Direito Da Uniao Europeia FD Maria Luisa Duarte

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FACULDADE DE DIREITO DA

UNIVERSIDADE DE LISBOA

DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA

Regente: Prof. Doutora Maria Luísa Duarte


Colaboradores: Prof. Doutora Ana Rita Gil / Mestre Miguel Mota Delgado;
Dr. Afonso Brás
2.º Ano – Turma B
Ano lectivo: 2020/2021 (2.º Semestre)

PROGRAMA

INTRODUÇÃO

1. União Europeia e Direito da União Europeia: terminologia e


enquadramento no espaço de afirmação da identidade europeia

2. Os fundamentos históricos do desígnio europeu

2.1. Até à I Guerra Mundial


2.2. No período entre as duas Grandes Guerras
2.3. Depois da II Guerra Mundial

3. A Europa do pós-1945. A criação das três Comunidades Europeias

3.1. Ano Zero: a Declaração Schuman


3.2. O Tratado de Paris e a criação da CECA
3.3. Os Tratados de Roma e a criação da CEE e da Eurátomo
4. As etapas do processo de integração europeia

4.1. A etapa da transição (1958-1968)


4.2. A etapa da idade adulta (1969-1992
4.3. A etapa da idade futura: a União Europeia (1993-2009)

5. As fases da teoria da integração económica (zona de comércio livre, união


aduaneira, mercado comum e união económica e monetária)

6. O Tratado de Lisboa e a tentativa de afirmação da identidade da União


Europeia como espaço de integração política

7. Método comunitário e princípio contratualista: um certo regresso às


origens

8. Sobre a natureza jurídica da União Europeia (visão conclusiva)

9. A União Europeia e a vertigem das crises sucessivas (2008-2020)

PARTE I
A ESTRUTURA DECISÓRIA DA UNIÃO EUROPEIA

Capítulo 1
Aspectos comuns do sistema institucional

10. Sistema institucional da UE – noções básicas

11. Estrutura institucional e fontes de legitimidade

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12. Quadro comum de funcionamento das instituições, órgãos e organismos

12.1. Autonomia
12.2. Função pública da UE
12.3. Privilégios e imunidades
12.4. Regime linguístico
12.5. Sedes

13. Princípios fundamentais de vinculação institucional

13.1. Considerações gerais


13.2. O princípio do equilíbrio institucional
13.3. O princípio do respeito pelo acervo eurocomunitário
13.4. O princípio da cooperação leal
13.5. O princípio da transparência

14. Instituições, órgãos e organismos

14.1. O Parlamento Europeu


14.2. O Conselho Europeu
14.3. O Conselho (de Ministros) da União Europeia
14.4. A Comissão Europeia
14.5. O Tribunal de Justiça da União Europeia
14.6. O Banco Central Europeu
14.7. O Tribunal de Contas
14.8. Órgãos criados pelos Tratados – em especial, o Alto Representante da
União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, o
Provedor de Justiça Europeu, o Comité Económico e Social e o Comité
das Regiões

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14.9. Órgãos criados pelo decisor da União Europeia – comités e organismos
especializados

Capítulo 2
Os procedimentos de decisão da União Europeia

15. Procedimentos de decisão, separação de poderes e sistema de governo


na União Europeia: atipicidade versus tipicidade

16. O procedimento de aprovação de actos legislativos

17. Os procedimentos de aprovação de actos não legislativos

17.1. Actos delegados


17.2. Actos normativos de execução (comitologia)

18. O procedimento de vinculação internacional da União Europeia

19. Procedimento de aplicação de sanções políticas pela UE aos Estados-


membros

PARTE II
A ORDEM JURÍDICA DA UNIÃO EUROPEIA

Capítulo 3
As fontes do Direito da União

20. Fontes do Direito da União – considerações gerais

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21. Direito Primário

21.1. Noção
21.2. Sobre a natureza dos tratados institutivos: tratado ou constituição?
21.3. Âmbito de aplicação dos tratados
21.4. Procedimentos de revisão dos tratados
21.4.1. Procedimento ordinário ou solene
21.4.2. Procedimentos de revisão simplificados

22. Direito Secundário

22.1. Tipologia de actos


22.2. Os atos típicos (artigo 288.º TFUE)
22.2.1. Regulamento
22.2.2. Directiva
22.2.3. Decisão
22.2.4. Recomendações e pareceres
22.3. Os actos atípicos de natureza funcional
22.3.1. Actos legislativos
22.3.2. Actos delegados
22.3.3. Actos de execução

23. Aspectos fundamentais do regime jurídico comum dos actos


eurocomunitários

24. Outros actos

25. Ordem jurídica eurocomunitária e Direito Internacional: aspectos gerais

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26. Direito de fonte convencional

26.1. Os acordos internacionais celebrados pela União Europeia (artigo 216.º


TFUE)
26.2. Acordos internacionais celebrados pelos Estados-membros
26.3. Os chamados “acordos mistos”

27. Outras fontes

27.1. A jurisprudência do Tribunal de Justiça da União Europeia e o efeito do


precedente atípico
27.2. Os princípios gerais de Direito - origem e força conformadora
27.3. O costume

Capítulo 4
A articulação entre a ordem jurídica eurocomunitária e as
ordens jurídicas nacionais - princípios e critérios estruturantes

28. Aspectos introdutórios

29. Autonomia da ordem jurídica eurocomunitária

30. Princípio do primado

31. A eficácia directa – noção e fundamento

32. Eficácia directa e vinculação

33. Outros princípios de função complementar para a garantia da eficácia plena


do Direito da União

33.1. Princípio da interpretação em conformidade com o Direito da União

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33.2. Princípio da lealdade comunitária – em especial, a competência de
execução dos Estados-membros
33.3. Princípio da responsabilidade extracontratual dos Estados-
membros por violação do Direito da União

34. A Constituição Portuguesa e o grau de “abertura” à exigência de


“coabitação necessária” entre o princípio do primado e o respeito pelos
“princípios fundamentais do Estado de Direito democrático”

35. Os fundamentos jurídicos de uma União de direito

35.1. O princípio da tutela jurisdicional efectiva


35.1.1. Aspectos gerais
35.1.2. Em especial, o processo de questões prejudiciais
35.2. O “bloco de fundamentalidade” da União Europeia – antecedentes e
fontes
35.3. A Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia: âmbito de
protecção e relevância jurídica
35.4. A União Europeia e a adesão à Convenção Europeia dos Direitos
do Homem (um projecto adiado)
35.5. Garantia do nível mais elevado de protecção e funcionamento do
triângulo judicial europeu
35.6. Estatuto de cidadania da União
35.6.1. Natureza jurídica do vínculo de cidadania da União
35.6.2. Noção e elenco dos direitos fundamentais
35.6.2. Direitos de cidadania e direitos sociais

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Capítulo 5
Âmbito e natureza das competências da
União Europeia – princípios basilares

36. Aspectos introdutórios

37. Um sistema eurocomunitário de competências

38. Princípio da competência por atribuição

39. Princípio da subsidiariedade

40. Princípio da proporcionalidade

41. A vocação expansiva dos poderes da UE: instrumentos jurídicos de


interpretação e ampliação de competências

41.1. A teoria dos poderes implícitos e a interpretação dos Tratados como


um programa de acção
41.2. O artigo 352.º TFUE e a cláusula de poderes necessários

42. Delimitação da esfera jurídica de acção da União – em especial, a fronteira


entre competência exclusiva e competência partilhada

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BIBLIOGRAFIA

I. Bibliografia básica

DUARTE, Maria Luísa – Direito da União Europeia, Lições desenvolvidas,


AAFDL, 2021.
___Tratado de Lisboa, 5.ª edição, Lisboa, AAFDL, 2019 (em co-autoria com
Rui Tavares Lanceiro).
CRAIG, Paul / BURCA, Grainne de – EU Law. Text, cases and materials, 6.ª
ed., Oxford Univ. Press, 2020.

II. Outra bibliografia

A. Portuguesa

BALTAZAR, Isabel / CUNHA, Alice – Dicionário das Grandes Figuras


Europeias, Almedina, 2019.
DUARTE, Maria Luísa – A teoria dos poderes implícitos e a delimitação de
competências entre a União Europeia e os Estados-membros, Lisboa, Lex,
1997.
___Direito do Contencioso da União Europeia, Lisboa, AAFDL, 2017.
___Estudos sobre o Tratado de Lisboa, Coimbra, Almedina, 2010.
___”O ramo e a árvore – a propósito do Direito da União Europeia. Notação
sobre Botânica Jurídica”, in Revista de Direito Público, n.º 1, 2009, p. 247.
___União Europeia e Direitos Fundamentais – no espaço da
internormatividade, Lisboa, AAFDL, 2013.
Estudos de Direito da União e das Comunidades Europeias, Coimbra
Editora, 2000.
___Estudos de Direito da União e das Comunidades Europeias, Coimbra
Editora, 2006, vol. II.

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___União Europeia e jurisprudência constitucional dos Estados-membros
(em co-autoria com Pedro Delgado ALVES), Lisboa, AAFDL, 2006.
___20 Anos de Jurisprudência da União sobre Casos Portugueses (em co-
coordenação com Luís Fernandes e Francisco Pereira Coutinho), Lisboa,
MNE, ID, 2011.
MARTINS, Patrícia Fragoso – Direito Constitucional da União Europeia.
Jurisprudência essencial, UCP, Lisboa, 2017.
PAIS, Sofia – Estudos de Direito da União Europeia, 4.ª ed., Coimbra,
Almedina, 2017.
PORTO, Manuel Lopes / ANASTÁCIO, Gonçalo (coords.) – Tratado de Lisboa
anotado e comentado, Coimbra, Almedina, 2012.

B. Estrangeira

BARNARD, C. / PEERS, Steve – European Union Law, 3.ª ed., Oxford Univ.
Press, 2020.
BERRY, E. / HOMEWOOD, M. / BOGUSZ, B. – Complete EU Law, Oxford
Univ. Press, 4.ª ed., 201.
CHALMERS, Damien / DAVIES, Gareth / MONTI, Giorgio – European Union
Law, 4.ª ed., Cambridge Univ. Press, 2019.
CREMONA, Marise / KILPATRICK, Claire (eds.) – EU legal acts: challenges
and transformation, Oxford Univ. Press, 2018.
KELLERBAUER, M. / KLAMERT, Marcus / TOMKIN, J. (eds.) – The EU
Treaties and the Charter of Fundamental Rights: a commentary, Oxford Univ.
Press, 2019.
MARTIN ARRIBAS, J. J. – Instituciones y Derecho de la Unión Europea,
Pamplona, Aranzadi, 2020.
MARTUCCI, Francesco – Droit de l’Union européenne, 2.ª ed., Paris, Dalloz,
2019.

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III. Outros elementos de trabalho

- Tratados institutivos (Tratado da União Europeia e Tratado sobre o


Funcionamento da União Europeia)
- Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia
- Constituição Portuguesa
- Jurisprudência comunitária (disponível no sítio: http://www.curia.eu)
- Anexo (v. lista de jurisprudência)

Lisboa, 1 de Fevereiro de 2021

IV. Avaliação: aplicação das regras constantes do Regulamento de


Avaliação, com excepção dos alunos ERASMUS que, em método A,
dispensam com a nota de 10 valores.

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ANEXO

Lista de jurisprudência
do
Tribunal de Justiça da União Europeia

1) Acórdão de 15.7.1964, caso Costa c. Enel, Proc. 6/64, Rec. 1964, p.


585 (primado do Direito Comunitário)

2) Acórdão de 9.3.1978, caso Simmenthal, Proc. 106/77, Rec. 1978, p.


243 (aplicabilidade direta e primado do Direito Comunitário)

3) Acórdão de 4.12.1974, caso Van Duyn, Proc. 41/74, Rec. 1974, p. 567
(efeito direto das diretivas)

4) Acórdão de 26.2.1986, Marshall, Proc. 152/84, Col. 1986, p. 723


(efeito direto das diretivas)

5) Acórdão de 19.11.1991, Francovich, Proc. C-6/90 e C-9/90, Col.


1991, p. I-5357 (responsabilidade extracontratual dos Estados-
membros)

6) Acórdão de 31.3.1971, AETR, Proc. 22/70, Rec. 1971, p. 69 (teoria


das competências; poderes implícitos)

7) Acórdão de 14.10.2004, Omega, Proc. C-36/02, Col. 2004, p. I-9609


(constituições nacionais e direitos fundamentais)

8) Acórdão de 16.12.2008, Michainiki, Proc. C-213/07 (primado e


constituições dos Estados-membros)

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9) Acórdão de 27.06.1991, Mecanarte, Proc. C-348/89 (questão
prejudicial e fiscalização da constitucionalidade no direito português)

10) Acórdão de 19.01.2010, Seda, Proc. C-555/07 (efeito direto; primado;


missão do juiz nacional)

11) Acórdão de 26.02.2013, Melloni, Proc. C-399/11 (artigo 53.º CDFUE,


nível mais elevado de protecção e Constituição do Estado-membro)

12) Acórdão de 09.09.2015, Silva e Brito, Proc. C-160/14


(responsabilidade extracontratual do Estado por violação do Direito da
União)

13) Acórdão de 27.02.2018, Associação Sindical dos Juízes


Portugueses, Proc. C-64/16 (CDFUE; tutela jurisdicional efectiva;
artigo 2.º TUE e âmbito de vinculação dos direitos fundamentais)

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