EMPREENDEDORISMO
EMPREENDEDORISMO
EMPREENDEDORISMO
Sumário
Aula 2 - 25
2.1 Conceituando 25
2.2 O intra-empreendedor 26
2.3 Processo empreendedor 27
2.4 A teoria visionária de Fillion 30
2.5 Ser empreendedor 33
Referências 69
73
7
Aula 1 - Histórico do
Objetivos:
• Compreender como iniciou o no Brasil e no
Mundo, e qual sua importância para o desenvolvimento de
economias.
• Desenvolver atividades de aprendizagem que possam reforçar
os conceitos estudados, fazendo um comparativo com o dia-a-
dia de cada aluno.
1.1 no mundo
O tema do vem crescendo
a cada ano, as escolas, universidades, estão
inserindo essa disciplina em seus currículos por
ser de extrema importância para a formação do
aluno.
11
- Primeiro uso do termo : um primeiro exemplo de
definição de pode ser creditado a Marco Polo, que tentou
estabelecer uma rota comercial para o Oriente. Como empreendedor, Marco
Polo assinou um contrato com um homem que possuía dinheiro (hoje mais
conhecido como capitalista) para vender suas mercadorias. Enquanto o capi-
talista era alguém que assumia riscos de forma passiva, o aventureiro empre-
endedor assumia papel ativo, correndo os riscos físicos e emocionais.
- Idade Média : neste período o termo empreendedor foi utilizado para defi-
nir aquele que gerenciava grandes projetos de produção. Esse indivíduo não
assumia grandes riscos, e apenas gerenciava os projetos, utilizando os recur-
sos disponíveis, geralmente provenientes do governo do país.
12
De acordo com o quadro 1, empreendedor pode ser estudado sob diferentes
enfoques e, também, por uma variedade de áreas de conhecimento como:
engenharia, administração, economia, psicologia, sociologia, pedagogia,
entre outros.
1.2 no Brasil
“O Brasil está sentado em cima de uma das maiores riquezas naturais do mun-
do, ainda relativamente pouco exploradas: o potencial empreendedor dos
brasileiros”, diz o especialista canadense Louis Jacques Filion, que vem traba-
lhando na Divulgação do em nosso país há mais de uma
década. A cultura do Brasil é a do empreendedor espontâneo. Que está em
toda parte, bastando-se um estímulo para que brote, floresça e dê seus frutos
(FILION apud DOLABELA, 1999a).
13
chamava “Novos Negócios”. Era uma disciplina do CEAG – Curso de Especiali-
zação em Administração para Graduados. Já em 1984, o curso foi estendido
para a graduação, sob o nome de “Criação de Novos Negócios – Formação de
empreendedores”. Mais tarde o ensino do foi estendido
aos cursos de mestrado, doutorado e MBA.
As ações recentes nesta área têm sido desenvolvidas no Brasil. Seguem alguns
exemplos (DORNELAS, 2001):
15
dade, visando uma confiança e a disposição de experimentar e aprender. Entre-
tanto o excesso de otimismo pode levar a uma concepção errônea da realidade
atual gerando atitudes precipitadas no confronto com problemas complexos e
altamente interdependentes. Como resultado pode-se ter a obtenção de solu-
ções paliativas e à negligência com relação às causas mais profundas dos pro-
blemas. A solução encontrada seria o equilíbrio do entusiasmo com a paciên-
cia, do otimismo com o desenvolvimento da inteligência coletiva.
Curiosidade
16
prou o sistema de telegrafia e assim ficou estabelecido o monopólio da indús-
tria. O que fez Edison?
• O outro grupo, que é formado por uma maioria, não costuma resolver
os seus desafios dessa forma.
No ano de 2000, o Brasil participou pela primeira vez de uma pesquisa voltada
para a avaliação do nível de no país, somando-se a uma
iniciativa pioneira, realizada por um consórcio de universidades e instituições
de pesquisas de mais de vinte países. Coordenado em nível internacional pela
London Business School da Inglaterra e pelo Babson College dos Estados Uni-
dos, o projeto, denominado Global Entrepreneurship Monitor (GEM) visava
avaliar, de forma comparativa entre os países, o impacto da atividade empre-
endedora no produto interno bruto e na geração de empregos, bem como
identificar os principais fatores que restringem ou mobilizam a ação empreen-
dedora. O GEM apresenta como principal medida a Taxa de Atividade Empre-
endedora (TAE), que indica a proporção de empreendedores na população
adulta. O projeto GEM chegou ao Brasil por iniciativa da Secretaria de Ciência
e Tecnologia do Estado do Paraná, e encontra-se instalado na sede do Instituto
Brasileiro de Qualidade e Produtividade - IBQP/PR.
17
da, Itália, Japão, Coréia do Sul, Noruega, Singapura, Espanha, Suécia, Reino
Unido e Estados Unidos) entre os meses de maio e agosto do 2000, apontou o
Brasil como o primeiro país do mundo em iniciativa empreendedora. Na época
da pesquisa, 1 em cada 8 brasileiros estava iniciando um negócio. Nos Estados
Unidos, uma pessoa em cada dez estava começando um empreendimento, um
em cada 12 na Austrália, uma em 25 na Alemanha, uma em cada 50 na Suécia
e na Finlândia, e uma em 100 no Japão. De acordo com os estudos realizados,
muitos brasileiros estão achando mais vantagem montar o próprio negócio do
que procurar emprego em firmas e empresas de terceiros. Mas os dados da
pesquisa mostraram que 47% das empresas que surgem no país acabam
fechando dentro de 42 meses, percentagem apenas inferior à Coréia e aos
Estados Unidos. O brasileiro tem potencial para abrir seu próprio negócio, mas
não tem estrutura e apoio financeiro para mantê-lo no mercado. Existem tam-
bém os casos de pessoas que estão sempre empreendendo, como não conse-
guem se profissionalizar em uma área, fecham o negócio e mudam para outra.
Na pesquisa realizada em 2002, que contou com a participação de 37 países, o
Brasil apresentou uma TAE de 13,5% (para cada 1 brasileiro 12 estavam
empreendendo), ocupando a sétima posição no ranking de países empreende-
dores. Houve uma redução na TAE em relação ao ano 2000, mas considera-se
que o nível de se mantém estável. O declínio de pontos
reflete a persistência a um quadro adverso da economia brasileira.
18
Como podem ver não basta sonhar ou criar, é preciso realizar.
Apesar do pouco tempo, o Brasil apresenta ações que visam desenvolver um dos
maiores programas de ensino de e potencializa o país peran-
te o mundo nesse milênio. Dornelas (2001, p. 25 e 26) cita alguns exemplos:
19
5. Finalmente, mas não menos importante, o enorme crescimento do movi-
mento de incubadoras de empresas no Brasil. Dados da ANPROTEC (Asso-
ciação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos de Tecno-
logias Avançadas) mostram que em 2000, havia mais de 135 incubadoras
de empresas no país, sem considerar as incubadoras de empresas de Inter-
net, totalizando mais de 1.100 empresas incubadoras, que geram mais de
5.200 empregos diretos.
20
também exigem uma abordagem localizada do capital de investimen-
to e dos programas de treinamento;
Resumo
21
política ou ação governamental que tenha por objetivo promover o desenvol-
vimento. Ao ter seu eixo deslocado para os pequenos negócios, as sociedades
se vêem induzidas agora a formar empregadores, pessoas com uma nova
atitude diante do trabalho e com uma nova visão de mundo.
Atividades de Aprendizagem
22
2 Teste sua criatividade (individual)
Obs.: Veja os comentários sobre este exercício a seguir. Mas antes faça
o exercício!
Análise do exercício 2:
Esse exercício serve para mostrar como as pessoas são condicionadas pelo
meio onde vivem a sempre pensarem e agirem da mesma forma, numa certa
inércia intelectual e criativa. Isso não significa que sejam pessoas sem talento,
sem criatividade, ou que não possam ser empreendedores de sucesso. Ape-
nas mostra o quanto precisam ser despertadas para as oportunidades, não se
deixando levar pela rotina. Pois bem, quantas pessoas colocaram o ponto no
centro do círculo? Quantas pessoas fizeram o traço cortando o círculo em
duas partes iguais e passando pelo ponto? Quantas pessoas escolheram as
flores rosa, margarida ou violeta? Quantas fizeram as três coisas? Com certe-
za, uma grande parte do grupo respondeu sim a pelo menos uma das ques-
tões anteriores. Qual a sua conclusão a respeito? Por que isso ocorreu?
23
3. Descreva com suas palavras, qual a importância do empreendedo-
rismo para o crescimento econômico de uma nação?
24
Aula 2 -
Objetivos:
• Discutir os diversos conceitos sobre o tema
e sua finalidade;
• Ampliar os conhecimentos adquiridos com atividades de apren-
dizagem.
2.1 Conceituando
“O é
uma revolução silenciosa,
que será para o século XXI
mais do que a Revolução
Industrial foi para o século
XX”. (TIMMONS, 1990
apud DOLABELA, 1999a).
25
mentação destas oportunidades leva à criação de negócios de sucesso.
(DORNELAS, 2005)
2.2 O Intra-Empreendedor
O intra-empreendedor nasce e se expande em função da natureza da cultu-
ra das organizações. Na maioria, a estrutura de poder e as teias hierárquicas
sufocam a liberdade dos empregados, calando também a sua capacidade de
inovar. Nas poucas que tem a ousadia se manterem estruturas flexíveis, a cria-
tividade dos seus integrantes têm sido decisiva para o seu desenvolvimento.
26
• Longo horizonte de tempo
• Programa voluntário
• Sistema de compensações apropriado
• Patrocinadores e defensores disponíveis
• Apoio da alta administração
• Entender o ambiente
• Ser visionário e flexível
• Criar opções administrativas
• Estimular o trabalho em equipe
• Incentivar a discussão aberta
• Construir uma coalizão de defensores
• Persistir
27
Drucker (1992) analisa o empreendedor como aquele que pratica a inovação
sistematicamente. O empreendedor busca as fontes de inovação e cria opor-
tunidades. Para o autor, o significado da palavra está
associado àquela pessoa que pratica uma empreitada laboriosa e difícil.
28
Fatores ambientais e pessoais
Curiosidade
inova
29
• 1970: microprocessador;
• 1989: Word Wide Web;
• 1993: clonagem de embriões humanos;
• 1997: primeiro animal clonado: a ovelha Dolly;
• 2000: seqüenciamento do genoma humano.
30
A sua definição – “um empreendedor é uma pessoa que imagina, desen-
volve e realiza visões” – e a teoria que a sustenta constituem o principal fun-
damento da metodologia aqui descrita, a que chamamos Oficina do Empreen-
dedor. Assim, ela é a luz que irá guiar o processo de aprendizado do aluno.
31
• Compreensão do setor - Abrir uma empresa sem conhecer o setor é
mais aventura do que . Compreender um setor
significa saber como são estruturadas e como funcionam as empresas
que atuam naquele ambiente, como os negócios se processam, quem
são os clientes, como se comportam e qual seu potencial, pontos for-
tes e fracos da concorrência, fatores críticos de sucesso, vantagens
competitivas, possíveis reações diante da entrada de novas empresas
no mercado. Conhecer a tecnologia envolvida, quais as tendências a
curto e longo prazo, qual a sensibilidade do setor em relação a oscila-
ções econômicas, as políticas de exportação, quais as barreiras à entra-
da, qual a lucratividade. É indispensável também conhecer os fornece-
dores dos insumos essenciais, as necessidades de recursos humanos e
formas ideais de sua contratação e desenvolvimento. Na economia
globalizada deve-se saber o que acontece no mundo, ameaças e opor-
tunidades apresentadas, tendências tecnológicas, funcionamento do
mercado concorrencial. (Dolabela, 1999)
PLANEJAR
32
também as relações secundarias – amizades e terciarias – cursos, via-
gens, feiras, congressos, etc. (Dolabela, 1999)
33
mente deixe prever resultados, mantendo-se a estrutura de oportunidade
como constante. Conseqüentemente, em seu estudo mais recente McClel-
land procura identificar o que fazem e como pensam os empreendedores bem
sucedidos, procurando estabelecer um ponto de partida para detectar e refor-
çar tais competências em outros indivíduos.
Resumo
Nesta aula vimos que se faz necessário cada vez mais, destacar a importância
da criação de novos empreendimentos, as pequenas e médias empresas são
34
responsáveis pelas taxas crescentes de empregos, de inovação tecnológica,
de participação no PIB, de exportação.
Atividades de Aprendizagem
Atividade 1
Nessa atividade vamos fazer uma auto-análise. Faremos um teste para identi-
ficar o perfil de cada um.
PERFIL EMPREENDEDOR
A – Capacidade de sonhar
35
B – Capacidade de executar
Gabarito
A – Capacidade de sonhar
Pergunta Pontos
Sim Às vezes Não
1 3 1 -
2 3 - -
3 3 - -
4 3 1 -
5 3 1 -
B – Capacidade de executar
Pergunta Pontos
Sim Não
6 -3 -
7 3 -
8 3 -
9 3 -
10 3 -
36
Avaliação
Perfil
37
e estressado. É idealista, mas desorganizado. Humildade e paciência não
combinam com seu jeito de ser. Em contrapartida, revela altas doses de inicia-
tiva, criatividade, capacidade de sonhar alto, paixão pelo negócio, alta tole-
rância a incertezas e uma aguçada percepção de oportunidades.
38
Aula 3 - Características
empreendedoras
Objetivos:
• Discutir os diversas características do e sua
finalidade;
• Ampliar os conhecimentos adquiridos com atividades de apren-
dizagem.
Existe uma grande pergunta que muitos pesquisadores se fazem: quais são as
características dos empreendedores de sucesso? Eles tem algo diferente das
outras pessoas? Para Filion, apud Dolabela (1999), acredita que as característi-
cas variam de acordo com as atividades que o empreendedor executa em uma
dada época ou em função da etapa de crescimento da empresa.
39
Tem capacidade de descobrir nichos.
Tem forte intuição: como no esporte, o que importa não é o que se sabe,
mas o que se faz.
Tem sempre alto comprometimento; crê no que faz.
Cria situações para obter feedback sobre seu comportamento e sabe
utilizar tais informações para seu aprimoramento.
Sabe buscar, utilizar e controlar recursos.
É um sonhador realista: é racional, mas usa também a parte direita do
cérebro.
Cria um sistema próprio de relações com empregados. É comparado a
um "líder de banda", que dá liberdade a todos os músicos, mas conse-
gue transformar o conjunto em algo harmônico, seguindo um objetivo.
É orientado para resultados, para o futuro, para o longo prazo.
Aceita o dinheiro como uma das medidas de seu desempenho.
Tece "redes de relações" (contatos, amizades) moderadas, mas utiliza-
das intensamente como suporte para alcançar seus objetivos; considera
a rede de relações internas (com sócios, colaboradores) mais importante
que a externa.
Conhece muito bem o ramo em que atua.
Cultiva a imaginação e aprende a definir visões.
Traduz seus pensamentos em ações.
Para Drucker (1987) qualquer indivíduo que tenha à frente uma decisão a
tomar pode aprender a ser um empreendedor., Tornar-se um empreendedor é
ter um comportamento e não um traço de personalidade, pois suas bases e
aprendizados são conceitos e teorias, não a intuição.
40
3.2 Outras características
Outras características são notadas entre os empreendedores de sucesso, entre
elas:
• Ser visionário: ter a visão de como será o futuro para o seu negócio, e
conseguir implementar seus sonhos.
• Saber tomar decisões: saber tomar a decisão certa na hora certa, prin-
cipalmente em momentos difíceis, implementando rapidamente suas
decisões, sendo isso um fator indispensável para o seu sucesso.
• Fazer a diferença: transformar idéias em algo concreto e saber agre-
gar valor aos serviços e produtos colocados no mercado.
• Explorar o máximo de oportunidades: para os empreendedores os
grandes negócios são gerados através das idéias que todos conse-
guem ver, mas não enxergam algo prático para torná-las em oportuni-
dades, pois um bom empreendedor é aquele que inova e consegue
identificar uma oportunidade no mercado, sendo um indivíduo curio-
so, identificador e atento às informações.
• Determinação e dinamismo: são características essenciais o compro-
metimento, superação de adversidades, ultrapassar obstáculo, incon-
formismo com a rotina e fazer acontecer.
• Dedicação: dedicação de 100% de seu tempo ao seu negócio, ser um
trabalhador exemplar, mesmo quando encontrar obstáculos pela fren-
te, ter energia para continuar,, ser incansável e louco pelo trabalho.
• Otimismo e paixão pelo que faz: adorar o trabalho que realiza, ter
paixão é o combustível para manter animação e autodeterminação,
isso faz com que venda cada vez mais seus produtos e serviços. O
otimismo faz com que o empreendedor tenha visão de seu sucesso e
não do fracasso.
• Independência e direção do destino: querer ser dono do próprio negó-
cio, ser independente, determinar seus próprios passos, ser patrão e
gerar empregos.
• Ficar rico: o verdadeiro empreendedor acredita que esse fator não seja
o principal, e sim o sucesso, e o dinheiro por conseqüência.
• Ser líderes e formadores de equipe: saber que para obter sucesso
precisa de uma equipe competente, tendo assim um senso de lideran-
ça incomum, recrutar as melhores cabeças e conseguir montar um
time, sabendo valorizá-los, estimulá-los e recompensá-los.
41
• Bem relacionamento: saber construir uma rede de contatos, com
clientes, fornecedores e a sociedade.
• Organizados: alocar recursos materiais, tecnológicos, humanos e
financeiros, usando para o melhor desempenho de sua empresa.
42
Resumo
Atividades de Aprendizagem
Este será um trabalho muito interessante, é quando vocês alunos, sairão para o
trabalho prático. Até aqui vimos muitos conceitos sobre o que é empreendedo-
rismo, quais são as características de um empreendedor. Agora vocês conversa-
rão com quem já passou por todas as etapas do processo de ter um empreen-
dimento. O trabalho deverá ser realizado em equipe, de no mínimo 3 e máximo
5 pessoas. Devem procurar uma empresa da área de informática, e ter uma
conversa com o empreendedor dessa empresa. Abaixo estão as perguntas que
devem ser feitas para pessoa, deixem a pessoa bem a vontade para responder,
caso exista uma questão que ela não queira responder não há necessidade.
43
lante, pois lhes permite revisar os processos de sua administração
estratégica.
A PREPARAÇÃO DA ENTREVISTA
A ENTREVISTA
1. Fale um pouco sobre as suas origens, sua família, pais, tios, primos.
CONCEITO DE SI
VISÃO
• Você pensou sobre isso por muito tempo antes de realmente começar
o negócio? Já havia considerado a possibilidade de abrir um negócio
como uma opção de vida?
44
7. Tem um sistema para solução de problemas?
10. Como é que você obtém informações sobre o que está acontecen-
do na empresa, e como é que você controla as coisas?
ENERGIA
RELAÇÕES
LIDERANÇA
45
• Quais métodos você desenvolveu para encorajar as pessoas a serem
mais criativas?
• O que você diria que é diferente na maneira como você comanda seus
negócios?
• Para onde você direciona seus esforços ao comandar a empresa?
• Você vê as coisas de forma diferente, mudou seu estilo de gerencia-
mento, desde que fundou sua empresa?
• O que lhe dá mais satisfação ao comandar uma empresa?
• O que você pensa sobre o poder como instrumento de trabalho?
CRIATIVIDADE E IMAGINAÇÃO
16. O que você acha do erro? Como trata os colaboradores que erram?
A sua empresa erra muito?
A EMPRESA
46
28.Qual é a posição de mercado de seus produtos/serviços?
ENCERRAMENTO
30.O que você diria a alguém que está pensando em iniciar um negócio?
31.Há algo mais que você gostaria de dizer, que nós não abordamos?
47
Aula 4 - Plano de negócios
Objetivos:
• Entender porque planejar é importante e como desempenhar
isso com eficiência e eficácia.
• Conhecer alguns exemplos de plano de negócios.
• Desenvolver atividades de aprendizagem que possam reforçar
os conceitos estudados, fazendo um comparativo com o dia-a-
dia de cada aluno.
4.1 Planejamento
Nos capítulos anteriores estu-
damos o histórico do empreen-
dedorismo, as características do
empreendedor e as tendências
do . O obje-
tivo deste capítulo, é que você
consiga identificar as principais
características de um plano de
negócios bem como os seus
principais objetivos e também
conheça modelos que possam ser aplicados em cada realidade. Estamos quase
concluindo parte de nossa jornada. Vamos em frente!
Imagine que você queira comprar a sua casa ou mesmo construir o seu próprio
empreendimento é preciso primeiramente fazer um planejamento, certo?
49
1. Planejar onde se deseja chegar e decidir o que será feito para se chegar ao
lugar desejado;
Ainda que ninguém desenvolva uma atividade sem ter um objetivo em mente,
deixar claro esses objetivos através da condução de um processo de Planeja-
mento coerente, bem feito, passo a passo e por escrito tem como vantagens
(DORNELAS, 2001);
50
4.2 Plano de Negócios
Como citado anteriormente, antes de elaborar um Plano de
Negócios é preciso saber o que deseja fazer, qual será o seu
negócio, é necessário ter uma “idéia”.
• A descrição do Empreendimento;
• A forma como trabalhamos (como gera renda e quais os gastos envol-
vidos nesse processo);
• E o que pretendemos para o seu futuro.
Analise a
viabilidade
da empresa a
ser implantada Se você não fez o Plano de
e pule três casas Negócio volte para a 1ª casa
Por isso, lembre-se de que o maior usuário do seu plano é você mesmo.
51
ro, avaliando, assim, a probabilidade de que esses “dêem um calote”
ou “quebrem”;
• Patrocinadores, que querem saber se os recursos doados para o grupo
vão ser bem utilizados;
• Parceiros, que, além de seriedade, buscam elementos em comum
entre eles mesmos e o Empreendimento.
• Todo plano de negócios deve ser elaborado e utilizado seguindo algu-
mas regras básicas, mas que não são estáticas e que permitem ao
empreendedor utilizar a sua criatividade ou o bom senso, enfatizando
um ou outro aspecto que mais interessa ao público alvo do plano de
negócios em questão. No caso das empresas que já se encontram em
funcionamento, ele deve não apenas mostrar a empresa aonde se
quer chegar ou situação futura, mas também aonde a empresa está
no momento, mostrando os valores de seus reais indicadores de
desempenho.
Devemos discernir que tipo de plano deve optar, pois há profissionais que
orientam você fazer um plano específico (resumido) voltado para obter finan-
ciamento, onde se destaca a potencialidade, rentabilidade e retorno financei-
ro do negócio e dá pouco ou quase nenhum destaque para a operacionalida-
de do negócio.
52
to do negócio. Estas seções são organizadas de forma a manter uma seqüên-
cia lógica que permita a qualquer leitor do plano a entender como a empresa é
organizada, seus objetivos, seus produtos e serviços, seu mercado, sua estra-
tégia de marketing e sua situação financeira.
Um plano de negócios bem estruturado pode ajudar você definir qual cami-
nho a seguir quando se defrontar com problemas potenciais e de estrutura
organizacional e, principalmente quando sua empresa requer financiamento
de capital de giro.
IMPORTANTE: Um plano bem definido tem que no mínimo três partes bási-
cas: conceito, ambiente e financeiro do empreendimento.
1. Capa
2. Sumário Executivo
53
3. Descrição do Negócio
4. Definição Estratégica
5. Análise de Mercado
6. Plano de Marketing
7. Fatores Financeiros
Capa
A primeira página de seu Plano de Negócios será a capa. Ela serve como a
página de título e deve conter as seguintes informações:
Empresa Ideal
Rua Monteiro Lobato
Centro Industrial - São Paulo/SP
(011) 3210 45 89
Cópia 5 de 10
54
4.4 Sumário executivo
55
Segundo Dornelas (2001) a descrição legal da empresa deve conter os seguin-
tes itens:
Resumo
Você estudou nesta aula como é importante planejar para desempenhar suas
tarefas com eficiência e eficácia. Conheceu também alguns exemplos de pla-
nos de negócios, de modo que está apto para desenvolver o assunto que se
refere à próxima aula.
Atividades de Aprendizagem
Para auxiliar na preparação do Sumário Executivo, procure responder às
seguintes perguntas (DORNELAS, 2001):
O quê?
Ex.: Qual o propósito do seu plano? O que você está apresentando? O que é
ou será a sua empresa? Qual é ou será o seu produto/serviço?
56
Onde?
Ex.: Onde sua empresa (empresa) está ou estará localizada? Onde está seu
mercado/clientes?
Por quê?
Como?
Ex.: Como você empregará o dinheiro na sua empresa? Como está a saúde
financeira de seu negócio? Como está crescendo sua empresa (faturamento
dos últimos 3 anos etc.)?
57
Quanto?
Ex.: De quanto dinheiro você necessita? Como se dará o retorno sobre o inves-
timento?
Quando?
Ex.: Quando seu negócio foi criado ou será criado? Quando você precisa dispor
do capital requisitado? Quando ocorrerá o pagamento do empréstimo obtido?
Responda a questões como quando e porque esta empresa foi criada, a natu-
reza dos serviços ou produtos fornecidos, como ela se desenvolveu, e o que
está sendo planejado para o futuro?
58
Aula 5 - Definição estratégica
Objetivos:
• Aprender como estruturar um plano de negócios de acordo
com a realidade de cada empreendimento.
• Desenvolver atividades de aprendizagem que possam reforçar
os conceitos estudados, fazendo um comparativo com o dia-a-
dia de cada aluno.
5.1 Estratégias
A elaboração das estratégias do Negócio pode ser dividida em etapas, confor-
me mostra a figura 1 abaixo.
Análise do
Ambiente
Externo
(oportunidades
Declaração e ameaças)
Formulação Formulação
de Visão e
de metas e de Implementação
Missão do
objetivos Estratégia
Negócio Análise do
Ambiente
Feedback e
Interno (forças
Controle
e fraquezas)
Por isso, é fundamental que a empresa tenha Visão, ou seja, uma imagem
compartilhada do que a empresa aspira.
59
Ter visão significa desenvolver a capacidade de observar analiticamente os
acontecimentos, se antecipar a eles e ser pró-ativo, estabelecendo uma mis-
são a realizar e definindo como esta missão será cumprida. É fundamental que
a visão tenha um conceito claro, objetivo, exprimindo algo que valha a pena
perseguir, mesmo que ainda não percebido como atingível,
Como sugestão vocês poderão utilizar os passos abaixo para definir a Visão da
empresa:
• "Ser a Melhor... nos serviços aos nossos clientes, garantindo sua paz
de espírito e enriquecendo sua qualidade de vida através de nossa
parceria na gestão dos riscos que eles enfrentam." The Allstate Corpo-
ration (Empresa de Seguros)
• "Nosso negócio é preservar e melhorar a vida humana. Todas a nossas
ações devem ser avaliadas com base em nosso sucesso em lograr esse
objetivo." Merck, Inc. (Indústria Farmacêutica)
• "Garantir que nossos clientes sempre voltem em busca de boa comi-
da, serviço atencioso e clima agradável." The Applewood Café (Pe-
queno Restaurante)
60
• "Mudar o mundo através da tecnologia." Apple Computer, Inc.
(Indústria de Computadores)
Disponível em: http://www.planodenegocios.com.br/
dinamica_artigo.asp?tipo_tabela=artigo&id=27
61
• Que clientes ou grupo de clientes sua empresa atende ou pretende
atender?
• Que produtos ou serviços sua empresa oferece ou pretende oferecer?
• Que necessidades de mercado sua empresa atende? Qual é o merca-
do em que sua empresa compete?
• Qual é o diferencial tecnológico dos produtos e serviços da sua empre-
sa em relação à concorrência?
• Que valor ou benefícios adicionais seus clientes obtêm quando esco-
lhem sua empresa em lugar da concorrência?
• Qual é o comprometimento da sua empresa em relação aos seus obje-
tivos econômicos de sobrevivência, crescimento e lucratividade?
• Qual é a imagem que sua empresa tem ou pretende ter perante seus
clientes e a comunidade em geral?
• Qual é a atitude da sua empresa em relação aos seus funcionários?
• Com que velocidade as respostas às questões anteriores mudam?
62
abordados, em termos gerais, dentro da Missão. Na Análise de Mercado
vamos tratar deste assunto de forma mais específica, buscando conhecer
todos aqueles que participam do mercado em questão.
a) Análise do Setor
b) Segmento de Mercado
O segundo passo é conhecer quem são os clientes e qual o grupo que preten-
de conquistar.
63
• Qual o market-share (participação de mercado) dentre os
principais concorrentes?
• Qual o potencial de mercado?
• O mercado encontra-se bem atendido?
• Quais as oportunidades para o seu produto/serviço obter
uma maior participação?
O que está
Quem está
comprando?
SEU comprando?
• Recursos
PRODUTO • Geografia
• Embalagem
• Serviços OU • Perfil
• Preço SERVIÇO • Estilo de Vida
• Entrega • Personalidade
64
seria o bom conhecimento das necessidades e vontades dos Segmen-
tos de Mercado;
• Pontos Fracos: aspectos que prejudicam o andamento do grupo.
Quais são as falhas do grupo? Um exemplo de Ponto Fraco seria a falta
de comprometimento dos membros.
d) Análise da Concorrência
65
Para fazermos um plano de marketing é preciso conhecer os 4 P´s: Produto,
Preço, Ponto de Venda e Promoção.
a) Produto
b) Preço
c) Ponto de Venda
66
clientes costumam comprar. Lembre-se de que o Ponto-de-Venda transmite
fortemente a imagem do grupo, assim como o Produto e o Preço.
d) Promoção
Promoção é toda ação que tem como objetivo apresentar, informar, conven-
cer ou lembrar os clientes de comprar os seus produtos ou serviços e não os
dos concorrentes. A promoção é um estímulo ao marketing utilizada para
gerar demanda do produto ou serviço. O propósito da promoção é poder
dizer ao público que você tem aquele produto ou serviço que satisfaz a
demanda do consumidor. A seguir, estão relacionadas algumas estratégias
que segundo o SEBRAE (SC) você poderá utilizar:
Por isso é muito importante que o investimento total seja formado pelos:
•
Investimentos fixos: todos os bens que você deve comprar para que
seu negócio possa funcionar de maneira apropriada.
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• Capital de Giro: o capital de giro é o montante de recursos necessário
para o funcionamento normal da empresa, compreendendo a com-
pra de matérias-primas ou mercadorias, financiamento das vendas e
o pagamento das despesas.
• Investimentos pré-operacionais: representa a reserva em dinheiro
necessária para que a empresa financie suas operações iniciais. É
obtida ao multiplicarmos a necessidade líquida de capital de giro em
dias pelo custo total diário da empresa.
Resumo
Atividades de Aprendizagem
Avalie cada uma das informações deste capítulo e lembre-se de que o plano de
negócios é extremamente importante para o sucesso de seu empreendimen-
to. Para exercitar o que aprendemos elabore agora o sumário executivo de seu
negócio. Siga as orientações que foram estudadas no início do capítulo.
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Referências
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