Processo Previdenciário
Processo Previdenciário
Processo Previdenciário
ADMINISTRATIVO E JUDICIAL
RESUMO DA UNIDADE
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
SUMÁRIO
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
4
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
5
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
6
IMPORTANTE
Aplica-se ao processo administrativo previdenciário, no âmbito do INSS, a Lei
9.784/99, que trata do processo administrativo federal.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
7
FIQUE ATENTO
A Instrução Normativa 77/15 do INSS incorporou, no capítulo que trata do Processo
Administrativo, todos os princípios da Lei 9.784/99.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
8
Professor?
Militar, Servidor?
Aposentadoria proporcional?
Reafirmação da DER?
Aceita acompanhar o requerimento via Meu INSS, e-mail ou Central 135?
Tais perguntas orientam a análise do pedido por parte do servidor responsável
e informam sobre a necessidade de emitir carta de exigências para que o segurado
apresente documentação referente aos seus vínculos. A carta de exigência também
deverá ser emitida, ainda que todos os vínculos do cidadão estejam registrados no
CNIS, caso haja alguma irregularidade neste. Conforme determina a IN 77/2015, a
comprovação dos dados divergentes, extemporâneos ou não constantes no CNIS
cabe ao requerente. Nos casos de dados divergentes ou extemporâneos no CNIS,
cabe ao INSS emitir carta de exigências. Quando os documentos apresentados não
forem suficientes, mas constituírem início de prova material, o INSS deverá realizar
as diligências cabíveis. Entre as hipóteses, estão a consulta aos bancos de dados
colocados à disposição do INSS, a emissão de ofício a empresas ou órgão, a
pesquisa externa e a justificação administrativa, dentre outras.
Por outro lado, no protocolo pelo Meu INSS, caso o segurado tenha exercido,
por exemplo, atividade rural, serviço em condições especiais, militar ou serviço
público, recomenda-se que os documentos, desde já, sejam anexados para evitar
que o benefício seja indeferido sem a emissão de carta de exigências.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
9
Para acessar o sistema, os representantes deverão fazer cadastro para obter login
junto à entidade conveniada correspondente. No caso dos advogados, deverão
contatar a OAB de sua região para que proceda com a autorização.
Ao fazer o requerimento, o representante da entidade conveniada deverá
fornecer os dados do segurado, e anexar todos os documentos pertinentes ao caso.
O rol de documentos essenciais para que o protocolo possa ser efetuado varia
dependendo do tipo de benefício que se pede, mas, em geral, são exigidos o termo
de representação, a identidade do segurado e a procuração, se for o caso.
As mesmas perguntas feitas pelos canais remotos também são endereçadas
no INSS Digital, de modo a possibilitar também a emissão de carta de exigência por
parte do servidor que fizer a análise.
Cabe lembrar que, por ora, é possível anexar documentos em qualquer tempo,
desde que o processo não tenha sido concluído: dito de outra forma, não é preciso
ter todos os documentos que se quer juntar para que o protocolo seja feito, embora
se o representante optar por anexar posteriormente, sempre há o risco de o
processo finalizar sem que os documentos em questão tenham sido anexados e,
portanto, analisados.
Nesse sentido, é pertinente atentar ao que diz a IN 77/2015, no art. 678, na
mesma linha do que prevê o art. 105 da Lei 8.213/91, que dispõe que a
apresentação de documentação incompleta não constitui motivo para recusa do
requerimento de benefício, ainda que, de plano, possa-se constatar que o segurado
não faz jus ao benefício ou serviço que pretende requerer, sendo obrigatória a
protocolização de todos os pedidos administrativos.
Se o segurado não apresentar toda a documentação indispensável ao
processamento do benefício ou do serviço, o servidor deverá emitir carta de
exigências elencando providências e documentos necessários, com prazo mínimo
de trinta dias para cumprimento.
O segurado pode solicitar prorrogação do prazo por igual período, mediante
pedido justificado do interessado. A IN 77/15 prevê que, uma vez emitida carta de
exigências no momento do atendimento, deverá ser colhida a assinatura de ciência
na via a ser anexada no processo administrativo, com entrega obrigatória de cópia
ao requerente. Porém, atualmente, é tudo realizado via sistema.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
10
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
11
FIQUE ATENTO
A etapa mais importante do processo previdenciário é a fase instrutória.
Atualmente, está praticamente tudo nas mãos do segurado ou advogado, porque é
ele quem vai apresentar os documentos necessários, embora o INSS tenha a
obrigação de emitir carta de exigência quando verificar que a documentação se
mostra insuficiente para a comprovação do direito do segurado.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
12
Assim, quando o servidor verificar que estão satisfeitos os requisitos para mais
de um tipo de benefício, cabe ao INSS oferecer ao segurado o direito de opção,
mediante a apresentação dos demonstrativos financeiros de cada um deles. Isso
deve constar no processo administrativo. No entendimento do INSS, se os
benefícios forem do mesmo grupo, a DER será mantida. Já se forem de grupos
distintos, e o segurado optar por aquele que não requereu inicialmente, a DER será
fixada na data da habilitação do benefício.
Nesse sentido, caso resulte em benefício mais vantajoso, deverá ser oferecida
ao segurado a reafirmação da data de entrada do requerimento. Além disso,
também dever ser oportunizada a reafirmação da DER ao segurado que não
atendeu aos requisitos para o reconhecimento do direito, mas que os implementou
em momento posterior, deverá o servidor informar ao interessado sobre a
possibilidade de reafirmação da DER, exigindo-se para sua efetivação a expressa
concordância por escrito. Satisfazer
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
13
De todo modo, qualquer que seja a decisão do servidor do INSS, deverá ser
devidamente fundamentada – orientação essa aplicável a qualquer processo
administrativo federal, consoante já mencionada Lei 9.784/99, e expressamente
reiterada na IN 77/2015, que determina que o INSS tem o dever de, explicitamente,
emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações
em matéria de sua competência.
Se considera decisão administrativa aquela que contiver despacho sucinto do
objeto do requerimento administrativo, fundamentação com base na análise das
provas, bem como conclusão deferindo ou indeferindo o pedido formulado. O
servidor pode usar o modelo constante no sistema corporativo da Previdência
Social.
A motivação deve ser clara e coerente, indicando quais os dispositivos legais
que foram ou não atendidos, podendo fundamentar-se em decisões anteriores, bem
como notas técnicas e pareceres do órgão consultivo competente, tais como
pareceres da Consultoria Jurídica.
A IN 77/15 determina que todos os requisitos legais do requerimento devem ser
apreciados no momento da decisão, registrando-se, no processo administrativo, a
avaliação individualizada de cada requisito legal. Porém, é extremamente comum o
INSS só analisar um dos requisitos, por exemplo, a incapacidade e não verificar a
qualidade de segurado, ou vice-versa.
Concluída a instrução do processo administrativo, a Unidade de Atendimento
do INSS tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual
período expressamente motivada. Na prática, verifica-se que, em geral, uma vez
concluída a instrução (concluídas as exigências eventualmente realizadas), o INSS
não demora para decidir.
Após concluir a análise, o interessado deverá ser comunicado da decisão
administrativa com a exposição dos motivos, a fundamentação legal e o prazo para
interposição de recurso.
Prevê também a IN 77/2015 sobre a possibilidade de desistência do pedido
efetuado pelo segurado, enquanto não proferida a decisão, desistir do pedido
formulado. O pedido de desistência atinge somente aquele que o solicitou (por
exemplo, numa pensão por morte, podem ter mais requerentes). A desistência não
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
14
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
15
IMPORTANTE
Os prazos são contados em dias corridos, mas, se a data de vencimento cair em dia
em que não há expediente (sábado, domingo, feriado) a data de vencimento será
automaticamente prorrogada para o próximo dia útil.
FIQUE ATENTO
Existe a possibilidade de obter êxito no recurso administrativo, mesmo após
decorrido o prazo de 30 (trinta) dias após o indeferimento do benefício. Essa
possibilidade é muito relevante, porque, por vezes, o segurado procurado o
advogado depois de transcorrido o prazo recursal.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
16
IMPORTANTE
A propositura de ação que tenha por objeto idêntico pedido sobre o qual versa o
processo administrativo importa renúncia ao direito de recorrer na esfera
administrativa e desistência do recurso interposto.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
17
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
18
Verifica-se que, para que seja adequada a interposição de recurso especial por
parte do INSS, não basta que a decisão da Junta de Recursos tenha sido
considerada insatisfatória por parte da autarquia: será necessária a presença de
algum dos requisitos dispostos no § 1º do Art. 30 da Portaria 116, colacionado
acima. Os critérios repetem-se na IN 77/2015, em art. 540 que, inclusive, determina
expressamente inadequada a interposição de recurso especial por parte do INSS
por motivo diferente dos citados.
Por outro lado, não são todas as matérias para as quais será possível a
interposição de recurso especial, sendo excluídas dessa possibilidade aquelas que
forem de alçada exclusiva da JRPS, conforme esclarece a IN 77/2015, que são as
fundamentadas exclusivamente em matéria médica, quando os laudos ou pareceres
emitidos pela Assessoria Médica da Junta de Recursos e pelos Médicos Peritos do
INSS apresentarem resultados convergentes; ou proferidas sobre reajustamento de
benefício em manutenção, em consonância com os índices estabelecidos em lei,
exceto quando a diferença na Renda Mensal Atual - RMA decorrer de alteração da
Renda Mensal Inicial - RMI.
Por fim, dispõe a IN 77/2015 sobre as hipóteses de coisa julgada
administrativa, ou seja, quando a matéria é julgada pela Junta de Recursos, em se
tratando de alçada exclusiva da JRPS, ou quando é julgada pela Câmara de
Julgamento. Não será objeto de novas discussões por parte do INSS, ressalvadas
as hipóteses de oposição de embargos de declaração, de revisão de acórdão, de
alegação de erro material; ou pedido de uniformização de jurisprudência.
As hipóteses em que há possibilidade de novas discussões, quais sejam as
elencadas acima destacados, serão estudadas adiante.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
19
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
20
Outro pedido aos órgãos administrativos de julgamento que difere dos recursos
é o de revisão de acórdão que, assim como o de embargos de declaração, somente
é devido em casos específicos, dispostos na Portaria 116/2017, quando violarem
literal disposição de lei ou decreto, divergirem dos Pareceres da Consultoria Jurídica
do MDSA, aprovados pelo Ministro de Estado do Desenvolvimento Social e Agrário,
bem como, Súmulas e Pareceres do Advogado-Geral da União, divergirem dos
Pareceres da Consultoria Jurídica vigentes e aprovados pelos Ministros de Estado;
divergirem de enunciado editado pelo Conselho Pleno; e for constatado vício
insanável.
Deve ser considerado vício insanável, entre outros, a decisão que tiver voto de
Conselheiro impedido ou incompetente, bem como, se condenado por crimes
relacionados à matéria objeto de julgamento do colegiado, a fundamentação
baseada em prova obtida por meios ilícitos, ou cuja falsidade tenha sido apurada em
processo administrativo ou judicial, a decisão decorrer de julgamento de matéria
diversa da contida nos autos, a fundamentação de voto decisivo ou de acórdão
incompatível com sua conclusão; a decisão fundada em "erro de fato",
compreendendo-se como tal, aquela que considerou fato inexistente, ou, considerou
inexistente fato efetivamente ocorrido, sendo indispensável, em ambos os casos,
que o fato não represente ponto controvertido sobre o qual o órgão julgador deveria
ter se pronunciado.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
21
IMPORTANTE
A utilização do recurso administrativo tem sido cada vez mais comum como
estratégia para buscar o direito do segurado, quer seja porque as Juntas de
Recursos e Câmaras de Julgamento têm melhorado muito os seus entendimentos,
quer seja porque o Judiciário tem sido restritivo em algumas matérias.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
22
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
23
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
24
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
25
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
26
FIQUE ATENTO
Onde ajuizar ação previdenciária atualmente:
O segurado pode ajuizar a ação na Justiça Estadual se a Comarca de domicílio
do segurado estiver localizada a mais de 70 km (setenta quilômetros) de
Município sede de Vara Federal.
Caso contrário ele só pode ajuizar na Justiça Federal, mas, se a causa tiver
natureza acidentária (acidente de trabalho), deve ser ajuizada na Estadual.
Se ajuizada na Federal, o rito será o ordinário se o valor da causa for superior a
60 salários mínimos e no rito dos Juizados Especiais Federais, se for de até 60
salários mínimos.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
27
A ação pode ser ajuizada no rito ordinário ou no rito do Juizado Especial. O que
define o rito é o valor da causa. A Lei 10.256/19 determina que é de competência do
Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência
da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, bem como executar as
suas sentenças. O valor da causa, por sua vez, de acordo com o CPC, é definido
levando-se em conta não só as prestações vencidas como também as vincendas,
devem serem somadas.
Ajuizada a ação no rito ordinário, segue os procedimentos do Código de
Processo Civil. Já se for no rito do Juizado, o procedimento obedece aos princípios
da Lei 9.099/95: oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e
celeridade, buscando, sempre que possível, a conciliação ou a transação.
No Juizado Especial Federal, a tramitação em primeira instância está abarcada
pela assistência judiciária gratuita, pois, conforme estabelecido na Lei 9.099/95,
determina que não será exigido o pagamento de custas, taxas ou despesas. Já para
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
28
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
29
1
MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sergio Cruz. Prova. 2. Ed. ver. atual. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2009. p. 30-31.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
30
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
31
Há, todavia, situações em que o juiz vai além das proposições apresentadas
pelas partes no processo. É o caso em que considera, na decisão, elementos que
não foram invocados em momento algum pelos interessados.
Nesse sentido, importa diferenciar o princípio dispositivo do princípio inquisitivo.
Pode se entender o princípio dispositivo como aquele em que o juiz deve julgar a
causa com base nos fatos alegados e provados pelas partes. É verdade buscar fatos
não alegados e cuja prova não tenha sido requerido pelas partes. Esse princípio
vincula duplamente o juiz aos fatos alegados e o impede de decidir com base em
algo que as partes não hajam afirmado e o obriga a considerar a situação de fato
afirmada por todas as partes como verdadeiras.8
Pelo princípio dispositivo, são as partes que determinam e fixam o objeto do
processo. A esse princípio, contrapõe o princípio inquisitivo, segundo o qual o juiz
tem o poder de iniciativa probatória para a determinação dos fatos postos pela parte
como fundamento de sua demanda. Com tal tipo de atividade desempenhada pelo
juiz, no campo probatório, o princípio dispositivo atenuou-se bastante. O ônus da
parte em provar suas alegações continua a existir, mas os poderes do juiz na
disposição do material probatório foram aumentados.
No direito brasileiro, pode-se dizer que ainda vigora o princípio dispositivo,
como regra fundamental, porém, também se outorga ao juiz uma apreciável
6
Idem. p. 55.
7
Idem. p. 59.
8
BARBIERI, Mauricio Lindenmeyer. O Princípio Dispositivo em Sentido Formal e Material. Disponível em
<http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=5260>. Acesso
em 16. Jan. 2012.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
32
9
Idem.
10
STRECK, Lenio. O Livre Convencimento e a sua Incompatibilidade com o Dever de Acountability
Hermenêutica: O Sistema Acusatório e a Proteção dos Direitos Fundamentais no Processo Penal. IN: LEITE,
George Salomão [et. al] Direitos, Deveres e Garantias Fundamentais. Salvador: Editora Podivm, 2011. p. 625-
659.
11
Idem.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
33
12
Idem.
13
SOUZA, Artur César. A Parcialidade Positiva do Juiz (Justiça Parcial) como Critério de Realização – no
Processo Jurisdicional – das Promessas do Constitucionalismo Social. IN: VAZ, Paulo Afonso Brum;
SAVARIS, José Antonio. Direito da Previdência e Assistência Social – Elementos para uma Compreensão
Interdisciplinar. Florianópolis: Conceito Editorial, 2009. p. 329-361.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
34
14
Idem. p. 352-353.
15
STRECK, op. cit., 2011. p. 647.
16
FERRAJOLI, Luigi. O Direito como Sistema de Garantias. IN: OLIVEIRA JR., José Alcebíades. O Novo em
Direito e Política. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1997. p. 89-109.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
35
17
MARINONI; ARENHART, op. cit., 2009. p. 175.
18
PACIFICO, Luiz Eduardo Boaventura. O Ônus da Prova. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012. p. 177.
19
MARINONI; ARENHART, op. cit., 2009. p. 183.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
36
IMPORTANTE
A prova no Direito Previdenciário inicialmente incumbe ao autor. Em caso de fato
impeditivo, extintivo ou modificativo cabe ao INSS, mas devemos lembrar que a
Autarquia Previdenciária deve colaborar na produção de provas no Direito
Previdenciário.
20
CHIOVENDA, Giuseppe. Instituições de Direito Civil. v. 2. 2 ed. Campinas: Bookseller, 1998. p. 450-452.
21
MARINONI; ARENHART, op. cit., 2009. p. 181.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
37
2.5 Recursos
22
AMADO, Frederico. Curso de Direito e Processo Previdenciário. 12. Ed. Salvador: Jus Podivm, 2020. P.
1204.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
38
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
39
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
40
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
41
Cabe ao Superior Tribunal de Justiça, conforme art. 105, inc. III, alínea “a” da
Constituição Federal, julgar recurso quando a decisão recorrida contrariar tratado ou
lei federal, ou negar-lhes vigência. Cabe ao Supremo Tribunal Federal, nos termos
do art. 102 da CF/88, decidir sobre constitucionalidade/inconstitucionalidade.
Não cabe Recurso Especial de decisões dos Juizados Especiais Federais.
Mas, cabe Recurso Extraordinário se demonstrada matéria constitucional.
O Código de Processo Civil determina os procedimentos do recurso especial e
extraordinário. Devem ser interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do
tribunal recorrido, em petições distintas que conterão a exposição do fato e do
direito, a demonstração do cabimento do recurso interposto e as razões do pedido
de reforma ou de invalidação da decisão recorrida.
Na hipótese de o recurso fundar-se em divergência jurisprudencial, o CPC
determina que se faça prova da divergência com a certidão, cópia ou citação do
repositório de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em mídia eletrônica,
em que houver sido publicado o acórdão divergente, ou ainda com a reprodução de
julgado disponível na rede mundial de computadores, com indicação da respectiva
fonte, devendo-se, em qualquer caso, mencionar as circunstâncias que identifiquem
ou assemelhem os casos confrontados.
Há uma previsão específica para IRDR - Incidente de Resolução de Demandas
Repetitivas, caso em que o presidente do Supremo Tribunal Federal ou do Superior
Tribunal de Justiça poderão determinar a suspensão dos processos que tratam do
tema todo o território nacional, até ulterior decisão do recurso extraordinário ou do
recurso especial a ser interposto.
Conforme o CPC determina, uma vez recebida a petição do recurso na
secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
42
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
43
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
44
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
45
serem adotados após o julgamento, no art. 1.039. Uma vez decididos os recursos
afetados, os órgãos colegiados declararão prejudicados os demais recursos que
tratam da matéria e devem se submeter à tese firmada.
Como vimos, o STF pode negar a existência de repercussão geral no recurso
extraordinário afetado. Nesse caso, serão considerados automaticamente
inadmitidos os recursos extraordinários que tratem da matéria.
Uma vez publicado o acórdão paradigma, o presidente ou o vice-presidente do
tribunal de origem negará seguimento aos recursos especiais ou extraordinários
sobrestados na origem, se o acórdão recorrido coincidir com a orientação do tribunal
superior. Ato contínuo o órgão que proferiu o acórdão recorrido, na origem,
reexaminará o processo de competência originária, a remessa necessária ou o
recurso anteriormente julgado, se o acórdão recorrido contrariar a orientação do
tribunal superior. Os processos suspensos em primeiro e segundo graus de
jurisdição, após o julgamento, deverá tomar o curso para julgamento e deverá ser
aplicação da tese firmada pelo tribunal superior.
Se o tribunal de origem mantiver o acórdão divergente, o recurso especial ou
extraordinário será remetido ao respectivo tribunal superior. Realizado o juízo de
retratação, com alteração do acórdão divergente, o tribunal de origem, se for o caso,
decidirá as demais questões ainda não decididas cujo enfrentamento se tornou
necessário em decorrência da alteração.
Se o recurso versar sobre outras questões, caberá ao presidente ou ao vice-
presidente do tribunal recorrido, depois do reexame pelo órgão de origem e
independentemente de ratificação do recurso, sendo positivo o juízo de
admissibilidade, determinar a remessa do recurso ao tribunal superior para
julgamento das demais questões.
No âmbito do Juizado Especial Federal, também cabe Incidente de
Uniformização de Jurisprudência, conforme prevê o art. 14 da Lei 10.259/01, sempre
que houver divergência entre decisões sobre questões de direito material proferidas
por Turmas Recursais na interpretação da lei, portanto apenas em matéria de direito.
Quando fundado em divergência entre Turmas da mesma Região, o incidente
será julgado em reunião conjunta das Turmas em conflito, sob a presidência do Juiz
Coordenador. Já quando fundado em divergência entre decisões de turmas de
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
46
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
47
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
48
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
49
Portanto, o STF entendeu que a sustentação deve ser feita antes da leitura do
voto pelo relator.
A apresentação de memorias e, especialmente, a realização de sustentação
oral produzem importantes efeitos no julgamento das ações previdenciárias. Na
sessão de julgamento, os pedidos de sustentação oral terão preferência. Para
entender o procedimento em cada tribunal, é fundamental verificar o respectivo
regimento interno.
No Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, consta que as sessões
devem ser públicas, salvo quando o Regimento determinar que sejam secretas, ou
assim o deliberar o Plenário ou a Turma. Os advogados podem ocupar a tribuna
para formularem requerimento, produzirem sustentação oral, ou responderem às
perguntas que lhes forem feitas pelos Ministros.
Na ocasião do julgamento, o Presidente do Plenário ou da Turma, após o
relatório, dará a palavra, sucessivamente, ao autor, recorrente, peticionário ou
impetrante, e ao réu, recorrido ou impetrado, para sustentação oral. O assistente
somente poderá produzir sustentação oral quando já admitido.
Em algumas hipóteses, o Regimento prevê que não haverá sustentação oral
nos julgamentos de agravo, embargos declaratórios, arguição de suspeição e
medida cautelar. Os advogados e procuradores que desejarem realizar sustentação
oral por videoconferência, nas sessões presenciais de julgamento do Plenário e das
Turmas, deverão se inscrever, utilizando o formulário eletrônico disponibilizado no
sítio eletrônico do Supremo Tribunal Federal até 48 horas antes do dia da sessão.
IMPORTANTE
Os regimentos dos Tribunais são semelhantes, mas é muito importante que o
advogado que pretenda realizar sustentação oral verifique o procedimento,
especialmente quanto ao tempo que pode ser utilizado para sustentar as razões.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
50
23
CAHALI, Yussef Said. Dano Moral; 2º ed. Editora Revista dos Tribunais, SP, 1998. p. 17
24
CAHALI, Yussef Said. Dano Moral; 2º ed. Editora Revista dos Tribunais, SP, 1998. p. 20.
25
MARTINEZ, Wladimir Novaes. Dano Moral Previdenciário. São Paulo: LTr, 2005. P. 30
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
51
26
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes: [...] V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da
indenização por dano material, moral ou à imagem; [...] X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra
e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua
violação;
27
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
28
Sérgio cavalieri filho. programa de responsabilidade civil 10ª ediçao – 2012.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
52
29
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: responsabilidade civil. 11. Ed. São Paulo: Saraiva,
2016.
30
MELO, Raimundo Simão de. Direito ambiental do trabalho e a saúde do trabalhador. 3. ed. São Paulo: LTr,
2008.
31
WALD, Arnold. Curso de Direito Civil Brasileiro. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1989. p. 407
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
53
32
FARINELI, Alexsandro Menezes; MASCHIETTO, Fabia. Dano Moral Previdenciário- Teoria e Prática. 2. Ed.
Leme: Mundo Jurídico, 2013.p. 85.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
54
33
Quanto às concausas sucessivas, surgiram três teorias a respeito.
A primeira é chamada “Teoria da Equivalência” das condições ou dos
antecedentes ou conditio sine qua non. Segundo essa teoria, quando se verifica que
existem várias circunstâncias que poderiam ter causado o prejuízo, qualquer delas
poderá ser considerada a causa eficiente, ou seja, se suprimida alguma delas, o
resultado danoso não teria ocorrido. Uma vez aplicada de forma isolada, essa teoria
leva a resultados absurdos, provocando infinitamente responsabilidades.
A segunda é a “Teoria da Causalidade Adequada”: segunda qual a causa deve
ser apta a produzir o resultado danoso, excluindo-se, portanto, os danos decorrentes
de circunstâncias extraordinárias, ou seja, o efeito deve se adequar à causa. Já a
terceira, a “Teoria da Causalidade Imediata” ou “Teoria dos Danos Diretos e
Imediatos”. Para esta teoria, é necessário que exista entre o fato e o dano uma
relação de causa e efeito direta e imediata. A escolha do nosso ordenamento
jurídico é por esta última teoria, conforme o art. 1060 do antigo Código Civil, bem
como no art. 403 do novo Código traduzem. Segundo nossa legislação, será causa
do dano aquela que está mais próxima, imediatamente (sem intervalo) e diretamente
(sem intermediário).Deve-se levar em consideração que a culpa exclusiva da vítima,
a culpa de terceiro, o caso fortuito ou a força maior, a cláusula expressa de não
indenizar, as excludentes de ilicitude, o estado de necessidade e a legítima defesa,
todas positivas em nosso ordenamento jurídico, retiram o nexo causal.
Outro aspecto relevante é a culpa. A culpa, para a responsabilização civil, é
abrange também o dolo, ou seja, todas as espécies de comportamentos contrários
ao direito, sejam intencionais ou não, mas sempre imputáveis ao causador do dano.
Seria incoerente penalizar a culpa, strictu sensu, e não o dolo, que á vontade de
cometer o ato ilícito. Pode-se diferenciar do seguinte modo: a culpa em si seria a
violação de um dever legal ou contratual, por imprudência, negligência ou imperícia;
já o dolo se caracteriza pela violação dos deveres de forma intencional, quer seja
buscando o resultado que aquele ato irá causar ou, ainda, assumindo o risco de
produzi-lo.
33
FARINELI, Alexsandro Menezes; MASCHIETTO, Fabia. Dano Moral Previdenciário- Teoria e Prática. 2.
Ed. Leme: Mundo Jurídico, 2013.p. 90.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
55
Certo é que não cogita de culpa quando o ato é ilícito. Para que se leve em
consideração o dano, deverá ser decorrente de ato ilícito. A matéria vem sendo
regulada diferentemente, ao longo do tempo, pelas diversas Constituições como se
verá das transcrições adiante.
Constituição Política do Império do Brasil de 1824:
Art. 179, 29 – Os empregados públicos são estritamente responsáveis pelos
abusos e omissões praticados no exercício das suas funções, e por não
fazerem efetivamente responsáveis aos infratores.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
56
FIQUE ATENTO:
A responsabilização do Estado pelos danos causados aos cidadãos é antiga. Já a
condenação em danos morais, por atos estatais, através dos prepostos (servidores
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
57
34
SILVA, José Afonso da. Comentário contextual à Constituição. São Paulo: Malheiros, 2005.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
58
35
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187 ), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em
lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os
direitos de outrem.
36
BALERA, Wagner. Sistema de seguridade social. 5. ed. São Paulo: LTr, 2009. p. 11.
37
MARTINEZ, Wladimir Novaes. Dano moral no Direito previdenciário. 2. ed. São Paulo: LTr, 2009. p. 65.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
59
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
60
38
AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE
INDENIZAÇÃO. DANOS MATERIAIS. PEDIDO GENÉRICO. POSSIBILIDADE. 1. Esta Corte Superior, nos
casos de indenização por danos materiais, é firme no seguinte sentido: "muito embora a lei processual imponha
que o pedido seja certo e determinado não obsta que o mesmo seja genérico, como, in casu, em que foi requerida
a indenização pelos danos materiais e morais sem definição, initio litis, do quantum debeatur" (REsp
693.172/MG, PRIMEIRA TURMA Rel. Min. LUIZ FUX, DJ de 12.9.2005). 2. Agravo interno não provido.
(AgInt no REsp 1321219/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em
02/05/2017, DJe 04/05/2017).
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
61
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
62
Se, à falta de critérios objetivos da lei, o Juiz tem de se valer da prudência para
atender, em cada caso, às peculiaridades assim como à repercussão econômica da
indenização pelo dano moral, o certo é que o valor da condenação, como princípio
geral, não deve ser nem tão grande que se converta em fonte de enriquecimento,
nem tão pequeno que se torne inexpressivo (TJMG, Ap. 87.244-3, Rel. Des. BADY
CURI, ac. 09.04.92, in Jur. Mineira, 118/161).
A maior dificuldade na matéria que estamos versando é chegar-se a um índice
que oriente a fixação do montante da indenização. O valor fixado deve ter caráter
pedagógico, para que no caso em discussão o INSS e União, não voltem a cometer
atos eivados de vícios que acarretem lesão aos segurados ou seus dependentes,
evitando-se, assim, causar danos a estes. A fixação do valor do dano moral deve ser
de caráter punitivo, sendo maior a sua fixação em casos se reincidência.
Mas a reparação do dano moral, ainda que pecuniária, não indeniza
satisfatoriamente. O dano íntimo, a angústia em não receber o benefício que lhe é
devido, o receio de passar fome e toda sorte de dificuldade, pela não concessão
indevida pelo INSS de prestações substitutivas da renda, como auxílio-doença,
aposentadoria por invalidez, pensão por morte, aposentadoria por idade, causaria a
quase todas sentimentos de tristeza, de injustiça, de revolta, etc.
IMPORTANTE
Uma das maiores dificuldades na condenação em danos morais é na estipulação do
valor adequado, capaz de ressarcir o dano, de compensar a vítima. No mais, das
vezes, acaba sendo arbitrário, estimado pelo julgador, a partir de parâmetros da
Jurisprudência e da análise que o julgador faz do caso concreto.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
63
O INSS ainda tem falhas nos sistemas que, por vezes, causam severos
aborrecimentos, o que também pode levar à condenação.
ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL. DANO MORAL. SAQUE
INDEVIDO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. 1. Cabível indenização por
danos morais ao autor que, por falha no servido do INSS e do banco, teve
valores do benefício previdenciário sacados indevidamente por terceitos
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
64
Como bem se aborda no caso abaixo, o dano tem que ultrapassar o mero
dissabor:
DIREITO ADMINISTRATIVO. DANO MORAL. INSS. BENEFÍCIO
PREVIDENCIÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL PROPOSTA COM
DESRESPEITO DE DECISÕES JUDICIAIS PRETÉRITAS TRANSITADAS
EM JULGADO. ABALO PSÍQUICO DEMONSTRADO. COMPROVAÇÃO
DO NEXO CAUSAL. QUANTUM INDENIZATÓRIO. São três os elementos
reconhecidamente essenciais na definição da responsabilidade civil - a
ilegalidade, o dano e o nexo de causalidade entre um e outro. Comprovada
a ilegalidade, o dano e o nexo causal, exsurge a obrigação de indenizar.
Demonstrada falha do INSS que ensejou a propositura indevida de
execução fiscal contra o espólio do segurado e que, inequivocadamente,
causou expressivo abalo psicofísico na demandante. É inquestionável que a
situação vivenciada pela parte autora - para a qual em nada contribuiu - lhe
causou transtorno de tal monta que suplanta o mero dissabor cotidiano,
sendo passível de reparação. No arbitramento da indenização advinda de
danos morais, o julgador deve se valer do bom senso e razoabilidade,
atendendo às peculiaridades do caso, não podendo ser fixado quantum que
torne irrisória a condenação, tampouco valor vultoso que traduza
enriquecimento ilícito. Quantum indenizatório mantido. (TRF4, AC 5038169-
37.2015.4.04.7100, QUARTA TURMA, Relatora VIVIAN JOSETE
PANTALEÃO CAMINHA, juntado aos autos em 14/02/2019)
IMPORTANTE
Há resistência do Judiciário em reconhecer a possibilidade de dano moral na área
previdenciária. Mas já existem algumas decisões favoráveis.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
65
REFERÊNCIAS
BALERA, Wagner. Sistema de seguridade social. 5. ed. São Paulo: LTr, 2009.
FERRAJOLI, Luigi. O Direito como Sistema de Garantias. IN: OLIVEIRA JR., José
Alcebíades. O Novo em Direito e Política. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1997.
p. 89-109.
MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sergio Cruz. Prova. 2. Ed. ver. atual. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2009.
PACIFICO, Luiz Eduardo Boaventura. O Ônus da Prova. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2012.
SAVARIS, José Antonio. XAVIER, Flavia da Silva. Manual dos Recursos nos
Juizados Especiais Federais. 7. Ed. rev. atual. Curitiba: Alteridade, 2019.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
66
SOUZA, Artur César. A Parcialidade Positiva do Juiz (Justiça Parcial) como Critério
de Realização – no Processo Jurisdicional – das Promessas do Constitucionalismo
Social. IN: VAZ, Paulo Afonso Brum; SAVARIS, José Antonio. Direito da
Previdência e Assistência Social – Elementos para uma Compreensão
Interdisciplinar. Florianópolis: Conceito Editorial, 2009.
WALD, Arnold. Curso de Direito Civil Brasileiro. São Paulo: Revista dos Tribunais,
1989.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.