Manual de Instruções Técnicas - Ihm - LS
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IHM LS Brasil
Ayrton 21/10/2020
1. OBJETIVO ......................................................................................................................... 4
2. ATRIBUIÇÃO .................................................................................................................... 4
4. PROGRAMA ...................................................................................................................... 4
5. TELAS DA IHM.................................................................................................................. 5
2. ATRIBUIÇÃO
É atribuída a responsabilidade de controle, supervisão e acompanhamento dos softwares
desenvolvidos pela Progressul, aos colaboradores do setor da automação, onde os mesmos
devem se certificar da funcionalidade e operação dos equipamentos.
3. IHM LS BRASIL
A Progressul utiliza como padrão em suas aplicações a IHM da LS Brasil da série eXP, que
tem como modelo eXP60-TTA, a Figura 1 representa a aplicação da IHM LS em um painel.
4. PROGRAMA
O software utilizado para a programação e confecção das telas da IHM é o XP-Builder 3.00,
onde nele é possível configurar todas as funcionalidades, como por exemplo, os comandos,
leituras, escritas e alarmes, a Figura 2 representa o layout do programa.
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – Progressul Sistemas de Energia 4 de 15
Figura 2 – Layout XP-Builder do Programa da CGH Pedra Branca
5. TELAS DA IHM
Para a criação de telas para a IHM é usualmente utilizado um projeto padrão pronto, que se
encontra no servidor do “GitHub”, onde na pasta “Desenvolvimento” possui outra pasta
chamada “Programas Padrões” e dentro, a pasta “IHM LS”, utilizando então o mesmo para
se reduzir o tempo de desenvolvimento. Nos projetos prontos é comum aproveitar o layout
padrão da Progressul que se dá através da utilização de templates, que são sobrepostos nas
telas de aplicação, de modo a diminuir a repetição de tagueamento de botões.
Para acessar as telas de aplicação, no canto inferior esquerdo tem um botão com nome
“Screen” onde estão dispostas todas as telas de aplicação, a Figura 3 representa o botão que
dá acesso as telas da aplicação.
Quando clicados sobre as telas, elas aparecem na região central do software através de abas,
que podem ser alternadas e fechadas, a Figura 4 representa a apresentação da tela de
aplicação.
Na região lateral direita, possui uma biblioteca utilizada para auxiliar na criação das telas,
com figuras básicas como retângulos e caixas de texto e abaixo tem os objetos como botões
e LEDs que auxiliam na criação das funções na apresentação das informações para o
usuário, a Figura 5 representa algumas das ferramentas disponíveis.
Nesta IHM é possível alternar os estados dos objetos, para facilitar na criação dos botões e
funções da mesma. A Figura 6 representa o botão que realiza a alternação entre os estados
dos objetos.
Outra função presente no XP-Builder é a realização da simulação das telas, bem como a
visualização organizacional das informações nas telas de aplicações, que auxiliam na
verificação das funcionalidades da IHM. A Figura 7 representa o botão de simulação.
Ao clicar no botão de simulação, será aberto uma nova janela contendo a simulação da IHM,
onde pode-se clicar nos botões e visualizar todas as telas que foram linkadas. A Figura 8
representa a simulação da IHM da CGH Pedra Branca.
6. CONFIGURAÇÕES DA IHM
Para realizar as configurações do projeto da IHM é necessário alternar a aba lateral esquerda
para “Project”. A Figura 9 representa a aba que contém as informações e áreas
correspondentes a configuração da IHM.
OBS: Possuem outros caminhos dentro do software que levam a realização das mesmas
configurações, essa apresentada é uma das maneiras.
Figura 10 – Configurações
7. TAGS IHM
O tagueamento é uma das partes mais importantes da IHM, porque ele que vai direcionar os
endereçamentos de leituras, escritas e comandos. As tags representam o caminho da
informação que vem do CLP para ser apresentadas na IHM e por padronização utilizada na
Progressul, essas tags são originarias de um mapa padrão, que se encontra no servidor do
“GitHub”, onde na pasta “Desenvolvimento” possui outra pasta chamada “Lista de Ponto
Padrão”, onde dentro desta pasta possui três arquivos. O primeiro arquivo corresponde a
todas as TAGs utilizadas na unidade geradora, o segundo é destinado para subestação e
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serviço auxiliar e o terceiro para barragem, onde dentro de cada arquivo as TAGS são
divididas em grupos que separam em algumas categorias, que são elas:
Alarmes;
Comandos;
Medidas;
Parâmetros;
Status;
System;
Default.
O grupo de tag System, ele é gerado automaticamente pelo próprio sistema, ele representa
a comunicação interna de funcionamento da IHM, já a tag Default são criadas para outras
funcionalidades dentro do programa, como por exemplo o funcionamento dos Pop-Ups. As
tags alarmes, comandos, medidas, parâmetros e status são criadas para cada um dos
equipamentos da usina, como por exemplo na CGH Pedra Branca, foram criadas essas tags
para as unidades geradoras, regulador e serviços auxiliares. A Figura 11 representa os
grupos de tags criados para a CGH Pedra Branca.
Figura 11 – Tags
Para cada grupo de tag criado, será aberto uma tabela nova, que vai conter a identificação
da quantidade de tags, o nome do grupo, o nome da tag, o tipo de endereçamento e o número
de endereço da variável. Geralmente o campo de descrição não é preenchido, porque o
8. ALARMES IHM
Para a configuração dos alarmes da IHM é necessário criar uma tabela de textos que
contenham as mensagens que serão exibidas na IHM, onde pode-se escolher a cor com que
o texto aparecerá, e o jeito que será exibido.
Nas aplicações da Progressul é utilizado como padrão uma separação dos alarmes pelos
equipamentos da usina, como no exemplo, na CGH Pedra Branca foram criados uma tabela
para os alarmes da unidade geradora, regulador e tomada d’água. A Figura 13 representa a
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – Progressul Sistemas de Energia 11 de 15
tabela de textos com as mensagens dos alarmes da unidade geradora, que foram utilizados
na CGH Pedra Branca.
Posteriormente é necessário criar um grupo de alarmes para cada uma das tabelas de textos
definidas anteriormente, para que possam relacionar a Tag de alarme criada, com o texto que
será exibido na IHM. Para criar o grupo de alarmes basta inserir um novo grupo e nomear
conforme feito nos textos de alarmes. Quando criado o grupo de alarme, deve-se taguear o
endereço que irá acionar o alarme, determinar a condição do alarme e na coluna “Text Index”
deve referenciar o endereço do texto escrito da tabela anteriormente com a flag que será
acionada.
A Figura 14 representa um grupo de alarmes criado para a CGH Pedra Branca, onde na
região superior pode-se configurar o tipo de endereço, a quantidade de alarmes e o nome da
tabela. Abaixo são inseridas as tags dos alarmes e os endereços dos textos que serão
exibidos.
9. COMUNICAÇÃO DA IHM
Outra parte importante da configuração da IHM é configurar a comunicação dela, que é a
maneira com que ela irá receber e transmitir informações para o CLP. Para realizar essa
configuração é só clicar no botão que fica do lado direito do botão de simulação, com isso irá
abrir uma janela. A Figura 15 representa a janela que será aberta, onde mostras os tipos de
conecção que são possíveis, o endereço de IP de comunicação e a porta que é padrão da
IHM. É possível utilizar a função “Scan XGT Panel” que irá realizar uma varredura na rede e
ver quais IHMs estão disponíveis para realizar o carregamento do programa para a IHM.
É possível também fazer o processo inverso, carregar o programa da IHM para o computador,
basta clicar no botão a direita do botão de download e uma janela se abrirá. A Figura 17
representa a janela que se abre de upload, com isso pode-se selecionar o tipo de conecção
e o endereço de comunicação da IHM, se estiver tudo correto, basta clicar em upload e o
programa será descarregado da IHM para o computador.
OBS: Todas as informações presentes nesse manual mostram as funções principais para as
aplicações da IHM feitas pela Progressul. A IHM da LS Brasil conta com outras funções
específicas que podem ser utilizadas em projetos mais complexos para facilitar e melhorar a
aplicação.