Normam 24
Normam 24
Normam 24
NORMAM-24/DPC
4a REVISÃO
-2022-
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS
4ª REVISÃO
OSTENSIVO NORMAM-24
ÍNDICE
ÍNDICE …………………………………………………………………………………………………………………………………………………… II
INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………………………………………………………………………. IV
CAPÍTULO 3 - CREDENCIAMENTO
3.1 - O PROCESSO DE CREDENCIAMENTO........................................................................………….. 3-1
3.2 - DOCUMENTOS PARA O CREDENCIAMENTO...........................................................…………….. 3-3
3.3 - REQUISITOS PARA O CREDENCIAMENTO..........................................................…………………... 3-5
3.4 - ANÁLISE PRELIMINAR DE CREDENCIAMENTO…………………………………………………………………… 3-6
3.5 - MEDIDAS ADMINISTRATIVAS REFERENTES AO CREDENCIAMENTO…………………………………... 3-6
3.6 - ENCERRAMENTO DE CREDENCIAMENTO A PEDIDO..................................………..........……….. 3-8
3.7 - RENOVAÇÃO DE CREDENCIAMENTO.………………………………………………………………………………… 3-8
CAPÍTULO 5 - VISTORIAS
5.1 - TIPOS DE VISTORIAS.......................................................................................…………….……….. 5-1
5.2 - PROCEDIMENTOS EM VISTORIAS..........................................................……………..........……….. 5-2
OSTENSIVO - II - REV.4
OSTENSIVO NORMAM-24
ANEXOS
ANEXO A - RELAÇÃO DE CURSOS E TREINAMENTOS
ANEXO B - INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO CERTIFICADO
ANEXO C - TABELA DE INDENIZAÇÕES
ANEXO D - PROPOSTA DE APROVAÇÃO DE SERVIÇO – PAS (MODELO)
ANEXO E - PROCEDIMENTOS EM AULAS NOS CURSOS E TREINAMENTOS COMPLEMENTARES
INTRODUÇÃO
1. PROPÓSITO
A presente publicação tem por propósito fixar procedimentos para o credenciamento
de instituições para ministrar Cursos e Treinamentos Complementares.
2. DESCRIÇÃO
Esta publicação está dividida em seis capítulos e cinco anexos. No Capítulo 1 está
contido o propósito e as definições aplicáveis a esta Norma. No Capítulo 2 são abordados os
procedimentos e aspectos notáveis para a realização dos cursos e treinamentos. No Capítulo
3 está apresentado o desenvolvimento do processo de credenciamento de instituições, como
a documentação pertinente, os requisitos fundamentais para a concessão do
credenciamento e as medidas administrativas. O Capítulo 4 apresenta o processo de
certificação e homologação de certificados. No Capítulo 5 estão citados os tipos de vistorias,
os procedimentos a serem realizados durante a execução e seu desenvolvimento. No
Capítulo 6 estão especificadas as disposições gerais. A relação de cursos e treinamentos, os
modelos e instruções para o preenchimento de certificados, a tabela de indenizações, o
modelo de Proposta de Aprovação de Serviço (PAS) e os procedimentos em aulas nos cursos
e treinamentos complementares estão detalhados nos anexos.
3. RECOMENDAÇÃO
Prioritariamente, esta publicação destina-se às instituições interessadas no
credenciamento e nas credenciadas que possuam o interesse na renovação de
credenciamento para ministrar Cursos e Treinamentos Complementares, e ao público
interessado, em geral.
4. PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES
Esta publicação é a quarta Revisão da NORMAM-24/DPC - Normas da Autoridade
Marítima para Credenciamento de Instituições para ministrar Cursos e Treinamentos
Complementares. Dentre as modificações implementadas, destacam-se:
a) alteração em algumas definições constantes do Capítulo 1;
b) inclusão da modalidade de educação a distância no Capítulo 2;
OSTENSIVO - IV - REV.4
OSTENSIVO NORMAM-24
CAPÍTULO 1
PROPÓSITO E DEFINIÇÕES
1.1. PROPÓSITO
Estabelecer normas para o credenciamento de instituições, conforme aqui
definidas, para ministrar cursos e treinamentos relativos à salvaguarda da vida humana no
mar e à segurança e proteção de navios e instalações marítimas, contribuindo para o
cumprimento das atribuições legais da Autoridade Marítima Brasileira (AMB). Esses
cursos e treinamentos, não abrangidos pela Lei nº 7.573 de 23 de dezembro de 1986, que
dispõe sobre o Ensino Profissional Marítimo (EPM), estão relacionados no anexo A .
Esta norma estabelece o processo para a entrada, análise da documentação,
vistoria, verificação dos requisitos fundamentais, concessão, cancelamento do
credenciamento, certificação, além de orientação para elaboração e atualização dos
currículos dos cursos.
1.2. DEFINIÇÕES
Para efeito desta norma, seguem as definições aplicáveis, com a legislação de origem
indicada entre parênteses, quando for o caso:
1.2.1. Instituições - pessoas jurídicas de direito privado, assim consideradas: associações,
sociedades, fundações e empresas voltadas para a atividade marítima.
1.2.2. Cursos e Treinamentos Complementares - são os cursos e treinamentos não
abrangidos pela Lei do EPM, cujas habilitações especializadas são requisitos para o exercício
de atividades em unidades offshore, em navios de passageiros e em companhias de
navegação. São decorrentes de Resoluções e Convenções Internacionais e de normas
específicas da AMB voltadas para a salvaguarda da vida humana no mar e para a
segurança e proteção de navios e instalações marítimas.
1.2.3. Interessada - pessoa jurídica candidata ao credenciamento para ministrar os cur-
sos e treinamentos de que trata esta norma.
1.2.4. Credenciada - pessoa jurídica autorizada a ministrar os cursos e treinamentos de
que trata esta norma, especificados em portaria de credenciamento, para determinada área
de jurisdição.
1.2.5. Certificado - documento válido, emitido por uma instituição credenciada e
CAPÍTULO 2
CURSOS E TREINAMENTOS
2.7.5. Supervisão
As CP/DL/AG farão verificação dos cursos e treinamentos nas instituições credenciadas em
sua área de jurisdição, realizando as Vistorias Especiais de Supervisão previstas no Capítulo 5
e, a pedido da DPC, participarão das Equipes de Vistoria.
2.7.6. Limitações
Durante a realização das partes práticas de combate a incêndio e salvatagem nos
pátios homologados, só está autorizada a participação de no máximo 30 alunos por período
(manhã ou tarde) em cada local de treinamento, seja no de salvatagem ou por conjunto de
simuladores de combate a incêndio. Cada turma deve ter, pelo menos, dois instrutores, ou
um instrutor e um monitor, independente do número de alunos que tiver.
2.7.7. Modalidade de Execução EAD
Os cursos e treinamentos regidos por esta norma são aplicados na modalidade
presencial. Entretanto, mediante prévia análise de viabilidade e por concessão da Diretoria
de Portos e Costas, poderão ser oferecidos pelas instituições já credenciadas na modalidade
presencial, cursos e treinamentos na modalidade de Ensino a Distância (EAD).
O processo de credenciamento de instituições para ministrar os cursos e
treinamentos previstos no anexo A desta Norma, na modalidade EAD, seguirá as seguintes
fases:
a) A instituição credenciada por esta Norma para ministrar cursos e treinamentos na
modalidade presencial deverá solicitar à DPC, por ofício ou carta, com cópia à CP/DL/AG da
jurisdição a sua homologação, especificando o formato de aula que deseja conduzir:
síncrona, assíncrona ou ambas;
b) A credenciada solicitará a Proposta de Aprovação de Serviço (PAS) à DPC, por e-
mail, para a homologação de curso/treinamento em EAD ou sua renovação. A DPC
encaminhará a PAS preenchida, por e-mail, à credenciada;
c) A credenciada efetuará o pagamento do valor especificado na PAS, por meio da
respectiva GRU, para essa vistoria de homologação em EAD e restituirá cópia à DPC da PAS
devidamente assinada e do comprovante do pagamento efetuado;
d) Nessa fase, a DPC agendará uma inspeção técnica do Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA) na instituição credenciada. A inspeção no AVA consistirá na verificação
jurisdição. Este serviço realizado fora de vistoria deve ser indenizado pela instituição,
conforme previsto na Tabela de Indenizações do anexo C. A critério da DPC, a homologação
terá validade de três anos, renováveis automaticamente pelo mesmo período, caso não haja
mudanças significativas nos documentos que regem a atividade, tais como: currículo,
assuntos de disciplinas, unidades de ensino ou de referências para cursos.
A DPC publicará em seu site na Internet uma relação com os nomes dos instrutores
homologados, por curso, disciplina e Unidade de Ensino, se for o caso.
2.9.2. Amplitude
Os instrutores/professores homologados em determinada disciplina/Unidade de
Ensino de um curso ou treinamento poderão ministrá-la em qualquer instituição
credenciada. Por ocasião de vistorias de credenciamento ou sua renovação, mesmo que
todos os instrutores já sejam homologados, a DPC poderá solicitar às empresas que
apresentem aula(s) piloto, teórica(s) e/ou prática(s).
2.9.3. Compromisso e Disponibilidade
Ressalta-se o compromisso do instrutor com a carga horária prevista no sumário do
currículo do curso/treinamento para a condução de cada disciplina/Unidade de Ensino. As
empresas credenciadas deverão planejar a disponibilidade dos professores/instrutores para
que os mesmos conduzam efetivamente a disciplina/Unidade de Ensino.
CAPÍTULO 3
CREDENCIAMENTO
pendências, a DPC agendará uma vistoria para verificar o cumprimento dos requisitos
exigidos para o credenciamento, descritos no artigo 3.3. Nesse momento, será emitida uma
PAS referente à Vistoria de Credenciamento e encaminhada à instituição para o pagamento
da sua respectiva GRU, de acordo com o valor constante do item 3 do anexo C.
3.1.8. Aprovação ou indeferimento da solicitação de credenciamento
Esse resultado dependerá da vistoria de credenciamento realizada e da correção ou
não de possíveis não conformidades apontadas na mesma. No caso de aprovação na vistoria,
serão emitidos um relatório e uma portaria de credenciamento, com cópia à instituição, após
sua publicação em D.O.U. No caso de não aprovação, um relatório será emitido à empresa,
com cópia para a CP/DL/AG de jurisdição, destacando as não conformidades e observações
encontradas. Após noventa dias, caso a instituição não retifique as não conformidades, será
indeferida a solicitação de credenciamento, com comunicação oficial emitida pela DPC,
sendo o processo encerrado e a documentação, anexa a esse comunicado, devolvida à
empresa.
3.1.9 - Emissão de relatório de vistoria e publicidade da Portaria de credenciamento
Essas providências serão adotadas em caso de aprovação na vistoria.
3.3.4. Instalações - possuir, próprio ou alugado, instalações adequadas para a execução das
atividades práticas, previstas nos currículos dos cursos que as possuam, visando uma boa
ambiência para a aprendizagem, incluindo banheiros com armários, chuveiros e sanitários,
enfermaria (ou ambulância) e área para lanche dos alunos. Conforme previsto no artigo 3.2,
as instalações deverão ser próprias ou terceirizadas, por meio de termo contratual de
cessão de uso.
3.3.5. Estrutura e capacidade da administração escolar e pedagógica para:
a) manter o cadastro correto dos alunos;
b) processar as avaliações curriculares e planejamento e execução do curso ou
treinamento;
c) verificação de dados e emissão de certificados; e
d) dar entrada na CP/DL/AG na documentação e certificado para homologação dentro
do prazo estabelecido no artigo 4.1, inciso 4.1.2 desta Norma.
3.3.6. Credenciamento exclusivo em uma jurisdição - a instituição que pretenda ministrar
cursos ou treinamentos em outra jurisdição de CP/DL/AG, fora da localidade de sua sede
principal (matriz), deverá obter o credenciamento na CP/DL/AG em cuja jurisdição estiver
localizado o município da filial, além de consignar um novo CNPJ.
3.4. ANÁLISE PRELIMINAR DE CREDENCIAMENTO
3.4.1. Persistência de não conformidades - a pós o recebimento e verificação da
documentação, será procedida a análise de conformidade. Nesta fase, poderá ser
requisitada à instituição a correção de dados ou o envio de documentos complementares. O
pedido de credenciamento não será aprovado se persistirem as não conformidades por
mais de noventa dias, sendo o processo encerrado e toda documentação restituída à
empresa, não havendo restituição do valor pago.
3.4.2. Agendamento de Vistoria - após a fase da análise e o depósito pela instituição do
valor das indenizações previstas no anexo C, será marcada a vistoria.
3.5. MEDIDAS ADMINISTRATIVAS REFERENTES AO CREDENCIAMENTO
As seguintes medidas poderão ser adotadas em relação às instituições credenciadas:
3.5.1. Advertência - por meio de comunicação escrita, pelo descumprimento de requisito
normativo. Após receber a advertência, a instituição deverá sanar a(s) discrepância(s)
duas vezes, de acordo com essas normas. Esta medida terá a duração de cinco e de dez anos
em caso de reincidência.
As medidas administrativas deverão ser precedidas de uma notificação, por meio de
comunicação escrita, pela CP/DL/AG da área de jurisdição da instituição credenciada, quando
couber, ou da DPC, participando qualquer irregularidade na mesma que envolva a condução
do curso ou treinamento credenciado.
A Notificação e a medida administrativa de Advertência à credenciada, quando
aplicadas pela CP/DL/AG, deverão ter cópia para a DPC.
3.6 ENCERRAMENTO DE CREDENCIAMENTO A PEDIDO
3.6.1. Comunicação de encerramento - no caso de a instituição credenciada decidir encerrar
suas atividades, deverá realizar uma comunicação de encerramento, por meio de documento
formal à CP/DL/AG em cuja jurisdição esteja localizada, com cópia para a DPC. Após receber a
comunicação, a CP/DL/AG deverá comunicar formalmente à DPC, acrescentando as
pendências existentes da instituição credenciada. Nesta comunicação, deverão constar: os
cursos ou treinamentos credenciados, com número das portarias de credenciamento e o
endereço completo de contato da pessoa responsável. Em anexo à comunicação, deverá
constar um Termo de Compromisso do responsável por manter condições de providenciar a
2ª via de certificado de curso ou treinamento realizado nos últimos cinco anos de
funcionamento da instituição, a partir da data de encerramento de suas atividades.
Obs.: Após cinco anos de encerramento das atividades da instituição, a solicitação de 2ª via
de certificado para curso ou treinamento que não possua validade prevista não será
atendida, devendo o solicitante realizar um novo curso/treinamento.
3.7. RENOVAÇÃO DE CREDENCIAMENTO
3.7.1. Solicitação - a entrada do pedido de renovação na CP/DL/AG de jurisdição deverá ser
com, pelo menos, 120 dias antes do término da data de validade do credenciamento
vigente, para que seja tempestivamente processada a renovação e efetuado o trâmite da
solicitação.
3.7.2. Procedimentos - os procedimentos e documentos serão os mesmos previstos nos
artigos 3.1 e 3.2 desta Norma, com as devidas adaptações (Ex: PAS de “Análise do Processo e
de Vistoria de Renovação de Credenciamento”) e deverão ser encaminhados,
CAPÍTULO 4
CERTIFICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO
4.1. PROCEDIMENTOS
É responsabilidade da instituição credenciada a conferência dos dados e documentos
fornecidos pelos alunos, os quais serão transcritos nos certificados. Os dados e os
certificados deverão ser cuidadosamente verificados e organizados pela instituição, antes
de serem enviados para as CP/DL/AG de jurisdição, uma vez que utilizarão esses dados
para processar a homologação.
Os aquaviários e não aquaviários que forem trabalhar em unidade offshore móvel
deverão realizar os cursos relativos à sua atividade funcional específica, conforme os itens
5.5, 5.6 e 6 da Resolução A. 1079(28) da IMO. Os certificados serão emitidos conforme o
descrito nesta norma, recebendo a numeração normal do Sistema de Controle de Não
Aquaviários (SISCNA).
4.1.1. Emissão - a credenciada emitirá os correspondentes certificados, de acordo com o
modelo e instruções de preenchimento contidas no anexo B, com texto em português e
inglês e observando a legislação/referência apresentada no anexo A.
4.1.2. Encaminhamento - os certificados, devidamente preenchidos e assinados, serão
encaminhados formalmente pela instituição credenciada à CP/DL/AG da área de
jurisdição, em até dez dias corridos contados a partir da data de término de cada
curso/treinamento ministrado, conforme o inciso 4.1.6 desse artigo.
4.1.3. Registro - em face dos PNT, TNA e PPM não disporem de Caderneta de Inscrição e
Registro - CIR, o seu controle e registro no SISCNA será baseado nos dados pessoais
correspondentes ao CPF, RG ou passaporte, os quais constarão nos Certificados. A
credenciada deverá encaminhar cópia desses documentos com o Certificado, para permitir
a verificação dos dados lançados, pelas CP/DL/AG, antes da assinatura e da numeração dos
mesmos. Cópias desses documentos deverão ser arquivadas nas instituições, as quais
poderão ser requisitadas para verificação pela CP/DL/AG ou pela DPC, quando necessário.
4.1.4. Instruções - no verso dos certificados deverão constar, na sua parte superior, as
disciplinas que compõem esses cursos e, na sua parte inferior, um quadro específico para a
homologação pelo Agente da AMB, onde se registra a portaria da Autoridade Marítima
CAPÍTULO 5
VISTORIAS
CAPÍTULO 6
DISPOSIÇÕES GERAIS
ANEXO A
RELAÇÃO DE CURSOS E TREINAMENTOS
CURSO LEGISLAÇÃO/REFERÊNCIA
Convenção STCW:
a) Regra V/2.
1 Curso Básico de Segurança de Navio Código STCW:
(CBSN) a) Seções A-V/2 e A-VI/1; e
b) Tabelas A-V/2-1 e A-V/2-2 e A-VI/1-1 a
A-VI/1-4.
Código STCW:
Curso Básico de Segurança para
2 a) Seção A-VI/1; e
Embarcação Pesqueira (CBSE) b) Tabelas A-VI/1-1 a 1-4.
Resolução A.1079(28) da IMO:
Curso Básico de Segurança de
3 a) Itens 5.3 a 5.5; e
Plataforma (CBSP) b) Tabelas 5.5.1 a 5.5.6.
Resolução A.1079(28) da IMO:
a) Item 5.6.2.1
Curso de Embarcações de Convenção STCW:
4 Sobrevivência e Salvamento a) Regra VI/2, parágrafo 1.
(CESS) Código STCW:
a) Seção A-VI/2; e
b) Tabela A-VI/2-1.
Resolução A.1079(28) da IMO:
a) Item 5.6.2.2
Convenção STCW:
Curso de Embarcação Rápida de
5 a) Regra VI/2, parágrafo 2.
Resgate (CERR)
Código STCW:
a) Seção A-VI/2; e b)
Tabela A-VI/2-2.
Resolução A.1079(28) da IMO:
a) Item 5.6.2.3
Curso Avançado de Combate a
6 Código STCW:
Incêndio (CACI)
a) Seção A-VI/3; e b)
Tabela A-VI/3.
Resolução A.1079(28) da IMO:
Curso de Primeiros Socorros a) Item 5.6.2.4
7 Código STCW:
(CPSO)
a) Seção A-VI/4; e b)
Tabela A-VI/4-1.
Convenção STCW:
Curso de Radioperador em GMDSS a) Regra IV/2.
8 Código STCW:
(CROG)
a) Seção A-IV/2; e b)
Tabela A-IV/2.
FOTO
CERTIFICADO
CERTIFICATE
Válido até…………….
Valid until dd/mm/yyyy
1 - .........................................................................................................................................................................................
2 -..........................................................................................................................................................................................
.
3 -..........................................................................................................................................................................................
4 -.........................................................................................................................................................................................
Tempo Reserva....................................................................................................................................................................
Tempo de Avaliação.............................................................................................................................................................
TOTAL ..................................................................................................................................................................................
Carimbo da Capitania,
Empresa credenciada pela Diretoria de Portos e Costas pela Portaria Nº ..........de.........de...................de............. Delegacia ou Agência
Accredited company by the Brazilian Maritime Authority by the Act number dated dd/month/yyyy Brazilian Maritime Authority
Representative Stamp
2) Identidade e CPF: preencher com o número da identidade, com a abreviatura do órgão expedidor e o número do CPF. O número da
identidade (RG) poderá ser transcrito a partir de outros documentos oficiais de validade nacional, como: Carteira Nacional de Habilitação
(CNH), Registro do CREA e outros. No caso de estrangeiros, com visto temporário de trabalho e que não possuam inscrição no CPF, deverá
ser substituída a palavra “IDENTIDADE” pela palavra “PASSAPORTE”, seguida do respectivo número e abreviatura usual da IMO, com 3 (três)
letras do país de origem do passaporte. No campo CPF, preencher com xxx. Eventualmente, o campo “IDENTIDADE” poderá, também, ser
preenchido com o número da CNH ou de outros documentos oficiais de âmbito nacional, que possuam foto.
p) CURSO DE SUPERVISOR DE MANUTENÇÃO DE UNIDADE “OFFSHORE” FIXA (MAINTENANCE SUPERVISOR COURSE FOR FIXED OFFSHORE
UNIT)
q) CURSO INTERMEDIÁRIO DE PROTEÇÃO DE NAVIO (SHIP SECURITY INTERMEDIARY COURSE)
r) CURSO DE MANOBRA E COMBATE A INCÊNDIO DE AVIAÇÃO - ALPH (AVIATION MANEUVER AND FIRE-FIGHTING COURSE -
HLO) ou CURSO DE MANOBRA E COMBATE A INCÊNDIO DE AVIAÇÃO - BOMBAV (AVIATION MANEUVER AND FIRE-FIGHTING
COURSE - HELIDECK FIRE-FIGHTER)
s) TREINAMENTO INTERMEDIÁRIO PARA CONDUTORES DE BALEEIRAS (COXSWAIN LIFEBOATS INTERMEDIATE TRAINING)
4) Legislação: preencher somente com a legislação indicada ao lado de cada curso/treinamento, exatamente como discriminado abaixo:
a) CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA DE NAVIO (SHIP BASIC SAFETY COURSE):
"Regra V/2 da Convenção STCW-1978, como emendada; Seção A-V/2, Seção A-VI/1 e Tabelas A-V/2-1 e A-V/2-2 e A-VI/1-1 a A-VI/1-4
do Código STCW, como emendado (Regulation V/2 of the Convention STCW-1978, as amended; Section A-V/2, Section A-VI/1 and Tables
A-V/2-1 e A-V/2-2 and A-VI/1-1 to A-VI/1-4 of the STCW Code, as amended)”.
c) CURSO DE EMBARCAÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA E SALVAMENTO (SURVIVAL CRAFT AND RESCUE BOATS COURSE):
"Item 5.6.2.1 da Resolução A.1079(28), de 04/12/2013, da Organização Marítima Internacional; Regra VI/2, parágrafo 1, da Convenção
STCW-1978, como emendada; Seção A-VI/2 e Tabela A-VI/2-1 do Código STCW, como emendado (Item 5.6.2.1 of the Resolution
A.1079(28), adopted on 04/12/2013, of the International Maritime Organization; Regulation VI/2, paragraph 1, of Convention STCW-1978,
as amended; Section A-VI/2 and Table A-VI/2-1 of STCW Code, as amended)”.
l) CURSO PARA PROFISSIONAIS DE PROTEÇÃO MARÍTIMA (COURSE FOR PROFESSIONALS OF MARITIME SECURITY): "Regra VI/5 da
Convenção STCW-1978, como emendada; Seção A-VI/5 e Tabela A-VI/5 do Código STCW, como emendado; e Circular MSC/1154, de
23/05/2005, do Maritime Safety Committee da Organização Marítima Internacional (Regulation VI/5 of Convention STCW-1978, as
amended; Section A-VI/5 and Table A-VI/5 of STCW Code, as amended; and Circular MSC/1154, adopted on 23/05/2005, of the Maritime
Safety Committee of the International Maritime Organization)”.
m) CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA PARA EMBARCAÇÃO PESQUEIRA (FISHING BOAT BASIC SAFETY COURSE):
"Seção A-VI/1 e Tabelas A-VI/1-1 a 1-4 do Código STCW, como emendado (Section A-VI/1 and Tables A-VI/1-1 to 1-4 of the STCW Code, as
amended)”.
n) CURSO DE GERENTE DE INSTALAÇÃO “OFFSHORE” FIXA (FIXED OFFSHORE INSTALLATION MANAGER COURSE):
“NORMAM-01, Item 0117 (Maritime Authority Norms Number 01, Item 0117)”.
p) CURSO DE SUPERVISOR DE MANUTENÇÃO DE UNIDADE “OFFSHORE” FIXA (MAINTENANCE SUPERVISOR COURSE FOR FIXED OFFSHORE
UNIT):
“NORMAM-01, Item 0117 (Maritime Authority Norms Number 01, Item 0117)”.
r) CURSO DE MANOBRA E COMBATE A INCÊNDIO DE AVIAÇÃO (AVIATION MANEUVER AND FIRE-FIGHTING COURSE):
“Seção A-VI/3 e Tabela A-VI/3 do Código STCW, como emendado; Item 5.6.2.7 da Resolução A.1079(28), de 04/12/2013, da Organização
Marítima Internacional; e NORMAM-27, Item 0603 (Section A-VI/3 and Table A-VI/3 of the STCW Code, as amended; Item 5.6.2.7 of the
Resolution A.1079(28), adopted on 04/12/2013, of the International Maritime Organization; and Maritime Authority Norms Number 27,
Item 0603)”.
6) Local: preencher com o nome da cidade e sigla do estado da federação onde foi realizado o curso/treinamento.
8) Etiqueta de Segurança: de acordo com as instruções contidas no Capítulo 4 desta Norma. Neste local, deverá ser deixado um espaço
retangular de 2,5 cm x 10 cm para a colocação da etiqueta de segurança com o n° do certificado e o código de barras.
Outras Instruções:
a) os certificados, como documentos públicos internacionais, não deverão conter figuras, nem desenhos ou cores de fundo. As instituições,
se desejarem, poderão inserir nos seus respectivos certificados marcas d’água que dificultem as falsificações e/ou código de resposta
rápida (QR Code) ou código de barras, com o objetivo de comprovação de autenticidade, em espaço livre do certificado;
b) as instituições deverão apor o seu logotipo/logomarca nos certificados no espaço e dimensões apropriados acima da palavra
CERTIFICADO/CERTIFICATE, com: nome, endereço eletrônico (internet) e telefone/fax (com código de área do Brasil e do
estado/município); e
c) os certificados deverão ser confeccionados/impressos em papel especial (tipo Diplomata), cor branca, dimensões de 210 x 97mm,
gramatura de 180g/m² e preenchidos em cor preta, fonte “Times New Roman” - tamanho 12., com borda na cor preta e estilo contínuo.
d) o campo destinado à validade será preenchido quando o curso possuir validade estabelecida ou recomendada, ou tiver que ser renovado a
um específico intervalo de tempo, determinado por meio de Convenção; Resolução; Normas da Autoridade Marítima Brasileira; Currículo
de curso da Diretoria de Portos e Costas; ou outro documento, quando aplicável; tendo como base a data do término do curso. Caso
contrário, preencher com xx/xx/xxxx; e
e) a foto deve ser: atual; no formato 3x4; de frente; com fundo branco; sem chapéu; digitalizada; em cores; com boa qualidade nitidez; e
colada no canto superior direito do certificado.
3X4
CERTIFICADO
CERTIFICATE
Certificamos que LUIZ FERNANDO NOGUEIRA DA SILVA, IDENTIDADE N° 00124531-0 SSP/IFP/RJ,
Certify that ID number
CPF N° 300.478.597-20, concluiu com aproveitamento o CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA DE NAVIO,
Brazilian Social Security Number… has successfully concluded the SHIP BASIC SAFETY COURSE,
de acordo com a Regra V/2 da Convenção STCW-1978, como emendada; Seção A-V/2, Seção A-VI/1 e Tabelas A-V/2-1, A-V/2-2, A-VI/1-1 a A-VI/1-4
do Código STCW,
according to Regulation V/2 of Convention STCW-1978,as amended; Section A-V/2, Section A-VI/1 and Tables A-V/2-1, A-V/2-2, A-VI/1-1 to A-VI/1-4 of
STCW Code,
como emendado, conduzido pelo Instituto Jurango Ltda, na cidade de Macaé, RJ, de dd/mm/aaaa a dd/mm/aaaa.
as amended, carried out by Jurango Institute Ltda, at city of Macaé, RJ, from dd/mm/yyyy to dd/mm/yyyy.
Válido até dia/mês/ano
Valid until day/month/year
OSTENSIVO -B-9-
-B-10- REV. 4
OSTENSIVO ANEXO B NORMAM-24
Empresa credenciada pela Diretoria de Portos e Costas pela Portaria Nº ..........de.........de...................de............. Carimbo da Capitania,
Accredited company by the Brazilian Maritime Authority by the Act number… dated dd/month/yyyy Delegacia ou Agência
Brazilian Maritime Authority
Representative Stamp
Capitania, Delegacia ou Agência...................................em............de................de............
Local/Place date dd/month/yyyy
CERTIFICADO 3X4
CERTIFICATE
Certificamos que LUIZ FERNANDO NOGUEIRA DA SILVA, IDENTIDADE N° 00124531-0 SSP/IFP/RJ,
Certify that ID number
de acordo com a Regra V/2 da Convenção STCW-1978, como emendada; Seção Seção A-V/2, Seção A-VI/1 e Tabelas A-V/2-1, A-V/2-2, A-VI/1-1 a A-
VI/1-4 do Código STCW,
according to Regulation V/2 of Convention STCW-1978,as amended; Section A-V/2, Section A-VI/1 and Tables A-V/2-1, A-V/2-2, A-VI/1-1 to A-VI/1-4 of
STCW Code,
como emendado, conduzido, por meio de Ensino a Distância (EAD), pelo Instituto Jurango Ltda, na cidade de Macaé, RJ, de dd/mm/aaaa a dd/mm/aaaa.
as amended, carried out trough Distance Learning, by Jurango Institute Ltda, at city of Macaé, RJ, from dd/mm/yyyy to dd/mm/yyyy.
OSTENSIVO -B-11-
-B-12- REV. 4
OSTENSIVO ANEXO B NORMAM-24
Empresa credenciada pela Diretoria de Portos e Costas pela Portaria Nº ..........de.........de...................de............. Carimbo da Capitania,
Accredited company by the Brazilian Maritime Authority by the Act number… dated dd/month/yyyy Delegacia ou Agência
Brazilian Maritime Authority
Representative Stamp
Capitania, Delegacia ou Agência...................................em............de................de............
Local/Place date dd/month/yyyy
ANEXO C
TABELA DE INDENIZAÇÕES
3 a 7 até o local da realização das vistorias e hospedagem serão providenciados pela interessada
ou credenciada (inclusive as passagens por via aérea ou terrestre, dependendo do local da
vistoria, e também os transportes de ida e volta para os aeroportos e terminais rodoviários e dos
hotéis para os locais das vistorias).
b) Pagamento das indenizações - os pagamentos referentes aos serviços dos itens de 1 a 7
acima serão efetuados por meio de depósito bancário, de acordo com as informações contidas
na Proposta de Aprovação de Serviço (PAS), prevista no anexo D desta Norma.
c) Em conformidade com o previsto no artigo 38 da Lei n° 9.537 (LESTA), de 11 de
dezembro de 1997, as despesas com os serviços a serem prestados pela DPC, em decorrência da
aplicação desta Norma, listados na Tabela de Indenizações, serão indenizadas pelas instituições
interessadas ou credenciadas, de acordo com essas instruções e valores constantes da mesma.
d) Os valores das indenizações dos serviços serão atualizados periodicamente e divulgados
pela DPC.
ANEXO D
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS
PROPOSTA DE APROVAÇÃO DE SERVIÇO – PAS (MODELO)
Nº XXXX/XXXX
1) DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS
Rua Teófilo Otoni, n° 4 – Centro,
RJ C.N.P.J.: 00.394.502/0012-05
CEP.: 20090-070 Telefone: (21) 2104-5876
e-mail:
2) INSTITUIÇÃO
Razão Social :
Endereço:
C.N.P.J.:
CEP.: Telefone: Fax: E-mail (responsável):
3) SERVIÇO
7) CONDIÇÕES GERAIS
a) A presente PAS terá como objeto a prestação do SERVIÇO de acordo com o Capítulo 6 e o anexo C da
NORMAM-24.
b) A aprovação do serviço pela instituição solicitante será por meio da assinatura no campo “De Acordo” da PAS, a qual
será enviada para o DPC-14 acompanhado das cópias da GRU SIMPLES e do comprovante de pagamento devidamente
pago.
c) A prestação de serviço será agendada após a DPC confirmar o devido pagamento efetuado exclusivamente no Banco
do Brasil.
d) O correto preenchimento da GRU SIMPLES é de inteira responsabilidade da entidade interessada/credenciada.
__________________________________ __________________________________
Nome Nome
Cargo Ocupado Cargo Ocupado
ANEXO E
PROCEDIMENTOS EM AULAS NOS CURSOS E TREINAMENTOS COMPLEMENTARES
1. AULAS TEÓRICAS
Visando a despertar o interesse e a atenção dos alunos para os assuntos que estão
sendo abordados, por ocasião das aulas teóricas dos cursos e treinamentos previstos nesta
norma, os docentes devem seguir os Planos de Aula, previamente elaborados, além de
observar os seguintes aspectos didáticos:
a) apresentar materiais introdutórios, tais como pequenos filmes motivacionais
pertinentes ao assunto no início da abordagem de um conteúdo, a fim de estimular os
sentidos dos alunos por meio de conceitos a serem fixados, tornando a aprendizagem
significativa e elevando o interesse da turma;
b) projetar o mínimo de texto na tela, editado por tópicos como “Palavras-Chave”, com
fontes de tamanhos e cores adequados, para apoio e acompanhamento dos alunos,
priorizando gráficos, diagramas, fotos, planos e figuras com nitidez, de preferência coloridas
e com movimento, que valorizem o significado de todo o conteúdo da disciplina, o qual deve
ter sido retirado do manual do curso/treinamento;
c) manter a aula interativa, com participação ativa dos discentes;
d) contextualizar o assunto ao propósito do curso ou treinamento;
e) relacionar os conceitos aprendidos pelo aluno e torná-lo como um elo entre o que o
aluno já sabe e o que ele ainda deve aprender;
f) terminar a aula no horário previsto e evitar usar o intervalo de descanso ou tempo
de almoço do aluno, respeitando a carga horária prevista para a condução da disciplina em
sua plenitude;
g) manter atualizado o conhecimento profissional adquirido com os assuntos da
disciplina/Unidade de Ensino que está homologado para conduzir, apresentando aos
discentes os lançamentos, as novidades do mercado, a última versão, a mais moderna e
atual, de equipamentos e dispositivos empregados no mundo, mesmo que o uso ainda não
esteja homologado no seu país;
h) utilizar exemplos de acontecimentos recentes para ilustrar a apresentação dos
assuntos de sua disciplina, de preferência os fatos que foram notícia no dia anterior ou na
semana em curso. Ressalta-se que, ao mesmo tempo que a tecnologia digital favorece a
aprendizagem, também facilita a imediata transmissão de acontecimentos em redes sociais
em tempo real;
i) verificar a adequada iluminação da sala, de forma a permitir a perfeita leitura dos
slides de apoio às aulas, sem causar desconforto aos discentes; e
j) verificar o correto posicionamento, ajuste e configuração do projetor multimídia em
relação à tela de projeção, para obter uma boa nitidez, permitindo a melhor visualização
para todos os alunos.
2. AULAS PRÁTICAS
Os instrutores e os responsáveis pelas empresas credenciadas devem observar os
procedimentos a seguir relacionados, considerando que, para se tirar o melhor proveito
possível, há a necessidade de se aproximar as aulas práticas, ao máximo, de uma situação
real. Por segurança, só poderão ser realizadas no período diurno.
Relembra-se que as partes práticas dos cursos estão limitadas a um número máximo de
trinta alunos cada uma, por turno (manhã ou tarde) nos atuais Centros de Treinamento
homologados.
2.1. UNIDADE DE ENSINO “PRÁTICA DE COMBATE A INCÊNDIO (CBINC)”
a) Utilizar extintores carregados, lacrados e com pinos de segurança para princípios de
incêndios das classes A, B e C.
b) Utilizar sempre o Equipamento de Proteção Individual (EPI) completo, tanto os
instrutores quanto os alunos.
c) Para o combate com extintores, o instrutor apresentará, verbalmente ou por escrito,
ao aluno, um local onde está havendo, simuladamente, um princípio de incêndio, bem como
o material combustível envolvido. Pelo material combustível envolvido, o aluno deve ser
capaz de identificar a classe do incêndio e de escolher o extintor adequado para efetuar o
primeiro combate. Os extintores das três classes devem estar dispostos à frente dos alunos,
misturados. De preferência, mais de um extintor por tipo (água pressurizada, pó químico
seco e CO2).
Escolhido o extintor, o 1º aluno retira o pino e o lacre, testa o extintor, comunica que irá
efetuar o combate ao princípio de incêndio ao Passadiço ou à Sala de Controle. Após
extinguir o fogo, o aluno recua, sem dar as costas para o local que pegava fogo, comunica o
“princípio de incêndio extinto” e retorna à sua posição. Um instrutor auxiliar avalia o seu
desempenho, registra e o separa dos demais alunos a serem avaliados. Um monitor da
empresa pode auxiliar o instrutor nessa tarefa.
d) Os alunos devem ser identificados com números no capacete ou no macacão
(braçadeira), visando facilitar o seu controle pelo instrutor/monitor da instituição, no registro
da avaliação dos seus conceitos em todas as funções desempenhadas.
e) Caso o desempenho do aluno tenha sido satisfatório, ele deve ser considerado
aprovado e aguardar a próxima fase da parte prática/prova. Caso tenha sido insatisfatório,
deve repetir a prova, após os demais alunos. Se, mesmo assim, após as
correções/orientações feitas pelo instrutor, o desempenho do aluno não melhorar, o mesmo
deve ser reprovado, conforme prevê o currículo do curso.
f) Caso a instituição opte por fazer esta fase em duplas de alunos, pode dividir as tarefas
da seguinte forma: enquanto um aluno escolhe o extintor adequado e o aplica, o outro
efetua as comunicações e opera a chave que desalimenta o quadro elétrico, no caso de
princípio de incêndio da classe C, revezando, em seguida.
g) É preciso que os instrutores preparem uma lista prévia com os locais e materiais
combustíveis que serão utilizados para simulação de combate a princípio de incêndio,
visando defini-los bem, não deixando dúvida ao aluno e naquele que receberá a
comunicação. Para a elaboração dessa lista, a Assessoria Pedagógica da instituição deve
programar Reunião de Docentes, utilizando os que possuem experiência embarcado para
auxiliarem nessa tarefa, evitando locais/materiais inadequados ou imprecisos, que possam
levar o aluno a erro na classificação do princípio de incêndio.
h) Para a fase seguinte do CBINC com o uso de mangueiras, deseja-se que todos os
alunos exerçam bem a função de número 1 de linha de mangueira de incêndio, sabendo:
operar o esguicho, identificar o momento de avançar e recuar, realizar os movimentos
específicos com a mangueira e com o esguicho para combate ao sinistro, verificar a direção
do vento, realizar o revezamento e corrigir as eventuais cocas na mangueira. O instrutor deve
efetuar a mesma avaliação dos alunos.
f) Tomar providências para que não haja superfícies escorregadias, nem arestas vivas
que atentem contra a segurança dos alunos nessas práticas.
2.3. BALEEIRA, BALSA SALVA-VIDAS E EMBARCAÇÕES DE RESGATE, DE APOIO E SOCORRO E
RÁPIDA DE RESGATE
a) A baleeira, empregada de forma estática, é o Recurso Instrucional - RI previsto para o
Curso Básico de Segurança de Plataforma (CBSP), servindo para que os alunos simulem, com
maior realismo possível, a faina de abandono completamente, embarcando de colete salva-
vidas, após o alarme contínuo e colocando o cinto de segurança.
b) No Curso de Embarcações de Sobrevivência e Salvamento (CESS), a baleeira é
empregada de forma dinâmica, sendo arriada e içada por turco. Durante a fase prática,
aciona o seu sistema de sprinklers e de ar comprimido, além de praticar diversas manobras
em navegação, como recolhimento de náufrago, reboque e atracação. Nesse curso, também
são empregadas como RI a embarcação de resgate e a balsa salva-vidas. A embarcação
rápida de resgate (ERR) é utilizada no CERR, com a de apoio e socorro, sendo também arriada
e içada por meio de turco.
c) As embarcações empregadas devem ser mantidas em bom estado de conservação
como RI dos cursos credenciados. Atentar para o aspecto marinheiro, como a pintura, a linha
de vida com os caçoilos em ambos os bordos, cintos de segurança e suas palamentas básicas,
que devem ser apresentadas e explicadas a sua aplicação para os alunos.
d) Os dispositivos de lançamento (turcos) das embarcações de sobrevivência e de
salvamento devem ser homologados e seus componentes estruturais tais como: cabos,
guinchos, motores e freios devem ser testados periodicamente e mantidos em bom estado
de conservação e operacionais.
e) As embarcações utilizadas para a prática do CERR e CESS deverão estar inscritas em
alguma Capitania dos Portos, Delegacia ou Agência, bem como seus condutores serem
habilitados para o exercício da função (aquaviários com EERR ou EESS). Além disso, para as
aulas práticas que envolvam a navegabilidade, deverá ser considerada a capacidade de
pessoas permitida para cada embarcação, conforme previsto em documento específico da
mesma.