3260.1 Plano de Emergencia Paranagua - Rev 03 - 2021

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PLANO DE ATENDIMENTO A

EMERGÊNCIAS – PAE
PARANAGUÁ

Revisão 03, Novembro de 2021


ÍNDICE
TABELA DE REVISÕES ................................................................................................................................... 3
1. OBJETIVO .............................................................................................................................................. 5
2. APLICAÇÃO E REVISÃO ......................................................................................................................... 5
3. PLANOS OPERACIONAIS DE EMERGÊNCIA .......................................................................................... 5
3.1 Emergência Médica ...................................................................................................................... 5
3.2 Incêndio/ Explosão ....................................................................................................................... 7
3.3 Homem ao Mar............................................................................................................................. 9
3.4 Emergências em Altura .............................................................................................................. 11
3.5 Emergência em Espaços Confinados .......................................................................................... 12
3.6 Abandono ................................................................................................................................... 13
3.7 Vazamentos de óleo no mar ...................................................................................................... 15
3.8 Ruptura de cabos de reboque .................................................................................................... 17
4. COMUNICAÇÃO DURANTE A EMERGÊNCIA ...................................................................................... 19
5. EXERCÍCIOS E SIMULADOS ................................................................................................................. 20
6. RESPONSABILIDADES ......................................................................................................................... 21
7. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................... 23
ANEXO I – LISTA DE CONTATOS DE EMERGÊNCIA..................................................................................... 24

Plano de Atendimento a Emergências Paranaguá – Rev 03 – Novembro/2021 2


TABELA DE REVISÕES

Data Descrição Criado por Aprovado por Revisão

Thiago Januario
Jan/2019 Criação e Implantação do Manual Carolina Souza 01
da Silva

Hidelbrando
Ago/2020 Revisão da gestão da emergência Carolina Souza 02
Almeida

Novembro/2021 Atualização geral do plano Carolina Souza Fabio Aguiar 03

Revisão 03, Novembro de 2021


Plano de Atendimento a Emergências Paranaguá – Rev 03 – Novembro/2021 4
1. OBJETIVO
O presente plano visa o estabelecimento de procedimentos operacionais e administrativos para o
gerenciamento e atuação rápida e eficaz em casos de emergências nas embarcações e escritórios da Svitzer
que tenham potencial para afetar a integridade física das pessoas, causarem danos ao patrimônio da
empresa, de terceiros ou impactos ao meio ambiente.

Este plano foi desenvolvido de acordo com as legislações aplicáveis e alinhado ao Manual de Emergências
da Svitzer assim como os procedimentos estabelecidos no Sistema de Gestão Harmonizado (HMS) da
empresa.

2. APLICAÇÃO E REVISÃO
Este Plano aplica-se em todas as instalações da Svitzer na filial e arredores incluindo as embarcações e
escritórios.

O plano é aplicável para todos os funcionários Svitzer e contratados, assim como às pessoas sob
responsabilidade da empresa durante o período que permanecem nas instalações Svitzer.

O plano de atendimento a emergência deve ser revisado a cada 3 anos ou sempre que houver necessidade
de mudança por alterações administrativas, incidentes ou mudanças em legislação.

3. PLANOS OPERACIONAIS DE EMERGÊNCIA


Serão descritos os principais cenários de emergência e como atuar em cada um deles. Entretanto deve ser
considerado a possibilidade da ocorrência simultânea de mais de um cenário e também os possíveis
impactos a comunidade (embarcações ao entorno, comunidade costeira, entre outros) ou demais partes
interessadas. Nestes casos deverá ser aplicada a priorização da emergência de acordo com o princípio
PEARS: Pessoas, Meio Ambiente, Ativos, Reputação e Acionistas.

3.1 Emergência Médica


3.1.1 Escopo e Descrição

Emergência médica pode ser caracterizada neste documento como ocorrência imprevista com ou sem risco
potencial à vida, onde o indivíduo necessita de assistência médica imediata.

Qualquer pessoa que esteja dentro de instalações da Svitzer, funcionários ou terceiros, pode acionar o
plano de emergência em casos de indisposição ou após observar alguém precisando de socorro.

Revisão 03, Novembro de 2021


O comandante da embarcação é o responsável a bordo por prestar auxílio em caso de emergências médicas
e será o responsável por avaliar a situação e o estado da vítima decidindo sobre a necessidade de remoção
e realizar procedimentos de primeiros socorros, conforme treinamento realizado. Caso o comandante seja
a vítima ou não esteja presente, outro tripulante poderá dar o auxílio necessário.

Em caso de emergências simulataneas, os responsáveis pela gestão da emergência devem priorizar a vida
das pessoas.

Em casos de remoção, um responsável ou representante Svitzer deve acompanhar o andamento do


atendimento pelo recurso externo, desde a sua chegada até o momento da efetiva saída da vítima para o
hospital. Nenhuma vítima deve permanecer sozinha, mesmo que acompanhado pela ambulância, sem a
presença de um representante da empresa acompanhando.

O porto de Paranaguá possui atendimento da ambulância do OGMO onde fará os primeiros socorros e
deslocará a vítima para o hospital responsável da região. Em caso de mal estar o OGMO pode levar a vítima
para hospital conveniado com o plano de saúde (Clinica Médica São Paulo) ou para o UPA (unidade de
pronto atendimento), porém em casos mais graves a vítima será encaminhada direto para o hospital
público da região.

Todos os funcionários possuem plano de saúde disponibilizado da empresa. Em caso de emergência médica
devem ser priorizados a especialidade de cada hospital de acordo com a emergência médica e o
cadastramento no plano de saúde, conforme descrito na Tabela 1 – Lista de Hospitais e Clínicas de
Referência. Em caso de indisponibilidade de aceitação do plano, o responsável deverá acionar RH ou o
Gerente da Filial para direcionamento adequado do caso.

Especialidade Nome Telefone Endereço


R. Presidente Getúlio Vargas, 222
Emergência
Hospital Regional do Litoral (41) 3420-7441 – Palmital, Paranaguá – PR,
cardíaca
83206-020
R. Presidente Getúlio Vargas, 222
Traumato
Hospital Regional do Litoral (41) 3420-7441 – Palmital, Paranaguá – PR,
Ortopedia
83206-020
R. Presidente Getúlio Vargas, 222
Queimaduras Hospital Regional do Litoral (41) 3420-7441 – Palmital, Paranaguá – PR,
83206-020
AV. Roque vernalha, 39 – Jardim
UPA – Unidade de Pronto
Atendimento Geral (41) 3420-2839 Eldorado, Paranaguá – PR, 83206-
Atendimento
250

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Atendimento em R. Manoel Corrêa, 965 – Palmital,
Hospital Regional do Litoral (41) 3420-7441
Geral Paranaguá-PR, 83203-370
Atendimento em R. Manoel Corrêa, 965 – Palmital,
Clinica Médica São Paulo (41) 3423-4466
Geral Paranaguá-PR, 83203-370
Ambulância – (41)
98776-1187
Médico – (41)
Ambulância do
Porto 98415-2969
porto/ OGMO
Base adm resgate – (41)
3420-1111

Tabela 1 - Lista de Hospitais e Clínicas de Referência.

3.1.2 Fluxograma de Atendimento

Imagem 1: Fluxograma de emergência médica

3.2 Incêndio/ Explosão


3.2.1 Escopo e Descrição

Uma vez que a embarcação é abastecida com combustível marítimo e que entre as características principais
encontram-se altas temperaturas, a complexidade dos equipamentos e maquinaria em movimentos
rápidos, possíveis derrames e fugas de óleos, gases, o vapor na atmosfera, etc., o risco de incêndios e
explosões está presente nas operações rotineiras.

Todas as embarcações são equipadas equipamentos para combate a incêndio adequdos como por
exemplo, extintores portáteis, bomba de incêndio, mangueiras e acessórios além de um sistema fixo de
extinção para a praça de máquinas. Os equipamentos de combate a incêndio são considerados críticos, e
possuem um plano de inspeção e manutenção detalhados para a garantia de seu funcionamento contínuo.

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O fluxo de comunicação contínuo para a gestão da emergência a bordo é fundalmental, devendo ser
estabelecido um meio de comunicação contínua com todos os tripulantes, caso o a acionamento dos
sistemas fixo de CO2 da embarcação seja necessário, o comandante é o responsável por autorizar o
acionamento e deverá designar alguém capacitado para executar.

Todos os membros da tripulação devem ser treinados em combate a incêndios e estar familiarizados com
os planos de incêndio e equipamentos de combate a incêndios de seus navios, desta forma é fundamental
realizar simulados práticos de combate a incêndio com cenários variáveis de acordo com o procedimento
HMS 11-001 Exercícios da Embarcação.

O procedimento HMS 11-014 – Incêndio, detalha o passo a passo para combate a incêndios e o papel de
cada tripulante está descrito na tabela mestra de bordo, mas apesar de estarem equipadas para uma
resposta inicial ao incêndio, para eventos de média a alta proporção o corpo de bombeiros local deve ser
acionado para uma resposta mais efetiva devendo a tripulação priorizar salvaguardar a vida do tripulantes
e demais pessoas a bordo, uma vez que não possuem conhecimento e equipamentos especializados para
tal. A rápida e eficiente coordenação entre o navio, escritório, autoridades portuárias e outras partes
envolvidas é vital para amenizar os efeitos do incêndio.

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3.2.2 Fluxograma de Atendimento

Imagem 2: Fluxograma Incêndio/Explosão

3.3 Homem ao Mar


3.3.1 Escopo e Descrição

Emergências relacionadas a queda de vítimas na água são frequentes na indústria marítima e com alto risco
potencial, desta forma a preparação e a resposta para estas emergências deve ser ágil e eficiente.

Sempre que houver uma vítima na água, por queda de tripulante ou terceiros do seu rebocador ou por
vítimas desconhecidas encontrada no mar, é responsabilidade do comandante priorizar o resgate e a vida
da vítima, a menos que a situação ofereça riscos para sua tripulação.

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As embarcações Svitzer possuem equipamentos para resgate de homem ao mar como Jason Cradle ou
eslinga de resgate a bordo e a tripulação deve realizar simulados de resgate de homem ao mar mensais
conforme estipulado no procedimento HMS 11-001 Exercícios da Embarcação. Sempre que o rebocador
não tiver condições para prestar auxílio a vítimas, deverá ser solicitado auxílio externo de lanchas e
embarcações ao redor através da comunicação telefônica ou via rádio.

O passo a passo para atuação do homem ao mar pode ser encontrado no procedimento HMS 11-013
Homem ao mar e no procedimento HMS 11-031 Resgate de pessoas na água. A informação sobre a
localização do incidente através dos equipamentos de comunicação é importante para alertar embarcações
ao redor sobre a emergência e evitar lesões maiores a vítima(s).

Após o resgate da vítima da água, se faz necessário a realização de primeiros socorros específico, uma vez
que vítimas deste cenário podem sofrer de hipotermia e o consequente acionamento da emergência
médica.

Vítimas de hipotermia leve apresentam apenas sintomas de tremores e são capazes de uma conversa
racional podem requerer apenas a remoção das roupas molhadas e sua substituição por roupas ou
cobertores secos. Nos casos mais graves em que a vítima está semiconsciente, serão necessárias medidas
imediatas para o reaquecimento. Vítimas ‘próximas’ do afogamento podem apresentar sintomas como
coloração cianótica (azul) da pele, sem respiração detectável, sem pulso ou batimento cardíaco aparente
e/ou pupilas totalmente dilatadas (abertas). Esses sintomas nem sempre significam que a vítima está
morta, mas podem ser um reflexo corporal para preservar as funções vitais do corpo por isso devem ser
tomadas as mesmas medidas para aquecer e reanimar a vítima.

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3.3.2 Fluxograma de Atendimento

Imagem 3: Fluxograma resgate homem ao mar

3.4 Emergências em Altura


3.4.1 Escopo e Descrição

A bordo das embarcações Svitzer utilizamos o conceito de trabalho em altura para qualquer atividade
realizada acima de 1,80m de altura. Os principais cenários para queda em altura são: Atividades no mastro,
atividades de manutenção fora da borda falsa do rebocador e manutenções na estrutura acima de 1,80m.
O procedimento HMS 09-011 Trabalho em altura e na lateral, detalha os principais aspectos sobre trabalho
e resgate.

Uma pessoa suspensa pode sofrer traumas e levar a perda de consciência. A falta de circulação sanguínea
pode causar acúmulo de toxinas que podem levar a falência renal, ataque cardíaco, dano cerebral e morte.
Por isso uma resposta a emergência rápida é fundamental. As duas principais formas de resgate são:

• Auto-resgate do usuário, quando o mesmo utiliza partes fixas ao redor para retornar a posição
original
• Resgate realizado por equipe de resgate no menor tempo possível, não passando de 20 minutos

Uma vez que a tripulação é composta de 3 a 4 pessoas quando operando no porto e que realiza atividades
em altura somente enquanto atracada, o resgate de vítimas inconscientes ou que não possuem capacidade
de se mover deve ser realizado por profissionais capacitados e externos, a tripulação a bordo deverá dar o
apoio até a chegada dos mesmos.

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Durante esse período é importante orientar a vítima a movimentar pernas e músculos regularmente,
alternar/transferir a carga do arnês para diferentes partes do corpo, avaliar suportes próximos que possam
ser usados até a chegada da equipe de resgate.

Em Paranaguá o apoio externo para este tipo de emergência é representada pelo corpo de bombeiro local.

Após o resgate é necessário acionar o plano de emergência médica para avaliação das condições reais da
vítima.

3.4.2 Fluxograma de Atendimento

Imagem 4: Fluxograma resgate em altura

3.5 Emergência em Espaços Confinados


3.5.1 Escopo e Descrição

Os trabalhos em espaços confinados nas instalações Svitzer são executados por empresas terceiras, que
passam por um processo de seleção e avaliação antes da prestação do serviço. Todo fornecedor para
espaço confinado é responsável por executar a tarefa assim como prover meios para realização do resgate
em espaço confinado de acordo com seu plano de emergência.

A entrada e o resgate em espaços confinados só podem ser realizados por pessoal treinado e autorizado
para tal atividade. Portanto, em caso de emergência equipes externas devem ser contactadas para o
suporte adequado, caso o fornecedor não consiga atuar na emergência.

O procedimento HMS 11-025 Resgate em espaços confinados detalha a atuação durante emergências.

Em Paranaguá o supervisor responsável pela equipe deverá avaliar a situação de emergência que está
ocorrendo - tipo de acidente, quantidades de vítimas e o potencial risco para atendimento da emergência,

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e assim, o corpo de bombeiros deverá ser acionado para realizar o resgate e posteriormente a equipe de
terra da filial deverá ser comunicada.

Em casos de emergência, a tripulação da embarcação não poderá acessar o espaço confinado mas poderá
dar auxílio na parte externa do espaço confinado como:

• Comunicações de emergência
• Auxílio esforço junto ao tripé
• Primeiros socorros após retirada da vítima

Após o resgate da vítima, será necessário o acionamento do plano de emergência médica para avaliar as
condições da vítima.

3.5.2 Fluxograma de Atendimento

Imagem 5: Fluxograma resgate em espaço confinado

3.6 Abandono
3.6.1 Escopo e Descrição

Em casos de naufrágio ou em situações que ofereçam risco a vida dos tripulantes e demais pessoas
presentes a bordo, é responsabilidade do comandante garantir a evacuação da embarcação para um
local de menor risco.

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Todas as embarcações e escritórios possuem um ponto de encontro determinados e comunicados a
funcionários e visitantes. Nas embarcações, de forma geral, este ponto de encontro é na popa do
rebocador. Antes de realizar o abandono na embarcação é fundamental realizar a conferência de
pessoal para garantir o abandono de 100% das pessoas.

Caso seja constatado que alguma pessoa não esteja presente no ponto de encontro antes do
abandono, se seguro, o Comandante deve designar um responsável para localizar e trazer a pessoa
ausente, garantindo uma comunicação constate com o designado.

O passo a passo para a evacuação da embarcação está descrito no procedimento HMS 11-015 –
Abandono e a função de cada tripulante descrita na tabela mestra. As embarcações possuem com
balsa salva-vidas para abandono da embarcação, quando atracado é orientado o abandono da
tripulanção, visitantes e contratados pela escada de acesso ao porto, onde poderão encontrar local
mais seguro para permanência e gestão da emergência.

Em caso de abandono das embarcações, deverão ser comunicadas as autoridades pertinentes e o


escritório para a gestão devida da emergência.

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3.6.2 Fluxograma de atendimento

Imagem 6: Fluxograma abandono da embarcação

3.7 Vazamentos de óleo no mar


3.7.1 Escopo e Descrição

A Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios (Marpol) visa prevenir e minimizar a
poluição por navios, tanto a poluição acidental como aquela a partir de operações de rotina. Em geral,
existem duas categorias para os vazamentos de líquidos contaminantes:

• Operacionais – ocorridos durante a operação, tais como: Vazamentos na conexão do mangote de


transferência; Transbordamento de tanques de carga ou combustível; Rompimento da rede ou
do mangote de transferência; Furo na rede.
• Casuais – resultantes de casualidades, como: Encalhe; Incêndio/Explosão; Colisão;
Falha/Vazamento do Casco; Adernamento excessivo.

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É responsabilidade do chefe de máquina junto com o comandante da embarcação seguir os procedimentos
operacionais e garantir que o plano de manutenção preventivo da embarcação seja realizado conforme
estipulado e qualquer defeito apresentado seja reportado e reparado de forma a prevenir poluição no mar.

Em casos que a poluição ao mar, deverá ser seguido o procedimento HMS 11-022 Combate à Poluição e
as tarefas descritas na tabela mestra da embarcação. Todas as embarcações possuem um kit SOPEP para
resposta a vazamentos de óleo de pequenas quantidades e em casos de vazamentos de maiores
proporções deve ser acionada o suporte externo para suporte. O Porto de Paranaguá é um porto público e
possui um centro de prontidão ambiental instalado na faixa portuária, com atendimento 24 horas por dia
– ALPINA BRIGGS – contato – 0800 772 2220.

É importante reforçar que o vazamento de óleo pode gerar o risco de incêndio ou explosão, requerendo
que se tomem medidas de segurança caso ocorra. Em qualquer tipo de vazamento é fundamental
identificar a fonte de vazamento e interromper o mais rápido possível para reduzir os impactos, se seguro.
Devem ser avaliada medidas para contenção do vazamento a bordo da embarcação para reduzir o volume
vazado e consequente impacto ao meio ambiente tais como: transferência interna, utilização de
contentores, avaliação das condições metereológicas, utilização de bombas portáteis, etc.

A rápida e eficiente coordenação entre o navio, escritório, autoridades portuárias e outras partes
envolvidas é vital para amenizar os efeitos do evento de poluição.

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3.7.2 Fluxograma de Atendimento

Imagem 7: Fluxograma vazamento de óleo no mar

3.8 Ruptura de cabos de reboque


3.8.1 Escopo e Descrição

O cabo de reboque é o elo de transporte de carga entre o rebocador e a embarcação assistida e precisa ser
capaz de lidar com as cargas estáticas e dinâmicas que resultam do movimento relativo entre elas. Durante
as operações, o rompimento do cabo de reboque pode trazer risco para a navegação das embarcações
assim como para as tripulações envolvidas.

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O descrição operacional para rompimento de cabos está descrito no procimento HMS 11-033 Responder a
um cabo de reboque partido. A comunicação entre o rebocador, prático e demais embarcações envolvidas
na manobra são fundamentais para o gerenciamento da emergência.

A segurança da tripulação e da embarcação devem ser priorizadas. Os cabos rompidos devem ser
recolhidos para a embarcação para avaliação e descarte correto. Devem ser seguidas as orientações do
prático para continuidade da manobra, sempre que viável e seguro. Os rebocadores possuem cabos
reservas a bordo que podem ser utilizados, caso necessário.

3.8.2 Fluxograma de atendimento

Imagem 8: Fluxograma ruptura de cabo

3.9 Cenários Adicionais

Além dos cenários já descritos outras emergências podem ocorrer quando a bordo ou nos escritórios
como: colisões, abalroamentos, danos a ativos, pirataria entre outros. O detalhamento das ações a serem
tomadas estão descritas no elemento 11 do HMS – Preparação e Resposta a Emergências.

Em um evento de emergência, diversos cenários podem ocorrer simultaneamente e é reponsabilidade do


comandante a bordo, com o suporte da equipe de terra, definir a estratégia para resposta da emergência.

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4. COMUNICAÇÃO DURANTE A EMERGÊNCIA
Todos os incidentes e emergências devem ser comunicados internamente e externamente a órgãos
relevantes conforme apropriado em cada caso. A descrição de notificação de emergências está descrita
abaixo.

Descrição Atividades
• Quem observa a emergência reporta para o responsável da instalação.
OCORRÊNCIA DA EMERGÊNCIA
Em caso de embarcações, para o comandante.
• Responsável local comunica imediatamente para a equipe de terra da
filial (se for nas embarcações) ou do escritório central (se for nos
COMUNICAÇÃO COM EQUIPE
escritórios).
DE GESTÃO
• Caso não consiga contato, falar com Hidelbrando Almeida ou Carolina
Souza
• Equipe de gestão local aciona os órgão necessários de acordo com a
SOLICITAÇÃO DE SUPORTE emergência para suporte da resolução da emergência. Anexo I - lista
de contatos de emergência.
• Responsável da gestão local realiza comunicação com Operações RJ
• Equipe de Operações RJ realiza a classifica da emergência
COMUNICAÇÃO COM A SEDE • Equipe Operações comunica a diretoria Brasil, ao DPA e/ou time de
emergência.
• Se necessário, avisar órgãos competentes e abrir CAT, se aplicável
• Após ter a situação controlada, responsável da instalação preenche
SISTEMA DE REPORTE DE formulário de comunicação de acidentes/incidentes 09F-004 do HMS
EMERGÊNCIAS - HMS com as informações detalhadas em até 24h após a ocorrência da
emergência.

Os meios de comunicação básicos utilizados são durante as emergências podem ser: telefone, e-mail e
rádio e alarmes e/ou luzes de emergência a serem acionados de acordo com cada situação.

Após o acionamento da emergência, a gestão da comunicação durante a emergência deve seguir o fluxo
abaixo.

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Local da Embarcação/
Emergência Escritório

Ponto focal na
filial para Gerente da Órgãos locais – bombeiros,
emeregência filial ambulância, capitania,
praticagem,etc

Diretor Brasil Jurídico

Coordenação da Suporte a
emergência Operações RJ Gerente de RH
familiares

Seguradora

DPA
Grupo Maersk

Imagem 9: Gestão da emergência Gestão


Regional

No anexo I é possível encontrar a lilsta de contatos de emergência local.

5. EXERCÍCIOS E SIMULADOS
De forma a garantir que as emergências possam ser gerenciadas de maneira eficiente, para salvaguardar a
vida humana e proteger o meio ambiente e bens da Svitzer devem ser realizados o tanto quanto for possível
exercícios e simulados quanto a resposta a emergência.

Deve ser seguido a agenda de exercícios estipulada no procedimento HMS - 11-001 Exercícios da
Embarcação assim como as orientações descritas no procedimento HMS 11-009 Exercícios de Emergência.

A execução dos exercícios e simulados deve:

• Sempre que possível, ocorrer de forma prática

Plano de Atendimento a Emergências Paranaguá – Rev 03 – Novembro/2021 20


• Incluir partes interessadas externas, sempre que possível
• Testar diferentes cenários possíveis em uma mesma emergência

Os relatórios dos exercícios e simulados devem conter todas as informações relevantes assim como a
avaliação da resposta a emergência e ser registrado através do formulário HMS 11F-002 Planejamento pré-
exercício e avaliação pós-exercício.

6. RESPONSABILIDADES

Aqui serão definidas as principais funções de cada setor da empresa, entretanto as funções difinidas aqui
não são restritas e limitadas, podendo ter variações de acordo com a emergência.

6.1 Diretor Brasil

O diretor Brasil da Svitzer é o responsável por todas as operações e instalações no país, e deve:

• Apoiar e suportar na solução da emergência


• Ser o representante da empresa para comunicações com mídia e órgãos externos
• Definir estratégia comercial frente a emergência
• Aprovar orçamentos extras da emergência
• Definir necessidade de envolvimento jurídico

6.2 Gerente da Filial

O gerente da filial é responsável e administrador do plano de atendimento a emergência devendo:

• Assegurar que todos os funcionários da filial, nos escritórios ou a bordo, conheçam e cumpram
este plano.
• Verificar e solicitar revisões do plano de emergência sempre que necessário
• Seguir o fluxo de comunicação de emergência estipulado no plano
• Realizar as comunicações devidas aos órgãos competentes sobre o evento
• Solicitar recurso externo quando necessário para o gerenciamento da emergência
• Seguir a prioridade de resposta a todos os incidentes de acordo com o princípio PEARS: Pessoas,
Meio Ambiente, Ativos, Reputação e Acionistas.
• Garantir o treinamento e capacitação dos funcionários para atendimento ao Plano de Atendimento
a Emergência

Plano de Atendimento a Emergências Paranaguá – Rev 03 – Novembro/2021 21


• Informar o plano aos contratados, fornecedores e visitantes

6.3 Equipe de Operações Sede

Compete a equipe de Operações localizada no Rio de Janeiro:

• Ser o ponto focal da emergência, mantendo comunicação com gerente da filial


• Estabelecer um canal de comunicação constante com a equipe de gestão da sede
• Comunicar Região AMERICAS/ DPA
• Definir estratégia para resposta a emergência junto ao gerente da filial
• Avaliar possíveis impactos – segurança, financeiros, comerciais, etc e traçar planos de ação

6.4 Setor de Recursos Humanos – RH

O RH da empresa durante as emergências, será responsável por:

• Avaliar impactos sociais e definir estratégias de mitigação, sendo ponto focal para familiares em
caso de vítimas
• Acompanhamento de hospitalizações, acomodações, suporte aos impactados, etc
• Severá fornecer o apoio logísitico da emergência

6.5 Funcionários e Contratados

Compete a todos os funcionários e contratados:

• Atuar de forma a colaborar com a resposta a emergência


• Acatar rigorosamente as orientações que lhes forem passadas pelo líder da emergência
• Comunicar qualquer situação potencial identificada para o responsável local
• Caso seja o líder da emergência:
o atuar na resposta de forma a seguir com o princípio PEARS: Pessoas, Meio Ambiente,
Ativos, Reputação e Acionistas.
o Avaliar os riscos durante a emergência de forma a mitigar o escalonamento da emergência
o Comunicar e solicitar suporte para o atendimento a emergência

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7. REFERÊNCIAS

• HMS 09-011 Trabalho em altura e na lateral


• HMS 11F-002 Planejamento pré-exercício e avaliação pós-exercício.
• HMS 11-001 Exercícios da embarcação
• HMS 11-009 Exercícios de emergência
• HMS 11-013 Homem ao mar
• HMS 11-014 Incêndio
• HMS 11-015 Abandono
• HMS 11-022 Combate à poluição
• HMS 11-025 Resgate em espaços confinados
• HMS 11-033 Responder a um cabo de reboque partido
• 11-031R Manual de Resposta a Emergência – Americas

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ANEXO I – LISTA DE CONTATOS DE EMERGÊNCIA

Departamento Nome Função Telefone E-mail


Gestão Daniel Cohen Diretor Brasil + 55 13 9974 57423 [email protected]
Gerente Técnico e
Gestão Hidelbrando Almeida +55 21 98361-0061 [email protected]
de Operações
Superintendente de
Marine Standards Carolina Souza + 55 21 98237 2223 [email protected]
Marine Standards
RH Paula Proenca Gerente de RH + 55 21 98361-0064 [email protected]
Gestão Fabio Adelino Aguiar Gerente Filial + 55 41 99116-9470 [email protected]
Gestão Vinicius Mendes Coordenador Filial +55 41 99276-8536 [email protected]
Thiago Januario da Análista Técnico e
Gestão +55 41 99239-9642 [email protected]
Silva Operacional
Rebocador SV Roberto M. Embarcação +55 41 99288-9790 [email protected]
Rebocador SV Joaquim R. Embarcação +55 27 99989-8422 [email protected]
Hospita Regional do
Hospital Hospital (41) 3420-7441
Litoral
Clinica Médica São
Médico Hospital +55 41 3423-4466
Paulo
Ambulância –
(41)98776-1187
Emergência OGMO Plantão Hospital Médico –
(41) 98415-2969
Base adm resgate –
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Revisão 03, Novembro de 2021

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