ANEPC - Diretiva Financeira 2022

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Diretiva Financeira

2022
Comparticipação de despesas resultantes de intervenções
no âmbito das operações de proteção e socorro
e estados de alerta especiais

AUTORIDADE NACIONAL DE EMERGÊNCIA E PROTEÇÃO CIVIL

REPÚBLICA
PORTUGUESA
ADMINISTRAÇÃO INTERNA
AUTORIDADE NACIONAL
DE EMERGÊNCIA E PROTEÇÃO CML

Aprovo a Diretiva Financeira de 2022, que estabelece a comparticipação de despesas resuftantes de


intervenções no âmbito das operações de proteção e socorro e estados de alerta especiais.

Lisboa, 13 de maio de 2022.

A Secretá Estado da Proteção Civil

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ÍNDICE
CAPÍTULO I - ÂMBITO .................................................................................................................................... 7
ARTIGO 1.º - OBJETO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO ................................................................................................................ 7
CAPÍTULO II - DESPESAS COM PESSOAL ..................................................................................................... 7
ARTIGO 2.º - DESPESAS COM PESSOAL NO DIOPS ............................................................................................................ 7
ARTIGO 3.º - DESPESAS COM PESSOAL NO DECIR ............................................................................................................ 7
ARTIGO 4.º - DESPESAS COM PESSOAL EM OUTROS DISPOSITIVOS ESPECIAIS .......................................................................... 8
ARTIGO 5.º - DESPESAS COM ALIMENTAÇÃO NO DIOPS .................................................................................................... 8
ARTIGO 6.º - DESPESAS COM ALIMENTAÇÃO NO DECIR .................................................................................................... 8
ARTIGO 7.º - DESPESAS COM ALIMENTAÇÃO COM OUTROS DISPOSITIVOS ESPECIAIS ............................................................... 9
ARTIGO 8.º - DESPESAS COM A REPOSIÇÃO DE SALÁRIOS PERDIDOS NO DIOPS ..................................................................... 9
ARTIGO 9.º - DESPESAS COM A REPOSIÇÃO DE SALÁRIOS PERDIDOS NO DECIR ...................................................................... 9
ARTIGO 10.º - VALOR DA COMPARTICIPAÇÃO ............................................................................................................... 10
CAPÍTULO III - DESPESAS COM MATERIAIS E EQUIPAMENTOS (EXCETO VEÍCULOS) .......................10
ARTIGO 11.º- ELEGIBILIDADE NO DIOPS ...................................................................................................................... 10
ARTIGO 12.º - ELEGIBILIDADE NO DECIR ...................................................................................................................... 10
ARTIGO 13.º - ELEGIBILIDADE DAS DESPESAS COM OUTROS DISPOSITIVOS ESPECIAIS ............................................................ 11
ARTIGO 14.º - SITUAÇÕES EXCECIONAIS ....................................................................................................................... 11
ARTIGO 15.º - COMPARTICIPAÇÃO .............................................................................................................................. 11
ARTIGO 16.º - COMPARTICIPAÇÃO PARA REPOSIÇÃO DOS RÁDIOS E EPI............................................................................. 12
ARTIGO 17.º - INELEGIBILIDADE .................................................................................................................................. 12
ARTIGO 18.º - VERIFICAÇÃO ....................................................................................................................................... 12
CAPÍTULO IV - DESPESAS ASSOCIADAS A VEÍCULOS ...............................................................................12
SECÇÃO I - REPOSIÇÃO DE VEÍCULOS ......................................................................................................12
ARTIGO 19.º - ELEGIBILIDADE NO DIOPS ..................................................................................................................... 12
ARTIGO 20.º - ELEGIBILIDADE NO DECIR ...................................................................................................................... 13
ARTIGO 21.º - ELEGIBILIDADE DAS DESPESAS COM OUTROS DISPOSITIVOS ESPECIAIS ............................................................ 13
ARTIGO 22.º - SITUAÇÕES EXCECIONAIS ....................................................................................................................... 13
ARTIGO 23.º - INELEGIBILIDADE .................................................................................................................................. 14
ARTIGO 24.º - PROCEDIMENTOS PARA OS ACIDENTES COM VEÍCULOS................................................................................ 14
ARTIGO 25.º - OUTRAS SITUAÇÕES .............................................................................................................................. 15
ARTIGO 26.º - COMPARTICIPAÇÃO .............................................................................................................................. 15
SECÇÃO II - REPARAÇÃO DE VEÍCULOS ...................................................................................................16
ARTIGO 27.º - ELEGIBILIDADE NO DIOPS ..................................................................................................................... 16
ARTIGO 28.º - ELEGIBILIDADE NO DECIR ...................................................................................................................... 16
ARTIGO 29.º - ELEGIBILIDADE DAS DESPESAS COM OUTROS DISPOSITIVOS ESPECIAIS ............................................................ 16
ARTIGO 30.º - INELEGIBILIDADE .................................................................................................................................. 17
ARTIGO 31.º - REQUISITOS E PROCEDIMENTOS PARA A REPARAÇÃO DE VEÍCULOS................................................................. 17
ARTIGO 32.º - COMPARTICIPAÇÃO .............................................................................................................................. 18
ARTIGO 33.º - COMPARTICIPAÇÃO PARA REPOSIÇÃO EM ALTERNATIVA À REPARAÇÃO .......................................................... 18
ARTIGO 34.º - SITUAÇÕES EXCECIONAIS ....................................................................................................................... 18
CAPÍTULO V - DESPESAS COM PROTOCOLOS PARA EMPENHAMENTO DE VEÍCULOS NOS
GRUATA E NAS BRED ...................................................................................................................................19
ARTIGO 35.º - ELEGIBILIDADE ..................................................................................................................................... 19
ARTIGO 36.º - TIPOLOGIA .......................................................................................................................................... 19
ARTIGO 37.º - COMPARTICIPAÇÃO .............................................................................................................................. 20
CAPÍTULO VI - DESPESAS COM PROTOCOLOS PARA EMPENHAMENTO DE VEÍCULOS NO SERVIÇO
DE BRIGADA DE AERÓDROMO E NO SERVIÇO BÁSICO DE SALVAMENTO E LUTA CONTRA
INCÊNDIOS ......................................................................................................................................................20

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ARTIGO 38.º - ELEGIBILIDADE ..................................................................................................................................... 20
ARTIGO 39.º - TIPOLOGIA .......................................................................................................................................... 20
ARTIGO 40.º - COMPARTICIPAÇÃO .............................................................................................................................. 20
CAPÍTULO VI - DESPESAS COM COMBUSTÍVEIS ....................................................................................20
ARTIGO 41.º - ELEGIBILIDADE ..................................................................................................................................... 20
ARTIGO 42.º - ELEGIBILIDADE DAS DESPESAS COM OUTROS DISPOSITIVOS ESPECIAIS ............................................................ 21
ARTIGO 43.º - COMPARTICIPAÇÃO .............................................................................................................................. 21
CAPÍTULO VII - DESPESAS COM AS BAL ..................................................................................................21
ARTIGO 44.º - ELEGIBILIDADE ..................................................................................................................................... 21
ARTIGO 45.º - REGISTO ............................................................................................................................................. 22
CAPÍTULO VIII - DESPESAS COM RENDIÇÕES .........................................................................................22
ARTIGO 46.º - ELEGIBILIDADE ..................................................................................................................................... 22
ARTIGO 47.º - REQUISITOS ......................................................................................................................................... 22
CAPÍTULO IX – COMPARTICIPAÇÃO DE APOIO À SUSTENTAÇÃO LOGÍSTICA DAS EQUIPAS
DECIR ...............................................................................................................................................................22
ARTIGO 48º - ELEGIBILIDADE ...................................................................................................................................... 22
ARTIGO 49.º - PAGAMENTO ....................................................................................................................................... 22
CAPÍTULO X - ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO ........................................................................................23
SECÇÃO I - RELACIONADAS COM PESSOAL ............................................................................................23
ARTIGO 50.º - PESSOAL ............................................................................................................................................. 23
ARTIGO 51.º - DESPESAS COM PESSOAL INTEGRADO UNIDADES OPERACIONAIS.................................................................... 23
ARTIGO 52.º - ALIMENTAÇÃO ..................................................................................................................................... 24
ARTIGO 53.º - SALÁRIOS PERDIDOS.............................................................................................................................. 24
SECÇÃO II - VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS ..............................................................................................25
ARTIGO 54.º - ELEMENTOS DO PROCESSO ..................................................................................................................... 25
ARTIGO 55.º - PROCEDIMENTOS ................................................................................................................................. 25
ARTIGO 56.º - REPOSIÇÃO ......................................................................................................................................... 25
ARTIGO 57.º - DESPESAS NÃO ELEGÍVEIS ....................................................................................................................... 26
CAPÍTULO XI - PAGAMENTO ......................................................................................................................26
ARTIGO 58.º - REGRAS GERAIS .................................................................................................................................... 26
ARTIGO 59.º - REGRAS ESPECÍFICAS ............................................................................................................................. 27
CAPÍTULO XII - CONTROLO .........................................................................................................................27
ARTIGO 60.º - REGRAS GERAIS .................................................................................................................................... 27
ARTIGO 61.º - DESPESAS COM PESSOAL ........................................................................................................................ 27
ARTIGO 62.º - DESPESAS COM ALIMENTAÇÃO................................................................................................................ 28
ARTIGO 63.º - DESPESAS COM VEÍCULOS, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS, ............................................................................ 28
ARTIGO 64.º - DESPESAS COM COMBUSTÍVEIS ............................................................................................................... 29
CAPÍTULO XIII - DISPOSIÇÕES FINAIS .......................................................................................................29
ARTIGO 65.º - APLICAÇÃO.......................................................................................................................................... 29
ARTIGO 66.º - REPOSIÇÃO DE VERBAS.......................................................................................................................... 29
ARTIGO 67.º - CADUCIDADE DO DIREITO À COMPARTICIPAÇÃO ......................................................................................... 29
CAPÍTULO XIV - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS .......................................................................................30
ARTIGO 68.º - DESPESAS COM PESSOAL, ALIMENTAÇÃO E REPOSIÇÃO DE SALÁRIOS PERDIDOS NO PONCOV ............................ 30
ARTIGO 69.º - DESPESAS ASSOCIADAS A VEÍCULOS NO PONCOV ...................................................................................... 30
ARTIGO 70.º - OUTRAS DESPESAS NO ÂMBITO DO PONCOV ........................................................................................... 30
ARTIGO 71.º - ENTRADA EM VIGOR ............................................................................................................................. 30

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DISTRIBUIÇÃO ...................................................................................................................................................... 31
LISTA DOS ANEXOS............................................................................................................................................... 31
ANEXO A – DESPESAS COMPARTICIPADAS POR OCORRÊNCIAS E DISPOSITIVOS ..........................................35
TABELA 1 - DESPESAS COMPARTICIPADAS POR DISPOSITIVOS ......................................................................................... 35
TABELA 2 – OCORRÊNCIAS COMPARTICIPADAS DE ACORDO COM A NOP 3101/2019 PARA EFEITOS DE CALCULO DOS
COMBUSTÍVEIS.......................................................................................................................................................... 36

ANEXO B – TABELAS DE COMPARTICIPAÇÃO ..................................................................................................37


TABELA N.º 1- MONTANTES DIÁRIOS A ABONAR AO PESSOAL ........................................................................................ 37
TABELA N.º 2 - MONTANTES DIÁRIOS A COMPARTICIPAR POR REFEIÇÕES......................................................................... 37
TABELA N.º 3 – MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ............................................................................................................. 38
TABELA N.º 4 – COMPARTICIPAÇÃO DOS VEÍCULOS ....................................................................................................... 40
TABELA N.º 5 – CUSTO DE REFERÊNCIA DOS VEÍCULOS ................................................................................................... 40
TABELA N.º 6 – DURAÇÃO DE REFERÊNCIA DOS VEÍCULOS .............................................................................................. 41
TABELA N.º 7 - VALORES A PAGAR COM VEÍCULOS – GRUATA, BRED, SBA E SBSLCI. .................................................... 42
TABELA N.º 8 – CONSUMOS DE REFERÊNCIA POR TIPOLOGIA DE VEÍCULO .......................................................................... 43
TABELA N.º 10 – VALOR DA COMPARTICIPAÇÃO ÀS ED PARA SUSTENTAÇÃO LOGÍSTICA ÀS ECIN E ELAC ............................... 44
ANEXO C – PRAZOS DE TRAMITAÇÃO ..............................................................................................................44
QUADRO N.º 1 - PAGAMENTO – DESPESAS COM PESSOAL ......................................................................................... 44
QUADRO N.º 2 - FALTAS – DESPESAS COM PESSOAL ................................................................................................. 44
QUADRO N.º 3 - ACERTOS – DESPESAS COM PESSOAL .............................................................................................. 45
QUADRO N.º 4 - PAGAMENTO – DESPESAS COM COMBUSTÍVEIS ................................................................................ 45
QUADRO N.º 5 - PAGAMENTO – OUTRAS DESPESAS ................................................................................................. 45
QUADRO N.º 6 - PAGAMENTO – DESPESAS COM AS BASE DE APOIO LOGÍSTICO........................................................... 45
QUADRO N.º 7 - PAGAMENTO – DESPESAS COM VEÍCULOS REFERENTES A GRUATAS E BRED .................................... 46
QUADRO N.º 8 - PAGAMENTO – DESPESAS COM VEÍCULOS REFERENTES AO SBA E SBSLCI .......................................... 46
ANEXO D – MAPA DE DESPESAS COM EQUIPAS DE APOIO PSICOSSOCIAL ....................................................47
ANEXO E - MAPA DE DESPESA COM PESSOAL EM OP. DE PROTEÇÃO E SOCORRO .......................................48
ANEXO E1 – MAPA DE DESPESAS OFOPE .........................................................................................................49
ANEXO F – MAPA DE PAGAMENTO BASE DE APOIO LOGÍSTICO ....................................................................50
ANEXO G – ORMIS – ORDEM DE MISSÃO ........................................................................................................51
ANEXO G1 – ORMIS – ORDEM DE MISSÃO DO DISTRITO................................................................................52
ANEXO G2 – LISTAGEM NOMINAL MEIOS DO CB ............................................................................................53
ANEXO H – MAPA DE APURAMENTO DE DESPESA COM GRUPOS DE REFORÇO ...........................................54
ANEXO I - RELATÓRIO DE MISSÃO (RELMIS)....................................................................................................55
ANEXO J – RELATÓRIO DE OCORRÊNCIA .........................................................................................................57
ANEXO 1 - DESPESAS EXTRAORDINÁRIAS ........................................................................................................ 59
ANEXO 2- COMBUSTÍVEIS - DOCUMENTO DE ESTORNO ................................................................................. 60
ANEXO K - MAPA DE COMBUSTÍVEIS ...............................................................................................................61
ANEXO L – PROTOCOLO PARA O ENQUADRAMENTO DE PESSOAL E VEÍCULOS DESTINADOS A INTEGRAR O
GRUPO DE ATAQUE AMPLIADO (GRUATA.......................................................................................................62
ANEXO M – PROTOCOLO PARA O ENQUADRAMENTO DOS VEÍCULOS DESTINADOS A INTEGRAR O SERVIÇO
DE SBA E SBSLCI. ...............................................................................................................................................66
ANEXO N – PROTOCOLO PARA O ENQUADRAMENTO DOS VEÍCULOS DESTINADOS A INTEGRAR A BRED ..69

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PREÂMBULO

No âmbito da Diretiva Operacional Nacional (DON) n.º 1, é previsto um Dispositivo Integrado de


Operações de Proteção e Socorro (DIOPS) que garanta em permanência, nos níveis nacional, distrital e
municipal, a resposta operacional adequada e articulada em conformidade com os graus de gravidade e
probabilidade das consequências dos sinistros.
O DIOPS, dispositivo constituído em permanência ao longo de todo o ano, define o Estado de Alerta
Especial (EAE) que inclui os níveis Azul, Amarelo, Laranja e Vermelho e que determinam a elevação do
grau de prontidão das forças dos dispositivos de resposta às operações de socorro.
Subsidiariamente à DON n.º 1, a DON n.º 2, que anualmente define um Dispositivo Especial de Combate
a Incêndios Rurais (DECIR), garante em permanência uma resposta operacional adequada e articulada,
em conformidade com o grau de gravidade e a probabilidade de ocorrência de incêndios rurais nos níveis
de empenhamento operacional I, II, III e IV do DECIR.
Também o Dispositivo Conjunto de Proteção e Socorro na Serra da Estrela (DICSE) compreende uma
afetação especial de meios humanos, materiais e equipamentos para resposta operacional, no período
compreendido entre 1 de dezembro e 30 de abril.
Estes dispositivos implicam o empenhamento de meios que garantam uma resposta eficaz em todos os
distritos. Os encargos que lhes estão inerentes, assumidos pelas Entidades Detentoras (ED) dos Corpos
de Bombeiros (CB), importam, atentos os princípios pelos quais a Administração Pública se deve pautar,
em especial o da transparência, a definição de normas e procedimentos que regulem a comparticipação
daqueles encargos.
A presente Diretiva, que tem como fim principal a gestão e o uso com rigor e transparência dos dinheiros
públicos, pretende estabelecer de forma clara e objetiva os critérios a utilizar para a determinação das
despesas elegíveis e a comparticipação correspondente, definindo-se o SADO, preferencialmente, como
o sistema de registo e validação de despesas.
Pretende-se igualmente a promoção da Administração Eletrónica, prosseguindo-se a transparência,
simplicidade e economia de meios, devendo os meios eletrónicos para o controlo e validação de
documentos, nomeadamente através da aposição de assinatura eletrónica serem obrigatoriamente
utilizados pelo Comando Nacional de Emergência e Proteção Civil (CNEPC), pelos Comandos Regionais
de Emergência e Proteção Civil (CREPC) e pelos Comandos Distritais de Operações de Socorro (CDOS) e
ser preferencialmente utilizados pelas ED e CB.
A via digital deve assumir-se progressivamente, como a forma preferencial para a tramitação de todos
os processos, por forma a reduzir ao máximo o arquivo em papel nos CDOS e maximizar o arquivo digital
dos documentos devidamente assinados digitalmente e emitidos por programas certificados, no caso
das faturas, recibos e orçamentos.
Assim, a presente Diretiva regula a elegibilidade e comparticipação das despesas do Dispositivo
Integrado de Operações de Proteção e Socorro (DIOPS), do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios
Rurais (DECIR), do Dispositivo Conjunto de Proteção e Socorro na Serra da Estrela (DICSE) e de outros
dispositivos especiais que venham a ser constituídos pela ANEPC.

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CAPÍTULO I - Âmbito

Artigo 1.º - Objeto e âmbito de aplicação


1. A presente Diretiva Financeira consagra as situações, critérios e procedimentos a utilizar para
determinação das despesas elegíveis e montantes das comparticipações que a ANEPC atribui no
âmbito das operações de proteção e socorro e estados de alerta especiais, visando o ressarcimento
às ED dos CB dos encargos inerentes ao empenhamento de meios, com os dispositivos DIOPS,
DECIR, DICSE e outros que venham a ser constituídos.
2. A constituição de outros dispositivos, referida no número anterior, deve ser enquadrada por
documento operacional específico.

CAPÍTULO II - Despesas com Pessoal

Artigo 2.º - Despesas com pessoal no DIOPS


1. São elegíveis as despesas fora do Distrito de origem, para os CROPS, GES, GROPS, BROPS, EPCO e
ERAS:
a) No âmbito das ocorrências de proteção e socorro e no pré-posicionamento, quando tenha
sido declarado o estado de alerta especial de nível amarelo ou superior no quadro dessa
tipologia de risco e a ativação de meios tenha sido determinada pelo CODIS, pelo COREPC
ou pelo CONEPC;
b) A título excecional, em situações de acidente grave ou catástrofe e no pré-posicionamento
e a mobilização de meios tenha sido determinada pelo CODIS, pelo COREPC ou pelo
CONEPC;
c) Quando a ativação seja autorizada pelo Presidente, no seguimento de proposta do CONEPC;
2. São ainda elegíveis, as despesas com as EAP, quando a sua ativação for autorizada pelo Presidente
da ANEPC, no seguimento de proposta da Diretora Nacional de Bombeiros (Anexo D).
3. São elegíveis as despesas previstas nas alíneas seguintes, quando o reforço seja autorizado pelo
Presidente da ANEPC, no seguimento de proposta do CONEPC, com:
a) Os OFOPE para apoio técnico-operacional permanente à SALOC do CNEPC
independentemente dos requisitos enunciados no n.º 1 (ANEXO E1 a preencher pelo
CNEPC).
b) Os CPO à SALOC dos CDOS para apoio técnico-operacional permanente, em situações de
EAE de nível laranja ou superior do DIOPS.
c) Os OPAT, para as SALOC, quando a situação operacional o justifique.

Artigo 3.º - Despesas com pessoal no DECIR


1. Durante os níveis de empenhamento II, III e IV do DECIR, são elegíveis as despesas com CRIF, GRIF,
GES, GLOR, BCIN, EPCO, ERAS, EAP, ECIN, ELAC, PAL, OPAT, PACMA, SBA, SBSLCI e CPO.
2. Durante o nível de empenhamento I do DECIR, são elegíveis as despesas com os GRIF, GES, GLOR,
BCIN, OPAT, EPCO, e CPO, excecionalmente e sempre que a situação operacional o justifique, sob
proposta do CONEPC e autorizado pelo Presidente da ANEPC;

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3. Durante o nível de empenhamento I do DECIR, são elegíveis as despesas com ECIN, ELAC, PAL,
PACMA, SBA e SBSLCI, excecionalmente e quando a análise de risco justifique o seu reforço, sob
proposta do Presidente da ANEPC e autorizadas pelo membro do Governo responsável pela
Proteção Civil;
4. No âmbito da operação de meios aéreos, são ainda elegíveis as despesas anuais com os PACMA e
com os elementos das SBA e SBSLCI dos CMA.
5. No período de empenhamento operacional de Nível IV, são ainda elegíveis as despesas com
GRUATA e BRED desde que a sua ativação seja autorizada pelo Presidente da ANEPC, no seguimento
de proposta do CONEPC;

Artigo 4.º - Despesas com pessoal em outros dispositivos especiais


São elegíveis as despesas com pessoal no âmbito dos Dispositivos especiais constituídos pela ANEPC,
nomeadamente:
a) Durante a ativação do DICSE, as despesas com CPO e com as Equipas do Dispositivo
Conjunto de Proteção e Socorro da Serra da Estrela (EQ-DICSE);
b) Durante a ativação de outros dispositivos, desde que previstos em documento de
planeamento, devidamente enquadrado no plano financeiro, sob proposta do Presidente
da ANEPC e autorizadas pelo membro do Governo responsável pela Proteção Civil.

Artigo 5.º - Despesas com alimentação no DIOPS


São elegíveis as despesas:
a) No âmbito das ocorrências de proteção e socorro, para além da primeira intervenção e no
pré-posicionamento, quando tenha sido declarado o estado de alerta especial de nível
amarelo ou superior no âmbito dessa tipologia de risco e a mobilização de meios tenha sido
determinada pelo CODIS, pelo COREPC ou pelo CONEPC.
b) A título excecional, em situações de acidente grave ou catástrofe e no pré- posicionamento,
quando a mobilização de meios tenha sido determinada pelo CODIS, pelo COREPC ou pelo
CONEPC.
c) Com o empenhamento de outras Forças e/ou Agentes de Proteção Civil (APC) para além
dos referidos nos artigos anteriores, desde que requisitados pelo CODIS, pelo COREPC ou
pelo CONEPC e devidamente autorizados pelo Presidente da ANEPC ou pelo membro do
Governo responsável pela área da Proteção Civil.

Artigo 6.º - Despesas com alimentação no DECIR


1. São elegíveis as despesas com alimentação:
a) No nível de empenhamento I do DECIR, quando tenha sido declarado o estado de alerta
especial de nível amarelo ou superior e quando a ativação de meios tenha sido determinada
pelo CODIS, pelo COREPC ou pelo CONEPC;
b) No nível de empenhamento operacional I do DECIR, sempre que a função de COS é avocada
pela estrutura operacional da ANEPC;
c) No nível de empenhamento operacional I do DECIR, em operações que ultrapassem a fase
II do SGO;

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d) Nos níveis de empenhamento II, III e IV do DECIR.
2. Para efeitos do número anterior são elegíveis as despesas efetuadas nas operações de socorro,
registadas na ocorrência no SADO (Anexo A) e confirmadas no RO (Anexo J);
3. São ainda elegíveis as despesas com o pré-posicionamento da FEPC e de outras equipas da ANEPC,
devendo os responsáveis por estes elementos remeter ao CODIS as escalas correspondentes a
anexar ao processo.

Artigo 7.º - Despesas com alimentação com outros dispositivos especiais


1. São elegíveis as despesas com a alimentação do pessoal integrado nos dispositivos especiais
constituídos pela ANEPC, nomeadamente:
a) No âmbito do DICSE:
b) Nas operações de socorro, registadas na ocorrência no SADO e confirmadas no RO (Anexo
J);
c) No pré-posicionamento, quando tenha sido declarado o estado de alerta especial de nível
amarelo ou superior para condições meteorológicas adversas e determinado pelo CODIS,
pelo COREPC ou pelo CONEPC.
2. Durante a ativação de outros dispositivos especiais, desde que previstos em documento de
planeamento, devidamente enquadrado no plano financeiro, sob proposta do Presidente da ANEPC
e autorizadas pelo membro do Governo responsável pela Proteção Civil;

Artigo 8.º - Despesas com a reposição de salários perdidos no DIOPS


1. São elegíveis despesas com a reposição de salários perdidos:
a) No âmbito das ocorrências de proteção e socorro, para além da primeira intervenção e no
pré-posicionamento, quando tenha sido declarado o estado de alerta especial de nível
amarelo ou superior no âmbito dessa tipologia de risco e a ativação de meios tenha sido
determinada pelo CODIS, pelo COREPC ou pelo CONEPC;
b) A título excecional, em situações de acidente grave ou catástrofe e no pré-posicionamento,
quando a mobilização de meios tenha sido determinada pelo CODIS, pelo COREPC ou pelo
CONEPC.
2. O período elegível é o compreendido entre a hora de saída do quartel para a ocorrência e a hora
entrada no mesmo no final da ocorrência, devendo a hora de entrada e a hora de saída dos
operacionais serem devidamente registadas no SADO.

Artigo 9.º - Despesas com a reposição de salários perdidos no DECIR


1. Durante os níveis de empenhamento II, III e IV do DECIR, assim como excecionalmente no nível I,
quando objeto de reforço, são elegíveis despesas com a reposição de salários perdidos com pessoal
envolvido no combate aos incêndios rurais, desde que essa participação tenha sido requerida pelo
Comandante do CB.
2. A hora de entrada e a hora de saída dos operacionais ao serviço, são registadas no SADO.

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Artigo 10.º - Valor da Comparticipação
1. Os montantes diários de comparticipação com o pessoal e com a alimentação são os indicados nas
Tabelas n.ºs 1 e 2 do ANEXO B.
2. O montante diário de comparticipação constante da Tabela nº1, do ANEXO B, é consignado ao
pessoal que executa as funções nela constantes.
3. Quando a totalidade da verba paga pela ANEPC, não for integralmente transferida pela ED para o
pessoal afeto ao DECIR pelo CB, esta deve providenciar de imediato, junto do CDOS respetivo, o
acerto devido e eventual reposição aos cofres do Estado.
4. O valor diário a considerar para o salário perdido é igual ao da remuneração diária não auferida.

CAPÍTULO III - Despesas com materiais e equipamentos (exceto veículos)

Artigo 11.º- Elegibilidade no DIOPS


1. São elegíveis as despesas com os materiais e equipamentos descritos na Tabela n.º 3 do ANEXO B,
desde que inscritos nas fichas de carga de veículo de acordo com o Despacho n.º 7316/2016, de 3
de junho e que tenham sido destruídos ou danificados em ocorrências de proteção e socorro:
a) Tenha sido declarado o estado de alerta especial de nível amarelo ou superior no âmbito
dessa tipologia de risco e que a mobilização dos meios tenha sido determinada pelo CODIS,
pelo COREPC ou pelo CONEPC.
b) A título excecional, em situações de acidente grave ou catástrofe e a mobilização de meios
tenha sido determinada pelo CODIS, pelo COREPC ou pelo CONEPC;
c) Exista a necessidade excecional de mobilização de meios de socorro, para fora da sua Área
de Atuação (AA) e sempre que a mesma seja determinada pelo CODIS, pelo COREPC ou pelo
CONEPC;
2. O intervalo de tempo elegível é o período compreendido entre a hora de saída do quartel para a
ocorrência e a hora de entrada no mesmo no final da ocorrência.
3. Para os efeitos previstos no número 1, os CB remetem aos CDOS as fichas de carga dos veículos
devidamente atualizadas até ao dia 01 de junho de cada ano, sendo essa atualização registada no
SADO.

Artigo 12.º - Elegibilidade no DECIR


1. São elegíveis as despesas com materiais e equipamentos referidos na Tabela n.º 3 do ANEXO B,
desde que inscritos nas fichas de carga de veículo de acordo com o Despacho n.º 7316/2016, de 3
de junho, nos níveis de empenhamento II, III e IV do DECIR, nas ocorrências previstas no ANEXO A.
2. No nível I do DECIR, quando tenha sido declarado o estado de alerta especial de nível amarelo ou
superior e quando a ativação de meios tenha sido determinada pelo CODIS, pelo COREPC ou pelo
CONEPC, de acordo com o ANEXO A.
3. No nível I, são ainda elegíveis as despesas em resultado da mobilização de meios de socorro, para
fora da sua AA, desde que a mesma seja determinada pelo CODIS, pelo COREPC ou pelo CONEPC.
4. São ainda elegíveis as despesas com o material e o equipamento dos veículos afetos ao SBA e
SBSLCI, dos dispositivos dos CMA.

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Artigo 13.º - Elegibilidade das Despesas com outros dispositivos especiais
São elegíveis as despesas com materiais e equipamentos referidos no na Tabela n.º 3 do ANEXO B, desde
que inscritos nas fichas de carga de veículo de acordo com o Despacho n.º 7316/2016, de 3 de junho:
a) Durante a ativação do DICSE;
b) Durante a ativação de outros dispositivos que venham a ser constituídos, desde que
previstos em documento de planeamento, devidamente enquadrado no plano financeiro,
sob proposta do Presidente da ANEPC e autorizadas pelo membro do Governo responsável
pela Proteção Civil.

Artigo 14.º - Situações Excecionais


1. São excecionalmente elegíveis as despesas com os materiais e equipamentos não referidos no n.º
1 do artigo 11º, que cumpram cumulativamente os requisitos seguintes:
a) Registo no SADO;
b) Processo de inquérito específico do CB;
c) Proposta do CODIS para o COREPC;
d) Parecer do COREPC para o CONEPC;
e) Parecer da ISEPC;
f) Proposta do Presidente da ANEPC;
g) Despacho de autorização pelo membro do Governo responsável pela área da Proteção Civil.
2. Quando a despesa resultar do envolvimento em exercícios operacionais, quando organizados e
determinados pela ANEPC, a sua elegibilidade depende ainda, para além dos requisitos previstos no
nº anterior:
a) Existência de Plano/Ordem de Operações devidamente homologado pelo CONEPC;
b) Existência de identificação no planeamento dos meios e recursos a envolver pelo CB;
c) A eventual alteração do meio, deve constar do PLANOP/ORDOP e deve ter sido comunicado
ao CDOS ou ao CREPC, antes da sua substituição, e ter sido aceite.

Artigo 15.º - Comparticipação


1. Os valores máximos de comparticipação por equipamento são os indicados na Tabela n.º 3 do
ANEXO B.
2. A comparticipação incide sobre o custo do equipamento a repor ou da sua reparação, com exclusão
do IVA, caso este seja reembolsável à ED nos termos da legislação em vigor.
3. Quando a reparação dos materiais e equipamentos, devidamente comprovada por declaração do
fornecedor, for igual ou superior a 75% do custo da Tabela n.º 3 do ANEXO B, deve equacionar-se a
aquisição de equipamento novo, a suportar pela ANEPC, até ao valor da tabela.
4. A destruição ou danificação dos materiais e equipamentos, com a identificação das anomalias
verificadas, ficam sujeitas a comunicação ao CDOS até 24 horas após o fecho operacional da
ocorrência que originou a destruição ou os danos, conforme previsto nas normas do CNEPC.

Diretiva Financeira 2022 11


Artigo 16.º - Comparticipação para reposição dos Rádios e EPI
1. A comparticipação dos rádios SIRESP e Banda Alta REPC/ROB, dos computadores, GPS e EPI depende
dos seguintes requisitos cumulativos:
a) Registo do dano no SADO;
b) Relatório do Comandante do CB;
c) Processo de Inquérito específico do CB;
d) Validação pelo CODIS;
e) Entrega do equipamento sem possibilidade de reparação, no CDOS, juntamente com o
restante processo;
f) Despacho de autorização.
2. A comparticipação ou reparação dos rádios Banda Alta REPC/ROB, computadores e GPS depende
ainda do seu registo formal no CDOS, na ficha de carga do veículo, com indicação da marca, modelo
e número de série do equipamento.

Artigo 17.º - Inelegibilidade


Não são elegíveis as despesas com os seguintes materiais e equipamentos:
a) Abrangidos por garantia em vigor;
b) Que tenham sido reparados ou adquiridos, antes da notificação da decisão formal da ANEPC
ou do membro do Governo responsável pela área da Proteção Civil, consoante o caso e
quando aplicável;
c) Resultantes de danos totais ou parciais causados por utilização negligente;
d) De uso pessoal, nomeadamente telemóveis e computadores.

Artigo 18.º - Verificação


1. Os equipamentos danificados e objeto de comparticipação pela ANEPC, com exceção dos
equipamentos de comunicações, têm de ficar disponíveis para inspeção pela ANEPC durante o prazo
de 90 dias, a contar da data de registo de entrada do processo no CDOS.
2. Os equipamentos substituídos deverão ficar disponíveis para verificação a efetuar pela ANEPC,
durante o prazo de 90 dias, a contar da data de registo do dano.

CAPÍTULO IV - Despesas associadas a veículos

SECÇÃO I - Reposição de veículos


Artigo 19.º - Elegibilidade no DIOPS
1. São elegíveis as despesas com a reposição de veículos operacionais descritos na tabela n.º 5 do
ANEXO B, desde que acionados pelos CDOS, que tenham sido destruídos ou danificados em
ocorrências de proteção e socorro, quando:

Diretiva Financeira 2022 12


a) Tenha sido declarado o estado de alerta especial de nível amarelo ou superior no âmbito
dessa tipologia de risco e que a mobilização dos meios tenha sido determinada pelo CODIS,
pelo COREPC ou pelo CONEPC;
b) A título excecional, em situações de acidente grave ou catástrofe e a mobilização de meios
tenha sido determinada pelo CODIS, pelo COREPC ou pelo CONEPC;
c) Exista mobilização de meios de socorro, para fora da sua AA e sempre que a mesma seja
determinada pelo CODIS, pelo COREPC ou pelo CONEPC;
d) Exista atividade operacional das EAP, dos CPO e dos OFOPE, nomeadamente no percurso
normal entre a origem e o destino e o percurso de regresso à origem, determinado pelo
CDOS, pelo CREPC, CNEPC ou DNB.
2. O intervalo de tempo elegível é o período compreendido entre a hora de saída do quartel para a
ocorrência e a hora de entrada do veículo no mesmo no final da ocorrência.
3. Apenas são elegíveis as despesas que contemplem veículos registados no SADO.

Artigo 20.º - Elegibilidade no DECIR


1. São elegíveis as despesas com a reposição de veículos operacionais descritos na tabela n.º 5 do
ANEXO B, que fiquem destruídos ou danificados em consequência da sua utilização nos incêndios
rurais, nos níveis de empenhamento II, III e IV do DECIR, nas ocorrências previstas no ANEXO A.
2. No nível I do DECIR, quando tenha sido declarado o estado de alerta especial de nível amarelo ou
superior e quando a ativação de meios tenha sido determinada pelo CODIS, pelo COREPC ou pelo
CONEPC, nas ocorrências previstas no anexo A.
3. No nível I, são ainda elegíveis as despesas em resultado da mobilização de meios de socorro, para
fora da sua AA, desde que a mesma seja determinada pelo CODIS, pelo COREPC ou pelo CONEPC.
4. São ainda elegíveis as despesas com os veículos afetos ao SBA e ao SBSLCI, dos dispositivos dos
CMA.

Artigo 21.º - Elegibilidade das Despesas com outros dispositivos especiais


São elegíveis as despesas referentes a veículos operacionais descritos na tabela n.º 5 do ANEXO B que
fiquem destruídos em operações de proteção e socorro desde que cumpridos os requisitos do nº 2, n.º
3 do artigo 19º, que decorram:
a) Durante a ativação do DICSE;
b) Durante a ativação de outros dispositivos que venham a ser constituídos, desde que
previstos em documento de planeamento, devidamente enquadrado no plano financeiro,
sob proposta do Presidente da ANEPC e autorizadas pelo membro do Governo responsável
pela Proteção Civil.

Artigo 22.º - Situações Excecionais


1. São excecionalmente elegíveis as despesas referentes à reposição de veículos fora das situações
previstas no n.º 1 do artigo 19º ou referentes a veículos não descritos na tabela n.º 5 do ANEXO B,
quando se verifiquem os seguintes requisitos cumulativos:
a) Registo no SADO;
b) Processo de inquérito específico do CB;

Diretiva Financeira 2022 13


c) Proposta do CODIS para o COREPC;
d) Parecer do COREPC para o CONEPC;
e) Parecer da DNB/CT;
f) Parecer da ISEPC;
g) Proposta do Presidente da ANEPC;
h) Despacho de autorização pelo membro do Governo responsável pela área da Proteção Civil.
2. Quando a despesa resultar do envolvimento em exercícios operacionais, a sua elegibilidade
depende ainda, para além dos requisitos previstos no nº anterior:
a) Da existência de PLANOP/ORDOP, devidamente homologado pelo CONEPC;
b) Da identificação dos meios e recursos a envolver pelo CB no plano ou ordem de operações;
c) Do registo no PLANOP/ORDOP, da eventual alteração do meio, após ter sido comunicado
ao CDOS ou ao CREPC, antes da sua substituição, e ter sido aceite.

Artigo 23.º - Inelegibilidade


Não são elegíveis as despesas com a reposição de veículos:
a) Abrangidos por garantia em vigor;
b) Que tenham sido adquiridos, antes da notificação da decisão formal do Presidente da
ANEPC ou do membro do governo responsável pela área da Proteção Civil;
c) Resultantes de danos totais ou parciais causados por utilização negligente.

Artigo 24.º - Procedimentos para os acidentes com veículos


Sem prejuízo dos requisitos previstos nos artigos 19º e 20º, em caso de acidentes com veículos, devem
ser observados os seguintes procedimentos:
a) O CB deve informar de imediato o CDOS;
b) O CDOS deve informar de imediato o CREPC e o CNEPC e este dar conhecimento ao
Presidente da ANEPC, ao Diretor Nacional da ISEPC e ao CONEPC;
c) O CB tem que informar o CDOS das anomalias verificadas no veículo até 24 horas após o
fecho operacional da ocorrência, conforme previsto nas normas do CNEPC;
d) O Comandante do CB, ou quem legalmente o substitua, tem que remeter ao CDOS a
correspondente participação de acidente, no prazo de 48 horas após a ocorrência,
acompanhada de fotocópias autenticadas pela ED da carta de condução do condutor do
veículo no momento do acidente, do DUC, da apólice de seguro e da ficha de IPO do veículo.
e) O acidente deve ser participado às entidades policiais e à respetiva seguradora;
f) A companhia de seguros tenha declinado a responsabilidade de assumir, total ou
parcialmente, os prejuízos, em razão do contrato celebrado;
g) Deve existir o relatório do processo de inquérito do CB;
h) Deve ainda ter-se verificado o cumprimento das regras do Código da Estrada, das Normas
Operacionais Permanentes (NOP) da ANEPC e outras aplicáveis.

Diretiva Financeira 2022 14


Artigo 25.º - Outras situações
A elegibilidade das despesas referentes à perda de VUCI, VECI, ABSC, ABTD, ABTM, VDTD, ou outros, em
ocorrências de incêndios rurais, além dos requisitos previstos no artigo anterior, depende ainda de os
meios em causa terem sido acionados pelo CDOS, pelo CREPC ou pelo CNEPC.

Artigo 26.º - Comparticipação


1. A comparticipação do veículo é calculada de acordo com as percentagens constantes da Tabela n.º
4, ANEXO B, no respeito pelo requisito “duração de referência” dos veículos, indicado na Tabela n.º
6, ANEXO B. A comparticipação varia entre os 20% e os 100%, da seguinte forma:
a) 100% de comparticipação, sobre o valor de referência para a tipologia de veículo, conforme
constante na tabela 5 do Anexo B, se o veículo a abater tiver idade, desde o 1.º registo, até
25% do tempo de vida útil, conforme a tabela n.º 6 do Anexo B e o veículo a adquirir for
novo;
b) 80% de comparticipação, sobre o valor de referência para a tipologia do veículo, conforme
constante na tabela 5 do ANEXO B, se o veículo a abater tiver a idade, desde o 1.º registo,
entre 26% e 50% do tempo de vida útil conforme a tabela n.º 6 do Anexo B e o veículo a
adquirir não ultrapassar 70% da idade do 1º registo do veículo a abater;
c) 60% de comparticipação, sobre o valor de referência para a tipologia do veículo conforme
constante na tabela n.º 5 do Anexo B, se o veículo a abater tiver a idade, desde o 1.º registo,
entre 51% e 75% do tempo de vida útil, conforme a tabela n.º 6 do Anexo B e o veículo a
adquirir não ultrapassar 70% da idade, desde o 1.º registo, do veículo a abater;
d) 40% de comparticipação, sobre o valor de referência para a tipologia do veículo conforme
constante na tabela n.º 5 do Anexo B, se o veículo a abater tiver a idade, desde o 1.º registo,
entre 76% e o limite do tempo de vida útil conforme a tabela n.º 6 do Anexo B, e o veículo
a adquirir não ultrapassar 70% da idade, desde o 1.º registo, do veículo a abater;
e) 30% de comparticipação, sobre o valor de referência para a tipologia do veículo conforme
constante na tabela n.º 5 do Anexo B, se o veículo a abater tiver ultrapassado a idade de
vida útil constante na tabela n.º 6 do Anexo B e o veículo a adquirir não ultrapassar 70% da
idade, desde o 1.º registo, do veículo a abater;
f) A idade dos veículos a adquirir para a reposição prevista no ponto anterior (V) não pode
ultrapassar a idade definida para o seu tempo de vida útil conforme constante na tabela n.º
6 do Anexo B.
2. O início da vida útil calcula-se tendo por base a data do 1º registo no DUC.
3. O custo base dos veículos a comparticipar é o indicado na Tabela n.º 5 do ANEXO B.
4. No caso de veículos acidentados que tenham sido adquiridos no mercado de usados, a
comparticipação da ANEPC é calculada nos termos do n.º 1 e incidirá sobre o montante pago pela
ED na data da aquisição ou, quando aplicável, sobre o custo do chassis adicionado ao do
carroçamento.
5. Excecionalmente, no caso de veículos acidentados, que tenham ultrapassado o limite de vida útil e
que tenham sido carroçados e mecanicamente recondicionados, o cálculo da comparticipação
corresponde a 80% do valor despendido nas intervenções de carroçamento e recondicionamento
mecânico.

Diretiva Financeira 2022 15


6. Quando aplicável o disposto no n.º 4, o cálculo da comparticipação é feito de forma separada,
considerando a data de aquisição do chassis e a data de carroçamento, aplicando a cada caso os
valores constantes no n.º 1.
7. A atribuição da comparticipação para a aquisição de veículos no mercado de usados, no âmbito do
presente artigo, está condicionada ao parecer da Comissão Técnica de Veículos da DNB, após
avaliação das propostas apresentadas.

SECÇÃO II - Reparação de veículos


Artigo 27.º - Elegibilidade no DIOPS
1. São elegíveis as despesas com a reparação dos veículos operacionais descritos na tabela n.º 5 do
ANEXO B, desde que acionados pelos CDOS, que tenham sido destruídos ou danificados em
ocorrências de proteção e socorro, quando:
a) Tenha sido declarado o estado de alerta especial de nível amarelo ou superior no âmbito
dessa tipologia de risco e que a mobilização dos meios tenha sido determinada pelo CODIS,
pelo COREPC ou pelo CONEPC.
b) A título excecional, em situações de acidente grave ou catástrofe e a mobilização de meios
tenha sido determinada pelo CODIS, pelo COREPC ou pelo CONEPC;
c) Exista mobilização de meios de socorro, para fora da sua AA e sempre que a mesma seja
determinada pelo CODIS, pelo COREPC ou pelo CONEPC;
d) Exista atividade operacional das EAP, dos CPO e dos OFOPE, nomeadamente no percurso
normal entre a origem e o destino e o percurso de regresso à origem, determinado pelo
CDOS, pelo CREPC, CNEPC ou DNB.
2. O período elegível é o compreendido entre a hora de saída do quartel para a ocorrência e a hora de
entrada no mesmo no final da ocorrência.
3. Só são elegíveis as despesas que contemplem veículos lançados no SADO.

Artigo 28.º - Elegibilidade no DECIR


1. São elegíveis as despesas com a reparação de veículos operacionais descritos na tabela n.º 5 do
ANEXO B, que fiquem danificados em consequência da sua utilização nos incêndios rurais, nos níveis
de empenhamento II, III e IV do DECIR, nas ocorrências previstas no ANEXO A.
2. No nível I do DECIR, quando tenha sido declarado o estado de alerta especial de nível amarelo ou
superior e quando a ativação de meios tenha sido determinada pelo CODIS, pelo COREPC ou pelo
CONEPC, nas ocorrências previstas no anexo A.
3. No nível I, são ainda elegíveis as despesas em resultado da mobilização de meios de socorro, para
fora da sua AA, desde que a mesma seja determinada pelo CODIS, pelo COREPC ou pelo CONEPC.
4. São ainda elegíveis as despesas com os veículos afetos ao SBA e ao SBSLCI, dos dispositivos dos CMA.

Artigo 29.º - Elegibilidade das Despesas com outros dispositivos especiais


São elegíveis as despesas referentes a veículos operacionais que necessitem de reparação em
consequência da sua utilização em operações de proteção e socorro desde que cumpridos os requisitos
do n.º 2, n.º 3 do artigo 27.º, que decorram:
a) Da ativação do DICSE;

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b) Durante a ativação de outros dispositivos que venham a ser constituídos, desde que
previstos em documento de planeamento devidamente enquadrado no plano financeiro,
sob proposta do Presidente da ANEPC e autorizadas pelo membro do Governo responsável
pela Proteção Civil.

Artigo 30.º - Inelegibilidade


Não são elegíveis as despesas com a reparação de veículos:
a) Abrangidos por garantia em vigor;
b) Que tenham sido reparados antes da notificação do despacho formal do Presidente da
ANEPC, quando aplicável;
c) Resultantes de danos causados por utilização negligente.

Artigo 31.º - Requisitos e procedimentos para a reparação de veículos


1. Devem ser cumpridos os seguintes requisitos cumulativos:
a) O CB tem de informar o CDOS das anomalias verificadas no veículo, até 24 horas após o
fecho operacional da ocorrência, conforme previsto nas normas do CNEPC;
b) O registo no SADO pelo CDOS;
c) O valor da reparação não deverá ultrapassar o valor da comparticipação calculada para
reposição;
d) Caso se trate de um acidente e a companhia de seguros, mediante declaração, tenha
declinado a responsabilidade de assumir total ou parcialmente os prejuízos, em razão do
contrato celebrado;
e) A garantia não abranger a reparação;
f) No caso das reposições ou reparações de veículos e equipamentos, as aquisições a efetuar
pelas entidades detentoras devem cumprir o estipulado no Código dos Contratos Públicos,
bem como nas Recomendações do Tribunal de Contas, em relação aos seguintes patamares
de despesa:
i) De € 5.000,00 a € 75.000,00: Consulta a, pelo menos, três fornecedores;
ii) De € 75.000,01 a € 214.000,00: Concurso Público Nacional;
iii) Superior a € 214.000,00: Concurso Público Internacional.
2. As reparações de montante superior a três mil euros (€ 3.000,00) devem ser comunicadas pelos
CDOS à ISEPC.
3. As reposições ou reparações de montante superior a quinze mil euros (€ 15.000,00) carecem ainda
de análise e parecer da ISEPC e de despacho de autorização do Presidente da ANEPC.
4. O CDOS informa a ISEPC por e-mail das despesas referidas nos n.ºs 2 e 3, até 5 dias após a entrada
do processo de despesa no CDOS.
5. Relativamente à reparação de veículos, quando o apuramento dos danos obrigar a comprovados
trabalhos de desmontagem, poderá ficar dispensado o procedimento de consulta a três
fornecedores previsto no ponto i. da alínea f) do n.º 1 desde que previamente tenham sido
cumpridos os seguintes requisitos cumulativos:
a) Informação detalhada do Comandante do CB e da ED, que ateste a necessidade;

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b) Declaração da oficina que comprove a necessidade de desmontagem para apuramento dos
danos e emissão de orçamento detalhado;
c) Parecer favorável do CODIS;
d) Parecer da ISEPC;
e) Despacho de autorização do Presidente da ANEPC.
6. Não são elegíveis as despesas com danos cujas reparações tenham sido efetuadas antes de serem
cumpridos os trâmites procedimentais enunciados, respetivamente, nas alíneas a) e f) do n.º 1 e
dos nºs.3 e 5.

Artigo 32.º - Comparticipação


1. Quando o valor da reparação com base em orçamento seja superior ao da comparticipação
calculada para a reposição, deve considerar-se a perda total do veículo e o seu abate, adotando-se
os procedimentos previstos para a reposição.
2. A reparação de anomalias recorrentes nos veículos pode, contudo, ser considerada como motivo
justificativo para o seu abate, seja por proposta da ED, seja por iniciativa do CODIS, adotando-se os
procedimentos previstos para a reposição.
3. Nos casos enquadráveis no artigo 31.º n.º 1, alínea f), ponto i., será comparticipado o orçamento
correspondente ao preço mais baixo.
4. No caso de veículos não incluídos nas tabelas 5 e 6 do anexo B, adquiridos novos, para efeitos do
cálculo da reposição previsto no n.º 1 e da alínea c) do n.º 1 do artigo 31.º, este incidirá sobre o
montante pago pela ED na data de aquisição, pela aplicação das percentagens e das regras que
constam da tabela n.º 4 do anexo B.

Artigo 33.º - Comparticipação para reposição em alternativa à reparação


1. Nos casos em que seja proposto pela ED, em alternativa à reparação, a aquisição de um veículo
usado, este deve cumprir com as regras previstas na tabela n.º 4 do anexo B.
2. O pedido deve ser formulado com os seguintes elementos:
a) Proposta de aquisição da qual devem constar as características do veículo, o tipo, o ano de
fabrico e o valor de aquisição;
b) Ficha de Inspeção Extraordinária sem anotações, quando se trate de uma aquisição no
mercado de usados;
c) Declaração da ED em como assume a responsabilidade pelo pagamento do valor não
comparticipado na aquisição da viatura proposta.
3. O veículo usado ou novo a adquirir deve ser da mesma tipologia do veículo a abater;

Artigo 34.º - Situações Excecionais


1. As despesas com base em orçamento superior ao valor da comparticipação calculada para a
reposição só poderão ser elegíveis se estiverem reunidos os seguintes requisitos cumulativos:
a) Proposta do CODIS;
b) Parecer favorável da ISEPC;

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c) Despacho de autorização do Presidente da ANEPC.
2. Sem prejuízo do n.º 3 do artigo anterior, o veículo novo ou usado a adquirir poderá ser de tipologia
diferente do veículo a abater, se estiverem reunidos os seguintes requisitos cumulativos:
a) Proposta do CODIS;
b) Parecer favorável da CT;
c) Despacho de autorização do Presidente da ANEPC.
3. São excecionalmente elegíveis as despesas referentes a veículos fora das situações previstas nos
artigos 27.º a 29.º, ou referentes a veículos não descritos na Tabela n.º 5 do Anexo B, verificados os
seguintes requisitos cumulativos:
a) Registo no SADO;
b) Processo de inquérito específico do CB;
c) Proposta do CODIS para o COREPC;
d) Parecer do COREPC para o CONEPC;
e) Pareceres da CT e da ISEPC;
f) Proposta do Presidente da ANEPC;
g) Despacho de autorização pelo membro do Governo responsável pela área da Proteção Civil.
4. Quando a despesa resultar do envolvimento em exercícios operacionais, a sua elegibilidade
depende ainda, para além dos requisitos previstos no nº anterior:
a) Da existência de PLANOP/ORDOP devidamente homologado pelo CONEPC;
b) Da identificação dos meios e recursos a envolver pelo CB no plano ou ordem de operações;
c) Do registo no PLANOP/ORDOP, da eventual alteração do meio, após ter sido comunicado
ao CDOS ou ao CREPC, antes da sua substituição, e a mesma ter sido aceite.
5. Para efeitos do disposto no n.º 3, o valor da comparticipação é calculado considerando os valores
constantes da Tabela n.º 5 do Anexo B para veículos com características análogas, caso existam, ou
os respetivos valores de mercado.

CAPÍTULO V - Despesas com protocolos para empenhamento de veículos nos GRUATA


e nas BRED

Artigo 35.º - Elegibilidade


Durante o período de empenhamento operacional reforçado – Nível IV, são elegíveis as despesas
referentes a acordos celebrados através de protocolos entre a ANEPC e as ED, para garantir a
disponibilidade e operacionalidade de veículos para ataque ampliado a incêndios rurais, assim como
para os veículos afetos às brigadas de reforço destacadas, de acordo com o definido em NOP do CNEPC.

Artigo 36.º - Tipologia


Os veículos a contratualizar com as ED para os GRUATA e as BRED são os que constam da Tabela n.º 7
do Anexo B.

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Artigo 37.º - Comparticipação
O valor a comparticipar, de acordo com os protocolos celebrados para o efeito entre a ANEPC e as ED, é
o indicado na Tabela n.º 7 do Anexo B.

CAPÍTULO VI - Despesas com protocolos para empenhamento de veículos no Serviço de


Brigada de Aeródromo e no Serviço Básico de Salvamento e Luta Contra Incêndios

Artigo 38.º - Elegibilidade


Durante o período de ativação dos CMA afetos ao DECIR, nos diversos níveis de empenhamento
operacional, incluindo o dispositivo permanente, são elegíveis as despesas referentes a acordos
celebrados através de protocolos entre a ANEPC e as ED, nos termos do Anexo M, para garantir a
disponibilidade e operacionalidade de veículos afetos aos SBA e SBSLCI.

Artigo 39.º - Tipologia


Os veículos a contratualizar com as entidades detentoras para as SBA e SBSLCI são os que constam da
Tabela n.º 7 do Anexo B.

Artigo 40.º - Comparticipação


O valor a comparticipar, de acordo com os protocolos celebrados entre a ANEPC e as ED, é o indicado na
Tabela n.º 7 do Anexo B.

CAPÍTULO VI - Despesas com combustíveis

Artigo 41.º - Elegibilidade


1. São elegíveis as despesas com combustíveis:
a) No âmbito das operações de proteção e socorro, que decorram das ocorrências
mencionadas no Anexo A;
b) Com o empenhamento de outras Forças e/ou Agentes de Proteção Civil (APC) para além do
referido nas alíneas anteriores desde que requisitados pelo CODIS, pelo COREPC ou pelo
CONEPC e devidamente autorizados pelo Presidente, ou pelo membro do Governo
responsável pela área da Proteção Civil, se for o caso.
2. A elegibilidade das despesas previstas nos números anteriores depende do correspondente registo
no SADO.
3. Para efeitos do presente artigo, consideram-se elegíveis as despesas com os seguintes
combustíveis:
a) Gasóleo;
b) Gasolina;

Diretiva Financeira 2022 20


c) Gasolina com mistura;
d) Adblue.

Artigo 42.º - Elegibilidade das Despesas com outros dispositivos especiais


São elegíveis as despesas com combustíveis no âmbito das operações de proteção e socorro, que
decorram:
a) Da ativação do DICSE;
b) Da ativação de outros dispositivos que venham a ser constituídos, desde que previstos em
documento de planeamento, devidamente enquadrado no plano financeiro, e homologado
pelo Presidente.

Artigo 43.º - Comparticipação


1. O valor da comparticipação, por litro de combustível, corresponde ao valor médio mensal fixado,
do preço do combustível utilizado, com referência à tabela da DGEG (somatório dos preços diários
do combustível da tabela da DGEG/número de dias do mês).
2. Relativamente ao AdBlue e à gasolina c/ mistura, a comparticipação é feita contra fatura, devendo
a mesma ser inserida no SADO.
3. Os consumos de referência por tipologia de veículo são os indicados na Tabela n.º 8 do ANEXO B.
4. O valor de comparticipação, por litro de combustível, às ED responsáveis pelas Base de Apoio
Logístico (BAL), será efetuado pelo preço de aquisição.
5. Em todos os casos em que haja lugar a abastecimento de combustível, deverá constar no
comprovativo do citado abastecimento a assinatura do condutor do veículo abastecido, com letra
bem legível, categoria, CB, matrícula e tipo de veículo.
6. Quando os combustíveis forem fornecidos a outras Forças e/ou Agentes de Proteção Civil (APC) os
originais das faturas/recibos devem ser individualizados e discriminados por Agente.
7. Nos casos referidos no número anterior as outras forças e/ou Agentes de Proteção Civil (APC), não
podem imputar à ANEPC, quaisquer encargos a esse título que correspondam a uma duplicação de
despesa.

CAPÍTULO VII - Despesas com as BAL

Artigo 44.º - Elegibilidade


São elegíveis as despesas com:
a) Alimentação, combustíveis e veículos operacionais;
b) Pequenas reparações ou outras despesas, até € 600,00 por veículo, de veículos integrados
em CROPS, GROPS, CRIF, GRIF, BCIN, GRUATA ou ERAS, cujas avarias tenham ocorrido em
pré-posicionamentos ou em trânsito de e para os teatros de operações.

Diretiva Financeira 2022 21


Artigo 45.º - Registo
O registo de movimento das BAL deverá ser efetuado de acordo com o ANEXO F e devem ser anexadas
ao Mapa de Pagamento as cópias dos documentos justificativos das despesas.

CAPÍTULO VIII - Despesas com rendições

Artigo 46.º - Elegibilidade


1. São elegíveis as despesas com as movimentações de veículos desde que devidamente inscritos no
SADO, depois de autorizados pelos CODIS, que resultem:
a) Dos abastecimentos de combustíveis com a utilização de veículos para as rendições, que
devem ser, sempre que possível, efetuados através de uma BAL;
b) Do pagamento de portagens com os veículos pesados de transporte coletivo dos CB
(autocarros) e VDTD;
2. São igualmente elegíveis os combustíveis e portagens com os veículos pesados de transporte
coletivo de outras entidades, cedidos a título gracioso, desde que autorizados pelos CODIS.
3. São excecionalmente elegíveis as despesas com a utilização de veículos necessários às rendições
não pertencentes às ED, desde que autorizado pelo CODIS.

Artigo 47.º - Requisitos


As ocorrências que originam as despesas com rendições devem ser registadas no SADO com a
classificação 9123 e devem ter origem em requisições do CNEPC, CREPC ou do CDOS.

CAPÍTULO IX – Comparticipação de apoio à sustentação Logística das equipas


DECIR

Artigo 48º - Elegibilidade


A comparticipação de apoio às entidades detentoras de cujos Corpos de Bombeiros, destinada a apoiar
as despesas logísticas associadas à sustentação do dispositivo é atribuída:
a) Às ED cujos CB integrem o DECIR com ECIN e ELAC;
b) Durante o período em que as equipas referidas em a) estiverem ativas e em função do
número de equipas;
c) O valor da comparticipação é o referenciado na Tabela n. º10 do Anexo B;
d) No caso das Equipas Especiais (ECIN e ELAC) que integrem as Brigadas de Reforço
Destacadas a comparticipação é atribuída à ED que recebe as equipas.

Artigo 49.º - Pagamento


1. O pagamento da comparticipação de apoio à sustentação logística das equipas DECIR é efetuado de
uma única vez, no mês de junho, de acordo com o dispositivo planeado.

Diretiva Financeira 2022 22


2. No final do mês de outubro é efetuada a verificação entre os valores pagos, de acordo com o
dispositivo planeado, e o dispositivo efetivamente executado por cada CB, procedendo-se aos
eventuais acertos nas transferências efetuadas para as ED referentes a este mês, com os
necessários acréscimos ou devoluções.

CAPÍTULO X - Organização do processo

SECÇÃO I - Relacionadas com pessoal


Artigo 50.º - Pessoal
1. Os processos estão sujeitos aos seguintes requisitos:
a) Preenchimento mensal do Mapa do ANEXO E, que deve ser utilizado para o pagamento de
despesas e para o apuramento de faltas.
b) Remessa mensal pelos Comandantes dos CB ao CDOS de uma declaração devidamente
assinada de cumprimento do DECIR ou, em caso de terem existido faltas, com a relação das
mesmas;
c) Todos os documentos devem estar datados e assinados pelo CODIS e pelo COREPC;
d) Devem ser arquivados nos CDOS por fase de dispositivo e por mês na respetiva fase.
2. Os pagamentos são efetuados com periodicidade mensal.
3. Os prazos para tramitação processual relativa a pagamentos e faltas são os indicados nos Quadros
n. º I e 2 do ANEXO C.
4. Os acertos finais serão efetuados de acordo com os prazos indicados no Quadro n.º 3 do ANEXO C
e terão em consideração as faltas verificadas durante o período em causa.
5. As despesas com as EAP são validadas pela DNB.
6. As despesas com os OFOPE ao CNEPC são preenchidas nos termos do ANEXO E1 e validadas pelo
CONEPC.
7. As despesas com os CPO à SALOC dos CDOS, são validadas pelos CODIS e pelos COREPC, nos termos
do ANEXO E.

Artigo 51.º - Despesas com pessoal integrado unidades operacionais


1. Às despesas com pessoal de cada CROPS, GES, GROPS, CRIF, GRIF, GLOR, BROPS, BCIN, GRUATA,
ERAS e EPCO corresponde um processo que integra:
a) Listagem retirada da aplicação SADO onde conste a designação destes Grupos, os CB
envolvidos, a data de mobilização e de desmobilização por CB, bem como a ocorrência ou
ocorrências em que participaram, excluindo os veículos utilizados nas rendições - ANEXO H;
b) Ordem de Missão Terrestre - ANEXO G;
c) Relatório de Missão, onde constem os elementos que integraram os Grupos, Brigadas ou
Equipas de Reforço envolvidos - ANEXO 1.
2. Sem prejuízo do disposto no ponto anterior, os processos integram ainda outros documentos que
possam ser considerados necessários pelos CDOS ou pelo CNEPC.

Diretiva Financeira 2022 23


3. Todos os documentos integrantes dos processos devem estar visados pelo CODIS e pelo COREPC.
4. Os processos são organizados por data e ficam arquivados nos CDOS e nos CREPC.
5. O montante é pago por períodos completos ou arredondados de 12 horas.
6. Os elementos de comando dos GRIF ou dos GROPS, no máximo de dois, auferem o montante
correspondente ao CPO, aplicando-se a regra prevista no ponto anterior.
7. Os CODIS remetem os documentos referidos na alínea a) do ponto 1 ao CNEPC, que os valida com
base no SADO, com vista ao processamento por parte da DNAR.

Artigo 52.º - Alimentação


1. Quando a alimentação for confecionada pelas ED, o processo é constituído por:
a) Originais das faturas/recibos, devidamente detalhados por tipo de refeição e quantidade
fornecida (Pax);
b) Declarações emitidas pelas ED para os casos em que estas não estejam habilitadas a emitir
fatura/recibo, devem ser devidamente detalhados por tipo de refeição e quantidade
fornecida (Pax);
c) As declarações referidas na alínea anterior deverão ser acompanhadas de comprovativo de
despesas, incluindo os recibos de donativos que a ED tenha emitido;
d) Os documentos comprovativos da despesa referida na alínea c), podem ter data anterior à
da ocorrência, até ao limite de 30 dias.
2. O montante máximo a pagar por refeição confecionada ao abrigo das alíneas anteriores, será o que
consta da tabela n.º 2 do Anexo B.
3. Quando a alimentação não for confecionada pelas ED, o processo será constituído por cópias
autenticadas no CDOS dos originais das faturas/recibos, emitidos pelas entidades fornecedoras das
ED.
4. Quando a alimentação tenha sido fornecida a outras forças e/ou Agentes de Proteção Civil (APC),
estas não podem imputar à ANEPC quaisquer encargos a esse título que correspondam a uma
duplicação de despesa.

Artigo 53.º - Salários perdidos


1. Os processos dos trabalhadores por conta de outrem são constituídos por cópias autenticadas dos
recibos da entidade patronal, com a indicação da remuneração diária auferida e declaração dos
valores não pagos por ausência ao trabalho resultante da participação em ocorrências de proteção
e socorro, nos períodos registados no SADO;
2. Os processos dos trabalhadores por conta própria são constituídos pelos seguintes elementos:
a) Cópias autenticadas dos documentos comprovativos dos pagamentos dos encargos com a
Segurança Social, relativos ao período de participação em ocorrências de proteção e
socorro;
b) Documento do trabalhador com indicação do montante que pretende ver ressarcido.
3. A autenticação das cópias é efetuada pelo CDOS da área do CB, mediante a apresentação do original
do documento.

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4. Todos os documentos que constituem o processo devem estar assinados pelo Presidente da ED e
visados pelo CODIS onde aquela se enquadra.

SECÇÃO II - Veículos e equipamentos

Artigo 54.º - Elementos do processo


Os processos são constituídos pelos seguintes elementos:
a) RO e respetivo ANEXO I, devidamente assinados digitalmente;
b) Cópia do protocolo do ANEXO L no caso dos GRUATA;
c) Cópia do protocolo do ANEXO M no caso do SBA e SBSCLI;
d) Orçamentos originais detalhados e assinados por quem tem competência financeira para o
fazer pelas ED (aplicável apenas quando no momento da elaboração da listagem a despesa
ainda não estiver documentada com fatura);
e) Cópias autenticadas das faturas detalhadas recebidas das ED;
f) Cópias dos recibos emitidos pelas ED, a anexar às despesas a que respeitam, relativos ao
reembolso de despesa por parte da ANEPC;
g) Cópias autenticadas no CDOS dos recibos relativos às faturas apresentadas como
comprovativo de despesa;
h) Os originais dos recibos referidos na alínea e) são entregues pelas ED no CDOS e
posteriormente remetidos à DNAR;
i) Os originais dos recibos referidos na alínea f) são apresentados pelas ED no CDOS, no prazo
de 30 dias após o pagamento do apoio pela ANEPC. A não apresentação do recibo, no prazo
indicado, implica a devolução aos cofres do Estado do montante recebido e não
comprovado;
j) Documento com indicação do prazo de garantia das reparações, quando aplicável;
k) Relatórios de peritagem e dos processos de averiguações, quando aplicável.

Artigo 55.º - Procedimentos


1. As ED entregam no CDOS respetivo os originais dos documentos para comparticipação.
2. Os CODIS fazem a análise, seleção e validação da documentação apresentada pelas ED,
supervisionam o seu registo no SADO e asseguram a organização do processo para arquivo no CDOS.
3. Os originais das despesas que após análise do CODIS forem consideradas não elegíveis devem ser
devolvidas às ED com a fundamentação da sua não elegibilidade.
4. As listagens das despesas consideradas elegíveis, são submetidas para decisão superior.

Artigo 56.º - Reposição


1. Quando se trate de reposição de veículos resultante quer da perda total quer da reconversão da
despesa de reparação de veículos, é obrigatória a entrega de uma proposta do Presidente da ED,
onde conste uma declaração que refira:

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a) Se o veículo a abater, foi adquirido em estado novo ou usado, e neste último caso se foi
objeto de transformação;
b) O custo de aquisição, incluindo o da transformação se for esse o caso, juntando o respetivo
documento de despesa;
c) Leasing, doação, cedência ou outra forma de aquisição do veículo, com indicação do
respetivo valor patrimonial.
2. No caso de uma doação ou cedência sem valor patrimonial atribuído, o valor a considerar será
apurado por uma avaliação de mercado efetuada pela CT, para um veículo com a mesma idade e
tipologia.
3. No caso de leasing, a percentagem a aplicar para comparticipação da ANEPC incidirá sobre o
montante do veículo pago pela ED até à data do acidente, ou seja, sobre o encargo líquido do
veículo, depois de abatidos os juros, os encargos com o contrato e outras despesas que onerem o
citado contrato.
4. Nos casos previstos nos números anteriores e após parecer favorável do CODIS e de despacho de
autorização do Presidente da ANEPC, conforme previsto, deverá ser apresentado pela ED o auto de
abate do veículo que iria ser reparado, acompanhado do documento do Centro de Abate
Automóvel, devidamente certificado, bem como o correspondente documento de anulação da
matrícula.

Artigo 57.º - Despesas não elegíveis


As despesas não elegíveis devem ser igualmente objeto de processo devidamente organizado pelo CDOS
incluindo, entre outros considerados necessários, os seguintes documentos:
a) RO;
b) Comunicação fundamentada da não elegibilidade efetuada à ED.

CAPÍTULO XI - Pagamento

Artigo 58.º - Regras gerais


1. A periodicidade para o pagamento das despesas deve preferencialmente assumir um caráter
mensal.
2. Os pagamentos das despesas com pessoal serão efetuados mediante o cumprimento do Quadro n.º
1 do ANEXO C.
3. Para o pagamento das restantes despesas deverá ser apresentada fatura detalhada pela ED no
respetivo CDOS, de acordo com a tramitação indicada no Quadro n.º 5 do ANEXO C.
4. A DNAR promove o pagamento às ED por transferência bancária dando nota da transferência aos
CDOS.
5. Os CDOS inserem no SADO as faturas que para efeitos de pagamento substituem os orçamentos e
informam a DNAR.
6. O pagamento das despesas com o pessoal prefere sobre qualquer outro pagamento relativo a
despesas.

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7. Todos os documentos de despesa devidamente autenticados, devem ficar arquivados no CDOS, com
exceção dos referentes às despesas com a reposição de veículos e às despesas que resultem das
situações especiais, que devem ser enviados à DNAR/DSRHF.
8. Após o reembolso da despesa por parte da ANEPC, os CDOS devem apor nos originais dos
documentos (fatura e recibo) emitidos pelos fornecedores, o carimbo infra, preenchendo os dados
nele indicados, com a data e assinatura do CODIS, devidamente identificada por carimbo com nome
e cargo desempenhado.

Artigo 59.º - Regras específicas


1. O processo relativo a despesas com combustíveis é constituído pelo ANEXO K a preencher pela
DNAR a partir de mapas a retirar do SADO, cumpridos os procedimentos previstos no Quadro n.º 4
do ANEXO C.
2. Os processos relativos a despesas com o efetivo empenhado diariamente em CROPS, GROPS,
BROPS, CRIF, GRIF, BCIN, GRUATA, ERAS e EPCO são constituídos por listagens datadas e assinadas
pelo CODIS para efeitos de pagamento à ED.
3. Os processos relativos a despesas com as BAL devem cumprir os procedimentos previstos no
Quadro n.º 6 do ANEXO C.
4. Os processos relativos a despesas com veículos referentes aos GRUATA devem cumprir os
procedimentos previstos no Quadro n.º 7 do ANEXO C.

CAPÍTULO XII - Controlo

Artigo 60.º - Regras gerais


1. Os CODIS dão cumprimento ao determinado nas NOP/CNEPC e procedem ao acompanhamento
permanente do pessoal do seu distrito integrado no DECIR.
2. Os prazos e a forma do controlo de despesa do Dispositivo são os indicados nos Quadros n.º 2 e 3
do ANEXO C.
3. É obrigatório o encerramento administrativo das ocorrências no prazo de 45 dias a contar do
encerramento operacional. Essas ocorrências só podem ser reabertas para anexação de
documentos e retificação de áreas ardidas.

Artigo 61.º - Despesas com pessoal


1. No caso de serem detetadas irregularidades:
a) A ISEPC, a DNB ou a estrutura operacional da ANEPC informam o Presidente da ED e o
Comandante do CB onde está o pessoal integrado no dispositivo, para que procedam à sua
regularização imediata;

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b) Em caso de deteção de irregularidade numa Equipa de Intervenção ou no Pessoal de Apoio
(EI/PA), esta é suspensa, ficando igualmente suspenso o pagamento;
c) A DNB ou a estrutura operacional da ANEPC informam a ISEPC que informa o Presidente da
ANEPC, nas 48 horas seguintes à sua deteção, via correio eletrónico, indicando:
i. Caso a irregularidade tenha sido ultrapassada: a origem, a durabilidade que teve, as
medidas adotadas e o seu parecer sobre a situação;
ii. Caso a irregularidade não tenha sido ultrapassada: a origem, data de início, motivo
da não regularização e o seu parecer sobre a situação, com indicação sobre a
eliminação da El/PA.
2. Nas despesas com CROPS, GROPS, BROPS, CRIF, GRIF, BCIN, GRUATA, ERAS e EPCO:
a) Os CODIS que formatam estas equipas cumprem o determinado nas NOP/CNEPC;
b) O controlo de movimentos, dos mapas de efetivos e dos pagamentos será efetuado a partir
do módulo de grupos de reforço da aplicação SADO.
3. Os CB remetem aos CDOS uma listagem nominal devidamente assinada pelo Comandante do CB ou
substituto legal com a composição das equipas a integrar as CROPS, os GROPS, as BROPS os CRIF,
as GRIF, as BCIN, as GRUATA, as ERAS ou as EPCO conforme ANEXO G1.

Artigo 62.º - Despesas com alimentação


1. O CODIS procede à análise e conferência dos processos de despesa remetidos pelas ED, tendo por
base os registos no SADO, aquando do fecho da ocorrência, e confirmados pelos ANEXOS 1 e 2 do
RO do ANEXO J e os documentos de despesa apresentados.
2. Quando as refeições fornecidas ultrapassem o número de operacionais registados no SADO no
momento da sua requisição, a despesa deve ser justificada pelo Comandante das Operações de
Socorro (COS) em funções nesse momento e validada pelo CODIS e pelo COREPC, que a submete a
despacho do CONEPC.
3. No caso de o COS ser um elemento da EO (Estrutura Operacional da ANEPC), a despesa é justificada
pelo COS e validada pelo CONEPC, que a submete a despacho do Presidente da ANEPC.
4. No caso de as refeições referidas nos n.ºs 2 e 3 ultrapassarem 10% do número de operacionais
registados no SADO, no momento da sua requisição, após informação do CODIS, visada pelo
CONEPC, deve o processo ser remetido à ISEPC, que procede, no prazo de 90 dias, à análise
circunstanciada dos factos justificativos, que submete a despacho do Presidente da ANEPC.
5. Nos casos referidos no número anterior, o pagamento das refeições fornecidas que não
ultrapassem o número de operacionais registados no SADO no momento da sua requisição, pode
ser efetuado logo que validada a despesa, diferindo-se para momento posterior a decisão quanto à
elegibilidade das despesas remanescentes.

Artigo 63.º - Despesas com veículos, materiais e equipamentos


1. Os CB fazem obrigatoriamente o registo fotográfico de todos os materiais e equipamentos
destruídos ou danificados, o qual deve ser mantido pelo prazo de cinco anos pelas ED.
2. As ED devem enviar para os CDOS as fotografias digitais, em formato PDF, que retratem de forma
efetiva o dano reportado, devidamente identificadas por ocorrência.
3. O CODIS deve proceder à análise e conferência dos processos de despesa remetidos pelas ED, tendo
por base os registos no SADO, aquando do fecho da ocorrência, e confirmados pelos ANEXOS 1 e 2

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do RO do ANEXO J e os documentos de despesa apresentados.
4. A determinação da perda total de um veículo interveniente no combate aos incêndios rurais é
proposta pelo CODIS territorialmente competente e a decisão é do Presidente da ANEPC, ouvida a
CT prevista no Despacho n.º 7316/2016, de 3 de junho.
5. Os CODIS deverão propor superiormente, de forma fundamentada, a elaboração de peritagens, ou
a instrução de processos de Inquérito.
6. O RO do ANEXO J deve cumprir a tramitação determinada na NOP n.º 9003/2014, de 8 de abril.

Artigo 64.º - Despesas com combustíveis


Nas despesas com combustíveis o controlo é efetuado pela DNAR a partir da aplicação SADO
procedendo-se por esta via ao apuramento dos estornos e acréscimos.

CAPÍTULO XIII - Disposições finais


Artigo 65.º - Aplicação
As regras constantes da presente Diretiva Financeira são de aplicação e cumprimento obrigatórios sendo
as ED os sujeitos passivos de financiamento.

Artigo 66.º - Reposição de Verbas


1. Quando, na sequência de pagamentos efetuados pela ANEPC ao abrigo da presente Diretiva
Financeira, subsistir a obrigação de alguma entidade detentora proceder à restituição de montantes
indevidamente recebidos, tal reposição deve ocorrer, impreterivelmente, no prazo fixado pela
ANEPC, salvo se for acordado entre as partes, mediante requerimento fundamentado, apresentado
pela ED no mesmo prazo fixado para a reposição, um plano de reposição em prestações.
2. A eventual reposição de montantes devidos em prestações não pode ir para além do ano
económico, salvo se tiver sido iniciada no segundo semestre e o montante a repor excecionalmente
o justificar.
3. Sem prejuízo de outras medidas que possam ser adotadas, se a ED não proceder à reposição
atempada da totalidade do montante devido ou não apresentar, no mesmo prazo, plano de
reposição em prestações ou, tendo-o requerido, este for rejeitado, a verba em causa é objeto de
dedução, no primeiro pagamento de despesas extraordinárias, e nos subsequentes, caso aquele se
revele insuficiente.

Artigo 67.º - Caducidade do direito à comparticipação


1. As entidades detentoras devem solicitar o reembolso das despesas elegíveis no prazo de 45 dias,
após a data final da respetiva ocorrência no SADO, sob pena de caducidade.
2. O direito à comparticipação caduca, igualmente, no fim do prazo fixado pela ANEPC para a junção
ao processo de elementos adicionais, sem que a entidade detentora entregue os elementos
solicitados, por causa que lhe seja imputável.

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CAPÍTULO XIV - Disposições Transitórias

Artigo 68.º - Despesas com pessoal, alimentação e reposição de salários perdidos no PONCoV
1. Enquanto estiver ativo o Plano de Operações Nacional para o Coronavírus (COVID-19) (PONCoV) são
elegíveis as despesas com pessoal, com alimentação e com reposição de salários perdidos dos
Grupos de Reforço, bem como com a reserva de equipas de ambulâncias, que venham a ser
acionados a nível de cada CDOS, ativadas pelo CONEPC, por solicitação dos CODIS.
2. Os montantes diários de comparticipação com o pessoal e com a alimentação são os indicados nas
Tabelas n.º 1 e 2 do Anexo B.
3. O valor diário a considerar para o salário perdido será igual ao da remuneração diária não auferida.
4. As despesas previstas nos números anteriores só serão consideradas relativamente ao pessoal que
estiver contabilizado na ocorrência constante do SADO, com o respetivo registo da hora de entrada
e saída.
5. Às despesas referidas nos números anteriores aplicam-se as regras de organização do processo,
pagamento e controlo previstos na Diretiva Financeira, com as necessárias adaptações.

Artigo 69.º - Despesas associadas a veículos no PONCoV


1. Enquanto estiver ativo o Plano de Operações Nacional para o Coronavírus (COVID-19) (PONCoV) são
elegíveis as despesas com a reposição de veículos operacionais descritos na tabela n.º 4 do Anexo
B e com a reparação de veículos, operacionais em consequência da sua utilização em ocorrências
no âmbito do PONCoV, que venham a ser acionados a nível de cada CDOS, ativadas pelo CONEPC,
por solicitação dos CODIS.
2. O intervalo de tempo elegível é o compreendido entre a saída do quartel para a ocorrência e a
entrada no mesmo no final da ocorrência.
3. Às despesas referidas nos números anteriores aplicam-se as regras de comparticipação,
elegibilidade, organização do processo, pagamento e controlo previstos na Diretiva Financeira, com
as necessárias adaptações.

Artigo 70.º - Outras despesas no âmbito do PONCoV


São elegíveis as despesas nas BAL, na sequência da receção de meios de reforço, realizadas com
equipamentos de proteção individual, equipamentos de higienização, material de desinfeção de mãos e
superfícies, bem como contratos de desinfeção, de modo a garantir o cumprimento das normas
estabelecidas para minorar o risco de contágio e de propagação da doença COVID-19.

Artigo 71.º - Entrada em vigor


A presente diretiva entra em vigor no dia 15 de maio de 2022.

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DISTRIBUIÇÃO

1. Para acionamento
a) Interno: Presidente, DNAR, DNB, ISEPC, CNEPC, CREPC e CDOS.
b) Externo: Presidentes das ED, Comandantes dos CB.
2. Para conhecimento
a) Interno: DNPGR, DDORI, DAJ, DCS, FEPC, Seção de Documentação e Arquivo.
b) Externo: GAB_MAI, GAB_SEPC, LBP.

LISTA DOS ANEXOS


A presente Diretiva compreende os seguintes anexos que dela são parte integrante:
A - Despesas Comparticipadas por Ocorrências e Dispositivos;
B - Tabelas de Comparticipação;
C - Prazos de Tramitação;
D - Mapa de Despesas com Equipas de Apoio Psicossocial;
E - Mapa de Despesas com Pessoal em Operações de Proteção e Socorro;
E1 - Mapa de Despesas OFOPE;
F - Mapa de Pagamento — Base de Apoio Logístico;
G - ORMIS — Ordem de Missão;
G1 – Ordem de Missão do Distrito;
G2- Lista nominal meios do CB
H - Mapa de Apuramento de Despesas com Grupos de Reforço;
I - RELMIS — Relatório de Missão
J - Relatório de Ocorrência;
K - Mapa de Combustíveis
L - Protocolo para enquadramento de pessoal e veículos a integrar os GRUATA;
M - Protocolo para enquadramento de pessoal e veículos a integrar no SBA e SBSLCI.

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LISTA DE ACRÓNIMOS

ABSC Ambulância de Socorro


ABTD Ambulância de Transporte de Doentes
ABTM Ambulância de Transporte Múltiplo
AHBV Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários
ANEPC Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil
BAL Base de Apoio Logístico
BCIN Brigada de Combate a Incêndios
BRED Brigada de Reforço Destacada
BROPS Brigada de Reforço para Operações de Proteção e Socorro
CB Corpos de Bombeiros
CCON Centro de Coordenação Operacional Nacional
CDOS Comando Distrital de Operações de Socorro
CEAP Chefe de Equipa de Apoio Psicossocial
CNEPC Comando Nacional de Emergências e Proteção Civil
CODIS Comandante Operacional Distrital
COREPC Comandante Regional de Emergência e Proteção Civil
CONEPC Comandante Nacional de Emergências e Proteção Civil
COS Comandante das Operações de Socorro
CPO Comandante de Permanência às Operações
CREPC Comando Regional de Emergência e Proteção Civil
CRIF Companhia de Reforço para Incêndios Florestais
CROPS Companhia de Reforço para Operações de Proteção e Socorro
CT Comissão Técnica (Art.19º do Despacho n. º7316/2016 de 03/06)
DAJ Divisão de Apoio Jurídico
DCS Divisão de Comunicação e Sensibilização
DDORI Divisão de Desenvolvimento Organizacional e Relações Internacionais
DECIR Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais
DGEG Direção Geral de Energia e Geologia
DIC Divisão de Informática e Comunicações
DICSE Dispositivo Conjunto de Proteção e Socorro na Serra da Estrela
DIOPS Dispositivo Integrado de Operações de Proteção e Socorro
ISEPC Inspeção de Serviços de Emergência e Proteção Civil
DNB Direção Nacional de Bombeiros

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DNPGR Direção Nacional de Prevenção e Gestão de Riscos
DNAR Direção Nacional de Administração de Recursos
DON Diretiva Operacional Nacional
DUC Documento Único de Circulação
EAE Estado de Alerta Especial
EAP Equipa de Apoio Psicossocial
ECIN Equipa de Combate a Incêndios
ECINR Equipa de Combate a Incêndios de Reforço
ED Entidade Detentora de Corpo de Bombeiros
El Equipa de Intervenção
ELAC Equipa Logística de Apoio ao Combate
EO Estrutura Operacional
EPCO Equipa de Posto de Comando Operacional
EQ-DICSE Equipa do Dispositivo Conjunto de Proteção e Socorro da Serra da Estrela
ERAS Equipa de Reconhecimento e Avaliação da Situação
FEPC Força Especial de Proteção Civil
GCIF Grupo de Combate a Incêndios Florestais
GES Grupo de Evacuação Sanitária
GLOR Grupo Logístico de Reforço
GRIF Grupo de Reforço para Incêndios Florestais
GROPS Grupo de Reforço para Operações de Proteção e Socorro
GRUATA Grupo de Reforço em Ataque Ampliado
IPO Inspeção Periódica Obrigatória
LBP Liga dos Bombeiros Portugueses
NOP Norma Operacional Permanente
OFOPE Oficial de Operações de Emergência
OPAT Operador Auxiliar de telecomunicações
ORMIS Ordem de Missão
PA Pessoal de Apoio
PACMA Pessoal de Apoio ao Centro de Meios Aéreos
PAL Pessoal de Apoio Logístico
RO Relatório de Ocorrência
RELMIS Relatório de Missão
SADO Sistema de Apoio à Decisão Operacional
SALOC Sala de Operações e Comunicações

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SBA Serviço de Brigada de Aeródromo
SBSLCI Serviço Básico de Salvamento e Luta Contra Incêndios.
SEPCC Secretária de Estado da Administração Interna
SIRESP Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal
TO Teatro de Operações
VALE Veículo de Apoio Logístico Especial
VCOC Veículo de Comando e Comunicações
VCOT Veículo de Comando Tático
VDTD Veículo Dedicado ao Transporte de Doentes
VFCI Veículo Florestal de Combate a Incêndios
VLCI Veículo Ligeiro de Combate a Incêndios
VRCI Veículo Rural de Combate a Incêndios
VTGC Veículo Tanque de Grande Capacidade
VTT Veículo Tanque Tático
VTTF Veículo Tanque Tático Florestal
VTTP Veículo Tático de Transporte de Pessoal
VTTR Veículo Tanque Tático Rural
VTTU Veículo Tanque Tático Urbano
VUCI Veículo Urbano de Combate a Incêndios

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ANEXO A – Despesas Comparticipadas por ocorrências e dispositivos

TABELA 1 - Despesas Comparticipadas por dispositivos

Veículos Danos em Salários


Dispositivos ocorrências Pessoal Alimentação Combustíveis
Reposição Reparação Equipamentos Perdidos
Ocorrências Apenas nas
DIOPS ou EAE situações
Amarelo e DIOPS descritas no
De acordo com
superior artigo2º da DF, Sim Sim Sim Sim Sim
a tabela 2
incluindo
01JAN a 31DEC OFOPE e CPO
ao CDOS
3101;
DECIR 3103;3105;
Níveis II, III, IV 3107; 3109; De acordo com
Sim Sim Sim Sim Sim Sim
3111; 9103; a tabela 2
15MAI a 15OUT 9123; 4301* e
4309
3101; Apenas nas
DECIR Nível I 3103;3105; situações
3107; 3109; descritas no nº2 De acordo com
Sim Sim Sim Sim Não
16 OUT a 14 3111; 9103; do artigo3º da a tabela 2
MAI 9123; 4301* e DF
4309
Dispositivos De acordo com Durante o Durante o Durante o Durante o Durante o
De acordo com
Especiais a período de período de período de período de período de Não
a tabela 2
situação/Evento ativação ativação ativação ativação ativação

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TABELA 2 – Ocorrências comparticipadas de Acordo com a NOP 3101/2019 para efeitos de calculo dos
combustíveis.

Estados de
Comprometi
Alerta do
mento total
Incêndios Assistência Sistema
Incêndios em Incêndios Acidentes ou parcial Intervenção
Fenomenos Urbanos ou Incêndios Incêndios Assistência e Prevenção Integrado
Equipamento em Acidentes industriais e de em conflitos Operações
Naturais em Área Rurais em Detritos em Saúde a atividades de
e Produtos Transportes tecnológicos segurança, legais
Urbanizável humanas Operações
serviços ou
de Proteção
estruturas
e Socorro
Código Código Código Código Código Código Código Código Código Código Código Código Código Código
operacional operacional operacional operacional operacional operacional operacional operacional operacional operacional operacional operacional operacional operacional
1101 2101 2201 2301 2401 2501 3101 3201 3301 4101 4201 4301 9101 9910
1102 2102 2202 2302 2402 2502 3102 3202 3302 4111 4202 4302 9102 9920
1103 2103 2203 2303 2403 2503 3103 3203 3303 4112 4203 4305 9103 9930
1104 2104 2204 2304 2404 2504 3104 3204 3304 4113 4204 4306 9104 9940
1105 2105 2305 2405 2505 3105 3305 4114 4211 4307 9105 9999
1106 2106 2306 2406 2506 3106 3306 4212 4308 9106
1107 2107 2307 2407 2507 3107 3307 4215 4309 9107
1108 2108 2308 2408 2508 3108 3308 4216 4310 9108
1109 2109 2409 2509 3109 3309 4311 9109
1110 2110 2410 2510 3110 3310 4312 9113
1111 2111 2411 2511 3111 3311 4313 9114
1112 2112 2412 2512 3112 3312 4317 9115
1113 2113 2413 2513 3313 4318 9116
1114 2114 2414 2514 3314 4321 9117
1115 2115 2415 2515 3315 4322 9118
1116 2116 2416 2516 3316 4325 9119
1117 2117 2417 2517 3317 4326 9120
1118 2118 2418 2518 3318 4327 9121
1119 2119 2419 2519 3319 4328 9122
1120 2120 2420 2520 3320 4329 9123
1121 2121 2421 3321 4330 9124
1122 2122 2422 3322 4331 9125
1123 2123 2423 3323 4332
1124 2124 2424 3324 4333
1125 2125 2425 3325 4334
1126 2126 2426 3326 4337
2127 2427 3327 4338
2128 2428 3328 4339
2129 3329 4340
2130 3330
3331
3332
3333
3334
3335
3336
3337
3338

Diretiva Financeira 2022 36


ANEXO B – TABELAS DE COMPARTICIPAÇÃO

TABELA n.º 1- Montantes Diários a Abonar ao Pessoal

Diária em €
Pessoal

ECIN – Equipa de Combate a Incêndios


ELAC – Equipa de Apoio Logístico ao Combate
BCIN, GLOR, GES, CRIF, GRIF, GRUATA, EPCO, ERAS – bombeiros quadro ativo
PAL – Pessoal de Apoio Logístico
61€
EAP – Equipa de Apoio Psicossocial
SBSLCI – Serviços Básico de Salvamento e Luta Contra Incêndios
SBA - Serviço de Brigada de Aeródromo
PACMA – Pessoal de Apoio aos Centros de Meios Aéreos
OPAL- Operador Auxiliar de Apoio Logístico
OPAT – Operador Auxiliar de Telecomunicações do CDOS
CRIF, GRIF, GRUATA, EPCO – bombeiros quadro comando
71€
CPO – Comandante de Permanência às Operações
CEAP – Chefe de Equipa de Apoio Psicossocial
OFOPE do CNEPC – Oficial de Operações e Emergência*

* Correspondente a um turno de 12 horas

TABELA n.º 2 - Montantes Diários a Comparticipar por Refeições

Até ao valor
Refeições Horas Padrão máximo de Em

Pequeno-Almoço* 07H00
17H00 2,75€
Lanche
02H00
Reforço 1
05H00
Reforço 2
Almoço* 12H00
10,00€
Jantar* 19H00
*Até duas horas após a hora definida como hora padrão

Diretiva Financeira 2022 37


TABELA n.º 3 – Materiais e Equipamentos

Até ao valor máximo


Equipamentos de Em € (s/iva)
Equipamento Sapador:
Enxada-ancinho (Macleod) 83,00
Enxadão (Pulaski) 52,00
Foição 42,00
Pá Florestal 21,00
Ancinho 42,00
Ferramenta multiusos (Gorgui Mod 2) 158,00
Batedor/abafador de fita 59,00
Machado de um gume 50,00
Machado de dois gumes 61,00
Moto Serra:
Motor térmico> 4Kw e corrente 500 mm 1 129,00
Mochila para transporte 40,00
Extintores:
Dorsais p/transporte de água capacidade <20 litros 168,00
Pó químico ABC – 6kg 27,00
Equipamento de Proteção Individual:
Capacete (Capacete + Óculos) 140,00
Capacete 90,00
Botas 150,00
Luvas 55,00
Óculos de Proteção 40,00
Fato de proteção florestal (calça) 60,00
Fato de proteção florestal (Dólmen) 90,00
Cogula 15,00
Máscaras Florestais 70,00
EPI Motosserra/ Perneiras 85,00
Camisola 20,00
Equipamento diverso:
Disjuntor C x D 145,00
Disjuntor B x C 176,00
Chave Storz C x D 7,00
Adaptador/redutor C x D 16,00

Diretiva Financeira 2022 38


Abrigo Florestal (em caso de utilização para proteção do
Bombeiro e devidamente justificada) 440,00

Pinga lume 5L. 245,00


Portátil de banda alta VHF (faixa dos 152 -173 MHz), com 16 canais 270,00
Portátil SIRESP 770,00

Móvel SIRESP 1 100,00

Móvel de banda alta VHF (faixa dos 152 -173 MHz), com 16 canais 525,00
Computador ou Tablet instalado em Veículo de Comando e
inscrito na ficha de carga do veículo 500,00

GPS em Veículo de Comando inscrito na ficha de carga do veículo 250,00


Motobombas auxiliares:
Flutuantes 1492,00
Auxiliar – de 1.650 l/min até 5 bar 2 800,00
Auxiliar – de 1.650 l/min até 10 bar 3 500,00
Auxiliar – de 1000 l/min até 5bar 660,00
Auxiliar – de 1000 l/min até 10 bar 3 000,00
Moto compressor de alta pressão 2 970,00
Iluminação:
Lanternas portáteis recarregáveis 165,00
Agulhetas:
Agulheta Storz D, caudal mínimo <50 e máximo <250 l/min. 318,00

Agulheta Storz C, caudal até 500 l/min. 326,00


Mangueiras:
Lance DN25 (20 metros/uniões Storz D) 99,00
Lance DN38 (20 metros/uniões Storz C) 121,00
Lance DN45 (20 metros/uniões Storz C) 138,00
Lance DN70 (20 metros/uniões Storz B) 217,00
Malote transporte mangueiras (2xDN25) 72,00
Equipamento diverso:
União Storz D 9,00
União Storz C 10,00
União Storz B 18,00

Diretiva Financeira 2022 39


TABELA n.º 4 – Comparticipação dos veículos

Determinação da Idade do Veículo de Reposição - Regras a


% de comparticipação dos
Veículo a Abater- Aplicação da % observar na idade do veículo a
veículos calculada com base nos
sobre o tempo de vida útil adquirir - % de incidência sobre a
valores constantes na Tabela 5
previsto na Tabela 6 idade (1º registo) do veiculo a abater

100% Até 25% Novo


80% 26% a 50% 70%
60% 51% a 75% 70%
40% 75% a 100% 70%
70% - Não podendo ultrapassar os
20% > à vida Útil
anos de vida útil da tabela 6.

TABELA n.º 5 – Custo de referência dos veículos*

Até ao valor máximo €


Veículos (S/IVA)

VFCI – Veículo Florestal de Combate a Incêndios 154.000,00


VRCI – Veículo Rural de Combate a Incêndios 154.000,00
VLCI - Veículo Ligeiro de Combate a Incêndios - “MTC ≤ 3.500 Kg” 60.000,00
VLCI - Veículo Ligeiro de Combate a Incêndios 97.000,00
VCOT – Veículo de Comando Tático 46.000,00
VTGC – Veículo Tanque de Grande Capacidade * 195.000,00
VTTU – Veículo Tanque Tático Urbano 149.000,00
VTTR/F – Veículo Tanque Tático Rural/Florestal 4x4 180.000,00
VTTR/F –Veículo Tanque Tático Rural/Floresta 6x6 205.000,00
VUCI– Veículo Urbano de Combate a Incêndios 234.000,00
VECI – Veículo Especial de Combate a Incêndios 288.000,00
VTTP- Veículo Tático de Transporte de Pessoal** 46.000,00
ABSC – Ambulância de Socorro 57.000,00
ABTD – Ambulância de Transporte de Doentes 40.000,00
ABTM – Ambulância de Transporte Múltiplo 39.000,00
VDTD – Veículo Dedicado ao Transporte de Doentes 32.000,00
*Aplica-se ao VALE quando este for das mesmas características
** Aplica-se ao VOPE quando este for das mesmas características

Diretiva Financeira 2022 40


TABELA n.º 6 – Duração de referência dos veículos*

Veículos Vida útil (anos)


VLCI – Veículo Ligeiro de Combate a Incêndios 20
VFCI – Veículo Florestal de Combate a Incêndios 20
VRCI – Veículo Rural de Combate a Incêndios 20
VUCI – Veículo Urbano de Combate a Incêndios 20
VECI – Veículo Especial de Combate a Incêndios 25
VE** - Veículo Escada 30
VP** - Veículo Plataforma 30
VLSA – Veículo Ligeiro de Socorro e Assistência 25
VSAT – Veículo de Socorro e Assistência 25
VSAE – Veículo de Socorro e Assistência Especial 25
ABTD – Ambulância de Transporte de Doentes 10
ABTM – Ambulância de Transporte Múltiplo 10
ABSC – Ambulância de Socorro 10
ABCI – Ambulância de Cuidados Intensivos 10
VDTD – Veículo Dedicado ao Transporte de Doentes 10
VCOT – Veículo de Comando Tático 15
VCOC – Veículo de Comando e Comunicações 25
VPCC – Veículo de Planeamento Comando e Comunicações 25
VGEO – Veículo de Planeamento, Comando e Comunicações 25
VPMT – Veículo de Proteção Multirriscos Tático 25
VPME – Veículo de Proteção Multirriscos Especial 25
VPMA – Veículo de Proteção Multirriscos e Ambiente 25
VTPT – Veículo Tático de Transporte de Pessoal 15
VTPG – Veículo de Transporte de Pessoal Geral 15
VTTU – Veículo Tanque Urbano 25
VTTF – Veículo Tanque Florestal 25
VTTR – Veículo Tanque Rural 25
VALE – Veículo de Apoio Logístico Especial 25
VTGC – Veículo Tanque Grande Capacidade 25
VETA – Veículo com equipamento Técnico/Operacional de Apoio 25
VAPA – Veículo de Apoio Alimentar 25
VAME – Veículo de Apoio a Mergulhadores 25
VOPE – Veículo para Operações Especificas 25
ERST – Embarcações de Reconhecimento, Socorro e Transporte 20
BRTP – Barco de Reconhecimento e Transporte Pneumático 15
BRTS - Barco de Reconhecimento e Transporte Semirrígido 15
BSRP – Barco de Socorro e Resgate Pneumático 15
BSRS – Barco de Socorro e Resgate Semirrígido 15
LTG – Lancha de Transporte Geral 20
MRSA – Mota de Reconhecimento e Salvamento Aquático 15
VSG – Veículo de Serviço Geral 15

Diretiva Financeira 2022 41


TABELA n.º 7 - Valores a Pagar com Veículos – GRUATA, BRED, SBA e SBSLCI.

1. Valores por veículo referentes aos GRUATA (Grupo Reforço em Ataque Ampliado)

Veículos Valor Mensal € n.º Valor mensal € Valor Trimestral €


Veículo veículos
GRUATA GRUATA
VCOT 300,00 2 600,00 1.800,00
VTTP 300,00 1 300,00 900,00
VFCI 800,00 4 3.200,00 9.600,00
VTT 500,00 2 1.000,00 3.000,00
ABSC 300,00 1 300,00 900,00
Totais - 10 5.400,00 16.200,00

2. Valores por veículo referentes às BRED (Brigada de Reforço Destacada)

Valor Mensal € n.º


Veículos Valor Mensal € Valor Trimestral €
Veículo veículos
BREDA
BREDA
VCOT 300,00 1 300,00 900,00
VFCI 800,00 2 1.600,00 4.800,00
VTT 500,00 1 500,00 1.500,00
VTPG ou similar 100,00 1 100,00 300,00
Totais - 5 2.500,00 7.500,00

3. Valores referentes ao SBA e SBSLCI

Veículos Valor D i a €
Veículo de acordo com o Regulamento nº 10,00
401/2017

Diretiva Financeira 2022 42


TABELA n.º 8 – Consumos de referência por tipologia de veículo

Consumo Consumo
Veículos Horário Quilométrico
(L/hora) (L/100 km)
VLCI – Veículo Ligeiro de Combate a Incêndios 7 18
VFCI/VRCI– Veículo Florestal/Rural de Combate a Incêndios 11 32
VUCI – Veículo Urbano de Combate a Incêndios 11 32
VECI – Veículo Especial de Combate a Incêndios 12 37
VE** - Veículo Escada 10 30
VP** - Veículo Plataforma 10 30
VLSA – Veículo Ligeiro de Socorro e Assistência - 12
VSAT – Veículo de Socorro e Assistência 7 25
VSAE – Veículo de Socorro e Assistência Especial 11 32
ABTD – Ambulância de Transporte de Doentes - 13
ABTM – Ambulância de Transporte Múltiplo - 13
ABSC – Ambulância de Socorro - 14
ABCI – Ambulância de Cuidados Intensivos - 14
VDTD – Veículo Dedicado ao Transporte de Doentes - 8
VCOT – Veículo de Comando Tático - 15
VCOC – Veículo de Comando e Comunicações - 18
VPCC – Veículo de Planeamento Comando e Comunicações - 30
VGEO – Veículo de Planeamento, Comando e Comunicações - 40
VPMT – Veículo de Proteção Multirriscos Tático - 18
VPME – Veículo de Proteção Multirriscos Especial - 25
VPMA – Veículo de Proteção Multirriscos e Ambiente - 32
VTPT – Veículo Tático de Transporte de Pessoal - 15
VTPG – Veículo de Transporte de Pessoal Geral - 13
VTTU – Veículo Tanque Urbano 11 33
VTTF/R– Veículo Tanque Florestal/Rural 11 33
VALE – Veículo de Apoio Logístico Especial 12 50
VTGC – Veículo Tanque Grande Capacidade 12 50
VETA – Veículo com equipamento Técnico/Operacional de Apoio - 25
VAPA – Veículo de Apoio Alimentar - 18
VAME – Veículo de Apoio a Mergulhadores - 18
VOPE – Veículo para Operações Especificas 6 15
ERST – Embarcações de Reconhecimento, Socorro e Transporte 15 -
BRTP – Barco de Reconhecimento e Transporte Pneumático 11 -
BRTS - Barco de Reconhecimento e Transporte Semirrígido 11 -
BSRP – Barco de Socorro e Resgate Pneumático 15 -
BSRS – Barco de Socorro e Resgate Semirrígido 15 -
LTG – Lancha de Transporte Geral 15 -
MRSA – Mota de Reconhecimento e Salvamento Aquático 15 -
VSG – Veículo de Serviço Geral 0 8
MTGD – Moto Bomba Grande Débito 10 -
MTBB – Moto Bomba 5 -
GGP – Gerador Pesado (Igual ou superior a 15 KW) 10 -
GGM - Gerador Médio (Entre 5 e 14 KW) 8 -
GGL – Gerador Ligeiro (Até 5 KW) 5 -
UNEM - Unidade Energética 5 -
MTRS – Motosserra 3 -

Diretiva Financeira 2022 43


TABELA n.º 9 – Valor a pagar às ED pelas equipas especializadas PONCOV

Equipas especializadas - PONCOV Valor D i a € por


veículo
Veículos afetos a equipas especializadas 85,00

TABELA n.º 10 – Valor da comparticipação às ED para sustentação logística às ECIN e ELAC

Comparticipação às ED Valor D i a € Valor Dia € elac


ECIN
Por cada ECIN e ELAC do próprio Corpo de Bombeiros 5,00 2,00
baseados nas respetivas instalações.
Por cada ECIN e ELAC, integrantes de Brigadas de Reforço 5,00 2,00
Destacadas acolhidas.

ANEXO C – PRAZOS DE TRAMITAÇÃO

QUADRO n.º 1 - Pagamento – Despesas com Pessoal

Quando Quem O quê


No 1.º dia de Comandante
Confirma ao CDOS, o dispositivo conforme PLANOP
constituição das EI do CB
O CODIS valida as declarações recebidas dos CB e elabora o anexo
CODIS e E/E1 e remete ao COREPC para visar e remeter ao CONEPC.
Até ao dia 15
COREPC O CONEPC valida o anexo E/E1 quanto ao dispositivo e remete-o à
DNAR/DSRHF para pagamento
DNAR/DSRH Valida o Anexo E/E1 quanto à despesa, paga diretamente à ED e dá
Até ao final do mês
F conhecimento ao CONEPC, COREPC e CODIS.

QUADRO n.º 2 - Faltas – Despesas com Pessoal

Quando Quem O quê


Entrega no CDOS para arquivo no respetivo processo, declaração
Até 5.º dia útil do mês Comandante
de cumprimento do DECIR, ou declaração com as faltas do DECIR
seguinte do CB
do mês anterior.
Enviam ao COREPC por e-mail um quadro com as faltas verificadas por
Até ao dia 12 CODIS
tipo de pessoal, relativamente ao efetivo pago no mês anterior.
Visa o mapa recebido dos CODIS e remete-os ao CONEPC, que visa
Até ao dia 15 COREPC e remete para a DNAR/DSRHF, dando conhecimento das faltas
apuradas por CB e Distrito.
DNAR/DSRH Procede às correspondentes deduções nos pagamentos a fazer.
Até ao dia 20
F

Diretiva Financeira 2022 44


QUADRO n.º 3 - Acertos – Despesas com Pessoal

Quando Quem O quê


A 30 de setembro Comandante do CB Se não integram o DECIR em outubro.
A 15 de outubro Comandante do CB Se integram o DECIR em outubro

QUADRO n.º 4 - Pagamento – Despesas com Combustíveis

Quando Quem O quê


Até ao dia 15 do mês
ED Envia aos CDOS os mapas de estornos e acréscimos.
seguinte ao do consumo
Lança na aplicação SADO os dados dos mapas de estornos e
Até ao dia 20 CDOS acréscimos recebidos das ED – Notificação do alerta no dia 19 sobre
o encerramento do mês a 20, a emitir pelo SADO
DNAR/DSRH Fecho automático do mês para apuramento dos combustíveis -
Até ao dia 21
F SADO
DNAR/DSRH
Mensalmente Pagamento à ED dos combustíveis apurados
F

QUADRO n.º 5 - Pagamento – Outras Despesas

(Reposição e Reparação de Veículos, Danos em Equipamento, Alimentação e Salários Perdidos)


Quando Quem O quê
Até ao dia 30 do mês
ED Envia ao CDOS os documentos de despesa (orçamento/fatura)
seguinte ao da ocorrência
Até ao dia 10 mês Insere no SADO todos os elementos e documentos de suporte às
CDOS
seguinte despesas com operações de Proteção e Socorro
A DNAR valida as despesas constantes do SADO, extrai o respetivo
DNAR/DSRH
Até ao final do mês mapa, paga diretamente às ED e envia cópia ao CODIS para arquivo
F
no processo do CDOS

Para as ocorrências no período de 01 a 15 de outubro – DECIR


Quando Quem O quê
Até ao dia 30OUT ED Envia aos CDOS os documentos de despesa (orçamento/fatura).
Até ao dia 10 mês Insere no SADO todos os elementos e documentos de suporte às
CDOS
seguinte despesas com operações de proteção e socorro.
A DNAR valida as despesas constantes do SADO, extrai o respetivo
DNAR/DSRH
Até ao final do mês mapa, paga diretamente às ED e envia cópia ao CODIS para arquivo
F
no processo do CDOS.

QUADRO n.º 6 - Pagamento – Despesas com as Base de Apoio Logístico

Quando Quem O quê


Semanalmente, todas as A ED que Envia ao CDOS os documentos de despesa relativos às ocorrências
terças feiras detém a BAL fechadas até às 24h do dia anterior ao do envio
Até ao 5º dia útil após a
Elabora e confere o mapa da despesa apresentada e remete para o
receção dos CDOS
CNEPC
documentos
Até ao 5º dia útil após a
CNEPC Valida os mapas e remete para a DNAR/DSRHF para pagamento
receção dos Mapas
Até ao 5º dia útil após a
DNAR/DSRHF Valida o mapa e processa o pagamento.
receção dos Mapas

Diretiva Financeira 2022 45


QUADRO n.º 7 - Pagamento – Despesas com Veículos referentes a GRUATAS e BRED

Quando Quem O quê


Até ao dia 20JUL A ED Envia ao CDOS o protocolo autenticado, elaborado conforme
modelo constante do ANEXO L (GRUATA) ou ANEXO N (BREDA)
Até ao 5º dia útil
após a receção dos CDOS Confere a organização do processo e remete para o CNEPC.
documentos
Até ao 5º dia útil Confere o cumprimento dos requisitos técnicos dos veículos
após a receção dos CNEPC protocolados e envia o processo ao Presidente para assinatura do
documentos protocolo
Até ao 5º dia útil
Envia cópia ao CODIS e promove o processamento do pagamento
após a receção dos DNAR/DSRHF
mensal.
Mapas

QUADRO n.º 8 - Pagamento – Despesas com Veículos referentes ao SBA e SBSLCI

Quando Quem O quê


Até ao dia 05MAI A ED Envia ao CDOS o protocolo autenticado, elaborado conforme
modelo constante do ANEXO M
Até ao 5º dia útil
após a receção dos CDOS Confere a organização do processo e remete para o CNEPC.
documentos
Até ao 5º dia útil Confere o cumprimento dos requisitos técnicos dos veículos
após a receção dos CNEPC protocolados e envia o processo ao Presidente para assinatura do
documentos protocolo
Até ao 5º dia útil
Envia cópia ao CODIS e promove o processamento do pagamento
após a receção dos DNAR/DSRHF
mensal.
Mapas

Diretiva Financeira 2022 46


ANEXO D – Mapa de Despesas com Equipas de Apoio Psicossocial
Ano
ANEXO D – Mapa de despesa
com Equipas de Apoio Psicossocial

Nível de Confirmo valido Valido


Tipo de
Dispositivo Mês Empenhamento O Chefe da A Diretora da
Mapa O DNB
Operacional DSSES DSSES

Nº de Total
Data Total CB
Distrito CB Bombeiros de
(Comparticipar)
EAPS CEAPS Inicio Fim dias

TOTAL GERAL

Diretiva Financeira 2022 47


Anexo E - Mapa de Despesa com Pessoal em Op. de Proteção e Socorro
Ano
Anexo E – Mapa de Despesas com Pessoal em Operações de Proteção e Socorro

Nível de Confirmo Confirmo Valido


Tipo de Mapa Dispositivo Mês Empenhamento
O CODIS O COREPC O CNEPC
Operacional

Nº de Bombeiros Data Deve preencher o


Contar Total Comparticipar
Corpo de Bombeiros OPAT- SBA/ Disp. Motoris campo tipo de Total por CB
ECIN ELAC ERAS OPAT OPAL OPAC CPO Inicio Fim ½ dias ? dias ou deduzir
CMA SBSLCI Especial ta mapa

Totais Gerais

Diretiva Financeira 2022 48


ANEXO E1 – Mapa de Despesas OFOPE

Ano
Anexo E1 - Mapa de Despesas OFOPE

Confirmo Valido
Tipo de Mapa Dispositivo Mês
O CNEPC O CONEPC

Data
CB N.º de Bombeiros Total Dias Total a Comparticipar
Início Fim

Diretiva Financeira 2022 49


ANEXO F – Mapa de Pagamento Base de Apoio Logístico
CDOS ANO
Anexo F - Mapa de Pagamento - Base de Apoio Logístico

ORMIS Nº
Grupo Origem GDH Chegada
Ocorrência Destino GDH Saída

REFEIÇÕES
DADOS DO GRUPO
FORNECIDAS Combustível Fornecido (litros) Outras
DIA DIA DIA Despesas
Corpo de Bombeiros Veículo Matrícula Guarnição PA AL LA JT R1 R2 PA AL LA JT R1 R2 PA AL LA JT R1 R2 Gasóleo Gasolina Mistura AdBlue

TOT
AL

Tipo de Despesa Quantidade Valor Unit. € Custo Parcial € O Comandante Conferido Validado Validado
Pq. Almoço (PA) + Do CB O CODIS O COREPC O CONEPC
Reforço (R1 + R2)
Almoço (AL)
Lanche (LA)
Jantar (JT)
Gasóleo
Gasolina
Mistura
AdBlue
Outras Despesas
Custo Total do Movimento

Diretiva Financeira 2022 50


ANEXO G – ORMIS – ORDEM DE MISSÃO

Ordem de Missão do Distrito


ANEXO G – ORMIS – ORDEM DE MISSÃO
N.º Sequencial
Caracterização da Situação
Nº de Ocorrência Data do Pedido

Missão Atribuída

Chefe de Grupo
Entidade Nº Mec Contacto Cargo
Nome ID Siresp

Meios
Entidades Meios Guarnição

Local Destino
Função
Ponto de Transito Ponto de Contacto
Contacto

Responsável pela Mobilização SALOC CNOS/AFOPE CDOS

Nome Legível Recebido em GDH


Nome Legível
Função Por

Diretiva Financeira 2022 51


ANEXO G1 – ORMIS – ORDEM DE MISSÃO DO DISTRITO
Ordem de Missão do Distrito
ANEXO G – ORMIS – ORDEM DE MISSÃO DO DISTRITO
Nº Sequencial

Caracterização da Situação
Distrito que Disponibiliza Meios Data de inicio de Missão
Data do Pedido Nº de Ocorrência

Chefe de Grupo
Entidade Nº Mec. Contacto Cargo
Nome ID Siresp

Ponto de Concentração
Local Coordenadas

Distrito de Receção
Distrito que Recebe Meios Data de inicio de Missão
Ponto de Contacto Contactos

Meios
Entidades Meios Guarnição

Responsável pela Mobilização SALOC CNOS/AFOPE CDOS

Nome Legível Recebido em GDH


Nome Legível
Função Por

Diretiva Financeira 2022 52


ANEXO G2 – Listagem Nominal Meios do CB

Ordem de Missão do
Distrito
ANEXO G2 – Listagem Nominal Meios do CB

Sequencial

Intervenção
GDH Acionamento Local de Intervenção (Concelho/ Distrito)

Veículo
CB Meio ISSI SIRESP GDH Saída GDH local GDH no TO
(móvel) Quartel concentração

Chefe de Equipa
ID Categoria Nome ISSI SIRESP (móvel) Telefone
01
02
03
04

Equipa (incluir o Chefe de Equipa)


SitDisp GDH
ID Nº Mec. Categoria Nome Rende (ID)
(E/N/S/G) Saída Chegada
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
SitDisp = Situação no Dispositivo | E = Escalado | N = Não Escalado | S = Substituído | G = GRUATA

O Comandante do Corpo de Bombeiros


________________________________

Data: _____________ de ____________ de __________

Diretiva Financeira 2022 53


ANEXO H – Mapa de apuramento de Despesa com Grupos de Reforço
ANO
ANEXO H – Mapa de apuramento de Despesa com Grupos de Reforço

Ocorrências:

Início Fim Tota


Categoria / Valor a
NMEC Nome CB Atividad Rendição Atividad l Situação Função
Cargo Pagar
e e Dias

Distrito Entidade Detentora Total Elementos (por Entidade) Valor a Pagar à ED

TOTAL

O Comandante Distrital O Comandante Regional O Comandante Nacional

Data:
Data: _______________/_____________/__________ Data: _______________/_____________/__________
_______________/_____________/_________

Diretiva Financeira 2022 54


ANEXO I - Relatório de Missão (RELMIS)
Ordem de Missão do
Distrito
ANEXO I – relatório de Missão (RELMIS)

Sequencial

Tipologia GDH Mobilização GDH Desmobilização CDOS Origem CDOS Destino

Descrição da Missão

Comando
Situação
Entidade Nº Mec. Nome Cargo GDH inicio GDH Fim
(E/NE/Subs/Gruata)

Recursos Humanos
Situação
Entidade Nº Mec. Nome Cargo GDH inicio GDH Fim
(E/NE/Subs/Gruata)

Vitimas
Nº Entidade Nº Nome Gravidade data
Ocorrência Mecanográfico

Danos
Pessoais

Meios Aéreos
Distrito Entidade Meio Matricula GDH Inicio GDH Fim

Danos
Data: Nº Ocorrência:
Descrição dos danos
em equipamentos e
veículos

Diretiva Financeira 2022 55


ANEXO I - Relatório de Missão (RELMIS) - Página 2

Alimentação

Data P.A. Almoço Lanche Jantar Reforço 2º Reforço

Combustíveis

Entidade
Data Entidade Meio Combustível Litros Valor
Abastecedora

Desenvolvimento da Missão

Data Chegada ao
Ocorrência Localidade Freguesia Distrito
Despacho TO

Trabalhos Desenvolvidos
Data: Nº Ocorrência:
Descrição sumária do
trabalho desenvolvido

Constrangimentos
Data: Nº Ocorrência:
Constrangimentos/
anomalias Identificadas
Durante a Missão:

Outras Informações
Data: Nº Ocorrência:
Outras Informações
Relevantes

Assinaturas

Nome: Nome: Nome: Nome:

Função: Função: Função: Função:

Diretiva Financeira 2022 56


ANEXO J – Relatório de Ocorrência

Corpo de Bombeiros
ANEXO J – Relatório de Ocorrência

Diretiva Financeira 2022 57


Diretiva Financeira 2022 58
ANEXO 1 - DESPESAS EXTRAORDINÁRIAS
Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil
Comando Distrital de Operações de Socorro de _________

Anexo 1 – Despesas Extraordinárias

Corpo de Bombeiros Nº Ocorrência CDOS Data

Salários Perdidos
Data Doc Entidade Doc. Valor

Alimentação
Entidade Fatura Recibo Declaração Valor

Veículos
Tipo Matricula Entidade Nº Doc. Orçamento Fatura Valor

Equipamentos
Tipo Entidade Nº Doc. Valor

O Comandante A Câmara/Direção Entrada no CDOS

Data ___/_______/____ Data ___/_______/____ Data ___/_______/____

A Preencher pelo CDOS


Lançado Observações CODIS

Data ___/_______/____ Data ___/_______/____

Diretiva Financeira 2022 59


ANEXO 2- COMBUSTÍVEIS - DOCUMENTO DE ESTORNO
Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil
Comando Distrital de Operações de Socorro de _________

Anexo 2 – Combustíveis – Documento de Estorno

Corpo de Bombeiros Nº Ocorrência CDOS Data

Veículos
Corpo de Bombeiros Veículo Combustíveis Observações
Nº Op Nome Tipo Matrícula Gasóleo Gasolina Mistura AdBlue

O Comandante A Câmara/Direção Entrada no CDOS

Data ___/_______/____ Data ___/_______/____ Data ___/_______/____

A Preencher pelo CDOS


Lançado Observações CODIS

Data ___/_______/____ Data ___/_______/____

Diretiva Financeira 2022 60


Anexo K - Mapa de Combustíveis

ANO
ANEXO K – Mapa de Combustíveis

Gasóleo Mistur Gasolin AdBlue Estorno a Valor a


Entidade Estorno a Pagar Valor a Pagar Valor Pago
(€) a a (€) (€) Receber Receber

TOTAL

Diretiva Financeira 2022 61


Área para logótipo
da entidade – 2 x 6 cm

ANEXO L – Protocolo para o enquadramento de pessoal e veículos destinados a integrar o grupo


de ataque ampliado (GRUATA

PROTOCOLO

PROTOCOLO PARA O ENQUADRAMENTO DE PESSOAL E VEICULOS DESTINADOS A INTEGRAR


O GRUPO DE ATAQUE AMPLIADO (GRUATA)

ENTRE:
AUTORIDADE NACIONAL DE EMERGÊNCIA E PROTEÇÃO CIVIL, pessoa coletiva de direito público n.º
600082490, com sede na Avenida do Forte, 2794-112 Carnaxide, representada pelo seu Presidente, José
Manuel Duarte da Costa, com legitimidade e poderes para o ato, doravante designada por ANEPC;
E
.................... pessoa coletiva n.º ........................., com sede na, representado pelo seu Presidente,
..................................., com legitimidade e poderes para o ato, enquanto Entidade Detentora do Corpo
de Bombeiros (CB) ……………………………………, doravante designado por ED;

EM CONJUNTO, DESIGNADOS POR PARTES, E CONSIDERANDO QUE:

a) Encontrando-se já consolidada a operacionalidade do ataque inicial em incêndios rurais, o


Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) para o ano de…….., aprovado pela
Diretiva Operacional (DON) nº 2, veio definir o ataque ampliado terrestre a incêndios rurais,
impondo, particularmente, a articulação e composição das forças de reforço em ataque
ampliado, de modo a conseguir-se um padrão de organização e intervenção capazes de
corresponder ao desafio de combate a incêndios rurais de grande envergadura;
b) A constituição de Grupos de Reforço de Ataque Ampliado (GRUATA) surge da necessidade de
constituir um dispositivo permanente, à ordem do Comando Nacional de Emergência e
Proteção Civil (CNEPC) da ANEPC, para intervenção estruturada em ataque ampliado a
incêndios rurais;
c) As capacidades modulares de comando e intervenção destes grupos, associadas a um conjunto
de premissas, nas áreas da formação, caraterísticas dos equipamentos, autonomia e
capacidade de reação, serão condições exigidas para a garantia de uma qualquer intervenção
de alto nível em ataque ampliado a incêndios rurais;
d) Neste sentido, encontram-se reunidas as condições para que se estabeleça a criação e
funcionamento dos GRUATA, enquanto grupos estruturais resultantes de um processo de
seleção e contratualização com uma ou várias entidades detentoras de corpos de bombeiros,
garantindo estas os meios humanos e materiais necessários à sustentação destes GRUATA e
assumindo a ANEPC a obrigação do pagamento das respetivas despesas fixas;
e) Assim, nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 32/2007, de 13 de agosto
(Regime Jurídico das Associações Humanitárias de Bombeiros), e no n.º 1 do artigo 4.º do
Decreto-Lei n.º 73/2013, de 31 de maio, com a redação dada pelos Decretos-Leis n.º 163/2014
de 31 de outubro e 21/2016, de 24 de maio, e Decreto-Lei n.º 45/2019, de 1 de abril (Lei
Diretiva Financeira 2022 62
Área para logótipo
da entidade – 2 x 6 cm

Orgânica da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil);

É livremente estabelecido o presente PROTOCOLO PARA ENQUADRAMENTO DE PESSOAL E VEÍCULOS


DESTINADOS A INTEGRAR O GRUATA, doravante designado por PROTOCOLO, que as PARTES,
mutuamente, aceitam e, de forma recíproca e de boa-fé, se obrigam a cumprir e a respeitar, nos termos
e condições das Cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA
(Objeto)
O presente PROTOCOLO visa regular as condições de contratação e manutenção pela ED
....................................... dos recursos humanos e materiais que integram o GRUATA.

CLÁUSULA SEGUNDA
(Meios e recursos)
1. A ED, compromete-se a disponibilizar, nos termos e condições previstas e reguladas neste
PROTOCOLO, os seguintes veículos:
a) Um/dois V…00 (Comando Tático – VCOT e/ou VTPT, Combate a Incêndios – VFCI, Tanque – VTT),
com a(s) matrícula(s) .....-.....-..... e .....- , propriedade da ANEPC, cedido ao abrigo do protocolo
de cedência celebrado em .... de .................. de 201... E/OU propriedade da ED;
b) Um/dois V…00 (Comando Tático – VCOT e/ou VTPT, Combate a Incêndios – VFCI, Tanque – VTT),
com a(s) matrícula(s) .....-.....-..... e .....- , propriedade da ANEPC, cedido ao abrigo do protocolo
de cedência celebrado em .... de .................. de 201... E/OU propriedade da ED;
c) Um/dois V…00 (Comando Tático – VCOT e/ou VTPT, Combate a Incêndios – VFCI, Tanque – VTT),
com a(s) matrícula(s) .....-.....-..... e .....- , propriedade da ANEPC, cedido ao abrigo do protocolo
de cedência celebrado em .... de .................. de 201… E/OU propriedade da ED;
d) Um/dois V…00 (Comando Tático – VCOT e/ou VTPT, Combate a Incêndios – VFCI, Tanque – VTT),
com a(s) matrícula(s) .....-.....-..... e .....- , propriedade da ANEPC, cedido ao abrigo do protocolo
de cedência celebrado em .... de .................. de 201… E/OU propriedade da ED;
2. A ED, ......................................... designa, desde já, o(s) V…00, com a matrícula .....-.....-....., como
veículo de substituição do(s) constante(s) do número anterior.
3. A substituição de veículos só é permitida por razões de inoperacionalidade, devidamente
comprovadas pelo CDOS de .............................. .
4. A ED de ......................................... garante a disponibilização, em qualquer TO em território de
Portugal continental, dos veículos identificados nos números 1 e 2, bem como a respetiva guarnição,
com a missão exclusiva de integrar o GRUATA, à ordem do CNEPC da ANEPC, cumprindo todos os
requisitos e critérios operacionais estabelecidos na NOP n.º 2202 ou em outra que, entretanto, a
venha substituir/alterar.

Diretiva Financeira 2022 63


Área para logótipo
da entidade – 2 x 6 cm

CLÁUSULA TERCEIRA
(Meios humanos/Guarnição)
1. Para além do disposto na NOP referida no n.º 4 da cláusula segunda, os bombeiros que integram
o GRUATA devem reunir as seguintes condições:
a) Pertencerem ao quadro ativo do Corpo de Bombeiros na situação de atividade no quadro;
b) Constarem obrigatoriamente da apólice de acidentes pessoais do Corpo de Bombeiros.
2. Para todos os devidos e legais efeitos, as funções exercidas pelos bombeiros, enquanto
elementos integrantes do GRUATA, consideram-se atividade operacional no desempenho de
funções de bombeiro e no exercício exclusivo das missões do Corpo de Bombeiros a que
pertence, incluindo, mas não limitando, para efeitos da apólice de seguro referida na alínea b)
do número anterior e para efeitos disciplinares.

CLÁUSULA QUARTA
(Meios técnicos/Veículos)
Para além do disposto na NOP referida no n.º 4 da cláusula segunda, os veículos pertencentes às
Entidades Detentoras de Bombeiros, que constituem o GRUATA devem obedecer as seguintes
condições:
a) Possuírem título de registo de propriedade ou documento único automóvel;
b) Encontrarem-se obrigatoriamente seguros, de acordo com a legislação em vigor;
c) Terem a inspeção periódica obrigatória, durante o período de tempo que integram o GRUATA,
dentro do prazo de validade.

CLÁUSULA QUINTA
(Encargos financeiros)
1. A ANEPC assume a obrigação de proceder ao pagamento à ED, ___________________, por veículo
propriedade desta, dos montantes mensais de despesas fixas, constantes da tabela infra, de forma
a garantir a disponibilidade dos meios e o cumprimento dos critérios operacionais para a
intervenção do GRUATA.

Tipologia dos Veículos Valor Mensal/Veiculo (€)

VCOT – Veículo de Comando Tático 300,00

VTPT – Veículo Tático de Transporte de Pessoal 300,00

VFCI – Veículo Florestal de Combate a Incêndios 800,00

VTT – Veículo Tanque Tático 500,00


Diretiva Financeira 2022 64
Área para logótipo
da entidade – 2 x 6 cm

ABSC – Ambulância de Socorro 300,00

CLÁUSULA QUINTA

Vigência
O presente Protocolo tem início na data da sua assinatura e vigora até _______de _________ de 20__.
Este Protocolo, composto por 2 (duas) páginas, foi elaborado em duplicado, ficando um exemplar na
posse de cada um dos outorgantes e dele fazendo parte integrante o Anexo referido na Cláusula
____________, composto por x (extenso) páginas.

(Local)______________, _____ de___________ de____

A PRIMEIRA OUTORGANTE A SEGUNDA OUTORGANTE

Duarte da Costa

Diretiva Financeira 2022 65


Área para logótipo
da entidade – 2 x 6 cm

ANEXO M – Protocolo para o enquadramento dos veículos destinados a integrar o SERVIÇO DE


SBA e SBSLCI.
PROTOCOLO

PROTOCOLO PARA O ENQUADRAMENTO DOS VEICULOS DESTINADOS A INTEGRAR O SERVIÇO


DE BRIGADA DE AÉRODROMO (SBA) e SERVIÇO BÁSICO DE SALVAMENTO E LUTA CONTRA
INCÊNDIOS (SBSLCI)

ENTRE:
AUTORIDADE NACIONAL DE EMERGÊNCIA E PROTEÇÃO CIVIL, pessoa coletiva de direito público n.º
600082490, com sede na Avenida do Forte, 2794-112 Carnaxide, representada pelo seu Presidente, José
Manuel Duarte da Costa, com legitimidade e poderes para o ato, doravante designada por ANEPC;
E
.................... pessoa coletiva n.º ........................., com sede na, representado pelo seu Presidente,
..................................., com legitimidade e poderes para o ato, enquanto Entidade Detentora do Corpo
de Bombeiros (CB) ……………………………………, doravante designado por ED;

EM CONJUNTO, DESIGNADOS POR PARTES, E CONSIDERANDO QUE:

a) Os meios aéreos de combate a incêndios têm uma importância estratégica para as operações
de supressão, quer no ataque inicial, quer no ataque ampliado;
b) O posicionamento destes meios no território nacional obedece a critérios de maximização da
sua taxa de cobertura, para que seja possível garantir elevados níveis de eficiência na sua
utilização;
c) A malha de centros de meios aéreos (CMA), ao serviço da ANEPC são infraestruturas detidas
pelas Câmaras Municipais e Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários;
d) Existe a necessidade de garantir a segurança na operação dos meios aéreos nos CMA existentes
e ao serviço da ANEPC, em cumprimento das determinações e regulamentos da ANAC;
e) A ANAC, exige a operacionalização da SBA e ao SBSLCI, com recurso a um veiculo e a pessoal
devidamente habilitado a operar o mesmo;
f) Se encontram reunidas as condições para que se estabeleça a criação e funcionamento dos
Serviços SBA e ao SBSLCI, enquanto serviço essencial para a operação dos meios aéreos nos
CMA’s, através da contratualização dos veículos que cumpram com as disposições técnicas
constantes do Regulamento n.º 401/2017 - Diário da República n.º 145/2017, Série II de 28 de
julho de 2017, com as entidades detentoras de corpos de bombeiros, garantindo estas os meios
humanos e materiais necessários à sustentação destas Brigadas e assumindo a ANEPC a
obrigação do pagamento das respetivas despesas fixas;
g) Assim, nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 32/2007, de 13 de agosto
Diretiva Financeira 2022 66
Área para logótipo
da entidade – 2 x 6 cm

(Regime Jurídico das Associações Humanitárias de Bombeiros), e no n.º 1 do artigo 4.º do


Decreto-Lei n.º 73/2013, de 31 de maio, com a redação dada pelos Decretos-Leis n.º 163/2014
de 31 de outubro e 21/2016, de 24 de maio, e Decreto-Lei n.º 45/2019, de 1 de abril (Lei
Orgânica da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil);
É livremente estabelecido o presente PROTOCOLO PARA ENQUADRAMENTO DE PESSOAL E VEÍCULOS
DESTINADOS A INTEGRAR O SERVIÇO DE BRIGADAS DE AÉRODROMO, doravante designado por
PROTOCOLO, que as PARTES, mutuamente, aceitam e, de forma recíproca e de boa-fé, se obrigam a
cumprir e a respeitar, nos termos e condições das Cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA
(Objeto)
O presente PROTOCOLO visa regular as condições de contratação e manutenção pela ED
....................................... dos recursos humanos e materiais que integram o SBA e o SBSLCI.

CLÁUSULA SEGUNDA
(Meios e recursos)
1. A ED, compromete-se a disponibilizar, nos termos e condições previstas e reguladas neste
PROTOCOLO, o veículo e o equipamento que cumpra com o Regulamento n.º 401/2017 - Diário da
República n.º 145/2017, Série II de 28 de julho de 2017, que a seguir se identifica:
a) Um V____ 0 (Veiculo ______ de Combate a Incêndios), com a matrícula .....-.....-..... e .....- ,
propriedade da ED;
b) A ED, ......................................... designa, desde já, o(s) V…00, com a matrícula .....-.....-....., como
veículo de substituição do constante do número anterior.
c) A substituição de veículos só é permitida por razões de inoperacionalidade, devidamente
comprovadas pelo CDOS de .............................. .

CLÁUSULA TERCEIRA
(Meios técnicos/Veículos)
Para além do disposto Regulamento nº 401/2017 da ANAC, os veículos pertencentes às Entidades
Detentoras de Bombeiros, que constituem o SBA e o SBSLCI devem obedecer ainda às seguintes
condições:
a) Possuírem título de registo de propriedade ou documento único automóvel;
b) Encontrarem-se obrigatoriamente seguros, de acordo com a legislação em vigor;
c) Terem a inspeção periódica obrigatória, durante o período de tempo que integram o SBA e o
SBSLCI, dentro do prazo de validade.

CLÁUSULA QUARTA
(Encargos financeiros)
2. A ANEPC assume a obrigação de proceder ao pagamento à ED, ___________________, por veículo
propriedade desta, dos montantes mensais de despesas fixas, constantes da tabela infra, de forma
a garantir a disponibilidade dos meios.

Diretiva Financeira 2022 67


Área para logótipo
da entidade – 2 x 6 cm

Tipologia dos Veículos Valor diário/Veiculo (€)

Veiculo de Combate a Incêndios 10,00

CLÁUSULA QUINTA

Vigência
O presente Protocolo tem início na data da sua assinatura e vigora até ________de _________ de 20__.
Este Protocolo, composto por 2 (duas) páginas, foi elaborado em duplicado, ficando um exemplar na
posse de cada um dos outorgantes e dele fazendo parte integrante o Anexo referido na Cláusula
____________, composto por x (extenso) páginas.

(Local)______________, _____ de___________ de____

A PRIMEIRA OUTORGANTE A SEGUNDA OUTORGANTE

Duarte da Costa

Diretiva Financeira 2022 68


Área para logótipo
da entidade – 2 x 6 cm

ANEXO N – Protocolo para o enquadramento dos veículos destinados a integrar a BRED

PROTOCOLO

PROTOCOLO PARA O ENQUADRAMENTO DOS VEICULOS

DESTINADOS A INTEGRAR AS BRIGADAS DE REFORÇO DESTACADAS (BRED)

ENTRE:
AUTORIDADE NACIONAL DE EMERGÊNCIA E PROTEÇÃO CIVIL, pessoa coletiva de direito público n.º
600082490, com sede na Avenida do Forte, 2794-112 Carnaxide, representada pelo seu Presidente,
José Manuel Duarte da Costa, com legitimidade e poderes para o ato, doravante designada por ANEPC;
E
.................... pessoa coletiva n.º ........................., com sede na, representado pelo seu Presidente,
..................................., com legitimidade e poderes para o ato, enquanto Entidade Detentora do Corpo
de Bombeiros (CB) ……………………………………, doravante designado por ED;

EM CONJUNTO, DESIGNADOS POR PARTES, E CONSIDERANDO QUE:

a) O Ataque inicial aos Incêndios Rurais consubstancia-se como a pedra angular do sistema de
combate aos incêndios, assentando em metodologias testadas que têm demonstrado elevados
padrões de sucesso, nomeadamente através da triangulação de meios terrestres, despacho de
meios aéreo de ATI, até aos dois minutos depois do alerta, e do reforço imediato da capacidade
inicialmente projetada, sempre que o mesmo se torne necessário;
b) A constituição das Brigadas de Reforço Destacadas (BRED) surge da necessidade de constituir
um dispositivo permanente, de reforço a áreas territoriais onde existe uma dificuldade acrescida
para projetar forças de ATI para as ocorrências nascentes, quer pela carência de meios locais,
quer pelo elevado número de incêndios, situação que coloca em causa o sucesso da primeira
intervenção devido à dispersão de meios de combate;
c) O destacamento de meios de Corpos de Bombeiros que tenham capacidade sobrante, para as
áreas territoriais identificadas anteriormente, associadas a um conjunto de premissas, nas áreas
da formação, caraterísticas dos equipamentos, autonomia e capacidade de reação, constitui-se
como condição critica parta a mitigação do problema identificado, garantindo uma intervenção
de alto nível em ataque inicial aos incêndios rurais;
d) Neste sentido, encontram-se reunidas as condições para que se estabeleça a criação e
funcionamento das BRED, enquanto Brigadas estruturais resultantes de um processo de seleção
e contratualização com uma ou várias entidades detentoras de corpos de bombeiros, garantindo
estas os meios humanos e materiais necessários à sua sustentação, assumindo a ANEPC a
obrigação do pagamento das respetivas despesas fixas;
e) Assim, nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 32/2007, de 13 de agosto
(Regime Jurídico das Associações Humanitárias de Bombeiros), e no n.º 1 do artigo 4.º do
Decreto-Lei n.º 73/2013, de 31 de maio, com a redação dada pelos Decretos-Leis n.º 163/2014
de 31 de outubro e 21/2016, de 24 de maio, e Decreto-Lei n.º 45/2019, de 1 de abril (Lei Orgânica
da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil);
Diretiva Financeira 2022 69
Área para logótipo
da entidade – 2 x 6 cm

É livremente estabelecido o presente PROTOCOLO PARA ENQUADRAMENTO DE PESSOAL E VEÍCULOS


DESTINADOS A INTEGRAR A BRED, doravante designado por PROTOCOLO, que as PARTES,
mutuamente, aceitam e, de forma recíproca e de boa-fé, se obrigam a cumprir e a respeitar, nos
termos e condições das Cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA
(Objeto)
O presente PROTOCOLO visa regular as condições de contratação e manutenção pela ED
....................................... dos recursos humanos e materiais que integram a BRED.

CLÁUSULA SEGUNDA
(Meios e recursos)
1. A ED, compromete-se a disponibilizar, nos termos e condições previstas e reguladas neste
PROTOCOLO, os seguintes veículos:
a) Um V…00 (Comando Tático – VCOT e/ou VTPT, Combate a Incêndios – VFCI, Tanque – VTT), com
a(s) matrícula(s) .....-.....-..... e .....- , propriedade da ANEPC, cedido ao abrigo do protocolo de
cedência celebrado em .... de .................. de 201... E/OU propriedade da ED;
b) Um V…00 (Comando Tático – VCOT e/ou VTPT, Combate a Incêndios – VFCI, Tanque – VTT), com
a(s) matrícula(s) .....-.....-..... e .....- , propriedade da ANEPC, cedido ao abrigo do protocolo de
cedência celebrado em .... de .................. de 201... E/OU propriedade da ED;
c) Um V…00 (Comando Tático – VCOT e/ou VTPT, Combate a Incêndios – VFCI, Tanque – VTT), com
a(s) matrícula(s) .....-.....-..... e .....- , propriedade da ANEPC, cedido ao abrigo do protocolo de
cedência celebrado em .... de .................. de 201… E/OU propriedade da ED;
d) Um V…00 (Comando Tático – VCOT e/ou VTPT, Combate a Incêndios – VFCI, Tanque – VTT), com
a(s) matrícula(s) .....-.....-..... e .....- , propriedade da ANEPC, cedido ao abrigo do protocolo de
cedência celebrado em .... de .................. de 201… E/OU propriedade da ED;
e) Um V…00 (Comando Tático – VCOT e/ou VTPT, Combate a Incêndios – VFCI, Tanque – VTT), com
a(s) matrícula(s) .....-.....-..... e .....- , propriedade da ANEPC, cedido ao abrigo do protocolo de
cedência celebrado em .... de .................. de 201… E/OU propriedade da ED;
2. A ED, ......................................... designa, desde já, o(s) V…00, com a matrícula .....-.....-....., como
veículo de substituição do(s) constante(s) do número anterior.
3. A substituição de veículos só é permitida por razões de inoperacionalidade, devidamente
comprovadas pelo CDOS de .............................. .
4. A ED de ......................................... garante a disponibilização, para qualquer zona do território de
Portugal continental, estacionadas em permanência, durante o nível de empenhamento IV do
DECIR, em quarteis de bombeiros anfitriões, dos veículos identificados nos números 1 e 2, bem
como a respetiva guarnição, com a missão exclusiva de integrar a BRED, à ordem do CDOS da ANEPC
territorialmente responsável, cumprindo todos os requisitos e critérios operacionais estabelecidos
na NOP n.º 2301 ou em outra que, entretanto, a venha substituir/alterar.

Diretiva Financeira 2022 70


Área para logótipo
da entidade – 2 x 6 cm

CLÁUSULA TERCEIRA
(Meios humanos/Guarnição)
1. As BRED são constituídas por ECIN e ELAC, enquadradas pela Diretiva Financeira.
2. Para além do disposto na NOP referida no n.º 4 da cláusula segunda, os bombeiros que integram a
BRED devem reunir as seguintes condições:
a) Pertencerem ao quadro ativo do Corpo de Bombeiros na situação de atividade no quadro;
b) Constarem obrigatoriamente da apólice de acidentes pessoais do Corpo de Bombeiros.
3. Para todos os devidos e legais efeitos, as funções exercidas pelos bombeiros, enquanto elementos
integrantes do BRED, consideram-se atividade operacional no desempenho de funções de
bombeiro e no exercício exclusivo das missões do Corpo de Bombeiros a que pertence, incluindo,
mas não limitando, para efeitos da apólice de seguro referida na alínea b) do número anterior e
para efeitos disciplinares.

CLÁUSULA QUARTA
(Meios técnicos/Veículos)
1. Para além do disposto na NOP referida no n.º 4 da cláusula segunda, os veículos pertencentes às
Entidades Detentoras de Bombeiros, que constituem a BRED devem obedecer as seguintes
condições:
a) Possuírem título de registo de propriedade ou documento único automóvel;
b) Encontrarem-se obrigatoriamente seguros, de acordo com a legislação em vigor;
c) Estarem obrigatoriamente registados no SADO;
d) Terem a inspeção periódica obrigatória válida durante o período de tempo em que integram a BRED.

CLÁUSULA QUINTA
(Encargos financeiros)
1. A ANEPC assume a obrigação de proceder ao pagamento à ED, ___________________, por
veículo propriedade desta, dos montantes mensais de despesas fixas, constantes da tabela infra, de
forma a garantir a disponibilidade dos meios e o cumprimento dos critérios operacionais para a
intervenção da BRED.

Tipologia dos Veículos Valor Mensal/Veiculo (€)

VCOT – Veículo de Comando Tático 250,00

VTPT – Veículo Tático de Transporte de Pessoal 250,00

VFCI – Veículo Florestal de Combate a Incêndios 600,00

VTT – Veículo Tanque Tático 350,00

VTPG/ABTM 250,00

Diretiva Financeira 2022 71


Área para logótipo
da entidade – 2 x 6 cm

CLÁUSULA QUINTA

Vigência
O presente Protocolo tem início na data da sua assinatura e vigora até _________de _________ de 20__.
Este Protocolo, composto por 2 (duas) páginas, foi elaborado em duplicado, ficando um exemplar na posse
de cada um dos outorgantes e dele fazendo parte integrante o Anexo referido na Cláusula ____________,
composto por x (extenso) páginas.

(Local)______________, _____ de___________ de____

A PRIMEIRAOUTORGANTE A SEGUNDA OUTORGANTE

Duarte da Costa

Diretiva Financeira 2022 72

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