Mentoria - M4-Ebook
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Objetivos
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Objetivos
Objetivos de Aprendizagem:
Aplicabilidade prática
Eis que chega o momento de começarmos a organizar a colocar esta mentoria pra
rodar “no mundo lá fora”. Já falamos de posicionamento, de bases de
competência e de criação de produtos e serviços. A pergunta natural agora é:
como fazer para que as pessoas venham até você e utilizem estes serviços? E é
disso que começaremos a falar aqui.
Neste módulo vamos tratar de entender um conceito chave para atrair as pessoas
em sua direção, que é o que eu chamo de “marketing gravitacional”. Também
falaremos sobre o elemento que é a base a partir da qual você vai desenvolver
sua credibilidade junto ao mercado: seu website. Na prática, durante o trabalho
que fizemos juntos, você já construiu esta parte, mas aqui quero te convidar a
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revisitar tudo para solidificar o aprendizado.
O Marketing de um Passo
Sabe quando você está passeando pela rua, num dia agradável, e ouve assim:
“Picolé, picolé!” Ou quando caminha pelo centro da cidade e os ambulantes vêm
em sua direção oferecendo serviços? Pois é. Marketing de um passo. A maioria
dos anúncios que você lê e dos comerciais de televisão que você assiste, utilizam
este método. Grande parte das pessoas que tentam te vender qualquer coisa
também age nesta lógica.
Atenção: nem sempre o marketing de um passo significa que você será
interrompido, embora isto seja comum em algumas de suas variações. Mas o fato
é: o marketing de um passo é BEM famoso. Neste estilo de marketing, o que eu
faço é dizer o seguinte:“Ei, olhe, eu tenho aqui um produto/serviço muito legal, e
se você comprar ele de mim vai ficar muito satisfeito”.
E sim, dá resultados.
Muitas vezes você está andando pela rua, e ao ver o tal carrinho de picolé você
para e compra um para se refrescar. Se você estiver com fome e passar pelo
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anúncio de um belo prato na porta de um restaurante, é bem possível que dê
uma paradinha para almoçar por ali.
O marketing de um passo funciona sim senhor, só que ele é muito menos eficaz e
certeiro do que o marketing de dois passos. E a razão é simples: o marketing de
um passo pede às pessoas que comprem algo ANTES de estabelecer uma relação
de confiança verdadeira e profunda com elas.
A principal diferença é: no marketing de um passo você paga primeiro e
experimenta depois. Uma aposta arriscada, não acha? Especialmente se você
ainda não conhece o produto ou serviço. No fundo você sabe desse risco e
naturalmente seus instintos buscam minimizá-lo. Tanto é que, quando está na
praia e vai comprar algum pastel, você provavelmente olha muito bem para o
aspecto do vendedor e da apresentação do produto para julgar se aquilo te passa
“confiança”. Já no marketing de dois passos, a coisa é diferente.
Em vez de pagar para conhecer o produto (ou serviço), o que você faz é conhecer
um pouco para, só então, decidir se vale a pena pagar. Neste caso, a oferta de
valor é degustada antes mesmo de você fazer qualquer aquisição.
Aliás, se você analisar bem, vai ver que é uma estratégia que usa a mesma lógica
do conceito da “estante de experiências” que apresentei, mas agora com o
elemento gratuidade envolvido. Uma pessoa pode começar a “subir” por sua
estante, não através de um produto de baixo investimento financeiro, e sim
através de um produto totalmente gratuito.
A lógica é simples: no marketing de dois passos o cliente recebe muita amostra
grátis antes de comprar alguma coisa. Você experimenta e, se gostar, paga para
ter mais do que experimentou. Esta forma de marketing é tão poderosa e
interessante, que cada vez mais as empresas estão migrando para ela.
Um pequeno exemplo do marketing de dois passos são as oportunidades de
degustação que acontecem frequentemente nos supermercados mais chiques.
Dependendo do supermercado, você até almoça de graça num sábado de manhã,
de tanta bebida e guloseima que te dão.
Sabe o que é aquilo? Farelo de peixe. (Metaforicamente falando, é claro) O
princípio é o mesmo da ceva. Atrair as pessoas e deixá-las saborear um pouco do
produto, esperando que sejam fisgadas e comprem mais. Deixá-las experimentar
o valor, ao vivo e à cores, para que possam construir sua própria percepção sobre
ele e tomar a decisão.
Uma sacada genial.
Mas se você pensar bem, não deixa de ser uma aposta arriscada também, já que
há o risco de as pessoas não gostarem do que está sendo oferecido. Só que ao
mesmo tempo é um ENORME atestado de autoconfiança, segurança e
transparência. Falemos a verdade: se eu te deixo experimentar um pouco do meu 14
produto/serviço “antes” de você comprar, é porque eu realmente acredito na
qualidade dele. E isto soa como música aos ouvidos de qualquer cliente. Pois eles
têm a tranquilidade de estarem pagando por algo cuja qualidade, pelo menos em
parte, já pôde ser atestada.
Por exemplo, eu não sei como você decidiu comprar esta mentoria, mas muita
gente tomou a decisão após conhecer meu conteúdo gratuito, que é o que eu uso
para construir credibilidade. Agora outro ponto chave:
A sua grande vantagem em ser psicólogo é que, diferentemente do vendedor de
picolé e das empresas que oferecem degustação no supermercado, você trabalha
com um produto inesgotável, que é seu conhecimento. E isto faz com que o
marketing de dois passos seja muito mais fácil para você. A maravilha de se
trabalhar com conhecimento é isso: você pode deixar as pessoas experimentarem
o quanto elas quiserem, que o conhecimento ainda continua com você.
Por exemplo: se eu fizer uma palestra mil vezes, eu não só continuo com meu
conhecimento, como experimento também um grande aumento nele. final,
depois de fazer mil palestras, eu serei um palestrante BEM mais experiente.
Consegue entender a mágica?
É como se o vendedor de picolé deixasse todo mundo experimentar um picolé de
graça, e no fim do dia o carrinho dele estivesse com mais picolés do que antes.
Seu conhecimento não acaba quando você o oferece para as pessoas. Pelo
contrário, ele aumenta!
Por isso você não deve ter medo de aplicar totalmente o marketing de dois
passos. O apelo dele é universal e você não tem nada a perder. É algo que
funciona para pescadores, para supermercados, para vendedores de picolé, e
adivinhe: é perfeito para psicólogos
Imagine a seguinte situação: você decidiu que vai trabalhar com aprendizagem
infantil, este vai ser seu nicho. Você se apaixonou pelo tema, estudou bastante,
ganhou confiança, criou alguns produtos e serviços e sabe que pode melhorar
muito o desempenho de crianças com problemas de aprendizagem. Então você
faz alguns cartões – muito bonitos por sinal – e começa a entregar eles para mães
nas portas das escolas, abordando-as ativamente e falando que se o filho dela
tiver problemas de aprendizagem, você tem a solução.
Absurdo, não é? (Se você não acha isso absurdo, pare de ler e me ligue com
urgência.)
Preste atenção: o que você tem para vender é um serviço intelectual e de alto
valor agregado. Não é empada, nem carro, nem picolé, nem roupa da moda. Você
vende um serviço que costuma ser personalíssimo, e que em sua forma mais
tradicional – a psicoterapia - potencialmente representa inúmeros riscos para seu
consumidor. Afinal, quem gosta de expor detalhes de sua vida particular e ainda
pagar?
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Por isso você precisa fazer muito mais do que vender. Você precisa “ser
comprado”. Em suma: não aborde as pessoas, crie condições para que ELAS
abordem você. Vamos a mais um dos meus casos. Este é curtinho:
Assim que me graduei em psicologia, decidi que, além de fazer alguns
atendimentos clínicos, eu me dedicaria também à consultoria empresarial. E a
verdade é que dois anos depois de formado eu já estava quase que totalmente na
consultoria, pois era um trabalho que me agradava mais do que a clínica
psicológica. E foi no mundo dos consultores que eu aprendi o princípio do “não
venda, seja comprado”.
Até 2015 eu prestava consultoria, e tinha sempre um número muito satisfatório
de clientes. Mas veja bem: geralmente eu não ligava para a empresa das pessoas
oferecendo consultoria, e também não fazia centenas de cartões e panfletos para
serem distribuídos por aí.
Não é assim que funciona.
O que eu fazia era oferecer algo que fizesse com que as pessoas “soubessem” a
meu respeito, conhecem minhas ideias, confiassem em minha competência e
procurassem meus serviços. No máximo, trabalhava minha rede de
relacionamentos, pedia referências, e quando abordava alguma empresa
ativamente era através de alguém que havia me recomendado. Eu não aparecia
do nada simplesmente oferecendo algo, como se fosse um vendedor de
pamonha. Em outras palavras, eu construía minha reputação, prioritariamente,
através do marketing de dois passos.
E é exatamente isto que você precisa fazer.
Criar e oferecer gratuitamente amostras dos seus produtos e serviços para que as
pessoas possam “experimentar” e pedir mais - desde que elas gostem, é claro. É
como se, dentro de sua estante de experiências, houvesse uma prateleira
chamada “amostras grátis”, na qual as pessoas poderiam degustar um pouco do
que você tem a oferecer, sem precisar desembolsar qualquer dinheiro para isto. O
marketing de dois passos é, sem dúvidas, a melhor forma de conseguir ser
comprado como psicólogo, e você deve sempre se focar nele. (Amostra grátis não
é psicoterapia, eu vou explicar à frente).
Entendido até aqui?
Então agora vamos falar de um conceito muito mais abrangente e poderoso do
que o marketing de dois passos, que vai te ajudar a construir um campo de
atração contínuo para seus possíveis clientes. Preste muita atenção, pois este
conceito precisa permear toda a sua prática profissional a partir deste momento.
O nome dele é:
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Marketing Gravitacional (bacana o nome, né?)
A expressão “marketing gravitacional” não foi criada por mim. É um conceito que
aprendi com o consultor norte americano Alan Weiss, do qual já falei aqui.
De certa forma, o marketing gravitacional pode ser entendido como um conjunto
de ações que cria uma série de caminhos que trazem as pessoas até você. A
junção destes caminhos gera uma espécie de campo gravitacional à sua volta,
fazendo com que potenciais clientes e até mesmo parceiros sejam
constantemente atraídos para suas ofertas. Cada um destes caminhos é
representado por um “satélite” que orbita em volta de você. São estes satélites
que vão capturar a atenção das pessoas e gerar a gravidade desejada.
Eu sei que está parecendo aula de física, mas daqui a pouco tudo fica mais claro.
Aliás, por falar em exatas, sou péssimo em matemática, mas esta equação aqui é
bem fácil de entender:
Amostras de valor+ Estante de experiências +Ações Planejadas = Marketing
Gravitacional
Vamos ver rapidamente cada um destes pontos:
Amostras de valor: é tudo aquilo que você oferece gratuitamente para entregar
valor para seu público e construir sua reputação. E-books gratuitos, artigos,
colunas em sites, vídeos, podcasts, palestras, workshops, newsletters e outros.
Note que, embora existam aqui palestras, workshops e e-books, neste caso eles
precisam ser feitos gratuitamente, como forma de se divulgar e criar – olha que
palavra bonita da psicologia - awareness. Sim, você terá palestras e workshops
pagos, mas alguns serão gratuitos.
Estante de experiências: na estante estão suas ofertas de produtos e serviços que
são pagas. Elas também servem como um elemento criador desta gravidade que
traz as pessoas até você. Geralmente, os produtos que alcançam escala – sendo
vendidos para muitas pessoas - como e-books, treinamentos, workshops e
palestras pagas, livros, tendem a gerar este efeito. Um dos melhores produtos
para gerar “gravidade” em direção a você, por exemplo, é a publicação de um
livro através de uma editora. Não sei se você sabe, mas os autores não costumam
ganhar muito dinheiro com livros, o verdadeiro benefício está na imensa
credibilidade que eles geram. Eu que o diga.
Ações Planejadas: aqui entram algumas iniciativas que você pode tomar
ativamente como forma de aumentar sua visibilidade, como, por exemplo, fazer
networking, participar de grupos e associações, participar entrevistas no rádio
e/ou tv, envio de pautas. Enfim, é você mostrando sua cara, aparecendo. Este
ponto é relevante, mas os dois anteriores são bem mais poderosos.
Enfim, o que importa é que quando você combina todos estes esforços,
oferecendo amostras, disponibilizando formatos de produtos e serviços e
executando algumas ações planejadas, você está estabelecendo à sua volta o 17
“campo gravitacional” que traz as pessoas até você.
Na Academia do Psicólogo, por exemplo, vários parceiros e clientes chegaram até
mim desta forma. Palestras já foram vendidas por causa disso, e até você deve ter
chegado até mim graças a esta “gravidade”. Afinal, por acaso eu te liguei para
oferecer alguma coisa?
Importante: marketing gravitacional é um conceito macro e bem abrangente. Não
é exatamente uma técnica específica que você vai usar, e sim uma maneira
estratégica de observar a realidade à sua volta e agir sobre ela. O importante a
perceber aqui é que, quanto mais produtos e serviços você cria, quanto mais
parcerias você faz, quanto mais exposição consegue, quanto mais conteúdo útil
você publica, maior e mais forte torna-se o seu campo gravitacional. E quanto
maior este campo gravitacional, mais pessoas serão atraídas.
A verdade é que este conceito é tão forte e poderoso, que até um generalista
consegue se tornar uma referência trabalhando com ele. O italiano Contardo
Calligaris, que vive em São Paulo, é um exemplo vivo do que estou falando. Ele é
um psicanalista que não tem nenhum nicho definido, não é associado a nenhum
público específico, e vive com o consultório lotado. A questão é que ele escreve
tanto, dá tanta entrevista, faz tanta palestra, aparece em tanto lugar diferente,
que ficou super conhecido e é muito procurado.
Rossandro Klinjey, psicólogo da Paraíba, é outro que segue a lógica mais
generalista. Ele transita entre assuntos diversos ligados ao ser humano, mas já
produziu tanto conteúdo relevante que criou uma espécie de “aura” em torno de
seu nome a ponto de várias pessoas ficarem atraídas por ele. Quer dizer, alguns
podem chamar de aura, eu chamo de “campo gravitacional”, e dos bons.
Resumo da home
A famosa home é uma das páginas mais importantes de seu site, pois é
responsável por sintetizar e apresentar os caminhos para as partes internas.
Mesmo que você tenha tudo muito claro em seu menu principal, cuide para que
elementos sejam repetidos de forma chamativa na home. Especialmente o 29
conteúdo que é um item de interesse do seu público, deve estar evidenciado lá. O
slider, as chamadas de conteúdo e de serviços, são elementos fundamentais para
aumentar o engajamento de seus leitores e levá-los a fazer o que você deseja:
conexão!
E agora vamos falar de outras partes importantes, e para variar um pouco os
exemplos, vou falar do que eu, Bruno, usei no meu site antigo:
3) Quem sou eu (Ou sobre)
Esta é uma área de seu site na qual as pessoas geralmente passam pouco tempo.
Em geral, elas só vão ali uma vez, quando estão conhecendo seu site, para saber
mais sobre você. Nas páginas empresariais tradicionais, esta página se chama
“quem somos” ou “sobre”, e tem o mesmo propósito: apresentar ao público
quem está por trás do site. E aqui também vale o velho ditado que diz: a primeira
impressão é a que fica.
Há basicamente duas formas de você se apresentar em seu site: na primeira ou na
terceira pessoa do singular. Eu prefiro a primeira pessoa, porque considero que é
mais intimista e gera uma maior conexão. A vantagem da primeira pessoa é que
você conversa diretamente com o leitor, sem intermediários, apresentando a si
mesmo e sua história.
Mas a terceira pessoa não é necessariamente uma escolha ruim, e muitas pessoas
a usam. Quando bem-feita, é uma apresentação que dá uma sensação de mais
pompa, mais glamour. Não há aqui, novamente, uma fórmula mágica ou um jeito
certo de se fazer. Você precisa usar o bom senso, e a recomendação que faço é
não ficar protocolar e sério demais. Não vá simplesmente colocar seu nome e
credenciais, citando especializações. Humanize-se. Fale de você, use um pouco de
humor, apresente-se como uma pessoa de carne e osso.
Um número razoável de pessoas diz gostar de meus artigos porque parece que
estão tendo uma conversa comigo. A lógica é a mesma ao criar suas páginas.
Converse com as pessoas, não apenas liste as coisas.
Apresentação em 1ª pessoa
Veja, por exemplo, um trecho da apresentação que usava em meu website. Está
um pouco longa demais, e eu devo reduzir, mas ela mostra um pouco do
“espírito” da coisa:
“Um mineirinho quase típico. Reservado, quieto, mas não tímido ou desconfiado,
muito menos indeciso. Aos 12 anos já sabia que seria psicólogo. Não entendia
exatamente o que era, mas achava muito chique ter um consultório e usar blusa
preta de gola rolê.
Assim que me graduei vivi a fase básica de megalomania e quis ser consultor,
escritor, inventor, orador, empresário, coach, visionário, vendedor de mexerica e 30
mais meia dúzia de coisas.
Depois de quatro anos de vários sucessos e outros tombos, entrei no carro e vim
parar na capital em busca de novas experiências. Mercado novo, vida nova, foram
seis meses atuando como consultor independente até que surgiu uma
oportunidade imperdível no mundo corporativo.
Por cinco anos trabalhei como Business Partner de Recursos Humanos em duas
multinacionais da área de projetos e obras de engenharia. Convivi
simultaneamente com profissionais de mais de 30 países e atuei em projetos
extremamente complexos em várias regiões do Brasil.
Falei muito “hello”, tomei muito café italiano e ouvi muito porca miséria, até que
um dia resolvi seguir o instinto e me dedicar à minha verdadeira paixão:
Desenvolver pessoas.
Vejamos alguns elementos relevantes desta apresentação:
História pessoal
Repare que eu começo contando um pouco de mim, falando de minhas escolhas
e do que me trouxe à psicologia. As pessoas querem saber quem é você, e sentir
que há um ser humano do outro lado, com uma história real, que pode até se
parecer com a delas.
Histórico profissional
Ao mesmo tempo, busco narrar também minha evolução profissional. Perceba
que o tom é todo conversacional. A ideia é mostrar minha experiência, mas sem
simplesmente listar friamente os lugares pelos quais passei.
Humor e autodepreciação
Eu tento ser levemente bem-humorado, e para isso faço a piada comigo mesmo,
dizendo que eu estava meio perdido, que quis ser muita coisa, até encontrar
verdadeiramente meu caminho. Fiz isso por dois motivos. O primeiro é que eu
vivo fazendo piada comigo mesmo, e o segundo é porque as pessoas se
identificam, e gostam de quem saber rir de suas próprias falhas. Talvez você possa
achar que isso te diminui, mas acredite, o efeito é apenas gerar mais proximidade.
Apresentação em 3ª pessoa
Ok, este acima foi um exemplo de texto em primeira pessoa. Agora veja este
exemplo de apresentação em terceira pessoa. Ela é de um palestrante e escritor
do qual gosto muito, chamado Mário Persona
“Mario Persona é palestrante, professor e consultor de estratégias de
comunicação e marketing e autor de vários livros de negócios. Há mais de dez
anos apresenta palestras, workshops e treinamentos de temas ligados a
comunicação, marketing, vendas e clima organizacional. Com seu estilo 31
inconfundível, o palestrante Mario Persona transforma grandes questões em
conceitos simples e de fácil compreensão para qualquer audiência.
Um fino senso de humor e talento de cronista, aliados à experiência empresarial,
lhe permitem extrair do banal o extraordinário e transformar "causos"
corriqueiros em analogias perfeitas para a vida, carreira e negócios”.
Note que a apresentação, embora seja mais sintética e na 3ª pessoa, também é
bastante humanizada e tem um tom leve. No site dele, este texto está ao lado de
uma foto em que ele está sorrindo, e o conjunto com certeza causa uma ótima
impressão.
Então, seja na 1ª ou 3ª pessoa, minha sugestão é que você mostre seu lado
humano ao se apresentar para seu público. Uma ótima forma de se inspirar é
procurando outros profissionais de sua área, ou as referências das quais falamos,
e observar como eles fazem.
Não tem mistério. Use sua criatividade e mostre quem você é.
Avancemos no menu, agora vamos para a aba “serviços”.
4) Serviços
Esta é a parte na qual você vai organizar suas “ofertas de valor” suas experiências
que têm um custo financeiro para seu cliente. No site que estamos analisando,
quando você passa o mouse por essa palavra – serviços - no menu geral ela
mostra cada serviço oferecido. Mas a lógica é a mesma, aqui é o lugar de mostrar
as experiências de crescimento que você elaborou para seu público.
Em outras palavras, é aqui que você vai colocar tudo aquilo que você imaginou
para sua estante de experiências. A ideia é que cada serviço tenha uma página
interna que descreva o conceito, e principalmente, os benefícios.
Atenção: você não precisa desenhar uma estante em seu site e colocar lá os
produtos nas prateleiras. O conceito é metafórico – sempre é bom avisar - e as
ofertas podem estar organizadas da maneira que você quiser. O importante é ter
algumas diferentes opções para seu potencial cliente escolher. Seu ponto de
atenção deve ser sempre com o texto que apresenta seu produto ou serviço, pois
ele pode fazer muita diferença da decisão de quem está pensando em te
contratar.
Veja aqui embaixo o texto que uso para divulgar minha palestra. Note que uso
novamente a 1ª pessoa e um tom bem coloquial, também como se estivesse
conversando com o leitor. Mas entenda, este é meu estilo, você não precisa fazer
assim se não quiser. O que eu recomendo é apenas não ser técnico e frio demais,
por que assim você não faz conexão.
“É o seguinte, além de todo o conhecimento objetivo e gratuito que você tem à
sua disposição por aqui, existe a possibilidade de você contratar – para sua
faculdade, colegiado ou grupo profissional – minha palestra sobre
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empreendedorismo em psicologia.
A palestra dura cerca de 1h:30m, e foi totalmente construída em cima de
situações e exemplos reais. Nada de trolóló sem fundamento.
De modo resumido, mostro o caminho a ser percorrido por psicólogos que
querem se estabelecer como profissionais liberais, consultores, ou mesmo
“empresários do conhecimento”. O que eu faço é ajudá-los a olhar a psicologia
também como um negócio, e a fazer a gestão de suas vidas profissionais de
maneira segura e independente, sendo muito bem recompensados por isto!
Tópicos
A formação do Psicólogo e o mercado de trabalho;
Sociedade: O que ela pensa do psicólogo?
Psicologia: uma ferramenta de desenvolvimento humano;
A Psicologia como um NEGÓCIO. (Do bem!);
Ética e responsabilidade na venda de serviços.
Definindo seu nicho de atuação;
Proposta de valor: O que você vai melhorar na vida das pessoas?
Gerando autoridade e tornando-se referência;
Marketing de dois passos (não venda, seja comprado);
Construindo um mundo melhor para todos (inclusive para você).
Objetivo:
Complementar a formação científica dos psicólogos com conhecimento prático
sobre empreendedorismo, marketing, prospecção de clientes e gestão de
carreira. O profissional irá aprender a pensar sua profissão como um negócio.
Trata-se de transferência de conhecimento de maneira pragmática e objetiva.
Inspiração:
Quando me graduei em psicologia, pensava que o aspecto mais determinante
para meu sucesso seria o conhecimento técnico em psicologia. Grande engano. O
problema era a alienação mercadológica em que eu vivia. Percebi que sabia fazer
o trabalho, mas não sabia me vender. Desde então, iniciei uma jornada incessante
em busca dos conhecimentos que me faltavam, estudando principalmente as
práticas do mercado de consultoria.
Resultado: deu tão certo que resolvi aplicar esta lógica ao mercado de psicologia.
Quer saber mais sobre como contratar? Envie uma mensagem!” 33
Lembra-se de quando falamos no módulo um sobre a importância de evidenciar
os benefícios do seu trabalho? Quando for escrever o descritivo de seus serviços,
foque-se nisto. Não escreva apenas duas ou três linhas. Procure envolver o leitor,
falar do que ele vai obter, e mostrar a verdadeira dimensão daquilo que você está
oferecendo.
4 - Contato
A página “contato” não tem muito segredo, mas te dou uma sugestão: Evite
deixá-la fria e protocolar demais. Esta página basicamente vai apresentar o
formulário através do qual as pessoas poderão escrever pra você, mas é bom dar
uma humanizada, escrevendo algo que possa gerar conexão.
Eis o texto de minha:
“Empreender é muito mais do que abrir um negócio. É olhar para a vida de
maneira mais curiosa e agir sobre a realidade com a convicção de que o futuro
pode ser construído.
Desde que aprendi o verdadeiro sentido desta palavra e comecei a aplicá-la em
minha vida, as transformações ocorreram de forma constante e duradoura.
E é isto o que desejo para você e sua carreira. Que o conteúdo deste site possa
realmente contribuir para seu sucesso como psicólogo. Eu o criei pensando nas
maiores dificuldades que os psicólogos enfrentam ao sair da faculdade.
Se quiser saber mais sobre meu trabalho, contratar algum serviço, elogiar o site
ou até fazer alguma crítica, fique à vontade.
Seu contato é mais que vem vindo!”.
(Consulte também a página “contato” do site www.debemcomaansiedade.com.br
para ver um exemplo adicional)
Elementos estratégicos
Acompanhe comigo: Já falamos do mapa do site, da home, da página sobre, dos
textos dos serviços e da página contato. Cobrindo estes pontos, de certa forma
seu site está bem completo, mas ainda faltam alguns elementos que o tornam
realmente um gerador de negócios.
E é destes elementos que vamos falar agora. O primeiro deles é a tal da
“recompensa digital”. Todo mundo gosta de ganhar presentes, e com seu público
alvo não é diferente. Quando as pessoas chegam em seu site pela primeira vez, o
simples fato de ele ser bem feito e oferecer conteúdo já é o suficiente para
construir alguma credibilidade.
Mas você pode tornar esta experiência melhor ainda. Uma vez que o leitor chega
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ao seu site e se interessa por algo, seu objetivo é conseguir estabelecer um
relacionamento com esta pessoa. (Eu já disse que este é um negócio baseado em
relacionamento?) E para estabelecer esse relacionamento, a melhor forma é
conseguir o e-mail dela.
Antigamente os sites tinham apenas um campo de “cadastre-se e receba as
novidades” para quem estivesse interessado, mas o fato é que algumas vezes as
pessoas não viam aquilo, ou não davam muita bola. Especialmente por causa de
empresas que fazem spam, muita gente deixou de participar destas listas. Aliás,
quantos de nós não nos aborrecemos quando alguém fica nos enviando e-mails a
toda hora?
No entanto, seu site não é um site comum.
Ele é um site de autoridade e focado em um nicho; por isso ele é muito relevante
para seu público. E para tornar tudo ainda mais interessante, você decide dar um
“presente” para o leitor, em troca do e-mail dele. A recompensa digital não é
nada mais nada menos do que um “mimo” que você faz para seu possível cliente,
e deve ser algo prático que vá ajudá-lo de verdade.
Esta recompensa pode ser modificada de tempos em tempos, conforme você vá
desenvolvendo novos produtos e serviços.
No caso do meu antigo site “Psicólogo Empreendedor”, por exemplo, durante
muito tempo, quando você entrava no site aparecia um “pop-up”, que é uma
mensagem na frente da dela, oferecendo módulo introdutório do curso por e-
mail. As pessoas podiam se cadastrar lá para receber este módulo e desta forma,
eu ao mesmo tempo:
Consigo o e-mail do leitor;
Entrego algo útil a ele;
Já divulgo, mesmo que indiretamente, meu trabalho
Além do que, há um forte efeito psicológico nisso. Quando você entrega uma
recompensa que seja verdadeiramente útil e interessante para seu leitor, ele fica
muito grato a você, e consequentemente, se torna muito mais predisposto a
comprar algo que você tenha a oferecer.
Mas enfim, por onde começar a “pensar” seu website?
A resposta é simples: pelo mapa e depois pelos textos institucionais. Antes
mesmo de sequer pensar em contratar um designer, você pode ter a lógica e o
conteúdo base de seu site praticamente montados. E é isso que desejo que você
entenda. Você pode até querer aprender a mexer em alguma ferramenta básica
para programar e montar o site, mas eu sugiro gastar mais energia concebendo a
lógica e criando os textos, e terceirizar a execução técnica. 35
Um bom site é feito de conteúdo e forma.
Você cria o conteúdo, e contrata um designer para te ajudar na forma. Isto vai te
ajudar a conseguir uma boa relação custo benefício. É que se você já tem os
textos prontos, fica tudo mais fácil. Agora um ponto delicado:
Muitas empresas que fazem sites podem querer criar os textos para você, mas eu
não recomendo. Pense comigo: quem conhece seu público e seu negócio é você.
E ninguém melhor do que você para se conectar com eles através das palavras.
Na pior das hipóteses, mesmo que alguém escreva, é legal você olhar, sugerir,
redirecionar.
Todos os textos e descritivos de serviço de meus sites foram feitos 100% por mim,
e vira e mexe eu dou uma relida em alguma parte para ver o que posso melhorar.
O bom da internet é isso, você pode colocar o texto e depois mudá-lo e melhorá-
lo sempre que quiser, basta entrar no painel de controle para fazer isso.
Por isso, antes mesmo de imaginar quais cores seu site terá, quero sugerir que
você.
1. Crie o mapa do site
2. Crie o texto da página sobre
3. Crie o texto para pelo menos 3 serviços
4. Crie o texto da página contato
Comece criando o mapa e conteúdo de seu site, que depois, seja fazendo por
conta própria ou contratando uma empresa, tudo vai ficar bem mais fácil.
Algumas delas:
Por exemplo, agora vamos falar do uso do Instagram, mas não entraremos em
todos os detalhes técnico de seu funcionamento. O que você aprenderá aqui é a
lógica a ser usada para compartilhar conteúdo, como por exemplo: tipo de
conteúdo relevante, o que fazer ou não fazer, frequência de postagens,
“presença” na hora de postar e outros aspectos desta natureza.
Para aprender detalhes técnicos do uso destas ferramentas você vai ter que... ler
o tutorial de cada uma delas (a boa notícia é que elas são quase autoexplicativas).
De qualquer forma, em nosso bate papo individual e em nossa última aula vou
compartilhar com vocês um pouco do que eu uso
Com isso entendido, agora vamos explorar objetivamente algumas ações e
estratégias – todas baseadas em manifestação de conhecimento e entrega de
valor - que aliadas à existência de seu site podem realmente começar a atrair
pessoas interessadas em seus produtos e serviços.
Os satélites são tudo aquilo que você “lança” para gerar gravidade em direção a
você e seu trabalho. Estes satélites podem ser tanto a propriedade intelectual que
você cria (e-books, artigos, cursos, palestras, vídeos, seu site) quanto as ações que
você empreende (execução de palestras gratuitas, entrevistas, estabelecimento
de networking, aparições na mídia em geral)
São estes satélites que vão, de alguma forma, trazer as pessoas de seu público
alvo até você.
Agora vamos falar de um satélite específico e de como ele pode ser usado para te
ajudar a se conectar com seu público. Escolhi este satélite para trabalharmos com
mais profundidade pois é o que apresenta, sem dúvidas, a melhor relação custo
benefício entre os demais.
Além disso, O Instagram é o que eu chamo de satélite primário. Isto quer dizer o
seguinte: Você não depende de ninguém para lançá-lo, e o lançamento dele
acaba criando oportunidades para o lançamento de outros satélites.
É a gravidade trabalhando.
Na pior das hipóteses, mesmo se você decidir entrar ativamente em contato com
a rádio, ligando para eles, você pelo menos terá atrás de si um grande corpo de
conhecimento, (os satélites primários) para justificar sua autoridade e pertinência.
Pense comigo: uma coisa é você ligar para a redação e sugerir uma pauta de
entrevista com você; outra, completamente diferente, é você pegar o e-mail do
40
redator e mandar uma mensagem bem clara, mostrando seu site, seus fãs, seus
eventos, e toda a propriedade intelectual que você já produziu.
Mark Zuckerberg ainda nem fez 40 anos de idade e já é um dos empresários mais
bem-sucedidos do mundo. Além de estar podre de rico, o rapaz criou uma rede
social que modificou completamente – e para melhor, na maioria das vezes – a
maneira como os seres humanos vivem e interagem.
O que ele fez, do ponto de vista técnico, foi simplesmente criar um software
online capaz de reunir todos os habitantes do planeta (quase 50% já estão lá),
dando a eles a oportunidade de interagir de maneira semelhante ao que fazem no
mundo físico. Sem falsa modéstia: o cara fez história. E por causa dele, pode
acreditar, sua vida como psicólogo está imensamente mais fácil.
As pessoas que estão ali são de carne e osso, existem de verdade, a única
diferença é que elas não estão geograficamente próximas. Você deve se lembrar
de minha afirmação ali atrás, de que a internet não é uma mídia, e sim um 41
ambiente. Pois o Instagram é a expressão máxima disso.
Antigamente – mas nem tanto assim - quando o mundo ainda não era globalizado
e a tecnologia não era tão avançada, as pessoas das cidades costumavam se
encontrar nas pracinhas. Lá havia comerciantes, clientes, gente batendo papo,
jogando dama, vendendo galinha gorda, oferecendo serviços, procurando
informação e por aí vai. Existem até ditados como o famoso: “Está devendo da
praça”, que ainda hoje é usado para se referir a quem deu algum calote em
diferentes pessoas e sumiu no mundo. (Pelo menos da praça sumiu).
Eu até achava que o Face era uma plataforma legal e que podia dar alguma
visibilidade, mas nem de longe fazia ideia de sua imensa força e poder. Fui
perceber isto melhor somente quando, seis meses após criar e começar a
trabalhar intensamente uma página de comunidade (Empreendedorismo para
Psicólogos), comecei a receber perguntas e pedidos de ajuda de todos os cantos
do país e até de Portugal.
Para minha surpresa, com menos de cinco meses trabalhando a página, cheguei
ao número de quase 20 mil seguidores. Hoje, enquanto escrevo isto, ela está com
mais de 100 mil pessoas, e ainda é – dois anos depois de sua criação - uma das
principais fontes de tráfego para meu site.
42
Já o Instagram, para qual eu demorei muito a migrar, está com pouco mais de 15
mil seguidores – e crescendo- mas, mesmo assim, é hoje o principal satélite de
minha estratégia online.
Por isto, a partir de agora, abra bem seus olhos e foque completamente sua
atenção, pois o que você aprenderá aqui pode te ajudar a dar um enorme salto
em seu negócio nos próximos meses.
Serve como fonte para fazer pesquisas, enquetes e descobrir o que seu
nicho pensa;
Encontrar clientes;
Encontrar outros profissionais para parcerias;
Promover algum evento, sozinho ou em parceria;
Criar visibilidade;
Ganhar credibilidade;
Anunciar eventos específicos;
Promover seus produtos e serviços (discretamente);
Direcionar tráfego para seu website;
Construir uma lista de e-mails de seu público;
Criar uma base de “fãs entusiasmados”.
Todas estas iniciativas aí em cima são totalmente plausíveis, e exigem que você
use o Insta de maneiras bastante específicas, mas vamos explorar um pouco mais
o assunto, discorrendo melhor sobre 3 coisas que o grande “satélite” Facebook
pode fazer por você:
Uma das vantagens mais poderosas do Instagram é que ele pode fazer por sua
imagem, gratuitamente e rapidamente, aquilo que custaria milhares de reais e
levaria muito tempo alguns anos atrás, que é “construir autoridade junto às
pessoas que você quer alcançar”.
As pessoas que seguem seu Insta não são “quaisquer pessoas”. São pessoas com
grande potencial de pertencer ao seu nicho. À medida que percebem sua
competência em um determinado assunto, a tendência é que elas passem a te
acompanhar e a querer saber o que você tem a oferecer.
Não são apenas as pessoas de seu nicho que vão começar a prestar atenção em
você se sua estratégia no Instagram for bem-feita. Outras pessoas, que podem ser
futuros parceiros, devem surgir também. Mas ok, você já deve estar careca de
saber o que as redes sociais podem fazer por você.
Mas como, na prática, posso usar o Instagram para fazer tudo isso?
Há inúmeras formas.
O Insta é uma ferramenta tão completa que há cursos inteiros sobre como
aproveitar todas as vantagens dele na construção de sua imagem, mesmo assim,
vamos agora às dicas básicas que mencionei há pouco.
Atenção: não custa reforçar: as sugestões e dicas sobre o Insta seguirão a mesma
lógica do que foi feito em relação ao website. Em outras palavras, são mais 45
relacionadas aos aspectos estratégicos e de conteúdo do que ao uso técnico da
ferramenta. Por isso, por favor: Não fique só nisto aqui. Este tópico não tem como
te ensinar tudo o que você precisa saber para usar todo o potencial do Instagram.
Se quiser realmente usar tudo que o Insta pode oferecer, você terá que beber de
outras fontes tecnicamente mais avançadas. E o bom, é que depois eu mesmo
posso te indicar algumas bem confiáveis. Aliás, parte do que veremos agora foi
extraído do curso “Insta para Psicólogos” que foi criado pela Tássia Garcia. Deixo
vocês com ela por alguns minutos.
O perfil é a cara do seu espaço dentro do Instagram. É ali que as pessoas vão
conhecer um pouco melhor de você e do que você oferece. Normalmente as
pessoas tem o primeiro contato através de algum conteúdo que você
compartilhou. Se ele for interessante esta pessoa vai até o seu perfil para te
conhecer melhor. É nesta avaliação de perfil que a pessoa decide se vai te seguir
ou não, por isso é tão importante ter um perfil que comunique claramente os
benefícios do seu trabalho e o que você se propõe a fazer.
Uma dúvida frequente das pessoas é se podem aproveitar um perfil pessoal que já
existe para transformar em um perfil profissional. Você pode sim aproveitar, mas
deve ter claro que como se trata de “migrar” para um perfil profissional, talvez
você tenha que filtrar suas postagens para alcançar a mensagem que quer
transmitir.
Quando decidi construir meu perfil profissional eu aproveitei o meu pessoal. Esta
decisão foi baseada em eu não fazer questão de ter um perfil pessoal, e por eu
saber do tempo com planejamento e organização que eu teria que ter para
movimentar uma rede, assim eu não gostaria (e talvez não daria conta) de ter a
mesma energia com outro perfil.
Mas esta é uma decisão pessoal em que não existe certo ou errado.
46
Quando transformei meu perfil em profissional eu apaguei fotos que não eram
condizentes com a mensagem que eu queria transmitir, mudei para um perfil
público e me organizei para compartilhar conteúdos coerentes com a mensagem
que eu queria transmitir.
Nós como profissionais devemos ter em mente qual mensagem e que tipo de
emoções queremos transmitir para o nosso público. Há algumas postagens que
são condizentes com o meu público, outras nem tanto, e saber diferenciar isto é
muito importante.
São vários itens que constroem um perfil, por isso vamos passar em um por um
para você entender e colocar em prática na sua rede.
- Foto do Perfil
Como falamos (várias) vezes, o Instagram é uma rede social de imagem e vídeos.
Por isso, em tudo que diz respeito a estes dois formatos é necessário ter uma
cautela a mais.
A foto de perfil eu recomendo que seja uma foto profissional, que tenha sido
tirada por alguém que entenda de iluminação, ângulo e como tratar uma foto (são
retoques e colocar em alta qualidade). Este tipo de investimento não é alto, e você
47
pode contratar uma pessoa para fazer poucas fotos ou mesmo várias, aí fica à sua
escolha.
Mas antes de contratar um fotógrafo eu sugiro que você já tenha uma ideia de
como você quer a foto e o que você quer que transmita.
Nas minhas primeiras fotos profissionais, que no caso foram somente três, eu
escolhi algo bem neutro em um fundo branco. Isto porque eu ainda estava me
descobrindo como profissional e não me sentia confortável em ousar. Depois,
quando me encontrei profissionalmente já comecei a ousar e realmente transmitir
a mensagem que eu queria.
Por isso, se você não tem um conceito claro, não se desespere. Faça poucas fotos
para começar a trilhar este caminho. Afinal, eu acredito que nós estamos sempre
nos descobrindo e redescobrindo.
Eu acredito que colocar a logo como foto de perfil é adequado em casos de perfil
de empresas que não tem um rosto, são realmente uma marca ou um perfil de um
projeto, no qual várias pessoas são administradores daquela rede, e também no
perfil temático, no qual não há uma pessoa por trás mas um tema/nicho.
Mas é inegável que um perfil com uma foto de pessoa gera mais resultado que
com uma logo.
- Nome de usuário
O nome de usuário é aquele que você cadastrou quando fez sua conta no
Instagram, mas que você pode mudar conforme achar necessário. Este é o
momento em que vem a dúvida entre colocar o próprio nome, colocar um nome
de projeto ou... o que fazer?!
Não existe uma regra, e cada caso é um caso. Vou te contar qual foi minha
estratégia e as mudanças que realizei neste ponto.
Mostrei minha cara, coloquei personalidade e fiz um perfil profissional com grande
presença minha. Isto porque eu pessoalmente encaro a carreira de Psicóloga como
uma miniempresa (que inclusive precisa ser pensada em vários setores como
financeiro, captação de clientes e marketing, que é o que estamos desenvolvendo
aqui), no caso então este seria o momento de nome desta empresa.
49
Muitas pessoas utilizam o próprio nome ou algo como “tassia_psicologia” ou
“tassiapsi”, mas como estava iniciando eu decidi colocar um nome relacionado ao
meu nicho de trabalho, e é por isso que eu recomendo (e novamente, não é
obrigatório) a quem estiver iniciando ter um nome relacionado ao nicho em que
quer trabalhar.
Recomendo porque se você tiver ou um dia quiser ter, outros projetos relacionados
ao não à Psicologia ou ao nicho em que escolheu trabalhar, seria mais condizente
e fácil de estar em dois projetos.
Mas aconteceu que meu perfil cresceu e atraiu pessoas não só com o objetivo de
desenvolvimento profissional, mas também, pessoas que se identificavam com
minha personalidade e alguns posicionamentos. E quando eu estava fazendo este
e-book eu recebi um feedback que mudou o rumo do meu Instagram.
Eu fui convidada por uma loja plus size para fazer um trabalho de marketing, e a
dona (que é inclusive uma pessoa que admiro muito) disse que eles me
reconheciam como um blogueira plus size. Percebi que, apesar de não ser meu
objetivo, muitas pessoas estavam no meu perfil não só pelo conteúdo profissional,
mas também pelo meu estilo de vida.
Meu estilo de bem com o meu corpo, meu modo de vestir, minhas ideias, minha
personalidade e os conhecimentos que eu compartilho foram além de divulgar
meu trabalho e convergiram para a minha pessoa. Isso coincidiu com vários
50
projetos nascendo, o que tornou o Gestão com Inovação um dos projetos que
conduzo, não mais o único.
Daí, depois de muito pensar e recolher feedback do meu público (porque o legal é
que nada precisa ser decidido sozinho!) eu decidi mudar o Nome de Usuário para
o meu nome: Tássia Garcia de Araújo. E junto, eu construí um perfil temático (e
nós vamos aprender sobre os diferentes tipos de perfis) do Gestão com Inovação.
A não ser que você seja muito famosa como a Gisele Bündchen (e mesmo assim eu
tive que pesquisar para escrever o sobrenome) ou as pessoas te conheçam por
quem você é em um primeiro momento, e não pelo que faz, o melhor é ficar com
um nome associado ao nicho.
Então avalie isto de forma consciente. Até porque, não há uma regra, mas uma
sugestão para que você tenha mais assertividade em suas ações, e com isso mais
resultado.
Então avalie o que seria melhor para você. E se você já tem um perfil pronto e tem
poucos seguidores acredito que vale a pena repensar se quer permanecer ou
mudar o nome, mas se você já tem um número interessante de seguidores (acima
de mil seguidores), principalmente que curtem e comentam as postagens, daí
sugiro que não mude e siga em frente.
Mas calma, como eu disse, você pode alterar o nome de usuário depois caso
queira, não é definitivo e inclusive você pode fazer uma transição depois.
- Nome
Neste espaço, que no perfil do Instagram fica em negrito, o que a maioria das
pessoas faze é justamente colocar o próprio nome, mas isto nem sempre é
estratégico.
Quando alguém vai buscar pelo seu perfil, a pessoa pode te encontrar digitando o
seu Nome de Usuário (que é o do login) ou as palavras ou nome contidos no
Nome.
Mas o que deve estar claro é que neste momento você deve colocar seu nome se
você já tiver construído um reconhecimento profissional, ou palavras-chave que
vão atrair as pessoas certas.
- Site
Infelizmente o Instagram permite que cada perfil coloque somente um link de site.
Este link pode ser seu site, canal no Youtube ou outro espaço virtual que você
ocupe, mas o ideal é que ele seja estratégico para o seu objetivo.
Se o Instagram for a única rede em que você trabalha, não coloque link mas já
comece a pensar em expandir a sua presença digital. Não podemos colocar todos
os ovos em uma cesta só, e como o Instagram se atualiza muito rapidamente,
pode ser que em pouco tempo o algoritmo mude e não seja tão favorável para a
divulgação profissional.
É difícil que tudo mude tão rápido, mas aconteceu com o Facebook. Então vamos 53
nos precaver. O ideal é que você se planeje para ter um site, que é um espaço seu
e que quem faz as regras é você. E em conjunto ocupe seu espaço das redes socias
estratégicas para o seu público.
O mais recomendado aqui é que você coloque um link que seja estratégico para
seu objetivo profissional.
Mas se você tem site, Youtube e mais de um link que gostaria de compartilhar no
seu perfil no Instagram, calma! Para tudo tem solução.
Quando você cadastra o seu perfil no Linktr.ee você consegue colocar vários links
dentro da plataforma, e o site te gera um novo link de acesso. Este link de acesso é
o que você vai colocar neste espaço “Site” e quando a pessoa clicar vai aparecer
uma lista dos links que você cadastrou no Linktr.ee.
Em resumo, quando alguém clica no link do seu perfil é direcionado para a sua
página no Linktr.ee, que por sua vez tem uma lista de links (com o nome e um
design bem legal) que você cadastrou lá. Assim conseguimos colocar mais de um
link em neste espaço de “Site”.
- Biografia
Este é um espaço de 160 caracteres para você contar mais de você e do seu
trabalho. O ideal é você colocar seu nome (se não tiver colocado em outro
espaço), sua atuação e dizer um pouco sobre o que as pessoas podem esperar do
seu trabalho, e principalmente os benefícios. 54
A estratégia aqui é ser uma mensagem simples e que convide a pessoa a conhecer
mais do seu trabalhando se tornar um seguidor do seu trabalho.
Sei que pode parecer um pouco de loucura, até porque o código fica transparente,
mas confia, copia o que está entre os traços e cola na sua biografia e veja a
mágica acontecer. E vai acontecer também nas legendas.
Este espaçamento vai fazer com que sua Biografia fique mais limpa, de fácil leitura
e compreensão e não um emaranhado de coisas. Nós temos que facilitar a
comunicação; isto pode parecer bobo, mas ter esta atenção aos detalhes faz toda
diferença.”
Instagram de negócios
Você pode usar o Instagram como perfil pessoal, mas se puder, recomendo
transformá-lo em um Insta de negócios, e vou te mostrar porque é importante e
como transformar seu perfil em um perfil comercial para usar todas as
funcionalidades que este formato permite.
Antes de mais nada para transformar o seu perfil em negócios você deve ter uma
página profissional no Facebook. Isto mesmo!
Confesso que eu tenho uma fanpage inabitada, mais abandonada que casa mal-
assombrada e a mantenho somente por causa do Instagram. Por um tempo eu
até a mantive invisível, ou seja, só eu podia ver a fanpage, mas a política do
Instagram mudou e eu tive que deixar ela visível para continuar com meu perfil
comercial no Instagram. Mas eu não faço absolutamente nada nela, só tem um
aviso para a pessoa ir no meu perfil no Instagram.
Esta foi uma decisão que tomei depois de perceber que minha fanpage não
gerava resultado e me demandava muita energia, pois eu tinha que fazer uma
postagem por dia exclusivamente para esta rede.
Eu vou falar mais sobre isso quando tratarmos de postagens no Instagram, mas 55
para você ter uma perspectiva do Facebook, para eles o Ideal é que cada rede
tenha um conteúdo exclusivo. Ou seja, você até pode compartilhar postagens de
uma rede para outra, mas não é recomendado que você faça isso com todo o
conteúdo.
Se você tem uma fanpage e quer mantê-la ativa o ideal é que você construa e
compartilhe no mínimo:
Por isso o ideal é que você esteja nas redes sociais certas para atrair o seu público.
É interessante selecionar onde, em quais redes o seu público está. O que
acontece é que com certeza o seu público está no Instagram, e nós já vimos os
números que comprovam isto.
Atualmente eu não escuto ninguém dizer que tem resultados satisfatórios com o
Facebook. Ao contrário, muito destes relatam o quanto essa mudança afetou na
divulgação de palestras, eventos e etc. Por isso eu vejo que hoje o Instagram gera
mais resultado, e é também por isso que estamos fazendo o Instagram para
Psicólogos.
O Instagram pode um dia mudar? Sim! Então se dedique a ele já que hoje ele está
em crescimento, mas garanta seu espaço também se dedicando a outras formas
de divulgação do seu trabalho.
Dito isso, vamos voltar o Instagram de negócios.
Muda que agora você tem acesso à métricas e análise sobre o seu perfil.
Você pode colocar botão de ação para a pessoa enviar um e-mail, ligar ou como
chegar (a partir das informações que você forneceu na configuração do perfil
comercial). E você pode analisar dados sobre o seu perfil.
Agora sua página de perfil está diferente, e no canto superior direito não tem
mais o símbolo de uma engrenagem, mas tem três traços. Se você clicar nele vai
abrir uma aba com: Informações, Salvos e Encontrar pessoas. E em baixo terá a
engrenagem com Configurações.
- Informações
Neste espaço você vai encontrar TUDO o que precisa saber para analisar de forma
matemática o seu perfil.
Aqui você consegue mensurar quais os melhores dias da semana para você
postar. Claro que temos o fator conteúdo (que pode ter maior ou menor interesse
do público em si), pois um vídeo normalmente tem maior interação, mas, você
inclusive pode fazer testes e postar vídeos cada semana em um dia para ver qual
você obteve maior resultado,
Este dado é interessante para saber se as pessoas estão chegando até você e se
estão, ou não, convertendo em seguidores.
58
Cliques no site: Mostra quantas pessoas clicaram no link que está no perfil.
- Sua Atividade
Neste espaço você consegue ver quando tempo você permanece na rede
diariamente, e a média. Esta é uma métrica nova que ainda está sendo
aprimorada, mas representa o tempo médio e é contado enquanto você está
usando o app no celular. Ou seja, não contabiliza o uso através do computador.
- Tag de Nome
Glossário:
Você pode fazer sua Tag de Nome, inclusive personalizar para depois
compartilhar. Quando você compartilha sua Tag de Nome em outra rede social as
pessoas podem escanear e ir direto para o seu perfil no Instagram, ou você pode
scannear de outra pessoa e abrir o dela.
Nesta tela mesmo, na parte inferior tem o símbolo de uma câmera escrito "Ler
uma tag de nome" e aí que você deve clicar para escanear a tag de outra pessoa.
Clicando no ícone na parte superior você pode personalizar com com self, cor ou
emoji. E, na parte superior direita tem uma seta que é o símbolo se você quer
compartilhar sua tag.
- Salvos
Essa categoria Salvos, que é simbolizada por uma bandeirinha, é uma
funcionalidade maravilhosa, mas da qual poucas pessoas têm conhecimento e de
fato usam. Esta é uma funcionalidade do Instagram que permite que você salve
dentro do próprio app conteúdos que você acha interessante, e mais, você
consegue salvar com pastas diferentes para cada assunto.
Caso você não tenha nenhuma pasta ou queira fazer uma nova pasta é só clicar
no “+” que tem no canto superior direito e fazer uma nova pasta. Lembrando que
os nomes para as pastas devem ser curtos e objetivos.
Se você não quiser mais aquela postagem salva no seu banco de imagens é só
clicar na bandeirinha novamente e pronto, aquele conteúdo não está mais salvo.
Para ver as pastas é como chegamos aqui, através do seu perfil. Você vai clicar
nos três riscos no canto superior direito do seu perfil, clicar em Salvos e pronto, lá
estão suas pastas e referências.
Como dica, vou te apresentar alguns perfis de pessoas que eu admiro muito o
trabalho ou mesmo o formato de trabalho. Vá no perfil destas pessoas, veja o
conteúdo e se gostar de alguma coisa aproveita e já colocar em sua pasta.
Thais Farage
Pinterestbr
Encontrar pessoas
Esta função é, como o próprio nome já diz, para você encontrar pessoas para que
você possa seguir.
O Instagram te dá sugestões com base nas pessoas que você já segue e com as
quais há interação, mas por algum motivo você ainda não segue e que seguem
você.
Ele também sugere pessoas das quais você já é amigo no Facebook e que estão no
62
Instagram, visto que as duas redes são relacionadas eles possuem estes dados e
os usam para sugerir amigos. E sugerem na área Contatos pessoas cujo número
você tem salvo no telefone; e vale lembrar que o WhatsApp também é do Mark
Zuckerberg, ou seja, todas as informações do Facebook, Instagram e WhatssApp
são cruzadas e alinhadas para fazer estas sugestões.
Esta era uma questão que me afligia seriamente quando estava me preparando
para criar a página “Empreendedorismo para Psicólogos”.
Eu ficava olhando as páginas das pessoas que tinham curtidas e mais curtidas,
achando as postagens delas geniais, e pensando:
Mas eu? Será que eu vou ter assunto? Será que vão gostar? Será que não vou
fazer papel de idiota? E se ninguém gostar e eu me sentir uma anta? E se ninguém
curtir?
Dia e noite estas perguntas rondavam minha cabeça, e embora eu não ficasse
desesperado, elas consumiam boa parte de minha energia.
Pois bem, depois de muito refletir, cheguei à conclusão de que o principal motivo
deste medo – mais do que o receio da falta de conteúdo – tinha a ver com aquela
questão o pavor de me expor e de me sentir inadequado.
Afinal, quando faz um post você está fazendo uma “declaração para o mundo”, e
existe a chance deste mundo te criticar, ou o que pode ser até pior, te ignorar
completamente.
Por isso eu bato tanto na tecla de que você precisa se aceitar como uma
autoridade e acreditar em você. Somente quando se sentir seguro com sua
capacidade de ajudar as pessoas, e acreditar que você tem valor, você será capaz
de mostrar a cara sem medo.
Não há uma técnica exata para isso. É algo que só você pode construir consigo
mesmo. (Se a coisa estiver feia, um pouco de psicoterapia ajuda!)
No entanto, uma coisa é fato: quanto mais você se preparar, e quanto mais
competente ficar, maior será a segurança que você tem em se expor.
Nesta pergunta o centro das atenções é você, e não seu público alvo.
E o centro das atenções deve ser SEMPRE seu público alvo. Seu serviço só existe
para melhorar a vida deles. É tudo sobre eles, e não sobre você.
Encare assim:
“O que eu posso colocar aqui que realmente faça diferença na vida de meu
público?”.
Para saber o que postar, você tem que prestar atenção em seu público, nas dores
e sonhos deles, e assim criar conteúdo que vá realmente ajudar.
E agora, a terceira atitude que você deve ter para conseguir fazer boas postagens:
3- Arriscar.
Cada público é um, cada negócio é único, e não existem fórmulas prontas e
infalíveis. É aos poucos, conforme posta e observa as reações, que você vai
acertando o passo.
Mas antes vamos analisar mais alguns aspectos a levar em conta para fazer suas
postagens:
Aqui bato mais uma vez na tecla de você ter um nicho definido e saber muito
quem é sua “persona”.
Uma vez que você sabe as dores e os sonhos desta persona, tudo fica mais fácil. 65
Se você vai trabalhar com jovens pais, que tipo de dicas e sugestões podem ser
úteis para eles? O que poderia ajudá-los a resolver algum problema em relação ao
novo bebê? O que pode ajudá-los a lidar melhor com a criança? Que perguntas
eles se fazem sobre esta nova fase?
Eu conheço minha persona. Sei das dores e sonhos pelos quais os psicólogos
passam, e levo isto em conta. Tudo que escolho postar está, de alguma forma,
relacionado ao universo deles, mesmo que seja de maneira indireta.
Por mais que você esteja sempre buscando oferecer valor, você precisa variar no
modo como entrega este valor, para que as pessoas não sejam tomadas pelo
tédio nem desejem que você morra queimado.
O segredo para isto é sempre ser criativo no estilo de suas postagens, para que o
público sinta diferentes emoções.
Se você é capaz de fazer uma pergunta que leve a uma reflexão que proporcione
crescimento, isto é uma forma de entregar valor.
Tipos de Postagem
Aprender a fazer postagens relevantes para seu público é uma mistura de arte 66
com ciência.
Preste muita atenção, pois os exemplos aqui são reais e práticos, e podem te
ajudar muito com suas postagens!
1- Postando dicas:
Se aceita uma sugestão, seja o melhor que puder em sua ciência, mas cuidado
para não se concentrar apenas nela.
67
2- Postando Insights
Veja esta mensagem abaixo, que foi postada junto uma imagem de uma família
feliz, e teve mais muitas curtidas:
“Consultório de psicologia não é lugar apenas para gente doente das emoções. É
lugar pra gente que “não quer” adoecer emocionalmente. É lugar para gente que
quer ser melhor. Melhor com a família, melhor consigo mesmo, melhor com a
vida.
68
3- Postando Citações
Citações também são insights, mas dos outros. Sabe aqueles axiomas famosos de
gente célebre que as pessoas vivem postando nas redes?
São citações.
Eu raramente uso-as, pois prefiro criar meus próprios insights, mas não vejo
problema em colocá-las eventualmente.
Apenas tente não abusar. Como são frases dos outros, e fáceis de serem
encontradas e reproduzidas, pode existir uma tentação a sempre recorrer a elas.
E no fim das contas, se você ficar só citando o que os outros disseram, ora, eu vou
ler o trabalho deles, e não o seu.
4- Postando Humor:
Eu não sou, nem de longe, uma pessoa que se possa considerar muito engraçada.
Além disso, tenho outro problema. Cresci jogando vídeo games, assistindo filmes
e séries estrangeiros e, por ser muito influenciado pela cultura norte-americana,
meu tipo de humor preferido é mais ácido e sarcástico.
Acredite em mim, isso não funciona muito bem no Brasil. As pessoas aqui não têm
o hábito de “zombar” de seus próprios defeitos. Coisa que é muito comum na
América do norte.
Por isso, se for usar humor, que seja algo leve, para descontrair mesmo. Vez ou
outra alguma piada sarcástica vai funcionar, mas em geral não são recomendadas.
Eu mesmo não crio peças de humor, mas as procuro através do Google, e quando 69
encontro alguma pertinente, coloco.
5- Postando Provocações:
Este é o tipo que postagem que mais me realiza, e por isso mesmo eu tenho que
tomar muito cuidado. Eu sou um sujeito crítico, e como já disse, gosto de usar
ironias ácidas.
Muitas vezes as pessoas não recebem bem isto. Mas eu diria que, pelo menos de
vez em quando, uma boa provocação tem seu lugar.
Veja abaixo esta postagem, que é uma provocação - com um pouco de bom 70
humor – para quem acha difícil empreender:
É preciso ter cuidado e conhecer bem seu público para fazer isso. Na prática você
precisa encontrar algo que incomode a eles, e tomar parte no coro. Veja nesta
postagem abaixo – sem foto - que eu me coloco, de propósito, na contramão das
tendências e faço uma crítica que encontrou bastante eco:
Os tais gatilhos mentais têm sido propagados pelos marketeiros online, e embora
seu fundamento seja sério, tornaram-se uma praga.
Não sei se você trabalha com listas online, mas se trabalha, não entre nessas
estratégias pasteurizadas que ninguém mais tolera.
Respeite a inteligência de seu público, e eles o respeitarão dez vezes mais por
isso!
7- Postando enquetes:
Veja esta postagem abaixo, na qual eu comento algo e depois faço uma pergunta:
8- Postando estatísticas:
Também não costumo usar muito isto, mas é bem pertinente. Que tipo de
estatísticas existem em relação a seu nicho e que podem ser usadas para gerar 72
um post? Para saber isso, é só procurar no Google.
“Você sabia que 80% dos psicólogos trabalham paralelamente para se sustentar
com a clínica? Se quiser saber como não entrar para esta estatística, conheça o
site”.
Veja este exemplo, com um artigo do Pedro Paulo, que agora escreve para o site:
Pedro faz parte do time e vai falar sobre produtividade, organização e foco na
carreira dos psicólogos!
73
Vídeos são quase como artigos, só que falados. Eles têm o mesmo objetivo de
entregar valor, e uma forma sensacional de atingir mais pessoas é também
colocando no Insta. Assim como os artigos, se você puder produzir um vídeo a
cada 15 dias, é o ideal. E por favor, não fique sofrendo se você não tem material
de primeira (iluminação, super câmera, microfone top de linha). Isto não é o mais
importante. Óbvio que quando puder você vai melhorar a qualidade, mas para
começar você não precisa de muito.
Uma boa webcam e um cenário em casa já são o suficiente para começar. Depois
você vai melhorando com o tempo.
Quando fizer seus vídeos, você tem algumas opções: colocá-los direto no IGTV, do
Instagram, ou colocá-los no YouTube e postar o link no Insta, fazendo um
comentário pertinente para chamar a atenção das pessoas.
Este é outro recurso fantástico que eu uso pouco, mas pretendo passar a usar
mais. você pode usar o “Google Notícias” para pesquisar termos relacionados ao
seu nicho, e encontrar notícias, pesquisas e matérias jornalísticas que sejam
relevantes.
Então, o que você faz, é postar o link destas matérias no Insta e tecer algum
comentário relevante. Isto não vai levar as pessoas a seu site, já que a matéria
não estará postada lá, mas com certeza vai agregar um pouco de valor à vida de
seu público e aumentar sua credibilidade. 74
__________________________________________________________________
E aí estão, sugestões de 11 tipos de postagens para você fazer. Eu sei que lendo
assim pode parecer fácil, mas que na hora de fazer as suas, a coisa trava.
Na verdade, hoje há dias em que eu tenho que me segurar, de tanta ideia que
aparece ao mesmo tempo.
E tem mais.
Quando a coisa começa a andar, as postagens vão ficar cada vez mais naturais. Na
verdade, muitas delas vão simplesmente brotar dentro de você, e você mal vai
75
conseguir esperar para compartilhá-las.
Agora, antes de partirmos para o outro tópico, quero falar sobre mais um aspecto
que pode te ajudar a não fazer besteira.
Postagens de vendas
Minha estratégia é dar muito conteúdo, levar as pessoas até meu site, e lá,
apenas lá, deixar que elas mesmas descubram os serviços que podem interessá-
las. Há sim, algumas situações em que eu realmente anúncio algo, mas é sempre
em meio a muito conteúdo, e jamais de forma isolada ou insistente. Por exemplo,
sempre que houver uma nova turma desta mentoria, vou anunciar lá.
Sem apelação.
É exatamente isto o que faço no meu curso. O módulo introdutório capta e-mails,
fazemos um trabalho na lista e as pessoas vêm.
Você pode até fazer uma ou outra postagem avisando do workshop nas suas
redes, mas não é para fazer isso repetidamente, especialmente se você está
começando. Sua página não é um lugar para ficar fazendo vendas, é um lugar para
entregar valor. As vendas são a consequência disso.
Já viu que algumas pessoas, do nada, fazem anúncios de cursos e eventos nas
redes socias? Raramente alguém curte. Eis uma máxima que serve a todos nós:
“As pessoas adoram comprar, mas detestam que tentem vender coisas a elas”.
Não force. Mostre, com parcimônia, e deixe que elas venham.
Com raras exceções, quando você começar a postar, bem no início, quase não
haverá audiência, e obviamente você não terá muitas curtidas, comentários ou
elogios. É assim mesmo.
Claro que pode ser que você seja uma pessoa cheia de amigos que vão te dar
força, ou torne-se algum fenômeno do Facebook, mas em geral as respostas 77
demoram um pouco a vir. E mais, ausência de curtidas nem sempre significa que
não leram ou que não estão gostando. Muita gente gosta, mas não curte nem
comenta.
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Então é isso, ficamos por aqui com o assunto “primeiros passos no Instagram”.
Entenda, isso não é o suficiente para você entender o Insta. Você precisa, através
de outras fontes, se aprofundar no uso técnico desta rede social. Mas tenha
certeza de que se você seguir o que estou sugerindo aqui, já está mais do que
bem orientado para começar a construir sua credibilidade na rede.
Como eu sei disso? Por que além deste tópico ser um sumário do que dizem
vários especialistas, deu certo comigo na prática.
Aliás, provavelmente é por isso que você está fazendo esta mentoria agora.
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Exposição e estilo: como ficar totalmente
79
àvontade fazendo marketing
Exposição e estilo: como ficar
totalmente à vontade fazendo
marketing
Como você deve ter notado lá atrás, no módulo 2, nem só de orientações técnicas
se faz um profissional, e agora é justamente a hora de falar de um assunto menos
técnico, mas nem por isso menos importante para seu sucesso. É o seguinte,
neste módulo você entendeu melhor o conceito de marketing e viu dicas mais
detalhadas sobre como montar, conceitualmente, seu site. O que estou fazendo
neste momento é te apresentar os conceitos e a estrutura básica para começar a
ganhar visibilidade.
A pergunta que eu tenho para você aqui é: você se sente à vontade se expondo?
Você fica totalmente à vontade com o fato de ver sua cara estampada num site,
de divulgar seu trabalho, enfim, de fazer marketing de si mesmo? Pode parecer 80
uma pergunta besta a essa altura da mentoria, mas não é. Note que eu não estou
perguntando se você “acredita no seu trabalho”, como fiz lá atrás, e sim se,
mesmo acreditando, você fica à vontade se expondo.
Muita gente tem receio e se sente meio “esquisita” quando começa a se expor
para construir credibilidade. E esta sensação pode fazer com que suas aparições
fiquem um pouco “mecânicas” no início, e isso é um problema. Compreenda que
quando as pessoas entrarem em contato com seu trabalho, elas querem mais do
que simplesmente informações e conhecimento.
Elas querem ver VOCÊ ali. Sua personalidade, seu jeito, sua “alma”. E para que isto
aconteça, é preciso fazer uma coisa muito importante: ousar. É clichê falar, mas
tem sim, que sair da bendita zona de conforto. Só quando ousa você realmente se
entrega e deixa de ser apenas um repetidor de conceitos para realmente colocar
seu “toque pessoal” nas coisas que faz.
Deixa eu colocar isso de outra forma: será que você consegue, em um texto, uma
palestra, um vídeo, colocar sua personalidade de maneira tranquila e segura?
Grande parte do objetivo deste módulo é te ensinar o básico sobre como
construir uma marca forte em volta de seu trabalho, e isto exige que você esteja
totalmente disponível a se expor.
Eu disse TOTALMENTE!
Não é expor um personagem que você cria apenas. Lógico que sua “persona
pública” pode ser um pouco diferente de quem você é na vida privada e no dia a
dia, mas ainda assim tem que ser você. Na minha opinião, não pode ser um teatro
apenas. Este processo, de deixar-se revelar publicamente, costuma ser incômodo
no início, e muitas pessoas levam tempo para se acostumar. Mas é necessário.
A questão central é: você precisa colocar a alma no que faz. E para isto, é preciso
perder os receios e, principalmente, aprender a ser divertir com a coisa, inclusive
desenvolvendo a habilidade de rir de si mesmo, se for possível.
A primeira vez em que olhei a home do meu site e vi minha foto, por exemplo,
fiquei completamente estupefato. Embora eu estivesse empolgado e feliz, havia
um pouco de vergonha, uma sensação desconfortável de que as pessoas iam me
ver, me julgar, me avaliar.
A palavra exata, na verdade, nem é vergonha: é inadequação. Eu me sentia
inadequado. E muita gente se sente assim. Frente à possibilidade de terem que
escrever, gravar vídeos e dar entrevistas, comportando-se como uma autoridade
no segmento que escolheram, algumas pessoas ficam absolutamente
desconcertadas.
O lado bom é que eu tenho uma solução para isso. Só que ela não é exatamente
científica. na verdade, é estupidamente simples: exponha-se até passar
É igual aprender a dançar. No início você fica meio sem graça, faz uns movimentos
duros, erra um pouco, corrige e se atrapalha até dominar os passos. Mais tarde,
quando você se acostuma com o ritmo e fica totalmente à vontade, começa
inclusive a criar suas próprias variações dos passos. E é neste momento - quando
começa a criar seus passos - que sua personalidade aparece.
Agora vamos entender outro requisito fundamental para você conseguir se expor
de forma totalmente “sem vergonha”, no bom sentido é claro:
Com-ple-ta-men-te.
Creio que nós dois conseguimos colocar nossa alma e nossa personalidade no que
fazemos, e é por isso mesmo que as diferenças de estilo ficam tão evidentes. Eu
tendo a ser uma pessoa mais acelerada, sou mais sarcástico, mais crítico - meio
afetado, sabe - e direto ao ponto, o Bruno já é mais dócil, acolhedor, mais
tranquilo. Ele é objetivo também, mas de uma maneira diferente.
Para falar a verdade, eu até acho o jeito dele muito mais simpático do que o meu,
mas eu vou fazer o quê? Eu tenho este jeito, esta personalidade.
Guarde estas palavras: a pior coisa que você pode fazer ao projetar sua imagem é
tentar criar algo que seja muito diferente de você.
Então, se você é uma pessoa espontânea, barulhenta e divertida, seja assim. Mas
se você é uma pessoa mais centrada, reservada, e séria, sem problemas. Não há
um jeito certo para isso; um jeito que você “tenha que ser”. Logicamente, você
deve investir sempre em melhorar suas habilidades de expressão oral e escrita,
mas tendo o cuidado de respeitar seu estilo. Se você não fizer isso, fica forçado.
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Já viu uma pessoa que não é engraçada tentando ser engraçada? É ridículo.
Por mais estranho que possa ser seu jeito, encontre uma forma de se comunicar
que esteja totalmente alinhada a ele. Vá por mim que dá certo. Agora outro ponto
fundamental:
Isto acontece por um motivo simples: nem todos nós temos as mesmas opiniões e
gostos.
Você não pode atribuir sua segurança e autoestima à opinião das pessoas. Se fizer
isso você está perdido, pois na primeira crítica forte você vai desabar. E tem mais: 84
seu objetivo ao se comunicar é construir perspectivas, convidar para formas de
olhar e eventualmente “educar” as pessoas que te acompanham a respeito de
assuntos, emoções e comportamentos que elas vivem.
E neste processo – preste muita atenção – nem sempre você precisa ser
acolhedor ou conciliatório. Na verdade, o que estou tentando dizer aqui é o
seguinte:
Seu objetivo na internet não é ser gostado. Isso mesmo que você leu.
O erro mais comum que vejo em psicólogos que começam a postar em redes
sociais é este querer agradar a qualquer custo. ME conta uma coisa: Seu trabalho
na clínica por acaso é agradar? É ser gostado pelo paciente? Não, né. Seu trabalho
é criar condições para que ele evolua, mesmo que isso signifique um "vrau" bem
dado de vez em quando.
Aqui é a mesma coisa. O objetivo é construir perspectivas e pontos de vista que
possivelmente transformem as pessoas. Não é agradar. A pergunta não é " o que
eu posto aqui para gostarem de mim" nem mesmo "o que eu posto aqui para me
contratarem". a pergunta é:⠀
E agora, a razão maior para você perder a vergonha de fazer marketing, se expor,
escrever, palestras, dançar, sapatear, seja lá o que for:
Lembre-se de que é por uma por causa muito maior que seu bolso. Maior até do
que sua realização individual.
Eu já disse isso, mas vale a pena repetir: seu principal objetivo ao se comunicar
não deve ser apenas o de atrair atenção para ganhar dinheiro, e sim o de ajudar
as pessoas a evoluírem em algum aspecto de suas vidas. Mesmo quando está
“prestando serviços” o foco deve ser este. Como psicólogo você tem o privilégio
de poder proporcionar bem-estar às pessoas e ver a vida delas transformadas, e é
claro que você quer a grana – eu quero - mas grana é uma consequência da
entrega e do trabalho feito com verdadeiro interesse no outro.
O que eu quero dizer com isto, é que não é simplesmente por você que é preciso
se expor. Nem mesmo pelo dinheiro. É também pelas pessoas cujas vidas você
quer transformar. Entenda que quanto mais você se expuser, quanto mais
pessoas sua mensagem alcançar, mais vidas serão transformadas para melhor. A
motivação para enfrentar o julgamento público não é algo egoísta ou mesquinho,
e sim a vontade legitima de ajudar as pessoas a vencerem suas dores e
alcançarem seus sonhos.
E sem hipocrisias aqui: você não é um santo nem um demônio. É um ser humano.
Quer dinheiro, quer uma vida próspera, quer viver bem. Mas ao mesmo tempo
você quer – assim espero - fazer isto ajudando legitimamente outros seres 86
humanos. É esta compreensão maior que vai lembrá-lo de que isto tudo não se
resume a um jogo capitalista em busca de dinheiro. É muito mais que isso. É um
propósito de vida transformado em um negócio sustentável que tem o potencial
de mudar para melhor a vida de muitos seres humanos.
Tenha isto em mente da próxima vez em que a vergonha te cutucar, e você vai ver
que ela fica minúscula, ok?
--
Criar seus produtos, seus serviços, seu e-book, fazer o descritivo de cada um para
colocar no seu site, criar o mapa do site, os textos das páginas. Tudo isto já pode
ir sendo feito, e você já tem informações para te orientar nisso.
Inclusive mesmo que você já tenha um site, talvez valha a pena reavaliá-lo sob a
luz de novos conceitos.
Se você por acaso ainda não fez os exercícios enviados nos módulos anteriores,
faça também. Por mais simples que sejam, eles podem te ajudar a organizar os 87
pensamentos e ter mais clareza sobre como construir tudo.
Ah, e eu estava brincando, esta não é a última apostila, ainda tem outra, bem
mais curtinha, sugerindo um passo a passo para implementar o que você
aprendeu.
Um abraço,
Bruno.