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2.

Bacia
Hidrográfica
Conceito

• Bacia hidrográfica  área de captação natural da água de precipitação


que faz convergir os escoamentos para um único ponto de saída, que é
chamado de exutório.

• A bacia é constituída por um conjunto de superfícies vertentes (terreno


sobre o qual escoa a água precipitada) e de uma rede de drenagem
formada por cursos d’água que confluem até resultar um leito único no
exutório.
Segundo Tucci (2004):

“A bacia hidrográfica é uma área de captação natural da água de


precipitação que faz convergir o escoamento para um único ponto de
saída. A bacia hidrográfica compõe-se de um conjunto de superfícies
vertentes e de uma rede de drenagem formada por cursos de água
que confluem até resultar em um leito único no seu exutório”.

De acordo com (2004):

“Bacia hidrografica e, portanto, uma area definida topograficamente,


drenada por um curso d’agua ou por um sistema conectado de cursos
d’agua, de forma tal que toda a vazao efluente seja descarregada por
uma simples saida”.
Tipos de bacias
Divisores de
águas
Conceito

• Área que separa bacias adjacentes e que serve de captação natural da


água de precipitação através de superfícies vertentes.
Regiões
hidrográficas
• Atualmente o CNRH divide o Brasil em 12 regiões hidrográficas.

• Diferentemente das bacias hidrográficas, que podem ultrapassar as


fronteiras nacionais, as regiões hidrográficas estão restritas ao espaço
territorial pertencente ao Brasil.
Área de Drenagem
• Também chamada de área de uma bacia hidrográfica.

• É a área plana (projeção horizontal) inclusa entre seus divisores


topográficos.

• Geralmente expressa em km².

• Na pratica, determina-se a área de drenagem com o uso de um aparelho


denominado planímetro, softwares de vetorização ou poligonação.
Ordem da Bacia
• O sistema de drenagem de uma bacia e constituído pelo rio principal e
seus tributários.

• Os cursos d´agua maiores possuem seus tributários, que por sua vez
possuem outros ate que chegue aos minúsculos cursos d´agua da
extremidade.

• Normalmente, quanto maior o número de ramificações maior serão os


cursos d´agua.
Hierarquia Fluvial
• A rede fluvial de drenagem de uma bacia hidrográfica pode ser
classificada segundo uma hierarquia – modelo Horton / Strahler.

• Este sistema de ordenamento tem o seguintes princípios:


a) Canais de primeira ordem são os menores identificáveis caracterizados
por drenagens intermitentes.

b) Canais de segunda ordem são formados pela confluência de dois canais


de primeira ordem, esta lógica e aplicada para as demais, onde a
confluência de dois canais de ordem i resulta em um canal de ordem i+1
a jusante.

c) Onde um canal de ordem menor encontrar um de ordem maior, o canal


a jusante mantem a maior das duas ordens.

d) A ordem da bacia hidrográfica e designada como a ordem do rio que


passa pelo exutório.
Vazão
• Por vazão entende-se o volume de água que passa numa determinada
seção do rio por unidade de tempo (m³/s)

• Isso significa dizer que a cada segundo passam x metros cúbicos de água
por uma determinada seção do rio, córrego ou tubulação.

Q = ΔV / ΔT ou Q=AxV
Onde:
Q = vazão (m³/s)
A = área da seção transversal (m²)
V = velocidade da água (m/s)
Tempo de
Concentração
• É o tempo que a água leva para percorrer desde o ponto mais distante
da bacia até o exutório.

• Quando se conhece bem a relação precipitação/vazão é mais fácil de


calcular o tempo de concentração.

• Na ausência destes dados podem ser aplicadas fórmulas empíricas


respeitando-se suas limitações.

• Dentre estas, se destacam:


KIRPICH:

• É uma das equações mais utilizadas, desenvolvida a partir de estudos


em bacias rurais com áreas inferiores a 0,5 km².
• Para comprimentos superiores a 10 km, a fórmula parece subestimar o
valor de tc (TUCCI, 1995).

Tc = 0,019 x L0,77 / S0,385 ; min

Onde:
L = Comprimento do talvegue (km)
S = Declividade do talvegue (m/km)
Fórmula da onda cinética:

• Desenvolvida a partir de equações de onda cinemática em pequenas


bacias (SCS apud PAIVA e PAIVA, 2001).

Tc = 3504 (n x L)0,6 x S-0,3 x I-0,4

Onde:
L = Comprimento do talvegue (km)
S = Declividade do talvegue (m/km)
n = Coeficiente de rugosidade de Maning (Tab)
I = Intensidade da Chuva (mm/h)
Picking:

Onde:

L = Comprimento do talvegue (km)


I = Declividade equivalente em m/m (m/m)
Declividade do
Canal
• A velocidade de escoamento de um rio depende da declividade dos
canais da bacia hidrográfica.

• A declividade também reflete o potencial erosivo e de aeração do curso


d’água, além da capacidade de escoamento das águas de
enchentes/inundações.

S ou I = Δh / L

Onde:
S = declividade do canal (m/m);
Δh = desnível altimétrico, ou seja, a diferença entre cotas (m);
L = extensão do canal (m);
Hora do Show!!
Ex. 1

• Aplicando a fórmula  Q = A x V Q = 4.2 m² x 6,7 m/s


Q = 28,1 m³/s
Ex. 2

• Área retangular  A = b x h =
3,5 x 1,5 = 5,25 m²

• Q = A x V = 5,25 x 2,3 = 12,08 m³/s


Ex. 3

S ou I = Δh / L

Onde:
Δh = cota maior – cota menor = 537 – 497 = 40m

S = 40 m / 1780 m = 0,02 m/m ou 2%


Ex. 4
Fórmula de kirpich:

Tc = 0,019 x L0,77 / S0,385

• S = (1300 – 878) / 6260


• S = 422 / 6260
• S = 0,0674 m/m

Logo:
Tc = (0,019 x 62600,77 ) / 0,06740,385
Tc = 0,019 x 838, 23 / 0,354

Tc = 44,99 minutos

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