Trocadorcalor 1

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Transferência de calor na Engenharia

Os problemas de transferência de calor


encontrados na prática podem ser separados
em dois grupos:

1. de avaliação - determinação da taxa de


transferência de calor para um sistema
existente com diferença de temperatura
específica

2. de dimensionamento – determinação do
tamanho do sistema de forma a
transferir calor em dada taxa para uma
diferença de temperatura específica.
Transferência de calor na Engenharia
Os sistemas ou processos com TC podem ser
estudados de duas formas:

1 – experimental – testando e tomando


medidas. Vantagem: trabalhar com o
sistema real. Desvantagem: cara e
demorada e frequentemente
impraticável.

2 - analítica – cálculo ou análise


matemática.
Vantagem: rápida e barata.
Desvantagem: resultados obtidos
sujeitos ao acerto das condições
assumidas, das aproximações e das
idealizações feitas na análise.
Modos de Transferência de Calor
A transferência de calor pode ser definida
como a transmissão de energia de uma
região a outra resultante de uma diferença
de temperatura entre elas. O fluxo de calor
não é governado por uma única relação, e
sim por uma combinação de várias leis
independentes da física. Modos de TC:

Condução É a TE das partículas mais


energéticas de uma substância
para partículas vizinhas menos
energéticas devido à interação
entre elas. Pode ocorrer em
fluidos (colisões e difusões das
moléculas em movimentos
aleatórios) e sólidos (vibrações
das moléculas em rede e
movimento livre dos elétrons).
Convecção TC ocorrerá entre uma
superfície e um fluido em
movimento quando ele estiverem
a diferentes temperaturas.
Grupos de moléculas que se
movem como resultado de
diferenças na densidade.

Radiação TC por ondas eletromagnéticas.

Na maioria das aplicações, os três tipos de


TC ocorrem simultaneamente, mas um tipo
pode ser mais importante que os demais.
Trocador de calor

1 – Introdução
O dispositivo usado para corporificar a troca
térmica entre dois fluidos com diferentes
temperaturas é o trocador de calor, cujas
aplicações específicas são:
 aquecimento e resfriamento de
ambientes;
 condicionamento de ar;
 produção de energia;
 recuperação de calor; e
 processamento químico.

Os trocadores de calor usados pelos


engenheiros químicos não podem ser
caracterizados por um único modelo, sendo
extensa a variedade desse equipamento.
Entretanto, a maior parte tem como
característica comum a transferência de
calor de uma fase quente para uma fase fria
por meio de uma parede, através da qual o
calor se escoa.
Trocador de calor - Introdução

O projeto completo de um trocador de calor


pode ser dividido em três partes principais:

 Análise Térmica - se preocupa,


principalmente, com a determinação da área
necessária à transferência de calor para
dadas condições de temperaturas e
escoamentos dos fluidos.

 Projeto Mecânico Preliminar – envolve


considerações sobre as temperaturas e
pressões de operação, as características de
corrosão de um ou de ambos os fluidos, as
expansões térmicas relativas e tensões
térmicas e a relação de troca de calor.

 Projeto de Fabricação – requer a


translação das características físicas e
dimensões em uma unidade, que pode ser
fabricada a baixo custo (seleção dos
materiais, selos, invólucros e arranjo
mecânico ótimos); os procedimentos na
fabricação devem ser especificados.
Trocador de calor - Tipos

Classificação quanto à utilização

Os trocadores de calor são designados por


termos correspondentes às modificações que
realizam nas condições de temperatura ou
estado físico do fluido de processo. No caso
de o equipamento operar com dois fluidos de
processo, prevalece, se possível, a designação
correspondente ao serviço mais importante.
Através deste critério, os trocadores de
calor são classificados como:
Trocador de calor - Tipos

TIPO DESCRIÇÃO
Fornece calor sensível a um fluido de
processo utilizando vapor de água
Aquecedor
condensante ou fluido térmico como o
Dowtherm.
Produz vapor; é análoga a um gerador de
Caldeira vapor, mas o meio de aquecimento é u gás ou
recuperadora um líquido quente produzido numa reação
química.
Condensa um vapor ou uma mistura de
Condensador vapores, seja isoladamente, seja na presença
de um gás não condensável.
Condensa os vapores até uma temperatura de
Condensador armazenamento, próxima de 100 °F. Usa a
final água como refrigerante; o calor é perdido no
processo.
Condensa um vapor para provocar uma
diferença de temperatura suficiente para
Condensador
pré-aquecer uma corrente fria num fluido do
parcial
processo. Economiza-se calor e se elimina a
necessidade de um pré-aquecedor separado.
Trocador de calor - Introdução

TIPO DESCRIÇÃO
Gera vapor para ser empregado em outro
Gerador de
ponto da instalação aproveitando o calor
Vapor
excedente de um fluido de processo.
Efetua uma função dupla: (1) aquece um
Permutador fluido frio mediante (2) um fluido que é
resfriado. O calor trocado não é perdido
Equipamento que opera ligado ao fundo de
uma torre de fracionamento, fornecendo o
Refervedor calor necessário à destilação. O meio de
aquecimento empregado pode ser o vapor de
água ou fluido térmico.
A circulação natural do meio fervente é
Refervedor a
provocada pela existência de suficiente
termossifão/
diferença de pressão/usa-se bomba para
com circulação
forçar a passagem do líquido pelo
forçada
refervedor.
Trocador de calor - Introdução

TIPO DESCRIÇÃO
Resfria um fluido de processo a uma
temperatura mais baixa do que a
temperatura atingida com o uso exclusivo
Refrigerador
de água. Utiliza-se do efeito frigorífico de
certos fluidos como freon, amônia, propano,
cloreto de metila, etc.
Resfria um líquido ou gás utilizando água de
Resfriador
resfriamento ou ar atmosférico.
Aquece um vapor acima de sua temperatura
Superaquecedor
de saturação.
Cede calor ao líquido de processo,
Vaporizador
vaporizando-o total ou parcialmente.
Trocador de calor - Introdução

Classificação quanto à forma construtiva

 Os trocadores de calor comuns – casco e


tubo, tubo duplo, serpentina, trocador de
placas, resfriadores de ar, rotativos
regenerativos, economizadores, etc.

 Trocadores especiais – Em face das


inúmeras aplicações específicas dos
trocadores de calor, são encontradas várias
formas construtivas que não se enquadram
nas caracterizações comuns. Para estes
tipos, é atribuída a classificação de
“ESPECIAIS”, dada a sua peculiaridade de
construção, em decorrência da aplicação.
Trocador de calor - Tipos

O trocador de calor mais simples (Figura 1) é


aquele no qual os fluidos quente e frio se
movem numa mesma direção (correntes
paralelas) ou em direções opostas
(contracorrente) - trocador de tubos
coaxiais (ou de tubo duplo).

(a)

(b)

Figura 1 - Trocadores de calor de tubos concêntricos: (a) Correntes


paralelas e (b) Correntes contrárias
Trocador de calor - Tipos

Alternativamente, os fluidos podem se


deslocar em correntes cruzadas, conforme
aparece nos trocadores aletados e sem
aletas da Figura 2. As duas configurações
diferem por estarem misturados ou não-
misturados os fluidos que se movem sobre os
tubos.

(a) (b)

Figura 2 - Trocadores de calor de correntes cruzadas: (a) Aletado


com os dois fluidos não-misturados e (b) Aletado com um fluido
misturado e o outro não misturado
Trocador de calor - Tipos

Outra configuração comum é a do trocador


de casco e tubos; a forma mais simples, que
envolve um passe nos tubos e um passe no
casco está mostrada na Figura 3.

Figura 3 – Trocadores de casco e tubo com um passe no casco e um


passe nos tubos (modos de operação correntes cruzadas-contrárias)
Trocador de calor - Tipos

As chicanas são instaladas


 para aumentar transferência de calor,
 dirigir o fluido em direção
perpendicular e
 para suportar os tubos.

(a)

(b)

Figura 4 - Trocadores casco e tubo: (a) Um passe no casco e dois


passes nos tubos e (b) Dois passes no casco e quatro passes nos tubos
Trocador de calor - Tipos

Figura 5 - Trocadores casco e tubo – Imagem real


Trocador de calor - Tipos

Codificação do TEMA para trocadores tipo


casco e tubos

O T.E.M.A. Standards (Standards of


Tubular Exchanger Manufacturers
Association) recomenda o emprego de uma
nomenclatura padronizada para a
identificação dos equipamentos tipo casco e
tubos. A nomenclatura baseia-se em um
código alfanumérico que descreve o
tamanho e tipo de equipamento.
Trocador de calor - Tipos

TAMANHO (1) (2) (3)

DN-Casco Comp. Nom. dos (1) Cabeçote Frontal


Tubos
(2) Tipo de Casco
(3) Cabeçote Posterior

Diâmetro Nominal do Casco: Corresponde ao


diâmetro interno do casco, dado em polegadas,
arredondado para o inteiro mais próximo. Para
refervedores, deverá conter o diâmetro da
boca de saída do feixe, seguido do diâmetro do
casco.

Comprimento Nominal dos Tubos: Corresponde


ao comprimento reto dos tubos expresso em
polegadas. No caso de tubos em U, deverá ser
utilizado o comprimento da parte reta do tubo
(da extremidade à tangente).

Tipo: A designação do casco é feita através de


letras, indicando o tipo de cabeçote frontal,
casco e cabeçote posterior.
Trocador de calor - Tipos

Exemplos:

a) Tamanho 24-216 AFM


Corresponde a um trocador com
espelhos fixos, carretel e tampa removíveis,
cabeçote posterior boleado, dois passes no
casco, diâmetro interno do casco de 24
polegadas e comprimento dos tubos de 18 ft.

b) Tamanho 18/29-96 CKT


Trocador com carretel integral ao
espelho, casco tipo caldeira e cabeçote
posterior, tipo e tampa removíveis. Diâmetro
da boca de 18 polegadas e do casco de 29
polegadas, tubos com comprimento de 8 ft.

c) Tamanho 36-288 BGU


Trocador com tubos em U, cabeçote
estacionário boleado, casco com fluxo
dividido por chicana longitudinal, diâmetro
interno de 36 polegadas e tubos (parte reta)
de 24 ft.
Trocador de calor - Tipos

Figura 6 - Classificação de trocadores tipo casco e tubo


Trocador de calor - Tipos

Comprimentos dos tubos


O TEMA padroniza os comprimentos dos tubos
em 8, 10, 12, 16 e 20 ft. Recomenda comprimentos
pares.

Diâmetros dos tubos


Os diâmetros padronizados para tubos de
trocadores de calor são 1/2, 5/8, 3/4, 1, 1 ¼ e 1 ½
polegadas de diâmetro externo. Os tubos mais
amplamente utilizados são os de ¾ e 1 polegada.
Quadro 1 - Diâmetros e espessuras externos de tubos
Serviço Condiçoes do Serviço Diâmetro Espessura Mínima
Nominal (in) (BWG)
Água 3/4 16
trocando
calor
Fluidos limpos (Rd < 0,003 3/4 14
ft2.h.oF/BTU) e de corrosão
Óleo moderada
Trocando Idem com corrosão severa 3/4 (+)
Calor Fluidos sujos (Rd > 0,003 1 (+)
ft2.h.oF/BTU) e de corrosão
moderada
Idem com corrosão severa 1 (+)
Geral Fluidos Limpos (Rd < 0,003) 3/4 16
Fluidos sujos (Rd > 0,003) 1 14
Rd – fator de incrustração
(+) A espessura variará de acordo com a taxa de corrosão.
Um dado calibre da escala BWG (Birminghan Wire Gage) fornecerá a mesma espessura de parede, qualquer
que seja o diâmetro do tubo. Diâmetro externo do tubo = diâmetro nominal
Um tubo de 1 in BWG 16 possuirá um diâmetro externo de 1 in e espessura de parede igual a 0,065 in. Esta
espessura será a mesma para um tubo de ½ in BWG 16.
Trocador de calor - Tipos

Figura 7 – Trocadores de calor (a) tipo AES e (b) tipo BEM


Trocador de calor - Tipos

Figura 8 – Trocadores de calor (c) tipo AEP e (d) tipo CFU


Trocador de calor - Tipos

Figura 9 – Trocadores de calor (e) tipo AKT e (f) tipo AJW


Trocador de calor - Tipos

Espelhos

Os espelhos são discos metálicos


instalados nas extremidades dos tubos,
constituindo-se barreiras separadoras entre
o fluido do tubo e o da carcaça.

Arranjos dos tubos nos espelhos

A disposição dos tubos no espelho é


feita obedecendo a arranjos padronizados,
que visam conter o maior número possível de
tubo em uma dada carcaça (maior área de
troca), propiciando ao mesmo tempo
elevados coeficientes de película e baixa
queda de pressão. Os arranjos básicos são:
Arranjo Quadrado
Arranjo Triangular

O passo tubular é a distância centro a


centro entre dois tubos adjacentes.
Trocador de calor - Tipos

1. Passo Triangular
É um dos arranjos mais empregados,
sendo adequado para fluidos limpos ou
cujas incrustações possam ser removidas
por limpeza química. Propicia elevados
coeficientes de transferência e quedas de
pressão médias e elevadas.

2. Passo Triangular Girado


Fornece coeficientes de
transferência menores que o anterior. As
aplicações e quedas de pressão são
semelhantes ao tipo anterior.

3. Passo Quadrado
É o mais empregado quando se
deseja baixa queda de pressão ou limpeza
mecânica externa. Entretanto é o arranjo
que fornece menores coeficientes de
transferência.
Trocador de calor - Tipos

4. Passo Quadrado Girado


Fornece uma fácil limpeza mecânica,
apresenta quedas de pressão moderadas e
coeficientes de transferência
intermediários entre os passos quadrado e
triangular girado.

Em Resumo

Coeficiente de transferência: 1>2>4>3


Queda de pressão: 1>2>4>3

O TEMA recomenda que a relação entre o


passo e o diâmetro externo do tubo seja
igual a 1,25.
Trocador de calor - Tipos

Trocadores de calor de placas


Consiste de um suporte onde placas
independentes de metal, sustentadas por
barras, são presas por compressão, entre
uma extremidade móvel e outra fixa. Entre
placas adjacentes formam-se canais por onde
os fluidos escoam.

Corrugações – mais conhecidas: “espinha


de peixe” e tábua de lavar roupa”

Figura 11 – Vista explodida de um trocadores de placas


Trocador de calor - Tipos

A troca de calor é feita em cada placa, de um


lado se tem o fluido frio e do outro, um
quente.

Figura 12 – Escoamento em um trocador de placas.


Trocador de calor - Tipos

A troca de calor é feita em cada placa, de um


lado se tem o fluido frio e do outro, um
quente.

Figura 13 – Escoamento em um trocador de placas.


Trocador de calor - Tipos

Figura 14 – Tipos de placas: Área – 0,005 m² a 1,5 m²

Fonte: Orobica Plast-Gom do Brasil Ltda.


Trocador de calor - Tipos

Restrições

 Poperação < 30 bar (todos resistem a


P=7atm; muitos podem ser projetados para
10 atm; alguns para 15 atm; poucos para 20
atm e um ou dois para 25 atm);

 T < 180 °C (ou 260 °C para fibra de


amianto, mas com Pmenores) devido às juntas
de vedação;

 houve vácuo, não muito elevado;

 houver Vmoderados de gases e vapores, com


ou sem mudança de fase;

Vazão máxima de operação – 2500m³/h


Trocador de calor - Tipos

Vantagens

 Facilidade: acesso à superfície de troca;


limpeza e substituição das placas;
 Flexibilidade, altera-se a área de troca
com remoção ou adição de placas;
 Fornece grandes áreas de troca com
pouco espaço;
 Elevados Coef. de transf. de calor; Para
Re de 10-400 já se tem regime turbulento;
 Incrustação reduzida, menos parada para
limpeza;
 Baixo custo inicial;
 Não ocorre mistura das correntes;
 Pequeno Vfluido retido no trocador, respostas rápidas
no controle das variáveis.
Trocador de calor - Tipos

Os trocadores de calor compactos é uma


classe especial e importante; estes
dispositivos têm uma montagem densa de
tubos ou de placas aletados. São usados nos
casos típicos , quando pelo menos um dos
fluidos é um gás, que se caracteriza por ter
um coeficiente de convecção pequeno.

Figura 5 - Trocadores de calor compactos: (a) Tubo-aleta (tubos


planos, aletas de placas contínuas); (b) Tubo-aleta (tubos circulares,
placas contínuas); (c) Tubo-aleta (tubos circulares, aletas circulares);
(d) Aleta-placa (passe único); e (e) aleta-placa (passe duplo)
Trocador de calor - Coeficiente global

O coeficiente global de transferência de


calor pode ser expressa por

1 1 1
  (1)
UA U c Ac U h Ah
1 R"f , c R"f , h 1
   Rw  
0 hAc 0 Ac 0 Ah 0 hAh

c e h → fluidos frio e quente, respectivamente.


Rw → resistência à condução,
Rf → fator de incrustação
o → eficiência superficial global ou efetividade
térmica da superfície aletada.
Trocador de calor - Coeficiente global

Nos trocadores de calor tubulares, sem


aletas, a Equação 1 se reduz

1 1 1
  (2)
UA U i Ai U o Ao


1

R"f , i

ln  Do D i

R "
f,o

1
hi Ai Ai 2 k L Ao ho Ao

i e o → superfícies interna e externa dos tubos


 Ai   Di L e Ao   Do L

O coeficiente global de transferência de


calor pode ser determinado pelo
conhecimento dos coeficientes de convecção
dos fluidos quente e frio e dos fatores de
incrustação, além dos parâmetros
geométricos apropriados.
Trocador de calor – T média logarítmica

Em geral, as temperaturas dos fluidos em um


trocador de calor não são constantes, variam
de ponto para ponto.

(a)

(b)

Figura 6 – Distribuição de temperatura de passagem única: (a) no


condensador e (b) no evaporador

O sentido do escoamento dos dois fluidos é


irrelevante
Trocador de calor – T média logarítmica

A Figura 7 representa as condições em um


trocador de correntes paralelas - neste caso
a temperatura final do fluido mais frio nunca
alcança a temperatura de saída do fluido
mais quente.

Figura 7 – Distribuição de temperatura no trocador de correntes


paralelas de calor de passagem única
Trocador de calor – T média logarítmica

No caso do deslocamento em correntes


opostas (Figura 8), a temperatura final do
fluido mais frio pode exceder a temperatura
de saída do fluido mais quente.

Figura 8 – Distribuição de temperatura no trocador de calor de


correntes opostas de passagem única
Trocador de calor – T média logarítmica

Para determinar a taxa de transferência de


calor em quaisquer dos casos citados, a
equação:
dq  UdAT (3)

deve ser integrada em relação à área A ao


longo do comprimento do trocador.

Um balanço de energia sobre uma área


diferencial dA fornece:

dq  mhcph dTh  mcc pc dTc  UdA Th  Tc  (4)

m → taxa de vazão de massa


cp → calor específico (a Pconst).
h e c → fluidos quente e frio, resp.
+ → correntes paralelas
- → correntes opostas.
Trocador de calor – T média logarítmica

Escrevendo um balanço de calor entre a


entrada e uma seção transversal arbitrária no
trocador:

Ch Th  Th, entrada   Cc Tc  Tc, entrada  (5)

Ch  mh c ph , taxa de capacidade térmica do fluido mais quente


Cc  mc c pc , taxa de capacidade térmica do fluido mais frio

Após solucionar a Equação 5 e substituir na


Equação 4, deve-se reorganizar a equação para
posterior integração.

Após simplificação da equação integrada, a


Equação 3 pode ser escrita como:
Ta  Tb
q  UA (6)
ln  Ta Tb 
a e b → respectivas extremidades do trocador,
Ta → diferença de T entre as correntes dos fluidos q e f
na entrada
Tb → diferença de T entre as correntes dos fluidos q e f
na saída

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