pois apresenta figuras e imagens que simbolizam o contexto da escravidão.
Texto I
Tempos Modernos
No meio do trânsito, o motorista diminuiu a marcha do carro, que ficou reduzido à velocidade de um
pedestre. Estranhei a mudança, ele me apontou um esquisito negócio pendurado no poste mais próximo e
informou: “É o ‘Big Brother’”.
A expressão pegou graças ao famoso romance de George Orwell ("1984"), que virou série em TVs de
todo o mundo, representando a perda de privacidade dos cidadãos que ficam dispostos e expostos ao olho
implacável de uma câmera ligada ao estado-maior ou ao Grande Irmão que patrulha todas as ações da
sociedade. A primeira referência a esse tipo de poder universal não é de George Orwell nem de seu livro,
publicado em 1949.
Antes dele, em 1935, Charles Chaplin, em "Tempos Modernos", já mostrava a potencialidade da
tecnologia na guarda dos valores da classe dominante sobre o resto da manada. O operário Carlitos,
estressado na esteira de montagem de uma fábrica monstruosa, onde aperta parafusos alucinadamente, pede
ao capataz de seu setor a licença para ir ao banheiro. Mal entra ali, numa imensa tela que ocupa toda a
parede, aparece em "close" o dono da fábrica, de cara amarrada, que o recrimina com aspereza, ordenando-
lhe que retorne imediatamente ao trabalho: a produção não pode parar. O filme de Chaplin continua sendo a
crítica mais contundente aos tempos modernos, mas nada tem de reacionário, pelo contrário: em alguns
países, foi proibido por ser propaganda comunista. Embora nunca tenha confessado, esta cena foi o ponto de
partida para Orwell criar o Big Brother, cuja amplitude é maior, universal.
Na Idade Média, quando a tecnologia da época era bem mais primitiva, os anacoretas e ascetas (os
solitários) colocavam em suas tendas ou celas um cartaz com o aviso: "Deus me vê!".
Dá mais ou menos no mesmo.
(Fonte: Carlos Heitor Cony. https://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2505200805.htm). Acesso em: 01° jul.2022.
18. Após a leitura atenta do Texto I, percebe-se que o narrador traça uma possível relação comparativa entre
o filme de Chaplin, o livro de Orwell “1984” e os tempos modernos porque
(A) ao longo da história do homem, há muitas influências políticas nas relações sociais estabelecidas.
(B) as personagens são as mesmas, apenas mudam-se os tempos e as vontades individuais.
(C) os exemplos apresentados demonstram a perda de privacidade dos cidadãos, fato comprovado até os dias
atuais.
(D) o tempo e a evolução humana muito alteraram as relações de poder.
19. De acordo com o texto, em 1935, Charles Chaplin, já mostrava a potencialidade da tecnologia na guarda
dos valores da classe dominante sobre o resto da manada em
(A) Tempos Modernos. (C) Poder universal.
(B) George Orwel. (D) Big Brother.
(A) Charles Chaplin, em "Tempos Modernos", já mostrava a potencialidade da tecnologia na guarda dos
valores da classe dominante sobre o resto da manada.
(B) O operário Carlitos, estressado na esteira de montagem de uma fábrica monstruosa, onde aperta
parafusos alucinadamente, pede ao capataz de seu setor a licença para ir ao banheiro, mas é recriminado
pelo dono da fábrica, ordenando-lhe que retorne imediatamente ao trabalho.
(C) O filme de Chaplin jamais foi visto como uma crítica aos tempos modernos, e nada tem de reacionário,
pelo contrário: em alguns países, é sugerido por ser propaganda comunista.
(D) Embora nunca tenha confessado, esta cena foi o ponto de partida para Orwell criar o Big Brother, cuja
amplitude é maior, universal.
Leia atentamente o poema a seguir, escrito por Vinicius de Moraes e Tom Jobim, para responder as
atividades de número 21a 23.
22. Figuras de Linguagem, também chamadas de figuras de estilo, são recursos estilísticos usados para dar
maior ênfase à comunicação e torná-la mais bonita. No poema lido, o poeta utiliza, entre outras, a figura
de linguagem comparação. A que o poeta compara a felicidade? Comprove sua resposta com trechos do
texto.
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"[...] A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo,
induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder
incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que
o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com
afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.”
Muito interessante essa leitura, né? Pois é! Nesse trecho, está escrita a mais pura verdade, pois a leitura
liberta da alienação da ideologia imposta pelo sistema, então, podemos chegar à conclusão de que ler é
realmente perigoso, mas muito mais perigosa é a alienação de quem sequer sabe ler, e bem pior é quem sabe
ler, mas não sabe o poder que as palavras têm não sabendo interpretá-las.
Beeeijos e até mais!!!
Disponível em: https://vermelho.org.br/2013/03/17/guiomar-de-grammont-ler-devia-ser-proibido/#:~:text=A%20leitura%20amea%C3%A7a
%20os%20indiv%C3%ADduos,tornar%20o%20homem%20perigosamente%20human. Acesso em: 21 jun. 2022.
A gente não pede para nascer, apenas nasce. Alguns nascem ricos, outros pobres; uns nascem brancos,
outros negros; uns nascem num país onde faz muito frio, outros, em clima quente. Enfim, nós não temos
muita opção mesmo. O fato é que, quando a gente percebe, já nasceu. Eu nasci índio. Mas não nasci como
nascem todos os índios. Não nasci numa aldeia, rodeada de mato por todo lado; com um rio onde as pessoas
pescam peixe quase com a mão de tão límpida que é a água. Não nasci dentro de uma Uk’á. Eu nasci na
cidade.
25. No trecho do texto A raiva de ser índio, romance biográfico de Daniel Munduruku, há uma reconstrução
da memória coletiva a partir da realidade individual do autor. Selecione um trecho em que há registro de
memória individual e um trecho em que há registro de memória coletiva.
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26.Em “O fato é que, quando a gente percebe, já nasceu.” a conjunção destacada da ideia de
(A) adição.
(B) tempo.
(C) comparação.
(D) oposição.
27.Em “com um rio onde as pessoas pescam peixe quase com a mão de tão límpida que é a água.” a palavra
destacada serve para
(A) intensificar.
(B) quantificar.
(C) igualar.
(D) diminuir.
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Todo dia ela faz tudo sempre igual Todo dia ela diz que é pr'eu me cuidar
Me sacode às seis horas da manhã E essas coisas que diz toda mulher
Me sorri um sorriso pontual Diz que está me esperando pr'o jantar
E me beija com a boca de hortelã E me beija com a boca de café
BUARQUE, Chico. Cotidiano. Disponível em: https://www.letras.mus.br/chico-buarque/82001/. Acesso em 22 de jun. de 2022
A canção é um gênero que comumente contém muitas figuras de linguagem. Na canção Cotidiano, de Chico
Buarque, qual figura de linguagem pode ser identificada no trecho “me sorri um sorriso pontual”? Explique.
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[...] A definição do Oxford Dictionary para selfies é bem abrangente na estética — qualquer foto que
você tire de si mesmo é um selfie, mesmo que não seja do próprio rosto —, mas carrega consigo a ideia de
publicação: “Uma fotografia que alguém tira de si mesmo, tipicamente registrada com um smartphone ou
uma webcam e então postada em alguma rede social”. Ou seja: embutido no conceito do selfie vem o ato de
publicá-lo. Se ninguém o vir, não é um selfie. [...]
NARCISISMO DIGITAL
“A arte da autocomunicação em massa, termo cunhado pelo teórico da comunicação Manuel Castells,
atingiu altos níveis de sofisticação desde a popularização das mídias sociais”, explicou à GALILEU a
professora José van Dijck, especialista em estudos de mídia da Universidade de Amsterdã. “Essas novas
plataformas — Facebook, Twitter, Instagram e Snapchat — alimentam uma tendência à autopromoção.” E
surge a dúvida: sempre gostamos de nos exibir e os selfies apenas refletem isso, ou as câmeras frontais e o
Instagram acabaram despertando nosso lado exibicionista?
A psicóloga Pamela Rutledge, que analisa o impacto das redes sociais e da tecnologia na sociedade,
acredita que isso é natural. “Todo mundo busca aprovação. É parte da nossa composição biológica. Isso só se
torna um problema se o indivíduo depender exclusivamente da aprovação dos outros para se sentir bem
consigo mesmo. É um comportamento que não se restringe à internet, é mais um problema fundamental com
autoestima e vai se manifestar em relacionamentos e comportamento offline, também”, explica.
Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2014/02/por-que-tiramos-e-postamos-tantos-selfies.html. Acesso em: 21 de jun.
de 2022.
31.O artigo da Revista Galileu trata do fenômeno de tirar e postar os selfies. Quais estratégias o autor do
artigo utiliza para sustentar seus argumentos? Qual é a relação construída entre tirar e postar os selfies e a
aprovação dos outros?
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34. Em ”explicou à GALILEU a professora José van Dijck, especialista em estudos de mídia da
Universidade de Amsterdã.” a vírgula foi utilizada para
O jingle acima foi criado para a Copa do Mundo de 1970. Tendo em vista o seu contexto, responda: qual foi
o intuito dos produtores ao lançar esse jingle?
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A Organização da Nações Unidas (ONU) estabeleceu o ano 2020 como o ANO DOS OCEANOS.
Cobrindo cerca de 75% da superfície do planeta, eles são responsáveis por três serviços ecossistêmicos
fundamentais à nossa sobrevivência: vasta biodiversidade, fornecimento de alimento e produção de oxigênio
para o planeta (sim, os oceanos são o pulmão do planeta!). Apesar dessa importância fundamental, as ações
antrópicas têm degradado consideravelmente esses ecossistemas, os colocando sob uma ameaça sem
precedentes na história.
Um estudo japonês publicado em 2018, mostrou fotografias de sacolas plásticas na Fossa das Marianas,
considerado o lugar mais profundo do planeta, a mais de 10 000 metros de profundidade. Essa informação
associada a outros estudos, implica dizer que a poluição plástica está em quase todos os ambientes terrestres
do planeta e em todos os seus oceanos.
Anualmente, mais de dez milhões de toneladas de plástico entram nos ambientes marinhos e, devido as
correntes marítimas, esses resíduos acabam se concentrando em locais específicos, os tornando verdadeiros
lixões a céu aberto em pleno oceano.
Outra triste notícia é que os animais marinhos também sofrem as consequências de tudo isso.
Certamente, todos já vimos fotos de golfinhos, tartarugas, aves, peixes, entre outros animais, com algum
pedaço de plástico em seu corpo. Entretanto, não só os grandes organismos são prejudicados por esses
poluentes. Pesquisadores do Reino Unido, descobriram uma pequena espécie de microcrustáceo (chamada de
Eurythenes plasticus – semelhante a um pequeno camarão) nas profundezas da Fossa Marinha. Ao
analisarem o animal, os cientistas descobriram em seus órgãos internos, partículas de PET (plástico utilizado
na fabricação de garrafas, por exemplo).
(...)
Assim, o cuidado com esses locais é primordial para que tenhamos uma sadia qualidade de vida além de
preservar a biodiversidade local, garantindo alimento e oxigênio para as presentes e futuras gerações. Fica a
pergunta: há algum lugar nesse mundo que esteja protegido da poluição?
* Rodrigo Silva é biólogo, doutor em Ciências e coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Gestão
Ambiental do Centro Universitário Internacional Uninter.
Disponível em: /https://www.ecodebate.com.br/categoria/art/. Acesso em 30 jun. 2022. (adaptado)
Qual a tese (opinião, ponto de vista, posicionamento) defendida pelo autor no primeiro parágrafo?
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Nações Unidas: Malala, falando sobre inspirar pessoas: você vai viajar o mundo como Mensageira da Paz da
ONU. Como você pretende inspirar jovens, especialmente aqueles que, pela região onde vivem, sentem que
não há esperança, que não existe razão para ir à escola?
Malala: Como tenho feito no último ano, visitei vários países como Líbano e Jordânia. Conheci meninas
sírias refugiadas; conversei com garotas na Nigéria. E vou continuar fazendo isso nesse cargo de Mensageira
da Paz; estarei em países diferentes conhecendo meninas maravilhosas e inspiradoras. Vou fazer questão de
dizer que a voz delas é importante; que isso pode mudar o mundo. Eu comecei falando no Vale do Swat e
agora vocês podem ver que a voz de uma criança é mais poderosa do que as armas dos terroristas. [...]
Qual o motivo do entrevistador ter usado a palavra “onde” (em destaque) e não “aonde”? Justifique a sua
resposta.
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CENA XII
39. A que gênero textual pertence o texto acima? Que características do texto justificam a sua resposta?
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40. No fragmento acima, a personagem Júlia faz uso do provérbio: “Em casa de ferreiro, espeto de pau”.
Considerando o contexto, qual o sentido desse dito popular?
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Já se sabe há algum tempo que hábitos alimentares também podem modificar os trilhões de
microrganismos que vivem no intestino (conhecidos coletivamente como microbiota intestinal) e contribuir
para a obesidade, diabetes e câncer. Uma parceria do Departamento de Imunologia do Instituto de
Microbiologia da UFRJ com a Universidade da Califórnia, em San Diego (UCSD), nos EUA, propôs estudar
se a ingestão do carboidrato Neu5Gc da carne vermelha poderia provocar alterações na microbiota intestinal.
Descobriu-se que algumas bactérias intestinais têm enzimas capazes de retirar o Neu5Gc das proteínas da
carne para utilizá-lo como nutriente.
O estudo, publicado em setembro de 2019 na revista Nature Microbiology, apresenta a possibilidade de
usar essas enzimas bacterianas, chamadas sialidases, para limpar o Neu5Gc de nossos tecidos ou remover
potencialmente o carboidrato da carne vermelha antes de ser consumida. Karsten Zengler, pesquisador da
Universidade da Califórnia e autor sênior do estudo, disse esperar que essa abordagem possa ser usada como
uma espécie de probiótico (produtos com bactérias saudáveis) ou probiótico (produto que serve de alimento
para as bactérias da microbiota) para ajudar a reduzir a inflamação e o risco de doenças inflamatórias – sem
abrir mão do bife.
Os cientistas sabem há décadas que o câncer de cólon e a aterosclerose são mais comuns em pessoas que
comem muita carne vermelha, mas não em carnívoros não humanos. O Neu5Gc foi implicado como o elo
entre o consumo de carne vermelha e essas doenças humanas em estudos anteriores publicados pelo mesmo
grupo de pesquisas da UCSD. Eles mostraram que o Neu5Gc na dieta promove inflamação, tumores e
aterosclerose em camundongos deficientes em Neu5Gc (semelhantes a humanos).
SILVA, F. A. Sem abrir mão do bife. Ciência Hoje, n° 362, jan-fev. 2019.
Disponível em: https://cienciahoje.org.br/artigo/sem-abrir-mao-do-bife/. Fragmento. Acesso em: 20 jun. 2022
Quais características presentes no texto acima o define como um artigo de divulgação científica?
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Dia treze de maio é conhecido como o Dia da Abolição da Escravatura no Brasil. Nos versos apresentados, a
poeta estabelece uma crítica dirigida a pessoas que comemoram esse dia ou ao contexto histórico e social
que o rodeia? Justifique sua resposta com trechos do poema.
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Respostas
2. Alternativa B) No verso I, o verbo "ter" está conjugado no modo subjuntivo e expressa uma dúvida.
5.Alternativa C) Trata-se de uma charge, por seu estilo crítico e sarcástico de uma situação crônica da
sociedade atual, em um único quadro ilustrado.
8. um verbo.
9. Alternativa B) passava a maior parte do seu tempo com os animais e se sentia muito feliz quando lhes
dava de comer e os acariciava.
10. Alternativa A) observar os acontecimentos que narra sob uma ótica distante, sendo indiferente aos fatos
e às personagens.
11. Alternativa (B) manter-se fiel aos acontecimentos do cotidiano, retratando-os por meio de uma
linguagem ora rebuscada, ora simples e de fácil compreensão ao leitor.
15. Alternativa D) os sonhos para serem realizados custam mais que apenas uma moedinha.
20. Alternativa C) O filme de Chaplin jamais foi visto como uma crítica aos tempos modernos, e nada tem
de reacionário, pelo contrário: em alguns países, é sugerido por ser propaganda comunista.
22. Comparação: A felicidade é como a pluma/A felicidade é como a gota/De orvalho que cai numa pétala
de flor.
25. O romance de Daniel Munduruku reconstrói a memória cultural coletiva por meio da literatura de ficção
baseada na sua experiência. Trata-se de uma biografia memorialista, movimento literário em que autores
indígenas registram suas memórias individuais para constituir uma memória tradicional coletiva de sua
gente. Esse gênero literário é composto por misturas de passagens autobiográficas ficcionais e não ficcionais.
No excerto, o registro de memória individual pode ser encontrado em “Não nasci dentro de uma Uk’á. Eu
nasci na cidade”. Já o registro de memória coletiva encontra-se em “Chamar alguém de índio era classificá-
lo como atrasado, selvagem, preguiçoso”.
28. O humor da piada decorre do fato de haver uma falha na comunicação: o presidente não disse ao
executivo exatamente o que queria (uma cópia), então o documento foi picotado.
29. Resposta pessoal. O estudante precisa relatar a cena e relacionar à dificuldade na comunicação.
30. A figura de linguagem presente no trecho é pleonasmo, uma vez que as palavras “sorri” e “sorriso”, ao
serem usadas lado a lado, constroem uma redundância que contribui para intensificar o significado e tornar o
verso mais expressivo.
31. O autor traz argumentos de autoridades (professora, psicóloga e teórico da comunicação) para
estabelecer as relações entre tirar e postar os selfies e os comportamentos das pessoas nas redes sociais. Em
seguida, apresenta conclusões a respeito desse comportamento relacionando o narcisismo e o exibicionismo
como características que acompanham o fenômeno das postagens em redes sociais. A motivação, segundo o
texto, é a busca pela aprovação dos outros, comportamento que se manifesta online, mas que é um reflexo
dos comportamentos offline.
32.Alternativa C) falam dos prejuízos causados pela dependência da aprovação dos outros nas redes sociais.
35. Marleth Silva defende a tese de que as experiências são cumulativas, como comprova a seguinte
passagem: “Só os ingênuos acreditam que as histórias sempre têm começo, meio e fim. Lá no fundo
sabemos que as experiências importantes da nossa vida não acabam nunca, que seguem abrigadas,
espremidas em um canto de nós”.
36. A intenção dos produtores ao lançar esse jingle durante a Copa do Mundo de 1970, foi unir os
brasileiros para o mesmo objetivo: torcer pela seleção brasileira durante os jogos de futebol da Copa.
Vários versos do jingle confirmam isso, como “Todos juntos vamos” e “Parece que todo o Brasil deu a
mão”.
37. A tese afirmada é que os oceanos são responsáveis por três serviços ecossistêmicos fundamentais à
nossa sobrevivência: vasta biodiversidade, fornecimento de alimento e produção de oxigênio para o
planeta (sim, os oceanos são o pulmão do planeta!).
38. A palavra “onde” foi utilizada para se referir a algum lugar (espaço físico / fixo) em que os jovens
vivem. Nesse caso, não seria correto utilizar a palavra “aonde”, pois essa remete à ideia de movimento.
39. Ao texto teatral. Características: O texto se constitui de fatos, personagens e história (o enredo
representado), ocorre em um determinado lugar. Aparecem destacadas as rubricas, indicações cênicas
que servem para orientar os atores durante a encenação de um texto.
40. O ditado popular “Em casa de ferreiro, espeto de pau”, em sentido amplo, quer dizer que uma pessoa é
hábil em um determinado assunto, mas não usa as habilidades em seu favor. No fragmento acima, o
sentido usado foi: “Se você mora no Brasil, país das laranjas, por que foi buscar água de laranjeiras de
Paris?”
41. O texto foi publicado em uma revista dedicada à divulgação científica, “Ciência Hoje”, e trata de uma
descoberta científica em seu corpo, evidenciando estudos e pesquisas publicadas e revisadas em revistas
do gênero em questão. O texto também condensa as informações dos estudos, pois a objetividade é uma
das principais características do gênero, além de informar ao público geral sobre alguns resultados da
pesquisa conduzida. O uso de vocabulário técnico também faz parte das características de artigos de
divulgação científica presentes no texto.
42. A crítica presente nesta slam poetry não é pessoal, mas diz respeito à forma com a qual é retratada o fato
histórico da abolição da escravatura, e ao impacto que ela gerou para a formação da sociedade brasileira
até os dias de hoje. O direcionamento da crítica fica evidente no trecho “Porque nos livros de História /
Não contaram o que aconteceu!”.