Portugues - Resumo - Estrategia
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Polícia Penal-DF (Policial Penal)
Português - 2022 (Pós-Edital)
Autor:
Equipe Português Estratégia
Concursos, Felipe Luccas
15 de Março de 2022
Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas
Aula 13 - Somente em PDF
Índice
1) Resumo - Ortografia
..............................................................................................................................................................................................3
5) Resumo - Sintaxe
..............................................................................................................................................................................................
37
7) Resumo - Pontuação
..............................................................................................................................................................................................
49
8) Resumo - Concordância
..............................................................................................................................................................................................
52
RESUMO
• Terminados em A(s),E(s),O(s): pá, três, pós
Monossíla- • Terminadas em Ditongo Aberto: éu, éi, ói: céu, réis, dói
bo Tônico
•Todas, exceto terminadas em A(s),E(s),O(s),Em(s), Ex: fácil, hífen, álbum, cadáver, álbuns,
tórax, júri, lápis, vírus, bíceps, órfão
•Terminadas em ditongo (Regra cobradíssima) Ex: Indivíduos, precárias, série, história,
Paroxítona imóveis, água, distância, primário, indústria, rádio
•Se tiver Ditongo Aberto: não acentua mais!Ex: boia, jiboia, proteico, heroico
Regra do Hiato: Acentuam-se o “i” ou “u” tônico sozinho na sílaba (ou com s): baú, juízes, balaústre,
país, reúnem, saúde, egoísmo. Caso contrário, não acentue: juiz, raiz, ruim, cair.
Não se acentuam também hiatos com vogais repetidas: voo, enjoo, creem, leem, saara, xiita,
semeemos.
Exceção1: “i” seguido de NH: rainha, bainha, tainha,
Exceção2: “i” ou “u” antecedido de ditongo, se a palavra não for oxítona: bocaiuva, feiura, Sauipe,
Piauí, tuiuiú. Decore: Guaíba e Guaíra são acentuados.
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anterior. Ex.: Estudo porque sei que minha hora vai chegar.
Por que: é usado em frases interrogativas, diretas ou indiretas (com ou sem ponto de interrogação),
ou pode ser Por (preposição) + (Que) pronome relativo, equivalente a “pelo qual”, “pela qual”.
Ex.: Por que você é grosseiro? (por que motivo) – Interrogativa direta, com ponto de interrogação
(?) / Não sei por que você se foi... (por que motivo) - Interrogativa indireta, sem ponto de
interrogação (?) / Só eu sei as esquinas por que passei. (pelas quais passei).
Por quê: É basicamente o mesmo caso acima, quando ocorre em final de período ou antes de
pausa. O macete é pensar que a pausa ou pontuação final “atraem” o circunflexo. Ex.: Nunca fumou
e morreu de câncer. Por quê?
Porquê: É substantivo, equivale a “motivo”, “razão”; vem normalmente com artigo ou outro
determinante). Ex.: Não foi aprovado e ninguém sabe o porquê. (ninguém sabe o motivo) / Deve
haver algum porquê (alguma razão)
Definição Exemplo
Interrogação - Direta: com ponto de interrogação.
Ex.: Por que estudas?
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A par x Ao par
A par: Informado. Ex.: Não estou a par desse novo edital.
Ao par: Equivalente em valor. Ex.: Sonhei que o dólar estava ao par do real.
Acerca x A cerca:
Acerca: Sobre, assunto. Ex.: Discutiremos acerca do aumento de seu salário.
A cerca: Artigo a + substantivo cerca. Ex.: A cerca não resistiu ao vento e desabou.
“Cerca de” é expressão que indica medida aproximada. Aqui também cabe a combinação com
verbo haver. Ex.: Chegou aqui há cerca de duas horas. / Estamos a cerca de dois KM de sua cidade.
Tampouco / Tão pouco
Tampouco: advérbio equivalente a “também não, nem”. Ex.: A piada não foi inteligente, tampouco
engraçada.
Tão pouco: advérbio de intensidade (tão) + advérbio de intensidade/pronome indefinido, com
sentido de quantidade, intensidade. Ex.: Como tão pouco, não sei por que engordo... / Não sabia
que havia tão pouco petróleo naquele país.
Cessão x Sessão x Seção
Cessão: Ato de ceder. Ex.: Vou assinar um contrato de cessão de direitos com você.
Sessão: Período de tempo que dura uma reunião. Ex.: A sessão legislativa vai atrasar de novo.
Seção: ponto ou local onde algo foi cortado ou dividido. Ex.: Procure seu liquidificador na seção
de eletrodomésticos.
Ao invés de x Em vez de
Ao invés de: fazer o contrário, o inverso, usado com antônimos. Ex.: Ao invés de se entregar ao
nervosismo, permaneceu calmo.
Em vez de: uma coisa no lugar da outra. Ex.: Em vez de você ficar pensando nele, pense em mim!
Na dúvida, nas redações use sempre “em vez de”, que serve para qualquer caso.
De mais x Demais
De mais: oposto a “de menos”. Ex.: Não acho nada de mais desse filme.
Demais: muito; o restante. Ex.: Esse filme é bom demais! / O líder fala, os demais ouvem.
De encontro A x Ao encontro de
De encontro A: contra; em sentido contrário; sentido de choque, oposição, discordância. Ex.: O
carro desgovernou-se e foi de encontro a um muro. / Minhas ideias inovadoras vão de encontro a
seu raciocínio conservador.
Ao encontro de: a favor, no mesmo sentido de; ideia de concordância. Ex.: A criança, toda feliz,
correu ao encontro de seu pai! / Se tudo der certo, a decisão irá ao encontro de nossas
expectativas.
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“Senão x Se não”
A diferença entre “Senão x Se não” comporta diversas situações. Verifique sempre se o “não” pode
ser retirado e confirme que é uma palavra independente. Vejamos:
Se não: Se (Conjunção Condicional) + Não (Adv. Negação). Ex.: Se não revisar regularmente,
esquecerá o conteúdo.
Se não: Se (Conjunção Integrante) + Não (Adv. Negação). Ex.: João perguntou se não haveria aula.
/ “Pensei em fazer alguma coisa, se não para ajudar, ao menos para distraí-lo” (quando não ... ao
menos)
Se não: Se (Pronome apassivador) + Não (Adv. Negação). Ex.: Há verdades que se não dizem. (que
não são ditas- Essa colocação pronominal “estranha” é muito formal e se chama apossínclise)
Senão: do contrário, mas, mas também, mas sim, a não ser, exceto... Ex.:
“Venha, senão vai se arrepender”
“Ele não é grosseiro, senão verdadeiro”
“Não só estudo, senão trabalho e cuido dos filhos”
“Não saía senão com os primos.”
Ninguém, senão Deus, poderia salvá-lo.
“Não faz nada o mês inteiro, senão (a não ser) passear.”
Há um caso limítrofe, considerado “facultativo”, no qual podemos subentender um verbo implícito
e usar também o “se não”, separado.
* Passar sem estudar é difícil, senão impossível.
* Passar sem estudar é difícil, se não (for) impossível.
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CLASSES DE PALAVRAS I
Substantivos
Classe variável que dá nome aos seres. É o núcleo das funções nominais, pois recebe os modificadores
(determinantes), que devem concordar com ele:
Se na composição de dois substantivos, o segundo for delimitador do primeiro por uma relação de
semelhança ou de finalidade, ambos os substantivos podem variar, mas é comum que só o primeiro varie:
pombos-correio OU pombos-correios
salários-família OU salários-famílias
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Adjetivos
Classe variável que se refere ao substantivo, por isso, tem função sintática de adjunto adnominal. Podem
também ser predicativo.
Os adjetivos podem ter valor subjetivo, quando expressam opinião; ou podem ter valor objetivo, quando
atestam qualidade que é fato e não depende de interpretação.
Adjetivos opinativos X Adjetivos objetivos
carro bonito carro preto
turista animado turista japonês
Normal Alto
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Pronomes
Pronomes Pessoais:
Pronomes pessoais retos (eu, tu, ele, nós, vós, eles) costumam substituir sujeito.
Ex: João é magro => Ele é magro.
Pronomes pessoais oblíquos átonos (me, te, se, lhe, o, a, nos, vos) substituem complementos verbais: o, a,
os, as substituem somente objetos diretos (complemento sem preposição); me, te, se, nos, vos podem ser
objetos diretos ou indiretos (complemento com preposição), a depender da regência do verbo. Já o pronome
–lhe (s) tem função somente de objeto indireto.
Ex: Já lhe disse tudo. (disse a ele)
Informei-o de tudo. (informei a pessoa)
Você me agradou, mas não me convenceu. (agradou a mim)
Pronomes indefinidos
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X
Sou bastante talentoso
(modifica adjetivo => advérbio)
Estudei bastante
(modifica verbo => advérbio)
Pronomes possessivos
São eles: meu(s), minha(s), nosso(s), nossa(s), teu(s), tua(s), vosso(s), vossa(s), seu(s), sua(s).
Pronomes demonstrativos
Pronomes demonstrativos apontam, demonstram a posição dos elementos a que se referem no tempo, no
espaço e no texto. Ex: Este, Esse, Isto, Aquilo, O (e flexões)
Quando anuncia ou se refere a algo que ainda está para ser dito, tem função catafórica.
As palavras o, a, os, as também podem ser pronomes demonstrativos, geralmente quando antecedem um
pronome relativo. Veja:
Ex: Quero o que está em promoção. (aquilo)
Ex: Comprei as camisas que você me pediu. (aquelas)
Ex: Entre as cuecas, comprei a de algodão. (aquela)
Ex: Sabia que devia estudar, mas não o fiz. (isso)
Pronomes relativos
VARIÁVEIS INVARIÁVEIS
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O pronome “quem” sempre se refere a pessoa ou ente personificado e sempre é precedido por preposição.
Ex: Essa é a pessoa a quem me referi.
Ex: Essa é a pessoa de quem falei.
O pronome “cujo” tem como principais características:
Regra: o pronome relativo “onde” só pode ser usado quando o antecedente indicar lugar físico, com sentido
de “posicionamento em”. Então é utilizado com verbos que pedem “em”.
Ex: A academia onde treino não tem aulas de MMA.
Pronome de tratamento
Concordam com a terceira pessoa, mas se referem à segunda. O macete é pensar na concordância com o
pronome “Você”.
Os Adjetivos e Locuções de voz passiva concordam com o sexo da pessoa a que se refere, não com o
substantivo que compõe a locução (Excelência, Senhoria).
Artigos
O artigo definido se refere a um substantivo de forma precisa, familiar: “o carro”, “a casa”, nesse caso,
indicando que aquele “carro” ou aquela “casa” são conhecidos ou já foram mencionadas no texto.
Ex: Na porta havia um policial parado. Assim que me viu, o policial sacou sua arma.
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O artigo definido, na linguagem mais moderna, também é um recurso de adjetivação, por meio de um realce
na entoação de um termo que não é tônico:
Ex: Esse não é um médico, esse é o médico.
Advérbios
Classe invariável que pode modificar verbo, adjetivo e outro advérbio. Normalmente indicam a circunstância
dos verbos.
Palavras denotativas: muitas vezes são tratadas como advérbio. A retirada das “expletivas” ou de “realce”
não causa prejuízo sintático.
Numerais
O numeral é mais um termo variável que se refere ao substantivo, indicando quantidade, ordem, sequência
e posição.
Os numerais são classificados em:
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Interjeições
Interjeição é classe gramatical invariável que expressa emoções e estados de espírito. Servem também para
fazer convencimento e normalmente sintetizam uma frase exclamatória (Puxa!) ou apelativa (Cuidado!):
Olá! Oba! Nossa! Cruzes! Ai! Ui! Ah! Putz! Oxalá! Tomara! Pudera! Tchau!
Palavras Especiais
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Eu mesma cozinho.
(reforçativo=própria, em pessoa)
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RESUMO
PREPOSIÇÕES
“Essenciais” as preposições puras, que só funcionam como preposição: a, com, de, em, para, por, desde,
contra, sob, sobre, ante, sem... Gosto de ler/Confio em você/Refiro-me a pessoas específicas.
“Acidentais” aquelas palavras que, na verdade, pertencem a outra classe, mas que, “acidentalmente”,
fazem papel de preposição. Tenho que estudar (de)/ Jogo como goleiro (de).
Valor semântico das preposições: a dica é verificar o sentido do termo que vem depois da preposição.
✓ Ex: Vou para um lugar melhor. (direção; vai e fica lá; definitivo)
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CONJUNÇÕES
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chegando.
Mas, entretanto, Ela é inteligente, mas não estuda.
Adversativas todavia, porém,
contudo Estudei, todavia não passei.
Obs: o “mas” é uma conjunção adversativa que não pode ser deslocada. Ele inicia a oração adversativa.
As conjunções subordinativas são aquelas que unem uma oração a outra, chamada de principal.
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Aqui, segue uma sistematização das conjunções que podem aparecer com mais de um sentido.
Alternativo:
Saia, senão chamo a polícia
Adversativo:
SENÃO
Ele não estava triste, senão concentrado
Aditivo:
Era o favorito não só da sala, senão de toda a escola
Temporal:
Estava sozinha quando ele chegou
QUANDO
Condicional:
Enviarei o produto, mas só quando receber o pagamento
Modo
Entrou sem que fosse convidado.
Concessão
SEM QUE
Sem que estudasse, foi aprovado.
Condição
Sem que estude, será reprovado.
Causal
Ex. Choveu, pois o dia foi quente.
(Início da oração)
Explicativo
POIS Ex. Choveu, pois está tudo molhado.
(Início da oração)
Conclusivo Ex. Estudou muito, passou, pois, bem
(Deslocado) rápido.
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Aqui, estão só as divisões. Recomendo você exercitar tentar preencher sozinho, ao lado de cada tipo de
conjunção, todas as aquelas que você lembrar, até garantir que você domina as listas. Esse exercício é
fundamental para ganhar tempo e confiança na hora da prova.
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CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
Integrantes Adverbiais
Causais
Que Se
Consecutivas
Comparativas
Conformativas
Concessivas
Finais
Temporais
Proporcionais
Condicionais
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RESUMO
Presente do indicativo
“Hoje eu________”: Hoje eu corro/hoje começa/hoje nasce...
Levantar Beber Cair
Eu Levanto Bebo Caio
Tu Levantas Bebes Cais
Ele Levanta Bebe Cai
Nós Levantamos Bebemos Caímos
Vós Levantais Bebeis Caís
Eles Levantam Bebem Caem
Semântica: Indica um fato que ocorre no momento em que se fala. Veja os sentidos que seu uso pode
implicar.
Fato que teve início e fim no passado próximo ou distante. Ex.: Li duas aulas de constitucional hoje.
/ Li muitos livros na minha infância.
O pretérito perfeito composto expressa uma ação que começou no passado e se prolonga até o
presente. Ex.: Tenho levantado cedo todos os dias ultimamente.
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Fatos repetidos, frequentes, habituais no passado. Ex.: Antigamente eu estudava todo dia e ainda
malhava. / Quando eu era pequeno, eu achava a vida chata.
Uma ação que estava ocorrendo (ação durativa ou contínua) quando outra (instantânea)
aconteceu. Ex.: Eu estava dormindo quando o cachorro latiu.
Ação planejada, esperada, que não se realizou. Ex.: Eu pretendia começar hoje o curso, porém foi
tudo cancelado. / Quando eu pretendia avisar, já era tarde demais.
Indica um evento perfeitamente acabado antes de outro no passado. Ex.: Quando cheguei ao ponto,
o ônibus já passara. / Já passara das dez quando o taxi chegou.
Fique atento, sua terminação é –RA.
O mais-que-perfeito composto é formado pela locução Tinha/Havia+Particípio. Equivale ao simples –RA.
Ex.: Quando cheguei ao ponto, o ônibus já havia passado. / Já tinha passado das dez quando o táxi chegou.
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Indica fato futuro em relação ao momento da fala. Ex.: Passarei no concurso dos meus sonhos.
Indica também um futuro considerado certo por quem fala. Ex.: O táxi chegará às 23h.
Pode também indicar incerteza ou dúvida. Ex.: Será que a prova virá fácil?
Futuro do pretérito do indicativo
(TERMINAÇÃO –RIA). “Se eu pudesse, eu_____” (levantaria, beberia, cairia, viajaria...)
Levantar Beber Cair
Eu levantaria beberia cairia
Tu levantarias beberias cairias
Ele levantaria beberia cairia
Nós levantaríamos beberíamos cairíamos
Vós levantaríeis beberíeis cairíeis
Eles levantariam beberiam cairiam
Indica fato futuro em relação a outro fato, no passado. O marco temporal é passado, não é o momento da
fala. Ex.: Eu disse que você conseguiria. (primeiro eu disse, depois você conseguiu)
Assim como o futuro do presente, pode expressar incerteza e dúvida. Ex.: Quem seria capaz de
acertar essa questão?
Pode ser usado para expressar polidez em pedidos e conselhos. Ex.: Poderia me ajudar? / Seria bom
você estudar mais português. / Quem gostaria de uma sobremesa?
Presente do subjuntivo
“Maria quer que eu______” (que eu faça, que eu fale, que eu mate, que eu caia, que eu suba, que eu beba...)
Levantar Beber Cair
Eu que eu levante que eu beba que eu caia
Tu que tu levantes que tu bebas que tu caias
Ele que ele levante que ele beba que ele caia
Nós que nós levantemos que nós bebamos que nós caiamos
Vós que vós levanteis que vós bebais que vós caiais
Eles que eles levantem que eles bebam que eles caiam
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Denota ação posterior a outro fato na oração principal. Ex.: Duvidei que minha avó bebesse tanta
tequila. / Gostaria que eles se levantassem.
Denota condição ou desejo. Ex.: Se ela estudasse todo dia, passaria em qualquer prova.
Futuro do subjuntivo
“Quando eu______”... (fizer, quiser, puser, entretiver)
Muito utilizado correlacionado ao fut. do presente (-ei/á). Ex.: Quando eu puder, farei/ Quando ela souber,
dirá.
Levantar Beber Cair
Eu quando eu levantar quando eu beber quando eu cair
Tu quando tu levantares quando tu beberes quando tu caíres
Ele quando ele levantar quando ele beber quando ele cair
Nós quando nós levantarmos quando nós bebermos quando nós cairmos
Vós quando vós levantardes quando vós beberdes quando vós cairdes
Eles quando eles levantarem quando eles beberem quando eles caírem
Denota ação eventual ou hipotética no futuro. Ex.: Quando você me pagar, eu entregarei o produto.
/ “Se eu quiser falar com Deus, tenho que ficar a sós”.
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Imperativo
O imperativo NEGATIVO é todo derivado do presente do subjuntivo. No imperativo AFIRMATIVO, com “tu”
e “vós”, teremos a mesma conjugação do presente do indicativo, só que sem o “S”: Tu bebes e Vós bebeis
vão virar no imperativo bebe tu e bebei vós.
Afirmativo Levantar Beber Cair
Tu levanta tu bebe tu cai tu
Ele (você) levante ele beba ele caia ele
Nós levantemos nós bebamos nós caiamos nós
Vós levantai vós bebei vós caí vós
Eles levantem eles bebam eles caiam eles
GRAVE: estão corretas as formas Faze tu ou Faz tu; Conduze ou Conduz tu; Sê tu ou Sede vós.
Verbos de Ligação
Os verbos que indicam ação são chamados de “nocionais". Os verbos de ligação, por sua vez, são chamados
verbos de estado ou verbos relacionais.
Estado permanente: Ex.: Minha mãe é mal-humorada.
Estado continuado: Ex.: Minha mãe continua/permanece mal-humorada.
Estado transitório/circunstancial: Ex.: Minha mãe está feliz. / Ex.: Minha mãe anda silenciosa
ultimamente.
Mudança de estado: Ex.: Minha mãe ficou mal-humorada. / Ex.: Minha mãe tornou-se organizada por
causa do concurso.
Estado aparente: Ex.: Minha mãe parece distraída.
OBS: O fato de um verbo de estado permanente estar no passado não faz dele um estado temporário!
Verbos importantes
Aqui veremos verbos que servem de “modelo” e os que derivam (ou não) deles.
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Provir
Intervir
Se conjugam como vir.
Convir
Advir (Acostume-se: ele conveio, ele interveio, se ele proviesse, se ele adviesse, quando ele
interviesse...).
Sobrevir
Prover x Provir
"Prover" significa "tomar providências", "providenciar", "fornecer", conjuga-se pelo verbo "ver" nos tempos
presentes (vejo/provejo; vê/provê; vêem/provêem) e é regular nos outros tempos (se eu provesse).
Em suma, “PROVER” é igual ao “ver” nos tempos presentes e igual a “beber” nos outros tempos. Fique
ligado!!
"Provir" significa “ter origem de”, "descender", "derivar", "resultar", conjuga-se pelo verbo "vir"
(vem/provém; veio/proveio; vêm/provêm; viesse/proviesse).
Memorize (futuro do subjuntivo do verbo ver): Quando... eu vir; tu vires; ele vir; nós virmos; vós virdes; eles
virem.
Ver, ter e derivados
Prever Telever
Antever Entrever
Se conjugam como ver
Rever
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Os demais verbos terminados em VER são regulares. Porém, teremos a seguinte diferença: Se eu visse, se eu
antevisse, se eu prescrevesse...
Deter
Entreter
Manter
Obter
Se conjugam como ter.
Reter
Abster
Conter
Ater
Suster
VIR e TER possuem as mesmas desinências. Trazem acento diferencial de número: Ele tem/vem; Eles
têm/vêm. O mesmo vale para os derivados (Eles mantém/mantêm).
OBS: Abater não é derivado de “ter”: abateram/tiveram.
Memorize a conjugação abaixo. Despenca em prova.
Quando... eu tiver, tu tiveres, ele tiver, nós tivermos; vós tiverdes; eles tiverem.
Se... eu tivesse, tu tivesses, ele tivesse, nós tivéssemos, vós tivésseis; tivessem.
Quando... eu vier, tu vieres, ele vier, nós viermos; vós vierdes; eles vierem.
Se... eu viesse, tu viesses, ele viesse, nós viéssemos, vós viésseis; eles viessem.
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Vamos relembrar: Eu firo, tu feres, ele fere, nós ferimos, vós feris, eles ferem...Que eu fira, tu firas, ele fira,
eles firam, vós firais, eles firam...
Também seguem essa conjugação os verbos advertir, competir, convergir, divergir, despir, digerir, gerir,
mentir, perseguir, sugerir, vestir.
Essas conjugações vão aparecer em geral quando o verbo vier conjugado no subjuntivo, em
função de conjunções: se/que/quando/caso/embora/ainda que... Grave essas “bases”,
pois nelas estarão as questões.
Ter- TIVE+DESINÊNCIA: Se tivesse, quando tiver...
Pôr- PUSE+DESINÊNCIA: Se puser, quando supuséssemos...
Requerer- REQUERE+DESINÊNCIA: Se requeresse, quando requereu...
Precaver- PRECAVE+DESINÊNCIA: Se precavesse, quando precaveu...
Prover- PROVE+DESINÊNCIA: Se provesse, quando proveu...
Ver-VI+DESINÊNCIA: Se visse, quando víssemos, se vir...
Vir- VIE+DESINÊNCIA: Se viéssemos, quando vier, se vierem...
Verbo Requerer
Presente do indicativo: requeiro, requeres, requer, requeremos, requereis, requerem.
Pretérito perfeito do indicativo: requeri, requereste, requereu, requeremos, requerestes,
requereram.
Pretérito imperfeito do indicativo: requeria, requerias, requeria, requeríamos, requeríeis,
requeriam.
Pretérito mais-que-perfeito do indicativo: requerera, requereras, requerera,
requerêramos, requerêreis, requereram.
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Verbos Pronominais
São aqueles que trazem um pronome “integrante” do verbo e que não podem ser conjugados sem ele.
A banca, geralmente, pergunta se o “SE” indica voz passiva. Nesse caso, observe se o verbo é VTD. Além
disso, verifique se o sentido é passivo ou até reflexivo.
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O fato de estar no singular não quer dizer que seja impessoal, pois pode estar flexionado no singular porque
seu sujeito é singular. Quando há sujeito explicito para o infinitivo, o verbo concorda com ele.
Ex.: É importante estudarmos para a prova (sujeito explícito na desinência -mos = nós; o infinitivo concorda
com ele).
Ex.: É importante estudar para a prova (Quem estuda? A ação é vaga, indeterminada, não há sujeito para
concordar).
Ex.: É importante ele estudar para a prova (sujeito explícito no pronome; o infinitivo concorda com “ele”, no
singular! Atenção!! É pessoal, singular não significa necessariamente impessoal!).
Nas locuções verbais o infinitivo não se flexiona, o verbo auxiliar é que se flexionará para concordar com o
sujeito.
Atenção: as diferenças às vezes podem parecer sutis, mas é preciso conhecer as possibilidades que a banca
explora.
Particípios Abundantes
Há verbos que trazem mais de um particípio, um regular, terminado em –do, e um não regular, que pode
ter diversas terminações. Isso sempre gera muita dúvida no dia a dia e nas provas. Segue uma pequena lista
deles.
INFINITIVO PARTICÍPIO REGULAR PARTICÍPIO IRREGULAR
Aceitar Aceitado Aceito
Acender Acendido Aceso
Afligir Afligido Aflito
Assentar Assentado Assento
Corrigir Corrigido Correto
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Os particípios irregulares, com outras terminações, por exceção, serão usados com os verbos SER/ESTAR:
Correlação Verbal
Grave especialmente essas duas: resolvem a maior parte das questões:
Se eu pudesse, faria/ Se eu puder, farei.
Vozes verbais
Voz passiva analítica (verbo SER+PARTICÍPIO)
Na conversão da voz ativa para a passiva, o sujeito da voz ativa vira o agente da passiva. O objeto direto da
ativa vira sujeito paciente na passiva.
Ex.: O desafiante derrotou o campeão (voz ativa)
Sujeito objeto direto
A voz passiva está ligada à existência de um OD na ativa. Não é possível voz passiva com VTI, VI, VL e verbos
que já possuem sentido passivo: Ex: levar, ganhar, receber, tomar, aguentar, sofrer, pesar (massa), ter
(posse), haver (impessoal). Esses verbos, quando vêm com “SE”, geralmente indicam sujeito indeterminado.
CUIDADO: às vezes o sujeito paciente tem a maior “cara” de objeto direto. Lembre-se. Na voz passiva, não
há mais o objeto direto que havia na ativa. Ele vira SUJEITO!
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Partícula
Sujeito
Indeter
minado:
VTI,
VI+SE
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RESUMO
Veremos aqui as principais funções sintáticas e detalhes que são cobrados em prova:
Sujeito
Simples: 1 núcleo / Composto: + de 1 núcleo.
Indeterminado: 3ª Pessoa do Plural (Dizem que ele morreu) ou VI / VTI + SE (Vive-se bem aqui/Gosta-se de
cães na China).
Oculto/Desinencial: Pode ser determinado pelo contexto ou vem implícito na terminação do verbo:
Estudamos hoje (nós).
O sujeito pode ter forma de:
Nome: O menino é importante.
Pronome: Ele é importante. Alguns desistiram. Aquilo é bonito demais.
Oração: Estudar é importante (oração reduzida).
Foi necessário que se estudasse mais. (sujeito oracional e passivo. A oração está desenvolvida, introduzida
por conectivo).
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Predicativo do Sujeito
Indica estado/qualidade/característica do sujeito.
Ex.: Fulana é bonita (VL)
Ex.: Ele tornou-se chefe (VL)
Ex.: João saiu contente (VI)
Objeto Direto
Complemento verbal sem preposição. Pode ter forma de:
Nome: Não vimos a cena.
Pronome: Ele nos deixou aqui.
Preposicionado: Amava a Deus/ Deixei a quem me magoava/ Vendi a nós mesmos.
Oração: Espero que estudem.
OD Pleonástico: As frutas, já as comprei.
O pronome “quem” e os pronomes oblíquos tônicos são casos de OD preposicionado
Objeto Indireto
Complemento verbal com preposição. (a, de, em, para, com).
Pode ter forma de:
Nome: Gosto de comida. / Penso em comida. / Concordo com o policial.
Pronome: Gosto disso. / Ela obedeceu-lhe. (a preposição está implícita)
OI Pleonástico: Ao pastor, não lhe dei nenhum dinheiro. (lhe=ao pastor)
Oração: Duvidava (de) que ele fosse passar. (Essa preposição pode ser suprimida)
Predicativo do Objeto
Atribui característica ao complemento verbal.
Considerei/Julguei o réu culpado. (predicativo do OD)
Chamei ao médico de mentiroso. (predicativo do OI)
Adjunto Adverbial
Refere-se ao verbo para trazer uma ideia de circunstância, como tempo, modo, causa, meio, lugar,
instrumento, motivo, oposição...
Ex: Ele morreu por amor. (adjunto adverbial de motivo)
ontem (adjunto adverbial de tempo)
de fome (adjunto adverbial de causa)
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Vozes verbais
Voz passiva analítica (verbo SER+PARTICÍPIO)
Na conversão da voz ativa para a passiva, o sujeito da voz ativa vira o agente da passiva. O objeto direto da
ativa vira sujeito paciente na passiva.
A voz passiva está ligada à existência de um OD na ativa. Não é possível voz passiva com VTI, VI, VL e verbos
que já possuem sentido passivo: Ex: levar, ganhar, receber, tomar, aguentar, sofrer, pesar (massa), ter
(posse), haver (impessoal). Esses verbos, quando vêm com “SE”, geralmente indicam sujeito indeterminado.
CUIDADO: às vezes o sujeito paciente tem a maior “cara” de objeto direto. Lembre-se. Na voz passiva, não
há mais o objeto direto que havia na ativa. Ele vira SUJEITO!
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Agente da Passiva
Ex: Eu comprei um carro > Um carro foi comprado por mim.
Sujeito Verbo OD Sujeito Locução agente da passiva
agente Voz ativa paciente voz passiva
O agente da passiva geralmente é omitido na passiva sintética e também pode ser introduzido pela
preposição “de”. Sua omissão serve para dar ênfase ao sujeito paciente ou esconder a autoria da ação.
Adjunto Adnominal
Ex: Os três carros populares do meu pai foram carregados pela chuva.
Núcleo
Os termos destacados são adjuntos adnominais, pois ficam junto ao nome “carros” e atribuem a ele
características como quantidade, qualidade, posse...
Complemento nominal
Termo preposicionado ligado ao nome (substantivo, adjetivo, advérbio) que possui transitividade. Parece um
objeto indireto, mas não complementa verbo.
Ex.: Fique longe da multidão. ("da multidão" complementa o advérbio "longe")
Ex.: Uma boa alimentação é necessária ao bom desenvolvimento. ("ao bom desenvolvimento" complementa
o adjetivo "necessária")
Ex.: A Prefeitura iniciou a construção de sua nova sede. ("de sua nova sede" complementa o substantivo
"construção")
Ex.: Ele tinha a necessidade de chamar a atenção. ("de chamar a atenção" é um complemento nominal
oracional de "necessidade")
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O termo preposicionado pode ser substituído perfeitamente por uma palavra única, um adjetivo:
adjunto adnominal.
✓ O termo preposicionado tem sentido paciente, de alvo: Complemento Nominal.
✓ O termo preposicionado pode ser visto como um complemento verbal se aquele nome for
transformado numa ação: Complemento Nominal. Isso ocorre porque o complemento nominal é
“como se fosse” o objeto indireto de um nome.
Não é exigido pelo nome (ex.: "mulher de É exigido pelo nome (ex.: "obediência aos
branco") pais")
Substituível por adjetivo perfeitamente Não pode ser substituído por um adjetivo
equivalente perfeitamente equivalente
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Oração E Período
Frase é o enunciado que tem sentido completo, mesmo sem verbo. Ex: Fogo! Socorro!
Oração é a frase que tem verbo.
Período simples é aquele com uma única oração; composto, aquele que tem mais de uma oração. Na
coordenação, as orações são sintaticamente independentes. Na subordinação, a subordinada é dependente
da oração principal, pois exerce função sintática em relação a ela.
As orações subordinadas podem estar coordenadas entre si.
Ex: 1Espero 2que os alunos sejam aprovados e 3que sejam nomeados logo.
As orações (2) e (3) estão coordenadas entre si, pois estão unidas pela conjunção coordenativa aditiva “E”.
Contudo, ambas são subordinadas à oração principal (1), pois exercem nela a função de objeto direto.
Vejamos um período com orações coordenadas e subordinadas:
Que dia! 1Acordei atrasado para o trabalho e 2saí 3sem tomar café. 1Assim que saí, 2percebi 3que tinha
esquecido meu celular, 4porque eu tinha deixado em cima da mesa e 5nem lembrei... 1Apesar de ter esse
contratempo, 2cheguei ao trabalho no horário. Sou sortudo demais ou não?
Vejamos agora como as ligações nos períodos compostos se relacionam. Segue abaixo um período composto
por coordenação e subordinação:
1Acordei atrasado para o trabalho e 2saí 3sem tomar café.
Oração Independente Oração Independente oração subordinada à
Oração principal Coordenada aditiva oração "saí". É uma oração
Conjunção coordenativa aditiva
As duas primeiras orações do período acima estão unidas por coordenação, uma não depende
sintaticamente da outra, pois, ainda que separadas, ambas têm sentido completo, autonomia, ou seja, são
frases. Já a terceira oração não possui sentido completo quando isolada. Ela funciona como um adjunto
adverbial do verbo "saí", modificando-o.
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1Assim que saí, 2percebi 3que tinha esquecido meu celular, 4porque eu tinha deixado em cima da mesa e
5nem lembrei...
Orações Coordenadas:
As orações coordenadas sindéticas podem ser conclusivas, explicativas, aditivas, adversativas e alternativas.
(Mnemônico C&A). Teremos:
➢ Orações coordenadas conclusivas, introduzidas pelas conjunções logo, pois (deslocado, depois do
verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim, sendo assim, desse modo.
Ex: Estudei pouco, por conseguinte não passei.
➢ Orações coordenadas explicativas, introduzidas pelas conjunções que, porque, pois (antes do verbo),
porquanto.
Ex: Estude muito, porque não vai vir fácil a prova.
➢ Orações coordenadas aditivas, introduzidas pelas conjunções e, nem (= e não), não só... mas também,
não só... como também, bem como, não só... mas ainda.
Ex: Comprei não só frutas como legumes.
➢ Orações coordenadas adversativas, introduzidas pelas conjunções mas, porém, contudo, todavia,
entretanto, no entanto, não obstante.
Ex: Estudei pouco, não obstante passei no concurso.
➢ Orações coordenadas alternativas, introduzidas pelas conjunções ou pares correlatos ou, ou... ou,
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ora... ora, já... já, quer... quer, seja... seja, talvez... talvez.
Ex: Ou você mergulha no projeto ou desiste de vez. Seja por bem, seja por mal.
Orações Subordinadas
1) Substantivas (introduzidas por conjunção integrante; substituíveis por ISTO; exercem função sintática
típica de substantivo, como Sujeito, OD, OI, CN...)
2) Adjetivas (introduzidas por pronome relativo; se referem ao substantivo antecedente; exercem papel
adjetivo, ou seja, modificam substantivo)
3) Adverbiais (introduzidas pelas conjunções adverbiais — causais, temporais, concessivas, condicionais;
têm valor de advérbio e trazem sentido de circunstância da ação verbal, como tempo, condição...).
As orações reduzidas são formas menores, pois não trazem esses “conectivos” (pronome relativo,
conjunções). Seu verbo vem numa forma nominal: infinitivo, particípio, gerúndio.
1 -Subordinadas Substantivas reduzidas de infinitivo
a) Subjetivas: Não é legal comprar produtos falsos.
b) Objetivas Diretas: Quanto a ela, dizem ter se casado.
c) Objetivas Indiretas: Sua vaga depende de ter constância no objetivo.
d) Predicativas: A única maneira de passar é estudar muito.
e) Completivas Nominais: Ele tinha medo de reprovar.
f) Apositivas: Só nos resta uma opção: estudarmos muito.
2 -Subordinadas Adverbiais reduzidas de infinitivo
a) Causais: Passei em 1º lugar por estudar muito.
b) Concessivas: Apesar de ter chorado antes, sorriu na hora da posse.
c) Consecutivas: Aprendeu tanto a ponto de não ter outra saída senão passar.
d) Condicionais: Sem estudar, ninguém passa.
e) Finais: Eu estudo para passar, não para ser estatística.
f) Temporais: Ao rever a ex-professora, ele se emocionou.
3- Subordinadas Adjetivas reduzidas de infinitivo
Ela não é mulher de negligenciar os filhos. (que negligencia...)
Este é o último livro a ser escrito por Machado de Assis. (que foi escrito...)
Orações subordinadas substantivas:
Estava claro [que ele era preguiçoso.]
Estava claro [ISTO]
Isto estava claro. A oração tem função de sujeito.
Quero [que você se exploda!]
Quero [ISTO]
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A genética, que já vinha sendo usada contra o câncer em diagnóstico e em avaliações de risco,
conseguiu, pela primeira vez, realizar o sonho das drogas "inteligentes": impedir a formação de
tumores.
Oração subordinada Adjetiva Explicativa,
introduzida pelo pronome relativo “que”.
Oração subordinada apositiva (aposto explicativo de “sonho”),
introduzida por sinal de dois pontos (:)
Por não ter conector, é chamada “assindética”.
Está reduzida de infinitivo.
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RESUMO
Colocação Pronominal
Pronome antes do verbo: Próclise
Pronome depois do verbo: Ênclise
Pronome no meio dos verbos: Mesóclise
São PALAVRAS ATRATIVAS, exigindo pronome ANTES DO VERBO (próclise):
Conjunções Subordinativas (que, se, embora, quando, como)
Palavras Negativas (não, nunca, jamais, ninguém...)
Advérbios e Palavras denotativas (aqui, agora, talvez, já, mais, que, apenas, hoje,
finalmente...)
Pronomes Relativos (que, os quais, cujas.)
Pronomes Indefinidos (nada, tudo, outras, certas, muitos)
Pronomes Interrogativos (Quem, que, qual...)
Ex: Quando se precisa de ajuda, os amigos verdadeiros aparecem.
Ex: Embora me dedique à matéria, ainda tenho dificuldades.
Proibições gerais
1iniciar período com pronome oblíquo átono ou
2inseri-lo após futuros (do presente e do pretérito) e particípio.
O que não for proibido será aceito, simples assim. Veja abaixo construções inadequadas e adequadas:
Me dá um cigarro?
Darei-te um presente.
✓ Dar-te-ei um presente.
Ex: Eu não estou-lhe emprestando dinheiro. (Errado porque o pronome, com hífen, estaria em ênclise
com palavra atrativa obrigando próclise)
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RESUMO
1º Princípio Geral: Ordem Direta: SuVeCA.
Usos da vírgula
QUADRO RESUMO DO USO DA VÍRGULA
Aplicação Exemplo
Expressam circunstância Na casa de minha namorada, vou jogar
Adjuntos adverbiais relacionada à ação verbal - xadrez.
deslocados referem-se ao modo como o
verbo (ação) é praticado Vou jogar, em casa, xadrez até a madrugada.
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Ponto e Vírgula
Pode substituir a vírgula para separar orações coordenadas, especialmente as que tiverem certa extensão.
Também servem para formar “grupos” em enumerações já organizadas por vírgulas.
Ex.: Comprei alimentos saudáveis: carne, peixe, frango; frutas, legumes, verduras. (O (;) criou dois
subgrupos: alimentos de origem animal e de origem vegetal.
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Dois-pontos
Anuncia um esclarecimento do que vem antes dele. Introduz um aposto explicativo:
Ex.: O desafio era a rotina: estudar todo dia./ Ela revelou o motivo: estava sem dinheiro.
Nos casos acima, caberia também o uso de vírgulas.
Introduz citação literal:
Dizia ele: “estou indo para Brasília, neste país lugar melhor não há”.
Reticências
Sua função principal é marcar interrupções no fluxo da sentença ou do pensamento. Indicam ironia, malícia,
hesitação, incerteza, prolongamento de uma ideia. Deixam “no ar” a continuidade do que foi interrompido.
Travessões e Parênteses
Isolam termos explicativos acessórios. Nessa função, podem ser substituídos por vírgulas.
O travessão também marca a mudança de locutor. A retirada dos travessões não deve influenciar na
pontuação normal da frase, por isolarem termo acessório, suprimível.
Messi— o artilheiro— é um gênio. Ele— segundo os argentinos— é o melhor da história.
Messi (o artilheiro) é um gênio. Ele (segundo os argentinos) é o melhor da história.
Messi, o artilheiro, é um gênio. Ele, segundo os argentinos, é o melhor da história.
Aspas
Indicam citação literal, gíria, ironia, estrangeirismo, arcaísmo, linguagem informal. Indicam que a palavra foi
utilizada com uma “intenção especial”, um provável sentido extra, diferente do original.
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RESUMO
Sujeito simples: concorda com o núcleo. Cuidado com a distância entre sujeito e verbo. Comece pelo verbo
e trace uma seta até o sujeito.
Sujeito formado por coletivos:
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Fui eu que convidei você para a festa./Fomos nós que convidamos você para a festa.
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Em sujeitos modificados por pronome relativo “quem”, o verbo deve concordar com o próprio “quem”.
Porém, também é possível concordar com o antecedente do “quem”, geralmente um pronome reto (eu, ele,
nós...).
Fui eu quem recitei o poema durante a aula.
Pronomes de tratamento: verbo concorda com a terceira pessoa, seguindo o padrão do pronome “você”.
Os adjetivos concordam com o sexo da pessoa a que se refere o tratamento.
Ex.: Vossa Excelência perdeu sua carteira? (não é vossa carteira!)
Ex.: Senador, Vossa Senhoria está cansado! (não é cansada!)
Termos coesivos resumidores: (tudo, nada, isso, cada um, nenhum). A concordância segue a regra normal,
concorda com o termo resumitivo, no singular.
Ex.: “Seu rosto, seu cheiro, seu gosto, tudo que não me deixa em paz...”
Voz passiva: Deve-se localizar o sujeito paciente e fazer-se a concordância do verbo com ele.
Ex.: Casas são vendidas no Grajaú = Vendem-se casas no Grajaú (suj. pac. = casas)
Ex.: Casa é vendida no Grajaú = Vende-se casa no Grajaú (suj. pac. = casa)
Um adjetivo se referindo a dois ou mais substantivos: Concordarão com o mais próximo (concordância
atrativa) ou com todos os substantivos (concordância total ou gramatical), salvo quando o adjetivo estiver
anteposto aos substantivos, caso em que só se admite concordância com o termo mais próximo.
Ex.: Tenho alunos e alunas dedicadas./Tenho alunos e alunas dedicados.
Ex.: Consumi bons vinhos, comidas e livros./Consumi boa comida, vinhos e livros.
Tal e Qual: Tal concorda com o antecedente e qual com o termo seguinte:
Ex.: Esses funcionários são tais quais os patrões./Esse funcionário é tal quais os patrões.
É bom, é necessário, é proibido (SER + Adjetivo): As expressões acima são invariáveis, mas, se vierem com
artigo, o adjetivo concordará com ele.
É necessário disciplina./Cafeína é bom para os nervos.
A cafeína é boa para os nervos./É proibida a presença de animais.
Mais...possível: Nas expressões superlativas com mais e possível a concordância é feita com o artigo.
As questões são as mais ambíguas possíveis./Estude o mais cedo possível.
“Em apenso”; “menos” e “alerta” são invariáveis.
Anexo – Obrigado – Mesmo – Próprio – Incluso – Quite (variáveis)
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RESUMO
Trata-se de saber qual a preposição certa exigida por um verbo ou nome. A banca gosta de cobrar aqueles
verbos que têm dois sentidos, a depender da preposição:
Rubricar: VTD Resultar: VTD Precisão: VTD Ajudar: VTD Sorver: VTD
Presenciar: VTI
(a)
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Na segunda lacuna, temos que pensar no verbo Chegar. Quem chega chega “a” algum lugar, então, o
pronome relativo que retoma esse lugar deve vir acompanhado da preposição “a”.
Chegamos A + o lugar> O lugar A QUE chegamos era lindo.
Preposição a+a
Locuções do artigo Preposição a+
Femininas (à feminino
a de/que ("a"
toa; à deriva; à
pron.demonst.);
espera)
aquele; a qual(s)
Crase
Obrigatória
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Palavra em
sentido
Antes de genérico, Entre palavras
Masculino, indefinido repetidas
verbo, "uma" após
e Pron. preposição
Tratam.
Crase
Proibida
Até a
antes de
antes de
Possessivos
nome próprio
adjetivos
Crase
Facultativa
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RESUMO
Coerência
A coerência observa as relações de sentido e lógica que um texto oferece internamente e também
em relação aos dados da realidade.
Você não tem que necessariamente concordar com aquele sentido, mas deve ser capaz de ver a
relação de lógica que se tenta construir ali.
A coerência se constrói pela manutenção da expectativa que o uso de certas palavras traz ao leitor.
Nesse sentido, a contradição gera incoerência.
Coesão
Coesão referencial é aquela que se materializa por meio de diferentes recursos linguísticos se para
evitar repetições.
Coesão sequencial é responsável por estabelecer a “continuidade” lógica e estrutural de um texto,
principalmente através de conectivos.
Anáfora
Informação vem Catáfora
antes Informação vem
depois
A coesão faz relação entre partes do texto. Quando o mecanismo de coesão retoma um termo ou
informação que veio antes dele, diz-se que há coesão anafórica.
Referências Fora do Texto: Exofórica/Dêitica
Quando os elementos coesivos se referem a elementos fora do texto, como tempo e espaço, a
gramática diz que eles têm função dêitica, ou exofórica (fora).
Ex: Esse texto foi escrito aqui (aqui onde? Esse sentido dependerá de onde foi escrito. Essa
localização é elemento externo ao texto, fora dele.)
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Pronomes demonstrativos
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SEMÂNTICA
Sinônimos
São palavras que se aproximam semanticamente por uma relação de equivalência ou semelhança.
Não existem sinônimos perfeitos, mas, em um dado contexto, palavras com sentido próximo,
embora não idênticos, podem ser utilizadas para se referir e retomar o mesmo ser no texto.
Antônimos
São palavras que se aproximam semanticamente por uma relação de antagonismo ou oposição
dentro de um contexto.
Ex: Gosto de silêncio: não tolero barulho. (silêncio x barulho)
Hiperônimos e Hipônimos
Hiperônimos ão palavras de sentido amplo que indicam, em termo semânticos, um conjunto
abrangente de elementos, um “gênero”. Esse “gênero” tem unidades menores, “espécies”
(hipônimos), que fazem parte daquele conjunto maior.
Homônimos
Homônimos homógrafos: palavras que têm a mesma grafia, mas trazem sentidos diferentes.
Homônimos homófonos: palavras que têm a mesma pronúncia, mesmo som, mas trazem sentidos
diferentes.
Homônimos perfeitos: São palavras que têm som e grafia idênticos, diferenciando-se somente
pelo sentido. Quase sempre, são palavras de classes diferentes.
Parônimos
São pares de palavras parecidas na pronúncia ou na grafia.
A melhor forma de estudar os pares é marcar a parte da palavra que se diferencia e anotar o
sentido, como exemplifico abaixo:
Cavaleiro x Cavalheiro
Comprimento x Cumprimento
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Descriminar x Discriminar
Polissemia
Uma mesma palavra pode ter múltiplos sentidos. A polissemia se refere a vários sentidos de uma
única palavra. A palavra polissêmica é uma só, mas se reveste de novos sentidos, muitas vezes por
associações figuradas:
Quero um suco de laranja natural (feito da fruta)
Sou natural da Argentina (originário)
Ambiguidade
Ambiguidade é a possibilidade de dupla leitura de um enunciado. É o bom e velho duplo sentido.
Pode ser estrutural ou polissêmica.
Nem sempre é um problema, pois pode ser proposital e está presente na literatura, nas piadas,
nas propagandas. Porém, deve ser evitada, porque é considerada vício de linguagem, porque
prejudica a clareza.
Ambiguidade estrutural: Ocorre quando a estrutura, a organização e a construção da frase dão
margem a mais de uma possibilidade de sentido.
Vejamos outros exemplos:
Ex: Peguei o ônibus correndo.
Sentido 1: Eu estava correndo quando peguei o ônibus.
Sentido 2: O ônibus estava correndo quando o peguei.
Ambiguidade polissêmica: é aquela inerente ao próprio vocábulo ou à expressão que traz
múltiplos sentidos.
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TIPOLOGIA TEXTUAL
Tipos x Gêneros Textuais
ações, personagens, Verbos no charges,
tempo, espaço, pretérito, piadas, contos,
Narração
enredo, relação de narrador, verbos novelas,
antes e depois, climax de ação crônicas
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Discursos
Alteração na pontuação:
Frases interrogativas, exclamativas e
Frases declarativas
imperativas ( "" ! ? -)
Pretérito mais-que-perfeito do
Pretérito perfeito do indicativo
indicativo
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Funções da Linguagem
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Limitar e Restringir:
É o contrário da extrapolação. Supressão de informação essencial para o texto. A assertiva
reducionista omite parte do que foi dito ou restringe o fato discutido a um universo menor de
possibilidades.
Acrescentar opinião:
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O examinador parafraseia parte do texto, mas acrescenta um pouco da sua própria opinião,
opinião esta que não foi externada pelo autor. A armadilha dessas afirmativas está em embutir
uma opinião que não está no texto, mas está na consciência coletiva, por ser um clichê ou senso
comum que o candidato possa compartilhar.
Contradizer o texto.
O texto original diz “A” e o texto parafraseado da assertiva errada diz “Não A” ou “B”. Para
disfarçar essa contradição, a banca usará muitas palavras do texto, fará uma paráfrase muito
semelhante, mas com um vocábulo crucial que fará o sentido ficar inverso ao do texto.
Tangenciar o tema.
O examinador cria uma assertiva que aparentemente se relaciona ao tema, mas fala de outro
assunto, remotamente correlato. No mundo dos fatos, aqueles dois temas podem até ser afins,
mas no texto não se falou do segundo, só do primeiro; então houve fuga ou tangenciamento ao
tema.
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REDAÇÃO OFICIAL
Redação Oficial
Finalidade precípua dos expedientes oficiais: comunicar.
Emissor (quem comunica): Serviço Público, órgãos, entidades e agentes públicos.
Mensagem (o que se comunica): assunto de interesse público.
Receptor (o público): órgão ou entidade pública, ou até uma instituição privada, destinatários da
comunicação oficial.
Comunicação oficial é um ato visto como de caráter normativo e que deve observar um certo nível de
linguagem.
Características
Clareza e
precisão
Impessoalidade; Formalidade e
Objetividade; ATRIBUTOS
padronização
Concisão
Uso da norma
padrão
O texto oficial dever ser inteligível e transparente pela sua finalidade de informar ou regular a conduta do
cidadão. É inaceitável um texto oficial que não seja entendido por todos os cidadãos.
Impessoalidade:
Do comunicador (Poder público), do assunto (só assunto de interesse público) e do receptor (Poder Público
ou cidadão concebido como “público”).
O texto oficial não deve trazer impressões pessoais. Por isso, não use “tenho a honra de”, “tenho o prazer
de”, “muito grato”, “renovo protestos de estima e consideração”.
Padrão Culto ≠ Padrão Oficial de Linguagem
Deve-se usar o “padrão culto da língua” para garantir um “vocabulário comum ao grupo de usuários da
língua”, que esteja acima da linguagem restrita certos grupos. Regionalismos, jargão técnico, gírias limitam
a compreensão.
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Porém, não existe “padrão oficial de linguagem”, caracterizado por um “burocratês”, cheio de expressões
arcaicas, formas tradicionais de cortesia e abuso de clichês. Tudo isso deve ser evitado.
Deve-se evitar o uso indiscriminado de linguagem técnica. Tenha o cuidado de explicitar termos técnicos ou
específicos.
Formalidade:
Refere-se a regras de forma, tanto de gramática como de vocabulário.
Não se resume unicamente ao uso correto dos pronomes de tratamento: envolve a polidez, a civilidade e o
próprio enfoque dado ao assunto.
Padronização:
Envolve a clareza datilográfica, o uso de papeis uniformes e de uma correta diagramação (padrão ofício).
Concisão:
Refere-se à “economia linguística”: transmitir o máximo de informação com o mínimo de palavras. Depende
de conhecimento e tempo para revisão (releitura). Não se confunde com economia de pensamento, pois
somente ideias que não acrescentem nada ao texto devem ser retiradas.
Clareza:
Significa “imediata compreensão”. Decorre também da impessoalidade, da linguagem culta, da formalidade,
da padronização e da concisão.
Pronomes de tratamento
Apontam para a segunda pessoa, mas concordam com a terceira. Use como base a concordância do “você”.
Ex: Vossa Excelência nomeará seu assessor.
O adjetivo concorda com o “sexo” do ouvinte.
Ex: Vossa excelência está cansado (homem)/cansada(mulher).
Vossa Excelência deve ser usado para (rol exemplificativo): Presidente/Vice; Ministros de Estado;
Prefeito/Governador; Oficiais-Generais; embaixadores; Secretários Executivos e de Estado e Cargos de
Natureza Especial; Deputados e Senadores; Ministros do TCU; Pres. de. Câm. Leg. Municipal; Ministros do
STF, STJ, TST, TSE, STM.
Vocativo:
Vocativo "Excelentíssimo" Presidentes dos três Poderes.
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Endereçamento:
A Sua Excelência o Senhor À Senhora
[Nome] [Nome]
Ministro de Estado da Justiça Diretora de Gestão de Pessoas
Esplanada dos Ministérios SAUS Q. 3 Lote 5/6 Ed Sede I
Bloco T 70064-900 Brasília/DF 70070-030 Brasília. DF
Fecho:
Hierarquia superior (inclusive o Presidente da República) Respeitosamente.
Mesma hierarquia, hierarquia inferior ou demais casos Atenciosamente.
Para autoridades estrangeiras, há ritos e tradições próprios.
Identificação do Signatário:
Exposição de Motivos
Enviado de Ministro de Estado para o Presidente/Vice para:
1) informar assunto;
2) Propor Medida;
3) Submeter projeto de ato normativo.
Mensagem
Expediente entre chefes de poder, notadamente entre o Executivo e o Legislativo.
Mensagens mais usuais: Projeto de Lei/Medida Provisória/Nomeação de Autoridades/Sanção e
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Correio Eletrônico
Forma flexível, mas compatível com a redação oficial. Tem valor documental se houver certificação digital,
na forma da lei.
O destinatário poderá reconhecer como válido o e-mail sem certificação digital ou com certificação
digital fora ICP-Brasil; contudo, caso haja questionamento, será obrigatório a repetição do ato por
meio documento físico assinado ou por meio eletrônico reconhecido pela ICP-Brasil.
O anexo deve ser em formato usual e seguro (o manual não menciona quais extensões)
Confirmação de leitura sempre que disponível, ou pedir confirmação de recebimento.
Decreto nº 9.758/2019
É limitado a comunicação COM agentes públicos FEDERAIS.
Ex: Ofício de particular para INSS utiliza-se o pronome "Senhor";
Ofício do Ministério da Saúde para a ANVISA utiliza-se o pronome "Senhor".
Não se aplica às comunicações entre agentes públicos da administração pública federal e agentes públicos
do Poder Judiciário, do Poder Legislativo, do Tribunal de Contas, da Defensoria Pública, do Ministério Público
ou de outros entes federativos.
Nesses casos, o uso do pronome de tratamento "Excelência" ou qualquer outro que a comunicação
exija está mantido.
Ex: Ofício do Ministério da Saúde para o STF está mantido o uso do pronome "Excelência".
Ofício de particular a Senador está mantido o uso do pronome "Excelência".
Outros Expedientes
CARTA
A carta é a forma de correspondência com personalidade pública para fazer solicitações e transmitir
informações. É um ato de correspondência versátil, utilizada também por diversos níveis hierárquicos dos
órgãos públicos, para as finalidades acima, porém, tem sido substituída pelo ofício.
Carta Circular: “Circular caracteriza-se como uma comunicação (carta, manifesto ou ofício) que, reproduzida
em muitos exemplares, é dirigida a muitas pessoas ou a um órgão.” Medeiros (2005, p. 115).
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DESPACHO
Não é regido pelo MRPR, mas outros Manuais trazem sua definição.
Despacho é um ato enunciativo, uma decisão proferida por autoridade administrativa (ou judicial, no curso
de um processo judicial), sobre algum documento oficial ou outros documentos que as partes submeteram
a sua apreciação ou julgamento. Pode ocorrer também despacho de encaminhamento de um órgão para
outro.
Despacho Interlocutório: expedido por servidor de nível intermediário. Decisão interlocutória é
aquela que ocorre entre atos processuais, sem pôr fim à matéria.
Despacho Ordenatório ou de expediente: expedido por autoridade de maior nível hierárquico e
refere-se à ordem, andamento ou fiscalização de processo.
Despacho Definitivo ou Decisório: Aquele expedido pela autoridade que soluciona ou define a
questão.
ATA
Outro expediente não conceituado pelo MRPR. Conforme define o manual do CNJ, a ata é um documento
oficial administrativo que consiste no registro sucinto, escrito, das decisões e dos acontecimentos havidos
em reunião, congresso, mesa-redonda etc.
São algumas características da ata:
DECLARAÇÃO
Declaração é um documento firmado por servidor em razão do cargo que ocupa, ou função que exerce,
declarando um fato existente, que consta em livros, papéis ou documentos em poder da Administração.
ATESTADO
Atestado é documento firmado por servidor em razão do cargo que ocupa, ou função que exerce, declarando
um fato existente, mas que não consta em livros, papéis ou documentos em poder da Administração.
CERTIDÃO
Certidão é o documento fornecido pela administração ao interessado, afirmando a existência de ato ou
assentamentos constantes de processo, livro ou documentos que se encontrem nas repartições públicas.
A certidão autenticada tem o mesmo valor probatório do original, como documento público, e seu
fornecimento gratuito por parte da administração pública que a expediu; conforme art. 5º, XXXIV, "b", da
Constituição Federal de 1988.
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CIRCULAR
Circular é a correspondência de caráter interno da Instituição, expedida simultaneamente a diversos
destinatários, com o objetivo de transmitir rotinas, orientações, procedimentos, esclarecer o conteúdo de
leis, normas e regulamentos ou dar publicidade a uma informação.
COMUNICADO
Comunicado é um tipo de aviso ou recado oficial, que é utilizado com o objetivo de passar uma determinada
informação.
A comunicação interna circula dentro da própria instituição e apresenta um formato semelhante ao formato
do memorando. Já a comunicação externa é divulgada para outras instituições e apresenta um formato
semelhante ao formato do edital.
CONVITE
Convite é um instrumento de comunicação escrita por meio do qual se chama, convoca ou solicita o
comparecimento de alguém a algum local, em horário marcado, e com finalidade determinada.
CONVOCAÇÃO
Convocação é uma forma de comunicação escrita em que se convida ou chama alguém para uma reunião.
Na elaboração do texto, é necessário especificar o local, data, finalidade. A garantia da inteligibilidade do
texto advém da escolha de um vocabulário simples e uso das frases curtas. O objetivo da convocação de ser
reconhecido prontamente.
EDITAL
Edital é o Instrumento de comunicação utilizado pela Administração Pública para fins de abertura de
concorrência e de concurso público; provimento de cargo público; convocação de servidor; licitações; e
divulgação de atos deliberativos.
Em relação à Publicação, ela é obrigatória na Imprensa Oficial, na imprensa privada de maior circulação e no
Boletim de Serviço.
ORDEM DE SERVIÇO
Ordem de serviço é o instrumento que encerra orientações detalhadas e/ou pontuais para a execução de
serviços por órgãos subordinados da administração.
PORTARIA
Portaria é o ato administrativo pelo qual a autoridade estabelece regras, baixa instruções para aplicação de
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REQUERIMENTO
Requerimento é o documento pelo qual o interessado, solicita ao poder público algo a que se julga com
direito, ou para se defender de ato que o prejudique.
RELATÓRIO
Relatório é documento no qual o servidor expõe a atividade de um órgão/setor ou presta conta de seus atos
a uma autoridade, de nível hierárquico superior.
Quando for um relatório for interno ao órgão, deverá ser encaminhado por meio de memorando e quando
for externo, por ofício.
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