05 Nocoes de Microinformatica
05 Nocoes de Microinformatica
05 Nocoes de Microinformatica
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1517715 E-book gerado especialmente para RUAN VALENTE SABOIA DE PAIVA
1 Aplicativos e procedimentos de internet e intranet.
INTERNET1
A Internet é uma rede de computadores dispersos por todo o planeta que trocam dados e mensagens
utilizando um protocolo comum, unindo usuários particulares, entidades de pesquisa, órgãos culturais,
institutos militares, bibliotecas e empresas.
Acessamos as páginas da web utilizando um dispositivo que possua uma conexão com a internet. Hoje
é possível acessar sites através do computador, de celulares, tablets, tvs, etc.
Com um dispositivo com a acesso à rede mundial de computadores ainda é necessário um navegador
para acessar as páginas de internet.
Os mais utilizados são:
Navegadores de Internet
Nome Observações
Criado pela Apple para Mac Os, mas atualmente foi expandido para
Windows, também é gratuito e vêm ganhando espaço por ser rápido e
seguro.
Safari
Opera é um navegador web mundialmente conhecido desenvolvido pela
empresa Opera Software ASA, porém não tão utilizado quanto seus
principais concorrentes, o Google Chrome e o Mozilla Firefox.
Opera
WWW
A World Wide Web (que significa "rede de alcance mundial", em inglês; também conhecida como Web
e WWW) é um sistema de documentos em hipermídia que são interligados e executados na Internet. Os
documentos podem estar na forma de vídeos, sons, hipertextos e figuras.
O serviço WWW surgiu em 1980 como um integrador de informações, dentro do qual a grande maioria
das informações disponíveis na Internet podem ser acessadas de forma simples e consistente em
diferentes plataformas.
A World-Wide Web (também chamada Web ou WWW) é, em termos gerais, a interface gráfica da
Internet. Ela é um sistema de informações organizado de maneira a englobar todos os outros sistemas
de informação disponíveis na Internet.
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Fonte: http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/tecnologia/0030.html
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Sua ideia básica é criar um mundo de informações sem fronteiras, prevendo as seguintes
características:
- Interface consistente;
- Incorporação de um vasto conjunto de tecnologias e tipos de documentos;
- "Leitura universal".
A forma padrão das informações do WWW é o hipertexto, o que permite a interligação entre diferentes
documentos, possivelmente localizados em diferentes servidores, em diferentes partes do mundo. O
hipertexto é codificado com a linguagem HTML (Hypertext Markup Language), que possui um conjunto
de marcas de codificação que são interpretadas pelos clientes WWW (que são os browsers ou
navegadores), em diferentes plataformas.
O protocolo usado para a transferência de informações no WWW é o HTTP. O protocolo HTTP é um
protocolo do nível de aplicação que possui objetividade e rapidez necessárias para suportar sistemas de
informação distribuídos, cooperativos e de hipermídia. Suas principais características são:
- Comunicação entre os agentes usuários e gateways, permitindo acesso a hipermídia e a diversos
protocolos do mundo Internet
- Obedece ao paradigma de pedido/resposta: um cliente estabelece uma conexão com um servidor e
envia um pedido ao servidor, o qual o analisa e responde.
A conexão deve ser estabelecida antes de cada pedido de cliente e encerrada após a resposta.
URL
www.pciconcursos.com.br/
É o nome do computador onde a informação está armazenada, o qual é também chamado servidor.
Cada computador tem um nome exclusivo, ou seja, é único no planeta.
Pelo nome do computador se pode antecipar o tipo de informação que se irá encontrar. Os que
começam com www são servidores de Web e contém principalmente páginas de hipertexto. Quando o
nome do servidor começa com ftp trata-se de um lugar onde é permitido copiar arquivos.
provas/
É a pasta onde está o arquivo. Nos servidores a informação está organizada em pastas, como no
computador que você está utilizando agora.
download/
É a subpasta onde está o arquivo.
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administrador-if-sp-if-sp-2016
É o nome desse arquivo.
Deve-se atentar se o nome do arquivo (e das pastas) está escrito em maiúsculas ou minúsculas. Para
os servidores que utilizam o sistema operacional UNIX essa diferença é importante. No exemplo acima
se, ao invés de int-www.htm, o nome do arquivo fosse digitado como int-WWW.HTM ou int- Www.Htm, a
página não seria encontrada.
Entretanto, uma URL pode conter outros formatos de arquivos. Alguns tipos comuns disponíveis na
Internet são:
- jpg e gif (imagens);
- txt e doc (textos);
- exe (programas);
- zip (arquivos compactados);
- aid, au, aiff, ram, wav, mp3 (sons);
- mpg, mov, wmv, flv e avi (vídeos).
Se o endereço contiver um desses arquivos o navegador poderá abrir uma janela perguntando ao
usuário o que fazer (salvar ou abrir) com o arquivo, especialmente quando for um arquivos de terminação
.zip (arquivo comprimido) ou .exe (um programa)
Link
São hiperligações (correspondente das palavras inglesas hyperlink e link) ou simplesmente ligações
referenciais de um documento a outro. Através dos links podemos criar documentos interconectados a
outros documentos, imagens e palavras.
Buscadores
Os buscadores são fundamentais para realização de pesquisas na internet, sua função é efetuar uma
varredura completa pela rede mundial de computadores (WWW) e filtrar as palavras chave contida nesses
sites, ao realizar uma consulta o buscado compara a palavra digita as palavras existentes em seu banco
de dados e retorna os sites referentes ao conteúdo pesquisado.
Sem dúvida o maior, mais conhecido e mais acessado buscador é o Google, mas existem outros como
o Yahoo, Bing, Ask, entre outros.
Abaixo seguem algumas dicas pra melhorar as pesquisas em buscadores:
Conteúdo entre aspas: o comando “entre aspas” efetua a busca pela ocorrência exata de tudo que
está entre as aspas, agrupado da mesma forma.
Sinal de subtração: este comando procura todas as ocorrências que você procurar, exceto as que
estejam após o sinal de subtração. É chamado de filtro (ex: concursos -superior)
OR (ou): OR serve para fazer uma pesquisa alternativa. No caso de “Carro (vermelho OR verde)” (sem
as aspas), Google irá procurar Carro vermelho e Carro verde. É necessário usar os parênteses e OR em
letra maiúscula.
Asterisco coringa: utilizar o asterisco entre aspas o torna um coringa. (ex: concurso * estadual, o
Google buscará ocorrências de concurso + qualquer palavra + estadual.
Palavra-chave + site: procura certa palavra dentro de um site específico (download
site:www.baixaki.com.br).
Link: procura links externos para o site especificado (ex: link:www.blogaki.com.br).
Filetype: serve para procurar ocorrências algum formato de arquivo específico (ex: “arvore azul:pdf”).
Protocolos
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Protocolos IPv4 e IPv6
Um endereço IP, por exemplo: 200.17.50.36, que segue o protocolo IPv4, é composto por uma
sequência de 32 bits, divididos em 4 grupos de 8 bits cada (4 octetos). Tem a capacidade de suportar
4.294.967.296 endereços.
Na configuração desses endereços, para não se usar sequências de números binários, representa-se
cada octeto por um número que pode variar de 0 até 255. Assim, obtém-se um conjunto de quatro
números separados por pontos.
Essa estrutura de IP é chamada de IPv4 (Internet Protcol version 4) foi proposta em 1981, por meio da
RFC 791 e não sofreu nenhuma mudança significativa desde então.
Portanto, o computador cliente procura o IP do servidor. Quando o encontra, copia todos os arquivos
que estão naquele endereço para o computador local, deixando-os disponíveis para o internauta,
permitindo sua visualização e cópia.
Importante é notar que o IPv4, tem a capacidade de suportar 4.294.967.296 endereços, ou seja, cerca
de 4 bilhões (4x109) de endereços IP, contra cerca de 3,4x1038 endereços do novo protocolo.
Deve-se ressaltar que 4,3 bilhões era um número enorme no início da década de 1980, quando a rede
era predominantemente acadêmica, com poucas centenas de computadores interligados e ninguém
poderia imaginar o descomunal crescimento que teria a internet, que não foi projetada para o grande uso
comercial que hoje existe. Assim, atualmente, a quase totalidade dos endereços iniciais já está em uso,
determinando a necessidade de substituição do protocolo.
Portanto, devido ao esgotamento do IPv4 e à necessidade de mais endereços na Internet, foi criado o
IPv6, que é a versão mais atual do protocolo IP (por Scott Bradner e Allison Marken, em 1994, na RFC
1752) e que deve substituir o protocolo antigo.
Os endereços IPv6 tem 128 bits e são normalmente escritos como oito grupos de 4 dígitos
hexadecimais, incluindo prefixo de rede e sufixo de host.
Novas funcionalidades do IPv6 foram desenvolvidas para fornecer uma forma mais simples de
configuração para redes baseadas em IP, uma maior segurança na comunicação entre hosts na rede
interna e internet e, também, um melhor aproveitamento e disponibilidade de recursos.
O protocolo está sendo implantado gradativamente na Internet e deve funcionar lado a lado com o
IPv4, numa situação tecnicamente chamada de "pilha dupla" ou "dual stack", por algum tempo. A longo
prazo, o IPv6 tem como objetivo substituir o IPv4.
É a possibilidade que o usuário tem de acessar arquivos e executar tarefas sem que estes estejam
gravadas no computador, para isso, são utilizados serviços on-line que armazenam esses arquivos e/ou
serviços. Para que o usuário tenha acesso a utilização das tecnologias Cloud Computing é necessário ter
acesso a internet.
Citamos como exemplo de serviços para sincronização, gerenciamento e compartilhamento de
arquivos e até mesmo para utilização de aplicativos on-line o Dropbox e o GDrive.
Dropbox – Voltado ao armazenamento e gerenciamento de arquivos e/ou aplicativos nas nuvens
(funciona como um HD ou PenDrive virtual), está disponível para todos os sistemas operacionais
(computadores, celulares e tablets) com interface gráfica e internet, como por exemplo, Windows, Mac,
Linux, Chrome, Android, Windows Phone, Blackberry e iOs.
GDrive – (Google Drive) além de possuir todas as características do Dropbox, o GDrive possui em sua
plataforma ferramentas para escritório como processadores e editores de texto, planilha eletrônica, slide,
etc.
Algumas características importantes sobre a computação nas nuvens:
- Vários computadores são interligados e funcionam em modo colaborativo, inclusive os que possuem
sistemas operacionais diferentes;
- As aplicações executadas diretamente na nuvem, não interferem em aplicação instalada em
um computador.
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- Dinâmicos.
Exemplos:
- Redes Sociais;
- Sites de Vendas;
- Portais;
- Sites institucionais.
Nas últimas décadas do século XX, com o advento da Sociedade do Conhecimento, a exigência da
superação da reprodução para a produção do conhecimento instiga a buscar novas fontes de
investigação, tanto na literatura, quanto na rede informatizada. A "Era das Relações" (Moraes,1997), com
a globalização, passa a exigir conexões, parcerias, trabalho conjunto e inter-relações, no sentido de
ultrapassar a fragmentação e a divisão em todas as áreas do conhecimento.
A interatividade ganha centralidade na cibercultura, pois ocorre a mudança de paradigmas, passando
da transição da lógica da distribuição (transmissão) para a lógica da comunicação (interatividade),
causando uma modificação radical no esquema clássico de informação baseado na ligação unilateral
emissor-mensagem-receptor.
Com sua imensa variedade de conteúdos disponíveis para consulta, a Internet, está se transformando,
pois se antes, mudar de um site para outro através de hiperlinks com um simples clique era algo fantástico,
agora, de usuário também passamos a produtores de conteúdos.
A segunda geração da World Wide Web, a Web 2.0, cuja palavra-chave é colaboração, proporciona
democratização no uso da web, em que é possível não apenas acessar conteúdos, mas também
transformá-lo, reorganizá-lo, classificando, compartilhando e, principalmente possibilitando a
aprendizagem cooperativa, o que vai nos permitir construir uma inteligência coletiva. (Lévy, 2007)
Nesse contexto a Web 2.0 torna-se dinâmica, interativa, flexível para os conteúdos e publicações,
deixando de ter uma característica estática, e podendo ser editada tanto por profissionais da área como
pelos próprios usuários. Mas o principal aproveitamento é o da inteligência coletiva baseada em uma rede
de informações onde cada usuário passa a ser produtores de conteúdos.
Torna-se essencial um olhar concreto acerca das potencialidades da World Wide Web na prática
pedagógica, devendo esta ser encarada positivamente dado que proporciona ao aluno a descoberta da
informação e, como se pretende, coloca-o num lugar privilegiado ao lhe ser dada a possibilidade de se
tornar um produtor de informação para a Web. (D’Eça, 1998)
Blog
O termo Weblog surgiu em 1997 com Jorn Barger, considerado o primeiro blogueiro da história e
criador do referido termo, é uma ferramenta que possibilitava aos internautas relatar notícias que
achassem interessantes.
Os blogs são um dos recursos de publicação mais utilizados naquilo que Tim Berners-Lee, criador da
WWW, chamou da “Web da leitura/escrita” [read/write Web]. Integra a categoria do que é chamado
software social, que vem sendo definido como uma ferramenta, (para aumentar habilidades sociais e
colaborativas humanas), como um meio (para facilitar conexões sociais e o intercâmbio de informações)
e como uma ecologia (permitindo um “sistema de pessoas, práticas, valores e tecnologias num ambiente
particular local”) (SUTER; ALEXANDER; KAPLAN, 2005).
O software social é uma nova onda das tecnologias da informação e comunicação [TIC] que permite
preparar os estudantes para participarem em redes onde o conhecimento é coletivamente construído e
compartilhado (MEJIAS, 2006).
Para Gutierrez (2003), weblog:
“É um tipo especial de página publicada na rede mundial de computadores (web). Sua origem
confunde-se com nascimento da própria web, mas, como fenômeno específico, é recente. Existem várias
diferenças entre os weblogs e os sites que normalmente encontramos na rede. Em primeiro lugar, os
weblogs são extremamente dinâmicos e mostram todo o conteúdo mais recente na primeira página, sob
a forma de textos curtos, as postagens ou posts, dispostos em ordem cronológica reversa. Apresentam
poucas subdivisões internas, quase sempre restritas a links para os arquivos, que guardam o conteúdo
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Fonte: http://revistas.udesc.br/index.php/udescvirtual/article/viewFile/1655/1332
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mais antigo, e para alguma página que descreve o site e seu autor. Apresentam, também uma quantidade
grande de links (ligações) para outras páginas, geralmente outros weblogs. Outra característica é a
facilidade com que podem ser criados, editados e publicados, com pouquíssimos conhecimentos técnicos.
Na rede, disponíveis mediante um simples cadastro, encontram-se ferramentas, em versões gratuitas ou
não, que realizam a codificação do weblog, sua hospedagem e publicação.”
Logo, tão importante quanto utilizar os blogues como ferramenta de publicação na web é transformá-
lo num espaço para interações e/ou conversações entre todos. Não se trata de se tornar apenas uma
ferramenta de leitura ou escrita, mas sobretudo, uma ferramenta que incentive a interação entre os
aprendizes (pense Conectivismo3 e Sócio-Interacionismo4).
Os blogs podem ser utilizados nas atividades educacionais para:
- Desenvolvimento de Projetos de Ensino;
- Desenvolvimento de Projetos de Aprendizagem;
- Trabalhos Inter-Trans-Multi-disciplinares;
- Produção de material didático ou educacional;
- Produção de resumos/sínteses da matéria estudada;
- Logue (descrição) de desenvolvimento de projetos escolares;
- Aprendizagem colaborativa;
- Portifólio de Aprendizagens;
- Reflexão - Escrever para pensar, poder acessar sua produção para ressignificar, etc.
- Conversações sobre assuntos iniciados em sala e que podem ser aprofundados em Listas de
Discussão, com síntese num wiki (por exemplo);
- Desenvolvimento de Projetos de aprendizagem colaborativamente.
É importante lembrar que o blog não deve se restringir apenas à esta ou aquela disciplina, pois é um
recurso para todos os eixos do conhecimento, já que o conhecimento na realidade busca uma
apresentação menos fragmentada. Pode até conter mais informações sobre uma determinada área, mas
não se fecha para qualquer outra em nenhum momento.
Para o professor, a antiga caneta vermelha para sublinhar o que estava errado é substituída por poder
oferecer informações sobre o “erro” do aluno e os caminhos a serem percorridos para uma melhora, se
necessária, em sua construção de conhecimento. Partindo do espaço “comentários” o professor interage
com o aluno mais facilmente, instigando-o a pensar e resolver soluções, dentro de um currículo voltado
para competências como nos coloca nossos Referenciais Nacionais de Educação.
Para Richardson (2006), são vários os aspectos pelos quais os blogs se constituem num elemento de
utilização interessante para a escola. Dentre os motivos que esse autor aponta, destacamos: [1] trata-se
de uma ferramenta construtivista de aprendizagem; [2] tem uma audiência potencial para o blog, que
ultrapassa os limites da escola, permitindo que aquilo que os alunos produzem de relevante vá muito
além da sala de aula; [3] são arquivos da aprendizagem que alunos e até professores construíram; [4] é
uma ferramenta democrática que suporta vários estilos de escrita e [5] podem favorecer o
desenvolvimento da competência em determinados tópicos quando os alunos focam leitura e escrita num
tema.
Os blogs educacionais são vistos por Glogoff (2005), como uma ferramenta instrucional centrada na
aprendizagem. Como atividade centrada nos alunos, os blogs permitem a eles construir capacidade de
atuarem tanto individualmente como em grupo, atributos que hoje são reconhecidos como importantes,
essenciais para as pessoas na sociedade contemporânea.
A ideia dos blogues em contextos educacionais, sobretudo como ferramenta de apoio às
aprendizagens, deve estar focada na interação entre aqueles que aprendem, os recursos educacionais e
aqueles que são, supostamente, os mais experientes (os professores).
Para finalizar, o professor não pode deixar de estabelecer objetivos e critérios ao utilizar este recurso,
pois a utilização a esmo não enriquece as aulas, se torna um tempo inutilizado para a construção e a
troca de conhecimentos. Ele deve deixar claro o que espera do aluno e o que pretende com a proposta
de trabalho. Assim a avaliação deve ser feita pelo professor e pelos alunos.
Wiki
O termo Wiki significa "super-rápido" em havaiano. Wiki ou WikiWiki são termos utilizados para
identificar um tipo específico de coleção de documentos em hipertexto ou o software colaborativo utilizado
3
modelo de aprendizagem que reconhece as mudanças tectônicas na sociedade, onde a aprendizagem não é mais uma atividade interna, individualista.
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a interação como uma das categorias de análise dos fatos de linguagem e, não apenas o locus onde a linguagem acontece como espetáculo.
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para criá-lo, permitindo a edição coletiva dos documentos usando um sistema que não necessita que o
conteúdo tenha que ser revisto antes da sua publicação. Tendo como principais características: a
facilidade de acesso e edição; guardar históricos das alterações; as edições podem ser feitas por um
grupo restrito de usuários e; permite que o visitante comente sobre o que está sendo construído.
O primeiro e mais famoso dos Wikis é a Wikipédia que começou a ser escrita em 2001. A Wikipédia "é
uma enciclopédia multilíngue online livre, colaborativa, ou seja, escrita internacionalmente por várias
pessoas comuns de diversas regiões do mundo, todas elas voluntárias".
Segundo Luck (2006, p.98), “não existe autonomia quando não existe responsabilidade”. Assim, o uso
da Wiki na escola busca desenvolver nos alunos o sentido de responsabilidade, autonomia e
solidariedade.
Os Wikis podem ser usados para a criação coletiva de documentos de forma extremamente fácil e
incentivando a colaboração e cooperação entre os alunos. Com eles o professor poderá propor atividades
colaborativas como:
- Escrever manuais;
- Escrever histórias e livros;
- Desenvolver sites;
- Registrar e divulgar atividades, reflexões e opiniões;
- Publicar trabalhos de alunos;
- Publicar notícias e anúncios para a comunidade escolar;
- Divulgar apresentações de slides, vídeos, música e animações;
- Acessar podcasts;
- Ensinar sobre a utilização de wikis, a publicação na web, netiqueta e web design;
- Divulgar eventos.
Graças as vantagens citadas a ferramenta potencializa colaboração descentralizada, visto que, tanto
o professor como os alunos podem participar de um modo descomplicado de situações de aprendizagem
e interação, não só assincronamente, como também a distância.
Os recursos educacionais (notas de aula, exercícios, tarefas, projetos, etc.) podem ser facilmente
disponibilizados na web pelo professor e, mais importante de tudo, o foco das atividades desloca-se para
as aprendizagens em detrimento do ensino.
Já, os estudantes podem usar o Wiki como uma ferramenta para a produção dos seus portfólios de
aprendizagens, para documentar projetos de aprendizagem, como "cadernos virtuais", como uma trilha
do seu desenvolvimento cognitivo, etc.
Convém ressaltar que, o fato de termos uma plataforma livre não é garantia da construção de uma
cultura livre, faz-se necessário também, concebermos e realizarmos estratégias pedagógicas que
proporcionem o desenvolvimento de projetos e atividades em ambientes colaborativos que incentivem a
partilha de informações e a construção coletiva.
Podcast
O termo Podcast foi citado pela primeira vez em 12 de fevereiro de 2004 num artigo de autoria do
jornalista Ben Hammersley, no jornal britânico The Guardian, se referindo a programas gravados em áudio
e disponibilizados na internet que podem ser “assinados” utilizando da mesma tecnologia feed já
encontrada nos sites.
Sendo uma palavra que vem da junção de Ipod com Broadcast, Podcast são programas de rádio
personalizados gravados em mp3 e disponibilizados pela internet através de um arquivo Rss, onde os
autores desses programas de rádio caseiros disponibilizam aos seus "ouvintes" possibilidade de ouvir ou
baixar os novos "programas", utilizando softwares como o Ipodder é possível baixar os novos programas
automaticamente, até mesmo sem precisar acessar o site do autor, podendo gravá-los depois em
aparelhos de mp3 ou cds e ouvir quando quiser.
Para Jobbings (2005) há três áreas em que o potencial do podcast se pode revelar profícuo: atividades
curriculares, processo de ensino-aprendizagem e aprendizagem personalizada.
Os podcasts podem ser utilizados em atividades como:
- Ensinar os professores e estudantes sobre podcasting;
- Criar programas de áudio para blogs, wikis e páginas da web;
- Criar tours de áudio da escola;
- Criar áudio sobre pontos turísticos e locais históricos;
- Criar programas notícias e anúncios;
- Criar audiobooks;
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- Ensinar edição de áudio;
- Criar uma "rádio" da escola;
- Criar comerciais;
- Gravar histórias da comunidade, do folclore, etc.
Algumas dificuldades têm sido encontradas na utilização de PodCasts na educação, por ser uma
tecnologia nova e ainda em desenvolvimento alguns processos e ajustes ainda não possuem uma efetiva
automação. Muitos dos projetos educacionais esbarram no detalhe técnico, em geral após gravarem seus
arquivos de áudio, alunos e professores tem divulgado a produção em sua página ou Blog, mas não
criando o arquivo de feed (informação), o que tecnicamente torna o trabalho um ÁudioBlog e não PodCast.
Enquanto educadores, a criação e divulgação de um feed é importante, pois uma vez criado o feed e
divulgada adequadamente, a produção dos alunos ganha uma publicidade muito maior e por
consequência interações, através dos comentários que surgem de vários cantos do planeta o que mostra
a importância do trabalho realizado.
Na produção de PodCasts pode-se estar entrelaçados inúmeras disciplinas, trabalhando e
desenvolvendo a criatividade e caminhando para integração de sons e imagens, confirmando o que Laura
Maria Coutinho afirma:
“Assim, o audiovisual alcança níveis da percepção humana que outros meios não. E, para o bem ou
para o mal, podem se constituir em fortes elementos de criação e modificação de desejos e de
conhecimentos, superando os conteúdos e os assuntos que os programas pretendem veicular e que, nas
escolas, professores e alunos desejam receber, perceber e7, a partir deles, criar os mecanismos de
expansão de suas próprias ideias.” (COUTINHO, 2004)
Redes Sociais
Se pensarmos no nosso cotidiano, com o foco nas relações que sustentam nossas rotinas, veremos
emergir conjuntos de redes. São redes espontâneas, que derivam da sociabilidade humana. Estão aí o
tempo inteiro, apenas não costumamos focar nosso olhar sobre elas, vendo-as como um sistema vivo e
dinâmico, mas são elas que dão sustentação às novas vidas e a produzem diariamente.
O que diferencia as redes sociais das redes espontâneas é a intencionalidade nos relacionamentos,
os objetivos comuns conscientes, explicitados, compartilhados. E que os fluxos e ciclos das redes sociais
estão permeados e são canais de circulação de informação, conhecimento e valores (sistemas
simbólicos).
González (2005) em seu artigo "Ferramentas da WEB para a Aprendizagem Colaborativa: Webblogs,
Redes Sociais, Wikis, Web 2.0" nos conta a origem das redes sociais:
“O termo redes sociais vem da teoria dos "Seis graus de separação". Dois pesquisadores norte-
americanos, nos anos 50, Ithiel de Sola Pool (MIT) e Manfred Kotchen da IBM (com seu livro “Contacts
and Influence”), pretendiam demonstrar a relação matemática de probabilidade de "ser conhecido entre
um conjunto de pessoas"; e enunciaram: "dado um conjunto de N pessoas, qual é a probabilidade de que
cada membro esteja conectado a outro membro por ki, k2, k3, ……, kN ligações?".
A verdade é que estiveram muito fechados nesta teoria. Uma década depois, essa teoria matemática
foi se infiltrando em outros ramos do conhecimento como a sociologia. Stanley Milgran a reformulou com
enfoque nas Ciências Sociais e a denominou "o problema do mundo pequeno". Selecionou, ao acaso,
várias pessoas do meio oeste americano que enviaram embrulhos a um lugar desconhecido, situado a
várias milhas de distância em Massachusetts. Os remetentes conheciam o nome do destinatário final, sua
ocupação e localização aproximada. Foi indicado a quem deveria ser repassado o pacote: uma pessoa
conhecida por eles mas, que dentre os seus amigos, era o que tinha maior probabilidade de conhecer
diretamente o destinatário. Esta pessoa deveria fazer o mesmo e assim sucessivamente até que o pacote
fosse entregue diretamente ao destinatário final. Os participantes esperavam que a cadeia incluiria
centenas de intermediários, mas a entrega de cada pacote levou, em média, apenas cinco ou sete
intermediários. As descobertas de Milgram foram publicadas no "Psychology Today" e inspiraram a frase
seis graus de separação.
Na Internet as redes sociais estão cada vez mais comuns, existem centenas de sites na web que
potencializam os contatos entre as pessoas (Orkut, Friendster, Tribe, Rize, Linkedln, etc.).
Na esfera educacional dispomos de alguns desses ambientes sociais para se ter contato com alunos
ou antigos alunos ou para colocá-los em contato uns com os outros. Um dos exemplos é o facebook (em
inglês), outro é o Ning que também pretende integrar o mundo acadêmico numa ferramenta metasocial.
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É uma marca de atuação teórica, mais que uma posição metodológica. As teorias sobre isso são amplas
e nos servem como eixo teórico.
Na educação, as redes sociais podem ser utilizadas para:
- Criar uma comunidade de aprendizagem para a escola, classe ou disciplina;
- Compartilhar informações e ideias com outros profissionais e especialistas. Nos temas que estão
estudados pelos alunos em sala de aula;
- Aprender sobre redes sociais;
- Criar um canal de comunicação entre estudantes de diferentes escolas e com interesses em comum.
A utilização das redes socias na educação ainda causam muita polêmica, visto que algumas escolas
proíbem o acesso dos estudantes com o intuito de protegê-los de eventuais problemas, sem levar em
conta, que todos precisam aprender a utilizar esses recursos de forma adequada, responsável,
reconhecendo quais são os comportamentos aceitáveis devem fazer parte dos objetivos daqueles que se
propõe a utilizar as TIC.
Download: Acontece quando o computador está recebendo dados da internet. Exemplo: ao acessar
um site, primeiro enviamos a informação de que queremos acessar aquele site para um SERVIDOR e
depois o servidor retorna a informação com os dados daquele site. Quando estamos baixando algum
arquivo para o nosso computador, estamos recebendo dados, portanto, fazendo um download na qual a
velocidade pode variar dependendo da velocidade de sua internet e da velocidade de upload do servidor
de onde está o arquivo.
Upload: Acontece quando estamos enviando dados do nosso computador, para a internet. É o
caminho inverso do download. Geralmente, a velocidade de upload da internet, é bem menor do que a de
download. Isso acontece muito aqui no Brasil onde uma internet de 1 megabit, faz downloads a velocidade
média de 125 kbytes por segundo (kbps) e o upload, costuma ser uns 20% da velocidade de download,
cerca de 30 kbytes por segundo (kbps).
Servidor: É o intermediário entre o download e o upload, ou seja, o que faz a ligação do nosso
computador, ao site que queremos acessar. É importante ressaltar que cada site tem um servidor
específico na qual estão armazenados as suas informações. Portanto, ao navegar na internet em
diferentes sites, na verdade estamos acessando diferentes servidores que contém as informações desses
sites. Se por acaso algum site não funcionar e outros sites estiverem normais, muito provavelmente é
porque o SERVIDOR desse site pode estar com problemas ou em manutenção.
Ping: É a taxa que mede o tempo de resposta e estabilidade da internet. Quanto MENOR for o ping
da internet, MELHOR será a conexão. Nos testadores de velocidade de internet, o ping costuma ser
medido em milisegundos (ms), ou seja, quantos milésimos de segundo um pacote de informações demora
para percorrer um ponto a outro, por isso, quanto menor o ping mais rápida é a conexão. Assim 50 ms
corresponde a 0,05 segundos. Um ping de 50 ms, podemos esperar uma boa conexão. Você pode testar
a sua internet e ver se o seu ping está mais ou menos nesse nível.
Número de IP: É um número que é atribuído quando você se conecta a internet. É como se fosse o
número de sua identidade na web, que nesse caso, é o número que identifica o seu computador na
internet. O IP pode ser fixo ou dinâmico. Se for fixo, esse número será sempre igual mesmo que você se
desconecte e reconecte de novo na internet. Se for dinâmico, esse número mudará toda vez que você se
conectar na internet. Isso costuma acontecer com internet do tipo Velox na qual um número diferente de
IP é atribuído toda vez que o modem é reiniciado ou religado na tomada.
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opções do tipo Help, onde o cliente tem acesso a lista de comandos. Essa interatividade e proveniente
do padrão NVT (Network Virtual Terminal) usado pelo protocolo TELNET. Contudo, o FTP não permite a
negociação de opções, utilizando apenas as funções básicas do NVT, ou seja, seu padrão default.
O protocolo FTP permite que o cliente especifique o tipo e o formato dos dados armazenados. Como
exemplo, se o arquivo contém texto ou inteiros binários, sendo que no caso de texto, qual o código
utilizado (USASCII, EBCDIC, etc.).
Como segurança mínima o protocolo FTP implementa um processo de autenticação e outro de
permissão. A autenticação é verificada através de um código de usuário e senha, já a permissão, é dada
em nível de diretórios e arquivos.
O servidor de FTP possibilita acessos simultâneos para múltiplos clientes. O servidor aguarda as
conexões TCP, sendo que para cada conexão cria um processo cativo para tratá-la. Diferente de muitos
servidores, o processo cativo FTP não executa todo o processamento necessário para cada conexão. A
comunicação FTP utiliza uma conexão para o controle e uma (ou várias) para transferência de arquivos.
A primeira conexão (chamada de conexão de controle "Ftp-control") é utilizada para autenticação e
comandos, já a segunda (chamada de conexão de dados "Ftp-data"), é utilizada para a transferência de
informações e arquivos em questão.
O FTP também é utilizado de forma personalizada e automática em soluções que trabalham como o
EDI (Eletronic Data Interchange), onde Matrizes e Filiais trocam arquivos de dados com a finalidade de
sincronizar seus bancos de dados. Outro uso seria os LiveUpdates, como o usado nas atualizações dos
produtos da Symantec (Norton Antivírus, Personal Firewall e etc.).
Existem também os programas que aceleram download e que utilizam o protocolo FTP. Esses
programas usam tecnologia de múltiplas sessões e empacotamento com a quebra dos arquivos,
conseguindo dessa forma, uma melhora significativa na velocidade dos downloads.
Os modos de transferência em detalhes:
Padrão
No modo padrão a primeira conexão que é estabelecida pelo cliente é em uma porta TCP de número
alto (varia entre 1024 a 65535, pois é dinâmica) contra o servidor na porta TCP número 21. Essa conexão
é quem autentica e diz ao servidor qual(is) arquivo(s) o cliente deseja. Esta conexão permite também, a
passagem de outras informações de controle (comandos por exemplo). Contudo, quando chega à hora
de transferir os dados reais uma segunda conexão será aberta. Diferente da conexão de controle, esta
que é de dados, é aberta pelo servidor em sua porta TCP de número 20 contra o cliente em uma porta
TCP de número alto e que é atribuída também dinamicamente (cliente e servidor negociam a porta em
questão como parte da troca da conexão de controle).
Passivo
No modo passivo a primeira conexão é idêntica ao modo padrão. Contudo, quando chega à hora de
transferir os dados reais, a segunda conexão não opera da mesma forma que no modo padrão. Ela opera
da seguinte forma: o servidor fica esperando que o cliente abra a conexão de dados. Essa conexão e
aberta pelo cliente em uma porta TCP de número alto (varia entre 1024 a 65535, pois é dinâmica) contra
o servidor em uma porta TCP de número alto também. Tudo fica estabelecido na conexão de controle
inclusive a porta TCP que o cliente vai usar contra o servidor. Além de modificar o sentido da conexão de
dados, as portas são altas em ambos os lados.
O comando PASV é quem altera o modo de operação.
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como acesso indevido e os pacotes de dados serão descartados. Já o modo passivo é considerado o
modo correto de abrir uma conexão do tipo "ftp-data".
INTRANET7
A intranet é uma rede privada que está contido dentro de uma empresa. Pode consistir de muitas rede
locais interligadas e também o uso de linhas alugadas na rede de área ampla. Normalmente, uma intranet
inclui ligações através de um ou mais computadores gateway para a Internet fora. O principal objetivo de
uma intranet é compartilhar informações sobre a empresa e recursos de computação entre os
funcionários. Uma intranet também pode ser usada para facilitar o trabalho em grupos e por
teleconferências.
Uma intranet utiliza o TCP / IP, HTTP e outros protocolos de Internet e na aparência geral como uma
versão privada da Internet. Com tunneling, as empresas podem enviar mensagens privadas através da
rede pública, utilizando a rede pública com encriptação / desencriptação e as garantias de segurança,
para ligar uma parte da sua intranet para outra rede.
Intranet é uma rede de computadores privativa que utiliza as mesmas tecnologias que são utilizadas
na Internet. O protocolo de transmissão de dados de uma intranet é o TCP/IP e sobre ele podemos
encontrar vários tipos de serviços de rede comuns na Internet, como por exemplo o e-mail, chat, grupo
de notícias, HTTP, FTP entre outros.
Uma Intranet pode ou não estar conectada a Internet ou a outras redes. É bastante comum uma
Intranet de uma empresa ter acesso à Internet e permitir que seus usuários usem os serviços da mesma,
porém nesse caso é comum a existência de serviços e ou dispositivos de segurança como, por exemplo,
um firewall para fazer o barramento de dados indevidos que tentam transitar entre a rede pública e a rede
privativa.
Quando uma intranet tem acesso a outra intranet, caso comum entre filiais de uma empresa ou entre
empresas que trabalham em parceria, podemos chamar a junção das duas ou mais redes de extranet.
Algumas empresas comumente chamam de extranet a área de sua intranet que oferece serviços para a
rede pública Internet. Uma tecnologia que tem se difundido muito na área de tecnologia da informação
para a criação de extranets aproveitando-se da infraestrutura da Internet é a VPN
Questões:
A presença do cadeado fechado à direita da barra de endereços do Internet Explorer indica que:
02. (IF/RS- Auxiliar em Administração - IF/RS/2016) Intranet é uma rede restrita que utiliza os
protocolos e tecnologias utilizados pela Internet para a troca e o processamento de dados internos.
Consequentemente, todos os conceitos da Internet aplicam-se também numa Intranet, como por exemplo
o modelo cliente-servidor, em que diversas máquinas se conectam a um servidor que possui uma
funcionalidade específica, como a de armazenamento de páginas web, a de correio eletrônico, a de
transferência de arquivos, etc. Baseado nesses fundamentos, assinale abaixo a alternativa INCORRETA:
7
Fonte: https://sites.google.com/site/sitesrecord/home/o-que-e-intranet
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(A) A principal interface de trabalho é o navegador.
(B) Uma Intranet pode estar conectada a outra Intranet.
(C) A Intranet só funciona se tiver Internet.
(D) Na Intranet é possível fazer download e upload mais rápido que na Internet.
(E) Uma Intranet é uma miniatura da Internet.
04. (DPU - Agente Administrativo - CESPE/2016) Acerca dos conceitos e das tecnologias
relacionados à Internet, ao Internet Explorer 8 e à segurança da informação, julgue o item subsequente.
O principal protocolo que garante o funcionamento da Internet é o FTP, responsável por permitir a
transferência de hipertexto e a navegação na Web.
( ) Certo ( ) Errado
05. (Prefeitura de Natal/RN - Agente Administrativo - CKM/2016) Você está tentando acessar a
internet com o navegador Internet Explorer, mas o navegador apresenta uma mensagem de erro. Ao
entrar em contato com o setor de suporte técnico, o atendente lhe aconselha a usar outro navegador
instalado no computador. Nesse sentido, qual das opções abaixo é um navegador de internet?
(A) TELNET.
(B) IMAP.
(C) AGP.
(D) HTTP.
(E) SMTP.
(A) http://www.google.com.br/
(B) hstp://www.uol.com.br/
(C) http://www.detran.pr.gov.br/
(D) https://www.bb.com.br/
08. (INSS - Técnico do Seguro Social - CESPE/2016) Com relação a informática, julgue o item que
se segue.
Na Internet, os endereços IP (Internet Protocol) constituem recursos que podem ser utilizados para
identificação de microcomputadores que acessam a rede.
( ) Certo ( ) Errado
09. (MPE/SP - Analista Técnico Científico - VUNESP/2016) Um dos principais motivos para a
proposta de substituição do protocolo de Internet IPv4 pelo IPv6 é o esgotamento da sua capacidade de
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endereçar computadores da Internet. O número de bits de endereçamento do IPv4 e do IPv6 são,
respectivamente:
(A) 16 e 64.
(B) 32 e 128.
(C) 32 e 256.
(D) 64 e 128.
(E) 128 e 256.
(A) é uma rede de sistemas homogêneos interligados através de uma família de protocolos básica e
comum a todos, denominada TCP, que implementa um sistema cliente/servidor de âmbito restrito.
(B) é um subconjunto da WWW, que também é estruturada em servidores e clientes. Os clientes
disponibilizam diversos recursos que são transmitidos sob demanda para os servidores web, através do
protocolo HTTP.
(C) utiliza URLs, endereços universais, como https://www.defensoria.sp.gov.br/. Neste exemplo, https
indica o protocolo que será utilizado durante a transmissão dos recursos entre o cliente e o servidor.
(D) utiliza um único proxy, que é um servidor posicionado entre o cliente e o servidor WWW, que realiza
apenas a autenticação de usuários (clientes) e servidores.
(E) pode ser utilizada como uma intranet, cuja principal característica é manter o acesso totalmente
público, como no caso deste site: http://www.intranet.educacao.sp.gov.br/portal/site/Intranet/.
Gabarito
01.C / 02.C / 03.E / 04.Errado / 05.D / 06.D / 07.B / 08.Certo / 09.B / 10.C
Respostas
01- Resposta: C
Um ícone de cadeado é exibido à direita da Barra de endereços. Clique no ícone de cadeado para
exibir o certificado usado para criptografar a página da Web. O certificado identifica a autoridade de
certificação que o emitiu, a data de validade e o servidor com o qual você está se comunicando. Se algo
parecer incorreto nas informações, entre em contato com o emissor para confirmar a validade do
certificado.
02- Resposta: C
Não. Uma Intranet pode ser acessada através da Internet, mas isso não significa que haja qualquer
relação de dependência. Intranet não depende de Internet e vice versa.
03- Resposta: E
HTML (abreviação para a expressão inglesa HyperText Markup Language, que significa Linguagem
de Marcação de Hipertexto) é uma linguagem de marcação utilizada na construção de páginas na Web.
Documentos HTML podem ser interpretados por navegadores.
Um navegador, também conhecido pelos termos em inglês web browser ou simplesmente browser, é
um programa de computador que habilita seus usuários a interagirem com documentos virtuais da
Internet, também conhecidos como páginas da web, que podem ser escritas em linguagens como HTML,
XHTML ou HTML5 com ou sem linguagens como o CSS e que estão hospedadas num servidor Web.
05- Resposta: D
O Safari é um navegador desenvolvido pela Apple Inc. e incluído como o navegador padrão a partir do
sistema operacional Mac OS X v10.3 (Panther). Apresenta uma interface simples, característica dos
produtos da Apple. Suas funções são básicas: abas, bloqueador de pop-ups, baixador de arquivos, leitor
de notícias RSS, modo privado que evita o monitoramento da navegação por terceiros, etc. Tem o motor
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de renderização (layout engine) WebKit — um software que interpreta os códigos HTML e posiciona os
elementos da página — sendo que o KHTML do Konqueror, navegador para KDE, foi usado como base.
06- Resposta: D
HTTP- Hypetext Transfer Protocol - Protocolo de Transferência de Hipertextos - permite a transferência
de documentos da Web, de servidores para seu computador.
07- Resposta: B
Realmente, o Google usa o protocolo HTTPS, mas se você tentar entrar no Google pelo link
http://www.google.com.br, você conseguirá e será redirecionada para o protocolo https, sendo, portanto,
um link válido.
Esse é o motivo da letra A estar correta, já a letra B apresenta um link invalido, fora dos padrões.
09- Resposta: B
O endereço IP, na versão 4 do IP (IPv4), é um número de 32 bits oficialmente escrito com quatro
octetos (Bytes) representados no formato decimal como, por exemplo, "192.168.1.3.
Existe uma outra versão do IP, a versão 6 (IPv6) que utiliza um número de 128 bits. Com isso dá para
utilizar 25616 endereços diferentes.
10- Resposta: C
São endereços universais, pois são endereços únicos, o URL remete a um único endereço de IP.
INTERNET EXPLORER8
O mais recente navegador da Microsoft, incialmente lançado apenas ao Windows 8 e 8.1, agora atende
também os usuários do Windows 7. O Internet Explorer 11 passou de sua versão preview para sua edição
final: adicione sites fixos à sua barra de ferramentas, coloque a velocidade melhorada de navegação do
browser à prova e tenha acesso também a ferramentas para o desenvolvimento de aplicações online.
Visitas em média 30% mais rápidas a sites, mecanismos de segurança otimizados, um desempenho
notável de reprodução de várias linguagens e possibilidades de programação úteis de fato a
desenvolvedores são algumas das principais características da mais recente versão final do browser da
Microsoft.
8
Fonte: http://www.baixaki.com.br/download/internet-explorer-11-para-windows-7.htm
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Velocidade
Padrões atualizados – além, é claro, dos tradicionais – de web estão à disposição de desenvolvedores
em Internet Explorer 11. Experiências de nova geração poderão ser testadas e criadas por meio deste
navegador: acesse o ícone de configurações (simbolizado por uma engrenagem no canto superior direito)
e clique em “Ferramentas para desenvolvedores F12”.
CSS3 Flexbox, CSS Snap Points Module 1, ECMAScript 5, html5 Dataset, WebGL e Web Crypto API
são alguns dos 25 novos padrões abarcados pela versão mais atual deste navegador. Mas o que fazer
com todos esses recursos? Ativar a execução de vídeos em qualidade profissional por meio do HTML5
mesmo sem plugins é uma das possibilidades inauguradas pelo Internet Explorer 11.
Sites Fixos
Outro dos recursos de Internet Explorer 11 é a possibilidade de anexar à sua barra de tarefas sites
fixos. Significa que você vai poder selecionar seus portais favoritos e acessá-los facilmente sem executar
os serviços de busca do IE 11. Para que endereços possam ficar visíveis, apenas segure um clique sobre
a aba da página visitada e arraste a seleção para a sua barra de tarefas. Pronto.
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Diferenças entre o Browser para Windows 8 e 7
O Internet Explorer 11 foi desenvolvido para atender as necessidades de quem utiliza o Windows 8 ou
8.1 não apenas em desktops, mas também em plataformas móveis. Dessa forma, algumas diferenças se
mostram existentes entre a versão do browser para o Windows 8 e Windows 7. Confira abaixo alguns dos
principais pontos não abarcados pelo IE 11:
A barra de pesquisas é exibida na altura superior do navegador;
A nova forma de visão de abas não está disponível para o Windows 7;
Extensões de vídeo premium não são suportadas pelo IE11 para o Windows 7;
Protocolo SPDY não suportado pelo Windows 7;
As melhorias do modo protegido de segurança não foram incorporadas pelo Windows 7.
Apesar de não contar com todos os recursos oferecidos por sua versão para o Windows 8 e 8.1, o
Internet Explorer para o Windows 7 não apresenta desfalques fatais. Uma navegação segura é possível
por meio dos sistemas tradicionais de detecção de malwares – acesse o botão configurações, clique em
“Segurança” e administre os mecanismos de prevenção a ameaças da forma que melhor lhe satisfazem.
Mãos à obra. Para abrir o Internet Explorer 11, toque ou clique no bloco Internet Explorer na tela Inicial.
Ou no atalho da área de trabalho.
Tela do IE 11 no Windows 7.
1- Voltar e Avançar: Auxilia na navegação, permitindo voltar para sites visualizados antes do atual ou
depois usando o botão avançar.
2- Barra de Endereços: A barra de endereços é o seu ponto de partida para navegar pela Internet.
Ela combina barra de endereços e caixa de pesquisa para que você possa navegar, pesquisar ou receber
sugestões em um só local. Ela permanece fora do caminho quando não está em uso para dar mais espaço
para os sites. Para que a barra de endereços apareça, passe o dedo de baixo para cima na tela ou clique
na barra na parte inferior da tela se estiver usando um mouse. Há três maneiras de utilizá-la:
9
Fonte: http://windows.microsoft.com/pt-br/windows-8/browse-web-internet-explorer-tutorial
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Barra de endereços IE 11.
Para navegar. Insira uma URL na barra de endereços para ir diretamente para um site. Ou toque, ou
clique, na barra de endereços para ver os sites que mais visita (os sites mais frequentes).
Para pesquisar. Insira um termo na barra de endereços e toque ou clique em Ir para pesquisar a
Internet com o mecanismo de pesquisa padrão.
Pesquisar.
Ir.
Para obter sugestões. Não sabe para onde deseja ir? Digite uma palavra na barra de endereços para
ver sugestões de sites, aplicativos e pesquisa enquanto digita. Basta tocar ou clicar em uma das
sugestões acima da barra de endereços.
Sugestão de sites.
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3- Guias: Multitarefas com guias e janelas.
Com as guias, você pode ter muitos sites abertos em uma só janela do navegador, para que seja mais
fácil abrir, fechar e alternar os sites. A barra de guias mostra todas as guias ou janelas que estão abertas
no Internet Explorer.
IE 11 com três sites sendo visualizados, cada um separado em uma guia diferente.
Opções de Configurações do IE 11
Imprimir
Acesso a configurações de impressão.
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Opção imprimir.
A opção imprimir abre uma tela para selecionar a impressora que será utilizada na impressão, sem a
opção de visualizar antes como ficara. Nesta tela também é possível configurar o tamanho do papel,
qualidade de impressão, números de cópias, etc.
A opção visualizar impressão permite verificar como ficará a impressão antes de enviar o arquivo para
a impressora. Geralmente quando imprimimos um arquivo da internet sai uma página praticamente em
branco ou a impressão não cabe em uma única página. Para evitar isto é só acessar a opção de visualizar
impressão e configurar a página conforme as necessidades.
Visualização de impressão.
Na imagem acima a impressão foi configurada no 1- modo paisagem e selecionada a opção 2- reduzir
para caber (faz com que todo o conteúdo da impressão caiba em uma página) e mesmo assim quando
clicar no botão 3- imprimir termos impressas duas páginas, uma com o conteúdo e outra apenas com
um cabeçalho e rodapé. Neste caso a solução para o problema é imprimir apenas a página 1. Para isto
ao clicar na opções imprimir selecione a opção páginas e adicione o número da página à direita.
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Selecionando apenas a página 1 para impressão.
Configurar página.
Arquivo
Dá acesso as opções de exibição e visualização do navegador.
Zoom
Permite configurar o tamanho que aparece as informações da página.
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Segurança
Configurações de segurança para navegação.
Interagir em redes sociais, fazer compras, estudar, compartilhar e trabalhar: você provavelmente faz
tudo isso diariamente na Internet, o que pode disponibilizar suas informações pessoais para outras
pessoas. O Internet Explorer ajuda você a se proteger melhor com uma segurança reforçada e mais
controle sobre sua privacidade. Estas são algumas das maneiras pelas quais você pode proteger melhor
a sua privacidade durante a navegação:
Opções de segurança.
Use a Proteção contra Rastreamento e o recurso Do Not Track para ajudar a proteger sua privacidade.
O rastreamento refere-se à maneira como os sites, os provedores de conteúdo terceiros, os anunciantes,
etc. aprendem a forma como você interage com eles. Isso pode incluir o rastreamento das páginas que
você visita, os links em que você clica e os produtos que você adquire ou analisa. No Internet Explorer,
você pode usar a Proteção contra Rastreamento e o recurso Do Not Track para ajudar a limitar as
informações que podem ser coletadas por terceiros sobre a sua navegação e para expressar suas
preferências de privacidade para os sites que visita.
Opções da Internet
Aqui é onde ficam a principais configurações do Internet Explorer.
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Na guia geral é possível configurar a página
A guia segurança permite configurar os
inicial, controlar o que irá aparecer ao abrir
níveis de segurança.
o navegador, controlar o histórico e
aparências.
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Programas permite configurar os programas
Conexão permite gerenciar com qual
que funcionam em conjunto com o IE e
conexão será realizado o acesso à internet.
seus complementos.
5- Favoritos: Salvar um site como favorito é uma forma simples de memorizar os sites de que você
gosta e que deseja visitar sempre. (Se você tiver feito a atualização para o Windows 8.1 a partir do
Windows 8 e entrado usando sua conta da Microsoft, todos os favoritos já existentes terão sido importados
automaticamente.)
Vá até um site que deseja adicionar.
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Passe o dedo de baixo para cima (ou clique) para exibir os comandos de aplicativos. Em seguida,
toque ou clique no botão Favoritos para mostrar a barra de favoritos.
Toque ou clique em Adicionar a favoritos e, em seguida, toque ou clique em Adicionar.
Observação: você pode alternar rapidamente os favoritos e as guias tocando ou clicando no botão
Favoritos Botão Favoritos ou no botão Guias Botão Guias nos comandos de aplicativos.
6- Página inicial: As home pages são os sites que se abrem sempre que você inicia uma nova sessão
de navegação no Internet Explorer. Você pode escolher vários sites, como seus sites de notícias ou blogs
favoritos, a serem carregados na abertura do navegador. Dessa maneira, os sites que você visita com
mais frequência estarão prontos e esperando por você.
Passe o dedo da borda direita da tela e toque em Configurações.
(Se você estiver usando um mouse, aponte para o canto inferior direito da tela, mova o ponteiro do
mouse para cima e clique em Configurações).
Toque ou clique em Opções e, em Home pages, toque ou clique em Gerenciar.
Insira a URL de um site que gostaria de definir como home page ou toque ou clique em Adicionar site
atual se estiver em um site que gostaria de transformar em home page.
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Um artigo da Internet com o modo de exibição de leitura ativado.
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INTRODUÇÃO AO FIREFOX10
Escolha a página que deve ser aberta quando você inicia o Firefox ou clique no botão Início.
Abra uma aba com a página da Web que você quer usar como página inicial.
Arraste e solte a aba no botão Início .
Buscar na Web
10
Fonte: https://support.mozilla.org/pt-BR/products/firefox/basic-browsing-firefox
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Arraste uma aba diretamente para a sua barra de ferramentas favoritos para salvá-la lá.
Comece a digitar na barra de endereços e você verá uma lista de páginas do seu histórico de
navegação e favoritos. Quando visualizar a página desejada, basta clicar nela.
Navegação Privativa
O recurso de navegação privativa do Firefox permite-lhe navegar na Internet sem guardar qualquer
informação no seu computador sobre quais os sites e páginas você visitou.
Clique no botão de menu e depois em Nova janela privativa.
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Adicionar Funcionalidades ao Firefox com Complementos
Complementos são como aplicativos que você pode instalar para fazer o Firefox trabalhar do seu jeito.
Clique no botão de menu e selecione Complementos para abrir a aba do gerenciador de
complementos.
No gerenciador de complementos, selecione o painel Adicionar.
Para ver mais informações sobre um complemento ou tema, clique nele. Você pode, em seguida, clicar
no botão verde Add to Firefox para instalá-lo.
Você também pode pesquisar por complementos específicos usando a caixa de busca na parte
superior. Você pode então instalar qualquer complemento que encontrar, usando o botão Instalar.
Acesse seus favoritos, histórico, senhas e muito mais a partir de qualquer dispositivo.
Primeiro crie uma conta Firefox:
Clique no botão de menu e depois em Entrar no Sync e siga as instruções para criar sua conta.
Para criar um favorito, clique no ícone da estrela na Barra de ferramentas. A estrela ficará azul e seu
favorito será adicionado na pasta "Não organizados". Pronto!
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Dica: quer adicionar todas as abas de uma só vez? Clique com o botão direito do mouse em qualquer
aba e selecione Adicionar todas as abas.... Dê um nome a pasta e escolha onde quer guardá-la.
Clique Adicionar favoritos para finalizar.
Na janela Propriedades do favorito você pode modificar qualquer um dos seguintes detalhes:
- Nome: O nome que o Firefox exibe para os favoritos em menus.
- Pasta: Escolha em que pasta guardar seu favorito selecionando uma do menu deslizante (por
exemplo, o Menu Favoritos ou a Barra dos favoritos). Nesse menu, você também pode clicar
em Selecionar... para exibir uma lista de todas as pastas de favoritos.
- Tags: Você pode usar tags para ajudá-lo a pesquisar e organizar seus favoritos.
Quando você terminar suas modificações, clique em Concluir para fechar a caixa.
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Por padrão, os favoritos que você cria estarão localizados na pasta "Não organizados". Selecione-a na
barra lateral da janela "Biblioteca" para exibir os favoritos que você adicionou. Dê um clique duplo em um
favorito para abri-lo.
Enquanto a janela da Biblioteca está aberta, você também pode arrastar favoritos para outras pastas
como a "Menu Favoritos", que exibe seus favoritos no menu aberto pelo botão Favoritos. Se você
adicionar favoritos à pasta "Barra de favoritos", eles aparecerão nela (embaixo da Barra de navegação).
Nota: Se o botão Importar dados de outro navegador estiver desativado (cinza), pode ser que você
esteja em modo de Navegação Privativa. Desative este recurso e tente novamente.
Selecione o navegador que contém os favoritos ou outras informações que você deseja utilizar no
Firefox, e avance para a próxima página para efetivar sua escolha e completar a importação.
Se o Assistente de Importação não listar seu outro navegador, ainda é possível importar os favoritos
dele, mas primeiro será necessário exportar e salvar os favoritos como um arquivo em formato HTML.
Visite a página de ajuda de seu outro navegador se precisar de ajuda.
Abas Fixas
As abas fixas permitem-lhe manter seus aplicativos web favoritos como Facebook, Gmail e Twitter,
abertos e a apenas um clique de distância. Abas fixas são pequenas, não podem ser fechadas
acidentalmente e abrem de forma automática ao iniciar o Firefox. Este artigo mostra as funções das abas
fixas e como usá-las.
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se atualizam sozinhos e o notificam quando são alterados. Abas fixas permitem fixar qualquer site no lado
esquerdo da barra de abas, para que esteja sempre disponível.
Quando você abre uma nova aba, o comportamento padrão do Firefox é mostrar seus sites mais
visitados ou sugeridos. Aprenda a customizar esta página para suas necessidades fixando-as ou
removendo sites, reorganizando o seu layout ou desligando completamente a página de novas abas se
você desejar.
Fixar um Site
Apenas clique no ícone de fixar na parte superior esquerda do site pra fixá-lo nessa posição da página.
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Adicionar um Site
Você também pode abrir a biblioteca de favoritos e arrastar os favoritos para a página nova aba.
Clique no botão favoritos em seguida clique em Exibir todos os favoritos para abrir a janela da
Biblioteca.
Arraste um marcador para a posição que você quer.
Remover um Site
Clique em "X" na parte superior direita do site para deletá-lo da página.
Se você, acidentalmente, remover um site, você pode desfazer isto clicando em Desfazer no topo da
página. Se muitos sites foram removidos clique em Restaurar Tudo.
Reorganizar os Sites
Clique e arraste o site para a posição que você deseja. Ele será "fixado" a esta nova posição.
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Você também pode desabilitar completamente se quiseres prevenir que outras pessoas possam
reexibir suas abas:
Na Barra de endereços, digite about:config e pressione Enter.
O aviso "As modificações destas configurações avançadas pode prejudicar a estabilidade, a segurança
e o desempenho deste aplicativo" da página about:config poderá aparecer. Clique em Serei cuidadoso,
prometo! para continuar.
Digite browser.newtab.url na caixa de pesquisa acima Localizar:.
Dê um clique duplo em browser.newtab.url para mudar a url de about:newtab para about:blank
Clique em OK e feche a aba about:config.
Quando você abre uma aba no Firefox, você pode ver várias miniaturas de diferentes sites. Eles são
chamados Sugestões.
Eles incluem sites visitados recentemente ou frequentemente, juntamente com informações da Mozilla
e conteúdo patrocinado.
Diretório de Sugestões
Inicialmente os usuários do novo Firefox recebem um conjunto de sugestões de sites. Depois eles são
substituídas por Histórico de Sugestões.
Histórico de Sugestões
Histórico de Sugestões são escolhidos com base nos sites recentemente e frequentemente visitados
em seu histórico de navegação.
Sugestões Aprimoradas
Para usuários com sugestões existentes (Histórico de Sugestões) em uma nova página, o Firefox
substitui a imagem padrão por uma imagem melhor. A Sugestão Aprimorada é exibida apenas para sites
que aparecem na nova página do usuário com base em seu histórico de navegação. A melhor imagem é
fornecida pelo site ou parceiro e pode incluir um logotipo mais uma imagem de rolagem.
Sugestões Patrocinados
Qualquer Sugestão incluída por conta de uma relação comercial com a Mozilla foram claramente
designadas por Patrocinadores:
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compartilha números agregados com os parceiros sobre o número de impressões, cliques, e esconde seu
próprio conteúdo recebido.
Como faço para Ativar / Desativar?
Você pode desativar Sugestões abrindo uma nova aba e clicando no ícone da engrenagem no canto
superior direito página. Selecione {Clássico} para mostrar apenas o Histórico de Sugestões, ou {Em
branco}, para desativar as Sugestões.
Atalhos de Teclado
Navegação
Comando Atalho
Alt + ←
Voltar
Backspace
Alt + →
Avançar
Shift + Backspace
Página inicial Alt + Home
Abrir arquivo Ctrl + O
F5
Atualizar a página
Ctrl + R
Ctrl + F5
Atualizar a página (ignorar o cache)
Ctrl + Shift + R
Parar o carregamento Esc
Página Atual
Comando Atalho
Ir para o final da página End
Ir para o início da página Home
Ir para o próximo frame F6
Ir para o frame anterior Shift + F6
Imprimir Ctrl + P
Salvar página como Ctrl + S
Mais zoom Ctrl + +
Menos zoom Ctrl + -
Tamanho normal Ctrl + 0
. 34
1517715 E-book gerado especialmente para RUAN VALENTE SABOIA DE PAIVA
Editando
Comando Atalho
Copiar Ctrl + C
Recortar Ctrl + X
Apagar Del
Colar Ctrl + V
Colar (como texto simples) Ctrl + Shift + V
Refazer Ctrl + Y
Selecionar tudo Ctrl + A
Desfazer Ctrl + Z
Pesquisa
Comando Atalho
Localizar Ctrl + F
F3
Localizar próximo
Ctrl + G
Shift + F3
Localizar anterior
Ctrl + Shift + G
Ctrl + K
Barra de pesquisa
Ctrl + E
Alt + ↑
Selecionar ou gerenciar mecanismos de
Alt + ↓
pesquisa
F4
Ctrl + Shift + W
Fechar janela
Alt + F4
. 35
1517715 E-book gerado especialmente para RUAN VALENTE SABOIA DE PAIVA
Move a aba
em foco para Ctrl + Shift +Page Up
Esquerda
Move a aba
Ctrl + Shift +Page
em foco para
Down
Direita
Move a aba
em foco para Ctrl + Home
o início
Move a aba
em foco para Ctrl + End
o final
Nova Janela
Ctrl + Shift + P
Privada
Ctrl + Tab
Próxima aba
Ctrl + Page Down
Abrir - no campo de
endereço em Alt + Enter endereço ou no
uma nova aba campo de busca
Desfazer
Ctrl + Shift + T
fechar aba
Desfazer
Ctrl + Shift + N
fechar janela
Selecionar
Ctrl + 1to8
abas de 1 a 8
Selecione a
Ctrl + 9
última aba
Visualizar
Grupo de Ctrl + Shift + E
abas
Fechar a
Visualização
Esc
do Grupo de
abas
Próximo
- apenas para alguns
Grupo de Ctrl + `
layouts de teclado
abas
. 36
1517715 E-book gerado especialmente para RUAN VALENTE SABOIA DE PAIVA
Grupo de - apenas para alguns
Ctrl + Shift + `
abas anterior layouts de teclado
Histórico
Comando Atalho
Favoritos
Comando Atalho
Ctrl + B
Painel Favoritos
Ctrl + I
Atalhos de Mouse
Comando Atalho
. 37
1517715 E-book gerado especialmente para RUAN VALENTE SABOIA DE PAIVA
Abrir em nova Aba em primeiro Ctrl+Shift+Botão esquerdo
plano* Shift+Botão do meio
GOOGLE CHROME
Visão Geral11
O Google Chrome é um navegador da web rápido, simples e seguro, desenvolvido para a web
moderna. É iniciado da sua área de trabalho em segundos quando você clica duas vezes em seu ícone.
O Google Chrome é adaptado ao mecanismo V8, um mecanismo poderoso de JavaScript desenvolvido
para executar aplicativos complexos da web com bastante rapidez.
Você pode digitar pesquisas e endereços da web na barra combinada de pesquisas e endereços do
Google Chrome, chamada Omnibox.
A omnibox fornece sugestões para pesquisas e endereços da web enquanto você digita, bem como
uma funcionalidade de preenchimento automático para ajudar a obter aquilo que você procura com
apenas alguns toques de tecla.
O Google Chrome conta com a tecnologia de mecanismo de renderização de código aberto WebKit e
carrega páginas da web rapidamente.
11
Fonte: https://www.google.com/chrome/browser/features.html#speed
. 38
1517715 E-book gerado especialmente para RUAN VALENTE SABOIA DE PAIVA
Leitor de PDF Integrado
O Google Chrome tem um leitor de PDF integrado. Portanto, é possível carregar PDFs em instantes,
sem a necessidade de instalar qualquer software ou plug-in. É fácil redimensionar, salvar e imprimir PDFs
com apenas um clique.
Navegação Segura
O Google Chrome mostrará uma mensagem de aviso antes de você visitar um site suspeito que possa
conter malware ou phishing.
Com a tecnologia Navegação segura ativada no Google Chrome, caso encontre um site suspeito de
conter phishing ou malware durante sua navegação na web, você receberá uma página de aviso, como
a página acima.
Um ataque de phishing acontece quando alguém se passa por outra pessoa para persuadir você a
compartilhar informações pessoais ou sigilosas, especialmente usando um site da web falso. Por sua vez,
um malware é um software instalado na sua máquina, normalmente sem seu conhecimento, que é
projetado para danificar seu computador ou roubar informações da sua máquina.
Validação de Autenticidade
A tecnologia de validação de autenticidade ajuda a impedir que um malware se instale em seu
computador ou use aquilo que acontece em uma guia do navegador para afetar o que acontece na outra.
O processo de validação de autenticidade adiciona uma camada complementar de segurança contra
páginas da web maliciosas que tentam instalar programas em seu computador, monitorar suas atividades
na web ou roubar informações confidenciais de seu disco rígido.
Atualizações Automáticas
Para garantir que você tenha a mais recente atualização de segurança, o Google Chrome verifica
regularmente se há atualizações, de modo a assegurar que o navegador esteja sempre atualizado. A
verificação de atualização garante que sua versão do Google Chrome seja automaticamente atualizada
com os últimos recursos de segurança e correções, sem que seja necessária qualquer ação de sua parte.
Privacidade
. 39
1517715 E-book gerado especialmente para RUAN VALENTE SABOIA DE PAIVA
Abrindo uma Janela Anônima.
No canto superior direito da janela do navegador, clique no botão relativo ao usuário atual. Pode
aparecer seu nome, e-mail ou um ícone como este .
Selecione Anonimato.
Você também pode pressionar Ctrl + Shift + N (Windows, Linux e Chrome OS).
Quando você estiver navegando no modo de navegação anônima, poderá ver o ícone do modo de
navegação anônima no canto da página. A navegação em modo anônimo é útil principalmente quando
você precisa navegar na web de forma privada, sem a necessidade de alterar suas configurações de
privacidade novamente entre as sessões de navegação. Por exemplo, você pode ter uma sessão normal
e uma sessão em modo anônimo em janelas separadas ao mesmo tempo.
Preferências de Privacidade
Você pode controlar todas as suas preferências de privacidade no menu do Google Chrome. Basta
selecionar "Configurações", clicar em "Mostrar configurações avançadas" e ajustar a seção "Privacidade".
. 40
1517715 E-book gerado especialmente para RUAN VALENTE SABOIA DE PAIVA
Personalizar Preferências de Privacidade por Website
Nas configurações de conteúdo do Google Chrome é possível controlar, site por site, as preferências
de privacidade para cookies, imagens, JavaScript e plug-ins. Por exemplo, você pode definir regras de
cookies para permitir automaticamente cookies de uma lista específica de sites nos quais você confia e
gerenciar manualmente o bloqueio e a configuração para todos os outros sites.
Aplicativos
Os aplicativos da Chrome Web Store utilizam novas e poderosas tecnologias da web para oferecer a
você as melhores experiências de produtividade, educação e jogos, sempre com apenas um clique na
página "Nova guia".
Extensões
Extensões são ferramentas personalizadas que permitem fazer mais com o Google Chrome, como,
por exemplo, controlar suas músicas, fazer capturas de tela e compartilhar sites com amigos, não importa
onde você esteja na web.
Temas
É fácil deixar o Google Chrome mais atraente. Você pode instalar temas criados pelos principais
artistas da Chrome Web Store ou pode criar seu próprio tema no mychrometheme.com e compartilhá-lo
com amigos.
Personalização
O login no Google Chrome leva seus favoritos, aplicativos, histórico e outras configurações para todos
os seus dispositivos. Tudo o que você atualiza em um dispositivo é atualizado instantaneamente nos
outros, e seus dados do Chrome ficam seguros se alguma coisa acontece com seu computador. Acesse
o menu de chave inglesa e selecione “Fazer login no Chrome…”
Aplicativos
Adicione um aplicativo em um computador. Acesse-o em todos os seus computadores.
Preenchimento Automático
Preencha formulários mais rapidamente em todos os seus computadores.
. 41
1517715 E-book gerado especialmente para RUAN VALENTE SABOIA DE PAIVA
Temas
Adicione cores a seu Google Chrome e leve-as com você.
Senhas
Recupere suas senhas salvas sempre que precisar.
Extensões
Use seus recursos personalizados em todos os computadores.
Favoritos
Acesse rapidamente seus sites favoritos, onde quer que você esteja.
Pesquisa
Comece a digitar sua consulta de pesquisa na caixa de pesquisa e você verá sua consulta na omnibox
(barra de endereço localizada na parte superior da janela do navegador). Você também pode digitar um
URL para navegar em uma página da Web.
12
Fonte: https://support.google.com/chrome/topic/14678?hl=pt-BR&ref_topic=3434340
. 42
1517715 E-book gerado especialmente para RUAN VALENTE SABOIA DE PAIVA
Observação: você também pode pesquisar diretamente na omnibox.
Seu provedor de pesquisa padrão tem a opção de personalizar a página "Nova guia". Se o Google for
seu provedor de pesquisa padrão, você verá um logotipo e uma caixa de pesquisa como
em www.google.com.br. Se seu provedor de pesquisa padrão não for o Google, você poderá ver um
layout diferente na página "Nova guia".
Mais visitados
Miniaturas dos websites que você visita com frequência aparecem abaixo da caixa de pesquisa. Basta
clicar em uma miniatura para visitar o site.
Para remover um site visitado com frequência, passe o mouse sobre a miniatura e clique no ícone X,
no canto superior direito da miniatura.
Aplicativos
Windows, Mac e Linux.
Os ícones dos aplicativos que você instalou pela Chrome Web Store podem ser acessados clicando
no favorito Aplicativos na barra de favoritos. Na página "Aplicativos do Google Chrome", basta clicar em
um ícone para abrir o aplicativo. Caso você não veja o favorito do aplicativo, clique com o botão direito do
mouse na barra de favoritos e clique em Mostrar atalho para aplicativos.
Se você instalou aplicativos do Google Chrome em outro computador, pode Fazer login no Google
Chrome e ativar a sincronização para adicionar automaticamente esses aplicativos à página "Aplicativos
do Google Chrome" no computador que está usando.
Para modificar a forma com que o aplicativo deve ser aberto, clique com o botão direito do mouse no
ícone do aplicativo e selecione "Abrir como guia normal", "Abrir como guia fixada", "Abrir como janela" ou
"Abrir tela cheia". Para realizar configurações adicionais, clique com o botão direito do mouse no aplicativo
e selecione "Opções".
Para desinstalar um aplicativo do Google Chrome, clique com o botão direito do mouse no aplicativo e
selecione Remover do Google Chrome.
Barra de favoritos
Por padrão, suas páginas da Web favoritas são exibidas no topo da página "Nova guia".
Ícone Descrição
Os sites adicionados aos marcadores
. 43
1517715 E-book gerado especialmente para RUAN VALENTE SABOIA DE PAIVA
Sugestões para Facilitar a Pesquisa
Se pretender pesquisar de forma mais rápida e fácil, siga algumas das sugestões de pesquisa
disponíveis abaixo.
Colar e Pesquisar
Realce uma palavra ou uma expressão e copie-a.
Clique com o botão direito do mouse na barra de endereço no ecrã. Em um Mac, clique na barra de
endereço com a tecla Control premida.
Clique em Colar e pesquisar.
Organizar Guias
É possível reorganizar as guias com facilidade na parte superior da janela do navegador ou em uma
nova janela.
Reordenar as Guias
Clique em uma guia e arraste-a para uma posição diferente na parte superior da janela do navegador.
Uma guia fixada aparecerá do lado esquerdo da janela do navegador. Diferentemente das outras guias,
ela será menor em tamanho e mostrará apenas o ícone do site.
. 44
1517715 E-book gerado especialmente para RUAN VALENTE SABOIA DE PAIVA
- Lados direito e esquerdo do monitor: a guia é aberta em uma nova janela, que preenche o lado direito
ou esquerdo do monitor.
- Parte inferior da janela do navegador: a guia aparece em uma nova janela, abaixo da janela do
navegador já existente. As duas janelas dividem o monitor ao meio.
- Lados direito e esquerdo da janela do navegador: a guia é aberta em uma nova janela, que preenche
o lado direito ou esquerdo do monitor. A janela do navegador já existente toma a outra metade do monitor,
de forma que as duas janelas aparecem lado a lado.
- Clique no ícone junto ao último separador, que abre a página Novo separador.
- Para abrir um link em um novo separador, prima Ctrl (Windows e Linux) no teclado ao clicar no link.
Os separadores relacionados são agrupados.
- Pretende que a mesma página Web seja aberta em vários separadores? Clique com o botão direito
do mouse no separador que contém a página Web em questão e selecione Duplicar.
- Experimente estes atalhos de teclado: Ctrl+T (Windows e Linux);
. 45
1517715 E-book gerado especialmente para RUAN VALENTE SABOIA DE PAIVA
Principais Atalhos de Teclado e/ou Mouse
Os cookies (arquivos criados pelos websites) e o cache do navegador (que ajuda a carregar as páginas
mais rapidamente), facilitam sua navegação na Web.
A limpeza dos cookies e do cache do seu navegador exclui as configurações do website (como nomes
de usuários e senhas), e alguns sites podem ficar mais lentos porque todas as imagens precisam ser
carregadas novamente.
Internet Explorer
. 46
1517715 E-book gerado especialmente para RUAN VALENTE SABOIA DE PAIVA
Marque a caixa de seleção ao lado Cookies.
Selecione a caixa de diálogo Preservar dados de sites Favoritos se você não quiser excluir os cookies
associados aos sites da sua lista de Favoritos.
Selecione Excluir.
Firefox
Para deletar todos os cookies armazenados no seu computador ou abrir a janela de cookies, conforme
explicado acima e use o botão Remover todos os cookies, ou então faça o seguinte::
Clique no menu , depois em Histórico e finalmente em Limpar Histórico Recente....
Em Limpar este período escolha Tudo.
Clique na setinha logo abaixo para abrir os Detalhes para mostrar a lista de itens do histórico.
Selecione Cookies e confira se os outros itens que você quer manter não estão selecionados.
Clique em Limpar Agora para excluir os cookies e feche a janela de Histórico Recente.
Google Chrome
Abra o Google Chrome.
Na barra de ferramentas do seu navegador, clique no menu do Chrome Menu.
Clique em Mais ferramentas > Limpar dados de navegação.
Na caixa exibida, clique nas caixas de seleção "Cookies e outros dados de site e plug-in" e "Imagens
e arquivos armazenados em cache".
Use o menu localizado na parte superior para selecionar a quantidade de dados que você deseja
excluir. Escolha desde o começo para excluir tudo.
Clique em Limpar dados de navegação.
Questões
(A) Firefox.
(B) Explorer.
(C) Chrome.
(D) Torch.
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1517715 E-book gerado especialmente para RUAN VALENTE SABOIA DE PAIVA
02. (TRT - 4ª REGIÃO/RS - Técnico Judiciário - FCC) Considere as características dos navegadores:
I. Verifica regularmente se há atualizações, garantindo que a versão seja automaticamente atualizada
com os últimos recursos de segurança e correções, sem que seja necessária qualquer ação do usuário.
II. O Sync permite que o usuário sincronize o navegador em qualquer lugar para se acessar os
favoritos, senhas, abas e diversos recursos no smartphone, tablet ou computador.
04. (UFRB - Contador - FUNRIO) A navegação privativa, também chamada de anônima ou oculta, é
um recurso presente nos navegadores de Internet que permite que você navegue na Internet sem guardar
informações sobre os sites e páginas que você visitou. No Microsoft Internet Explorer 11, uma sessão de
navegação privativa pode ser identificada com qual indicação no lado esquerdo da barra de endereços?
(A) F1
(B) CTRL + A
(C) CTRL + F
(D) CTRL + J
06. (Prefeitura de Paulista/PE - Digitador - UPENET) Considerando que a figura a seguir ilustre uma
janela do Internet Explorer 11 durante uma sessão de uso em um computador com sistema operacional
Windows 7, assinale a alternativa que contém a afirmação CORRETA.
. 48
1517715 E-book gerado especialmente para RUAN VALENTE SABOIA DE PAIVA
(A) O botão ➀ permite ativar a atualização da página atual.
(B) O botão ➁ interrompe a carga em andamento.
(C) O botão ➂ permite o acesso ao histórico das páginas encerradas.
(D) Os botões ➁ e ➃ possuem a mesma função.
(E) O botão ➄ permite acesso ao Favoritos.
O procedimento para definir este site como página inicial do navegador é: clicar no botão Ferramentas,
clicar em Opções da Internet e na janela que é exibida selecionar a guia:
(A) Geral, no campo Home Page clicar no botão Usar Atual e clicar no botão Ok para confirmar o
procedimento.
(B) Geral, no campo Página Inicial clicar no botão Usar padrão e clicar no botão Ok para confirmar o
procedimento.
(C) Conteúdo, no campo Home Page clicar no botão Nova Guia e clicar no botão Ok para confirmar o
procedimento.
(D) Conteúdo, no campo Página Inicial clicar no botão Definir como Inicial e clicar no botão Ok para
confirmar o procedimento.
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1517715 E-book gerado especialmente para RUAN VALENTE SABOIA DE PAIVA
08. (CBTU - METROREC - Técnico de Enfermagem do Trabalho - CONSULPLAN) Um usuário está
utilizando o navegador Internet Explorer 11 para realizar a impressão de um boleto bancário. Na tentativa
de realizar a impressão do documento, foram efetuadas diversas impressões que ficaram
desconfiguradas, ocupando mais de uma página. Para evitar o desperdício de papel, o usuário pode
realizar um processo de visualização prévia do documento que proporciona a noção real de como o
documento será efetivamente impresso. Este recurso pode ser acessado, executando como
procedimento: clicar no botão:
Gabarito
Comentários
01. Resposta: A
Mozilla Firefox é um navegador livre e multi-plataforma desenvolvido pela Mozilla Foundation com
ajuda de centenas de colaboradores. A intenção da fundação é desenvolver um navegador leve, seguro,
intuitivo e altamente extensível.
02. Resposta: A
O Sync permite que o usuário sincronize o navegador em qualquer lugar para se acessar os favoritos,
senhas, abas e diversos recursos no smartphone, tablet ou computador.
Somente MOZILA FIREFOX a navegação é por abas. O Google Chrome e Internet Explorer é por
GUIAS.
03. Resposta: C
"Estou com sorte" é um recurso da Google Buscas, exibido no navegador Google Chrome, mas
também nos demais navegadores de Internet.
"Windows 8.1" utiliza o navegador Internet Explorer 11.0.20
"Versão 37" é uma referência ao Mozilla Firefox, visto que o IE está na 11 e o Google Chrome está na
versão 43.
04. Resposta: E
05. Resposta: C
Segue abaixo as imagens dos menus com os atalhos citados na questão destacados.
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1517715 E-book gerado especialmente para RUAN VALENTE SABOIA DE PAIVA
CTRL + F (Localizar na página) – CTRL + A (Selecionar Tudo).
F1 (Ajuda).
06. Resposta: C
Clicando no ícone de favoritos é possível acessar o histórico clicando na aba correspondente.
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1517715 E-book gerado especialmente para RUAN VALENTE SABOIA DE PAIVA
Acessando o histórico através do favoritos.
07. Resposta: A
1- Geral, no campo 2- Home Page clicar no botão 3- Usar Atual e clicar no botão 4- Ok para confirmar
o procedimento.
08. Resposta: B
É necessário acessar a visualização de impressão através do passos: Ferramentas selecionar
Imprimir e clicar em Visualização de Impressão, conforme apresentado na imagem abaixo.
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1517715 E-book gerado especialmente para RUAN VALENTE SABOIA DE PAIVA
3 Sítios de busca e pesquisa na internet.
Os diretórios são organizados em hierarquias de assuntos. São produzidos de forma manual, e por
isto abrangem uma parte muito pequena da Web. O mais conhecido dos diretórios é o Yahoo!
(http://www.yahoo.com.br/) com aproximadamente 2 milhões de páginas categorizadas (UC Berkeley).
Esse tipo de ferramenta de busca não será visto aqui.
A máquina de busca é uma ferramenta onde o usuário entra com uma ou mais palavras-chave e a
máquina retorna páginas que tenham palavras que casem com a palavra-chave. Diferentemente dos
diretórios por assunto, nas máquinas de busca todo o processo é feito de forma automática, o que
possibilita a abrangência de uma parcela muito maior da Web. Enquanto um diretório de busca grande
como o Yahoo! (http://www.yahoo.com.br/) tem 2 milhões de páginas da Web categorizadas, máquinas
de busca como o Google (http://www.google.com/) conseguem abranger 1.5 bilhões de páginas da Web
(UC Berkeley).
Assim como na máquina de busca, na meta máquina de busca o usuário também entra com uma ou
mais palavras- chave e a máquina retorna páginas que tenham palavras que casem com a palavra-chave,
porém o que difere a máquina de busca da meta máquina de busca é como a procura pelas páginas é
feita internamente. Na primeira existe um banco de dados indexado pelas palavras encontradas nas
diversas páginas, enquanto na última não existe esse banco de dados, sendo utilizadas para a procura
outras máquinas de busca.
Existe uma gama enorme de máquinas de busca, cada qual com sua forma diferente de fazer o serviço
de busca, porém todas executam as seguintes tarefas básicas:
- Percorrem a Internet. Devido ao volume de informação existente na mesma, cada máquina de busca
só consegue percorrer uma parte da Internet.
- Mantêm um índice das palavras encontradas nos diversos site, com a URL dos mesmos e outras
informações pertinentes.
- Permitem aos usuários procurar por palavras ou combinações encontradas no seu índice.
Apesar de todas as máquinas de busca cumprirem essas três tarefas, o que difere umas das outras é
o modo como a tarefa é executada. É por isso que uma mesma busca em máquinas de busca diferentes
normalmente produz resultados diferentes.
A seguir será apresentada uma descrição mais detalhada de como são executadas as tarefas acima.
Percorrendo a Internet
Para que uma máquina de busca possa dizer onde um documento HTML está, ela deve antes de tudo
achar o mesmo. Para fazer o serviço de “varrer” as páginas da Internet, a máquina de busca emprega um
tipo especial de agente de software, chamado spider ou crawler.
13
Fonte: http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0024134_02_cap_03.pdf
. 53
1517715 E-book gerado especialmente para RUAN VALENTE SABOIA DE PAIVA
Esse tipo de agente tem por função percorrer páginas da Web obtendo informações relevantes para a
formação e expansão do banco de dados interno da máquina de busca (índice de páginas). Além de
percorrer páginas da Web que não estejam no banco de dados interno para a expansão deste, eles
periodicamente voltam a páginas antigas para verificar se ainda estão ativas ou ficaram obsoletas.
Os pontos de início usuais desse tipo de agente são as páginas mais populares da Web. A partir
dessas páginas ele vai percorrendo outras, conforme a estratégia de varredura do mesmo. Para cada
página o agente monta uma lista de palavras e outras informações pertinentes. Por exemplo, o agente do
Google (http://www.google.com/) também leva em consideração a localização da palavra dentro da
página como uma informação relevante.
Apesar de esse processo ser executado em todas as máquinas de busca, ele pode variar nos seguintes
aspectos:
- Escopo do agente de busca – Todas as máquinas de busca cobrem uma parte diferente da Web.
- Profundidade do agente – Uma vez entrando em um site, cada agente pode ter uma restrição de
profundidade diferente.
- Frequência de atualização – O agente retorna ao site para verificar se houve alguma alteração
relevante no mesmo.
Apesar de a maioria dos spiders das máquinas de busca varrerem somente o documento HTML, que
não fornece nenhuma descrição formal sobre a que o documento realmente diz respeito, algumas dessas
máquinas de busca possuem também a capacidade de interpretar meta tags14 colocadas dentro da
página.
Meta tags permitem ao dono do documento especificar palavras-chave e conceitos com os quais o
documento está relacionado, de maneira que o mesmo seja indexado de forma mais eficiente. Isso pode
ser útil, especialmente em casos em que as palavras no documento podem ter duplo sentido. Com a
utilização dessas tags o dono do documento pode guiar a máquina de busca na escolha de qual dos
possíveis significados é o correto.
Atualmente a utilização dessas meta tags pode ser encarada como a única forma de descrição formal
dentro da página HTML. Apesar de ser uma descrição formal, a capacidade das meta tags em representar
o conteúdo da página é extremamente pobre em comparação com a capacidade da descrição formal de
uma ontologia.
Após esse primeiro momento em que os spiders recolhem informações de um conjunto de páginas,
passa-se para um segundo momento em que essas são organizadas de modo a facilitar a sua procura.
Mantendo um Índice
Uma vez que os spiders retornaram informações sobre as páginas, a máquina de busca deve
armazenar essas informações de modo a utilizá-las para responder posteriores perguntas dos usuários.
Esse processo chama-se indexação.
Esse processo pode variar de uma máquina de busca para outra da seguinte forma:
- Características da indexação – Caso a indexação seja feita de forma automática, ela pode variar em
sua sofisticação de forma a melhorar a precisão da resposta. Documentos podem ser indexados por
frequência de palavras e frases, pode-se atribuir pesos para as posições onde aparecem as palavras (por
ex.: uma palavra no título da página tem maior peso que uma palavra no texto), ou até por uma análise
mais detalhada do documento15. A utilização das meta tags supracitadas também podem ser usadas
nessa fase.
- Velocidade de indexação – O processo de indexação consome tempo. Por exemplo, o Altavista
(www.altavista.com.br) demora em média 6 semanas até uma URL achada pelo spider ser listada em sua
base de dados indexada e, portanto, ser passível de ser encontrada16.
Ao final desse processo teremos uma base de dados indexada com as informações dos diversos sites
percorridos pelos spiders na Web.
14
(Raggett et al., 1999a)
15
(Invention Machine Corp., 2000).
16
(Müller, 1999).
. 54
1517715 E-book gerado especialmente para RUAN VALENTE SABOIA DE PAIVA
Construindo a Busca
Após os passos anteriores, a máquina de busca é capaz de receber pedidos de busca. Quando um
pedido é requerido, a máquina de busca procura no índice entradas que casem com o pedido de busca
e ordena as respostas pelo o que acredita ser mais relevante.
A forma de execução dessa tarefa dentro de uma máquina de busca pode variar nos seguintes
aspectos:
- Flexibilidade de formulação da questão pesquisada – A questão a ser pesquisada pode ser desde
uma só palavra a até uma combinação de palavras. Para fazer essa combinação um ou mais operadores
lógicos podem ser utilizados. Entre os operadores mais utilizados nós temos: AND, OR, NOT, “ ” (as
palavras entre “ ” são tratadas como frases que devem estar presentes no documento).
- A forma de determinar a relevância das páginas que compõem a resposta ao usuário – Cada máquina
utiliza uma técnica diferente para descobrir a relevância de cada página que casa com a pesquisa
requerida. Uma técnica comumente utilizada para determinar a relevância do documento é a associação
de um peso à página devido à frequência / localização da palavra procurada dentro da mesma. Técnicas
mais avançadas podem ser utilizadas. Por exemplo, o Google (http://www.google.com/) utiliza uma
técnica chamada PageRankTM. Nessa técnica leva-se em consideração na formação do peso de
relevância de cada página a quantidade de links de outras páginas que apontam para ela.
A figura abaixo apresenta um diagrama de uma máquina de busca genérica.
Todos os três passos acima citados podem ser feitos de forma independente pela máquina de busca,
pois enquanto os agentes estão recolhendo novas informações na Internet, há páginas já percorridas
sendo indexadas para o banco de dados, e ao mesmo tempo a máquina de busca está respondendo a
pedidos dos usuários.
Outro tipo de ferramenta de busca na Internet é a meta máquina de busca. Do ponto de vista do usuário
ela tem a mesma interface da máquina de busca convencional, porém ela difere do modo como a busca
é executada dentro da ferramenta.
Essa ferramenta não possui qualquer banco de dados próprio com Web sites indexados. Para
responder uma busca, ela utiliza diversas máquinas de busca convencionais existentes.
O funcionamento da meta máquina pode ser dividido em 2 passos principais a serem executados pela
mesma:
- Enviar a busca do usuário às máquinas de busca convencionais – Uma vez que o usuário entra com
o pedido de busca, este é enviado para várias máquinas de busca convencionais. Nesse passo é
necessário que sejam feitas conversões entre o pedido de busca feito na sintaxe da meta máquina para
a sintaxe da máquina convencional onde será executada realmente a busca. Por exemplo, se a sintaxe
da meta máquina para E lógico for “+” e de uma máquina convencional for “AND”, recebendo a busca
. 55
1517715 E-book gerado especialmente para RUAN VALENTE SABOIA DE PAIVA
“futebol + Brasil” esta deve ser convertida para “futebol AND Brasil” a fim de ser enviada a essa máquina
de busca convencional.
- Integrar as respostas das diversas máquinas de busca convencionais – Após a execução das buscas
nas diversas máquinas convencionais, a meta máquina precisa integrar as diversas respostas retornadas
por estas. Para isso são utilizados conversores específicos para cada resposta proveniente de uma
máquina convencional diferente. Esses conversores são também chamados de wrappers.
Um detalhe interessante desse tipo de arquitetura é que há um retardo maior na resposta para o
usuário do que na busca direta em uma máquina convencional. Isto acontece, pois além de esperar o
resultado de várias pesquisas em máquinas de busca distintas, ainda há a tarefa de converter e integrar
as respostas em uma única para o usuário.
Softbots
Softbots (robôs de software) são agentes inteligentes que usam ferramentas de software e serviços
como representantes de pessoas18. Em muitos casos os softbots utilizam-se das mesmas ferramentas
17
(Kushmerick et al., 1997).
18
(Etzioni, 1996).
. 56
1517715 E-book gerado especialmente para RUAN VALENTE SABOIA DE PAIVA
que um usuário humano pode utilizar, por exemplo, ferramentas para enviar e-mail, máquinas de busca,
etc.
Meta máquinas de busca podem ser vistas como estando dentro dessa categoria, pois fazem uso de
máquinas de busca como representantes do usuário (ao invés do usuário ter que ir a cada máquina de
busca a meta máquina faz esse serviço por ele).
Um outro tipo de softbot é o shopbot que será visto logo abaixo.
Shopbots
Shopbot19, ou agente de compra, é um tipo especial de ferramenta de busca voltada para pesquisas
em um nicho específico da Web.
Eles são agentes que buscam em vários vendedores on-line informações sobre preços e outros
atributos de bens de consumo e serviços de forma a facilitar a comparação de atributos na hora da decisão
de compra. Os shopbots têm uma precisão muito maior que uma máquina de busca genérica, pois estão
concentrados em um nicho especifico da Web (lojas virtuais de um determinado produto).
Eles conseguem uma extensa cobertura de produtos em poucos segundos, cobertura essa muito maior
que um comprador humano paciente e determinado poderia alcançar, mesmos após horas de busca
manual.
Através do uso desse tipo de ferramenta consegue-se estabelecer uma interface muito mais amigável
entre usuário e máquina para a execução da tarefa de comparação de preços e atributos de produtos que
são vendidos pela Web.
Pesquisa realizada por R. B. Doorenbos, O. Etzioni, e D. S. Weld20 mostra que, através da utilização
dessa ferramenta, o tempo gasto para realizar a tarefa de pesquisar o melhor preço de um produto é
muito menor do que através da comparação site a site.
Podemos dividir os shopbot em 3 categorias diferentes conforme os serviços prestados21:
- Agentes de compra passivos que procuram informações de produtos baseados no pedido explícito
do usuário. Podemos citar como exemplo o Miner (http://www.miner.com.br) que foi desenvolvido pela
UFMG.
- Agentes de compra ativos que tentam antecipar os desejos do usuário propondo sugestões. Eles
procuram por produtos que podem ser de interesse do usuário tendo por base um perfil do mesmo.
- Agentes de compra que tentam antecipar os desejos do usuário não somente levando em
consideração o mesmo, mas também levando em consideração outros usuários.
19
(Fensel, 2001; Doorenbos et al., 1997; Etzioni, 1996)
20
(Doorenbos et al., 1997).
21
(Fensel, 2001).
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Podemos ver pela descrição acima que o agente de compra passivo tem uma arquitetura muito
parecida com a meta máquina de busca, porém algumas diferenças importantes existem:
- Enquanto a meta máquina de busca tem como domínio todas as páginas da Web, o shopbot tem
como domínio lojas on-line.
- Enquanto o wrapper da meta máquina de busca tem que converter uma lista de sites retornada por
cada uma das máquinas de busca em uma lista canônica padrão, o wrapper do shopbot tem que converter
a descrição de um produto retornada por cada uma das lojas on-line. Como a quantidade e a
complexidade semântica dos atributos da descrição de um produto é maior que a complexidade de uma
lista de sites, o wrapper do shopbot tende a ser mais complexo que o da meta máquina de busca.
Diferentemente do agente de compra passivo, o agente de compra ativo pode buscar por informações
de produtos que podem ser do interesse do seu usuário. Para executar esse tipo de serviço é necessário
que ele tenha o conhecimento sobre as preferências do usuário. A arquitetura mostrada na figura 10
também é válida para esse tipo de agente, sendo somente diferente a capacidade do mediador. O
mediador deve ter uma implementação mais complexa, porém os wrappers continuam sendo os mesmos.
Wrappers e a Web
Os shopbots, assim como todas as ferramentas de busca que lidam com conversores (wrappers), têm
limitações devido às características impostas pelo ambiente Web. Essas limitações têm forte relação com
a linguagem HTML, que é a linguagem utilizada neste ambiente. A figura 11 apresenta como essas
ferramentas estão organizadas na Web.
Para publicar informação com o fim de ter uma distribuição global, é necessário utilizar uma linguagem
universal, um tipo de língua mãe que todos os computadores tem o potencial entender. A língua para
publicação de documentos usada pela Web é o HTML (Hyper Text Markup Language)22
O HTML tem as seguintes características principais:
- Permite publicação de documentos com título, texto, tabelas, listas, fotos, etc.
- Recupera informação via links.
- Permite criação de formulários que possibilitam a realização de transações com serviços remotos.
Por exemplo, possibilita a compra de produtos, busca por informação, etc.
- Permite incluir video-clips, som, e outras aplicações diretamente nos documentos.
Um mesmo documento HTML deve poder ser visualizado igualmente em duas máquinas diferentes,
em sistemas operacionais diferentes, e em browsers diferentes. A ideia central da linguagem HTML é que
ela possa ser uma linguagem universal.
A HTML foi inventada essencialmente para ser uma linguagem de apresentação. Documentos escritos
em HTML foram idealizados para serem interpretados pelos browsers. Estes têm por função apresentar
a informação presente no documento da forma indicada pelas marcações HTML. Normalmente essa
apresentação é feita de forma gráfica.
O browser sabe somente fazer a apresentação do documento. Todas as informações presentes no
documento que não sejam marcações HTML não são entendidas pelo mesmo.
22
(Raggett et al., 1999b).
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Pelo fato de ser uma linguagem de apresentação, o documento HTML é somente compreensível por
seres humanos, pois a HTML foi desenvolvida para ter estes como seus principais consumidores.
Dessa forma, a criação de agentes de software que utilizam informação proveniente desse tipo de
documento esbarra em dois problemas:
- Apesar de a informação contida no documento ter uma estrutura intrínseca, esta não é utilizada na
estruturação do documento. Dessa forma para um agente de software se todos os documentos têm uma
mesma estrutura e esta estrutura nada tem a ver com a estrutura da informação nela contida, é como se
o documento não tivesse estrutura.
- Dado um documento HTML qualquer, um agente de software não tem a menor ideia da semântica
da informação nele contida. Por exemplo, considere que dois documentos HTML descrevam CDs do
Roberto Carlos. Nesses dois documentos o nome do cantor está descrito de forma diferente (por ex.:
cantor e interprete). Mesmo que o agente consiga de alguma forma obter a estrutura do documento ele
não conseguirá entender que o termo cantor é exatamente a mesma coisa que o termo interprete para o
contexto de CDs.
Para poder extrair informação útil de um documento HTML, os agentes de software têm que utilizar
conversores (wrappers) específicos para cada tipo de documento.
As técnicas atuais para extração de informação de documentos HTML utilizadas pelos wrappers estão
fortemente vinculadas ao layout do documento para obtenção da informação. Qualquer mudança neste
layout exige que a forma de extração tenha que ser revista.
Outro problema cada vez mais enfrentado pelos wrappers na hora da extração da informação é que
nem sempre ela está em HTML. Apesar de o documento HTML não ter estrutura e nem informação
semântica associadas, através da utilização de certas heurísticas, como por exemplo, Wrapper Induction,
é possível conseguir extrair a estrutura da informação. Se a mesma informação fosse fornecida através
de uma imagem ou som embutido no documento HTML, a extração desta seria muito mais difícil de ser
realizada.
A questão de informações embutidas em imagens era um problema relativamente pequeno no início
da Web. Isto acontecia devido às pequenas taxas de transmissão entre servidores e usuários existentes
na época, que tornava proibitiva a inclusão de muitas imagens e recurso extras no site, pois este perderia
capacidade de interatividade com o usuário. Dessa forma poucos eram os sites, e no nosso caso as lojas
on-line, que utilizavam esse tipo de recurso para passar informações. A tendência porém é que isso não
venha a ser um grande impeditivo no futuro devido ao aumento das taxas de transmissão dentre servidor
e usuário.
Devido às dificuldades supracitadas para o desenvolvimento de agentes que utilizam documentos
HTML, é que devemos utilizar uma outra abordagem para descrever informações para serem consumidas
por agentes de software. Conforme visto acima dois requisitos são fundamentais:
- Fornecer informações em um formato estruturado.
- Fornecer uma descrição formal da semântica da informação.
Questões
01. (PGE/BA - Assistente de Procuradoria - FCC) Se um funcionário necessitar fazer uma busca
especial usando uma frase exata (ex. "concursos públicos em 2013"), um idioma específico (ex.
"português") e, ainda, que a busca traga como resultado somente links de um determinado tipo de arquivo
(ex. "PDF"), ele deve clicar no ícone específico de opções e, na janela que abrir, deverá escolher:
02. (PC/RO - Médico Legista - FUNCAB) São sites que utilizam mecanismos de busca e pesquisa de
informações na web:
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(C) yahoo, ask, hot bot e google.
(D) hot bot, shockwave, google e ask.
(E) ask, google, yahoo e shockwave.
Gabarito
01.E / 02.C
Comentários
01. Resposta: E
Deve-se clicar em Configurações, no canto inferior direito da página do Google e depois em Pesquisa
Avançada. Como a própria questão afirma que o funcionário deve clicar no "ícone específico de opções
e, na janela que abrir deverá escolher", suponho a mesma estar se referindo a esse caminho.
02 Resposta: C
Adobe Shockwave (antes Macromedia Shockwave) foi criado primeiramente pela Macromedia e foi o
maior plugin de reprodução gráfica até a introdução do Macromedia Flash Player (atual Adobe Flash
Player). É um plugin do flash utilizado para criação de jogos e videos 3D. portanto, por eliminação,
resposta C.
Arquivos
O Conceito de Arquivo
Um arquivo é basicamente um conjunto de dados armazenados em um dispositivo físico não-volátil,
com um nome ou outra referência que permita sua localização posterior. Do ponto de vista do usuário e
das aplicações, o arquivo é a unidade básica de armazenamento de informação em um dispositivo não-
volátil, pois para eles não há forma mais simples de armazenamento persistente de dados. Arquivos são
extremamente versáteis em conteúdo e capacidade: podem conter desde um texto ASCII com alguns
bytes até sequências de vídeo com dezenas de gigabytes, ou mesmo mais.
Como um dispositivo de armazenamento pode conter milhões de arquivos, estes são organizados em
estruturas hierárquicas denominadas diretórios (conforme ilustrado na Figura 1 e discutido mais
detalhadamente na Seção 3.1). A organização física e lógica dos arquivos e diretórios dentro de um
dispositivo é denominada sistema de arquivos. Um sistema de arquivos pode ser visto como uma imensa
estrutura de dados armazenada de forma persistente em um dispositivo físico. Existe um grande número
de sistemas de arquivos, dentre os quais podem ser citados o NTFS (nos sistemas Windows),
Ext2/Ext3/Ext4 (Linux), HPFS (MacOS), FFS (Solaris) e FAT (usado em pen drives USB, máquinas
fotográficas digitais e leitores MP3). A organização dos sistemas de arquivos será discutida na Seção 4.
23
Fonte: http://dainf.ct.utfpr.edu.br/~maziero/lib/exe/fetch.php/
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Atributos
Conforme apresentado, um arquivo é uma unidade de armazenamento de informações que podem ser
dados, código executável, etc. Cada arquivo é caracterizado por um conjunto de atributos, que podem
variar de acordo com o sistema de arquivos utilizado. Os atributos mais usuais são:
- Nome: string de caracteres que identifica o arquivo para o usuário, como “foto1.jpg”, “relatório.pdf”,
“hello.c”, etc.;
- Tipo: indicação do formato dos dados contidos no arquivo, como áudio, vídeo, imagem, texto, etc.
Muitos sistemas operacionais usam parte do nome do arquivo para identificar o tipo de seu conteúdo, na
forma de uma extensão: “.doc”, “.jpg”, “.mp3”, etc.;
- Tamanho: indicação do tamanho do conteúdo do arquivo, em bytes ou registros;
- Datas: para fins de gerência, é importante manter as datas mais importantes relacionadas ao arquivo,
como suas datas de criação, de último acesso e de última modificação do conteúdo;
- Proprietário: em sistemas multiusuários, cada arquivo tem um proprietário, que deve estar
corretamente identificado;
- Permissões de Acesso: indicam que usuários têm acesso àquele arquivo e que formas de acesso
são permitidas (leitura, escrita, remoção, etc.);
- Localização: indicação do dispositivo físico onde o arquivo se encontra e da posição do arquivo
dentro do mesmo;
- Outros Atributos: vários outros atributos podem ser associados a um arquivo, por exemplo para
indicar se é um arquivo de sistema, se está visível aos usuários, se tem conteúdo binário ou textual, etc.
Cada sistema de arquivos normalmente define seus próprios atributos específicos, além dos atributos
usuais.
Nem sempre os atributos oferecidos por um sistema de arquivos são suficientes para exprimir todas
as informações a respeito de um arquivo. Nesse caso, a “solução” encontrada pelos usuários é usar o
nome do arquivo para exprimir a informação desejada. Por exemplo, em muitos sistemas a parte final do
nome do arquivo (sua extensão) é usada para identificar o formato de seu conteúdo. Outra situação
frequente é usar parte do nome do arquivo para identificar diferentes versões do mesmo conteúdo: relat-
v1.txt, relat-v2.txt, etc.
Operações
As aplicações e o sistema operacional usam arquivos para armazenar e recuperar dados. O uso dos
arquivos é feito através de um conjunto de operações, geralmente implementadas sob a forma de
chamadas de sistema e funções de bibliotecas. As operações básicas envolvendo arquivos são:
- Criar: a criação de um novo arquivo implica em alocar espaço para ele no dispositivo de
armazenamento e definir seus atributos (nome, localização, proprietário, permissões de acesso, etc.);
- Abrir: antes que uma aplicação possa ler ou escrever dados em um arquivo, ela deve solicitar ao
sistema operacional a “abertura” desse arquivo. O sistema irá então verificar se o arquivo existe, verificar
se as permissões associadas ao arquivo permitem aquele acesso, localizar seu conteúdo no dispositivo
de armazenamento e criar uma referência para ele na memória da aplicação;
- Ler: permite transferir dados presentes no arquivo para uma área de memória da aplicação;
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- Escrever: permite transferir dados na memória da aplicação para o arquivo no dispositivo físico; os
novos dados podem ser adicionados no final do arquivo ou sobrescrever dados já existentes;
- Mudar atributos: para modificar outras características do arquivo, como nome, localização,
proprietário, permissões, etc.
- Fechar: ao concluir o uso do arquivo, a aplicação deve informar ao sistema operacional que o mesmo
não é mais necessário, a fim de liberar as estruturas de gerência do arquivo na memória do núcleo;
- Remover: para eliminar o arquivo do dispositivo, descartando seus dados e liberando o espaço
ocupado por ele.
Além dessas operações básicas, outras operações podem ser definidas, como truncar, copiar, mover
ou renomear arquivos. Todavia, essas operações geralmente podem ser construídas usando as
operações básicas.
Formatos
Em sua forma mais simples, um arquivo contém basicamente uma sequência de bytes, que pode estar
estruturada de diversas formas para representar diferentes tipos de informação. O formato ou estrutura
interna de um arquivo pode ser definido – e reconhecido – pelo núcleo do sistema operacional ou somente
pelas aplicações. O núcleo do sistema geralmente reconhece apenas alguns poucos formatos de
arquivos, como binários executáveis e bibliotecas. Os demais formatos de arquivos são vistos pelo núcleo
apenas como sequências de bytes sem um significado específico, cabendo às aplicações interpretá-los.
Os arquivos de dados convencionais são estruturados pelas aplicações para armazenar os mais
diversos tipos de informações, como imagens, sons e documentos. Uma aplicação pode definir um
formato próprio de armazenamento ou seguir formatos padronizados. Por exemplo, há um grande número
de formatos públicos padronizados para o armazenamento de imagens, como JPEG, GIF, PNG e TIFF,
mas também existem formatos de arquivos proprietários, definidos por algumas aplicações específicas,
como o formato PSD (do editor Adobe Photoshop) e o formato XCF (do editor gráfico GIMP). A adoção
de um formato proprietário ou exclusivo dificulta a ampla utilização das informações armazenadas, pois
somente aplicações que reconheçam aquele formato conseguem ler corretamente as informações
contidas no arquivo.
Arquivos de Registros
Alguns núcleos de sistemas operacionais oferecem arquivos com estruturas internas que vão além da
simples sequência de bytes. Por exemplo, o sistema OpenVMS [Rice, 2000] proporciona arquivos
baseados em registros, cujo conteúdo é visto pelas aplicações como uma sequência linear de registros
de tamanho fixo ou variável, e também arquivos indexados, nos quais podem ser armazenados pares
{chave/valor}, de forma similar a um banco de dados relacional. A Figura 2 ilustra a estrutura interna
desses dois tipos de arquivos.
Nos sistemas operacionais cujo núcleo não suporta arquivos estruturados como registros, essa
funcionalidade pode ser facilmente obtida através de bibliotecas específicas ou do suporte de execução
de algumas linguagens de programação. Por exemplo, a biblioteca Berkeley DB disponível em
plataformas UNIX oferece suporte à indexação de registros sobre arquivos UNIX convencionais.
Arquivos de Texto
Um tipo de arquivo de uso muito frequente é o arquivo de texto puro (ou plain text). Esse tipo de arquivo
é muito usado para armazenar informações textuais simples, como códigos-fonte de programas, arquivos
de configuração, páginas HTML, dados em XML, etc. Um arquivo de texto é formado por linhas de
caracteres ASCII de tamanho variável, separadas por caracteres de controle. Nos sistemas UNIX, as
linhas são separadas por um caractere New Line (ASCII 10 ou “\n”). Já nos sistemas DOS/Windows, as
linhas de um arquivo de texto são separadas por dois caracteres: o caractere Carriage Return (ASCII 13
ou “\r”) seguido do caractere New Line. Por exemplo, considere o seguinte programa em C armazenado
em um arquivo hello.c (os caracteres “” indicam espaços em branco):
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O arquivo de texto hello.c seria armazenado da seguinte forma em um ambiente UNIX:
Por outro lado, o mesmo arquivo hello.c seria armazenado da seguinte forma em um sistema
DOS/Windows:
Essa diferença na forma de representação da separação entre linhas pode provocar problemas em
arquivos de texto transferidos entre sistemas Windows e UNIX, caso não seja feita a devida conversão.
CSV
Os arquivos CSV (do inglês "Character-separated values" ou "valores separados por um delimitador")
servem para armazenar dados tabulares (números e texto) em texto simples24. O "texto simples" significa
que o arquivo é uma sequência de caracteres puros, sem qualquer informação escondida que o
computador tenha que processar.
Um arquivo CSV abriga um sem número de "registros", separados por quebras de linha (cada "registro"
permanece numa linha do arquivo) e cada registro possui um ou mais "campos", separados por um
delimitador, os mais comuns sendo a vírgula (","), o ponto e vírgula (";") e o caractere "invisível" que surge
ao se pressionar a tecla "tab". Arquivos separados por vírgula e ponto e vírgula normalmente recebem a
extensão "CSV" e arquivos separados por "tab" a extensão "TSV". Há também bases de dados nesses
formatos que recebem a extensão "TXT". Arquivos CSV são simples e funcionam na maior parte das
aplicações que lidam com dados estruturados.
Fazendo uma comparação com linhas e colunas numa planilha, os "registros" de um arquivo CSV são
as linhas e os "campos" são as colunas. Os valores dos "campos" do primeiro "registro", ou seja, da
primeira linha, normalmente são os nomes das colunas. Apesar de não existir um padrão internacional
para o CSV, suas variações são simples o suficiente para que os aplicativos compatíveis possam
consertar facilmente as diferenças. Tipicamente, é assim que um arquivo CSV é exibido quando aberto
num editor de textos:
Esse arquivo possui três colunas separadas pelo delimitador ponto e vírgula (";"): Continente, País e
Capital, como descrito na primeira linha. Ao todo, são oito registros. O primeiro é a tríade Á frica-Angola-
Luanda e o último Ásia-Japão-Tóquio. Não há limite prático para o número de linhas ou colunas em um
arquivo CSV. Esse número pode chegar a milhões ou dezenas de milhões, dependendo exclusivamente
da capacidade de processamento do computador que vai ser utilizado na consulta. Se o mesmo arquivo
CSV fosse aberto num processador de planilhas, ele seria exibido assim:
24
http://ceweb.br/guias/dados-abertos/capitulo-35/
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Arquivos Executáveis
Um arquivo executável é dividido internamente em várias seções, para conter código, tabelas de
símbolos (variáveis e funções), listas de dependências (bibliotecas necessárias) e outras informações de
configuração. A organização interna de um arquivo executável ou biblioteca depende do sistema
operacional para o qual foi definido. Os formatos de executáveis mais populares atualmente são [Levine,
2000]:
ELF (Executable and Linking Format): formato de arquivo usado para programas executáveis e
bibliotecas na maior parte das plataformas UNIX modernas. É composto por um cabeçalho e várias
seções de dados, contendo código executável, tabelas de símbolos e informações de relocação de
código.
PE (Portable Executable): é o formato usado para executáveis e bibliotecas na plataforma Windows.
Consiste basicamente em uma adaptação do antigo formato COFF usado em plataformas UNIX.
A Figura 3 ilustra a estrutura interna de um arquivo executável no formato ELF, usado tipicamente em
sistemas UNIX (Linux, Solaris, etc.). Esse arquivo é dividido em seções, que representam trechos de
código e dados sujeitos a ligação dinâmica e relocação; as seções são agrupadas em segmentos, de
forma a facilitar a carga em memória do código e o lançamento do processo.
25
Fonte: Livro Git Pro - Capítulo 3 Ramificação (branching) no Git
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Em alguns casos, a fusão pode ser realizada automaticamente, pois há informações suficientes sobre
o histórico para reconstruir as mudanças, e as mudanças não entram em conflito. Em outros casos, a
pessoa deve decidir exatamente o que os arquivos resultantes devem conter. Muitas ferramentas de
software de controle de versão incluem recursos de fusão.
Identificação de Conteúdo
Um problema importante relacionado aos formatos de arquivos é a correta identificação de seu
conteúdo pelos usuários e aplicações. Já que um arquivo de dados pode ser visto como uma simples
sequência de bytes, como é possível saber que tipo de informação essa sequência representa? Uma
solução simples para esse problema consiste em indicar o tipo do conteúdo como parte do nome do
arquivo: um arquivo “praia.jpg” provavelmente contém uma imagem em formato JPEG, enquanto um
arquivo “entrevista.mp3” contém áudio em formato MP3. Essa estratégia, amplamente utilizada em muitos
sistemas operacionais, foi introduzida nos anos 1980 pelo sistema operacional DOS. Naquele sistema,
os arquivos eram nomeados segundo uma abordagem denominada “8.3”, ou seja, 8 caracteres seguidos
de um ponto (“.”) e mais 3 caracteres de extensão, para definir o tipo do arquivo.
Outra abordagem, frequentemente usada em sistemas UNIX, é o uso de alguns bytes no início de cada
arquivo para a definição de seu tipo. Esses bytes iniciais são denominados “números mágicos” (magic
numbers), e são usados em muitos tipos de arquivos, como exemplificado na Tabela 1:
Nos sistema UNIX, o utilitário file permite identificar o tipo de arquivo através da análise de seus bytes
iniciais e do restante de sua estrutura interna, sem levar em conta o nome do arquivo. Por isso, constitui
uma ferramenta importante para identificar arquivos desconhecidos ou com extensão errada.
Além do uso de extensões no nome do arquivo e de números mágicos, alguns sistemas operacionais
definem atributos adicionais no sistema de arquivos para indicar o conteúdo de cada arquivo. Por
exemplo, o sistema operacional MacOS 9 definia um atributo com 4 bytes para identificar o tipo de cada
arquivo (file type), e outro atributo com 4 bytes para indicar a aplicação que o criou (creator application).
Os tipos de arquivos e aplicações são definidos em uma tabela mantida pelo fabricante do sistema. Assim,
quando o usuário solicitar a abertura de um determinado arquivo, o sistema irá escolher a aplicação que
o criou, se ela estiver presente. Caso contrário, pode indicar ao usuário uma relação de aplicações aptas
a abrir aquele tipo de arquivo.
Recentemente, a necessidade de transferir arquivos através de e-mail e de páginas Web levou à
definição de um padrão de tipagem de arquivos conhecido como Tipos MIME (da sigla Multipurpose
Internet Mail Extensions) [Freed and Borenstein, 1996]. O padrão MIME define tipos de arquivos através
de uma notação uniformizada na forma “tipo/subtipo”. Alguns exemplos de tipos de arquivos definidos
segundo o padrão MIME são apresentados na Tabela 2.
O padrão MIME é usado para identificar arquivos transferidos como anexos de e-mail e conteúdos
recuperados de páginas Web. Alguns sistemas operacionais, como o BeOS e o MacOS X, definem
atributos de acordo com esse padrão para identificar o conteúdo de cada arquivo dentro do sistema de
arquivos.
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Arquivos Especiais
O conceito de arquivo é ao mesmo tempo simples e poderoso, o que motivou sua utilização de forma
quase universal. Além do armazenamento de código e dados, arquivos também podem ser usados como:
Abstração de dispositivos de baixo nível: os sistemas UNIX costumam mapear as interfaces de acesso
de vários dispositivos físicos em arquivos dentro do diretório /dev (de devices), como por exemplo:
/dev/ttyS0: porta de comunicação serial COM1;
/dev/audio: placa de som;
/dev/sda1: primeira partição do primeiro disco SCSI (ou SATA).
Abstração de interfaces do núcleo: em sistemas UNIX, os diretórios /proc e /sys permitem consultar
e/ou modificar informações internas do núcleo do sistema operacional, dos processos em execução e dos
drivers de dispositivos. Por exemplo, alguns arquivos oferecidos pelo Linux:
/proc/cpuinfo: informações sobre os processadores disponíveis no sistema;
/proc/3754/maps: disposição das áreas de memória alocadas para o processo cujo identificador (PID)
é 3754 ;
/sys/block/sda/queue/scheduler: definição da política de escalonamento de disco (vide Seção ??) a ser
usada no acesso ao disco /dev/sda.
Canais de comunicação: na família de protocolos de rede TCP/IP, a metáfora de arquivo é usada como
interface para os canais de comunicação: uma conexão TCP é apresentada aos dois processos
envolvidos como um arquivo, sobre o qual eles podem escrever (enviar) e ler (receber) dados entre si.
Vários mecanismos de comunicação local entre processos de um sistema também usam a metáfora do
arquivo, como é o caso dos pipes em UNIX.
Em alguns sistemas operacionais experimentais, como o Plan 9 [Pike et al., 1993, Pike et al., 1995] e
o Inferno [Dorward et al., 1997], todos os recursos e entidades físicas e lógicas do sistema são mapeadas
sob a forma de arquivos: processos, threads, conexões de rede, usuários, sessões de usuários, janelas
gráficas, áreas de memória alocadas, etc. Assim, para finalizar um determinado processo, encerrar uma
conexão de rede ou desconectar um usuário, basta remover o arquivo correspondente.
Embora o foco deste texto esteja concentrado em arquivos convencionais, que visam o
armazenamento de informações (bytes ou registros), muitos dos conceitos aqui expostos são igualmente
aplicáveis aos arquivos não-convencionais descritos nesta seção.
Uso de Arquivos
Arquivos são usados por processos para ler e escrever dados de forma não-volátil. Para usar arquivos,
um processo tem à sua disposição uma interface de acesso, que depende da linguagem utilizada e do
sistema operacional subjacente. Essa interface normalmente é composta por uma representação lógica
de cada arquivo usado pelo processo (uma referência ao arquivo) e por um conjunto de funções (ou
métodos) para realizar operações sobre esses arquivos. Através dessa interface, os processos podem
localizar arquivos no disco, ler e modificar seu conteúdo, entre outras operações.
Na sequência desta seção serão discutidos aspectos relativos ao uso de arquivos, como a abertura do
arquivo, as formas de acesso aos seus dados, o controle de acesso e problemas associados ao
compartilhamento de arquivos entre vários processos.
Abertura de um Arquivo
Para poder ler ou escrever dados em um arquivo, cada aplicação precisa antes “abri-lo”. A abertura de
um arquivo consiste basicamente em preparar as estruturas de memória necessárias para acessar os
dados do arquivo em questão. Assim, para abrir um arquivo, o núcleo do sistema operacional deve realizar
as seguintes operações:
1) Localizar o arquivo no dispositivo físico, usando seu nome e caminho de acesso (vide Seção 3.2);
2) Verificar se a aplicação tem permissão para usar aquele arquivo da forma desejada (leitura e/ou
escrita);
3) Criar uma estrutura na memória do núcleo para representar o arquivo aberto;
4) Inserir uma referência a essa estrutura na lista de arquivos abertos mantida pelo sistema, para fins
de gerência;
5) Devolver à aplicação uma referência a essa estrutura, para ser usada nos acessos subsequentes
ao arquivo recém-aberto.
Concluída a abertura do arquivo, o processo solicitante recebe do núcleo uma referência para o arquivo
recém-aberto, que deve ser informada pelo processo em suas operações subsequentes envolvendo
aquele arquivo. Assim que o processo tiver terminado de usar um arquivo, ele deve solicitar ao núcleo o
fechamento do arquivo, que implica em concluir as operações de escrita eventualmente pendentes e
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remover da memória do núcleo as estruturas de gerência criadas durante sua abertura. Normalmente, os
arquivos abertos são automaticamente fechados quando do encerramento do processo, mas pode ser
necessário fechá-los antes disso, caso seja um processo com vida longa, como um daemon servidor de
páginas Web, ou que abra muitos arquivos, como um compilador.
As referências a arquivos abertos usadas pelas aplicações dependem da linguagem de programação
utilizada para construí-las. Por exemplo, em um programa escrito na linguagem C, cada arquivo aberto é
representado por uma variável dinâmica do tipo FILE*, que é denominada um ponteiro de arquivo (file
pointer). Essa variável dinâmica é alocada no momento da abertura do arquivo e serve como uma
referência ao mesmo nas operações de acesso subsequentes. Já em Java, as referências a arquivos
abertos são objetos instanciados a partir da classe File. Na linguagem Python existem os file objects,
criados a partir da chamada open.
Por outro lado, cada sistema operacional tem sua própria convenção para a representação de arquivos
abertos. Por exemplo, em sistemas Windows os arquivos abertos por um processo são representados
pelo núcleo por referências de arquivos (filehandles), que são estruturas de dados criadas pelo núcleo
para representar cada arquivo aberto. Por outro lado, em sistemas UNIX os arquivos abertos por um
processo são representados por descritores de arquivos (file descriptors). Um descritor de arquivo aberto
é um número inteiro não-negativo, usado como índice em uma tabela que relaciona os arquivos abertos
por aquele processo, mantida pelo núcleo. Dessa forma, cabe às bibliotecas e ao suporte de execução
de cada linguagem de programação mapear a representação de arquivo aberto fornecida pelo núcleo do
sistema operacional subjacente na referência de arquivo aberto usada por aquela linguagem. Esse
mapeamento é necessário para garantir que as aplicações que usam arquivos (ou seja, quase todas elas)
sejam portáveis entre sistemas operacionais distintos.
Formas de Acesso
Uma vez aberto um arquivo, a aplicação pode ler os dados contidos nele, modificá-los ou escrever
novos dados. Há várias formas de se ler ou escrever dados em um arquivo, que dependem da estrutura
interna do mesmo. Considerando apenas arquivos simples, vistos como uma sequência de bytes, duas
formas de acesso são usuais: o acesso sequencial e o acesso direto (ou acesso aleatório).
No acesso sequencial, os dados são sempre lidos e/ou escritos em sequência, do início ao final do
arquivo. Para cada arquivo aberto por uma aplicação é definido um ponteiro de acesso, que inicialmente
aponta para a primeira posição do arquivo. A cada leitura ou escrita, esse ponteiro é incrementado e
passa a indicar a posição da próxima leitura ou escrita. Quando esse ponteiro atinge o final do arquivo,
as leituras não são mais permitidas, mas as escritas ainda o são, permitindo acrescentar dados ao final
do mesmo. A chegada do ponteiro ao final do arquivo é normalmente sinalizada ao processo através de
um flag de fim de arquivo (EoF - End-of-File).
A Figura 4 traz um exemplo de acesso sequencial em leitura a um arquivo, mostrando a evolução do
ponteiro do arquivo durante uma sequência de leituras. A primeira leitura no arquivo traz a string “Qui
scribit bis”, a segunda leitura traz “legit”, e assim sucessivamente. O acesso sequencial é implementado
em praticamente todos os sistemas operacionais de mercado e constitui a forma mais usual de acesso a
arquivos, usada pela maioria das aplicações.
Por outro lado, no método de acesso direto (ou aleatório), pode-se indicar a posição no arquivo onde
cada leitura ou escrita deve ocorrer, sem a necessidade de um ponteiro. Assim, caso se conheça
previamente a posição de um determinado dado no arquivo, não há necessidade de percorrê-lo
sequencialmente até encontrar o dado desejado. Essa forma de acesso é muito importante em
gerenciadores de bancos de dados e aplicações congêneres, que precisam acessar rapidamente as
posições do arquivo correspondentes ao registros desejados em uma operação.
Na prática, a maioria dos sistemas operacionais usa o acesso sequencial como modo básico de
operação, mas oferece operações para mudar a posição do ponteiro do arquivo caso necessário, o que
permite então o acesso direto a qualquer registro do arquivo. Nos sistemas POSIX, o reposicionamento
do ponteiro do arquivo é efetuado através das chamadas lseek e fseek.
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Uma forma particular de acesso direto ao conteúdo de um arquivo é o mapeamento em memória do
mesmo, que faz uso dos mecanismos de memória virtual (paginação). Nessa modalidade de acesso, um
arquivo é associado a um vetor de bytes (ou de registros) de mesmo tamanho na memória principal, de
forma que cada posição do vetor corresponda à sua posição equivalente no arquivo. Quando uma posição
específica do vetor ainda não acessada é lida, é gerada uma falta de página. Nesse momento, o
mecanismo de paginação da memória virtual intercepta o acesso à memória, lê o conteúdo
correspondente no arquivo e o deposita no vetor, de forma transparente à aplicação. Escritas no vetor
são transferidas para o arquivo por um procedimento similar. Caso o arquivo seja muito grande, pode-se
mapear em memória apenas partes dele. A Figura 5 ilustra essa forma de acesso.
Finalmente, alguns sistemas operacionais oferecem também a possibilidade de acesso indexado aos
dados de um arquivo, como é o caso do OpenVMS [Rice, 2000]. Esse sistema implementa arquivos cuja
estrutura interna pode ser vista como um conjunto de pares chave/valor. Os dados do arquivo são
armazenados e recuperados de acordo com suas chaves correspondentes, como em um banco de dados
relacional. Como o próprio núcleo do sistema implementa os mecanismos de acesso e indexação do
arquivo, o armazenamento e busca de dados nesse tipo de arquivo costuma ser muito rápido,
dispensando bancos de dados para a construção de aplicações mais simples.
Controle de Acesso
Como arquivos são entidades que sobrevivem à existência do processo que as criou, é importante
definir claramente o proprietário de cada arquivo e que operações ele e outros usuários do sistema podem
efetuar sobre o mesmo. A forma mais usual de controle de acesso a arquivos consiste em associar os
seguintes atributos a cada arquivo e diretório do sistema de arquivos:
Proprietário: identifica o usuário dono do arquivo, geralmente aquele que o criou; muitos sistemas
permitem definir também um grupo proprietário do arquivo, ou seja, um grupo de usuários com acesso
diferenciado sobre o mesmo;
Permissões de acesso: define que operações cada usuário do sistema pode efetuar sobre o arquivo.
Existem muitas formas de se definir permissões de acesso a recursos em um sistema computacional;
no caso de arquivos, a mais difundida emprega listas de controle de acesso (ACL - Access Control Lists)
associadas a cada arquivo. Uma lista de controle de acesso é basicamente uma lista indicando que
usuários estão autorizados a acessar o arquivo, e como cada um pode acessá-lo. Um exemplo conceitual
de listas de controle de acesso a arquivos seria:
No entanto, essa abordagem se mostra pouco prática caso o sistema tenha muitos usuários e/ou
arquivos, pois as listas podem ficar muito extensas e difíceis de gerenciar. O UNIX usa uma abordagem
bem mais simplificada para controle de acesso, que considera basicamente três tipos de usuários e três
tipos de permissões:
Usuários: o proprietário do arquivo (User), um grupo de usuários associado ao arquivo (Group) e os
demais usuários (Others).
Permissões: ler (Read), escrever (Write) e executar (eXecute).
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Dessa forma, no UNIX são necessários apenas 9 bits para definir as permissões de acesso a cada
arquivo ou diretório. Por exemplo, considerando a seguinte listagem de diretório em um sistema UNIX
(editada para facilitar sua leitura):
Nessa listagem, o arquivo hello-unix.c (linha 4) pode ser acessado em leitura e escrita por seu
proprietário (o usuário maziero, com permissões rw-), em leitura pelos usuários do grupo prof (permissões
r--) e em leitura pelos demais usuários do sistema (permissões r--). Já o arquivo hello-unix (linha 3) pode
ser acessado em leitura, escrita e execução por seu proprietário (permissões rwx), em leitura e execução
pelos usuários do grupo prof (permissões r-x) e não pode ser acessado pelos demais usuários
(permissões ---). No caso de diretórios, a permissão de leitura autoriza a listagem do diretório, a permissão
de escrita autoriza sua modificação (criação, remoção ou renomeação de arquivos ou sub-diretórios) e a
permissão de execução autoriza usar aquele diretório como diretório de trabalho ou parte de um caminho.
No mundo Windows, o sistema de arquivos NTFS implementa um controle de acesso bem mais flexível
que o do UNIX, que define permissões aos proprietários de forma similar, mas no qual permissões
complementares a usuários individuais podem ser associadas a qualquer arquivo.
É importante destacar que o controle de acesso é normalmente realizado somente durante a abertura
do arquivo, para a criação de sua referência em memória. Isso significa que, uma vez aberto um arquivo
por um processo, este terá acesso ao arquivo enquanto o mantiver aberto, mesmo que as permissões do
arquivo sejam alteradas para impedir esse acesso. O controle contínuo de acesso aos arquivos é pouco
frequentemente implementado em sistemas operacionais, porque verificar as permissões de acesso a
cada operação de leitura ou escrita em um arquivo teria um impacto negativo significativo sobre o
desempenho do sistema.
Um arquivo é um item que contém informações, por exemplo, texto, imagens ou música. Quando
aberto, um arquivo pode ser muito parecido com um documento de texto ou com uma imagem que você
poderia encontrar na mesa de alguém ou em um arquivo convencional Em seu computador, os arquivos
são representados por ícones; isso facilita o reconhecimento de um tipo de arquivo bastando olhar para
o respectivo ícone. Veja a seguir alguns ícones de arquivo comuns:
Uma pasta é um contêiner que pode ser usado para armazenar arquivos. Se você tivesse centenas de
arquivos em papel em sua mesa, seria quase impossível encontrar um arquivo específico quando você
dele precisasse. É por isso que as pessoas costumam armazenar os arquivos em papel em pastas dentro
de um arquivo convencional. As pastas no computador funcionam exatamente da mesma forma. Veja a
seguir alguns ícones de pasta comuns:
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As pastas também podem ser armazenadas em outras pastas. Uma pasta dentro de uma pasta é
chamada subpasta. Você pode criar quantas subpastas quiser, e cada uma pode armazenar qualquer
quantidade de arquivos e subpastas adicionais.
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Uma biblioteca reúne arquivos de diferentes locais e os exibe em uma única coleção, sem os mover
de onde estão armazenados.
Seguem algumas ações que podem ser executadas com bibliotecas:
- Criar uma Nova Biblioteca: existem quatro bibliotecas padrão (Documentos, Músicas, Imagens e
Vídeos), mas você pode criar novas bibliotecas para outras coleções.
- Organizar Itens por Pasta, Data e Outras Propriedades: os itens em uma biblioteca podem ser
organizados de diferentes maneiras, usando o menu Organizar por, localizado no painel de bibliotecas
(acima da lista de arquivos) de qualquer biblioteca aberta. Por exemplo, você pode organizar sua
biblioteca de músicas por artista para encontrar rapidamente uma música de um determinado artista.
- Incluir ou Remover uma Pasta: as bibliotecas reúnem conteúdo a partir das pastas incluídas ou dos
locais de bibliotecas.
- Alterar o Local de Salvamento Padrão: o local de salvamento padrão determina onde um item é
armazenado quando é copiado, movido ou salvo na biblioteca.
Painel de navegação.
Use o painel de navegação para acessar bibliotecas, pastas, pesquisas salvas ou até mesmo todo o
disco rígido. Use a seção Favoritos para abrir as pastas e pesquisas mais utilizadas. Na seção Bibliotecas,
é possível acessar suas bibliotecas. Você também pode usar a pasta Computador para pesquisar pastas
e subpastas. Para obter mais informações, consulte Trabalhando com o painel de navegação.
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Barra de Ferramentas
Use a barra de ferramentas para executar tarefas comuns, como alterar a aparência de arquivos e
pastas, copiar arquivos em um CD ou iniciar uma apresentação de slides de imagens digitais. Os botões
da barra de ferramentas mudam para mostrar apenas as tarefas que são relevantes. Por exemplo, se
você clicar em um arquivo de imagem, a barra de ferramentas mostrará botões diferentes daqueles que
mostraria se você clicasse em um arquivo de música.
Barra de Endereços
Use a barra de endereços para navegar para uma pasta ou biblioteca diferente ou voltar à anterior.
Para obter mais informações, consulte Navegar usando a barra de endereços.
Painel de Biblioteca
O painel de biblioteca é exibido apenas quando você está em uma biblioteca (como na biblioteca
Documentos). Use o painel de biblioteca para personalizar a biblioteca ou organizar os arquivos por
propriedades distintas. Para obter mais informações, consulte Trabalhando com bibliotecas.
Títulos de Coluna
Use os títulos de coluna para alterar a forma como os itens na lista de arquivos são organizados. Por
exemplo, você pode clicar no lado esquerdo do cabeçalho da coluna para alterar a ordem em que os
arquivos e as pastas são exibidos ou pode clicar no lado direito para filtrar os arquivos de maneiras
diversas. (Observe que os cabeçalhos de coluna só estão disponíveis no modo de exibição Detalhes.
Para aprender como alternar para o modo de exibição Detalhes, consulte 'Exibindo e organizando
arquivos e pastas' mais adiante neste tópico).
Lista de Arquivos
É aqui que o conteúdo da pasta ou biblioteca atual é exibido. Se você usou a caixa de pesquisa para
localizar um arquivo, somente os arquivos que correspondam a sua exibição atual (incluindo arquivos em
subpastas) serão exibidos.
A Caixa de Pesquisa
Digite uma palavra ou frase na caixa de pesquisa para procurar um item na pasta ou biblioteca atual.
A pesquisa inicia assim que você começa a digitar. Portanto, quando você digitar B, por exemplo, todos
os arquivos cujos nomes iniciarem com a letra B aparecerão na lista de arquivos. Para obter mais
informações, consulte Localizar um arquivo ou uma pasta.
Painel de Detalhes
Use o painel de detalhes para ver as propriedades mais comuns associadas ao arquivo selecionado.
Propriedades do arquivo são informações sobre um arquivo, tais como o autor, a data da última alteração
e qualquer marca descritiva que você possa ter adicionado ao arquivo. Para obter mais informações,
consulte Adicionar marcas e outras propriedades a arquivos.
Painel de Visualização
Use o painel de visualização para ver o conteúdo da maioria dos arquivos. Se você selecionar uma
mensagem de e-mail, um arquivo de texto ou uma imagem, por exemplo, poderá ver seu conteúdo sem
abri-lo em um programa. Caso não esteja vendo o painel de visualização, clique no botão Painel de
visualização na barra de ferramentas para ativá-lo.
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Se você clicar na seta no lado direito do botão Modos de Exibição, terá mais opções. Mova o controle
deslizante para cima ou para baixo para ajustar o tamanho dos ícones das pastas e dos arquivos. Você
poderá ver os ícones alterando de tamanho enquanto move o controle deslizante.
Localizando Arquivos
Dependendo da quantidade de arquivos que você tem e de como eles estão organizados, localizar um
arquivo pode significar procurar dentre centenas de arquivos e subpastas; uma tarefa nada simples. Para
poupar tempo e esforço, use a caixa de pesquisa para localizar o arquivo.
A caixa de pesquisa.
A caixa de pesquisa está localizada na parte superior de cada janela. Para localizar um arquivo, abra
a pasta ou biblioteca mais provável como ponto de partida para sua pesquisa, clique na caixa de pesquisa
e comece a digitar. A caixa de pesquisa filtra o modo de exibição atual com base no texto que você digita.
Os arquivos serão exibidos como resultados da pesquisa se o termo de pesquisa corresponder ao nome
do arquivo, a marcas e a outras propriedades do arquivo ou até mesmo à parte do texto de um documento.
Se você estiver pesquisando um arquivo com base em uma propriedade (como o tipo do arquivo),
poderá refinar a pesquisa antes de começar a digitar. Basta clicar na caixa de pesquisa e depois em uma
das propriedades exibidas abaixo dessa caixa. Isso adicionará um filtro de pesquisa (como "tipo") ao seu
texto de pesquisa, fornecendo assim resultados mais precisos.
Caso não esteja visualizando o arquivo que está procurando, você poderá alterar todo o escopo de
uma pesquisa clicando em uma das opções na parte inferior dos resultados da pesquisa. Por exemplo,
caso pesquise um arquivo na biblioteca Documentos, mas não consiga encontrá-lo, você poderá clicar
em Bibliotecas para expandir a pesquisa às demais bibliotecas. Para obter mais informações, consulte
Localizar um arquivo ou uma pasta.
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Para copiar ou mover um arquivo, arraste-o de uma janela para outra.
Ao usar o método arrastar e soltar, note que algumas vezes o arquivo ou a pasta é copiado e, outras
vezes, ele é movido. Se você estiver arrastando um item entre duas pastas que estão no mesmo disco
rígido, os itens serão movidos para que duas cópias do mesmo arquivo ou pasta não sejam criadas no
mesmo local. Se você estiver arrastando o item para um pasta que esteja em outro local (como um local
de rede) ou para uma mídia removível (como um CD), o item será copiado.
Observação: a maneira mais fácil de organizar duas janelas na área de trabalho é usar Ajustar.
Se você copiar ou mover um arquivo ou pasta para uma biblioteca, ele será armazenado no local de
salvamento padrão da biblioteca.
Outra forma de copiar ou mover um arquivo é arrastando-o da lista de arquivos para uma pasta ou
biblioteca no painel de navegação. Com isso, não será necessário abrir duas janelas distintas.
Questões
01. (Caixa Econômica Federal - Técnico Bancário Novo - CESGRANRIO) Os sistemas operacionais
Windows, como o Windows 2008 e o Windows 7, trazem em suas versões, como padrão, um programa
cujo objetivo é gerenciar arquivos, pastas e programas.
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Esse programa é denominado:
(A) Arquivos.
(B) Pastas.
(C) Programa.
(D) Área de trabalho.
04. (MPE/RS - Secretário de Diligências - CESPE) O sistema operacional Windows utiliza um sistema
de armazenamento por meio de interfaces gráficas de usuário baseado em:
(A) arquivos e pastas, contendo nestas últimas apenas tipos específicos de arquivos.
(B) arquivos e pastas, contendo nestas últimas diferentes tipos de arquivos e outras pastas adicionais.
(C) arquivos e pastas, contendo necessariamente nestas últimas outras pastas adicionais com
diferentes tipos de arquivos.
(D) arquivos, contendo diferentes tipos de pastas, tipos específicos de arquivos e outras pastas
adicionais.
(E) arquivos, contendo diferentes tipos de pastas e outros tipos específicos de arquivos com pastas
adicionais.
05. (Banco do Brasil - Escriturário - CESGRANRIO) Nos sistemas operacionais como o Windows,
as informações estão contidas em arquivos de vários formatos, que são armazenados no disco fixo ou
em outros tipos de mídias removíveis do computador, organizados em:
(A) telas.
(B) imagens.
(C) janelas.
(D) pastas.
(E) programas.
Gabarito
Comentários
01. Resposta: E
O Windows Explorer é um aplicativo do Windows para cumprir o objetivo supracitado na questão.
02. Resposta: C
O Windows Explorer permite o gerenciamento de seus arquivos de uma forma simples e rápida.
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03. Resposta: A
Grupo de dados = Arquivo
Individualização de grupos de dados de diferentes informações = leia-se => arquivos com diferentes
extensões.
04. Resposta: B
A interface gráfica permite a interação usuário-computador através de elementos gráficos, como ícones
e outros indicadores visuais.
A questão informa que o Windows possui um sistema de armazenamento que utiliza essa interface
gráfica.
Além disso, esse sistema de armazenamento do Windows é baseado em arquivos e pastas (como
podemos verificar através do Windows Explorer) e dentro dessas pastas pode existir arquivos e outras
pastas adicionais (subpastas).
05. Resposta: D
As pastas são espaços lógicos criados em uma máquina para facilitar o armazenamento e a
organização de arquivos e de outras pastas em um ambiente computacional.
SEGURANÇA DA INFORMAÇÂO26
A informação é um ativo27 que, como qualquer outro é importante e essencial para os negócios de
uma organização, e deve ser adequadamente protegida. A informação é encarada, atualmente, como um
dos recursos mais importantes de uma organização, contribuindo decisivamente para uma maior ou
menor competitividade.
De fato, com o aumento da concorrência de mercado, tornou-se vital melhorar a capacidade de decisão
em todos os níveis. Como resultado deste significante aumento da interconectividade, a informação está
agora exposta a um crescente número e a uma grande variedade de ameaças e vulnerabilidades.
Portanto, faz-se necessária a implementação de políticas de segurança da informação que busquem
reduzir as chances de fraudes ou perda de informações.
A Política de Segurança da Informação (PSI) é um documento que deve conter um conjunto de
normas, métodos e procedimentos, os quais devem ser comunicados a todos os funcionários, bem como
analisado e revisado criticamente, em intervalos regulares ou quando mudanças se fizerem necessárias.
É o SGSI (Sistema de Gestão de Segurança da Informação) que vai garantir a viabilidade e o uso dos
ativos somente por pessoas autorizadas e que realmente necessitam delas para realizar suas funções
dentro da empresa.28
Para se elaborar uma Política de Segurança da Informação, deve se levar em consideração a NBR
ISO/IEC 27001:2005, que é uma norma de códigos de práticas para a gestão de segurança da
informação, onde podem ser encontradas as melhores práticas para iniciar, implementar, manter e
melhorar a gestão de segurança da informação em uma organização.
Segurança da Informação para a ABNT NBR ISO/IEC 17799:2005, é a proteção da informação de
vários tipos de ameaças para garantir a continuidade do negócio, minimizar o risco ao negócio, maximizar
o retorno sobre os investimentos e as oportunidades de negócio. Para Campos29, um sistema de
segurança da informação baseia-se em três princípios básicos: Confidencialidade, Integridade e
Disponibilidade (CID):
Confidencialidade: é a garantia de que a informação é acessível somente por pessoas autorizadas a
terem acesso30. Caso a informação seja acessada por uma pessoa não autorizada, intencionalmente ou
não, ocorre a quebra da confidencialidade. A quebra desse sigilo pode acarretar danos inestimáveis para
a empresa ou até mesmo para uma pessoa física. Um exemplo seria o furto do número e da senha do
cartão de crédito, ou até mesmo, dados da conta bancária de uma pessoa.
26
Fonte: http://www.profissionaisti.com.br
27
Todos os itens da organização onde informações são criadas, processadas, armazenadas, transmitidas ou descartadas.
28
FONTES, E. Praticando a Segurança da Informação. Rio de Janeiro: Brasport, 2008.
29
CAMPOS, A. Sistemas de Segurança da Informação. 2 ed. Florianopolis: Visual Books, 2007.
30
NBR ISO/IEC 27002:2005
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Integridade: é a garantia da exatidão e completeza da informação e dos métodos de processamento5.
Garantir a integridade é permitir que a informação não seja modificada, alterada ou destruída sem
autorização, que ela seja legítima e permaneça consistente31. Quando a informação é alterada, falsificada
ou furtada, ocorre à quebra da integridade. A integridade é garantida quando se mantém a informação no
seu formato original.
Disponibilidade: é a garantia de que os usuários autorizados obtenham acesso à informação e aos
ativos correspondentes sempre que necessário5. Quando a informação está indisponível para o acesso,
ou seja, quando os servidores estão inoperantes por conta de ataques e invasões, considera-se um
incidente de segurança da informação por quebra de disponibilidade. Mesmo as interrupções involuntárias
de sistemas, ou seja, não intencionais, configuram quebra de disponibilidade.
Podemos acrescentar ainda:
Autenticidade: visa estabelecer a validade da transmissão da mensagem e do seu remetente. O
objetivo é que o destinatário possa comprovar a origem e autoria de um determinado documento.
Não repúdio: visa garantir que o autor não negue ter criado e assinado o documento.
31
DANTAS, M. Segurança da Informação: Uma Abordagem Focada em Gestão de Riscos. 1 ed. Olinda: Livro rápido, 2011.
32
FREITAS, F; ARAUJO, M. Políticas de Segurança da Informação: Guia prático para elaboração e implementação. 2ed. Rio de Janeiro: Ciência Moderna LTDA,
2008
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Segurança na Internet33
A Internet já está presente no cotidiano de grande parte da população e, provavelmente para estas
pessoas, seria muito difícil imaginar como seria a vida sem poder usufruir das diversas facilidades e
oportunidades trazidas por esta tecnologia. Por meio da Internet você pode:
- Encontrar antigos amigos, fazer novas amizades, encontrar pessoas que compartilham seus gostos
e manter contato com amigos e familiares distantes;
- Acessar sites de notícias e de esportes, participar de cursos à distância, pesquisar assuntos de
interesse e tirar dúvidas em listas de discussão;
- Efetuar serviços bancários, como transferências, pagamentos de contas e verificação de extratos;
- Fazer compras em supermercados e em lojas de comércio eletrônico, pesquisar preços e verificar a
opinião de outras pessoas sobre os produtos ou serviços ofertados por uma determinada loja;
- Acessar sites dedicados a brincadeiras, passatempos e histórias em quadrinhos, além de grande
variedade de jogos, para as mais diversas faixas etárias;
- Enviar a sua declaração de Imposto de Renda, emitir boletim de ocorrência, consultar os pontos em
sua carteira de habilitação e agendar a emissão de passaporte;
- Consultar a programação das salas de cinema, verificar a agenda de espetáculos teatrais, exposições
e shows e adquirir seus ingressos antecipadamente;
- Consultar acervos de museus e sites dedicados à obra de grandes artistas, onde é possível conhecer
a biografia e as técnicas empregadas por cada um.
Estes são apenas alguns exemplos de como você pode utilizar a Internet para facilitar e melhorar a
sua vida. Aproveitar esses benefícios de forma segura, entretanto, requer que alguns cuidados sejam
tomados e, para isto, é importante que você esteja informado dos riscos aos quais está exposto para que
possa tomar as medidas preventivas necessárias. Alguns destes riscos são:
Acesso aos conteúdos impróprios ou ofensivos: ao navegar você pode se deparar com páginas que
contenham pornografia, que atentem contra a honra ou que incitem o ódio e o racismo.
Contato com pessoas mal-intencionadas: existem pessoas que se aproveitam da falsa sensação de
anonimato da Internet para aplicar golpes, tentar se passar por outras pessoas e cometer crimes como,
por exemplo, estelionato, pornografia infantil e sequestro.
Furto de identidade: assim como você pode ter contato direto com impostores, também pode ocorrer
de alguém tentar se passar por você e executar ações em seu nome, levando outras pessoas a
acreditarem que estão se relacionando com você, e colocando em risco a sua imagem ou reputação.
Furto e perda de dados: os dados presentes em seus equipamentos conectados à Internet podem ser
furtados e apagados, pela ação de ladrões, atacantes e códigos maliciosos.
Invasão de privacidade: a divulgação de informações pessoais pode comprometer a sua privacidade,
de seus amigos e familiares e, mesmo que você restrinja o acesso, não há como controlar que elas não
serão repassadas. Além disto, os sites costumam ter políticas próprias de privacidade e podem alterá-las
sem aviso prévio, tornando público aquilo que antes era privado.
Divulgação de boatos: as informações na Internet podem se propagar rapidamente e atingir um grande
número de pessoas em curto período de tempo. Enquanto isto pode ser desejável em certos casos,
também pode ser usado para a divulgação de informações falsas, que podem gerar pânico e prejudicar
pessoas e empresas.
Dificuldade de exclusão: aquilo que é divulgado na Internet nem sempre pode ser totalmente excluído
ou ter o acesso controlado. Uma opinião dada em um momento de impulso pode ficar acessível por tempo
indeterminado e pode, de alguma forma, ser usada contra você e acessada por diferentes pessoas, desde
seus familiares até seus chefes.
Dificuldade de detectar e expressar sentimentos: quando você se comunica via Internet não há como
observar as expressões faciais ou o tom da voz das outras pessoas, assim como elas não podem observar
você (a não ser que vocês estejam utilizando webcams e microfones). Isto pode dificultar a percepção do
risco, gerar mal-entendido e interpretação dúbia.
Dificuldade de manter sigilo: no seu dia a dia é possível ter uma conversa confidencial com alguém e
tomar cuidados para que ninguém mais tenha acesso ao que está sendo dito. Na Internet, caso não sejam
tomados os devidos cuidados, as informações podem trafegar ou ficar armazenadas de forma que outras
pessoas tenham acesso ao conteúdo.
Uso excessivo: o uso desmedido da Internet, assim como de outras tecnologias, pode colocar em risco
a sua saúde física, diminuir a sua produtividade e afetar a sua vida social ou profissional.
33
Fonte: http://cartilha.cert.br/seguranca/
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Plágio e violação de direitos autorais: a cópia, alteração ou distribuição não autorizada de conteúdos
e materiais protegidos pode contrariar a lei de direitos autorais e resultar em problemas jurídicos e em
perdas financeiras.
Outro grande risco relacionado ao uso da Internet é o de você achar que não corre riscos, pois supõe
que ninguém tem interesse em utilizar o seu computador (ou qualquer outro dispositivo computacional) ou
que, entre os diversos computadores conectados à Internet, o seu dificilmente será localizado. É
justamente este tipo de pensamento que é explorado pelos atacantes, pois, ao se sentir seguro, você
pode achar que não precisa se prevenir.
Esta ilusão, infelizmente, costuma terminar quando os primeiros problemas começam a acontecer.
Muitas vezes os atacantes estão interessados em conseguir acesso às grandes quantidades de
computadores, independentes de quais são, e para isto, podem efetuar varreduras na rede e localizar
grande parte dos computadores conectados à Internet, inclusive o seu.
Um problema de segurança em seu computador pode torná-lo indisponível e colocar em risco a
confidencialidade e a integridade dos dados nele armazenados. Além disto, ao ser comprometido, seu
computador pode ser usado para a prática de atividades maliciosas como, por exemplo, servir de
repositório para dados fraudulentos, lançar ataques contra outros computadores (e assim esconder a real
identidade e localização do atacante), propagar códigos maliciosos e disseminar spam.
O primeiro passo para se prevenir dos riscos relacionados ao uso da Internet é estar ciente de que ela
não tem nada de "virtual". Tudo o que ocorre ou é realizado por meio da Internet é real: os dados são
reais e as empresas e pessoas com quem você interage são as mesmas que estão fora dela. Desta
forma, os riscos aos quais você está exposto ao usá-la são os mesmos presentes no seu dia a dia e os
golpes que são aplicados por meio dela são similares àqueles que ocorrem na rua ou por telefone.
É preciso, portanto, que você leve para a Internet os mesmos cuidados e as mesmas preocupações
que você tem no seu dia a dia, como por exemplo: visitar apenas lojas confiáveis, não deixar públicos
dados sensíveis, ficar atento quando "for ao banco" ou "fizer compras", não passar informações a
estranhos, não deixar a porta da sua casa aberta, etc.
Para tentar reduzir os riscos e se proteger é importante que você adote uma postura preventiva e que
a atenção com a segurança seja um hábito incorporado à sua rotina, independente de questões como
local, tecnologia ou meio utilizado.
A norma ISO 27001 estabelece diretrizes e princípios gerais para se iniciar, implementar, manter e
melhorar a gestão de segurança da informação em uma organização. Essa norma possui uma seção
introdutória sobre o processo de avaliação e tratamento de riscos e está dividida em onze seções
específicas, que são: política de segurança da informação; organização da segurança da informação;
gestão de ativos; segurança em recursos humanos; segurança física e do ambiente; gestão das
operações e comunicações; controle de acesso; aquisição, desenvolvimento e manutenção de sistemas
de informação; gestão de incidentes de segurança da informação; gestão da continuidade do negócio, e
conformidade. Essas seções totalizam trinta e nove categorias principais de segurança, e cada categoria
contém um objetivo de controle e um ou mais controles que podem ser aplicados, bem como algumas
diretrizes e informações adicionais para a sua implementação. Para Fontes e Araújo (2008), o sistema de
gestão de segurança da informação é o resultado da sua aplicação planejada, diretrizes, políticas,
procedimentos, modelos e outras medidas administrativas que, de forma conjunta, definem como são
reduzidos os riscos para a segurança da informação.
Códigos Maliciosos
Códigos maliciosos (malware) são programas especificamente desenvolvidos para executar ações
danosas e atividades maliciosas em um computador. Algumas das diversas formas como os códigos
maliciosos podem infectar ou comprometer um computador são:
- Pela exploração de vulnerabilidades existentes nos programas instalados;
- Pela auto execução de mídias removíveis infectadas, como pen-drives;
- Pelo acesso a páginas Web maliciosas, utilizando navegadores vulneráveis;
- Pela ação direta de atacantes que, após invadirem o computador, incluem arquivos contendo códigos
maliciosos;
- Pela execução de arquivos previamente infectados, obtidos em anexos de mensagens eletrônicas,
via mídias removíveis, em páginas Web ou diretamente de outros computadores (através do
compartilhamento de recursos).
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Uma vez instalados, os códigos maliciosos passam a ter acesso aos dados armazenados no
computador e podem executar ações em nome dos usuários, de acordo com as permissões de cada
usuário.
Os principais motivos que levam um atacante a desenvolver e a propagar códigos maliciosos são a
obtenção de vantagens financeiras, a coleta de informações confidenciais, o desejo de autopromoção e
o vandalismo. Além disto, os códigos maliciosos são muitas vezes usados como intermediários e
possibilitam a prática de golpes, a realização de ataques e a disseminação de spam.
Vírus
Vírus é um programa ou parte de um programa de computador, normalmente malicioso, que se
propaga inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos.
Para que possa se tornar ativo e dar continuidade ao processo de infecção, o vírus depende da
execução do programa ou arquivo hospedeiro, ou seja, para que o seu computador seja infectado é
preciso que um programa já infectado seja executado.
O principal meio de propagação de vírus costumava ser os disquetes. Com o tempo, porém, estas
mídias caíram em desuso e começaram a surgir novas maneiras, como o envio de e-mail. Atualmente,
as mídias removíveis tornaram-se novamente o principal meio de propagação, não mais por disquetes,
mas, principalmente, pelo uso de pen-drives.
Há diferentes tipos de vírus. Alguns procuram permanecer ocultos, infectando arquivos do disco e
executando uma série de atividades sem o conhecimento do usuário. Há outros que permanecem inativos
durante certos períodos, entrando em atividade apenas em datas específicas. Alguns dos tipos de vírus
mais comuns são:
Vírus propagado por e-mail: recebido como um arquivo anexo a um e-mail cujo conteúdo tenta induzir
o usuário a clicar sobre este arquivo, fazendo com que seja executado. Quando entra em ação, infecta
arquivos e programas e envia cópias de si mesmo para os e-mails encontrados nas listas de contatos
gravadas no computador.
Vírus de script: escrito em linguagem de script, como VBScript e JavaScript, e recebido ao acessar
uma página Web ou por e-mail, como um arquivo anexo ou como parte do próprio e-mail escrito em
formato HTML. Pode ser automaticamente executado, dependendo da configuração do navegador Web e
do programa leitor de e-mails do usuário.
Vírus de macro: tipo específico de vírus de script, escrito em linguagem de macro, que tenta infectar
arquivos manipulados por aplicativos que utilizam esta linguagem como, por exemplo, os que compõe o
Microsoft Office (Excel, Word e PowerPoint, entre outros).
Vírus de telefone celular: vírus que se propaga de celular para celular por meio da
tecnologia bluetooth ou de mensagens MMS (Multimedia Message Service). A infecção ocorre quando
um usuário permite o recebimento de um arquivo infectado e o executa. Após infectar o celular, o vírus
pode destruir ou sobrescrever arquivos, remover ou transmitir contatos da agenda, efetuar ligações
telefônicas e drenar a carga da bateria, além de tentar se propagar para outros celulares.
Spam
Spam é o termo usado para se referir aos e-mails não solicitados, que geralmente são enviados para
um grande número de pessoas. Quando este tipo de mensagem possui conteúdo exclusivamente
comercial também é referenciado como UCE (Unsolicited Commercial E-mail).
O spam em alguns pontos se assemelha a outras formas de propaganda, como a carta colocada na
caixa de correio, o panfleto recebido na esquina e a ligação telefônica ofertando produtos. Porém, o que
o difere é justamente o que o torna tão atraente e motivador para quem o envia (spammer): ao passo que
nas demais formas o remetente precisa fazer algum tipo de investimento, o spammer necessita investir
muito pouco, ou até mesmo nada, para alcançar os mesmos objetivos e em uma escala muito maior.
Desde o primeiro spam registrado e batizado como tal, em 1994, essa prática tem evoluído,
acompanhando o desenvolvimento da Internet e de novas aplicações e tecnologias. Atualmente, o envio
de spam é uma prática que causa preocupação, tanto pelo aumento desenfreado do volume de
mensagens na rede, como pela natureza e pelos objetivos destas mensagens.
Spams estão diretamente associados a ataques à segurança da Internet e do usuário, sendo um dos
grandes responsáveis pela propagação de códigos maliciosos, disseminação de golpes e venda ilegal de
produtos.
Algumas das formas como você pode ser afetado pelos problemas causados pelos spams são:
Perda de mensagens importantes: devido ao grande volume de spam recebido, você corre o risco de
não ler mensagens importantes, lê-las com atraso ou apagá-las por engano.
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Conteúdo impróprio ou ofensivo: como grande parte dos spams são enviados para conjuntos aleatórios
de endereços de e-mail, é bastante provável que você receba mensagens cujo conteúdo considere
impróprio ou ofensivo.
Gasto desnecessário de tempo: para cada spam recebido, é necessário que você gaste um tempo
para lê-lo, identificá-lo e removê-lo da sua caixa postal, o que pode resultar em gasto desnecessário de
tempo e em perda de produtividade.
Não recebimento de e-mails: caso o número de spams recebidos seja grande e você utilize um serviço
de e-mail que limite o tamanho de caixa postal, você corre o risco de lotar a sua área de e-mail e, até que
consiga liberar espaço, ficará impedido de receber novas mensagens.
Classificação errada de mensagens: caso utilize sistemas de filtragem com
regras antispam ineficientes, você corre o risco de ter mensagens legítimas classificadas como spam e
que, de acordo com as suas configurações, podem ser apagadas, movidas para quarentena ou
redirecionadas para outras pastas de e-mail.
Independentemente do tipo de acesso à Internet usado, é o destinatário do spam quem paga pelo
envio da mensagem. Os provedores, para tentar minimizar os problemas, provisionam mais recursos
computacionais e os custos derivados acabam sendo transferidos e incorporados ao valor mensal que os
usuários pagam.
Alguns dos problemas relacionados a spam que provedores e empresas costumam enfrentar são:
Impacto na banda: o volume de tráfego gerado pelos spams faz com que seja necessário aumentar a
capacidade dos links de conexão com a Internet.
Má utilização dos servidores: boa parte dos recursos dos servidores de e-mail, como tempo de
processamento e espaço em disco, são consumidos no tratamento de mensagens não solicitadas.
Inclusão em listas de bloqueio: um provedor que tenha usuários envolvidos em casos de envio
de spam pode ter a rede incluída em listas de bloqueio, o que pode prejudicar o envio de e-mails por parte
dos demais usuários e resultar em perda de clientes.
Investimento extra em recursos: os problemas gerados pelos spams fazem com que seja necessário
aumentar os investimentos, para a aquisição de equipamentos e sistemas de filtragem e para a
contratação de mais técnicos especializados na sua operação.
Os spammers utilizam diversas técnicas para coletar endereços de e-mail, desde a compra de bancos
de dados até a produção de suas próprias listas, geradas a partir de:
Ataques de dicionário: consistem em formar endereços de e-mail a partir de listas de nomes de
pessoas, de palavras presentes em dicionários e/ou da combinação de caracteres alfanuméricos.
Códigos maliciosos: muitos códigos maliciosos são projetados para varrer o computador infectado em
busca de endereços de e-mail que, posteriormente, são repassados para os spammers.
Harvesting: consiste em coletar endereços de e-mail por meio de varreduras em páginas Web e
arquivos de listas de discussão, entre outros. Para tentar combater esta técnica, muitas páginas Web e
listas de discussão apresentam os endereços de forma ofuscada (por exemplo, substituindo o "@" por
"(at)" e os pontos pela palavra "dot"). Infelizmente, tais substituições são previstas por vários dos
programas que implementam esta técnica.
Após efetuarem a coleta, os spammers procuram confirmar a existência dos endereços de e-mail e,
para isto, costumam se utilizar de artifícios, como:
- Enviar mensagens para os endereços coletados e, com base nas respostas recebidas dos servidores
de e-mail, identificar quais endereços são válidos e quais não são;
- Incluir no spam um suposto mecanismo para a remoção da lista de e-mails, como um link ou um
endereço de e-mail (quando o usuário solicita a remoção, na verdade está confirmando para
o spammer que aquele endereço de e-mail é válido e realmente utilizado);
- Incluir no spam uma imagem do tipo Web bug, projetada para monitorar o acesso a uma
página Web ou e-mail (quando o usuário abre o spam, o Web bug é acessado e o spammer recebe a
confirmação que aquele endereço de e-mail é válido).
Worm
Worm é um programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, enviando cópias de si
mesmo de computador para computador.
Diferente do vírus, o worm não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros
programas ou arquivos, mas sim pela execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de
vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.
Worms são notadamente responsáveis por consumir muitos recursos, devido à grande quantidade de
cópias de si mesmo que costumam propagar e, como consequência, podem afetar o desempenho de
redes e a utilização de computadores.
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O processo de propagação e infecção dos worms ocorre da seguinte maneira:
Identificação dos computadores alvos: após infectar um computador, o worm tenta se propagar e
continuar o processo de infecção. Para isto, necessita identificar os computadores alvos para os quais
tentará se copiar, o que pode ser feito de uma ou mais das seguintes maneiras:
- Efetuar varredura na rede e identificar computadores ativos;
- Aguardar que outros computadores contatem o computador infectado;
- Utilizar listas, predefinidas ou obtidas na Internet, contendo a identificação dos alvos;
- Utilizar informações contidas no computador infectado, como arquivos de configuração e listas de
endereços de e-mail.
Envio das cópias: após identificar os alvos, o worm efetua cópias de si mesmo e tenta enviá-las para
estes computadores, por uma ou mais das seguintes formas:
- Como parte da exploração de vulnerabilidades existentes em programas instalados no computador
alvo;
- Anexadas a e-mails;
- Via canais de IRC (Internet Relay Chat);
- Via programas de troca de mensagens instantâneas;
- Incluídas em pastas compartilhadas em redes locais ou do tipo P2P (Peer to Peer).
Ativação das cópias: após realizado o envio da cópia, o worm necessita ser executado para que a
infecção ocorra, o que pode acontecer de uma ou mais das seguintes maneiras:
- Imediatamente após ter sido transmitido, pela exploração de vulnerabilidades em programas sendo
executados no computador alvo no momento do recebimento da cópia;
- Diretamente pelo usuário, pela execução de uma das cópias enviadas ao seu computador;
- Pela realização de uma ação específica do usuário, a qual o worm está condicionado como, por
exemplo, a inserção de uma mídia removível.
Reinício do processo: após o alvo ser infectado, o processo de propagação e infecção recomeça,
sendo que, a partir de agora, o computador que antes era o alvo passa a ser também o computador
originador dos ataques.
Bot e Botnet
Bot é um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem que ele
seja controlado remotamente. Possui processo de infecção e propagação similar ao do worm, ou seja, é
capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes em programas instalados
em computadores.
A comunicação entre o invasor e o computador infectado pelo bot pode ocorrer via canais de IRC,
servidores Web e redes do tipo P2P, entre outros meios. Ao se comunicar, o invasor pode enviar
instruções para que ações maliciosas sejam executadas, como desferir ataques, furtar dados do
computador infectado e enviar spam.
Um computador infectado por um bot costuma ser chamado de zumbi (zombie computer), pois pode
ser controlado remotamente, sem o conhecimento do seu dono. Também pode ser chamado de spam
zombie quando o bot instalado o transforma em um servidor de e-mails e o utiliza para o envio de spam.
Botnet é uma rede formada por centenas ou milhares de computadores zumbis e que permite
potencializar as ações danosas executadas pelos bots.
Quanto mais zumbis participarem da botnet mais potente ela será. O atacante que a controlar, além
de usá-la para seus próprios ataques, também pode alugá-la para outras pessoas ou grupos que desejem
que uma ação maliciosa específica seja executada.
Algumas das ações maliciosas que costumam ser executadas por intermédio de botnets são: ataques
de negação de serviço, propagação de códigos maliciosos (inclusive do próprio bot), coleta de
informações de um grande número de computadores, envio de spam e camuflagem da identidade do
atacante (com o uso de proxies instalados nos zumbis).
O esquema simplificado apresentado a seguir exemplifica o funcionamento básico de uma botnet:
- Um atacante propaga um tipo específico de bot na esperança de infectar e conseguir a maior
quantidade possível de zumbis;
- Os zumbis ficam então à disposição do atacante, agora seu controlador, à espera dos comandos a
serem executados;
- Quando o controlador deseja que uma ação seja realizada, ele envia aos zumbis os comandos a
serem executados, usando, por exemplo, redes do tipo P2P ou servidores centralizados;
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- Os zumbis executam então os comandos recebidos, durante o período predeterminado pelo
controlador;
- Quando a ação se encerra, os zumbis voltam a ficar à espera dos próximos comandos a serem
executados.
Spyware
Spyware é um programa projetado para monitorar as atividades de um sistema e enviar que as
informações sejam coletadas para terceiros.
Pode ser usado tanto de forma legítima quanto maliciosa, dependendo de como é instalado, das ações
realizadas, do tipo de informação monitorada e do uso que é feito por quem recebe as informações
coletadas. Pode ser considerado de uso:
Legítimo: quando instalado em um computador pessoal, pelo próprio dono ou com consentimento
deste, com o objetivo de verificar se outras pessoas o estão utilizando de modo abusivo ou não autorizado.
Malicioso: quando executa ações que podem comprometer a privacidade do usuário e a segurança do
computador, como monitorar e capturar informações referentes à navegação do usuário ou inseridas em
outros programas (por exemplo, conta de usuário e senha).
Alguns tipos específicos de programas spyware são:
Keylogger: capaz de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo usuário no teclado do computador.
Sua ativação, em muitos casos, é condicionada a uma ação prévia do usuário, como o acesso a
um site específico de comércio eletrônico ou de Internet Banking.
Screenlogger: similar ao keylogger, capaz de armazenar a posição do cursor e a tela apresentada no
monitor, nos momentos em que o mouse é clicado, ou a região que circunda a posição onde omouse é
clicado. É bastante utilizado por atacantes para capturar as teclas digitadas pelos usuários em teclados
virtuais, disponíveis principalmente em sitesde Internet Banking.
Adware: projetado especificamente para apresentar propagandas. Pode ser usado para fins legítimos,
quando incorporado a programas e serviços, como forma de patrocínio ou retorno financeiro para quem
desenvolve programas livres ou presta serviços gratuitos. Também pode ser usado para fins maliciosos,
quando as propagandas apresentadas são direcionadas, de acordo com a navegação do usuário e sem
que este saiba que tal monitoramento está sendo feito.
Backdoor
Backdoor é um programa que permite o retorno de um invasor a um computador comprometido, por
meio da inclusão de serviços criados ou modificados para este fim.
Pode ser incluído pela ação de outros códigos maliciosos, que tenham previamente infectado o
computador, ou por atacantes, que exploram vulnerabilidades existentes nos programas instalados no
computador para invadi-lo.
Após incluído, o backdoor é usado para assegurar o acesso futuro ao computador comprometido,
permitindo que ele seja acessado remotamente, sem que haja necessidade de recorrer novamente aos
métodos utilizados na realização da invasão ou infecção e, na maioria dos casos, sem que seja notado.
A forma usual de inclusão de um backdoor consiste na disponibilização de um novo serviço ou na
substituição de um determinado serviço por uma versão alterada, normalmente possuindo recursos que
permitem o acesso remoto. Programas de administração remota, como BackOrifice, NetBus, SubSeven,
VNC e Radmin, se mal configurados ou utilizados sem o consentimento do usuário, também podem ser
classificados como backdoors.
Há casos de backdoors incluídos propositalmente por fabricantes de programas, sob alegação de
necessidades administrativas. Esses casos constituem uma séria ameaça à segurança de um
computador que contenha um destes programas instalados pois, além de comprometerem a privacidade
do usuário, também podem ser usados por invasores para acessarem remotamente o computador.
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Trojans também podem ser instalados por atacantes que, após invadirem um computador, alteram
programas já existentes para que, além de continuarem a desempenhar as funções originais, também
executem ações maliciosas.
Há diferentes tipos de trojans, classificados de acordo com as ações maliciosas que costumam
executar ao infectar um computador. Alguns destes tipos são:
Trojan Downloader: instala outros códigos maliciosos, obtidos de sites na Internet.
Trojan Dropper: instala outros códigos maliciosos, embutidos no próprio código do trojan.
Trojan Backdoor: inclui backdoors, possibilitando o acesso remoto do atacante ao computador.
Trojan DoS: instala ferramentas de negação de serviço e as utiliza para desferir ataques.
Trojan Destrutivo: altera/apaga arquivos e diretórios, formata o disco rígido e pode deixar o
computador fora de operação.
Trojan Clicker: redireciona a navegação do usuário para sites específicos, com o objetivo de aumentar
a quantidade de acessos a estes sites ou apresentar propagandas.
Trojan Proxy: instala um servidor de proxy, possibilitando que o computador seja utilizado para
navegação anônima e para envio de spam.
Trojan Spy: instala programas spyware e os utiliza para coletar informações sensíveis, como senhas
e números de cartão de crédito, e enviá-las ao atacante.
Trojan Banker ou Bancos: coleta dados bancários do usuário, através da instalação de
programas spyware que são ativados quando sites de Internet Banking são acessados. É similar ao Trojan
Spy porém com objetivos mais específicos.
Rootkit
Rootkit é um conjunto de programas e técnicas que permite esconder e assegurar a presença de um
invasor ou de outro código malicioso em um computador comprometido.
O conjunto de programas e técnicas fornecido pelos rootkits pode ser usado para:
- Remover evidências em arquivos de logs (mais detalhes na próxima Seção Mecanismos de
segurança);
- Instalar outros códigos maliciosos, como backdoors, para assegurar o acesso futuro ao computador
infectado;
- Esconder atividades e informações, como arquivos, diretórios, processos, chaves de registro,
conexões de rede, etc;
- Mapear potenciais vulnerabilidades em outros computadores, por meio de varreduras na rede;
- Capturar informações da rede onde o computador comprometido está localizado, pela interceptação
de tráfego.
É muito importante ressaltar que o nome rootkit não indica que os programas e as técnicas que o
compõe são usadas para obter acesso privilegiado a um computador, mas sim para mantê-lo.
Rootkits inicialmente eram usados por atacantes que, após invadirem um computador, os instalavam
para manter o acesso privilegiado, sem precisar recorrer novamente aos métodos utilizados na invasão,
e para esconder suas atividades do responsável e/ou dos usuários do computador. Apesar de ainda
serem bastante usados por atacantes, os rootkits atualmente têm sido também utilizados e incorporados
por outros códigos maliciosos para ficarem ocultos e não serem detectados pelo usuário e nem por
mecanismos de proteção.
Há casos de rootkits instalados propositalmente por empresas distribuidoras de CDs de música, sob a
alegação de necessidade de proteção aos direitos autorais de suas obras. A instalação nestes casos
costumava ocorrer de forma automática, no momento em que um dos CDs distribuídos contendo o código
malicioso era inserido e executado. É importante ressaltar que estes casos constituem uma séria ameaça
à segurança do computador, pois os rootkits instalados, além de comprometerem a privacidade do
usuário, também podem ser reconfigurados e utilizados para esconder a presença e os arquivos inseridos
por atacantes ou por outros códigos maliciosos.
Phishing34
Todos os dias, milhões de ameaças virtuais são espalhadas pela internet. Boa parte desse montante
pode ser classificada como phishing. Essa prática, como o nome sugere (“phishing” em inglês
corresponde a “pescaria”), tem o objetivo de “pescar” informações e dados pessoais importantes através
de mensagens falsas. Com isso, os criminosos podem conseguir nomes de usuários e senhas de um site
qualquer, como também são capazes obter dados de contas bancárias e cartões de crédito.
34
https://www.tecmundo.com.br/phishing/205-o-que-e-phishing-.htm
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Para não cair em armadilhas como essa, o internauta precisa estar muito atento e prevenido contra o
phishing. Para isso, podemos utilizar ferramentas anti-phishing gratuitas ou pagas e filtrar boa parte
dessas ameaças. Alguns exemplos de aplicativos com esta finalidade são PhishGuard para o Firefox ou
Internet Explorer e WOT para Google Chrome. Além disso, quase todos os antivírus no mercado são
capazes de barrar este tipo de fraude.
Ransomware35
O ransomware é um tipo de malware que sequestra o computador da vítima e cobra um valor em
dinheiro pelo resgate, geralmente usando a moeda virtual bitcoin, que torna quase impossível rastrear o
criminoso que pode vir a receber o valor. Este tipo de "vírus sequestrador" age codificando os dados do
sistema operacional de forma com que o usuário não tenham mais acesso.
Uma vez que algum arquivo do Windows esteja infectado, o malware codificará os dados do usuário,
em segundo plano, sem que ninguém perceba. Quando tudo estiver pronto, emitirá um pop-up avisando
que o PC está bloqueado e que o usuário não poderá mais usá-lo, a menos que pague o valor exigido
para obter a chave que dá acesso novamente aos seus dados.
Como se prevenir?
A Microsoft tem em seu site uma página toda dedicada ao Ransomware e como se prevenir desta
praga. Ter o Firewall do Windows sempre ativado e os programas sempre atualizados são os primeiros
passos para uma boa proteção. A empresa recomenda que a atualização automática esteja ligada.
Os usuários do Windows 7 ou Windows Vista, devem verificar se o antivírus Microsoft Security
Essentials está instalado e atualizado. Para o usuários do Windows 8 e Windows 10, o Microsoft Windows
Defender faz este trabalho. Caso queira, pode optar por outro antivírus de outras empresas de sua
preferência, contanto que esse seja confiável e tenha boa reputação.
A preocupação com este tipo de malware é tão grande que algumas empresas de TI estão
desenvolvendo soluções específicas. É o caso do Bitdefender Anti-Ransomware, um pequeno software
que permanece ativo em segundo plano monitorando o sistema operacional. O programa age
35
http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2016/06/o-que-e-ransomware.html
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preventivamente e informa ao usuário se alguma tentativa de invasão ocorrer. Outro produto disponível
no mercado é o Malwarebytes Anti-Ransomware.
Classificando as Informações
Segundo Fontes (2008), a principal razão em classificar as informações, é de que elas não possuem
os mesmo grau de confidencialidade, ou então as pessoas podem ter interpretações diferentes sobre o
nível de confidencialidade da informação. Para um simples operário de uma empresa um relatório
contendo o seu balanço anual pode não significar nada, já para o pessoal do financeiro e a alta direção é
uma informação de suma importância, e que deve ser bem guardada. Para poder classificar uma
informação, é importante saber quais as consequências que ela trará para a organização caso seja
divulgada, alterada ou eliminada sem autorização. Somente através da interação com as pessoas
diretamente responsáveis pela informação da empresa será possível estabelecer estas consequências e
criar graus apropriados de classificação.
Antes de se iniciar o processo de classificação, é necessário conhecer o processo de negócio da
organização, compreender as atividades realizadas e, a partir disso, iniciar as respectivas classificações.
As informações podem ser classificadas em informações públicas, quando não necessita de sigilo algum;
informações internas, quando o acesso externo as informações deve, ser negado; e informações
confidencias, as informações devem ser confidencias dentro da empresa e protegida contra tentativas de
acesso externo. (Freitas e Araújo, 2008)
Intrusão
Entradas não autorizadas e/ou atividades maléficas, onde se obtém informações e sucesso no ataque
em um sistema de informação.
Sucesso no ataque.
Vulnerabilidade
São os “pontos fracos” por onde se pode atacar, a probabilidade de uma ameaça transformar-se em
realidade ou uma falha de segurança em um sistema de software ou de hardware que pode ser explorada
para permitir a efetivação de uma intrusão.
A NBR ISO/IEC 27002:2005 define a vulnerabilidade como uma fragilidade de um ativo ou grupo de
ativos que pode ser explorada por uma ou mais ameaças. Segundo Campos (2007), vulnerabilidade são
as fraquezas presentes nos ativos, que podem ser exploradas, seja ela intencionalmente ou não,
resultando assim na quebra de um ou mais princípios da segurança da informação. Ao terem sido
identificadas as vulnerabilidades ou os pontos fracos, será possível dimensionar os ricos aos quais o
ambiente está exposto e assim definir medidas de segurança apropriadas para sua correção.
“As vulnerabilidades podem advir de vários aspectos: instalações físicas desprotegida contra
incêndios, inundações, e desastres naturais; material inadequado empregado nas construções; ausência
de política de segurança para RH; funcionários sem treinamento e insatisfatório nos locais de trabalho;
ausência de procedimento de controle de acesso e utilização de equipamentos por pessoal contratado;
equipamento obsoletos, sem manutenção e sem restrições para sua utilização; software sem patch de
atualização e sem licença de funcionamento, etc.” (DANTAS, 2001, p.25-26).
Ameaças
Uma ação ou evento que pode prejudicar a segurança, é a tentativa de ataque a um sistema de
informação, explorando suas vulnerabilidades, no sentido de causar dano à confidencialidade, integridade
ou disponibilidade.
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Segundo Campos (2007), a ameaça pode ser considerada um agente externo ao ativo de informação,
pois se aproveita de suas vulnerabilidades para quebrar a os princípios básicos da informação – a
confidencialidade, integridade ou disponibilidade.
As ameaças podem ser, naturais: são aquelas que se originam de fenômenos da natureza;
involuntárias: são as que resultam de ações desprovidas de intenção para causar algum dano, e
intencionais: são aquelas deliberadas, que objetivam causar danos, tais como hacker. (DANTAS, 2011)
Ataque
O ato de tentar desviar dos controles de segurança de um sistema, qualquer ação que comprometa a
segurança da informação de propriedade de uma organização.
Os ataques são classificados como:
- Ataque externo: quando originado de fora da rede protegida;
- Ataque interno: quando originado de dentro de uma rede protegida de uma instituição.
O fato de um ataque estar acontecendo, não significa necessariamente que ele terá sucesso.
O nível de sucesso depende da vulnerabilidade do sistema ou da eficiência das contramedidas de
segurança existentes.
Risco
É a probabilidade da ocorrência de uma ameaça particular.
- Análise de Risco: Identificação e avaliação do riscos que os recursos da informação estão sujeitos.
- Gerenciamento de Riscos: Inclui a análise de risco, a análise de custo-benefício, a avaliação de
segurança das proteções e a revisão total da segurança.
- Risco Residual: Riscos ainda existentes depois de terem sido aplicadas medidas de segurança.
Com relação a segurança, os riscos são compreendidos como condições que criam ou aumentam o
potencial de danos e perdas. É medido pela possibilidade de um evento vir a acontecer e produzir perdas.
(DANTAS, 2001). Para evitar possíveis perdas de informações, que dependendo do seu grau de sigilo,
poderá levar a empresa à falência, é necessário a elaboração de uma gestão de riscos, onde os riscos
são determinados e classificados, sendo depois especificado um conjunto equilibrado de medidas de
segurança que permitirá reduzir ou eliminar os riscos a que a empresa se encontra sujeita. A norma NBR
ISO 27002(2005) nos oferece uma métrica, em que o risco pode ser calculado pela seguinte formula:
RISCO = (Ameaça) x (Vulnerabilidade) x (Valor do Risco)
É cada vez mais importante para uma organização, mesmo em sua fase inicial, formalizar um
documento com a sua análise de risco, o que provê alta administração um indicador sobre o futuro da
própria empresa, em que serão relacionados os ativos que serão protegidos com investimentos
adequados ao seu valor ao seu risco (LAUREANO, 2005).
Impacto
É a representação (normalmente em forma de avaliação) do grau de dano percebido associado aos
bens de uma empresa.
- Grau de Dano: Severidade (qualitativo).
Contramedidas
Visam estabelecer algum nível de segurança, mecanismos ou procedimentos colocados num sistema
para reduzir riscos.
Riscos são provenientes de vulnerabilidades, ameaças, e ocasionam algum impacto.
Backup
A ISO/IEC 27002 (2005) recomenda que o backup dos sistemas seja armazenado em outro local, o
mais longe possível do ambiente atual, como em outro prédio. Um dos maiores erros cometidos em
questão de segurança de backup, foi o atentado de 11 de setembro, onde foram derrubadas as torres
gêmeas nos EUA, onde empresas localizadas na torre A tinham backups na torre B, e empresas da torre
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B tinham backup na torre A, depois da queda das duas torres, várias empresas simplesmente sumiram,
deixando de existir, um erro que poderia ser controlado caso o backup estivesse localizado em outro lado
da cidade. “É evidente que o procedimento de backup é um dos recursos mais efetivos para assegurar a
continuidade das operações em caso de paralisação na ocorrência de um sinistro”. (FFREITAS E
ARAUJO, 2008, p. 133).
Segurança Física
O objetivo é prevenir o acesso físico não autorizado. Convém que sejam utilizados perímetros de
segurança para proteger as áreas que contenham informações e instalações de processamento da
informação, segundo a ISO/IEC 27002:2005(2005). Pode-se obter proteção física criando uma ou mais
barreiras ao redor das instalações e dos recursos de processamento da informação, tais como, leitores
biométricos, portas de acesso com cartões magnéticos, portões elétricos, colocando vigias em local de
acesso restrito. Controlar o acesso de quem entra e sai das instalações é um aspecto importante na
segurança física. Não basta ter um guarda na entrada identificando os visitantes. É fundamental ter a
certeza, por exemplo, de que os visitantes não levem materiais ou equipamentos da empresa.
“Apesar de todos os cuidados em se definir os perímetros de segurança, essa ação não produzira
resultados positivos se os colaboradores não estiverem sintonizados com a cultura de segurança da
informação. Essa cultura deve estar pulverizada em toda a organização e especialmente consolidada
dentro das áreas críticas de segurança. A informação pertinente ao trabalho dentro dessas áreas deve
estar restrita a própria área e somente durante a execução das atividades em que ela se torna necessária.
Essas atividades sempre deverão ser realizadas sob supervisão para garantir a segurança. Quando
houver atividade, essas áreas devem permanecer fechadas de forma validável, como, por exemplo,
através do uso de lacres de segurança, e supervisionadas regularmente (Campos, 2077, p.169)”.
A NBR ISO/IEC 27002 (2005) recomenda que seja feito um projeto para a implementação de áreas de
segurança com salas fechadas e com vários ambientes seguros de ameaças como fogo, vazamento de
água, poeira, fumaça, vibrações, desastres naturais, e manifestações. Os locais escolhidos para a
instalação dos equipamentos devem estar em boas condições de uso, com boas instalações elétricas,
saídas de emergência, alarme contra incêndio, devem conter extintores de incêndios, entre outros
aspectos que devem ser levados em consideração.
Tipos de Ataques
Ataques às redes
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- Informações Livres;
- Vazamento de Informações;
- Técnicas de Pesquisa Comum (Whois, dig, nslookup, Spidering);
- Exploit.
- Sniffing de Pacotes (algumas técnicas);
- Scanning de Portas (várias técnicas);
- Scanning de Vulnerabilidades (vários riscos podem ser analisados);
- Firewalking (técnica similar ao traceroute);
- Problemas com o SNMP (informações sobre os elementos de rede).
Exploit
As habituais definições falam de um programa ou código que se aproveita de uma brecha de segurança
(vulnerabilidade) em um aplicativo ou sistema, de forma que um atacante pode usá-la em benefício
próprio.
Passando para a vida real, seria como se um modelo de fechadura (sistema ou aplicativo) tivesse uma
falha que permitisse criar chaves que a abrissem (exploit), permitindo que alguém (malware) possa
acessar ao local e realizar atos ilícitos.
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Existe muita confusão entre os usuários e certo mito de que um exploit pode considerar-se malware.
A realidade é que um exploit não é um código malicioso em si mesmo, mas apenas uma “chave” para
que algum malware acesse ao sistema.
Dessa forma, podem ser dadas as permissões necessárias para que o exploit possa executar-se em
um sistema, aproveitando-se de uma vulnerabilidade.
De forma simples: Você tem um browser e existe uma vulnerabilidade que permite um “código
arbitrário” ser executado – por exemplo, baixar e instalar um programa malicioso – em seu sistema sem
seu conhecimento. Na maioria das vezes, o primeiro passo para os hackers está nesta tentativa de
permissão de acesso.
Browsers que utilizam Flash, Java e Microsoft Office estão entre as categorias de software mais
visadas. O desafio de ser onipresente é constantemente alvo de aperfeiçoamento entre hackers e
especialistas de segurança. Os desenvolvedores precisam atualizar com regularidade os sistemas para
corrigir vulnerabilidades. O ideal é que assim que detectadas, as brechas de segurança devem ser
corrigidas, mas infelizmente não é isso que acontece. De qualquer forma, quando for atualizar seu
sistema, deve-se fechar todas as abas do navegador e documentos.
Tipos de exploits
Os exploits conhecidos são aqueles que estão mais presentes e podemos tomar medidas efetivas para
evitar que os sistemas sejam afetados. Na verdade, costumam ser os que aparecem na maioria das
notícias sobre segurança e, além disso, a cada dia surgem novos, da mesma forma que também vão
aparecendo novas vulnerabilidades.
Por outro lado, existem os exploits desconhecidos ou 0-days. Estes se utilizam das vulnerabilidades
que ainda não tenham sido informadas ao público em geral e, portanto, podem representar uma grave
ameaça, especialmente quando utilizam ataques dirigidos às empresas ou governos.
Quando são utilizados, não é comum haver medidas que possam bloquear o malware que o aproveita
e isso os converte em uma ameaça praticamente indetectável. É por isso que são bastante utilizados
entre os cibercriminosos, permitindo roubar informações importantes de uma empresa ou governo e, em
casos extremos, atacar certo tipo de infraestruturas críticas.
Medidas de proteção
Existem uma série de medidas para evitar que sejam utilizados para infectar os sistemas:
- Manter todos os aplicativos e sistemas atualizados: sabendo que os exploits se aproveitam das
brechas de segurança, é fundamental fecha-las o quanto antes. Além disso, o ideial é manter uma política
de atualizações eficaz, evitando deixar uma “janela de tempo” que possa ser aproveitada pelos atacantes.
- Diminuir os efeitos de possíveis exploits usados contra nós. Pode ser que o fabricante do sistema ou
aplicativo vulnerável não tenha lançado ainda uma atualização que solucione o problema. Nesse caso,
pode-se utilizar ferramentas como o Kit de Ferramentas Avançado de Experiência de Redução (EMET)
para Windows. Isso ajuda a evitar que o sistema seja infectado até que apareça uma solução definitiva.
- Contar com uma solução de segurança avançada, como ESET Smart Security, capaz de detectar e
bloquear exploits projetados para aproveitar vulnerabilidades em navegadores web e leitores de PDF,
entre outros.
Tipos de Scan
- Scanners de portas (port scanners);
- Scanners de vulnerabilidades.
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Basicamente eles possuem a capacidade para detectar portas vulneráveis, detectar o tipo de Sistema
Operacional usado no servidor, topologia da rede, serviços disponíveis e caso exista algum problema de
segurança descoberto ele poderá revelar exibindo as informações através de seus relatórios de inspeção.
Foi criado para que os administradores pudessem visualizar os serviços em sua rede, é como os
atacantes geralmente começam a buscar informações em seu servidor. Verifica quais os serviços e portas
que se encontram abertas e em uso no servidor. Capaz de localizar vulnerabilidades entre maquinas que
se encontram na rede.
Analogicamente, podemos comparar o Portscan com um ladrão, que vigia um bairro inteiro a procura
de janelas e portas abertas, por onde possa entrar.
Sniffer
Sniffers ou farejadores são softwares muito úteis. Um sniffer é um programa que consegue capturar
todo o tráfego que passa em um segmento de uma rede. Para tornar mais fácil o entendimento, observe
a imagem abaixo:
A informação lida é mostrada em duas colunas: uma em hexadecimal, e outra em texto puro (ascii),
como é visto na imagem acima.
A utilidade do sniffer está em, principalmente, na captura de senhas, afinal, qualquer senha não-
criptografada (como exemplo senhas de webmail) que foi digitada em qualquer computador da rede, será
capturada pelo sniffer.
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Claro que se a rede estiver segmentada por um switch, o sniffing básico não vai mais funcionar. Aí
teríamos que nos utilizarmos de uma técnica chamada de ARP POISONING, capaz de envenenar o ARP
de vários equipamentos e incluir entradas falsificadas.
Observação: Não é possível utilizar um sniffer com modems, apenas com placas de rede (comuns ou
wireless). E também não é possível fazer o farejamento de redes remotas, sem algum programa instalado
para realizar essa “ponte”, como um backdoor.
Engenharia Social36
Engenharia social é termo utilizado para descrever um método de ataque, onde alguém faz uso da
persuasão, muitas vezes abusando da ingenuidade ou confiança do usuário, para obter informações que
podem ser utilizadas para ter acesso não autorizado a computadores ou informações.
Os dois primeiros exemplos apresentam casos onde foram utilizadas mensagens de e-mail. O último
exemplo apresenta um ataque realizado por telefone.
Exemplo 1: você recebe uma mensagem e-mail, onde o remetente é o gerente ou alguém em nome
do departamento de suporte do seu banco. Na mensagem ele diz que o serviço de internet Banking está
apresentando algum problema e que tal problema pode ser corrigido se você executar o aplicativo que
está anexado à mensagem. A execução deste aplicativo apresenta uma tela análoga àquela que você
utiliza para ter acesso a conta bancária, aguardando que você digite sua senha. Na verdade, este
aplicativo está preparado para furtar sua senha de acesso a conta bancária e enviá-la para o atacante.
Exemplo 2: você recebe uma mensagem de e-mail, dizendo que seu computador está infectado por
um vírus. A mensagem sugere que você instale uma ferramenta disponível em um site da internet, para
eliminar o vírus de seu computador. A real função desta ferramenta não é eliminar um vírus, mas sim
permitir que alguém tenha acesso ao seu computador e a todos os dados nele armazenados. Exemplo 3:
algum desconhecido liga para a sua casa e diz ser do suporte técnico do seu provedor. Nesta ligação ele
diz que sua conexão com a internet está apresentando algum problema e, então, pede sua senha para
corrigi-lo. Caso você entregue sua senha, este suposto técnico poderá realizar uma infinidade de
atividades maliciosas, utilizando a sua conta de acesso à internet e, portanto, relacionando tais atividades
ao seu nome.
Estes casos mostram ataques típicos de engenharia social, pois os discursos apresentados nos
exemplos procuram induzir o usuário a realizar alguma tarefa e o sucesso do ataque depende única e
exclusivamente da decisão do usuário em fornecer informações sensíveis ou executar programas.
Ataques à sistemas
- Acesso a arquivos comuns;
- Informação Falsa;
- Acesso a arquivos especiais;
- Ataques contra Bancos de Dados;
- Elevação de privilégios;
- Execução remota de código arbitrário (Buffer Overflow, Strings de Formato, Backdoor, Rootkits).
Ataques à aplicações
- Entrada Inesperada;
- Vírus, Worms e Cavalos de Tróia;
- Ataques na Web;
- Bugs em servidores;
- Bugs em navegadores;
- SQL Injection (DB);
- Cross Site Scripting (XSS);
- Cookie session ID stealing;
- Web/Hiperlink Spoofing (DNS);
-Uploading Bombing;
- Demais ataques previstos em OWASP (10 ataques mais conhecidos);
- Indexação Web.
36
https://duvidas.terra.com.br/duvidas/558/o-que-e-engenharia-social-e-que-exemplos-podem-ser-citados-sobre-este-metodo-de-ataque
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Glossário sobre Segurança da Informação
Prevenção
Para manter o seu computador livre da ação dos códigos maliciosos existe um conjunto de medidas
preventivas que você precisa adotar. Essas medidas incluem manter os programas instalados com as
versões mais recentes e com todas as atualizações disponíveis aplicadas e usar mecanismos de
segurança, como antimalware e firewall pessoal.
Além disso, há alguns cuidados que você e todos que usam o seu computador devem tomar sempre
que forem manipular arquivos. Novos códigos maliciosos podem surgir, a velocidades nem sempre
acompanhadas pela capacidade de atualização dos mecanismos de segurança.
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Sistema de Detecção de Intrusão37
Quando nos deparamos com um sistema que se encontra comprometido por algum motivo, seja uma
sessão ativa esquecida por um usuário, uma falha de segurança de um software desatualizado instalado
no servidor que gerencia toda a rede, ou em um dos computadores da rede participantes da rede local,
nos deparamos com uma intrusão, e é aí que se faz necessária a utilização de um mecanismo que
identifique e alerte ou responda à atividade maliciosa em questão.
O Sistema de Detecção de Intrusão (Intrusion Detection System - IDS) pode ser definido como um
sistema automatizado de segurança e defesa detectando atividades hostis em uma rede ou em um
computador (host ou nó). Além disso, o IDS tenta impedir tais atividades maliciosas ou reporta ao
administrador de redes responsável pelo ambiente. Trata-se de um mecanismo de segunda linha de
defesa. Isto quer dizer que, somente quando há evidências de uma intrusão/ataque é que seus
mecanismos são utilizados. A primeira linha defensiva é aquela que tentará limitar ou impedir o acesso
ao ambiente, o que pode ser, por exemplo, um firewall. O IDS pode apresentar uma forma de resposta a
algum tipo de ataque, trabalhando em conjunto com a primeira linha de defesa, por exemplo, incluindo
regras no firewall ou bloqueando a sessão em questão. Pode ainda reportar as atividades maliciosas
constatadas aos outros nós da rede.
37
http://www.devmedia.com.br/sistema-de-deteccao-de-intrusao-artigo-revista-infra-magazine-1/20819
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É interessante que se tenha em mente o fato dos alertas não serem conclusivos ou que possa haver
existência de erros tanto de análise como de configuração, o que pode gerar os chamados falsos
positivos, que são alertas, ou ações, em resposta a evidências encontradas pelo IDS, porém de forma
equivocada. A mesma frágil configuração pode gerar falsos negativos, que se conceitua pela falta de
alerta ou decisão para um ataque real. Busca-se sempre que o IDS tenha o menor número de falsos
positivos e falsos negativos quanto possível.
Formas de Detecção
Modelo de Utilização
Modo Passivo
Um IDS passivo quando detecta um tráfego suspeito ou malicioso gera um alerta e envia para o
administrador. Não toma nenhum atitude em relação ao ataque em si.
38
https://seginfo.com.br/2010/06/21/sistemas-de-deteccao-de-intrusoes-ids-intrusion-detection-systems-usando-unicamente-softwares-open-source/
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Modo Reativo
Um IDS reativo não só detecta o tráfego suspeito ou malicioso e alerta o administrador, como também
possuí ações pré-definidas para responder as ameaça. Normalmente, isso significa bloquear todo o
tráfego do IP suspeito ou do usuário mal-intencionado.
Existem diversos outros tipos de abordagens possíveis para a classificação de um IDS, veja a figura
abaixo:
Seja para monitorar e analisar atividades suspeitas na rede ou realizar a auditoria na infraestrutura, de
acordo com as vulnerabilidades existentes, um sistema de detecção de intrusão se faz fundamental para
otimizar os controles de segurança da empresa e entender melhor as tentativas e vetores de ataques que
vem surgindo ao longo do tempo. É bom frisar que a utilização de um IDS não atende a todas as
necessidade de segurança de uma organização, sendo necessário utilizar outro mecanismo para auxiliar
na Proteção de Perímetro.
Software Antivírus
Antivírus é um software que detecta, impede e atua na remoção de programas de software maliciosos,
como vírus e worms. São programas usados para proteger e prevenir computadores e outros aparelhos
de códigos ou vírus, a fim de dar mais segurança ao usuário.
Existem diversas formas de uma máquina contrair vírus. Eles podem aparecer por meio de pen-drives,
e-mails, sites de conteúdo erótico ou duvidoso, download de arquivos e programas infectados e por vários
outros meios. Esses vírus e códigos maliciosos possuem a finalidade de interferirem no funcionamento
do computador ou outro aparelho para registrar, corromper, destruir dados e transferir informações para
outras máquinas.
O antivírus, contudo, possui vários métodos de identificação para impedir a entrada de vírus, incluindo
atualização automática, escaneamento, quarentena e outros meios. Alguns dos principais métodos
podem ser lidos em detalhes abaixo:
Escaneamento de vírus conhecidos: Assim que um novo vírus é descoberto, o antivírus desmonta
seu código e o separa em grupos de caracteres chamados de string que não são encontrados em outros
programas do computador. A partir daí, a string começa a identificar esse vírus, enquanto que o antivírus
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faz uma varredura pelo sistema para identificá-lo em algum programa. Caso encontrado, o antivírus
notifica o usuário e deleta o arquivo automaticamente, enviando para um espaço que pode ser visualizado
posteriormente pelo usuário.
Sensoriamento heurístico: Trata-se do segundo passo de uma execução quando o usuário solicita
o escaneamento da máquina. O antivírus, por meio de um método complexo e muitas vezes sujeito a
erros, realiza a varredura de todo o sistema em busca de instruções que não são executáveis nos
programas usuais. Muitas vezes pode apresentar erros por necessitar gravar sobre ele mesmo, ou outro
arquivo, dentro de um processo de reconfiguração ou atualização.
Busca algorítmica: trata-se de uma busca que utiliza algoritmos para encontrar os resultados.
Checagem de integridade: refere-se ao mecanismo que registra dígitos verificadores em um banco
de dados para que possa ser consultado futuramente pelo antivírus com objetivo comparativo. Quando
uma nova checagem é realizada, o sistema utiliza o banco de dados com as informações armazenadas
para fazer comparações a fim de se certificarem de que não existem alterações nos dígitos verificadores.
Vale ressaltar que, apesar da evolução dos antivírus e de seus vários recursos para combater e impedir
a chegada de programas maliciosos em uma máquina, nenhum deles é considerado totalmente seguro.
Mantê-lo atualizado é o mínimo necessário para melhorar a sua atuação dentro do sistema.
- Avg
- Avira
- Panda Security
- Mcafee
- Kaspersky Antivírus
- Bitdefender
- Trend micro
- AntivÍrus eset – Smart Security
- Avast
- Symantec Antivírus
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um antivírus que você gosta, seja por ser fácil de usar, rápido ou mais avançado. A diversidade causada
pelas diferentes escolhas aumenta a segurança de todos.
O que é a Quarentena?
A Quarentena é uma pasta especial onde o antivírus guarda os arquivos maliciosos que não puderam
ser desinfectados. Cavalos de troia e worms geralmente não infectam arquivos, isto é, não vivem como
parasitas e portanto não podem ser “desinfectados”. Como o antivírus não consegue determinar isso, ele
os move para a Quarentena, onde os códigos maliciosos são desativados. O objetivo disso é possibilitar
a recuperação dos arquivos, caso os mesmos precisem ser usados para a recuperação de dados. A
Quarentena também é útil no caso de um erro grave com falsos positivos, pois todos os arquivos ali
gravados podem ser recuperados, caso o usuário assim decida. Em qualquer outro caso, os arquivos
presentes na Quarententa podem ser seguramente removidos para liberar espaço em disco. Voltar para
o índice
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Filtro de Endereços ou Servidor de E-mail – Ao enviar um spam, o spammer, ou alguém que envia
spam, precisa enviá-lo a partir de um endereço de e-mail registrado em alguma conta ou servidor. Muitos
desses spammers criam seus próprios serviços de envio de spam, então fica fácil para os filtros
identificarem endereços ou servidores de e-mail que sempre enviam e-mails identificados como Spam
pelos usuários.
Filtro de IP – Sempre que um determinado e-mail é identificado como spam, o provedor de e-mail
marca aquele endereço de IP de quem enviou como sendo de um spammer. Assim fica mais fácil
identificar spam, não necessariamente pelo endereço de e-mail, que pode ser clonado, mas pelo
endereço de IP que é muito mais preciso.
São vários tipos de filtro usados para identificar e-mails Spam. Filtro de Palavras – A grande maioria
dos spams vêm com determinadas palavras-chave, para chamarem a atenção do usuário para algum
serviço ou venda online. Todo servidor de e-mail atualmente vem com um filtro que faz uma varredura
preliminar no conteúdo do e-mail que você recebe em busca dessas palavras, que geralmente são
“Viagra”, “Cialis” ou algo relacionado à venda de remédios online ou práticas ilícitas. Os filtros também
reconhecem mensagens escritas somente com letras maiúsculas ou escritas com palavras e caracteres
aleatórios e as separam como Spam.
Filtro de Links – Um dos principais objetivos do spam é levá-lo a algum outro site onde ele pode vender
algo a você ou pode roubar alguma informação sua através de um sistema de phishing ou instalação de
vírus na sua máquina. Vários desses sites já são conhecidos e sua lista cresce a cada dia. Caso um e-
mail tenha algum link que leve a alguma dessas páginas, o filtro bloqueia automaticamente.
Spam e Ham: e-mails indesejados que são desejados e vice-versa
Muitas vezes os filtros antispam funcionam tão bem que eles chegam a filtrar até e-mails que não são
spam, portanto desejados. Esses e-mails receberam carinhosamente o nome de Ham, ou “presunto”,
para diferenciá-los dos spams, os apresuntados enlatados que ninguém gosta. Quando isso acontece é
possível criar uma regra para separar os hams dos spams, criando a chamada Lista Branca, ou lista de
e-mails permitidos. A Lista Negra é uma lista de e-mails ou endereços reconhecidos por você como Spam
que ainda não foram identificados por seu provedor de e-mails.
Você pode fazer diferentes listas com suas próprias regras para filtrar Spams e Hams. Tanto as Listas
Brancas quanto as Listas Negras são regras adicionais, servindo principalmente à sua caixa de e-mail,
ao invés de servirem para o sistema todo de e-mail de seu provedor. Na sua Lista Negra, você pode
cadastrar endereços de spamers conhecidos, provedores de e-mail de spam, ou ainda incluir palavras
chave não filtradas pelo servidor, mas que você reconhece como sendo spam.
Na sua Lista Branca, você pode adicionar regras para endereços de amigos ou provedores de e-mails
conhecidos seus (como o site de sua empresa, por exemplo) ou palavras chave que servem como filtro
para separar, por exemplo, e-mails de uma lista de discussão que você participa. O problema do uso de
filtro de palavras na sua Lista Branca é que às vezes ele pode separar e-mails que realmente são spams
e jogá-los para sua caixa de entrada ou outra pasta de e-mails desejados.
Firewall39
39
Fonte: Informática para concursos – Teoria e questões – Autor João Antonio
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Assim como uma parede de tijolos cria uma barreira física, um firewall cria uma barreira entre a Internet
e o computador
Um firewall não é a mesma coisa que um antivírus. Para ajudar a proteger o seu computador, você
precisará tanto de um firewall quanto de um antivírus e um antimalware.40
Filtro de pacotes
São tipos de firewall mais simples (nossos programas firewall pessoais são assim) que normalmente
atuam apenas na camada de rede, analisando e filtrando pacotes do protocolo IP de acordo com
informações específicas contidas em seus cabeçalhos.
Como um pacote contém apenas alguns tipos de dados em seu cabeçalho (como endereço IP de
origem, endereço IP de destino, porta do protocolo, entre outros), os filtros de pacotes conseguem filtrar
os pacotes (decidir se passam ou são bloqueados) por meio desses poucos critérios.
Um firewall dessa categoria pode tomar decisões com base no endereço IP de origem (deixar passar
ou bloquear pacotes de acordo com o endereço IP de onde vêm), no endereço IP de destino (bloquear
ou deixar passar de acordo com o destino do pacote) ou ainda com base na porta do protocolo (do tipo
“bloqueie todos os pacotes que venham no protocolo FTP – porta 21”).
Então, um filtro de pacotes consegue filtrar o tráfego com base em:
- Endereços IP de origem e destino.
- Porta (do protocolo) TCP ou UDP.
Firewall de estado
Os firewalls de estado (statefull firewall) são bem mais elaborados que os filtros de pacote porque
trabalham na camada de transporte (analisando o tráfego TCP) e são capazes de detectar falhas não
somente no nível dos pacotes (camada de redes), mas no nível das conexões TCP.
Um firewall de estado seria muito útil, por exemplo, contra um ataque do tipo SYN flooding, pois seria
capaz de identificar o ataque porque analisaria a quantidade excessiva de pacotes SYN recebidos sem
estabelecimento efetivo de conexão. (Um filtro de pacotes não seria capaz de identificar problemas em
diversos pacotes SYN, porque não saberia ler o que são pacotes SYN – ele os deixaria passar desde que
respeitassem as normas de acesso descritas na camada 3 – IPs ou portas).
Firewall de aplicação
São filtros muito mais eficazes que os anteriores porque trabalham na camada de aplicação,
analisando regras mais complexas que seus irmãos anteriores.
Esses firewalls conseguem analisar os conteúdos das mensagens na camada mais alta da
comunicação, sendo capazes de interagir com informações muito mais complexas e detectar potenciais
problemas onde os firewalls de outros níveis não conseguem.
O único problema desse tipo de firewall é que, por ser muito complexo e cheio de recursos, ele
normalmente se apresenta como um programa bastante pesado, exigindo, na maioria das casos, um
computador com capacidades muito grandes para instalá-lo e usá-lo com eficiência aceitável.
Antispyware
40
Fonte: http://windows.microsoft.com/pt-br/windows/what-is-firewall#1TC=windows-7
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Incidentes de Segurança da Informação
Segundo CERT.br, um incidente de segurança pode ser definido como qualquer evento adverso,
confirmado ou sob suspeita, relacionado a segurança de sistemas de computação ou de redes de
computadores. Em geral, toda situação onde uma entidade de informação está sob risco é considerado
um incidente de segurança.
Nota: CERT.br é o o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil
é mantido pelo NIC.br. Visite o site para mais informações: CERT.br.
São situações, enfim, que representam riscos justamente por abrirem possibilidade da existência de
ações intencionais de violação do acesso a informação e portanto devem ser observada por este
processo.
Denial of Service
Termo muito conhecido por quem trabalha com suporte técnico, que tem relação com a negação de
acesso de forma provocada.
Denial of Service significa ataque de negação de serviço (também conhecido como DoS Attack). Para
quem lê este termo pela primeira vez, pode interpretar como um ataque que tem como finalidade fazer
com que acessos sejam negados para determinados serviços.
Trata-se simplesmente de uma tentativa em tornar os recursos de um sistema indisponíveis para seus
utilizadores (o que afetaria o requisito de disponibilidade da informação).
Quando este tipo de incidente ocorre, não significa que houve uma invasão do sistema, mas sim da
sua invalidação por sobrecarga.
Os ataques de negação de serviço são feitos geralmente de duas formas:
- Forçar o sistema vítima a reinicializar ou consumir todos os recursos (como memória ou
processamento por exemplo) de forma que ele não pode mais fornecer seu serviço;
- Obstruir a mídia de comunicação entre os utilizadores e o sistema vítima de forma a não
comunicarem-se adequadamente;
Os autores destes ataques, por sua vez, têm qualquer motivo em prejudicar a vítima, tais como
prejudicar a concorrência (no caso de sites de e-commerce), por protesto, ou motivos semelhantes.
Uso impróprio
Este tipo de incidente ocorre quando um usuário viola as políticas de segurança da informação no uso
de serviços de TI. O termo "uso impróprio" por si só já nos sugere de que não há uma tentativa de ataque
ocorrendo, entretanto deve ser tratado com os mesos cuidados na gestão de incidentes de SI.
Exemplos de incidentes de uso impróprio:
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- Uso de pen drive de forma não autorizada;
- Impressão de documentos de forma não autorizada.
Questões
(A) Worm.
(B) Trojan.
(C) Bot.
(D) Vírus.
(E) Spyware.
02. (CEGÁS - Assistente Técnico - IESES/2017) Termo de origem inglesa cujo significado designa
uma mensagem eletrônica recebida mas não solicitada pelo usuário, este programa está diretamente
associado a ataques à segurança da Internet, sendo um dos grandes responsáveis pela propagação de
códigos maliciosos, disseminação de golpes e venda ilegal de produtos. Ele é conhecido como:
(A) Worm
(B) Spams
(C) Bot
(D) Trojan
03. (TER/PR - Analista Judiciário - FCC/2017) Considere que um Sistema de Detecção de Intrusão
(Intrusion Detection System − IDS) de um Tribunal foi configurado para realizar certo tipo de detecção.
Um usuário, que sempre realiza o acesso à Internet no horário comercial, está sendo monitorado pelo
IDS. Este IDS passou uma semana criando o perfil deste usuário e, a partir do último dia daquela semana,
começou a empregar em seu perfil o horário comercial como o permitido para a utilização da Internet.
Certo dia, após a detecção estar ativa, o usuário quis acessar a Internet durante a madrugada para
entregar um relatório importante. Como este comportamento não estava de acordo com o perfil criado, a
resposta a esta detecção realizada pelo IDS foi o bloqueio do acesso à Internet para aquele usuário.
Neste caso, o IDS detectou um falso positivo. Embora isso possa ocorrer, pois o comportamento de
usuários e sistemas pode variar amplamente, este tipo de detecção pode identificar novas formas de
ataques.
O tipo relatado é denominado Detecção:
04. (TRF - 2ª REGIÃO - Analista Judiciário - CONSULPLAN/2017) IDS (Intrusion Detections System)
e IPS (Intrusion Prevention System) são componentes essenciais nos ambientes corporativos na
atualidade. Um IDS tem a capacidade de detectar diversos tipos de ataques e intrusões, auxiliando na
proteção do ambiente, sendo que a sua localização é um ponto muito importante a ser definido com
bastante cuidado. Já o IPS, não apenas detecta, como também tem a capacidade de prevenir esses tipos
de ataques. HIDS (Host-Based Intrusion Detection System – Sistema de Detecção de Intrusão baseado
em Host) e NIDS (Network-Based Intrusion Detection System – Sistema de Detecção de Intrusão baseado
em Rede) são dois tipos primários de IDS. Sobre NIDS e HIDS, analise as afirmativas a seguir.
I. O NIDS pode verificar o sucesso ou a falha de um ataque, com base nos registros (logs) do sistema.
II. O HIDS é independente da topologia da rede, podendo ser utilizado em redes separadas por
switches.
III. HIDS não causa impacto no desempenho da rede.
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IV. Com o HIDS, o monitoramento pode ser fornecido por múltiplas plataformas.
V. Com o NIDS funcionando, é difícil que um hacker possa apagar seus rastros, caso consiga invadir
um equipamento.
Estão corretas apenas as afirmativas:
(A) II e V.
(b) III e IV.
(C) I, III e IV.
(D) II, IV e V
05. (UFPI - Prefeitura de Bom Jesus/PI - Psicólogo - COPESE/2016) Marque a opção que
corresponde somente aos tipos de ataques aos sistemas computacionais:
(A) Um ataque de engenharia social bem-sucedido constrói situações fictícias que manipulam
psicologicamente uma pessoa, conduzindo-a a realizar ações indevidas.
(B) Um rootkit é um tipo de malware facilmente detectável pelos administradores de uma rede.
(C) Os ataques de spamming em geral são precedidos por ataques de phishing.
(D) Screenloggers são programas de computador que geram incidentes ou problemas de segurança
na rede por meio da geração de alto consumo da sua banda.
(E) O payload de um malware é um programa de computador que captura indevidamente o tráfego de
pacotes TCP/IP que circulam na rede.
07. (UFMT - Técnico Administrativo - UFMT) A coluna da esquerda apresenta dois tipos comuns de
códigos maliciosos (malware) e a da direita, as ações maliciosas mais comuns de cada um deles. Numere
a coluna da direita de acordo com a da esquerda.
(A) 2, 1, 2, 1
(B) 1, 2, 1, 2
(C) 1, 1, 2, 2
(D) 2, 2, 1, 1
I. Protegem contra phishing de páginas web quando o usuário está em navegação utilizando livremente
o browser.
II. Protegem contra trojan embarcado em uma aplicação quando o usuário aceita a sua instalação em
sua máquina.
III. Criptografam comunicações em rede, sejam elas por meio de envio de mensagens ou navegação
na Internet através de browser.
IV. Protegem contra códigos maliciosos embutidos em macros, as quais são utilizadas por um software
aplicativo ou utilitário do computador do usuário.
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V. Previnem a instalação de aplicativos infectados, no momento da solicitação de sua instalação, ao
gerarem um alerta sobre conteúdo suspeito ou ao bloquearem a operação de instalação.
09. (Câmara de Chapecó/SC - Analista de Informática - OBJETIVA) Senhas ou passwords são dos
recursos mais utilizados para autenticar a identidade de um usuário ou conta na Internet. Utilizar senhas
fortes (difícil de ser descoberta) e fácil de lembrar são as principais recomendações para garantir a
segurança das senhas. Qual das alternativas abaixo apresenta somente elementos que devem ser
usados para formar senhas fortes?
(A) Spyware.
(B) Vírus.
(C) Trojan.
(D) Hoax.
12. (DETRAN/RO - Analista em Trânsito - IDECAN) Com base em software malicioso ou malware,
um tipo de software que se infiltra em um ou mais computadores-alvo e seguem instruções de um atacante
e podem, inclusive, causar danos, escalar privilégios de segurança etc., define-se corretamente
“Programa de software que se conecta a outro ou se copia para outro programa em um computador. A
sua finalidade é enganar o computador para seguir instruções não intencionadas pelo desenvolvedor
original do programa”. Trata-se de:
(A) vírus.
(B) dware.
(C) verme.
(D) spyware.
(E) cavalo de troia.
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(B) Ataques síncronos e assíncronos.
(C) Ataques checados e não-checados.
(D) Ataques físicos e lógicos
(E) Ataques humanos e ataques orquestrados.
14. (TER/MG - Analista Judiciário - CONSULPLAN) RSA é um algoritmo criptográfico. Há algumas
abordagens possíveis para atacar esse algoritmo. Essas abordagens estão descritas a seguir, EXCETO:
(A) Medidas de segurança podem ser definidas como ações que visam eliminar riscos para evitar a
concretização de uma vulnerabilidade.
(B) O vazamento de informação e falha de segurança em um software constituem vulnerabilidades.
(C) Roubo de informações e perda de negócios constitui ameaças.
(D) Medidas de segurança podem ser definidas como ações que visam eliminar vulnerabilidades para
evitar a concretização de uma ameaça.
(E) Área de armazenamento sem proteção e travamento automático da estação após período de tempo
sem uso constituem ameaça.
Gabarito
01.D / 02.B / 03.C / 04.A / 05.A / 06.A / 07.A / 08.D / 09.A / 10.D / 11.D / 12.A / 13.A / 14.B / 15.E
Comentários
01. Resposta D
(A) Worn (Verme): É um programa malicioso que tem esse nome em virtude em comparação com um
verme, apresenta alta capacidade de proliferação, pode ou não causa um dano maior e não precisa de
um programa hospedeiro.
(B) Trojan: São programas que permitem a administração remota, invasão, visualização do que está
sendo digitado e até mesmo a captura de dados.
(C) Bot (robôs): São programas, que também exploram a vulnerabilidade da rede para se mutiplicarem
e permitem o acesso remoto a máquina infectada, fazendo com que o invasor possa gerenciar a máquina
a distância.
(D) Certo.
(E) Spyware: É um programa espião que armazena dados e hábitos de navegação do usuário, para
repassá-los a terceiros, sem, obviamente, o conhecimento do usuário.
02. Resposta: B
Spam é o termo usado para se referir aos e-mails não solicitados, que geralmente são enviados para
um grande número de pessoas. Quando este tipo de mensagem possui conteúdo exclusivamente
comercial também é referenciado como UCE (Unsolicited Commercial E-mail).
03. Resposta: C
IDS baseado em anomalias.
Um IDS baseado em anomalias cria um perfil de tráfego enquanto observa o tráfego em operação
normal. Ele procura então por fluxos de pacotes que são estatisticamente incomuns, por exemplo, uma
porcentagem irregular de pacotes ICMP ou um crescimento exponencial de análises de porta e varreduras
de ping. O mais interessante sobre sistemas de IDS baseados em anomalias é que eles não recorrem a
conhecimentos prévios de outros ataques — ou seja, potencialmente, eles conseguem detectar novos
ataques, que não foram documentados. Por outro lado, é um problema extremamente desafiador
distinguir o tráfego normal de tráfegos estatisticamente incomuns. Até hoje, a maioria das implementações
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de IDS são principalmente baseadas em assinaturas, apesar de algumas terem alguns recursos baseados
em anomalias.
04. Resposta: A
Os HIDS são dependentes do sistema operacional e do hardware da máquina onde se encontram.
Destaca-se, ainda, a dependência de um sistema operacional que gere os logs de casos de uso.
Logo o monitoramento no HIDS não pode ser fornecido por múltiplas plataformas, diferentemente do
NIDS que são praticamente independente dos sistemas das máquinas.
Isso nos leva a descartar todas as alternativas que contêm o "IV", ficando apenas a letra "A" para
marcar.
05. Resposta: A
Um ataque de negação de serviço (também conhecido como DoS Attack, um acrônimo em inglês para
Denial of Service), é uma tentativa de tornar os recursos de um sistema indisponíveis para os seus
utilizadores. Alvos típicos são servidores web, e o ataque procura tornar as páginas hospedadas
indisponíveis na WWW.
Em ciência da computação, busca por força bruta ou busca exaustiva, também conhecido como gerar
e testar, é uma técnica de solução de problemas trivial, porém muito geral que consiste em enumerar
todos os possíveis candidatos da solução e checar cada candidato para saber se ele satisfaz o enunciado
do problema. Por exemplo, um algoritmo de força bruta que encontra os divisores de um número natural
n enumera todos os inteiros de 1 até a raiz quadrada de n, e os checa para saber se dividem n sem deixar
resto.
06. Resposta: A
(A) Engenharia Social: No contexto de segurança da informação, refere-se à manipulação psicológica
de pessoas para a execução de ações ou divulgar informações confidenciais. Este é um termo que
descreve um tipo psicotécnico de intrusão que depende fortemente de interação humana e envolve
enganar outras pessoas para quebrar procedimentos de segurança. Um ataque clássico na engenharia
social é quando uma pessoa se passa por um alto nível profissional dentro das organizações e diz que o
mesmo possui problemas urgentes de acesso ao sistema, conseguindo assim o acesso a locais restritos.
(B) Rootkit: É um conjunto de programas e técnicas que permite esconder e assegurar a presença de
um invasor ou de outro código malicioso em um computador comprometido. Quando algum sistema
operacional efetua um pedido de leitura de um arquivo, o rootkit intercepta os dados que são requisitados
e faz uma filtragem dessa informação, deixando o sistema ler apenas arquivos não infectados. Desta
forma, o antivírus ou qualquer outra ferramenta ficam impossibilitados de encontrar o arquivo malicioso.
(C) Spamming: envio em massa de mensagens não-solicitadas.
Phishing: é o empréstimo que designa as tentativas de obtenção de informação pessoalmente
identificável através de uma suplantação de identidade por parte de criminosos em contextos informáticos
(engenharia social). Está inserido nas técnicas de engenharia social utilizadas com o objetivo de enganar
um utilizador, e explora vulnerabilidades na segurança atual da internet.
Phishing é um golpe que usa spam e mensagens instantâneas para levar pessoas a divulgarem
informações confidenciais, como senhas de banco e dados de cartão de crédito.
Normalmente, os ataques de phishing demonstram ser algo que não são como comunicados de
instituições financeiras.
(D) Screenloggers: É um tipo de Spyware. Spyware é um programa projetado para monitorar as
atividades de um sistema e enviar as informações coletadas para terceiros. O Spyware pode estar
presente na estação de trabalho de usuários de forma maliciosa ou legítima, neste último caso quando o
dono do computador queira identificar ações maliciosas por parte dos usuários deste mesmo computador.
A questão conceitua um Bot, um tipo de Worm. Mais detalhes vide anotação da questão Q675923.
(E) Payload: O código de "carga" em um vírus, em vez das porções usadas para evitar a detecção ou
a repetição. O código da carga útil pode exibir texto ou gráficos na tela, ou pode corromper ou apagar
dados. Nem todos os vírus contêm uma carga útil deliberada. No entanto, esses códigos afetam o uso da
CPU, o espaço no disco rígido e o tempo necessário para a limpeza de vírus. A carga útil também pode
se referir aos dados ou pacotes enviados durante um ataque.
07. Resposta: A
Entre os variados tipos de malware, temos o vírus e o worm. Enquanto o vírus se anexa a um arquivo
e precisa do mesmo para fazer outras infecções, além de comprometer o poder de processamento do
computador, já que ele tenta se alastrar para o máximo de arquivos disponíveis, o worm funciona de forma
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independente, sem infectar outros arquivos, no entanto, buscando forma de se propagar, normalmente
usando meios de comunicação, como email, redes sociais e recursos de rede, no entanto, tentando ficar
sem causar grandes alardes no sistema operacional.
08. Resposta: D
A quantidade de pragas virtuais existentes são inúmeras. Não obstante, existem também grande
número de programas que fazem uma manutenção preventiva ou corretiva relativa a essas pragas. Entre
eles, temos o antivírus, antispyware, firewall e outros. Os antivírus cuidam especificamente de programas
infectados por vírus, que se adicionam a programas ou arquivos genuínos, comprometendo seu conteúdo
além do ambiente do sistema operacional.
09. Resposta: C
Uma boa política de senhas é implementar sistemas de validação de senhas com nível de dificuldade
média ou alta, considerando o não aceite de senhas que coincidam ou faça alusão à dados pessoais e
obrigatoriedade de trocas periódicas. Onde não for possível essa implementação, conscientizar os
usuários sobre a importância da senha de acesso e seu nível de dificuldade, sugerindo senhas com pelo
menos oito caracteres e combinações de letras minúsculas, letras maiúsculas, números e caracteres
especiais, além da troca periódica.
10. Resposta: B
A criptografia é um recurso importante disponível para uso e com muita utilidade no mundo digital,
criptografia é o ato ou efeito de embaralhar informações, com códigos chamados de “chaves
criptográficas” combinados com algoritmos, de modo que apenas quem conhecê-los será capaz de
desembaralhar a informação. Essas chaves podem ser dos tipos:
- Simétrica: também conhecida como chave secreta, onde tanto a origem quanto o destino conhecem
a chave. É de processamento mais rápido e de algoritmo mais simples que a assimétrica, no entanto
existe a dificuldade de distribuição e gerenciamento, no entanto usada por várias organizações, porém
sem suporte para assinaturas digitais, apesar de seus 128 bits.
- Assimétrica: também conhecida como chave pública e chave privada, onde apenas um dos lados
conhece a chave privada. Nesse par de chaves, o embaralhamento é feito com uma, enquanto o
desembaralhamento é feito com a outra. Apesar de ter um processamento e algoritmo mais lento, é de
fácil distribuição e gerenciamento, além de suportar assinaturas digitais.
11. Resposta: D
Apesar de não ser classificado como um malware, o Hoax (boatos) podem causar males de outra
natureza, pois pode comprometer a integridade de uma pessoa, já que o boato pode gerar uma difamação
em cadeia. Antes de divulgar algo recebido por e-mail, ou outros meios, analisar se a informação tem
procedência.
12. Resposta: A
Por definição, vírus são códigos maliciosos que se agregam à programas instalados em um
computador, ou seja, precisam de um hospedeiro para se propagarem, inclusive numa rede de
computadores. Os outros citados na questão, mesmo considerados como malwares, trabalham de forma
independente, não necessitando de programas como hospedeiros para se propagarem.
13. Resposta: A
Ataques Passivos: Leitura de dados e mensagens sem autorização.
Ataques Ativos: Modificação de dados e mensagens sem autorização.
14. Resposta: B
Troca de chaves não é um tipo de ataque. Todos as demais alternativas são formas de ataque.
15. Resposta: E
Em maiúscula são as correções.
(A) Medidas de segurança podem ser definidas como ações que visam eliminar riscos para evitar a
concretização de uma AMEAÇA.
(B) O vazamento de informação e falha de segurança em um software constituem INCIDENTES DE
SEGURANÇA.
(C) Roubo de informações e perda de negócios constitui INCIDENTES DE SEGURANÇA.
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(D) Medidas de segurança podem ser definidas como ações que visam eliminar vulnerabilidades para
evitar a concretização de uma ameaça.
(E) Área de armazenamento sem proteção e travamento automático da estação após período de tempo
sem uso constituem VULNERABILIDADES.
*Prezado candidato, esse assunto foi abordado no tópico: 5 Segurança da informação: procedimentos
de segurança.
7 Procedimentos de backup.
BACKUP
Inicialmente devemos nos ater a alguns fatores antes da realização de um Backup dos quais veremos
a seguir:
- Escolha dos dados: as cópias de dados devem conter apenas arquivos pessoais e confiáveis do
usuário (fotos, vídeos, músicas, documentos), arquivos do sistema operacional e de instalação de
programas não devem fazer parte do backup, pois, podem conter vírus, arquivos corrompidos e outros
problemas, lembrando que esses arquivos de são restaurados após a instalação do sistema operacional.
- Mídias utilizadas: A escolha das mídias para realização do backup depende da relevância e tempo
que os arquivos devem ser mantidos.
41
Fonte: http://info.abril.com.br/dicas/arquivo/tire-suas-duvidas-sobre-backup.shtml
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computadores da casa ou do escritório. Um NAS de pelo menos duas baias é mais recomendável porque
oferece recurso de redundância.
6. E o Smartphone e o Tablet?
Os dispositivos móveis guardam uma série de dados e, por isso, também merecem atenção. Nesse
caso, a solução é diferente para cada plataforma. O iOS, por exemplo, usa o serviço iCloud, que oferece
gratuitamente 5 GB. Outra opção é fazer backup pelo iTunes, guardando a cópia dos dados em um
arquivo no computador. O Android faz backup de dados de alguns aplicativos e senhas. Além disso, como
o Android sincroniza dados com o Google, fica fácil recuperar contatos, e-mails e agenda. Fora isso, há
apps que se encarregam do backup no sistema do Google.
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- Mantenha seus backups organizados e identificados (você pode etiquetá-los ou nomeá-los com
informações que facilitem a localização, como tipo do dado armazenado e data de gravação);
- Copie dados que você considere importantes e evite aqueles que podem ser obtidos de fontes
externas confiáveis, como os referentes ao sistema operacional ou aos programas instalados;
- Nunca recupere um backup se desconfiar que ele contém dados não confiáveis.
Ao utilizar serviços de backup online há alguns cuidados adicionais que você deve tomar, como:
- Observe a disponibilidade do serviço e procure escolher um com poucas interrupções (alta
disponibilidade);
- Observe o tempo estimado de transmissão de dados (tanto para realização do backup quanto para
recuperação dos dados). Dependendo da banda disponível e da quantidade de dados a ser cópiada (ou
recuperada), o backup online pode se tornar impraticável;
- Seja seletivo ao escolher o serviço. Observe critérios como suporte, tempo no mercado (há quanto
tempo o serviço é oferecido), a opinião dos demais usuários e outras referências que você possa ter;
- Leve em consideração o tempo que seus arquivos são mantidos, o espaço de armazenagem e a
política de privacidade e de segurança;
- Procure aqueles nos quais seus dados trafeguem pela rede de forma criptografada (caso não haja
esta possibilidade, procure você mesmo criptografar os dados antes de enviá-los).
Dos backups, temos dois subtipos que também são muito importantes.
Política de Backup43
42
http://www.oracle.com/technetwork/pt/articles/database-performance/conceito-backup-e-recover-em-oracle-1384601-ptb.html
43
Fonte: Apostila Preservação de Documentos Digitais - UNICAMP/AC/SIARQ/AFPU - Autor: Humberto Celeste Innarelli
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Identificação dos Dados Considerados Críticos
Após o levantamento do “mapa de dados” é possível identificar os dados considerados críticos para o
funcionamento e tomada de decisões da instituição, estes dados devem ser preservados e incluídos de
forma definitiva no Sistema de Backup da instituição.
Implantação
A implantação consiste na aplicação formal das regras descritas na política de backup da instituição.
A implantação deve ser realizada de forma gradativa e após o programa de divulgação e conscientização
dos funcionários.
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Tipos de Backup44
Em organizações de todo o porte, o backup dos dados é de extrema importância uma vez que a perda
de alguma informação pode comprometer a continuidade do negócio.
O termo backup tornou-se sinônimo de proteção de dados ao longo das últimas décadas e pode ser
realizado através de vários métodos. Utilizar um tipo de backup inadequado pode resultar em grandes
janelas de backup, gasto excessivo com o trabalho operacional e alto risco da perda dos dados. Um tipo
de backup adequado é aquele que pode garantir ao máximo a segurança dos dados e adequar-se aos
objetivos da organização. Isso implica dizer que não há uma regra fixa de qual tipo de backup é melhor,
pois depende da complexidade e necessidades de cada ambiente.
Vamos explicar sobre o backup full ou completo, diferencial, incremental e incremental para sempre
ou contínuo. Conceitualmente, pode parecer simples, mas implementar uma efetiva política de backup
pode ser bastante difícil. Por isso é importante reconhecer os principais tipos de backup existentes e
algumas de suas características.
A principal vantagem de realizar um backup completo durante cada operação é que uma cópia
completa de todos os dados está disponível em um único conjunto de mídia. Isso resulta em uma
possibilidade maior recuperar os dados íntegros, menor complexidade da operação de recuperação e o
menor tempo para recuperar os dados, métrica conhecida como Recovery Time Objective (RTO).
No entanto, as principais desvantagens são que leva mais tempo para executar um backup completo
do que outros tipos (por vezes, por um fator de 10 ou mais), e requer mais espaço de armazenamento, já
que todos os dados são armazenados a cada backup realizado.
Assim, por limitações técnicas, os backups completos são normalmente executados periodicamente.
A maioria das políticas de backup empregam um backup completo em combinação com incrementais
e/ou backups diferenciais.
Backup Incremental
O backup incremental é a cópia de todos os dados que foram modificados desde o último backup de
qualquer tipo. O último backup pode ser um backup full, diferencial ou incremental. Um backup full é
realizado inicialmente e nos backups subsequentes são copiados apenas os dados alterados ou criados
desde o último backup.
44
http://www.aliancatecnologia.com
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O benefício de um backup incremental é que será copiada uma menor quantidade de dados do que
um completo. Assim, esse backup será realizado mais rápido e necessitará menos espaço de
armazenamento.
Por outro lado, a recuperação dos dados envolve um procedimento mais complexo e potencialmente
mais lento, já que o último backup “full” deve ser recuperado e, em seguida, os dados incrementais de
cada dia até o momento da falha. Isso significa, por exemplo, que, se tiver um backup “full” e três backups
incrementais do mesmo arquivo, este será recuperado quatro vezes, gerando problemas para o
administrador de backup ou o usuário lidar com essa multiplicação de arquivos desnecessários.
Backup Diferencial
A operação de backup diferencial é semelhante a um incremental na primeira vez em que é realizada,
na medida em que irá copiar todos os dados alterados desde o backup anterior. No entanto, cada vez
que é executado após o primeiro backup, serão copiados todos os dados alterados desde o backup
completo anterior e não com relação ao último backup.
O backup diferencial armazena os dados alterados desde o último backup full. Assim, ele irá armazenar
mais dados do que o incremental, embora normalmente menos do que o backup completo. Isso exigirá
mais espaço e tempo de backup que os backups incrementais. Por outro lado, a recuperação dos dados
tende a ser mais rápida do que o backup incremental já que só é necessário o último backup diferencial
e o último backup full, enquanto o incremental necessita de todos os incrementais e o último backup full.
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Backup Incremental para Sempre (Progressivo)
Funciona como o backup incremental. O que faz um backup incremental para sempre diferente de um
backup incremental é a disponibilidade dos dados. Como você deve se lembrar, a recuperação de um
backup incremental requer o backup completo, e cada backup subsequente até o backup que você precisa
recuperar. A diferença do backup incremental para sempre é que ele automatiza o processo de
recuperação, de modo que você não tem que descobrir quais conjuntos de backups precisam ser
recuperados. Em essência, o processo de recuperação de dados do incremental para sempre torna-se
transparente e imita o processo de recuperação de um backup completo.
A inteligência do software torna a recuperação dos dados mais rápida e inteligente que o incremental.
Além disso, pelo fato de, em teoria, esse tipo de backup só necessitar de um backup full, ao longo do
tempo, a quantidade de dados armazenados será menor que os demais tipos (full, incremental e
diferencial). Por outro lado, o tempo de recuperação tende a ser maior quando comparado ao backup
diferencial e ao backup full, já que é necessário analisar diferentes conjuntos de backups para o processo
de recuperação.
Analisando Cenários
Como mostrado acima, realizar um backup completo diariamente requer a maior quantidade de espaço
e também levará a maior quantidade de tempo. No entanto, mais cópias totais dos dados estão
disponíveis e menos conjuntos de mídia são necessários para executar uma operação de recuperação.
Como resultado, a execução desta política de backup tem maior tolerância a falhas e fornece o mínimo
de tempo para recuperar, uma vez que qualquer parte dos dados será localizada em um único conjunto
de backup.
Como alternativa, a política de backup incremental proporciona o menor tempo de backup durante a
semana e ocupa a menor quantidade de espaço de armazenamento. No entanto, o tempo de restauração
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tende a ser mais longo, uma vez que pode ser necessário utilizar até seis conjuntos de mídia para
recuperar a informação necessária. Se os dados a serem recuperados forem do backup da sábado, serão
necessários os conjuntos de mídia do backup completo de domingo, mais os incrementais da segunda a
sábado. Isso pode aumentar drasticamente o tempo de recuperação e exige que cada mídia funcione
perfeitamente. Uma falha em um dos conjuntos de backup pode afetar toda a recuperação.
A política do full + incremental para sempre funcionará da mesma forma que a política full +
incremental. A diferença entre essas duas políticas está na inteligência do software, que torna a
recuperação dos dados mais rápida e inteligente que o incremental. Como a recuperação do backup
incremental necessita de intervenção humana, tende a ter um tempo maior de recuperação maior. Se os
dados a serem recuperados forem do backup da quarta-feira, o software irá apontar os conjuntos de mídia
de backup necessários para executar essa tarefa, entre domingo e quarta, e reduzirá a possibilidade de
arquivos modificados e excluídos serem recuperados. De qualquer forma, uma falha em um conjunto de
backup também pode afetar toda a recuperação.
A execução de um backup completo com diferencial proporciona resultados intermediários entre o full
e o incremental. Ou seja, mais conjuntos de mídia de backup são necessários para recuperar do que com
uma política de full, embora menos do que com uma política de incremental. Além disso, o tempo de
recuperação é inferior com relação ao incremental, porém superior ao full. A fim de recuperar os dados
de um determinado dia, são necessários, no máximo, dois conjuntos de mídia.
Agora considerando uma política de backup full + incremental + diferencial, a grande vantagem está
em seu tempo de recuperação quando comparado à política full + incremental ou full + incremental para
sempre. Caso aconteça alguma falha no sábado, será necessário recuperar os dois últimos incrementais,
o diferencial e o full. Com a política full + incremental, seria necessário restaurar todos incrementais e o
full, o que levaria a um aumento do tempo e do risco de recuperação.
O Backup e Restauração – aprimorado para o Windows 7 – cria cópias de segurança dos seus arquivos
pessoais mais importantes, para que você sempre esteja preparado para o pior.
Deixe o Windows escolher o que acrescentar ao backup ou escolha você mesmo pastas, bibliotecas e
unidades. O Windows pode fazer o backup dos arquivos no horário que você escolher - basta configurar
e ficar tranquilo.
É possível fazer backup em outra unidade ou DVD. E se estiver usando as edições Professional ou
Ultimate do Windows 7, você também terá a opção de fazer o backup dos arquivos em uma rede.
- Para abrir Backup e Restauração, clique no botão Iniciar, em Painel de Controle, em Sistema e
Manutenção e em Backup e Restauração.
- No painel esquerdo, clique em Criar um novo backup completo.
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Restaurar Arquivos a Partir de um Backup
Você pode restaurar versões de arquivos de backup que tenham sido perdidas, danificadas ou
alteradas acidentalmente. Você também pode restaurar arquivos individuais, grupos de arquivos ou todos
os arquivos incluídos no backup.
1. Para abrir Backup e Restauração, clique no botão Iniciar, em Painel de Controle, em Sistema e
Manutenção e em Backup e Restauração.
2. Siga um destes procedimentos:
- Para restaurar os arquivos, clique em Restaurar meus arquivos.
- Para restaurar os arquivos de todos os usuários, clique em Restaurar todos os arquivos de usuário.
Se você for solicitado a informar uma senha de administrador ou sua confirmação, digite a senha ou
forneça a confirmação.
3. Siga um destes procedimentos:
- Para navegar pelo conteúdo do backup, clique em Procurar arquivos ou Procurar pastas.
- Quando você estiver procurando por pastas, não conseguirá ver os arquivos individuais de uma pasta.
Para visualizar arquivos individuais, use a opção Procurar arquivos.
- Para pesquisar o conteúdo do backup, clique em Pesquisar, digite o nome de um arquivo inteiro ou
parte dele e depois clique em Pesquisar.
Para Localizar Arquivos que Foram Restaurados de um Backup Feito em Outro Computador
Se você estiver restaurando arquivos a partir de um backup feito em outro computador, os arquivos
serão restaurados em uma pasta sob o nome de usuário que foi usado para criar o backup. Se os nomes
de usuário forem diferentes, será preciso navegar até a pasta em que os arquivos se encontram
restaurados. Por exemplo, se o seu nome de usuário era Molly no computador em que o backup foi feito,
mas o seu nome de usuário é MollyC no computador em que o backup está sendo restaurado, os arquivos
restaurados serão salvos em uma pasta rotulada Molly. Você pode localizar os arquivos restaurados
seguindo estas etapas:
1. Para abrir Computador, clique no botão Iniciar e em Computador.
2. Clique duas vezes no ícone da unidade em que os arquivos foram salvos, por exemplo, C:\.
3. Clique duas vezes na pasta Usuários.
4. Você verá uma pasta para cada conta de usuário.
5. Clique duas vezes na pasta para o nome de usuário que foi usado para criar o backup.
Os arquivos restaurados estarão em várias pastas com base no local onde se encontravam
originalmente.
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Restore
O restore é o ato de se fazer uso dos dados armazenados recuperando-os (na maioria dos casos no
próprio dispositivo original), ou seja, ação de recuperar dados de um backup previamente armazenado.
O restore de arquivos é realizado em cima do ambiente de produção das plataformas ativas.
Restauração do Sistema
Questões
03. (DPE/SP - Agente de Defensoria - FCC) Se um programa de backup souber quando o último
backup de um arquivo foi realizado e a data da última gravação do arquivo no diretório indicar que o
arquivo não mudou desde aquela data, então o arquivo não precisa ser copiado novamente. O novo ciclo
pode ter seu backup gravado sobre o conjunto anterior ou em um novo conjunto de mídias de backup.
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Desta forma, pode- se restaurar um disco inteiro iniciando as restaurações com o ...... e continuando com
cada um dos ...... .
As lacunas são, respectivamente, preenchidas por:
04. (SEAP/RJ - Inspetor de Segurança - CEPERJ) No que diz respeito à segurança de equipamentos,
de sistemas, de redes e da internet, dois termos se revestem de alta importância, sendo descritos a seguir:
I- Corresponde à realização de cópias de segurança, com o objetivo de garantir a integridade dos
dados manipulados pelo computador.
II- Associado à Política de Segurança da instituição, são mecanismos instalados nas redes de
computadores para impedir o acesso indesejado de hackers aos dados internos de uma organização,
normalmente implementado por meio de regras, via software.
(A) Os equipamentos para contingência e mídia de backup devem ficar a uma distância segura, para
que não sejam danificados por um desastre que afete o local principal onde são processadas e
armazenadas as informações.
(B) Os procedimentos de geração de cópias de segurança devem ser feitos periodicamente, mas não
é necessário criar e manter uma documentação dos procedimentos de operação que especifique as
instruções para a execução de backup e restore.
(C) Por se tratarem de procedimentos operacionais, os backups não precisam ser planejados, desde
que sejam realizados com certa periodicidade.
(D) No ambiente Windows, backups incrementais e diferenciais não dependem de um backup inicial
das unidades, pastas ou arquivos em questão.
(E) O comando dump oferece recursos para a realização de backup apenas no Windows.
Gabarito
Comentários
01. Resposta: A
Tipos diferentes de backup que você pode utilizar:
- Backup Completo (Full): É a cópia completa de todos os arquivos.
Vantagens: Possui o tempo de restauração mais demorado.
Desvantagem: É o tipo de backup mais demorado para ser executado e também o que mais ocupa
espaço em disco.
- Backup Diferencial: Faz a cópia apenas das últimas modificações relativas ao último backup completo
(Full).
Vantagens: A velocidade de backup é maior que a do completo e a velocidade de restauração é maior
do que a do incremental. Utiliza menos espaço em disco do que o backup completo.
Desvantagem: O tempo de restauração é maior do que o do backup completo. O processo de backup
é mais lento do que o incremental.
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- Backup Incremental: Faz a cópia das últimas alterações relativas ao útlimo backup.
Vantagens: É o processo de backup mais rápido dos três. Requer menos espaço de armazenamento.
O tempo de restauração é o mais rápido dos 3 tipos.
02. Resposta: C
Hot backup - backup 'quente', realizado com os bancos de dados abertos.
Cold backup - backup 'frio', realizado com os bancos de dados fechados.
Normal, Incremental e Diferencial são as opções para realização do backup.
03. Resposta: C.
O backup completo contém todas as informações necessárias para restauração completa do disco, a
base, para que posteriormente seja atualizada com o conteúdo dos backups incrementais (os novos que
foram criados posteriormente ao backup completo).
04. Resposta: B
Backup: é uma operação de copiar arquivos por segurança em um local diferente do original.
Objetivo: recuperar os arquivos caso haja perda.
Firewall: programa que cria uma barreira de proteção contra invasores;
Filtra a entrada e a saída de dados em uma rede.
05. Resposta: A
Está na norma 27002:
9.1.4 Proteção contra ameaças externas e do meio ambiente Controle Convém que sejam projetadas
e aplicadas proteção física contra incêndios, enchentes, terremotos, explosões, perturbações da ordem
pública e outras formas de desastres naturais ou causados pelo homem. Diretrizes para implementação
Convém que sejam levadas em consideração todas as ameaças à segurança representadas por
instalações vizinhas, por exemplo, um incêndio em um edifício vizinho, vazamento de água do telhado ou
em pisos do subsolo ou uma explosão na rua. Convém que sejam levadas em consideração as
seguintes diretrizes para evitar danos causados por incêndios, enchentes, terremotos, explosões,
perturbações da ordem pública e outras formas de desastres naturais ou causados pelo homem: a) os
materiais perigosos ou combustíveis sejam armazenados a uma distância segura da área de segurança.
Suprimentos em grande volume, como materiais de papelaria, não devem ser armazenados dentro de
uma área segura; b) os equipamentos para contingência e mídia de backup fiquem a uma distância
segura, para que não sejam danificados por um desastre que afete o local principal; c) os equipamentos
apropriados de detecção e combate a incêndios sejam providenciados e posicionados corretamente.
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