A Salvação em 3 Tempos - Oficial
A Salvação em 3 Tempos - Oficial
A Salvação em 3 Tempos - Oficial
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“Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” Rm 8.1
Como já escrevemos na primeira mensagem, aquele que crê em Cristo está salvo, está
sendo salvo e será salvo. Quanto à justificação, já fomos salvos; quanto à santificação,
estamos sendo salvos; quanto à glorificação, seremos salvos. Na justificação fomos
salvos da condenação do pecado; na santificação estamos sendo salvos do poder do
pecado; na glorificação seremos salvos da presença do pecado.
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De Felipe Silva
Igreja Assembleia de Deus
Ferraz de Vasconcelos, SP
Uma dúvida que tenho sobre a salvação, tema que é um dos pilares de nossa fé, mas,
estudando um pouco vejo que trata do arrependimento, conversão, regeneração,
justificação e santidade. Entretanto, se fôssemos enumerar, como seria essa ordem? Eu
pensei o seguinte: se for nessa ordem que citei, qual a necessidade do arrependimento,
da conversão e da regeneração, se eu serei justificado? Já que a justificação realizada
não é mediante os meus atos!
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Justificação pela fé, ato exclusivo de Deus
A justificação pela fé foi um dos pilares da Reforma do século dezesseis. O conceito de
que a salvação é uma somatória do esforço humano e da disposição divina, uma parceria
entre a fé e as obras está em total desacordo com o ensino das Escrituras. A salvação é
pela graça mediante a fé e não o resultado das obras nem mesmo da adição de fé mais
obras. A salvação não é uma conquista do homem, é um presente de Deus. Não é uma
medalha de honra ao mérito, mas uma manifestação do favor imerecido de Deus.
O sinergismo, a ideia de que a salvação é uma conjugação de fé mais obras, não tem
amparo nas Escrituras. A verdade meridianamente clara é que a salvação é recebida
mediante a fé independentemente das obras. As obras não são a causa da salvação, mas
seu resultado. Não somos salvos pelas obras, mas para as obras. A fé é a raiz, as obras
são os frutos. A fé produz obras; as obras revelam a fé. Não estamos com isso
desprezando as obras nem diminuindo seu valor. As obras são absolutamente
importantes. Elas são a evidência da salvação. Não praticamos boas obras para sermos
salvos, mas porque fomos salvos pela fé.
A fé, porém, não é a causa meritória da justificação. Não somos justificados com base
naquilo que fazemos para Deus, mas no que Deus fez por nós. Não há mérito na fé. A fé
é dom de Deus. Não fomos escolhidos por Deus porque cremos; cremos porque fomos
escolhidos por Deus. A fé é resultado da escolha divina e não sua causa. Se a fé fosse a
causa da escolha divina, ela seria meritória. Então, a causa da eleição para a salvação
estaria em nós e não em Deus. A verdade inconteste, entretanto, é que Deus nos
escolheu para a salvação em Cristo não por causa de qualquer mérito em nós, mas
apesar dos nossos deméritos. A causa do amor de Deus por nós não está em nós, mas no
próprio Deus. Ele nos amou quando éramos ímpios, fracos, pecadores e inimigos.
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Santificação
“Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa...” 1Co 5.7
Não podemos participar da páscoa com coração impuro, mente poluída e vida
contaminada. Palavras sujas, atitudes grosseiras, pensamentos maus precisam ser
banidos da nossa vida. Assim como vestes sujas precisam ser despojadas, precisamos
lançar fora o velho fermento, uma vez que somos nova massa. Recebemos um novo
coração, uma nova mente, uma nova vida. Fazemos parte de uma nova família e temos
uma nova pátria.
Somos o povo de Deus, separado do mundo, para ser luz no mundo. Não podemos
imitar o mundo, ser amigos do mundo nem amarmos o mundo. Devemos nos
inconformar com o mundo para não sermos condenados com ele. Somos um povo santo,
sem fermento, sem contaminação. Fomos salvos do pecado e não no pecado. Fomos
salvos para a santidade. Por isso, devemos andar em novidade de vida, lançando fora o
velho fermento.
A santidade do corpo e das vestes é um tema que está profundamente associado. O corpo não
é mau como pensavam os gnósticos nem é um veículo para a consumação dos desejos
desenfreados da carne como proclamavam os epicureus hedonistas. O corpo é do Senhor, foi
comprado pelo sangue de Cristo e deve glorificar a Deus. Sendo assim, consideremos esses
dois aspectos importantes, visando a nossa santificação:
1. A santidade do Corpo
Os gregos antigos, dirigidos por sua filosofia dualista, ensinavam equivocadamente que a
matéria é má em si mesma e que o corpo não tem valor essencial, visto que é apenas a prisão
da alma. Essa distorção desembocou em duas graves aberrações. Se o corpo não é importante,
então, devo privá-lo de toda satisfação. Foi assim que surgiu o ascetismo. Pessoas bem
intencionadas, procurando a santificação, flagelavam seu próprio corpo com escassez de pão,
sonegando a si mesmos, os benefícios abundantes da rica providência divina. Outras pessoas,
castigavam o seu próprio corpo com flagelos e outros ainda, rumavam para os conventos e
mosteiros, fugindo da sociedade e dos prazeres da vida. A segunda aberração foi a
licenciosidade. Se o corpo não tem valor, então, o que fazemos com ele também não tem
importância. Assim, muitos se entregaram desenfreadamente à impureza. A visão bíblica
acerca do corpo é sublime. O corpo é bom, pois foi criado e formado por Deus. O nosso corpo
foi comprado por Deus e agora deve glorificar a Deus. O Senhor tem um duplo direito sobre o
nosso corpo, pois ele o criou e o remiu. Agora, o nosso corpo é templo do Espírito Santo. O
corpo é para o Senhor e não para a impureza. Devemos usar os membros do nosso corpo
como instrumentos de justiça e não como veículos para o pecado. Devemos usar o nosso
corpo em santificação e honra, e não como instrumento para defraudar outrem.
As vestes revelam mais o nosso interior do que cobrem o nosso corpo. Elas falam tanto quanto
demonstram. Elas mostram nossos valores mais do que simbolizam nossa cultura. Se o nosso
corpo deve ser usado em santificação e honra, então, devemos ser criteriosos na maneira de
nos vestirmos. Usar roupas com a intenção de defraudar alguém, ou seja, despertar em
outrem um desejo que não possa ser legitimamente satisfeito, é um pecado contra Deus e
contra o próximo. Devemos nos vestir com modéstia e com decência. Devemos nos vestir para
a glória de Deus e não para despertar olhares cheios de cobiça. Alguém já disse que os homens
gostam de olhar e as mulheres gostam de ser olhadas. Já que os homens são atraídos pelo
olhar, as mulheres devem ser cautelosas na sua apresentação. Isso não isenta os homens
também de serem cuidadosos na sua forma de vestir. Ao mesmo tempo em que não podemos
fugir dos padrões da moda, não somos regidos por ela, mas pelos princípios que emanam das
Escrituras.
A santificação sem a qual ninguém verá o Senhor, passa pela maneira como nos vestimos bem
como pela maneira como usamos nosso corpo. Sejamos criteriosos!
4. A santificação é uma exigência para ser observada hoje. Se Deus vai fazer
maravilhas amanhã e se a condição indispensável para essas maravilhas é a santificação
do povo, então, devemos nos santificar hoje. Não podemos adiar essa ordenança divina.
A santificação é para hoje e não apenas para a eternidade. Na eternidade seremos
glorificados. Mas, aqui começa o processo da santificação. Hoje é o dia de nos
consagrarmos a Deus. Agora é o tempo de colocarmos tudo sobre o altar e voltarmo-nos
para o Senhor de todo o nosso coração.
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Glorificação