PPP 2010

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Universidade Estadual de Montes Claros

Pró-Reitoria de Ensino
Centro de Ciências Humanas

PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO DE LETRAS

PORTUGUÊS

LICENCIATURA

MONTES CLAROS – MG
Setembro de 2010
GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Dr. Aécio Neves da Cunha

VICE-GORVENADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS


Dr. Antônio Augusto Junho Anastasia

SECRETÁRIO DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA


E ENSINO SUPERIOR
Alberto Duque Portugal

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES


REITOR
Professor Paulo César Gonçalves de Almeida

VICE-REITOR
Professor João dos Reis Canela

PRÓ-REITORA DE ENSINO
Professora Maria Ivete Soares de Almeida

COORDENADORA DE ENSINO SUPERIOR


Professora Odet Terezinha costa Maciel

DIRETORA DO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS


Professor Mércio Antunes Coelho

CHEFE DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO E LETRAS


Professora Ana Cristina Santos Peixoto

COORDENADORA DIDÁTICA DO CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS


Professora Sandra Ramos de Oliveira

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APRESENTAÇÃO DO CURSO

Curso proposto pela Universidade Estadual de Montes

O Claros (Unimontes), Letras Português, tem como


principal objetivo a formação de professores do Ensino
Fundamental e Médio que sejam pesquisadores, com capacidade
de reflexão crítica sobre temas relativos aos conhecimentos
linguísticos, literários e culturais.

Professora Maria Ivete Soares de Almeida


Pró-Reitora de Ensino

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MISSÃO
“Contribuir para a melhoria e a transformação da sociedade, atender às aspirações e aos
interesses de sua comunidade e promover o ensino, a pesquisa e a extensão com eficácia
e qualidade, observando as políticas formuladas pela Secretaria de Estado de Ciência,
Tecnologia e Ensino Superior” (Lei Delegada n° 142, de 25/01/2008).

OBJETIVOS
 desenvolver, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, a técnica, a ciência
e as artes;
 preparar e habilitar os acadêmicos para o exercício crítico e ético de suas
atividades profissionais;
 promover o desenvolvimento da pesquisa e da produção científica;
 irradiar e polarizar, com mecanismos específicos, a cultura, o saber e o
conhecimento regional; e
 atender à demanda da sociedade por serviços de sua competência, em especial,
os da educação e do desenvolvimento social e econômico, vinculando-os às
atividades de ensino, pesquisa e extensão (Decreto Estadual n° 43.586, de
15/09/2003).

COMPETÊNCIA
“Contribuir para o desenvolvimento econômico, social e cultural das regiões, onde
estiver inserida, tornando-se fator de integração regional”.

PRINCÍPIOS
“Desenvolver as atividades de ensino, pesquisa e extensão em estreita parceria com a
sociedade, garantindo-se a qualidade e a utilização eficaz dos recursos públicos”.

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
Pró-Reitoria de Ensino

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO DE LETRAS


PORTUGUÊS

1 DADOS DA INSTITUIÇÃO
1.1 Denominação: Universidade Estadual De Montes Claros – Unimontes.
1.2 Instituição: Decreto no 30.971 de 09 de março de 1990, do Governador do Estado de Minas
Gerais.
1.3 Reconhecimento: Portaria no 1.116 de 21 de julho de 1994, do Ministro de Estado da
Educação e do Desporto.
1.4 Credenciamento: Resolução CEE/MG nº 417 de 11/09/97.
1.5 Decreto nº 43.586 de 15 de setembro de 2003. Dispõe sobre as competências das unidades
administrativas e a identificação dos cargos de provimento em comissão da Universidade
Estadual de Montes Claros.
1.6 Prorrogação do Credenciamento: Decreto de 17/10/2005. Prorroga prazo de
credenciamento da Unimontes.
1.7 Lei Delegada nº 142 de 25 de janeiro de 2007. Altera a Lei Delegada nº 90 que Dispõe
sobre a Estrutura Orgânica Básica da Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes.
1.8 Natureza Jurídica: Autarquia Estadual
1.9 CNPJ: 22.675.359/0001-00
1.10 Inscrição Estadual: Isento
1.11 Endereço: Campus Universitário "Prof. Darcy Ribeiro" – Vila Mauricéia – CEP: 39401-
089 - Montes Claros – MG - Home-page: http://www.unimontes.br
1.12 Caracterização da Unimontes

A Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes está localizada no


município de Montes Claros, centro convergente e polarizador dos demais municípios da
região.
Criada em 1962, através da Lei Estadual nº 2.615/1962, esta instituição surgiu em
1963 como a primeira unidade de ensino superior do Norte de Minas: a Fundação Norte
Mineira de Ensino Superior (FUNM). Era a então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
(FAFIL). De 1963 até 1990 foram criadas as Faculdades de Direito (FADIR), de Economia
(FADEC), de Medicina (FAMED) e de Artes (FACEART).
Em 1990, para atender ao disposto na Constituição do Estado (1989), o Decreto
Estadual no 30.971, de 09/03/1990, institui a Universidade Estadual de Montes Claros. Com
seu quadro de pessoal, a Unimontes, ainda, considerada como fundação pública, sofreu um
importante processo de reorganização, assumindo a forma de autarquia, passando assim a

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constituir uma das mais importantes instituições de ensino superior gerenciadas pelo Governo
do Estado de Minas Gerais. Seu primeiro estatuto foi aprovado por meio do Decreto Estadual
nº. 31.840, de 24/09/1990.
A Lei Estadual nº. 11.517, de 13/07/94, reorganizou a Unimontes do ponto de vista
administrativo-funcional, sendo extintas as Faculdades e criados os Centros de Ensino (Centro
de Ciências Humanas (CCH), Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), Centro de
Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) e Centro de Ensino Médio e Fundamental (CEMF).
Através desse mesmo instrumento legal, o antigo Hospital Regional Clemente de
Faria, da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG), foi incorporado,
definitivamente, à Unimontes com a denominação de Hospital Universitário Clemente de Faria.
Em 21/07/1994, através da Portaria nº. 1.116, foi homologado, pelo Ministério da
Educação, o reconhecimento da Unimontes como Universidade, em face do Parecer nº. 232/94
do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais.
Posteriormente, foi criado o Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (CCET),
através da Lei nº. 11.660, de 02/12/1994.
É a única Universidade Pública Estadual na vasta região do Norte de Minas,
abrangendo uma área superior a 196.000 km2, que corresponde ao equivalente de 30% da área
total do Estado. A Unimontes atende, ainda, as regiões norte e noroeste do Estado, Vale do
Jequitinhonha, do Mucuri e do Urucuia, com influência até o sul da Bahia. Sendo assim,
potencialmente, deve atender a uma clientela oriunda de uma população que ultrapassa os dois
milhões de habitantes.
As condições socioeconômicas prevalentes nas regiões de sua abrangência,
associadas ao fato de ser uma Instituição Pública que, pelas ações e princípios norteadores se
propõe a ser instrumento de transformação da realidade, justificam a dimensão do papel que a
Unimontes desempenha em seu contexto.
Como toda universidade, a Unimontes evidencia seu caráter de universalidade e
vem, progressivamente, aperfeiçoando-se com vistas a contribuir de maneira cada vez mais
significativa para o desenvolvimento econômico e cultural não só de sua região, como também
de outros Estados e do País.
Neste sentido, os esforços institucionais têm sido coroados de êxitos à vista dos
resultados obtidos nas avaliações institucionais realizadas. Dos 20 (vinte) cursos avaliados pelo
Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais, para fins de reconhecimento ou renovação de
reconhecimento no ano de 2006, 11 (onze) obtiveram conceito “A” e 9 (nove), conceito “B”.

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Em 2007, os 14 (quatorze) cursos avaliados obtiveram conceito “A”. Outro dado indicativo do
avanço na qualidade dos cursos oferecidos por esta instituição foi o resultado publicado pelo
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), referente ao último triênio do
Exame Nacional de Avaliação de Estudantes (ENADE) - que aponta a Unimontes como a
segunda melhor Universidade do Brasil.
Este resultado, no entanto, não chega a satisfazer os anseios desta instituição. Ainda
há uma longa caminhada na trilha da Universidade satisfatória.
Nesta busca, a Unimontes oferece atualmente cursos de graduação, cursos de pós-
graduação lato sensu e stricto sensu e mantém convênios interinstitucionais com diversas
universidades credenciadas pela CAPES, para oferta de Mestrados e de Doutorados.
Os cursos de graduação oferecidos pela Unimontes compreendem quatro áreas
distintas das Ciências: Humanas, Exatas, Sociais Aplicadas, Biológicas e da Saúde. No Centro
de Ciências Biológicas e da Saúde, são oferecidos os cursos de Ciências Biológicas –
Licenciatura, Ciências Biológicas – Bacharelado, Educação Física – Licenciatura, Educação
Física - Bacharelado, Enfermagem, Medicina e Odontologia. No Centro de Ciências Exatas e
Tecnológicas, são oferecidos os cursos de Agronomia, Matemática, Química, Sistemas de
Informação, Zootecnia e Tecnologia em Agronegócios. No Centro de Ciências Humanas são
oferecidos os cursos de Artes – Música, Artes Visuais, Artes – Teatro, Ciências da Religião,
Filosofia, Geografia, História, Letras Português, Letras Inglês, Letras Espanhol e Pedagogia.
No Centro de Ciências Sociais Aplicadas, são oferecidos os cursos de Administração, Ciências
Contábeis, Ciências Econômicas, Ciências Sociais, Direito e Serviço Social. Os cursos são
oferecidos na sede, em Montes Claros, com exceção dos Cursos de Agronomia e de Zootecnia,
oferecidos somente no Campus de Janaúba.
Nos demais campi são oferecidos cursos vinculados ao Centro de Ciências
Biológicas e da Saúde, ao Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas, ao Centro de Ciências
Humanas e ao Centro de Ciências Sociais Aplicadas, visando formar recursos humanos para o
exercício da docência na Educação Básica e para atuar com a devida competência nas demais
áreas de formação oferecidas, a saber:
Campus de Almenara: Letras Português e Pedagogia;
Núcleo de Joaíma: Pedagogia;
Campus de Bocaiúva: Química e Física;
Campus de Brasília de Minas: Pedagogia e Administração;
Campus de Espinosa: Pedagogia e Letras Português;

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Campus de Janaúba: Agronomia; Pedagogia e Zootecnia;
Campus de Januária: Educação Física – Licenciatura; Letras Português; Letras
Inglês e Pedagogia;
Campus Noroeste: Paracatu: Matemática; Pedagogia e Tecnologia em
Agronegócios;
Unaí: Letras Português; Letras Inglês e Ciências Biológicas- Licenciatura;
Campus de Pirapora: Geografia e Pedagogia;
Campus de Salinas: Ciências Contábeis;
Campus de São Francisco: História e Matemática;

Além dos cursos regulares oferecidos na sede e nos demais campi, a Unimontes,
cumprindo sua missão de Universidade de Integração Regional, implantou o Programa de
Interiorização e Desenvolvimento do Ensino Superior. Através deste programa, procurando
atender às exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) e em
sintonia com os avanços da sociedade contemporânea, a Unimontes vem oferecendo cursos de
graduação – licenciatura em Letras Português, Normal Superior/Magistério nas Séries Iniciais
do Ensino Fundamental e Normal Superior/Magistério da Educação Infantil, organizados de
forma modular.
Atenta às demandas sociais por novos conhecimentos que atendam as mais urgentes
necessidades regionais, a Unimontes estabeleceu parceria com a Faculdade de Ciências e
Tecnologia (FACIT) de Montes Claros, para oferta do curso de Tecnologia em Sistemas
Biomédicos, em funcionamento desde o 2º semestre de 2007.
Nesses cursos de graduação da Unimontes, na sede e nos campi, o contingente de
discentes é hoje constituído por, aproximadamente, 11.000 acadêmicos.
No período de julho de 1997 a janeiro de 2005, vivenciou sua primeira experiência
com a Educação a Distância foi o Programa de Capacitação de Professores (PROCAP), que
teve a finalidade de contribuir para a melhoria da qualidade do ensino nas séries iniciais do
ensino fundamental, em todo o Estado de Minas Gerais. O PROCAP foi o resultado de uma
ação conjunta, efetivada pelo Poder Público Estadual e Municipal, através das Secretarias de
Educação e pelas Instituições de Ensino Superior do Estado de Minas Gerais. Foram atendidos
14.391 professores da rede pública das regiões, dos municípios-sede de Curvelo, Januária,
Pirapora, Sete Lagoas e Montes Claros.
A segunda experiência foi realizada no período de 2000 a 2006, com o Projeto

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Unimontes Virtual, que teve como objetivo criar na comunidade acadêmica da Unimontes, uma
cultura dinâmica de aprendizado e colaboração em rede, permitindo a interação entre todos os
envolvidos. O Unimontes virtual ministrou os cursos de extensão em: Uso Pedagógico da
Internet, Metodologia Científica, Iniciação a leitura em Inglês, Iniciação a Língua Espanhola.
Para atingir o objetivo proposto a equipe de professores responsáveis pela coordenação deste
projeto desenvolveu um ambiente de aprendizagem, denominado Virtualmontes, para
disponibilizar os cursos de extensão virtuais.
Outra experiência relevante aconteceu no período de 2002-2005, quando a
Unimontes participou, com outras Universidades, do Projeto Veredas, promovido pela
Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais (SEE/MG), com objetivo de capacitar os
1.299 professores das séries iniciais do ensino fundamental, da rede pública de Minas Gerais,
que estavam em efetivo exercício e ainda não possuíam habilitação em curso superior.
Atualmente, A Unimontes desenvolve vários programas educacionais, em parceria
com a Capes, tais como: Programa Pró-licenciatura, Programa Escola Técnica Aberta do Brasil
(e-Tec Brasil), Programa Universidade Aberta do Brasil (UAB), Programa Mídias na Educação,
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) etc.

Situação Jurídica
A Unimontes é uma instituição autárquica, resultante da transformação da Fundação
Norte Mineira do Ensino Superior (FUNM), na forma do § 3o do Art. 82 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias, da Constituição do Estado de Minas Gerais de 21 de
setembro de 1989.

2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

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2.1 Nome do curso
Letras Português
2.2 Autorização
Resolução CEPEX n.º 017 de 4 de dezembro de 1996
2.3 Reconhecimento
Decreto Estadual n.º 42250 de 7 de janeiro de 2002
2.4 Ano de implantação
1998
2.5 Grau acadêmico
Licenciatura
2.6 Habilitação
Português

2.7 Regime de matrícula


Semestral
2.8 Turnos de funcionamento
vespertino – 13h10min às 16h 40min
noturno – 19h10min às 22h 40min
2.9 Número de vagas
175

2.10 Entrada semestral


1º semestre: 105
2º semestre: 70

2.11 Número de vagas por turno


Vespertino: Processo Seletivo Tradicional: 25
PAES: 10 (40%)
Total: 35
Noturno (Montes Claros, Januária, Espinosa, Almenara e Unaí): Processo Seletivo Tradicional: 25
PAES: 10 (40%)
Total por campus: 35
Total vagas semestrais: 140
2.12 Locais de funcionamento
Montes Claros, Januária, Espinosa, Almenara e Unaí
2.13 Tempo de integralização
Mínimo: 8 semestres
2.14 Frequência mínima exigida
75% das atividades presenciais em cada disciplina
2.15 Carga horária total: 3588

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3 DADOS DO COORDENADOR
3.1 Nome do coordenador
Sandra Ramos de Oliveira
Centro/departamento vinculado
Centro de Ciências Humanas (CCH)
Departamento de Comunicação e Letras
3.2 Titulação/área/instituição
Mestre em Linguística – UFU – Universidade Federal de Uberlândia – 2009
Endereço para contato institucional
Campus Universitário Professor Darcy Ribeiro, s/n – Vila Mauricéia – Prédio: 02 – Sala: 13
Telefone: 38 3229-8310 / e-mail: [email protected]
Pessoal
Rua Antônio Carlos Ribeiro Andrada, 158 – Jardim Liberdade – Montes Claros/MG
Telefone: (38)3213-9536 / e-mail: [email protected]

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4 JUSTIFICATIVA
Pela necessidade de redefinição do perfil do profissional, tendo em vista os avanços
na área da educação, o novo projeto político pedagógico vem reestruturar o currículo do Curso
de Letras definindo novos princípios filosóficos, epistemológicos e didático-pedagógicos.
Nessa alteração curricular, novos ajustes foram necessários, tais como: carga horária
de disciplinas, criação ou extinção de disciplinas, e reordenação das disciplinas nos períodos,
sem, entretanto, perder de vista a interdisciplinaridade e a flexibilização curricular, as quais
permitem uma ampliação da margem de liberdade de ensino, estruturando-as de forma a:
 facultar ao profissional a ser formado opções de conhecimento e de atuação
no mercado de trabalho;
 criar oportunidade para o desenvolvimento de habilidades necessárias para se
atingir a competência desejada no desempenho profissional;
 dar prioridade à abordagem pedagógica centrada no desenvolvimento da
autonomia do aluno;
 aproveitar melhor a capacidade e o potencial dos discentes e docentes;
 promover articulação constante entre ensino, pesquisa e extensão, além de
articulação direta com a pós-graduação;
 suscitar a prática sistemática da produção acadêmica e científica;
 propiciar o exercício da autonomia universitária.

As alterações almejam, ainda, buscar um currículo que seja capaz de intervir no


processo educacional das escolas de Ensino Fundamental e Médio, visando melhorar a
qualidade de ensino, em consonância com o previsto na Resolução Nº 447/2002 do CEE/MG e
no Parecer Nº 447/2002 do CEE/MG.

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5 OBJETIVOS
5.1 Geral
Formar professores do Ensino Fundamental e Médio que sejam pesquisadores, com
capacidade de reflexão crítica sobre temas relativos aos conhecimentos linguísticos, literários e
culturais.

5.2 Específicos
 capacitar o graduando em Letras para o exercício da docência no Ensino
Fundamental e Médio;
 capacitar o graduando para descrever e justificar as peculiaridades fonológicas,
morfológicas, lexicais, sintáticas e semânticas do Português com especial
destaque para as variações regionais e sociodialetais e para as especificidades da
norma padrão;
 capacitar o graduando para apreender criticamente as obras literárias, não
somente por meio de uma interpretação derivada do contato direto, mas também
pela mediação de obras de crítica e de teorias literárias;
 possibilitar ao graduando condições de atuar como professor-pesquisador, crítico
literário, revisor de textos, roteirista, secretário, consultor, “ombudsman”,
organizador de livros, ensaísta, relator e tradutor;
 formar o profissional em consonância com os preceitos da ética e da cidadania;
 suscitar no graduando o gosto pelas atividades de investigação que favoreçam o
processo contínuo de construção do conhecimento na área e utilização de novas
tecnologias;
 incentivar o egresso a continuar sua formação em cursos de pós-graduação;
 promover a interação Universidade/Comunidade.

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6 PERFIL DO EGRESSO

6.1 Competências e habilidades específicas a serem desenvolvidas na modalidade


licenciatura (conforme diretrizes curriculares)

Capacidade de lidar de forma crítica com as linguagens, especialmente a verbal nos


contextos oral e escrito. O profissional deverá dominar o uso da língua, objeto de seus estudos,
em termos de estrutura, funcionamento e manifestações culturais, além de ser consciente das
variedades linguísticas e culturais, sendo capaz de refletir teoricamente sobre a linguagem, de
fazer uso de novas tecnologias e de compreender sua formação profissional como processo
contínuo, autônomo e permanente. O profissional deve, ainda, ter capacidade de reflexão crítica
sobre temas e questões relativas aos conhecimentos linguísticos e literários. A pesquisa e a
extensão, além do ensino, devem articular-se neste processo.

6.2 Campo de Atuação


Professor do Ensino Fundamental e Médio, revisor, propagandista, crítico literário,
“ombudsman”, relator, redator, secretário, escritor, organizador de livros, ensaísta, tradutor e
intérprete.

7 FUNDAMENTOS BÁSICOS

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7.1 Filosóficos epistemológicos e didático-pedagógicos
A sociedade, dia após dia, está separando os aspectos técnicos e éticos da ação, por
isso, as dimensões técnicas, antropológicas e éticas se tornaram indissociáveis. Para tal, a
singularidade da tarefa do Curso de Letras estará no fato de reencontrar a unidade teórica da
razão (preparar o acadêmico com técnicas mais apuradas e com um melhor arcabouço científico
a partir de nossa responsabilidade, inicialmente norte-mineira, em relação ao mundo diverso
(heterogêneo em todas as características: sociais, religiosas, políticas etc.), criando a
necessidade de recompor o saber na área específica do curso, para uma participação prática,
quer como professor quer como pesquisador.
A valorização do magistério é um princípio fundamental na discussão do Projeto
Político-Pedagógico. A qualidade do ensino e o sucesso na tarefa de formar cidadãos capazes
de participar da vida socioeconômica, política e cultural do país, relacionam-se com a formação
(inicial e continuada), condições de trabalho, recursos didáticos, recursos físicos e materiais,
dedicação à Universidade.
Acrescente-se, ainda, que uma remuneração digna e o incentivo à formação
continuada são elementos indispensáveis à profissionalização do magistério, tendo em vista a
progressão funcional baseada na titulação, na qualificação e na consequente competência dos
profissionais.
Em relação à fundamentação sociológica, é preciso compreender que o Curso de
Letras assume grande responsabilidade na formação de um sujeito crítico, apto a enfrentar a
sociedade contemporânea. É nesse contexto que o Projeto Político-Pedagógico do Curso
apresenta-se como instrumento gerencial, em consonância com o desenvolvimento
sociocultural, levando em conta as particularidades locais, regionais e globais.
O trabalho didático-pedagógico do Curso de Letras fundamenta-se na universidade
de gestar uma nova organização que reduza os efeitos de sua fechada divisão do trabalho, de
sua fragmentação e do controle hierárquico, a fim de se eleger o processo internacional como o
espaço de construção dos sujeitos participantes do trabalho pedagógico. A prática cotidiana da
sala de aula dar-se-á como um acontecimento interativo, por inteiro pautado pelo exercício da
liberdade e discussão, numa dimensão política, social e contextual.
Os recursos a serem utilizados nas aulas deverão ser planejados pelo binômio
docente/discente, levando em conta a legislação oficial e as orientações do Regime da
Unimontes, para cada caso.
Cada professor deverá ministrar as disciplinas de sua área de formação. O
Departamento de Comunicação e Letras incentivará a capacitação de seu quadro docente,
desde que
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antecipadamente se planeje o seu afastamento para titulação (se for necessário) e seja
consonante com a legislação específica vigente na Unimontes.
Os professores deverão criar grupos de estudos e trabalhos para que juntos possam
articular os conhecimentos com as necessidades, reais ou imaginárias, de transmissão destes
conhecimentos fazendo com que o vivido seja o ponto de partida para a reflexão e mudança.

7.2 Legais
 Lei de Diretrizes e Bases (LDB) nº 9.394/96 institui as Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDBN);
 Resolução CP/CNE nº 01/2002 institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de
licenciatura, de graduação plena;
 Resolução CP/CNE nº 02/2002 institui a duração e a carga horária dos cursos de
licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica
em nível superior;
 Resolução CEE/MG nº 447/2002 dispõe sobre a duração e a carga horária dos
cursos de Licenciatura, graduação plena, de formação de professores da
Educação Básica em nível superior e altera dispositivos da Resolução CEE 442,
de 24 de abril de 2001;
 Resolução nº 18/2002 estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Curso de Letras Português.

7.3 Metodológicos
No curso de Letras Português, professores e acadêmicos buscarão a informação,
visando a construção do conhecimento, a partir das experiências e dos interesses de ambos, em
espaços e tempos síncronos e assíncronos, por meio de um sistema de aprendizagem mediado
por diferentes instrumentos e formas de comunicação.

7.3.1 Atividades teóricas


As atividades teóricas do curso de Letras Português envolvem 3618 horas aula,
distribuídas em oito semestres, e privilegiam conhecimentos linguísticos, literários e práticas
educativas.

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7.3.2 Atividades práticas
7.3.2.1 Prática de formação
A Prática de formação ocorrerá do 1o ao 8o períodos do curso e estará sob a
responsabilidade dos professores de cada período e das disciplinas especificadas na estrutura
curricular do curso de Letras Português, em razão de essas disciplinas carregarem uma
dimensão prática em sua organização pedagógica. De acordo com nossa proposta, elas abordam
a dimensão teórica e, além disso, possuem carga horária destinada à sua dimensão prática. As
disciplinas com carga horária destinada à articulação deverão ser ministradas observando-se a
capacitação do acadêmico para a prática educativa; para tanto, o professor deverá apresentar
estratégias que possibilitem a aplicabilidade delas em salas de aula da educação básica.
A partir do 4º período, estarão vinculadas ao estágio supervisionado, visando ao
desenvolvimento de atividades de articulação entre a teoria e a prática, buscando superar a
dicotomia existente, construindo uma relação dialética entre o fazer e o pensar, objetivando,
assim, a construção de uma ação docente reflexiva e comprometida com a construção da
interdisciplinaridade e da pesquisa.

7.3.3 Estágio curricular supervisionado


Nesta proposta, a concepção de estagiário (estágio obrigatório) baseia-se em novas
formas lógicas para discutir e entender, no seu bojo, o processo educativo. Essas formas lógicas
não se resumem no para quê, no quê, no como e no quando, mas expressam-se em novas
relações sociais que precisam ser captadas do trabalho diário.
O germe da construção da práxis vem emergindo, sobretudo, das novas relações de
trabalho identificadas no dia-a-dia escolar, tais como:
 a postura do acadêmico em relação ao objeto de conhecimento, sua atitude de
análise, de crítica, de discussão e de confrontos;
 a relação de engajamento efetivo que vai se dando no projeto individual e
coletivo de trabalhar o conhecimento;
 os conteúdos estudados já não são temas vazios, mas são os problemas da prática
e do processo de vida, debatidos no âmbito da sala de aula, que já não tem
paredes, mas compreende o todo social.
Considerando o exposto, entende-se que para elaborar o conhecimento não será mais
apenas oferecer o melhor curso com a melhor técnica que trará maior êxito, mas, sim, gerar
uma proposta historicamente situada, que envolva o acadêmico como sujeito ativo de sua
própria caminhada e cujos caminhos não são pré-definidos, mas melhor organizados pelos
próprios caminhantes.
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Dessa maneira, para qualquer área do conhecimento é fundamental a reflexão crítica
sobre os processos de aquisição do conhecimento do ser humano, e as bases que permeiam a
próprios caminhantes. Dessa maneira, para qualquer área do conhecimento é fundamental a
reflexão crítica sobre os processos de aquisição do conhecimento do ser humano, e as bases que
permeiam a sua inserção no mundo. Tais conhecimentos fornecem o instrumental necessário
para a compreensão do mundo como um todo, permitindo a cada graduando entender,
questionar e participar dos processos coletivos a que estará sujeito ao longo de sua vida
profissional.
Nesse sentido, caberá aos professores orientadores do estágio a responsabilidade
sobre a articulação prática das disciplinas, cujos conteúdos são específicos para essa formação.
Esses conhecimentos são, então, reunidos e coordenados nas diversas disciplinas de
cada curso e aplicados durante a execução do estágio supervisionado.
Na medida do possível, considerando o projeto de estágio desenvolvido pelo
acadêmico-estagiário, ele deverá incorporar à sua prática os conteúdos e as atividades
focalizadas nos estudos individuais e coletivos e à dimensão investigativa. Dessa forma, há dois
ganhos: valoriza-se a atuação do acadêmico como profissional e, ao mesmo tempo, promove-se
seu aperfeiçoamento por meio da aquisição de novos conhecimentos e novas formas de
trabalhar a sua realidade.
O estágio supervisionado será direcionado para a superação da visão conteudista
(supervalorização dos conteúdos teórico-acadêmicos) e da visão praticista/aplicacionista
(supervalorização do fazer, desconsiderando a dimensão teórica dos conhecimentos).
Para tal, adota-se a concepção de estágio como uma dimensão do conhecimento que
tanto está presente nos estudos, nos momentos em que se trabalha a reflexão sobre a atividade
profissional, quanto nas instituições de ensino – campo de estágio – nos momentos de atividade
profissional. Ela, também, transcende estes dois momentos porque deverá proporcionar o
conhecimento global da instituição de estágio em seu aspecto social e cultural.
O estágio será, assim, um movimento contínuo entre saber e fazer na busca de
significados – estudo e discussões sobre situações contextualizadas na busca das soluções –
fundamentação teórica e elaboração de conhecimento pleno em propostas de intervenção.
Dessa forma, no momento da prática busca-se fazer algo, produzir um
conhecimento, uma metodologia que a teoria procura fundamentar, conceituar, significar e com
isso administrar o campo e o sentido da intervenção.
O estágio curricular supervisionado será obrigatório e considerado atividade
articulada com as atividades de trabalho acadêmico, com as demais disciplinas e realizado por
meio de atividades de pesquisa ao longo do Curso.
18
É um momento de formação em que o acadêmico-estagiário estará presente em
ambientes profissionais, primeiramente analisando e refletindo sobre a sua prática com a
finalidade de verificar e provar a realização das competências exigidas na prática profissional e,
também, acompanhar aspectos da realidade, percebendo a instituição e sua própria profissão
como um todo.
As atividades do estágio supervisionado estarão condicionadas ao princípio da ação-
reflexão - ação, buscando proporcionar uma formação de qualidade no momento de refletir a
profissão. Dessa forma, a partir da data de aprovação do Projeto Pedagógico do Curso de Letras
Português, o PIBID passará a valer, também, como Estágio Supervisionado – com
aproveitamento de 50% da carga-horária –, devendo ser acompanhado por um coordenador das
áreas específicas do Curso de Letras Português, com carga-horária de 10 h/a semanais.
Para a consecução dessa proposta, a operacionalização do estágio seguirá o
regulamento de estágio supervisionado do curso de Letras Português, aprovado pelo CEPEX,
conforme Resolução 282/2009 (ANEXO).

7.3.4 Trabalho de conclusão de curso (TCC)


Como requisito necessário para a graduação, cada acadêmico deverá apresentar,
além do relatório de conclusão do Estágio Supervisionado, um TCC acerca de qualquer tema
em área específica do curso, em modelo de monografia, conforme Resolução do CEPEX
129/2007. As primeiras orientações formais, nesse sentido, serão ministradas a partir do 5º
período, durante as aulas da disciplina intitulada “Orientação de Monografia em Estudos
Linguísticos e Estudos Literários”, que será ministrada por dois professores, um de cada área de
abordagem, com divisão da turma a partir da 12ª aula, de acordo com as áreas de interesse de
pesquisa dos acadêmicos. Os professores responsáveis por esta disciplina retomarão os
conhecimentos de técnica de comunicação científica e orientarão os acadêmicos na elaboração
do projeto de TCC.
Ao final do 5º período, após a fundamentação teórica para execução do TCC, os
acadêmicos-pesquisadores apresentarão o projeto do TCC, como requisito exigido na
aprovação dessas disciplinas.
A partir do 6º período, os acadêmicos, em parceria com seu orientador, procederão
ao desenvolvimento do projeto de TCC. Essas etapas de execução do TCC, culminam com a
apresentação escrita e oral do trabalho concluído. Seguem, anexadas, as normas estabelecidas
no projeto de trabalho de conclusão do curso de Letras Português (ANEXO) .

7.3.5 Atividades acadêmico-científico-culturais (AACC)


19
Atividades acadêmico-científico-culturais, integrantes do currículo pleno dos cursos
de licenciatura, correspondem a 240 (duzentas e quarenta) horas, carga horária que pode ser
A escolha das atividades acadêmico-científico-culturais é de responsabilidade
exclusiva do acadêmico, considerando-se que a sua finalidade é o enriquecimento do currículo
pleno do curso, permitindo-lhe uma ampliação de seus conhecimentos, tendo como objetivo a
formação integral do profissional.
A carga horária cumprida pelo acadêmico constará do seu histórico escolar ao final
de cada período letivo.
As atividades acadêmico-científico-culturais serão divididas em quatro blocos:
 atividades científicas: elaboração de projetos de iniciação científica, de
relatórios de pesquisas, de publicações na área; participação em seminários;
encontros e conferências promovidos pela Unimontes ou por outras instituições
na sua área de conhecimento e em outras áreas; organização de eventos
acadêmicos;
 atividades acadêmicas: participação em intercâmbio ou convênio cultural;
participação em oficinas pedagógicas e em outras atividades de cunho
educacional; monitoria; concursos de monografia; assistência à defesa de
dissertações de mestrado e teses de doutorado;
 atividades diversas: participação, como voluntário, em atividades de caráter
humanitário e social; participação em entidades filantrópicas, participação no
Coral Unimontes; participação em grupos de teatro; representação da Unimontes
em feiras, congressos ou outras atividades científicas.
Não serão consideradas, em caso algum, atividades desenvolvidas pelo acadêmico
antes do ingresso no curso de Graduação da Unimontes.

20
Requisitos e limites para o aproveitamento e cômputo de carga horária AACC
atividade requisito para a Limite de carga
acadêmico-científico- atribuição de carga horária horária
cultural
projeto de iniciação científica apresentação da carta, contrato ou até 80 horas por ano
termo de responsabilidade do
bolsista, além de relatório da pesquisa
realizada referente ao período
colaboração em pesquisa declaração do coordenador da até 30 horas
pesquisa
elaboração de relatórios de pesquisa apresentação do relatório até 10 horas
publicação em periódicos, obra coletiva ou até 20 horas por
livro produto. Em caso
cópia da publicação de livro de autoria
do acadêmico, 30
horas.
participação como ouvinte em seminários, declaração ou certificado de até 20 horas por
encontros, palestras e conferências da área participação período
participação como ouvinte em seminários, declaração ou certificado de até 10 horas por
encontros, palestras e conferências de áreas participação período
afins
apresentação de trabalho em congressos, apresentação do trabalho e certificado até 10 horas por
seminários, simpósios, conferências, oficinas do organizador do evento trabalho
de trabalho e similares
organização de eventos acadêmicos, científicos declaração da instituição ou até 10 horas por
e culturais sociedade responsável pelo evento evento

participação como conferencista, mediador ou declaração ou certificado de 2 horas por evento


debatedor em eventos acadêmicos participação no evento
Monitoria declaração atestando a condição de Número de horas da
monitor durante o semestre e disciplina para a
apresentação de relatório das qual foi monitor
atividades, assinado pelo professor
orientador
estágios extracurriculares declaração da instituição atestando a até 30 horas por
condição de estagiário e o horário do período
estágio e apresentação de relatório
das atividades
Participação em projetos de extensão declaração do responsável pelo até 30 horas por
projeto e apresentação de relatório projeto
realização de cursos de declaração ou certificado de até 30 horas por
extensão/atualização/especialização participação e apresentação de período
relatório sobre o curso
Participação em concursos de monografia apresentação da monografia e até 10 horas por
declaração da instituição ou participação. Se
sociedade promotora do concurso premiado nos três
primeiros lugares,
acrescentar de 10 a
30%
assistência à defesa de dissertações de mestrado apresentação de relatório sobre o até 1 hora por
e teses de doutorado evento defesa somando, no
máximo 10 horas.
participação em intercâmbio ou convênio declaração da instituição onde foi até 30 horas por
cultural realizado o intercâmbio mencionado participação
o período de sua realização
Participação no Coral da Unimontes declaração do maestro do Coral até 5 horas por
semestre.

Participação em grupos de teatro declaração do coordenador do grupo até 5 horas por


período de
participação 21
atividade requisito para a Limite de carga
acadêmico-científico- atribuição de carga horária
cultural
participação em projetos culturais: (lazer, declaração do coordenador do projeto até 5 horas por
recreação, teatro, campanhas educativas, semestre
representação da Unimontes em feiras do
vestibular etc.)
participação como voluntário em atividades de declaração da instituição beneficiada até 30 horas por
caráter humanitário e social pelo trabalho voluntário participação, a
critério da
coordenação do
curso
apresentações musicais ou teatrais ingresso e relatório sobre o evento até 1 hora por
evento, totalizando
no máximo 5 horas
por semestre.

As atividades, com as respectivas cargas horárias, desenvolvidas pelo acadêmico,


serão anotadas, formalmente, pelo professor responsável pelos registros acadêmicos das
AACC, durante os oito semestres de integralização do curso. Distribuem-se duas horas aula
semanais, por turma, para o docente que assumir essa atividade. Questões referentes à
atribuição de horas para as atividade desenvolvidas pelos acadêmicos são solucionadas pela
coordenação do curso.
Ao final de cada período, observado o prazo de encaminhamento de conceitos no
calendário acadêmico da Unimontes, a Coordenação Didática do Curso encaminhará à
Secretaria Geral a relação de acadêmicos que desenvolveram AACC no período e a carga
horária cumprida.

8 AVALIAÇÃO
8.1 Avaliação da aprendizagem
Nos termos da legislação em vigor, a avaliação do rendimento do acadêmico para
fins de promoção, certificação ou diplomação realizar-se-á no processo, por meio de exames
presenciais, segundo procedimentos e critérios definidos neste projeto. Os exames deverão
avaliar competências, conteúdos e habilidades descritas nas Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Curso, bem como outras que o curso se propõe a desenvolver.
Considerando as profundas transformações pelas quais passa o ensino neste novo
milênio, avaliar é uma forma de estar sintonizado com as tendências e demandas postas pela
dinâmica da sociedade, considerando que esta redefine suas relações e interações com a escola.
Sendo este projeto a expressão materializada de saberes socialmente produzidos e,
ao mesmo tempo, a reflexão crítica desses saberes, cabe-lhe o desafio de promover o

22
conhecimento e registrar seus resultados, imprimindo um caráter sistemático e processual às
ações avaliativas que redefinam a atuação, buscando o rigor da crítica e da reflexão, para pensar
novas diretrizes, que levem a um processo continuado.
A avaliação desempenha funções que a tornaram indispensável no processo
educativo. Sua função mais evidente é a pedagógica que visa, principalmente, a verificação da
aprendizagem do acadêmico, a identificação de suas necessidades e melhoria do processo de
ensino-aprendizagem, objetivando a qualidade e a realimentação do processo. É também
importante a sua função social de certificação dos estudos realizados pelos acadêmicos,
compreendida como o domínio das competências curriculares previstas na proposta pedagógica
do curso.
A avaliação neste curso busca a interdependência das modalidades diagnóstica,
formativa e somativa, com ênfase na sua continuidade e respeitando o ritmo de aprendizagem
de cada acadêmico.
A vivência da avaliação, como um processo contínuo e formador, contribui para
uma mudança na prática avaliativa na escola.
A avaliação da aprendizagem terá por objetivo verificar o desenvolvimento do
acadêmico nas competências previstas em cada período e sua capacidade de mobilizar
conhecimentos e aplicá-los em situações-problema, delineando hipóteses. Será processual e
baseada em atividades individuais e coletivas, previstas nos períodos. As atividades produzidas
serão acompanhadas e avaliadas pelos professores das disciplinas.
A avaliação de aprendizagem será de responsabilidade dos professores de cada
disciplina, que poderão utilizar como instrumentos provas escritas, seminários, trabalhos
individuais e/ou em grupos e outros, conforme a especificidade da sua área. Os pontos
distribuídos em cada disciplina, no semestre, são graduados de 0 (zero) a 100 (cem), assim
distribuídos: 40 (quarenta) pontos para atividades diversas (resenhas, trabalhos, seminários etc.)
e 60 (sessenta) pontos para avaliações ( no mínimo 2) .
Será considerado aprovado o aluno que obtiver, no mínimo, nota 70 (setenta) e
frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) das aulas dadas em cada
disciplina no semestre letivo.
Qualquer resultado final com nota igual ou superior a 50% e inferior a 70% em
uma dada disciplina exigirá exame final, que terá o valor total de 100 pontos.
Nos termos das Normas para Regulamentação do Ensino nos Cursos de Graduação
da Unimontes, a nota obtida pelo acadêmico no exame final terá peso 2 e deverá ser somada à

23
nota obtida durante o período. O resultado deverá ser dividido por três. Neste processo, o
acadêmico deverá obter um mínimo de 70 pontos para aprovação.
O Acadêmico que não conseguir a pontuação mínima para aprovação deverá cursar,
novamente, a disciplina, em regime de Dependência.
Será considerado reprovado na disciplina o aluno que obtiver a nota final igual ou
inferior a cinquenta pontos e/ou tenha frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento), em
cada disciplina.
Para diplomação, o acadêmico deve ter obtido desempenho satisfatório em todas as
disciplinas de todos os períodos, de acordo com os critérios estabelecidos pela Unimontes, ter
sido aprovado em seu relatório final de estágio, na apresentação escrita e oral do TCC, bem
como no cumprimento da carga horária das AACC.

8.2 Estratégias de apoio à aprendizagem


8.2.1 Corpo docente
O corpo docente para atuar no curso de Letras Português será composto,
preferencialmente, por professores pertencentes ao corpo docente da Unimontes. Na
insuficiência desses profissionais, no âmbito da Unimontes, poderão ser incluídos docentes
selecionados fora do quadro da Unimontes, mas que atendam aos requisitos mínimos exigidos
de acordo com as funções a serem executadas e que sejam aprovados em processo seletivo para
designação de docentes da Unimontes.

8.2.2 Eixo integrador


Todo o curso será marcado pela preocupação com o real desenvolvimento da
competência definida no objetivo geral do curso e com a formação desejada para o docente de
educação básica. Para tanto, será definido um eixo integrador que orientará a ênfase a ser dada
às disciplinas de cada período na estrutura curricular. Esta ênfase permitirá, também, a
construção da real interdisciplinaridade.
A metodologia a ser praticada neste curso deverá oportunizar a constituição de uma
comunidade de aprendizagem, entre professores/acadêmicos e acadêmicos/acadêmicos, sob os
princípios da cooperação, respeito e autonomia, de modo a alcançar os objetivos propostos.
A relação dialógica, base da comunidade de aprendizagem, deverá ser exercício
permanentemente praticado por todos os participantes, num processo de desenvolvimento capaz
de conduzir os diferentes sujeitos aprendizes a uma unidade de ação, tornando-os engajados na

24
tessitura da rede de todos os envolvidos no curso.
Uma vez que o desafio maior do curso é a produção de um novo conhecimento, a
pesquisa constitui-se como dimensão de aprendizagem, considerados os indivíduos na sua
inserção sociocultural.
Os procedimentos metodológicos serão adotados de acordo com a natureza do
objeto de estudo de cada disciplina.
Cada disciplina deverá propor suas atividades, privilegiando a troca de informações
e experiências entre os envolvidos, com o objetivo de construírem uma rede colaborativa de
aprendizagem. Para tanto, as atividades serão instigadoras, desafiando os acadêmicos a
resolverem, coletivamente, questões-problema relacionadas à prática pedagógica.

8.2.3 Sistema de monitoria

A monitoria consiste em uma atividade acadêmica de aprendizagem. Trata-se do


exercício, pelos discentes (monitores), da função de auxiliar o professor regente para
enriquecimento e do processo de formação profissional e para a melhoria da qualidade de
ensino, nas atividades que envolvem a aprendizagem técnico-didática e pedagógica entre
acadêmicos, criando condições para o aprofundamento teórico e o desenvolvimento de
habilidades relacionadas à atividade docente.
Os monitores auxiliam os acadêmicos com dificuldades na disciplina da qual é
monitor através de trocas de experiências, atividades e elucidação de dúvidas. O sistema de
monitoria funciona em duas modalidades: monitor bolsista e monitor voluntário, cujas normas
estão estabelecidas nas Normas Gerais para Regulamentação do Exercício de Monitoria na
Unimontes.

8.3 Avaliação docente


A avaliação docente será realizada com base nos dados levantados, anualmente,
pela Avaliação Institucional e, semestralmente, pelo coordenador didático do curso e chefe de
Departamento, enfatizando-se o aspecto qualitativo, em relação ao desempenho docente que
implica o domínio do conteúdo, das técnicas educacionais e dos pressupostos educacionais em
que se baseiam os objetivos de ensino. Tal avaliação será efetivada pela elaboração de dois
instrumentos (questionários) que serão aplicados a professores e alunos para que, tanto estes
quanto aqueles, possam avaliar-se e avaliar questões referentes ao processo ensino-
aprendizagem.

25
O coordenador didático, juntamente com o chefe de Departamento, deverá emitir
um parecer sobre o desempenho de cada docente, após a análise desses instrumentos.
A avaliação docente, nessa concepção, deverá propiciar uma melhoria de qualidade
do ensino-aprendizagem, pois oferecerá aos professores condições de conhecerem suas
dificuldades e seus sucessos e de interferirem para a solução de eventuais problemas durante o
processo.
Detectadas as dificuldades de conhecimentos teóricos, o professor será incentivado
a buscar a sua qualificação através de programas de pós-graduação.

8.4 Avaliação do projeto


A avaliação do projeto político-pedagógico deverá ser realizada anualmente,
podendo ser revisto em prazo menor, caso haja necessidade. Deverá ser analisado para
possíveis mudanças o perfil do ingressante e as possibilidades do mercado de trabalho. Serão
também alvo de revisão os índices de evasão e repetência, desempenho dos docentes,
desempenho dos egressos (incluindo o Exame Nacional de Curso) e o aproveitamento do
profissional (através de pesquisa dos egressos do curso).
A avaliação do projeto garante o acompanhamento de sua implementação quanto
ao contexto do curso, à sua finalidade e aos resultados que dele são esperados.

9 FREQUÊNCIA
9.1 Frequência/assiduidade
Os acadêmicos deverão apresentar frequência mínima de 75% da carga horária total
de cada disciplina para ser aprovado.

9.2 Tratamento excepcional


Mediante requerimento ao diretor do Centro, poderá ser concedido aos acadêmicos
tratamento excepcional, com direito a regime de exercícios domiciliares, nos casos de:
 gestantes, a partir do 8º mês;
 afecções congênitas ou adquiridas;
 infecções;
 traumatismos ou outras condições caracterizadas por incapacidade física ou
psicológica e portador de necessidades educativas especiais.
Para solicitar tratamento excepcional, os acadêmicos deverão procurar a secretaria
da Unimontes e protocolar requerimento próprio, no prazo de 48 horas a partir da data do

26
impedimento, anexando atestado médico em que conste o motivo do afastamento.
O tratamento excepcional somente poderá ser concedido durante um período letivo
inteiro, desde que não prejudique a qualidade do curso e seu prosseguimento pelos acadêmicos.
Para concessão do tratamento excepcional, deverão ser observados os critérios
estabelecidos nas Normas para Regulamentação do Ensino nos Cursos de Graduação da
Unimontes.

10 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
10.1 Eixos integradores
A organização pedagógica do curso envolve a Rede de Formação, constituída pelos
coordenadores, professores, acadêmicos e se efetiva na articulação entre os diversos sujeitos e o
contexto social.
A organização curricular é composta por um Eixo Transversal (definido pelo curso),
por Eixos Integradores (por período – também definidos pelo curso) e por Núcleos/Dimensões
Formadoras. Essa organização apresenta temas/assuntos inter-relacionados, vinculados à
realidade, construídos na relação participativa de pesquisa, reflexões, debates e produções
acadêmicas, superando assim, a estrutura disciplinar.
A organização curricular do curso de Letras Português evidencia três
Núcleos/Dimensões formadoras do processo educativo, estreitamente relacionadas.

10.1.1 Formação humanística/artística/científica (currículo inicial humanista: formação do


pensamento crítico, autônomo e amplo): trata da criação e produção crítica do conhecimento
humano, objetivando resgatar a produção criativa da ciência, da arte e da cultura como
potencial articulador tecnológico e estético (e também econômico) na criação de redes de
solidariedade intercultural. Forma, enfim, para a integração social e cultural entre povos e
nações, firmemente comprometida com o ideário de justiça, equidade e paz.

10.1.2 Organização do processo educativo: trata da construção dos domínios, competências


e habilidades necessárias à formação de um profissional que compreenda as relações e
mediações decorrentes da organização social, buscando desenvolver potencialidades para
exercer sua profissão; relacionando possibilidade de intervenção social subsidiada pela
reflexão, com vistas a mudanças substanciais na comunidade, na cidade e, consequentemente,
no nosso país.

27
10.1.3 Organização do processo social: relaciona-se à possibilidade de intervenção social,
subsidiada pela reflexão que tem como partida a prática, buscando desenvolver suas
potencialidades para exercer sua profissão também, com vistas a mudanças substanciais na
comunidade local, na cidade, e, consequentemente, no nosso país.
O curso será desenvolvido em 8 períodos, um por semestre, sendo que cada período
contemplará, preferencialmente, os três Núcleos/Dimensões Formadores.
Horizontalmente, a organização curricular será articulada através de eixos
integradores, em cada período.
Além dos eixos integradores de cada período, deverá ser observado um eixo
transversal em torno do qual se articularão todas as disciplinas do curso.
Nesta perspectiva, a importância dada a cada disciplina ganhará um novo sentido, de
acordo com a formação desejada para o docente de educação básica e preparado para as
diferentes competências a serem por ele desenvolvidas. Neste sentido, é preciso lembrar que a
atuação do professor não é a atuação do matemático, nem do físico, nem do biólogo, do
psicólogo ou do geógrafo etc. É a atuação de um profissional que usa os conhecimentos
proporcionados pelas diversas disciplinas, para uma intervenção específica da profissão de
educar, de ensinar a promover a aprendizagem de crianças, jovens e adultos. Para tanto, na
organização curricular torna-se indispensável uma abordagem interdisciplinar.

28
10.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR HORIZONTAL E TRANSVERSAL
NÚCLEO/DIMENSÃO NÚCLEO/DIMENSÃO NÚCLEO/DIMENSÃO EIXO
pe
FORMADORA FORMADORA FORMADORA EIXO TRA
río
formação humanística, organização do organização do INTEGRADOR NSVE
do
artística, científica. trabalho profissional processo social RSAL
1° Introdução à Leitura e
Métodos e Técnicas de Pesquisa Produção de Textos
Introdução aos Estudos da Língua e Cultura Latinas Filosofia Linguagem,

Linguagem, comunicação, ética e cidadania


Linguagem Teoria da Literatura I Ciência e Pesquisa


Sociologia Linguística Geral I
Teoria da Literatura II: Poesia Historiografia da Língua Códigos e
Crítica Literária Portuguesa Linguagens
Leitura e Produção de Textos
Acadêmicos

Língua Portuguesa: Fonética Psicologia da Educação e A Formação do
Literatura Portuguesa I e Fonologia Aprendizagem Educador
Linguística Geral II Fundamentos da Didática

4° Literatura Portuguesa II Língua Portuguesa: Estrutura e Funcionamento do Língua, Cultura,


Literatura Brasileira I Morfologia Ensino Fundamental e Médio Desenvolvimento e
Estágio Supervisionado I Formação do
Morfossintaxe Professor
5° Literatura Portuguesa III A Formação do
Literatura Brasileira II Língua Portuguesa: Ensino de Gramática na Escola Professor de
Orientação de Monografia: Semântica Língua Materna no
Estudos Linguísticos e Estudos Estágio Supervisionado II Contexto da
Literários Educação
Inclusiva
6° Literatura Brasileira III Estágio Supervisionado III Sociolinguística Língua, Literatura
Literatura Infanto-Juvenil Princípios de Análise do Fundamentos da Educação e contexto social.
Discurso Especial
7° Literatura Brasileira IV
Literatura e outros Sistemas Língua Portuguesa: Sintaxe I Linguística Aplicada Linguagem,
Semióticos Estágio Supervisionado IV Identidade e
Ensino
8° Literatura Africana de Expressão Língua Portuguesa: Sintaxe Semiótica
Portuguesa II Linguística Cognitiva Linguagem
Tópicos de Lexicologia, Língua Brasileira de Sinais
Lexicografia e Terminologia

29
10.3 Estrutura curricular –Licenciatura Letras Português -Turmas que iniciaram no
1º semestre de 2011
1º Período
carga horária
Disciplinas Teóricas práticas AS TAS CHS
PF estágio
Métodos e Técnicas de Pesquisa 54 18 - 4 72 60
Filosofia 36 - 2 36 30

Introdução aos Estudos da Linguagem 36 - - 2 36 30

Teoria da Literatura I 72 - - 4 72 60

Língua e Cultura Latinas 54 18 - 4 72 60

Introdução à Leitura e Produção de 54 18 - 4 72 60


Texto

Subtotal 306 54 - 20 360 300

2º Período
carga horária
Disciplinas práticas AS TAS CHS
Teóricas PF estágio
Sociologia 36 - - 2 36 30

Linguística Geral I 72 - - 4 72 60

Historiografia da Língua Portuguesa 36 - - 2 36 30

Leitura e Produção de Textos 54 18 - 4 72 60


Acadêmicos

Teoria da Literatura II: Poesia 54 18 - 4 72 60

Crítica Literária 72 - - 4 72 60

Subtotal 324 36 - 20 360 300

30
3º Período
carga horária
Disciplinas práticas AS TAS CHS
Teóricas PF estágio
Língua Portuguesa: Fonética e 72 - - 4 72 60
Fonologia

Literatura Portuguesa I 54 18 - 4 72 60

Linguística Geral II 72 - - 4 72 60

Psicologia da Educação e 54 18 - 4 72 60
Aprendizagem

Fundamentos da Didática 54 18 - 4 72 60

Subtotal 300 54 - 20 360 300

4º Período
carga horária
Disciplinas práticas AS TAS CHS
Teóricas PF estágio
Literatura Portuguesa II 54 18 - 4 72 60

Literatura Brasileira I 54 18 - 4 72 60

Língua Portuguesa: Morfologia 54 18 - 4 72 60

Morfossintaxe 36 - - 2 36 30

Estágio Supervisionado I 36 - 72 2 108 90

Estrutura e Funcionamento do Ensino 72 - - 4 72 60


Fundamental e Médio

Subtotal 306 54 72 20 432 360

5º Período
carga horária
Disciplinas práticas AS TAS CHS
Teóricas PF estágio
Literatura Portuguesa III 54 18 - 4 72 60

Orientação de Monografia: Estudos 54 18 - 4 72 60


Linguísticos e Estudos Literários

31
Literatura Brasileira II 54 18 - 4 72 60

Língua Portuguesa: Semântica 54 18 - 4 72 60

Estágio Supervisionado II 30 - 90 2 126 105

Ensino de Gramática na Escola 18 18 - 2 36 30

Subtotal 270 90 90 20 450 375

6º Período
carga horária
Disciplinas práticas AS TAS CHS
Teóricas PF estágio
Literatura Brasileira III 54 18 - 4 72 60

Fundamentos da Educação Inclusiva 36 - - 2 36 30

Literatura Infanto-Juvenil 54 18 - 4 72 60

Princípios de Análise do Discurso 72 - - 4 72 60

Estágio Supervisionado III 54 18 144 4 216 180

Sociolinguística 36 - - 2 36 30

Subtotal 306 54 144 20 504 420

7º Período
carga horária
Disciplinas práticas AS TAS CHS
Teóricas PF estágio
Literatura Brasileira IV 54 18 - 4 72 60

Literatura e outros Sistemas 54 18 - 4 72 60


Semióticos

Língua Portuguesa: Sintaxe I 54 18 - 4 72 60

Linguística Aplicada 54 18 - 4 72 60

Estágio Supervisionado IV 36 36 180 4 252 210

Subtotal 252 108 180 20 540 450


8º Período
carga horária
Disciplinas práticas AS TAS CHS

32
Teóricas PF estágio
Literatura Africana de Expressão 54 18 - 4 72 60
Portuguesa
Semiótica 36 - - 2 36 30

Linguística Cognitiva 72 - - 4 72 60
Tópicos de Lexicologia, Lexicografia e 36 - - 2 36 30
Terminologia

Língua Portuguesa: Sintaxe II 72 - - 4 72 60

Língua Brasileira de Sinais 54 18 - 4 72 60


Subtotal 324 36 - 20 360 300
Total geral 2394 486 486 3366 2805
atividades acadêmico-científico-culturais 240 200

AS (aulas Semanais) TAS (total de aulas semestrais) CHS (carga horária semestral)
Demonstrativo da carga horária:
atividades teóricas: ......................................................... 2394 h/a = 1995 horas
atividades práticas
. prática de formação/prática/prática profissional:.... 486 h/a = 4 05 horas
. estágio supervisionado:............................................ 486 h/a = 405 horas
AACC: ........................................................... 240 h/a = 200 horas
carga horária total: ...................................................... 3606 h/a= 3005 horas

10.4 Ementário
1º Período
INTRODUÇÃO À LEITURA E DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 72
PRODUÇÃO DE TEXTOS LETRAS
Linguagem verbal e não verbal. Leitura como processo histórico e produtivo. O
conhecimento prévio na leitura. As possibilidades de leitura de um texto: aspectos
determinantes. Texto e textualidade: fatores de textualidade. Tipologia textual. Gêneros
textuais. Funções da linguagem. Estratégias de leitura. As figuras de linguagem – metáfora e
Metonímia.
Bibliografia básica:
KOCH, I. G. V.; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Texto e coerência. São Paulo: Cortez, 2001.
PAULINO, Graça et al. Tipos de textos, modos de leitura. Belo Horizonte: Formato
Editorial, 2001.
COSTA VAL, Maria das Graças. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

LÍNGUA E CULTURA DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 72 h/a


LATINAS LETRAS
História da língua latina. Vocalismo, consonantismo. Aspectos morfológicos, sintáticos e
semânticos do latim para o português. Formação do léxico latino. Introdução à literatura:
gêneros épico, lírico, satírico, historiografia, teatro (tragédia e comédia) e elegia. Leitura e
análise de obras significativas para a cultura latina.

33
Bibliografia básica:
ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática latina. São Paulo: Saraiva, 1985.
FARIA, Ernesto. Dicionário escolar latino – Português. Rio de Janeiro: FAE, 1991.
REZENDE, Antônio Martinez.. Latina essentia: preparação ao latim. Belo Horizonte. Ed.
UFMG, 2000.

MÉTODOS E TÉCNICAS DE DEP. DE MÉTODOS E CH: 72 h/a


PESQUISA TÉCNICAS
Senso comum e conhecimento científico. Normas para elaboração e apresentação de
trabalhos acadêmicos: pesquisa bibliográfica, papers, comunicações, seminários,
fichamentos e congressos, de acordo com as normas da ABNT.
Bibliografia básica:
HENRIQUES, Cláudio. SIMÕES, Darcília Marindir. A redação de trabalhos acadêmicos -
teoria e prática. Rio de Janeiro: ed. UERJ, 2003.
BASTOS, L. da R, et. Al. Manual para elaboração de projetos de pesquisa, teses e
dissertações. Rio de Janeiro: Zahar editores, 1982.
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho
científico. São Paulo: Atlas, 1990.

TEORIA DA LITERATURA I DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 72 h/a


LETRAS
O discurso literário e o não literário. Representação e realidade. Conceito de literatura.
Noções de intertextualidade. A narrativa: ponto de vista, personagens, enredo, tempo,
espaço. Gêneros literários. Principais vertentes teóricas: esteticismo, estruturalismo, new
criticism, historicismo.
Bibliografia básica:
ARISTÓTELES, HORÁCIO, LONGINO. A poética clássica. Tradução de Jaime Bruna.
São Paulo: Cultrix, 1981.
AUERBACH, Erich. Mimesis. 2 ed. São Paulo: Perspectiva, 1976.
BONICCI, Thomas; ZOLIN, Lúcia Osana. Teoria literária – abordagens históricas e
tendências contemporâneas. Maringá: EDUEM, 2009.

INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 36 h/a


DA LINGUAGEM LETRAS
A comunicação humana. Aquisição da linguagem. Concepções de linguagem. Gramática e
suas modalidades. Semiologia e Linguística.
Bibliografia básica:
FIORIN, José Luiz. Introdução à linguística. v. 1 e 2. São Paulo: Contexto, 2002.
MARTELOTTA, Mário Eduardo et al. Manual de linguística. São Paulo: Ed. Contexto,
2008.
NEVES, Maria Helena Moura. A vertente grega da gramática tradicional. São Paulo:
Hucitec, 1987.

FILOSOFIA DEP. DE FILOSOFIA CH: 36 h/a

As teorias do conhecimento nos diversos períodos do pensamento ocidental. Filosofia da


linguagem e linguística: semelhanças e diferenças. Ética nas relações sociais.

34
Bibliografia básica:
HEIDEGGER, Martin. O caminho da linguagem. Trad. Márcia Sá Cavalcanti Schuback.
Petrópolis: Vozes, 2003.
LARA, Tiago Adão. Caminhos da razão no ocidente: a filosofia nas suas origens gregas.
Petrópolis: Vozes, 1989.
VASQUEZ, Adholfo Sanches. Ética. Trad. De João Dell’ Anna. Rio: Civilização Brasileira,
1989.

2º Período
SOCIOLOGIA DEP. DE POLÍTICA E CH: 36 h/a
CIÊNCIAS SOCIAIS
Gênese e desenvolvimento da Sociologia e das transformações econômicas, políticas e
culturais. Principais representantes: Durkein, Weber, Dewey, Marx e Gransci,
particularizando suas concepções sobre a educação.
Bibliografia Básica
ADORNO, T. W. Educação e emancipação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.
DARENDORE, Ralf. As classes e seus conflitos na sociedade industrial. Brasília: UNB,
1982.
IANNI, Octávio. Sociologia e sociedade no Brasil. São Paulo: Alfa-omega, 1975.

LINGUÍSTICA GERAL I DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 72 h/a


LETRAS
Linguística: conceito, objeto, natureza e ramificações. História da linguística do século IV
a.C ao final do século XIX. Linguística moderna: estruturalismo europeu.
Bibliografia básica:
FIORIN, José Luiz. Introdução à linguística. v. 1 e 2. São Paulo: Contexto, 2002.
NEVES, Maria Helena Moura. A vertente grega da gramática tradicional. São Paulo:
Hucitec, 1987.
WEEDWOOD, Bárbara. História concisa da linguística. São Paulo: Parábola Editorial, 2002.

HISTORIOGRAFIA DA DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 36 h/a


LÍNGUA PORTUGUESA LETRAS
As línguas da família romance. A formação da România Ocidental. As Origens das línguas
ibéricas. História da língua portuguesa. Visão diacrônica dos processos linguísticos
responsáveis pelo surgimento da fala portuguesa. As transformações fonológicas,
morfológicas, sintáticas e semânticas por que passou a língua portuguesa, até os dias atuais.
Bibliografia básica:
ELIA, Sílvio. Preparação à linguística românica. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2004.
NARO, Anthony Julius; SCHERRE, Maria Marta Pereira. Origens do português brasileiro.
São Paulo: Parábola, 2007.
SILVA, Rosa Virgínia Mattos e. O português arcaico: fonologia, morfologia e sintaxe. São
Paulo: Contexto, 2006.

LEITURA E PRODUÇÃO DE DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 72 h/a


TEXTOS ACADÊMICOS LETRAS
Princípios teóricos e técnicas de produção e leitura de textos acadêmicos. Resenha. Resumo.
Ensaio. Artigo. Monografia. Análise, produção e apresentação de diferentes tipos de textos
acadêmicos, seguindo os preceitos da norma culta.

35
Bibliografia básica:
FRANÇA, Júnia et al. Manual de normalização. Belo Horizonte: UFMG, 2007.
GOMES, Heide S. Análise de textos. São Paulo: Atual, 1991.
SILVA, José Maria; SILVEIRA, Emerson Sena da. Apresentação de trabalhos acadêmicos:
normas técnicas. Rio de Janeiro: Vozes, 2007.

TEORIA DA LITERATURA II: DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 72 h/a


POESIA LETRAS
Conceito de poética. Teoria da poesia. O poema: elementos visuais (ópticos), fônicos e o
ritmo. Principais vertentes teóricas: formalismo russo, estética da recepção. Estudos
culturais. Literatura comparada.
Bibliografia básica:
BOSI, Alfredo. Ser e tempo na poesia. 6. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
BONICCI, Thomas; ZOLIN, Lúcia Osana. Teoria literária – abordagens históricas e
tendências contemporâneas. Maringá: EDUEM, 2009.
GOLDSTEIN, Norma. Versos, sons, ritmos. 2. ed. São Paulo: Ática, 1985.

CRÍTICA LITERÁRIA DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 72 h/a


LETRAS
Estudo da produção crítica brasileira dos séculos XIX ao XXI.
Bibliografia básica:
CANDIDO, Antonio. A educação pela noite e outros ensaios. São Paulo: Ática, 1989.
LAFETÁ, João Luiz. A dimensão da noite – e outros ensaios. Organização de Antonio
Arnoni Prado. São Paulo: Duas Cidades/Editora 34, 2004.
SANTIAGO, Silviano. Vale quanto pesa – ensaios sobre questões político-culturais. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1982.

3º Período
LÍNGUA PORTUGUESA: DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 72 h/a
FONÉTICA E FONOLOGIA LETRAS
A fala do ponto de vista psicológico, fisiológico e articulatório. Distinção: Fonética e
Fonologia. Fonética: o aparelho fonador e a produção dos sons de uma língua. Os fones do
português. Fonologia: o fonema. Neutralização e arquifonema. Sistema fonológico do
Português. A sílaba e sua estrutura. Processos fonológicos. Atividades de desenvolvimento
da consciência fonológica nas crianças. Problemas fonológicos manifestados na escrita
infantil.
Bibliografia básica:
ADAMS, J.; FOORMAN, B. R.; LUNDBERG, L.; BEELER, T.Consciência fonológica em
crianças pequenas. Adaptado por LAMPRECHT, R. R.; COSTA, A. C. Porto Alegre:
Artmed Editora, 2006.

CAGLIARI, Luiz Carlos. Análise fonológica: introdução à teoria e à prática com especial
destaque para o modelo fonêmico. Campinas: Mercado das Letras, 2002.
SILVA, Thais C. Fonética e fonologia do português: um roteiro de estudos e guia de
exercícios. 4 ed. São Paulo, Contexto, 2001.

36
LITERATURA PORTUGUESA I DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 72 h/a
LETRAS
Das origens ao Barroco.
Bibliografia básica:
AMORA, Antônio Soares et al. Presença da literatura portuguesa. São Paulo: Difusão do
livro, 1961.
MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa. São Paulo: Cultrix, 1995.
SARAIVA, Antônio José; LOPES, Óscar. História da literatura portuguesa. Porto: Editora
Porto, 1976.

LINGUÍSTICA GERAL II DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 72 h/a


LETRAS
Movimentos linguísticos formais do século XX: estruturalismo (funcionalista e norte-
americano) e gerativismo. Movimentos linguísticos pragmáticos do século XX:
funcionalismo e pragmática
Bibliografia básica:
BENTES, A. C.; MUSSALIM, Fernanda.(orgs). Introdução à linguística: domínios e
fronteiras. v. 1, 2 e 3. São Paulo: Cortez, 2001.
FIORIN, José Luiz. Introdução à linguística. v. 1 e 2. São Paulo: Contexto, 2002.
MARTELOTTA, Mário Eduardo et al. Manual de linguística. São Paulo: Ed. Contexto,
2008.

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO DEP. DE EDUCAÇÃO CH: 72 h/a


E APRENDIZAGEM
Conceitos preliminares: objeto de estudo, visão filosófica, histórica e científica da
psicologia. Conceitos e concepções das teorias de desenvolvimento e aprendizagem e suas
repercussões na educação: Teoria Gestalt – Teorias cognitivas: Piaget e Vygotsky – Teoria
Behaviorista – Teoria Psicanalítica e Teorias Humanistas: Rogers e Maslow. Representações
sociais no contexto escolar.
Bibliografia básica:
BRASIL. Ministério da Educação. Representação social: contextualização e conceitos -
apostila de psicologia social – módulo III. Brasília: MEC/FUNDESCOLA, 2001. P.37-43
CARVALHO, Vânia Brina Corrêa Lima de. Desenvolvimento humano e psicologia:
generalidades, conceitos, teorias. Belo Horizonte: UFMG, 1996.
COUTINHO, Maria Tereza da Cunha; MOREIRA, Mércia. Psicologia da educação: um
estudo dos processos psicológicos de desenvolvimento e aprendizagem humanos, voltados
para a educação. Belo Horizonte: Lê, 2000.

FUNDAMENTOS DA DEP. Métodos e Técnicas de CH: 72 h/a


DIDÁTICA pesquisa
O papel da Didática na formação de professores e seu objetivo de estudo. As tendências
pedagógicas e suas manifestações na prática educativa. A relação professor-aluno-
conhecimento e os saberes, competências, habilidades e dificuldades que permeiam o fazer
docente. O planejamento como processo de organização e transformação do ensino:
objetivos, conteúdos, procedimentos, recursos e avaliação.
Bibliografia básica:
CUNHA, M. L. O bom professor e sua prática. Campinas, Papirus, 1997.
PERRENOUD, P. 10 novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul,
2000.

37
VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org.). Didática: o ensino e suas relações. 5 ed. Campinas,
SP: Papirus, 2001.

4º Período
LITERATURA PORTUGUESA DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 72 h/a
II LETRAS
Do Arcadismo ao Realismo.
Bibliografia básica:
AMORA, Antônio et al. Presença da literatura portuguesa. São Paulo: Difusão do Livro,
1961.
CIDADE, Hernani. Lições de cultura e literatura portuguesa. v. 2. 24 ed. Coimbra, 1959.
FERREIRA, Alberto. Perspectiva do romantismo português. 7 ed. Lisboa, 1974.
SARAIVA, Antônio José; LOPES, Oscar. História da literatura portuguesa. 6 ed. Lisboa:
Porto Editora, s.d

LITERATURA BRASILEIRA I DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 72 h/a


LETRAS
Das origens ao Arcadismo.
Bibliografia básica:
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 3° ed. São Paulo: Cultrix, 1980.
CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira: momentos decisivos. v. 1 e 2. 7 ed.
Rio de Janeiro/ Belo Horizonte: Itatiaia, 1993.
COUTINHO, Afrânio. A literatura no Brasil. v. 1 a 6. 3 ed. Rio de Janeiro: José Olympio;
Niterói: UFF, 1986.

LÍNGUA PORTUGUESA: DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 72 h/a


MORFOLOGIA LETRAS
Morfologia: morfema e palavra. Uma visão crítica e linguística da estrutura interna das
palavras e processos de formação das palavras. Processos de criação lexical.
Bibliografia básica:
BASÍLIO, Margarida. Formação e classe de palavras no português do Brasil. São Paulo:
Contexto, 2005.
KEHDI, Valter. Morfemas do português. São Paulo: Ática, 2000.
MONTEIRO, José Lemos. Morfologia portuguesa. 4 ed. Campinas, Pontes, 2002.

MORFOSSINTAXE DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 36 h/a


LETRAS
Estudo crítico das classes de palavras na gramática tradicional, sua organização e função
sintática num contexto. Considerações sobre as modernas propostas de classificação de
palavras.
Bibliografia básica:
BARROS, S. C. D. Morfossintaxe. São Paulo: Ática, 1999.
KURY, Adriano da Gama. Novas lições de análise sintática. 9 ed. São Paulo: Ática, 2001.
SAUTCHUK, Inez. Prática de morfossintaxe: como e por que aprender análise
(morfo)sintática. Barueri, SP: Manole, 2004

38
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I DEP. DE ESTÁGIOS E CH: 36 +72 h/a
PRÁTICAS ESCOLARES
TeóTeórico-prático: Concepções de estágios. Abordagem legal da prática de ensino e do estágio
supervisionado nas licenciaturas. O papel do estágio e a ação docente. Estágio e pesquisa.
Pesquia social. Técnica de observação. A macroestrutura educacional. A escola e seus agentes. O
ensino de Língua Portuguesa e Literatura na educação básica.

Estágio: Etapa de observação da realidade escolar: Elaboração e desenvolvimento do Projeto


de pesquisa de observação da realidade escolar com enfoque na escola e seus agentes: ações
dos profissionais, dificuldades e facilidades no exercício profissional.
Bibliografia básica:
PICONEZ, Stela C. Bertholo (org). A prática de ensino e o estágio supervisionado. São
Paulo: Papirus, 1991.
Regulamento do Estágio Curricular Supervisionado dos Cursos de Licenciatura da
Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes.
TURA, M. L. R. A observação do cotidiano escolar. In: ZAGO, Nadir; CARVALHO, Maria
Pinto de; VILELA, Rita. Itinerários de pesquisa: perspectivas qualitativas em sociologia da
educação. R J: DP & A, 2003. (183 – 222).

ESTRUTURA E DEP. DE Métodos e Técnicas de CH: 72


FUNCIONAMENTO DO Pesquisa
ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO
A estrutura do ensino e a legislação vigente. Lei de Diretrizes e bases da Educação.
Bibliografia básica:
BREJON, Moysés (org.). Estrutura e funcionamento do ensino 1° e 2° graus. 17 ed. São
Paulo: Pioneiras, 1983
VEIGA, Ilma P. Alencastro; CUNHA, M. Isabel da (org.). Desmitificando a
profissionalização do magistério. São Paulo: Papirus, 1999.
WACHOWICZ, Lilian Anna (org.). A interdisciplinaridade na universidade. Curitiba:
Champangnat, 1998.

5º Período
ENSINO DA GRAMATICA NA DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 36 h/a
ESCOLA LETRAS
Concepções de gramática. A gramática nos livros didáticos. Tópicos de aplicação do ensino
de gramática: oficinas.
Bibliografia básica:
POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas, SP, Mercado de
Letras, 1996.
TRAVAGLIA, L. Carlos. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de
gramáticas. São Paulo: Cortez, 1996.
FRANCHI, C. Criatividade e gramática. Fonte do texto: São Paulo: Secretaria da Educação/
Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas – CENP, 1988. In: C. FRANCHI, E. V.
NEGRÃO; A. L. Muller. Mas o que é mesmo a gramática? São Paulo: Parábola Editorial,
2006, pp. 34-101.

39
LITERATURA PORTUGUESA DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 72 h/a
III LETRAS
Do Simbolismo às tendências contemporâneas.
Bibliografia básica:
AMORA, Antônio Soares et al. Presença da literatura portuguesa. São Paulo: Difusão do
Livro, 1961.
MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa. 28 ed. São Paulo: Cultrix, 1988.
SARAIVA, Antônio José; LOPES, Oscar. História da literatura portuguesa. 6 ed. Lisboa:
Porto Editora, s.d.

ORIENTAÇÃO DE DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 72 h/a


MONOGRAFIA: ESTUDOS LETRAS
LINGUÍSTICOS E ESTUDOS
LITERÁRIOS
A ciência e o processo da pesquisa; pesquisa x pensar autônomo e problema de pesquisa.
Pressupostos teóricos e metodológicos da pesquisa científica. Tipologia de métodos, técnicas
e instrumentos de pesquisa. Elaboração de projeto em uma das áreas de estudo do Curso de
Letras Português.
Bibliografia básica:
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 17 ed. São Paulo: Editora Perspectiva, 2002.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1990.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho
científico. São Paulo: Atlas, 1990.

LITERATURA BRASILEIRA II DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 72 h/a


LETRAS
Romantismo e Realismo.
Bibliografia básica:
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 5 ed. São Paulo: Cultrix, 1980.
CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira: momentos decisivos. v. 1.2. 7. ed.
Rio de Janeiro/ Belo Horizonte: Itatiaia, 1993.
LUCAS, Fábio. O caráter social da literatura brasileira. 2 ed. São Paulo: Kiron, 1976.

LÍNGUA PORTUGUESA: DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 72 h/a


SEMÂNTICA LETRAS
Conceito, objeto, situação no âmbito dos estudos linguísticos, pragmáticos e filosóficos.
Semântica e suas ramificações. Referência e sentido. Teoria do signo. Fenômenos
semânticos: sinonímia, paráfrase, antonímia, hiponímia, hiperonímia, polissemia e
homonímia, pressuposições e dêixis.
Bibliografia básica:
CANÇADO, Márcia. Manual de semântica. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2005.
FIORIN, José Luiz. Introdução à linguística. v. 1 e 2. São Paulo: Contexto, 2002.
ILARI, Rodolfo; GERALDI, João Wanderley. Semântica. São Paulo: Ática, 1998.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO DEP. DE ESTÁGIO E CH: 36 + 78 h/a


II PRÁTICAS ESCOLARES

40
Teórico-prático: Estudo do contexto histórico e atual da sala de aula. A aula como instância
sócio-cultural. A intersubjetividade dos professores e alunos como pessoas. Ações
pedagógicas/estratégias dos professores e dos alunos no contexto escolar. O ensino de Língua
Portuguesa e Literatura na educação básica.

Estágio: Elaboração e desenvolvimento do Projeto de pesquisa de co-participação docente:


enfoque na sala de aula: ações dos profissionais, dificuldades e facilidades nas aulas de
língua e literatura.
Bibliografia básica:
CHAPPINI, Lígia (Coord.). Aprender e ensinar com textos. v. 3 e 4. São Paulo: Cortez,
1997. (Coleção Aprender e Ensinar com Textos).
VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Aula: gênese, dimensões, princípios e práticas.
Campinas, SP: Papirus, 2008.
BRASIL-MEC- CNE/CP 009/2001. Diretrizes curriculares nacionais para a formação de
professores da educação básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação
plena. Brasília-DF, 2001.

6º Período
LITERATURA BRASILEIRA III DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 72 h/a
LETRAS
Do Simbolismo à 1ª Fase do Modernismo.
Bibliografia básica:
BALAKIAN, Ana. O simbolismo. São Paulo: Perspectiva, 1967.
CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira: momentos decisivos. v. 1.2. 7. ed.
Rio de Janeiro/ Belo Horizonte: Itatiaia, 1993.
MARTINS, Wilson. O modernismo. São Paulo: Cultrix, 1977.
TELLES, Gilberto Mendonça. Modernismo brasileiro e vanguardas europeias. Rio de
Janeiro: José Olympio, 1984.

FUNDAMENTOS DA DEP. DE EDUCAÇÃO CH: 36 h/a


EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Concepções, princípios e diretrizes para um sistema educacional inclusivo. Estratégias e
operacionalização para uma sala de aula inclusiva. Aspectos gerais sobre as deficiências. O
acesso de alunos com deficiência às escolas e classes comuns da rede regular. A formação
do professor para Educação Especial.

Bibliografia básica:
SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA,
2003. p. 176.
CARVALHO, E. R. A nova LDB e a Educação Especial. Rio de Janeiro: WVA, 1997. p.
142.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Direito à Educação:
subsídios para gestão de sistemas educacionais: orientações gerais e marcos legais, 2004.

LITERATURA INFANTO- DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 72 h/a


JUVENIL LETRAS

41
Conceito de literatura infantil. Contexto histórico da literatura infantil e juvenil universal e
nacional. Tendências atuais da literatura infanto-juvenil. Literatura infantil e sua relação
com a formação de leitores.
Bibliografia básica:
ARROYO, Leonardo. Literatura infantil brasileira: suas histórias e suas fontes. São Paulo:
Melhoramentos, 1968.
COELHO, Nelly Novaes. A literatura infantil. São Paulo: Quiron, 1984.
LAJOLO, Marisa; ZIBERMAN, Regina. Literatura infantil brasileira, histórias e histórias.
São Paulo: Ática, 1984. (Fundamentos, 5).

PRINCÍPIOS DE ANÁLISE DO DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 72 h/a


DISCURSO LETRAS
Noções introdutórias à Análise do Discurso. Conceitos: texto, discurso, interdiscurso,
interpretação. Ethos, pathos e logos. Enunciação e cena enunciativa. Gêneros discursivos.
Linguagem, sujeito, história e ideologia, discutidos a partir da perspectiva teórica da Análise
do Discurso.
Bibliografia básica:
BRANDÃO, Helena Nagamine. Introdução à análise do discurso. Campinas: UNICAMP,
2000.
FIORIN, José Luiz. Elementos de análise do discurso. São Paulo: Contexto/EDUSP, 1989.
MARI, Hugo. (org.). Fundamentos e dimensões da análise do discurso. Belo Horizonte:
Fale – UFMG, Carol Borges, 1999.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO DEP. DE ESTÁGIOS E CH: 72+180 h/a


III PRÁTICAS ESCOLARES
Teórico-prático: O ensino de Língua Portuguesa e Literatura no ensino fundamental.
conteúdos, objetivos, metodologias e avaliação. Elaboração de planos e/ou projetos de
ensino interdisciplinares. Realização de oficinas demonstrativas (Ensino Fundamental).

Estágio: Planejamento e regência de aulas e/ou desenvolvimento de projetos na Educação


Básica: ensino Fundamental.
Bibliografia básica:
BRASIL – MEC. SEF. Resolução CEB nº. 2, de 7 de abril de 1998. Institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.
MENEGOLLA, Maximiliano; SANT’ANNA, Ilza Martins. Por que planejar? Como
planejar? Currículo – área –aula. 6 ed. Petrópolis: Vozes, 1998.
PERRENOUD, Phillip. Dez novas competências para ensinar. Trad. Patrícia Chittoni
Ramos. Porto Alegre: Artes médicas, 2000.

SOCIOLINGUÍSTICA DEP. DE COMUNICAÇÃO E 36 h/a


LETRAS
Sociolinguística: relação língua e sociedade. Variação e mudança linguísticas. Modelos
teórico-metodológicos. Variáveis fonológicas, morfossintáticas, semânticas, discursivas e
lexicais. Língua portuguesa e sociedade brasileira. Variação e mudança no português falado
e escrito no Brasil. Pressupostos sociolinguísticos e o ensino da língua portuguesa.
Bibliografia básica:
ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no
caminho. São Paulo: Parábola, 2007.
LABOV, William. Padrões sociolinguísticos. São Paulo: Parábola, 2008.

42
MOLLICA, Maria Cecília; BRAGA, Maria Luiza. Introdução à sociolinguística: o
tratamento da variação. São Paulo: Contexto, 2004.

7º Período
LITERATURA BRASILEIRA IV DEP. DE COMUNICAÇÃO E 72 h/a
LETRAS
Da Geração de 30 à Contemporaneidade.
Bibliografia básica:
COUTINHO, Afrânio. A literatura no Brasil. 3° ed. Rio de Janeiro: Sul Americana, 1964.
FIGUEIREDO, Vera Fullain. Os crimes do texto – Rubem Fonseca e a ficção
contemporânea. Belo Horizonte: UFMG, 2003.
FRANCO, Renato. Itinerário político do romance pós-64. São Paulo: UNESP, 1998.

LITERATURA E OUTROS DEP. DE COMUNICAÇÃO E 72 h/a


SISTEMAS SEMIÓTICOS LETRAS
Estudo da literatura e suas relações com a pintura, a escultura, a música, a dança, o teatro, a
charge, a HQ, cinema, fotografia, televisão. Traduções intersemióticas. Percurso gerativo de
sentido. Revolução da informática e gêneros híbridos: contos em vídeo, videopoemas,
poemas interativos na web, blogs, e-books, Mushups literários.
Bibliografia básica:
ECO, U. Tratado de semiótica [u1] geral. São Paulo: Perspectiva, 2000.
COELHO NETTO, J. T. Semiótica, informação e comunicação. São Paulo:
Perspectiva,1990.
DEELY, John. Semiótica básica. São Paulo: Ática, 1990.

LÍNGUA PORTUGUESA: DEP. DE COMUNICAÇÃO E 72 h/a


SINTAXE I LETRAS
Sintaxe portuguesa: conceito, objetivo e suas partes. Teoria da frase, oração e período.
Sintagma e sequência. Sintagmas e sequências nominal, adjetival, preposicionado e verbal.
Período simples: termos essenciais, integrantes e acessórios. Vocativo.
Bibliografia básica:
BECHARA, Evanildo. Lições de português pela análise sintática.16 ed. Rio de Janeiro: Ed.
Lucerna, 2001.
KURY, Adriano da Gama. Novas lições de análise sintática. São Paulo: Ática, 2001.
SAUTCHUK, Inez. Prática de morfossintaxe: como e por que aprender análise
(morfo)sintática. Barueri, SP: Manole, 2004.

LINGUÍSTICA APLICADA DEP. DE COMUNICAÇÃO E 72 h/a


LETRAS
Linguística aplicada: objeto e método; história da Linguística Aplicada; identidade e práticas
de pesquisa em Linguística Aplicada; fundamentos metodológicos e éticos na pesquisa em
Linguística Aplicada; perspectivas sobre a relação teoria-prática no fazer do linguista
aplicado; a política linguística como campo da Linguística Aplicada contemporânea.
Linguística Aplicada e transdisciplinaridade.

43
Bibliografia básica:
DAMIANOVIC, Maria Cristina. O linguista aplicado: de um aplicador de saberes a um
ativista político. In: Linguagem e ensino, vol. 8, n. 2, 2005, p. 181-196.
MOITA LOPES, Luiz Paulo da. Oficina de linguística aplicada. Campinas: Mercado das
Letras, 1996.
SIGNORINI, Inês; CAVALCANTI, Marilda (org.). Linguística aplicada e
transdisciplinaridade questões e perspectivas. Campinas: Mercado das Letras, 1998.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO DEP. DE ESTÁGIOS E 72+180 h/a


IV PRÁTICAS ESCOLARES
Teórico-prático: O ensino de Língua Portuguesa e Literatura no ensino médio: conteúdos,
objetivos, metodologias e avaliação. Elaboração de planos e/ou projetos. Realização de
oficinas. O ensino de gramática. Plano nacional do Livro Didático de Português. Análise de
livros didáticos.

Estágio: planejamento e regência de aulas e/ou desenvolvimento de projetos na Educação


Básica: ensino médio.
Bibliografia básica:
BRASIL-MEC-SEMT. Exame nacional do ensino médio - ENEM. Competências e
habilidades.
BRASIL. MEC/CNE. Resolução CEB nº. 3, de 26 de junho de 1998. Institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
MINAS GERAIS – CEE/CEB. Conteúdos básicos comuns – CBC - Proposta Curricular de
Português. Belo Horizonte, 2005/2007.

8º Período
LITERATURA AFRICANA DE DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 72 h/a
EXPRESSÃO PORTUGUESA LETRAS
Estudo das Literaturas africanas de expressão portuguesa colonial e pós-colonial. Literatura,
história e memória cultural de Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e
Príncipe e Angola.
Bibliografia básica:
CHAVES, Rita. Literatura de língua portuguesa. Marcos e marcas: Angola. Ed. Arte e
Ciência.
LARANJEIRA, Pires. Literaturas africanas de expressão portuguesa. Lisboa: Universidade
Aberta, 1995.
LEÃO, Ângela Vaz. Contatos e ressonâncias: literaturas africanas de língua Portuguesa.
Belo Horizonte: Editora PUC Minas, 2003.

SEMIÓTICA DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 36 h/a


LETRAS
Semiótica X Semiologia. O lugar da Semiótica na obra de Pierce. Percurso gerativo do
sentido: plano do conteúdo e plano da expressão.
Bibliografia básica:
ECO, Umberto. Semiótica e filosofia da linguagem. Lisboa: Instituto Piaget, 1984.
NOTH, Winfried. A semiótica no século XX. São Paulo: Cultrix, 1989.
SANTAELLA, Lúcia. Semiótica aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.

44
LINGUÍSTICA COGNITIVA DEP. DE COMUNICAÇÃO E 72 h/a
LETRAS
A linguística no quadro das ciências cognitivas. Breve histórico da linguística cognitiva.
Visão dinâmica da linguagem. Abordagens linguísticas cognitivas: neurolinguística,
psicolinguística, modelo dos exemplares, teoria baseada no uso e sistemas complexos.
Bibliografia básica:
MARTELOTTA, Mário Eduardo et al. Manual de linguística. São Paulo: Ed. Contexto,
2008.
PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira; NASCIMENTO, Milton do. Sistemas adaptativos
complexos: linguagem e aprendizagem. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG,
2009.
SILVA, Augusto Soares da; TORRES, Amadeu; GONÇALVES, Miguel. Linguagem,
cultura e cognição: estudos da linguística cognitiva. vol. 1 e 2. Coimbra: Edições Almedina,
2004.

TÓPICOS DE LEXICOLOGIA, DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 36 h/a


LEXICOGRAFIA E LETRAS
TERMINOLOGIA
Fundamentos teóricos, definições básicas, métodos, campos de atuação. Da prática
lexicográfica e terminológica: questões metodológicas, coleta de dados e tipos de corpora.

Bibliografia básica:
BIDERMAN, M. T. Teoria linguística, linguística quantitativa e computacional. Rio de
Janeiro, LTC, 1978.
OLIVEIRA, A. M. P. e IZQUERDO, A. N. (Orgs.) (1998) - As ciências do léxico. (Campo
Grande, Ed. UFMS).
SANDMANN, Antonio José. Formação de palavras no português brasileiro
contemporâneo. Curitiba: Scientia et Labor / São Paulo: Ícone, 1989.

LÍNGUA PORTUGUESA: DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 72 h/a


SINTAXE II LETRAS
Sintaxe portuguesa: conceito, objetivo e suas partes. Distinção: frase, oração e período.
Sintagma e sequência superoracionais. Período composto: subordinação e coordenação.
Peculiaridades sintáticas da língua portuguesa. Regência, concordância (nominal e verbal) e
colocação pronominal.
Bibliografia básica:
BECHARA, Evanildo. Lições de português pela análise sintática. 16 ed. Rio de Janeiro: Ed.
Lucerna, 2001.
KURY, Adriano da Gama. Novas lições de análise sintática. São Paulo: Ática, 2001.
SAUTCHUK, Inez. Prática de morfossintaxe: como e por que aprender análise
(morfo)sintática. Barueri, SP: Manole, 2004.

LÍNGUA BRASILEIRA DE DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 72 h/a


SINAIS LETRAS
Prática linguística. Apresentação e pronomes. Marcação temporal e datas. Sistemas
numéricos. Verbos e adjetivos. Classificadores. Generalidades. Questões de sintaxe:
construções espaciais.

45
Bibliografia básica:
CAPOVILLA, F. C. ; Raphael, W. D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe da
Língua de Sinais Brasileira. Volumes I e II. São Paulo, SP: Edusp, Imprensa Oficial, Feneis,
2002.
FELIPE, T. A. Libras em contexto. Brasília: MEC/SEESP, 2007.
QUADROS, R. M. & KARNOPP, L. B. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos.
ArtMed: Porto Alegre, 2004

LÍNGUA PORTUGUESA: DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 72 h/a


LIBRAS LETRAS
Abordagem comunicativa da Língua Brasileira de Sinais. Cumprimentos e pronomes.
Marcação temporal e datas. Sistemas numéricos. Verbos e adjetivos. Classificadores.
Generalidades. Questões de sintaxe: construções espaciais.

Bibliografia básica:
QUADROS, R. M. & KARNOPP, L. B. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos.
ArtMed: Porto Alegre, 2004.
FELIPE, T. A. Libras em contexto. Brasília: MEC/SEESP, 2007.
CAPOVILLA, F. C. ; Raphael, W. D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe da
Língua de Sinais Brasileira. Volumes I e II. São Paulo, SP: Edusp, Imprensa Oficial, Feneis,
2002.

10.5 Relação das disciplinas optativas

Como proposta de flexibilização curricular o Curso de Letras/Português


oferece um elenco de disciplinas optativas semestrais, configurando-se como atividades
extraclasse, podendo ser ofertadas no turno matutino e/ou vespertino (de 17:00 às 18:30
h.) e totalizando 04 (quatro) disciplinas por semestre. Essas disciplinas serão oferecidas
ao longo do curso e poderão atender a todos os acadêmicos interessados desde que
estejam regularmente matriculados em um curso da Unimontes e respeitando-se o limite
de no mínimo 08 e no máximo 25 alunos por turma.
As disciplinas e sua organização foram pensadas de forma a atender o
objetivo de flexibilização dos cursos da Unimontes e contribuir para a formação integral
do profissional.
O departamento oferecerá as optativas abaixo relacionadas a serem
divulgadas nos meses de maio e outubro. As ementas das disciplinas optativas são

46
amplas, a fim de que possam ser delimitadas, através de recorte, pelo professor que
assumi-la por ocasião da distribuição de aulas. Além do elenco abaixo, outras
disciplinas poderão ser ofertadas, de acordo com a demanda e necessidades do curso:

Disciplina: SEMINÁRIO DO Departamento: CH: 36 h


CONTO BRASILEIRO COMUNICAÇÃO E LETRAS

Ementa: Estudo do conto brasileiro da Idade Média à Contemporaneidade.

Bibliografia básica:
BOSI, Alfredo. O Conto brasileiro contemporâneo. 15. ed. 15. ed. São Paulo: Cultrix, 2007.
293 p.
RONCARI, Luiz. O cão do sertão. Literatura e engajamento – ensaios sobre João
Guimarães Rosa, Machado de Assis e Carlos Drummond de Andrade. São Paulo:
EdUNESP, 2007. 301p.
TODOROV, T. A narrativa fantástica. In: As estruturas narrativas. Trad. Leyla Perrone-
Moisés. São Paulo: Perspectiva, 1969. (Debates, 14), p. 135-147.

Disciplina: LITERATURA Departamento: CH: 36


BRASILEIRA DE EXPRESSÃO COMUNICAÇÃO E LETRAS
FEMININA

Ementa: Estudo da prosa brasileira de autoria feminina do sec. XIX à contemporaneidade.

Bibliografia básica:
COSTA, Albertina Oliveira; BRUSCHINI, Cristina (orgs). Uma questão de gênero / Rio de
Janeiro: Rosa dos Tempos; FCC, 1992. 336 p.
DUARTE, Constância Lima; DUARTE, Eduardo de Assis; BEZERRA, Kátia da Costa
(orgs.) Gênero e representação na literatura brasileira. Belo Horizonte: UFMG/FALE,
2002. (Coleção Mulher & Literatura; v. 2) 335 p.
SCARPELLI, Marli Fantini; DUARTE, Eduardo de Assis. (Organizadores). Poéticas da
diversidade. Belo Horizonte: UFMG, 2002. 341 p.

Disciplina: LITERATURA DE Departamento: CH: 36


CORDEL COMUNICAÇÃO E LETRAS

Ementa: Origem do cordel e da xilogravura. Diferenciações entre prosa, poesia, poema,


cordel, verso e outras questões pertinentes. Gêneros da poesia popular, como a quadra, a
sextilha, décima e suas variantes. O cordel e as novas tecnologias, assim como o cordel na
atualidade e suas utilizações nas escolas do Brasil e de Minas Gerais. O cordel na sala de
aula. História, formas e temas da literatura de cordel. Autores representativos no século XX.
O cordel a partir da década de 80: novas relações entre leitor e autor. Literatura de cordel,
literatura erudita: diálogos. A literatura de cordel como veículo de comunicação dos grupos
sociais populares

47
Bibliografia básica:
ARANTES, Antonio Augusto. O que é Folclore. São Paulo: Ática, 1980.
CASCUDO, Luís da Camara. Literatura Oral no Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1985.
________. O que é literatura de cordel? Rio de Janeiro: Codecri, 1980.
ZUMTHOR, Paul. A letra e a voz. São Paulo: Cia das Letras, 1993.

Disciplina: SEMINÁRIO DE Departamento: CH: 36


LITERATURA NORTE- COMUNICAÇÃO E LETRAS
MINEIRA

Ementa: Estudo da literatura produzida no norte de Minas Gerais, com ênfase nos escritores
quase ou praticamente desconhecidos.

Bibliografia básica:
BHABA, H. O local da cultura. 2. ed. Belo Horizonte, Ed. da UFMG, 1998. 400 p.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica Arte e Política. Ensaios sobre literatura e história da
cultura. Obras Escolhidas. Tradução Sergio Paulo Rouanet Pref. Jeanne Marie Gagnebin.
São Paulo: Brasiliense, 1994. v.1. 253 p.
OLIVA, Osmar Pereira. (org.) Escritores mineiros e contemplações de Minas. Montes
Claros: Editora Unimontes, 2007. 323p.

Disciplina: LITERATURAS Departamento: CH: 36


COMUNICAÇÃO E LETRAS
CRIOULAS

Ementa: Poéticas crioulas: poesia e ficção.Tradição crioula. Literatura Oral. Oralidade.


Mitos. Lendas. Precursores da poesia e da ficção crioulas. Poemas e autores dispersos.
Bibliografia básica:
BHABHA, Homi K. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1998.
BENJAMIN, Walter. O Narrador. Considerações sobre a obra de Kikolai Leskov. In: Magia
e Técnica, Arte e Política, v. 1. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1994, p.
198.
BERND, Zilá. Literatura negra. In JOBIM, J.L., org. As palavras da crítica. Rio de Janeiro:
Imago, 1992.

Disciplina: HISTORIOGRAFIA Departamento: CH: 36


COMUNICAÇÃO E LETRAS
LITERÁRIA NO BRASIL
Conceitos de Literatura Brasileira; formação do cânone literário brasileiro; as histórias
literárias do século XIX e XX. Teorias e metodologias.

48
Bibliografia básica:
BARBOSA, João Alexandre. José Veríssimo - Teoria, crítica e história literária. Rio de
Janeiro/São Paulo: LTC/Edusp, 1978.

COUTINHO, Afrânio. A tradição afortunada: o espírito de nacionalidade na crítica


brasileira. Rio de Janeiro: José Olympio; São Paulo: EDUSP, 1983.
SOUZA, Roberto Acízelo de. Introdução à História da Literatura Brasileira. Rio de Janeiro:
Eduerj, 2007.

Disciplina: LITERATURA Departamento: CH: 36


BRASILEIRA E OUTRAS COMUNICAÇÃO E LETRAS
LITERATURAS
Estudo da Literatura Brasileira em suas relações com outras literaturas: tensões teóricas,
estéticas, históricas e culturais.

Bibliografia básica:

ABDALA JÚNIOR, Benjamin – FANTINI, Marli. Portos flutuantes: trânsitos ibero-afro-


americanos. São Paulo: Ateliê, 2004.

CARVALHAL, Tânia Franco. Literatura comparada. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Ática,
1992. 94 p.

COUTINHO, Eduardo; CARVALHAL, Tânia Franco (eds.). Literatura Comparada. Textos


fundadores. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.

Disciplina: A LITERATURA Departamento: CH: 36


BRASILEIRA E OUTROS COMUNICAÇÃO E LETRAS
DISCURSOS

Estudo das inter-relações da Literatura Brasileira com outros sistemas discursivos como o
político, o artístico, o televisivo, o cinematográfico e o publicitário.

Bibliografia básica:
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica Arte e Política. Ensaios sobre literatura e história da
cultura. Obras Escolhidas. Tradução Sergio Paulo Rouanet Pref. Jeanne Marie Gagnebin.
São Paulo: Brasiliense, 1994. v.1. 253 p.
BOSI, A. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1995. 80 p.
NITRINI, Sandra. Poéticas em confronto: nove novenas e o novo romance. São Paulo:
Hucitec, 1987. 289 p.

Disciplina: SEMINÁRIO DO Departamento: CH: 36


TEATRO BRASILEIRO COMUNICAÇÃO E LETRAS
Estudo do gênero teatral brasileiro, do século XVI à contemporaneidade, com destaque para
autores e obras dos séculos XIX e XX.

49
Bibliografia básica:
COSTA, Iná Camargo. A hora do teatro épico no Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
233 p.
FARIA, João Roberto. O teatro realista no Brasil: 1855 - 1865. São Paulo: Perspectiva,
1993. 273 p.
MAGALDI, Sabato. Moderna dramaturgia brasileira. São Paulo: Perspectiva, 1998. 323 p.
PRADO, Décio de Almeida. O drama romântico. São Paulo: Perspectiva, 1996. 203p.

Disciplina: SEMINÁRIO DA Departamento: CH: 36


CRÔNICA BRASILEIRA – COMUNICAÇÃO E LETRAS
ORIGENS E
TRANSFORMAÇÕES

As origens da crônica. A crônica no Rio de Janeiro no século XIX. Estudo de Crônicas de


escritores mineiros em jornais do país. A crônica no Modernismo e na contemporaneidade.
Bibliografia básica:
COUTINHO, Afrânio. As formas da literatura brasileira / [seleção de] Afrânio Coutinho.
Rio de Janeiro: Bloch, c1984. (Coleção textos e idéias). 383 p.
MOISÉS, Massaud. A criação literária: prosa. 2. ed. São Paulo: Cultrix, 1983. 368 p.
SÁ, Jorge de. A crônica. 6. ed. São Paulo: Ática, 1999. 94 p.

Disciplina: O ROMANCE Departamento: CH: 36


BRASILEIRO DO SÉCULO XX COMUNICAÇÃO E LETRAS
À CONTEMPORANEIDADE
Estudo do romance brasileiro e suas transformações, do século XX à contemporaneidade. A
permanência do discurso da tradição nas novas formas do romance.
Bibliografia básica:

CANDIDO, Antonio. A educação pela noite e outros ensaios. 2. ed. São Paulo: Ática, 1989.
223 p.

PASSOS, Cleusa Rios P. Guimarães Rosa – do feminino e suas estórias. São Paulo: Hucitec,
2000. 247p.

PERRONE-MOISÉS, Leyla. Altas Literaturas. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
240p.

Disciplina: REPRESENTAÇÕES Departamento: CH: 36


DA ALTERIDADE NA COMUNICAÇÃO E LETRAS
LITERATURA BRASILEIRA
Estudo das construções identitárias na Literatura Brasileira, privilegiando o contexto
histórico, social e cultural de Minas Gerais.
Bibliografia básica:
ACHUGAR, Hugo. Planetas sem boca. Trad. Lyslei Nascimento. Belo Horizonte: UFMG,
2006. 378p.
APPIAH, Kwame Anthony. Na casa de meu pai: a África na filosofia da cultura. Trad. Vera
Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997. 302p.

50
CHIAVENATTO, Julio Jose. O negro no Brasil: da senzala a abolição. São Paulo: Moderna,
1999. (Coleção Polemica) 128 p.

Disciplina: O ROMANCE Departamento: CH: 36


BRASILEIRO DO SÉCULO XIX COMUNICAÇÃO E LETRAS
Estudo do percurso do romance brasileiro, desde o movimento romântico até a sua
consolidação nas vertentes realista e naturalista. O imaginário da nação brasileira na ficção
oitocentista. Influências do cientificismo europeu na prosa realista-naturalista.

Bibliografia básica:
CANDIDO, Antonio. Formação da Literatura Brasileira. Belo Horizonte/Rio de Janeiro:
Itatiaia, 1993, v. 1, 365p., e v.2, 440p.
CASTELLO BRANCO, Lúcia. Eros travestido: um estudo do erotismo no realismo burguês
brasileiro. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1985. 121 p.
COUTINHO, Afrânio. A Literatura no Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1986. v.1 a 6.
4000p.

Disciplina: PORTUGUÊS Departamento: CH: 36


INSTRUMENTAL COMUNICAÇÃO E LETRAS
Ementa:
A importância da Língua Portuguesa. Leitura, análise e produção textual: tipos e estratégias
de leitura, planejamento e produção de textos, propriedade lexical, redundância,
ambiguidade, imprecisão, pressupostos e implícitos, componentes discursivos, coesão e
coerência textual. Estudo e prática da norma culta e escrita: ortografia e acentuação,
concordância regência, colocação pronominal. Oratória: conceito o medo de falar em
público.
Bibliografia básica:
FIORIN, José Luiz: SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação.
11. ed. São Paulo: Ática, 1995.
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna, Rio de Janeiro, Ed. Fundação Getulio Vargas, 1986
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprender a escrever, aprendendo a
apensar. Fundação Getúlio Vargas.1985.
SEVERINO, Antônio M., Redação: Escrever é desvendar o mundo. 7. ed. Campinas, SP:
Papirus, 1991.

Disciplina: FRANCÊS Departamento: CH: 36


INSTRUMENTAL COMUNICAÇÃO E LETRAS
Leitura de textos autênticos e prática de redação em língua francesa.

Bibliografia básica:
DESCOTES-GENON, Christiane; MORSEL, Marie-Hélène & RICHOU, Claude.
L’exercisier – manuel d’expression française. Grenoble: Presses Universitaires, 2005.

GREGOIRE, Maia & KOSTUCKI, Alina. Exercices áudio de grammaire. Paris: Clé
International, 2005.

LAROUSSE. Savoir rediger. Paris: Larousse, 2001.

51
Disciplina: INGLÊS Departamento: CH: <Inserir >
INSTRUMENTAL COMUNICAÇÃO E LETRAS
Leitura de textos autênticos e prática de redação em língua Inglesa.

Bibliografia básica:
LARSEN-FREEMAN, D. (Series Director). Grammar Dimensions: form, meaning and use.
Boston: Heinle & Heinle, 1993.
OXENDEN, Clive & LATHAM-KOENIG, Christina & SELIGSON, Paul. New English File
Elementary: student´s book. Oxford: Oxford University Press, 2004.
OXENDEN, Clive & LATHAM-KOENIG, Christina & SELIGSON, Paul. New English File
Elementary: workbook. Oxford: Oxford University Press, 2004

Disciplina: ESPANHOL Departamento: CH: 36


INSTRUMENTAL COMUNICAÇÃO E LETRAS
Leitura de textos autênticos e prática de redação em língua espanhola
Bibliografia básica:
BARALO, Marta. Preparación certificado inicial español lengua extranjera. Madrid: Edelsa, 1994.
CASTRO, Francisca. Uso elemental. Madrid: Edelsa, 1998.
SARMIENTO, Ramón. Manual de corrección gramatical y de estilo : español normativo, nivel superior .
Madrid : Sgel, 1997.

DISCIPLINA: TECNOLOGIA Departamento: CH: 36h


APLICADA AO ENSINO DA COMUNICAÇÃO E LETRAS
LÍNGUA PORTUGUESA

Ementa:
Educação e tecnologia: evolução histórica e perspectivas. Fundamentos e perspectivas da
tecnologia educacional no Brasil. As tecnologias na educação: implicações pedagógicas,
possibilidades e limites para o ensino da língua. Educação, comunicação e tecnologias: as
novas linguagens propiciadas pelo desenvolvimento das novas tecnologias.
Bibliografia básica:
CASTELLS, Manuel. A Sociedade em rede. 9. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006. 698 p.
LÉVY, Pierre. As Tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da
informática. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993. 204 p.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999

52
Disciplina: LIBRAS Departamento: CH: 36
COMUNICAÇÃO E LETRAS
Ementa: Abordagem comunicativa da Língua Brasileira de Sinais. Cumprimentos e
pronomes. Marcação temporal e datas. Sistemas numéricos. Verbos e adjetivos.
Classificadores. Generalidades. Questões de sintaxe: construções espaciais.

Bibliografia básica:
QUADROS, R. M. & KARNOPP, L. B. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos.
ArtMed: Porto Alegre, 2004.
FELIPE, T. A. Libras em contexto. Brasília: MEC/SEESP, 2007.
CAPOVILLA, F. C. ; Raphael, W. D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe da
Língua de Sinais Brasileira. Volumes I e II. São Paulo, SP: Edusp, Imprensa Oficial,
Feneis, 2002.

Disciplina: Seminário de Leitura e Departamento: CH: 36


Escrita de Textos II COMUNICAÇÃO E LETRAS
06 – 30 -
presen - on
ciais line
Ementa: Experiências descritivas. Experiências Narrativas. Experiências dissertativas.
Organização do pensamento lógico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FIORIN, José Luiz: SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação.
11. ed. São Paulo: Ática, 1995.
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprender a escrever, aprendendo a
apensar. Fundação Getúlio Vargas.1985.
SEVERINO, Antônio M., Redação: Escrever é desvendar o mundo. 7. ed. Campinas, SP:
Papirus, 1991.

53
Disciplina: Seminário de Departamento: COMUNICAÇÃO CH: 36
Leitura e Escrita de Textos I E LETRAS
06 presen - 30-on
ciais line

Ementa:
Considerações sobre a noção de texto e relações entre textos. As possibilidades de Leitura de
um texto. Coesão e Coerência, Denotação e conotação. Pressupostos e subentendidos.
Análises e escrita de diversos tipos e Gêneros.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FIORIN, José Luiz: SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação.
11. ed. São Paulo: Ática, 1995.
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprender a escrever, aprendendo a
apensar. Fundação Getúlio Vargas.1985.
SEVERINO, Antônio M., Redação: Escrever é desvendar o mundo. 7. ed. Campinas, SP:
Papirus, 1991.

Disciplina: ESTUDOS DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 36 h/a


AVANÇADOS SOBRE GÊNERO LETRAS
DO DISCURSO
O conceito de gênero, sua evolução e sua utilização como categoria de análise. Os estudos
do discurso e a mudança do paradigma lingüístico na segunda metade do século XX. A
política da representação. A concepção de Bakhtin.

Bibliografia básica:
BAKHTIN, M. M./Volochínov, V. N. Marxismo e filosofia da linguagem. 2. ed. São
Paulo:Hucitec, 1981 [1929].

BAKHTIN, M. M. Os gêneros do discurso. In: _____. Estética da criação verbal.


SP:Martins Fontes, 2000, pp. 279-326.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: configuração, dinamicidade e circulação.


In: KARWOSKI, A. M.;GAYDECZKA, B.; BRITO, K. S. Gêneros textuais: reflexão e
ensino. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed.Lucerna, 2006. p. 23-36.

Disciplina: DISPOSITIVO DE DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 36 h/a


ANÁLISE DE ANÁLISE DO LETRAS
CORPUS
As bases de análise do discurso.Do discurso as práticas discursivas.

Bibliografia básica:
ORLANDI, E. A Linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso. Campinas:
Pontes; Unicamp, 1987.

54
PÊCHEUX, M. Semântica e discurso. Tradução: ORLANDI, E.P. et al. 4 ed. Campinas:
Editora da Unicamp, 2009

Disciplina: DISCURSO DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 36 h/a


,SUJEITO E IDEOLOGIA LETRAS
Noção de discurso, sujeito e ideologia na Analise do discurso de linha Francesa.

Bibliografia básica:
FERNANDES, Cleudemar. Análise do Discurso: reflexões introdutórias. Goiânia: Trilhas
Urbanas: 2005.
PÊCHEUX, M. Análise de discurso – três épocas. In: GADET, Françoise; HAK, Tony. Por
uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. Campinas:
Edunicamp, 1997.
PÊCHEUX, M. Semântica e discurso. Tradução: ORLANDI, E.P. et al. 4 ed. Campinas:
Editora da Unicamp, 2009.

Disciplina: DISCURSO E DEP. DE COMUNICAÇÃO E CH: 36 h/a


ARGUMENTAÇÃO LETRAS
Teoria da argumentação.Ethos ,Pathos e Logos. A persuasão e emoção no discurso.

Bibliografia básica:
MAINGUENEAU, Dominique. Ethos, cenografia, incorporação. In: AMOSSY, Ruth (org.).
Imagens de si no discurso – a construção do ethos. São Paulo: Contexto, 2005, p. 69-92.
MAINGUENEAU, Dominique. Análise de um gênero acadêmico. In: MAINGUENEAU,
Dominique. Cenas da Enunciação. Curitiba: Criar Edições, 2006. p. 146-176.
MAINGUENEAU, Dominique. A propósito do ethos. In: Ethos discursivo. MOTTA, A. R.;
SALGADO, L. (org.) São Paulo: Contexto, 2008, p. 11-29.

11 INFRAESTRUTURA NECESSÁRIA AO CURSO

O curso de Letras Português está equipado com:


 1 sala para Apoio Administrativo e Apoio Acadêmico equipada com: mesas,
cadeiras, computadores com gravador de DVD, multimídia com acesso a internet, 1
impressora multifuncional, máquina reprográfica, 1 aparelho de telefone e fax, 1
webcam, 1 nobreak, 1 aparelho de som, 1 linha telefônica com ramais, gravadoras de
DVD e CD, 01 câmeras de vídeo digital, 01 câmera digital de fotografia, 04
projetores multimídia;
 1 sala da Coordenação didática equipada com: mesas, cadeiras, computadores,
multimídia com acesso a internet, 01 impressora a laser, 01 aparelho de telefone, 01

55
nobreak, 01 linha telefônica com ramais;
 sanitários feminino e masculino;
 laboratório de informática com 10 computadores completos com acesso a internet,
 sala de Multimeios equipada com TV, DVD;
 8 salas de aula para 35 acadêmicos;
 laboratório de Ensino: sala de áudio, composta por bancadas e 30 (trinta)
headphones;
 bibliotecas – Centro de Documentação, Acervo e Divulgação. Parte do acervo estará
disponível nos campi da Unimontes para uso dos acadêmicos e todos os envolvidos
no processo ensino-aprendizagem. Haverá, também, farta referência a materiais
disponíveis na Internet e em órgãos públicos locais, regionais e nacionais. Os acervos
serão constituídos de livros, periódicos, dissertações e teses, fotografias, além de
outros materiais, como disquetes, mapas, CD ROM, slides etc.

Relação de Docentes por Situação Funcional


Regime de
Situação Trabalho
Nome dos Docentes Titulação
Funcional Tempo Tempo
Integral Parcial
1.Alba Valéria Niza Silva E Mestre 40
2.Alexsandra Loiola Sarmento E Mestre 24
3.Ana Cristina Santos Peixoto E Mestre 40
4.Andréa Cristina Martins Pereira E Mestre 40
5.Anelito Pereira de Oliveira E Doutor 40
6.Ângela Heloiza Benedito E Doutora 40
7.Arlete Ribeiro Nepomuceno E Mestre 40
8.Aurora Cardoso de Quadros E Doutora 40
9.Carla Roselma Athayde Moraes E Doutora 40
10.Carlos Alberto Brandão E Especialista 30
11.Cláudia Adriana Souza Santos E Especialista 25
12.Claudia Reis Otoni de Paula E Especialista 40
13.Cláudia Soares da Silva Braga D Especialista 30
14.Clitien Alice Meira Rios E Especialista 30
15.Diocles Igor Castro Pires Alves D Especialista 40
16.Dirlenvalder do Nasc. Loyolla E Mestre 40
17.Dora Ney Conceição Matos E Especialista 40
18.Dorival Souza Barreto Junior E Doutor 40
19.DulcileneBrito Lopes Martins E Especialista 36
20.Edneuza Ferreira Cardoso E Especialista 29
21.Elaine Ferreira Dias E Mestre 24
22.Elcio Lucas de Oliveira E Doutor 40
23.Elise Ap. de Oliveira Souza E Especialista 40
24.Erica Karine Ramos Queiroz D Doutora 40
25.Fábio Figueiredo Camargo D Doutor 40

56
26.Filomeno Bida de Oliveira Júnior D Especialista 40
27.Francisco Rodrigues Júnior E Especialista 38
28.Geane Cássia Alves Sena D Especialista 38
29.Geraldo Magela da Cruz E Especialista 40
301.Geuvane Vieira de Oliveira E Especialista 40
31.Henrique Carlos Alves E Especialista 37
32.Ilca Vieira de Oliveira E Doutora 40
33.Ilmar Rodrigues Fernandes E Especialista 36
34.Ireny Caldeira de Souza Oliveira E Especialista 40
35.Ivana Ferrante Rebello E Mestre 40
36.Jane Adriane Gandra E Mestre 40
37.José Lucio Ferreira Higino E Especialista 40
38.José Vicente Lopes da Costa E Especialista 30
39.Kátya Queiroz Alencar E Especialista 40
40.Keli Cristiane Eugênio Souto E Mestre 40
41.Kelly Alencar Froes Fonseca E Especialista 40
42.Lilian Gonçalves de Melo D Especialista 40
43.Liliane Pereira Barbosa E Mestre 40
44.Luana Aparecida Matos Leal E Especialista 27
45.Luciana Cardoso de Araújo D Especialista 34
46.Luiz Henrique Gomes da Silva E Especialista 40
47.Maria Alice Mota E Mestre 40
48.Maria Clara Maciel D Mestre 26
49.Maria Cristina Ruas de Abreu Maia D Especialista 40
50.Maria de Lourdes Guimarães Carvalho E Mestre 40
51.Maria do Socorro Vieira Coelho E Mestre 40
52.Maria Generosa Ferreira Souto E Doutora 40
53.Maria Iara da Silva Coelho E Especialista 25
54.Maria Ieda Almeida Muniz E Doutora 40
55.Maria Simone Dantas da SilvaGomes D Especialista 33
56.Osmar Pereira Oliva E Doutor 40
57.Patrícia Goulart Tondineli E Especialista 40
58.Quintiliano Mendes Maia D Especialista 27
59.Ramony Maria Silva Reis Oliveira D Mestre 30
60.Rita de Cássia Dionísio E Mestre 37
61.Rodrigo Guimarães Silva D Doutor 40
62.Ros’elles Magalhães Felício E Mestre 40
63.Sandra Ramos de Oliveira E Mestre 40
64.Telma Borges da Silva E Doutora 40
65.Viviany Rodrigues E Especialista 22
66.Terezinha Maria Marques Teixeira E Mestre 40
67.Waneuza Soares Eulálio D Especialista 38

Revisão dos textos e correção linguística feita pelo (a) prof. (a):

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(Nome e assinatura)

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