A Rainha Ester e A Festa de Purim

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 5

A Rainha Ester e a Festa de Purim

março 19, 2019 Por Diretor do Cafetorah


Youtube Vídeo – Não esqueça de ativar a tradução e a legenda
A História de Purim se mistura com a História de Ester – Esther ou Hadassa, em
Hebraico Hadas, que significa Mirto.

Esta é uma história incrível de perseverança, salvação e provisão de Adonai para


com o seu povo, o Povo de Israel, que estava sendo condenado por um dos
descendentes de seus mais terríveis inimigos, os Amalequitas, representados
por Haman. Em todas as gerações há sempre um Haman – Hamã, buscando o
extermínio do Povo de Israel, o mais terrível deles foi Hitler. Nos dias de hoje
temos outros representantes dos amelequitas, Erdogan, presidente da Turquia,
e Ali Khamenei, o supremo líder do Irã, e os líderes palestinos, todos eles
apregoando o extermínio do judeu. Felizmente eles não vão prevalecer, pois
Adonai é quem peleja a favor de seu povo.

https://www.youtube.com/watch?v=-Slf8HLs8Hc

Youtube Vídeo – Não esqueça de ativar a tradução e a legenda


Índice
 Festa de Purim
 Mordecai – Mardoqueu
 Túmulo de Ester e Mardoqueu
 A Rainha Ester
 Assuero – Xerxes I
o Túmulos aquemênidas – Túmulo de Xerxes I

Festa de Purim
A Festa de Purim é sem dúvida alguma uma das mais contraditórias das festas
mencionadas na Bíblia. Por um lado, no Livro de Ester não se faz menção se que
uma vez ao nome ou títulos de Deus, por outro lado, o Livro de Ester dá a
entender o que seria a ação divina afim de livrar o Povo de Israel, que então
estava no cativeiro, daquilo que poderia se tornar o fim da fé judaica e do povo
escolhido.

Além destas contradições acima citadas, acadêmicos também alegam que foi
durante este perído que o poder dos “Ançiãos de Israel” ou dos Sofrim, ou seja,
Escribas, começou a crescer de tal forma que passou a “substituir” a ação do
Espírito de Deus sobre os profetas e a unção natural dada por Deus as famílias
sacerdotais(Cohanim). Em uma decisão um tanto contraditória, Mardoqueu
junto com os anciãos da Pérsia teriam determinado que a linhagem
patriarcal(regente até então) dividiria agora lado sua legitimidade com a
linhagem matriarcal, o que posteriormente ao cancelamento da linhagem
Patriacal e absorção somente da linhagem Matriarcal como é aceito hoje pelo
Judaísmo Rabínico Ortodoxo. A razão pela qual a linhagem matriacal teria sido
aceita, seria o fato de que caso Ester, uma judia, casa-se com o Rei Assuero, seu
filhos seriam considerados bastardos, pois até então, ser judeu era determinado
pelo pai e não pela mãe. Em algum momento, antes das núpcias, o conselho de
“Anciãos” teria tomado a decisão que permitiu o casamento ocorrer.

Purim (‫ּפּורים‬,
ִ em hebraico Purim: plural de ‫ ּפּור‬pûr, do acadiano pūru) é um
feriado judaico que comemora a salvação dos judeus persas do plano de Hamã,
de exterminá-los durante o exílio do povo no antigo Império Persa tal como
está escrito no Livro de Ester no Velho Testamento.

Os judeus eram exilados na Babilônia desde a destruição do Templo de


Salomão pelos babilônios e da dispersão do Reino de Judá. A Babilônia, por sua
vez, foi conquistada pela Pérsia e os judeus foram espalhados por todo o
império.

A festa de Purim é caracterizada pela proclamação pública do Livro de Ester por


duas vezes, além da distribuição de alimentos e dinheiro aos necessitados,
presentes principalmente para crianças, consumo de vinho durante a ceia (Ester
9:22) e outros costumes que inclui o uso de máscaras e fantasias e
comemoração pública, associando-a ao carnaval, pois é sempre comemorada
não muito longe da data desta festa pagã.

Purim é celebrado anualmente no 14º dia do mês hebraico de Adar, o dia


seguinte à vitória dos judeus sobre seus inimigos (13 de Adar). Em cidades que
eram muradas desde o tempo de Josué, incluindo Shushan (Susa) e Jerusalém,
Purim é celebrado no 15º dia do mês, mais conhecido como Purim Shusha,
assim como todas as outras festas judaicas, Purim tem início ao pôr-do-sol da
véspera no calendário secular, início de um novo dia judaico.

O nome da festa “Purim” vem da palavra hebraica “pur”, que significa “sorteio”.
Pois este era o método usado por Haman, que era o primeiro-ministro do Rei
Artaxexes da Pérsia, para escolher a data na qual ele pretendia massacrar os
judeus do país.

Os eventos que levaram ao Purim foram registrados na Livro de Ester (Megilat


Ester), que se tornou um dos 24 livros do Tanach para ser canonizado pelos
sábios da Grande Assembléia, mesmo sem ter a palavra Deus mencionada se
quer uma vez. O Livro de Ester registra uma série de eventos aparentemente
não relacionados que aconteceram em um período de cerca de nove anos
durante o reinado do Rei Assuero. Estes eventos coincidentes, quando vistos
juntos, devem ser vistos como evidência de intervenção divina, de acordo com
interpretações dos comentários Talmúdicos e outros comentários sobre o livro.

Purim sempre foi uma festa muito comemorada pelos judeus do mundo, alguns
chegam a declar de que quando todos os trabalhos proféticos e hagiográficos
forem esquecidos, o Livro de Ester ainda será lembrado, e, portanto, o Jejum de
Purim continuará a ser observado (Talmud de Jerusalém, Tratado Megilá 1/5a;
Maimônides, Mishnê Torá, Megilá).

Assim como a Festa de Hanuka, Purim tem mais um caráter nacional e cultural
do que religioso, e seu status como feriado tem um nível inferior àqueles
comandados sagrados pela Torá, Purim é somente considerado ponto
facultativo. Sendo assim, transações comerciais e mesmo o trabalho é
permitidos em Purim, apesar que em certos lugares restrições foram impostas
sobre o trabalho (Shulchan Aruch, Orach Chaim, 696). Uma prece especial (“Al
ha-Nissim”—”Pelos Milagres”) é inserida na Amidá durante o serviço da noite,
manhã e tarde, assim como é incluída no Birkat Hamazon (“Bênção após as
Refeições”).

Mordecai – Mardoqueu
Mordecai é um personagem bíblico que surge no Livro de Ester. O seu nome é
derivado da palavra Marduque, nome do deus da cidade da Babilónia. Foram
encontrados, em Nipur, textos persas com referência a um oficial dos governos
de Dario e de Artaxerxes I chamado Mardukaya, possívelmente Mordecai.

Era primo de Ester e, pela morte dos pais desta, adoptou-a criando-a como
filha. Por tal, mereceu a confiança e obediência de Ester, mesmo quando esta
saíu de sua casa para ser rainha do rei Achash Verosh do Império Pérsa.

Na sua apresentação consta que era benjamita descendente de Jair, Simei e


Quis. Ora, Quis era o pai de Saul, o primeiro rei de Israel. Este é um dado
importante visto que o seu inimigo na história de Ester é Haman o agagita, ou
seja, descendente de Agague (rei dos amalequitas que se opôs a Saul). Este
dado quase dá a entender que a sua inimizade de alguma forma representava a
inimizade entre Saul e Agague.

Mordecai ocupou uma posição de elevado destaque no governo de Achash


Verosh após a execução de Haman.

Túmulo de Ester e Mardoqueu


A Rainha Ester
Ester (hebraico: ‫ אסתר‬Esther Tiberian ʾ Ester), o nome em hebraico é conhecido
como Hadassah, é uma rainha do império Persa na Bíblia hebraica, a rainha de
Ahasuerus (tradicionalmente identificados como Artaxerxes II), e ela foi a
heroína do Livro de Ester.

O nome vem Ester a partir da palavra persa “estrela”. Como resultado da


intervenção de Ester e sua influência, os judeus sobreviveram o império Persa
por 2400 anos. O marido de Ester, Ahasuerus ou Xerxe I, foi o sucessor de Ciro,
o Grande, e demonstrava misericórdia para com os Judeus da Pérsia.

Ciro já havia decretado o fim do cativeiro de Babilónia os judeus após a sua


conquista da Babilônia em 539 aC.

O Rei Assuero (também conhecido como Artaxerxes) realizou 180 dias de festa
em Susã para mostrar a imensa riqueza do seu reino e ao esplendor da sua
glória e majestade. O Rei Assuero ordenou que sua rainha, Vasti, comparecesse
perante ele e seus convidados vestindo sua coroa, para mostrar a todos sua
beleza. Mas quando o atendente do rei levou a ordem a rainha Vasti, ela se
recusou a vir. Furioso por causa de sua recusa a obedecer, o rei pediu um
conselho a seus sábios sobre o que ele deveria fazer com ela. Por fim, todos eles
surgeriram que ela deveria ser banida e seu título de rainha confiscado.

Todas as mais belas mulheres jovens do reino, em cada província, foram


convocadas ao palácio real e entre elas Hadassa(Ester). Ester foi incentivada por
Mordecai, seu primo e tutor. Cada uma das mulheres sofreram doze meses de
tratamentos de purificação e um reginme severo no harém real, sendo levada
ao rei após este período.

Quatro anos depois da Rainha Vasti ter sido executada, o Rei Ahasuerus
escolheu Ester para ser sua esposa e rainha, porque ele foi cativado pela sua
beleza.

Os quatro principais mandamentos do dia são:

 Ouvir à leitura pública, geralmente na sinagoga, do Livro de Ester de


noite e novamente na manhã seguinte (kriat meguilá)
 Mandar presentes de comida para amigos (mishloach manot)
 Dar caridade aos pobres (matanot le’evionim)
 Comer uma refeição festiva (seudá)

Assuero – Xerxes I
Assim como Ester, Assuero é uma figura totalmente histórica. Xerxes (em persa:
‫خشایارشاه‬, pronunciado “Kshaiarsha”;[1] 518 a.C — 465 a.C[2]) foi o xá
aquemênida de 486 a.C. até à data do seu assassinato[3] em 465 a.C[2] Era filho
de Dario I, filho de Histaspes, e neto de Ciro, O Grande.[4] Seu nome Xerxes é
uma transliteração para o grego de seu nome persa depois de sua ascensão,
Jshāyār Shah, que significa “governante de heróis”. Na Bíblia é mencionado
como “Assuero” ‫( אחשורש‬Axashverosh Assuero transliterado em grego).

Túmulos aquemênidas – Túmulo de Xerxes I


Quatro tumbas pertencentes a reis aquemênidas são esculpidas na face da
rocha a uma altura considerável acima do solo. Os túmulos são às vezes
conhecidos como as cruzes persas, após a forma das fachadas dos túmulos. A
entrada de cada túmulo está no centro de cada cruz, que se abre para uma
pequena câmara, onde o rei estava em um sarcófago. Acredita-se que o feixe
horizontal de cada uma das fachadas da tumba seja uma réplica de uma
entrada Persepolitana.

Um dos túmulos é explicitamente identificado, por uma inscrição que o


acompanha (“parsa parsahya puthra ariya ariyachitra”, significando “um parsi,
filho de um parsi, um ariano, da família ariana), [4] como o túmulo de Dario I (c.
522-486 aC). Acredita-se que os outros três túmulos sejam de Xerxes I (c. 486-
465 aC), Artaxerxes I (c. 465-424 aC) e Dario II (c. 423-404 aC), respectivamente.
A ordem dos túmulos em Naqsh-e Rustam segue (da esquerda para a direita):
Dario II, Artaxerxes I, Dario I, Xerxes I. A correspondência dos outros reis a
túmulos é um tanto especulativa; as figuras de relevo não são planejadas como
retratos individualizados.

Você também pode gostar